Revista Pró-TV - nº 100

Esta é uma publicação gratuita da Pró-TV / Museu da TV Brasileira - www.museudatv.com.br

pró_tv

Maio 2012 | Nº 100

revista

Edição 100: Muitas histórias contadas e vividas...

Publicação realizada pela Pró-TV atinge o número cem

| Editorial |E chegamos ao nº 100!!!

Vida Alves Parabéns à Pró-TV. Claro que sei que, como o povo diz: “Elogio em boca própria, é vitupério”. Me perdoem.

Mas não posso deixar de ficar feliz e dar parabéns a nós mesmos, da Pró-TV. Lembro-me perfeitamente do primeiro dia, do primeiro Boletim. Simples, pequenino, em branco e preto, uma “coisinha”.

Lembro do primeiro editorial que escrevi, em que eu dizia:

Mas, o importante, essa é a verdade, é que não deixamos de ir aos lares, hoje quase todos munidos de internet, não deixamos de prestar nossos serviços e principalmente alicerçamos cada vez mais nossa união, nossa amizade, àquela de que falei naquele editorial distante.

E como somos online, é fácil criticar, sugerir, colaborar.

Façam isso. Estejam conosco. Nosso endereço eletrônico é: www.museudatv.com.br.

“Amigos, nossa amizade é diferente. É feita de E contem conosco. Hoje e sempre. encontros, de desencontros, mas principalmente de saudade. Éramos tão jovens, quando nos conhecemos. Tínhamos pela frente todo o nosso futuro, nossa carreira, nossos sonhos. Para alguns esse se realizou totalmente, para outros apenas se esboçou. Mas todos tivemos, ao menos por instantes, o prazer do aplaudo, da fama”.

E finalizei eu, no primeiro editorial: “Nossa amizade é diferente, mas é grande, pois é feita principalmente do mesmo sonho, da mesma arte”.

Amigos, esse foi o editorial escrito por mim no dia 8 de março de 2001. São passados onze anos.

Ampliamos o Jornal, o transformamos em Revista, o fizemos colorido, aumentamos a tiragem... e agora ela é online. Modernidade?

Pode ser.

Ainda que não concordando totalmente, fui voto vencido e permiti.

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Capa da primeira edição da nossa revista, que era apenas chamado de “boletim”

| Exposição| “60 anos da Telenovela Brasileira” em Recife Recife é uma cidade linda. E grande. Com seus 3 milhões e 700 mil habitantes, é realmente uma das principais capitais do Nordeste.

No dia 11 de abril, a Pró-TV em parceria com a Rede Globo de Televisão, teve o imenso prazer de inaugurar sua exposição “60 Anos da Telenovela Brasileira”.

O lugar escolhido foi lindo: o Parque Dona Lindu, bem na Avenida Boa Viagem. Uma galeria grande e toda iluminada, por dentro e por fora.

Além de Vida Alves e seus assessores, lá estavam grandes nomes do cast artístico da Globo: Eva Wilma, Malu Mader, Paulo Goulart e o mestre de cerimônia Eriberto Leão.

Estavam também André Dias, Diretor de Negociações Especiais da Globo e o Diretor da Globo Nordeste: Celso Coli.

O coquetel servido muito bem, as falas festivas e depois uma confraternização amiga. Se Recife já morava em nossos corações, mais ainda os laços se estreitaram.

Ator Paulo Goulart com atriz Eva Wilma e Presidente da Pró-TV Vida Alves

André Dias, Diretor de Negociações Vida Alves entre Elmo Francfort e Luciana Especiais da Rede Globo e Celso Coli Bandeira, Gerentes da Pró-TV Diretor Regional da Rede Globo Nordeste

Geral da exposição em Recife Atriz Malu Mader

Ator Eriberto Leão

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| Acontece | Elmo Francfort Sempre acontecendo Esse mês minha coluna será diferente, afinal não é todo dia que uma publicação consegue chegar numa edição nº 100.

No mercado de publicações é lançada anualmente uma vasta quantidade de impressos – e hoje em dia também jornais online, mas quase todos morrem na praia lá pelo 20º número.

