Revista SIM - Ed108

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Nº108 • ANO XII • R$ 5,90

TRANSAMÉRICA NO AR

A maior emissora de rádio do Brasil agora junto com a maior do ES


ATEUS

SÃO M

EIRO

CACHO

ES

LINHAR

SANTA

TERESA

* NA

COLATI

* EM BREVE 2

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DO TRAÇO À LETRA BIOGRAFIA DE JERÔNIMO MONTEIRO

Maria Stella de Novaes

O Arquivo Público do Espírito Santo (APPEES) em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) lança o livro “Jerônimo Monteiro: sua vida e sua obra”, da historiadora Maria Stella de Novaes. A obra foi publicada em 1979 e nesta nova edição traz um capítulo extra sobre a atuação da autora, com fotos históricas. A publicação faz parte da linha editorial “Coleção Canaã” e será distribuído gratuitamente no dia do evento. Jerônimo Monteiro foi governador do Espírito Santo entre 1908 e 1912, tendo liderado o processo de reformulação urbanística da cidade de Vitória.

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RECORD NEWS ES VITÓRIA • CANAL 8.1 (DIGITAL ABERTO) 78 (NET) • 22 (RCA) • 308.1 (SKY) CACHOEIRO • CANAL 4 (ABERTO) • CANAL 32 (DIGITAL ABERTO)

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REVISTA SIM RÁDIOS VITÓRIA • 100,9 FM VITÓRIA II • 91,9 FM SÃO MATEUS (MUSICAL) • 105,1 FM SÃO MATEUS • 96,7 FM SÃO MATEUS II • 90,7 FM LINHARES • 106,1 FM LINHARES II • 103,3 FM COLATINA • 107,5 FM CACHOEIRO • 107,7 FM CACHOEIRO II • 90,9 FM ARACRUZ • 107,3 FM ECOPORANGA • 91,3 FM GUARAPARI (MUSICAL) • 93,1 FM PEDRO CANÁRIO • 96,1 FM ANCHIETA I • 97,9 FM ANCHIETA II • 98,5 FM PINHEIROS • 102,1 FM GURIRI • 105,9 FM SANTA TERESA • 105,3 FM SÃO GABRIEL DA PALHA • 89,7 FM SOORETAMA (MUSICAL) • 87,9 FM VITÓRIA/VILA VELHA • 1290 AM SÃO MATEUS • 1120 AM CACHOEIRO I • 1210 AM CACHOEIRO II • 1590 AM GUARAPARI • 1450 AM CULTURA • 920 AM

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EU ESTOU NA REDE

NATÁLIA FORNACIARI Locutora da Rede SIM


EDIÇÃO 108

SUMÁRIO

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40 ENTREVISTA • PÁGINA 13 Ítalo Campos RÁDIO • PÁG 22 Transamérica no ar HOMENAGEM • PÁG 28 Miguel Setembrino PARAQUEDISMO • PÁG 34 "Lá em cima somos todos iguais" ENTREVISTA • PÁG 40 Tempo bom

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TÚNEL DO TEMPO • PÁG 44 Em 1989 ocorreu a 1ª eleição direta e curiosa CIÊNCIA • PÁG 46 Cidade saúde

CAPA: Logomarca Transamérica RESPONSABILIDADE: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não

expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo

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EDIÇÃO 108

SUMÁRIO COLUNAS FRASES • PÁGINA 16 PARABÓLICA • PÁG 18 POLÍTICA • PÁG 20 José Roberto Mignone MUNICÍPIO • PÁG 26 Bartolomeu Boeno ESPORTE • PÁG 50 Paulo Duarte SELO CAPIXABA • PÁG 52 Jadna Duque

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NÓ DE GRAVATA • PÁG 54 Gabriel Gomes INSPIRE-SE • PÁG 56 Julliana Chan

ARTIGOS POSIÇÃO • PÁGINA 32 Hermann Moraes VINHOS • PÁG 39 Paulo Angelo

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APLICATIVO REVISTA SIM Agora você pode ler a REVISTA SIM, do grupo Rede Sim/Record News ES, gratuitamente e direto no seu smarthphone e no tablet. Baixe gratuitamente o aplicativo disponível no Google Play ou no App Store e instale o app. Você acompanha o conteúdo mensal e ainda acessa edições anteriores.

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EDIÇÃO 108

REDE SIM SISTEMA INTEGRADO MULTIMIDIA

DIRETOR GERAL João Jorge Resegue Lopes joaoresegue@redesim.com

REVISTA SIM revistasim@redesim.com EDITOR Bartolomeu Boeno bartolomeu@redesim.com

DIRETOR FINANCEIRO Ruy Carlos Baromeu Filho ruyfilho@redesim.com

COLABORADORES Gabriel Gomes Hermann Moraes Jadna Duque José Roberto Mignone Julliana Chan Mariana Ciciliotti Paulo César Dutra Paulo Angelo Paulo Duarte

DIRETOR EXECUTIVO COMERCIAL Oswaldo Nogueira oswaldonogueira@redesim.com DIRETORA DE MARKETING Alessandra Marques alessandramarques@redesim.com DIRETOR DE ENGENHARIA E NOVOS PROJETOS José Maria Gáudio jgaudio@redesim.com

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Rodrigo Santana Gonçalves rodrigo@redesim.com

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EDIÇÃO 108

EDITORIAL

No ar... Transamérica

A

Rede SIM, que é a maior rede de rádios do Espírito Santo, ganha ainda mais amplitude de cobertura trazendo para o Espírito Santo a Transamérica FM - a maior rede de emissoras de rádio do país. Além da Transamérica Pop, de Vitória, que foi ao ar no dia 15, mais quatro emissoras Transamérica serão inauguradas por esses dias em Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Santa Teresa e São Mateus. Nesta edição, damos a cobertura deste evento. Por conta do Dia Mundial de Combate ao Alcoolismo, 18 de fevereiro, nosso entrevistado de Páginas Azuis é o conhecido psicanalista Ítalo Campos. Ele alerta para os diversos problemas relacionados ao alcoolismo, destacando que hoje o álcool é uma das maiores causas de mortes entre os jovens. Uma nota triste, especialmente para nós, da Revista Sim, foi o falecimento do nosso colunista de Opinião Miguel Setembrino de Carvalho, ocorrido no dia 28 de fevereiro, em Brasília. Miguel era de Guaçuí, tendo construído uma carreira brilhante na capital do País, onde foi ministro de estado, advogado, professor, antropólogo, jornalista, sindicalista, entre outras atividades que exerceu. Estamos contando um pouco de sua história. Por falar em história, a de Marcus Morandi também merece ser contada e é nosso entrevistado. Morandi, que mora há muitos anos no Espírito Santo, deixou uma carreira de executivo e empresário para dedicar-se a uma pai-

xão: o paraquedismo. Tornou-se um especialista neste esporte. Já saltou em mais de 100 países do mundo e faz palestras relacionando os conhecimentos do paraquedismo com a gestão de empresas. A Agência Chuva está comemorando sete anos no mercado. Para contar a trajetória de sucesso desta agência de propaganda capixaba fomos ouvir o seu fundador e diretor de relacionamento Alexandre Pedroni Lobo. Também registramos nesta edição os lançamentos de dois livros de advogados que movimentaram o meio literário jurídico capixaba. “Pela Ordem - Reflexões sobre Advocacia, Carreira e Mercado”, lançado por Jovacy Peter Filho, e “101 Respostas sobre Direito Ambiental”, de Sérgio Carlos de Souza. O assunto é antigo e de domínio popular, mas agora a ciência comprovou: as areias monazíticas de Guarapari, de fato, fazem bem para a saúde. Pesquisa da Ufes comprova os efeitos benéficos das areias pretas. A cidade tem o menor número de casos de câncer maligno de mama per capita no Estado. Esses e vários outros assuntos interessantes estão nesta edição. Então, ótima leitura e até a próxima edição.

Bartolomeu Boeno Editor bartolomeu@redesim.com

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Aracruz: Aracruz: “Preserve uma uma nascente nascente hoje, hoje, “Preserve desfrute do do bem-estar bem-estar amanhã.” amanhã.” desfrute

SECRETARIAS DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE


ENTREVISTA • Ítalo Campos

por Bartolomeu Boeno

“Alcool é uma das maiores causas de morte entre os jovens” FOTO: DIVULGAÇÃO

Para o psicanalista, a rede pública é muito deficiente na prevenção e tratamento do alcoolismo.

18 de fevereiro marca o Dia Mundial de Combate ao Alcoolismo, uma doença que mata 3,3 milhões de pessoas por ano no mundo. O consumo excessivo de álcool é classificado pelo Ministério da Saúde como problema de saúde pública. O alcoolismo Impacta a vida do paciente de diversas maneiras: debilita a saúde, incapacita para o trabalho, é uma das principais causas dos acidentes de trânsito e morte entre jovens, de casos violência doméstica, rejeição social, gravidez indesejada, desequilíbrio financeiro, separações conjugais e outros transtornos www.rsim.com.br

com reflexo em toda a família. Mas, por que as pessoas bebem? Por que o alcoolismo é considerado uma doença? Que sinais podem revelar que a pessoa está se tornando alcoolista? O que está sendo feito, em âmbito de serviço público para atender a esses doentes? Essas e outras questões são respondidas pelo psicanalista Ítalo Campo que é fundador do Centro de Atendimento Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CapsAD) de Vitória, há 25 anos. Leia a entrevista de Ítalo Campos à jornalista e editora do programa Link-ES, Adriana Marques.

