Nº113 • ANO XIII • R$ 5,90
ELEIÇÕES 2018 Conheça propostas dos candidatos ao governo do ES INOCOOPES 50 ANOS O presidente da empresa, Aristóteles Passos Costa Neto, conta trajetória de sucesso.
SÃO MATEUS COMEMORA 474 ANOS
Uma das cidades mais antigas do Espírito Santo, São Mateus possui uma rica história e grande potencial de desenvolvimento
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DO TRAÇO À LETRA "VITÓRIA"
O livro “Vitória”, do editor e jornalista Antonio de Pádua Gurgel, com pesquisa e texto inicial do jornalista Bartolomeu Boeno, foi lançado no dia 11 de setembro no Centro Cultural SESC Glória, em um encontro do Café Literário. Com edição de Hesio Pessali, o livro que é bilíngue (português/ inglês), destina-se à pesquisa e à divulgação turística da capital capixaba. Enfoca a história, a cultura, o turismo e a economia da capital do Espírito Santo. Em papel couchê, capa dura e ricamente ilustrado, o livro Vitória foi mais uma homenagem à cidade em seu aniversário de 476 anos.
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EU ESTOU NA REDE
Emanuela Teixeira Repórter Sim Notícias / Rede SIM
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SUMÁRIO ENTREVISTA • PÁGINA 13 Aristóteles Passos ELEIÇÕES • PÁG 24 Quem governará o Espírito Santo? VOS • PÁG 30 "A transformação digital vai tomar o espaço das pessooas" MUNICÍPIO • PÁG 34 São Mateus comemora 474 anos TÚNEL DO TEMPO • PÁG 42 Massacre da Usiminas
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FOTOGRAFIA • PÁG 46 Espetáculo da Natureza MÚSICA • PÁG 48 Banda Pizindim celebra 40 anos
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Capa: SÍtio Histório de São Mateus / Foto: Site Fanotícias Responsabilidade: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo
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SUMÁRIO COLUNAS FRASES • PÁGINA 18 PARABÓLICA • PÁG 20 POLÍTICA • PÁG 22 José Roberto Mignone MUNICÍPIO • PÁG 32 Bartolomeu Boeno ESPORTE • PÁG 40 Paulo Duarte SELO CAPIXABA • PÁG 50 Jadna Duque
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PUBLICIDADE • PÁG 52 Alessandra Marques SUPER SIM • PÁG 54 INSPIRE-SE • PÁG 56 Julliana Chan
ARTIGOS LIDERANÇA • PÁGINA 28 André Luiz Caulit Silva
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EDITORIAL
474 anos de São Mateus
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s 474 anos da cidade de São Mateus serão comemorados com a tradicional festa da cidade que acontece de 19 a 23 deste mês. Os festejos são concentrados na Exposama 2018. O evento acontece no Parque de Exposições e reúne, entre outras atividades, shows musicais, exposição agropecuária, apresentações folclóricas e simpósio agrícola. Nesta edição, contamos um pouco da História desta que é uma das mais antigas cidades do Espírito Santo, polo regional do extremo-norte capixaba. Como estamos na reta final das Eleições 2018, a Rede SIM realizou uma série de entrevistas para o rádio a televisão e Portal simnotícias.com.br com candidatos ao Governo do Estado e ao Senado. Para que o leitor conheça propostas dos candidatos a governador, reproduzimos trechos de suas entrevistas. Para contar a história dos 50 anos do Inocoopes, entrevistamos o diretor presidente desta empresa, Aristóteles Passos Costa Neto. Segundo ele, ao longo dessas cinco décadas, o Inocoopes criou vários bairros e construiu o equivalente a uma cidade para 150 mil habitantes. Também registramos um pouco da história de um grupo musical que nasceu em São Mateus na década de 1980. A Banda Pizindim. Seus 40 anos de estrada e palcos serão
revividos em uma festa no Clube Arci, em Vila Velha, no dia 6 de outubro. O VOS – Vários Olhares Singulares, uma iniciativa da Vale, teve mais uma edição em que palestrantes trouxeram informações importantes para reflexões. Entrevistamos o palestrante Carlos Piazza, que é especialista em Marketing. Para ele, a transformação digital vai tomar o espaço das pessoas. Porém, não enxerga um futuro caótico para a humanidade. “Fomos surpreendidos com um salto tão impecável, quase não acreditei”, disse a fotógrafa Stella Ulhôa, autora da primeira fotografia registrando salto de uma baleia jubarte no mar de Vitória. Mostramos sua foto e seu depoimento. Ainda nesta edição, Paulo César Dutra conta como foi o chamado ‘Massacre de Usiminas’, há 55 anos, e Julliana Cham dá dicas inspiradoras de decoração. Temos ainda vários outros assuntos interessantes: exposições, frases, notícias de fatos que ganharam destaque, política, entre outros. Então, ótima leitura e até a próxima.
Bartolomeu Boeno Editor bartolomeu@redesim.com
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ENTREVISTA • Aristóteles Passos
por Bartolomeu Boeno
“Nós edificamos uma cidade no Espírito Santo”
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ucesso no mercado imobiliário capixaba, o Inocoopes está comemorando seus 50 anos, celebrando conquistas importantes. Ao longo dessas cinco décadas, a empresa que assessora cooperativas habitacionais no Espírito Santo, esteve à frente de diversos empreendimentos que se transformaram em bairros como Laranjeiras, Coqueiral de Itaparica, Jardim da Penha, entre outros, somando ao todo 41 mil moradias, atendendo a cerwww.simnoticias.com.br
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O Inocoopes produziu no ES, em número de habitações e em população atendida, o equivalente a uma das 100 maiores cidades do Brasil, com 150 mil habitantes.
ca de 150 mil habitantes. “Nós edificamos uma cidade no Espírito Santo”, diz o presidente do Inocoopes, Aristóteles Passos Costa, em entrevista exclusiva à Revista Sim, em que conta a trajetória desta instituição. Aristóteles Passos Costa Neto é engenheiro eletricista de formação, pós-graduado em Administração de Empresas e já está no Inocoopes desde 1982. Entrando ainda recém-formado, galgou uma carreira que lhe permitiu chegar hoje à condição de diretor presidente.
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ENTREVISTA
“Credibilidade, transparência, responsabilidade. Esses são valores que nós construímos no Inocoopes em 50 anos”
REVISTA SIM: O que os 50 anos do Inocoopes Representa para o senhor? Essa empresa, o Incoopes, foi fundada em 1968 pelo meu pai, Arísio Varejão Passos Costa. Meu pai, junto com outros capixabas, fundaram a empresa por estímulo e fomento do BNH – o Banco Nacional da Habitação naquela época. Eu entrei em 1982, dois anos depois de formado em Engenharia, absorvi a cultura da empresa e acabei herdando o posto de presidente que era do meu pai. Então, esses 50 anos pra mim representam muito orgulho, porque significa que eu soube dar continuidade ao trabalho iniciado pelo meu pai e hoje a empresa continua firme e forte com 50 anos de existência. SIM: Como essa data é comemorada? Está sendo comemorada principalmente pelo público interno da empresa, que são colaboradores e funcionários. O momento por que passa o Brasil, a crise econômica e crise política, exige cautela de todo mundo. As empresas hoje não têm ambiente para fazer grandes comemorações, dispendiosas, principalmente. Então, estamos procurando fazer uma comemoração bastante singela, confraternizando com colaboradores, parceiros, amigos que acompanharam essa história. Praticamente desenvolvemos essas comemorações no mês de agosto, (o nosso aniversário foi no dia 7 de agosto), e, ao longo do ano, a nossa logomarca comemorativa dos 50 anos vai se estender até o início do ano que vem. SIM: O que é e o que faz o Inocoopes; como funciona e está estruturado? O Inocoopes é uma empresa muito enxuta. Tem aproximadamente 20 colaboradores e é uma empresa que se dedica à estruturação de negócios. Na verdade, as cooperativas habitacionais são as nossas clientes. Não somos uma cooperativa. Somos uma empresa prestadora de serviços. Nós assessoramos as cooperativas. Os empreendimentos que existem aí no mercado, que têm a chancela do Inocoopes, na verdade pertencem às cooperativas e aos seus cooperados e nós prestamos serviços orientando, estruturando o empreendimento e acompanhando o empreendimento até a entrega das chaves. Nós
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prestamos um leque de serviços que vai desde a seleção de terreno, acompanhamento do desenvolvimento dos projetos, contratação das obras, fiscalização das obras e entrega das unidades. SIM: A que o senhor atribui o sucesso do Inocoopes no mercado imobiliário capixaba? Credibilidade, transparência, responsabilidade. Esses são valores que nós construímos no Inocoopes em 50 anos. Nós temos nossos clientes, que são os cooperados; os cooperados participam das assembleias de entrega das unidades, as assembleias são absolutamente claras e transparentes, não há nenhum processo que lese ninguém. É tudo com muita confiança e muita transparência. Esse processo de credibilidade e transparência é que construiu a imagem do Inocoopes junto à população. Por isso que estamos há 50 anos no mercado, talvez uma das poucas empresas do mercado imobiliário com essa longevidade e com perspectiva de continuar, com certeza. São 50 anos de atividades com unidades entregues onde a credibilidade é o ponto forte do processo. Tanto é que o nosso sistema é de sucesso e hoje, inclusive, no meio desse momento de crise, nós estamos com empreendimentos novos sendo desenvolvidos e outros em planejamento e com aceitação da população. O nosso produto se caracteriza por ser um produto confiável, de qualidade, um produto com simplicidade no acabamento. Você não vai encontrar produtos luxuosos na habitação, por exemplo, você não vai encontrar granito no piso, não vai encontrar porcelanato, vai encontrar um produto de qualidade, porque o nosso objetivo é justamente propiciar a compra do imóvel dentro do poder aquisitivo da pessoa. Quanto mais você vai sofisticando no acabamento, mais caro fica o produto, mais difícil o acesso. Então, nossa ideia é a seguinte: use produto simples, mas de qualidade. SIM: Ao longo desses 50 anos, o Inocoopes criou vários bairros na Grande Vitória e em outros municípios. Quais o senhor destacaria? Laranjeiras é, talvez, o principal bairro do município da Serra. O mais conhecido, o mais estruturado. Laranwww.simnoticias.com.br
