Revista Pró-TV 109

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pró_tv Fevereiro 2013 | Nº 109

Exposição 60 Anos da Telenovela Brasileira encerra turnê com público de 300 mil pessoas Vida Alves, presidente da Pró-TV, esteve nas 14 cidades que receberam a mostra Pág. 3


|Editorial | Vida Alves E o ano já começou. Estamos em fevereiro... carnaval...alegria...e o meu Brasil-brasileiro começou a trabalhar. E quando eu falo assim e escrevo assim, será que eu penso mesmo assim? Será o Brasil repleto dessa gente manhosa, descansada, preguiçosa? Não. Não é verdade. A verdade é outra e por isso as coisas se confundem. A verdade é que Deus deu ao nosso país e ao nosso povo, coisas que não deu a qualquer um. Clima bom. Quase perfeito. Sol. Sol. Sol. Imaginaram ficarem meses e meses sem sol? E nem poder sair de casa? Pois ganhamos um clima tropical, com verde, com mata, com flores o ano todo, com um litoral imenso, que cobre toda a costa norte-sul do Brasil.

E gente boa. É verdade. Ganhamos gente boa. Ficamos impressionados ao vermos coisas tristes acontecerem, ficamos revoltados com mazelas, roubos, falcatruas. Mas o brasileiro em sua grande maioria é bondoso, benfazejo, é amigo, solidário, feliz! Será que tem coisa melhor que isso? Escrevo assim e penso assim: “Vão me chamar de esclerosada, de velha tonta... sei lá”. Mas é isso que penso, que sinto, que sei, pois estou por este mundo há muito mais tempo que quase todos vocês. E já viajei tanto... Como digo brincando, do alto dos meus 84 anos... “Sou rodada”.... Dei volta ao mundo várias vezes. Conheço 48 países. E não há, para mim, lugar melhor do que o meu querido Brasil. É isso!

Vista aérea do Rio de Janeiro, um dos cartões postais brasileiros

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| Exposição| E chega ao fim a grande turnê da Exposição: “60 Anos da Telenovela Brasileira” Bela parceria! A Pró-TV foi prestigiada pela grande Rede Globo de Televisão, que em setembro de 2011 começou em São Paulo, a exposição: “60 Anos da Telenovela Brasileira”. Iniciou festiva e contando com a presença de inúmeros artistas famosos da televisão, que foram prestigiar. Em São Paulo, Otaviano Costa foi o apresentador. Octávio Florisbal, que era diretor-presidente da Rede Globo, foi o homenageado. Vida Alves discursou. E todos se emocionaram, pois os painéis, os objetos, toda a exposição remetia a uma história construída por todos os que ali estavam, e eram muitos. Era a história da TV Tupi, a pioneira, da TV Paulista, que depois se transformou na grandiosa Rede Globo de Televisão e ganhou o mundo. Trabalho caprichado da equipe da Pró-TV, com Elmo Francfort e Luciana Bandeira, e com a colaboração intensa e tão profissional da Rede Globo, a exposição viajou por 14 praças do Brasil. Abrangeu São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília, Santos, Recife, Teresina, Vitória, Belém, Manaus, Londrina, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. 14 praças. Brasil – Norte a Sul. Sempre com sucesso, sempre com prestigio, sempre com o apoio carinhoso de todas as equipes das afiliadas da Rede Globo. E com a afluência do público brasileiro. Ao todo, somando o público de todas as praças, a exposição “60 Anos da Telenovela Brasileira” foi visitada por 300.000 pessoas. Sucesso absoluto! Alegria imensa. E a certeza do dever cumprido. Valeu, amigos! Valeu grande Rede Globo! Valeu, Brasil! V.A.