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ENTREVISTA

“O álcool é uma das maiores causas de morte entre os jovens, por acidente de trânsito, por outros tipos de acidentes que ocorrem, por brigas, por violência” REVISTA SIM: Muita gente afirma que não é alcoólatra, que só bebe socialmente. Qual é o limite entre o beber social e a doença do alcoolismo? É por isso que o alcoolismo é uma questão muito difícil para uma definição, para um corte preciso quando se pensa em quantidade. Porque a quantidade vai depender da bebida, vai depender do organismo de cada um, vai depender da maneira que o sujeito usa aquela bebida. Então, o beber socialmente ele não se mede em quantidade. Quais são os efeitos no cotidiano dessa pessoa que vão definir se esse beber é um beber socialmente aceito, é social, um beber recreativo ou um beber que já indica alguma patologia. SIM: O senhor quer dizer, por exemplo, que se a bebida impede quem bebe de ir trabalhar no dia seguinte, ela já é um problema? Sim. Se está afetando o seu trabalho, se a sua família já começa a se incomodar, se o vizinho e o amigo já começam a te evitar, são sinais de que o álcool está ultrapassando o limite razoável para a vida boa dessa pessoa e começa a trazer problema. Problemas de rejeição social, de transtorno familiar, e muito brevemente vai ter problemas orgânicos, porque o álcool prejudica muito em nível biológico também. SIM: Inclusive, dados da Organização Mundial da Saúde mostram que mais de 3 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa do álcool. É isso. É um número altíssimo. Aqui no Brasil e aqui no nosso estado se naturalizou muito a questão do uso da bebida sem perceber que isso pode ser muito sério se não tiver cuidado. 3,3 milhões de pessoas. O álcool mata mais do que a Aids, mata mais do que as doenças cardíacas. Então, não podemos brincar, porque, também, vamos aprofundar um pouco mais: não é à toa que o sujeito usa a bebida. SIM: É um problema que afeta toda a família. A gente vê que a maioria dos casos de violência doméstica está relacionada ao álcool, não é? É verdade. A gente vê queixas dramáticas da família; filhos, mães, esposas que sofrem agressão sobre efeito do álcool e aí estamos falando de um certo abuso de álcool. Olha, não estamos censurando o uso razoável, saudável de um vinho, de um copo de cerveja, de um licor. Não é isso. O álcool sempre existiu nas sociedades hu-

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manas, de uma forma ou de outra. Em alguns países do Oriente é totalmente proibido. Nos países de influência greco-latina, greco-romana, o álcool é considerado uma bebida que coloca o sujeito em contato com o sagrado. O álcool é colocado nesta dimensão. Então, não é uma questão de eliminar o álcool. Mas como o sujeito usa esse álcool. SIM: O alcoolismo vem crescendo muito entre os jovens. Qual é a hora certa de se conversar com o filho sobre bebida alcoólica e principalmente, qual é a hora certa de liberar a bebida alcoólica? Na verdade, a conversa com os filhos deve existir desde sempre e não tem um momento único. Nós verificamos que aqui no nosso estado se introduz a criança muito cedo no vinho, na cerveja, se estimula, só que o álcool provoca a resistência do organismo. Então, cada vez o uso tem que ser maior para fazer o mesmo efeito. Então, se uma pessoa começa a usar o álcool muito cedo, quando ele estiver adolescente e adulto, o álcool vai causar muito mais prejuízos e problemas. Então, quanto mais se adiar, quanto mais não se valorizar a ingestão de álcool, melhor para o futuro desta criança, para o futuro desta pessoa. Entre os jovens, você tem razão. De 15 aos 24 anos, o álcool é uma das maiores causas de morte entre os jovens, por acidente de trânsito, por outros tipos de acidentes que ocorrem, por brigas, por violência. Então, temos que ter cuidado com o momento de introduzir. Por que? Porque o ser humano tem uma tendência à morte, à destrutividade, porque para ele ser humano, teve que conter muita coisa dentro dele. Viver em sociedade é um mal estar. Freud já dizia que uma das formas de você apaziguar um mal estar, é intoxicando. Então, a intoxicação, o álcool, serve para o sujeito apaziguar um pouco os seus demônios. SIM: Só que... Só que ele desperta mais demônios se ele estiver usando só assim. Então, tem que ter cuidado. É um método de intoxicar, de anestesiar, vamos dizer assim, mas isso não resolve a questão do ser humano e de seu mal estar. SIM: No dia seguinte vem a depressão... É. O álcool é um depressor do sistema nervoso central. Então, ele faz um efeito rebote que é terrível e muitas vezes esse efeito rebote, quando a pessoa tem uma certa intolerância a álcool é até melhor. Quem tem fígawww.rsim.com.br


ENTREVISTA

“Eu fiz um esforço terrível para conseguir beber cerveja muito jovem. Insistia porque aquilo ali era um modelo que os homens me apresentavam” do muito bom corre o risco de beber muito, porque o fígado modifica logo a estrutura do álcool; transforma em acetaldeído, depois em açúcar, e elimina. Quando a pessoa tem um fígado muito fraco ele passa muito mal e assim, às vezes, ele evita o álcool. Mas, muitas vezes, a pessoas passa mal, mas por uma questão de dependência, (e aí entramos no capítulo da dependência), que é o alcoolismo, o sujeito não para de beber, mesmo que passe mal. SIM: O alcoolismo está ligado à hereditariedade? Quem tem pai ou mãe alcoólatras devem ficar mais atentos à doença do alcoolismo? Temos depoimentos e pesquisas que indicam que o fator hereditário é importante mas não definitivo. Muitas pesquisas também indicam que quem tem um familiar com problema de álcool - e eu tenho esse depoimento da clínica, do consultório - de quem tem um familiar próximo com problema de alcoolismo e que detesta álcool, embora ele tenha uma carga hereditária favorável ao álcool. Então, poderíamos dizer que muito mais que a carga hereditária, é esse mal estar que Freud falou. É por uma certa dificuldade de conviver que o sujeito vai procurar uma droga, nesse caso, uma droga lícita e que é até estimulado o uso dela nas propagandas, e até pouco tempo isso era muito chique. Eu fiz um esforço terrível para conseguir beber cerveja muito jovem. Insistia porque aquilo ali era um modelo que os homens me apresentavam. SIM: A gente vê isso nas propagandas de cerveja. São homens e mulheres belíssimos, naquela euforia, como se a bebida fosse o grande motivo para a gente se alegrar, mas tem consequência. É verdade porque é o reino da ilusão. Não tem jeito do homem viver sem alguma ilusão. Nós criamos ilusões, criamos fantasias, mas essa ilusão, essa fantasia maciças de que vamos resolver nosso problema de mal estar com a droga seja ela lícita ou ilícita é a pior das ilusões. Os poetas já diziam; Guimarães Rosa dizia que viver é complicado, é difícil, mas é com essa vida que nós contamos e é especialmente falando ou fazendo poesia ou cantando ou musicando ou participando que a gente pode minorar esse mal estar. Então, a única saída não é a intoxicação, não é a bebida. SIM: Falando sobre a dependência , o que a rede www.rsim.com.br

pública dispõe é suficiente para tratar o alcoolismo? Infelizmente tenho que dizer que não. Ao contrário: é muito deficiente. Sou um idealizador e criador do Caps-AD da Prefeitura de Vitória, que foi o primeiro Caps-AD que se chama originalmente de Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos e que fica na Ilha de Santa Maria. Há dois tipos de Caps, um para dependências químicas, chamado AD (Álcool e Droga) e outro para dificuldades ou patologias mentais. Em Vitória só tem um Caps AD que é o mesmo há mais de 20 anos, que foi o que criei e dirigi. Então, a rede pública não oferece, não expandiu, a população cresceu; crianças viraram jovens, as ilusões do mercado aumentaram e não aumentou nada, nesse sentido, na rede pública. Agora, é importante citar os movimentos voluntaristas que há na sociedade. Vamos lembrar do AA, que é importante e um bom suporte, e outros movimentos sociais de apoio, que são importantes em drogas e álcool. Quem tem a obrigação de fornecer um serviço especializado, científico, comprovado, que é o serviço público, não tem respondido. SIM: Qual é o primeiro passo para quem convive com esse problema em casa? Onde buscar ajuda? Não pode guardar segredo nisso. Uma mulher, uma mãe, um filho, não pode guardar segredo, não pode encobrir isso que está fazendo muito mal a esse futuro alcoolista ou já alcoolista, ficar tapando o sol com a peneira. Tem que encarar isso, enfrentar isso sem adoecer do que se chama de co-dependência, aquele vínculo entre o alcoolista e pessoas da família, que ficam doentes tanto quanto ele. Então, há dependência do álcool quando prejudica o trabalho, quando o sujeito só pensa naquilo, quando ele abandona amigos, abandona tudo para ficar no bar ou com a sua bebida, como se aquilo ali fosse a sua única companhia. Não tem mais prazer no trabalho, não tem mais prazer nas relações sociais, então, aí é a dependência, seja de álcool, seja de outra coisa; estamos aqui falando do álcool. Quando o sujeito, se ele não está bebendo, está pensando na hora de beber, ele é um dependente. Por isso não é só a quantidade. É o espaço psíquico que esse sujeito dá para o álcool na sua vida, ou na sua economia psíquica – a quantidade de pensamento, de planejamento, sem falar do dinheiro gasto com isso e dificuldades outras.