Uns porque não tiveram viabilidade, nem retorno de público comprador, outros porque a própria empresa não conseguiu tocar, não teve pessoal, ou por inúmeros motivos desconhecidos do grande público.

Mas conseguimos e estamos aqui. Numa fase que estamos reservamos temporariamente a versão online, batalhando para logo voltarmos ao impresso também.

A coluna “Acontece” nasceu lá pelo número 35 desta história, com um propósito diferente: dar notícias atuais sobre o meio televisivo aos pioneiros e profissionais de TV, dando também respaldo a pesquisadores.

E felizmente sei que conseguimos com ela fazer isso. Claro, sempre com uma contextualização histórica, junto ao enfoque da notícia. Claro: não se pode escrever como muitos profissionais de mídia que dão a notícia como se fosse a maior das novidades, quando o seu público sabe que algo muito parecido já foi feito.

Por exemplo, não posso falar sobre a Maísa do SBT sem ressaltar que já tivemos na TV Tupi um perfil parecido, criado pela Sonia Maria Dorce.

O que me deixa mais feliz de escrever essa coluna é saber que foi graças a ela que me embrenhei nas causas da associação.

Lembro até hoje de ter recebido duas folhas com notícias da Pró-TV, aniversários de pioneiros e 4

outros itens, impressos numa impressora jato de tinta e grampeados. Se não me falha memória era lá pelo número 10 do então “Boletim”. E me sinto feliz por ter ajudado na evolução gráfica da publicação.

Do preto e branco para o colorido, das 6 páginas para 8 e depois para 12 páginas, a versão online criada, o “Boletim” que virou “Jornal” e se transformou em “Revista”.

No “Acontece” já noticiei de tudo. Aniversário de emissoras, programas históricos, análise do panorama televisivo e coberturas de eventos especiais, como o Miss Brasil – em seu cinqüentenário – e grandes Carnavais.

Celebramos os 50 anos da TV, os 55, os 60... e logo os 65 anos da televisão! Comemoramos também os 80 anos do rádio. Noticiamos tristemente o falecimento de grandes nomes, como Roberto Marinho e Dercy Gonçalves.

E com alegria comemoramos vitórias da Pró-TV, que está sempre (no gerúndio!) “acontecendo”.

Seja pela instituição do Dia Nacional da TV, como pelo tombamento do prédio da Tupi e de sermos reconhecidos como “órgão museológico” pelo IPHAN e o IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus, do Ministério da Cultura.

Noticiamos aos poucos o surgimento da Cidade da TV, convidamos todos para grandes exposições – como “60 Anos da Telenovela Brasileira”, ao lado da Rede Globo. Crescemos todos juntos.

Essa coluna “Acontece” é um muito obrigado a todos vocês. Colegas que colaboram e colaboraram na criação desta publicação e sua distribuição – seja em que formato for. E também obrigado ao público que comenta, passa a frente as informações e faz valer a pena nosso esforço de buscar as notícias mais atuais. Obrigado por tudo! Desculpe o trocadilho, mas sem vocês, jamais chegaríamos no 100. Você, leitor...você, colaborador... você: Acontece.

| História|Paulo Machado de Carvalho: o Marechal da Vitória Fábio Siqueira Paulo Machado de Carvalho, esse tão ilustre pioneiro do radio e da televisão brasileira nasceu em São Paulo, a 9 de novembro de 1901. Nos anos 20 se formou no curso de Direito e logo começou a trabalhar na Radio Sociedade Record, de propriedade do empresário Álvaro Liberato de Macedo.

Em 11 de junho 1931, Dr. Paulo Machado assume a propriedade dessa rádio paulistana, inaugurando uma fase de prodigiosa e vitoriosa experiência da PRB-9 que passava a se destacar no radioteatro, no radiojornalismo e nos programas musicais, diretamente dos estúdios pioneiros localizados na Praça da Republica, no centro de São Paulo.

