Nº90 • ANO X • MARÇO/ABRIL 2016 • R$ 5,90
PRODUTO BRASILEIRO Os 500 anos da cachaça no Brasil MODA Os desfiles do Minas Trend Verão 2017
O CAMPO É DELAS
Na área rural, as mulheres se organizam e ocupam novos espaços
TODO MOTOCICLISTA CARREGA UM BEM MUITO VALIOSO: SUA PRÓPRIA VIDA.
w w w.detran.es.gov.br
NO TRÂNSITO É PRECISO TER CUIDADO REDOBRADO. Existe uma verdade que todo motociclista precisa aceitar: mesmo quando você faz tudo certo no trânsito e acha que nada de errado vai acontecer, a imprudência do outro pode te surpreender. Faça a sua parte e tenha atenção redobrada, tanto com a sua moto quanto com os outros veículos. Para funcionar bem, o trânsito precisa de harmonia. A sua vida depende disso.
DO TRAÇO À LETRA FRASES DE PARLAMENTARES NO PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF - 17/04 VOTOS: 367 SIM X 137 CONTRA
“Pelo fim da corrupção, pelo fim da vagabundização remunerada” Alceu Moreira (PMDB-RS)
“Viva o Brasil e viva o Sérgio Moro!” Mauro Pereira (PMDB-RS)
“Eduardo Cunha, você é um gânster”
“Pela paz de Jerusalém, eu voto sim” Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
Glauber Braga (PSOL-RJ)
“Em respeito à constituição, à população do norte do
“Acho que nunca vi tanta
Estado, à população capixaba e para que o país encontre o rumo do desenvolvimento eu voto sim” Jorge Silva (PHS)
“Sr. Presidente, sinto cheiro das mesmas aves de
rapina de 1954, que levaram Getúlio ao suicídio” Hermes Parcianello (PMDB-PR)
“Os capixabas nunca legitimaram esse Governo que nos abandonou” Evair de Melo (PV)
hipocrisia junta por metro quadrado” Professora Marcivania (PCdoB-AP)
“Pátria amada, pátria amada, teu filho delegado Waldir não foge à luta" Delegado Waldir (PR-GO)
“Eu sou líder da maioria, não sou líder de minoria" Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
“Feliz aniversário, Ana, minha neta" Sérgio Moraes (PTB-RS)
“Por causa de Campo Grande, a morena mais linda do Brasil, o voto é sim” Mandetta (DEM-MS) “Em homenagem aos princípios “342 votos eu tivesse, 342 da constituição, da legalidade, da votos eu daria"
Alberto Fraga (DEM-DF)
“Peço desculpas ao PDT, mas fico com a população do Espírito Santo e voto sim" Sérgio Vidigal - PDT-ES
impessoalidade e da moralidade, meu voto é sim" Max Filho (PSDB-ES)
“Eu me recuso a entregar o meu país nas mãos
dos golpistas, nas mãos dos traidores, nas mãos dos corruptos que armaram esta farsa...( ) , meu voto é não" Givaldo Vieira (PT-ES)
“Como delegado da PF, meu voto vai
pelo fim da facção criminosa lulopetista, “ Olha onde nós chegamos: tira Dilma, entra fim da pelegagem da CUT, fim da CUT Temer; tira Temer, entra Cunha; tira Cunha, entra e seus marginais!" Fernando Francischini Renan; que Brasil é esse?” César Messias (PSB-AC) (SD-PR)
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RECORD NEWS ES VITÓRIA • CANAL 57 (ABERTO) • CANAL 8.1 (DIGITAL ABERTO) 78 (NET) • 22 (RCA) • 308.1 (SKY) CACHOEIRO • CANAL 4 (ABERTO) • CANAL 32 (DIGITAL ABERTO)
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JADNA DUQUE Editora Jornal Hora News Record News ES
MARÇO/ABRIL 2016
SUMÁRIO
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ENTREVISTA • PÁGINA 11 Alfonso Silva ECONOMIA • PÁG 21 O desemprego de perto CONSUMO • PÁG 24 Cachaça COMPORTAMENTO • PÁG 30 Elas TÚNEL DO TEMPO • PÁG 44 1966: O sonho do tri mundial que se transforma em vexame ONGs • PÁG 50 Leia e ajude MERCADO • PÁG 54 Doce gosto de infância
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• CAPA: Mulheres de Vila Pontões. Foto: Domicio Faustino/Coopeavi • RESPONSABILIDADE: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não
expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo • Acesse gratuitamente a Revista SIM no site revistasim.redesim.com
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MARÇO/ABRIL 2016
SUMÁRIO ARTIGOS
COLUNAS
MARKETING • PÁGINA 20 Ronald Carvalho
FRASES • PÁGINA 14
VINHOS • PÁG 27 Paulo Angelo
ECONOMIA • PÁG 18 Flávio Mattedi
OPINIÃO • PÁG 36 Miguel Setembrino
UP NEWS • PÁG 22 Alcione Lobato
JURÍDICO • PÁG 43 Paulo Cézar Caetano
AUTO SIM • PÁG 28 Fábio Tessarolo
OPINIÃO • PÁG 57 Duílio Henrique Kuster Cid
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PARABÓLICA • PÁG 16
MUNICÍPIO • PÁG 38 Bartolomeu Boeno
COTIDIANO • PÁG 68 Bia Willcox
TECNOLOGIA • PÁG 40 Glaycon Ferreira ESPORTE • PÁG 46 Flávio Simões FUTEBOL • PÁG 48 Paulo Duarte PUBLICIDADE • PÁG 52 Antonio Carlos Barbieri SUPER SIM • PÁG 58 Gabriel Gomes FAZENDO MODA • PÁG 60 Silvana Holzmeister INSPIRE-SE • PÁG 62 Julliana Chan
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MARÇO/ABRIL 2016
EDITORIAL
De estreias e novidades
J
á no outono, na expectativa de dias mais amenos, cá estamos te entregando mais uma edição da Revista SIM. Eu, particularmente, orgulhosa com a capa que escolhemos: as mulheres tomando a frente em trabalhos e negócios do campo, com muita competência e preparo. O campo é delas. estão arregaçando as mangas, pegando na enxada, plantando café, administrando a fazenda e ainda reúnem forças e ideias para iniciar novos negócios rentáveis. Essas são as novas mulheres da área rural. E olha que nem puderam deixar o serviço de casa de lado. Acumulando várias jornadas, elas estão criando uma nova história, principalmente através de cooperativas. Vamos saber mais sobre elas na matéria de Bartolomeu Boeno. E a cachaça, a bebida do Brasil, completa 500 anos. Sua importância em nossa história é reafirmada na crônica do capixaba Rubem Braga que diz: “Foi com a cachaça que o brasileiro pobre enfrentou a floresta e o mar, varou esse mundo de águas e terras, construiu essa confusão meio dolorosa, às vezes pitoresca, mas sempre comovente e
que hoje chamamos Brasil”. Diante de tal merecimento, mostramos um pouco dessa história a partir da página 24. E na lista das melhores cachaças do Brasil, uma capixaba ocupa o honroso segundo lugar em qualidade. Temos também as novidades automobilísticas, o novo em tecnologia e na moda. Veja as fotos do Minas Trend 2017, os modelos para o verão criados pelos mineiros. E como disse no título, temos estreias. Três novos profissionais passam a dividir experiências com a gente. Cada um com sua coluna, trazendo o melhor de três assuntos. Flávio Mattedi assina a coluna de Economia, dando uma geral no assunto, a arquiteta Juliana Chan inicia a coluna Inspire-se com dicas para decoração e design, e Gabriel Gomes estréia a coluna Super SIM, com o melhor da vida social de Vitória e outras cidades capixabas. É mais conteúdo, com novos pontos de vista. Aproveite a boa leitura e não esqueça: a Revista SIM também pode ser lida na internet. Baixe gratuitamente o aplicativo Revista SIM e acesse quando quiser. Até a próxima!
Alcione Lobato Editora alcionelobato@redesim.com
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VITÓRIA MAIS INVESTE SEGURA quanto mais a gente
FICA
A Guarda Municipal trabalha desde 2013, 24 horas, todos os dias para garantir a nossa tranquilidade. São 160 câmeras ligadas o tempo inteiro a uma central própria de videomonitoramento. E 4 novas bases implantadas no Centro, em São Pedro, Jardim da Penha e Jardim Camburi para melhorar o tempo de resposta. É assim que a nossa cidade fica mais segura e melhor para se viver.
Pague o seu IPTU em dia. Vamos juntos fazer a cidade que todos queremos.
Ricardo Silva Telles. Morador de Jardim Camburi. Posto Avançado da Guarda Municipal.
ENTREVISTA • Alfonso Silva
por Bartolomeu Boeno
“Espírito Santo tem potencial, mas falta infraestrutura” FOTO: DIVULGAÇÃO
O assunto é o turismo de negócios e eventos. O Espírito Santo poderia estar bem mais à frente.
O turismo de negócios e eventos é uma das atividades que mais crescem no Espírito Santo e está entre as que mais geram renda e emprego porque mobiliza uma cadeia produtiva com mais de 50 segmentos. O volume de eventos agendados para 2016 é animador: um calendário prévio do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau (ESC&VB0) já lista 23 eventos técnicos, científicos, culturais, expositivos e gastronômicos que devem atrair 60 mil turistas e movimentar mais de R$120 milhões. Contudo, para o presidente Executivo do ESC&VB, Alfonso Silva, esse número poderia ser bem mais expressivo. É que, na sua visão, “o Espírito Santo tem um potencial exwww.simnoticias.com.br
tremamente diferenciado, mas falta infraestrutura”, citando, por exemplo, a ausência de um Centro de Convenções com capacidade para sediar grandes eventos, ou de um resort. Alfonso Silva é administrador de empresas e empresário da área de infraestrutura para eventos empresariais. Sulmatogrossense de Corumbá, forte sotaque alagoano e “capixaba de coração”, há três anos preside o ESC&VB, fundação que reúne mais de 100 empresários do segmento de eventos. Em entrevista à Revista SIM Alfonso traça um panorama do turismo de negócios e eventos no Estado.
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ENTREVISTA
“Sem o centro de convenções vamos sempre ficar com os pequenos eventos; aquilo que o Brasil não quer é que virá para o Espírito Santo” REVISTA SIM: A Fundação Espírito Santo Turismo & Eventos, nome oficial do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, foi criada em maio de 1998. Que avaliação o senhor faz desses 18 anos da entidade? Alfonso Silva - O Convention Bureau transformou o turismo de negócios e eventos no Espírito Santo como transformou no mundo inteiro. É um foco de empresários que se reúnem para difundir e captar eventos, apesar das dificuldades que nós temos hoje no Espírito Santo. Nesses últimos 18 anos temos números que são extremamente positivos. SIM: Por que 2016 traz boas perspectivas para o segmento de eventos no Espírito Santo? Nós temos um calendário de eventos permanente no Estado que já movimenta a economia como um todo, e temos o calendário de eventos itinerantes, que têm uma característica diferente e que vai dar um resultado após dois ou três anos. Então, o resultado de 2016 é um trabalho feito de 2014 pra cá, quando assumimos o Convention, e que começa a dar fruto agora, trazendo eventos nacionais, porque eles são captados com antecedência, com dois, três, e com até 10 anos de antecedência. Nós já temos eventos agendados para 2019 que foram captados no ano passado, com quatro anos de antecedência. SIM: Este ano estamos bem, ou pelo potencial do Estado poderíamos estar melhor? Estamos muito abaixo do que nós deveríamos estar, porque, na realidade, o nosso estado tem um potencial extremamente diferenciado de todos os outros estados, porque estamos no centro do Brasil, estamos na ponta, e daqui se pode ir para o nordeste, para o sul, para todas as regiões. Nossa localização é estratégica. Outra vantagem está no deslocamento interno. Hoje, circular pela Grande Vitória, nos cinco municípios, gasta-se de 30 a 50 minutos. Isso é mobilidade, facilita. Além disso, nós temos uma rede hoteleira muito capacitada, com um volume muito grande de oferta e com preço competitivo. Sem falar que estamos na Região Sudeste, dentro dos grandes centros, e temos um preço final pra realização de evento infinitamente menor do que no Rio, São Paulo ou em Minas Gerais. O custo final do evento no ES é menor.
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SIM: Temos também nossos atrativos naturais...
