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Plim-plim: 50 anos de Globo pág. 12
Esta é uma publicação gratuita da Pró-TV / Museu da TV Brasileira - www.museudatv.com.br
2015 Maio 2015 | Nº 134
Nossas festas de 2015 Neste ano, a Televisão Brasileira vai ter muitas festas.
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Pra começar, a Rede Globo faz 50 anos e está fazendo belos programas festivos. Todos estão vendo e gostando. Nós, da Pró-TV, estamos adorando e queremos daqui enviar a todos eles, nossos sinceros parabéns! A Rede Globo é, acredito, uma das melhores emissoras do mundo, ou, quem sabe, a melhor, a que faz tudo com mais capricho, o que enche de orgulho a todos nós brasileiros. Também a Pró-TV, a nossa associação, vai fazer em agosto 20 anos. Não é incrível? 20 anos de lutas, de exposições, de visitações, de viagens, de palestras, de publicações, de livros... E o que mais? Nos anos redondos, grandes espetáculos, como aconteceu nos 50 anos da televisão, nos 60 anos e acontecerá também neste 2015, quando a Televisão Brasileira fará 65 anos. E os dois aniversários são comemorados juntos. Compreenderam? É claro que ainda estamos preparando o que fazer em 18 de setembro, data do aniversário da televisão. O livro, porém, que a Pró-TV vai lançar, já está sendo escrito. E quem o fará, vai ser nosso historiador Elmo Francfort, com uma pitadinha auxiliar da Vida Alves, que sou eu. O tema escolhido foi: Octávio Gabus Mendes e Cassiano Gabus Mendes, que foi o primeiro diretor artístico da TV Tupi, a emissora pioneira,
que já não existe mais. E também sobre seu pai, Octávio Gabus Mendes, que sabia tudo de rádio, de cinema, e era um grande gênio. O filho, ainda bem garotinho, começou a trabalhar com o pai. E é sobre isso que o Elmo está preparando seu livro, que, como já disse, terá um temperinho de Vida Alves, que os conheceu e com eles trabalhou. O livro chegará às mãos de vocês, na nossa festa de 2015. O que mais vai ter? Ainda não sabemos totalmente, pois ainda estamos procurando colaboradores e amigos, para que seja uma festa bem bonita. Compreenderam tudo? Este editorial é então apenas um anúncio , um aviso, e até um p e d i d o , p o i s p re c i s a m o s d e m u i t o s colaboradores, para podermos fazer uma bonita festa. Posso deixar aqui os dados bancários da PróTV? Claro que posso, não é? Banco Bradesco Agência: 0422-7 Conta-corrente: 76366-7 CNPJ: 00.858.793/0001-84 Coloque sua colaboração. E assim, de pouco em pouco, vai dar certo. Se Deus quiser. Com o nosso agradecimento, nosso abraço e nosso beijo e de coração, obrigada.
Saudade: Barbara Heliodora Divulgação
editorial
Vida Alves
Mulher de grande cultura, ela era jornalista, tradutora, crítica e amiga de muitos artistas. Todos a elogiavam e respeitavam. Embora com todas essas qualidades, Barbara não deixava de escrever e falar tudo o que pensava. Escreveu em vários jornais do Brasil e se especializou em teatro. Era uma polemista inveterada . Ela nos deixou em 10 de abril de 2015. Estava com 91 anos, mas foi pranteada por todos, pois os conquistou, com a sinceridade e a integridade de seu caráter, além, é claro, por seu vasto conhecimento teatral. V.A.
