Revista Rotary Brasil

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Preço deste exemplar: R$ 8,00

BRASIL Março 2019

Ano 94 nº 1161

www.revistarotarybrasil.com.br

incluir é acreditar

e conviver em todos os espaços sociais

Breno Viola e Samantha Quadrado: casal formado a partir do trabalho no cinema

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Mês de eleição histórica na sua revista No dia 27 de março, a Associação Editora Brasil Rotário realizará sua Assembleia Geral Ordinária, na qual serão escolhidos a diretoria 2019-21 da revista e seu presidente. A novidade é que, pela primeira vez em nossa história, os rotarianos de todo o país terão sua vontade manifestada pelos votos dos atuais 38 governadores de distrito.

A recente reestruturação da editora, transformada de cooperativa em associação, foi o fato gerador da participação dos governadores como eleitores, na condição de porta-vozes dos clubes de seus distritos. O Estatuto da Associação Editora Brasil Rotário e seu Regimento Interno estão disponíveis em nosso site:

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juntos, vemos um mundo onde as pessoas se unem e entram em ação para causar mudanças duradouras em si mesmas, nas suas comunidades e no mundo todo

Rotary International One Rotary Center - 1560 Sherman Avenue - Evanston, Illinois, EUA

Conselho Diretor 2018-19

Curadores da Fundação Rotária 2018-19

PRESIDENTE Barry Rassin

CHAIR Ron D. Burton

Rotary Club de East Nassau, Bahamas

Rotary Club de Norman, EUA

PRESIDENTE ELEITO Mark Daniel Maloney

CHAIR ELEITO Gary C. K. Huang

Rotary Club de Decatur, EUA

Rotary Club de Taipei, Taiwan

VICE-PRESIDENTE John C. Matthews

VICE-CHAIR Brenda M. Cressey

Rotary Club de Mercer Island, EUA

Rotary Club de Paso Robles, EUA

TESOUREIRO Peter Iblher

CURADORES Mário César Martins de Camargo

Rotary Club de Nürnberg-Reichswald, Alemanha

Rotary Club de Santo André, Brasil

QUEM SOMOS O Rotary é uma rede global de líderes comunitários, amigos e vizinhos que se unem para causar mudanças positivas e duradouras em suas cidades e pelo mundo. Para resolver problemas reais, é preciso compromisso e visão. Com dedicação, energia e inteligência, nossos associados vêm ajudando a humanidade há mais de 100 anos. Por meio de projetos sustentáveis em diversas áreas, como alfabetização, paz, saúde e recursos hídricos, estamos sempre procurando maneiras de criar um mundo melhor:

www.rotary.org

QUANTOS SOMOS Em todo o mundo

Número de clubes: 35.753; Total de rotarianos: 1.213.473 (sendo 275.612 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 217; Número de distritos rotários: 543; Rotaract Clubs: 9.712 (em 177 países, reunindo um total de 223.376 rotaractianos); Interact Clubs: 23.807 (em 161 países, reunindo um total de 547.561 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 10.337 (em 98 países, reunindo um total de 206.740 voluntários não rotarianos).

No Brasil

Número de clubes: 2.390; Total de rotarianos: 52.674 (sendo 14.072 mulheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 711 (reunindo um total de 16.353 rotaractianos); Interact Clubs: 1.045 (reunindo um total de 24.035 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 398 (reunindo um total de 7.960 voluntários não rotarianos). Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de fevereiro de 2019).

Gulam Vahanvaty DIRETORES Paulo Augusto Zanardi

Rotary Club de Bombaim, Índia

Rotary Club de Curitiba-Cidade Industrial, Brasil

Rotary Club de Decatur, EUA

Akira Miki

K. R. Ravindran

Rotary Club de Himeji, Japão

Rotary Club de Colombo, Sri Lanka

Basker Chockalingam

John F. Germ

Rotary Club de Karur, Índia

Rotary Club de Chattanooga, EUA

Brian A. E. Stoyel

Julia D. Phelps

Rotary Club de Saltash, Inglaterra

Rotary Club de Amesbury, EUA

David D. Stovall

Mary Beth Growney Selene

Rotary Club de Hall County, EUA

Rotary Club de Madison West Towne-Middleton, EUA

Eun-Soo Moon

Michael F. Webb

Rotary Club de Cheonan-Dosol, Coreia do Sul

Rotary Club de Mendip, Inglaterra

Francesco Arezzo

Örsçelik Balkan

Rotary Club de Ragusa, Itália

Rotary Club de Istambul-Karaköy, Turquia

Gregory F. Yank

Per Høyen

Rotary Club de O’Fallon, EUA

Rotary Club de Aarup, Dinamarca

Jeffry Cadorette

Sangkoo Yun

Rotary Club de Media, EUA

Rotary Club de Sae Hanyang, Coreia do Sul

Keiichi Ishiguro

Seiji Kita

Rotary Club de Tsuruoka West, Japão

Rotary Club de Urawa East, Japão

Kenneth M. Schuppert Jr.

Lawrence A. Dimmitt Olayinka Hakeem Babalola

SECRETÁRIO-GERAL John Hewko

Rotary Club de Trans Amadi, Nigéria

Rotary Club de Kyiv, Ucrânia

Rotary Club de Topeka, EUA

COMO SE ASSOCIAR O ingresso no Rotary se dá por meio de convite. Nós podemos colocá-lo em contato com o clube que melhor atende a suas necessidades e interesses:

www.rotary.org/pt/get-involved/join

VALORES

Os nossos valores foram adotados em 2007 como parte do Plano Estratégico do Rotary, por serem características fundamentais ao caráter dos rotarianos. Desde então, eles foram endossados pelo Conselho Diretor do Rotary International e apoiados pelos rotarianos de todo o mundo. Os Valores do Rotary International são companheirismo, integridade, diversidade, serviços humanitários e liderança.

A PROVA QUÁDRUPLA

Do que nós pensamos, dizemos ou fazemos: 1) É a VERDADE? 2) É JUSTO para todos os interessados? 3) Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES? 4) Será BENÉFICO para todos os interessados? A Prova Quádrupla foi criada em 1932 pelo rotariano Herbert J. Taylor, que posteriormente presidiu o Rotary International.

OBJETIVO DO ROTARY

SECRETÁRIO-GERAL John Hewko

O Objetivo do Rotary é estimular e fomentar o Ideal de Servir, como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando: Primeiro: o desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir; Segundo: a difusão de altos padrões éticos na vida empresarial e profissional, o reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a valorização da profissão de todos os rotarianos como oportunidade de servir à sociedade; Terceiro: a aplicação do Ideal de Servir na vida pessoal, profissional e comunitária de todos os rotarianos; Quarto: a propagação da compreensão, boa vontade e paz entre as nações através de uma rede mundial de profissionais e empresários unidos pelo Ideal de Servir.

Rotary Club de Kyiv, Ucrânia

Fonte: Manual de Procedimento do Rotary International (edição de 2016)

Piotr Wygnanczuk Rotary Club de Gdynia, Polônia

Rafael M. Garcia III Rotary Club de Pasig, Filipinas

Robert C. Knuepfer Jr. Rotary Club de Chicago, EUA

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REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019


Mensagem do presidente do Rotary International Barry Rassin

Juntos, nos tornamos invencíveis Prezados companheiros rotarianos,

U

ma das coisas de que mais gosto como presidente do Rotary International são as pessoas que eu acabo conhecendo. Grande parte do meu tempo é dedicada a viajar e visitar Rotary Clubs em todo o mundo. Receber as boas-vindas de rotarianos é algo muito especial, mas, deixeme confessar, nada é tão caloroso como ser recebido por rotaractianos. Eles são jovens altamente comprometidos com os ideais do Rotary, que estão colocando o coração no servir e, nesse processo, não se esquecem de se divertir. Um dos destaques de minhas recentes viagens foi minha visita a Gana, onde conheci um distrito que tem cerca de 60 Rotaract Clubs. Eles, porém, não estão satisfeitos com esse número – na verdade, estão empolgados com um plano para dobrá-lo. Certamente, terão sucesso nisso. Rotaractianos estão vacinando crianças contra a pólio. Estão doando sangue quando o estoque se torna perigosamente baixo. Estão instalando pias em escolas. Em suma, eles se dedicam integralmente a um serviço transformador: implementar projetos que fazem uma real diferença na vida das pessoas. Em Nakivale, Uganda, um Rotaract Club está fazendo a diferença em sua comunidade – que é um assentamento de refugiados. Esses jovens líderes estão transformando aquilo que outros podem enxergar como desvantagens em oportunidades para o servir, desenvolvendo a comunidade e abrindo novas possibilidades para aqueles que mais necessitam. Na Turquia, rotaractianos estão visitando crianças em hospitais todas as quartas-feiras para animá-las. Também estão atuando como mentores de novos alunos em sua universidade e ensinando técnicas de liderança. Rotaractianos estão preparando o caminho para que o Rotary seja mais relevante neste novo século. E a Semana Mundial do Rotaract, que estamos celebrando de 11 a 17 de março, é a oportunidade perfeita para você conhecer os rotaractianos da sua área e conversar com eles sobre como os seus clubes podem trabalhar junto. Se o seu Rotary Club ainda não patrocina um Rotaract Club, saiba que não é preciso estar perto de uma faculdade ou universidade para

Barry Rassin Presidente do Rotary International

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tal. Rotaract Clubs estabelecidos na comunidade são uma excelente opção. E lembre-se que os rotaractianos fazem parte da Família do Rotary. Quando os rotaractianos estão prontos para deixar seus Rotaract Clubs, não queremos que eles deixem a Família do Rotary para trás. Peço a todos os rotarianos que os ajudem a fazer a transição para um Rotary Club ou que comecem um novo. Estou feliz em fundar tantos clubes quanto precisarmos para dar a todos um lugar onde se sintam em casa enquanto fazem o mundo um pouco melhor. O ato de servir deve ser divertido, inspirador e estar aberto a todos. Se há uma coisa na qual o Rotary sempre se destacou é a diversidade. No passado, isso frequentemente significou diversidade de profissões, nacionalidades e perspectivas. Fizemos grandes avanços no que se refere à diversidade de idade e de gênero e, ao acolhermos mais rotaractianos em nossa organização, nos tornamos mais fortes. O Rotary é poderoso. Junto com o Rotaract, ele se torna invencível no combate a tantas mazelas deste mundo. Trabalhando lado a lado, temos o potencial para ser a inspiração em todas as partes da sociedade, para cada pessoa que encontrarmos.

NA INTERNET

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do Rotary International acessando o site www.rotary.org/pt/office-president

O

s rotaractianos são jovens altamente comprometidos com os ideais do Rotary, que estão colocando o coração no servir e, nesse processo, não se esquecem de se divertir MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Após ler esta edição da Rotary Brasil, envie seus comentários e críticas para nossa equipe: jornalismo@revistarotarybrasil.com.br E aproveite para divulgar o Rotary presenteando sua revista a alguém! DE: _____________________ PARA: _____________________

36 Capa Um mundo inclusivo está em construção Renata Coré

20 Tema do mês Conexões pela água

32 Em cima do fato Do casulo às asas: Conarc 2019 Gabriela Lamb

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REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019


MARÇO 2019

nº 1161

05 M

ensagem do presidente

Juntos, nos tornamos invencíveis

Barry Rassin

11 M

ensagem do diretor

Necessidade básica Paulo Augusto Zanardi

16 P

onto de vista

Roteiro para o crescimento Entrevista com Mark Maloney, próximo presidente do Rotary International John Rezek e Geoffrey Johnson

23 M

ensagem do curador

O Rotary conecta o mundo

Mário César de Camargo

24 I

magem Pública Queremos ver seu clube na Semana #PessoasEmAção

28 S

ua revista

Março é mês de eleição

31 M

ensagem do chair

Nossa meta em longo prazo Run Burton

48 F

erramentas online

O que o Rotary faz por você

Convite ao leiTOR Ninguém fica para trás

E

m 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida em alusão à existência dos três cromossomos naquele que seria o par 21, o que está na origem da síndrome, que começa na formação do bebê. Oficialmente estabelecido em 2006, o dia faz parte do calendário da ONU e é lembrado pelos 193 países membros. O Brasil costuma ser o que mais organiza eventos na data, cujo principal objetivo é despertar a atenção da sociedade para a necessidade da inclusão. Este ano, o dia terá como tema Ninguém fica para trás. A ideia para a reportagem de capa deste mês surgiu da combinação de três elementos: a importância do Dia Internacional da Síndrome de Down, a observação de que Rotary Clubs são parceiros frequentes de Apaes por todo o país e o fato de que um rotariano é o atual presidente da Federação Nacional das Apaes. E tínhamos uma aspiração: trazer para a capa da Rotary Brasil uma pessoa com síndrome de Down em situação de protagonismo. Na dinâmica de produção da reportagem, à medida que a apuração se desenvolvia, fomos entrando em contato com pessoas que, além de fornecerem as informações que serviriam de embasamento, nos ajudaram a vislumbrar um mundo mais amplo, diverso e rico de possibilidades do que aquele que imaginávamos no início. Foi esse um benefício direto do contato com o tema da inclusão, que vai além de garantir o direito de participação na sociedade das – no caso da nossa reportagem – pessoas com síndrome de Down. “É transformadora a possibilidade de conhecer a humanidade na forma como ela é”, afirma Rosane Lowenthal, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Esperamos que seja uma leitura proveitosa. E que, quem sabe, incentive a participação de mais Rotary Clubs no Dia Internacional da Síndrome de Down. A sociedade só verdadeiramente avança quando ninguém fica para trás. Equipe de Jornalismo

Seções 09 Calendário 10 Cartas e recados l Saudades l No Facebook 12 Curtas 14 A seu serviço 15 Pergunta do mês 22 Subsídios Globais 30 Clubes inovadores 51 Para saber mais

52 Dicas culturais l Estante 54 Clubes e distritos 68 Rotaract 70 Interact 71 Reconhecimentos da Fundação Rotária 72 Aconteceu 73 Relax 74 Imagens que marcam

Preço deste exemplar: R$ 8,00

BRASIL Março 2019

Ano 94

nº 1161

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INCLUIR É ACREDITAR

E CONVIVER EM TODOS OS ESPAÇOS SOCIAIS

Breno Viola e Samantha Quadrado: casal formado a partir do trabalho no cinema

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Capa: arte de Armando Santos com foto de Eduardo Cassús

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MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Revista de Propriedade da Associação Editora Brasil Rotário CNPJ: 33.266.784/0001-53  Inscrição Municipal: 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ  Tel.: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601 SAC-Ouvidoria: 0800-6068-138 (ligação gratuita)

DIRETORIA EDITORIAL E EXECUTIVA 2017-19 Presidente: Milton Ferreira Tito Vice-presidente: Pedro Loureiro Durão Diretor de Finanças: Claudio Dutra de Aboim Diretora Administrativa: Ivone Sacchetto Diretor de Logística: José Luiz Fonseca Diretor de Jornalismo: Alexis Cavichinni Teixeira de Siqueira Diretor Jurídico: Carlos Jerônimo da Silva Gueiros CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2017-19 Presidente: Jorge Bragança Suplente do presidente: Adelia Antonieta Villas Membros titulares: Bemvindo Augusto Dias, Fernando Moraes Baptista da Costa e Themístocles Américo Caldas Pinho Suplentes: Geraldo Lopes de Oliveira, Antenor Barros Leal e Laudelino da Costa Mendes Neto CONSELHO FISCAL 2018-19 Titulares: Paulo Sobrino D’Oliveira, Haroldo Ribeiro da Fonseca e Eduardo Corrêa de Almeida Suplentes: George Manuel da Rocha, Dulce Grünewald Lopes de Oliveira e Kizzy de Paula Mota CONSELHO CONSULTIVO DE BENEMÉRITOS Paulo Augusto Zanardi Mário de Oliveira Antonino Gerson Gonçalves Hipólito Sérgio Ferreira Guilhermino Cunha (suplente: João Weslley Trigo Lage) Alexis Cavichinni Teixeira de Siqueira Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim

A REVISTA

Publicada ininterruptamente desde 1924, a Revista Rotary Brasil é a publicação oficial do Rotary em nosso país. Aqui você conhece um pouco do trabalho voluntário dos rotarianos brasileiros e de outros países. COMO FUNCIONA SUA ASSINATURA De acordo com o Artigo 21.030.1 do Regimento Interno do Rotary International, todo associado a qualquer Rotary Club deve assinar a revista oficial do Rotary International (The Rotarian) ou uma revista regional do Rotary que tenha sido aprovada e prescrita para sua região pelo Conselho Diretor (no caso do nosso país, a Revista Rotary Brasil). Os assinantes podem optar por ler a revista em formato impresso ou digital. Dois rotarianos que morem no mesmo endereço têm ainda a opção de assinar a revista conjuntamente. Para mais esclarecimentos, entre em contato com nosso Departamento de Logística. SUSPENSÃO POR ATRASO DE PAGAMENTO Também de acordo com as normas do Rotary International, o atraso no pagamento da revista pode resultar na suspensão do seu clube. Para mais esclarecimentos, entre em contato com nosso Departamento de Cobrança. Sobre o uso e a publicação de textos e imagens O leitor que contribui com a Revista Rotary Brasil por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Revista Rotary Brasil, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Revista Rotary Brasil, à Associação Editora Brasil Rotário ou a terceiros. Entre os direitos da Revista Rotary Brasil incluem-se, também, os de adaptação e condensação dos textos e imagens enviados à revista. Para mais esclarecimentos, entre em contato com nosso Departamento de Jornalismo.

Conheça os canais para falar com nossa equipe Com o objetivo de ficar ainda mais perto dos leitores, a Revista Rotary Brasil criou o SAC-OUVIDORIA. Gostaríamos de conhecer suas ideias, reclamações e esclarecer dúvidas.

EXPEDIENTE Presidente: Milton Ferreira Tito Editor-chefe: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MTB 24490 RJ Editor adjunto e jornalista responsável: Luiz Renato Dantas – Jorn. Prof. MTB 25583 RJ Redação e site: Luiz Renato Dantas, Manoel Magalhães, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré Diagramação e digitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina Andrade Impressão e distribuição: Edigráfica Gráfica e Editora Ltda. Tiragem desta edição: 46.900 exemplares E-mail da Redação: jornalismo@revistarotarybrasil.com.br Homepage: www.revistarotarybrasil.com.br Facebook: www.facebook.com/revistarotarybrasil ATENDIMENTO AO ASSINANTE SAC-Ouvidoria: 0800-6068-138

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores. As visões expressas nesta publicação não são necessariamente aquelas do Rotary International ou da Fundação Rotária. São de propriedade do Rotary International e usadas sob licença as marcas ROTARY,

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CONTATOS DOS DEPARTAMENTOS JORNALISMO Para enviar notícias do seu clube, entre no site www.revistarotarybrasil.com.br, clique em Envie sua notícia no alto da página e siga as instruções. Ou envie o material para jornalismo@revistarotarybrasil.com.br LOGÍSTICA Se precisar atualizar o número de assinantes, o endereço para envio de revistas ou pedir informações sobre a entrega das edições e o acesso à nossa versão digital, escreva para logistica@revistarotarybrasil.com.br COBRANÇA Para obter informações sobre o pagamento de assinaturas ou o envio de boletos, o e-mail é cobranca@revistarotarybrasil.com.br

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ÉTICA: UM PRINCÍPIO QUE DEVE SER APLICADO SEMPRE.

