Nº104 • ANO XII • SETEMBRO / OUTUBRO 2017 • R$ 5,90
GASTRONOMIA II Festival Itáunas & Sabores HISTÓRIA Justiniano de Mello e Silva - o médico humanitário de Colatina
*ANTIGA SEDE DO BANESTES
BANESTES FAZ 80 ANOS O Banco do Estado do Espírito Santo está completando 8 décadas de fundação e comemora com resultados positivos
DO TRAÇO À LETRA EXPOSIÇÃO DE FOTOS DO SÍTIO HISTÓRICO DE SÃO PEDRO DO ITABAPOANA
O Sítio Histórico de São Pedro do Itabapoana, em Mimoso do Sul, está comemorando seus 30 anos de tombamento neste dia 30. A data será marcada com várias atividades culturais, entre as quais, o lançamento da reedição da revista “São Pedro do Itabapoana Revive”, publicada originalmente em 1987. A revista traz fotos e informações atuais sobre o sítio histórico. Acontece ainda uma exposição inédita de fotografias do lugar, feita no fim da década de 1980 pelo fotógrafo capixaba Vitor Nogueira. O evento é uma promoção da Associação de Moradores da Comunidade de São Pedro do Itabapoana (AMCOSPI), em parceria com a Câmara Municipal de Mimoso do Sul e apoio da Prefeitura e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A exposição fica aberta à visitação até o final de outubro.
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EU ESTOU NA REDE
SAMUEL DE FRAGA Repรณrter e apresentador Rede SIM / Record News ES
SETEMBRO/OUTUBRO 2017
SUMÁRIO
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ENTREVISTA • PÁGINA 13 Michel Sarkis TÚNEL DO TEMPO • PÁG 30 Justiniano de Mello e Silva Netto
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GASTRONOMIA • PÁG 36 II Festival Itaúnas & Sabores MOSTRA • PÁG 44 Casacor - Espírito Santo 2017
• CAPA: Antiga agência do Banestes - Foto: Assessoria Banestes • RESPONSABILIDADE: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo
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SETEMBRO/OUTUBRO 2017
SUMÁRIO COLUNAS FRASES • PÁGINA 16 PARABÓLICA • PÁG 18 POLÍTICA • PÁG 20 José Roberto Mignone ECONOMIA • PÁG 22 Flávio Mattedi MUNICÍPIO • PÁG 26 Bartolomeu Boeno ESPORTE • PÁG 34 Paulo Duarte
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SELO CAPIXABA • PÁG 38 Jadna Duque NÓ DE GRAVATA • PÁG 42 Gabriel Gomes
ARTIGOS
INSPIRE-SE • PÁG 46 Julliana Chan
LIDERANÇA • PÁGINA 25 André Luiz Caulit OPINIÃO • PÁG 28 Miguel Setembrino MARKETING • PÁG 32 Ronald Carvalho VINHOS • PÁG 40 Paulo Angelo COTIDIANO • PÁG 48 Bia Willcox
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SETEMBRO/OUTUBRO 2017
EDITORIAL
80 anos do Banestes
N
o dia 15 de outubro de 1937 tinham início as atividades do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes). Ao longo desses 80 anos, a instituição vem participando diretamente do crescimento e do desenvolvimento dos capixabas em cada região e município do Estado. É que o banco está presente em todas as áreas e setores da economia, como agricultura, indústria, comércio e serviços; atendendo demandas das micro, pequenas e médias empresas, participando de eventos culturais de norte a sul, entre outras ações. São 784 pontos de atendimento, destacando-se ainda por ser a única instituição bancária com agências em 78 municípios, ou seja, em todo o território capixaba. O banco possui relacionamento ativo com mais de 1,1 milhão de clientes, entre pessoas e empresas, gerenciando mais de 700 mil contas correntes e 500 mil contas de poupança. Nesse cenário, o banco celebra seus 80 anos comemorando ainda resultados positivos em face do momento adverso na economia. O presidente do Banestes, Michel Sarkis, é o nosso entrevistado em Páginas Azuis.
Também nesta edição mostramos delícias da gastronomia no II Festival Itaúnas & Sabores. Nossos colunistas Miguel Setembrino e Flavio Mattedi abordam sobre sinais da recuperação da economia do país. A coluna Túnel do Tempo registra síntese da vida do médico humanista e político Justiniano de Mello e Silva Netto, que deixou seu nome gravado na história do município de Colatina. E tem mais: mostramos imagens de ambientes e propostas dos diversos profissionais que expõem seus projetos na Casacor – ES, montada em armazéns do Porto de Vitória, no centro da capital. Na coluna Política, José Roberto Mignoni aborda a movimentação dos políticos capixabas já com vistas às próximas eleições. A coluna Município destaca a inauguração da primeira unidade da Rede Cuidar, em Nova Venécia e a coluna Parabólica mostra a nova unidade do Senac no Espírito Santo, em Santa Teresa. Nó de Gravata é o novo nome da coluna social Super SIM, assinada por Gabriel Gomes. Além de outros assuntos interessantes, para fechar esta edição, a coluna Cotidiano, de Bia Willcox, diante dos estragos do furacão Irma, a partir do México, reflete sobre “os furacões repentinos em nossa vida”. Ótima leitura e até a próxima.
Bartolomeu Boeno Editor bartolomeu@redesim.com
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ENTREVISTA • Michel Sarkis
por Bartolomeu Boeno
“O banco está fazendo hoje 80 anos e viveu todo o crescimento da economia no Estado” FOTO: ASSESSORIA BANESTES
"A gente vê de novo uma economia com capacidade de se alavancar"
O Banestes completa este mês de outubro os seus 80 anos. Com uma história de tantos anos e de presença marcante no desenvolvimento do Espírito Santo, o banco tem muito o que comemorar. Por exemplo, mesmo neste cenário de dificuldades na economia, o Banestes vem garantindo resultados positivos. No primeiro semestre deste ano, o lucro da institui-
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ção superou a casa dos 84 milhões de reais. Quem apresenta esses e outros destaques da instituição é o presidente do banco, Michel Sarkis, em entrevista à jornalista Adriana Marques, editora do programa Link ES, da Record News ES. Michel Sarkis é administrador de empresas e assumiu a presidência do Banestes no dia 30 de janeiro deste ano.