acervo 3
Jornalista Cid Moreira na bancada do Jornal Nacional, em 1972
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Elmo Francfort
Globo em festa! O tão esperado dia dos 50 anos da Rede Globo chegou. A emissora se preparou para recebê-lo e desde o princípio de abril intensificou as comemorações. Ela ainda promete que a festividade durará até 26 de abril de 2016, quando passará a ter 51 anos. Entre as comemorações mais recentes, a emissora promoveu debate e análise da história de seu telejornalismo no Jornal Nacional , com direito a Cid Moreira e Sérgio Chapelin apresentando a atração. Fez também edições especiais de seus programas, como Tá no Ar: a TV na TV , Na Moral , Globo Repórter , o seriado Os Experientes e a volta do festival Luz, Câmera, 50 Anos . 50 anos em uma noite Um grande destaque foi o show promovido pela emissora e transmitido no final da noite do dia 25 de abril. O show, que contou com o elenco da Rede Globo de diversas épocas, deu uma amostra de sua história cinquentenária. Lima Duarte e Regina Duarte reviveram Roque Santeiro , Paulo José e Flávio Migliaccio o seriado Shazam, Xerife & Cia. , Angélica e seu Caça Talentos , Francisco Cuoco e Rodrigo Lombardi relembraram O Astro , Didi e Dedé reencontraram Mussum e Zacarias, através de sósias dos falecidos artistas. Homenagens também a Roberto Carlos e até aos artistas que passaram pela emissora e que estão na concorrência, como Silvio Santos e Xuxa. Emoção, muita música e efeitos, acompanhados de um Estádio do Maracanãzinho lotado. Homenagem surpresa O show terminou exatamente à meia noite, já no dia 26 de abril, a data dos 50 anos de Globo. No final uma bela surpresa: nos créditos finais, em agradecimento, o nome de todos os profissionais da TV Globo do Rio, São Paulo, Recife, Brasília e Minas Gerais. Parabéns pela iniciativa!
Tempos de festas! Não poderíamos ficar de fora das festividades desse ano. Quem visita a fanpage da Pró-TV (www.facebook.com/museudatv/) e nosso site está se deparando com imagens que contam um pouco da história da TV brasileira no ano em que ela completa seu 65º aniversário e a Pró-TV seus 20 anos. ANOS
Divulgação
TV Globo / Divulgação
De olho na Band Estamos falando do final de abril, mas não podemos nos esquecer de outro aniversariante. Nesse mês quem faz aniversário é a Rede Bandeirantes, inaugurada em 13 de maio de 1967. Parabéns a todos que integram sua história.
Pedro Bial e Fátima Bernardes no show dos 50 anos da Globo
especial
O menino e os sonhos No último dia 16 de abril, o Aquário de São Paulo reabriu suas portas com uma área maior ainda. Subindo de 9.000 m2 para 15.000 m2. Nós, da Pró-TV, fomos dois dias antes para festa de abertura, prestigiar os amigos que nos ajudaram a criar a Cidade da TV, em São Bernardo do Campo, e tantas outras exposições nossas. Particularmente quero destacar a alegria daquele que estava radiante ao ver tudo pronto e inaugurado. Quem projetou o que teria nos espaços, para a equipe do Lee Oliveira dar vida. Estamos falando de Luiz Francfort.
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Junto da televisão, Luiz sempre foi apaixonado pelo mar, desde pequeno. Nunca entendeu porque São Paulo, com todo seu esplendor e potencial, jamais investiu num Aquário. Quando saiu da televisão passou a se dedicar à criação de projetos de parques temáticos e perseguiu o sonho de criar um Aquanarium . Foi fazer um curso de terceira idade no Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo. Vendo sua dedicação, a USP lhe concedeu uma bolsa para estudar na Europa e aprender tudo que podia no Aquário Vasco da Gama, em Lisboa. Voltou cheio de sonhos e aprimorou seu projeto. Ofereceu para várias pessoas até um dia que o Aquário Vasco da Gama o surpreendeu com um e-mail. Um empresário, de nome Jean Luc, ao lado de Anael Fahel, queria montar um Aquário em São Paulo.
Luiz Francfort: da TV ao aquário Em 2006 foi inaugurado, no bairro do Ipiranga, o maior aquário temático da América Latina, onde Luiz conseguiu alinhar a magia da televisão e dos parques temáticos ao ambiente aquático. É agora o terceiro maior do mundo. Antes da última grande reforma do Aquário, agora com cangurus, suricatos e ursos polares, muita coisa aconteceu. Em 2011, Francfort ajudou na revitalização da Cidade da Criança. Lá dentro criou, junto da Pró-TV e do Aquário de São Paulo (em 2012) a Cidade da TV. Continuamos agora em frente, não mais com o Aquário, mas com a certeza de que os sonhos são o combustível para nossas vidas. Em especial, de pessoas como Luiz Francfort.