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Calendário

Março 2019 Mês dos recursos hídricos e saneamento iStockphoto

O Rotary dedica este mês a iniciativas que levam água limpa às comunidades. Graças à mobilização dos clubes e aos subsídios da Fundação Rotária, localidades pelo mundo afora estão sendo beneficiadas de modo permanente com esse bem essencial

Dia Internacional da Mulher

08

Segundo relatório do Banco Mundial, as mulheres constituem 50% da população brasileira, mas representam apenas 37,8% dos cargos gerenciais. Para marcar a data deste ano, a ONU Mulheres escolheu como lema Pensemos em Igualdade, Construção com Inteligência e Inovação para a Mudança.

Semana Pessoas em Ação

24

A Família do Rotary é convidada a se mobilizar de 24 a 31 para publicar nas redes sociais um anúncio da campanha Pessoas em Ação ou foto de algum projeto relevante de clube com a hashtag #PessoasEmAção. A finalidade dessa semana é ampliar a imagem pública da nossa organização e estimular potenciais associados.

Semana Mundial do Rotaract

11

É a oportunidade de, até o dia 17, você celebrar o sucesso e a importância do movimento de Rotaract. Também é uma ótima ocasião para informar as comunidades à sua volta sobre os projetos que os Rotaract Clubs realizam e dar às pessoas a oportunidade de se envolverem.

último dia para o desconto

31

Não deixe passar a chance e aproveite o último dia de desconto na taxa de inscrição para a Convenção do Rotary. Este ano o grande encontro ocorrerá de 1º a 5 de junho, em Hamburgo, Alemanha. Basta acessar www.riconvention.org/pt

ANOTE NA AGENDA O tema do próximo mês é Saúde Materno-Infantil

MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Cartas e recados Harmonia nos clubes Na edição de janeiro, cuja reportagem de capa abordou a quantas anda a harmonia nos Rotary Clubs brasileiros, a seção Pergunta do mês selecionou dez respostas de leitores sobre o tema. Constatei que quase um terço delas enfocou o pressuposto de que para haver harmonia é preciso que haja respeito entre as pessoas. De fato, o respeito é a mola-mestre que guia nossa conduta em todos os setores da vida: trabalho, escola, lazer e família. Na Pergunta do mês, o companheiro Fernando Tobgyal falou em empatia, objeto idêntico ao do depoimento de Silmara Pazini na reportagem de capa. Apesar da boa colocação de ideias, percebo que ele se equivocou na explanação do texto ao afirmar que harmonia é sinônimo de saúde. Na expressão genérica, por óbvio entendemos que, onde houver saúde, por força nominativa deverá haver harmonia. No entanto, subjetivamente, nem sempre há saúde onde suporíamos haver harmonia, posto que algumas pessoas gozam de plena saúde física e mental, mas nem sempre há harmonia no genérico comportamental. Outrossim, entendo que harmonia foi e sempre será sinônimo de equilíbrio, coerência, estabilidade, homeostase e paz. Exemplo perfeito de harmonia verificamos no desempenho de uma orquestra, onde as notas se completam umas às outras. Das respostas escolhidas, no meu entendimento a que ilustrou o pensamento mais correto e cabal, e inclusive adaptase ao comando da Prova Quádrupla, foi a da companheira Rosemary Eulino Gonçalves, que se reporta à ética. A ética na conduta, no comentário dela, engloba todas as demais falhas indicadas pelos demais associados, tais como envolver-se em política partidária, insuflar o ego, acalentar a vaidade, estimular competição, salientar críticas e envolver-se em polêmicas. Richard Zajaczkowski, associado ao Rotary Club de Francisco Beltrão-III Milênio, PR (distrito 4640)

Saudades

Mario Ferreira Batista, governador 1996-97 do distrito 4470 e associado ao Rotary Club de Araçatuba, SP. Baldur Schubert, associado ao Rotary Club de Brasília-Sudoeste, DF (distrito 4530). Médico, teve intensa carreira na área de saúde, ocupando cargos como a presidência da Fundação Nacional de Saúde, do Instituto Nacional de Previdência Social e representado no Brasil a Organização Ibero-Americana de Seguridade Social. Francisco Guerrero Ruiz, governador 1995-96 do distrito 4620 e associado ao Rotary Club de Sorocaba-Vergueiro, SP.

NO FACEBOOK Mostrando a ajuda dos Rotary Clubs brasileiros aos refugiados venezuelanos em Roraima, a capa da edição de fevereiro foi a mais curtida até o momento em 2018-19:

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comentários Os comentários publicados nesta página são extraídos das páginas da revista nas redes sociais e de cartas e e-mails enviados ao nosso Departamento de Jornalismo. No caso das correspondências, elas devem ser enviadas para o e-mail jornalismo@revistarotarybrasil.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ/CEP:20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

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REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019

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Mensagem do diretor

necessidade básica

A

o trabalhar para que nossas comunidades tenham água potável, saneamento e condições básicas de higiene, o Rotary catalisa os esforços voltados às demais áreas de enfoque da organização. É difícil imaginar que progressos significativos possam ser feitos sem antes garantirmos que famílias pobres tenham abastecimento de água e instalações sanitárias. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o progresso humano depende mais do acesso a água e saneamento do que de qualquer outro fator, incluindo gastos com saúde, educação e energia. Melhorar o acesso à água e ao saneamento produz vários impactos positivos no desenvolvimento social e econômico de milhões de pessoas: Pobreza: a segurança dos meios de subsistência das famílias depende da saúde de seus membros. Adultos que estão doentes ou precisam cuidar de crianças doentes são menos produtivos. Doenças causadas por falta de água e saneamento geram custos de saúde que podem comprometer uma grande parcela da renda das famílias pobres.

Fome: pessoas saudáveis ​​têm mais capacidade de absorver os nutrientes dos alimentos do que aquelas que sofrem com doenças relacionadas à água. Igualdade de gênero: o fornecimento adequado de água permite que as mulheres tenham mais tempo para se dedicar a esforços produtivos, educação, atividades de capacitação e lazer.

O progresso humano depende mais de água e saneamento do que de qualquer outro fator Mortalidade infantil: taxas mais altas de sobrevivência infantil favorecem a transição demográfica que reduz as taxas de fertilidade. Mulheres com menos filhos têm reduzidas suas responsabilidades domésticas. Mortalidade materna e infantil: fontes acessíveis de água reduzem a carga de trabalho e os problemas de saúde resultantes de seu transporte, diminuindo os riscos de mortalidade materna. Sustentabilidade ambiental: o sanea-

mento básico limita a contaminação dos cursos de água, ajudando a proteger a saúde humana e ambiental. Se adotássemos essas medidas, o planeta poderia economizar cerca de 7,3 bilhões de dólares todos os anos. Por outro lado, a redução dos casos de doenças relacionadas à falta de água e saneamento ampliaria a remuneração dos adultos em até 750 milhões de dólares anuais. Como rotariano, crie projetos na área de recursos hídricos e saneamento. Trabalhe com afinco e seja eficaz. Você será uma fonte de inspiração para todos.

Paulo Augusto Zanardi é diretor do Rotary International zanardi4730@gmail.com MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Curtas Convenção 2019

Sabores do mundo inteiro A

história de Hamburgo como cidade portuária significa que ela se orgulha de ter uma cozinha cosmopolita, que recebe influências desde Portugal até a China. Porém, qualquer que seja o restaurante, uma coisa permanece constante: provavelmente você encontrará no cardápio uma grande variedade de frutos do mar. Assim, quando estiver na cidade para a Convenção Internacional 2019 do Rotary, de 1º a 5 de junho, não deixe de explorar a gastronomia da cidade. O restaurante Fischereihafen (fischereihafenrestaurant.de/en) tem tradição de quatro décadas servindo especialidades de frutos do mar. Se estiver com espírito aventureiro, experimente a sopa agridoce de enguia em um ambiente elegante às margens do rio Elba. Outra instituição local é o Alt Hamburger Aalspeicher (aalspeicher.de). Peça enguia defumada com ovos mexidos e batatas fritas; linguado à moda Finkenwerder, com salada de batatas e bacon; ou Labskaus, uma tradicional mistura de ovos fritos, arenque, beterrabas e picles. Encerre com chave de ouro, pedindo uma sobremesa clássica do norte da Alemanha: rote Grütze, uma compota de frutas vermelhas servida com creme de leite. Se estiver com pressa, sirva-se com um Fischbrötchen (sanduíche de peixe) na lanchonete Brücke 10 (bruecke10.com), localizada na St. Pauli Landungsbrücke. O currywurst (linguiça suína com ketchup de curry) no Imbiss bei Schorsch (imbiss-bei-schorsch.de) é delicioso e vai matar sua fome. E não deixe de experimentar o Franzbrötchen, mistura de croissant com rolinho de canela. Por sorte, todas as padarias da cidade oferecem essa iguaria. (Gundula Miethke para a The Rotarian)

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REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019

iStockphoto

Delicioso e prático, o currywurst é um clássico do fast food alemão

Inscreva-se para a Convenção 2019 no site www.riconvention.org/pt


Fundação Rotária: pontuação máxima há 11 anos

P

elo 11º ano consecutivo, a Fundação Rotária recebeu a classificação máxima de quatro estrelas da Charity Navigator, avaliadora independente de instituições beneficentes dos Estados Unidos. A Fundação recebeu esta classificação por ter demonstrado solidez financeira, compromisso com a prestação de contas e transparência. “Nós nos sentimos honrados em receber este reconhecimento”, disse o chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Ron Burton. “Isso é um reflexo do trabalho árduo e da dedicação de inúmeros rotarianos em todo o mundo. Eles sabem que suas contribuições serão usadas para os propósitos a que foram destinadas e realmente farão a diferença.” Em sua avaliação, a Charity Navigator leva em conta o uso das doações, execução de programas, abertura e governança da organização. (Com informações de Rotary.org)

iStockphoto

Leitor: se o Datafolha ligar, pode atender

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Para voltarmos a escrevê-las ho kp oc iSt

A

iStockphoto

Rotary Brasil está fazendo uma nova pesquisa de satisfação junto aos assinantes. Mais uma vez em parceria com o Instituto Datafolha, responsável pelo estudo de 2015 que nos inspirou em diversas mudanças editoriais e gráficas, conversaremos com rotarianos que ocuparam cargos administrativos em seus clubes e distritos em diferentes gestões nos últimos anos. A pesquisa é realizada por telefone e o Datafolha assegura por contrato o total anonimato dos entrevistados.

S

ecretário do Rotary Club de Porciúncula, RJ (distrito 4750), Noel Francisco Santos quer que os seus companheiros de clube voltem a trocar cartas. Chamada Papel de Amigo, a iniciativa resgata essa prática tão importante na história da comunicação humana que acabou substituída por tecnologias como telefone celular, WhatsApp, Instagram e e-mail – “coisas mecânicas, sem emoção e romantismo”, na opinião de Noel. O objetivo agora é levar o projeto a outros clubes do distrito e estimular a troca de correspondências entre eles. “O tema das cartas é livre”, explica o idealizador. “Cada um relata o que está sentindo ou fala das experiências e projetos desenvolvidos em seus clubes.” MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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A seu serviço

notícias do escritório do Rotary international no brasil

Suas cotas em ação

oto kph

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lanejar o próximo ano do seu Rotary Club é essencial para que você e seus companheiros tenham uma gestão de sucesso. Por esta razão, os clubes são incentivados a reportarem suas metas 2019-20 até o dia 15 de maio. Ao lançá-las no Rotary Club Central, seu clube: • Terá um planejamento eficaz de ações para o próximo ano;

escritório do Rotary international no brasil c iSto

Metas 2019-20: Chegou a hora de registrá-las no Rotary Club Central

• Permitirá que o governador assistente e o governador do seu distrito avaliem o clube e tracem um perfil de evolução dos últimos anos; • Poderá qualificar-se para a Menção do Rotary 2019-20; Visite o site rotary.org.br e veja os tutoriais sobre a inserção de metas no Rotary Club Central. iStockphoto

O

s fundos que o Rotary recebe na forma de cotas per capita são investidos nos próprios associados por meio de produtos, serviços e ferramentas essenciais para que eles sirvam aos seus clubes e às comunidades. Toda vez que os associados interagem com o Rotary, seja por meio do download de imagens no Brand Center, de cursos na Central de Aprendizado ou do contato com a Central de Atendimento, eles estão vendo suas cotas em ação. Saiba como o Rotary transforma suas contribuições em benefícios para você e seu clube na reportagem publicada a partir da página 46 desta edição.

Você sabia que metade dos brasileiros não tem acesso a saneamento básico?

O

s rotarianos que desejarem mudar essa realidade podem contar com a Fundação Rotária. Engaje seu clube em um Subsídio Global com esse enfoque. Você pode financiar projetos humanitários, equipes de formação iSt ock pho profissional e bolsas para esto tudos acadêmicos com recursos da nossa Fundação. É possível ainda fazer

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doações com destino específico a essas iniciativas. Entre em ação pela área de recursos hídricos e saneamento, especialmente agora em março, mês que o Rotary dedica ao tema. Água limpa, saneamento e higiene são necessidades básicas para uma vida mais saudável e produtiva.

www.rotary.org.br

Endereço Condomínio Comercial Casa das Caldeiras Avenida Francisco Matarazzo, 1752 14º andar / Conjunto 1421 Água Branca – São Paulo – SP CEP: 05001-200 Tel: (11) 3217-2630 Atendimento: de 2ª a 6ª, das 8h às 17h

Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Suporte a Clubes e Distritos Débora Watanabe (supervisora) debora.watanabe@rotary.org Fundação Rotária Edilson Gushiken (supervisor) edilson.gushiken@rotary.org Financeiro Carlos Eduardo de Araujo (supervisor) carlos.araujo@rotary.org Publicações e Audiovisuais Clarita Urey (supervisora) clarita.urey@rotary.org Sede mundial do Rotary International 1560 Sherman Avenue, Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Atendimento: das 8h30 às 17h (horário de Washington)

Estamos prontos para ajudá-lo!


pergunta do mês

De que forma o seu clube se comunica com a comunidade? Esta foi a enquete deixada na edição passada. Obrigado a todos que participaram por e-mail, Facebook e Instagram

“Temos um informativo chamado O companheiro, distribuído entre nossos associados e a comunidade na região central da cidade.” Rodrigo Espigão, associado ao Rotary Club de Itabirito, MG (distrito 4580)

“Temos uma página no Facebook onde divulgamos eventos, projetos realizados, ações e fotos. As pessoas interagem e nos mandam comentários, elogios e pedidos.” Luciene Fernandes, associado ao Rotary Club de Itaúna-Cidade Educativa, MG (distrito 4560)

Como seu clube envolve a família dos associados nas reuniões e projetos? A PERGUNTA DO PRÓXIMO MÊS

“Conversamos com a comunidade por meio de entrevistas na emissora de rádio local, mídias sociais e campanhas pontuais em praça pública. Também aproveitamos espaços coletivos para propagar o que o Rotary é e faz.” Marcos Alexandre de Faria Moreira, associado ao Rotary Club de Manhumirim-Alto Jequitibá, MG (distrito 4580)

Envie sua resposta

até o dia 10 de março para o e-mail

jornalismo@revistarotarybrasil.com.br

Selecionaremos algumas delas para publicar na edição de abril. Seu texto pode ter até 300 caracteres (com os espaços). Não esqueça de mencionar o nome do seu clube! MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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poNto de vista

Roteiro para o crescimento O presidente eleito Mark Maloney traça um curso para o futuro do Rotary

M

ark Daniel Maloney já conhecia a rotina da presidência. Alguns anos antes, ele atuou como presidente da comissão que indicou Sam Owori para presidente do Rotary International no período 201819. Em 2017, Maloney foi um dos seis candidatos que viajaram para a sede do Rotary International, na cidade de Evanston, EUA, em busca da mesma indicação. “Fui entrevistado antes do almoço, então sabia que tinha poucas horas antes da decisão da comissão”, ele relembra. “Era um dia muito agradável de agosto, e saí para uma longa caminhada. Almocei tarde, voltei para o hotel e esperei.” Considerando o que aconteceu nos anos anteriores, Maloney esperava alguma notícia da comissão no final da tarde, mas a noite chegou e ainda não havia nada de novo. “Eu estava escrevendo para minha esposa, Gay, ‘Nenhuma notícia ainda’, quando o telefone tocou. Era Anne Matthews, a presidente da Comissão de Indicação, me pedindo para voltar ao prédio do Rotary International.” Era uma reviravolta abrupta. Em anos anteriores, os candidatos recebiam um telefonema comunicando se haviam sido escolhidos. Prevendo que isso se repetiria, Maloney havia tirado o paletó e a gravata, e vestia uma calça cáqui e camisa com o logotipo do Rotary. E agora tinha sido convocado de volta à sede. “Fiquei perplexo”, conta ele. “Não esperava por isso. Não queria deixar ninguém esperando, então sequer vesti uma jaqueta. Disse para Gay ao telefone: ‘Estou voltando. Acho que é aquilo mesmo.’” Na entrada, Andrew McDonald, assessor jurídico adjunto do Rotary International, acompanhou Maloney até a sala de reuniões do 18º andar, onde os integrantes da comissão o aguardavam. Anne Matthews se levantou. “Me lembro de ela dizer: ‘Senhoras e senhores, gostaria de apresentar Mark Maloney, o presidente indicado para 2019-20’. Foi algo muito emocionante.” Quatorze meses se passaram. Estamos agora em uma prazerosa manhã de outubro, e Maloney encontra-se em seu escritório de presidente eleito, com uma vista do 18º andar para o lago Michigan, conversando com o editorchefe da revista The Rotarian, John Rezek, e o editor sênior, Geoffrey Johnson. Nos próximos 90 minutos (e por mais uma hora na semana seguinte), eles debateram as aspirações de Maloney para sua presidência. Maloney, que é advogado – ele e a esposa são sócios de

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Fotos: Monika Lozinska

uma empresa de advocacia fundada pelo pai de Gay em Decatur, cidade no Estado norte-americano do Alabama – se expressa usando frases ponderadas e bem elaboradas, com parágrafos longos e bem construídos, para descrever suas expectativas de crescimento do Rotary. Como bom advogado que é, Maloney imediatamente conduz a conversa para a direção que ele escolhe.


