Junho 2013 | Nº 113
pró_tv
Exposição itinerante continua sua viagem por São Paulo Cidade de Praia Grande recebe a mostra durante o mês de junho
|Editorial | Um pouco de otimismo faz tão bem... Vida Alves Numa manhã desta semana, sai de casa, na mim e me cobria com seu guarda-chuva. companhia de um colega de trabalho, e fui ao posto de saúde, para me vacinar contra a gripe Chegamos ao carro, ele abriu a porta e eu entrei, A. sequinha da silva. Olhei para ele, agradeci e... pronto: partimos. Apressada, confesso, já que estava chegando o fim do prazo da vacinação e eu tenho idade de Contei esse pequeno episódio vivido por mim, risco. insignificante até, por uma razão só. Com tranquilidade chegamos ao local, ficamos Muitos dizem que os paulistanos são grosseiros, num pequenina fila e...pronto: dever cumprido. egoístas, mal educados, principalmente nas ruas. E eu pensei: “Mas onde estão eles?”. Jamais os Eu e meu amigo estávamos vacinados. E sem encontrei em toda a minha vida. pagar nada. Era a Campanha de Vacinação Governamental. Fácil, fácil. É s e m p re g e n t i l eza , e d u c a ç ã o, b o n d a d e , cavalheirismo, um guarda-chuva na hora certa... Que Aí meu colega saiu na frente, para ir buscar seu felicidade!”. carro, que estava num estacionamento a um quarteirão. Amigos, por quê este editorial? Falta de assunto? Tempo perdido? Falta de imaginação? Não. Eu fiquei esperando, pois começou a chover daquelas chuvas fortes, que caem de repente. É que eu acho, do fundo de meu coração, que há Esperei, é claro, um pouco tristonha, pois não muito mais bondade na vida, que maldade. tinha guarda-chuva. As pessoas boas são muitas. É que elas são caladas, Quando meu amigo chegou e eu me preparei simples, introvertidas... Gentileza e bondade geram para correr até o carro, percebi que em mim não bondade e gentileza. chovia. Estranhei. Então concluo: Um pouco de otimismo para viver faz Me virei e vi um homem que estava logo atrás de tão bem...
|Prêmio |
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Foto: Adilson Araújo
Foto: Marcela Bezelga
No mês passado, Vida Alves recebeu o Prêmio Jornalista Julio Correia Francfort na categoria Memória da Comunicação. A premiação aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo.
À esquerda, Vida Alves (Pró-TV), Elmo Francfort (representante da família do homenageado), Geraldo Nunes (Rádio Estadão AM) e Pedro Nastri (União Brasileira de Imprensa). À direita, família do jornalista Julio Correia Francfort
| Exposição| Um dos bons trabalhos que a Pró-TV vem realizando nesses últimos anos, é a exposição “Marcos da Televisão Brasileira”. Com início na capital paulista, em 2009, no Memorial da América Latina, a exposição se transferiu para várias grandes cidades do interior paulista. E agora chegou ao litoral, mais precisamente, à Praia Grande.
Parte da exposição que está na Praia Grande
Cidade litorânea, praticamente ligada a Santos, hoje trata-se de uma grande cidade,
de pouco menos de 300.000 habitantes. E linda! Cheia de coisas lindas, além do mar, é claro. Com direção de Maria de Lourdes Marzoleck, que é chefe da seção de “Ação Cultural do Palácio das Artes da Praia Grande”, com acompanhamento de Bárbara Rodrigues, da ACAM e do SISEM, de São Paulo, por determinação de Renata Motta, que é coordenadora da UPPM – Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico do Estado de São Paulo, aconteceu a exposição montada pela Pró-TV. A inauguração foi no dia 16 de maio e ficará aberta ao público até 21 de julho. Nossa admiração foi grande, logo ao chegarmos ao Palácio das Artes, da Praia Grande. Lugar ímpar. Talvez o mais lindo, onde já montamos esse nosso trabalho. A conclusão foi unânime, entre os elementos da entidade que lá estiveram e que eram: Vida Alves, Elmo Francfort e Luciana Bandeira. Espaços grandiosos, lustres de cristal imensos, escadarias largas, enfim, tudo o que de bonito se pode esperar. E acima de tudo, é claro, a simpatia e o carinho de todos que nos receberam. Então aqui fica registrada a gratidão que temos ao doutor Marcelo Mattos Araújo, digníssimo Secretário do Estado de São Paulo de Cultura. A ele devemos tudo. V.A.