Francfort foi recomendado como a maior autoridade sobre o gênero no Brasil . Começava ali o sonho.
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Mangabinha se foi... Foi acordionista e compositor. Integrou o grupo musical: Trio Parada Dura . Começou a tocar na infância, pegando escondido a sanfona de seu pai. Em 1950, apresentava-se em festas, em forrós, com uma sanfona de 8 baixos. Gravou 21 LPs. Também CDs. E fez sempre muito sucesso. Na manhã de 23 de abril de 2015, Mangabinha faleceu, em Belo Horizonte. Todos se lembrarão dele, principalmente quando cantarem: As andorinhas voltaram... E eu também voltei...
CEDOC / TV Globo
Um pioneiro da televisão, que ingressou em 1953, na TV Paulista (canal 5) e dedicou toda sua vida a esse grande amor. Passou pela TV Tupi, TV Excelsior, TV Gazeta, TV Bandeirantes, TV Manchete e muitas outras emissoras. Foi um dos responsáveis pela implantação das cores nas TVs brasileiras e argentinas. Um dia, cansado do agito da televisão, resolveu abrir uma empresa própria e pensar em novos sonhos.
para ler
Marcela Bezelga
Uma história de sucesso No final de abril a Rede Globo completou 50 anos de existência e para comemorar essa data exibiu muitos programas contando um pouco de sua história. Para os apaixonados por televisão que desejam conhecer um pouco mais da trajetória de sucesso da emissora o Almanaque da TV Globo , livro disponível para consulta na biblioteca da Pró-TV, é uma grande fonte de informação.
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Escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior, tendo como principal fonte de as pesquisas e depoimentos coletados pelo departamento Memória Globo, o livro traz 512 páginas que traçam um panorama das primeiras 4 décadas da emissora, desde sua estreia em 26 de abril de 1965 até dezembro de 2006. As histórias de personagens ficcionais, apresentadores dos programas da emissora, atores e atrizes, autores de novela, curiosidades dos bastidores estão descritas com riqueza de detalhes a fim de propiciar ao leitor um passeio não só pela história da emissora, mas também pela memória da televisão brasileira. Organizado cronologicamente o Almanaque traz letras de músicas que foram temas de novelas, mais de 1500 ilustrações, marcos da dramaturgia e do humor, programas de variedades e infantis, shows e telejornais. A leitura é muito leve e agradável tanto aos amantes da TV que viveram as décadas descritas no livro e podem recordar os acontecimentos ali narrados quanto aos telespectadores mais jovens que estão vivendo essa última década da história da emissora e gostariam de se inteirar sobre os anos anteriores. Almanaque da TV Globo é mais um livro disponível para consulta na biblioteca da Pró-TV. Agende seu horário de visitação de segunda a sexta-feira das 10h às 18h pelo telefone 3872-7743.
Nova diretoria No dia 11 de abril de 2015, realizamos uma Assembléia Geral Ordinária. Nela houve a prestação de contas do ano, bem como a apresentação da nova diretoria da Pró-TV. Essa ficou assim constituída: Presidente: Vida Amélia Alves Gasparinetti Vice-presidente: Álvaro de Moya Diretor Administrativo: Fábio Mikhail Abou Rejaili Siqueira Diretora de Eventos: Solange Palma Torelli Diretora Social: Thais Gasparinetti Diretor Cultural: Diego Nunes Diretor de Arte: Marcos Antônio Zago Secretário: João Restiffe Conselho fiscal: Luciano de Roma e Lea Camargo Suplente: Lina de Roma Nota: Esta é a diretoria, que vale por dois anos, depois dos quais, fazemos nova votação.