Na realidade, o turismo de negócios e eventos é o alavancador do turismo de lazer. Hoje, o turismo de lazer nosso está pouco trabalhado, é um turismo que ainda compete com grandes centros, porque, como sempre cito, temos 5.500 quilômetros de praias no Brasil, então, beleza natural tem em qualquer recanto deste país. Agora, trabalhar o turismo com inteligência são poucos os que conseguem fazer. Como falar de turismo de lazer se não temos um grande resort? Temos hoje algumas iniciativas pioneiras, como o caso nas montanhas, com o Parque do China e em Guarapari, com o Aquamania, mas são poucos ainda para uma demanda muito grande. O que o turista de lazer quer é comodidade. Comer, beber e se divertir tudo no mesmo local, e isso só se consegue com um grande resort, um grande empreendimento e que, talvez, o Espírito Santo possa entrar nessa rota em breve. SIM: Como assim? Temos aí dois projetos que estão se arrastando há muito tempo, sendo um nas Três Praias, e parece que agora tem um outro para a região de montanha, que deve estar saindo acelerado. Mas qualquer projeto desses é para 8 a 10 anos de construção. SIM: Na sua visão, como recebemos o turista? Você só pode fazer turismo onde você é feliz. Não se consegue fazer turismo numa cidade onde as pessoas não são felizes. Todos querem ir para lugares onde as pessoas recebem bem, são alegres, dizem bom dia, boa tarde, boa noite. Eu trabalho em Minas também. E estava caminhando lá em um calçadão e todo mundo que passava por mim dava bom dia. Aí eu disse para meu amigo: no Espírito Santo a gente tromba com as pessoas no calçadão e ninguém dá bom dia! Então, ainda precisamos aprender a receber bem o turista. Em alguns locais acham até que turista é um incômodo. Turista não é um incômodo, ele gera emprego e renda, gera recursos para a cidade. SIM: O que falta no Espírito Santo para receber eventos nacionais e internacionais de maior porte? Não temos ainda uma infraestrutura adequada. Ainda temos alguns locais em que precisamos improvisar para fazer grandes eventos. Não temos um aeroporto condiwww.simnoticias.com.br
ENTREVISTA
“Enquanto um turista normal gasta em média 18 a 20 dólares, no turismo negócios o turista deixa na cidade entre 80 e 100 dólares” zente com a nossa realidade e já poderíamos ter. Ainda não temos um transporte de massa adequado à mobilidade urbana. A nossa segurança já melhorou muito, mas ainda falta melhorar mais. Os nossos taxis precisam ser mais qualificados. Precisamos ter locais adequados para a realização de congressos técnico-científicos. Hoje atendemos eventos para até 2.500 pessoas perfeitamente, mas acima disso não conseguimos captar. Os congressos nacionais hoje menores, por categoria, são de 4 a 5 mil pessoas. Enquanto em Fortaleza o novo centro de convenções consegue atender 22 mil pessoas. Precisamos colocar isso em pauta. É uma pauta urgente, é do século passado, tem que ser resgatada. O centro de convenções é fundamental para a inserção do Espírito Santo no roteiro dos grandes eventos itinerantes do Brasil. Sem o centro de convenções não vamos a lugar nenhum. Vamos sempre ficar com os pequenos eventos; aquilo que o Brasil não quer é que virá para o Espírito Santo. SIM: Que projeto e esse? O centro de convenções é um projeto que está tramitando há 12 anos. Ele tem a mesma história do nosso aeroporto. O Espírito Santo tem algumas coisas que não andam. O Governo do Estado tem uma área maravilhosa, que é o Pavilhão de Carapina, que é uma concessão do governo para um grupo de empresários. Está acabando a concessão e com uma adequação pequena ele consegue atender a demanda. Então, acho que com a vontade do governo, isso deve ser resolvido brevemente. SIM: Em recente levantamento, o Espírito Santo Convention Bureau divulgou que ao longo dos últimos dez anos foram realizados 944 eventos, com a participação de 466 mil turistas, que injetaram na economia capixaba R$ 574 milhões. O que mostram esses números? Esses números, apesar de serem grandes, ainda são muito pequenos pelo nosso potencial. Mostram que precisamos crescer, precisamos evoluir. Teríamos condições, nos últimos 10 anos, de ter no mínimo quatro vezes esses números se nós tivéssemos realmente uma infraestrutura, uma vontade política de realização de grandes eventos. É importante entender que se faz um evento, movimentam-se 52 cadeias produtivas, não só uma. Por exemplo, em determinada atividade como minerawww.simnoticias.com.br
ção, você movimenta 15 ou 16 cadeias; em eventos, são 52 cadeias produtivas acessórias: segurança, taxi, hotel, alimentação, montagem de stands, centro de convenções, entretenimento, lazer, transporte aéreo, limpeza, brigadista, ambulância, helicóptero, noite, ... e aí, se diz que o governo precisa dar 200 mil reais para determinado evento, não. A arrecadação que ele vai ter ela virá numa cadeia produtiva infinitamente difícil de calcular, porque será muita geração de emprego e renda, além de gerar na comunidade o senso da felicidade, do entrosamento, a troca de cultura entre os povos, que é muito importante. Vitória é linda, o Espírito Santo é lindo. Temos uma região de montanha maravilhosa e a menos de 50 quilômetros temos a praia. A região de Santa Teresa é um marco da colonização italiana. Temos um santo e ninguém ainda percebeu que Anchieta é um santo, que é daqui do Espírito Santo e que ainda não estamos fazendo nada pelo turismo religioso, o que é um pecado. As pessoas rodam o mundo também nesse turismo. Fui fazer a caminhada da Romaria dos Homens, mas achei que poderia ser mais organizada. SIM: Quem ganha com o turismo de negócios e eventos? Primeiro é a população. O turismo de negócios e eventos tem uma característica muito diferente. Enquanto um turista normal gasta em média 18 a 20 dólares, no turismo negócios o turista deixa na cidade entre 80 e 100 dólares. Segundo, é a comunidade que está realizando o evento, porque quando é um evento médico, a disseminação desse segmento é muito grande, a qualidade desses profissionais que se qualificam no evento é muito melhor, a projeção do estado ganha, ganham os empresários do setor, ganha o governo e ganha todo mundo. Tem ainda um detalhe importante. O turismo de negócios e eventos não sonega. Porque normalmente as pessoas que vêm participar elas vêm através de uma empresa, eles emitem nota, querem comprovação de despesa. É diferente um pouco do turismo de lazer, em que as pessoas não se preocupam muito com emissão de notas. O turismo de negócios e eventos é fundamental para o desenvolvimento de toda a comunidade. O mundo inteiro mostra isso.
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FRASES
revistasim@redesim.com FOTOS: DIVULGAÇÃO
“Por mais que tenhamos uma ideia,
nunca vamos saber o que se passa na política. Ficaremos sempre do lado de cá de uma espécie de cortina de ferro. Na verdade, alguém saberá de fato o que acontece? O que sabemos é que a realidade é mais estranha que a ficção” Robin Wright atriz de “House of Cards” após alguém ter falado em Donald Trump
“Estamos vivendo tempos
muito estranhos porque precisamos legislar até sobre o óbvio” Senador Ricardo Ferraço se referindo a aprovação do projeto de sua autoria que permite a transferência de um bilhete aéreo para terceiros
“Ser deputado é tranquilo... “O afogamento simulado cairia
bem, nós trabalhamos com leis e eles (os terroristas) não, e se as leis pudessem ser ampliadas eu faria mais do que afogamento simulado”
Faço de conta que trabalho” diz Paulo Maluf, deputado federal paulista que já foi candidato a Presidência, prefeito de São Paulo e governador do Estado paulista
Multimilionário Donald Trump, favorito como candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, sobre tratamento com terrorista
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“Não posso recomendar à Assembleia Municipal que dê prioridade à realização de um evento olímpico. Temos outras necessidades, como a construção de mais moradias” Sten Nordin, prefeito de Estocolmo ao explicar por que a Suécia recusou os jogos Olímpicos de Inverno 2022
“Eu fico feliz com coisas
simples. Uma maçã, uma árvore, um violão e uma água gelada, isso basta para a gente ficar feliz” atriz Débora Nascimineto
“Todo dia nos sacrificamos
tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto” Alex Morgan, da seleção norte-americana de futebol, sobre a situação das jogadoras exigirem o mesmo salário do futebol masculino
“Estivemos em muitos lugares
incríveis, mas este show será histórico para nós e esperamos que para vocês também. Obrigado por nos receberem em seu charmoso país” Legenda de vídeo promocional do show dos Rolling Stones em Cuba
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Católicos no mundo
"Não estou falido"
O bicampeão brasileiro de Formula 1, ex-piloto Emerson Fittipaldi, confirmou informações de que está endividado em mais de R$ 25 milhões. Entretanto, assegurou: “Eu não estou quebrado nem falido. Vou cumprir todas as obrigações que tenho. Preciso de tempo e trabalho. E vou cumprir”. Emerson reiterou que seu patrimônio supera a dívida. Uma dívida, que segundo ele, se acumulou com negócios que não deram certo e dívidas com empréstimos bancários. “Só Jesus foi perfeito. Sou um homem digno, íntegro, cristão verdadeiro e nunca neguei que estivesse devendo”, disse, afirmando que sua equipe no Brasil trabalha “full time” para resolver essas questões”.
E o frio? Quando? Já estamos no outono, mas as temperaturas ainda vão ficar altas por mais algum tempo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Teremos que aguardar o mês de maio e a chegada das massas de ar originadas no Polo Sul para sentir as temperaturas realmente mais baixas. Aí sim, vão começar os nevoeiros e a formação de geadas na região serrana do Espírito Santo. Em compensação, vamos notar a redução das chuvas. A precipitação nesse período diminui nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País e aumento na Região Norte e no litoral nordestino. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), pode-se dizer que o inverno estará por aqui já no mês de junho.
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O número de católicos batizados no mundo está crescendo a uma taxa superior ao crescimento da população mundial. Segundo o Vaticano, o catolicismo ganhou força nos últimos 10 anos, com o papa Francisco à frente da Igreja Católica, desde fevereiro de 2013. Depois de décadas em declínio, o número de católicos voltou a crescer, passando de 1,11 bilhão em 2005 para 1,27 bilhão ao final de 2014, ou seja, 17,8% da população mundial. O continente americano reúne 50% dos católicos, mas a maior expansão no período ocorreu na África, com um salto de 41%, onde a população teve um aumento de 23%. A expectativa é de que nos próximos anos um quinto da população mundial seja católica.
Espírito Santo antecipa vacinação contra gripe Diante de um recente surto de gripe que já teria provocado 46 mortes no Brasil, a vacinação contra a doença foi antecipada em 12 dias no Espírito Santo. A campanha que terá seu ponto alto no Dia D da Mobilização Nacional, em 30 de abril, seguirá até o dia 20 de maio. A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é de que pelo menos 679 mil pessoas devem ser imunizadas no Estado, o que representa 80% do público prioritário em que estão inclusos, entre outros, pessoas com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. A vacina contra gripe fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente e protege contra os vírus influenza A (H1N1), influenza A (H3N2), e influenza B (subtipo Brisbane). www.simnoticias.com.br
Inquérito suspenso Está suspenso o inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais que apurou responsabilidades no rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG). A decisão, concedendo liminar, é do superior Tribunal de Justiça (STJ). A suspensão tem validade até que a Justiça decida o conflito de competência e estabeleça se o caso vai para a esfera federal ou se fica na esfera estadual. Em fevereiro, o inquérito da PC mineira indiciou e pediu a prisão preventiva do presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e mais cinco funcionários, além de um engenheiro de empresa prestadora de serviços à mineradora. O desastre, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015, em Mariana (MG), matou 19 pessoas e causou graves danos ao meio ambiente.
Grupo Itapemirim
Com uma dívida de R$ 336,4 milhões, o grupo Itapemirim conseguiu na justiça um prazo de 60 dias para apresentar um plano de recuperação judicial. A decisão foi expedida pela 13ª Vara Cível Especializada Empresarial de Vitória atendendo solicitação do grupo. Caso não apresente o plano, a justiça poderá decretar a falência. Se apresentar, os credores terão seis meses para aprová-lo. Fundada há 66 anos pelo empresário Camilo Cola, o grupo Itapemirim emprega hoje cerca de 1.600 funcionários no conjunto de empresas Viação Itapemirim.
O chocolate amargou A Páscoa deste ano teve o pior desempenho nas vendas dos últimos 10 anos no país. As vendas caíram 9,6% em relação a 2015. São informações da Serasa que também apontou como a pior Páscoa da série histórica, iniciada em 2007. De acordo com os economistas da Serasa, culpa do aprofundamento da recessão econômica, com o desemprego subindo, e a queda do poder de compra dos consumidores devido à inflação. Tem ainda o aumento de 13,6% nos preços do chocolate.
Desemprego
O ano já começou preocupante em relação ao desemprego. De janeiro para fevereiro, o desemprego avançou de 7,6% para 8,2% nas seis principais regiões metropolitanas do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E as demissões devem continuar, além do encolhimento da renda do trabalhador. Isso porque o setor de serviços, que vinha conseguindo se manter, já dá sinais evidentes de fraqueza. E com demissões nessa área, a taxa de desocupação vai subir para a casa dos 12% ainda neste ano.
R$ 162 milhões Foi o quanto o país poupou durante o último horário de verão, segundo informações do governo. Nos 126 dias em que o horário vigorou, houve uma redução no horário de pico de consumo de 2.598 megawatts.
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Flávio Mattedi
Energia mais barata De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), a inflação perdeu força em fevereiro, isto é, os preços continuam subindo, porém de maneira menos intensa. O indicador divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a redução no preço da energia elétrica residencial foi um dos motivos que pesaram na desaceleração da inflação. Vale ressaltar que, em 2015, entrou em vigor o sistema de ban-
ECONOMIA
Poupança
A poupança continua sendo a alternativa de investimento menos rentável para os investidores. É importante ressaltar que no próprio banco em que o investidor mantem a aplicação em poupança existem alternativas de mesmo risco, e mais rentáveis. Exemplos: Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de depósito bancário (CDB). Essas alternativas podem apresentar até 6% de rentabilidade, além da
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deiras tarifárias para cobrir o custo maior de geração de energia, motivado pela falta de chuva. A partir de fevereiro deste ano, em função das chuvas que recuperaram os níveis dos reservatórios de água, foi possível o desligamento de algumas termelétricas, permitindo, portanto, a mudança nas tarifas. Em março já vigora a bandeira amarela, e em abril a previsão é que já seja cobrada a tarifa da bandeira verde.
oferecida pela poupança, por ano. A rentabilidade aumenta principalmente em função do tempo em que o investimento é mantido, e as maiores taxas são encontradas em empresas especializadas em investimentos financeiros. Além das alternativas citadas acima, vale lembrar também da NTN-B (Nota do Tesouro Nacional), como uma interessante alternativa de longo prazo, principalmente para pessoas que pensam em planejar a aposentadoria.
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Brasil - Líder em encargos trabalhistas Uma pesquisa da UHY Moreira-Auditores aponta uma questão importante para o desenvolvimento das economias: o peso dos encargos trabalhistas. O estudo mostrou o Brasil como líder em encargo trabalhista. Em 29 países analisados, as empresas brasileiras pagam 71,4% do salário bruto dos funcionários somente em encargos. A média dos países foi de 20,5%. Um dado interessante nessa pesquisa, é que uma das inspirações da nossa CLT é a Carta del Lavoro, do governo de Benito Mussolini, na Itália, país em que as empresas pagam apenas 38,6% do salário em encargos. A CLT tem mais de 70 anos e é formada por leis muito rígidas. Isso torna as empresas brasileiras menos competitivas, uma vez que torna o custo de contratação muito elevado, além de impedir que as companhias se ajustem com rapidez às mudanças macroeconômicas. Acredito que nos próximos anos veremos mudanças nas leis trabalhistas para fortalecer essa relação entre empregado e empregador. A expectativa é que isso resulte em benefícios para os dois lados.
Política x Economia
Os acontecimentos recentes envolvendo membros do governo federal e que trouxeram à tona novamente a possibilidade de um impeachment da presidente, influenciaram um movimento forte de valorização do preço das ações de empresas brasileiras listadas em bolsa, e também depreciação do dólar. Independentemente da ideologia política de cada brasileiro, é importante amadurecer o sistema político do país, e se estabelecer uma política fiscal responsável. Isso favoreceria o ambiente de negócios, gerando emprego e renda para todos os brasileiros.
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Para quem gosta de vinho
Quem aprecia essa charmosa bebida já percebeu que está mais caro adquirir o produto. A produção de vinho nacional está mais cara porque o governo aumentou o IPI, enquanto os importados sofrem com a escalada do dólar dos últimos anos. Os produtores nacionais seguem pressionando o governo para tentar aliviar a situação.