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FRASES

jrmignone@redesim.com FOTOS: DIVULGAÇÃO

“A tentação de silenciar

“A Ufes, instituição pública de ensino

superior comprometida com a vida e a defesa dos direitos humanos, repudia tamanho ato de brutalidade que afronta a democracia” Administração Central da Ufes, sobre assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ocorrido no dia 14 de março

jovens sempre existiu. Há muitas formas de silenciar jovens e tornálos invisíveis. Muitas maneiras de anestesiálos, fazê-los ficarem quietos, sem pedirem nada, sem questionarem nada. Há muitas maneiras de sedá-los, de fazê-los não se envolverem, tornar seus sonhos rasos, chatos e mesquinhos. Caros jovens, vocês têm que gritar” Papa Francisco em Missa do Domingo de Ramos

“O Rio não

é caso de repressão. É muito mais uma questão social” Governador Paulo Hartung – Sobre a intervenção no Rio

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“Acho que as pessoas são

absolutamente livres para tomar suas decisões" Ricardo Ferraço – Falando sobre a saída de Luis Paulo Veloso Lucas do PSDB

“Em primeiro lugar, Neymar é “É abusivo escolas e planos de

saúde não renovarem nada por causa de nome negativado”

insubstituível, pelo alto nível e qualidade que ele tem” Tite, treinador da Seleção Brasileira

Ione Amorim – Economista do Ideic sobre quem está com nome sujo momentaneamente

“A reforma (da Previdência) é fundamental para as perspectivas de crédito da nação”

Samar Maziad – Executiva da Moody’s, aborrecida com o recuo da votação

“Nós cometemos erros e ainda há muito o que fazer”

Mark Zuckerberg sobre o uso indevido de dados do Facebook

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PARABÓLICA jrmignone@redesim.com

Atrativo

Vitória está entre os 57 municípios brasileiros – como as outras capitais e cidades de Porto Seguro (PE), Pirenópolis (GO) e Santos (SP) – que receberam nota “A” no Mapa do Turismo, classificação elaborada pelo Ministério do Turismo. A capital é a única cidade do Espírito Santo a receber o conceito máximo na avaliação e se manteve entre as cidades no topo do ranking, cujo último levantamento havia sido realizado em 2013.

Instalação Atuando com precisão no segmento do agronegócio a multinacional Olam se prepara para abrir outra unidade no Espírito Santo, mais precisamente em Muniz Freire, até maio deste ano. A Olam atua em mais de 80 países com sede em Singapura. Atualmente tem um grande armazém de café operando em Nova Venécia. Embora não tenha detalhado cifras do novo investimento, ela vai gerar até 60 empregos diretos, sendo que a metade está contratada.

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Novidade Para controlar o próprio consumo, frequentadores dos bares e restaurantes de Vitória podem passar a vigiar as comandas individuais. Isso é um projeto de lei, elaborado pelo vereador Nathan Medeiros. Caso não cumpram a determinação, os estabelecimentos poderão ser suspensos de funcionar por 90 dias e ter o alvará de funcionamento cassado. Após a aprovação da lei pelo poder executivo, os bares e restaurantes terão 90 dias para se adequar ao projeto.

App Menor Preço Supermercados Lembramos mais uma vez que é só no ES que os supermercados não abrem aos domingos. Pois a novela de abrir ou não, movida pela Acaps e pelo sindicato da classe, continua. A Acaps afirmou recentemente que vai continuar lutando para que os estabelecimentos abram aos domingos, mas “só após os empresários analisarem bem o cenário econômico do país” Dizem que querem ver a economia mais aquecida e com consumo mais expressivo”.

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Em época de eleição tudo com característica popular é bem vindo. Foi lançado o aplicativo econômico, um aliado no celular para deixar a compra mais barata. Este aplicativo "Menor Preço", pode ser usado para comparar o valor de diversos produtos vendidos em comércios de todo o Estado. O Governo do Espírito Santo trouxe a ferramenta do Estado do Paraná, que implantou o aplicativo em novembro de 2016. Entre os produtos disponíveis para consulta, estão alimentos, medicamentos, combustíveis, higiene e beleza. Para fazer o comparativo dos preços, o consumidor pode fazer a leitura do código de barras da mercadoria no celular ou digitar o nome do que procura no campo de busca.

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José Roberto Mignone

Peso

O governador Paulo Hartung incrementa seu tabuleiro de jogo político. Jogou pesado com o PRB, que ele namora devido ao povo evangélico. Avisou também para Magno Malta ficar por perto, mesmo ele, Magno, preferido por Bolsonaro para vice. O fato é que o pré-candidato ao senado Amaro Neto vem engrossar as fileiras do partido do Bispo Macedo. Mas o trabalho é todo articulado pelo ex vereador Devanir Ferreira, do Grupo Político da Universal do Reino de Deus.

POLÍTICA

Participando

O senador licenciado Ricardo Ferraço tem estado com a cúpula do PSDB visando à eleição e às definições que a sigla fará no Espírito Santo. Faz uma ampla avaliação do quadro do cenário das políticas regionais, inclusive o Espírito Santo. “A prioridade do partido é ter candidato a governador onde tiver viabilidade, e onde não puder, fazer alianças, no sentido de ter palanques regionais”, sobre a saída de Luiz Paulo Vellozo Lucas do PSDB, Ferraço disse que ficou sabendo da decisão pela imprensa.

Recompensa

A educação é uma das metas do governo PH. É notória a atenção que o governador a cada evento da educação no Estado. Por essa razão específica, ele recebeu a condecoração da Ordem Nacional do Mérito Educativo, entregue pelo Ministro da Educação, José Mendonça. A honraria reconhece personalidades, nacionais e estrangeiras que se destacaram por serviços excepcionais prestados à Educação.E justamente a implantação do Programa Escola Viva foi fator preponderante nesta escolha.

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Chance

O tucano Max Filho deu uma entrevista em que em um determinado trecho fez uma crítica ao governo Paulo Hartung, que cumpre seu terceiro mandato. Max aplicou a máxima: "Cuidar de conta é muito importante, mais ainda, é cuidar de gente".Caso deixe de fato o governo, Max vai ter que explicar muito ao deixar a PMVV. Depois ainda tem de escolher outro partido, aliás, partido não falta para ele. Por outro lado a candidatura de Max pode ser útil ao projeto da oposição. Mas isso também vai depender da legenda que o abrigar.

Mais essa A política brasileira está mesmo tentando uma renovação. Depois de Luciano Huck se engraçar como candidato a presidente, o obscuro empresário Flávio Rocha, CEO do Grupo Riachuelo, quer também ser candidato a presidência da República, segundo fontes fidedignas. Irão aparecer outros? Ainda há tempo.

Esperto

Magno Malta está com um sério problema para sua campanha ao senado. O presidenciável Jair Bolsonaro tem preferência pelo senador do ES para ser seu vice em 2018. Só que quem conhece bem Magno Malta, acha que ele não vai embarcar nessa, pois sabe que as chances de Bolsonaro são duvidosas, mesmo bem colocado nas pesquisas atuais e por isso vai mesmo disputar a reeleição. Ainda mais que uma das exigências do presidenciável é que Magno assuma o compromisso de integrar o PR na campanha. Quem conhece Magno já sabe o que pensa o senador.

Apoio

Vindo

O governador Paulo Hartung caminha ao lado de seus afilhados políticos mais diretos. É o caso de Otaciano Neto e Jose Carlos da Fonseca. Recentemente PH os levou a Brasília para participar de uma reunião com o ministro da Agricultura Blairo Maggi. O encontro objetivava debater e solicitar medidas para fortalecer os setores de pesca e pecuária de leite. Não é de agora que os nomes dos dois recebe total apoio do Palácio Anchieta para o projeto político de 2018.

No recente Congresso Nacional do PSB, que reelegeu o atual presidente Carlos Siqueira para o triênio 2018-2021, foi lançada oficialmente pelo partido a candidatura de Renato Casagrande para disputar o governo do ES. E também o ex-governador Renato Casagrande (ES) continuará na secretaria-geral do PSB. O presidente da sigla enfatizou que pela primeira vez, o PSB disputará as eleições no Sudeste com três candidaturas “fortes”, em São Paulo, em Minas Gerais, e no Espírito Santo, com Renato Casagrande.

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RÁDIO

Transamérica está no ar A maior emissora de rádio do Brasil junto com a maior do ES por Bartolomeu Boeno

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Rede SIM – maior rede de rádios do Espírito Santo - ganha mais amplitude de cobertura no território capixaba colocando no ar mais uma rádio: a Transamérica Pop 91.9 FM. A nova emissora, instalada em Vitória, tem a bandeira da maior rede de rádios do Brasil e integra um conjunto de outras quatro emissoras Transamérica a serem inauguradas em breve nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus e Santa Teresa. Uma festa com a presença de autoridades políticas, entre as quais o governador do Estado, Paulo Hartung, empresários, publicitários e funcionários da Rede Sim marcou a inauguração da 91.9. Para o presidente da Rede Sim, Rui Baromeu, a nova emissora represen-

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“Trata-se de uma

excelente ferramenta. A Transamérica é a maior rede de rádios do Brasil; seu conteúdo é sensacional e vem completar todo esse fortalecimento da nossa rede” Rui Baromeu www.rsim.com.br


ta mais força para este grupo de comunicação que hoje se destaca como a maior rede de rádios do Espírito Santo e uma das maiores do Brasil em concessão própria. “Trata-se de uma excelente ferramenta. A Transamérica é a maior rede de rádios do Brasil; seu conteúdo é sensacional e vem completar todo esse fortalecimento da nossa rede”, disse. CRESCER E MELHORAR Emocionado com mais esse empreendimento, Rui Baromeu comentou: “Hoje, dentro do meu carro, liguei o rádio na 91.9, a Transamérica, e fiquei muito feliz. Vieram lágrimas nos meus olhos, lágrimas de felicidade, porque este é um projeto no qual venho trabalhando há quase 40 anos; lutando, acreditando e enfrentando todo tipo de adversidade para chegarmos aqui e, graças a Deus, com essa nossa equipe, só temos a crescer e a melhorar. Já são coisas maravilhosas essas que estão acontecendo, mas teremos ainda mais notícias alvissareiras para o Estado do Espírito Santo”. “GOL DE PLACA” O governador Paulo Hartung prestigiou a festa de inauguração da emissora, oportunidade em que declarou: “ A Rede Sim é uma rede muito bem estruturada no nosso Estado e traz de volta a Transamérica, que já esteve aqui e fez sucesso no nosso Estado. Trazer a Transamérica, que é uma marca importante no nosso país, www.rsim.com.br

“A Rede Sim é uma rede

muito bem estruturada no nosso Estado e traz de volta a Transamérica, que já esteve aqui e fez sucesso no nosso Estado”. Governador Paulo Hartung

acho que é um gol de placa numa hora em que estamos saindo da crise e o empreendedor Rui Baromeu, que é um visionário, dá esse passo importante aí. Então, o governador está aqui parabenizando-o”. DESENVOLVIMENTO “Quando a gente fortalece a comunicação no nosso Estado a gente fortalece o desenvolvimento, ainda mais com um produto da qualidade da Transamérica. Então, toda a Rede está de parabéns. Acho que o estado ganha em comunicação, em desenvolvimento, em informação e também em música de qualidade; são várias as opções oferecidas”, considerou a superintendente estadual de Comunicação Andréia Lopes.