Nos anos 30 e 40 era bastante comum grandes nomes da canção que moravam no Rio de Janeiro, como Francisco Alves e Carmem Miranda, viajarem a São Paulo para cantar no prestigiado microfone da Radio Record.

No jornalismo a inesquecível figura do eminente Dr. Murillo Antunes Alves (1919-2010) simboliza esse o grande êxito da Record nessa área radiofônica. Mais tarde Dr. Paulo compôs as Emissoras Unidas, com a Radio São Paulo e a Radio Panamericana, que nos anos 50 também ganhava a adesão da TV Rio, canal 13 da Capital Federal.

Com o advento da Televisão no Brasil, trazida por Assis Chateaubriand em 1950, Dr Paulo Machado de Carvalho logo e muito merecidamente conquistou a concessão do canal 7 da Capital Paulista, e depois de um período de preparação, conseguiu inaugurar a Televisão Record em 27 de setembro de 1953, a partir de um grande show apresentado por Hélio Ansaldo e Sandra Amaral, que contou com um grande e renomado “casting” musical, onde estavam presentes Dorival Caymmi, Inezita Barroso, a cantora símbolo da Record Isaurinha Garcia, dentre muitos outros.

Tinha surgido, coberto de glorias a terceira emissora de São Paulo e quarta do Brasil e o sucesso foi imediato pois a base de seu elenco era a já consolidada Radio Record e o Canal 7, localizado nos modernos estúdios da Avenida Miruna, próximo ao Aeroporto de Congonhas, passava a disputar audiência com a TV Tupi e a TV Paulista. Até mesmo o internacionalmente conhecido cineasta brasileiro Alberto Cavalcante chegou a realizar teleteatros na Record.

E exercendo esse comando magnânimo estava lá, Paulo Machado de Carvalho, juntamente com seus três filhos, três exímios radialistas e homens de TV, que muito o ajudaram nessa difícil mas bem sucedida missão : Paulinho Machado de Carvalho, Alfredo de Carvalho e Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o senhor “Tuta”, atual proprietário da Radio Jovem Pan. A proeminência de Paulo Machado de Carvalho também registrou feitos no Esporte Brasileiro : foi presidente do São Paulo Futebol Clube, no nascedouro do “Tricolor Paulista”, em duas oportunidades (1940 e 1947) e chefiou com denodo e êxito e vitoriosa Delegação da Seleção Brasileira bi-campeã mundial de Futebol nas Copas de 1958 na Suécia e 1962-no Chile. Em 1961,recebe uma grande homenagem, ao ter seu nome “batizando” o Estádio Municipal do Pacaembu, inaugurado em 1940. E diante de tantos feitos heróicos, passou a ser conhecido como o “Marechal da Vitória” Em 1978 foi nomeado patrono da Cadeira 37 da Academia Paulista de Jornalismo e em 1990, encerrou com sucesso sua trajetória de mais de sessenta anos de dedicação a radiodifusão pátria. Em 1988 foi homenageado com um emocionante enredo da Rosas de Ouro sobre sua vida e obra dedicada as bonitas coisas brasileira.

Em 07 de março de 1992 faleceu em São Paulo, cidade que amou, que trabalhou e que se dedicou , deixando um legado de ética, de esforço profissional e uma obra fulgurante no radio e na TV brasileira.

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|Saudade | Não podemos deixar de sentir tristeza, saudade, coração apertado... quando chega a hora de fazermos esta página de nossa Revista Pró-TV. Só menor do que a mágoa que nos abate, quando vamos aos enterros, às despedidas....

Mais uma vez, este mês, tivemos que nos despedir de vários amigos-irmãos, pois para quem trabalha em televisão, em rádio, em teatro, em arte, somos todos uma grande família. Então dizemos: “Adeus, queridos irmãos.... Descansem em paz”. V.A. Marly Bueno Para muitos, a mais bela de todas. Para todos, a educada, fina, eternamente doce Marly.