ENTREVISTA
“Cooperativa é preço de custo. O preço do imóvel que a pessoa compra aqui e paga é o mesmo, independente se o mercado está em alta ou em baixa, porque não está sujeito à flutuação de mercado” jeiras surgiu a partir de empreendimento de cooperativa chamado Conjunto Residencial Laranjeiras. Até hoje lá se encontram casas com as características originais. Coqueiral de Itaparica. Coqueiral é um bairro que surgiu a partir dos empreendimentos de cooperativa. Primeira etapa, segunda, terceira, até a sétima etapa. Barcelona, na Serra, é um outro bairro que surgiu por um empreendimento de 3.112 casas. Inicialmente, tinha outro nome, depois, a própria comunidade optou por Barcelona, por conta da Copa do Mundo. É um bairro que surgiu através de cooperativa. Em Vitória, por exemplo, nós temos Jardim da Penha. Os primeiros empreendimentos foram em cooperativa, e até hoje se encontra no meio do bairro alguns conjuntos que são prediosinhos quadradinhos, branquinhos, alguns já mudaram as cores, como Bancários, Jardim Solar, Jardim dos Estados; foram empreendimentos que fizemos. No interior do Estado temos alguns empreendimentos que também se tornaram bairros, por exemplo, em Cachoeiro de Itapemirim tem o bairro BNH, formado por empreendimento do Inocoopes; Linhares tem o Jardim Laguna e Lagoa do Meio que foram os nomes dos empreendimentos que o Inocoopes desenvolveu; São Mateus tem o Chácara do Cricaré. Então, são empreendimentos que originaram bairros e os nomes permanecem até hoje. Isso é história. Esses bairros têm a idade do Inocoopes. SIM: Que números do Inocoopes o senhor destacaria nesse momento? O mais importante é o volume de unidades produzidas. Produzimos nesses 50 anos 41 mil unidades. Isso significa uma população contemplada em torno de 150 mil pessoas. Uma cidade. Nós edificamos uma cidade no Espírito Santo. 150 mil habitantes está entre as 100 maiores cidade do Brasil. Existem 300 cidades no Brasil com mais de 80 mil habitantes. Mais de 100 mil habitantes, em torno de 100 cidades. Então, o Inocoopes produziu no Espírito Santo em número de habitações e em população atendida, uma das 100 maiores cidades do Brasil com 150 mil habitantes. Foram 41 mil unidades com média de 3.5 pessoas por unidade. Isso é satisfação www.simnoticias.com.br
e sentimento de meta alcançada, de trabalho realizado que não começou comigo, começou com meu pai lá atrás, começou com outros diretores e pessoas que passaram por essa empresa. Quer dizer, houve uma continuidade do trabalho sério. Não houve interrupção. E estou aqui até me aposentar e parar. SIM: Quais os atuais empreendimentos do Inocoopes? Hoje nós temos um empreendimento em produção, em Jardim Camburi, que está na metade do empreendimento. Chama-se Recanto de Camburi, são 430 apartamentos. São oito prédios, já entregamos quatro e vamos entregar mais quatro dentro dos próximos dois anos. Nós temos outro empreendimento em Jardim Camburi que estamos abrindo lançamento em breve. Já estamos lá atendendo no stand, mas não fizemos lançamento ainda porque o projeto está ainda em aprovação na Prefeitura. É o Reserva Camburi, em frente ao Shopping Norte Sul, na Rodovia Norte-Sul. Esse empreendimento são 360 apartamentos de dois quartos. Tem lá um apartamento decorado para todo mundo conhecer e é um empreendimento que tem tudo pra dar certo. Em Itaparica também estamos desenvolvendo projeto também. É para este ano ainda, se Deus quiser, até o final do ano. Se não for possível para este ano, será para o início do ano seguinte. São 330 apartamentos mais ou menos. SIM: E para o interior? Temos Guarapari, que não é exatamente interior, uma cidade litorânea do sul do Estado, mas é a primeira vez que vamos chegar a Guarapari. Captamos um terreno muito bom lá na Praia do Morro, um terreno que vai caber mais ou menos 300 apartamentos. Estamos aprovando o projeto e é a primeira experiência de cooperativa do Inocoopes no município de Guarapari. Deixamos para trabalhar agora em Guarapari porque Guarapari sempre foi uma cidade de segunda residência, então, havia a preocupação se teria demanda ou não. Mas já existe uma demanda forte de pessoas que querem morar em Guarapari ou querem um imóvel para segunda residência.
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ENTREVISTA
“Essa é a filosofia do cooperativismo: socializar os resultados em favor do cooperado. Cooperativa é uma sociedade sem fins lucrativos. Ela não ganha dinheiro em cima do cooperado”
SIM: Que caminho deve tomar as pessoas que desejam comprar um imóvel através do Inocoopes? Hoje, o acesso ao Inocoopes, com a modernidade, está muito facilitado. No passado, a pessoa tinha que procurar o Inocoopes, tinha que vir aqui, parar aqui no Centro, estacionar, pegar ônibus. Hoje as redes virtuais facilitam a vida de todo mundo. As pessoas podem entrar no site do Inocoopes que tem tudo orientado. Tem e-mail, wattsapp e qualquer ferramenta deste tipo onde as pessoas têm acesso aos nossos profissionais e conseguem as informações e fazer a sua adesão à nossa cooperativa. Existem pessoas que gostam de atendimento presencial. Temos lá em Jardim Camburi, nesse empreendimento, um ponto de atendimento nosso com profissionais para receber essas pessoas. SIM: Por que o Inocoopes não exige comprovação de ficha ‘limpa’? Temos um produto e um processo que a pessoa não compra o imóvel pronto. A pessoa entra em um processo em que vai haver uma construção, onde o primeiro prédio vai ser construído em 30 meses. Então, é o que eu digo para a pessoa: você está hoje com um problema de SPC, de um cheque devolvido, de uma conta, isso não impede que você entre; você vai ter tempo para acertar a sua vida. Você só vai receber a unidade daqui há 30 meses. Nesses 30 meses, eu consigo avaliar o histórico dessa pessoa. Vou ver realmente quem está bem intencionado e quem está mal intencionado. Por isso eu não dificulto a vida das pessoas. Diferente dos sistemas oficiais, de bancos, que impedem que as pessoas comprem, quando às vezes tem um cheque de 30 reais devolvido, ou que no passado ele teve um problema qualquer. Quem está livre de passar por uma dificuldade dessas? Ou às vezes uma conta em atraso que foi para cartório. Nós não restringimos isso, mas para receber a chave ele vai precisar de estar com sua ficha limpa, até porque ele vai ter que apresentar um fiador, e esse fiador é que vai
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assegurar a ele o recebimento e dar a garantia para ele, mesmo ele estando em dia com os pagamentos. SIM: Ao que parece, o cooperativismo sobrevive bem às crises financeiras, como esta última que vivemos no país. É isso mesmo? É. O cooperativismo, independente do ramo, habitação ou não, tem se mostrado uma ferramenta muito positiva para atender aos anseios da população que procura. O cooperativismo tem crescido muito no Brasil, haja vista, por exemplo, o cooperativismo de crédito, que fez uma concorrência forte ao sistema bancário e tem crescido muito. Cooperativismo de produção, de consumo, dos supermercados, tudo isso tem apresentado bons resultados para os cooperados. Cooperativismo de habitação é uma outra forma. Muitas pessoas vêm à cooperativa de habitação para conseguir um produto mais em conta do que no mercado. Essa é a filosofia do cooperativismo: é socializar os resultados em favor do cooperado. Cooperativa é uma sociedade sem fins lucrativos. Ela não ganha dinheiro em cima do cooperado. Ela só retira o custeio de administração. Essa é a filosofia do cooperativismo no mundo todo. No Brasil, infelizmente, o cooperativismo de uma forma geral não tem muito apoio dos governos. Os governos precisam olhar para a cooperativa com mais firmeza, com mais atenção, enxergar no cooperativismo uma ferramenta forte de regulação de mercado, porque embora o mercado imobiliário varie em função de oferta e demanda, quando tem muita demanda o preço sobe, quando tem pouca demanda o preço cai, o cooperativismo não funciona assim. Cooperativa é preço de custo. O preço do imóvel que a pessoa compra aqui e paga é o mesmo, independente se o mercado está em alta ou em baixa, porque não está sujeito à flutuação de mercado. O incorporador se ver que tem muita gente procurando o imóvel, ele sobe seu preço. A cooperativa não. É o mesmo preço, independente da época. www.simnoticias.com.br
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FRASES
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“Se o Congresso for fechado, o povo vai aplaudir”
Senador Magno Malta – Em sua página no Facebook
“Essa é a união do petrolão com o
mensalão. A certeza que PT e PSDB são farinha do mesmo saco” Jair Bolsonaro – Sobre a sugestão de FHC de unir os partidos contra o capitão
“Não podemos
abrir espaço para o populismo e para quem propõe medidas mágicas. Não há soluções mágicas, o que há é trabalho”
“Os governos hoje têm
que ser RETOS (Rápidos, Eficientes, Transparentes e Online)” Luciano Rezende - Prefeito de Vitória – Comemorando os 467 anos da Capital
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em recente fórum em São Paulo, referindo-se às eleições deste ano.