THE ROTARIAN: Vamos começar pelo final. Que legado você pretende deixar com a sua presidência? n MALONEY: Não, não vamos começar pelo final. Primeiro, vou lhe dar uma resposta preliminar, e aí responderei à sua pergunta. O Rotary é como uma ONU de pessoas. As Nações Unidas são uma organização internacional de países; o Rotary é uma organização internacional de pessoas. Causamos um impacto tremendo no mundo. No mês passado, tive algumas experiências que me levaram a essa percepção. Há duas semanas, Gay e eu participamos com rotarianos dos nossos clubes – sou do Rotary Club de Decatur e ela é associada ao Rotary Club de Decatur Daybreak – de um projeto de distribuição de água filtrada em Saint Thomas, nas Ilhas Virgens Americanas. Nosso clube parceiro, o Rotary Club de St. Thomas East, promoveu um jantar, durante o qual um painel de especialistas locais abordou a questão da água na ilha após os furacões que aconteceram em 2017. Perto do final da reunião, um rotariano se levantou e disse: “Quando eu ouço ou leio uma notícia no jornal, posso ficar desanimado. Mas quando venho a uma reunião como esta, o Rotary me faz perceber que o mundo tem um futuro brilhante”. O trabalho do Rotary mudou completamente a atitude dessa pessoa a respeito do caminho que o mundo está seguindo. E, neste final de semana, aqui em Evanston, admitimos 32 pessoas e casais na Sociedade Arch Klumph. Eram rotarianos que fizeram doações substanciais de recursos para apoiar a erradicação da pólio, paz e prevenção e resolução de conflitos, saúde maternoinfantil, entre outras causas. E existem tantas histórias inspiradoras sobre as realizações do Rotary. Portanto, esse é o Rotary que eu quero promover, que eu quero fazer acontecer. Então, agora que já fiz meus primeiros comentários, responderei à sua pergunta. Ao final do meu mandato, quero ter inspirado mudanças em nossa cultura rotária que possibilitem ao Rotary continuar fazendo as coisas que

tocaram a alma daquele rotariano em Saint Thomas e que inspiraram aqueles rotarianos na cerimônia da Sociedade Arch Klumph a fazerem contribuições significativas para que a Fundação Rotária mantenha o trabalho que está realizando. Como garantir que isso aconteça? n Precisamos fazer o Rotary crescer. Precisamos de mais mãos fazendo o serviço, mais cabeças trazendo ideias. Precisamos de mais parcerias, mais conexões. Para chegar a isso, tenho quatro prioridades para minha presidência, e a número um é fazer o Rotary crescer. Como você fará isso? n Em primeiro lugar, redobraremos os esforços para apoiar nossos clubes, a fim de atrair novos associados e engajar os atuais, de forma que permaneçam no Rotary para prestar um serviço mais amplo e inovador. Isso significa que os clubes serão mais flexíveis do que eram. Mas o outro aspecto é formar novos Rotary Clubs. Nossa tradição é formar novos clubes em áreas nas quais eles ainda não existam. Agora precisamos nos concentrar em criar novos clubes não apenas onde o Rotary já esteja presente, mas onde ele se desenvolve. Em muitas dessas áreas, estamos atendendo a apenas um determinado segmento da população. Precisamos de novos clubes, com experiências alternativas, que prestem serviços de maneiras não tradicionais. Isso nos ajudaria a atrair um público diferente em termos demográficos – seja em faixa etária, seja em gênero ou origem. Dessa forma, atenderíamos todos os aspectos da comunidade.

Precisamos de novos clubes que prestem serviços de maneiras não tradicionais. Isso nos ajudaria a atrair um público diferente em termos demográficos – seja em faixa etária, gênero ou origem

Quais são suas outras prioridades? Minhas prioridades número dois e três apoiam a número um. Em todos os níveis dessa organização, precisamos planejar nossas reuniões de clubes, projetos e eventos sociais de forma que sejam interessantes para as famílias. Precisamos oferecer oportunidades que complementem o convívio familiar dos mais jovens, em vez de competir com suas famílias. E minha terceira prioridade é que devemos mudar nossa cultura, nossas n

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poNto de vista

atitudes e o modo como fazemos negócios, de forma a permitir e deixar claro que é possível se envolver ativamente com o Rotary, e até mesmo assumir posições de liderança, enquanto você ainda está ativamente envolvido com seus negócios ou profissão. Se quisermos que o Rotary seja atrativo para um público mais jovem, temos que facilitar o acesso desses jovens a posições de liderança.

abertura da Convenção do Rotary em Honolulu, Havaí. Assim, em termos de legado, apenas concluindo, para nós que trabalharemos juntos em 2019-20, nosso sucesso não será medido em 30 de junho de 2020, mas em 30 de junho de 2025 ou 2030, quando outros poderão determinar se as ações que iniciamos tiveram um impacto com o passar dos anos.

E qual é a prioridade número quatro? n Em junho de 2020, as Nações Unidas celebrarão o 75º aniversário da assinatura da sua Carta. O Rotary está envolvido com a ONU desde antes do início dela. Em vista disso, quero me concentrar no relacionamento do Rotary com as Nações Unidas. O Dia do Rotary na ONU voltará a ser realizado na sede da organização, em Nova York, depois de ter passado por Genebra e Nairóbi. Também esperamos realizar três conferências presidenciais com foco no relacionamento do Rotary com agências específicas da ONU em diferentes locais do mundo e uma última comemoração do relacionamento entre as duas instituições, antes da

Quando teremos uma mulher como presidente do Rotary? n Creio que isso ocorrerá nos próximos cinco anos. Nossa estrutura é feita de forma que, para ser governador de distrito, é preciso ter atuado antes como presidente de clube. Para ser diretor do Rotary International, é preciso ter sido governador de distrito. E para ser presidente do Rotary International, é preciso ter sido diretor. As mulheres vêm avançando por essas fileiras, e temos agora várias ex-diretoras. Elas também estão ganhando experiência em outros cargos, e isso torna cada vez mais provável, a cada ano, que uma mulher seja nomeada.

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Tenho plena consciência da necessidade de promover a diversidade de gênero no Rotary. Escolhi uma mulher para presidir minha Comissão da Convenção e indiquei outra para atuar como curadora da Fundação Rotária. No próximo ano, teremos duas mulheres no Conselho Diretor, e, no seguinte, teremos três. Explique como você chegou ao seu lema presidencial – foi mais difícil do que escolher a gravata presidencial? n Ah, não, foi muito mais fácil do que escolher a gravata. Então fale-nos um pouco sobre o seu lema: O Rotary Conecta o Mundo. O Rotary se resume a conexões. Quando você entra em um clube, se conecta com os líderes de negócios da comunidade. O Rotary conecta você e os clubes e distritos para atuação ao redor do mundo. Toda a base da Fundação Rotária é conectar Rotary Clubs de uma parte do mundo com os de outras partes, tipicamente os de um país desenvolvido com outros de países em desenvolvimento, para empreender um projeto humanitário. O Rotary conecta o mundo em uma base menos formal internacionalmente. As convenções e outros encontros internacionais são eventos maravilhosos. Ali, ano após ano, encontramos pessoas que não vemos em outras ocasiões, e nos conectamos a elas por meio da amizade. Você viu o anúncio: “Rotary, a rede social original”. Essa é a mais pura verdade. Os esforços do Rotary pela paz: aspiração razoável ou vão exercício de bater na mesma tecla? n É uma aspiração razoável. Meu sogro, Gilmer Blackburn, disse a Gay e a mim há uns 15 ou 20 anos que, se a paz vier a acontecer no mundo, ele está convencido de que ela virá por meio do Rotary. Temos a oportunidade de provocar impacto em direção a um mundo mais pacífico. Temos a oportunidade de criar a Pax Romana que existiu no tempo do nascimento de Cristo? Não, mas temos a capacidade de contribuir para a paz, de colocar líderes lá fora por meio de nosso programa de bolsas pela paz,

que podem ajudar a criar uma versão parecida com a Pax Romana. Por que você se associou ao Rotary com 25 anos de idade? n Eu me vinculei ao Rotary porque era a coisa certa a fazer. Eu era um advogado recém-formado, recém-chegado a Decatur, e me pareceu que isso era o que todos os jovens profissionais faziam: filiar-se a um clube desse tipo. Mas por que o Rotary? Ingressei no Rotary porque meu sogro estava no Kiwanis [organização internacional de clubes de serviços fundada em 1915]. Em termos de networking e fazer conexões, o escritório de advocacia já tinha um representante lá. Devíamos ter um representante em um Rotary Club. Acabou que essa foi uma decisão fantástica. n

Pretendo realizar três conferências presidenciais com foco no relacionamento do Rotary com agências específicas da ONU em diferentes locais do mundo

Em que sentido? O que o manteve no Rotary por todos esses anos? Em primeiro lugar, por causa das conexões – pelas amizades no clube local e, depois, pelas amizades no distrito, as amizades em todo o mundo. Segundo, porque me engajei no Rotary desde o início. Gay e eu sempre fomos organizadores. Eu pertencia ao 4-H [organização destinada a crianças e adolescentes fundada nos EUA em 1902] e fui presidente da federação 4-H do condado em que morava nos meus primeiros anos de adolescência. Fui representante do Estado para o National Beta Club [organização norte-americana para alunos do ensino fundamental e médio]. Fui presidente da Organização da Juventude Católica para a diocese Católica Romana de Belleville, em Illinois, e, em Harvard, fui gestor de um time de futebol americano. Eu não apenas participava das atividades. Eu as organizava, e progredia nessas organizações. Assim, eu me engajei imediatamente no meu Rotary Club. Entrei em dezembro de 1980. Cerca de um ano depois, eles me colocaram no Comitê de Programa, e no ano seguinte presidi o Comitê. Mais ou menos três anos depois, entrei no conselho. As datas precisas se perderam na bruma do tempo. De qualquer jeito, não consigo imaginar minha vida sem o Rotary. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Tema do mês

Conexões pela água

Rotarianos unem esforços para transformar localidade mineira

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istante 23 quilômetros do centro de Itabira, em Minas Gerais, a comunidade rural de Ribeirão São José de Cima abriga 35 famílias e cerca de 150 pessoas, dentre as quais muitas crianças e idosos. Até pouco tempo, o dia a dia delas era marcado pela falta de água potável e as doenças causadas por isso. A situação começou a mudar quando o Rotary Club de Itabira-Cauê (distrito 4520) tomou conhecimento do problema e decidiu entrar em ação. Desenvolvido por técnicos rotarianos e outros voluntários entre os meses de agosto e outubro de 2018, o projeto Água Potável para Todos viabilizou a captação da água de uma nascente em condições de consumo, sua canalização ao longo de 1.500 metros, a instalação de um reservatório de 15 mil litros para recolhê-la e a distribuição para as residências. Nessa empreitada, o clube mineiro contou com uma parceria da cooperativa de crédito Sicoob no valor de 20 mil reais, utilizados na aquisição do material. Feita em regime de mutirão, a obra mobilizou mais de 120 horas de trabalho voluntário de moradores e rotarianos, que ficaram responsáveis pela supervisão técnica. No dia da inauguração, o Rotary Club de Itabira-Cauê distribuiu filtros de barro às famílias, melhorando ainda mais a qualidade da água. O próximo passo do projeto já foi dado. A meta agora é construir fossas sépticas para tratar o esgoto das casas.

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O começo: comunidade recebendo o material


Todo mundo junto para assentar o reservatório no local da instalação

Mutirão outra vez, agora para o transporte das estacas utilizadas na obra

iStockphoto

O projeto também contou com os apoios do Rotaract e da ONG Engenheiros Sem Fronteiras

Visite a área do site do Rotary dedicada a recursos hídricos e saneamento e veja como planejar seu projeto: www.rotary.org/pt/our-causes/providing-clean-water

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Subsídios Globais

Apoio à pesquisa médica

Universidade de Caxias do Sul ganha equipamentos O ato de entrega reuniu Leonel Nascimento, governador 2002-03 do distrito 4700; Romeu Rossi, governador 1994-95; o atual governador, Nelço Tesser; Asdrubal Falvigna, diretor da Área do Conhecimento de Ciências da Vida da universidade; e Rudimar Borghetti, governador 2013-14

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esponsável por pesquisas sobre diversas doenças e terapias que tenham por base a substituição ou regeneração de tecidos celulares, o Laboratório de Terapia Celular da Universidade de Caxias do Sul foi beneficiado por um projeto de Subsídios Globais da Fundação Rotária envolvendo o distrito gaúcho 4700 e os distritos norte-americanos 5670 e 5690. Elaborado pela equipe de pesquisadores da universidade, o projeto atingiu um orçamento total de 31.426 dólares, recursos estes que viabilizaram a compra de um microscópio invertido e de uma centrífuga refrigerada. Entregues em outubro, os novos equipamentos melhorarão a capacitação de profissionais da área de saúde. Com isso serão reforçados os programas de prevenção de doenças transmissíveis e de redução de doenças não transmissíveis e suas complicações. Ganham as comunidades locais e as próprias iniciativas de pesquisa.

Você também pode mudar a vida da sua comunidade com um projeto de Subsídio Global! Saiba como em Rotary.org 22

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RAIO-X DO PROJETO Responsável: distrito 4700 (parte do Rio Grande do Sul) Beneficiado: Laboratório de Terapia Celular da Universidade de Caxias do Sul Valor final: 31.426 dólares (aproximadamente 118 mil reais) Parceiros: distritos 5670 e 5690 (Estados Unidos), e Fundação Rotária


Mensagem do curador iStockphoto

O Rotary conecta o mundo

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aul Harris era mesmo um visionário. Mais de um século antes da invenção do iPhone, do Google, do Facebook e do WhatsApp, ele já havia imaginado uma forma de conectar o mundo. Garoto nascido no interior de Wisconsin, no norte dos Estados Unidos, ele decidiu reunir outros três conhecidos para criar uma instituição com a finalidade de reunir profissionais de princípios na fria e inóspita Chicago de 1905. Eles já tinham o propósito de conectar-se entre si, com a comunidade e, posteriormente, com o mundo. Assim nasceu o Rotary. Conexão é a palavra da década. As mídias sociais encurtaram distâncias entre pessoas, o verbo viralizar entrou no vernáculo, políticos tomam decisões consultando seus seguidores e elegem-se dispensando intermediação da imprensa ou de cabos eleitorais. Nessa revolução, o Rotary parece uma instituição datada, antiga, de velhos homens estagnados, não parece? Ledo engano. Os valores do Rotary permanecem imutáveis 114 anos depois de sua fundação. Valores como integridade, diversidade, companheirismo, serviço e liderança estariam ultrapassados? Seria

arcaica uma instituição que a cada três anos se reinventa em seu Conselho de Legislação, disposta a revisitar o passado, corrigir erros, evoluir sempre e, às vezes, revolucionar, como afirmou seu próprio fundador? No presente, a capacidade de aceitar e promover mudanças é, talvez, o maior valor das instituições humanas. A velocidade de mudança não é mais aritmética, mas geométrica. Padrões que se alteravam a cada dez anos atualmente

A capacidade de aceitar e promover mudanças é, talvez, o maior valor das instituições humanas na

rotarianos, conectando-se com as comunidades e com o mundo. Nós entendemos de conexão. Temos 35 mil Rotary Clubs em mais de 200 países e regiões. Clubes conectados em todo o planeta. Por vezes, desconhecemos fronteiras entre países nos nossos territórios distritais. Vencemos barreiras de língua, credos, raças, etnias e cores. Não temos 1,5 bilhão de usuários como o Facebook, mas nossos posts são de gente em ação, de campanhas de vacinação, de construção de poços, de captação de fundos para crianças desassistidas, de patrocínio a programas de intercâmbio e bolsas para jovens, e – principalmente – de erradicação mundial da poliomielite. Estamos pensando no outro antes de pensarmos em nós mesmos.

atualidade transformam-se em dois anos. O Rotary precisa acompanhar essa velocidade, e está se questionando internamente sobre como manterá a atratividade para novos públicos. Conectando-se com essa nova audiência, conectando-se com os atuais

Mário César de Camargo é curador da Fundação Rotária mario.cesar@graficabandeirantes.com.br MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Imagem pública

Queremos ver seu clube na Semana #PessoasEmAção P

ara divulgar os projetos e ações do Rotary e atrair novos associados com vontade de fazer a diferença em suas comunidades, neste mês os rotarianos do Brasil estão convocados para um grande esforço de comunicação. Durante a semana de 24 a 31 de março, teremos a missão de divulgar no Facebook, Instagram e em outras redes sociais um anúncio da campanha Pessoas em Ação usando a hashtag #PessoasEmAção. A ideia é mostrar o impacto positivo que causamos local e internacionalmente. Acesse rotary.org/brandcenter para encontrar imagens, vídeos e logos. Com sua ajuda, conseguiremos inspirar ainda mais as pessoas a fazerem o bem. Mobilize seu clube para a Semana Pessoas em Ação!

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Se você ainda tem dúvidas sobre a campanha Pessoas em Ação, confira nas páginas a seguir o guia especial que a Rotary Brasil preparou para ajudá-lo a transformar os projetos do seu clube em anúncios e postagens Você também pode enviar suas perguntas sobre a campanha para o e-mail pr@rotary.org

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nON NONpública Imagem

Como fazer um anúncio com a foto do seu clube Neste tutorial, utilizamos uma fotografia enviada à revista pelos Rotary Clubs de São Paulo-Aricanduva e São Paulo-Vila Matilde Centenário. A imagem mostra um projeto de orientação vocacional e foi publicada na edição passada. O objetivo aqui é mostrar que não há mistério: qualquer clube pode aproveitar as próprias fotos e histórias para produzir anúncios Pessoas em Ação. Basta compreender o espírito e as diretrizes da campanha.