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ENTREVISTA
“Maior rede hoje no Estado, é o banco de maior operação no Espírito Santo”
REVISTA SIM: Como é que em um momento de crise como este em que a gente está vivendo o banco consegue ter lucro? Michel Sarkis - É um resultado em linha com o resultado do ano passado. A gente tem algumas mudanças no ambiente econômico e o banco está fazendo o seu dever de casa. Como todas as empresas fazem um trabalho de gestão das suas despesas, o banco também faz e o resultado vem. Também as nossas receitas têm conseguido ter um bom resultado. Basicamente o banco tem duas grandes fontes de receitas. A nossa receita de crédito, o que a gente empresta para os nossos clientes, e a gente aufere um resultado disso, e também a receita de todo o universo de serviços que a gente oferece aos nossos clientes. Esses dois estão indo bem e significa que a gente está conseguindo oferecer um nível de serviço com excelência para os nossos clientes. Significa também que estamos próximos a eles, entendendo suas necessidades e promovendo uma série de modernizações no banco de maneira que a gente tenha um resultado percebido pelos clientes. SIM: O Banestes tem um cartão próprio, o Banescard. De que forma que o cartão está relacionado com esse resultado positivo. O cartão de crédito tem tomado uma parcela representativa de todos os meios de pagamento. As pessoas hoje estão utilizando o dinheiro físico, utilizam o cheque, mas os cartões de crédito e no débito eles têm tomado uma proporção representativa na hora das pessoas fazerem seus pagamentos. O cartão de crédito, em específico, não o de débito, tem sido usado como instrumento de crédito. Muitas vezes você pode comprar e depois tem chances de pagar um pouco mais à frente e o Banescard é a nossa principal bandeira. É um cartão com larga aceitação em todo o Brasil e no Espírito Santo; é um cartão muito presente em toda a comunidade capixaba. Mas a gente tem também os nossos cartões Banestes com a bandeira Visa, com cartões internacionais, ouro, platino, que são cartões nossos e também aceitos em todo o mundo e fazem parte do universo de cartões do banco. Com isso, a gente tem conseguido, cada vez mais, ter a presença dos nossos cartões com os nossos clientes e isso tem feito o banco também ter uma penetração cada vez mais expressiva na nossa comunidade que usa os serviços financeiros. SIM: Como é hoje a relação do Banestes com o mi-
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cro, o pequeno e o médio empresário? O Banestes é um banco de varejo, como a gente chama. É um banco que ele não foca especificamente operação de atacado muito grande, é um banco que oferece uma larga distribuição. É muito presente na pessoa física e também muito presente na pessoa jurídica. Maior rede hoje no Estado, é o banco de maior operação no Espírito Santo. A gente atende obviamente uma camada de pessoas jurídicas que são as empresas, e de forma muito abrangente, e atua com o pequeno e o micro empresário, apoiando-os há muitos anos. O banco está fazendo hoje 80 anos e viveu todo o crescimento da economia no Estado desde o agronegócio, até o comércio se desenvolver, e a indústria, com a industrialização da nossa economia. Então, a gente viveu todo esse caminho. O banco é muito presente no pequeno, micro e médio empresário, mas também atende às grandes contas do estado, a gente tem uma larga abrangência. Tem também a maior operação de pessoa jurídica, com uma estrutura de agências. Então, estamos muito presentes em todos os ramos de negócios da nossa economia, oferecendo as soluções certas para esses tipos de clientes. Talvez um pequeno comerciante precisa de um atendimento específico, que tem a ver com o tipo de negócio dele. Aí para o micro empresário a gente tem linha, e tem conexões com o BNDES que oferece toda a sorte de serviços de crédito, por exemplo, para desenvolvimento do micro e do pequeno e médio empresário. Então, a gente tem uma capacidade muito grande de atender a esse perfil de empresário que está se desenvolvendo ainda e que não é uma grande empresa. SIM: O ano de 2017 tem sido desafiador e tem sido um ano em que a palavra privatização está muito presente no governo federal. Existe essa conversa dentro do Banestes? Não dentro do Banestes. O Banestes é um banco que é uma companhia aberta. Ele é controlado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, que tem 92% das ações do banco. O Banestes é tocado como se fosse uma empresa comercial, uma empresa privada, só que ele tem o controle do Governo do Estado. Se algum dia o Governo do Estado tiver o interesse de diminuir essa participação ou até vender essa participação e focar mais em outros setores, é uma discussão do Governo www.rsim.com.br
ENTREVISTA
Recuperação econômica: “Eu acredito plenamente. A gente vê diversos indicadores da economia que estão mostrando isso” do Estado. Não é uma discussão que compete diretamente ao Banestes. O Banestes atua fortemente no mercado, lidando com todos os seus clientes, lidando com os competidores de uma forma como se fosse uma empresa privada. É uma empresa na verdade de economia mista com o controle do governo. Então essa é uma discussão, se ela existe, ela está dentro do Governo do Estado e não dentro do Banestes. Eu estou aqui conduzindo o banco, atuando como um ator do ambiente privado como outro banco qualquer. SIM: Recentemente o Banestes anunciou uma redução nas taxas de juros. Isso significa que o banco também está apostando na recuperação econômica do país? O senhor acredita que a recuperação está próxima? Eu acredito plenamente. A gente vê diversos indicadores da economia que estão mostrando isso. A gente vê a inflação baixa, a gente vê a taxa de juros definida pelo Copom, que é o comitê que cuida da política monetária do governo fazendo reduções representativas. A Selic, que já foi 14,25% no ano passado, hoje está em 8,25% e ela deve chegar a um patamar próximo a 7%, e o Banestes acompanha esse movimento. Toda vez que a gente identifica oportunidade de oferecer uma taxa de juros mais baixa, como intermediador financeiro que nós somos, vamos fazer uma taxa de juros mais baixa para os nossos clientes, porque a gente é parceiro do nosso cliente, a gente está próximo dele, e quer fazer com que a economia se reestabeleça de forma mais rápida. Então, a gente está vendo esses indicadores acontecendo e os juros no patamar de 7% que é o que vai acontecer ao final deste ano e é o que a gente acredita. A gente vê de novo uma economia com capacidade de se alavancar, de tomar recurso e investir nos seus negócios; essa é uma condição muito importante para a retomada da economia e estamos apostando fortemente nessa direção. SIM: Temos aí menos de três meses para o final de 2017. Já dá pra fazer uma avaliação de como foi este ano para o Banestes, e como o banco pretende caminhar em 2018? Dá para fazer. O banco tem conseguido fazer grandes transformações, em especial, na sua capacidade de prover serviços para os nossos clientes e se digitalizar. Hoje o Bawww.rsim.com.br
nestes é um banco digital. Boa parte das transações bancárias no Brasil hoje são feitas através do ambiente digital, por exemplo através de aplicativos móveis, em smartfones, celulares que têm uma capacidade mais forte de endereçar dados, e tratar todo tipo de soluções e serviços. Hoje o Banestes tem uma larga oferta de serviços através do ambiente digital, e o banco está acelerando esta capacidade cada vez mais. O nosso aplicativo para celular, nosso internet banking, e as soluções que a gente oferece no ambiente digital são muito amplas e o nosso cliente vem cada vez mais utilizando esse tipo de serviço e nós vamos intensificar isso para o ano de 2018. SIM: E as agências? As nossas agências estão se direcionando cada vez mais para serem um local para consultoria, para suporte de serviços aos nossos clientes, muito menos transacional. Aquela coisa de pagar conta, transferir dinheiro, tudo isso é mais fácil de ser feito pegando o celular e fazendo em poucos minutos, o que facilita a vida. O Banestes está cada vez oferecendo isso de uma forma melhor, o nível de serviço que a gente tem oferecido para os nossos clientes, novas linhas de crédito, formatos diferentes de investimento. Hoje o Banestes tem uma ampla oferta de investimentos para o nosso cliente. Quando ele quer fazer investimentos e quer capturar um pouco mais de rentabilidade para ele, a gente tem uma capacidade de fazer isso de uma forma muito fácil, ou seja, facilita a vida do cliente com mais oferta de serviços, com a segurança que o Banestes oferece, e ao mesmo tempo dando toda a capacidade de oferta de investimentos para que ele consiga ter essa possibilidade de maximizar a sua capacidade de fazer rentabilidade. SIM: É alto o índice de inadimplentes? Isso afeta a economia do banco? A gente cuida a questão da inadimplência porque em qualquer instituição financeira você oferece crédito e tem que se preocupar com as características da sua oferta de crédito. Hoje o nível de inadimplência do Banestes ele não é alto, é baixo em comparação com outras instituições financeiras, ele tem um nível muito expressivo de taxa de inadimplência baixa até pelas características da principal linha de crédito que o banco oferece para a pessoa física, que é o crédito consignado. O nível de risco é muito mais baixo para o banco, por isso as taxas são mais baixas.
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FRASES
jrmignone@redesim.com FOTOS: DIVULGAÇÃO
“De forma alguma. Não há nenhuma divisão no conselho. O conselho segue unido”
Homero Mafra – Sobre uma possível divisão dentro da OAB-ES com a participação dele como advogado recentemente
“Talvez a gente não
tenha todo café para encher o bule, mas está mais para cheio”
“O poder"
homem é o grande poluidor da natureza, do próprio homem, do
Governador Paulo Hartung sobre o Estado e parodiando o deputado Enivaldo dos Anjos
Rodrigo Janot – Ao se despedir da Procuradoria Geral da República
“Nosso papel é garantir equilíbrio e paz no Brasil” Rodrigo Maia – na votação da segunda denúncia contra Temer no Congresso
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“É a excrescência,
da excrescência da excrescência” De Lula, ex presidente do Brasil, sobre uma aceitação de denuncia contra ele.