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“Às vezes, para você ser um
grande artista não é preciso só ter uma voz incrível. Eu, por exemplo, não acho que tenho a melhor voz do mundo, mas no bololô todo, junta os ingredientes e dá um bolo gostoso” Anitta em um programa de televisão
“Não julgue uma árvore pela sua estação”
Candice Swanepoel, modelo africana em desfile no Brasil
“Não guardo mais rancor” Alexandre Martins de Castro, sobre o juiz Leopoldo Teixeira, acusado de mandar matar o filho do advogado, também juiz.
“O que eu
sentia era uma coisa, e o olhar das pessoas diziam outra”
“Tenho um lado masculino que eu estava doida para mostrar”
Mayana Moura – atriz que interpreta Satanás na novela da Record.
Sandy Vasconcelos – A primeira transexual a passar pela operação para mudança de sexo no Estado há 20 anos, e a segundas no país.
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Primeiro Lugar
A educação fundamental do Estado ficou em primeiro lugar entre os estados brasileiros, mesmo não chegando à meta traçada pelo governo federal através do IDEB, que é o indicador de qualidade dos ensinos fundamental e médio do Brasil. Faltou pouquíssimo. O dado interessante neste mapeamento é que as escolas melhores colocadas no ranking são, na grande maioria, do sul do Estado.
Pré-Sal A Petrobrás (em recuperação econômica e moral) lembrou no mês de setembro os dez anos de existência desta fonte rica em petróleo, o chamado pré-sal. E foi justamente aqui no Estado que tudo isso começou com a Plataforma 34, na Bacia de Campos, mas localizada no litoral sul do Espírito Santo. Com o resultado de exploração do pré-sal, as participações de governos, principalmente do Espírito Santo, podem chegar a R$ 140 bilhões até 2022. Então, não se poderá reclamar tanto de falta de recursos com um presente desses.
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UVV A Universidade Vila Velha, primeira universidade privada do Estado, ocupará 14 andares de um moderno prédio, em construção, bem no centro da Enseada do Suá. O elegante bairro abriga escritórios das maiores empresas do Espírito Santo. A previsão de entrega da obra será em 2020. Neste campi a UVV irá oferecer mais de 90 cursos. A universidade estuda ainda abrir cinco polos de ensino a distância nos municípios da Serra, Aracruz, Linhares, São Mateus e Conceição da Barra.
Saudades Abrigando diversas personalidades capixabas em seus bancos escolares, o Colégio Americano, no Parque Moscoso, está sendo demolido em parte para a construção de uma escola municipal. Com arquitetura imponente do ano de 1934, a parte frontal do prédio será preservada, pelo menos. Adquirido pela Prefeitura em 2006, o espaço chegou a ser invadido, mas recuperado depois. Ali funcionará a escola São Vicente de Paula. Ainda bem que continuará sendo um educandário.
Posição
Porto
Segundo o Instituto Insper de São Paulo, o Espírito Santo está em 4º lugar entre os estados da federação com maior eficiência na utilização de recursos públicos. O Estado empatou com Pernambuco e em seguida vieram Santa Catarina, São Paulo e Paraná. As avaliações foram nas áreas de educação, saúde, infraestrutura e finanças públicas entre os anos de 2015 e 2017. O Instituto Insper é referência em ensino e pesquisa na área de economia e negócios.
O polêmico Petrocity, megaprojeto portuário para o litoral de São Mateus acaba de requerer, ao Iema, a licença prévia (LP). A área prevista para o porto é de 1,5 milhão de metros quadrados e 5,2 mil metros de cais, sendo 1,8 mil metros de cais frontal e o restante dividido entre os molhes sul e norte, que são dois píeres de atracação. Poderá receber grandes embarcações com calado operacional de 16 metros — caso raro em portos do Sudeste.
Terca Já funciona aqui no Estado o polo industrial da Zona Franca de Manaus. O entreposto capixaba tem 31 mil metros quadrados de área, investimentos de R$ 2 milhões e capacidade para receber mais de 1 mil containers dos mais diversos segmentos e produtos. A empresa vencedora da licitação foi a capixaba Terca, que já atua no segmento de armazenagem e distribuição. Ela recebe e distribui os produtos de Manaus. Já pensa até em criar uma transportadora e contratar uma empresa aérea que faça o percurso Manaus Vitória.
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José Roberto Mignone
Dança As dez cadeiras do Espírito Santo na Câmara Federal serão disputadas por 175 candidatos na eleição deste ano. Mas, segundo analistas, menos de 30 candidatos têm chances de vencer a disputa. Pelo menos 100 nomes concorrem apenas para garantir votos para a legenda. Na verdade, só 23 nomes – entre eles alguns dos atuais federais – têm chances reais de garantir uma das dez vagas do Espírito Santo.
POLÍTICA
Recado
No recente Fórum do IEL de Gestão, disse Fernando Henrique Cardoso, um dos palestrantes no evento: “Nossa cultura é paternalista, personalista e patrimonialista. Se um líder junta um grupo de pessoas, ganha acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV, ganha poder de barganha. Esse fenômeno que acontece no Brasil é global, as democracias estão abaladas. A sociedade vai aplaudir quem tome as medidas necessárias. E isso não é simples”. A plateia era formada por lideranças políticas, industriais e econômicas. O governador Paulo Hartung também foi um dos palestrantes.
Preconizando “Quem vai garantir o legado?” Com essa indagação, o governador Paulo Hartung começou a responder pergunta sobre reeleição em recente entrevista que ele deu à Rede Sim. E disse mais: “Eu não poderia me reeleger para garantir o bom legado desta administração. Quem garante o legado é o povo, reconhecendo as coisas boas a seu favor” disse PH.
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Contestação Não é a primeira vez que Danielle Cunha (filha de Eduardo Cunha) aparece no cenário político nacional. Desta feita pedindo a impugnação da candidatura de Dilma Rousseff ao senado de Minas. Danielle argumenta que o impeachment sofrido pela petista tem como consequência “indissociável e natural” a sua inelegibilidade. Alega que Ricardo Lewandowski adotou uma solução que permitiu a aprovação do impeachment com a manutenção de seus direitos políticos.
Constatação Vários candidatos capixabas, das proporcionais aos majoritários, têm ligação com a segurança pública. Será que darão jeito ao problema da violência que campeia no país? E professores, que é que mais precisamos – porque a educação melhora a natureza do homem e
muda o mundo – parece que temos poucos, assim como religiosos. O que não deve ocorrer em nível nacional; ainda não há estatísticas. Pelo que se constata, insegurança maior é do eleitor para escolher um candidato nessas eleições.
Máxima Dizem que pesquisa influencia eleição e que debate decide os indecisos. Já vimos muitos candidatos bem em pesquisa perderem eleição, como já vimos muitos candidatos ganharem debate e perderem eleição. As pesquisas mostram que Casagrande vence as eleições aqui no Estado em primeiro turno. Pode ser que sim, pode ser que não. Existe uma máxima na política que diz: de cabeça de juiz, barriga de grávida e urna fechada, nunca se sabe o que vem.
Inelegível Nunca a justiça brasileira esteve tão focada como nos meses de agosto e setembro, por conta da decisão de manter Lula inelegível e dos constantes recursos apresentados pela defesa do ex-presidente, preso em Curitiba. Para a justiça é caso encerrado. Para a defesa de Lula sempre cabe recursos. E assim vai, assim é a lei, assim é a justiça.
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ELEIÇÕES 2018 FOTO: DIVULGAÇÃO
Quem governará o ES? Educação, saúde, combate à criminalidade: candidatos ao governo do ES destacam propostas
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por Bartolomeu Boeno
Rede Sim – Sistema Integrado Multimídia, como faz em todas as eleições, realizou este mês uma série de entrevistas com candidatos ao governo do Estado, dando a eles a oportunidade de expor suas propostas. As entrevistas completas foram divulgadas nas emissoras de rádio do grupo SIM, no programa Link ES da TV Record News ES e no portal simnotícias.com.br. A intenção foi contribuir para que o eleitor conheça melhor os candidatos, avalie suas ideias e planos de go-
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verno, e vote no candidato que mais atenda suas expectativas. As entrevistas foram conduzidas pelo radialista José Roberto Mignone, para a rede de emissoras de rádios, e pela jornalista Adriana Marques, para a Record News. As entrevistas foram definidas em sorteio, sendo, pela ordem, entrevistados os candidatos Rose de Freitas (Podemos), Aridelmo Teixeira (PTB), Jackeline Rocha (PT), André Moreira (Psol), Carlos Manato (PSL) e Renato Casagrande (PSB). Leia trechos que extraímos de cada entrevista.
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Rose de Freitas Fazer diferente “O que eu quero dizer é que estou disposta à luta. Mas este é um caminho que não posso fazer sozinha. É um caminho que preciso que todos se unam a ele e acreditem que é possível mudar. O que eu posso ter contra o ex-governador? Nada. Eu não tenho nada contra o ex-governador. Mas quero fazer diferente. Quero que a gente consiga completar a obra do aeroporto, melhorar o porto e estradas. Eu quero trazer escolas, eu quero fazer, contribuir, buscar forças, elementos, recursos para melhorar o estado do Espírito Santo. Eu quero ser testada se sou capaz – fui considerada a parlamentar que mais recursos trouxe para seu estado no Brasil. Eu quero trazer os recursos e vê-los sendo executados na eficiência necessária para prover o povo de condições melhores de vida”.