Seu pai foi profissional de televisão por muitos anos, como coordenador de programação da TV Rio e, por fim, foi para a TV Globo. E foi aí que ficou muitos anos. É verdade que se afastou por algumas vezes, mas por pouco tempo, voltando em seguida. Seus principais trabalhos foram sempre de direção de novela, direção geral e direção de núcleo, que é o posto mais alto na teledramaturgia da TV Globo. Se fôssemos enumerar as novelas, que estiveram sob sua direção, gastaríamos páginas inteiras. Então citaremos alguns de seus trabalhos, que nos parecem os principais. Foi ele que criou: Malhação , novela juvenil, que já tem mais de 15 anos no ar. Foi ele também que sempre foi o diretor geral do Especial Roberto Carlos , lindo programa, que enfeita sempre o final do ano na Globo. Foi Roberto Talma também o responsável pelo Xuxa Especial de Natal . E como já dissemos: as novelas que dirigiu foram tantas... Roberto também se dedicou ao cinema, tendo sido em 2009 o produtor do filme: Meu Nome É Dindi . Mas, o que mais marcou em Roberto Talma, junto a todos os seus colegas, foi sua dedicação aos amigos, aos participantes, àqueles que estavam sob sua direção. Era com amor, era com afeto, era com profundo empenho, que se dedicava a eles. Seu estilo sempre foi inteligente, ágil, e acima de tudo, carinhoso. No dia 23 de abril de 2015, Roberto Talma nos deixou. Estava com 65 anos apenas, com bastante tempo ainda para criar, para dirigir e para amar, foi o que todos disseram em suas entrevistas. Mas ele se foi. E todos choraram. De coração. Descanse em paz, querido Roberto Talma. V.A.
Cláudio Cunha produziu treze longas metragens e dezenas de curtas. Fez também teatro e ficou famoso na pele de Analista de Bagé . Ele fez rir mais de 2 milhões de espectadores, nos palcos de todo país. Apareceu até no Guinness Book , como um recorde nacional. E até no cinema teve mais de 3 milhões de espectadores. Televisão fez pouco, mas era admirado por todos os colegas. Faleceu em 20 de abril de 2015. Estava com 68 anos.
Divulgação
Saudade: Cláudio Cunha
Todos choraram sua morte, pois o admiravam e o estimavam muito. V.A.
saudade
Ele nasceu em São Paulo, capital, em 1949.
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CEDOC / TV Globo
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Roberto Talma: um profissional e tanto...
nós, da pró-tv 8
Uma jornalista entre nós Marcela Bezelga é redatora da Revista Pró-TV. Quero que a conheçam mais, pois ela é muito inteligente. Vamos lá: Marcela, como e porque começou a colaborar na Pró-TV? Sou jornalista, formada pela Faculdade Cásper Líbero, e sempre gostei muito de escrever, me aproximei da Pró-TV porque sou casada com o Elmo, que trabalha na Associação desde 2001, e ele sempre me convidava a colaborar com a Revista, mas me faltava tempo. Em 2013 comecei a fazer mestrado em Comunicação na ESPM e minha dissertação tinha como produto midiático a ser pesquisado a telenovela, dessa maneira acabei ingressando na área de pesquisa em televisão e gostando muito de pesquisar os livros e autores dessa área. Foi por conta disso que comecei a escrever resenhas literárias para a revista da Pró-TV. Você é jornalista. É especializada em alguma área? Fiz especialização em comunicação empresarial por gostar bastante da área de assessoria de imprensa, na qual trabalhei durante 5 anos. E por que decidiu fazer mestrado? Depois da especialização em comunicação empresarial cursei outra especialização, mas dessa vez na área de educação em Didática do Ensino Superior. Foi nesse segundo curso de especialização que percebi que minha real vocação era na área de educação, me encontrei profissionalmente como professora e por isso optei por seguir minha formação acadêmica com o mestrado.