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“Ele é uma pessoa mentalmente perturbada, cheia de megalomania e excesso de confiança”
Ri Yong Ho - ministro da Coreia do Norte sobre Donald Trump
“Só vou pegar na mão no dia do noivado”
Sarah Sheeva, filha de Baby Consuelo, criticando o feminismo moderno
“Essa noite me ajoelho pelos
Estados Unidos. Mas não com um joelho, com os dois”
“Nunca deixei que um homem me mandasse calar a boca” Fernanda Lima, atriz
Stevie Wonder durante um show, se solidarizando com os jogadores americanos, hostilizados por Donald Trump
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PARABÓLICA jrmignone@redesim.com
Senac Santa Teresa
O Serviço Nacional do Comércio (Senac) - Espírito Santo inaugura em outubro a sua mais nova unidade, na cidade serrana de Santa Teresa. Trata-se da Escola de Formação Profissional do Senac “Rocco Eugênio Mário Corteletti”. Nas modernas instalações serão oferecidos cursos para diversos segmentos, como turismo e gastronomia das montanhas capixabas, hospitalidade, informática, beleza, saúde, entre outros. A estrutura foi inspirada na arquitetura italiana, em reconhecimento aos imigrantes italianos e seus descendentes que ajudaram e ajudam o desenvolvimento da cidade e região. O Senac é uma instituição privada, sem fins lucrativos, referência na educação profissional em comércio de bens, serviços e turismo há 70 anos. O novo Senac em Santa Teresa está equipado com salas de laboratório de estética, padaria e confeitaria pedagógica, cozinha didática, restaurante pedagógico, laboratório de hospedagem, laboratório de informática, salas multiuso e auditório para 180 lugares. Atualmente o Senac tem um portfólio de mais de 280 cursos em suas unidades.
Chocolate A multinacional francesa Nestlé anunciou a venda de 10 marcas da Garoto, campeãs de venda. O tradicional bombom Serenata de Amor, o amarelinho, é o mais conhecido dos capixabas e vai mudar de mãos. Os dez produtos, entre eles também o Chokito e Sensação, é uma exigência do CADE para que deixem o portfólio da Garoto para que finalmente, a compra da Garoto seja definitivamente aprovada. O entrave já dura 15 anos.
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Tempo Vacinas É assim mesmo. Um tempo falta, outro sobra. Lembram das filas para aplicação de vacinas? Pois é, o Espírito Santo recebeu recentemente 450 mil doses de vacinas para a campanha de multivacinação. Um estoque com 21 tipos de vacinas contra doenças que ainda não foram totalmente eliminadas.
No ano passado não tivemos inverno. A seca predominou. A capital Vitória teve até racionamento de água. Era o efeito da El Nino no pacífico. Este ano, como se fosse uma briga de crianças, a Nina mandou e desmandou e deu no que esta acontecendo. Frio, umidade, ressacas, frentes frias constantes. Aqui na costa do Espírito Santo o tempo chuvoso atuou dias seguidos. E haja gripes!
Campanha Para ser lançada em outubro, a Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop) faz campanha contra o assédio a mulheres dentro dos coletivos que cortam a capital do Estado. A campanha exibe peças veiculadas em diversas mídias como televisão, rádio e jornais. Tem como base conscientizar os homens a respeitarem as mulheres dentro dos ônibus. Em São Paulo existem ônibus e vagões de Metrô exclusivos para o sexo feminino.
BR 101
Após dois graves acidentes na BR 101 dentro do Espírito Santo onde várias vítimas foram ceifadas, o assunto tomou conta dos noticiários e dos políticos. Mas tudo se acalmou e nada foi resolvido. A empresa que administra a rodavia, a Eco 101 é mais poderosa do que se pensa. Todos se manifestarão quando acontecer outro grande acidente. Mas precisa mesmo acontecer outro? Afinal estamos lidando com segurança de vidas humanas.
Petróleo
Esperava-se muito mais que os 10 blocos arrematados na Bacia do Espírito Santo durante o leilão organizado pelo governo federal para exploração de Petróleo. Afinal, o Estado ofertava 26 blocos, sendo 19 terrestres e sete marítimos no referido leilão. Mas os dez foram arrematados por empresas capixabas, como a estruturada Imetame, a especializada Vipetro e a Bertek. Duas estrangeiras entraram de “joint venture”, a chinesa CNOOC Petroleum e a famosa espanhola Repsol Exploraciòn.
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José Roberto Mignone
Comando
É agora em outubro que os partidos políticos capixabas dão início ao processo de eleição interna para definir principalmente o comando estadual. O PSDB parte na dianteira já com dois nomes na disputa, a do vice-governador César Colnago (teria que deixar o cargo) e do ex-deputado federal Max Filho, hoje prefeito de Vila Velha. Mas o Palácio Anchieta acompanha “pari passu”, pois a campanha de 2018 passa por essa eleição. Colnago é aliado, mas Max Filho nem tanto.
POLÍTICA
Palanque
Para despistar sobre se vem ou não para disputar as eleições para o governo do estado, Renato Casagrande (Instituto João Mangabeira) conversa com todas as siglas partidárias que possam estar no palanque do PSB. É que o partido procura um candidato próprio à Presidência da República. Falam de Marina Silva, Ciro Gomes e até de Geraldo Alckmin. O ex-governador só não quer se aproximar do DEM e do PMDB por razões das reformas. Por enquanto.
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Prospectar
Durante um rega-bofe em Brasília, onde, além de empresários, a bancada do estado estava toda reunida, dois federais, deputada Norma Ayub (DEM), e Givaldo Vieira (PT), receberam convites de Renato Casagrande para se filiar ao PSB. Os dois desconversaram e deixaram para responder em 2018. O senador Ferraço afirmou na ocasião que seu projeto é somente a reeleição. O nome do deputado Evair Melo (PV) foi cogitado para disputar o governo, mas ele disse que não era hora.
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Presidente
Conversas de última hora dão conta que o ministro Henrique Meirelles pode vir candidato à presidência ano que vem pelo PMDB. Inclusive conta com o aval de Temer e dos demais pares do Palácio do Planalto. Atribui-se que no comando dele, como presidente, todas as reformas irão vingar e o país entrará em definitivo no eixo econômico. É pagar para ver.
Receio
Será que a votação do Distritão, que acabou não passando na Câmara Federal, demonstrou o receio dos políticos da bancada capixaba com a votação nas próximas eleições? Afinal o Distritão foi uma proposta que simplificaria as eleições de deputados e vereadores elegendo apenas os mais votados, descartando os votos de legenda. Votaram contra, Evair de Melo, Givaldo Vieira, Jorge Silva, Hélder Salomão, Paulo Foletto e Sérgio Vidigal. A favor, Carlos Manato, Lelo Coimbra, Marcus Vicente e Norma Ayub.
Cachoeiro
Aliança
O Deputado Federal por Ibiraçu e coordenador da bancada capixaba, Marcus Vicente, já está destinando parte de suas emendas no Orçamento da União para Cachoeiro de Itapemirim. Quer aplicar R$ 30 milhões nas obras de infraestrutura do bairro Nova Brasília no município. Será que tem alguma coisa a ver com o nome da capital federal? Se bem que o Estado anda carente de recursos para a saúde, segurança e educação, pilares básicos.
Foi só o prefeito Luciano Rezende convidar a senadora Rose de Freitas para uma solenidade municipal e chegarem juntos, que se reforça a tese de que Rose é candidata ao Palácio Anchieta. A combativa senadora aprimorou uma capacidade já conhecida de articulação junto ao governo federal para levar recursos às prefeituras de todo Estado e com isso faz a senadora confiar no êxito eleitoral: se os prefeitos vão fidelizar, aí são outros quinhentos.
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Flávio Mattedi
flavio@valorinvestimentos.com.br
ECONOMIA
PIB maior, e inflação menor De acordo com uma pesquisa feita pelo Bacen, o mercado financeiro atualizou a expectativa de crescimento do PIB e inflação para 2017 e 2018 com números mais otimistas. Os novos indicadores esperam uma inflação de 2,95% em 2017, contra 2,97% do relatório anterior. Para o ano de 2018 a previsão anterior era de 4,08%, mas agora caiu para 4,06%. Vale ressaltar que a meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,5%, com possibilidade de variar 1,5% para mais ou para menos, ou seja, ela deve ficar entre 3% a 6% ao ano. Já o PIB de 2017 esperado anteriormente registrava 0,68%, e agora aponta 0,70% de crescimento. Para o ano de 2018 a expectativa é de 2,38% de crescimento, ante 2,30% do relatório anterior.