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Presenças na inauguração da Transamérica

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Bartolomeu Boeno

bartolomeu@redesim.com

Mais quatro unidades da Rede Cuidar Depois de Nova Venécia, no norte, a Rede Cuidar da Secretaria de Estado da Saúde, contará com mais quatro unidades a serem instaladas nos municípios de Guaçuí, Santa Teresa, Linhares e Domingos Martins, conforme informou o governo estadual. Desde setembro do ano passado quando começou a operar, a Rede Cuidar em Nova Venécia já atendeu mais de 6 mil e 500 pacientes, e realizou em torno de 30 mil procedimentos, entre consultas e exames. A Rede Cuidar propõe a reorganização do atendimento no sistema de saúde pública do Espírito Santo, desde a porta de entrada na unidade de saúde do município, passando pelas consultas e exames até a rede hospitalar. Nela, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá realizar consultas e a maioria dos exames no mesmo local, mais perto de casa, evitando deslocamento para a Grande Vitória. Com a implantação das cinco unidades, a estimativa é que 1 milhão de pessoas deixem de ser direcionadas para atendimento na Grande Vitória.

MUNICÍPIO

Atividades voltam a crescer no ES A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada este mês, mostra que as atividades turísticas capixabas cresceram 5,4%, ficando em quinto lugar em crescimento e acima da média do Brasil, que foi de 2,8%. O levantamento foi feito em 12 estados, revelando que o Espírito Santo teve volume maior de venda dessas atividades em dezembro de 2017.

O secretário Estadual de Turismo, Nerleo Caus, considerou o resultado como reflexo do trabalho realizado pelo governo. “Com o estado organizado, o destino se torna mais atraente para o turista. Os dados positivos da pesquisa também são resultado do trabalho de toda equipe da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) na gestão, divulgação e promoção do Espírito Santo”, afirmou.

Balsa ligará Conceição da Barra a São Mateus Um serviço de balsa fará a ligação entre a cidade de Conceição da Barra e o balneário de Guriri, em São Mateus. A iniciativa da Prefeitura de Conceição da Barra tem o apoio do Governo do Estado, que fará a construção de dois terminais no Rio Cricaré. A balsa terá a capacidade de transportar até 20 carros em uma viagem. O serviço promete também movimentar o turismo na região, atender com transporte as comunidades ribeirinhas de Barreiras, Meleiras, Cairú e Pontal do Sul, além de atender aos agricultores, pescadores e agroindústrias da região.

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“Aracruz: “Aracruz: A A uníca uníca cidade cidade do do ES ES com com Indios Indios aldeados” aldeados” Venha Venha conhecer conhecer nossa nossa Aldeia Aldeia Temática Temática ee se se encante encante com com nossas nossas belezas. belezas. SECRETARIA DE TURISMO E CULTURA www.rsim.com.br

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HOMENAGEM

Miguel Setembrino 28

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Morre aos 84 anos colaborador da Revista SIM e fundador da Fecomércio-DF por Bartolomeu Boeno

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colaborador da Revista Sim, advogado Miguel Setembrino Emery de Carvalho, faleceu no último dia 26, em Brasília, após um quadro de insuficiência cardíaca. Capixaba de Guaçuí, Miguel Setembrino tinha 84 anos e era vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, entidade que congrega 28 sindicatos e da qual foi fundador e presidente. Empresários, advogados, corretores de imóveis, amigos e familiares compareceram ao seu sepultamento na Ala dos Pioneiros do cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Diversas entidades também lhe prestaram homenagens, ressaltando sua grandeza humana, ética, cultura e competência profissional. SIM Entusiasta deste projeto editorial - Revista SIM da Rede SIM de Comunicações - foi colaborador assíduo, assinando durante mais de 10 anos a coluna Opinião. Em textos bem redigidos, enxutos e objetivos, Setembrino defendia suas ideias com clareza, de forma equilibrada, abordando sempre temas atuais e de interesse coletivo, relativos ao Direito e às atividades do comércio, bens, serviços e turismo. Em suas passagens por Vitória, a Rede Sim sempre esteve em seu roteiro de visitas. Consternado com a morte do amigo, o presidente da Rede SIM, Rui Baromeu, lamentou a perda: “todos nós da Rede Sim, além dos leitores da Revista SIM, sentiremos muito a falta de Setembrino, que foi, realmente, um capixaba ilustre”, disse. VIDA INTENSA “É uma perda significativa. Miguel sempre teve uma vida intensa dentro e fora do sistema, inclusive foi fundador da Fecomércio-DF e presidente da instituição. Todos nós estamos consternados. Foi um homem de bem, que fará muita falta. A Fecomércio expressa sua solidariedade aos familiares neste momento de dor”, escreveu em nota o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Adelmir Santana. Para a sócia e amiga Fernanda Gadelha Lima, Setembrino foi como um pai. “Ele era uma humanista nato e defensor da Constituição. Extremamente ético e um jurista respeitável. Miguel deixou um legado de que a Justiça deve ser sempre perseguida”. Leonardo Mundim, presidente da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB Nacional, que realizou diversos eventos com a presença de Setembrino, lamentou a perda. “Dr. Miguel Setembrino atuou em dezenas de entidades do Distrito Federal, e em todas deixou amigos e admiradores. Trazia sempre um sorriso no rosto, um coração acolhedor e a serenidade das pessoas de bem”. “Miguel sempre foi um profissional competente, dedicado e um advogado militante em prol das causas defendidas pela Ordem dos Advogados. Como membro da Comissão de Relações Internacionais da OAB/DF contribuiu com discussões qualificadas, inclusive na organização de eventos de envergadura internacionais que nós promovemos. É uma perda inestimável”, considerou o ex-presidente da Comissão de Relações Internacionais da OAB/ DF, Wilfrido Augusto Marques. www.rsim.com.br

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Biografia Natural de Guaçuí (ES), Miguel Setembrino Emery de Carvalho nasceu em 1933. Passou parte de sua juventude no Rio de Janeiro, onde se formou nos cursos de Direito, Filosofia e Antropologia. Também estudou a psicologia infantil e do comportamento, tendo ministrado 11 disciplinas em diferentes escolas do Rio e de Brasília. Chegou a capital federal em 1966. No Distrito Federal, ajudou a fundar a Federação do Comércio e o Sindicato das Imobiliárias. Era o primeiro vice-presidente da Fecomércio desde sua fundação. Foi presidente da instituição entre janeiro de 2007 e janeiro de 2011. Enquanto advogado, Setembrino se dedicou ao Direito do Trabalho, Direito Tributário e Direito Civil. Foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral de 1988 a 1994, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e juiz classista deste tribunal. No segmento imobiliário, começou administrando imóveis de clientes. Em 1970, recebeu o registro de corretor, inscrito na 8ª Região do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no DF (Creci-DF), com o número 190. Em dezembro do mesmo ano, ao lado de Newton Rossi, fundou a Federação do Comércio do Distrito Federal. Após inaugurar a Buriti Imóveis, uma das primeiras imobiliárias do DF e a primeira incorporadora, presidiu o Sindicato dos Corretores de Imóveis. Desde 1979 e 1981, era conselheiro regional do Senac e do Sesc, respectivamente. Com a migração do Sindicato de Corretores para o plano de profissionais liberais, a categoria perdeu o vínculo com a Fecomércio. Para que as empresas imobiliárias não ficassem de fora do Sistema do Comércio, Miguel Setembrino, inspirado pelo exemplo de Goiás, fundou em 1987, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi-DF). Inquieto, o empreendedor, professor, advogado e jornalista participou de todas as diretorias do Secovi-DF e, entre 2004 e 2010, presidiu o Sindicato. Ao longo de sua trajetória, Miguel Setembrino foi agraciado com várias condecorações, entre elas: o Mérito Mercador Candango e a Comenda da Ordem do Mérito Comercial, no grau Grã-Cruz, entregues pela Fecomércio; a Ordem do Mérito da Justiça do Trabalho e a Ordem do Mérito de Brasília. Brasiliense de coração, Miguel sempre teve orgulho de fazer parte da história da cidade. Deixa a esposa Sonia Maria Campos Dall’Orto e o filho Miguel Campos Dall’Orto Emery de Carvalho. (Com informações da Fecomércio-DF).