Por que deixou o jornalismo para seguir carreira na educação? Na verdade não deixei o jornalismo, mas quando optei por fazer faculdade de jornalismo era muito jovem e acreditava na comunicação como forma de mudança social, como veículo de manifestação do povo, depois de algum tempo atuando em diferentes veículos de comunicação e conhecendo mais de perto a área de comunicação percebi que de nada adianta termos a mídia como instrumento de mudança social se as pessoas não estiverem preparadas, educadas, para utilizar a mídia e o poder da comunicação em benefício da sociedade. Percebi então que antes de acreditar na comunicação como instrumento e meio de mudança eu acreditava na educação como forma de abrir horizontes, provocar a reflexão, foi por esse motivo que decidi ingressar na vida acadêmica. Acredito não ter deixado a área de comunicação, apenas ter complementado minha formação e direcionado minha atuação para a o ensino. Atualmente você trabalha em que? Trabalho na ESPM, sou assistente dos cursos de graduação em Administração e em Relações Internacionais. Sou professora da disciplina de marketing aplicado à moda no curso de MBA em Negócios e Varejo da Moda, na Universidade Anhembi Morumbi. Faço monitoria pela ESPM nas disciplinas de Gestão de Marketing e Fator Humano nas Organizações. Agora um outro assunto, mais "romântico". Você falou que é casada com o Elmo, nosso funcionário aqui a bastante tempo, como se conheceram? Nos conhecemos no curso de especialização em comunicação empresarial, começamos a namorar em 2007 e estamos casados desde 2010. E quanto a livros. Gosta de ler? Lê bastante? Eu gosto bastante de ler, nos últimos anos tudo que tenho lido está relacionado à área de comunicação, moda e telenovela, que foram os pilares de pesquisa da minha dissertação do mestrado. Além dos livros tento acompanhar todas as notícias. Então costumo ler os principais portais de internet e as revistas semanais de grande circulação. Você faz na revista a divulgação da Biblioteca da Pró-TV. Fale sobre isso. Acredito que a biblioteca da Pró-TV seja uma importante fonte de pesquisa para os interessados na área de televisão. O acervo é bastante completo e por isso é bem difícil escolher o livro que será resenhado no mês. Acho importante mostrarmos aos leitores da Revista o que está disponível no acervo, para que possam saber a quais títulos podem ter acesso.
Encerrando: você é feliz? Penso que a felicidade seja mais um estado de espírito momentâneo e não algo constante. Ninguém é feliz o tempo todo ou a vida inteira, temos momentos de tristeza, raiva, instabilidade,
Êgon Bonfim
insegurança, acredito que todos esses sentimentos façam parte do ser humano. Fazendo um balanço geral da minha vida me considero uma pessoa feliz sim, como eu disse não o tempo todo, mas acho que tenho momentos bons, vivo de forma tranquila. Com muito trabalho tenho conquistado meu espaço e os bens materiais que quero. Saibam todos que gosto muito de Marcela Bezelga, assim como do Elmo. Ele está comigo há muitos anos e é meu braço direito. Quero ela fique também muito tempo comigo. Obrigada, Marcela, por tudo que faz e o escreve na Revista Pró-TV. V.A.
nós, da pró-tv
Que sugestões tem, para melhorarmos a Revista Pró-TV? A revista poderia ter uma parte de cartas ou emails dos leitores, em que os colaboradores que fazem a revista possam ter maior contato com o público e saber o que os leitores buscam da revista e esperam da publicação. Também acho interessante se pudéssemos colocar uma crônica sobre acontecimentos do cotidiano, coisas do dia-a-dia. Me disponho inclusive a escrevê-la.
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Troféu Imprensa
Criada em 1960 pelo saudoso jornalista Plácido Manaia Nunes, o Troféu Imprensa começou sob a organização da revista São Paulo na TV . Plácido, diretor da publicação, reunia os principais jornalistas especializados em TV numa sala fechada do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo para indicarem os nomes que, segundo o julgamento dos membros da imprensa (daí o motivo do nome do prêmio "Troféu Imprensa"), se destacaram na última temporada nos meios televisivos e os vencedores eram anunciados nos jornais da época dias depois. Em 1971, quando a revista São Paulo na TV saiu de circulação, Plácido entregou os direitos de produção e organização ao animador de televisão Silvio Santos. Desde então, Silvio emprestou o tempo de seu programa uma vez por ano para convidar jornalistas e colunistas da área, escolhidos a dedo, para compor o júri que, numa simples cerimônia de votação, diante do seu auditório, opinavam quais foram os grandes destaques do ano na TV brasileira. Em 2015, o evento foi gravado numa quinta-feira, dia 9 de abril, foi editado e pós-produzido à sete chaves para que seu conteúdo não vazasse antes do tempo e que tudo só fosse revelado na hora.