Confiança do empresário é maior Em linha com os indicadores comentados nos tópicos anteriores, a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente ao mês de setembro mostra que a confiança do empresário subiu pela terceira vez consecutiva, e registrou 87,3 pontos. Esse é o maior índice desde dezembro de 2014, e reforça a
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expectativa de que a economia brasileira pode continuar crescendo. A importância desse indicador se deve à possibilidade do empresário investir mais em seus negócios, gerando portando empregos e renda. Nesse sentido, quanto maior a confiança da classe, melhor.
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Conta de energia volta a subir A Aneel confirmou que a bandeira tarifária de outubro será vermelha, no patamar mais caro previsto nas regras de bandeiras tarifárias. Isso significa que a cada 100 kWh será cobrado uma taxa extra de R$ 3,50. É a primeira vez desde que esse sistema foi criado que esse nível de taxa é cobrado. De acordo com o diretor da agência não há previsão de melhora nos reservatórios para se prever uma redução das tarifas. Isso depende diretamente das chuvas. Os reservatórios da região sudeste estão com armazenamento médio de 24,75%, enquanto no Nordeste o armazenamento registra 9,46%.
Sinal positivo no mercado de trabalho De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 12,6% no período de junho a agosto. O valor é superior ao do mesmo período de 2016 (11,8%) mas mostrou melhora quando comparado ao período de março a maio de 2017, quando a marca era de 13,3%. O resultado registrado é um pouco melhor do que era esperado pelo mercado, e sinaliza que podemos ter deixado para trás o pior momento econômico.
Mais milionários no Brasil
Um estudo feito pela consultoria Capgemini e divulgado pelo portal G1, mostra que em 2016 o número de milionários no Brasil voltou a crescer, passando de 148,5 mil para 164,5 mil pessoas. De acordo com o relatório, a alta de 10,7% do Brasil superou a média mundial, que foi de 7,5% entre os 25 países estudados. Interessante ressaltar que em 2014 e 2015 o mesmo relatório indicou redução no número de milionários do país. www.rsim.com.br
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LIDERANÇA
Especialista em Gestão de Pessoas e Supervisor de Engenharia
André Luiz Caulit Silva
Ser líder é ...
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uando olhamos para um verdadeiro líder, queremos importar algo daquilo que observamos para nossa rotina e para nossas ações diárias, sejam elas pessoais ou profissionais. As pessoas querem conviver com o líder, e através dele querem ter respostas, querem ver resultados e principalmente: elas querem atitudes! As pessoas não vão se importar com o líder, se o líder não demonstrar que se importa com elas. Ser líder é ser medido em cada gesto, em cada expressão, no falar, no escutar, em se posicionar ou não diante de algo, no conselho, na orientação, na delegação e na correção. Portanto, para de fato ser líder não basta “mandar fazer”, precisa se relacionar, não se consegue liderar pessoas que não conhecemos. Conviver com as pessoas que são lideradas é ferramenta básica da liderança, conhecer seus valores, seus princípios, seus hobbys e seus objetivos pessoais. Para liderar atualmente, é necessário “cuidar da saúde” do colaborador, precisa ter objetivos e metas coletivas no propósito de crescimento conjunto e união de equi-
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pe, ações de integração das famílias, eventos de voluntariado do time. O líder aceito, validado e “seguido”, exerce sua liderança com naturalidade, baseado na fidelidade aos valores morais e éticos. Além é claro do total domínio do processo que atua e conhecimento pleno das suas interfaces, para sempre que necessário acionar sua cadeia de ajuda com agilidade e certeza. Ser líder é saber que seu desempenho e sua performance está baseado no resultado que seu time ou sua equipe alcança. Equipes com resultados abaixo do esperado reflete liderança deficiente, equipes performando bem reflete liderança eficaz. O que mede seus resultados como líder não são suas formações e sim suas realizações. Liderar também é liberar o potencial das pessoas e maximizar o desempenho delas, ou seja, reduzir as interferências (obstáculos, crenças, medos, inseguranças) que cada colaborador têm e que os impedem de performar. Todo ser humano tem os recursos internos necessários para alcançar aquilo que ele se propôs a fazer. Para ser líder é premissa básica “gostar de gente”, para conduzir é preciso primeiro acompanhar!
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MUNICÍPIO
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Bartolomeu Boeno
Nova Venécia recebe primeira unidade da Rede Cuidar A cidade de Nova Venécia acaba de receber a primeira unidade da Rede Cuidar – Cuidado Integral à Saúde. Trata-se de um novo modelo de atendimento de saúde pública do governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com os municípios. A Rede Cuidar promete melhorar o atendimento de saúde no interior aproximando os serviços dos cidadãos. A iniciativa visa ainda a evitar deslocamentos para a Grande Vitória, ampliar a oferta e reduzir tempo de espera para consultas e exames, promover atendimento personalizado e humanizado com multiprofissionais e resolução de até 95% dos problemas de saúde da população na própria região. A unidade, inaugurada no último dia 15, funciona na Avenida Guanabara, 1.554, Vila Betânia, em Nova Venécia.
Passeio Viana Bike visita igrejas históricas Os amantes dos passeios ciclísticos poderão conhecer de perto uma parte importante da história e cultura de Viana durante o 1º Passeio Viana Bike, que acontece no próximo dia 22 de outubro. No percurso de 26 quilômetros estão igrejas centenárias, como as que guardam aspectos da colonização açoreana, além de belezas naturais e patrimônios culturais que remontam à época da escravidão. O passeio seguirá da Igreja Nossa Senhora da Conceição até Ruínas de Belém, em Jucu. Daí parte para a Igreja Nossa Senhora da Ajuda, em Araçatiba, seguindo pelas localidades de Pedra da Mulata e Peixe Verde até o centro da cidade. A promoção é da Prefeitura de Viana.
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Cachoeiro ganha Fundesul
Foi inaugurado em Cachoeiro de Itapemirim o Escritório Regional do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Sul do ES (Fundesul). Operacionalizado pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), o Fundesul promete fomentar a economia de 27 municípios das microrregiões Litoral Sul, Centro Sul e Caparaó. O fundo disponibiliza, inicialmente, recursos da ordem de R$ 50 milhões do Tesouro Estadual para apoiar empreendimentos privados. O Escritório do Fundesul fica localizado na Loja 14 do Perim Center no bairro Caiçara.
Linhares tem desfile histórico As comemorações do Dia da Independência – 7 de Setembro, em Linhares, vão ficar na lembrança da comunidade local. É que, pela primeira vez, a cidade foi palco do Desfile Cívico-Militar que sempre aconteceu na Grande Vitória. Cerca de 20 mil pessoas prestigiaram o evento, aberto pelo governador Paulo Hartung, ao lado do prefeito de Linhares, Guerino Zanon. "Muito legal transformar esta festa em um formato itinerante por todo nosso Estado. Já fizemos na Grande Vitória e foi um sucesso. Agora estamos fazendo em Linhares e a emoção da população é perceptível, assim, democratizamos um grande evento em terras capixabas", destacou o governador. O desfile teve início com apresentação do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, desfile de motos e de veículos antigos. Desfilaram em seguida, o Grupamento das Forças Militares Federal, Grupamento dos Órgãos de Segurança Publica e Justiça, Grupamento de entidades civis e o Grupamento das Prefeituras da Região Norte, com representações dos municípios de Linhares, Aracruz, Colatina, Conceição da Barra, Ibiraçu, Governador Lindenberg, João Neiva, Marilândia, Rio Bananal e Sooretama.
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Colatina prevê tratamento de 100% do esgoto da cidade
A Prefeitura de Colatina apresentou recentemente à comunidade o Programa de Desenvolvimento Urbano e Saneamento Ambiental, projetos técnicos e o andamento das obras do programa. O Programa prevê o afastamento e tratamento de 100% do esgoto coletado na sede municipal. As obras de construção de elevatórias e coletores troncos estão sendo realizadas, assim como as obras da Estação de Tratamento de Esgoto localizadas no bairro de Barbados. Segundo a Prefeitura, serão implantados aproximadamente 28 quilômetros de redes coletoras de esgoto, 14 estações elevatórias de esgoto e a reforma de duas estações já existentes.