Vida Alves com Regina Aparecida Monteiro (à esquerda) e com Maria de Lourdes Marszolek (à direita)
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| Prêmio| Élida Alves No último mês de março, Vida Alves recebeu o Prêmio Calor Humano, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Todos os anos, a Associação Beneficente e Cultural da Comunidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, reúne e premia as personalidades que se destacaram nas áreas: Social, Cultural, Artística, Saúde e Política. A premiação aconteceu no dia 15 de março, no Grande Auditório da Câmara Municipal de São Paulo.
| Saudade| Márcio Ribeiro Nelson Gonçalves Jr. Faleceu no último dia 29, o ator, humorista, apresentador e redator Márcio Ribeiro. Nascido em 12 de maio de 1964 na cidade de São Paulo, Márcio ficou nacionalmente conhecido após apresentar, durante 5 anos, o programa infantil “X-Tudo”, na TV Cultura. Além disso, fez diversos seriados, como “Malhação” (Globo, 2010), “Uma Escolinha Muito Louca” (Band, 2009), “Câmera Café” (SBT, 2007), “Sandy e Junior” (Globo, 2001) e “Rá-TimBum” (Cultura, 1989). Fez também muito teatro, inclusive estava em turnê com sua companhia, na cidade de Brasília, quando nos deixou. Grande perda. 4
| Saudade| Roberto Civita Em todos os meses, a nossa singela e carinhosa Revista Pró-TV, dedica uma página ou duas à saudade. Geralmente registramos a ida para o mundo espiritual de artistas, diretores, colegas nossos, amigos, que passaram para o lado de lá.
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Neste mês, porém, queremos registrar aqui nosso apreço, nossa gratidão, nossa saudade a alguém que não chegamos a conhecer pessoalmente, mas que lastimamos imensamente a perda: Roberto Civita. Filho de Victor Civita, o grande jornalista e empreendedor, que em 1950 fundou o Grupo Abril, que hoje conta com 9000 funcionários e publica as mais importantes revistas brasileiras. Roberto substituiu o pai na presidência, quando este faleceu. Também como o pai, Roberto era italiano. Nasceu na cidade de Milão, na Itália, em 1936. E também como o pai, amou e tudo fez pela imprensa brasileira. O grupo coloca na ruas, todas as semanas, as revistas: “Veja”, “Exame”, “Cláudia”, “Quatro Rodas”, “Playboy”, e vários outros títulos, que ao todo são 52. Um verdadeiro recorde, sendo que já publicou a eternamente saudosa “Realidade”, revista sem igual. Na época da 2ª guerra, a família Civita mudou-se para os Estados Unidos, e ali viveu dez anos. Depois veio para o Brasil. Aqui Roberto começou a estudar, mas voltou à América do Norte e lá formou-se em Economia e Jornalismo. Victor Civita faleceu em 1990, e Roberto ficou m seu lugar, conduzindo bravamente todos os negócios da família. E criando até mais, pois ainda em 1990, criou a MTV (emissora de televisão), a TVA (distribuidora de canais fechados) e a DirecTV. Mas precisou desfazer-se de parte dos investimentos. Saiu da DirecTV e desfez-se da TVA. Culto, inteligente, reservado, educado, Roberto Civita faleceu no dia 26 de maio de 2013, aos 76 anos. Foi saudado e pranteado por todas as autoridades brasileiras e reconhecido, acima de tudo, como amante da democracia e da construção de um Brasil mais educado e progressista. Nossa saudade e gratidão a esse ítalo-brasileiro, que tanto fez por nosso país. V.A.
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|Cidade da TV| As férias estão chegando! Elmo Francfort Quando junho se aproxima é sinal de que as férias escolares estão quase aí. O mês passa rápido e julho chega para descanso de todos os alunos. Uma boa opção para esta época é visitar a Cidade da Criança e a Cidade da TV, que ficam na mesma área. Atrações para todos os públicos, desde as crianças até a terceira idade, passando pelo público jovem e universitário. Se divirta na região da ABC, aprendendo, ao mesmo tempo que descansa sua cabeça! Faça uma visita à Cidade da TV, que fica ao lado da Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, na Rua Tasman, 301 – Jardim do Mar, bem próximo de São Paulo. Estamos abertos de terça a domingo, das 9h às 17h (ingresso R$ 5,00). Compareçam!