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Sua revista

Março é mês de eleição Rotary Brasil prepara-se para escolher sua nova diretoria

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onforme informado no Edital de Convocação publicado na pá­gina 15 da edição passada, em 27 de março a Associação Editora Brasil Rotário elegerá a Diretoria Editorial e Executiva da Revista Rotary Brasil para o biênio 2019-21. Determinado pelo Regimento Interno da Associação, o prazo de homologação das chapas concorrentes e seus respectivos planos de ação foi encerrado 30 dias antes da eleição. Até o fechamento desta edição, a única chapa inscrita apresentava co­mo candidato à sucessão do atual pre­sidente, Milton Tito, o também ro­­tariano Jorge Bragança, governador 1995-96 do distrito 4750 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro. A chapa encabeçada por Bragança é completada por Pedro Loureiro Durão (vice-presidente); Claudio Dutra de Aboim (diretor de Finanças); Ricardo Franco Teixeira (Administrativo); Carlos Jerônimo da Silva Gueiros (Logística); Alexis Cavichini Teixeira de Siqueira ( Jornalismo) e Paulo Lanari Prado ( Jurídico). Para o Conselho de Administração, Joel Mendes Rennó foi proposto como presidente, tendo como su­plente a companheira Adélia Antonieta Villas e os membros titulares Juarez Garcia, Luciano Osório Rosa e Marcílio Marques Moreira – cujos suplentes seriam Laudelino da Costa Mendes Neto, Ivone Sacchetto e Paulo César Tinoco. Para o Conselho Fiscal, a chapa indicou os nomes de Bemvindo Augusto Dias, Dulce Grünewald Lopes de Oliveira e Herlon Fontes, tendo como suplentes Antenor Barros Leal, Fabricio Fernandes de Castro e Reinaldo Aloy. O Conselho Consultivo de Beneméritos é constituído de acordo com o Artigo 44 do Estatuto da Associação Editora Brasil Rotário, que pode ser

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lido no site da revista juntamente com o Regimento Interno: revistarotarybrasil.com.br/estatuto A eleição deste ano traz uma inovação histórica. Pela primeira vez nos 94 anos da revista, os rotarianos de todo o país terão seu voto manifestado por intermédio dos atuais 38 governadores de distrito. A mudança é decorrente da transformação da antiga Cooperativa Editora Brasil Rotário em associação, processo iniciado e concluído durante a gestão de Milton Tito. As propostas O plano de ação da chapa liderada por Jorge Bragança traz as seguintes metas: Da organização administrativa, econômica e financeira Deverá constituir meta relevante o controle meticuloso das contas da Associação, com observância do seguinte: l Monitoramento permanente e regular dos custos e receitas; l Rigorosa cobrança de contribuições, mensalidades, receitas de publicidade, mapeamento de inadimplência; l Manutenção da melhor técnica em administração, alocando recursos humanos eficientes, com o mínimo de custos, sem perda da qualidade, mas que se traduza em excelente resultado custo-benefício; l Preservação, todavia, dos recursos pa­ra investimentos necessários, a fim de atender demandas tecnológicas e de resultados materiais e instrumentais ao adequado andamento da atividade fim; l Acompanhamento das formulações e do andamento do Conselho Diretor do Rotary International; l Tornar a revista, cada vez mais, um instrumento de divulgação do Rotary, inclusive enfatizando a dinâmica e o

Pela primeira vez na história da revista, os rotarianos de todo o país terão seu voto manifestado por intermédio dos governadores de distrito


iStockphoto

Estreitar vínculos, também, com profissionais na faixa dos 30 aos 50 anos, que se encontram plenamente em vigor em suas respectivas ativida­ des, a fim de compartilhar os proble­ mas sociais e humanitários próprios do Rotary, mas levando aos mesmos temas de seu interesse profissional; l Relevar questões urbanas, sociais, educacionais, culturais e humanitárias em geral, os direitos humanos, o meio ambiente, a economia e o direito eco­ nômico, assuntos palpitantes do inte­ resse de todos, mas sempre integrados à causa rotária. l

desempenho deste em prol dos traba­ lhos humanitários e sua internaciona­ lidade. Da área editorial A Associação Editora Brasil Rotá­ rio (Revista Rotary Brasil) tem pro­­ duzido excelentes resultados, com ma­­ teriais impecáveis e, tecnicamente, de forma irreparável. Todavia, a fim de atender demandas que as contingên­ cias reclamam e a sociedade moderna tem exigido, procederemos a estudos e pesquisas no sentido de publicar maté­ rias de interesse não só para os rotaria­ nos propriamente, mas também para seus cônjuges, filhos, parentes e, até, agregados e amigos. Temos observado que muitos rotarianos não leem inte­ gralmente a revista. Pretendemos per­ quirir as causas desse aspecto e buscar o caminho satisfatório. A manutenção da revista eletrôni­ ca é outro segmento importante que, igualmente, dispensará adequado tra­ tamento, sempre compatibilizando as publicações escrita e eletrônica.

Novos leitores e o quadro de rotarianos nos distritos Sentimos a necessidade de captar novos associados, novos admiradores e novas plateias para os debates em tor­ no dos temas humanitários envolven­ do o Rotary International e toda sua gama de serviços e projetos sociais de natureza diversificada. Neste sentido, verificamos a necessidade da indispen­ sável renovação do quadro associativo, com inclusão de pessoas mais jovens, de novos profissionais e atividades em­ presariais e associativas trazidas pela modernidade, procurando: l Estreitar laços com as universidades, trazendo acadêmicos e profissionais das áreas educacionais e culturais para interagir com os propósitos rotários, participando inclusive com publica­ ções, teses etc. Neste particular, e de formas variadas, especialmente por meio do Centro de Documentação, Pesquisa e Informação da revista, obje­ tivamos engajar o Rotaract e o Interact nesse trabalho de estreitar laços com associados mais jovens;

Da divulgação Empenhar-se na busca da mais am­ pla divulgação da revista, de forma a colocá-la em circulação nos diversos meios de comunicação, junto a empre­ sas, órgãos públicos e zelando sempre pela seriedade, idoneidade e excelência das publicações. Planejamos a possível criação de um banco de cronistas e co­ mentaristas em diversas áreas. Planejamos implementar a publi­ cação, ainda, de artigos assinados por especialistas consagrados, de prefe­ rência rotarianos, que comporão o portfólio da revista. E, sobretudo, tornar a Rotary Brasil cada vez mais um instrumento de divulgação do Rotary, de sua pujança, de seu trabalho humanitário e de sua internacionalidade. Cumpre destacar que os assun­ tos e posturas propostos serão objeto de debates dentro da administração, harmonizando-se com os demais ór­ gãos e conselhos que colaborarão ati­ vamente com o desenvolvimento da Revista Rotary Brasil. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Clubes inovadores

Confiando na tecnologia Reuniões pelo Facebook transformaram clube ganense

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m Acra, capital de Gana, o trânsito caótico era um desafio para os jovens do Rotaract Club de Accra-East. Em razão de suas obrigações profissionais, da transferência para outras cidades e do tempo perdido nos engarrafamentos, o clube foi reduzido a somente três associados logo depois de sua criação. Felizmente, com bastante ânimo e recorrendo à tecnologia, os rotaractianos reagruparam-se de forma muito interessante. Agora o foco deles é apoiar ações voltadas à alfabetização e à saúde pública, contribuindo com tempo e dinheiro no clique de um mouse. Opoku Minta-Afari reconecta-se com seus companheiros sempre que entra no Facebook Live para participar das reuniões e workshops do clube, o que ocorre pelo menos uma vez por semana. “As mídias sociais mudaram o modo como os clubes e sociedades interagem”, ele diz. Em 2015, Opoku se mudou para os Estados Unidos, mas isso não o obrigou a sair do Rotaract Club de Accra-East. Ele ainda se dedica à arrecadação de fundos, inclusive para o projeto Hope, que constrói salas de aula na região de Sewfi Akontombra, distante nove horas da capital ganense. “Este projeto é o nosso bebê, e todos precisamos trabalhar duro para que ele tenha sucesso”, Opoku Mintra-Afari explica. Ele não é o único integrante virtual do clube. Seu companheiro Emmanuel Deho explica: “Digamos que os 36 associados atualmente morando em Acra decidam reunir-se presencialmente. Cerca de metade deles acaba comparecendo. Alguns se atrasam e acompanham a reunião pelo Facebook”.

The Rotarian

Cumprindo metas: os rotaractianos plantaram árvores em resposta ao desafio lançado pelo presidente Ian Riseley no ano 2017-18

Projetos desafiadores O c l u b e m a n t é m u m a a ge n d a ambiciosa. O projeto Hope já construiu cerca de um terço das salas de aula planejadas. Sua conclusão deve custar mais de 40 mil dólares [cerca de 150 mil reais]. “Sem dúvidas, este é um projeto desafiador”, admite Emmanuel, contando ainda como o clube se sentiu motivado com um aporte equivalente a 5.000 dólares [18 mil reais] para fornecer cadernos e artigos de papelaria com a marca do Rotaract a escolas localizadas em alguns dos bairros mais pobres de Acra. “A educação em nosso país é gratuita, mas tem custos”, ele diz. “Os recursos que os alunos precisam para uma educação

de qualidade nem sempre são fornecidos gratuitamente.Tentamos identificar essas necessidades básicas e fornecer a eles esse material, aliviando a pressão sobre os pais.” Complementando esse apoio, os rotaractianos visitam as escolas para encorajar os alunos e fazê-los acreditar na construção de suas vidas por meio da educação. (Adaptado da reportagem de Brad Webber para a The Rotarian) Rotaract Club de AcCra-EAST, Gana Ano de fundação: 2011 Número original de associados: 15 Número atual de associados: 40

Seu clube também está inovando? Escreva para jornalismo@revistarotarybrasil.com.br e conte-nos essa experiência. 30

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Mensagem do CHAIR

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Nossa meta em longo prazo

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último trimestre do ano 201819 está se aproximando, e é hora de checarmos nosso progresso. Em janeiro do ano passado, estabelecemos uma série de metas para arrecadação de fundos e, em junho próximo, receberemos o boletim. O que será que descobriremos? Como chair da Fundação Rotária, estou ansioso para revelar a vocês na Convenção Internacional do Rotary aquilo que todos nós mais queremos ouvir: que não apenas atingimos nossas metas, mas que as superamos. Isso deve acontecer porque cada uma dessas metas corresponde diretamente ao avanço em cada uma das nossas seis áreas de enfoque. Em 2017-18, aprovamos 1.300 pedidos de Subsídio Global. Esses subsídios financiaram grandes projetos internacionais com resultados mensuráveis e sustentáveis. Alguns fo­ram direcionados para manter bebês re­cémnascidos vivos. Alguns levaram água potável e saneamento para comunidades. E alguns foram alocados para o

desenvolvimento econômico em áreas pobres. Mas cada dólar teve um impacto – o tipo de impacto que perdura. Existe, no entanto, algo que tem a mesma importância: garantir que possamos continuar a fazer isso no futuro.

O Fundo de Dotação do Rotary é nossa promessa para o amanhã – de que nosso serviço terá continuidade, que jamais desistiremos É aí que entra nossa meta para o Fundo de Dotação. O Fundo de Dotação do Rotary é nossa promessa para o amanhã – de que nosso serviço terá continuidade, que jamais desistiremos. Nossa meta para o Fundo de Dotação este ano é de 26,5 milhões de dólares em doações diretas, com uma meta adicional de 35 milhões de dólares em compromissos de doação. Mas isso não é tudo o que queremos alcançar. Também temos uma meta em longo

prazo: atingir 2,025 bilhões de dólares até 2025. Levar o Fundo de Dotação a esse patamar garantirá que o Fundo Mundial tenha renda anual suficiente para custear programas da Fundação ano após ano. Esse dinheiro se destinará aos programas que você determinou apoiar por meio da sua doação ao Fundo de Dotação. Se cada um de nós financiar o nosso Fundo de Dotação, poderemos realmente cumprir o nosso legado e cumprir a pro­messa do Rotary. Juntos, podemos tornar nossa Fundação ainda mais forte, para que possamos fazer ainda mais o bem pelo mundo.

Ron Burton é chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Em cima do fato

Trabalho rimou com alegria: o encontro reuniu rotaractianos dos 38 distritos brasileiros na capital mato-grossense

Do casulo às asas No mês do Rotaract, um relato comovido da 45ª Conarc Gabriela Lamb*

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ma transformação, para ser autêntica, precisa começar dentro de nós. E isso não é questão de egocentrismo, pelo contrário. A transformação, por ser profunda, demanda muita energia e exige que saiamos da zona de conforto. Mas esse processo seria necessariamente difícil? Entre os dias 16 e 19 de janeiro, mais de 500 jovens não só saíram das suas zonas de conforto como deixaram suas cidades e Estados com um só destino: a 45ª Conferência Nacional de Rotaract Club (Conarc), em Cuiabá, Mato Grosso. A organização do evento nos prometia que essa seria a “Conarc da transformação”, porém, jamais poderíamos imaginar que tal transformação seria tão intensa. A Conarc começou com o pé direito ao nos emocionar com uma cerimônia de abertura que soube focar na essência do movimento de Rotaract, evocando cada distrito brasileiro

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e cada companheiro ali presentes. Romário Jales, presidente do evento, em uma total entrega, nos presenteou com a interpretação da Balada do louco e cantou: “Dizem que sou louco por pensar assim (...) Mas louco é quem me diz e não é feliz”. Romário fazia referência à visão que muitos têm de nós, rotaractianos, por termos a chama da transformação muito intensa dentro de nós. VÁRIOS OS PALCOS E CENÁRIOS No segundo dia do evento, evoluímos mais um pouco. Foi lindo compartilharmos e agregarmos conhecimento por meio dos tão aguardados grupos de discussão e workshops temáticos. Eles abordaram os mais diversos assuntos, envolvendo os participantes numa dinâmica colaborativa em que todos puderam construir os momentos. Ainda no dia 17, fomos presenteados com uma palestra


A transformação de cada um de nós era nítida, mas, em verdade, ela se iniciara antes mesmo de o evento começar

inspiradora de Patrick Nunes, diretor de Comunicações Globais e Design do Rotary International, que compartilhou conosco um pouco da sua história e do seu trabalho. Ele nos falou sobre a importância de contarmos histórias que inspirem. E nada mais inspirador do que viver a felicidade de forma compartilhada. Por isso, toda noite celebramos, com uma festa diferente, em um local diferente, o companheirismo, a amizade e o privilégio de sermos rotaractianos. Da Orla do Porto de Cuiabá até à Arena Pantanal, foram vários os palcos e cenários, mas o elenco se manteve o mesmo: rotaractianos prestes a saírem de seus casulos. A transformação de cada um de nós era nítida, mas, em verdade, ela se iniciara antes mesmo de o evento começar. Na sexta-feira, 18, penúltimo dia do evento, o presidente da Rotaract Brasil, Samuel Neivel, nos mostrou um pouco do trabalho que a MDIO já realizou ao longo dos últimos seis meses e do que ainda estava por vir. Em sua exposição, ele enfatizou diversas vezes o quanto o Brasil todo merece um trabalho feito com qualidade, dedicação e amor. Ele também mostrou com exemplos de que forma isso está sendo feito, não apenas por ele, mas por toda sua equipe. Samuel distribuiu méritos e deixou muito claro que podemos e iremos além. Além da palestra da Rotaract Brasil, tivemos o Rotaract Talks na sexta-feira. Em um formato simples, descontraído, mas com bastante conteúdo, diversos palestrantes compartilharam suas histórias. Quebra de paradigmas Chegamos ao último dia do evento. O sábado, 19, exigiu de todos nós um coração de ferro. Especialmente dos finalistas

Patrick Nunes fala de sua experiência de vida e trabalho como diretor de Comunicações Globais do Rotary International MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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em cima do fato Larissa Gonçalves, do Departamento da Fundação Rotária do Escritório do Rotary International no Brasil, durante o Rotary Talks

do Concurso Nacional de Oratória (CNO) e do Concurso Nacional de Projetos (CNP). Os projetos brasileiros mais incríveis foram apresentados para uma plateia atenta a cada detalhe. Não foram poucas as iniciativas que nos deixaram de queixo caído ou nos levaram às lágrimas. Naquele momento, sentimos um forte orgulho ao constatarmos o quão profissional, transformador, sensível e inspirador é o nosso trabalho no movimento de Rotaract. Ali ficava muito claro que a competição em si estava em um segundo plano. O nosso foco era compartilhar. Coube ao companheiro Vagner Souza, presidente do Rotaract Club de Sinop-São Cristóvão, MT (distrito 4440), grande vencedor na categoria geral do Concurso Nacional de Projetos com a linda campanha Sonho de Princesa, encontrar a palavra que resumiu o momento: gratidão. “Foi o primeiro sentimento que tive naquele momento. Ficamos honrados demais por poder levar essa felicidade para todos”, comentou. Durante todo o evento, percebemos quebras de paradigmas. Não queremos mais competir por competir; queremos compartilhar e fortalecer uns aos outros. E isso ficou ainda mais claro durante a fase final do Concurso Nacional de Oratória (CNO). Em seu discurso, o vencedor Olavo Bianchi, do Rotary Club de Monte Alto, SP (distrito 4540), homenageou a trajetória das demais companheiras finalistas. A sinceridade do ato também estava expressa em suas palavras de agradecimento: “Esse ano, eu tinha que cumprir uma promessa que fiz para mim mesmo: tinha que inspirar as pessoas a fazerem o bem e espalharem alegria pelo mundo”. Olavo não só espalhou alegria, como nos emocionou profundamente. Ao final de seu depoimento, todos de pé vibravam. Vibramos pela sua coragem de contar a sua história e a do seu irmão, Guilherme, que lutou pela própria vida.

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Emoção: Olavo Bianchi, do Rotaract Club de Monte Alto, SP, é anunciado campeão do Concurso Nacional de Oratória 2019

Os nossos corações voltaram mais leves, com a certeza de que vivemos uma das melhores experiências das nossas vidas

Foram momentos de coragem e alegria compartilhados conosco. Graças ao trabalho como rotaractianos, sabemos que um sorriso pode mudar o mundo. Infelizmente, Guilherme não viveu para ver o irmão em cima daquele palco, mas acreditamos que pudemos representá-lo, um pouco que seja, por meio do carinho que dedicamos ao nosso campeão! E, assim, a 45ª Conarc chegava ao fim. Respiramos fundo e, sem medo, abrimos as nossas asas para voar de volta aos nossos distritos e clubes. As malas voltaram mais pesadas com as lembranças físicas que conquistamos ao longo do evento. Por outro lado, os nossos corações voltaram mais leves, com a certeza de que vivemos uma das melhores experiências das nossas vidas. Nas palavras do companheiro Samuel Neivel: “O resultado da Conarc superou as expectativas, tanto na execução da programação quanto na participação dos presentes”. Obrigada, Conarc! Obrigada por ir além do imaginável, por nos mostrar que a transformação começa por nós mesmos e que ela é mais prazerosa quando compartilhada! Em 2020, a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, nos espera para uma nova conexão. Já estamos ansiosos para isso! * A autora é redatora da equipe de Imagem Pública da Rotaract Brasil e associada ao Rotaract Club de Campo Bom, RS (distrito 4670).