E então no domingo, dia 12, quem ligou a TV acompanhou quais foram os melhores de 2014. A lista de indicados foi definida através de votação pela internet. Durante um período de 43 dias, entre dezembro e fevereiro, os milhares de internautas de todo o Brasil se mobilizaram e indicaram em duas etapas de votação aqueles que entrariam na escolha do júri. Justiça foi feita com as premiações de Eliana (apresentadora), Paula Fernandes (cantora), Império (novela), Alexandre Nero (ator), Lília Cabral (atriz), A Praça é Nossa (programa humorístico) e Rodrigo Faro (apresentador). Programa Silvio Santos (programa de auditório) e Jornal Nacional (telejornal) aumentaram suas coleções de Troféus Imprensa e mantiveram a fama de programas recordistas de prêmios em toda a história. O troféu de melhor comercial de TV foi para a operadora Vivo, com o garoto ruivo fazendo o ex-piloto Rubens Barrichelo tirar onda dele mesmo. Os SBTistas ficaram frustrados, e com razão, com o que viram naquela noite: a categoria de Melhor Programa Infantil não foi votada quando eles torciam por uma homenagem ao seriado Chaves. Mas não podemos perder a oportunidade já que o assunto está fresco, além de estar comprovado que o Troféu Imprensa é o "Oscar brasileiro".
Silvio Santos durante apresentação do Troféu Imprensa 2015
Do esporte para a história Edson Cabariti, que entrou para a história da televisão brasileira com o simpático apelido Bolinha, nasceu na cidade de Bauru, em 16 de julho de 1936.
com grande diversidade de gêneros, de Jessé a Raul Seixas, de Paulo Sérgio (sendo o último programa de TV onde se apresentou, antes de sua morte precoce), de Titãs a Ultraje a Rigor, de Leandro e Leonardo a Zezé di Camargo e Luciano.
Desde o principio de sua trajetória na TV, obteve destaque trabalhando na equipe esportiva da TV Excelsior, canal 9 de São Paulo, sob direção do inesquecível locutor esportivo Geraldo José de Almeida e com a competente presença do repórter esportivo Rubens Pecce. Nessa emissora, Edson Cury , seu primeiro nome artístico, apresentou o telejornal Últimas Notícias e fez reportagens de lutas de boxe e de outras modalidades esportivas.
No canal 13 sempre esteve em sua equipe importantes produtores televisivos, como Décio Ferreira, Enio Gonçalves (homônimo do ator) e o cantor Antonio Borba.
Em 1967, o "Velho Guerreiro": Chacrinha, que apresentava programa de auditório na Excelsior, se transferiu para a TV Rio, e a direção artística do canal 9 paulistano convidou Edson Cury para se transformar no mais novo animador de programas de auditório.
Outro destaque era a Caravana do Bolinha , um show itinerante pelo interior do Brasil, que recriava o clima do programa de TV nas praças públicas das cidades brasileiras. Em 01 de julho de 1998, Bolinha faleceu na capital paulista, aos 61 anos, tão precocemente.
Convite aceito e com o apelido Bolinha consolidado, nascia então A Hora do Bolinha , com a competente produção do sonoplasta Laurino Salvador.
Foi sepultado na cidade de Santos, onde morou por muito tempo e nos dias atuais, sua filha Vitória Bolinha Cury continua difundindo seu inesquecível legado artístico televisivo, caracterizado pela alegria, pela irreverência e pela diversificação que passa pelo esporte, pelo jornalismo, pela música, pelo rádio e pelos programas de auditório.
Em 1968, por exemplo, compuseram o júri da A Hora do Bolinha : a cantora Inês Jordan, o compositor Henrique Lobo, o pianista Pedrinho Mattar e o apresentador Alfredo Borba. E Bolinha permaneceu na Excelsior, até o último ano de seu funcionamento, em 1970, sendo a maior audiência deste canal de TV, mesmo em momentos de profunda crise. Em março daquele ano se transferiu para a TV Record, com grande sucesso, ficando com seu programa no ar por dois anos. Após brevíssima passagem pela TV Tupi do Rio de Janeiro, apresentando o Domingo Total , Bolinha foi contratado no ano de 1974 pela Rede Bandeirantes, canal 13 de São Paulo, para apresentar um programa nas tardes de sábado: surgia o Clube do Bolinha , que durou vinte anos, sempre aos sábados e por vários anos foi a maior audiência da emissora. O programa recebia grandes artistas da música brasileira,
Viva Bolinha!