Aridelmo Teixeira Foco na educação e saúde “Se a proposta não for boa e exequível, possível de realizar, se for muito faraônica, não é o que te vai resolver. O que o povo precisa é olhar a história do mundo. Os países que se desenvolveram, aonde eu sei, diminuíram, efetivamente, a desigualdade social. E não foi com discurso, foi com aplicação maciça de recursos na educação e na saúde básica. Então, propostas megalomaníacas, no momento de crise, é história de carochinha, é venda de papai noel. O que se tem que ficar atento é: só exija coisas que vão chegar no seu dia a dia e o que chega mais próximo do cidadão é educação e saúde. E se tem um governo inchado, não vai chegar dinheiro para educação e saúde. Nosso foco é este: primeiro educação e saúde”.
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Jackeline Rocha Programas direcionados para a mulher "Precisamos proteger as mulheres e combater a femininização da pobreza. Para isso, nós temos uma proposta de criação do observatório de trabalho. Ele vai estudar a saída com potencialidades regionais, de descentralização de renda, e fazer com que programas sejam direcionados para as mulheres. Programas assistenciais, em sua maioria, precisam ser colocados diretamente para as mulheres. É uma realidade: no mercado de trabalho hoje a mulher acaba recebendo menos que o homem e ela acaba sendo a mantenedora da família, a provedora. O que temos que fazer é um chamado, não só para as mulheres, mas também para os homens, que são contra a violência, a se somarem dentro do nosso programa de governo e construir uma nova ótica sobre o papel feminino".
André Moreira 30% do orçamento para a educação “Sabe-se que temos um déficit de isenção fiscal hoje no Estado do Espírito Santo que chega a 4 bilhões por cada governo, nos últimos dois governos. Se a gente reverter essas isenções fiscais que são dadas para empresas - e algumas empresas sem justificativas – em recursos para a educação, a gente consegue fazer isso (destinar 30% do orçamento para a Educação). As atuais gestões não estão aplicando nem os 25%, porque tiraram dinheiro da educação para cobrir fundo previdenciário. Então, nosso compromisso é reorganizar as finanças, colocar o Espírito Santo para crescer, fazer uma mudança no modelo de administração e no modelo de economia do Estado e fazer com que todo o excedente seja para essas áreas fundamentais de saúde, educação, segurança e desenvolvimento”.
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Carlos Manato Uma reforma administrativa “É um plano alinhado ao plano nacional. Um plano da direita, com o plano de Bolsonaro em que começa com uma grande reforma política e administrativa. Se observa que em nível nacional o Bolsonaro evitou aquelas coligações com aqueles partidos do Centrão que na hora que vai coligar já bota na mesa o preço. Mesma coisa é aqui no Estado do Espírito Santo. Vamos fazer uma reforma administrativa. O primeiro ato nosso será uma reforma administrativa: vamos cortar 20% das secretarias, 20% dos cargos comissionados, preservando a saúde e educação e com isso vamos querer que os secretários que forem trabalhar conosco tenham um perfil técnico; um pouco de viés político podem ter, não tem problema, desde que eles não sejam candidatos em 2020”.
Renato Casagrande Liderar pessoalmente ação de combate à criminalidade “Infelizmente, a criminalidade está sem controle. É importante que o governador faça - e eu quero assumir pessoalmente esse comando -, quero implantar de novo esse programa (Estado Presente), porque não tem como se enfrentar a criminalidade sem um programa que estabeleça metas, métodos de trabalho, e que busque, efetivamente, a integração das atividades da polícia e do governo, enfrentando o crime. Então, vou fazer isso pessoalmente e liderarei, pelo Gabinete do Governador, essa ação, para que nós possamos dar mais tranquilidade ao povo capixaba. Além de resgatar, vamos inovar também em diversas ações. No combate à criminalidade também é muito importante que nós, de novo, possamos estabelecer um diálogo com os profissionais da segurança”.
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LIDERANÇA
Gerente Operacional e especialista em liderança e gestão de pessoas
André Luiz Caulit Silva
O papel da liderança nas organizações
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C
om o passar das décadas percebemos que para cada época um modelo de gestão se apresentou para o desenvolvimento das organizações. Passamos o período onde as máquinas eram fundamentais, depois entramos na fase da busca pela qualidade total, participamos também na era da tecnologia da informação, onde acesso e quantidade eram fundamentais. Atualmente vivemos um momento em que as empresas estão equalizadas tecnologicamente, cenário globalizado ofertando clientes e fornecedores mais acessíveis, acesso a informação facilitado, novos players surgindo e buscando espaço no mercado e estruturas organizacionais com modelos de gestão semelhantes. Estes fatores fornecem elevados níveis de competitividade, com isso, manter uma organização saudável no mercado torna se um desafio diário nas rotinas das instituições, e a atenção aos detalhes se apresenta cada vez mais necessária. Desta forma, o sucesso das organizações atuais estão mais dependentes, quase que exclusivamente, de um “detalhe” chamado Liderança. Pois, é na ausência ou deficiência do líder que a continuidade
da conduta, resultados e performance pode ser afetada e até mesmo tal fator pode destruir todo um cenário de gestão consolidado, tornando o líder o ser humano mais exigido pela comunidade, meios de comunicação e subordinados. Quando olhamos um líder e enxergamos suas conquistas e resultados queremos importar aquilo para dentro de nós. Ao mesmo tempo que objetivos não alcançados responsabilizamos a liderança. Líderes modernos que alcançam os objetivos pré definidos precisam obrigatoriamente respeitar alguns pilares básicos para o desenvolvimento de suas atividades, bem como, para o exercício diário do cumprimento de sua rotina, e são eles: • Gestão de pessoas; • Gestão de processos; • Garantir a segurança do colaborador direto e indireto; • Sustentabilidade; • Envolvimento e entendimento das demandas da comunidade; • Gestão de custos; Assim, bons líderes são aqueles que conduzem as organizações a resultados esperados, com equipes motivadas, sustentabilidade em suas rotinas e vida pessoal saudável e equilibrada. Você e sua organização estão preparados para esta nova era?
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VOS
“A transformação digital vai tomar o espaço das pessoas” por Bartolomeu Boeno
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s mudanças tecnológicas que ocorrem o tempo inteiro, com velocidades cada vez maiores, impactam a vida das pessoas e das empresas, o meio ambiente, o crescimento econômico, e isso tem causado tensões. Compreender os cenários, acompanhar e se adaptar a essas transformações é uma atitude indicada para quem não quer ficar para trás, ou no caso das empresas, ficar obsoletas e fechar as portas. Para refletir sobre esse tema, a Vale promoveu mais uma edição do VOS – Vários Olhares Singulares com palestras para executivos, empresários, representantes de Ongs e outros convidados. No último dia 30, o palestrante do evento, realizado no Parque Botânico da Vale, foi o “darwinista digital”, especialista em Marketing, Publicidade e Propaganda em Sustentabilidade, Carlos Piazza, que falou sobre como ressignificar a sustentabilidade. A Record News cobriu o evento e Piazza concedeu entrevista à jornalista Adriana Marques para o programa Link ES. Confira um trecho desta entrevista.
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Na realidade, o que faz um darwinista é ver de que maneira a gente sobrevive ou vive através das tecnologias. O foco não é na tecnologia. O foco é no progresso humano.
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REVISTA SIM: O que faz um darwinista digital? Carlos Piazza - É engraçado que a gente tem reações muito adversas a isso porque as pessoas não entendem muito bem. O darwinista digital sim, ele se apoia no Darwin, justamente na ideia central do darwinismo que não são as espécies mais fortes que sobrevivem, são aquelas que melhor se adaptam. O darwinista digital, o que ele faz? Ele olha a sociedade através das tecnologias. Falar de transformação digital não é falar em tecnologia, é falar do ser humano. É um paradoxo. Na realidade, o que faz um darwinista é ver de que maneira a gente sobrevive ou vive através das tecnologias. O foco não é na tecnologia. O foco é no progresso humano. Um tema absolutamente essencial porque quando tudo muda o tempo inteiro, as corporações também têm que saber de que maneira elas vão criar valor quando tudo muda o tempo inteiro. SIM: E tudo muda em uma velocidade muito alta... Muito rápido. A gente está assustado com tudo isso porque a velocidade é exponencial. Na realidade, a gente sempre viveu numa curva exponencial de muito baixo incremento. Os algoritmos da Singularity University nos Estados Unidos mostram que a gente viveu 150 mil anos nesta batida de baixo incremento, onde nada acontecia. A gente só descolou nessa curva e não sabe muito bem o que vem e já está dando muito problema. SIM: Quando se ouve falar de sustentabilidade, geralmente se alia esse tema à questão ambiental, mas o conceito é mais amplo, não é? O conceito da sustentabilidade, como ele nasceu com a Ecologia, nasceu com o meio ambiente, todo mundo, até hoje, acha que você cuidar da sustentabilidade é simplesmente você plantar árvore, você cuidar do meio ambiente. Não muito longe disso. Existe a sociedade atrás disso e existe o crescimento econômico que a gente tem que atrelar. São os três pés desse tripé da sustentabilidade. A visão que se altera, na realidade, é que a alta tecnologia muda a feição da própria sustentabilidade porque a sustenta-
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bilidade que a gente fala hoje pelo progresso humano e pelos drives econômicos está sendo brutalmente alterada pelas tecnologias. Então, se a gente não traz esse novo conceito para que as empresas também sejam ajudadas a enxergar esse novo caminho, elas tenderão a deixar isso um pouquinho morto, atuando numa visão mais antiga da sustentabilidade. SIM: Como as empresas podem alinhar a tecnologia à sustentabilidade? A tecnologia traz pra gente – porque sempre o velho mundo da sustentabilidade, vamos chamar assim, cuida de uma visão de escassez muito grande – ah, o planeta não terá água, a gente não vai ter água pra beber, não vai ter comida pra comer, o ar vai ficar insuportável, como se a gente tivesse que viver tempos de futuro como se fosse Mad Max. A tecnologia mostra pra gente que vamos ter uma abundância absurda muito grande em relação a isso, porque é muito difícil quando eu olho para o mar e imaginar que vou morrer de sede. Ah, mas água tem sal. A tecnologia ajuda a tirar o sal. Então, de que maneira a gente poderia usar toda a tecnologia que temos hoje para que o ser humano possa ter abundância absurda do outro lado? Como a gente tem um fato de fundo e o fato é que a tecnologia dobra sobre ela mesma, a cada dois anos a gente tem uma dobrada na tecnologia por ela mesma. Então, se imagina se a cada dois anos eu pego tudo o que há de mais moderno e dobro isso pra frente. SIM: Como assim? A gente tem um computador que acabou de ser lançado há 10 dias, que é o Summit e que tem a capacidade de 200 petaflops. 200 petaflops são 200 quatrilhões de cálculos por segundo. Você tem noção do que a gente pode aprender quando a gente tem alguém ou algo fazendo essa capacidade de cálculo? Ele está sendo usado hoje para estabelecer alguns conhecimentos do que é que faz acontecer um câncer, por exemplo. Ou como surge uma supernova, que eu preciso ter uma capacidade de cálculo gigantesca. Então, você imagina que esta tecnologia poderá trazer de conhecimentos pra gente dar um salto.