Logomarca oficial da mostra Vida Alves e Eva Wilma divulgaram juntas a exposição em quase todas as praças

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|Novidade| Está confirmado: a festa de 63 anos da televisão brasileira será no Memorial da América Latina, em setembro, junto com o lançamento do livro “Astros e Estrelas da TV Tupi, Arte e História na Teledramaturgia Brasileira”, dos historiadores Mauro Gianfrancesco e Eurico Neiva. Você saberá todos os detalhes do evento em breve... Aguarde...

| Saudade| Walmor Chagas Todos nós choramos por Walmor Chagas Parece que era da família. E era. Parece que era irmão. E era. Morreu Walmor Chagas. Que choque! Que tristeza! Que dor! O Brasil inteiro chorou. Todos os colegas deram declarações compungidas, sinceras e acima de tudo verdadeiras. Porque Walmor Chagas foi daqueles seres únicos, que por onde passa, conquista e o que faz, brilha. Não por querer brilhar. Não por querer conquistar. Apenas pelo fato de existir.

Ele não era apenas um ator. Era um gênio. Na arte de representar e na arte de conviver. Sua educação, sua finura, sua beleza, sua voz.... que perfeição! Todos os colegas sempre o consideraram sinônimo de excelência. Walmor Chagas se foi. Engano. Walmor Chagas ficou. E ficará para sempre. V.A. 4


| Saudade| Thelma Reston Thelma nasceu no interior de Goiás, mas conquistou todo o Brasil. Suas atividades artísticas foram não só em televisão, como em teatro e em cinema. Suas participações foram tantas, que é difícil enumerar. Mas é fácil lembrar, por seu profissionalismo, por sua inteira dedicação à arte, por sua fisionomia sempre convincente e adequada, fosse em que papel fosse. Thelma Reston faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de dezembro do ano que passou, 2012. Atriz de TV, de teatro e de cinema, sua vida artística foi intensa. Só nessa área, o cinema, Thelma fez mais de 55 filmes. Por isso ela será inesquecível. Sua figura marcante e simpática viverá para sempre, na retina de todos nós. E só nos resta dizer: “Adeus, Thelma Reston. Descanse em paz”.

Clayton Silva Faleceu no dia 15 de janeiro deste ano de 2013, na cidade de Campinas, interior de São Paulo, o comediante Clayton Silva. Veterano dos bons, Clayton fez shows em todo o país. Começou atuando, sob o comando do inesquecível homem do rádio e de televisão Manoel de Nóbrega. O humorista Clayton fazia o caipira, que enrolando cigarro de palha, dizia o bordão: “Eta fuminho bom”. Quando Nóbrega faleceu, Carlos Alberto de Nóbrega tomou à frente daquela programação humorística e não deixou de aproveitar Clayton. O que todos gostaram, pois ele sempre foi muito apreciado. Agora Clayton descansa em paz e os colegas e o público sentem saudade....

Lídia Mattos Ela era bem menina, quando começou em rádio, onde foi cantora, radioatriz, apresentadora. E ainda moça nova, quando chegou a TV Tupi, no Rio de Janeiro. Era o ano de 1951 e Lídia estava em rádio, mas logo seus olhos voltaram-se para a televisão, onde ela se enquadrou perfeitamente bem. De 1954 a 1960, arrebatou todos os prêmios que a televisão distribuiu. Fez inúmeros programas e conquistou o 1 3 público. Foi considerada: “A Maior Figura da Televisão”. Ao lado de seu marido Urbano Lóes, conquistou também incontáveis amigos. No dia 22 de janeiro de 2013, Lídia Mattos nos deixou. Choraram os amigos, choraram os fãs, choraram todos os que conheceram a grande Lídia Mattos. 2 4 E só restou a todos, a nós também, da Pró-TV, que somos pioneiros da televisão e admiradores eternos de Lídia Mattos, baixar a cabeça e orar. É mais uma grande amiga que se vai. Que sua alma descanse em paz! V.A.