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E quem não se lembra de suas assistentes de palco, as boletes , as camisas coloridas, dos bordões inesquecíveis, como O Som que o Povo Gosta e dos quadros Olimpíadas dos Calouros, Show de Sucesso, Parada Nacional.
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história
Fábio Siqueira
Nos últimos dias de 2013, Antônio Abujamra me mandou um pequeno bilhete por e-mail. Assim:
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Adeus, amigo! Estou aí com você e com todos. Ajudarei sempre e nos amaremos sempre. Beijos. E tudo dará certo, porque merecemos . Assinado: Abu". Esse era o Abujamra. Às vezes, ultimamente, assinando Abu triste . Isso começou a acontecer, quando Cibele, a esposa, morreu há dois anos. Nunca vi alguém sentir e demonstrar tanto uma morte, quanto ele. Realmente ela era o complemento certo de Abujamra. Doce, calma, companheira, amiga. Tenho foto dos dois, junto a mim, numa festa que organizei no Memorial da América Latina, quando a televisão completou 60 anos, e poucos minutos antes de Abujamra ir ao palco e falar, de improviso, a fala mais bonita da noite. Inesquecível! Como eram inesquecíveis todas as suas falas, até as mais simples, às de corredor, quando éramos colegas, na extinta TV Tupi de São Paulo, onde ele começou. Formado em Filosofia e Jornalismo, ele era um dos homens mais inteligentes que conheci. Fui convidada ao seu programa Provocações . E ele não me provocou nada. Respeito absoluto, como sempre teve comigo. Me espantei. Esperei os ataques . E nada. Amor absoluto. Sempre. Abujamra, meu amigo, naquele programa, de tanto espanto, não consegui lhe dizer o quanto o amei e respeitei a vida inteira. Leio hoje, num artigo de seu filho mais novo, o André, que ter sido seu filho, é como ter ganho um premio na Mega-sena . E eu aqui repito: Ser sua amiga também . Grande amigo, grande inteligência, grande sábio, descanse em paz, Antônio Abujamra. E leve com você os beijos e a minha gratidão. V.A. Acima, Abujamra na década de 1960 e ao lado, junto à Vida Alves, em 2010
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No começo era assim... Às 10:45 do dia 26 de abril de 1965 os televisores brasileiros sintonizaram pela primeira vez o sinal da TV Globo, hoje uma das maiores redes de comunicação mundial.
a série 22-2000 Cidade Aberta e do jornalístico Tele Globo (embrião do Jornal Nacional), os primeiros oito meses do canal não foram bem de audiência, o que levou a contratação de Walter Clark para o cargo de direção geral.
O jornalista Roberto Marinho vinha de uma longa tradição de comunicação, sendo dono do tradicional jornal carioca O Globo, bem como da Rádio Globo, e havia ganho a primeira concessão de televisão em janeiro de 1951, revogada em 1953 pelo então presidente Getúlio Vargas.
Em 1966 uma grande enchente devastou a cidade do Rio de Janeiro, matando mais de cem pessoas. Mesmo sem estrutura adequada, Walter Clark tirou a programação do ar e comandou a transmissão ao vivo da tragédia, foi um marco na história da emissora. Neste mesmo ano a TV Globo chegou a São Paulo, ocupando o canal que antes pertencia a TV Paulista (fundada em 1952). Era o início da formação da rede da emissora, que ganhou ainda mais força com a popularização do videoteipe, que permitiu que programas produzidos no Rio ou em São Paulo pudessem ser transmitidos em todo o país.
A segunda concessão aconteceu em 1957, assinada pelo presidente Juscelino Kubitscheck, concedendo a Rádio Globo o canal 04 do Rio de Janeiro. Em 1962 Roberto Marinho fez um acordo de capital com o grupo Time-Life, que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Globo. O primeiro programa transmitido foi o infantil Uni Duni Tê , apresentando pela Tia Fernanda (a professora Fernanda Barbosa Teixeira). Neste mesmo dia, a emissora transmitiu a novela Ilusões Perdidas (1965), as 19:30.