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Bartolomeu Boeno
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MUNICÍPIO
Sooretama é o terceiro maior produtor de conilon do Brasil Sooretama é o terceiro município maior produtor de café conilon do Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este mês. Sooretama produziu em 2017 um total de 478 mil sacas piladas de café, equivalentes a 28,7 mil toneladas. Depois de Sooretama, aparecem como maiores produtores capixabas os municípios de Linhares (311 mil sacas), Vargem Alta e Iúna (285 mil sacas), Mimoso do Sul (271) e Brejetuba 270 mil sacas. O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do Brasil (373,7 mil toneladas) e segundo maior produtor de cafés do Brasil, sendo que a produção de arábica foi de (178,7 mil toneladas). O maior produtor é Minas Gerais.
Interior de Piúma terá reforço de energia elétrica A comunidade de Itinga, no município de Piúma, contará com a oferta de mais energia. O governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) autorizou a implantação da rede elétrica de energia trifásica naquela localidade. O serviço permitirá mais estrutura para o aumento das produções grícola e leiteira beneficiando mais de 30 famílias. Com quatro quilômetros de extensão, a rede custará R$ 581 mil e começará a operar em 120 dias. A região conta com produtores de café, olerícolas e frutas. A energia trifásica vai permitir a instalação de uma “mini-Ceasa” para o recebimento de produtos da agricultura familiar, além de secadores de café para os produtores locais.
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Afonso Cláudio ganha pavimentação de rodovia O Governo do Estado inaugurou recentemente a pavimentação da estrada que liga a Rodovia ES-264 até a comunidade de Pontões, em Afonso Cláudio. A obra faz parte do Programa Caminhos do Campo e recebeu o investimento de R$ 2,53 milhões. Esta era uma antiga reivindicação da comunidade local que tem na produção de cafés especiais a base de sua economia. A nova estrada vai facilitar o escoamento dessa produção, assim como reforçar o agroturismo. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que desenvolve o programa, desde o início do Caminhos do Campo, já foram mais de 1.100 quilômetros de estradas asfaltados no interior capixaba. O programa prioriza áreas de maior concentração de núcleos de agricultura familiar.
Baixo Guandu tem nova barragem O município de Baixo Guandu acaba de receber uma barragem no Córrego Bonfim que promete ampliar a reservação hídrica e garantir água em períodos de estiagem. Com área alagada de 3,95 hectares, a obra, que integra o Programa Estadual de Construção de Barragens, tem a capacidade para armazenar 96 milhões de litros de água, consumindo investimentos da ordem de R$ 755 mil. Além da Barragem Bonfim, Baixo Guandu também contará com outra barragem, a de Pinga Fogo, que já está com 90% das obras concluídas. O governo do Estado anuncia que até o fim do ano serão investidos R$ 60 milhões na construção de 60 barragens em diversos municípios.
História do Congo de São Benedito do Rosário é contada em livro Fundada em 1798, a Banda de Congo de São Benedito do Rosário, da Vila do Riacho, em Aracruz, é considerada a primeira banda de congo do Brasil e sua história acaba de ser registrada em livro. “Banda de Congo São Benedito do Rosário: Uma história cheia de histórias” foi lançado no último dia 16 na própria Vila do Riacho. A pesquisa e texto são de Alexandre Perim. A obra teve o patrocínio do Instituto Votorantim, representado no Espírito Santo pela Fibria. Cinco bandas de congo, além de grupos de capoeira, de teatro e banda marcial se apresentaram durante o evento. O livro traz na capa a imagem do Mestre Antônio e Dona Astrogilda, rainha do congo de Vila do Riacho. “É um momento muito importante para a comunidade. Vila do Riacho tem muitas histórias para contar”, disse o prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri durante o lançamento.
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MUNICÍPIO O Sítio Histórico Porto de São Mateus conserva em seu casario aspectos da cidade no Século XIX e sua importância econômica.
São Mateus comemora 474 anos
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por Bartolomeu Boeno
cidade de São Mateus está comemorando seus 474 anos. Para marcar a data, a Prefeitura, através das Secretarias Municipais de Cultura e Turismo, preparou uma ampla programação centrada na Exposama 2018. O evento abrange diversas atividades e acontece de 19 a 23 de setembro no Parque de Exposição da cidade. Entre as atrações estão exposição agropecuária, vaquejada, simpósio agrícola, show de prêmios, tenda cultural com várias apresentações de grupos culturais, além shows musicais tendo entre as atrações, o cantor Amado Batista. Distante da capital Vitória em 220 quilômetros, São Mateus é uma das cidade mais antigas do ES, consolidando-se como polo regional. De seu território surgiram várias ou-
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tras cidades da região extremo-norte capixaba. Segundo o IBGE, sua população, em 2016, era de 126. 437 habitantes. Sua economia baseia-se no comércio, serviços, agricultura, petróleo, turismo, entre outros. Sedia uma extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (Ceunes) e uma unidade do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), além de instituições particulares de ensino superior e médio. Banhada pelo Rio Cricaré – um dos cartões postais - São Mateus conta com pontos turísticos importantes como a Igreja Velha, o Sítio Histórico Porto de São Mateus e um conjunto de praias de águas limpas e mornas, sendo a principal delas, a de Guriri. Para o receptivo, a cidade conta também com uma estrutura restaurantes e de grandes hotéis, como o Ibis Styles Hotels, que se localiza na entrada da cidade. www.simnoticias.com.br
FOTO: FELIPE MORAES / ALTIS DRONE
BREVE HISTÓRIA Os primeiros colonizadores portugueses chegaram a São Mateus por volta de 1544. A partir daí, a cidade começou seu desenvolvimento e não parou mais. A característica principal da economia de São Mateus é a sua diversificação. A agricultura e a pecuária são fortes atividades no município. Também merece destaque especial o comércio, que é referência no norte do Estado e extremo sul da Bahia. Há poucos registros sobre a povoação da cidade. A vila de São Mateus passou a ser subordinado ao governo do Estado da Bahia e, a partir desse momento, houve um grande crescimento das atividades comerciais, pois muitas famílias baianas de renome passaram a se mudar para a vila. A Vila de São Mateus passou a ser Município por meio do Ato Provincial de 03 de abril de 1848. No entanto, não existe nenhuma comemoração nessa data, pois a celebração mais importante do município ocorre no dia 21 de setembro, quando é festejado também o início da colonização europeia, em 1544. A origem do nome do município remete à visita do padre José de Anchieta à cidade num dia 21 de setembro, data que é celebrada em homenagem ao Evangelista São Mateus. www.simnoticias.com.br
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Até o final da década de 1930, os meios de transporte de passageiros e mercadoria utilizados para toda a região norte do Espírito Santo eram os animais (cavalos e tropas de muares), os pequenos navios que aportavam em São Mateus e o trem de ferro. O movimento no Porto de São Mateus era intenso, com os trapiches cheios de mercadorias para exportação. Os armazéns vendiam mercadorias aos moradores locais e aos da Vila do Interior, como Barra de São Francisco, Nova Venécia, Boa Esperança, Jaguaré e outras. Todas ainda pertencentes ao território de São Mateus. Devido a pouca profundidade e largura do rio em alguns lugares, os navios só podiam entrar ou sair da cidade a cada 15 dias, nas luas cheias e novas, períodos em que as marés são mais altas. O núcleo urbano de São Mateus originou-se das incursões destinadas a repelir os frequentes ataques indígenas aos colonizadores, situados em Vila Velha. Registre-se, por exemplo, uma batalha entre o filho do governador-geral e os índios Aimorés em 1558. Em 1596 o padre José de
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FOTO: FANOTICIAS
A Vista do Rio Cricaré. Um cartão postal da cidade. Através do rio, chegaram os primeiros colonizadores em 1544.
Anchieta visitou a povoação do Cricaré, no dia consagrado a São Mateus e assim, em 21 de setembro de 1764, denominou-se a localidade que se tornou município. Em 1888 começaram a chegar os primeiros imigrantes italianos. O Decreto nº 53, de 11 de novembro de 1890, ratifica sua criação. _______________________________ Fonte: Prefeitura de São Mateus
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Economia
A economia mateense é baseada na oferta de serviços e na exploração e produção de petróleo. Na década de 1970, foram descobertos vários campos de exploração, que foram ampliadas na década de 1980. Já na década de 2000, foi implantado na região de Campo Grande o Terminal Norte Capixaba, responsável pelo escoamento de toda a produção da região. Com o preço do petróleo ainda em alta no mercado internacional, a Petrobras decidiu criar o Distrito de exploração do Espírito Santo, na cidade de São Mateus. A partir de então, a economia da cidade transformou-se completamente. Paralelamente, ocorria uma revolução no uso das terras em São Mateus e Conceição da Barra, por meio de grandes plantios de eucalipto, tendo as empresas Aracruz Celulose S/A e Companhia Vale do Rio Doce com as maiores iniciativas. Novas estradas foram abertas para a exploração do petróleo, facilitando o acesso às regiões pouco habitadas. O Terminal Norte Capixaba, em São Mateus, é um investimento que modificar a paisagem e a economia do norte capixaba. Além disso, o município recebe os royalties, os quais são destinados a investimentos na cidade.
