Revista SIM - Ed100

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Nº100 • ANO XI • ABRIL/MAIO 2017 • R$ 5,90

ENTREVISTA Setor de turismo do ES pode levar dois anos para se recuperar GOVERNO Hartung sanciona lei que moderniza controle interno de contas e gestão pública

ADOÇÃO

Um gesto de amor, um ato de responsabilidade





DO TRAÇO À LETRA ARTE NO MURO

Com o trabalho artístico de Rodrigo Brito e a participação dos alunos do Jardim II do Centro Educacional Viver, em Bento Ferreira, foi desenvolvido o projeto "Uma cidade imaginária". Eles mostraram seu talento e participaram da pintura do muro com imagens de aspectos urbanos. A ação faz parte da prática pedagógica que tem como eixo norteador a ludicidade, e do currículo escolar, que busca articular as experiências e saberes dos alunos, com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, entre outros.

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EU ESTOU NA REDE

CAROL MONTEIRO Locutora da Rรกdio SIM FM


ABRIL/MAIO 2017

SUMÁRIO ENTREVISTA • PÁGINA 13 Paulo Renato Fonseca ECONOMIA • PÁG 22 Além do lucro GOVERNO • PÁG 28 Transparência REDE SIM • PÁG 30 Revista Sim chega à centésima edição FAMÍLIA • PÁG 34 Adoção: Gesto de amor, ato de responsabilidade TÚNEL DO TEMPO • PÁG 38 50 anos da Constituinte Militar do Espírito Santo

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SEGURO • PÁG 41 Acidentes de Trânsito

FOTO: LUCAS ABOUDIB.

34 • CAPA: Família Adoção - Foto: Debora Benaim • RESPONSABILIDADE: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo

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ABRIL/MAIO 2017

SUMÁRIO COLUNAS FRASES • PÁGINA 16 PARABÓLICA • PÁG 18 ECONOMIA • PÁG 20 Flávio Mattedi POLÍTICA • PÁG 24 José Roberto Mignone MUNICÍPIO • PÁG 36 Bartolomeu Boeno ESPORTE • PÁG 42 Paulo Duarte

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PUBLICIDADE • PÁG 46 Alessandra Marques SELO CAPIXABA • PÁG 50 Jadna Duque

ARTIGOS

SUPER SIM • PÁG 52 Gabriel Gomes

OPINIÃO • PÁGINA 26 Miguel Setembrino

INSPIRE-SE • PÁG 54 Julliana Chan

LIDERANÇA • PÁG 29 André Luiz Caulit Silva PONTO DE VISTA • PÁG 32 José Roberto Mignone VINHOS • PÁG 40 Paulo Angelo MARKTING • PÁG 45 Ronald Carvalho COMUNICAÇÃO • PÁG 48 Carlos Tourinho COTIDIANO • PÁG 56 Bia Willcox

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COLABORADORES Alessandra Marques André Luiz Caulit Silva Bia Willcox Flávio Mattedi Gabriel Gomes Jadna Duque José Roberto Mignone Julliana Chan Miguel Setembrino Paulo César Dutra Paulo Angelo Paulo Duarte PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Rodrigo Santana Gonçalves rodrigo@redesim.com

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ABRIL/MAIO 2017

EDITORIAL

Número 100

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hegamos à edição nº 100 da revista SIM. Este fato é para nós, da Rede Sim, um marco histórico que merece registro e comemoração. Ao longo de 11 anos, a Revista Sim consolidou-se como projeto editorial, circulando ininterruptamente, prestando um serviço de comunicação de interesse público. Plataforma impressa da Rede Sim de Comunicação, também acessível na internet, a revista Sim chega à sua primeira centena de edições de alto astral e com a mesma força e criatividade empreendidas ao longo dessa década. Nesta edição, resgatamos um pouco dessa história, também através da imagem de um conjunto de capas. Por falar nisso, nossa matéria de capa aborda um tema humano: a adoção. E, como sempre acompanhamos os fatos nacionais, registramos em Parabólica o novo “terremoto” que sacudiu Brasília. O escândalo ainda rende pelo país. Para Páginas Azuis, ouvimos o presidente do ES Convention Bureau & Visitors, Paulo Renato Fonseca, sobre os impactos da greve da Polícia Militar no setor turístico capixaba. São milhões em prejuízos e a recuperação só em dois anos, disse ele. Esta edição traz ainda matéria sobre sustentabilidade empresarial em face das mudanças no mundo com o consultor e gestor empresarial Nilson Gonçalves. Segundo ele, como sinal dos tempos, “empresas não sobrevivem sem lucro, mas as empresas não sobreviverão se focarem apenas o lucro”.

O jornalista Carlos Tourinho aborda Mudanças e permanências na comunicação a partir do desenvolvimento da tecnologia digital e da internet. A coluna Município destaca a ampliação da indústria Brametal, em Linhares e Julliana Chan dá dicas inspiradoras para decoração de ambientes, destacando a versalidade das plantas ‘suculentas’. A jornalista Jadna Duque estreia com a coluna Selo Capixaba, mostrando produtos nossos, do Espírito Santo para o mundo. Na coluna Vinhos, o especialista Paulo Angelo dá dicas de champanhes para brindar datas importantes, José Roberto Mignone reflete sobre o universo das revistas nos últimos 50 anos e ainda fala de política capixaba. Sobre marketing, Ronald Carvalho aborda a importância da escrita. Gabriel Gomes, em Super Sim, mostra destaques em eventos sociais. Em Economia, Flávio Mattedi apresenta, assuntos do momento, enquanto André Luiz Caulit Silva trata de liderança. Paulo Duarte fala do esporte capixaba e Bia Willcox sobre Persistência. Tudo a ver e a ler. Então, boa leitura, e até a 101.

Bartolomeu Boeno Editor bartolomeu@redesim.com www.rsim.com.br

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ENTREVISTA • Paulo Renato Fonseca

por Bartolomeu Boeno

Setor de turismo do ES pode levar dois anos para se recuperar FOTO: DIVULGAÇÃO

Greve da PM, febre amarela, uma longa seca, a tragédia da Samarco... notícias negativas impactaram o Espírito Santo

Dois anos. Este é o tempo que o setor de turismo capixaba estima necessário para a recuperação da imagem externa do Espírito Santo, atingida pela recente crise na segurança pública. A previsão é do presidente do Espírito Santo Convention Bureau & Visitors, Paulo Renato Fonseca Júnior. Empresário do turismo, Paulo Renato fala nesta entrevista da reação diante desse abalo e anuncia ações para a www.rsim.com.br

recuperação do setor que amarga um prejuízo da ordem de 30 milhões de reais decorrente de cancelamentos de eventos e reservas de hospedagens. O Espírito Santo Convention é uma entidade sem fins lucrativos com 18 anos. Seu papel principal é o fomento de negócios para o setor de turismo, como a atração para o Espírito Santo de congressos, feiras e eventos itinerantes que acontecem pelo Brasil e pelo mundo.

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ENTREVISTA

“Tudo levava a crer que estávamos começando 2017 a pleno vapor mas veio a questão da segurança que foi assim, desastrosa” REVISTA SIM: O Estado sofreu em diversos aspectos com a crise na segurança pública (greve da Polícia Militar), permanecendo vários dias na pauta negativa do noticiário brasileiro e até internacional. Junto a isso, veio o surto da febre amarela. Na visão do senhor, quais os impactos dessas ocorrências no turismo capixaba? O turismo é muito sensível a toda intervenção em qualquer área. Qualquer notícia que gere dúvida tem um efeito negativo no turismo. Se voltarmos um pouco mais no tempo, nós tivemos em 2015 a tragédia da Samarco, o vazamento da lama no Rio Doce, com um impacto muito grande para nós, gerando notícias negativas. O pessoal achou que todo o litoral do Espírito Santo estava comprometido, e aí tivemos que começar um trabalho de esclarecimento. Tivemos também problemas com o Fundap, a Petrobras e com a seca. Empresas geram negócios na área de eventos e hospedagens nos hoteis; eventos corporativos em função delas aqui no nosso estado. A febre amarela começou lá em dezembro e como notícia corre rápido e impacta, em meados do mês a gente começou a ter resultado negativo com as operadoras de turismo segurando seus pacotes. Mas, no final do ano, mesmo com problemas na economia e a subida do dólar (o que acaba sendo bom para turismo interno), a gente estava tendo o melhor verão dos últimos 10 anos (de 2016 para 2017) em clima, em movimento nas praias, principalmente na região de Vitória, onde tivemos 90% de ocupação na hotelaria durante a semana e 100% nos finais de semana - o que era inédito. Tudo levava a crer que estávamos começando 2017 a pleno vapor mas veio a questão da segurança que foi assim, desastrosa. Com a greve da PM, a partir do dia 6 de fevereiro, o estado virou aquele caos. Paralisou tudo. Quem vinha não veio mais. Nesta temporada tínhamos duas escalas de navios internacionais de cruzeiro. Uma foi no dia 22 de novembro e outra seria em 23 de fevereiro. Esta foi cancelada em função da segurança. Eram 1800 turistas a bordo e 1100 tripulantes. Então, 2900 pessoas. Foi mais um valor respeitável de serviços que deixaram de ser feitos. Mas o pior de todos os impactos foi o cancelamento da Vitória Stone Fair. Quem não é do setor não consegue dimensionar a importância que é um evento do por-

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te da Stone Fair ter sido cancelado. Fora a questão econômica, que é um valor imensamente alto, o impacto negativo, por vários anos, vai ter reflexo em função disso. SIM: Como assim? Quem estava pensando em trazer evento para cá, de pronto para. Evento internacional, então, nesse nem se pensa. Porque como se vai fazer um planejamento para fazer um evento aqui e de repente correr o risco de acontecer de novo o que aconteceu. Ninguém pode dar garantia de que não vai acontecer de novo. Isso nem estou dizendo na área de rochas não, mas em outras áreas. Temos eventos para o segundo semestre que já foram cancelados e evento em área de congresso científico, que mudou o destino dele para outro lugar. Temos ainda eventos que vão acontecer no primeiro semestre que tinham expectativa de participantes em cima do histórico das últimas vezes, e que estão tendo em torno de 30% do que normalmente teria. Então, durante este ano de 2017 esse prejuízo já é certo. SIM: Qual o valor previsto para este prejuízo no setor? 30 milhões de reais. Esses números são do nosso setor, do turismo, dos 57 elementos da cadeia do turismo, como hoteis, bares, restaurantes, logística e companhias aéreas. O turismo representa 6% do PIB do Espírito Santo. Então, a perda é em torno de 2 milhões e 300 mil por dia. Multiplicando esse valor por 18 dias de paralisação total, tem-se esses 30 milhões de perdas. Se levarmos em consideração que dentro desses 18 dias tínhamos 10 dias do maior evento do Espírito Santo, a Feira do Mármore, certamente as perdas são muito maiores que esses 30 milhões. Mas trabalhamos em cima de números reais. Além disso, não tivemos um feriado de Carnaval como teríamos, como já estava vendido esse feriado. As taxas de ocupação caíram, as demandas nas praias e regiões metropolitanas foram muito aquém do que era para ser. O próprio carnaval de Vitória, com aquele cancela não cancela, teve uma demanda muito menor que teria, o que representa um número importante para o nosso setor. Então, esses números, se formos fazer uma projeção em cima do que aconteceu em março e do que estava previsto para abril, certamente que esse número é bem maior que esses 30 milhões. www.rsim.com.br