Lutando pela vida “Ações de caráter de aproximação positiva da Polícia Militar com a comunidade, principalmente envolvendo jovens, reforçam a ideia de que um trabalho preventivo possa vir a diminuir, no longo prazo, o trabalho repressivo da polícia”. A afirmação é do comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel José Augusto Píccoli de Almeida, em referência ao Projeto Lutando pela Vida. O projeto, desenvolvido pelo 1º Batalhão da PMES, funciona no bairro da Penha, em Vitória, que é considerado pela polícia como um dos mais perigosos da capital. São atendidos atualmente 180 alunos. A partir do aprendizado de artes marciais, a iniciativa tem o objetivo de aproximar crianças e jovens da família deles, da escola e da própria PM.
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OPINIÃO
Presidente do Secovi DF e 1º Vice-Presidente da Fecomércio-DF
Miguel Setembrino
Revolução empreendedora
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O
Brasil precisa abraçar a sua juventude. A economia brasileira necessita, cada vez mais, de jovens que estejam dispostos a empreender e a seguir carreira na iniciativa privada, com criatividade, profissionalismo e dedicação. A função do Estado, como todos nós sabemos, não é gerar emprego. Isso é função das empresas, até porque não há lugar para todos no serviço público. Mas o governo precisa, sim, estimular uma conduta empreendedora entre os jovens e capacitá-los para o mercado de trabalho atual. Para isso, temos que soltar as amarras das escolas e arriscar em novos projetos educacionais que incentivem a entrada de jovens no setor produtivo nacional. A realidade é que o nosso sistema educacional induz a juventude a almejar um lugar no funcionalismo público ou, no máximo, a garantir um emprego que gere estabilidade. Mas isso ficou para trás. A tendência é que o Estado seja cada vez menor e passe a interferir menos na realidade econômica. Nesse contexto, uma forma de ampliar a geração de emprego e renda é incentivar a abertura de empresas e fortalecer a expansão do mercado privado. Assim, surgirão oportunidades para todos, principalmente para os que estive-
rem preparados. Para viabilizar essa meta é importante ter uma postura corajosa na transformação do ensino. Neste aspecto, inserir o empreendedorismo na grade curricular seria um passo enorme na nossa educação. A escola pode atuar como uma ferramenta transformadora do cidadão, incentivando-o ao desenvolvimento das habilidades e comportamentos empreendedores. Recentemente, o economista Muhammad Yunus externou em uma entrevista, um pensamento que venho defendendo. Segundo ele, uma questão essencial está na ideia de emprego. Durante a reportagem o economista pergunta: quem disse que nascemos para procurar emprego? A escola? Sua religião? Seus pais? Alguém colocou isso na cabeça das pessoas. Muhammad foi além e disse que os seres humanos não nasceram para isso. Ele acredita que as pessoas precisam crescer sabendo que é uma opção se tornar empregado, mas que existe a possibilidade de ser empreendedor. Na opinião do economista, arrumar emprego é o que é seguro, garantido. Mas sua vida será limitada ao que decidirem por você. Nas escolas americanas e na Europa, a matéria está presente em todos os níveis escolares. Aqui, a maioria dos empreendedores teve que buscar qualificação para sobreviver no mercado.
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TÚNEL DO TEMPO
Justiniano de Mello e Silva Netto Médico humanitário e exemplo de homem público que apareceu em Colatina em 1931, onde foi prefeito e fez história no Estado
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uando era governador do Estado do Espírito Santo (na Ditadura de Vargas de 1930 a 1945), em 1935, o coronel João Punaro Bley nomeou para exercer o cargo de prefeito municipal de Colatina, no Estado do Espírito Santo, o médico Justiniano de Mello e Silva Netto, um homem de idéias avançadas. Justiniano nasceu em 9 de setembro de 1899, em Curitiba, no Estado do Paraná e junto com o irmão Wallace de Mello e Silva (fundador do jornal A Tribuna-ES, em 1938 e pai do senador Roberto Requião de Mello e Silva) saíram daquele estado sulista e foram trabalhar na cidade minei-
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por Paulo César Dutra ra de Ipanema, no Vale do Rio Doce e de lá foram parar em Colatina, cidade que prosperava com o café. Justiniano ocupou a Prefeitura de Colatina em dois mandatos: de 1934 a 1935 e outro de 1951 a 1954 e a Câmara Municipal em um mandato de vereador de 1947 a 1951. No primeiro mandato no executivo não ficou por muito tempo, por não concordar com a intenção do governo do Estado de emancipar o distrito de Baixo Guandu de Colatina. No mandato legislativo ele se preparou para, em 1950, pelo voto direto, ser eleito prefeito da cidade que adotara. E foi nessa administração, a segunda no executivo, que o médico se colocou inteiramente em favor da sua nova terwww.rsim.com.br
Estádio Justiniano de Mello e Silva Netto
ra. Mas foi à custa de muitos sacrifícios que ele começou o seu mandato, já que recebeu a Prefeitura com o cofre vazio, muitas despesas e dívidas. Foram meses de intensos sacrifícios para uma administração progressista. Neste mandato, Justiniano comprou um trator, uma motoniveladora, um caminhão de lixo e um caminhão pipa para abastecer as residências que não contavam com água encanada. Esses equipamentos foram adquiridos graças ao prestígio pessoal do prefeito, que com o seu próprio crédito, avalizou para a Prefeitura o investimento. Antes de ser prefeito de Colatina, Justiniano e o irmão Wallace, em 1931, fundaram naquela cidade do Norte Capixaba a Casa de Saúde São Sebastião na Rua Santa Maria, no centro da cidade, em um prédio antigo onde funcionava um cinema. Em Colatina, Baixo Guandu, Marilândia, São Domingos do Norte, Pancas, São Gabriel da Palha, João Neiva, Linhares, homem ou mulher de mais de 60 anos, que tenha nascido nessas regiões, cuja maioria pertencia a Colatina, ouviu falar de Justiniano. O médico não só fez os partos, como batizou boa parte da população. HOSPITAL E ESCOLAS Durante a sua administração da Prefeitura de Colatina, Justiniano dava mostras constantes de uma reformulação na cidade. Construiu um estádio olímpico que hoje leva seu nome naquela cidade. Adquiriu uma escola particular no centro da cidade, transformando-a em escola estadual, o Colégio Conde de Linhares, uma marca na educação gratuita em Colatina. Na sua administração que foi construído e inaugurado o Hospital Silvio Avidos, da rede pública estadual, uma referência no Norte do Estado. Justiniano foi diretor geral do hospital durante seis anos. Em 1953, Justiniano criou o jornal Colatinense para divulgação das notícias da cidade e publicações dos atos dos três poderes municipais. No Hospital www.rsim.com.br
Palácio Justiniano de Mello e Silva
São Sebastião (que contava com 60 leitos), foi uma casa onde entravam todos que precisavam de atendimento médico, tivessem dinheiro ou não. Médico formado pela Faculdade Nacional de Medicina, do Rio de Janeiro, em 1923 começou a carreira na Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (Paraná), sua cidade natal. Ainda na Década de 1920 do Século XX, foi trabalhar como médico no município mineiro de Ipanema, onde começou a sua carreira política como prefeito, para o mandato de 1927 a 1931. Em 1930, ainda como prefeito de Ipanema, ocupou a região Norte do Espírito Santo, como chefe regional das forças revolucionárias de Minas Gerais, estado na época governado por Benedito Valadares, que apoiava o revolucionário Getúlio Vargas, em oposição ao presidente da República, Washington Luiz. Justiniano foi convidado pelo então Ministro da Justiça Carlos Luz, seu amigo desde a época em que passou pela Prefeitura de Santa Leopoldina, onde também foi interventor, para ocupar o cargo de governador do Espírito Santo, o que não aceitou alegando compromissos profissionais. De 1939 a 1940 morou na cidade de São Paulo, e depois retornou a Colatina. Em 1947 elegeu-se vereador. Quatro anos depois voltou a ser prefeito de Colatina por meio do voto direto e terminou o mandato em 1954. Em Colatina, Justiniano viveu a maior parte de suas vidas política e profissional. Filho de Joana Tadeu e Wallace de Mello e Silva, Justiniano teve sete irmãos. Aos 73 anos deixou a carreira profissional. Aos 85 anos manifestava o sonho de viver pelo menos até no mês de janeiro de 2000, para ter a satisfação de ter vivido nos três séculos. O sonho acabou não se realizando, pois os problemas de saúde se agravaram. Em 1985 foi morar em Curitiba com o único filho, Luís Antonio, que também é médico, onde faleceu em 23 de março de 1986. Era casado com Ruth Lacerda.