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Paulo Duarte
pauloduarte@redesim.com
ESPORTE
Handebol: Cachoeiro conquista três primeiros lugares na Copa Sul Cachoeiro de Itapemirim sediou no último dia 15 a Copa Sul de Handebol que reuniu nove equipes, sendo quatro locais e cinco dos municípios de Rio Novo do Sul, Marechal Floriano, Domingos Martins, Alfredo Chaves e Castelo. As equipes de Cachoeiro tiveram destaques nas competições, sendo campeãs em três categorias. Representaram Cachoeiro os times do Colégio Cristo Rei, do Instituto de Pesquisas Institucionais (Ipe), do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e do Handsul, formado por alunos do projeto Nosso Esporte Cachoeiro, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semesp). No dia inteiro de jogos no ginásio Theodorico de Assis Ferraço e na quadra da escola Eliseu Lofego, no bairro Aeroproto, aconteceram disputas nas categorias infantil, mirim, cadete e juvenil. A equipe do Ipe foi a campeã no feminino, em três categorias: juvenil, cadete e infantil. As equipes masculina e feminina do Handsul também subiram ao pódio. No masculino, categoria cadete, conquistaram o segundo lugar. No feminino juvenil, as meninas foram vice-campeãs e ainda conquistaram mais dois terceiros lugares, no cadete e também no infantil. O evento foi realizado pela Federação Capixaba de Handebol, com o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semesp).
Capixaba na Grécia O ultramaratonista Capixaba Carlos Gusmão disputará a ultramaratona Spartathlon, na Grécia. A ‘rainha’ das ultramaratonas reúne 400 atletas de 42 países. Os atletas têm a difícil missão de percorrer 246 quilômetros em 36 horas. Gusmão já finalizou essa ultramaratona trÊs vezes e seu melhor tempo foi de 30:43 horas. Se o atleta de Vila Velha completar mais esse desafio se tornará o único Latino Americano a conseguir completar a Spartathlon por 4 vezes. Essa prova é famosa por refazer o Caminho que o soldado grego Pheidippides, percorreu em 490 a.C para buscar ajuda aos soldados espartanos no combate contra os persas na Batalha de Maratona.
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‘Campeões do Futuro’ são destaques em disputa nacional A atleta do Projeto Campeões de Futuro Nicole Neris conquistou a vitória na categoria Juvenil Feminina do Campeonato Brasileiro de Kyokushini, ao lado de Adrian Celestrino e de Mickaelli Santos, que ficaram com o terceiro lugar no Juvenil Masculino e no Adulto Feminino, respectivamente. A competição aconteceu no último dia 1º em Mogi das Cruzes (SP). Os lutadores capixabas fazem parte do Instituto Kyokushin, no bairro Terra Vermelha, em Vila Velha. Aproximadamente 160 pessoas participaram da disputa, que garantiu aos primeiros colocados classificação no Sul Americano de Kyokushini, que acontecerá no Chile.
Esportes náuticos celebram Dia de Vitória notipos, de windsurfe e de vela, além de kitesurf, canoa havaiana e stand up paddle. Mais de 300 esportistas do Espírito Santo e de vários estados brasileiros participaram.
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Durante as celebrações do aniversário de Vitória, ocorrido no último dia 8, o mar de Vitória em Camburi, esteve agitado com a realização de diversas competições náuticas como regatas da classe de mo-
Caminhada: Linhares promove ação de prevenção ao suicídio Como o mês de setembro é dedicado a ações de conscientização e prevenção de suicídio, o Centro de Valorização da Vida (CVV) realizou em Linhares uma caminhada pelas ruas e avenidas da cidade. A iniciativa, que teve o apoio da Prefeitura e participação do prefeito Guerino Zanon, reuniu mais de uma centena de pessoas. “Valorize a vida”, “Falar é a melhor solução”, entre outras frases, foram conduzidas em cartazes pelos participantes. O intuito da ação foi gerar reflexão sobre a prevenção das doenças e distúrbios que podem levar ao suicídio e disseminar estratégias para conscientização do público em geral, bem como dos profissionais que colaboram e vivem diariamente a realidade de lidar com pessoas em estado de profunda depressão emocional. Segundo Jobson de Freitas, presidente do Núcleo de Apoio a Valorização à Vida de Linhares e porta-voz do CVV, que é uma entidade de apoio emocional e prevenção do suicídio, A ideia é auxiliar na quebra de tabus e na conscientização da sociedade sobre o tema. "A questão é complexa e, como tal, a resposta não pode ser simplista. Mas é preciso falar. A caminhada foi uma maneira de dizer: ‘estamos aqui’. O suicídio pode ser prevenido com informação. A identificação de sinais, a oferta e a busca por ajuda ainda enfrentam barreiras, muitas vezes por preconceitos", disse.
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TÚNEL DO TEMPO
55 anos do episódio ‘Massacre da Usiminas’
Militares armados com revólveres, fuzis e metralhadora sobre um caminhão cometeram assassinato em massa atirando contra operários por Paulo César Dutra
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Massacre da Usiminas foi um episódio de agressões e assassinato em massa acontecido no município brasileiro de Ipatinga, que na ocasião era distrito de Coronel Fabriciano, no conhecido Vale do Aço, no interior do estado de Minas Gerais, no dia 7 de outubro de 1963. O fato consistiu em um atrito entre militares, então sob ordens do governador José de Magalhães Pinto e os funcionários da Usiminas, revoltados com as más condições de trabalho e a humilhação que sofriam ao serem revistados antes de entrar e sair da empresa para sua jornada de trabalho. É uma data marcante para o movimento operário brasileiro, inclusive tido como o “estopim” da Revolução de 1964. Na noite anterior ao dia do massacre, os trabalhadores que saíram do turno da noite foram submetidos a uma for-
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te revista, em que leite e pão não puderam ser levados para casa. A Polícia Militar havia descoberto os planos de resistência à truculência da ‘segurança’ do governo mineiro e as reuniões sindicais (dos ‘comunistas’) nos alojamentos dos operários na Rua do Ipê, no bairro Santa Monica, no distrito de Ipatinga. O plano da segurança da Usiminas era descobrir quem eram os ‘agitadores’, que estariam armados e ao mesmo tempo promover uma blitz, com a invasão nos dormitórios para prender os sindicalistas. Surpresos e revoltados com os fatos, operários se confrontaram contra a Cavalaria da Polícia Militar que usou as ruas Caviúnas e Cedro na tentativa de invadir os alojamentos no bairro Santa Monica. Os operários usaram camas, armários, guarda-roupas, postes de madeiras, entre outras coisas (no estilo de barricadas que na ocasião ganhou o nome de Forte Santa Monica) e passaram a se defender jogando pedras e pedaços de paus na Cavalawww.simnoticias.com.br
Operários mortos colocados na sala do escritório central da Usiminas
ria (foi relatado que houve tiros e molotovs contra os militares). Impedidos de entrar nos alojamentos de alvenarias, a Polícia Militar, em represália contra-atacou invadindo um alojamento de madeira que ficava do outro lado da Rua Ipê, espancando e detendo mais de 300 operários que não haviam participado do confronto. Isso revoltou ainda mais os operários dos alojamentos do ‘Forte Santa Monica’ que passaram atirar pedras e pedaços de paus na Cavalaria. Os militares ficaram a distância sobre os animais para não serem atingidos, mas um operário, ex-militar da Cavalaria do Exército, usando uma corneta deu ‘o toque de ataque da Cavalaria’. Os animais ouvindo o toque ficaram descontrolados e os PMs pularam dos cavalos que foram sozinhos em direção aos operários que os mataram em represália. Para não ficarem sem os outros cavalos, foram levados para os estábulos da PM. E somente com o intermédio de padre Avelino Marques, pároco do distrito, em conversa com a PM, com representante da Usiminas e com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Geraldo Ribeiro, foi decidida a suspensão dos ataques da PM e o contra-ataque dos operários. Feito o acordo, foi marcado para as 7 horas da manhã, a reunião entre a Usiminas, polícia, sindicato e operários. Mas ao amanhecer, antes da reunião, um aglomerado de cerca de 1 500 trabalhadores se formou, na portaria principal da Usiminas, próximo ao bairro Horto, bloqueando o acesso dos operários e incitando greve. A chegada de mais operários originava princípios de tumultos, enquanto que outros incentivavam depredações. A polícia foi para o local em um caminhão para garantir a ordem. Mas à medida que outros caminhões com trabalhadores chegavam, a desordem aumentava. Os solwww.simnoticias.com.br
dados foram instruídos pelo comandante da PM na região, o Capitão Robson Zamprogno (que é capixaba) a não agredir os operários. Às 7 horas da manhã, iniciou a reunião. Apesar do tumulto, o sindicato pediu polícia que retirasse suas tropas do local, mas teve seu pedido negado. A essa altura, o fotógrafo José Isabel do Nascimento, mestre de montagem de uma empreiteira, documentava com sua máquina Yashica a PM e a multidão do alto de uma cancela de madeira ao lado da ferrovia da Vale. A reunião não acabava e ao mesmo tempo, passava de seis mil o número de operários na portaria. Neste momento, os operários passaram a jogar pedras nos 19 PMs armados que tentavam botar ordem no movimento. Os militares começaram a recuar e subiram na carroceria do caminhão. E aí, temendo serem linchados, com a aproximação cada vez mais dos operários, os militares sob as ordens do tenente Jurandir abriram fogo. Houve correria entre trabalhadores e outros civis e, ao cessar dos tiros, começou imediatamente um grande movimento de veículos e ambulâncias lotadas de feridos em direção aos hospitais e pronto socorros da região. Entre as oito mortes oficiais, estava o fotógrafo José Isabel do Nascimento, 32 anos, o único a documentar o movimento antes do massacre; a bebê Ângela Eliana Martins, de três meses de idade, que foi baleada no colo da mãe Antonieta Francisca da Conceição Martins, que ia ao médico; cinco operários (Gilson Miranda, 24 anos; Aides Dias de Carvalho, 25 anos; Antônio José dos Reis, 27; Alvino Ferreira Felipe, 42 anos e Sebastião Tomé da Silva, 20 anos) e o alfaiate Geraldo Rocha Gualberto, 28 anos que seguia para seu local de trabalho no bairro Cariru. Os três dias seguintes após o episódio foram de rebelião no distrito, onde, além da greve, foram destruídas a guarita da vigilância da Usiminas, a delegacia, a cadeia pública e o caminhão usado pela PM para os disparos. Um inquérito policial foi aberto no dia seguinte. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) deu início às investigações em 8 de outubro, instaurando uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Ipatinga foi emancipada de Coronel Fabriciano em 29 de abril de 1964, sob influência do massacre. Ninguém, até aos dias de hoje, sabe ao certo quantas pessoas morreram. Seriam 33? 80? Mesmo o número de feridos, estimado em três mil é incerto.