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Bernardo entre os pais, Marina e Fernando: com quase sete anos de idade, o menino alegra e orgulha a famĂ­lia com suas conquistas pessoais

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Um mundo inclusivo está em construção

Nas últimas décadas, as pessoas com síndrome de Down saíram da reclusão e, cada vez mais, estarão em todos os espaços sociais

Reportagem: Renata Coré l Fotos: Eduardo Cassús Arte: Maria Cristina Andrade e Armando Santos

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o quarto compartilhado com o irmão mais novo, em um apartamento na zona do sul do Rio de Janeiro, Bernardo vai pegando um a um os seus bonecos e os entregando ao pai. Há um Visconde de Sabugosa, miniaturas de animais selvagens e de fazenda, personagens em tamanho pequeno da série Star Wars, compridas cobras feitas de cilindros de madeira, representações em pano de figuras humanas. Todos são convidados da festa do papai, brincadeira criada pelo menino e que se tornou uma de suas diversões preferidas. Sentado no chão, junto à parede, Fernando Paiva, o pai, saúda cada um dos convidados. “Ele traz o boneco, eu falo: ‘Oi, fulano!’. E ele responde: ‘Oi, papai! Eu vim para a sua festa!’”, descreve Fernando. O pai, então, vai acomodando os convidados a seu lado. “Tem de ser sentado, não pode ser deitado, de qualquer jeito. Sentadinho, bonitinho, do jeito que ele imagina.” Com o tempo, a festa do papai ganhou atrações. “Comecei a inventar as brincadeiras da festa”, conta Fernando. “Quando os convidados chegam, às vezes perguntam: ‘Vai ter pula-pula? Vai ter teatro, piscina de bola?’. Há vezes em que a gente faz as brincadeiras também. Pegamos uma maletinha que ele tem e fingimos que é o pula-pula. E os convidados fazem uma fila de dois em dois, têm de respeitar a fila, que achei que era uma coisa legal de ele compreender”, diz o pai. “Tudo improvisado. Foi uma brincadeira que nasceu do nada e virou oficial do Bê.” FESTA DO BÊ Um dia, Bernardo propôs uma variação, a festa do Bê. “A gente inverte os papéis, ele senta colado na parede e eu trago os convidados”, explica Fernando. Quando o pai, que é jornalista e trabalha em casa, está com tempo, a diversão pode se estender. E nesses momentos é que vão surgindo os improvisos e as novas situações. Outro jogo com que Bernardo tem se entretido é adivinhação. A pergunta de que mais gosta é “o que cai em pé e corre deitado?”. “Sempre tem que ter essa e ele responde feliz da vida: ‘Chuva!’”, diverte-se o pai, que então responde de volta para o filho: “Boa, Bê! Toca aqui!”. Fernando tem utilizado essa brincadeira para treinar a capacidade cognitiva de Bernardo, descrevendo algo para verificar como está a aquisição de vocabulário. “Acho que MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Apaixonado por livros: Bernardo, que está na educação infantil, já reconhece as letras e o próprio nome

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é um bom exercício cognitivo para ele. E ele acerta tudo, o que prova que está entendendo o que a gente está falando.” O menino também gosta muito de brincar de faz de conta com os bonecos. “Ele brinca sozinho muitas vezes, inventando os mundos dele. Reproduzindo conversas nossas, um boneco conversando com o outro. Às vezes, o vejo falando com os bonecos”. E adora livros. Bernardo ainda não está alfabetizado, mas já identifica as letras e reconhece o próprio nome. “Na hora de dormir, ele nos pede para ler. Já é um ritual e toda noite é a mesma discussão, porque ele quer trazer milhares de livros e não consegue nem carregar”, ri Fernando. “Ele gosta de pegar o livro e folhear. Aqui e na escola ele faz muito isso.” NOTÍCIA NO PARTO Bernardo, que em maio completa sete anos de idade e nasceu com síndrome

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de Down, concluirá este ano a educação infantil na mesma escola onde o irmão, Francisco, também estuda. Fernando e a esposa, Marina Vargas, souberam no parto que o filho mais velho havia nascido com a síndrome. “Foi uma surpresa, a gente não esperava. Eu não sabia muito sobre as especificidades da síndrome, então eu acho que ficamos um pouco assustados”, recorda-se Marina, que havia feito o exame de translucência nucal durante o pré-natal. A translucência nucal é um exame de rotina feito no primeiro trimestre da gravidez e que serve para estimar o tempo de gestação e a chance de a criança nascer com alguma síndrome. “A translucência do Bernardo deu muito perto do limite, mas dentro do que seria considerado um parâmetro normal. Ele era um feto com desenvolvimento normal, então ficamos tranquilos”, conta a mãe. A síndrome de Down, que recebeu


esse nome por ter sido descrita em 1866 pelo médico britânico John Langdon Down, não é uma doença, mas uma alteração cromossômica ocorrida desde que o bebê começa a se formar. Nessa síndrome, há um acréscimo no número total dos cromossomos, pois ocorre uma trissomia (ou seja, a presença de três cromossomos) naquele que seria o par 21. “Quando falamos em síndrome, estamos nos referindo a uma pessoa que apresenta um conjunto de sinais e sintomas que tem uma causa única. Neste caso, é a trissomia do cromossomo 21, o que, além do comprometimento intelectual, pode apresentar várias outras malformações, como faciais, cardíacas, renais e gastrointestinais, dentre outras”, explica o médico geneticista Rui Pilotto, que é coordenador científico da Federação Nacional das Apaes e já foi associado ao Rotary Club de CuritibaParque Barigui. A alteração cromossômica relacionada à síndrome de Down é a de ocorrência mais comum, com incidência que varia de um a cada 600 a um a cada mil recém-nascidos. “Em relação ao Brasil, na falta de dados oficiais, algo que diferentes associações buscam há anos, estima-se que a população com síndrome de Down esteja perto de 300 mil pessoas. Em nível internacional, é estimado que existam 9,8 milhões de pessoas com a síndrome”, informa o geneticista.

específicos que precisam ser adotados quando uma criança nasce com síndrome de Down. “Hoje, todas as crianças que, ao nascerem, apresentem sinais dismórficos da síndrome de Down, seguem um protocolo em que estão elencadas as avaliações necessárias e a respectiva época. Por exemplo, no primeiro mês é importante fazer uma avaliação cardíaca, uma vez que 50% desses recém-nascidos podem apresentar um defeito cardíaco. Se isso ocorrer, já pode ser corrigido cirurgicamente, o que faz com que haja aumento da longevidade”, explica o médico. Há também o cariótipo, um estudo cromossômico que serve para confirmar a hipótese de síndrome de Down. Tão logo tenham o resultado, os pais devem iniciar o procedimento de estimulação precoce do bebê, o que fará toda a diferença no desenvolvimento motor e cognitivo. “A criança com síndrome de Down vai atingir os mesmos marcos que uma criança que não tem a síndrome, só que em um tempo diferente e com estímulo extra. De modo geral, é o que acontece. Com dois meses, o Bernardo foi para o fonoaudiólogo”, conta Marina, que de início ficou surpresa com essa necessidade. No caso de bebês com síndrome de Down, o objetivo do acompanhamento fonoaudiológico é, por exemplo, auxiliar no correto desenvolvimento orofacial, possibilitando a amamentação.

BUSCA POR INFORMAÇÃO Nos dias que se seguiram ao nascimento de Bernardo, a primeira atitude de Fernando e Marina foi mergulhar na leitura de conteúdo sobre a síndrome de Down. “Quando é uma coisa desconhecida, você quer saber o que vai acontecer, o que tem de fazer, o que significa. A gente sabia praticamente nada, então começou a pesquisar”, conta Marina. No entanto, a pesquisa inicial não desfez o susto dos pais. As informações que eles encontravam, embora relevantes, eram científicas demais. “Nessa hora precisa ser um conteúdo mais direcionado. São coisas de que você precisa saber porque tem de tomar atitudes práticas”, esclarece a mãe. As atitudes práticas a que Marina se refere incluem alguns procedimentos

RELATIVIZAR Logo em seguida, Bernardo começou a fazer fisioterapia. Como a hipotonia (ou flacidez muscular) está presente em pessoas com síndrome de Down em graus variados, o trabalho do fisioterapeuta é ajudar a criança a atingir os marcos físicos com mais rapidez. “Rolar, depois ficar com o torso ereto e o peso nos braços, sustentar a cabeça”, descreve Marina, que hoje já relativiza algumas daquelas informações dos primeiros dias de pesquisa. “A incidência é maior na síndrome, mas também existem crianças sem a síndrome que têm hipotonia. Elas fazem o mesmo estímulo que o Bernardo fez”, comenta. Além disso, Marina diz haver alguns mitos que precisam ser derrubados. Um deles é a ideia de que bebês com

Descobrimos que ele tem um grupinho de melhores amigos que o adoram, estão em volta dele e o curtem do jeito que ele é Fernando Paiva

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síndrome de Down precisam ser amamentados na mamadeira. “Alguns precisam, embora isso também não seja uma questão da síndrome”, explica. Outro é a visão generalizada de que pessoas com síndrome de Down têm, necessariamente, um comportamento amoroso. “O Bernardo é super mal-humorado. Às vezes, faz pirraça, é super genioso”, revela a mãe. “A mesma pessoa pode ser várias coisas ao mesmo tempo, como qualquer indivíduo”, completa o pai. Na experiência de Marina, algo que ajudou muito após o nascimento do filho foi a chance de conversar com uma colega de trabalho na editora onde era tradutora. Essa colega é mãe de uma jovem com síndrome de Down. “Nada substitui essa troca entre duas pessoas que estão vivenciando a mesma coisa. Foi maravilhoso falar com uma pessoa que já tinha vivido o que eu tinha vivido”, recorda-se. ACOLHIMENTO Foi então que Marina teve a ideia de iniciar o projeto AcolheDown, dedicado a proporcionar a outras pessoas uma rede para troca de informações e experiências. “Eu tive muita sorte, porque existia essa pessoa que se dispôs a conversar comigo e foi maravilhosa, mas nem todo mundo conhece alguém”, ela diz. “Eu sinto falta de ter tido na minha infância um contato mais próximo com pessoas com síndrome de Down ou com outras deficiências. Claro que a minha surpresa continuaria existindo, mas acho que o choque teria sido um pouco menor, se eu tivesse tido mais contato, e com naturalidade, com pessoas com deficiência”, avalia Fernando. “Acho que é isso, você encarar da maneira mais natural possível, porque é vida que segue”, afirma Marina. Como a vida de Bernardo está seguindo, dinâmica e repleta de atividades sociais. Ele continua com as sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Por sugestão da avó materna, está fazendo musicoterapia. Por escolha própria,

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estava no futebol no último semestre, mas pediu para neste trocar por teatro. “O Chico entrou no futebol só porque viu o Bê, mas se cansou e trocou por teatro. Acho que o Bê foi influenciado porque o irmão fazia teatro, e o Chico agora botou na cabeça que quer artes plásticas. A gente estimula e disponibiliza tudo o que pode”, conta Fernando. Aos sábados, ainda vão para a natação. Os dois meninos brincam juntos menos do que os pais gostariam, mas Fernando não tem dúvida de que a interação entre eles é positiva para Bernardo. “Tenho certeza de que muita coisa que o Bernardo é hoje, que ele aprendeu e faz foi com a ajuda do irmão. Foi de observar o irmão, ou a gente com o


Família completa: a interação com o irmão Francisco tem ajudado no desenvolvimento de Bernardo

em volta dele e o curtem do jeito que ele é”, comemora o pai, que guarda no celular fotos da festa registrando essa afinidade. E começaram a surgir convites para Bernardo brincar na casa dos amiguinhos. “Acho que é uma conquista do Bernardo, claro, porque ele conseguiu estabelecer os vínculos de amizade, mas é também uma conquista dessas pessoas, que não necessariamente conviviam com indivíduos com síndrome de Down, de não olharem para ele como coitadinho, mas como uma criança como outra qualquer”, analisa Marina.

irmão, o irmão na escola”, garante o pai. Bernardo vem colecionando conquistas pessoais que alegram e orgulham os pais. Marina destaca especialmente a aquisição da fala: “Foi o que mais me surpreendeu, porque é mais ou menos consenso que esse é o principal desafio, mas ele se comunica de forma totalmente independente na escola, em casa, com os amigos e nas atividades dele”. Já Fernando cita com carinho uma descoberta feita em maio, no aniversário de Bernardo. “Ele está há quatro anos na mesma escola e, no ano passado, mudou de turno. Descobrimos no aniversário dele que nessa nova turma ele tem um grupinho de melhores amigos que o adoram, estão

NO PASSADO De fato, não foi sempre assim. Em um passado não tão longínquo, pessoas com síndrome de Down raramente eram vistas nos espaços públicos. Como frequentar a escola não era uma possibilidade, ficavam privadas do direito de desenvolver suas capacidades. No Brasil, esse contexto começou a ser alterado em 11 de dezembro de 1954, com a fundação da primeira Apae, no Rio de Janeiro, por iniciativa da norte-americana Beatrice Bemis. Integrante do corpo diplomático daquele país e mãe de uma jovem com síndrome de Down, ela já havia participado da fundação de mais de 250 associações de pais e amigos em seu país de origem. Admirada por não existirem instituições semelhantes no Brasil, e enfrentando a recusa das escolas no Rio, ela motivou um grupo de pais, amigos, professores e médicos a fundarem a primeira Apae do país, com a colaboração da Sociedade Pestalozzi do Brasil, que ofereceu parte de um prédio para a instalação de uma escola. “A Rede Apae Brasil está presente em todos os Estados da federação, atuando hoje em 2.200 municípios”, conta o presidente da Federação Nacional das Apaes, José Turozi, associado ao Rotary Club de Campo Mourão-Gralha Azul. Por sinal, em diversos municípios, Rotary Clubs são parceiros frequentes das Apaes. Segundo o rotariano, esse MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Breno Viola e Samantha Quadrado: o casal se conheceu na festa de lançamento do filme Colegas, em que ele é um dos protagonistas, e hoje está noivo

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trabalho tem sido de fundamental importância para a sustentabilidade e o apoio a projetos sociais. “Desde a construção, reforma e ampliação das sedes das entidades, bem como a compra de equipamentos e veículos. O trabalho realizado em conjunto pelo Rotary, Apaes e Fundação Rotária fez com que milhares de entidades fossem beneficiadas”, garante Turozi, que lança um pedido: “Os companheiros rotarianos que ainda não visitaram ou não conhecem a Apae do seu município, façam uma visita e, se possível, envolvam-se nos trabalhos voluntários e tornem-se um associado, para ajudar na gestão da entidade”. MUDANÇAS Desde que aquela primeira Apae entrou em atividade no Brasil, o país viu a sociedade amadurecer e modificar a maneira como olha para as pessoas com deficiência. Turozi atribui essa mudança de pensamento a uma evolução global. “Consequentemente, a sociedade geral, em sua forma de viver, agir e pensar, necessita acompanhar. Inclusão social,

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autonomia, resiliência e protagonismo são palavras-chave do discurso na atualidade e todos nós precisamos adotá-las e aprimorar os serviços, planejamentos e projetos para tais ideologias. É o que poderá garantir a efetivação dos direitos humanos”, defende o rotariano. A exemplo do que ocorreu com a sociedade, Turozi diz que o trabalho realizado pelas Apaes também tem passado por mudanças ao longo das décadas. Segundo ele, a cada ano elas têm se adequado às demandas sociais e da população atendida e às exigências das políticas públicas. “As mudanças incidem na gestão administrativa dos serviços, envolvendo os atendimentos, a linguagem adotada, a visão relacionada ao público atendido, com a eliminação de concepções superadas do passado, quando predominavam a benesse e a caridade”, explica. Uma das que têm se destacado nesse sentido é a Apae de São Paulo. Em 2010, fechou espontaneamente sua escola e passou a atuar com o modelo de educação inclusiva. Além disso, possui


uma campanha para alertar a população para a importância de crianças e jovens com deficiência intelectual terem acesso à escola regular e ao ensino de qualidade. Idealizada pelo Núcleo de Políticas Públicas e Advocacy da Apae de São Paulo, a campanha divulga a existência de um canal de denúncias para situações de violação dos direitos das pessoas com deficiência intelectual no ambiente escolar. As denúncias feitas na capital paulista pelo telefone 11 3913-4015 serão encaminhadas à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. GARANTIDO POR LEI Instituída pelo governo federal em julho de 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência garante o direito de todos os alunos com qualquer tipo de deficiência frequentarem a escola regular. Ou seja, promove a educação inclusiva. Antes da existência dela, o Brasil já havia assinado, em março de 2007, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006. Esse documento tem status jurídico de emenda constitucional. Apesar de tudo isso, não é exatamente raro que famílias encontrem entraves no momento de matricular crianças com deficiência. “Hoje em dia, esses obstáculos estão mais camuflados. Até porque as escolas sabem que por lei não podem negar a matrícula”, comenta Bianca Ramos. Arquiteta e urbanista de formação, ela trabalha há mais de 13 anos como gestora de projetos de cultura e educação e é uma das fundadoras do Movimento Down, criado em 2012 como um portal de informação e comunicação para produzir e difundir conteúdo organizado e de qualidade sobre síndrome de Down, como forma de apoiar as famílias. No que se refere especificamente ao direito à educação inclusiva, o Movimento Down criou a campanha Escola para Todos. “É uma campanha que mobiliza a Ordem dos Advogados do Brasil, Defensorias Públicas e o Ministério Público para apoiar as famílias e também orientar operadores de direito que acabam sendo chamados nesses casos”, explica Bianca, que tem uma irmã de

17 anos com síndrome de Down, desde sempre aluna de escola regular. Ela diz que a importância disso é a criança com deficiência estar em um ambiente que reflete a sociedade, convivendo com todos os tipos de criança, o que é positivo também para os outros alunos. Dessa forma, todos têm a chance de aprender a viver de maneira igualitária. “O que defendemos é a inclusão social sem restrição em todos os espaços da sociedade, em especial na escola, que é o segundo espaço social mais importante na vida de qualquer pessoa, depois da família”, declara Bianca. “Se a sociedade é inclusiva, todos os seus espaços têm de ser.”