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|Cidade da TV| Amiga que é mãe, amiga que é avó. E também você que é papai. Por que não? Este é um convite para todos. Aproveitem os feriados, finais de semana e venham conhecer a “Cidade da TV”. Fica na “Cidade da Criança”, em São Bernardo do Campo. Lugar aprazível, cheio de árvores e ar puro, nessa cidade tão próxima à capital. Lá dentro, num bonito prédio de 2.000 metros, está a “Cidade da TV”. Caprichada mesmo. À entrada da mesma, uma réplica perfeita de um caminhão de externa, de televisão de antigamente. E lá dentro múltiplas atrações. Uma parede inteira, em verdade uma pirâmide, cheia de televisores. Lindo! E a história do rádio, de onde veio a televisão. Você ficará conhecendo Landell de Moura, brasileiro, que antes do que qualquer estrangeiro inventou a rádioemissão. Há também réplicas de câmeras antigas, de estúdios antigos, de todas as primeiras emissoras de São Paulo. E de repente você pisa em água (que não é água) e peixinhos fogem nadando. E cantores importantes aparecem cantando pra você. E você pode ainda sentar-se num banco, ao lado do “próprio” Manoel de Nóbrega, na “Praça da Alegria” e descansar. É isso. A tarde será agradável, perfeita, pois no local há lanchonetes, há brinquedos e um belo jardim para aproveitar. Venha. Só você está faltando.

Visitem a Cidade da TV, o maior centro de entretenimento sobre TV do Brasil. Horário: de terça a Domingo, das 9h às 17h. Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (crianças até 12 anos, estudantes com carteirinha e idosos acima de 60 anos. Ou passaporte geral (Cidade da Criança) R$35,00 Visitas em grupo, ligue para (11) 4330-6998. Falar com Carlos ou Sandra. Local: Cidade da Criança (Portão 4) - Rua Tasman, 301, São Bernardo do Campo/SP 6

Site: www.cidadedatv.com.br


|História| Helena: das páginas de Machado de Assis Fábio Siqueira O verão de 1952 , o ano 3 da Televisão Brasileira, já estava chegando ao fim, mas em 14 de março, era inaugurada a terceira emissora televisiva brasileira : A TV Paulista, canal 5 de São Paulo. Os diretores desta nova e promissora estação de TV convidaram o já renomado cineasta e diretor teatral Ruggero Jacobbi, (1920-1981) para supervisionar a produção dramatúrgica dessa emissora nascente. E como primeiro texto a ser encenado, ao vivo, como parte da programação fundante da TV Paulista, foi escolhido o clássico romance de Machado de Assis (1839-1908), Helena, escrito em 1876. A produção desse magistral espetáculo televisivo teve a decisiva participação da então jovem revelação teatral, pois tinha ganho o prêmio da Academia Paulista de Letras no ano anterior, por sua peça Plantas Rasteiras, o dramaturgo e fundador do Teatro de Arena de São Paulo, o tão saudoso José Renato (1926-2011). Este dirigiu e adaptou o clássico machadiano, que ganhou sua primeira versão televisiva, inaugurando uma faixa de programação de teledramaturgia na TV Paulista, intitulada “Romances Brasileiros” A historia original de Helena, concebida pelo genial literato carioca Machado de Assis, se passa no Rio de Janeiro, ainda capital imperial, centrado num romance atribulado entre a protagonista e Estácio, filho do Conselheiro Vale, que contrariava Dona Urusla e Doutor Mendonça. Ruggero Jacobbi convidou para interpretar o papel-titulo de Helena, a consagrada e jovem estrela Vera Nunes, já um ícone do cinema