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Ronald Carvalho
Consultor e Professor
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Crise? Que crise?
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erta vez, diante de uma destas ‘crises' que atacam as economias do mundo, Sam Walton, durante muitos anos o homem mais rico do mundo declarou: “Ouvimos dizer que vem aí uma crise, mas fizemos uma reunião de diretoria e decidimos que não vamos entrar nela”. A Fundação Dom Cabral tem me enviado a todo o Brasil, do Sul ao Norte, literalmente. Entre outros Criciúma, Bento Goncalves, Uberaba, Uberlândia, Rondonópolis, Cuiabá, Ribeirão Peto, Goiânia etc. etc. Pois bem, em muitos desses lugares, claro, vimos uma grande preocupação com a lamentável situação econômica e política do país. Mas em nenhum lugar alguém em pânico, deixando de trabalhar duro e procurar soluções. Especialmente no agronegócio, nosso ponto de apoio principal da economia brasileira. Todos se queixam, claro, de queda nas vendas, inadimplência, diminuição das margens de lucro que os indicadores da economia demonstram claramente. Afinal, nunca dantes neste país tivemos uma situação econômica com indicadores tão baixos e vergonhoso. Há poucos anos nós nos orgulhávamos de ser um país do futuro, prevendo estar entra as maiores economias do mundo nos dias de hoje. No entanto, foi o oposto que ocorreu. Caímos, verticalmente no nosso desempenho econômico e social. Baixa competitividade, que-
da no crescimento econômico, desemprego, queda na confiabilidade do mercado mundial e tantas outra mazelas, fruto da má gestão pública. Da secular falta de ética tão bem descrita por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil, ou por Darci Ribeiro em “O Povo Brasileiro”. Má gestão, falta de investimentos de infraestrutura, corrupção, custo e incompetência da máquina publica, nos conduziram a um grande fracasso internacional. Porque um país descoberto na mesma época do nosso ( apenas oito anos de diferença), até menos rico de recursos naturais que o nosso, tornou-se a maior potência mundial, e nós continuamos a patinar num progresso lento e errático? Costumamos definir crise como um estado psicológico resultante de conjunturas adversas. Isso é o que vivemos agora. Mas se traçamos uma curva da história da economia brasileira, vamos ver que nunca conseguimos um crescimento sustentável. Jogamos fora riquezas incríveis, nosso potencial de transporte hidrográfico, ferroviário, turístico, e ainda assim nos mergulhamos no ufanismo sem sustentação e – o que é pior – pouco trabalho. E isso não foi nos últimos anos não. São décadas de incompetência governamental! Resta saber se 2018 nos trará alguma esperança, alguma real mudança de rumo na política e economia brasileira, que nos leve de volta à crença de “Brasil: País do Futuro”.
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Paulo Duarte
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ESPORTE
Capixabas conquistam medalhas nos Jogos Escolares Saldo positivo para o Espírito Santo nos Jogos Escolares da Juventude. Atletas capixabas conquistaram três medalhas nas modalidades coletivas da maior competição estudantil do Brasil. As disputas aconteceram em Curitiba, no Paraná. A primeira vitória do Espírito Santo foi no basquete feminino. O Colégio Marista, de Vila Velha, venceu a final contra uma escola representante da Paraíba, e garantiu o ouro para o Espírito Santo. Já no handebol feminino, o Colégio Castro Alves, de
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Cariacica, ficou com a prata. A vitória foi das meninas do Colégio Ábaco de São Bernardo do Campo, São Paulo. Encerrando as competições, os meninos do time de handebol do Colégio Castro Alves, de Cariacica, enfrentaram pela disputa de bronze a equipe do Rio de Janeiro. Os capixabas venceram a partida e subiram ao terceiro lugar do pódio. Já as meninas da Escola Mundo Moderno, também de Cariacica, perderam a disputa de bronze.
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Futevôlei feminino Depois de ser campeã brasileira, sul americana Rayna Servare mostra ao mundo o valor do Espírito Santo em mais uma modalidade esportiva, o futevôlei. Rayana conquistou o mundial de futevôlei ao lado da parceira Luana, na Espanha. Treinando em Cariacica e dividindo o tempo com treinamentos em Brasília, a capixaba conquistou também o Campeonato de Goiás. Um destaque que passou de nacional para internacional. O foco agora é o Sul Americano no Paraguai.
Taekwondo Fernanda souza adotou o Espírito Santo como sua casa e hoje é uma das mais destacadas atletas de Taekwondo do Brasil. A atleta da Marinha conquistou o Brasileiro da categoria. Atleta de alto rendimento chega ao 5º título brasileiro. Um exemplo de garra e determinação.
Jiu Jitsu
Ultrapassando todos os obstáculos e principalmente o drama dos atletas do Espírito Santo - o patrocínio - Jordana Lírio conquistou duas medalhas importantes na Copa Pepe, da FCJJE. Participando da equipe Vinícius Prudêncio, Jordana vai conquistando o podium a cada competição. Próximo desafio em novembro, a Copa Barradão de Jiu Jitsu.
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Campeonato servidores públicos Os servidores públicos do Poder Executivo do Estado terão uma programação especial este mês de outubro, mês em que é comemorado o dia desses profissionais. E uma das ações previstas é o Jogos dos Servidores (Joserv), que já está com inscrições abertas. Para participar é simples, basta que cada instituição organize suas equipes e se inscreva pelo e-mail jogosdoservidores@sesport.es.gov.br. As modalidades em disputa são: futsal, vôlei, xadrez e dama, todos nas categorias masculino e feminino. As partidas estão programadas para acontecer entre os dias 09 e 26 de outubro, no Centro de Treinamento (CT) Jayme Navarro de Carvalho, que fica em Bento Ferreira, Vitória. O regulamento dos jogos, o calendário e as fichas de inscrição estão disponíveis no site da Sesport (www.sesport.es.gov.br). Segundo Heliane Sarmento, uma das organizadoras do evento, “o objetivo da ação é incentivar a prática de esportes, promover um momento de socialização e valorizar os servidores do Estado”.