Se a sociedade é inclusiva, todos os seus espaços têm de ser Bianca Ramos

NOVO DEBATE O debate sobre educação inclusiva avança e hoje está em pauta também a permanência qualificada do estudante na escola. Na prática, isso significa saber quais são as medidas que a equipe escolar e a família precisam adotar para que o aluno se beneficie do que a escola regular tem a oferecer. “Nenhuma criança vai para a escola só para ser incluída socialmente. Crianças vão para a escola, sim, para serem incluídas socialmente, mas também para aprender e desenvolver seu potencial”, afirma Bianca. Para chegar a isso, é essencial ter em mente a seguinte diretriz, inaugurada pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e trazida para a normativa nacional pela Lei Brasileira de Inclusão: a questão da deficiência não está na pessoa com deficiência, mas nas barreiras que a sociedade, de um modo geral, impõe a ela, na medida em que a enxerga com preconceito. “Quando você coloca uma criança com deficiência na escola, que barreiras são essas que já existem lá?”, questiona Bianca. “Se observarmos os índices brasileiros, veremos que já existem barreiras de aprendizagem que atravessam estudantes, em tese, considerados típicos, pois mais de 40% dos alunos terminam o ensino fundamental com deficiências de aprendizagem”, afirma. Para Bianca, o recado do aluno com deficiência para a escola baseada em um modelo de normalidade é que ela não funciona. A solução seria um modelo de escola que inclua a suplementação MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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CAPA pedagógica. Em outras palavras, além de estar na sala de aula regular, fora dela o aluno com deficiência recebe de um professor especializado, que trabalha em parceria com o outro professor, os apoios necessários para se desenvolver. Segundo Bianca, foi esse modelo que a Apae de São Paulo passou a adotar, encerrando sua escola especial e oferecendo suplementação pedagógica a alunos matriculados em escolas regulares. PARTICIPAÇÃO DE TODOS É também no que acredita Rosane Lowenthal, professora do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e consultora da Escola de Gente, fundada em 2002 pela jornalista e escritora Claudia Werneck e que se tornou referência em direitos humanos, acessibilidade e inclusão. “Quando falamos em inclusão, estamos falando da possibilidade de participação das pessoas com deficiência em todos os âmbitos da sociedade, sendo que há também a parte da sociedade em garantir a acessibilidade e participação dessas pessoas”, explica Rosane, ressaltando que se trata de uma via de mão dupla. “Não estamos falando de as pessoas com deficiência terem de ultrapassar certas barreiras, mas que a sociedade tem o seu papel em fazer com que essas barreiras sejam minimizadas para garantir a participação das pessoas. Se tivermos um lugar específico para elas, não estamos falando de inclusão”, completa. Rosane, que é coordenadora da Unidade de Referência em Transtornos do Espectro Autista do Estado de São Paulo e também pesquisa a questão do estigma em todas as deficiências, critica o pensamento segundo o qual a inclusão precisa ser garantida pelo fato de se tratarem de pessoas diferentes. “Acho que o pensamento que realmente rege a inclusão é que nós não somos um grupo e as pessoas com deficiência são outro. Nós todos somos diferentes uns dos outros e, por mais que a gente ache que isso é muito banal, muda totalmente a forma como olhamos e agimos em relação a isso”, acredita a pesquisadora. Com isso, ela não está negando as dificuldades particulares de cada um. Rosane cita um exemplo do filho com

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síndrome de Down, que hoje tem 25 anos, faz faculdade de educação física, trabalha na área e sempre estudou em escola regular: “A grande maioria das pessoas com síndrome de Down tem dificuldade para entender abstrações mais difíceis. No ensino médio, você tem uma vasta literatura mais tradicional. Na época do meu filho, a escola selecionou livros que estavam dentro do escopo que ela queria, mas que tinham, por exemplo, versão em história em quadrinhos”. Essa escolha incluiu o menino na discussão feita em sala de aula. “Talvez de alguma forma mais rasa, isso a gente não sabe, mas dava-lhe a oportunidade de participar daquele momento da forma como ele conseguiu. Inclusão é exatamente isso”, afirma. CONVIVÊNCIA O dia a dia profissional, lidando com casos bem mais graves do que os de síndrome de Down, não abalou uma certeza de Rosane: “Não acredito em escola especial nem para casos gravíssimos. Temos de entender que escola é lugar de aprendizagem e aprendizagem é social. Se não tenho um modelo diferente, não consigo ter aprendizagem e evolução”, justifica. “Acho que os maiores exemplos que a gente tem vêm de uma geração que já conviveu com pessoas com deficiência e que hoje, começando a ser uma liderança jovem no país, com certeza pensa de forma diferente, porque teve a convivência”, afirma Rosane. Na opinião dela, a experiência da convivência é transformadora porque traz uma visão renovada das possibilidades. Em se tratando de inclusão, é essencial. “A garantia de inclusão é acreditar de verdade na pessoa que está à sua frente”, ensina a pesquisadora. Rosane diz que sim, chegará o momento em que a criança se perceberá diferente, mas a família deve esperar o questionamento surgir do próprio indivíduo. Com quase sete anos de idade, não há nada que Bernardo não se ache capaz de fazer. “Ele se sente bastante independente. Outro dia, botou a mochila, passou no meu escritório e deu tchau. Disse que ia para a casa da amiga. Passou pela mãe e falou: ‘Juízo, hein!’”, diverte-se Fernando. Mas ele também

Agradeço o que sou, por ter essa autonomia de ir e vir, fazer tudo sozinho, porque a minha mãe me ensinou Breno Viola


Divulgação Apae de São Paulo

se preocupa com o dia em que o filho se dará conta de que tem limitações. “O que vai se passar na cabeça dele? É uma coisa que eu penso desde o começo.” INSPIRAÇÕES Quando esse dia chegar, Fernando e Marina terão a possibilidade de inspirar o filho com as histórias de um bom número de pessoas com síndrome de Down que, apoiadas pela família, alcançaram autonomia e perseguiram seus sonhos. O judoca Breno Viola, por exemplo, de 38 anos e que desde os três se dedica ao esporte. “Vi meu irmão e meu pai praticando judô, a minha irmã também, e quis seguir o exemplo”, conta o atleta, que experimentou outros esportes. “Jiujítsu, natação, capoeira”, enumera. “Cada esporte que fui vendo, fui fazendo. E velejava!” A identificação maior foi com o judô. “Porque ajuda a ficar mais cansado para poder dormir logo”, explica. Breno construiu uma bem-sucedida carreira no esporte. Em 2002, se tornou o primeiro judoca com síndrome de Down a conquistar a faixa preta nas Américas. Bicampeão mundial em sua categoria, garantiu a medalha de ouro em 2006 no torneio Judô para Todos, na Itália, ficou em quarto lugar nos Jogos Olímpicos Especiais, em 2011 na Grécia, e em 2013 foi bronze na etapa italiana do Judô para Todos. Atleta do Flamengo, todos os dias sai sozinho de casa, na zona norte do Rio, para treinar. “Sou o primeiro a chegar e o último a ir embora”, revela. Ele faz preparação física e iniciou aulas de inglês. “O apoio da família é fundamental. Hoje, eu agradeço o que sou, por ter essa autonomia de ir e vir, fazer tudo sozinho, porque a minha mãe me ensinou”, emociona-se ao contar. O desejo de ter autonomia, diz, partiu primeiro dele. “Com 15 anos pedi para andar sozinho.” Recebeu o apoio da mãe, que gosta de torcer por ele nas competições. “Xodó, faz isso! Xodó, faz aquilo!”, Breno imita, afinando a voz e se divertindo. Se a torcida funciona? “Às vezes, é bom, às vezes, não é. Quando

a gente está focado para encarar o adversário e deixá-lo com medo, ouvir a voz da plateia, às vezes, desconcentra.” Deixar os tatames, por enquanto, não passa pela cabeça. “Sei que um dia vou ter que parar, mas só vou fazer isso quando minhas pernas não aguentarem mais. Ainda quero deixar corpos no chão”, faz graça.

Seguindo o modelo da educação inclusiva: em 2010, a Apae de São Paulo fechou sua escola especial

ESTREIA NO CINEMA Breno gosta de cinema. E é apaixonado por lutas. Fica fácil imaginar o seu gênero favorito: “Ação”, a resposta vem de imediato. Mais rápido ainda, conta qual é seu filme preferido: “Colegas”. Não é uma história de ação, é o filme que ele protagoniza com outros dois atores com síndrome de Down. “Foi inspirado em uma relação que tive com o meu tio, porque ele passava grande parte das férias com a gente. Nunca vi a síndrome de Down de uma forma negativa”, conta o roteirista e diretor Marcelo Galvão. Seu tio Marcio, mesmo nome do personagem de Breno, morreu em 2011. Tendo convivido de forma próxima com ele, Marcelo pôde notar mudanças na forma como a sociedade olha para a síndrome de Down. “Mudou bastante, pra mim também. Meu tio tinha um atraso muito grande, acho que principalmente pela forma como a sociedade enxergava antes. Com o tempo aprendi muito o quanto eles são capazes e têm se tornado independentes”, comenta o diretor, que está filmando há sete anos um documentário MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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CAPA sobre as mães dos atores de Colegas. “Venho acompanhando a vida delas e a vida deles e o quanto elas se dedicaram para que eles se tornassem pessoas independentes e felizes. Eu os vejo muito mais capazes e com um futuro muito mais promissor do que antigamente. E acho que a sociedade também.” Marcelo acredita que o longa con-

tribuiu para diminuir o preconceito. Lançado em 2013, Colegas foi ovacionado no 40º Festival de Gramado, onde conquistou o Kikito de melhor filme, entre outros prêmios nesse e em mais festivais. Tirar o projeto do papel foi tarefa árdua. Marcelo passou anos captando recursos. A bem-sucedida campanha do filme, após o lançamento,

Divulgação Gatacine

não facilitou o caminho para Colegas 2. “Estou captando recursos para fazer a continuação, com mais garotos, e está muito difícil”, lamenta. Deparando-se novamente com tanta resistência, ele diz que a causa o motiva a continuar. “Dentro do processo, durante esses anos, conheci tantos jovens com síndrome de Down tão interessantes, tão bons atores, então quero mostrar mais.” PROJEÇÃO O cineasta fica feliz por Colegas ter aumentado a projeção dos atores. Breno, por exemplo, foi convidado para levar a tocha olímpica e atuou em musical no teatro. Entretanto, a conquista que mais emociona o judoca e ator não está nos tatames, na tela de cinema nem nos palcos. “Essa menina”, ele diz, apontando para a noiva, Samantha Quadrado. “Quero estar com ela para o resto da minha vida.” “Tenho 31 anos e sou paulistana”, Samantha se apresenta. “Namoro o Breno já tem quase sete anos.” Ela fez figuração em Colegas e o casal se conheceu na festa de lançamento. “Ele me deu o meu primeiro beijo”, ela revela. “Eu já participei de algumas coisas na vida”, comenta Samantha, que fez uma campanha como modelo para a marca Avon em 2016, saiu na revista Marie Claire e esteve na série Qual é a diferença?, do Fantástico. Há um ano, Samantha veio em definitivo para o Rio. “Ainda estou me

Quando comecei a namorar o Breno, era difícil, porque a gente vivia em ponte aérea Samantha Quadrado

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Divulgação Gatacine

adaptando”, ela diz. “Quando comecei a namorar o Breno, era difícil, porque a gente vivia em ponte aérea”. Não é mais necessário. O afeto entre os dois é nítido e os horários são organizados de forma que possam estar juntos. “Gosto muito de sair com ela”, conta Breno. “Ela poderia ter vários namorados, mas fui eu o único que conseguiu tirá-la de São Paulo. É o maior presente. Eu não teria outra melhor do que ela”, ele se declara. YOUTUBE Assim como Breno, Samantha busca ter uma vida ativa. “Faço dança do ventre já tem seis anos.” E lançou um canal no YouTube. “Tenho esse canal desde que mudei de cidade. O nome é O quarto de Samantha e vou falar um pouquinho da minha vida aqui no Rio de Janeiro e São Paulo”, ela explica. Para o futuro, Samantha, que já foi auxiliar administrativo, tem planos de voltar ao meracado de trabalho. Ela sente falta. “Sou nova ainda.” O mercado de trabalho ainda é um espaço pouco acessado por brasileiros com síndrome de Down. “A pessoa com deficiência intelectual em geral e a pessoa com síndrome de Down especificamente são ainda o público menos incluído no trabalho no Brasil”, afirma Flavio Gonzales, supervisor de Qualificação e Inclusão Profissional da Apae de São Paulo. A inclusão profissional é outra área em que a instituição paulista tem feito diferença. Até 2012, a Apae de São Paulo conseguiu, no máximo, cem inclusões por ano. Em 2013, quando passou a adotar a Metodologia do Emprego Apoiado, o número saltou para 250, e seguiu aumentando nos anos seguintes. Em 2017, foram 495 pessoas incluídas. No ano passado, as dificuldades enfrentadas pelo mercado impactaram o resultado: foram 406 inclusões. “Temos pessoas com deficiência que hoje sustentam a família, até porque, por conta da legislação, muitas vezes acessam oportunidades de trabalho que outros familiares não conseguem”, esclarece Flavio. Surgida nos Estados Unidos na década de 1970, a Metodologia do Emprego Apoiado propõe um novo paradigma, invertendo a lógica de

Breno Viola em cena do filme Colegas, no qual interpreta Marcio: o personagem tem o sonho de voar

qualificar para incluir. “Você integra a pessoa e vai junto para oferecer os apoios de que ela precisa, entendendo que é necessário desenvolver para ela um trabalho que inclua habilidades, potências que a pessoa tenha, interesses”, descreve o supervisor. “Quais são os apoios que estão disponíveis dentro do contexto do trabalho e que podemos colocar a serviço dessa inclusão? Com isso, a pessoa vai se qualificar como a maioria vem fazendo ao longo da vida, ou seja, trabalhando.” SOLUÇÕES SIMPLES Os apoios mencionados por Flavio são, muitas vezes, soluções bastante simples. Ele exemplifica com o caso de meninos encarregados da limpeza do salão em uma das lojas de uma grande rede de pizzarias. “Eles começaram a ser abordados pelos clientes, que queriam informações sobre o cardápio, só que alguns desses jovens não eram nem alfabetizados. Pegamos todos os displays e cardápios e fizemos uma qualificação específica para que eles soubessem entender o que é cada um dos produtos e explicá-los”, conta Flavio. “Toda pessoa consegue trabalhar, desde que você ofereça os apoios. Se aquela pessoa não está conseguindo trabalhar, o problema está no sistema de

inclusão que está sendo usado”, garante. No momento em que a pessoa consegue o emprego, a inclusão apenas começou, e por um ano a equipe da Apae de São Paulo a acompanhará de perto. “Quando você faz a inclusão mesmo, precisa muito mais de apoio da instituição. Precisa fazer intervenções, mediar”, afirma. “A Apae de São Paulo está plenamente convencida de que essa questão da inclusão social, e inclusão significa a pessoa estar no mundo e não institucionalizada, é um caminho sem volta”, acredita Flavio. Para ele, quando o direito da pessoa com deficiência é defendido, o que está sendo protegido não é o direito de um grupo, mas da sociedade inteira. “A incidência de deficiência é muito grande. Pessoas que não têm deficiência hoje terão amanhã. Pessoas que acham que não têm nada a ver com esse assunto amanhã terão filhos com deficiência”, reflete Flavio. Quando se fala de inclusão social de pessoas com deficiência, no fundo, se trata de conseguir construir na sociedade mundos como aqueles que o pequeno Bernardo cria com a sua imaginação, onde não importa qual boneco você seja, todos são bem-recebidos e têm espaço garantido na festa do Bê. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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Ferramentas online

O que o Rotary faz por você Saiba como a nossa organização transforma as suas contribuições em benefícios para os associados O Rotary se dedica a aprimorar a sua experiência, disponibilizando a você e a seu clube os recurssos necessários para fazer a diferença no mundo e se conectar com outras pessoas. Suas contribuições ajudam a fazer isso acontecer. Veja aqui como aproveitar ao máximo o que o Rotary International oferece:

DESAFIO Nosso clube precisa crescer.

Encontre em rotary.org/pt/membership os recursos para ajudar a engajar os associados atuais, estabelecer conexões com os potenciais associados, acolher os novos rotarianos e desenvolver seu clube.

Nosso clube quer se conectar com potenciais associados.

Basta entrar em my.rotary.org/ pt/membership e clicar na opção Gestão e Administração de Clubes. Nessa página, o Rotary International conecta clubes e distritos com pessoas que demonstram interesse na nossa organização.

Estou me mudando e quero encontrar um novo clube.

Descubra o clube mais adequado para você na opção Localizador de clubes do site Rotary.org ou baixe o aplicativo Rotary Club Locator. O formulário para mudar de clube encontra-se em my.rotary.org/pt/ member-center/member-relocation.

Conheço uma pessoa que seria um excelente rotariano.

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COMO O ROTARY PODE AJUDAR

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Você pode convidar o potencial rotariano a se associar ou indicá-lo a outro clube, enviando as informações dele para my.rotary.org/pt/membercenter/member-referral.

“A página para gerenciar candidatos ao Rotary é uma ferramenta fantástica! Já entrei em contato com quatro potenciais associados que visitarão o nosso clube no mês que vem.” – Adam Bowling Rotary Club de Sandy Springs, EUA


DESAFIO

COMO O ROTARY PODE AJUDAR

Quero divulgar um projeto de sucesso do clube.

Descreva seu projeto, compartilhe fotos e relate o impacto dele por meio do Rotary Showcase: rotary.org/showcase

Quero solicitar ou verificar o status de um subsídio.

Inicie o processo na Central de Subsídios em rotary.org/pt/our-programs/ grants. Especialistas em subsídios também estão disponíveis para informações individuais em todos os idiomas oficiais do Rotary.

Quero que as pessoas da minha comunidade saibam mais sobre nosso clube e nossa atuação.

A campanha Pessoas em Ação, oferece os recursos para o relato de histórias sobre o impacto que o seu clube está fazendo na comunidade. Ela disponibiliza mensagens fáceis de usar, ideias para eventos locais, propaganda para mídias sociais e material publicitário para impressão e uso em vídeo, bem como guias práticos. Basta acessar rotary.org/brandcenter

Meu clube tem uma ideia para um projeto, mas precisamos encontrar um clube para parceria em um Subsídio Global.

Visite ideas.rotary.org para conhecer projetos de outros clubes. Os clubes e líderes distritais também podem criar uma página para buscar parcerias.

Preciso de material sobre o Rotary para levar a um evento.

Acesse shop.rotary.org para encontrar recursos fáceis de usar, que o ajudarão a despertar a conscientização sobre o Rotary e o seu clube.

Quero saber se é seguro fornecer minhas informações pessoais ao Rotary.

“Não tenha receio de navegar na Central de Subsídios. Mesmo que pareça difícil no começo, é muito fácil de usar.” – Sally Platt Rotary Club de Marietta Metro, EUA

“Fizemos uma promoção da marca Rotary no Aeroporto Internacional de San Diego que teve um sucesso incrível. A divulgação reuniu vídeo da campanha Pessoas em Ação, cartazes retroiluminados e mídias sociais.” – Scott Carr Rotary Club de San Diego Downtown Breakfast, EUA

O Rotary segue as leis vigentes para garantir que as informações pessoais dos associados sejam mantidas em total segurança. Conheça as normas de privacidade do Rotary International em my.rotary.org/pt/privacy-policy.