brasileiro (pois tinha sido aplaudida nas três das mais importantes companhias cinematográficas da época : Cinedia (1947/1948) , Atlântida (1949) e Maristela (1951) alem de seu sucesso teatral, nos palcos paulistano e carioca. Inclusive, quando a novela Helena estreou, Vera ainda estava em cartaz, nos cinemas, com o sucesso “Presença de Anita”, dirigido pelo próprio Ruggero, baseado em romance homônimo do escritor e acadêmico Mario Donato (1915-1992). Além do esmero e do peculiar capricho que marcou e imortalizou essa adaptação literária que inaugurou a TV Paulista, o elenco dessa produção é digno de toda a reverência e homenagem. Juntamente com a protagonista Vera Nunes, estavam o jovem e talentoso ato ribeirão-pretano Paulo Goulart, que já tinha estreado na Tupi em 1951, mas em Helena, ganha seu primeiro personagem de grande destaque na TV, a grande radialista e jornalista Jane Batista, um histórico nome do canal 5, os jovens atores, que se consagrariam nas décadas subseqüentes: Rubens de Falco (1931-2008), Helio Souto (1929-2001) e Felipe Wagner, que até hoje brilha com mérito no elenco de humoristas da Rede Globo, além de grandes astros de nosso cinema, como Jackson de Souza (1918-1996) e do nosso rádio, como o comediante luso-brasileiro Manoel Inocêncio, nascido em 1905. Helena ainda ganharia mais 4 adaptações na TV, em 4 emissoras diferentes: 1959-Tv Rio, 1961novamente na Tv Paulista, com novo elenco, direção e adaptação, 1975-Rede Globo, inaugurando o horário das “novelas das seis”, até hoje existente e 1987-Rede Manchete. Mas a origem pioneira estava naquele terminal verão de 1952, quando o Brasil conheceu a sua terceira televisão, a TV Paulista, que por meio de seu competente elenco de atores, diretores, técnicos e adaptadores, sempre se pautou em divulgar e valorizar o patrimônio literário e cultural de nosso país, como exemplificado nessa consistente difusão da obra do mestre Machado de Assis, via Tv. Parabéns a todos esses pioneiros!!

Vera Nunes e Paulo Goulart em cena de “Helena”

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|Encontro com os Artistas| Marília Pêra Marília começou menina pequenina. Filha do ator Manuel Pêra, sabia o que queria desde cedo. Mas o Brasil todo a conheceu e a admirou, quando estrelou a peça “Roda Viva”. Essa foi uma peça que causou grande celeuma política, sendo o espaço, onde a mesma acontecia, invadida por arruaceiros. Marília, ainda bem jovem, colocou-se à frente dos artistas. Defendeu-os, defendeu a arte em geral. Foi admirada por todos. Lembro-me bem. Eu a recebi no programa: “Jogo da Verdade”, que eu apresentava na TV Tupi de São Paulo. E todos diziam: “Corajosa, a grande atriz Marília Pêra”. Eram tempos duros. Depois apareceu em televisão. Importantes papéis: “Rosinha do Sobrado”, “A Moreninha”. E ela ficou “estrela”, aquela que brilha, onde quer que esteja. E aí veio também o cinema. Quem não se lembra dela no filme, que quase levou o “Oscar” de Hollywood, o “Central do Brasil”? E quando ela fez: “Pixote”? Não houve como não reverenciá-la. Estava perfeita. E continua assim, a grande Marília. Só peças de teatro fez mais de 30. Entre as quais: “Marília Pêra canta Carmem Miranda”. Magnífica. Novelas... sei lá quantas. Agora pode ser vista na TV Globo, no seriado de Miguel Falabella: “Pé na Cova”. Grande sempre. Nosso respeito e nossa homenagem à Marília. Eternamente estrela sempre! V.A.