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Aracruz: “Terra de Todos os Povos” SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO www.rsim.com.br

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POSIÇÃO

Hermann Moraes

Gestão Hospitalar e Pós-Graduando em Administração Pública

SUS: um sistema de saúde na UTI

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A

s filas de pacientes à espera de atendimento nos corredores de hospitais públicos se repetem com frequência em diversos lugares do Brasil e são um sinal de que o Sistema Único de Saúde (SUS) está na UTI em estado terminal. O brasileiro não consegue entender porque o SUS, que existe há quase três décadas e com um orçamento bilionário, nunca deu certo. Basicamente, o SUS é o contrário de tudo aquilo que a administração e a economia preconizam para o sucesso de qualquer organização. O aspecto gerencial é, sem dúvida, o principal problema do SUS. Esse aspecto não se restringe à incapacidade técnica de muitos dirigentes nomeados em cargos e funções de confiança. Diz respeito, sobretudo, ao modelo de gestão centralizador nos políticos que foi adotado desde a criação do SUS. Assim, tanto as aquisições de bens e serviços, quanto as contratações de pessoal devem seguir procedimentos rígidos e burocráticos que demoram, em média, de 6 meses a 1 ano para serem concluídos. Certamente, esse não é um problema no caso das vacinações, combate a epidemias e vigilância sanitária, tendo em vista que se referem a eventos periódicos, ampla e sistematicamente conhecidos. Já em relação ao atendimento médico e hospitalar, que precisa dar conta de uma infinidade de problemas individualizados, a falta de uma medicação, equipamento ou profissional pode custar a vida do paciente. Outro grave problema do SUS é o desprezo ao cálculo econômico que resultou em um dos sistemas de saúde mais ineficientes do mundo. Segundo avaliação da Bloomberg, das 51 maiores economias do

mundo, o sistema de saúde do Brasil está em penúltimo lugar, à frente apenas da Rússia. Países que gastam menos que o Brasil em saúde possuem indicadores muito melhores, como China, México, Arábia Saudita e até Argentina. Em comum, esses países valorizam a participação cada vez maior da iniciativa privada na prestação de serviços de saúde, fato incontestável de eficiência. Em 2014, o governo brasileiro gastou cerca de R$ 11 bilhões em renúncia fiscal com a saúde suplementar, segundo estimativa da Receita Federal. Com aproximadamente 50 milhões de beneficiários, o custo aos cofres públicos por pessoa atendida na iniciativa privada foi de R$ 220. No mesmo ano, os gastos com o SUS chegaram a R$ 220 bilhões. Esse montante dividido pelo número de beneficiários, 160 milhões, resulta em um custo de quase R$ 1.400 por pessoa. Isso significa que o dinheiro que gastamos com o modelo atual do SUS daria para subsidiar plano de saúde para todos os brasileiros. Para as prefeituras, essa bolada de verbas públicas não traz retorno em termos de arrecadação pois a Constituição Federal confere imunidade tributária entre os entes federativos. Caso o sistema de saúde já fosse descentralizado para os usuários em 2014, as prefeituras teriam um incremento de R$ 4 a R$ 11 bilhões com o imposto sobre serviços (ISS). Portanto, é preciso injetar no SUS o único remédio capaz de tirá-lo da UTI: a concorrência. Nesse novo modelo, o foco das ações deve ser o paciente. Os recursos deverão ser distribuídos com equidade diretamente aos usuários, que terão a liberdade para contratar o plano de saúde de sua preferência. www.rsim.com.br



PARAQUEDISMO

“Lá em cima somos todos iguais” por Bartolomeu Boeno

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arcus Morandi tem uma história singular. Conheceu o paraquedismo em sua passagem pelo Exército, chegou a servir na Tropa de Elite do Paraquedismo e apaixonou-se pela atividade, que para ele, é muito mais que um salto. Os fundamentos e princípios deste esporte, afirma, servem para a vida de pessoas como algo ‘espiritual’, e adaptados ao mundo corporativo, ajuda na gestão de empreendimentos e projetos. Por conta da carreira profissional como administrador de empresas, Marcus Morandi teve que adiar por mais de 20 anos sua paixão de voar de paraquedas. Há pouco mais de quatro anos, porém, deu um salto diferen-

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te: mergulhou fundo no esporte, unindo o prazer ao trabalho. Hoje Morandi é um expert mundial do salto de paraquedas, construiu um currículo invejável de mais de 1.700 saltos em 115 lugares diferentes de 31 países, executando saltos diversos, como de projetos e extremos em áreas como cânions, desertos, próximas ao mar, junto a rios, lagos, montanhas, na neve, entre outras. Além de saltar, Morandi profere palestras pelo mundo, atua como instrutor qualificado de aperfeiçoamento de voo e ainda prepara um livro contando sua história com o paraquedismo. História essa, aliás, que ele já vem compartilhando com o grande público através do quadro inédito “Paraquedismo.tv” no programa Esportes da TV SIM. Leia a entrevista. www.rsim.com.br


“É um esporte que

demanda muito investimento, muita dedicação e muito foco em razão da sua natureza, se você quer se manter no nível de excelência, em outras palavras, sobreviver.”

REVISTA SIM: Uma breve apresentação: o senhor é capixaba, mora no Estado? Antes de dedicar-se ao paraquedismo, em que atuava? Moro aqui no Espírito Santo há mais de 20 anos. Nasci em Brasília, mas fui criado no Rio. Meu pai, por força de profissão, e eu também, por força da minha carreira, acabei me movimentando bastante. Inclusive, morando fora do Brasil durante um período; em Londres, na Inglaterra, e nos Estados Unidos, onde vou regularmente há muitos anos. Isso foi muito interessante pois acabou me dando uma perspectiva de uma visão mais periférica em relação a outras culturas. No auge da minha carreira eu tinha 28 anos, fui diretor de uma multinacional na área de marketing, em São Paulo. Depois vieram outros desafios, www.rsim.com.br

inclusive como empreendedor. SIM: Por que decidiu dedicar-se totalmente a este esporte? Quando eu decidi fazer paraquedismo foi uma forma que eu encontrei de celebrar toda uma trajetória de vida. É um esporte que demanda muito investimento, muita dedicação e muito foco em razão da sua natureza, se você quer se manter no nível de excelência, em outras palavras, sobreviver. É mesmo para refletir. Porque você vê o mundo dentro de uma perspectiva diferente, tanto física quanto psicologicamente falando. Por exemplo, como eu iria imaginar que um dia eu estaria em frente de casa a 12 mil pés de altitude, vendo Vila Velha? Vendo tudo dentro de uma perspectiva diferente, e nem é de dentro de uma janelinha de avião.

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SIM: Deve ser grande a compensação, não é?

Enorme. Se você parar para analisar, é algo que, espiritualmente, te coloca em uma dimensão incrível. Eu digo que pra mim, me aproximou espiritualmente mais de Deus, em determinados momentos. Isso é fantástico no esporte. Ele congrega uma característica interessante, porque a maioria dos esportes tem uma influência decisiva na formação de um bom caráter, isso não resta dúvida porque para você se destacar em um esporte precisa ter disciplina, dedicação, foco e determinação. Só que este esporte vai mais além, você está lidando com um bem maior que é a preservação da sua vida. Nesse esporte a gente se conecta espiritualmente com as pessoas que estão em torno de nós porque fica estabelecida uma cadeia de confiança baseada em competências diversas dentro do ciclo que envolve a prática deste esporte. Lá em cima somos todos iguais, e isso literalmente falando. Não é simplesmente um discurso. Você, lá em cima, passa a ser pequeno diante do universo com o foco totalmente voltado em realizar o salto com sucesso, preservando a vida e isso é muito bonito. SIM: O que o paraquedismo representa para o senhor? Cada salto para mim é um evento. Não faço paraquedismo para arriscar a vida, faço para celebrar a vida. Quando me perguntam o que representa um salto para mim, digo que representa um renascimento espiritual. Eu vejo no plano filosófico também; quando você vence todas essas barreiras, com a competência e a participação de pessoas bem intencionadas e preparadas para isso, é muito bonito o re-

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sultado, porque cada salto é um desafio. Em linhas gerais, para todo salto a gente faz um plano de voo, só que, no meu caso, cada salto eu considero um evento. Não considero uma brincadeira, não considero uma área de saltos um parque de diversão. Eu faço palestras voltadas à boa prática e segurança no esporte, faço palestras corporativas aonde eu uso a analogia desses fundamentos e princípios na aplicação no dia a dia das empresas. SIM: Com tantas viagens, como organiza o tempo? O que acontece é que com essas viagens, essas incursões, o meu tempo fica muito tomado pela logística. Vou citar um exemplo: em uma das minhas incursões eu viajei por 10 países dirigindo na Europa e decidi passar pela Finlândia, que me tomou simplesmente 11 horas de carro até o ponto que eu precisava, mais 30 horas no ferry boat e mais umas duas horas para chegar na área, no total foram mais de 80 horas de ida e volta para fazer dois saltos, mas eu atingi o objetivo. SIM: 80 horas de viagem para um salto de quantos segundos? A média de um salto gira em torno de 45 a 60 segundos. Só que eu faço parte de um grupo de elite mundial que realiza saltos extremos. Os saltos extremos são em elevadas altitudes onde a gente faz frente ao efeito da hipóxia (baixo teor de oxigênio) e para fazer isso nós somos obrigados a utilizar kits extras de oxigênio, mas isso daria aí uma matéria extensa e muito interessante. Aí a média de queda livre é de 2 minutos. Altitude de 9 quilômetros, aproximadamente, 30 mil pés, altitude dos aviões comerciais. Você salta com equipamento similar ao utiliwww.rsim.com.br


zado pelos pilotos de caça. Inclusive, estou indo agora em março fazer dois saltos desses. SIM: Como é seu projeto, tem uma escola? O meu projeto tem como fundamento a minha paixão, o momento da minha vida que conspirou ao meu favor. Então procurei acelerar esse processo de desenvolvimento viajando. Somos aproximadamente 100 mil paraquedistas apenas, num mundo de 7 bilhões de pessoas. Voltando à pergunta: não tenho escola, mas ministro palestras e sou instrutor qualificado de aperfeiçoamento de voo. Eventualmente eu presto minha colaboração dessa forma. Hoje me tornei um especialista globalmente em sistemas diferentes de gestão do esporte, porque eu fui in loco. Sou licenciado nos Estados Unidos pela United States Parachute Associations – cuja metodologia 90% no mundo utiliza na formação e na dinâmica de gestão do esporte. Já percorri praticamente a América inteira, em 61 áreas, saltando de todos os tipos de aeronaves regularmente empregadas no esporte, e cada aeronave tem suas características. Salto também de balão e de asas rotativas. Visitei e saltei em quase toda a Europa, além de Dubai, nos Emirados Árabes, Oceania na Nova Zelândia, e de outros países da América do Sul. Na Suíça realizei saltos com o suporte das principais empresas de helicópteros, aeronaves em que já tive oportunidade saltar e que também requerem um técnica diferente da usual. SIM: Como custeia tantas viagens? Com palestras ou conta com patrocinadores? Não vislumbrei que a coisa iria chegar a essa dimensão. Uma das características minhas como pessoa é que não