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MARKETING
Consultor e Professor
Ronald Carvalho
Crise e empreendedorismo
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O
nível de desemprego entre médios e altos executivos cresceu assustadoramente desde o ano passado. Basta pesquisar nas redes sociais para ter essa prova. Demissões, fechamento de atividades, de filiais e assim por diante, criaram este fenômeno que faz pensar na necessidade de soluções criativas. Recentemente, uma de nossas redes de TV entrevistou um jovem casal, por volta dos trinta anos. Ele publicitário e ela contadora, ambos demitidos de seus empregos, montaram uma barraca de vendas de salgados na Avenida Paulista, em São Paulo. Diante do sucesso, já falam até em franquia... Outro dia fui atendido por um jovem muito bem apessoado, num carro de luxo, fazendo transporte executivo, associado a outros amigos. Ou seja, empreendedorismo é a melhor solução para a crise, neste imenso público de desempregados que a crise brasileira de gestão pública criou e alimenta. Algumas receitas simples e práticas: 1. O que você gosta de fazer? É bom de informática ou tecnologia? Faça um negócio nas redes sociais.
2. Pesquise nos sites de franquias baratas. Existem franquias desde dez a vinte mil reais, ou um pouco mais, que oferecem ótima oportunidade para quem acaba de receber uma indenização. Mas, certifique-se antes de que o negócio é bom... Tenha cautela na seleção. 3. Procure amigos na mesma situação e discuta este dois temas. 4. Selecione algumas funções de risco, que, com a necessidade de vendas das empresas, podem ser uma boa oportunidade. Exemplo: marketing multi nível... Quem recebe uma indenização, por pequena que seja, dificilmente achará uma aplicação que renda mais do que um pequeno negócio bem trabalhado... mandar currículos aleatoriamente, além de dar trabalho, tem resultado duvidoso, justamente por causa da crise... Empreendedorismo, criatividade, vontade de trabalhar, associativismo, exploração de sua rede de conhecimentos pessoais, são soluções melhores que ficar em casa sofrendo, ou fazendo entrevistas sem fim e sem resultado. Ah! Lembre-se. A crise vai passar... Quando isto acontecer você poderá estar feliz com seu negócio próprio e poderá ter descoberto as delícias de uma vida profissional sem chefe.
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ECONOMIA
O desemprego de perto
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m tempos de crise, de oferta de trabalho reduzida e do aumento assustador de desempregados, uma empresa de recrutamento, seleção e treinamento, funciona como um grande raio x da situação atual. Há 27 anos no mercado capixaba, acompanhando de perto o processo de contratações, a empresa Psicoespaço, dona de um banco de dados com mais de 220 mil currículos, avalia o momento preocupante que vivemos no Brasil. Conversamos com a psicóloga e especialista em Recursos Humanos e diretora da empresa, Maria Teresa Cardoso. REVISTA SIM: Qual a visão e o posicionamento da Psicoespaço diante desta crise nacional em relação ao Espírito Santo? Maria Teresa - Com esta crise, que infelizmente atinge todos os setores, estamos revendo o nosso posicionamento e nossas estratégias junto aos clientes e parceiros. As empresas estão reduzindo o número de funcionários, deixando somente aqueles que consideram os melhores. Elas também estão aproveitando para capacitar os que ficaram para se tornarem ainda melhores aumentando os resultados. A gestão da empresa precisa estar atenta a todos os detalhes para contornar a crise. SIM: Caiu o número de ofertas de vagas? Sim, tivemos uma redução no número de vagas ofertadas pelas empresas. Em 2015 foram abertas 34 vagas no mês de março, já em 2016, apenas 16 vagas. Uma queda de 52,94%. RS - Aumentaram o número de currículos cadastrados ou entregues pessoalmente? www.simnoticias.com.br
Com certeza. Recebemos diariamente muitos currículos impressos, mas orientamos a todos que façam o cadastro no site. Atualmente, contamos com mais de 220 mil currículos cadastrados no site. São em torno de 1,5 mil currículos de Pessoas com Deficiência (PCD), 83 mil de nível operacional, 81 mil de nível tático (curso técnico) e 45 mil de nível estratégico (curso superior). O crescimento na taxa de currículos no ano de 2015 foi de 10%. E somente no primeiro trimestre de 2016, a taxa de crescimento no número de currículos é de aproximadamente 4,75%. SIM: A queda maior foi em qual área? Houve uma redução na quantidade de vagas em todas as áreas, mas, se formos destacar, as indústrias e a construção civil foram as mais atingidas, com contratos terceirizados cancelados e demissões. SIM: Onde ainda é possível encontrar oportunidades de emprego? Todos os níveis continuam contratando, mas em número bem mais reduzido, a exemplo das áreas técnicas que tiveram uma maior redução. A área de vendas continua em alta, especialmente com a crise, quando todos querem e precisam vender mais.
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ALCIONE LOBATO
É novo em Colatina
A Tai Motors, revendedora Hyundai no Estado, está de loja nova no norte capixaba. De acordo com o empresário José Braz Neto, diretor do Grupo Líder, a escolha do município foi bem planejada. “Levar a Tai para Colatina abre mais uma possibilidade de envolvimento com o cliente na região”, destaca ele adiantando que o foco este ano é estar perto do público consumidor. A Tai Motors é uma das empresas integrantes do Grupo Líder, especializado no segmento de veículos. Só na Região Sudeste são mais de 60 revendas.
Empresa capixaba campeã na América Latina A ISH Tecnologia, empresa capixaba que oferece soluções de segurança e infraestrutura cibernéticas, recebeu o título de Top Channel Partner da Aruba durante a Americas Partner Summit 2016, realizada em Las Vegas, nos EUA. O prêmio é um reconhecimento das conquistas de distribuidores líderes da Aruba, uma companhia da Hewlett Packard. A ISH conquistou o troféu de “Latin America Partner Of The Year”, a maior revendedora da Aruba nos mercados da América Latina em 2015. O prêmio foi entregue ao diretor Comercial Armsthon Zanelatto. Segundo o presidente da ISH, Rodrigo Dessaune, foi mais uma grande conquista. “Esse resultado é fruto da confiança dos clientes, do apoio dos parceiros e da dedicação dos colaboradores”, comemora.
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A empresa capixaba Yes Feiras & Eventos acaba de conquistar no Ministério da Cultura os direitos autorais de um formato próprio na realização de feiras de móveis e eletrodomésticos. O formato de showroom ganhou reconhecimento por ser simples e de menor custo para os expositores. Não há custos com aluguel de área e montagem de estandes. É um espaço mais democrático, exclusivamente para a geração de negócios, com foco no produto exposto. “Criamos o formato para viabilizar a presença das empresas mesmo em momento de crise econômica”, explica Fabricio Mendes, diretor da Yes. Já são cinco eventos por ano no Brasil. E de 11 a 14 de julho, eles irão promover a Móvel Show 2016, no Pavilhão de Carapina, com a presença das principais indústrias de móveis do país.
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Modelo de sucesso
Procissão Fotográfica Pelo 10º ano consecutivo os estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da FAESA fazem a cobertura fotográfica da Festa da Penha, a maior festa religiosa do Espírito Santo, dentro do projeto Procissão Fotográfica. Desenvolvido na disciplina de Fotojornalismo II e coordenado pela fotógrafa e professora Zanete Dadalto, o projeto possui o maior acervo fotográfico de toda a Festa da Penha, com mais de 50 mil imagens. “Este ano nosso desejo é perenizar parte do nosso grande acervo numa edição de um livro, com um DVD encartado, e ainda um documentário sobre a Festa da Penha”, conta Zanete.
Doce fidelidade A Chocolateria Brasil agora tem seu próprio aplicativo de fidelidade. Um jeitinho doce de cativar os clientes. Chamado Chocolateria Br e disponível para sistemas Android e iOS, o app funciona com o acúmulo de pontos -a cada R$ 35,00 em compras-, que poderão ser trocados por produtos da loja inicialmente, tudo registrado pela câmera do celular. O usuário pode se conectar por email ou Facebook, e terá na palma da mão todas as novidades, produtos e informações sobre a loja, endereço, e opção "fale com a gente". Segundo os sócios Fabrício Sthel e Flávia Gama o app está sendo lançado junto com novidades no cardápio da casa, que está com novos sabores de chocolates, bolos e sorvetes. Até um milkshake entrou para o menu.
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CONSUMO
Cachaça
A bebida do Brasil completa 500 anos por Bartolomeu Boeno
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cachaça é uma bebida genuinamente brasileira e está completando 500 anos. A data motiva comemoração. A bebida mais popular do país sofreu discriminações e tem uma história de resistência. Assim como a tequila é a bebida nacional do México, o rum é a bebida dos cubanos e o whisky dos escoceses, a cachaça é a bebida “verde e amarela” e faz parte da construção da identidade brasileira.
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A cachaça e o Brasil começaram juntos. Teria sido produzida inicialmente por colonos portugueses em um engenho na feitoria de Itamaracá, na Capitania de Pernambuco, a partir de 1516. A data é improvável. Há quem sustente que seria em um outro engenho, na Capitania de São Vicente (São Paulo). O certo é que a cachaça atravessou os séculos e tornou-se patrimônio histórico e cultural do povo brasileiro e tem status de símbolo da gastronomia nacional.
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PRIMEIRO GOLE A cachaça é assunto que vem estimulando estudos e pesquisas científicas, por sua importância histórica e antropológica. Uma das teses aponta que foram escravos de engenho os primeiros a provar (e aprovar) o que viria a ser a nossa cachaça. Dizem que ‘descobriram’ a bebida ao consumirem rejeitos do processo da produção do açúcar (da cana-de-açúcar). Uma espécie de espuma azeda (mosto fermentado) que se dava aos animais, chamada pelos escravos de ‘cagaça’. Ao beberem aquilo, ficavam mais animados e alegres. Enxergando aí uma oportunidade, os portugueses foram aperfeiçoando a bebida, passando a destilá-la em alambiques de barro, e também a consumir e comercializar. MAIS UMA Ao longo dos séculos, a cachaça passou a integrar-se à vida dos brasileiros. No âmbito cultural, é presença marcante no nosso folclore, em festividades tradicionais e em cultos religiosos de origem africana. É cantada na música e contada em verso e prosa na literatura. É também a bebida mais democrática do país por ser barata, e por se achar do botequim de qualquer esquina aos bares e restaurantes mais sofisticados. Hoje, a cachaça é o terceiro destilado mais consumido do mundo. No exterior, a nossa cachaça é mais apreciada na forma do drink “caipirinha”, uma mistura de cachaça com suco de limão, açúcar e gelo. NO LITRO Como produto econômico, a cachaça gera em torno de 600 mil empregos diretos e indiretos no país, além de renda em toda a sua cadeia produtiva. Além de suprir o mercado interno, da atual produção estimada em torno de 2 bilhões de litros por ano (incluindo fontes formais e informais), apenas 1% deste volume vão para o mercado externo, chegando a mais de 60 países. O modesto volume de exportação pode ser creditado a alguns gargalos como: o
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Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na casa dos 25%; falta de uma maior organização e articulação do setor de produção, falta de incentivos e de divulgação das marcas no exterior, e até falta de uma maior crença interna no potencial do produto. A folclórica cachaça, que veio do meio popular, sofreu ao longo de sua história uma overdose de discriminação. Até hoje, por sua reputação, quando o assunto é cachaça, muita gente ainda torce o nariz. A bebida chegou inclusive a ser proibida no país no século XVII, pois competia com o vinho português, e até bem pouco tempo, era bebida desclassificada. A cultura hegemônica impunha que chiques eram as bebidas importadas. Mas isso está mudando. Em 2005, o governo brasileiro baixou uma Instrução Normativa regulamentando o produto e estabelecendo oficialmente o nome “cachaça” para a aguardente de cana-de-açúcar produzida no Brasil. É que aguardente também designa bebidas com outras matérias primas. O país também tem buscado o reconhecimento da cachaça junto a organismos internacionais, como a Organização Mundial de Aduanas (OMA) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) como destilado exclusivo do Brasil.
Alguns números da cachaça • 40.000 produtores no Brasil • 98% de pequenos e micro-empresários • 600 mil empregos diretos e indiretos • 11,5 litros de consumo de cachaça por ano por habitante
• 7 bilhões de reais de movimento anual em sua produção
• 4.000 marcas de cachaça disputam mercado no Brasil
• Exporta cerca de 1% de sua produção anual • 50% das Exportações é de cachaça a granel • 70% da produção brasileira é de cachaça de coluna ou industrial e 30% de cachaça de alambique • Mercado informal: ainda elevado em algumas regiões o que elevaria a nossa produção para algo em torno de 2 bilhões de litros/ano • 3º Destilado mais consumido no mundo • 87% do market share dos mercado de destilados no Brasil • 70% dos consumos de cachaça são realizados em bares e restaurantes e 30% nos demais pontos de vendas
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O LADO SOMBRIO É verdade aquela velha afirmação: “cachaça mata”. Assim como as demais bebidas alcoólicas, é um produto ambíguo, bom e ruim, “que dá pra rir e pra chorar”. A mesma cachaça que dá prazer gustativo, relaxa tensões, alegra e é fator socializante, pode também acarretar consequências trágicas para quem “não sabe beber”, que passa da conta e dela abusa. A alteração de sentido e comportamentos pode levar a desastres no trabalho ou no trânsito, desentendimentos e brigas; ações violentas ou criminosas que fazem aumentar as populações carcerárias. Como se não bastasse, autoridades da saúde pública alertam que bebidas alcoólicas são portas abertas para dependências químicas, e em excesso provoca graves males à saúde. O alcoolismo é responsável por óbitos, incapacitações para o trabalho, desintegração de famílias, etcétera. SÓ PARA ADULTOS É prudente também lembrar que menores de 18 anos são proibidos de beber e até de comprar bebida alcoólica. Em março de 2015 foi sancionada a Lei 13.106/15 que criminaliza a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. A lei estabelece pena de detenção de dois a quatro anos para quem descumprir a proibição, além de outras sanções. O estabelecimento pode ser multado em até 10 mil reais e ainda sofrer interdição. A CACHAÇA DO ES O Espírito Santo é um produtor ativo de cachaça. Há alambiques artesanais e indústrias espalhadas por todo o estado. Dados de 2009 registrados no livro “Sabores do Espírito Santo: Cachaças Capixabas”, da historia-
dora Patrícia Merlo, revelam que a produção de cachaça no Espírito Santo mantinha na época 5 mil empregos diretos. Envolvia cerca de 350 alambiques e dos quais somente 120 eram empresas formais.