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|História| Jorge Loredo: 7 décadas de humor na TV Fábio Siqueira A televisão brasileira apresenta em toda a sua história, uma variada gama de comediantes que há mais de sessenta anos se fazem presentes , alegrando e divertindo os telespectadores. E um dos nomes mais representativos e duradouros desta marcante história é Jorge Loredo, carioca do bairro de Campo Grande, nascido em 07 de maio de 1925. Sua estreia se deu no programa “Revelações Kibon”, na TV Tupi do Rio de Janeiro, onde fazia um personagem que dublava um maestro-regente. Nessa época, Loredo trabalhava como bancário, mas o sucesso dessa sua primeira apresentação foi tanto que o diretor de shows da emissora, Mario Provenzano, o contratou e já na semana seguinte, Loredo passou a interpretar esse quadro do dublador de maestro em importantes programa da Emissora Associada, como no “Feira de Amostras”, apresentado pela querida vedete Mara Rubia e nos “Espetáculos Tonelux”. Nessa mesma época, Loredo teve uma passagem como ator amador, participando do renomado curso do Teatro do Estudante do Brasil, grande escola cênica brasileira criada pelo embaixador Paschoal Carlos Magno. Naquele momento , ainda na fase amadorística, é aprovado nesse curso teatral com louvor e com aplausos de mestres da ribalta como Henriette Morineau, Bibi Ferreira e o próprio fundador Paschoal Carlos Magno. E nessa experiência, uma amiga sempre o acompanhava e quis o destino: tratava-se da saudosa cantora Silvinha Telles . E suas grandes influências artísticas passavam pelas magistrais presenças musicais e teatrais de Oscarito, de Silveira Sampaio, de Walter Pinto, de Ciro Monteiro, de Lamartine Babo, de Orlando Silva , de Walter D Ávila. A década de 50 transcorria e após a primeira e breve experiência na Tupi, Loredo já cursando advocacia na renomada Faculdade de Direito do Catete, atual UERJ, na qual se formaria na turma de 1957 (onde até hoje atua com brilhantismo, como advogado no Direito Previdenciário e também no Direito do Trabalho), era convidado pelo jornalista e produtor Arnaldo de Salles para atuar no programa seriado “A Família Boaventura”, na nascente TV Rio, onde trabalhou com o comediante Martim Francisco . Ainda no canal 13, trabalharia, nessa primeira fase, nos humorísticos “Comediantes Sortex” e “Show Riso”. Em 1959, a “Praça da Alegria”, chegava ao Rio de Janeiro, por meio da TV Rio, e o próprio Manoel de Nóbrega convidou Jorge Loredo para integrar esse estrelado elenco de humoristas já consagrados pelo publico paulistano na TV Paulista (onde esse programa começou em 1957) e agora reforçado por comediantes do Rio de Janeiro, como Humberto Catalano e Sonia Correa.
O personagem de Loredo , o mendigo “Homem do Caroço” foi um retumbante sucesso, que abriu o caminho para o lançamento, em 1960, do aplaudidíssimo Zé Bonitinho, escrito pelo saudoso polígrafo Chico Anyisio (1931-2012) no histórico programa “Noites Cariocas”, também na TV Rio. Com esse personagem, Jorge Loredo foi eleito o Melhor Comediante da TV daquele ano, foi capa de várias revistas e ganhou seu próprio programa, chamado “Loredo Acontece”, transmitido pela TV Paulista e também pela TV Rio, além de estrear no cinema, ao lado de Ankito e Consuelo Leandro, no filme “Sai dessa, recruta”, com direção de Helio Barroso, e de atuar com êxito no musical do mestre mineiro Ary Barroso, “Os Quindis de Ya Ya”, na Boate Freds, ao lado de Carminha Mascarenhas, Evaldo Gouveia e Roberto Luna, dentre outros grandes talentos. Além disso a marchinha carnavalesca sobre o Zé Bonitinho fez grande sucesso no Carnaval de 1961. E a versatilidade, uma marcante característica da obra artística de Jorge Loredo sempre se manifesta com exatidão, seja nas atuações excelentes dele no cinema, trabalhando com renomados diretores como Arnaldo Jabor (“Tudo Bem”), Selton Mello (no curta metragem “Quando o Tempo Cair”), seja em dezenas de programas humorísticos em que atuou com invulgar talento, como em “Vovo Deville” , na TV Excelsior, ao lado de Dercy Gonçalves , no “Domingo de Graça”, ao lado de seu amigo Costinha, na TV Manchete, no “Sitio do Pica Pau Amarelo”, na Globo em 1980, num bonito episodio escrito pelo autor de novelas e escritor Wilson Rocha , chamado “A Rainha das Abelhas”; na “Escolinha do Professor Raimundo”, junto de Chico Anysio, no triênio 91/93, a na TV Globo, onde atuou com Mieli, no “Só Riso”, na TV