procuro ser o melhor, procuro fazer a diferença. Minha vida sempre foi pautada nisso. Então, quando entrei para o esporte fiquei encantado, porque eu tenho a visão corporativa, e tenho a visão de vida. Não fiquei a minha vida inteira dentro desse nicho. Quando eu lá cheguei depois de uma bagagem de uma vida inteira e tive a bênção, a oportunidade de entrar nesse meio, fiquei literalmente encantado. Eu procuro externar isso, reportando as minhas aventuras e o meu conhecimento. Inclusive, na Nova Zelândia, onde estive no final de 2016, fui convidado para dar uma palestra para um curso de referência mundial aonde os paraquedistas que entram nesse curso saem com uma formação totalmente diferenciada. Então lá estive e foi uma honra para mim. Tem essa questão das palestras corporativas que há uma remuneração, mas longe de custear tudo o que faço. Todos os custos foram absorvidos com recursos próprios. SIM: Por que quer mostrar essa experiência? No meu ponto de vista, o mérito é mostrar uma coisa extraordinária. Não tem uma pessoa que não tenha um dia pensado como seria voar. Mostrar que isso é capaz de ser feito. Só que por trás de um paraquedista no ar existe um apoio logístico muito grande. Nós dependemos de uma aeronave. Fora isso também, há uma comunidade toda voltada para esta atividade. Senti-me na obrigação de elevar o nível de exposição deste extraordinário esporte junto às mídias de um modo geral, saindo do contexto meramente sensacionalista ou mesmo pontual servindo de inspiração para aqueles que abraçam o esporte terem um vida longa e feliz. Assim como uma referência para se atingir sucesso em qualquer tipo de projeto. SIM: Qual a avaliação que faz desse novo espaço, na televisão, em que o senhor está divulgando o paraquedismo? Há uma massificação do esporte. Hoje, a Rede Sim, com esse programa, com o espaço que está dando, é uma iniciativa inédita e vai atingir um objetivo que considero muito importante de legado, desmistificando coisas a respeito do esporte e ao mesmo tempo agregando conteúdo para que as pessoas entendam o que acontece no ar; o que faz um ser humano saltar, e o que gera esse modelo de sucesso, porque no fundo, pra cada salto é feito um plano de voo. Para esse plano de voo dar certo existe todo um contexto em volta, valorizando competências.

“Cada salto para mim é um evento. Não faço paraquedismo para arriscar a vida, faço para celebrar a vida.”


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á dissemos que no novo mundo, como são conhecidos os países jovens produtores de vinhos, também são produzidos excelentes vinhos (Revista SIM edição 83). Pois bem, recentemente degustei um vinho californiano, Castle Rock Cabernet Sauvignon 2014, que me agradou bastante e me surpreendeu pelo seu rico sabor. De cor roxa escura com aromas expressivos de cereja preta e especiarias. No paladar, o vinho é intenso, gostoso e encorpado com notas de especiarias e baunilha e um final longo e persistente. Harmoniza perfeitamente com carne bovina, cordeiro, carne de caça e com a maioria dos queijos.

VINHOS

Enófilo

Paulo Angelo

Agradável descoberta

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Localizada na cidade californiana de Paso Robles, a vinícola Castle Rock Winery foi fundada em 1994, e desde então vem construindo uma reputação invejável na produção de vinhos de alta qualidade a preços acessíveis para os mais exigentes amantes do vinho. Esta fórmula vencedora é altamente bem sucedida, como comprovado por um número cada vez maior de clientes e membros da imprensa do vinho, que deram aos vinhos notas brilhante. Os vinhos da vinícola Castle Rock são cuidadosamente elaborados a partir de uvas cultivadas nas áreas mais prestigiadas dos estados da Costa Oeste - Califórnia (Vale de Napa, Sonoma, Mendocino, Monterey, Vale de Alexander), Oregon (Willamette Valley) e Washington (Columbia Valley). A empresa sempre se concentrou em fazer vinhos com denominações específicas, a fim de permitir que as qualidades locais do vinho sejam apreciadas pelos conhecedores. Os vinhos são feitos e engarrafados nas vinícolas do grupo com equipamentos de última geração, localizadas nos estados norte-americanos mencionados no parágrafo anterior. A distribuição em todo o país é feita através de uma rede abrangente de distribuidores de vinhos. O preço sugerido do vinho Castle Rock Cabernet Sauvignon 2014 são 11 dólares, no seu país de origem, o único problema é que este vinho ainda não se encontra no mercado brasileiro. É uma pena, pois o recomendo. Se você, leitor, viajar para os Estados Unidos, não deixe de degustá-lo e aproveitar para trazer em sua bagagem mais algumas garrafas. Até a próxima edição, mas, lembre-se bebida alcoólica e direção não combinam muito menos se harmonizam!

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ENTREVISTA

Tempo bom Agência Chuva celebra 7 anos no mercado

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por Bartolomeu Boeno

ara Alexandre Pedroni Lobo não existe ‘mau tempo’. Fundador e diretor de Relacionamento da Agência Chuva - Comunicação Viva, Pedroni celebra com sua equipe os 7 anos da agência que segue em plena expansão, mesmo no cenário de intempéries no país nesses últimos anos. Semeada a princípio em ‘gotas’, a Chuva engrossa. Conquista espaços no mercado publicitário capixaba, novos clientes e ao mesmo tempo, já faz colheitas na forma de premiações. Alexandre Pedroni é design de formação e natural de Vitória. Por conta de fortes vínculos com a zona rural especialmente São Roque do Canaã, a terra natal de seus familiares -, compreende bem a importância e o significado do ciclo das chuvas para as pessoas, inspirando-se aí para dar nome à agência, em cuja horta vem chovendo. Confira a entrevista em que Alexandre Pedroni conta a trajetória da Chuva. Alexandre Pedroni

REVISTA Sim: O que representam esses 7 anos da agência? Quando passamos dos cinco anos, que como dizem é o tempo que as empresas têm a sua maturação, ficamos muito contentes. Mas isso veio logo no período de uma crise. Só que conseguimos reverter todo esse cenário, investindo muito nos processos internos, investindo em tecnologia, nas pessoas; cuidando de nós. É claro que visando gerar um resultado para o cliente, vestindo a camisa do nosso cliente. Então, chegar em 2018 com esses sete anos bem estruturados foi uma provação. Foi um período de muitas dificuldades, mas que todas elas geraram cresci-

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mento. Desafios que também exigiram criatividade que não está só no papel da publicidade, mas também na gestão de pessoas, criatividade no financeiro; criatividade em todos os departamentos que compõem a empresa. SIM: Por que esse nome, Chuva, e como foi a sua receptividade? Tudo começou com uma gota. Gota Design, que foi a nossa primeira empresa, e com a evolução dela, a gente começou a fazer uma comunicação de varejo que é muito mais estratégica, não simplesmente design como era o primeiro serviço que a gente prestava. Então, a gente precisou de fazer um processo de branding, precisou se repowww.rsim.com.br


Equipe Agência Chuva

sicionar. Aí resolvemos fazer isso de uma maneira criativa: a Gota se transformou em Chuva Comunicação Viva. Então, com a mesma estrutura, com a mesma equipe, a gente se apresentou de uma maneira diferente e era o que a gente precisava na época, de uma roupagem nova. Isso foi muito bom para o mercado, mas melhor ainda internamente. A equipe percebeu que a gente tinha mudado a nossa postura. Quanto à receptividade, o nome, é super bem recebido. Quando as pessoas escutam o nome, sorriem. Ficam felizes em ouvir ‘Chuva’. E, isso, tem muito a ver o ciclo da comunicação com o ciclo da chuva. É um período onde a chuva que cai, é a chuva que gera o fruto e é isso que a gente propõe: fazer uma comunicação que vai gerar um resultado. SIM: No último Prêmio Colibri – o principal evento da publicidade capixaba – a Chuva levou ouro. Fale um pouco dessa peça/campanha. Isso é muito gratificante porque todo ano a gente se propõe a fazer alguma coisa ligada a projetos sociais ou ambientais. Quando tivemos conhecimento do Instituto O Canal, percebemos que eles tinham muito a ver com a gente. Um instituto que tem um objetivo de transformar a Baía de Vitória em uma área de lazer e que esteja sempre bem cuidada nas questões de poluição. Investimos bastante neste projeto e aí criamos uma campanha que falasse do pó preto, um problema perceptível no dia a dia. A peça trazia um pulmão num cartaz. Esse pulmão era adesivado e ficava colado nos pontos de ônibus. Com o avançar das semanas, o pó preto foi grudando nesse ‘pulmão’. Aí as pessoas começaram a perceber que aquele pó que estava agarrando ali era o mesmo pó que elas também estavam respirando. Então, a gente conseguiu trazer a atenção www.rsim.com.br

para um problema, que se discute de várias formas, para o dia a dia das pessoas. SIM: Como é fazer o negócio crescer em meio à crise? É desafiador. Mas, como muitos dizem, época de crise é também época de muita oportunidade. E, a gente como uma agência que veste a camisa do cliente, percebeu que nesse momento deveríamos ser mais relevantes no que estávamos fazendo até então. Aí resolvemos entender o negócio do cliente de fato e fazer o que era importante para gerar resultado para ele e isso fez com que o nosso negócio fosse sustentável. SIM: Como a Agência Chuva tem se posicionado frente à rápida transformação tecnológica que atinge todos os setores, principalmente a comunicação? A gente faz um trabalho de acompanhar esse movimento com um estudo semanal. Temos um projeto dentro da agência de trazer novidades, que chamamos de chuva de conteúdo e em grande parte ele está ligado à questão digital. Então, tentamos pegar essas informações, e essa proximidade que foi gerada por causa dos canais digitais, para estar mais próxima dos clientes, não de maneira robotizada, mas tentar fazer isso de maneira mais humanizada possível. SIM: Como o senhor enxerga a relação entre a Agência Chuva e a Rede Sim? Um excelente parceiro para quando você quer criar uma estratégia que exija canais multiplataformas. Você consegue amarrar conteúdos que vão para TV, rádios, internet e impressos de forma que pegue todos o seu público alvo em diferente áreas. Quando se fala de comunicação em nível estadual, principalmente via rádio, a gente sabe a força que a Rede SIM tem.