ENTREVISTA

“Desde que começou esse caos, essa união cresceu muito e já temos ações em conjunto que estão sendo implementadas” SIM: Quanto tempo será preciso para o ES recuperar a imagem que havia construído até 2016 como destino seguro para as diversas modalidades de turismo, a exemplo do turismo de evento? Sendo otimistas, no nosso setor, serão pelo menos dois anos de investimentos e união de todos para poder resgatar a posição que nós tínhamos no final de 2016. A gente diz que o turismo é transversal. Está ligado com as grandes obras, com os negócios e em todos os arranjos. Se tiver um estado bem falado, bem divulgado, todos arranjos vão ter resultados. Ninguém vai investir em um estado que não tem qualidade de vida. Uma cidade ou estado que tenha uma qualidade de vida para o seu cidadão, seu morador, é um potencial destino turístico. SIM: Que ações estão sendo empreendidas para essa recuperação? Vamos fazer um encontro com a imprensa e com as assessorias de comunicação de prefeituras e do Estado. Queremos construir um trabalho onde o Estado faz a mídia institucional no dia a dia, divulgando os projetos, as obras e que essas divulgações tenham um toque turístico. Ao mesmo tempo que divulgue o propósito principal do governo naquela mídia, chame também para o nosso potencial para poder atrair o turista e também que os eventos venham para cá. SIM: A Stone Fair já tem nova data... Um outro ponto que já é resultado da ação de voltar a imagem do setor foi a confirmação de uma nova data para a Vitória Stone Fair que é de 6 a 9 de junho, no mesmo período, de terça a sexta. Serão quatro dias de feira, no mesmo local e certamente com os mesmos expositores. Então tem um esforço muito grande da organizadora, a Milanez @ Milanezi, para que isso rapidamente pudesse ser resgatado. A importância desse evento acontecer e se trazer os expositores é fundamental para a nossa imagem em nível internacional. Inclusive, na Feira de Mármore e Granito da China foi feito um trabalho pesado de mostrar que o Espírito Santo voltou à normalidade e que em junho estará tudo preparado e com muito mais qualidade para recebê-los. Isso é um passo importante para o setor nesse momento. SIM: Como estão as prospecções de eventos? A gente trabalha com pelo menos um ano e seis meses www.rsim.com.br

de antecedência para conseguir atrair um evento. Trabalha de 6 a 8 meses dependendo do porte do evento, com nossa equipe de captação, buscando, identificando quais são esses potenciais eventos. Temos eventos fechados para acontecer em 2020, em 2021, que já foi feita captação no ano passado ou no ano retrasado. Esse é um trabalho contínuo de captação, identificação e busca desses eventos para cá. Nós estamos aí no meio de um convênio muito promissor com a Universidade Federal do Espírito Santo onde estamos fazendo todo um trabalho de pesquisa com todas as coordenações de cursos, todos os possíveis realizadores de eventos dentro da universidade. O Convention está sendo o facilitador para que esses eventos venham. Então, num momento desses em que estamos fazendo esses trabalhos, como você convence um professor local, um diretor de departamento a querer trazer para cá um evento num momento de incertezas? O trabalho fica muito mais difícil, o desafio fica muito maior. Mas, é nesse momento que a gente está acreditando na união do setor (o que está nos surpreendendo muito); as entidades do setor se fortaleceram, se uniram. A gente já estava fazendo um trabalho anterior, mas desde que começou esse caos, essa união cresceu muito e já temos ações em conjunto que estão sendo implementadas. SIM: O setor vai buscar uma linha de financiamento especial para compensar perdas. Já tínhamos iniciado conversa com algumas entidades da área financeira, do governo e do setor privado também, buscando linhas especiais, e agora estamos implementando mais essas discussões com as entidades, buscando identificar junto com as instituições financeiras, uma linha de crédito diferenciada para o setor que está bem comprometido no momento. Na hotelaria, por exemplo, se entrou com recurso do caixa para receber os hóspedes da Feira do Mármore, com compra de alimentos, produtos de limpeza, etc. aí, o hóspede não veio e não tem devolução. O pessoal de infraestrutura também, assim como de montagem, do audiovisual, porque a feira estava pronta. As bandeiras dos países colocadas, e poderia ser aberta no dia que cancelou. Isso não tem retorno. Então, isso é prejuízo real. A Semana da Feira do Mármore é a melhor semana do ano. A Vitória Stone Fair representa um mês completo de um hotel e de outros setores também aqui.

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FRASES

revistasim@redesim.com FOTOS: DIVULGAÇÃO

“R

enúncia é confissão de culpa; se quiserem, me derrubem"

Michel Temer, presidente da república

“Nós estamos muito

confiantes que agora viveremos uma fase de muita harmonia” José Carlos da Fonseca Junior sobre a confirmação de Rodrigo Coelho como líder do governo na ALES

“Daniel não fez

absolutamente nada. Quem ajudou foi uma empresa que detém a marca da água mineral Açaí” Altamiro Sobreiro, advogado do prefeito de São Mateus Daniel da Açaí, cassado pela Justiça Eleitoral

“É irrelevante

“Givaldo não foi

Cláudio Pachelo Prates Lamanchia, presidente OAB, sobre conversa de Temer e Joesley Batista

João Coser ao ser eleito presidente do PT-ES sobre seu concorrente na eleição interna

se o áudio teve ou não cortes...”

humilde o necessário. Trabalhei e confiei na militância do PT”

“É importante como prova” Perito Ricardo Molina, sobre gravação feita pelo empresário Joesley Batista de conversa com o presidente Temer

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“Por ser fã de Roberto Carlos

estar no seu estado é uma enorme responsabilidade para mim” Luan Santana fazendo show em Vila Velha

“A lealdade só existe até

alguém inventar um serviço melhor” Fabio Coelho, capixaba e Ceo do Google, sobre clientes

“As crianças vivem numa

situação que atinge a dignidade, a mudança resolveria parte do problema” Otto Baptista, Presidente da Sime, sobre a crise no Hospital Infantil

“É preciso que muitas e muitas

vezes os artistas façam esse tipo de letra, esse tipo de testemunho sobre o seu tempo, sobre a circunstância do seu tempo e sobre o ato da existência trágico”

“Estávamos precisando de um xerife machão”

Milton Mendes, treinador do Vasco, sobre o zagueiro Paulão

Belchior, sobre a canção “Conheço Meu Lugar”. O cantor cearense faleceu no último dia 30 de abril.

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PARABÓLICA revistasim@redesim.com

Mármore e granito A Vitória Stone Fair – Feira Internacional de Mármore e Granito, que acontece de 6 a 9 de junho, em Vitória, promete repetir o sucesso das feiras anteriores mostrando, especialmente, a produção de rochas capixabas. Segundo a organização do evento, participam da feira grandes produtores de pedras naturais e tecnologias, além de mais de 300 expositores e compradores de 54 países. A Stone Fair, que chega à sua 43ª edição, é uma promoção do Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo - Sindirochas com o Centro Tecnológico de Mármore e Granito - Cetemag.

Gripe

Nefasta

Diferente do ano passado o pessoal não se apavorou para tomar a vacina da gripe. Em todo país 55 milhões de pessoas, aquelas chamadas prioritárias, tem que ser vacinadas. Até a segunda semana de maio, apenas 14 milhões tomaram a vacina. Aqui no Espírito Santo, onde ano passado até vacinas foram roubadas e muitos não foram vacinados, a situação é que do total de 730 mil pessoas, apenas 247 mil foram imunizados no mesmo período.

Inferno astral vive o capixaba Wemerson Nogueira. Depois ser eleito educador do ano em 2016 e nomeado pelo MEC embaixador da educação do Brasil, o professor de Boa Esperança, agora celebridade, teve dois atos seguidos contra sua pessoa, um físico e outro administrativo. O físico é que foi assaltado na Praia da Costa e ficou aterrorizado. Dias depois teve uma denúncia por suspeita de apresentar diploma de licenciatura falso em um processo seletivo de designação temporária da Secretaria de Educação do Espírito Santo. "Isso vai se resolver, pois sei que jamais fiz qualquer coisa errada", defendeu-se

Facebook

Mais uma do mais bem sucedido e também mais controverso site de relacionamento da internet, o Facebook. Agora anunciou que vai permitir que seja transmitido ao vivo tentativas de suicídio, porque "não deseja censurar ou punir pessoas que já estão em perigo. Mas as filmagens serão retiradas a partir do momento em que não há mais oportunidade de ajudar a pessoa", informou o site. Seria um absurdo isso?

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Lixo A Prefeitura de Vitória vai trabalhando em silêncio. Estuda um projeto de implantação de Unidade de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos. Com a utilização da energia elétrica gerada para compensação do consumo próprio da unidade. É uma iniciativa de parceria público-privada. Segundo a PMV, o estudo do projeto será em tempo mínimo e após analisado será publicado o edital de concessão.

Fabril A fábrica de papeis Carta Fabril deu início às obras de implantação de sua nova unidade , desta feita em Aracruz, com investimento previsto em 450 milhões de reais. A princípio a fábrica será capaz de produzir 120 mil toneladas de papel tissue por ano, a serem usados como papel sanitário, lenços e guardanapos. Quando estiver produzindo 1 milhão de toneladas, ela poderá ser a maior do mundo no segmento.

Petrobras voltando A Petrobras não está morta e nem o navio plataforma Cidade São Mateus inoperante. A estatal volta a operar a plataforma no primeiro trimestre de 2019 nos campos de Camarupim e Camarupim Norte no litoral capixaba. O Navio Cidade de São Mateus foi aquele que teve explosões matando nove pessoas e deixando 26 feridos.

Capixaba Islâmico O judoca Elias Nascif é diferente de todos na sua categoria esportiva. Apesar de ter sido desclassificado nas Olimpíadas do Rio, Nascif continua em alta. Recentemente ele participou dos Jogos Islâmicos no Azerbaijão. Nascif é capixaba, mas defende o Líbano, por adoção. Elias se prepara para os Jogos de Pequim e espera trazer uma medalha de ouro para o Espírito Santo e para o Líbano.

10 milhas

Faltando ainda quatro meses para o evento, a Chocolates Garoto deu inicio às inscrições para a sua 28ª Dez Milhas Garoto. Considerada a terceira corrida de rua do Brasil e a mais importante do estado, a competição aumenta a cada ano o numero de participantes. A premiação será em dinheiro para os vencedores das diversas categorias. Os brasileiros, em particular os capixabas, sonham em ganhar a corrida e tirar a hegemonia dos africanos, que levam sempre essa premiação para casa.

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Flávio Mattedi

flavio@valorinvestimentos.com.br

ECONOMIA

Reforma trabalhista O texto da reforma trabalhista segue caminhando no congresso para uma possível aprovação. É importante que o país avance nessa direção, afinal a CLT, por ser muito antiga, não atende mais às necessidades do mercado de trabalho. A reforma não retira direitos dos trabalhadores como é colocado por parte da sociedade que é contra à reforma, mas regulamenta relações de trabalho que já existem, e moderniza diversos pontos que tendem a colaborar para proporcionar uma maior segurança jurídica às empresas e também aos empregados, tornando as relações trabalhistas mais saudáveis e podendo, inclusive, incentivar a contratação de mais trabalhadores pelas empresas. Os principais pontos que estão contemplados no projeto são: férias, jornada, remuneração e regulamentação de modalidades de trabalho que surgiram nos últimos anos. Serão mantidos direitos como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, entre outros benefícios que o trabalhador tem atualmente.

Revisão do PIB e inflação 2017 O relatório Focus divulgado no dia 8 de maio mostra que os analistas do mercado financeiro estão mais otimistas com alguns dos principais indicadores econômicos. O IPCA, índice de inflação oficial do governo, e que é medido pelo IBGE, deve ficar próximo a 4% no acumulado de 2017. Vale lembrar que a inflação de 2016 foi de 6,58%. Em 2018 os analistas esperam que o IPCA fique em 4,4%. O PIB revisado também apresentou melhora. A revisão desse dado indica crescimento do Produto Interno Bruto de 0,47% em 2017, contra uma expectativa anterior de 0,46%. Em 2016 o país apresentou uma redução da sua economia na ordem de 3,6%, o que explica o elevado número de desempregados em 2017. Em 2018 é esperado crescimento de 2,5% no PIB. Já a expectativa quanto à taxa de juros foi mantida em 8,5% (aa) ao fim de 2017. Lembrando que em outubro de 2016 se deu o início do ciclo de queda da SELIC, que naquele momento era mantida em 14,25% aa. Atualmente os juros estão em 11,25%, e devem cair mais na próxima reunião do COPOM, em 30 e 31 de maio.

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Heineken compra a Brasil Kirin A compra da Brasil Kirin pela Heineken foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A empresa holandesa Heineken pagou EUR 664 milhões no negócio e com isso se torna a segunda maior empresa do segmento, atrás apenas da Anheuser-Busch InBev (AB InBev). A Heineken detém as marcas Heineken, Sol, Bavaria, Amstel e Kaiser, enquanto a Brasil Kirin operava com as marcas Schin, Devassa, Baden Baden, Cintra e Glacial. Agora todas fazem parte do mesmo grupo.