Bandeirantes, com o saudoso Chocolate, seu querido companheiro de TV Paulista, na “Escolinha do Barulho”, na TV Record, e mais recentemente, desde 2002, na “A Praça é Nossa”, ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, no SBT. Em 2009,Jorge Loredo ganhou sua biografia, na Coleção Aplauso da Imprensa Oficial , escrita pelo jornalista Cláudio Fragata, intitulada “Jorge Loredo-O Perigote do Brasil” . No dia do lançamento 28 de outubro daquele ano, uma especial presença, de seu irmão mais novo, o renomado diretor, produtor e escritor Joao Loredo (1930-2012), ilustre personalidade da historia da TV que faleceu no início de 2012 na sua querida Juiz de Fora, deixando muita saudade em seus amigos e familiares. E Jorge Loredo continua essa história, com a mesma fibra e mesmo denodo artístico que o notabilizou , com os inesquecíveis bordões de seus personagens “ Meu Brasil Varonil !” e “ Close , Again !” caracterizando-se como um dos mais importantes valores artísticos da história da comicidade nacional. Parabéns a esse artista símbolo da alegria e do riso no Brasil !"
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| Saudade| Ruy Mesquita Mais uma vez, nos cabe registrar aqui uma grande perda. Em verdade, nossa “Revista Pró-TV”, que começou como simples boletim e hoje é uma revista online, não pode deixar de registrar aqui as grandes perdas que temos, os grandes homens que se vão e que deixam um imenso vazio em nossa sociedade, e por que não dizer em nosso coração. Mais uma vez, neste mês, a Pró-TV pranteia aqui uma pessoa que muito respeitou, embora pouco conheceu. Estamos nos referindo a Ruy Mesquita, jornalista de imenso valor, e que faleceu em 21 de maio de 2013, aos 88 anos de idade. A família Mesquita sempre mereceu de todos os brasileiros, respeito e gratidão. Jornalistas, em sua maioria, fundaram eles o Jornal “O Estado de São Paulo”, carinhosamente chamado por Estadão. Ruy Mesquita nasceu em São Paulo, capital, em 16 de abril de 1925. Filho do jornalista Júlio de Mesquita Filho, Ruy cursou Direito, na Faculdade da USP- chamada de “As Arcadas”, a 2ª escola de direito do país, e a mais importante de todas, pois dali saíram inúmeros presidentes do Brasil. Mas Ruy Mesquita passou depois para a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas, também da USP. E, em verdade, tornou-se jornalista. Em 1948, Ruy começou a trabalhar no Estadão, como editor da seção internacional. Quando houve a Revolução Cubana, Ruy foi o único repórter que conseguiu entrevista exclusiva com Fidel Castro, que tanto admirou o jovem jornalista, que o homenageou no ano seguinte, em seu país. Em 1966, Ruy assumiu a direção do “Jornal da Tarde”, que revolucionou a linguagem jornalística brasileira, com seus textos enxutos, com suas fotos grandes. Mas o que mais marcou a posição da família Mesquita, em todos esses anos de sua existência, foi o fato de que, se no primeiro momento eles chegaram até a apoiar a revolução dos militares, de 1964, no Brasil. em seguida, vendo os rumos que essa tomava, eles se puseram contra de tal modo, que foram torturados por censuras, cortes, perseguições. E criaram forma curiosa e criativa, para continuarem a sobreviver. Nas primeiras páginas publicavam receitas de bolo, aulas de culinária, de beleza, etc e tal. E assim foram desafiantes, criativos e corajosos, enfrentando as autoridades, e cativando cada vez mais assinantes, amigos, leitores. O “Estadão” deu lição ao Brasil, naqueles anos de chumbo. Em 1996, Júlio Mesquita Neto faleceu e Ruy Mesquita assumiu a direção do “Estadão”. E assim permaneceu, até que um câncer na base da língua o derrubou e ele faleceu em São Paulo, aos 88 anos de idade. 8
Uma grande perda para o Jornalismo e para o Brasil, em geral. V.A.
|Acontece| TV Cultura: rede nacional A Fundação Padre Anchieta requereu no final de maio, à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) o pedido de inclusão da emissora pública na categoria de rede nacional de televisão. Essa chancela garante a presença do seu sinal também em todas as operadoras de TV a cabo por satélite, como Sky, conforme a Folha de São Paulo. Uma rede pode ser considerada nacional quando atinge um terço da população brasileira (193 milhões, conforme o IBGE). Acima da média exigida pela Anatel, a TV Cultura atinge hoje 68,7 milhões de brasileiros. Isto já faz parte da nova gestão da Fundação Padre Anchieta, presidida novamente por Marcos Mendonça.