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TÚNEL DO TEMPO

Debate no 2º turno de 89-Lula e Collor

Em 1989 ocorreu a 1ª eleição direta e curiosa O povo brasileiro voltou a votar, o que não acontecia desde 1960. A esperança era de liberdade. Lá se foram 29 anos de embromação por Paulo César Dutra

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m 1989 os brasileiros voltaram a votar de forma direta para a Presidência da República. Isto não acontecia desde 1960, quando o eleito foi Jânio Quadros. Em 1964, um golpe militar derrubou o governo de João Goulart, presidente que ocupara o cargo em 1961, após a renúncia de Jânio. Com o golpe militar, apenas generais ocuparam o mais alto posto do Executivo brasileiro por 21 anos. No final da década de 1970, o regime autoritário iniciou um lento processo de abertura. Em 1985, em eleições indire-

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tas, via Congresso Nacional, foi eleita a chapa Tancredo Neves e José Sarney para os cargos de presidente e vice-presidente da República. Tancredo acabaria sendo internado na madrugada de 15 de março, dia em que assumiria o cargo, e falecendo em 21 de abril. Sarney foi empossado e governou até março de 1990. O pleito de 1989 foi “solteiro” - a Presidência era o único cargo em disputa. Também foi a primeira eleição em que tivemos um segundo turno de votação – novidade trazida pela Constituição aprovada no ano anterior. Os principais partidos do país colocaram seus nomes www.rsim.com.br


mais representativos para a disputa: Mario Covas (PSDB), Leonel Brizola (PDT), Lula (PT), Ulysses Guimarães (PMDB), Aureliano Chaves (PFL). No entanto, a grande surpresa do pleito foi a candidatura do jovem ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo, do Partido da Reconstrução nacional (PRN) que prometia “acabar com os marajás”. O primeiro turno das eleições ocorreu em 15 de novembro e representou um dos maiores avanços da jovem democracia brasileira. Não foram poucos os casos em que diferentes gerações de uma mesma família, juntos, escolheram o presidente da República pela primeira vez, via voto direto. Foram para o segundo turno os candidatos Fernando Collor e Lula. Em 20 de dezembro ocorreu o segundo do turno do pleito, vencido por Collor, que angariou mais de 35 milhões de votos. Lula obteve cerca de 31 milhões. Fernando Collor de Melo não terminaria o mandato popular. Em setembro de 1992, após uma série de denúncias de corrupção, seria afastado da Presidência por um processo de impeachment.O vice-presidente de Collor, Itamar Franco contando com o apoio de diversos partidos assumiu a presidência e criou o Plano Real.

presidente da República em 1º turno foi em 1º lugar Fernando Collor de Mello (PRN / PSC) - 20.607.936 votos e em 2º lugar - Luiz Inácio Lula da Silva (PT / PSB / PC do B) - 11.619.816 votos. E no 2º turno permaneceu em 1º lugar - Fernando Collor de Mello (PRN / PSC) - 35.089.998 votos e em 2º lugar - Luiz Inácio Lula da Silva (PT / PSB / PC do B) - 31.076.364 votos. É... 1989 definitivamente entrou para a história, por diversos aspectos. Algumas coisas, aliás, tornaram-se inesquecíveis na memória de milhões de brasileiros: algumas pela polêmica envolvida, outras pela boa estratégia de marketing e comunicação política, outras, ainda, por beirarem ao ridículo. Enfim... Episódios que certamente não veremos mais. Mas fica a pergunta para este ano: Devemos torcer para que nunca mais nada daquilo aconteça; ou seria melhor que tudo voltasse, em dobro? Esta, sim, é uma "dúvida cruel"! Então, acredito eu, que Bertolt Brecht* tinha razão quando escreveu O Analfabeto Político dizendo que: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo”. *(Eugen Bertholt Friedrich Brecht foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX).

ELEIÇÃO DE 1989 E o que aconteceu em 1989? Na história política brasileira foi uma eleição que conseguiu reuniu personagens tão marcantes quanto o pleito. Estavam disputando a Presidência da República lideranças históricas. Apesar disso, as eleições daquele ano ficou apenas nos sonhos dos eleitores. É que foram vencidas por um então jovem mancebo, do qual muito poucos sabiam algo em profundidade. O resultado oficial da eleição para

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CIÊNCIA

Praia da Areia Preta

Cidade saúde Ufes comprova efeitos benéfico das areias monazíticas de Guarapari

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pós 10 anos de pesquisa nas praias da Areia Preta e de Meaípe, em Guarapari, o professor do Departamento de Física da Ufes, Marcos Tadeu Orlando e a sua equipe apresentaram resultados que apontam para a relação entre a menor incidência de câncer de mama em mulheres no município e as propriedades das areias monazíticas. Os números comprovam que a cidade tem o menor número de casos de câncer maligno de mama per capita no Estado: em Guarapari, são dois casos a cada 100 mil mu-

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lheres; em Colatina, a ocorrência foi de 178 mulheres com a doença a cada 100 mil; em Linhares, o número foi de 148 mulheres. Os dados são do Sistema Único de Saúde (SUS). “Comparando com cidades do mesmo porte ou do Estado, fica nítido que aqui ocorre o menor índice, isso é inquestionável, sob o ponto de vista de estatística. Agora, o que se pode discutir, e em Brasília já tinha sido feita essa discussão anos atrás, é por que isso acontece. E o que nós percebemos é que a única singularidade que tem entre os dois lados é que aqui tem essa areia que em outros lugares não tem”, explica o professor. www.rsim.com.br


O professor Marcos Tadeu destaca ainda que a radioatividade de Guarapari tem como base o elemento tório e não o urânio. Ele lembra também que essa composição da areia foi formada pela própria natureza. “Não temos, então, um acidente provocado pela ação humana”, observa. As areias pretas são classificadas como monazíticas em alusão à raridade do material. A monazita é um mineral raro que produz gases com o efeito de aliviar dores. Esses gases são encontrados entre os grãos da areia. BASE CIENTÍFICA As pesquisas foram realizadas no Laboratório de Tribologia, Corrosão e Materiais (Tricorrmat), localizado no campus de Goiabeiras, em Vitória, e em uma base científica instalada em Guarapari. Pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Ufes, em Alegre, também participaram da pesquisa. Para coordenar as investigações na base científica foi convidado o geólogo e doutor em Geologia Médica e vice-presidente da Organização Mundial de Termalismo, Fábio Tadeu Lazzerini. O pesquisador coletou os dados em campo, observando a velocidade do vento, o índice de radiação no ar, o movimento das marés e a estrutura microrgânica das areias (dureza, composição e propriedades físicas). Para o geólogo, uma exposição de 20 minutos durante 20 dias de radiação, já é suficiente para se verificar os efeitos benéficos na saúde das pessoas, principalmente aquelas que sofrem de problemas respiratórios e dores crônicas. (Fonte: Ufes) ESTÂNCIA RADIOCLIMÁTICA

EFICIÊNCIA TERAPÊUTICA “Esta realidade reforça ainda mais a hipótese de que o nível de radiação encontrado nas areias das duas praias, que possuem a mesma quantidade de areias monazíticas, é benéfico à população, em comparação a outras praias do Estado. Essas areias são essenciais no tratamento de várias doenças, além da prevenção do câncer de mama. O objetivo principal da nossa pesquisa foi o de conhecer melhor e comprovar a eficiência terapêutica da radioatividade das areias na saúde das pessoas”, ressalta Marcos Orlando. www.rsim.com.br

A cidade se tornou um espaço de referência mundial no tratamento de várias doenças com areias monazíticas. Não é raro ver, na cidade, moradores e turistas passando areia em partes do corpo por acreditarem que trazem benefícios à saúde, principalmente em casos de reumatismo, artrites, nevralgias, mialgias e enfermidades musculares, entre outras. O professor Tadeu enfatiza que a pesquisa também teve o objetivo de tornar a cidade de Guarapari em um espaço de referência mundial no tratamento com areias monazíticas: “Guarapari poderá se tornar uma estância radioclimática, ou seja, uma clínica natural ao ar livre, em plena praia, projetando a cidade nacional e internacionalmente como a Cidade Saúde, além de atrair pesquisadores e turistas”, ressalta o professor.

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SIM MOSTRA LIVROS

O advogado criminalista Jovacy Peter Filho lançou pela Editora Cousa, o livro “Pela Ordem: reflexões sobre advocacia, carreira e mercado”. A obra reúne dicas de prática - como preparar uma petição ou despachar com um magistrado -, aborda temas de mercado, gestão, negócios, além de crônicas criminais e artigos escritos pelo autor nos últimos dois anos. O advogado ambientalista Sérgio Carlos de Souza lançou o livro "101 Respostas Sobre Direito Ambiental". A obra é escrita em linguagem de fácil compreensão, sem "juridiquês" e com informações que contemplam o público em geral, respondendo 101 perguntas sobre o tema. O livro integra a coletânea “Direito ao Direito” e é editado pela Línea Publicações. A publicação já aborda, inclusive, o Novo Código Florestal.