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13º MANGUINHOS GOURMET
A 13ª edição do Festival Manguinhos Gourmet está cheia de novidades. Além do cardápio com pratos inéditos, o evento este ano terá a Vila Família - Espaço Kids, um ambiente voltado para a diversão das crianças que vão acompanhar os pais nessa deliciosa aventura gastronômica. O Manguinhos Gourmet que começa nos 22 e 23, segue nos dias 29 e 30/9 sempre das 12 às 17h. Mais de 20 estabelecimentos participam do festival e oferecem um menu degustação com preço acessível, sendo a entrada ou sobremesa R$ 15 e o prato principal R$ 20.
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FOTOGRAFIA
Espetáculo da Natureza Fotógrafa faz primeira foto de salto de baleia jubarte no mar de Vitória
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fotógrafa Stella Ulhôa, da Agência Blue Trip (parceira do projeto Amigos da Jubarte), estava no lugar certo e na hora certa para capturar uma das imagens mais importantes de sua carreira: o salto de uma baleia jubarte bem na frente dela. O local do registro foi no mar de Vitória, no mês de agosto. O fotógrafo da natureza e Coordenador de Comunicação e Mídias do Projeto Amigos da Jubarte, Leonardo Merson, que divulgou a imagem, destacou: “Esta é a primeira foto de salto de baleia jubarte com Vitória -ES
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ao fundo de que temos notícia. Bem pertinho, no horizonte, podemos ver a 3ª ponte, a cidade de Vitória e a orla de Camburi, você acredita? De Camburi!”. FIQUEI EM ÊXTASE Emocionada, a fotógrafa Stella Ulhôa fez o seguinte relato: "Acho que nunca parei pra pensar: ah, um dia vou ver uma baleia pessoalmente, muito menos de perto. É uma realidade distante, no dia a dia, nossos objetivos são outros, as preocupações são outras e muitas vezes, esses detalhes acabam passando batidos. O convite foi inesperado, mas o sorriso e a vontade foram imediawww.simnoticias.com.br
FOTO: STELLA ULHÔA
"Eternizei na memória,
eternizei na fotografia, eternizei no coração. E depois de tudo o que disse, só tenho mais uma coisa a dizer: se tiver a oportunidade de ir ver as baleias, vá ver as baleias. Todo mundo deveria viver esse momento."
tos. O frio da barriga e a emoção tomaram conta. Nem dormi direito de tanta ansiedade. Mas às 6 horas da manhã, estava lá, pronta pra ir ver as baleias jubarte. Incrível como a ficha só cai quando você está dentro do barco, há algumas milhas da "costa". A expectativa só aumenta, vários pensamentos. Sobre os mamíferos, sobre o mar, sobre: por que a correria do dia a dia não nos permite estar mais perto de outros seres vivos, como esse?!. Pensando em como o dia estava lindo, em como a água é azul fora da poluição... Alguém diz: a baleia, olha, uma baleia.Todos os olhares foram direcionados pra elas, só a pontinha, de repente, a belíssima calda deslizando pra dentro do mar. Que momento! Fiquei pensando que só queria fazer um registro da calda fora d'água. Essa era a minha ambição naquele momento. Mal sabia que o show estava apenas por vir. Mas, fomos surpreendidos com um salto tão impecável, quase não acreditei.Sorte minha estar no momento certo, na hora certa e conseguir dar o click certo, capturando aquele momento através da fotografia. Fiquei em êxtase por alguns segundos, com um sorriso que eu não conseguia tirar do rosto, uma emoção que invadiu o coração. É difícil explicar em palavras. Há momentos que a gente só consegue sentir e eu vou eternizar essa expewww.simnoticias.com.br
riência pra sempre. Eternizei na memória, eternizei na fotografia, eternizei no coração. E depois de tudo o que disse, só tenho mais uma coisa a dizer: se tiver a oportunidade de ir ver as baleias, vá ver as baleias. Todo mundo deveria viver esse momento." * Em 2017 e 2018, o projeto Amigos da Jubarte, em parceria com Instituto Baleia Jubarte, capacitou e certificou agências e operadoras de turismo capixabas, além de mestres de embarcação, transmitindo o conhecimento sobre a espécie baleia jubarte, normas e técnicas de avistamento, além de informações sobre a legislação de proteção aos cetáceos vigente no Brasil. Quem tiver interesse em ver as baleias em Vitória, é só entrar no site do Projeto Amigos da Jubarte pelo link: www.queroverbaleia.com
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
MÚSICA
Banda Pizindim celebra 40 anos
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por Bartolomeu Boeno
banda Pizindim, precursora do ritmo da “lambada” no Espírito Santo, está completando seus 40 anos. Uma história de muito axé music que vem embalando e agitando grandes públicos em suas apresentações pelo Espírito Santo e outros estados. Esta história de sucesso será marcada com uma festa no Clube Arci, no Ibis, em Vila Velha, no dia 6 de outubro. O evento terá a presença de grandes artistas que passaram pela banda ao longo dessas quatro décadas de estrada e palco, como o cantor Beto Kauê, Rômulo Arant-
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tes, Eduardo Veloso, além da atual cantora Renatta Penyche. Além desses nomes, muitos outros fizeram parte desta história, integrando-se ao grupo musical, como Léo (Banda A Zorra), Rodrigo Balla, Tina Dias, Bebel, Pastores Winter e Alessandra, a dançarina Sheila Carvalho entre outros grandes talentos. BREVE HISTÓRIA A Pizidim foi fundada pelo maestro Datan Coelho, Cecitônio Coelho, Bené, Brozeguini, Jorge, Valdir e Dadá, em 1978, sendo batizada como Regional Pizindim. O grupo era formado por experientes músicos da cidade de www.simnoticias.com.br
São Mateus que participaram da centenária Lira Mateense – um celeiro de grandes músicos que até hoje orgulha a cidade. Segundo explica o músico Cecitônio Coelho - que tocava cavaquinho no Regional - em sua página na internet (com informações da Biografia da Pinzindim e do Blog), apelido de Pixinguinha foi o nome escolhido por se tratar de um dos mais importantes nomes da nossa música instrumental, e também por se encaixar com a proposta do grupo". Um tempo depois, Carlos Pizindim somou a sua experiência com a vontade da banda de levar sempre o melhor da música para grandes públicos. Nos anos 1990 a banda começou a se chamar somente Pizindim e ficou conhecida por levar a várias cidades o tradicional axé music. BANDA DOS MICARETAS A “Banda dos Micaretas”, carinhosamente chamada, justifica o título pela presença e animação em carnavais e festas em diversas cidades. Nesta história recente, destacam-se apresentações no Réveillon de 2006 de Angra dos Reis (RJ), como grande atração e comandando uma festa para mais de 50 mil pessoas na praia do Anil, bem como na tradicional Procissão Marítima em Alto Mar, para um público de 20 mil pessoas. No ano seguinte, a Pizindim foi atração no Réveillon de Araruama (RJ) no Palco Concha, tocando para 50 mil pessoas. A história da Pizindim registra ainda, entre diversas outras apresentações, a animação do carnaval de 2008 de Rio das Ostras (RJ) tocando para 70 mil pessoas. Neste ano em que a banda completava 30 anos, um destaque ficou marcado pelo estilo divertido e contagiante do vocalista Miminho Vieira, convidando o público para brincar e cantar ao som do axé, pop rock e arrocha. Em 2009 a banda voltou a animar o Carnaval na Região dos Lagos do Rio e de lá segue cumprindo uma extensa agenda de shows no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, entre outros estados. Como inova sempre, a Pizindim também firma sua marca com o projeto Pizindim Elétrico. _______________________________________________ Fonte: Com informações da Biografia da Pizindim e Blog de Cecitonio Coelho
Formação inicial da Pizindim com o maestro Datan na flauta, à esquerda
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Jádna Duque
jadnaduque@redesim.com
SELO CAPIXABA
A película da TNT é feita de nanogel, o que garante mais proteção ao aparelho e maior tempo de uso, além de ser um produto patenteado pela fábrica.