Tel: (11) 3873.5888 www.procimar.com.br 8


|Acontece| Elmo Francfort Novo portal Você já entrou no novo portal da Pró-TV? Agora ele está mais dinâmico, com as opções mais à mostra e está mais fácil de se achar tudo. Além de estar mais ilustrado! Neste novo formato, mais conteúdos novos virão por aí. Entre agora mesmo: www.museudatv.com.br. Rede Globo anuncia mudanças A Rede Globo, desde o final de 2012, passou por mudanças gradativas em seu comando. No final do ano, Carlos Henrique Schroder (foto) assumiu a direçãogeral da emissora no lugar de Octávio Florisbal, que passou para o conselho das Organizações Globo. Em janeiro, já sob o comando do novo diretor, Sérgio Valente passou a ocupar a direção da CGCOM (Central Globo de Comunicação) e Luiz Erlanger se transferiu para a Central Globo de Análise e Controle de Qualidade (cargo antes ocupado por Durval Honório, que se aposentou). O antes diretor de Projetos Especiais, Amauri Soares, assumiu a Central Globo de Programação, no lugar de Roberto Buzzoni (na emissora desde 1970, que também solicitou aposentadoria). Luiz Fernando Lima também decidiu se afastar da rotina diária, deixando o comando da Central Globo de Esportes para Renato Ribeiro. Lima criará uma empresa dedicada ao marketing esportivo. Maria Cristina Poli no Troféu Mulher Imprensa A TV Cultura está animada, pois Maria Cristina Poli, apresentadora do Jornal da Cultura, está entre as finalistas do Troféu Mulher Imprensa. Esta premiação destaca, há nove anos, o trabalho das mulheres nas redações brasileiras. A votação é feita pelo site www.trofeumulherimprensa.com.br até o dia 15 de fevereiro. Boa sorte à candidata. A Praça é Nossa: momento nostalgia No mês de janeiro, durante as férias de “A Praça é Nossa”, o SBT matou as saudades de muita gente. Ao invés de reprises de programas de 2012, a emissora exibiu edições mais antigas da atração. Pudemos ver personagens inesquecíveis como a Velha Surda, interpretada por Rony Rios; Pacífico e Professor Bartolomeu, de Ronald Golias; e a Fofoqueira Dona Vamércia, interpretada pela atriz Maria Tereza. Infelizmente durante o período das reprises, passou a nos deixar saudades o humorista Clayton Silva (“tô de olho no sinhô”), que faleceu no início do mês. Claquete com Goulart de Andrade Um momento emocionante foi a entrevista de Goulart de Andrade à Otávio Mesquita na Band. Nesta edição de “Claquete”, Mesquita se emocionou ao lembrar que no início da carreira se espelhou muito nas matérias de Goulart. Atualmente este “mestre das grandes reportagens na TV”, como se referiu Otávio Mesquita, apresenta o programa “Vem Comigo” na TV Gazeta. 9


|Carnaval| Na avenida, o desfile da televisão Elmo Francfort O carnaval está chegando e com ele a demonstração do gosto popular. Os temas são espelhos do que o povo gosta! Não é pra menos que é recorrente a televisão ser um desses temas. Este ano, por exemplo, em São Paulo a Gaviões da Fiel falará sobre a propaganda. Com o enredo “Ser Fiel é a Alma do Negócio”, contará também sobre a propaganda na televisão, homenageando o “Velho Guerreiro”. Chacrinha, em seus programas, comercializava cada produto que jogava ao público, começando pelo famoso bacalhau. Já no Rio de Janeiro, a São Clemente falará sobre os 50 anos da telenovela diária (a primeira foi “25499 Ocupado, em 1963 na TV Excelsior, depois de treze anos com novelas duas vezes por semana). O enredo se chama “Horário Nobre” e na letra do samba são lembradas inúmeras novelas e personagens inesquecíveis: Tieta, Escrava Isaura, Viúva Porcina, Dona Redonda, Odete Hoitman, Sinhozinho Malta, Gabriela e muitos outros. Falando do passado: artistas, profissionais e cantores já foram homenageados, como Rolando Boldrin (“Pérola Negra”, 2010), Roberto Carlos (“Beija-Flor”, 2011), Hans Donner (“Mocidade Alegre”, 1997), por exemplo. Até mesmo os donos das TVs já foram tema. Silvio Santos, em 2001, foi homenageado pela Escola “Tradição” - ele, aliás, é autor de inúmeras marchinhas de Carnaval.