Fim da recessão Queda da atividade econômica comercial em abril Após oito trimestres seguidos de PIB negativo (a recessão mais longa da história), alguns players importantes do mercado começaram a identificar uma possibilidade de melhora antes do que era previsto. O Bank of America Merrill Lynch informou que o Brasil encerrará a recessão mais longa da história ainda em 2017 – no primeiro trimestre. Anteriormente o Banco Santander já havia se posicionado da mesma maneira. No tópico “Revisão do PIB e inflação de 2017” informamos que há um consenso no mercado financeiro de que a recessão acaba em 2017, mas até o momento apenas esses dois bancos estão confiantes de que isso pode ter acontecido já no primeiro trimestre do ano. Aguardemos a divulgação do PIB para confirmar a informação. O IBGE divulga o indicador no próximo dia 1 de junho.

A Serasa Experian divulgou o indicador que mede a atividade comercial em abril com queda de 0,2% ante março, e também em relação a abril de 2016. De janeiro a abril a queda acumulada é de 2,2% se comparado ao mesmo período do ano passado. O principal motivo alegado pelo Serasa é o elevado índice de desemprego, mas talvez também tenha pesado dois feriados que caíram em dias úteis e o dia em que houve um movimento de “greve geral”.

Indicadores CDI Dolar Comercial Ibovespa IPCA Poupança

Abril

2017*

12 meses

24 meses

36 meses

0,79% 1,76% 0,64% 0,18% 0,51%

3,85% -2,41% 8,59% 1,19% 2,38%

13,52% -8,92% 20,42% 4,39% 8,06%

29,29% 8,19% 17,18% 14,14% 17,10%

44,00% 42,86% 27,29% 23,47% 25,50% *Acumulado no ano.

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ECONOMIA

Além do lucro Para consultor, sobrevivência de empresas passa pela sustentabilidade “Empresas não sobrevivem sem lucro; empresas não sobreviverão se focarem apenas o lucro – sinal dos tempos”. A instigante afirmação é do Consultor Empresarial Nilson Gonçalves, para quem é urgente a profunda transformação que o setor empresarial precisa encarar. Para ele, não há necessidade de mais diagnósticos, a grande maioria das empresas e dos profissionais já conhece os desafios. É preciso abrir mão dos interesses mesquinhos, das discussões intermináveis e estéreis e partir para as ações de solução. “Tudo se resume a uma questão de tempo. Se continuarmos postergando medidas para o desenvolvimento sustentável correremos um risco insuportável”, reforça. Nilson Gonçalves detalha seu pensamento na seguinte entrevista à Revista Sim. REVISTA SIM: É grande a queixa do mundo corporativo por causa das mudanças e da velocidade do momento atual. Todas essas reclamações procedem? Nilson Gonçalves: Em parte sim, mas seria ingenuidade pensarmos que vivemos uma época de mudanças como a história antes nunca viu. O mundo sempre esteve e estará em constante mudança, conforme o conhecimento disponível e em evolução. A internet é um marco na história da humani-

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dade equivalente ao que foi a invenção da imprensa por Johannes Gutenberg, no século XV. Enfim, o ser humano vem inventando coisas desde a pré-história e não vai parar enquanto existir, ou seja, transformações fazem parte da história humana e sempre farão. SIM: Mas existe algo especial acontecendo neste momento? Não tenho dúvidas quanto a isso. Muitos historiadores, filósofos e cientistas políticos www.rsim.com.br


têm mostrado que vivemos um momento de mudança de era histórica. Da antiguidade passamos para a idade média, desta para a idade moderna e assim vai. E cada uma dessas eras históricas é caracterizada por um binômio “sistema político-sistema econômico”. Por exemplo, o capitalismo liberal requer a democracia representativa. Ambos os sistemas atuais – o econômico e o político – sofrem graves crises, o que é sintomático do período de transição, onde se questionam os sistemas vigentes e não há total clareza sobre aqueles que os substituirão. Tudo isso afeta a todos, incluindo as empresas. SIM: Quais as características dessa transição? Ela é caracterizada por extremos. Por exemplo, vivemos guerras horríveis e, ao mesmo tempo, temos exemplos de solidariedade humana como nunca antes se viu. Ainda se morre de fome em muitos lugares do mundo, mas nunca se produziu tanto alimento como agora. Ainda se morre de dengue, mas nunca tivemos tantos medicamentos. A ciência já fala que a morte é uma questão que, em pouco tempo, será apenas de natureza técnica. É como tivéssemos um pé no passado e outro no futuro, e isso é a transição. SIM: E como isso afeta as empresas? As empresas são protagonistas e vítimas dessa transição, como qualquer um de nós. Antigamente bastava a uma empresa produzir, vender e lucrar, contratar e pagar impostos. Nada além disso e, inclusive, elas podiam poluir e degradar sem grandes problemas. Atualmente exige-se que as empresas demonstrem responsabilidade social, o que significa que elas têm de ir além do lucro, cuidando de seus impactos ambientais, promovendo o desenvolvimento social, privilegiando a ética, sem se esquecerem de obter lucro. SIM: Mas o que as empresas precisam fazer para enfrentar a transição? O primeiro passo é reconhecer que “nada será como antes”, entender o momento atual e tomar medidas em prol da sustentabilidade, do desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade é uma palavra desgastada, rewww.rsim.com.br

conheço, mas não conheço outra melhor. Depende de mudança de fatores humanos, de conhecimento, de comprometimento, mas também de pesquisas, de novas tecnologias e de ações concretas, de projetos sociais, de projetos de engenharia. Um fator decisivo é o investimento em tecnologias limpas, que podem ter um custo inicial grande, mas são decisivas para o sucesso futuro. SIM: Na visão do senhor, qual é a raiz do mal que acomete o Brasil atualmente no que se refere à questão da insustentabilidade? Resposta simples: um sistema político corrupto, ineficiente e corporativo, fruto do empoderamento de corruptos em detrimento de pessoas éticas. O pior é que a corrupção traz consigo a má gestão da coisa pública, pela qual pagamos um preço enorme. Precisamos mudar esse quadro para que tudo melhore, inclusive o ambiente de negócios. SIM: Como tudo isso afeta o nosso Estado? O enfrentamento das crises, características do período de transição, nos força a criar soluções que, a médio e curto prazos, nos beneficiam. Peguemos a crise hídrica como exemplo. Já se fala na construção de usinas de dessalinização no Estado e do uso de água tratada de esgotos para uso industrial. Além disso, já temos um programa de reflorestamento em curso (as florestas são as “fábricas naturais” de água). É sustentabilidade na prática. Enfim, podemos ser um polo de tecnologias sustentáveis, um exemplo para outros estados da União. SIM: Como isso seria possível? Com medidas óbvias: educação, educação e educação. Todas as forças precisam se unir em torno de uma proposta de sustentabilidade para o Espírito Santo. Há uma espécie de guerra entre a sociedade capixaba e as grandes empresas do Estado, como se uma parte pudesse existir sem a outra. É preciso intensificar o diálogo, a busca de soluções sustentáveis. Se postergarmos (ainda mais) medidas para o desenvolvimento sustentável, corremos um risco insuportável. É questão de vida ou morte, de sobrevivência.

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jrmignone@redesim.com

José Roberto Mignone

Avante

Sem perder tempo, o governador Paulo Hartung chamou sua equipe para discutir o novo planejamento estratégico para o Estado. Aconteceu no início de maio, mês do trabalhador. Coincidência? Não. PH quer deixar para trás os incidentes do início do ano, com a PM, delatores, e os cortes de investimentos. Quer continuar sua administração com muito trabalho, como entregas de obras e serviços. Para o meio político, o governador traçou uma linha dividindo o ontem e o amanha.

POLÍTICA

Sabedoria

Lá no senado federal, Ricardo Ferraço é o relator da Reforma Trabalhista, que está dando “panos pra manga”. Em uma de suas vindas à base, ou seja, seu estado, o senador do PSDB tomou coragem e mandou chamar todos os sindicatos trabalhistas do ES para uma reunião e ouvir o que tinham a dizer. Presentes os principais, como CUT, Força Sindical e um sem número de siglas sindicais. Ouviu todos e seguiu de volta para Brasília resoluto.

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Intrínseco

O deputado Gildevan Fernandes perdeu seu posto de líder do governo PH. Segundo se apurou, sua saída teve ações de dois pesos pesados do Palácio, Paulo Roberto Ferreira, Chefe de Gabinete do Anchieta e Jose Carlos da Fonseca Junior, Chefe da Casa Civil, aliado de Erick Musso, presidente da Assembleia, com quem Gildevan travava uma luta silenciosa. PH tem interesses políticos naquela casa e Gildevan ficou pequeno.

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Incomoda

O modo de fazer política e de governar de João Dória chegou a incomodar até ao “campeão do povo” Luis Inácio Lula da Silva. Naqueles discursos para petistas e agregados, Lula o chamou de almofadinha e que nunca trabalhou. Dória respondeu mostrando sua carteira de trabalho e emendou “Além de mentiroso, você é desinformado. Aos 13 anos já trabalhava, fazia o que poucas vezes você fez na sua vida”

Novo

Fala-se tanto em renovação política e de vez em quando aparece um nome que a princípio promete. Estamos nos referindo ao nome Leonil Dias, vereador de Vitória, egresso da região de Maruípe. Apesar de novo (37) o edil Leonil tem sempre bons e novos projetos na cabeça. Ele ainda arruma tempo de desempenhar papel de líder do prefeito (Luciano Resende) na Câmara.

Novo líder

Terror

O recém-eleito presidente Frances Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron é funcionário público e banqueiro. Ao tomar posse ele deixou as finanças de lado e se virou contra o terrorismo. "Vamos combater o terrorismo e pelo tempo que durar esse combate, nós vamos estar nele sem fraquejar". Foi uma indireta a Marine LePen, que concorreu com ele e perdeu.

O cachoeirense Rodrigo Coelho, deputado do PDT, tem uma missão árdua como novo líder do governo Paulo Hartung na Assembleia. Ele terá que conseguir aprovar todos os projetos do governo com celeridade e lidar com rigidez com a oposição forte que se instalou naquela casa. Dizem que quem é do sul, tira de letra.

Orçamento

O que significa Orçamento Governamental? Além de ser a previsão e provisão orçamentária de um governo é também fonte de interesse de deputados, enfim, de políticos. É daí que eles fazem a média com seus redutos e seus eleitores. Aliás, os deputados jaácomeçaram apresentar emendas para o orçamento 2018.

“Se eles não me prenderem logo. Quem sabe um dia eu mando prendê-los por mentira” Lula, se referindo ao Ministério Público e a LavaJato

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Miguel Setembrino

Presidente do Secovi DF e 1º Vice-Presidente da Fecomércio-DF

OPINIÃO 26

Modernização trabalhista

A

legislação trabalhista brasileira é uma idosa de 74 anos. Criada em 1943, ela clama por mudanças. De lá para cá, muita coisa mudou, dentre as principais, as relações de trabalho - novas profissões surgiram e outras morreram. A globalização mudou de forma substancial a economia e a política. A sociedade evoluiu, as empresas e os trabalhadores também mudaram. Neste cenário, manter regras da década de 1940, do século passado, é se conformar com o retrógrado. A reforma não irá mexer nos direitos do trabalhador e sim reformular uma legislação ultrapassada. O que vemos na prática é que o conjunto de regras existentes nas normas trabalhistas coloca o nosso País em primeiro lugar do ranking mundial em ações trabalhistas. Apenas em 2016 foram 3,9 milhões de ações ingressadas na justiça do trabalho. A complexidade da legislação atual é o que leva a esse tipo de discussões. Com as mudanças propostas, certamente esse número cairá bastante, já que os acordos coletivos entre sindicatos laborais e patronais serão valorizados acima da CLT. Proposta, esta, considerada a espinha dorsal do projeto. Os sindicatos têm atuado muito próximos de trabalhadores e patrões. Vale lembrar ainda que os trabalhadores estão muito bem representados por seus sindicatos, que são mais atuantes que no passado. Já é comum observar casos que sindicatos e empregados tentam estabelecer acordos diretamente, sem seguir a CLT, mas encontram entraves em uma legislação equivocada. Certamente, a reforma trará uma mu-

dança de filosofia e cultura e colocará o Brasil nos moldes de países mais desenvolvidos economicamente. Hoje, em todo o mundo, as partes interessadas têm o direito e a liberdade para negociar. Deste modo, a proteção e os direitos de ambas as partes estarão assegurados. A mudança dará mais autonomia aos trabalhadores durante as negociações e fortalecerá o movimento sindical, além de gerar mais empregos. Outro ponto favorável na mudança da legislação está na possibilidade de parcelamento das férias e a redução do intervalo dentro da jornada de trabalho, que, novamente, poderá ser negociada com o empregador. Além disso, é importante citar que os funcionários acima de 50 anos também poderão usufruir desse benefício, já que pela antiga lei eles não tinham esse direito. Com a reformulação, os empregadores terão mais facilidade para se reorganizarem em relação à gestão de suas atividades e de seus empregados. Os trabalhadores, por sua vez, terão mais flexibilidade para realizar pausas em diferentes épocas do ano. Essas mudanças não representam um retrocesso nos direitos trabalhistas. Pelo contrário, trarão mais segurança jurídica às relações entre empregador e empregado, além de fortalecer a economia, conferindo competitividade ao País. Entretanto, é necessário que essas questões não sejam tratadas como simplesmente partidárias ou ideológicas. O País precisa dessa reforma. Com o novo sistema, os colaboradores ganharão com a possibilidade de contratos mais flexíveis e adequados à realidade atual, sem perderem suas conquistas. www.rsim.com.br