Ranking das melhores cachaças brasileiras Para reconhecer e qualificar as cachaças brasileiras, há um ranking de respeito, editado pela organização Cúpula da Cachaça e estabelecido por um grupo de ‘cachacistas’ renomados. Neste ranking de 2016, a cachaça capixaba “Reserva do Gerente - Carvalho”, produzida no município de Guarapari, ocupa o honroso 2º lugar entre as 50 melhores marcas do Brasil. O ranking é composto por um conjunto de atribuições que conferem qualidade à bebida, como coloração, aroma, paladar, oleosidade, entre outras virtudes
• 1. Porto Morretes Premium - Morretes (PR) • 2. Reserva do Gerente Carvalho - Vila Velha (ES) • 3. Companheira Extra Premium - Jandaia do Sul (PR) • 4. Sanhaçu Umburana - Chã Grande (PE) • 5. Reserva 51 - Pirassununga (SP) • 6. Leblon Signature Merlet - Patos (MG) • 7. Porto Morretes Tradição - Morretes (PR) • 8. Weber Haus Extra Premium Lote 48 - Ivoti (RS) • 9. Da Tulha Carvalho - Mococa (SP) • 10. Anísio Santiago / Havana - Salinas (MG)
DOIS DEDOS Como se vê, o universo da cachaça é amplo e papo pra muitas conversas, além de “dois dedos de prosas” e bicadas. Por exemplo, a cachaça tem lá seu charme. Exige copos específicos para bebê-la. São pequenos (30 a 45 ml), e os mais populares são o americano, na versão mini, e o clássico, chamado shot, que tem um fundo alto, de vidro maciço. A cachaça tem basicamente duas colorações. A “branquinha”, como sai originalmente do processo de destilação, e as que adquiriam colorações amareladas ou rosadas, sendo envelhecidas em barris de carvalho, castanheira e outras madeiras. Há também as classificações de cachaças artesanais ou de alambique, e as industriais, ou de coluna.
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Enófilo
Paulo Angelo
VINHOS
Um brinde à saúde
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riado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948,o dia Mundial da Saúde, é comemorado anualmente no dia sete de abril. E pra falar deste assunto,citaremos uma uva que é rica em substâncias benéficas à saúde, a Tannat. Por que sobre ela? Toda uva tinta tem em sua propriedade substâncias, comprovadamente benéficas à saúde, e a Tannat, originária do sudoeste francês, se reproduz em terras sulamericanas, tornando-se a principal casta do Uruguai, possui em maior quantidade, em relação às demais uvas tintas,o resveratrol,poderoso antioxidantefundamental no combate às doenças cardiovasculares. É óbvio que o melhor tratamento contra as doenças ainda é a prevenção, portanto, uma visitinha ao médico, exames periódicos e exercícios físicos diários, aliados a uma boa alimentação, ainda é o melhor meio de se evitar doenças e de se ter uma vida mais saudável. Incluir uma taça diária de um bom vinho tinto na sua dieta, principalmente da uva Tannat, vai lhe fazer muito bem. Já que estamos falando da principal casta uruguaia, o vinho Amat, da Bodegas Carrau é uma excelente indicação. A
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família Carrau fundou a vinícola em 1976, localizada à nordeste do Uruguai, na fronteira com o Brasil, portanto, muito perto de nós brasileiros; vale a pena conhecer. Desde então, vem se esmerando na produção dos seus vinhos a partir desta uva. A safra de 2002, por exemplo, foi excelente e que ainda se encontra no mercado especializado na comercialização de vinhos, as já conhecidas por todos nós, as winestores. O vinho Amaté um ícone da vitivinicultura do Uruguai, 100% da uva Tannat, tem sabor de frutas negras, elegante, macio e muito aromático. Estagia 20 meses em barricas novas de carvalho francês e americano antes de ser engarrafo e permanece nas adegas da Bodega (vinícola) por um ano antes de chegar ao mercado. Em 2007 foi eleito o melhor Tannat do mundo pela Wine Spectator. Este vinho é uma homenagem da vinícola a um antepassado, Don Francisco Carrau Amat. Harmoniza perfeitamente com carnes vermelhas, principalmente com uma parrilla do Uruguai. Mas, nada do que foi dito acima trará bons resultados à sua saúde se você insistir em fazer a única mistura que não faz nenhum bem, álcool e direção.Esta combinação devemos eliminar do nosso cotidiano.
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Fábio Tessarolo
revistasim@redesim.com
AUTO SIM
Só nos Estados Unidos O Jeep Renegade ganhou uma série especial para estar presente no filme Batman X Superman, que estreia este mês no Brasil. Com edição limitada ele tem detalhes no interior em preto e motor 2.4 Chamada de "Dawn of Justice Special Edition", a série será vendida nos EUA por US$ 26.250. O modelo traz duas opções de cores, cinza ou um preto exclusivo, e rodas de 18 polegadas em preto com adesivos em alusão à versão. O interior é praticamente monocromático em preto, apenas com as maçanetas em pra-
ta, e ainda conta com um selo que mostra o símbolo do longa, os logos dos dois super heróis sobrepostos, na parte traseira do carro. O Renegade Dawn of Justice é baseado na versão Latitude, e traz motor de 2,4 litros Tigershark de 180 cavalos. A transmissão é automática de nove marchas, com tração 4x4. Entre os itens de série, há câmera de ré, ar-condicionado digital de duas zonas e partida remota. Não há previsão de venda da edição limitada no Brasil.
Extreme
Apresentada na Tailândia com o nome Colorado Xtreme, antecipa o novo modelo S10 que segundo previsões estará nos concessionários Chevrolet ainda este ano. A foto mostra a versão Off Road na cor laranja que marca o estilo lameira dessa versão.
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Direção Hidráulica
A nova picape da Fiat já está nas concessionárias Relacionamos os principais e variados itens de modernidade e conforto para você melhor conhecer essa novidade do mercado: • Tação 4x4 inteligente (4WD) com acionamento automático das quatro rodas;
• Câmbio automático de 6 ou 9 velocidades; • Motor 2.0 diesel multjet de 170 cv; • Teto solar elétrico; • Tampa traseira dupla com extensor de caçamba integrado;
• Faróis com sistema de iluminação especial DRL; • Retrovisores elétricos com memória para auxiliar em manobras e iluminação;
• Banco do motorista com regulagem elétrica; • Piloto automático; • Sete Air Bags; • Remot Start partida remota do motor apenas com aproximação das chaves destravamento das portas;
O preço de partida R$ 76.500,00
Esse era um item só visto em carros de alto padrão. Atualmente, equipa a maioria dos carros populares, e continuará presente em novos modelos. Apesar desse equipamento facilitar em muito a dirigibilidade, oferecendo conforto ao motorista, a direção hidráulica ainda é uma novidade para alguns consumidores. E pela falta de informação, os condutores ainda não estão familiarizados com os devidos cuidados na manutenção preventiva desse componente, o que pode ocasionar sérios prejuízos. Como qualquer componente instalado nos automóveis, a direção hidráulica demanda cuidados especiais para que esteja sempre funcionando em perfeitas condições. Esse sistema é composto basicamente por mecanismo de direção hidráulica, reservatório de fluido de direção (óleo) e tubulação de alta e baixa pressão. A leveza da dirigibilidade é resultado do trabalho eficiente realizado pela ação hidráulica que ocorre no fluxo do fluido de direção que trabalha sob pressão. Ocorrendo falhas no sistema, a direção poderá ficar pesada pois estará funcionando somente na condição Mecânica. O maior índice de defeitos é o vazamento do fluido, seguidos por chiados agudos, ruídos na bomba e retorno pesado do volante da direção tornando-a de difícil dirigibilidade. A recomendação principal é ler atentamente o manual do seu veículo e observar as recomendações da montadora quanto a periodicidade das inspeções, substituição do fluido e intervenções. Procure sua oficina de confiança e opte pela manutenção preventiva. É mais barata e evita transtornos em momentos inesperados.
Ford Ranger Com 22 anos de Brasil e atualmente ocupando o segundo lugar em sua categoria, perdendo apenas para Toyota Hilux, ela chegará com novo estilo que já resultou em premiações no Sudeste Asiático. Com a frente totalmente reformulada e com novidades como sistema de multimídia e maior conectividade, o que não é muito comum nessa categoria, a Ford Ranger pretende incomodar a concorrência no mercado brasileiro. Apresentada na Argentina e com previsão de vendas em breve, será equipada com os motores 2.5 flex, 2.2 e 3.2 diesel, maiores informações estão disponíveis no site oficial da Ford. www.simnoticias.com.br
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COMPORTAMENTO
Elas As mulheres que fazem acontecer na área rural
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por Bartolomeu Boeno
rganizadas, competentes e comprometidas com a qualificação, mulheres da zona rural capixaba estão, cada vez mais, partindo em busca de novas fontes de renda. Mas essa partida não vai em direção à cidade grande. Elas estão encontrando novos afazeres lá mesmo, em sua região. Estão se tornando um braço forte, principalmente em atividades do agronegócio de base familiar e no turismo rural. Além da conquista de sua autonomia econômica, familiar e social, essa mulher também está colaborando para a emancipação feminina num ambiente dominado pelos homens. São empreendedoras, buscam capacitação, se organizam para se fortalecer e compartilhar a produção. Seja na lavoura com a mão na terra ou ocupando cargos de comandos em associações e cooperativas, elas dão conta das diferentes jornadas diárias: trabalham fora, cuidam da casa, dos filhos e do marido. Exemplos não faltam. Basta verificar a existência das diversas associações de mulheres rurais que brotam e crescem em todos os municípios capixabas, mostrando que estão atuando em múltiplas frentes. NAS COOPERATIVAS O presidente do Sitracoop-ES (Sindicato dos Trabalhadores em Sociedades Cooperativas e Entidades do Sistema Cooperativista do ES), Evaristo Lunz Gomes, disse que somente no setor agropecuário de cooperativas hoje, de um universo de 2 mil colaboradores, 450 são mulheres. Evaristo Lunz tem estas certezas: “Cooperativa, hoje, é a solução mundial, e a mulher, dentro da cooperativa, é indispensável pela maneira com que ela trabalha. A mulher equilibra o setor pelo seu pensamento e inteligência, e ela está se sobressaindo nos cargos pensantes,em gerências, enquanto o homem fica com a execução, com o operacional. Para se ter uma ideia, estamos promovendo um curso de Educação Financeira para trabalhadores em três cooperativas, e a maioria dos inscritos são mulheres”. O presidente do Sintracoop-ES conclui dizendo que as mulheres estão ganhando espaços cada vez maiores, “estão acreditando nelas, sem deixar de ser mulheres, e no cooperativismo, com certeza, elas já têm espaço garantido”.
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Afonso Cláudio Mulheres de Vila Pontões O grupo de Mulheres Empreendedoras de Vila Pontões, em Afonso Cláudio, é exemplo de que a união e cooperação podem mudar a vida de uma comunidade. O grupo começou com mulheres que já trabalhavam na lavoura de café, em 2012, e com o apoio da Cooperativa dos Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo – Pronova (integrada à Coopeavi). Hoje são 25 mulheres. Depois de realizarem cursos e aprimorarem habilidades, montaram uma agroindústria de produtos caseiros que são bem desejados e vendidos na comunidade e em outras regiões. Além de renda extra, a iniciativa possibilitou ganhos como a socialização, a valorização de talentos e a elevação da estima das participantes.
Nova Venécia reflorestando juntas "Esse trabalho é muito importante porque inseriu a mulher no dia-a-dia da cooperativa. Elas eram distantes", diz a coordenadora do Núcleo Feminino da Cooperativa Agropecuária do Norte do Espírito Santo (Veneza), Zilma Mendonça. Ela se refere ao mutirão que cerca de 60 mulheres cooperadas mantém, desde a estiagem de 2015, para recuperar áreas desmatadas no município de Nova Venécia, através do programa Reflorestar. "A mulher é mais persistente, ela corre atrás, cuida, é mais sensível", assegura a funcionária da Cooperativa, Élida Silva. "Aqui na roça a gente está acostumada a tirar leite, trabalhar com café, alimentar o gado. Agora temos uma nova atividade: plantar árvore. É muito gratificante saber que você está plantando para ter água no futuro", considera a produtora Fernanda Célia.
São Gabriel da Palha café e reflorestamento Integrantes do Núcleo Feminino da Cooabriel (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha) também estão preservando o meio ambiente. Elas participam do projeto Cooperar para Reflorestar. Recentemente, cerca de 50 mulheres do Núcleo se reuniram para reforçar os conhecimentos sobre o cooperativismo. “Temos depoimentos de mulheres que estavam paradas, não se interessavam pelos processos e agora dizem que acordaram para o agronegócio”, diz a coordenadora do núcleo feminino, Nadya Bronelle. Ela observa ainda que o envolvimento com a cafeicultura trouxe às mulheres “cada vez mais integração, valorização e autoestima”.
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Entretanto, reconhece: “Claro que existem casos de machismo, mas nós temos depoimentos de homens que viram mudanças muito positivas em suas esposas, que as incentivam porque veem o quanto essa inclusão na cooperativa e nos trabalhos da propriedade é benéfica”. www.simnoticias.com.br
Ibiraçu no cultivo da terra Em Ibiraçu, na comunidade quilombola de São Pedro, no distrito de Pendanga, as mulheres coordenam a Associação de Pequenos Produtores Rurais. Com a orientação do Incaper, elas destacam-se no cultivo de café, de banana, mandioca, e feijão. Sempre unidas, desenvolvem ainda criação de galináceos e produção de pães e bolos para venda. “As mulheres estão à frente da associação e buscam vários benefícios para a comunidade. Aprendemos muito com a troca de experiências sobre a importância de mantermos nossa identidade”, diz a presidente da Associação, Odethe Maria Aliprandi.
Alfredo Chaves as sete mulheres Para sete mulheres da comunidade da zona rural de Alfredo Chaves, “Hora do Recreio” significa tempo de pôr a mão na massa. Há quatro anos elas se reuniram em torno da Associação dos Produtores de Recreio e Adjacências (Apra) e montaram, em uma escola abandonada, uma fábrica de biscoitos. Trabalhando três dias por semana, as integrantes do grupo produzem em torno de 1.500 kg de biscoitos por mês. A rosca de leite, o biscoito de nata e o de champanhe são os mais procurados pelos clientes do comércio regional.
“Foi uma maneira que encontramos para aumentar a renda familiar e vem dando certo. Já estamos pensando em contratar mais pessoas para ajudar na produção” comemora a agricultora Cecília Tomazini Bergami, que lidera o grupo.
Conceição da Barra pães de puba e farinha O Grupo de mulheres rurais da Associação do Córrego do Artur, em Conceição da Barra, é conhecido pelas delícias que produz, resgatando os tradicionais pães de puba, a farinha de tapioca, doces de frutas e pimenta em conservas. Os produtos são padronizados, regularizados e vendidos na região. É um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do ES (Fapes), executado pelo Incaper e que tem como líder a agricultora Adileia Lagasse. "Em pensar que tudo começou com muita força de vontade dessas mulheres que receberam como doação utensílios de cozinha e equipamentos de agroindústria".
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Anchieta mulheres da prata Outro exemplo de empreendedorismo feminino é o grupo Mulheres da Prata. Elas são 12 e integram a Associação de Mulheres de Córrego da Prata, em Anchieta. Há 13 anos, moradoras da comunidade e produtoras rurais criaram uma pequena indústria para a produção de pães, biscoitos, doces e outras delícias feitas com os produtos da roça e seguindo receitas de famílias. Hoje, o grupo é referência. Tem sede e veículos próprios, uma linha dinâmica de produção que abastece os municípios vizinhos, e atende convites para feiras nacionais. Mas para chegar até aqui, elas tiveram que superar barreiras dentro de casa.