foi um grande divulgador da festa popular, através da TV Manchete, da Revista Manchete, da Rádio Manchete e da Revista Fatos & Fotos. Falando no Bloch aproveito para contar uma curiosidade. Este ucraniano, quando veio para o Brasil, em 1922, se encantou pelo carnaval. Seu sonho era comprar um carro aberto para desfilar pela avenida. Ele adorava assistir às batalhas de confete da Rua Dona Zulmira, no bairro carioca de Aldeia Campista. Ele, que depois passou a divulgar exaustivamente as festas carnavalescas, chegou também a compor marchinha. “Rainha de Sabá” (1986) foi composta por ele e Carlos Heitor Cony, musicada por Carlos Cruz e gravada por Emilinha Borba. Sua TV Manchete foi referência nas transmissões do Carnaval e a Revista Manchete – Edição de Carnaval suas maiores vendagens. Para encerrar, há uma figura ilustre na avenida. Inúmeras vezes ele desfilou... Este que é um dos grandes símbolos de nossa televisão: o diretor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, Boni. Há décadas é um verdadeiro apaixonado pelo Carnaval. Merece ser até samba-enredo em um próximo Carnaval. Fica a dica!

Já Adolpho Bloch foi homenageado duas vezes com samba-enredo, que com sua Bloch Editores

A TV CULTURA e a Fundação Padre Anchieta fazem a diferença colaborando na manutenção da Pró-TV. História da televisão também é cultura. www.tvcultura.com.br

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Aniversariantes Fevereiro 01 Luiz Francfort 01 Nadir Fernandes 01 Adriana Lessa 02 Vivian Regina Bifulco 02 Maximira Figueiredo 02 Luiz Gustavo 03 Bárbara Fázio Durst 04 Sabrina Sato 05 Laurindo Guzzi 05 Wanda Stefânia 05 Regina Duarte 05 João Roman Neto 06 Cláudia Ohana 08 Vanessa Vheelker 10 Cauby Peixoto 10 Roberto Petri 10 Josemar A.P. Fuzari 11 Edwin Luisi 11 Flávio Prado 11 Paulo César Grande 11 Mário Prata 11 Guy Loup 12 Regina Martinez 13 Bóris Casoy 13 Dino Moreno 15 Tito Bianchini 17 Dayse Bragantini 18 Fábio Rolfo 18 Priscila Fantin 18 Cristiane Torloni 18 Cuberos Neto 19 Alberto Dines 21 David José 22 Aracy Balabanian 24 Antonio Bellini 25 Mohamad Said Mourad 26 Celso Luiz Tavares 27 César Monteclaro 28 Ruvin José

|Destaque| Bóris Casoy O jornalista Bóris Casoy completa 73 anos de vida no próximo dia 13. Um dos âncoras de maior credibilidade da TV brasileira, iniciou sua carreira no rádio, aos 15 anos de idade, como narrador esportivo e locutor comercial da Rádio Eldorado, no ano de 1956. Sua carreira em televisão, teve início em 1961, na TV Tupi de São Paulo, como repórter do programa "Mosaico na TV "- janela da coletividade israelita. Foi depois editor-chefe e diretor de redação do jornal Folha de São Paulo e diretor cultural da FAAP - Faculdade Armando Álvares Penteado. De volta a TV em 1988, no SBT, apresentou o "TJ Brasil" onde ficou até 1997. Esteve ainda na Rede Record e na TV JB. Desde 2008 está na Band. Seus bordões: "Isto é uma vergonha!" e "É preciso passar o Brasil a limpo" caíram no gosto popular e o marcaram para sempre. Parabéns a ele, esse é o sincero desejo dos pioneiros da TV!

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|Nosso Acervo|

Walmor Chagas e Vera Nunes no seriado O Casal Mais Feliz do Mundo (TV Record)


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