Nascida em São Paulo, começou quase menina em televisão. Acompanhou a irmã Miriam Simone, na pré-estréia, quando, em circuito fechado, foram feitos testes no Hospital das Clinicas, com os aparelhos de televisão, vindos da G.E. americana para o Brasil por Assis Chateaubriand. Marly acompanhou Miriam na apresentação do teste. Ao lado estava Homero Silva. E assim começou a carreira artística de Marly Bueno, nome colocado depois por Ribeiro Filho, à garota de nome Amália Angelina.

Mudou-se Marly para o Rio, após casar-se, ter filho.

Saiu por um tempo da televisão, voltou depois, mas foi amiga de todos, sempre. E boa atriz sempre.

Marly nos deixou e à família, no dia 12 de abril p.p., no Rio de Janeiro. Mas seu corpo veio para São Paulo, para descansar junto à família. Bela Marly, adeus.

Adriano Stuart Para nós, um pouco mais velhos, ele era um eterno garoto, que, como ele próprio dizia: nem escolheu a profissão, pois nasceu dentro dela. Filho de Walter Stuart, que era ator e humorista, e de Mora, também atriz, Adriano nasceu no circo. E do circo à televisão foi um pulo. Na TV Tupi, a pioneira, o menino cresceu, fez de tudo, e se tornou grande ator. Mas para ele isso não bastava. Queria mais.

Ficou diretor. Passou para a TV Globo. Dirigiu quase todos os humoristas famosos, inclusive o próprio pai, Walter Stuart. Dirigiu “Os Trapalhões”, escreveu e dirigiu: “Shazan e Sherife”. Foi ser depois ator e diretor de cinema. Inúmeros filmes levam sua assinatura. E os críticos o consideram “genial”. Todos o prantearam. E todos sentirão imensa saudade.

Adrianinho.... Adeus!

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|Saudade| Dicró Seu nome era Carlos Roberto de Oliveira, mas ele próprio se chamava “Cró”. E assim ficou Dicró.

Alegre, carioca da gema, nasceu em Magé, Rio de Janeiro.

Seus sambas eram alegres. Sempre. Filho de mãe de santo, cresceu na favela, compôs, sambas, lutou muito para a criação do Piscinão de Ramos.

Fez com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, o trio: “Os 3 Malandros in Concert”. Suas letras de samba era alegres, como alegre foi sua vida, que se acabou em 25 de abril em Magé, naturalmente. Assim como ele sempre desejou.

Jander Oliveira Mais um amigo se foi. Não aparecia na mídia.

Mas foi pioneiro dos primeiros tempos. Era da parte técnica. E quando veio o videoteipe ficou sendo o supervisor técnico do vídeo. A principio na TV Tupi, e depois na TV Bandeirantes. Jander fez parte do grupo de pessoas que foi estudar na Alemanha e escolher qual sistema de cor seria melhor para a televisão brasileira, que é o PAL-M. Era muito amigo de todos. Se casou com a bela Lourdes Lesjak, telefonista da emissora e filha de dona Nina, a única e tão querida camareira dos primeiros tempos. No casamento com Lourdes, Vida Alves foi a madrinha. Quanta alegria. Um belo casal, com suas duas filhas: Mayalu e Soraya.

Jander nasceu em 20-8-35 e faleceu em 9 de abril de 2012.

BRASIL: TELEVISÃO & MEMÓRIA www.museudatv.com.br/centrodememoria/

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| Doações| A Pró-TV e os presentes Sem nenhum preconceito, ou vergonha, a Pró-TV é uma ONG que vive de presentes. E nem podia ser diferente.

S e s o m o s u m a e n t i d a d e , q u e re ú n e principalmente os pioneiros da televisão, é claro que em grande maioria somos idosos.

Idoso é uma palavra pesada? Substitue-mo-la por: velho... senil... oh! Vai piorando ainda mais.

Usemos uma expressão antiga: “Somos entrados em anos”. Chi! Agora pareceu “quase” um palavrão! Que susto!

Fiquemos então com nosso educado: idosos. É o que somos. E até gostamos, quando temos privilégios nas filas dos bancos, nas poltronas dos ônibus.... quando recebemos presentes dos netos... não é assim?