“Éramos taxadas de doidas. Naquela época, as
mulheres ‘direitas’ tinham que trabalhar em casa ou na roça. Os maridos queriam chegar em casa e ter a comida pronta e a roupa lavada, e não aceitavam que as mulheres trabalhassem fora”, conta a presidente da associação, Rosângela Bisi Zuqui. Hoje, elas têm o orgulho de ganhar mais que os maridos ganham na agricultura.
Domingos Martins motivando empreendedoras Apaixonada por árvores e bichos, a empresária Jeanine Kucht, chegou a Alto Parajú em 2008, onde fundou a Fazendas Árvores, especializada na produção de mudas para a recomposição florestal. Desde então, Jeanine passou a observar o potencial das mulheres para trabalhos manuais e resolveu investir nelas. Ofereceu capacitação para aprimorar as habilidades e estimulou o empreendedorismo. O projeto deu certo. Atualmente, um grupo de mulheres locais, que também integra a Associação de Mulheres de Auto Paraju, já conseguiu sua autonomia, e garante renda para a família. Na parceria com artesãs e produtoras rurais locais, Jeanine compra suas produções, que são variadas - trabalhos manuais como roupas de cama, colchas de retalhos, fuxico, bordados e crochês, a uma variedade de biscoitos, bolos, doces e laticínios. Produtos que são vendidos no café que Jeanine tem em Vitória. “Essas mulheres têm tantos talentos, mas não tinham a consciência disso. Precisavam de um estímulo. Com isso, melhoraram a auto-estima, passaram a fazer parte de algo que tem significado para elas", considera a empresária.
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Viana colorau e polpas de fruta Em Viana, dois empreendimentos de sucesso, de base familiar, idealizados e liderados por mulheres, chamam a atenção. Junto com as filhas, o produtor rural Ovídio Rocha do Nascimento mantém na localidade de Piapitangui uma indústria de colorau. “Sabendo que a base da economia do município está nos pequenos empreendimentos, regularizamos e modernizamos nossa fábrica. Compramos máquinas e equipamentos e aumentamos a produção”, diz a filha Rosemara Rocha. Já na localidade rural de Ladeira Grande, funciona a fábrica de polpas de frutas Siti Fruty. A empresa de base familiar foi criada por Risodete Spinola Conti, há 30 anos, e hoje é conduzida pelos filhos Marta e Marcos. A produção anual média é de 160 mil kg de polpas de frutas processadas. A ideia partiu de Dona Risodete que tinha em casa uma plantação de acerola e não sabia o que fazer com a grande quantidade da fruta. Daí a ideia de vender a polpa para não desperdiçar. Hoje é o negócio da família.
Muniz Freire na pecuária A atividade da pecuária, que antes era exercida basicamente por homens, também passa a ser conduzida por mulheres e com resultados positivos. Das 1.498 propriedades produtoras de leite atendidas pelo Sebrae ES, através do projeto Pecuária de Leite, 169 são comandadas por mulheres. Segundo o próprio Sebrae, as mulheres demonstram muito comprometimento, envolvem-se bastante, seguem à risca as orientações dadas pelos consultores. Com as mudanças introduzidas pelas mulheres no trato com os animais, a qualidade final deu um salto e levou junto o preço do produto no mercado. “Aprendemos muito e as coisas melhoraram bastante. Melhoramos a genética das vacas com apoio do Sebrae e isso aumentou a produção. Antes, com 20 vacas, a gente tirava 200 litros de leite. Hoje, com essa mesma quantidade de animais, temos 500 litros”, comemora Elcimar Guimarães, administradora de uma propriedade familiar de sucesso em Águas Claras, Muniz Freire. “Eu me sinto orgulhosa de ter esse potencial. As mulheres podem. É só querer e ter força de vontade”, indica.
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OPINIÃO
Presidente do Secovi DF e 1º Vice-Presidente da Fecomércio-DF
Miguel Setembrino
Longo caminho contra a corrupção
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S
e um extraterrestre pousasse na Terra hoje e perguntasse o motivo pelo qual há tantas injustiças no Brasil, uma resposta bastante plausível seria: por causa da corrupção. Essa prática de subornar pessoas em causa própria ou alheia, usar de meios ilegais para apropriar-se de informações privilegiadas, em benefício próprio – ela é, sem sombra de dúvidas, a principal causa das mazelas sociais do nosso País. Atualmente, os grandes problemas estruturantes do Brasil, como falta de segurança pública, saúde precária e falta de infraestrutura básica têm berço na corrupção. O Brasil é uma das nações mais corruptas do mundo. Números do último ranking de países corruptos divulgado em dezembro de 2014 pela organização Transparência Internacional – referência mundial no estudo -, mostra o Brasil no 69º lugar entre 175 países. São louváveis todas as formas de ação contra esse câncer que se infiltrou nas entranhas da sociedade. Desde março de 2014, quando foi divulgada a primeira fase da Operação Lava Jato, políticos prestaram depoimento, foram investigados e presos. É evidente que não é a primeira vez, não é o primeiro escândalo e não serão os últimos políticos a se envolverem em episódios de corrupção. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, entretanto, o início já foi deflagrado. Essa grande força-tarefa contra a
corrupção significa muito para a sociedade ao desmistificar que no Brasil somente quem não tem dinheiro vai preso, ou de que “tudo acaba em pizza”. A cada incursão da Polícia Federal, a cada dossiê revelado, a cada delação que vem à tona, os cidadãos se regozijam na esperança de que há uma luz no fim do túnel. No ano passado, a Fecomércio-DF abraçou a campanha do Ministério Público 10 Medidas Contra a Corrupção, e ajudou a colher assinaturas a favor de um projeto de lei de iniciativa popular. Entre outras questões, as medidas visam a criminalizar o enriquecimento ilícito, transformar a corrupção de altos valores em crime hediondo e aumentar a eficiência do Judiciário. Mas qual é o custo para tirar a nação desse buraco? Tem-se falado muito em transparência na gestão dos gastos do governo para que, cada vez mais, os cidadãos, tenham acesso a informações e, a partir daí, fiscalizem. Controladorias, procuradorias e tribunais mais atuantes estão diretamente ligados a esse tipo de mentalidade, na qual o dinheiro público não é assunto somente dos governantes, mas de todos. É preciso abraçar essas ideias, intensificar a fiscalização, mas, sobretudo, interiorizar a noção de que a corrupção não pode ter espaço, seja na nossa escola ou trabalho, na nossa rua, na nossa casa. Pequenos atos corruptos devem ser evitados para que, a partir dos nossos exemplos, todos sejam influenciados. Para o bem.
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TÁ NA SAFRA MARÇO / ABRIL
Caqui
Maçã
Beringela
Essencial para o fortalecimento da visão, unhas e cabelo. É rico em minerais: cálcio, fósforo e betacaroteno.
Fonte de vitaminas e pectina, fibra solúvel que previne doenças cardiovasculares e o colesterol. Boa para os ossos e prevenção do câncer.
É rica em fibras, vitaminas do complexo B, tem antioxidantes e com pouquíssimas calorias. Boa para o intestino, cérebro e coração.
Alimentos da estação fazem bem para a saúde e para o bolso. www.simnoticias.com.br
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Bartolomeu Boeno
bartolomeu@redesim.com
Sítio Histórico será restaurado O Sítio Histórico de Queimado, na Serra, ganhará restauração, conforme anunciou a Prefeitura. As obras abrangem demolição e retirada de partes degradadas da antiga edificação, novas estruturas em paredes, portas e janelas, restauros como da Caixa de Pedras, construção de mezanino em estrutura metálica, além de obras de revitalização do entorno que incluem iluminação, paisagismo, melhoria do acesso e restauração do cemitério. “Nosso objetivo é revitalizar o local para resgatar o turismo religioso, garantir mais segurança e preservar o va-
lor histórico e arqueológico”, disse o prefeito Audifax Barcelos. O Sítio Histórico de Queimado é um símbolo da resistência de escravos no ES. Depois de construírem a igreja, em 1849, cerca de 300 escravos se rebelaram contra uma promessa de liberdade não concretizada, feita pelo frei italiano Gregório José Maria de Bene. O movimento foi chamado de Insurreição de São José do Queimado e teve como desfecho prisões e a condenação à morte de cinco líderes da revolta. A obra de restauração está orçada em R$ 3,7 milhões.
MUNICÍPIO
Combate a mosquito “Espírito Santo contra o Mosquito” é o lema da Caravana Capixaba de Mobilização contra o Aedes aegypti. Trata-se de uma campanha que a Secretaria de Estado da Saúde está desenvolvendo para promover uma mobilização em nível estadual visando combater o mosquito transmissor da dengue, zica vírus e chikungunya. A campanha começou este mês pela Região Norte, em Colatina, e seguirá para o sul, com encontro em Cachoeiro de Itapemirim, e depois para as regiões Central e Metropolitana. Nos encontros, o Conselho Estadual de Saúde (CES) busca estimular secretários municipais de saúde, representantes de associações de moradores, lideranças sindicais, de movimentos religiosos e de outros segmentos a se engajarem na luta pelo combate ao Aedes. “O objetivo é mobilizar essas lideranças para uma participação efetiva nas ações de combate ao mosquito. É estimular os movimentos a reproduzirem esse espírito de colaboração na comunidade ou no segmento que eles representam, pois a luta contra o Aedes aegypti não pode esfriar”, diz Alexandre Fraga, do CES.
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Anchieta ganha Centro Sesi/Senai O município de Anchieta acaba de ganhar o moderno Centro Integrado Sesi/Senai. A unidade tem capacidade instalada para atendimento de até 12 mil matrículas por ano, devendo beneficiar diretamente a população local e dos municípios de Guarapari, Alfredo Chaves, Iconha e Piúma. O prédio que custou R$ 16,8 milhões entre obras e equipamentos, tem um diferencial em sua construção, seguindo conceitos de sustentabilidade e ecoeficiência. Com 4,6 mil metros quadrados de área construída, o Centro Integrado está estruturado com 13 salas de aulas e 14 laboratórios. Todos equipados com tecnologia de ponta para atender à demanda por mão de obra qualificada para os segmentos industriais de Metralmecânica, Construção Civil, Eletroeletrônica, Informática, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. O prédio sediará ainda a Diretoria Regional da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Para o prefeito de Anchieta, Marcus Assad, “o Centro Integrado irá proporcionar economia de tempo e recurso por que as pessoas terão a oportunidade de estudar na sua cidade ou região e irá criar novas possibilidades de inserção no mercado de trabalho para esses estudantes”.
Hospital Estadual tem mais 30 leitos O atendimento público hospitalar em Vitória passa a contar com mais 30 leitos clínicos que acabam de ser abertos no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), localizado no Forte de São João. Os leitos serão destinados a pacientes encaminhados do Hospital Estadual São Lucas. Com estes leitos clínicos espera-se prestar o primeiro atendimento no São Lucas e, os pacientes com perfil de trauma ortopédico serão encaminhados para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência. O objetivo é ampliar a oferta de serviços e garantir um atendimento mais humanizado aos usuários. Há ainda a previsão de que mais 40 leitos clínicos sejam abertos em maio próximo, no Hospital Estadual de Vila Velha, em São Torquato, para internação de pacientes de cirurgias de traumatologia
Coral abre vagas para novos integrantes O “Coral legal – A vida canta”, formado por pessoas com alguma deficiência, está com vagas abertas para novos integrantes. O coral é pioneiro no Estado, sendo uma iniciativa da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Vila Velha. Com uma média de 30 integrantes, o coral contribui para o resgate da autoestima e a descoberta de novas habilidades de seus participantes. Qualquer pessoa com deficiência pode participar. O contato deverá ser feito com o Setor das Pessoas com Deficiência de Vila Velha, no bairro da Glória, (3311-8287 ou 3389-9981).
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Os clientes da Vivo que possuem iPhone agora podem fazer ligações a partir da internet Wi-Fi. Para utilizar o recurso, o usuário só precisa atualizar o sistema para o iOS 9.3 e ativar as ligações via Wi-Fi nos ajustes do smartphone, na opção "telefone". Similar ao WhatsApp, a ferramenta permite que os clientes façam chamadas de voz a partir de uma conexão sem fio. Por meio desse recurso, é possível enviar mensagens de texto para clientes de outras operadoras. A liberação das ligações via Wi-Fi significa que o usuário terá uma cobertura maior, podendo fazer chamadas de vários
TECNOLOGIA
Glaycon Ferreira
glaycon@outview.com.br
Ligações por Wi-fi lugares onde o sinal da Vivo não chega. Além disso, as ligações podem ser feitas para clientes de outras operadoras e telefones fixos. Outra característica interessante da função é que a pessoa que fizer uma ligação internacional não irá precisar pagar as taxas de roaming, se realizar ligações por Wi-Fi. Nesse caso, essas chamadas terão o custo de uma ligação local – o que gera economia na conta. O uso do novo serviço será cobrado de acordo com o plano do cliente (seja ele pré ou pós-pago), como é feito com o TU Go, o app de ligações e mensagens da Vivo.
Fim do tráfico ilimitado? Depois de implementarem o fim da navegação com velocidade reduzida na telefonia móvel após o consumo da franquia, o próximo passo das operadoras é acabar com o modelo de tráfego ilimitado na banda larga fixa. Essa é a previsão do superintendente de Competição da Anatel, Carlos Baigorri. Para ele, é natural que as empresas adotem limites de tráfego também na banda larga fixa, de modo a garantir a sustentabilidade do negócio que hoje sofre principalmente pelo aumento do consumo de vídeo. Baigorri procurou explicar que o fim modelo de tráfego ilimitado não é necessariamente ruim para o usuário. Isso porque o preço estabelecido pela operadora é influenciado por aqueles usuários que consomem muito. Por isso, quem consome pouco acaba sendo prejudicado porque paga mais caro para "compensar" os outros usuários. Com o fim do tráfego ilimitado, surgem os diversos planos de franquia e assim o usuário escolhe aquele mais adequado ao seu perfil de consumo, o que é mais vantajoso para aquele que usa pouco que poderá pagar mais barato em relação ao plano ilimitado.
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Google lança novidade Quem nunca fez uma consulta médica com o Dr. Google? Ainda que não seja a melhor opção, o buscador acaba "salvando" muita gente. Os resultados das pesquisas, porém, nem sempre apresentam sites totalmente confiáveis. Para atender a demanda de buscas por remédios, doenças e sintomas, e com a proposta de melhorar a qualidade do resultado entregue aos usuários, o Google Brasil firmou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A nova ferramenta, desenvolvida no escritório do Google em Belo Horizonte, foi lançada nos Estados Unidos e no Brasil. Agora, quando um usuário pesquisar por alguma doença, aparecerá, na páginas de resultados do buscador, um quadro com diversas informações confiáveis sobre sintomas, transmissão, tratamento, exames e prevenção.