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GASTRONOMIA
II Festival Itaúnas & Sabores
FOTOS: ENIO ARDOHAIN / DIVULGAÇÃO
por Patrícia Uzelin
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elícias da gastronomia capixaba estiveram à mesa dos visitantes do II Festival Itaúnas & Sabores que aconteceu entre os 7 e 10 de setembro, na Vila de Itaúnas, no município de Conceição da Barra. Todos os pratos, porém, estão à disposição do público até dia 30 deste mês. A promoção, em que se envolveram os principais restaurantes e chefs de cozinha da charmosa vila, é mais um atrativo deste point turístico para deixar os visitantes com aquele gostinho de quero mais. Entre as delícias apresentadas, tivemos sanduíches elaborados com preparos caseiros, como o vegano Berimburguer e sofisticadas combinações da cozinha gourmet e da culinária tradicional, acompanhados, para quem aprecia, das deliciosas cervejas artesanais lo-
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cais. Na programação do evento, além de aulas-show com chefes da culinária local e regional, a tradição cultural do Sapê do Norte se fez presente, com a montagem de uma farinheira, chamada de Quitungo, onde mestras da comunidade ensinaram a preparar o bolo de aipim na palha da bananeira e o beiju. Tudo isso regado à história da Vila e da farinha de mandioca através dos tempos. Superando as expectativas, a adesão ao festival de 2017 foi imediata. “Até mesmo quem não está no ramo da alimentação resolveu investir no evento, como pousadas e farmácias, interessadas em promover o destino com o gancho da alta gastronomia”, avalia o presidente da Associação Empresarial e Turística da Vila de Itaúnas, Sérgio Grossi Fabrine. A presença de turistas também foi maior do que no ano passado. www.rsim.com.br
PRATOS Os amantes da boa comida se deleitaram com a apresentação dos pratos na Vila. Um desfile de atrair olhares e olfato. “Grelhados do mar à Vila Cizinho”, fizeram sucesso no evento, assim como o “Espaguete Ceumar” e o “Filé com arroz a piemontese com farofa de macadâmia, amêndoas e geleia de pimenta”, do chef Luís Aquino. Foram 44 pratos apresentados, que estarão à disposição dos visitantes no agradável mês de setembro. FOTOS: ENIO ARDOHAIN / DIVULGAÇÃO
CAMARÕES AO NINHO, DO ITAMAR “É um festival que a gente sempre quis e estamos apenas iniciando, pois este é o segundo. Eu não poderia ficar de fora, afinal de contas este é um sonho nosso e de onde virão o terceiro, o quarto e o décimo quinto, só melhorando” – comemora o chef de cozinha Itamar dos Santos Silva, que além de apresentar “Camarões ao ninho” no Restaurante Sapucaia, traz a harmonia das cervejas artesanais que levam o nome do seu estabelecimento. “O ano passado foi maravilhoso e este ano acho que vamos arrebentar mais ainda. Por isso decidi participar. É bom pra nossa Vila e para o povo que vem”, conta Pedrolina Falcão dos Santos, mestra da cozinha tradicional capixaba, que este ano vem com o prato “Nevadinho com polvo, palmito e camarão”. Ela, assim como outros empreendedores da culinária em Itaúnas estão empolgados com o evento, que se mostra como mais uma grande opção de entretenimento para o turista que gosta da Vila. Diversas aulas-show de gastronomia aconteceram na Praça Central, como as do renomado chef Alessandro Eler e da chef Danielli Zarpão, do restaurante Pimenta Brasil. Tivemos ainda conteúdos diferenciados, como a aula sobre os sítios arqueológicos de Itaúnas, com o sociólogo Jefferson Correia, em um roteiro histórico-turístico.
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SELO CAPIXABA
jadnaduqque@redesim.com
Jádna Duque
Sabores das montanhas Essa dica é para ser usada no café da manhã, no almoço e no jantar. Estou falando dos produtos produzidos pela Agrofruta. Há 22 anos, a fábrica foi instalada estrategicamente na região das Montanhas Capixabas, em Pedra Azul. Hoje, a Agrofruta trabalha com três marcas, Josepha, Josepha Gourmet e Pedra Azul. Na coluna deste mês vamos falar das geleias. Com mais de 50% de fruta e as conservas com menos de 20% de sódio, os produtos Josepha podem ser encontrados nos sabores: Menta com hortelã, Maracujá com cenoura, Framboesa, Mirtilo e Frutas vermelha, só para falar dos últimos lançamentos. Atualmente os produtos podem ser encontrados nos supermercados da Grande Vitória. Acesse o site, que lá tem várias receitas maravilhosas. www.agrofruta.com.br
100% Natural A WS Naturais é uma empresa capixaba especializada em alimentos naturais e saudáveis, com sede em Linhares. Trabalha com uma linha de alimentos sem conservantes, sem açúcar, 100% natural e com gostinho de comida feita em casa. Reconhecida pela qualidade e por sua produção de granolas: Tradicional, Zero açúcar, Sem glúten, Active, Mais açaí e Premium, a empresa também se destaca com as linhas de cereais, amêndoas, farinhas e açúcar mascavo. Para quem adora granola mas é celíaco, ou intolerante ao glúten, existe a granola sem glúten. Deliciosa e crocante é produzida a partir de ingredientes e aromatizantes artificiais. Além disso, possui elevado teor de fibras, indispensável para quem busca uma boa alimentação. Lá no site você ainda tem deliciosas receitas saudáveis. www.wsnaturais.com.br
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Cabeleireiros capixabas brilham em concurso internacional Dois capixabas foram destaque no mundo da beleza. Gilberto Borlot e Flávia Werneck ficaram entre os melhores do mundo em uma competição mundial que aconteceu no mês passado em Paris, na França. 16 brasileiros representaram o nosso país no Organisation Mondial de La Coiffure (OMC), que contou com 1.200 profissionais de 55 países. A equipe brasileira ficou entre as 10 primeiras colocadas, participando pela primeira vez da competição.
"Foi uma experiência fantástica. Além da realização de um sonho foi um novo recomeço. Adorei a experiência e já vou começar a treinar para 2018”. Gilberto Borlot mais conhecido como Beto.
Certificação O Espírito Santo poderá ser conhecido internacionalmente como a terra do socol, do inhame, e da carne de sol. Os três produtos tipicamente capixabas estão com procedimentos abertos no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para conquista do Certificado de Indicação Geográfica, que identifica internacionalmente a região de origem do produto. Fica aí a nossa torcida para que essa certificação ocorra o mais rápido possível. Afinal já são muitos anos esperando. No Espírito Santo, três produtos já possuem a Indicação Geográfica. São o mármore de Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta, a panela de barro de Vitória e o cacau de Linhares.
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Enófilo
Paulo Angelo
VINHOS 40
Vinho: custo/ qualidade - pesquisar é a solução II
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esta edição da Revista Sim continuaremos com nossas dicas para os vinhos de ótimo custo/qualidade. Vamos falar de três vinhos que degustamos e apreciamos muito, o Beaujolais Nouveau, o Herdade dos Coteis e o Marchigüe Liebre, portanto, indicados para o consumo diário. Vamos iniciar nossa sugestão com o Beaujolais Nouveau. Para os enófilos que gostam de vinhos frutados, acidez um pouco acima da média e com aromas de banana, com certeza irão apreciá-lo. Trata-se de um vinho jovem de consumo imediato, não é um vinho de guarda. Fácil de beber e cabe no orçamento de qualquer apreciador de vinhos em se tratando de um vinho francês. Talvez agrade mais ao paladar feminino, sem nenhum preconceito. Recentemente degustei o Marchigüe Liebre Reserva, da uva Carménère, dos Vinhedos Marchigüe da família Errazuris Ovalle, localizado no Colchagua Valley, Chile. A uva Carménère não é a minha preferida, embora os vinhos chilenos desta uva serem bons e referendados mundo afora. Esta uva foi redescoberta no Chile, depois de ter sido quase extinta na Europa por causa da praga de nome Filoxera. Este vinho me encantou, motivo pelo qual
o indico. Vale cada real investido. Um vinho estruturado, potente, mas, saboroso, macio e de paladar muito agradável, tem 13,5% de teor alcoólico por volume. De Portugal, degustei o vinho Herdade dos Coteis Reserva 2014 rótulo preto, um vinho regional alentejano que me impressionou muito. Vinho encorpado, mas, elegante com taninos firmes, embora macios e redondos, o que lhe dá longevidade, mesmo pronto para beber, poderá ser degustado nos próximos 5 ou 6 anos. As uvas Syrah e Touriga Nacional lhe dão uma cor granada escura, estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês e inglês com teor alcoólico de 16% por volume, mas extremamente macio e fácil de ser bebido. A vinícola Herdade dos Coteis ficou famosa por causa do Queijo Serpa, queijo feito com leite de ovelha com Denominação de Origem Protegida (DOP), selo outorgado pela União Europeia. Estes três vinhos estão em uma faixa de preços entre 20 e 25 dólares, um pouco acima dos citados na edição anterior, mas, vale o investimento, pois ainda assim trata-se de vinhos com excelente custo/qualidade. Mas, lembre-se! Qualquer que seja o valor aprecie com moderação. E se ingerir álcool, não dirija! Até a próxima edição com mais dicas sobre vinhos.
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MONICA ZORZANELLI
NÓ DE GRAVATA MARCIO GUIMARÃES – ALL LIVE
POR GABRIEL GOMES
Priscila Legora está caminhando em direção contrária à crise e acaba de inaugurar mais uma unidade da maior clínica de depilação a laser do mundo, a Espaçolaser. Com lojas nos principais shoppings da Grande Vitória, a empresária já prepara abertura de mais duas franquias para o interior do ES.