GOVERNO

Transparência Hartung sanciona lei que moderniza controle interno de contas e gestão pública “O que se busca é alcançar patamares europeus de controle, beneficiando a gestão, diminuindo o desperdício de recursos públicos e evitando a corrupção” “Vamos estabelecer na máquina pública essa atribuição no desafio do controle e da transparência em todas as etapas do processo, por isso, a ideia da legislação para consolidar uma política de Estado”, disse o governador Paulo Hartung ao sancionar no último dia 16 o Projeto de Lei Complementar 15/2017. O projeto prevê a modernização do controle interno do Poder Público Estadual. Com a nova lei, serão padronizadas as normas internas e reformuladas as atribuições da Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont-ES). O objetivo é melhorar a transparência e a gestão, evitando, assim, o desperdício de recursos públicos e a prática da corrupção. Em reunião com membros do secretariado e diretores de órgãos e empresas públicas estaduais em seu gabinete, no Palácio Anchieta, para apresentar o projeto de lei, Hartung ressaltou que o Espírito Santo é o primeiro Estado do País a atuar na modernização legislativa para institucionalização de ferramentas de controle interno. MODELO EUROPEU Com a nova legislação, o Espírito Santo vai desenvolver o projeto piloto de Modernização do Controle Interno, sendo o primeiro do País a adotar o modelo europeu, reconhecido pelo Banco Mundial. O secretário de Estado de Controle e Transparência, Eugênio Ricas, explicou que o Espírito Santo foi escolhido pelo Banco Mundial no início de 2016 para desenvolver o

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projeto piloto, devido à estrutura já avançada na área. Para isso, um grupo do Estado conheceu os sistemas aplicados na Croácia e na Bulgária – últimas a se adequarem ao modelo da comunidade europeia. Com as mudanças, o controle das contas das secretarias e dos órgãos passa a contar com três linhas de defesa. As normas de atuação em cada linha de defesa serão regulamentadas por decretos. Eugênio Ricas ressaltou que o novo modelo representa uma mudança de cultura. “Esta lei complementar pretende revolucionar a gestão e o controle interno no Espírito Santo e no Brasil. O que se busca é alcançar patamares europeus de controle, beneficiando a gestão, diminuindo o desperdício de recursos públicos e evitando a corrupção.” REFERÊNCIA Segundo informou a Assessoria de Comunicação da Secont, o Espírito Santo já é referência nacional em aplicação de mecanismos de controle dos gastos públicos, transparência e ações para combater a corrupção. A Secont recebeu o prêmio “Top of Mind de Controle e Compliance”, sendo eleita a instituição pública mais lembrada do Brasil quando se fala em ações de combate à corrupção. O Estado foi o primeiro a implantar uma estrutura administrativa para aplicar a Lei Anticorrupção e o primeiro a aplicar uma multa. Já são 31 processos, com 10 condenações, totalizando 13 empresas multadas. O Portal da Transparência do Estado também foi avaliado com nota 10 pelo segundo ano consecutivo pela Controladoria Geral da União (CGU). www.rsim.com.br


André Luiz Caulit Silva

Especialista em Gestão de Pessoas e Supervisor de Engenharia

LIDERANÇA

Pilares da liderança

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ons líderes são aqueles que conduzem as organizações a resultados esperados, com equipes motivadas, sustentabilidade em suas rotinas e vida pessoal saudável e equilibrada. Sua equipe funciona bem sem você? Responder sim a esta pergunta é necessário e importante para a liderança, porém, requer que o líder gerencie com estrutura e estratégia seu time. Três pilares modelam a estrutura do líder para atingimento de metas em uma organização: Pilar Líder (“EU”), Pilar Processo e Pilar Pessoas.

gas, seus fornecedores, seus clientes e suas interfaces ( se relacione com eles); • 2) Defina rotina semanal de check para cada processo / subprocesso de sua célula com: O que checar? O que acompanhar? Indicadores? (Seja crítico – garanta sua rotina); • 3) Defina rotina de fechamento mensal: indicadores, resultados mês anterior, resultado acumulado anual, visão metas próximo mês; • 4) Para cada demanda ou ação é sempre necessário: Nome (Quem vai implantar? ) e data ( Quando vai implantar?); • 5) Não faça micro gestão.

PILAR LÍDER: • 1) Autoconhecimento – conhecer suas

PILAR PESSOAS: • 1) Tenha o organograma de sua equipe:

fragilidades e seus pontos fortes é fundamental para boa gestão; • 2) Não existe comparar Ser Humano; • 3) Equilíbrio sempre; • 4) Delegue; • 5) Jamais julgar; • 6) Não queira o grupo igual a você, queira um grupo forte mesmo com todas as características individuais diferentes que cada um tem; • 7) Liderar equipe é diferente de liderar pessoas; • 8) As pessoas têm o hábito de serem ouvidas; • 9) Escute o que você está falando; • 10) Se você não faz parte do problema então você não é parte da solução; • 11) Tenha certeza que você uma hora vai errar.

PILAR PROCESSO: • 1) Conheça seu processo: Suas entrewww.rsim.com.br

Nome, função e o que cada um deve entregar; • 2) A “Regra do Jogo” precisa ser clara: como a célula funciona, o que é e o que não é permitido, horários, folgas, etc.; • 3) Tenha rotina de início de jornada com seu time, bom dia, boa tarde, boa noite, olho no olho; • 4) Tenha rotina no mínimo trimestral de feedback (claro e objetivo, falar sem filtro); • 5) Comemorar os resultados alcançados sempre; • 6) Reconheça sempre que necessário; • 7) Corrigir sempre que necessário; • 8) Importante “ Proteger o grupo “ muitas vezes do elemento dentro do próprio grupo; • 9) Conduzir sempre o time em direção à autonomia; • 10) Não se ajuda o colaborador. Conduza o processo de mudança na vida dele.

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REDE SIM

100

Revista Sim chega à centésima edição

A

por Bartolomeu Boeno

Revista Sim – plataforma de comunicação impressa e online da Rede Sim - chega este mês à sua edição número 100. Mais que apenas um número de ordem, esta centésima edição tem uma grande importância para todos nós da Rede Sim. O número emblemático expressa a solidez desse projeto de comunicação idealizado e lançado pelo empresário Rui Baromeu há 11 anos. Desde então, a Revista Sim prossegue seu curso conquistando, cada vez mais, a credibilidade dos leitores e posições no mercado editorial. “É com grande alegria e entusiasmo que lançamos a edição nº 100 da nossa Revista Sim. Este é um dos poucos veículos de comunicação impressa no Estado, na sua modalidade e perfil, que se mantém firme por tanto tempo, com sua periodicidade preservada e sempre se modernizando e evoluindo. Para nós, isso é razão de orgulho e comemoração”, disse o presidente da Rede Sim, Rui Baromeu. Depois das redes de rádios e televisão, a Revista Sim e o portal Rsim de notícias na internet, vieram completar a estrutura de comunicação proposta pela Rede Sim – Sistema Integrado Multimídia, tendo como característica a di-

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vulgação e promoção do Estado do Espírito Santo, comentou o presidente. A centésima edição também simboliza a força desse empreendimento. Ao longo do tempo, a Revista Sim - ao contrário do que ocorreu com projetos similares aqui no Estado - nunca deixou de circular, mesmo enfrentando cenários econômicos adversos. Desafios que foram e são encarados sempre com trabalho e confiança, e, sobretudo, como oportunidades para inovação e criatividade. Assim, a Revista Sim chega robusta à sua edição nº 100, o que nos fortalece ainda mais e motiva esta celebração. 100 Ao longo dessas suas 100 edições a Revista SIM apostou na criatividade e sempre inovou. Seu formato e apresentação gráfica foram se modernizando ao longo do tempo, mas preservando-se no seu conteúdo as características originais, o ‘DNA’ regional da Rede SIM, mostrando fatos de interesse coletivo, especialmente dos capixabas, sempre no aspecto construtivista. Nesse período, a revista ganhou equipe profissional qualificada e reuniu colaboradores especialistas em suas diferentes áreas de atuação, visando sempre a entregar ao www.rsim.com.br


TÍTULOS

Na impossibilidade de apresentar uma relação completa de temas abordados, ao longo dessas 100 edições, fizemos um apanhado aleatório e apresentamos alguns títulos de publicações em edições entre os anos 2010 e 2011: .“Sesc inaugura Centro de Atividades em São Mateus”, “Casagrande é eleito governador do Espírito Santo”, “Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil”, “ES é a bola da vez no segmento da habitação”, “Ambientalista Roberto Kautsky recebe homenagens”, “Túnel do tempo: A Revolução de 1930 no ES”, “Uma Estrada Real entre as montanhas capixabas”, “Kadu Resegue: uma promessa para o kart capixaba”, “Assembleia Legislativa homenageia Rede Sim”, “Jovens empreendedores conquistam espaço no mercado capixaba”, “Os pracinhas capixabas e o final da 2ª Guerra Mundial”, “Samarco investe na formação e técnicos de segurança”, “Chikungunya: Ministério da Saúde monitora doença originária da Ásia e Africa”, “Governo do Estado atinge a marca de 20 unidades prisionais construídas”, “50 anos do Crea capixaba são marcados com selo dos Correios”, “Indústria: Samarco passa a utilizar gás natural”, “ES deverá sediar o primeiro Instituto Nacional de Mata Atlântica do país”, “Centro de Equitação Terapêutica fez campanha para ampliar atendimento gratuito em Guarapari”. “Cariacica 120 anos: Um ano completo de comemorações”.

público um produto de excelência, bem apresentado, reflexivo e atual, voltado a contribuir com as melhorias e transformações que a sociedade almeja. RETROSPECTIVA Em uma breve retrospectiva, destaca-se que matérias jornalísticas da revista ganharam reconhecimento de especialistas, sendo classificadas para fases finais de importantes prêmios estadual e nacional de jornalismo. Isso também sinaliza para a produção de um jornalismo moderno e de qualidade. Pelas Páginas Azuis passaram personalidades de destaque nos diversos setores da sociedade, expressando suas opiniões e ajudando o entendimento de questões de interesse coletivo. Da mesma forma, o conteúdo das matérias e reportagens abordou uma diversidade de assuntos: fatos da atualidade mesclados com a história, memória, cultura, esportes, automóvel, moda, publicidade, saúde, tecnologia, economia, literatura, ações do governo, cotidiano, entre outros. www.rsim.com.br

“O lançamento da edição número 100 de uma publicação importante como a Revista Sim é motivo de comemoração para toda a sociedade capixaba, pois indica a solidez de um veículo dedicado à divulgação de temas relevantes para o Espírito Santo.” Vera Caser, jornalista (Vera Caser Comunicação)

“A revista Sim contribui para enriquecer o mercado editorial capixaba com assuntos diversificados abordados de maneira leve e inteligente. Parabéns pela chegada à centésima edição e que continuem a celebrar novas conquistas.” Sandra Cola, jornalista (Diretora da P6 Comunicação) “Em nome da Mile4, parabenizo a Revista Sim e a sua equipe de profissionais por sua edição número 100. Nesses anos, vocês têm sido uma importante ferramenta de informação e promoção do melhor do Espírito Santo, com reportagens de qualidade, pautadas na verdade e no interesse público. Que venham muitas outras conquistas." Ilda Castro, jornalista (Mile4 Assessoria de Comunicação):