Lançamentos
Zenfone Zoom
Galaxy S7
A Asus apresentou o Zenfone Zoom, smartphone que possui câmera com zoom óptico de 3x e promete satisfazer os consumidores exigentes com fotos. O design foi pensado para melhorar a experiência de fotografia: há um botão dedicado para câmera, outro para gravar vídeos e até um controle de zoom. A traseira de couro tem uma leve protuberância num dos lados, onde os dedos encaixam para melhorar a ergonomia ao segurar o celular para fotografar.
O top de linha da Samsung foi apresentado em duas versões: normal, o S7, com tela de 5,1 polegadas, e o Galaxy S7 Edge, que apresenta display de 5,5 polegadas com bordas curvadas tanto na frente quanto atrás. O S7 cabe bem na palma das mãos, a pegada é firme e a moldura é bastante reduzida. O S7 Edge dá um show à parte, uma vez que tem 5,5", mas não é essa impressão que ele passa comparando-o com seu concorrente, o iPhone 6S Plus cujo display tem a mesma dimensão.
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JURÍDICO
Paulo César Caetano
Advogado
Trânsito em julgado em matéria tributária é tema de repercussão geral no STF
O
Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por meio do Plenário Virtual, a existência de repercussão geral do Recurso Extraordinário em que discute o limite da coisa julgada em âmbito tributário, na hipótese de o contribuinte ter em seu favor decisão judicial transitada em julgado que declare a inexistência de relação jurídico-tributária, ao fundamento de inconstitucionalidade incidental de tributo, por sua vez declarado constitucional, em momento posterior, na via do controle concentrado e abstrato de constitucionalidade exercido pelo STF. No caso concreto, trata-se de contribuinte que pretende obter ordem judicial que lhe assegure o direito de continuar a não recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), instituída pela Lei 7.689/1988, com base em decisão proferida em mandado de segurança ajuizado em 1989 e com trânsito em julgado em 1992, cujo fundamento é a inconstitucionalidade da norma por ofensa ao princípio da irretroatividade. No entanto, segundo o relator, ministro Edson Fachin, o STF declarou a constitucionalidade da CSLL, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 15. “Parece evidente a repercussão
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geral da presente matéria de índole eminentemente constitucional, na medida em que está em questão a própria arquitetura do sistema de controle de constitucionalidade pátrio, tendo em vista a imbricada relação entre as modalidades abstrata e concreta de fiscalização da constitucionalidade dos atos normativos”, disse. Para o ministro Edson Fachin, sob o ponto de vista jurídico, o tema é relevante pois a decisão do Supremo no caso definirá os limites da garantia da coisa julgada em seara tributária, à luz do princípio da segurança jurídica. Além disso, deverá ser discutida a vigência e a aplicabilidade da Súmula 239 da Corte (“Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos posteriores”). “No âmbito econômico, o tema revela uma tese de significativo impacto nas finanças públicas da União, porquanto envolve a exigibilidade de tributos no curso de largo período de tempo. Ademais, a depender do deslinde da controvérsia, pode haver um desequilíbrio concorrencial em uma infinidade de mercados, visto que parcela dos contribuintes, com equivalente capacidade contributiva, estaria sujeita a cargas tributárias diversas, por atuação do Estado-Juiz”, aponta.
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TÚNEL DO TEMPO
1966
O sonho do tri mundial que se transforma em vexame
A
por Paulo César Dutra
nossa seleção de futebol vinha de um bicampeonato consecutivo nas Copas de 1958 e 1962, e por isso, o Brasil era um dos favoritos ao troféu em 1966, que foi conquistado pela Inglaterra a anfitriã do evento. Apesar da má preparação, que passou pela convocação de mais de 40 jogadores em uma pré-lista, o time de Vicente Feola estreou com vitória por 2 a 0 sobre a Bulgária. Mas o bom momento parou por aí e as derrotas para Hungria (1 a 3) e Portugal (1 a 3) tornaram a equipe brasileira a primeira defensora do título a cair logo na primeira fase do Mundial seguinte à conquista. O Brasil nas pernas tortas do Garrincha e nos talentos de Pelé havia encantado o mundo mágico da bola em 1958 e 1962. Era imbatível e estava a caminho do terceiro título consecuti-
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vo. Essa era a sensação da maioria dos torcedores brasileiros antes da Copa do Mundo de 1966. O Brasil chegava à Inglaterra como o atual bicampeão mundial. Somando-se as vitoriosas campanhas da Suécia, em 1958, e Chile, quatro anos depois, o time canarinho ostentava um retrospecto de dez vitórias e dois empates, com 30 gols marcados e só nove sofridos. O que se viu na Inglaterra, porém, foi um vexame histórico refletido no 11º lugar da Seleção, segunda pior participação do País no mais importante torneio de futebol do planeta (melhor apenas que a 14ª colocação em 1934, na Itália). Na época boa parte dos brasileiros acompanhava o Mundial na tela da televisão, pela primeira vez. Foi então que os torcedores viram com os próprios olhos o Brasil bicampeão ser massacrado por Hungria e Portugal e eliminado da Copa precocewww.simnoticias.com.br
mente. Durante os quatro anos seguintes, vários fatores foram apontados como responsáveis pela queda precoce, dentre os quais o envelhecimento dos bicampeões mundiais que fizeram parte do grupo, casos de Gilmar, Bellini, Djalma Santos, Pelé e Garrincha, a presença de dois bons rivais na chave, a "caça" em campo aos principais craques brasileiros e até a troca de preparador físico (saiu Paulo Amaral e entrou Rudolf Hermanny, preparador de judô, que não tinha aplicado seus métodos no futebol até então). No entanto, 50 anos depois de assistir ao vexame na Inglaterra, não existem dúvidas: o Brasil perdeu a Copa antes mesmo de a bola começar a rolar. Foi um time medíocre, feito em meio a politicagens jamais vistas. Antes de definir quem seriam os jogadores que iriam defender o país naquela Copa, o técnico Vicente Feola, campeão em 1958, chegou a contar com 49 atletas, que eram divididos em quatro equipes nos treinamentos. Tamanha a confusão que a equipe teve até o Ditão errado após equívoco na hora do cadastro dos nomes, foi convocado o do Flamengo ao invés de o Corinthians, como sugeriu um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos, hoje de Futebol. Isso sem falar do tour feito pelo elenco até a viagem à Europa. O escrete passou por cinco cidades: Lambari, Caxambu, Teresópolis, Três Rios e Niterói. Todos queriam capitalizar com os atuais bicampeões mundiais. No embarque para a Inglaterra, restaram "apenas" 27 jogadores. Ou seja, o grupo ainda teve cortes às vésperas do Mundial. A falta de organização se refletiu dentro de campo no Mundial. Havia falta de comando e de esquema de jogo, com Pelé caçado em campo e Garrincha decadente. Deu no que deu. Em nenhum momento o time jogou bem. O Brasil estreou com triunfo por 2 a 0 sobre a Bulgária, gols de Pelé e Garrincha, ambos de bola parada, naquela que foi a última partida dos dois craques juntos pela Seleção (com a dupla em campo, o Brawww.simnoticias.com.br
sil nunca perdeu). Após sofrer com a violência dos búlgaros, Pelé não enfrentou a Hungria. Sem o craque, na época com 26 anos, o Brasil levou a pior: 3 a 1. Com a derrota, o Brasil faria o jogo da classificação contra Portugal, precisando vencer com três gols de diferença. Pelé passando a confiança do futebol brasileiro, prometeu que faria os três gols necessários para a classificação. Mas, com o Pelé nova-
mente caçado e nove alterações em relação ao confronto anterior (até Garrincha foi sacado), a Seleção perdeu pelo placar de 3 a 1. Resultado, queda precoce e castigo à preparação mal feita. A prova de que Feola nunca achou o time ideal ficou evidente na Copa, com 20 dos 22 jogadores sendo aproveitados em uma época na qual as substituições ainda eram proibidas. Restou ao grupo canarinho voltar mais cedo ao País.
ELENCO O elenco da Copa de 1966 era formado por Gilmar, Djalma Santos, Fidélis, Belini, Brito, Altair, Orlando, Paulo Henrique, Rildo, Gérson, Manga, Denilson, Lima, Zito, Garrincha, Jairzinho, Alcindo, Silva, Tostão, Pelé, Paraná e Edu. Dos 22 convocados, apenas Zito e Edu não entraram em campo naquele mundial. Após a final da Copa, Pelé concedeu uma entrevista ao jornal inglês “SundayTelegraph” dizendo que estava desgostoso com a violência, e que aquela seria a sua última Copa do Mundo.
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Flávio Simões
flaviosimoes@redesim.com
Buru jogará futebol de 7
O jogador Buru, eleito o melhor do mundo no futebol de areia em 2007, acertou sua contratação pela Unilog F7. Ele foi inscrito na Federação de Futebol 7 para disputar a Copa Espírito Santo. Além de poder atuar pela equipe, Buru será embaixador da Unilog, representando o clube em alguns jogos de acordo com a disponibilidade dele. Segundo o gerente da Unilog, Carlos Vinicius Loureiro, a influência que Buru tem no mundo do esporte irá contribuir diretamente para o crescimento do Futebol 7 no Brasil.
ESPORTE
Rossato é efetivo na Desportiva O ex-jogador Fabiano Rossato foi efetivado como treinador da Desportiva e vai permanecer à frente do time até o término do Campeonato Capixaba. Rossato tem formação de técnico pela Federação Paulista de Futebol, além de larga experiência internacional como jogador. O novo técnico grená entra em substituição a Erich Bonfim, que foi demitido da função de treinador da Desportiva.
Briga entre torcedores
A confusão foi em Linhares e aconteceu antes de a bola rolar no jogo entre Desportiva e Linhares, no sábado dia 09/04. Tudo começou quando a torcida da Desportiva comprava os ingressos e foi abordada pelos torcedores rivais. Foram 20 minutos de pancadaria. Os policiais usaram armas com balas de borracha e spray de pimenta para conter os mais exaltados. Mesmo assim, a briga continuou e foi controlada apenas com a chegada do Grupo de Apoio Operacional (GAO). Duas pessoas foram detidas.
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UFES ganha pista de atletismo internacional A Universidade Federal do Espirito Santo inaugurou em seu campus de Goiabeiras no ultimo dia 28/03 uma pista de atletismo padrão internacional. Ela é a única com certificação internacional classe 2 do Estado pois atende a todas as dimensões determinadas nas Regras Oficiais de Competição da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF). A pista já pode ser utilizada tanto pela comunidade universitária quanto pela comunidade externa. A obra de construção da pista, iniciada em janeiro de 2013, foi financiada com recursos do Ministério do Esporte.
Esporte Record News lança série Gols Da Saudade O programa Esporte Record News lançou a serie Gols da Saudade, quadro que mostra a participação de times capixabas em competições nacionais. Com cerca de 3 minutos de duração o quadro leva o telespectador a momentos que se eternizaram na memoria do torcedor capixaba. O programa de estreia foi com a vitória do Serra contra o fluminense em pleno Maracanã, pelo placar de 2 a 1 em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O esporte Record News vai ao ar toda segunda feira as 20:00 pela Record News ES.
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“Ronaldinho do Irã” na Desportiva
FUTEBOL
Paulo Duarte
pauloduarte@redesim.com
O craque capixaba Edinho, 33, depois de atuar por cerca de 10 anos no futebol iraniano, defendendo o Tractor Sazi, onde conquistou títulos e a torcida como goleador, está realizando um sonho: voltar para o Espírito Santo e jogar no seu clube do coração, a Desportiva. Depois de jogar pelo Estrela do Norte, Jaguaré e Desportiva, Edinho foi para o exterior, tendo jogado em Portugal, Coreia do Sul, Bulgária, Itália e Irã, onde era conhecido como o “Ronaldinho” de lá.
REVISTA SIM: O que levou você a retornar ao Espírito Santo? Achei que era um momento de estar mais próximo da minha família, depois de dez anos fora do país. Se Deus me proporcionar outra oportunidade, até penso em ir para fora novamente, mas no momento estou muito feliz aqui. Juntou a vontade de retornar ao estado com a de voltar a jogar na Desportiva, que foi um clube que me projetou para a carreira. SIM: O Futebol Capixaba mudou muito desde a sua saida até a volta? Acredito que o futebol capixaba ficou mais competitivo. Você não tem um ou dois favoritos mais. Temos mais candidatos ao título.
SIM: Hoje o jogador Capixaba evoluiu ou ainda se mantém com pensamento amador? O pensamento dos meus companheiros de trabalho é sempre de crescimento no lado profissional, de projeção de carreira, e vejo uma evolução muito grande em relação a isso" SIM: Já pensa em se aposentar ou isso não passa pela cabeça? Eu me cuido muito e não tenho muitas lesões, então espero jogar em alto nível mais uns dois ou três anos. Mas é claro que penso que vai chegar a hora de parar e quando isso acontecer, pelo menos no primeiro ano, não quero ver bola mais no meu dia a dia. Depois de descansar bastante, tenho vontade de trabalhar observando valores do nosso estado e encaminhando para o futebol do exterior SIM: Dá para viver no futebol capixaba? O calendário do futebol capixaba tinha que ser mais cheio para o jogador não precisar recorrer a uma segunda opção, como é o futebol amador, por exemplo. Até eu já passei por essa situação no começo da carreira. Mas como exemplo eu vejo a Desportiva, que paga bem, e em dia, dando condições do atleta poder viver do futebol.
Lanterna O sonho do Bi Campeonato Capixaba fica praticamente para outra oportunidade. O Rio Branco decepciona a cada rodada, deixando o seu torcedor com o gosto amargo das derrotas. Culpar treinador, não, o elenco, talvez, sua diretoria, bem provável, pois não conseguiu manter o elenco do ano passado, e com isto acabou levando o time para uma situação das mais desastrosas, depois do rebaixamento. A lanterna do campeonato é, ao que parece a única luz no final do túnel!
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Classificado!
Pior da história Depois de ter a pior campanha da história, a Seleção Brasileira tem um tempo até setembro para decidir o que fazer. Manter o que está aí, um time de papel, sem nenhum padrão de jogo, sem ter nenhuma jogada definida ou mudar antes que o desastre seja maior. Seleção de papel, porque, nele, temos um time de jogadores de primeira linha, mais na prática sem nenhum conjunto, cada um tenta fazer o que de melhor faz no seu clube, ou seja, o individualismo impera. Padrão de jogo é algo que não existe e aí cada um tenta se salvar, pois Dunga mais uma vez não consegue mostrar seu "talento". Quando setembro vier, o brasileiro vai saber se a CBF tem compromisso com o Futebol ou com algum outro compromisso que ninguém sabe.