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Ferramentas online DESAFIO

COMO O ROTARY PODE AJUDAR

Gostaria de oferecer descontos nos produtos e serviços de minha empresa a outros rotarianos.

Por meio do Rotary Global Rewards, rotarianos, rotaractianos e alumni podem publicar ofertas e aproveitar descontos em aluguéis de veículos, hotéis e compras, entre outros. Além disso, muitas ofertas destinam parte da compra para o Rotary. Descubra mais em rotary.org/pt/globalrewards.

Estou assumindo um papel de liderança em meu clube e gostaria de saber como posso ter sucesso na função.

A Central de Aprendizado está aberta a todos os associados. Ali você pode se aprofundar sobre sua função, e novos associados podem saber mais sobre o Rotary. Acesse rotary.org/learn.

Estamos planejando uma campanha de arrecadação de fundos para a luta contra a pólio e gostaríamos de envolver potenciais doadores de uma forma inovadora. Precisamos atualizar os estatutos do nosso clube.

Preciso acompanhar as metas do meu clube para este ano.

Ainda tenho uma pergunta

Os filmes de realidade virtual permitem que o público vivencie diretamente a dimensão que atingimos na luta para erradicar a pólio. Saiba mais em rotary.org/pt/VR.

Fale com os integrantes do Suporte a Clubes e Distritos, que lhe darão assistência, treinamento e apoio com as ferramentas digitais do Rotary, documentos de governança e operações de clubes e distritos. Encontre os contatos em my.rotary.org/pt/ contact/representatives.

“Planejamos usar essa plataforma [de webinars] para oferecer treinamento em subsídios aos nossos associados. Nossa região geográfica é bastante ampla e muitos rotarianos não podem comparecer pessoalmente.” – Manon Mitchell Rotary Club de Calgary, Canadá

“Eu amo o recurso do Rotary VR [de realidade virtual]. É muito fácil de usar. As pessoas ficam emocionadas com o filme e impressionadas com o quão realista ele é.” – Stella Roy Rotary Club de Halifax Harbourside, Canadá

Acesse o Rotary Club Central em Meu Rotary – my.rotary.org/pt – para estabelecer metas e fazer o planejamento futuro. Ligue gratuitamente para a equipe de suporte regional multilíngue do Rotary no número +1-866-976-8279.

“Desde que começamos a usar o Rotary Club Central, temos dois rotarianos relativamente novos dispostos a se tornarem presidentes de clube porque ficou mais tranquilo chegar a um consenso e planejar o ano seguinte, e isso faz com que gerar o informe das reuniões seja muito mais fácil.” – Keith Best Rotary Club de Newton Stewart, Escócia

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para saber mais

Verdenia Ribeiro

As notícias do nosso Centro de Documentação, Pesquisa e Informação

Pesquisando a Avenida de Serviços

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melhor jeito de adquirir conhecimento é pesquisando e trocando informações. Paul Harris, o fundador do Rotary, declarou em sua autobiografia que “cada rotariano é um elo entre o idealismo do Rotary e seu negócio ou profissão”. Ao pesquisarmos sobre a nossa organização, percebemos o quanto ela é importante ao promover desde laços afetivos até transformações de vida – seja entre as pessoas beneficiadas pelas realizações dos clubes, seja entre os nossos voluntários, responsáveis pelo trabalho do servir. “Visite qualquer Rotary Club do mundo e você tomará conhecimento de uma atividade de serviço à comunidade por meio da qual

iStockphoto

os associados estão dando sua contribuição pessoal para o aprimoramento cívico, o atendimento de necessidades e a melhoria da qualidade de vida” – é o que já nos informava o livro Serviços à comunidade, da coleção Biblioteca básica de Rotary (compêndio publicado nos anos 1980, em diversos idiomas, pelo Rotary International). Pesquise e conheça mais a nossa instituição, seus ideais e sua Avenida de Serviços. Essa avenida trata de amor ao próximo, trabalho voluntário, doação, ética e perseverança. O acervo da Rotary Brasil está disponível para consulta. Aguardamos você.

PÍLULAS ROTÁRIAS

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osso compromisso é divulgar o Rotary. Assim, abordaremos em doses homeopáticas informações procedimentais do Rotary International (RI), segundo a tradução oficial em português do Manual de Procedimento 2016.

CONSELHO DE LEGISLAÇÃO 9.150. Deliberações dos Conselhos. 9.150.1. Relatório do chair. Dentro de dez dias após o encerramento do Conselho de Legislação e do Conselho de Resolução, o chair deverá encaminhar ao secretário-geral um relatório detalhado acerca das deliberações (p. 43). 9.150.2. Relatório do secretário-geral. O secretário-geral encaminhará ao secretário de cada clube um exemplar do relatório de todas as deliberações ou resoluções do Conselho de Legislação ou Conselho de Resolução dentro de dois meses após o encerramento de

cada evento. O documento será enviado com o formulário a ser preenchido por qualquer clube interessado em registrar oposição a item de legislação adotado pelo Conselho de Legislação (p. 43). 9.150.3. Oposição às deliberações do Conselho de Legislação. Os formulários dos clubes que desejarem registrar oposição a deliberações de um Conselho de Legislação deverão ser autenticados pelos respectivos presidentes e recebidos pelo secretário-geral até a data por este indicada no relatório, a qual deverá ser pelo menos dois meses após o envio de tal relatório. O

secretário-geral examinará e tabulará, dentro do prazo regulamentar, todos os formulários recebidos dos clubes que indicarem oposição a qualquer deliberação de um Conselho de Legislação (p. 43). 9.150.4. Anulação de deliberação adotada pelo Conselho de Legislação. Qualquer deliberação de um Conselho será suspensa quando for verificado que clubes representando pelo menos 5% dos votos autorizados a ser emitidos pelos clubes registrarem oposição a esta por meio do preenchimento do formulário de oposição (p. 43).

Confira a íntegra do documento em: ROTARY: Meu Rotary. Documentos normativos. Manual de Procedimento. Disponível em: <https://my.rotary.org/pt/learning-reference/about-rotary/governance-documents>. Acesso em 06 de fevereiro de 2019. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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dicas culturais

Tal filha, tal pai M

alala é a personalidade do Paquistão mais conhecida da atualidade. Sobrevivente de um ataque do Talibã, ela entrou na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2013. No ano seguinte, aos 17 anos de idade, ela se tornaria a pessoa mais nova a receber o Prêmio Nobel da Paz com a bandeira pelo direito à educação de crianças e mulheres. Agora, com o lançamento de Livre para voar, temos a oportunidade de conhecer o pai de Malala, Ziauddin Yousafzai. O que esse homem teria a ver com o idealismo de Malala? Nessas memórias, Ziauddin, que é professor, nos traz sua luta pelo acesso igualitário à educação para meninos e meninas. Atualmente, ele é assessor especial da ONU para Educação Global e adido educacional do consulado paquistanês em Birmingham, Inglaterra.

No prefácio, Malala evoca uma cena comum na sala de sua antiga casa: o pai com amigos conversando sobre política. A filha leva chá para os visitantes, senta-se com eles e participa da conversa, emitindo opiniões. Ziauddin, por seu lado, jamais censuraria Malala por isso. “Torneime uma menina alegre e confiante, mesmo numa sociedade que não oferecia uma perspectiva muito feliz para meu futuro como mulher”, diz a ativista. Título: Livre para voar: A jornada de um pai e a luta pela igualdade Autores: Ziauddin Yousafzai e a jornalista Louise Carpenter Editora: Companhia das Letras Páginas: 168 Ano da edição: 2019

estante

O Rotary Club de São Paulo-Barra Funda, SP (distrito 4610), aproveitou o Jubileu de Ouro para registrar sua trajetória. Na empreitada, os destaques são o capítulo sobre sua fundação e os relatos de ações em prol da comunidade. Também não faltaram os levantamentos do quadro associativo fundador e de todos os seus presidentes. A obra preocupou-se ainda em apresentar a história da região onde o clube nasceu. Detalhes da dinâmica do clube ao longo dos anos completam essa edição caprichada, coordenada por Celia Maria Sant’Ana Acerbi, presidente 2017-18. Rotary Club de São PauloBarra Funda: 50 anos Celia Maria Sant’Ana Acerbi RG Editores Contato: rgeditores@rgeditores.com.br

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O livro compila as peças do processo que resultou no fechamento, pelo governo, da Rádio Cultura de Feira de Santana em março de 1975. A cassação da emissora se deu após entrevista do então deputado federal Fran­cisco José Pinto dos Santos, em que este denunciou a ditadura de Augusto Pinochet. Organizada pelo jornalista e memorialista Dimas Oliveira, associado ao Rotary Club de Feira de Santana, BA (distrito 4550), a obra foi lançada na 11ª Feira do Livro – Festival Literário e Cultural de Feira de Santana, em setembro. O processo de cassação da Rádio Cultura Dimas Oliveira Contato: oliveiradimas@bol.com.br


Rotary em ação SUPLEMENTO

Março 2019

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as próximas páginas, você verá um pouco do que a Família do Rotary desenvolve em nosso país. Cinco Rotary Clubs de Curitiba, PR, promoveram mais uma edição do Projeto Boa Visão, com exames e doação de óculos. No Maranhão, o Rotary Club de São Luís-João Paulo ofereceu aplicação de flúor e orientações sobre escovação e saúde bucal. Já os jovens dos Rotaract e Interact Clubs de Belo Horizonte, MG, distribuíram presentes e alegria para mais de 700 crianças.

Paz e prevenção/ resolução de conflitos

Prevenção e tratamento de doenças

Recursos hídricos e saneamento

n O que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é preciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos mais de 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as condições de vida em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou instigar aqueles

Saúde maternoinfantil

Educação básica e alfabetização

Desenvolvimento econômico e comunitário

que ainda não fazem parte da Família do Rotary a estar do nosso lado. A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária, a revista atribui os símbolos ao lado a algumas dessas iniciativas. Eles identificam os projetos que desenvolvem algumas das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária. Também atribuímos a logomarca da campanha End Polio Now às ações que reforçam a luta mundial do Rotary contra a poliomielite.

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clubes e distritos

www.revistarotarybrasil.com.br

Considerados o coração do Rotary, os clubes são formados por pessoas dedicadas aos serviços comunitários e interligadas pelo companheirismo. Os Rotary Clubs estão agrupados geograficamente por distritos.

Distrito 4310 Parte de São Paulo Governador: Laerte Tadeu Zucollo

Festa para a garotada em Saltinho

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ma manhã de muita animação, com direito a cama elástica e escorregador inflável, além de mesa de bolos, sucos e salgados, foi o que ganharam, em 19 de dezembro, 124 crianças e adolescentes assistidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade de Saltinho, no Estado de São Paulo. O evento teve ainda distribuição de presentes pelo Papai Noel e foi uma iniciativa do Rotary Club de Saltinho com as parcerias do Cras e da prefeitura. Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4310 Rotary Club de São Manuel, SP – Doou quase 3.000 litros de leite para sete entidades sociais.

Confraternização no Projeto Amiguinho

Distrito 4390

Alagoas, Sergipe e parte da Bahia Governador: Josué Silva

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Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4390 Rotary Club de Batalha-Bacia Leiteira, AL – Homenageou pessoas e empresas durante o 11º Baile das Personalidades, realizado em 22 de dezembro.

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hoto iStockp

Rotary Club de Aracaju-Treze de Julho, SE, promoveu em 18 de dezembro uma confraternização na sede do Projeto Amiguinho, no bairro Santos Dumont. A festa reuniu a garotada beneficiada pelo projeto, que recebeu presentes, e seus familiares, que ganharam cestas básicas. Na oportunidade, houve apresentação de coral e de grupo de capoeira. Surgido em 2004, o Amiguinhos proporciona aulas de reforço escolar e atividades esportivas e culturais para as crianças do Conjunto Almirante Tamandaré. A confraternização teve o apoio da Unimed-Sergipe e da Associação de Moradores.


Distrito 4430

Parte de São Paulo Governador: Dante Galvanese Amato Filho

Playground de parque é revitalizado

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais:

L

Rotary Club de São Paulo-Alto da Mooca, SP – Foi responsável por um Natal Solidário para 3.000 crianças.

www.revistarotarybrasil.com.br/4430

ocalizado no distrito de Pirituba, na cidade de São Paulo, o playground do Parque Cidade de Toronto, que se encontrava deteriorado, foi revitalizado e entregue à população em 11 de novembro. O espaço recebe cerca de 3.000 crianças por mês e ganhou três escorregadores e um escalador, além de ter tido pintura e madeiramento refeitos. A iniciativa foi liderada pelo Rotary Club de São Paulo-Pirituba, SP, com o apoio da Associação de Moradores City América, e viabilizada com doações que somaram 18 mil reais.

Os Rotary Clubs de São Paulo-Vila Guilherme e São Paulo-Vila Medeiros, SP, realizaram o Projeto Rumo na Escola Estadual Professor Afrânio Peixoto.

Subsídio Distrital beneficia hospital

Distrito 4470

Mato Grosso do Sul, partes de São Paulo e Paraguai Governador: Marcos Aurélio Vinholi

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Hospital Municipal Lourival Nascimento da Silva, na cidade de Itaporã, MS, recebeu um monitor multiparamétrico e duas camas hospitalares em 11 de dezembro, graças a um Subsídio Distrital da Fundação Rotária no valor de 15.581 reais, tendo à frente o Rotary Club de Itaporã, com a parceria da prefeitura e empresas. No mesmo mês, o clube organizou uma promoção de pizzas em prol de projetos sociais, bem como participou, com sua própria barraca, da feira cultural e gastronômica que comemorou os 65 anos da cidade. Em novembro, o clube doou itens de limpeza, higiene pessoal e fraldas descartáveis a um lar de idosos durante visita solidária à entidade. Todas as iniciativas tiveram o apoio da Casa da Amizade de Itaporã.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4470 Rotary Club de Araçatuba-Cidade Amiga, SP – Realizou o seu 12º Prêmio Rotário de Liderança Juvenil. Rotary Club de Nova Andradina-Centenário, MS – Ampliou seu banco de colchões médicos e organizou a 13ª edição do evento Faça uma Criança Feliz. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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clubes e distritos Distrito 4490

Mutirão da saúde em comunidade de São Luís

Maranhão, Piauí e Ceará Governador: Mauricio Bezerra Silva

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om o tema Direito dos idosos, respeito e dignidade, foi realizada nos dias 1º e 2 de dezembro a 12ª edição do Coroado de Natal, que mobilizou organizações não governamentais, empresas e órgãos públicos no bairro do Coroadinho. Na ação, cerca de 3.000 pessoas foram beneficiadas com exames de saúde, serviços de beleza, palestras e atividades culturais e esportivas. O Rotary Club de São Luís-João Paulo, MA, foi um dos protagonistas ao oferecer ao público mirim aplicação de flúor e orientações sobre escovação e saúde bucal. Em novembro, o clube promoveu vacinação contra a pólio em escolas e creches de três bairros da cidade.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4490 Rotary Club de Bom Jesus, PI – Entregou computadores a uma associação que proporciona aulas de reforço a alunos da rede pública. Rotary Club de Floriano-Princesa do Sul, PI – Distribuiu cestas básicas para famílias de uma comunidade.

Concurso de redação premia alunos

Distrito 4500

Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco Governador: Carlos Alberto Valle

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4500

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Rotary Club de Catolé do Rocha, PB, promoveu a sétima edição do Concurso de Redação Maria Celi Barreto Fixina para alunos da rede pública e particular de duas categorias: nono ano do ensino fundamental e terceira série do ensino médio. A cerimônia de premiação, ocorrida no Centro Cultural Geraldo Vandré, em 15 de dezembro, entregou troféus e medalhas para os três primeiros lugares nas duas categorias. Além disso, uma bolsa de curso de inglês, um notebook, dois tablets, um smartphone e um kit escolar foram distribuídos entre os alunos premiados.

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Rotary Club de Guararapes-Piedade, PE – Promoveu a participação do atleta Geison Rodrigues na Maratona de Nova York, em 4 de novembro. Rotary Club de João Pessoa, PB – Arrecadou alimentos para famílias cujos filhos são atendidos por uma creche.


Distrito 4510 Parte de São Paulo Governador: João Evangelista Pereira

Família do Rotary em prol da Corrente do Amor

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a festiva de fim de ano, em 6 de dezembro, os integrantes da Família do Rotary de Presidente Venceslau, SP, substituíram a brincadeira de amigo oculto pela doação de brinquedos para o projeto Corrente do Amor, desenvolvido por Fernanda Alves Barreto – que foi homenageada na ocasião. Há 22 anos, o projeto é responsável por diversas ações, entre elas a entrega de kits para recémnascidos de mães carentes e de gorros e faixas de crochê para as crianças pacientes do Hospital do Câncer de Barretos e do Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente.

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Espalhe sua ação pela web! Enviando uma colaboração, o projeto do seu clube pode também ser divulgado em nosso site e nos perfis da revista nas redes sociais, alcançando milhares de pessoas.

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clubes e distritos Distrito 4520 Parte de Minas Gerais Governador: Adelmo Ferreira Amantes

Alegrando 300 crianças

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m uma comunidade de Bom Jesus do Bagre, distrito da cidade de Belo Oriente, MG, cerca de 300 crianças tiveram uma ótima surpresa na manhã de 21 de dezembro. É que nesse dia o Rotary Club de Ipatinga, MG, organizou uma confraternização e doou presentes para a meninada. A entrega foi fruto de uma campanha de arrecadação de brinquedos feita pelo clube com o Colégio São Francisco Xavier e o Pilar Instituto de Educação.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4520 Rotary Club de Coronel Fabriciano-Melo Viana, MG – Distribuiu cestas básicas para famílias da região.

Ação social contempla área rural do Gama

Distrito 4530

Distrito Federal, Tocantins e parte de Goiás Governador: Vertinho de Oliveira

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Escola Classe Ponte Alta de Cima, na área rural do Gama, região administrativa do Distrito Federal, foi o endereço de uma ação social que beneficiou cerca de 800 pessoas na manhã de 24 de novembro. A iniciativa foi organizada pelo Rotary Club do Gama, DF, para comemorar seus 45 anos de atividade e ofereceu à população consultas médicas, testes de glicemia, aferição de pressão arterial e, para a meninada, orientações sobre saúde bucal e escovação. Os presentes ainda puderam contar com café da manhã e almoço. O Rotaract Club e a Casa da Amizade do Gama foram parceiros da ação.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4530 Rotary Club de Taguatinga-Ave Branca, DF – Em dezembro, entregou presentes para 30 crianças de uma comunidade de Brasília.