Divulgação TV Globo
A abertura surpreendente de “Amor à Vida”
Divulgação TV Cultura
Elmo Francfort
Marcos Mendonça na nova “Rede” Cultura
Quem está assistindo a nova novela das 21h, da Rede Globo, deve ter percebido a qualidade da animação que compõe sua abertura. Ela foi composta com um apoio especial: diretor de Hollywood, o animador norteamericano Ryan Woodward desenho quadro a quadro do balé de um casal na abertura de “Amor à Vida”. Cenas de paisagens de São Paulo fazem parte da cena como a Ponte Estaiada, a Oca do Parque do Ibirapuera, o prédio da FIESP, a Avenida Paulista, o Imagens da abertura da novela Estádio do Pacaembu e o Edifício Copan. Ryan Woodward participou de vários filmes de Hollywood, nas funções de animador e responsável pelo storyboard de “Branco de Neve e o Caçador”, “Os Vingadores”, “Homem de Ferro 2”, “Homem Aranha 2 e 3”. Como tema de abertura foi realizada uma releitura de “Maravida”, música de Gonzaguinha, na voz do cantor Daniel. Dossiê Cásper Líbero No final de maio foi lançado na TV Gazeta, uma série de 12 peças que contam a história do jornalista Cásper Líbero nos intervalos da emissora. O surgimento da São Silvestre, a criação da Rádio Gazeta AM, o nascimento da Fundação Cásper Líbero e da primeira faculdade de jornalismo. Criado pelo núcleo de Comunicação Social da Fundação que leva seu nome, teve o apoio do Centro de Memória Cásper Líbero, da TV Gazeta, da Discoteca da Rádio Gazeta e demais unidades. Assistam pelo link: www.fcl.com.br/dossiecasper Desafio no SBT Vem aí a nova atração do SBT, dentro do Programa Silvio Santos. O quadro “Desafio!” mostrará qualquer tipo de proeza ou façanha que seja fora do comum, com ações consideradas loucuras e pouco improváveis. Quem fizer a melhor performance, que não tenha sua marca batida por um competidor, ganhará o prêmio em dinheiro do novo quadro do SBT. 9
|Encontro com os Artistas| Rosamaria Murtinho Reservamos sempre uma página de nossa revista, para focarmos a vida e a obra de uma grande artista. Hoje escolhemos Rosamaria Murtinho. E falando dela, temos de falar de sua família. A paraense Rosinha, foi levada para o Rio com 21 dias de vida. Só seu sangue é do Pará. A vida toda é carioca e a vida artística é de tantos lugares. Eu a conheci na TV Excelsior, a grande Excelsior, que tão rápida cresceu e tão rápida acabou. Lá estavam, em grande forma, como sempre, o casal Rosamaria Murtinho e seu esposo Mauro Mendonça. Duas grandes criaturas, tanto na arte, como na vida. Grandes papeis, diante das câmeras, grandes conversas nos corredores, nas salas de espera. Jamais os esquecerei. E a beleza simples de Rosamaria é notável, exatamente por ser simples. Maquiada com capricho e singeleza, e vestida de forma igual. Estive uma vez em sua casa, no Rio e foi quase como se estivesse na minha casa. Nem parecia que estava diante dos astros de tantos sucessos. Ela, dezenas de novelas, como: “A Moça que Veio de Longe”, “Os Estranhos”, “Pai Herói”, tantas outras e ultimamente: “O Astro”. E no teatro: “O Abre Alas”, onde estava magnífica. E ele, às vezes o homem bom, às vezes o mau, às vezes o grande líder: Perón. Estupendo! Parece, assim falando, que os admiro só como fã e até “tiete”. Mas é mais. Admiro-os como gente, pelo brilho dos olhos dela , quando fala da família, e do filho Mauro Mendonça Filho, hoje em dia, um dos melhores diretores da Rede Globo. E ele por suas conversas espiritualizadas, que são um verdadeiro ensinamento de vida. Na última conversa que tive com Rosamaria, ela estava preocupada com Mauro, um pouco adoentado. Nos abraçamos, como amigas antigas e nos separamos como a vida sempre faz, nas grandes cidades do mundo de hoje. A saudade começou ali, naquele exato momento, e o desejo de revê-los e lhes dizer o quanto os admiro e quero bem. Daí este encontro. Que é só no papel, ou melhor na internet, esta misteriosa e moderna forma de nos ligar atualmente. Saúde, casal. Muita saúde e que Deus os proteja sempre, pois assim merecem. São os meus votos sinceros. V.A.