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Paulo Duarte

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Mulheres capixabas no esporte. De Itararé para o mundo

ESPORTE

Demonstrando a garra da mulher capixaba, enfrentando dificuldades e desafios de toda sorte e até recorrendo a rifas para custear hospedagem e viagem até o centro de competição, as atletas Jociane Rangel e Franciely Magevinsk, venceram todos os obstáculos, inclusive a Nona Edição da Copa Minas de Esporte de Contato. Jociane - à direita- já é campeã

mundial e detentora do cinturão. Agora ela tem mais um título na coleção. Fran, fez sua estréia em competição nacional e também venceu, por nocaute. Destaque também para o responsável pelo trabalho do projeto Figth Society (do qual as atletas se integram), o mestre Ronaldo Ribeiro. O projeto está sediado no bairro Itararé, em Vitória.

Judoca conquista medalhas no Peru e Argentina Atletas capixabas vêm se destacando cada vez mais em nível nacional e internacional, e não foi diferente com Amanda Dutra. Devido aos excelentes resultados adquiridos em 2017, a lutadora foi convidada pela Confederação Brasileira de Judô a participar do Pan-Americano Open da modalidade. Este mês a judoca marcou presença em Lima, no Peru, e venceu três das quatro lutas da etapa. Além disso, foi medalha de prata na Argentina. Em dezembro último, Amanda participou da seletiva para as Olimpíadas de Tóquio em 2020, e ficou em 5º lugar, mesma colocação em que se encontra no ranking nacional, na categoria Sênior até 63 quilos.

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Feito histórico no mar A capixaba Juliétty Tesch conseguiu um feito histórico, tornando-se a primeira mulher a conquistar o Penta Campeonato Brasileiro da Classe Lazer 4.7. Juli, que já era destaque estadual, agora ganha destaque nacional nesse esporte que, além de caro, ainda não tem grande tradição no Espírito Santo.

Valesca, história de superação Depois de passar por sérios problemas de saúde, a capixaba Valesca Rocha mostrou ao mundo a superação dentro do esporte em levantamento de peso. Natural de Colatina, Valesca se prepara para o Brasileiro que é a seletiva para o Mundial. Sua meta é quebrar o seu próprio recorde mundial, levantando 170 quilos. A valente Valesca é hexa campeã mundial, sete vezes campeã brasileira e possui dois títulos sul-americanos.

Mulheres no futebol

Elas enfrentaram vários problemas de discriminação. Batalharam pelo sonho de disputar campeonatos pelo Brasil. Hoje desfrutam do respeito de grandes clubes brasileiros que mantém o futebol feminino. As meninas do Vila Nova de Vila Velha, são um exemplo para o Brasil. Elas conseguiram o sonho de disputar Brasileiros, Copa do Brasil e terem o reconhecimento estadual e nacional. Abrindo portas, o Vila Nova, é um orgulho para o futebol feminino Capixaba.

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SELO CAPIXABA

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Jádna Duque

Vale a pena colecionar A campanha Capixaba de Coração, criada para a Refrigerantes Coroa, trouxe paisagens do Espírito Santo estampadas nas latinhas de guaraná. As ilustrações da Pedra Azul, do Palácio Anchieta e Convento da Penha escolhidas para estampar as latas de Guaraná Coroa são obras do artista Wagner Veiga. As latinhas contam ainda com o selo #AmorES, da Secretaria de Turismo do Espírito Santo. Elas são ótimas lembranças para os turistas que visitam e se encantam com nossa terra e artigos especiais de decoração para o capixaba que tem orgulho do seu estado.

Esmeralda capixaba O Espírito Santo produziu o primeiro azeite de Oliva. Com baixa acidez, o azeite é extra virgem e de alto valor agregado. A primeira colheita foi realizada em fevereiro no município de Santa Teresa. Ao todo 150kg de azeitonas foram processadas em Catas Altas de

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Noruega (MG), e resultaram em 40 garrafas de 250ml de azeite extra virgem com 0,2% de acidez. Ficou interessado? A “esmeralda capixaba” já está prontinha para consumo e será vendida a R$ 200 reais o litro por ser um produto genuíno, sem qualquer mistura.

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Melhor cachaça do Brasil Não posso deixar de fazer um registro como esse. A cachaça produzida em Linhares é a melhor do Brasil! É o que mostra o 3º Ranking da Cúpula da Cachaça. O resultado da prova realizada em fevereiro foi publicado no jornal O Estado de São Paulo. Na categoria Branca, a cachaça Princesa Isabel Aquarela conquistou o primeiro lugar da categoria. O concurso elegeu

as 50 melhores cachaças do país. A cachaça foi classificada em 1º lugar na linha branca, com nota 82,17 e avaliação descrita como de “excelente exemplo de branca complexa, com aroma herbáceo e frutado”. Se você ainda não conhece, corre lá no site. www. cachacaprincesaisabel.com.br

Mamma mia! Na correria do dia a dia nem sempre dá tempo de preparar a comida ou ainda a falta daquele dom culinário para cozinhar! Mas isso agora não é mais problema, se você busca uma refeição super caprichada no conforto da sua casa pode contar com a “Alegra Massas Gourmet”. Direto das nonas de Santa Teresa/ES para a sua mesa! Tudo preparado com ingredientes selecionados e de forma artesanal, com molho de tomate 100% natural, seguindo a tradição italiana. São mais de 10 sabores de massas congeladas, e as nonas também aceitam sugestões de pratos! Para conhecer os sabores ou entrar em contato com as Nonas de Santa Teresa basta acessar a página do facebook Alegra Gourmet.

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MARIANA CARRAFA

NÓ DE GRAVATA POR GABRIEL GOMES MARIANA CARRAFA

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Adriano Batistuta e sua Thais, receberam convidados especiais, em coquetel, para apresentar a ampliação de sua Clínica.

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Dr. Adriano Batistuta recebendo o carinho do irmão e também médico Paulo Batistuta e da mãe Inez.

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Annie Lucas e Dudu Altoé brindam nova idade com festa no Toro Black.

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Aline Zanardo e Bernardo Bertoldi em cerimônia de casamento no Sitio Nona Lu.

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O casal Carol e Ricardo Lobatto curtindo noite de festa na Ilha.

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A médica endocrinologista Keila Motta comemorou aniversário ao lado do esposo, Victor Oliveira Pinheiro, com festa no Vitrine Music Bar

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GABRIEL GOMES

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A aniversariante Keila Mota é ladeada pelos pais Rosa e Marcus Ferreira, que vieram do RJ especialmente para a festa. Happy hour para eles! Fabrício Luz recebeu em sua barbearia um grupo de influenciadores para um bate papo de beleza masculina.

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A belíssima Gabriela Varejão e sua pequena Celine.

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Daniela Morais, Juliana Freitas e Thaiz Arrabal em noite de joias na Praia do Canto.

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A querida Hellen Dal Col passeando por Maceió.

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Fabio Risso e sua Mariângela Moraes em dia de comemoração.

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A médica Mariana Comério com o lindo do Tequila, um Spitz alemão, curtindo dias de descanso na Barra da Tijuca, no RJ.

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Mesas de cabeceira

INSPIRE-SE

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Julliana Chan

Além de funcional, a mesa de cabeceira pode garantir um charme a mais na decoração dos quartos. Nela podemos apoiar objetos como copo, óculos, livro, celular e luminária, o que traz praticidade e conforto ao usuário. Selecionamos alguns modelos para todos os estilos. Inspire-se!

ESPELHADAS

O acabamento espelhado deixa o ambiente sofisticado e elegante, além de proporcionar sensação de amplitude para este cantinho.

DESCOLADAS Irreverentes e com muita personalidade, essas mesinhas de cabeceia chamam atenção pelo formato inusitado.

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RÚSTICAS

Não é preciso estar nas montanhas ou no campo para adicionar um toque campestre a decoração. Os acabamentos madeirados criam uma atmosfera rustica e imprimem aconchego ao ambiente.

FAÇA VOCÊ MESMO Se a grana está curta é possível apostar no reaproveitamento de peças e criar sua própria mesinha de cabeceira. Um caixote de feira com pintura geométrica ou uma gaveta suspensa de um móvel inutilizado dão um up no decor e tornam o dia a dia mais funcional.

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SIM INDICA EXPOSIÇÃO TESSITURA

Está aberta à visitação pública até o dia 5 de maio, na Galeria Homero Massena, na Cidade Alta, a exposição Tessitura: coleção José Ronaldo da Rocha Copolillo & Família que reúne um conjunto de obras de grandes nomes da arte brasileira, como Di Cavalcanti, Lígia Clarck, Tomie Ohtake, Tarsila do Amaral, Portinari, Levino Fanzeres, Djanira, Guignard, Volpi, Clóvis Graciano, Burle Marx, Orlando Teruz, Sonia Ebling, Amilcar de Castro, Bruno Giorgio, Antônio Maia, José Pancetti, Manabú Mabe, Milton da Costa, Enrico Bianco, Rubem Valentim e Ismael Nery. A curadoria é de Gorete Thorey e texto da professora e pesquisadora Almerinda Lopes. Serviço: Exposição Tessitura: Coleção José Ronaldo da Rocha Copolillo & Família Local: Galeria Homero Massena Endereço: Rua Pedro Palácios, 99 - Cidade Alta – Vitória – ES Horário: Segunda a sexta das 09h às 18h e aos sábados das 13 às 17h.

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BONS EXEMPLOS COMEÇAM EM CASA. E CONTINUAM NO TRÂNSITO. Atravesse na faixa.

Você respeita as leis e a própria vida.

detran.es.gov.br

Um trânsito mais seguro sempre passa pela faixa de pedestres. É nela que todo mundo deve atravessar. E se vier acompanhada de semáforo, ele deve ser obedecido. Afinal, a responsabilidade pela segurança também é dos pedestres. Já os motoristas devem parar antes da faixa e esperar que as pessoas atravessem. Porque, no trânsito, mais importante do que o que você fala, é o que você faz.


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