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O Espírito Santo Beach Soccer, criado recentemente, oriundo do Espírito Santo Futebol Clube e treinado por Duda, contará com sete jogadores que estiveram em janeiro último vestindo a camisa da Seleção Brasileira no Sul-Americano de Seleções realizado em Vitória (ES). São eles: Mão e Wesley (goleiros); Bruno Xavier, Filipe, Fernando DDI, Rodrigo e Mauricinho. O próximo desafio do time será a Copa Brasil de Beach Soccer de 2016, que será realizada em São Luís, capital maranhense, entre os dias 4 e 8 de maio. Com gols de Bruno Xavier e Mauricinho, o Espírito Santo venceu o Rio Branco e será nosso representante na Copa do Brasil. O Santão vai brigar também por um vaga na Libertadores da América.
Copa Espírito Santo 2016 A edição de 2016 terá o seu início no dia 23 de julho e a tabela e o regulamento serão publicados no dia 25 de maio. O prazo para a confirmação de participação na competição será definido no dia 26 de abril, às 14h, na sede da Federeção.
Segunda vaga na Série D para o ES As federações reclamaram e foram atendidas. A CBF ampliará ainda mais a Série D. A Quarta Divisão do futebol brasileiro, que no ano passado contou com 40 clubes, em 2016 terá 68 equipes. A entidade nacional havia anunciado que o torneio teria 48 times. A mudança beneficiou os estados de São Paulo, Rio, Minas Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pará, que ganharam vagas. No entanto, as federações dos demais estados pediram e também terão mais clubes.
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ONGs
Leia e ajude
É a proposta da Revistaria Animal por Samyra Martins
“
Cada livro vendido é um rabinho que abana feliz”. Esse é o lema da Revistaria Animal, que ajuda financeiramente às ONGs capixabas que cuidam de animais abandonados. Tudo começou quando a advogada Sílvia Vargas achou dois filhotes de gato no lixo, em Jacaraípe. “Levei os filhotes para casa, para cuidar deles e doar. Fiquei pensando como uma pessoa pode simplesmente jogar dois filhotes de gatos no lixo? Então, comecei a ajudar o abrigo SOS Peludinhos, em Vila Velha. Mas percebi que mesmo contribuindo com R$ 500,00 mensais, a quantia não era suficiente para alimentar os animais por dois dias”, conta Sílvia. Pensando em criar algo que desse mais dinheiro, a advogada resolveu criar uma página do Facebook para vender uma coleção que tinha de revistas de histórias e com uma semana já havia conseguido o dinheiro que doava por mês para a instituição. “Foi um sucesso e começou a entrar mais gente. Fizemos uma feira para vender mais revistas e em 1 hora ar-
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recadamos R$ 400,00. Então eu, uma cunhada, uma vizinha e uma amiga, começamos a doar livros para vender e fazer essas feirinhas. Atualmente, arrecadamos de 4 a 5 mil reais por mês. Nosso objetivo principal é a realização de castrações, tratamentos e vacinas para esses animais”, explica. A Revistaria Animal recebe diversos livros e revistas usados, mas todos em bom estado, que são vendidos , em média, por R$ 10,00. O dinheiro arrecadado com as vendas é destinado às ONGs Patinhas Carentes, SOS Peludinhos, Amizade é um Luxo, Abrigo da Soninha e Sopaes. “Começamos sem nada e hoje temos uma estrutura bacana com uniformes, marcadores de páginas, seis voluntários, um espaço para estoque e um carrinho de reboque para recolher as doações. Acho que é difícil arrecadar uma boa quantidade de dinheiro com doações e a castração é um procedimento muito caro. Sem dinheiro para isso o problema nunca se resolve. Conseguimos levantar um bom dinheiro sem precisar ficar pedindo, mas www.simnoticias.com.br
sim vendendo. Nós realizamos um trabalho com muita dedicação, seriedade e compromisso.E trabalhamos somente com ONGs em que podemos confiar”, conclui. COMO COMPRAR Sílvia conta que a Revistaria Animal possui um estoque de 2 mil exemplares. E são vendidos cerca de 800 livros por mês. A Revistaria participa de feiras pela Grande Vitória e também de feirinhas de adoção. Cada etapa chega a render mil reais. O dinheiro é entregue à ONG realizadora do evento. E para quem não encontra a Revistaria Animal nessas feiras, pode procurar um dos pontos fixos de vendas: na sede da OAB, no prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Vitória; no Espaço www.simnoticias.com.br
Herbalife da Cidade Alta (Ed. João XXIII), em Vitória e no salão de beleza Espaço das Marias, no Portal da Glória, em Vila Velha. Os livros dos pontos de vendas são atualizados semanalmente.
Como doar Você quer ajudar os animais carentes do Espírito Santo? Você tem em casa algum livro que já leu ou uma revista bacana? Caso tenha respondido sim para todas as perguntas, confira os locais aonde você pode fazer a sua doação! • Upvet – Av. Hugo Viola, 295 – Jardim da Penha, Vitória. Telefone: (27) 3022-1921 • Animallis – Rua Madeira de Freitas, 100 – Praia do Canto, Vitória. Telefone: (27) 3024-2020 • Taco – Av. Central, 1163 – Laranjeiras, Serra. Telefone: (27) 32389040 • Wellness – Av. Henrique Moscoso, 221 – Praia da Costa, Vila Velha. Telefone: (27) 3207-4221
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barbieriassessor@gmail.com
Antonio Carlos Barbieri
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29ª Expojaqueira em Presidente Kennedy A 29ª Expojaqueira, festa tradicional de Presidente Kennedy, contou com campanha e planejamento de mídia da Prisma Propaganda. De caráter informativo os materiais colocaram em destaque a programação nacional da festa, com shows de sertanejos que agitaram o município, mas também reservou espaço para as atrações dos artistas regionais, das celebrações religiosas e outras atividades do festejo. A campanha contou com anúncios, banners, cartaz, folder, outdoor, spot e VT,
além de materiais de apoio para a equipe organizadora, como adesivos, crachá e pulseira. A tradição sertaneja foi mantida na comunicação com uma nova identidade visual criada para a festa, numa placa de madeira com letras talhadas em branco, que lembra também a fivela de um cinto, para compor o restante do material, texturas de madeira e couro foram aplicadas de forma harmônica, proporcionando boa leitura do material.
Nova hamburgueria Inspirado no mundo das motos, o Moto Burger acaba de ser inaugurado na Praia do Canto, em Vitória. A decoração segue a proposta, assim como todo o material de comunicação visual, assinada por Leonardo Armont, da La Design. Para a logomarca foi escolhida uma imagem de pneu de moto e o uso da cor laranja, que lembra o chão de terra, que é característico dos apaixonados por trilha.
Novo site Desenvolvido pela Convix Comunicação, o novo site de seu cliente Azen Academia. Com um design mais moderno e dinâmico, conta que as alterações permitem uma navegação mais rápida, com acesso facilitado às informações mais procuradas. O site disponibiliza a descrição das atividades oferecidas, detalhes de serviços como avaliação física, nutrição e ergometria, a apresentação da equipe de profissionais e os horários das aulas. O site tem ainda a presença dos feeds do Facebook e do Instagram. Acesse: www.azenacademia.com.br
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Shopping viraliza na internet com Di Caprio A ação #PorContaDoDiCaprio, lançada três dias antes do Oscar 2016 pelo Boulevard Shopping Vila Velha, lançou um desafio à academia. Caso o ator fosse contemplado com a estatueta, o shopping realizaria uma sessão gratuita do filme, no dia seguinte, com direito a pipoca e refrigerante. Lançada em forma de evento no Facebook, com quatro posts feitos para a ação, a campanha alcançou mais de 400 mil pessoas na rede social, sendo compartilhada por mais de 1.100 usuários e acumulou 6.758 curtidas. A repercussão foi tão grande que a notícia foi compartilhada por diversos veículos da imprensa local e nacional. No dia seguinte ao Oscar 2016, mais de 300 pessoas compareceram ao SAC do Shopping para garantir seu lugar no cinema, uma vez que os ingressos seriam distribuídos por ordem de chegada. Por conta disso, o shopping abriu uma nova sessão, nos mesmos moldes da original, distribuindo pipoca e refrigerante para os fãs que se cadastraram para pegar seu par de ingressos. A estratégia da campanha também estava preparada caso o ator não levasse o Oscar de melhor ator. A sessão com o combo seria mantida e foi elaborado um post para o Facebook informando sobre a continuidade da ação.
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Reforço A Soma Urbanismo acaba de ganhar um importante reforço em sua equipe para 2016. Trata-se de Alessandra Brandão que assumirá a gerência de marketing da empresa e dará continuidade ao trabalho desenvolvido pela loteadora, consolidada como a empresa que mais cresce no seu segmento no Estado. A nova executiva conta com um currículo de peso e passagens em empresas como CBL, Lorenge, Proeng, Francisco Rocha Imóveis, Coca Cola, entre outras.
Rola na rede • Peixe Urbano na Danza: Quem esteve visitando a Danza em Vitória foi Alex Tabor, CEO do Peixe Urbano e um de seus fundadores. A parceria entre as empresas começou em outubro de 2015. • Na china metade dos gastos com publicidade vai para On Line em 2016: Um relatório divulgado pelo GroupM, pertencente ao WPP, revelou dados importantes sobre o comportamento do investimento publicitário na segunda maior economia do mundo, a China.(adNEWS) • O mercado de olho em Cuba: Visita histórica de Obama e abertura econômica da ilha chama a atenção de empresas como WPP e Llorente & Cuenca que já possuem projetos No Pais. (M&M) • Emissoras diversificam fontes de receita: Não por acaso, muitas emissoras brasileiras de TV aberta têm intensificado suas estratégias de licenciamento e distribuição. A Record, por exemplo, lançou em novembro a unidade Hub, destinada a explorar com mais intensidade o potencial de suas marcas em diferentes plataformas.(M&M)
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MERCADO
Doce gosto de infância
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por Samyra Martins
eche os olhos e pense em um bolo, um bolo gostoso, um bolo com sabor de infância. Esqueça por um momento a pasta americana e o glacê e sinta o delicioso cheiro de fubá, milho, aipim ou de um bolo de cenoura recém saído do forno. Deu água na boca, não é mesmo? Justamente por possuir essa essência artesanal, as lojas de bolo caseiro viraram um grande sucesso no Espírito Santo. A ideia de levar esses sabores tradicionais ao mercado surgiu em São Paulo, que é conhecido por ser um estado bastante agitado. Talvez, por esse motivo, os bolos caseiros que remetem família, casa da vovó e muita tranquilidade, ganharam por completo o estado, espalhando a tendência para o restante do Brasil. CAFÉ COM BOLO “Eu gosto muito de bolos, sempre gostei bastante de fazer. Eu decidi viajar pra São Paulo e durante a viagem visitei a loja principal. Vi como tudo funcionava, o processo de produção e me identifiquei com a qualidade dos produtos fabricados ali. Com isso, decidi abrir a Tradicional Bolos Caseiros, em Vitória, como uma forma de trazer algo diferente para a cidade. Foi a primeira loja de bolos caseiros da região”, conta a proprietária da Tradicional Bolos Caseiros, em Vitória, Fernanda Altoé. Com mais de 30 sabores ofertados, Fernanda conta que os queridinhos da casa são os bolos de banana com canela, mandioca com goiabada e milho. Os valores dos bolos variam entre R$ 11 (bolos pequenos) e vão até R$ 22. Os bolos pudins e tortas chegam até R$ 29. “Acho que as pessoas estão consumindo cada vez mais esses bolos caseiros porque é um produto que não tinha antes para vender, só tinha bolo industrializado,
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sem graça. Acho que as pessoas buscam sentir prazer em comer um alimento mais saudável. Comer um bolo e tomar um café com os filhos, com a família, vira um momento muito mais agradável”, explica Fernanda. A loja ainda produz bolos diet e light, como o bolo de banana com passas, que não contém açúcar nem adoçante. Já os bolos sem lactose são encontrados nos sabores banana com canela, maçã com canela, cenoura e banana com passas diet. Caso o cliente ainda queira bolos feitos sem farinha de trigo, na loja você encontra as opções nos bolos de mandioca, mandioca com goiabada, mandioca com requeijão, queijo, queijo com calabresa, milho e milho com requeijão. PRODUÇÃO COM AFETO Luciana Santana, proprietária da Casa de Bolos, em Santa Lúcia, Vitória, montou a franquia na região porque já conhecia a loja da época em que morava em Piracicaba, em São Paulo. Com apenas seis meses de loja, a boleira afirma que a aceitação do público capixaba foi surpreendente. Com 10 funcionários, a Casa de Bolos possui mais de 50 sabores para a escolha dos clientes, sendo que o mais vendido é o bolo de churros, seguido pelo bolo com castanha. A loja conta, ainda, com a opção de bolos diet, sem glúten e sem lactose. Na Casa de Bolos, os quitutes variam entre R$ 8 a R$ 22, que é o preço do bolo da amizade, feito com damasco, nozes, uva passas e açúcar mascavo. Caso o cliente queira acrescentar cobertura, cobra-se um adicional de R$ 5. Os bolos ficam disponíveis na loja para a venda, mas também é possível realizar a reserva para retirar o bolo no mesmo dia ou no dia seguinte. “O sucesso da Casa de Bolos é devido ao resgate do tradicional. Por ser um bolo caseiro, feito de uma forma caseira e não em uma escala industrial, acaba agradando ao público. Trabalhamos com essa questão de fazer o bolo sem massa pronta, como é feito na casa da vovó. Além de resgatar essa questão da culinária brasileira,
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também resgata a questão do conceito de família, de reunir as pessoas que a gente ama para conversar e comer um bolo no horário do café,” finaliza. BOM PREÇO Santiago Alves da silva é proprietário da Big Bolo, loja de bolos caseiros que faz sucesso em Laranjeiras, em Serra e Glória, em Vila Velha. O empresário já possuía lojas do segmento na Bahia, mas preferiu continuar com os negócios no Espírito Santo. “Eu abri essas lojas há dois anos no ES, depois que vim ao estado para visitar meu primo. Eu não conhecia o estado, me apaixonei e decidi ficar por aqui”, conta. Com 20 sabores de bolo, Santiago conta que o de Aipim é o preferido de seus clientes. “Acho que as pessoas compram bastante desses bolos, porque o preço é bom, o sabor também e eles são totalmente naturais. As pessoas compram e sempre voltam para comprar mais”.
Curso Para quem deseja produzir essas delícias em casa, mas não tem muita afinidade com a cozinha, o Senac do Espírito Santo promove um curso de Bolos Caseiros. Em apenas quatro horas você irá se deliciar com os bolos de cenoura, Laranja, Fubá, Banana e de Chocolate, e o melhor, todos feitos por você! Com o valor de R$ 75, a próxima turma terá início no sábado dia 04/06, no Senac Vitória, de 8h30 às 12h30.