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PONTO DE VISTA

Radialista

José Roberto Mignone

Em revista

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N

o mês em que completamos 100 edições da Revista Sim, lembramos do propósito da Rede Sim com essa publicação: a comunicação. A cada numero brindamos nossos leitores (e porque não telespectadores e ouvintes) com uma revista moderna e informativa. Para falarmos de revistas, pedimos licença ao ícone chamado Seleções e na memória volto a algumas publicações de renome nacional. Outro dia relia uma Playboy, edição nacional, de 10 anos atrás e via uma revista super caprichada e inúmeros anúncios de porte. Alguns desses comerciais eram de duas páginas e muito bem feitos. Naquela época não havia crise e as modelos, razão da revista, faziam pose frontal nuas. O Brasil já teve a Manchete, ícone da publicação semanal no Brasil, sem antes dizer de O cruzeiro, também semanal, um legado do grande Assis Chateubriand, revista lançada em 1928. Gostava da página do Amigo da Onça, criação do cartunista Péricles. Depois veio a Fatos e Fotos, uma ponte entre essas antigas publicações com o novo. Essa fase na literatura semanal de revistas chegou com a Veja em 1968, criada pelo grupo Civita e tendo à frente o excepcional jornalista Mino Carta. Quando essa apareceu no mercado foi uma sensação. Hoje se limita ao combate informativo da política nacional. Na mesma linha de Veja veio em seguida IstoÉ, criada em 1976 pelo mesmo Mino Carta. A linha da IstoÉ obedecia o estilo de uma boa e séria revista que fechava suas páginas, a Realidade. O jornalista Mino Carta não contia sua paixão pela im-

prensa escrita. Por último a revista Carta Capital (que leva seu nome) chegou a balançar os alicerces da imprensa nacional. Hoje caiu um pouco. Já em 1998, o Grupo Globo criou uma publicação para combater a Veja dos Civita e apareceu a Época. Hoje elas disputam o reduzido grupo de leitores em todo país. Uma pena. Um reflexo são as redações do Enem. Não podemos deixar de mencionar revistas segmentadas de relativo sucesso no mercado nacional, como a Super Interessante, boa para pesquisa e conhecimento e a Revista VIP, mostrando mulheres sensuais, mas com um bom conteúdo jornalístico. Na fase que o Brasil vivia um bom período na economia, apareceu a Revista Você S/A com grande aceitação entre os jovens principalmente. Abordava a empresa e você, a economia e você. Muito boa. Havia ainda as mais segmentadas ainda como Car&Drive, informando preço de automóveis no mercado e lançamentos. Outra que tinha um publico jovem foi a revista Surfar, dedicada a essa classe esportiva. Não podíamos deixar de citar uma das mais importantes publicações da América do sul, a Exame, revista sobre economia e informação de mercado. Lá fora a People é uma tradição na leitura de variedades dos Estados Unidos; assim como a Forbes é obrigação no mercado de negócios; a Nature, a Bíblia Científica Inglesa; a Time, uma das mais conhecidas no mundo; a Playboy das belas mulheres do Hugh Hefner, e finalizando a Life, a mais antiga em ação, nascida em 1883 nos Estados Unidos. Passando em revista todas essas publicações também queremos registrar a SIM. Estamos aqui com 100 edições e isso nos orgulha. www.rsim.com.br


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FAMÍLIA

Adoção Gesto de amor, ato de responsabilidade

A

por Bartolomeu Boeno

adoção de uma criança que por diversos motivos encontra-se sozinha na vida, sem mãe, pai ou família para cuidar dela, é um elevado gesto de amor. Mas, além da caridade, adotar uma criança ou adolescente representa um ato definitivo de responsabilidade. Por isso, a decisão pela adoção deve ser bem pensada . E não é só: os candidatos a adotantes precisam ser reconhecidos pela Vara de Infância e Juventude como habilitados a adotar. Essa e outras reflexões são sempre feitas com a passagem do Dia Nacional da Adoção, 25 de maio, quando ocorrem em todo o país ações em torno da adoção. Para marcar a data, difundir e estimular a adoção em Vitória, foi montada uma exposição fotográfica itinerante no Shopping Jardins, em Jardim da Penha, em parceria com o Ciranda – Grupo de Apoio à Adoção de Vitória. Através de fotografias, famílias que passaram por Grupos de Apoio à Adoção e que já

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adotaram, compartilham, em imagens, suas experiências. Segundo a organização, a mostra visa a difundir e estimular a adoção de crianças e adolescentes e a propagar uma nova cultura da adoção no Brasil, de maneira a reduzir tabus e preconceitos, gerando uma maior conscientização em relação ao tema.

“Laura encheu nossa casa de alegria” Este é um breve depoimento de um casal que resolveu adotar uma criança. “Me chamo Fabíola e meu esposo Edmilson. Tenho um filho biológico que se chama Luan, hoje com 25 anos. Fui mãe muito jovem e a maternidade foi para mim um turbilhão de emoções. Anos depois fui surpreendida com a notícia que não poderia mais gerar. Descobri que podemos gerar filhos do coração, quando Deus nos presenteou com a princesa Laura com apenas cinco meses de vida. Ela encheu nossa casa de alegria, tornando nossa família ainda mais feliz e completa.

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FOTO: JULIANA MACHADO

Família da Marcia e José Alexandre, adotaram os filhos Danielle e Lucas, ambos com 7 anos

CIRANDA O Ciranda - Grupo de Apoio à Adoção de Vitória atua no apoio e estímulo à adoção. O grupo é formado por voluntários, pais adotivos, profissionais, casais habilitados e outras pessoas interessadas em adoção. Nesta entrevista, a psicóloga e psicoterapeuta de família, Cecília Mara Lemos, voluntária do Ciranda, fala de atividades desenvolvidas pelo grupo e dos trâmites para adoção. SIM: Como é a atuação do Ciranda?

O Grupo de Apoio de Adoção de Vitória – fundado em 17 de julho de 2008, surgiu da necessidade de casais habilitados refletirem sobre os aspectos relacionados ao processo adotivo. Fazemos reuniões mensais na segunda quinta-feira do mês às 19 horas, na Fucape (Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças). Lá recebemos e acolhemos os participantes, abrindo espaço para que possam compartilhar experiências, expectativas, dificuldades, ansiedades e resoluções de questões como: por que é tão demorada a espera de um filho? Qual a importância dos trâmites legais de abrigamento e adoção? Então, a função do grupo é ajudar os adotantes a ponderar sobre seus desejos e como estes se harmonizam com as características das crianças que esperam uma família, orientando e aconselhando a quem deseja se informar a respeito da adoção ou mesmo efetivá-la. SIM: Como é o passo a passo para a adoção? Procurar a Vara da Infância e da Juventude de seu

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município, levando os documentos que podem ser encontrados no portal do CNJ (assim como o passo a passo da adoção mais detalhado). Estes documentos serão analisados e os postulantes são chamados para uma entrevista com a equipe técnica do Poder Judiciário. Depois, eles passam por um curso preparatório para a adoção no qual recebem informações tanto do ponto de vista jurídico como psico social do processo. Aí, é aberto um processo onde a autoridade judiciária defere ou não o pedido de habilitação à adoção. SIM: E quando são habilitados? Assim que habilitados passam a fazer parte do Cadastro Nacional de Adoção e do Sistema de Informação e Gerência de Adoção e Acolhimento (Siga). As informações deste cadastro são cruzadas com o cadastro de crianças e adolescentes habilitados para a adoção após o processo de destituição do poder parental. Esta busca é de uma família para acriança ou adolescente e não o contrário. O grupo recebe pessoas interessadas em adotar ou que já estejam habilitadas, não recebe crianças ou adolescentes.

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Bartolomeu Boeno

bartolomeu@redesim.com

MUNICÍPIO

Linhares: Brametal anuncia expansão com geração de 160 empregos A Brametal, indústria do setor metalmecânico localizada em Linhares, acaba de anunciar investimentos da ordem de R$ 34 milhões para expansão de sua planta industrial. Os investimentos serão destinados para a fabricação de postes metálicos, que serão utilizados em linhas de transmissão de energia e telecomunicação, e na fabricação de suportes metálicos para placas fotovoltaicas. Ao todo, serão gerados 160 novos empregos diretos. O investimento acontece graças a uma parceria firmada entre a Brametal e a Araxá Solar. O anúncio foi feito durante visita do governador Paulo Hartung à empresa, no último dia 11. A expectativa da companhia é de que com os investimentos na nova unidade, o faturamento aumente em 40% até 2020. "Tem duas coisas que asseguraram a vinda da Brametal. A primeira foi o Estado fazer parte da área da Sudene e, a segunda, foi a estrutura de políticas públicas desenvolvida por nós (Governo do Estado) para atração de investimentos. A empresa começou com 72 empregados e, este ano, está chegando em uma marca superior a 900 funcionários”, destacou o governador Paulo Hartung.

Anchieta pode ganhar sede de indústria de cosméticos capixaba Os empresários Antonio Prando, Gilmar Marchesi e Manoel Pimenta reuniram a imprensa recentemente para lançar no Espírito Santo a primeira linha dos cosméticos premium Kinich. É mais uma marca a integrar-se ao polo capixaba de cosméticos que só cresce. Atualmente, o portfólio da Kinich reúne 18 produtos. São shampoos, condicionadores e máscaras hidratantes com diversas funções que beneficiam os ca-

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belos. Como diferencial, todos os produtos contém em sua composição como ativo principal o Bio Elixir, formado por 12 óleos nutri-funcionais extraídos de nozes, sementes, ervas e frutos. Os produtos são fabricados no município da Serra, mas a marca já projeta sua sede definitiva no município de Anchieta, em futuro próximo. O nome Kinich designa o deus do sol na mitologia maia.

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Castelo: Usina São João obtém recertificação A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São João, localizada no município de Castelo, acaba de receber, pela terceira vez, a recertificação nas normas ISO14001 e OHSAS 18001. O reconhecimento foi concedido pelo Bureau Veritas Certification, atestando elevado nível da gestão ambiental da usina, incluindo respeito com a segurança e saúde ocupacional de seus colaboradores. A notícia foi divulgada pela EDP.

Aracruz adere ao “Pacto pela Aprendizagem” O município de Aracruz assinou no último dia 10 com o Governo do Estado o termo de adesão ao Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes). O pacto tem como objetivo promover melhoria dos indicadores educacionais dos estudantes da educação básica, envolvendo domínio de competências como leitura, escrita e cálculo adequado à idade e ao nível de escolarização. “O maior desafio do nosso país é a educação e precisamos unir esforços para melhorar os índices e o aprendizado dos alunos”, disse o secretário de Estado da Educação, Haroldo Rocha. “Nosso município pensa com muito carinho na educação pública. A nossa intenção é formar alunos que realmente aprendam matemática, escrita e leitura. Por isso, contamos com o apoio dos professores para que incorporem essa ideia”, disse o prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri. Lançado em janeiro no Palácio Anchieta, o Pacto está estruturado em três áreas de atuação: apoio à gestão, fortalecimento da aprendizagem, infraestrutura e suporte. Uma das metas do Pacto é que 100% dos municípios façam a adesão até o final de 2018.

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Santa Teresa recebe ação itinerante da Defensoria Pública da União A população de Santa Teresa recebe nos dias 20 e 21 deste mês a ação itinerante da Defensoria Pública da União (DPU). Através do projeto Defensoria para Todos, pessoas com renda familiar bruta de até R$ 2 mil com demandas na esfera federal, como questões previdenciárias, de financiamentos habitacional ou estudantil, negociação de dívidas junto à Caixa Econômica Federal, concursos públicos federais, necessidade de fornecimento de medicamentos, entre outras, estão tendo acesso gratuito à defensoria. Além de Santa Teresa, ao longo do ano, vão acontecer ações itinerantes da DPU nos municípios capixabas de Afonso Cláudio, Anchieta e Santa Maria de Jetibá.

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TÚNEL DO TEMPO

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anos da Constituinte Militar no ES ALES foi convocada para fazer a carta, mas na verdade só a homologou por Paulo César Dutra

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Assembléia Legislativa do Espírito Santo - ALES instalou no dia 01/02/1967, a 6ª Legislatura e deu posse aos 43 deputados dos quais 30 eram da Aliança Renovadora Nacional – ARENA e 13 do Movimento Democrático Brasileiro – MDB, que iniciaram seus trabalhos em 15 de março. E naquele ano, no terceiro aniversário da Ditadura Militar, a Casa de Leis recebeu do Governo do Estado, que tinha como chefe do Executivo Christiano Dias Lopes Filho, um ofício para criar uma Comissão Especial pa-

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ra estudar e votar a Constituição Estadual de 1967, cujo anteprojeto elaborado pelo Palácio Anchieta seria enviado aos parlamentares. Os deputados de oposição foram os que mais comemoraram o pedido. Os deputados da ARENA eram: Alcino Santos, Antônio Jacques Soares, Benedicto Elias, Celso Francisco Borges, Danilo Monteiro de Castro, Dylio Penedo, Edson Machado, Ely Junqueira, Emir de Macedo Gomes, Francisco Schwarz, Gustavo José Wernersbach, Henrique Pretti, Hilário Toniato, Jamil de Castro Zouain, João Manoel Meneghelli, José Carlos da Fonseca, José Carlos Sant'Ana, www.rsim.com.br


A Comissão Especial que iria elaborar a reforma da Constituição do Estado de 1967 foi criada apenas para mascarar uma exigência dos militares.

