Juca Ferreira
conversa
por RENATO LIMA
LEILA SCHUSTER: uma miss em nossa região
E
leita Miss Brasil em 1993, a gaúcha Leila Schuster mora há 13 anos em Itu, após seu casamento com o empresário José Luiz Gandini. Jornalista, apresentadora, influenciadora, gastrônoma e amante das viagens, ela atualmente é colunista da Revista Regional (impressa e digital), onde dá dicas sobre lifestyle, viagens e curiosidades, e também da GoWhere! paulistana. Leila começou sua carreira de modelo aos 13 anos, quando ganhou uma bolsa para um curso profissional. Aos 17, participou do seu primeiro concurso, o Garota Nívea, que abriu as portas para ela representar o Sul no Miss Brasil em 1993. Eleita a mais bela do país daquele ano, foi a representante brasileira no Miss Universo. Mesmo sendo considerada a favorita ao título mundial por vários jornais internacionais da época, Leila acabou ficando em sétimo lugar. O concurso e sua posição entre as “top 10” do planeta abriram as portas para atuar como modelo em vários países europeus, EUA e Ásia. Mãe de Klaus, 26 anos, fruto do primeiro casamento, ela está sempre na ponte aérea, ora visitando o filho que mora fora da região, ora a mãe e o restante da família no Rio Grande do Sul. Mas como toda pessoa que carrega o “gene wanderlust”, Leila é uma curiosa nata, que ama conhecer novos lugares e culturas, e suas malas estão sempre prontas para embarcar em uma nova aventura. “Sempre brinco que sou uma cidadã do mundo”, comenta, ao lembrar que já morou em São Paulo, Rio e Milão, antes de Itu. Nos passaportes, carimbos de países dos quatro cantos do globo: “felizmente tenho na bagagem viagens maravilhosas, 44 REVISTA REGIONAL
destinos dos mais variados, como Egito, Japão, Maldivas dentre outros”. Nesta entrevista especial, publicada originalmente no site da Regional, Leila fala sobre essa paixão por viagens e de assuntos atuais, como beleza, diversidade, pandemia, família, saúde e bem-estar. REVISTA REGIONAL: De 1993, quando você foi eleita Miss Brasil e se destacou no Miss Universo (ficando entre as top 10), até 2022, muita coisa mudou no mundo, principalmente em relação à beleza, com a queda de antigos padrões estabelecidos pelo mercado. Nesse mesmo período, o concurso também passou a aceitar cirurgias plásticas e outros procedimentos estéticos antes reprovados. Como você analisa tudo isso? LEILA SCHUSTER: Entrei para a história do concurso de beleza mais importante do mundo em uma época de muito glamour e relevância deste tipo de evento. Sinto-me muito honrada e feliz por ter tido esta oportunidade, escrevi minha história e continuo recebendo o carinho e a admiração do público depois de tanto tempo. Isso tudo é incrível! Os padrões de beleza mudaram radicalmente daquele tempo para cá. Antes as décadas marcavam mudanças de estilo, hoje em dia as mudanças são aceleradas e misturadas, a cada semestre percebemos um revival na moda e na beleza inspirados nos anos 1980, 1990, 2000. Nos idos anos 90 as cirurgias plásticas já eram aceitas nos concursos, porém não existia uma padronização que as tornassem óbvias como atualmente. Podemos dizer que a beleza hoje é fabricada com muita rapidez (risos). Felizmente ou