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Para você
Nesse mundo dos bolos caseiros, não se compartilha receitas e os números de vendas ficam em sigilo absoluto. Mas, caso queira se aventurar por esse mundo, vamos dar algumas dicas para que você aprenda a identificar os erros cometidos para acertar na próxima vez e também a receita do Bolo de Fubá com Goiabada, um dos queridinhos do momento. Confira:
INGREDIENTES • ½ copo (100 ml) de leite • ½ copo (100 ml) de óleo • 3 ovos • 2 copos de açúcar • 1 copo de fubá • 1 copo de farinha de trigo • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 200 gramas de goiabada PREPARO • Bata no liquidificador o leite, o óleo e os ovos; • Acrescente o açúcar e continue a bater a massa; • Divida o fubá e a farinha em pequenas porções e incorpore-os à massa alternadamente; • Continue batendo a massa até ela ficar uniforme e homogênea; • Adicione o fermento e mexa com uma espátula, devagar; • Unte a forma com manteiga e farinha e despeje toda a massa; • Coloque os pedaços de goiabada, passados em farinha sobre a massa; • Ponha o bolo para assar, em forno preaquecido (a 180°C por dez minutos); • Deixe assar por 40 minutos. DICAS • O bolo ficou pesado, cresceu pouco? Pode ser farinha em excesso, fermento de menos, massa batida demais ou forma muito grande. • O bolo afundou no centro? Manteiga ou óleo demais podem resultar nisso. • A crosta ficou dura e quebradiça? Deve ter ficado muito tempo no forno ou tem açúcar demais. • Os pedaços se esfarelam e o bolo está esburacado? Faltou gordura (manteiga ou óleo)
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OPINIÃO
Ator, historiador
Duílio Henrique Kuster Cid
Revolução dos Caranguejos
A
nalisando as relações entre o teatro capixaba e o governo do Espírito Santo desde o golpe militar até quase o final do regime, três períodos são bem característicos: de 1964 a 1969, houve uma fase de ausência de qualquer política estatal em prol da atividade; de 1970 até o início de 1977, registrou-se um período de muitas ações, como a criação da Fundação Cultural do Espírito Santo (FCES); e do final de 1977 até 1980, identifica-se uma redução de investimentos que culminou com a extinção da FCES. De 1964 a 1969, o movimento teatral no Estado andava enfraquecido. Inexistiam cursos de formação e festivais. Eram poucos os espaços de apresentação: o Teatro Carlos Gomes estava abandonado, obrigando os grupos a utilizarem o auditório da Escola Técnica. Também existiam poucos grupos atuantes, entre os quais o Praça Oito, o Geração e o Equipe. Além desses, ocorriam iniciativas isoladas, como o espetáculo “Vitória, de Setembro a Setembrino”,proibido pela Censura após a oitava apresentação. Durante o segundo período, o teatro local ganhou impulso com a criação da FCES, responsável por executar a política cultural estabelecida pelo Governo do Estado, gozando de autonomia administrativa e financeira. Uma de suas primeiras ações foi a reforma e reinauguração do Teatro Carlos Gomes. Em seguida, a
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instituição passou a desenvolver ações, entre as quais são dignas de menção: a contratação de espetáculos de outros estados; a criação de um concurso dramatúrgico; a realização de festivais; a concessão de verbas para as montagens; a oferta de um curso de orientação dramática, que deu origem a um grupo de teatro da Fundação; e a criação de novos espaços, como o Teatro Estúdio e o Circo da Cultura. Já no final da década 1970, observa-se uma situação contraditória. O movimento teatral capixaba havia alcançado um considerável nível de desenvolvimento, com o surgimento de novos grupos. Esses foram impulsionados pela FCES e também pelas Mostras de Teatro da Ufes e pela criação da Federação Capixaba de Teatro Amador. Por outro lado, a FCES começou a ter redução de verbas por parte do governo, sendo extinta em 1980. Algumas iniciativas ainda continuaram a ser desenvolvidas, como um prêmio de dramaturgia, um edital para montagens e alguns seminários. A quantidade e o caráter das ações, entretanto, não se comparam com as executadas de 1970 a 1977. Com isso, se é possível afirmar que ocorreu no Espírito Santo uma revolução na forma de o Estado relacionar-se com o teatro, a partir de 1977, assim como o caranguejo mencionado no título, esse processo não caminhou para frente, mas retrocedeu, com a diminuição do movimento teatral capixaba que principiava alcançar uma dimensão significativa.
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FOTOS: MÁRCIO GUIMARÃES
Flávia Firmino e Joelma Peterle receberam convidados para o pré-lançamento do evento Noivas do ES edição 2016, que tem data programada para acontecer em 18 de maio. Também por lá Flávia Pacheco.
SUPER SIM FOTOS: CLOVES LOUZADA
POR GABRIEL GOMES
Helen Rocha, Fernanda Prates, Potira Manhães
Nony Cardoso e Tiago Nogueira
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Rita Garajau e Rita Tristão
A mostra Decora Líder Vitória chegou em sua 14ª edição, trazendo 26 ambientes produzidos por 23 profissionais. Nony Cardoso e Tiago Nogueira receberam profissionais da decoração, na loja de Vitória, para apresentar as novidades para 2016 www.simnoticias.com.br
MONICA ZORZANELLI
As irmãs Julia e Ticy Chieppe ladeiam Waleska Zanelato em evento fashion na Praia do Canto
LÉO GURGEL
Isio Spieski, Albina Pompermeyer, Paco e Joana Pinheiro, durante lançamento fashion que movimentou Manguinhos Priscila Legora recebe o jornalista Caio Rocha em sua Espaçolaser
CAMILLA BAPTISTIN
Le tíc ia D al vi , G ra zi el la Ve ig a e C la ud ia So uz a em co qu et el da Pandora, no Shop ping Vitória
Lara Brotas, Amanda Abranches e Leticia Finamore em happy hour em torno da arte no Café Cosette
LÉO GURGEL
Fábio Pessanha, Felipe Gustavo e Paulo Mansk comemoram lançamento da GO Training Funcional em Santa Lúcia
Stephany Pim desfilando sua beleza em evento da Ilha Ana Clara Benevides sempre antenada com as tendências da moda www.simnoticias.com.br
Luisa Meirelles de olho nos lançamentos da Pandora
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Essência guia o verão 2017 do Minas Trend
FAZENDO MODA
Silvana Holzmeister
silvana@catmagazine.com.br
Essência foi o tema da 18ª edição do Minas Trend, temporada verão/2017. Segundo a organização do evento, sintetiza a busca pelo que de fato é importante dentro da indústria de moda e a identidade das marcas como diferencial e fator competitivo. Moda autoral sem perder o apelo comercial.
Para abrir a temporada verão 2017 do Minas Trend, a Fabiana Milazzo buscou inspiração no movimento grunge, bastante característico dos anos 90 e marcante pela rebeldia e desconstrução de estilos. O resultado são vestidos, cabãs, calças e blusas em estilo pijama. O destroyed jeans é apontado como o highlitgh da coleção.
Madame Bovary, o romance clássico escrito por Gustave Flaubert em 1857, serviu de inspiração para a coleção de verão da Faven. As referências vieram de lingeries de época e da personagem, romântica e dona de temperamento forte, ao mesmo tempo. Corseletes e sutiãs fazem referência a costumes franceses do século 18.
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A Plural deu sequência à atmosfera de empoderamento feminino que paira no ar. Vestidos, saias, calças e macacões surgem de forma descomplicada, nos mais variados comprimentos e repletos de movimento. O tom rosé ganha espaço na cartela basicamente cítrica.
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Estreando o line-up do Minas Trend como convidada especial da temporada, a mineira Sonia Pinto, que está no mercado há mais de 40 anos, encerrou o primeiro dia de desfiles com uma coleção bem diferente das outras marcas. A estilista apresentou sua coleção de inverno 2016. “Não antecipo o verão porque não acredito nessa forma de trabalho, e esta é a minha diretriz há muito tempo”. Em comemoração aos 18 anos da marca, a Confraria lançou coleção de bolsas e acessórios inspirados nos jardins de três cidades que de alguma maneira fizeram parte de sua história. Belo Horizonte com o conjunto da Pampulha – onde a marca nasceu –, Brasília com a paisagem de Burle Marx – onde estabeleceu negócios e prosperou no mercado – e Paris, com os jardins de Monet, grande inspiração da marca. Estreando no line up, a Viva, marca que existe há um ano e que pertence ao grupo Vivaz, traz uma proposta mais casual e acessível para a estação. Comandada pela jovem designer Isabela Faria e com styling de Giovanni Frasson, a marca criou uma identidade jovem, e se lança no mercado com a missão de vestir mulheres para todas as ocasiões e não mais apenas para festas.
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Em sua segunda participação na semana de moda mineira, Lino Villaventura resolveu unir suas duas marcas – “Lino Villaventura”, sinônimo de conforto e qualidade, e “Villaventura”, rica em peças autorais e exuberantes em um desfile só.
Lucas Magalhães foi o responsável pelo desfile mais colorido da temporada do Minas Trend. Seu verão 2017 mergulha nas obras da artista Mary Hellmann, com uma variação de cores e estampas exclusivas.
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Quer deixar seu mundo mais iluminado? contato@jullianachan.com.br
Julliana Chan
Comece pela sua casa! Que tal dar um toque especial na sala de jantar começando pelo pendente? Separamos algumas sugestões para todos os gostos: cada estilo, um modelo. Confira!
Dê um toque de cor!
O pendente pode ser da sua cor favorita desde que haja harmonia entre os tons escolhidos para o ambiente. Uma boa dica é tirar como partido bases neutras, como beges e cinzas. Muito cuidado para não provocar uma overdose de cores! Peças da Dimlux, encontradas da Luminalle.
Valor: R$ 720,00 (Luminalle)
Para quem gosta de sofisticação
INSPIRE-SE
Se a intenção é criar um ambiente luxuoso, os modelos de cristal são uma ótima alternativa. A elegância deve ser na medida certa: cuidado com o excesso de brilho. Bases neutras e tecidos em tons pastéis são fáceis de combinar com este modelo. Opção de pendente da Mantra.
Valor: R$ 1269,50 (Luminalle)
Deixe seu ambiente mais descolado Para quem busca um ambiente clean e despojado esse pendente é uma ótima opção. Sua cor neutra traz sobriedade, enquanto o detalhe madeirado dá um toque especial! Peça da Newline.
Valor: R$ 259,50 (Avanti)
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A escolha do pendente ideal No momento da escolha do pendente é primordial considerar o formato da mesa: para mesas quadradas ou circulares, uma luminária central é o suficiente. Já as mesas retangulares, comportam um pendente do mesmo formato com dimensões mais modestas, ou vários pendentes alinhados. Com relação ao modelo da peça, há inúmeras possibilidades, mas para não ter erro, o pendente deve seguir o mesmo estilo do ambiente. Em todos os casos, uma regra não muda: a distância entre o tampo da mesa e a base da luminária deve ter entre 80 e 90 cm. Escolha já o seu, e transforme sua sala!
Simples assim: faça você mesmo Buscamos algumas sugestões de pendentes simples e originais. Vale lembrar que caso você não tenha intimidade com a elétrica, recorra a um especialista.
Reúna alguns metros de fio da sua cor preferida, soquete, lâmpada e mão francesa para criar um modelo de luminária clean e com muito estilo!
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Já para quem busca um modelo mais inusitado, que tal esses pendentesfeitos com escorredor de macarrão? Transmitem muita originalidade e alegria.
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COTIDIANO
Educadora e empresária www.r 7.com/biawillcox
Bia Willcox
Pessoas difíceis ou caráter premium?
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"Se se tem caráter, tem-se também uma experiência típica própria, que sempre retorna." Um conselho de Nietzche que lido num dia não muito otimista, me encheu de luz e esperança. Começo a crer que chamar Nietzche de pessimista é intriga da oposição. Acreditar que "comprar a briga" e se posicionar às vezes duramente pelo que se acredita é algo que compensa, é quase como ter a notįcia de que seremos imortais. A luta por manter-se ética, coerente e o menos hipócrita possįvel é hercúlea. Não precisamos ir longe, basta ter um senso de justiça e lealdade mais aguçado que a média, para ser uma pessoa "difícil". Preocupa-se mais com a reputação do que com o caráter, afinal vivemos uma era em que a imagem vale mais que mil palavras não é mesmo? E não é uma preocupação nova. Sócrates dizia que a boa reputação se conseguia através do esforço em ser aquilo que desejamos parecer e não ser. O mundo é cheio de preocupados em parecer - gente em busca da aceitação universal, não opina aqui, não assume um posicionamento ali, diz que ser neutro, "só quer a paz", "não se mete", tenta agra-
dar a todos e, no final das contas, quase passa desapercebido. Quem não opina, não viraliza. Quem não se posiciona não é odiado (eis o mito da boa reputação) e nem amado. Passa batido. Recebe a indiferença de ser "pessoa fácil", de ser legalizinho. Sim, vivemos tempos de muita opinião, vide as redes sociais e seus tribunais constantes de julgamento. Sou chamada e marcada nas redes por ouvintes e leitores meus para simplesmente opinar sobre algo que aconteceu ou foi dito. Ter um caráter reto, lutar por posicionamentos justos e coerentes vai sempre nos tornar mais difíceis e chatos. Muitos até intoleráveis, pois brigam por verdade e a Verdade em geral é o amargo que fica na boca. Mas, ao contrário dos fáceis que evitam confronto, as pessoas de posicionamento tem algo que ninguém lhes tira: um respeito viral. Uma admiração crescente, mesmo sendo difícil de tragar. Como disse Nietzche, vivem uma experiência que sempre retorna. Fico com o retorno dos difįceis à viagem de ida das pessoas que não opinam muito porque mais se preocupam em parecer do que ser.
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A capital capixaba também tem um centro de visitantes do Projeto Tamar. O espaço oferece visitas guiadas que mostram tartarugas vivas e os perigos que ameaçam as diferentes espécies. O turista ainda pode aproveitar a bela paisagem do mirante para a baia de Vitória. SERVIÇO LOCAL: Ilha do Papagaio - anexa à Praça do Papa - Enseada do Suá, Vitória - ES HORÁRIO: de terça a domingo, das 8:30 às 17 horas. ENTRADA: R$ 7 reais a inteira e R$ 3,50 a meia entrada CONTATOS: (27) 3225-3787
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TÃO COMPLETA QUE TEM ATÉ CONSULTORIA DE CARREIRA. A Estácio oferece aos alunos de pós-graduação a orientação de carreira com coaching para ajudá-los a traçar metas e prepará-los para o contínuo crescimento no mercado de trabalho.
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