José Merçon Vieira, José Moraes, José Scardini, Lúcio Merçon, Manoel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, Moacyr Dalla, Nilzo de Almeida Plazzi, Oscar de Almeida Gama, Pedro Leal, Pedro Saleme, Theodorico de Assis Ferraço, Vicente Silveira e Walter Bersan. Os parlamentares do MDB eram: Américo Bernardes da Silveira, Dailson Laranja, Haylson Lobo Junger, Hélio Machado de Miranda, Henrique Gustavo Bucher, Hugo Borges, José Ignácio Ferreira, José Rodrigues de Oliveira, José Wenceslau de Souza, Luiz Baptista, Mikeil Chequer, Waldir Alves e Wallace Vieira Borges. A Comissão Especial foi criada pela ALES, sob a presidência do deputado José Carlos Fonseca, com dez deputados da Arena e quatro do MDB. Animados e sem saber das armadilhas que iam encontrar, os deputados começaram a preparar suas propostas para a nova Constituição do Estado. Em sua primeira reunião, a Comissão Especial recebeu o anteprojeto elaborado pelo Governo e no dia 24/04/67, começou a decorrer o prazo de 48 horas para recebimento de emendas da nova carta capixaba. A partir de então o processo estudo e votação das emendas em sessão permanente. Na ocasião, em razão do pouco tempo que a ALES tinha para o assunto, o presidente da Casa, Fonseca, decidiu que “em virtude da complexidade da matéria, era necessário designar sub-relatores dos vários capítulos.” E isto foi criado com os deputados votando um projeto de resolução que previa tramitação especial para a adaptação da Constituição de 1946 à Carta Federal de 1967. E foi assim que a Assembléia Legislativa deu o primeiro grande passo no sentido de concluir, dentro do prazo que lhe foi concedido, o seu trabalho de elaboração constitucional. Mas dentro da Comissão Especial os quatro deputados de oposição começaram a notar que os trabalhos eram inúteis e não iam a lugar nenhum, eles começaram então fazer manifestos no plenário, atacando inclusive o governador Dias Lopes, www.rsim.com.br

que era o primeiro governador nomeado pela Ditadura. O anteprojeto da Constituição do Estado que possuía mais de duzentos artigos, enquanto que a Constituição Estadual (que estava em vigor na época) somava pouco mais de cem. O processo de tramitação representava um massacre à oposição e que resistir não teria sentido. Os opositores se manifestaram porque daquele jeito se aprovada a Constituição com os artigos que nela estavam contidos, estariam prejudicados os estudos futuros, discussão, análise e debate das mensagens importantes como a Reforma Administrativa e Estatutos dos Funcionários Públicos. A Comissão Especial que iria elaborar a reforma da Constituição do Estado de 1967 foi criada apenas para mascarar uma exigência dos militares. Na verdade, tratava-se de uma adaptação da Constituinte Estadual à Constituição Federal Militar, para torná-la compatível com as normas constitucionais do Brasil que havia sido promulga-da dia 24 de janeiro de 1967, pelo Presidente da República, Marechal Humberto Alencar de Castelo Branco. Como o processo era uma determinação federal, dos militares, o Governo do Estado do Espírito Santo fez apenas um anteprojeto da Constituição Estadual, de acordo com as normas “legais” da Constituição Federal de 1967 para encaminhá-lo para o presidente da Assembléia Legislativa, na ocasião o deputado José Moraes, no dia 14 de abril daquele ano, para que fosse discutido e aprovado ou não pelos deputados estaduais. Depois de todos os tramites “legais” na Comissão Especial da reforma constituinte, no dia 13 de maio de 1967, um sábado, os deputados aprovaram a redação final da Carta de 1967, sem nenhuma modificação desejada pela oposição. No dia seguinte (14/05/67) a Constituição Estadual foi promulgada pelo governador do Estado, Cristiano Dias Lopes Filho. Essa Carta durou 22 anos, tendo sido substituída em outubro de 1989, pela atual Constituição do Espírito Santo.

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VINHOS

Enófilo

Paulo Angelo

Um brinde!

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aro leitor neste mês de maio temos comemoração em dose tripla: dia das mães, mês das noivas e a produção da 100ª edição da revista SIM! E para tanta comemoração vamos falar e sugerir alguns champanhes para brindarmos. Na edição de nº 87 (dezembro de 2015) falamos sobre os champanhes, como foi descoberto e por quem, as uvas utilizadas e os métodos de vinificação –... “O champanhe é um vinho branco gaseificado, produzido a partir de três uvas, duas tintas, a Pinot Noir e a Pinot Meunier, e a branca Chardonnay. Bem, cabe aqui mais uma explicação: Por que o champanhe é um vinho branco elaborado através de duas uvas tintas? Porque antes da prensagem é retirada a casca das uvas tintas. Se observarmos, a cor da polpa da fruta é branco-pérola, portanto, este é o motivo de o champanhe ser chamado de vinho branco. Então, a partir do ano de 1927, somente os espumantes produzidos na região nordeste da França, em Champagne, poderiam ter esta denominação, mesmo que em outros países fosse utilizado o mesmo método, o Champegnoise tradicional ou clássico, mesmo assim não poderiam mais constar em seus rótulos a palavra champanhe”. Existe uma infinidade de champanhes mundo afora, mas, escolhi alguns para falar a respeito e fazer a indicação. Vamos iniciar falando um pouquinho e indicando o champanhe, Dom Pérignon, da casa francesa Moët et Chandon, que leva o nome do seu criador, o monge beneditino, Dom Pérignon, que foi o pri-

meiro champanhe safrado. Sua primeira safra foi a de 1921 e somente colocada à venda em 1936. Ele é elaborado com a mistura de 55% de uvas Chardonnay e 40% de Pinot Noir, com dosagem de 7g/l (sete gramas por litro) de açúcar. Seu valor de mercado gira em torno de 1 mil reais, dependendo da safra. A vinícola produz outro champanhe bastante conhecido de nós brasileiros, o Moët et Chandon Imperial Brut, excelente, mas com preço bem menor, na faixa dos 210 reais. Lembrem-se: os preços dependem muito das safras. Os valores sugeridos são de safras mais recentes. Outro champanhe renomado e bastante conhecido e vendido no mercado brasileiro é a Veuve Clicquot Brut. Elaborado com a predominância da uva Pinot Noir, 1/3 de Chardonnay e a Pinot Meunier. Envelhecimento de no mínimo 30 meses em barris de carvalho. Seu preço sugerido está na faixa dos 275 reais. Os espumantes brasileiros estão bem cotados e disputados em outros países, é o caso da Chandon Excellence Brut ou Reserve Brut. Seu preço varia entre 70 e 100 reais, mas, há espumantes com preços abaixo dos citados e de boa qualidade. Os vinhos espumantes devem ser servidos numa temperatura de 10 a 12ºC e harmonizam bem com saladas, massas, carnes brancas e vermelhas, sashimis, sushis, camarão e até o nosso caranguejo. Só não harmonizam com direção, se beber não dirija. Um brinde às mães, noivas e aos colaboradores da Revista SIM desde sua 1ª edição! www.rsim.com.br


SEGURO

Acidentes de trânsito Sincor-ES: “DPVAT não exige apuração de culpa e atendimento deve ser gratuito”

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uita gente não sabe, mas existe um benefício para as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) indeniza motorista, passageiro ou pedestre que sofre acidente, sem a necessidade de apuração da culpa. Além disso, o atendimento deve ser gratuito. A informação é do Sindicato dos Corretores de Seguros do Espírito Santo (Sincor-ES). Em nota, o Sincor-ES relata que, segundo o último registro, de 2015, foram 652.349 indenizações pagas, totalizando R$ 3,381 bilhões. Do total, 79% foram relativas

à invalidez; 14%, a despesas hospitalares; e 7%, por morte. Os dados são da Seguradora Líder, que administra o DPVAT. REEMBOLSO DE DESPESAS

Ainda segundo o Sincor, o valor máximo do reembolso é de R$ 2.700,00, com comprovação por receitas e notas fiscais dos medicamentos e equipamentos. Para dar entrada ao processo, de posse da documentação, o interessado deve procurar a sede do Sincor - ES, que fica na Avenida Leitão da Silva, 1387, Santa Lucia, em Vitoria - ES, ( em cima da loja Mil Lâmpadas). O atendimento é Gratuito.

Motos lideram acidentes As motocicletas geram a maior quantidade de pagamentos, com 76% do total. Nesses acidentes, 83% resultam em alguma invalidez, 4% em morte e 13% em gastos com remédios ou hospitais. Valores cobertos pelo seguro: caso de morte: R$ 13.500,00; invalidez permanente por acidente - até R$ 13.500,00; em caso de invalidez permanente parcial ou total o valor é calculado com base no percentual de invalidez permanente. O Sincor-ES também informa por telefone, e-mail ou pessoalmente os passos para se dar entrada, a evolução, ate o encerramento do processo. Contatos podem ser feitos de segunda a sexta-feira de 8 às 17 com ronaldo@sincor-es. com.br. Whatsapp: 27-9880675-30 (27) 2125-6674 / 99760-0250 site: www.sincor-es.com.br .

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Paulo Duarte

pauloduarte@redesim.com

O galo cantou mais alto

O título que marca a carreira de um treinador, assim como de todo um elenco. Campeão Capixaba invicto. O Atlético de Itapemirim, mostrou que com organização e foco as coisas acontecem. O Técnico Zé Humberto se mostra um estudioso, sabe que o investimento na carreira sempre da certo. O treinador do Galo, fez curso com Tite, técnico da Seleção Brasileira, na CBF, assim como realizou com Abel Braga e Felipão. O Atlético será um dos representantes do Espírito Santo, no Brasileiro da Serie D em 2018.

ESPORTE

Eurocopa de futebol de areia terá capixabas Depois de jogarem na Itália e se destacarem pela técnica e preparo físico, três capixabas estarão pela primeira vez jogando juntas o futebol de areia feminino, desta vez na Hungria. Bárbara, Noele e Letícia ultrapassaram todos os preconceitos e hoje são espelho para as mais jovens. O campeão Bruno Malias foi o responsável pela contratação do trio capixaba já que também joga na Hungria. O Euro Winners Cup será disputado na Ilha de Nazaré em Portugal. Fundamental foi o apoio do Rio Branco e do Bruno Malias, nos treinamentos das atletas.

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Estreia com cinturão Depois de momentos de tensão e a primeira viagem internacional, a atleta da equipe Ronaldo Ribeiro, Jociane Rangel, conquista o primeiro cinturão da carreira nas artes marciais e a medalha que marca o início nas competições do circuito mundial de lutas. Jociane venceu por nocaute após espera de 9 horas para subir ao tatame. O foco agora é a segunda etapa que será realizada em São Paulo. Várias outras serão efetuadas com a grande final na Tailandia.