Empresa capixaba é pioneira na produção de películas no país Já é fato. Todo mundo que compra um smartphone adquire logo uma película. A boa notícia é que agora o consumidor não precisa ir longe para ter esse assessório e garantir vida longa ao seu aparelho. A TNT Película é capixaba e é a única empresa produtora de películas para celular no país. Fundada há nove meses, a TNT Película nasceu pensando em trabalhar apenas com capas e películas para celular, mas como inovar é a mola que movimenta os negócios da empresa, hoje já busca novos projetos no mercado de tecnologia e está produzindo até 8 mil películas por hora. E a meta é chegar ao primeiro ano de atuação com faturamento de R$ 1 milhão ao mês. A película da TNT é feita de nanogel, o que garante mais proteção ao aparelho e maior tempo de uso, além de ser um produto patenteado pela fábrica. Hoje a empresa atua em todo o território nacional e em alguns países da América Latina: o objetivo é alcançar os mercados dos Estados Unidos e Ásia ainda no ano de 2019.
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Tabocas Madeira CS 2015 conhecimentos sobre terra e cultivo de uvas, surgiu a vinícola Tabocas. Para elaboração do vinho tinto de alta qualidade os três sócios mantêm uma área de 30 hectares e atualmente já produz em torno de 4,5 toneladas de uvas Cabernet Sauvignon. A estimativa atual de produção é de 3 mil garrafas e os produtores pretendem alcançar uma produção de 20 mil garrafas/ano.
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Entre montanhas e vales cercado por mata atlântica exuberante, rica biodiversidade, e cafezais, surge um vinho com conceito inovador. Estou falando do Tabocas - Cabernet Sauvignon, um vinho capixaba produzido no Vale do Tabocas - distrito do município de Santa Teresa. Em 2006, graças ao emprenho de seus sócios, Vinicius Corbelini, Divanir Salvador e Sandro Zotteli , que decidiram usar seus
O Tabocas - Cabernet Sauvignon é elaborado sobre metodologia exclusiva de vinificação, a partir de uvas maduras e com alto grau de uniformidade, provenientes dos vinhedos da propriedade. Não são filtrados, de forma a preservar ao máximo as características naturais. Não sofre qualquer adição de açúcar e o teor alcoólico fica acima de 12,5%. Perfeito para acompanhar carnes vermelhas com especiarias, massas e queijos de sabor forte. "Vou destacar o Tabocas Madeira CS 2015, com afinamento por 17 meses em barricas de carvalho francês. Apresenta uma cor rubi e exibe aromas de frutas escuras como ameixas, em compota, além de especiarias, como noz moscada, notas leves de tabaco e vegetais" a avaliação é do famoso escritor brasileiro de vinhos, Rogério Dardeau. Confesso, que também achei maravilhoso. Além de Cabernet Sauvignon, a vinícola está em fase de testes nas seguintes castas: Merlot, Cabertnet Franc e Shyraz. E ainda este ano irá expandir o vinhedo para a uva Malbec clone de Mendonça. Ficou interessado em conhecer a Vinicola Tabocas? Então agende uma visita: 99840-7860 ou pelo blog www.valedotabocas.blogspot.com.br e aproveite para conhecer Santa Teresa e tomar um bom vinho.
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Alessandra Marques
alessandramarques@redesim.com
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Geração Valor Compartilhado
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percepção de que o capitalismo e o movimento empresarial é responsável por grande parte dos negativos impactos ambientais, sociais e econômicos, só aumenta. E, de fato, grande parte dessa culpa é das próprias empresas que priorizam o retorno financeiro a curto prazo, sem compromisso real com as necessidades finais dos clientes, e sem observar o esgotamento de recursos naturais importantes para sua atividade econômica, a viabilidade dos fornecedores e dificuldades sociais e econômicas dos contextos em que estão inseridas.
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Essa forma de gestão, cada vez mais retrógada, tem como conseqüências inevitáveis, entre elas, redução na competitividade, pois inibem o desenvolvimento econômico, inserindo o meio empresarial num “ciclo vicioso”. Não precisa ser nenhum especialista para compreender que a escassez de recursos e o baixo poder aquisitivo, certamente, não constituirão um contexto promissor para nenhuma empresa. Sendo assim, não resta alternativa: os próprios empresários devem liderar esse movimento para criar uma relação mais próxima entre a atividade empresarial e sociedade. www.simnoticias.com.br
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Washington Olivetto em Vitória Nestlé e Fazenda da Toca na primeira edição do Fórum Temático IBEF 2018 As empresas Nestlé e Fazenda da Toca compartilharam seus cases a um público de 400 pessoas no auditório da Petrobrás na última semana de agosto. As palestras foram apresentadas na primeira edição dos Fóruns Temáticos do IBEF cujo tema central é a "Criação de Valor Compartilhado". Coordenado pela Câmera Temática de Gestão Estratégica e Sustentável, as experiências do Head de Agricultura da Nestlè, da líder do programa "Crianças mais saudáveis Nestlé", Janaína Schemid, e do diretor geral da Fazenda da Toca, José Fernando Bicalleto, evidenciaram como uma nova visão estratégica que privilegia compartilhar valores com toda a sociedade muda a forma de gestão e os impactos sobre os resultados e qualidade dos produtos.
O renomado publicitário esteve em Vitória para palestrar no último dia 13. A palestra que objetivou mostrar "como conquistar seu espaço com a criatividade", evidenciou a história do publicitário e, obviamente, propagandas premiadas em sua carreira. O conteúdo exposto no evento pode ser encontrado com mais detalhes no livro "Direto de Whashington", publicado recentemente e sobre o qual Olivetto fez muitas menções ao longo de toda sua fala. A abertura contou uma palestra da Presidente da Agência Criativa, Flavia da Veiga, A realização do evento foi do Patrick Ribeiro, com patrocínio Unimed.
Mais de 10 bandas, mais de 10 horas de rock A concessionária Harley-Davidson realizou a terceira etapa do Vitória Rock Festival no estacionamento do Shopping Vitória, no dia 15 de setembro. Além de muita música e atrações para a família em geral, contou com a presença de muitas crianças - trouxe também a pista de test ride para o público sentir a experiência de andar em uma Harley-Davidson.
Instituto Ponte comemorou seu quarto aniversário O Instituto Ponte comemorou em setembro, no Itamaraty Hall, seu quarto ano de sucesso e conquistas com a presença de Lélia e Sebastião Salgado, fundadores e diretores do Instituto Terra, e Bruno Elias, presidente da Eleva Educação. O Instituto se propõe a ser Ponte entre a solidariedade das empresas e a educação de qualidade para adolescentes de famílias de baixa renda. Para conhecer melhor o trabalho desenvolvido basta acessar: www.institutoponte.org.br www.simnoticias.com.br
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Adão Céllia e esposa Izabel, fundadores e proprietários da premiada Cachaça Princesa Isabel, em Linhares.
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Jacimar Zanelatto, Sâmyra Oliveira Castro Zanelatto, Álvaro Vieira Zanelatto e Leda Marilene Vieira Zanelatto.
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Adão Céllia, recebendo produtores de cachaça de todo Espírito Santo, na fazenda Tupã, em Linhares, sede do alambique. O diretor Regional da Rede SIM Colatina, Michel Barth com o Prefeito de Santa Maria de Jetibá, Hilário Roepke e o diretor Regional Amilton Almeida. Raphaëlle Lapierre-Houssian, vice-consul de Negócios e Educação do Canadá, em recente visita à diretora Regional da World Study, Glicer Dável.
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Ação Sim FM com cliente Claro em Campo Grande.
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André Caulit e Georgia Coser em recente viagem ao Chile.
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Sueli Di Oliver com o médio César Patez Figueiredo.
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O Diretor Regional de Colatina Michel Barth com o Governador do Rotary Internacional e empresário Robson Caetano.
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Thays de Souza e Marcilio Ambrosio.
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Mais cor, por favor!
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Julliana Chan
Uma maneira simples e econômica para dar uma cara nova à sua casa é apostar na pintura das paredes. Basta um pouco de cor para mudar completamente o visual de qualquer ambiente.
INSPIRE-SE
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SALAS
Quando bem executadas, as pinturas de parede podem proporcionar resultados surpreendentes. Para escolher a composição de cores, aposte em tons que fiquem em harmonia com o mobiliário existente.
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QUARTOS
Para quartos infantis, está liberado abusar das cores. Uma faixa horizontal atrás da cama cria uma espécie de painel, enquanto a pintura geométrica proporciona um ar descontraído e inusitado.
COZINHAS E ÁREAS DE SERVIÇO
Se as cores vivas não combinam com o seu perfil, aposte em tons sóbrios. A tinta lousa é uma ótima pedida e o interessante é que a arte pode ser sempre atualizada com facilidade. Na cozinha ela serve para anotar receitas ou funciona também como mural de recados.
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SENSIBILIDADES REVELADAS
Acontece no Centro Cultural Sesc Glória, em Vitória, até o dia 25 de novembro, a exposição “Sensibilidades Reveladas”. A exposição revitaliza a história do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo e a história da arte no Espírito Santo, apresentando ao público uma mostra da produção de reconhecidos artistas, que se expressam por meio de desenho, gravura, pintura, escultura, fotografia, vídeo, ou por processos híbridos e conceitualistas. São eles: Attílio Colnago, Hilal Sami Hilal, Fernando Augusto, Joyce Brandão, Nelma Pezzin, Márcia Capovilla, Raphael Samú, Ronaldo Barbosa, Vilar e Walace Neves. A curadoria é de Almerinda Lopes. Horários de visitação: Terça a sexta, das 11h às 20h; Sábado e domingo, das 11h às 19h (exceto feriados)