A dermatologista Christina Drummond, em recente inauguração de seu novo consultório em Vila Velha.
MARCIO GUIMARÃES – ALL LIVE
Daniel Marin, Silvia Espesani e Giselia Curi durante Fórum Temático IBEF-ES 2017. THUANNY LOUZADA
Uma selfie pra registrar o encontro de Chris Bersot, Anne Carpe e a anfitriã Priscila Legora na inauguração da Espaçolaser Shopping Vila Velha.
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Fernanda Finamore e Robertha Genelhu no coquetel da grife Jorge Bischoff em Vitória. www.rsim.com.br
CAMILLA BAPTISTIN
GAD MONTEIRO – ALL LIVE
Os empresários Carlos Abreu e Narjara Aguiar inauguram espaço de beleza com festa badalada na Praia do Canto. MARCIO GUIMARÃES – ALL LIVE
i Luchi e Acacio O sim sim de Gabriel ho da Pi me nt a, em An tu ne s no Ca nt in de Viviane Melo. Viana. O cerimonial foi Larissa Puppim e Rafa Ziviani em evento nupcial na Pousada Vale dos Pássaros, em Santa Teresa.
s Giovanna Dal Col comemorou mai os filh dos o uma primavera ao lad oso Maria Eduarda e Miguel e do esp de Sergio Vitarelli, com festa “roda boteco”.
euti, SaOs arquitetos Rogério Tak Te lle s ti Fu ku na ga e Ed ua rdo rcial me co o acompanham projet em São Paulo. JAQUELINE SATHLE R CAMILLA BAPTISTIN
RODRIGO BORÇAT O
Maria Luiza Furtado e Brunella Sgaria em noite de moda que movimentou a Capital.
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- André Zenóbio e Gisely Machado na IHRSA Fitness Brasil, maior feira do setor de academias da América Latina.
Rafaela Saar recebeu os amigos Natália Passamani e Rick Dalcamini em final de semana, Barra de São Francisco.
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SIM MOSTRA FOTOS: DIVULGAÇÃO
CASACOR - ESPÍRITO SANTO 2017
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A Casacor Espírito Santo chega à sua 22ª edição, apresentando ao público os projetos do momento em arquitetura, decoração e paisagismo no Espírito Santo. O evento tradicional acontece no Porto de Vitória no período de 11 de outubro a 29 de novembro. Ao todo são 42 ambientes residenciais, comerciais, corporativos e para entretenimento. Segundo a organização, trata-se da maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas. Os profissionais projetaram nos armazéns 04 e 05 do Porto, lofts, casas, studios, galerias, lojas, restaurantes e espaços interativos, indispensáveis a todos que desejam viver bem, com conforto, funcionalidade e estilo. A área ocupada é de 5.000 metros quadrados, uma das maiores na história da Casacor local. “Democratizar a arquitetura e a decoração nos países e cidades em que atuamos é um dos objetivos deste evento. Nesta edição vamos apresentar o imprescindível e aproximar o design das pessoas”, afirma a arquiteta e empresária Rita Rocio Tristão, realizadora da Casacor Espírito Santo.
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- Clube do Apreciador - Letícia Finamore - Galeria do Fotógrafo - Christian Vieira - Escritório do Empreendedor - Juliana Kwak e Ohanna Sgaria - Casa Galeria - Roberta Toledo e Juliana Vervloet do Amaral - Espaco Criativo (Galeria ) - Aurea Bernardi & Adriana Zanetti - Loja da Casa - Michele Zuccolotto - Sala de Imprensas com Lavabos - Cirlene Reco
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Ideias de cabeceiras lindas e irreverentes contato@jullianachan.com.br
Julliana Chan
Deixe o cantinho da cama ainda mais acolhedor. Revestidas de tecido, metálicas ou com adesivo: criatividade é o que não pode faltar na hora de projetar as cabeceiras. Inspire-se!
METÁLICAS
INSPIRE-SE
Descoladas e cheias de personalidade, as cabeceiras metálicas estão em alta. Podem ser feitas sob medida ou, de forma mais econômica, aproveitando um gradil inutilizado.
ADESIVAS Super econômicas e versáteis, as cabeceiras adesivas deixam o ambiente divertido e descontraído. Com uma infinidade de cores e modelos se adequam a diversos estilos.
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ESTOFADAS As cabeceiras estofadas imprimem sofisticação e criam um ambiente acolhedor. Disponíveis em diversos formatos e acabamentos, o correto é escolher qual combina mais com o seu estilo. Uma dica é complementá-las com espelho, painel de madeira ou papel de parede.
ABUSE DA CRIATIVIDADE A regra é deixar seu quarto com a sua cara! Abuse da criatividade para transformar alguma peça em desuso na sua cabeceira ou escolher sua cor favorita para pintar a parede em formato de um painel.
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COTIDIANO
Educadora e empresária www.r 7.com/biawillcox
Bia Willcox
Os furacões inevitáveis da vida
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em toda a notícia que choca vem do estado deplorável do Rio de Janeiro ou da falta de caráter reinante dos políticos brasileiros. A passagem do furacão Irma logo após um terremoto de grande magnitude no México, além das tempestades e possíveis tsunamis, impressionou a todos. Fúria da mãe Natureza? Aquecimento global ( há os que acham isso bobagem!)? Apocalipse (now)? O que quer que signifique, os grandes desastres naturais chegam e nos devastam. E o que fica desses acontecimentos é o quanto todos nós estamos sujeitos a furacões repentinos em nossas vidas que abalam a rotina e as nossas estruturas externas e internas. Levamos nossas vidas achando que temos tudo sob controle, que guiamos nossa carruagem com as rédeas firmes na mão. De repente, vem em nossa direção um furacão, que nem sempre precisa do realismo do Irma, para nos tirar as rédeas e nos jogar longe, literalmen-
te sem alicerce, pilar ou teto. Notícias sobre a saúde da gente ou dos que amamos, fins de relacionamento, acidentes, mortes, perda de emprego, de dinheiro, mudanças radicais - são verdadeiros ciclones que passam arrastando tudo por fora e por dentro. O pior é que muitas dessas devastações não são visíveis como o furacão Irma. Só a gente sente e consegue avaliar o estrago final. Só nós arregaçamos as mangas para reconstruir tudo com força e coragem. Não, não passa na TV nem nas redes sociais. Muitas vezes ninguém fica sabendo. É uma espécie de tsunami solitário. Uma dor incompartilhavel. E sempre passa, de um jeito ou de outro, tal qual a passagem do Irma. A sabedoria está em recomeçar, tentando minimizar os traumas e aproveitando tal vivência para sermos seres humanos melhores que valorizam mais o que deve ser, de fato, valorizado. E segue o baile. Segue o vento, a chuva e o sol que nos habitam por toda a nossa existência.
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SIM INDICA PROJETO 027
A foto do artista capixaba Orlando da Rosa Farya que acaba de ser indicado para concorrer ao Prêmio PIPA 2017, é uma mostra do que o público apreciará no Projeto 027, uma exposição que acontece no Sesi Arte Galeria. Com a intenção de criar uma conversa entre artistas em suas diferentes linguagens e possibilitar que o público tenha acesso à produção local por meio de vertentes poéticas, a coletiva reúne trabalhos dos veteranos Orlando Rosa Farya e Heidi Liebermann e de representantes da nova geração, como Gui Castor e Ana De Sena, além da artista capixaba Helena Dias Sardenberg. Diferentes gerações reunidas em um único espaço para mostrar individualmente o universo artístico de cada um. São criações em forma de pintura, colagem, vídeo, foto e desenho que mostram a diversidade artística do Espírito Santo. Serviço: Data: 28 de setembro a 10 de dezembro Visitação: de terça a sexta, das 08h30 às 18h30. Sábados, domingos e feriados de 10h às 17h Local: Sesi Arte Galeria Av. Nossa Senhora da Penha, 2053, térreo – Edifício Findes, Santa Lúcia – Vitória/ES Preço: Entrada gratuita
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