Pois o mesmo sentimento nos invade, quando

Algumas das agendas, livros, pastas, canetas, mochilas e demais materiais doados pela TV Globo

recebemos presentes e brindes de particulares, ou de entidades. Nestes meses de março e abril tivemos sorte.

Em março, recebemos da Imprensa Oficial de São Paulo, através do senhor Carlos Sodré vários livros da “Coleção Aplauso”, que não tínhamos, mas queríamos ter, pois somos visitados constantemente por estudantes, que preparam os seus TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

E agora em abril, foi a Rede Globo de Televisão, através de seu Diretor de Projetos Especiais, André Dias, que nos enviou uma quantidades grande de brindes, livros, revistas... Ah, ficamos tão felizes! E vamos começar a distribuí-los aos sócios, já no dia 5 de maio, dia de nossa Assembléia Geral.

Obrigada, Imprensa Oficial! Obrigada Rede Globo. E mandem mais, quando puderem. Os “velhinhos” da Pró-TV agradecem.

Livros da Imprensa Oficial em nossa biblioteca

A PROCIMAR APÓIA A DIGITALIZAÇÃO DO ACERVO DA PRÓ-TV Tel: (11) 3873.5888 www.procimar.com.br

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| Biblioteca| Élida Alves A Pró-TV desde que foi inaugurada é “alimentada” por doações de seus colaboradores. Todo o material histórico que temos são de pessoas, que como nós, querem preservar a memória da televisão brasileira.

Nossa biblioteca, é a parte em que mais recebemos doações. E entre os meses de março e abril recebemos duas grandiosas coleções.

A primeira doação foi de diversos títulos da Coleção Aplauso. Coleção que homenageia grandes personalidades do teatro, do cinema, e especialmente da televisão. Esta veio da Imprensa Oficial de São Paulo, com quem temos uma parceria, que felizmente, para nós, parece não ter fim.

A segunda foi de diversos livros doados pela Rede Globo.

Entre eles estão títulos como "Autores – Histórias da Teledramaturgia", “Dicionário da TV Globo” e “Almanaque TV Globo”.

Enfim, a Pró-TV agradece a todas as pessoas que sempre colaboram com a preservação da história da TV brasileira. E hoje, principalmente à Imprensa Oficial e à Rede Globo, que sempre estão do nosso lado nesta causa.

| Visitação |

Visitem a Cidade da TV, o maior centro de entretenimento sobre TV do Brasil.

Horário: de terça a domingo, das 9h às 17h. Ingressos: R$ 10,00 e R$5,00 (crianças até 12 anos, estudantes com carteirinha e idosos acima de 60 anos).

Visitas em grupo: ligue para: (11) 4330-6998 / Falar com Carlos ou Sandra Local: Cidade da Criança (Portão 4) – Rua Tasman, 301. São Bernardo do Campo / SP Site: www.cidadedatv.com.br 9

| Especial|Eva Wilma e Carlos Zara Eis um casal muito importante da televisão brasileira.

Ela, Eva Wilma, atriz de primeira grandeza.

Em papeis leves, até cômicos e em papeis sérios, de grande dramaticidade.

Uma vez ela escreveu sobre si mesma um artigo inesquecível, sob o título de: “Profissão: atriz”, se minha memória não falha.

E se falhar, me perdoe, Eva, mas é assim que a vejo e sinto: atriz, e de primeiríssima qualidade.

Entrou na TV Tupi bastante jovem, vinda do balê. E daí em diante não deixou de trabalhar jamais, todos os dias, sempre, pois é convocada por todos os diretores da TV, do teatro, do cinema.

Ele, Carlos Zara, Zaratini de família. Engenheiro, inteligente, profissão firme, certa, mas o coração, a emoção, a vida latejando em si, maior que tudo, significava: arte. Onde quer que estivesse, se tornava diretor, locomotiva, motor.

Assim com a família, assim com o elenco. Educado, fino, criativo, muito bonito, forte. Foram casados por quase 25 anos e se amavam demais.

Mas ele se foi. E ela, em seu pranto dolorido, profundo, ficou. Por um tempo estremeceu, tremulou. Voltou, porém, a brilhar, a luzir, a dar a maior força de si, para todos.