Ultramaratonista é convocado para seleção O ultramaratonista capixaba Carlos Gusmão acaba de ser convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBA) para representar o Brasil no 12º Campeonato Mundial 24 Horas IAU (ultramaratona) que acontece na cidade de Belfast, na Irlanda do Norte, nos dias 1º e 2 de julho. “O atleta foi selecionado para compor nossa equipe por fazer parte da elite da modalidade no nosso país, estando qualificado a nos representar internacionalmente”, diz Oscar Francisco Prisco Silva, presidente da Associação Brasileira de Ultramaratona. Pelas redes sociais, Gusmão tem pedido ajuda aos amigos para a compra de passagem aérea. www.rsim.com.br

Projeto social chega à região serrana O projeto Campeões de Futuro tem levado esporte para todo o Estado. Agora foi a vez de Domingos Martins, na Região Serrana, iniciar as atividades esportivas do Campeões de Futuro 2017 recebendo novos materiais e uniformes. A entrega contou com apresentações esportivas e até concertina. Em Domingos Martins, o projeto contempla mais de 800 crianças e adolescentes com aulas de futsal, futebol de campo, taekwondo, basquete e ginástica rítmica. Na cerimônia, após a entrega dos materiais e uniformes esportivos, os alunos do mestre Pedro Paulo realizaram apresentações de taekwondo aos presentes. De acordo com Pedro Paulo, o projeto tem ajudado a transformar a realidade das crianças do município. “O Campeões de Futuro tem um papel importante na vida destas crianças. Ele proporciona esporte de qualidade de forma gratuita, o que é essencial para a melhoria da qualidade de vida desses jovens. Agradeço imensamente a oportunidade e estrutura que a Sesport e a Prefeitura de Domingos Martins têm nos dado para continuar com o projeto funcionando”, afirmou o professor. Para Max da Mata, secretário de Estado de Esportes e Lazer, entregar novos materiais contribui para o desenvolvimento do Campeões de Futuro. “A entrega de novos materiais é essencial para manter o projeto em bom funcionamento. As crianças e adolescentes atendidas nos núcleos do município tem mostrado bons resultados no esporte e também no convívio social. Manter este padrão é uma de nossas metas. Além disso, já estamos construindo atletas de referência no taekwondo em Domingos Martins, por exemplo”, concluiu Max.

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MARKETING

Consultor e Professor

Ronald Carvalho

Escrever ou morrer

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screver é quase um ato psicanalítico, ou segundo Jacques Lacan, pode ser mesmo. Por isso, ele mesmo dedicou um ano de seus seminários ao estudo do “Ulisses” de James Joyce, referindo-se a esta obra como uma verdadeira psicanálise. Da mesma forma em seu famoso manual de vida “Cartas a um Jovem Poeta”, Rainer Maria Rilke, aconselha ao jovem poeta que só escreva quando sentir que, se não escrever, pode morrer, marcando assim a importância do ato de escrever. Freud mesmo, depois corroborado por Carl Jung e Lacan, marca que a poesia, ou qualquer escrito confessional, antecipa a análise, ou seja, vem diretamente do inconsciente. Funciona como um canal de ligação entre o inconsciente e o mundo exterior. O escritor, portanto, especialmente o de texto poético, ou de ficção com fundo existencial e/ou poético, como um Italo Calvino ou Machado de Assis, ou ainda um cronista-filósofo como André Gide, marca sempre com seu escrito um ponto de evasão do inconsciente em sua característica mais marcante. A de ser uma linguagem estruturada. Teorias ou análises literárias à parte, quero declarar como poeta que, muitas vezes, voltando a reler um poema escrito anteriormente, às vezes até anos an-

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tes, descubro que o que escrevi ali, só fui descobrir muito depois. Ou, que é mais curioso ainda, só vou entender o que escrevo meses depois de ter escrito. Ou ainda, entendo de forma diferente algo que antes havia colocado num outro contexto ou forma. A verdade é que o princípio da psicanálise, o princípio da fala e da escuta, no fundo é o mesmo: a PALAVRA, organizada na forma de ficção , crônica ou análise. Ou solta pela conquista da escrita automática dos surrealistas, como a poesia livre de nossos dias. Quem escreve, escreve porque precisa escrever. Porque a profunda dor interior não permite o represamento deste sentimento tão forte. Porque a pressão do que entra em ebulição no interior de nosso cérebro infinitamente complexo, não encontra vazão em nossos primitivos instrumentos de expressão. Transmissão, é a palavra mágica. Se você escreve, é porque se não transmitir, vai entrar em colapso, vai entrar em sofrimento, e precisa desse instrumento para, portanto, sobreviver. E você, leitor que não escreve, vítima desta nossa compulsão patológica, por favor, tende piedade de nós. Aceite-nos com carinho, mesmo que, como escreveu Manuel Bandeira, nós façamos você dar de si o desespero... e Deus lhe pague.

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Alessandra Marques

alessandramarques@redesim.com

PUBLICIDADE

Mais um ano de Maio Amarelo A nova campanha do Detran Espírito Santo para o Maio Amarelo está alinhada ao conceito proposto nacionalmente pelo Denatran, que reforça a responsabilidade do indivíduo em suas atitudes: "Minha escolha faz a diferença no trânsito". A ideia, portanto, é mostrar que as escolhas no trânsito não são feitas por acaso: elas são intencionais e têm consequências para todos. Porém, há algo ainda maior: essas escolhas também se tornam exemplos no dia a dia para crianças e jovens, que sempre estão atentos ao que acontece ao seu redor. Entre as peças da campanha estão os filmes para TV e internet em que crianças comentam sobre atitudes de seus próprios pais no trânsito, que se surpreendem com as observações dos "pequenos". A frase final encerra com uma mensagem que resume com clareza e objetividade a proposta, dirigida ao espectador: "Suas escolhas no trânsito não terminam só em você. Dar o bom exemplo é uma decisão sua". A campanha conta também com spots para rádio, anúncios de jornal e revista, outdoor e peças de internet.

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Ficha Técnica • AGÊNCIA: Aquatro Comunicação e Marketing • CLIENTE: Detran|ES • DIREÇÃO de Criação: Sylviene Cani Guaitolini • CRIAÇÃO: Bruno Alves e Leonardo Vago • DIREÇÃO de Cena: Gustavo Lellis • DIREÇÃO de Fotografia: Rafael Malta • PRODUTORA de vídeo: Global Village • DATA de Veiculação: 01 a 31/05 • APROVAÇÃO: Secom e Detran.

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Inovação é tema de nova campanha da Vale

A Vale lançou nova campanha com tema inovação e evolução. O marco zero é o lançamento do vídeo "O caminho é evoluir", que instiga para os próximos vídeos que virão em seguida. O filme mostra que inovação vai além das novas tecnologias e envolve pensar diferente, buscar a evolução. Entre os objetivos da campanha está o de reforçar práticas e valores que apontam para o futuro da mineração, que envolve proximidade com as comunidades, habilidade de escuta e construção de relações de ganha-ganha. Na segunda etapa da campanha, os vídeos trarão histórias reais relacionando a mineração ao dia a dia das pessoas e inovações possíveis graças à atividade desenvolvida pela Vale - que completa 75 anos. Toda a campanha acontece no ambiente digital, em plataformas que privilegiam a exibição de vídeos: Facebook, Instagram, Youtube e ferramentas programáticas como ZoomIn.TV e Teads, que garantem a exibição segmentada por públicos específicos em sites de notícias e portais.

Ficha Técnica • TÍTULO: O caminho é evoluir. • GERENTE Geral de Mídias Digitais e Relacionamento com a Imprensa - Vale: Mônica Ferreira • GERENTE de Mídias Digitais - Vale: Patricia Malavez • EQUIPE de Mídias Digitais - Vale: Estevão Paiva, Willian Rocha, Ananda Santos, Manoela Barbosa, Manoela Fiala e Alexandre Breves. • AGÊNCIA: Agência 3 • VP de Criação: Paulo Castro • VP de Estratégia: Eduardo Barbato • DIRETOR de Criação: Fabio Onofre • SUPERVISOR de Criação: José Luiz Vaz • CRIAÇÃO: José Vaz, Marcio Morgade • ATENDIMENTO: Isabelle de Paula, Cristina Vianna e Gabriel Kuhlmann • PRODUÇÃO/RTVC: Ana Denaro e Fernanda Pinheiro • PRODUTORA: Great • PRODUTORA de Áudio: Capitão Musical

Hambúrguer sem pão e cheeseburguers sem carne No mês de maio comemora-se o dia Mundial do Hambúrguer. E as hamburguerias, que encaram um público consumidor cada vez mais exigente e com muitas opções, criaram muitos movimentos promocionais em torno da data para que ninguém fique de fora da comemoração. Dentre elas, vale destacar a adequação feita pelo Madero que, além dos seus tradicionais cheeseburgers, criou uma linha fit com pão integral e pouca caloria, cheesburguers sem carne e até hambúrguer no prato sem pão... Dá até pra comer sem culpa, né?

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Jornalista e Doutor em Ciências da Comunicação

Carlos Tourinho

COMUNICAÇÃO 48

Mudanças e permanências na comunicação

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desenvolvimento da tecnologia digital, associado às inovações da microeletrônica, potencializou a comunicação em rede a partir do desenvolvimento da Internet, no final do Século XX. Tal fato permitiu a construção de novos formatos discursivos, atingindo decisivamente os meios de comunicação tradicionais. Na metáfora de Ignácio Ramonet (2012), o impacto do “meteorito Internet” - semelhante aos meteoritos que fizeram desaparecer os dinossauros - tem provocado uma mudança radical de todo o ecossistema midiático. O século XX foi testemunha do maior número de transformações já ocorridas no universo das comunicações em toda a história. Um único século mais impactante do que os cinco que o antecederam, desde a invenção da prensa de Gutenberg, por volta de 1450, século XV. Portanto, o cidadão contemporâneo acostumou-se com as mudanças. Em outras palavras, no mundo da comunicação, a normalidade passou a ser a instabilidade. As novas opções de consumo midiático deram origem a um novo público, os chamados nativos digitais. E seduziram parte significativa do público tradicional, agora também apelidado de imigrante digital. As barreiras de entrada caíram e hoje há mais gente envolvida tanto na

produção, quanto no consumo de novos conteúdos. O próprio consumidor passa a ser também produtor. “Emissor – receptor” num processo dialético de interação, algo desconhecido dos tradicionais meios. Os meios de comunicação tradicionais tiveram de rever seus modos de operação e respectivos modelos de negócio. Os sustos se sucederam e se sucedem, num processo ainda longe de um desfecho. Os jornais vão acabar? O rádio sobreviveu? As revistas entraram em crise? A televisão aberta conseguirá sobreviver com menos audiência? Muitas perguntas, dúvidas, indagações. O mundo busca conjuntamente as respostas para os novos desafios. Uma reforma com a família dentro de casa. Enquanto novas alternativas de conteúdo crescem a passos largos, como Netflix, Youtube, sites de informação instantânea, redes sociais etc., a TV aberta busca se adaptar ao novo mundo da comunicação. Num choque entre permanência (dos objetivos) e mudança (do modelo), dois times de futebol tradicionais do Paraná, Atlético e Coritiba ousaram se insurgir contra o modelo pouco flexível da transmissão de jogos pela televisão, modelo dominado há várias décadas pela Rede Globo de Televisão. O assunto já é de domínio público. Só para refrescar a memória basta dizer que a origem do desentendiwww.rsim.com.br


mento foi a oferta por parte da emissora de contratos com valores expressivamente inferiores a outros oferecidos a alguns clubes do Rio e de São Paulo. No passado, os insatisfeitos tendiam a ser uma voz inaudível. No entanto, no novo mundo da comunicação digital o desfecho foi diferente. Estes clubes protagonizaram no dia 1 de Março de 2017 o primeiro jogo em transmissão ao vivo por redes sociais no Brasil, com qualidade semelhante à oferecida pela TV tradicional. Obtiveram a impressionante audiência de 380 mil pessoas no Youtube e mais de 2 milhões no Facebook. O futuro e a viabilidade desta experiência é algo a ser acompanhado e testado comercialmente. Tecnicamente provou ser viável. BOATOS E MENTIRAS A facilidade em se produzir e postar conteúdo de forma livre, sem a tradicional intermediação de um jornalista ou de uma empresa de Comunicação também provoca mudanças neste novo mundo, algumas extremamente perigosas. As chamadas Fake News ou o empolado conceito de “Pós Verdade” motivados por interesses escusos também se apresentam como um desafio a ser vencido. Boatos e mentiras opõem-se a um dos princípios fundadores da atividade jornalística. O jornalismo notabiliza-se pela apuração e checagem de informações antes de sua publicação. Ainda que nem sempre isto ocorra de forma correta, é assim que se planejam as coisas nas redações. A queda de barreira de entradas e a livre circulação daquilo que não foi apurado ou, pior, propositalmente inventado, provoca danos de toda ordem. A Alemanha ameaçou multar o Facebook se este não trabalhasse por impedir a proliferação de notícias falsas, revendo o modelo que estimula as mentiras e boatos a partir de www.rsim.com.br

uma política de remuneração comercial baseada em acessos, independente de sua verdade. Pesquisas recentes estimam que no Brasil 72% das pessoas se informam pelas redes sociais, daí ser fácil medir os danos que as mentiras podem provocar em tão larga escala. No Espírito Santo também é comum verificarmos boatos se espalhando pela Internet com o objetivo de estimular movimentos diversos. Antes mesmo do protesto dos policiais militares ganhar corpo em fevereiro deste ano, as redes sociais já difundiam informações não confirmadas da existência de ações criminosas que aterrorizaram a população. O clima de insegurança começou no mundo virtual... Agora, as redes sociais parecem perceber o tamanho da encrenca e prometem engajar-se na luta contra a proliferação das Fake News em suas plataformas. A história do jornalismo tem sido marcada por “mudanças”, mas também por “permanências”. As permanências são princípios que se revelam inegociáveis, uma espécie de salvaguarda que ancora e justifica a existência desta atividade: a partir da correta informação, tornar a vida melhor e mais justa para um número maior de pessoas. O recente surgimento das agências de checagem de informação, as chamadas Fact Checking , parecem atuar neste sentido. Ainda que estas agências não sejam uma novidade absoluta (afinal a checagem é parte essencial da atividade jornalística), chamam a atenção para o tamanho do problema que a modernidade criou. Apresentam-se como um novo remédio para curar uma espécie de interação medicamentosa mal sucedida. Ou seja, até mesmo a liberdade de comunicação que a tecnologia proporcionou para promover o homem, sua autonomia e cidadania também mostra-se imperfeita e sujeita a um auto-envenenamento. E assim, entre mudanças e permanências, segue este novo mundo ainda em construção!