Em 1 de setembro de 1969 estreava o Jornal Nacional , primeiro telejornal em rede nacional, apresentado inicialmente com Hilton Gomes e Cid Moreira. O programa mais antigo da emissora ainda no ar é o religioso Santa Missa em Seu Lar , exibido desde 04 de fevereiro de 1968.
Estrelada por Leila Diniz e Reginaldo Farias, a novela havia sido escrita pela autora Ênia Petri, e tinha como diretor seu marido Líbero Miguel (depois substituído por Sérgio Britto). Foi a primeira de muitas novelas da emissora, que acabariam tornando-se um de seus principais produtos, inclusive exportados para o mundo todo (a partir de 1977).
Pioneira em diversos aspectos, desde a transmissão via satélite até a transmissão a cores, a emissora tem outros programas campeões de permanência no ar, como os jornalísticos Globo Repórter e Fantástico , ambos surgidos no ano de 1973.
Apesar de programas como Capitão Furacão e CEDOC / TV Globo
de olho na arte 12
Diego Nunes
Em 1976 começaram a adotar o chamado Padrão Globo de Qualidade, que consiste em uma grade fixa de programação, com o horário nobre preenchido com duas novelas mais leves intercaladas com telejornais curtos e sintéticos, incluindo um jornal local da praça exibidora, seguido por uma linha de shows ou filmes. Em 1977 Walter Clark foi substituído por Boni no cargo de diretor-chefe da Rede Globo. Juntos, Boni e Clark foram responsáveis por ganhos de muitas afiliadas da emissora, o que lhe garantiu a chegada no Brasil inteiro, fazendo da Globo a emissora líder de audiência em todo o país.
Infantil “Uni Duni Tê, primeiro programa da TV Globo (1965)
01 Amélia Seyssel 01 Reynaldo Borges Vallenick 02 Fausto Silva 02 Márcia Regina Bull 02 Saulo Gomes 03 Agnaldo Rayol 03 Betty Gofman 04 Amaral Novaes 04 Herbert Vianna 04 Lulu Santos 05 Antônio Cleston de Andrade 05 Dalmácio Jordão 08 Betty Faria 08 Etty Fraser 09 Luiz Serra
10 Cláudya 10 Vital Vieira 11 Bete Mendes 11 Carlos Lyra 12 Arthur Dubeux 12 Tizuka Yamasaki 13 Ângela Maria 13 Dermeval Gonçalves 13 Elaine Cristina 13 Luiz Américo 14 Sonia Maria Dorce 15 Rosângela Maria Donatelli 17 Amilson Godoy 17 Vicente Sesso 18 Felipe Folgosi
19 Paula Léa 20 Lucélia Santos 20 Pr. Marcelo Rossi 21 Fabiana Scaransi 23 Edna Andrade 23 Othon Bastos 24 Helena Ranaldi 24 Marcos Resende 24 Susi Arruda 25 Maria F. de Oliveira 26 Walter Abrahão Filho 28 Cecil Thiré 30 Lívia Fanuchi Ferreira Ribeiro
aniversariantes
Maio
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Menos riso O humorista Jorge Loredo nasceu no Rio, em 1925. Embora formado advogado, era ator desde bem jovem. Começou na profissão, quando internado em sanatório, devido a várias doenças. Então, entrou no grupo teatral que lá existia. E gostou. Criou tipos engraçados, e depois, quando profissional, tornou-se o Zé Bonitinho , eternamente admirado. Fez a Praça da Alegria e inúmeros outros programas. Jorge tornou-se o Zé Bonitinho. Irmão de João Loredo, grande produtor de televisão, era assim chamado por todos. Fez também cinema e teatro. Era realmente um grande ator. E nos deixou em 26 de março deste ano. Estava com 89 anos e ainda era o Zé Bonitinho. Saudade. Sem ele, o mundo fica com menos riso.V.A.
Jorge Loredo como Zé Bonitinho, nas décadas de 1960 e 2000
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