Bonito casal! Bonito exemplo! Bonito par! Amigos de todos. Exemplo. De criatividade. De amor entre si. De amor à arte. Inigualáveis! Como foi bom tê-los como amigos. V.A.

A TV CULTURA e a Fundação Padre Anchieta fazem a diferença colaborando na manutenção da Pró-TV. História da televisão também é cultura. www.tvcultura.com.br

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Aniversariantes

|Marcos da TV |

Maio 01 Reynaldo Borges Vallenick 01 Carlos Lyra 01 Amélia Seyssel 02 Fausto Silva 02 Márcia Regina Bull 02 Saulo Gomes 03 Agnaldo Rayol 03 Betty Gofman 04 Herbert Vianna 04 Lulu Santos 04 Amaral Novaes 05 Antônio Cleston de Andrade Teixeira 05 Dalmácio Jordão 08 Betty Faria 08 Etty Fraser 09 Luiz Serra 10 Cláudia 10 Vital Vieira 11 Bete Mendes 12 Arthur Dubeux 12 Tisuka Yamasaki 13 Elaine Cristina 13 Ângela Maria 13 Luiz Américo 13 Demerval Gonçalves 14 Sonia Maria Dorce 14 Celso Gomes da Silva 15 Rosângela Maria S. Donatelli 17 Vicente Sesso 17 Amilson Godoy 18 Felipe Folgosi 19 Paula Léa 20 Rose Fernandes 20 Lucélia Santos 20 Padre Marcelo Rossi 21 Fabiana Scaransi 23 Othon Bastos 24 Susi Arruda 24 Marcos Resende 24 Helena Ranaldi 25 Maria F. de Oliveira 26 Sivuca 26 Walter Abrahão Filho 28 Cecil Thiré 30 Lívia Fanuchi Ferreira Ribeiro

A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo/SISEM e a Acam Portinari sempre prestigiaram a Pró-TV. E a senhora Renata Motta, diretora do SISEM tem prosseguido com esse intuito.

Assim, a exposição “Marcos da TV”, que teve início em São Paulo, no Memorial da América Latina, em 2010, está itinerando por várias cidades do interior paulista.

No dia 10 de maio está na cidade de Lençóis Paulista. E lá ficará aberta ao público até 23 junho. O evento acontecerá no Museu Alexandre Chitto, a Rua Coronel Joaquim Anselmo Martins, 575, no centro da cidade. A abertura festiva, no dia 10, será às 20 horas e aberta ao público.

Assim a Pró-TV mais uma vez estará espalhando por todo o estado, um pouco da história desse veículo de comunicação, a televisão, amado por todos nós.

|Destaque | Sonia Maria Dorce, atriz infantil e advogada, completa mais um ano de vida no próximo dia 14 de maio.

Foi ela a menina de 5 anos que colocou um cocar na cabeça e deu o “boa noite” inicial da Tv Tupi, durante a primeira transmissão da televisão brasileira, em 1950.

Destacou-se em diversos programas da época, como o “Clube do Papai Noel”. Fez filmes também e ganhou até Disco de Ouro como cantora mirim.

Já adulta, dedicou-se a advogacia mas nunca abandonou a luta pela memória da nossa televisão, sendo atualmente Diretora Jurídica da Pró-TV.

| Expediente |

Sonia Maria Dorce como atriz infantil, na década de 1960.

Direção: Vida Alves | Design: Elmo Francfort e Nelson Gonçalves Junior | Redação: Vida Alves, Elmo Francfort, Fábio Siqueira e Nelson Gonçalves Jr. | Fotos: Francisco Rosa|Colaboração: Élida Alves e Luciana Bandeira Tel: (11) 3872.7743 | Site: www.museudatv.com.br E-mail: protv@museudatv.com.br | Expediente: Segunda a sexta - 10h/18h | Venha nos visitar. Agende sua visita!

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| Nosso acervo | Programa Discoteca do Chacrinha

Apresentador Abelardo Barbosa (1974 / Rede Globo)