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SELO CAPIXABA

jadnaduqque@redesim.com

Jádna Duque

Produtos capixabas conquistando o mercado Sou maranhense e há 18 anos adotei o Espírito Santo como minha segunda casa. Sempre fui fascinada por esta terra e principalmente pelos produtos capixabas. Lembro quando conheci pela primeira vez Venda Nova do Imigrante, na região serrana. Cada propriedade tem uma guloseima para experimentar e conhecer. Queijos, socol, fubá, antepastos, biscoito, macarrão, pães, goiabada, e por aí vai…Todos produzidos artesanalmente pelas famílias. A minha dica é não ter pressa e não comer muito no café da manhã, pois a oferta é grande. Mas as delícias desta terra estão espalhadas pelos 78 municípios. Cada região tem algo a oferecer: a cachaça artesanal no Distrito de Estrela do Norte, em Castelo; os vinhos da reserva Tabocas em Santa Teresa; o abacaxi doce de Marataízes, o inhame de Iúna. A diversidade é grande e merece destaque. Por isso a partir dessa edição vou trazer sempre novidades. Vou falar de tudo que carregue o selo capixaba.

Panelas de barro feitas de chocolate

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Se há um ícone fortemente ligado ao povo e à cultura capixaba, esse é a panela de barro. Recipiente indispensável para o preparo da moqueca e da torta capixabas, ela está integrada de tal forma à culinária capixaba que já faz parte da sua tradição. Para valorizar ainda mais esse importante elemento cultural, a marca capixaba Le Chocolatier criou um produto especialmente para quem quer presentear: as panelinhas de barro feitas de chocolate. Produzidas com chocolate ao leite e branco, com recheio de fantasias de chocolate em formato de frutos do mar; e em verão chocolate ao leite e branco, os produtos estão encantando capixabas e turistas. Considerada uma das marcas mais tradicionais do Estado, a Le Chocolatier, ganhou nova gestão, nova logomarca e projetos para lançar muitas e boas novidades.

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Ativos naturais e nobres Outra marca genuinamente capixaba que está ganhando cada vez mais força no mercado é a Kinich Professional. Especializada em produtos capilares, a empresa é resultado de três anos dedicados a pesquisas e desenvolvimento. Apostando em fórmulas inéditas, compostas por ativos naturais e nobres, como óleos obtidos a partir de nozes, sementes, ervas e frutos, a Kinich oferece um portfólio com 18 produtos entre shampoos, condicionadores e máscaras hidratantes que promovem nutrição das camadas mais profundas da fibra capilar, proteção contra o ressecamento, brilho, luminosidade, disciplina, controle do frizz, dentre outros benefícios aos cabelos. Destaque para a linha Nano Bio Repair, composta por Bio Elixir + Bio.Restore e que tem, entre seus benefícios, a restauração profunda dos fios, deixando-os mais vivos, macios e renovados.

Da fazenda para mesa O café conilon é um dos produtos que projetam o Espírito Santo no Brasil e no mundo. A variedade responde por mais de 80% da produção capixaba. Uma iniciativa inovadora da família Venturim, que já cultiva café no Estado há cinco gerações, leva agora a bebida direto da fazenda para a mesa dos apreciadores. O café Fazenda Venturim é feito com todo o cuidado e tecnologia utilizados na cultura de cafés especiais que, combinados a uma torra branda, permitem ao consumidor conhecer o verdadeiro sabor do café conilon, sem misturas e sem defeitos. Outras informações estão no site Fazenda Venturim, onde é possível comprar o produto moído, em grãos e em cápsulas, e também conhecer os pontos de venda.

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VANDER BARÃO

VANDER BARÃO

clientes cebeu amigos e Naíta Borges re a Novitá, sete anos de su para brindar os Praia da ega badalado, na com coquetel m gada a lha. Uma noite re Costa, em Vila Ve . ta uita gente boni champanhe e m

A anfitriã Naíta Borges recebe o carinho das jornalistas Thama Boldrini, Viviane Anselmé e Lu Lima.

SUPER SIM POR GABRIEL GOMES

A Catedral de Notre-Dame de Paris foi o cenário escolhido por Bruno e Aline Pividori para esse registro fotográfico, durante passagem do casal, pela Capital da França.

Paholla Marquezini e Álvaro Cavassani em noite de inauguração do Cerimonial Vila Real, em Vila Velha.

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O empresário Diego Lobato recebeu o atleta Erick Silva em sua Concessionária Vitória Harley-Davidson, na Enseada do Suá, para uma coletiva de imprensa. Em pauta, a preparação do atleta para o UFC. www.rsim.com.br


Carlos Bernabé e Elcio Teixeira curtindo as belezas naturais do Parque Nacional do Iguazu. Iguazu com ‘Z’? Isso mesmo! Eles estavam no lado Argentino, que possui 80% das Cataratas.

MARCIO GUIMARÃES

LUANA ANDRIOLI

, O Buffet infantil “Fábrica de Festas” dire a nov em Vila Velha, está sob da ção! Ingrid Rodrigues, Fernan à Mendes e Danilo Batista estão es idad nov traz que frente do espaço, . para o mercado de festas infantis HECTOR SIQUEIRA – ALL LIVE

Momento mágico! O no ivado da cantora Amanda de Sá e Ivan Hott Gomes, em ceriô nia familiar em Vila Velha.

Quem também noivou foi a querida Karla Farias e o empresário Gessio Oliveira. Tradição dos noivados, cerimônia ao lado dos familiares.

Renata Meyrellis lançou mini coleção de t-shirts em evento realizado no Atelier Milla Karolie. Na foto, Renata ao lado da empresária Marcia Loyola.

ChrisO casal Fernando Vieira e Lua de tiane Vervloet curtindo país e um tre Mel na Europa. En o foistr outro, pausa para um reg lácio tográfico no belíssimo Pa Belvedere, em Viena.

Mateus Machado e Ricardo Bellino durante viagem de negócios, em Comune di Bellino, norte da Itália. www.rsim.com.br

As empresárias Kamilla e Karol Zanelato ladeiam Rosa Clará, durante passagem pelo Barcelona Bridal Fashion Week, um dos maiores eventos do mundo no segmento de moda nupcial.

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Viva as suculentas! contato@jullianachan.com.br

Julliana Chan

A versatilidade junto ao charme e a baixa manutenção fazem dessa espécie a queridinha do momento

Seja pela falta de espaço, de tempo, ou pelo charme, as suculentas têm conquistado cada vez mais espaço na decoração. Essa espécie armazena água em quantidade superior a outras e, dessa forma, não precisam ser regadas com tanta frequência. Apresentam uma grande variedade de formatos e cores, tem um valor que cabe no bolso e se adaptam aos mais variados recipientes. Está esperando o que para garantir a sua? Selecionamos algumas ideias. Inspire-se!

TERRÁRIOS

INSPIRE-SE

Os terrários são jardins plantados em recipientes preferencialmente transparentes – de vidro, acrílico ou plástico que permitem acompanhar o comportamento e desenvolvimento vegetal e exigem pouca manutenção, água e cuidados. Todo o charme destes miniecossistemas leva o verde em pequena escala para dentro de casa.

XÍCARAS E CANECAS Sabe aquele jogo de louças que está incompleto ou quase nunca é utilizado? Essa é a sua chance de dar uma nova função à peça. Que tal transformar a xícara em vaso? Atente-se às regras de drenagem.

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OBJETOS INUSITADOS As suculentas se adaptam aos mais variados e inusitados recipientes: as rolhas podem funcionar como imã para sua geladeira enquanto as conchas criam uma atmosfera alegre e inusitado ao ambiente. Solte a imaginação e dê a uma suculenta um lar bem criativo.

VASOS FOFOS A maneira mais comum é plantar a suculenta em vasinhos muito charmosos. As formas geométricas estão em alta e super combinam com essa espécie.

QUADROS VIVOS Transforme seu jardim em obra de arte. Uma dica para montar seu quadro verde é buscar variedade de tons e dar preferência a suculentas de pequeno porte. As molduras podem ser do estilo que mais combina com a sua casa.

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COTIDIANO

Educadora e empresária www.r 7.com/biawillcox

Bia Willcox

Persistência

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V

ocê é insistente? Persiste quando quer alguma coisa? Cisma com um troço até a última consequência? Persistência sempre foi um valor e tanto. Hoje é diferencial absoluto. A persistência maior ou menor muitas vezes determina o sucesso de quem idealiza o seu negócio. Não consigo imaginar empreendedores que cheguem onde querem sem muito insistir no que acreditam. É entender fracassos como partes do percurso e continuar andando sem cogitar parar. Persistência nos estudos é também um divisor de águas no sucesso acadêmico. Nem sempre os grandes ícones foram aqueles bem dotados de inteligência, os gênios. Muitos sucessos eram de inteligência "normal" aliada a grande persistência, aplicação e tenacidade. Aplicação e inteligência emocional superando obstáculos e mostrando que o que vale é não desistir. Educar filhos também é um ato de persistência. É muito mais confortável deixar a luta diária na formação de hábitos e caráter pra lá. Educar dá trabalho e requer resistência para persistir!! Persistir em nossas convicções éticas, valores e honestidade é ato heróico, é re-

mar contra a maré. Mas a mais linda persistência acontece no campo amoroso. Um exemplo recente dela é a do recém-eleito presidente da França Emmanuel Macron e a sua persistência no amor. Ele conheceu o amor da sua vida ainda na escola, aos 15 anos nas aulas de teatro. Ela, Brigitte a professora de teatro, casada e muito mais velha. Ele, aluno da turma e colega de sala da filha dela. Aos 17 anos foi afastado de sua cidade e enviado à Paris quando prometeu à sua professora que um dia se casaria com ela. Aos 29 anos, quando Brigitte estava então divorciada, Macron procurou seus filhos e pediu a mão da mãe deles em casamento. São casados há 10 anos. Ele declarou à imprensa que a família dele não é convencional mas nem por isso há menos amor por lá. Atribui todas as suas vitórias à força que ela lhe dá. Ela diz ser presidente do seu fã clube. E eis uma história que começou numa sala de aula. Encantamento de aluno por professora é algo corriqueiro, mas a insistência no que Macron apostou ser a sua felicidade, não é pra qualquer um. A maioria desiste muito antes. A determinação de Macron é realmente excepcional, fora de qualquer curva. Não deve ser à toa que ele se tornou o mais novo presidente da França.

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SIM INDICA EXPOSIÇÃO SIMPLES BRINCAR

Segue até o dia 11 de junho no Museu Vale a Exposição Simples Brincar. A mostra interativa, onde os brinquedos podem ser tocados e explorados, pretende estimular as crianças a descobrirem que para brincar só precisa de imaginação. A exposição-experiência, com brinquedos que remetem a uma infância simples, menos urbana e que lembra outras épocas, também convida adultos a revisitarem uma infância esquecida no tempo e no espaço. Em seis cantos distintos podem ser conferidas brincadeiras de rua, teatro, carrinhos, casinha, faz de conta e tanque de areia. O Museu Vale fica na antiga Estação Pedro Nolasco, em Argolas, Vila Velha

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