A TV CULTURA e a Fundação Padre Anchieta fazem a diferença, colaborando na manutenção da Pró-TV. História da televisão também é cultura. www.tvcultura.com.br
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Aniversariantes
|Destaque|
Junho
Antônio Pitanga
01 Bibi Ferreira 01 Ricardo Domineghetti 03 Salomé Parisio 03 Antônio Pitanga 04 Wandi Doratiotto 05 Claudio Costa 06 João Gilberto 06 Mário Pamponet Jr. 07 Yole Mandetta 08 Sônia Braga 08 Eduardo Moscovis 08 Zaé Júnior 09 Airton D’Avellos 10 Arnaldo Moscardini 10 Miguel Langone Jr 11 Isadora Ribeiro 11 Reginaldo Faria 12 Oswaldo Campozana 13 Alcina de Castro 13 Nelson Natalino 13 Mabel Moraes 14 Sylvio Luiz 15 Francisco Calvano 17 Wilma Bentivegna 18 Fernando H. Cardoso 18 Fernanda Souza 18 Georges Henry 18 Esterzinha de Souza 18 Ana Rosa Corrêa 19 Chico Buarque 20 Willian Bressan 21 Fernando Faro 22 Joana Prado 22 Clery Cunha 26 Gilberto Gil 27 Zuleika Pinho 27 João Restiffe 27 Zezé Motta 27 Wagner Moura 30 José de Almeida Castro 30 Rubens Itiúba 30 Dira Paes
Antônio Luiz Sampaio, mais conhecido como o ator Antônio Pitanga, nasceu em 13 de junho de 1939 na cidade de Salvador, Bahia. Portanto, completa 73 anos de vida neste ano de 2013. É pai de dois atores: Rocco Pitanga e Camila Pitanga. O famoso sobrenome veio de seu personagem no filme "Bahia de Todos os Santos" (1960). Falando em cinema, Antônio Pitanga já fez mais de 30 filmes ao longo de sua carreira, destaque para produções como: "O Pagador de Promessas” (1962), “Tocaia no Asfalto” (1962), “Lampião, o Rei do Cangaço” (1964), “Chico Rei” (1985), “Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão” (2000), “Garotas do ABC” (2003), “Zuzu Angel” (2006), “O Homem que Desafiou o Diabo” (2007) e o mais recente, “Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios” (2011). Esteve também nas principais emissoras de televisão do país. Já foram mais de 35 obras entre novelas, seriados e minisséries. Trabalhou na Rede Record, TV Excelsior, TV Tupi, Rede Bandeirantes, Rede Manchete e Rede Globo. Seus principais sucessos na televisão foram: “Sangue do meu Sangue” (Excelsior, 1969), “Os Ossos do Barão” (Globo, 1973), “O Astro” (Globo, 1977), “Partido Alto” (Globo, 1984), “Dona Beija” (Manchete, 1986), “Kananga do Japão” (Manchete, 1989), “A Próxima Vítima” (Globo, 1995), “Rei do Gado” (Globo, 1996), ”O Clone” (Globo, 2001) e o mais recente “Lado a Lado”, novela da Globo, de 2013. Os pioneiros da TV deixam a sua homenagem a ele!
Direção: Vida Alves | Design: Elmo Francfort e Nelson Gonçalves Jr. | Redação: Vida Alves, Elmo Francfort, Fábio Siqueira, Élida Alves e Nelson Gonçalves Jr. | Fotos: Francisco Rosa | Colaboração: Élida Alves e Luciana Bandeira Tel: (11) 3872-7743 | Site: www.museudatv.com.br E-mail: protv@museudatv.com.br | Expediente: Segunda a Sexta - 10h/18h | Venha nos visitar. Agende sua visita!
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|Nosso Acervo|
Ant么nio Fagundes e Maria Isabel de Lizandra na novela "O Mach茫o", TV Tupi (1974)