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Distrito 4540

Partes de São Paulo e Minas Gerais Governador: Roberto Silas Ruiz Funari

Mais um Natal Solidário

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m dezembro, o Rotary Club de Tambaú, SP, realizou mais uma edição de seu Natal Solidário. Há 12 anos, ele mobiliza a população para que todas as crianças matriculadas nas nove creches municipais ganhem presentes. Desta vez, os rotarianos confeccionaram 800 sacolas e as distribuíram na comunidade para que fossem preenchidas com brinquedos, doces, roupas e sapatos. Cada sacola continha as informações da criança, como número de sapato e tamanho de roupa. Depois de recolhidas, elas foram entregues em cada centro de educação infantil com a ajuda de Papai Noel. O Natal Solidário 2018 contou com o apoio da Casa da Amizade, do Rotaract e de parceiros como Moto Clube Raça Trilha, Confecção Bonzai e Loja Espaço da Moda.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4540 Rotary Club de Passos, MG – Com as parcerias da Oral Clinic e da Odonto Imagem de Passos, distribuiu kits de higiene bucal para cerca de 80 crianças da Creche Mizael Ferreira da Silva, mantida pelo clube.

Distrito 4550 Parte da Bahia Governadora: Anaci Bispo Paim

Hepatite Zero em Ilhéus

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or meio da campanha Hepatite Zero, o Rotary Club de Ilhéus, BA, fez uma ação de combate às hepatites virais. A iniciativa teve as parcerias do Hospital Vida Memorial, do Rotaract Club de São Jorge dos Ilhéus e da Secretaria Municipal de Saúde. Foram realizados 144 testes rápidos dos 400 fornecidos gratuitamente pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite. Houve a detecção de dois casos positivos, encaminhados para orientação e tratamento. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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clubes e distritos Distrito 4570

Parte do Rio de Janeiro Governador: Guilhermino da Silva Cunha

TESTAGEM TAMBÉM NO RIO

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om a ajuda do Rotaract e do Interact, nos dias 8 e 9 de dezembro, o Rotary Club do Rio de Janeiro-Braz de Pina, RJ, fez testagem para hepatite C em 250 pessoas. Os kits foram fornecidos pela campanha Hepatite Zero.

Distrito 4580 Parte de Minas Gerais Governador: Duarte Cesar Fernandes

Mais um projeto para a Escola Rotary

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enovando uma parceria que dura muitos anos, o Rotary Club de Barbacena, MG, reformou três banheiros e doou dois computadores com impressoras à Escola Rotary, onde estudam 250 crianças. Criada pelo clube na década de 1980, a escola era mantida pelos rotarianos e pela Casa da Amizade com apoio da prefeitura, que acabou assumindo sua administração e custeio. Padrinho da escola, o clube continuou zelando pelo seu bom funcionamento, fazendo as obras de manutenção necessárias, expandindo o número de salas, instalando biblioteca, brinquedoteca, patrocinando festividades e, eventualmente, complementando a alimentação oferecida aos alunos.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4580 Rotary Club de Muriaé-Norte, MG – Em dezembro, presenteou com um oxímetro a UTI neonatal da Casa de Caridade Hospital São Paulo de Muriaé, apadrinhada pelo clube. O aparelho é utilizado para medir a quantidade de oxigênio no sangue dos pequenos pacientes.

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Distrito 4590 Parte de São Paulo Governador: Euze Reginaldo Denófrio

ALFABETIZAçÃO na palma da mão

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om recursos do distrito, o Rotary Club de Itatiba, SP, deu início a um programa de alfabetização junto à Sociedade Itatibense para o BemEstar Social (Sibes), instituição que atende crianças de sete a 14 anos em situação de vulnerabilidade social, para que estas possam superar deficiências de aprendizagem na alfabetização inicial. Batizado de Palma Escola, o programa complementa a alfabetização inicial com um conjunto de aplicativos para dispositivos móveis como smartphones e tablets. Para viabilizá-lo, o clube doou 12 tablets à Sibes, com capa e fones específicos para as crianças, e vem oferecendo o treinamento e o acompanhamento necessários para os professores.

Seu clube bem na foto! Vai realizar uma ação de serviço e gostaria de enviá-la para publicação? Não se esqueça de caprichar nas imagens. Selecione a opção alta resolução da câmera. Evite fotos posadas, mostre o que aconteceu no projeto. Não crie montagens nem aplique filtros ou logos. Envie as fotos como anexo de e-mail.

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É fundamental que as imagens tenham foco.

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clubes e distritos Distrito 4610 Parte de São Paulo Governador: Edson Cunha Borcato

Ano movimentado em clube paulista

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m estandes montados no Shopping Butantã, o Rotary Club de São Paulo-Butantã, SP, realizou 800 testes para detecção de hepatite C e 200 exames de glicemia. Os casos que demandavam cuidados foram encaminhados pelo clube para acompanhamento médico. Em outra ocasião, o clube organizou um evento para as crianças com apresentações de balé, campeonato de xadrez e atendimentos de optometristas e pediatras. O ano de 2018 terminou com a tradicional festa de Natal do clube, desta vez na Creche Noite Encantada, onde mais de 50 crianças ganharam presentes.

Distrito 4630

Biscoitos como “resgate”

Parte do Paraná Governador: Carlos Roberto Naves de Souza

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Rotary Club de Maringá-Aeroporto, PR, encontrou uma solução inusitada para fornecer os biscoitos que compõem o lanche das quase 900 crianças do Passantes e Pensantes, projeto que oferece aulas gratuitas de canto e dança no contraturno escolar. Com a anuência de governadores do distrito, o clube “sequestrou” os sinos de outros quatro clubes da cidade e, após poli-los, solicitou doações de biscoito como “resgate”. O total arrecadado, mais de cem quilos, foi entregue à entidade. Participaram da ação os Rotary Clubs de Maringá, Maringá-Horto, Maringá-Sul e Maringá-Alvorada.

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Distrito 4640 Parte do Paraná Governadora: Sonia Taube Linero

Presentão de Natal

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m dezembro, o Rotary Club de Toledo-Integração, PR, doou uma máquina de lavar roupas para a Casa de Maria de Toledo, que atende aproximadamente 400 adolescentes e crianças no contraturno escolar. O equipamento foi comprado com os recursos do 2º Jantar Baile do Chopp, da Cuca e da Linguiça, realizado pelo clube em outubro do ano passado. Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4640 Rotary Club de Marechal Cândido Rondon-Guarani, PR – Pelo quarto ano consecutivo, realizou o almoço de fim de ano da Associação dos Deficientes de Marechal Cândido Rondon, que há 27 anos auxilia as pessoas com deficiência na cidade a ingressarem no mercado de trabalho.

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Seu distrito faz parte deste show!

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Não deixe que ele fique de fora. Todos os meses queremos dar destaque aos 38 distritos brasileiros. Leia as nossas dicas ao leitor no final desta edição e envie a sua notícia. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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clubes e distritos Distrito 4670 Parte do Rio Grande do Sul Governador: Ilo Vile Coutinho

Doação de selos

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Rotary Club de Gravataí, RS, recebeu uma doação de 70 mil selos que os associados ao Rotary Club de Niterói-Praias Oceânicas, RJ (distrito 4750), arrecadaram em parceria com o Templo Espírita Tupyara. Os selos serão encaminhados para a instituição beneficente Bethel, na Alemanha.

Distrito 4680

Parte do Rio Grande do Sul Governador: Waldemar Lopes de Moraes

Presentes de Natal

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om os recursos arrecadados no Jantar Beneficente do Peixe, o Rotary Club de Pantano Grande, RS, comprou os mais de 200 brinquedos que foram distribuídos no dia 11 de dezembro para crianças moradoras das localidades de Aroeiras, Divisa, Dois Cerros, Monte Castelo e Pedregais. A entrega ocorreu na Escola Municipal Machado de Assis e contou com a presença do Papai Noel.

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Eneas Gomez

Distrito 4730 Parte do Paraná Governadora: Isis Ribas Busse

Projeto Boa Visão

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om o envolvimento de cinco Rotary Clubs de Curitiba, PR, dezenas de voluntários e a cobertura da mídia local, foi encerrada mais uma edição do Projeto Boa Visão, que ao longo do ano de 2018 atendeu mais de 800 crianças de nove instituições assistenciais, que passaram por triagem e exames oftalmológicos, sendo que 84 ganharam óculos. Todos puderam escolher suas armações e o momento da entrega foi de muita alegria, prestigiado pela governadora do distrito, Isis Ribas Busse, e os colaboradores e representantes dos patrocinadores: Hospital Sugisawa, Óticas Lens, Lentes Hoya e Pentax, Instituto de Engenharia do Paraná e a oftalmologista Martha Kumagai.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/4730 Rotary Club de Curitiba-Imigrantes, PR – Produziu e doou fraldas para hospital, e realizou exames e doação de óculos para estudantes de escola pública. Rotary Club de Pinhais, PR – Promoveu duas ações para alunos de colégios municipais: o Projeto Natal das Crianças e o concurso sobre o Dia do Rio, este em parceria com a prefeitura.

Distrito 4740

Partes do Paraná e de Santa Catarina Governadora: Teresinha Lando

Colaborando com projetos e eventos

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Rotary Club de São Carlos, SC, doou uma bicicleta que foi sorteada entre os alunos formandos do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), do qual o clube é parceiro. Em outros momentos, os associados colaboraram com o projeto Brinque Criança, realizado pela Secretaria Municipal de Educação; e, em conjunto com a Família do Rotary de São Carlos e outras instituições beneficentes, organizou o Kerbfest, tradicional evento do município com dança e música típicas, entre outras atividades. MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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clubes e distritos Distrito 4750 Parte do Rio de Janeiro Governador: Aroldo Gonçalves Pereira

Inclusão digital

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o dia 11 de dezembro ocorreu a cerimônia de encerramento da quarta turma do Curso de Inclusão Digital para Terceira Idade, promovido pelo Rotary Club de Bom Jesus do Itabapoana, RJ, em parceria com a Faculdade Metropolitana São Carlos, por meio da coordenação do curso de direito. A formatura certificou 12 pessoas que, após três meses de curso, foram incluídas no mundo digital.

Distrito 4760

Parte de Minas Gerais Governadora: Edite Ferreira Antunes Campos

Projeto de educação e campanha de Natal

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Projeto Mérito Estudantil 2018, realizado pelo Rotary Club de Patos de Minas-Paranaíba, MG, premiou 30 alunos da rede pública de ensino municipal e estadual com bolsas de estudos em escolas privadas, distribuídas em cursos de inglês e iniciação musical (um ano); ensino médio (três anos); e curso de seis meses de coaching. Os professores também foram homenageados com placas de Honra ao Mérito. O clube também organizou, com o apoio dos supermercados da cidade e em parceria com os Rotary Clubs de Patos de Minas e Patos de MinasGuaratinga, o Projeto Natal sem Fome 2018, que arrecadou 450 cestas básicas, posteriormente distribuídas para a população.

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Distrito 4770

Partes de Minas Gerais e de Goiás Governador: Marcos Antonio Franco

Muitos motivos para comemorar Élvio Bertoni

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Associação do Banco de Cadeiras de Rodas do Rotary Club de Araxá, MG, completou 30 anos de atividades em novembro passado. Para festejar a data, foi emitido junto aos Correios, no dia 21 de dezembro, um selo comemorativo com valor comercial e tiragem limitada, que poderá ser adquirido como forma de contribuição à associação.

Distrito 4780 Parte do Rio Grande do Sul Governador: Eduardo Domingues

União pela preservação da natureza

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á mais de 20 anos, o Rotary Club de Jaguarão, RS, realiza o Projeto Preserve o Planeta Terra durante a semana de aniversário do município, em novembro, numa ação integrada com a prefeitura, órgãos do setor privado, escolas municipais e estaduais, e o 12º Regimento de Cavalaria Mecanizada, todos unidos para a limpeza do rio Jaguarão. Na última edição também foram plantadas mudas de árvores pelos alunos selecionados em outra iniciativa do clube, o Projeto Melhor Companheiro.

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rotaract

O Rotaract é um programa do Rotary voltado à criação de clubes de prestação de serviços humanitários para jovens com idades entre 18 e 30 anos. Neles, os rotaractianos podem participar de projetos voluntários, conhecer pessoas novas e fazer amizades, encontrar oportunidades de desenvolvimento profissional e integrar uma rede internacional de jovens.

União em projeto de Natal

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s Rotaract e Interact Clubs de Belo Horizonte, MG (distrito 4520), realizaram o projeto Cartinhas para Noel, com distribuição de presentes para 531 crianças da Unidade Municipal de Educação Infantil Piratininga e 256 da cidade de Lagoa Santa. A garotada também ganhou lanche, participou de atividades lúdicas e brincou no pula-pula. A iniciativa teve as parcerias do Rotary Club da capital mineira, Exército Brasileiro, Superintendência de Limpeza Urbana e Mundo Festejar. Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Rotaract Club de Monte Alto, SP (distrito 4540) – Realizou a terceira edição do projeto Batata Solidária com recursos destinados à Casa Acolhedora Vovô Antônio. Rotaract Club do Rio de Janeiro-Braz de Pina, RJ (distrito 4570) – Em conjunto com o Interact, entregou itens de higiene pessoal e roupas para um abrigo de idosas.

Uma semana dedicada à cultura

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elo segundo ano consecutivo, o Rotaract Club de Tambaú, SP (distrito 4540), promoveu, com o apoio do Rotary Club local e da Autoescola CFC Rosa, a Semana de Arte do Rotaract, que contou com a exposição de mais de 20 artistas tambauenses. Aproximadamente 700 pessoas circularam no evento e puderam apreciar as mais diversas manifestações artísticas, como pintura, literatura, artesanato, dança e música. Elas ainda tiveram oportunidade de participar de lançamento de livro, palestras, workshop de cerveja artesanal e oficina de cordas.

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Gincana da solidariedade

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s integrantes dos Rotaract e Interact Clubs de Palmeira das Missões, RS (distrito 4660), foram os vencedores da Gincana Solidária organizada pelo Sindilojas e por órgãos da imprensa local, com objetivo de arrecadar alimentos, materiais de higiene e outras doações para o Hospital de Caridade de Palmeira das Missões. Além de todos os donativos angariados, os jovens dos clubes também entregaram ao hospital o prêmio que ganharam pela vitória na gincana.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Rotaract Club de Santa Maria-Liberdade, RS (distrito 4660) – Promoveu o projeto Um Sonho de Natal para atender aos pedidos de crianças que escreveram para a campanha Papai Noel dos Corrreios. Jaime Jr

Rotaract: 51 anos de inspiração Samuel Neivel*

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uando o Rotaract foi fundado em 1968, talvez não se imaginasse o sucesso que faria 51 anos depois. Passado meio século de história, e tendo conquistado mais de 220 mil jovens em quase 180 países, o êxito do Rotaract não é diferente no Brasil. Somamos mais de 8.500 rotaractianos, espalhados em 38 distritos e em mais de 660 clubes. O que todos têm em comum? A missão de mudar o mundo através do Rotaract. Seja realizando o sonho de princesas, cuidando de idosos, preservando o meio ambiente, trocando cartas e aproximando vidas, ou quem sabe até edificando sonhos, somos incansáveis no servir, na doação e no amor ao próximo. Como se não bastasse, a expressão Dar de Si Antes de Pensar em Si vai muito além de apenas um lema de vida: é uma convicção de que fazer o bem faz bem. Diariamente nós somos convidados a impactar vidas e transformar realidades através dos nossos projetos.

Projeto Sonho de Princesa, do Rotaract Club de Sinop-São Cristóvão, MT (distrito 4440), foi eleito o destaque do Brasil do ano 2017-18 durante o Concurso Nacional de Projetos, na Conarc de Cuiabá A importância do nosso trabalho é reconhecida pelo próprio presidente 2018-19 do Rotary International, Barry Rassin, que tem a missão de dobrar o número de rotaractianos. Sem contar a dupla associação e o convite do presidente eleito Mark Maloney para 60 rotaractianos se juntarem aos governadores eleitos em San Diego e pensarem sobre o futuro da organização. Assim, seguimos fortes trabalhando pelo próximo, formando novas lideranças e fazendo deste um mundo melhor através do Rotaract! Parabéns a nós, rotaractianos! Parabéns a vocês, rotarianos, que apoiam o Rotaract! *O autor é presidente 2018-19 da MDIO Rotaract Brasil.

Fique por dentro das novidades em nossa página no Facebook.com/RotaractBrasilOficial MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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O Interact é um programa para jovens de 12 a 18 anos que querem se conectar com pessoas da sua idade, se divertir e ajudar suas comunidades. Os Interact Clubs são patrocinados por Rotary Clubs locais, cujos associados atuam como mentores para seus integrantes na implementação de projetos de serviço e no desenvolvimento das suas habilidades de liderança.

interact

Levando alegria para idosos e crianças

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urante uma visita ao Lar dos Anciões, o Interact Club de Rio Claro-Cidade Azul, SP (distrito 4590), entregou 93 pacotes de leite em pó, uma cadeira de rodas e uma de banho, compradas com o dinheiro arrecadado com a venda de lacres de alumínio. Sabendo da ação dos interactianos, o grupo de motociclistas Conexão 19 doou mais 30 embalagens de leite. Também na instituição, os interactianos distribuíram lanches e promoveram um show da Banda 80 Sons, além de dançarem e conversarem com os idosos. Em outro momento, os jovens realizaram a Campanha Natal Mais Feliz, levando brinquedos para as 86 crianças atendidas pela entidade beneficente Núcleo Atrevida.

Veja em detalhes no site e compartilhe nas redes sociais: www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Interact Club de Cajazeiras-Centro, PB (distrito 4500) – Em novembro, mês dedicado à Fundação Rotária, realizou diversas ações dentro das áreas de enfoque do Rotary.

Preservação ambiental e ação de Natal

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om o apoio de rotarianos, os integrantes do Interact Club de Alto Piquiri, PR (distrito 4630), plantaram 200 mudas de árvores nativas em uma reserva às margens do rio Piquiri, reforçando a proteção da fauna e da flora locais. Além disso, eles limparam o Apertado Rio Piquiri, ponto turístico da cidade. Na época do Natal, o clube promoveu o projeto Carrinho Solidário, arrecadando mais de 400 quilos de alimentos, doados em cestas básicas para famílias do município, juntamente com brinquedos, doces e chocolates para as crianças. E, em parceria com a prefeitura, organizou a chegada do Papai Noel, quando o interactiano Tiago Figueiredo encarou o desafio de representar o bom velhinho, distribuindo balas e pirulitos para a criançada. REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019


O que significam Contribuinte Especial Qualquer pessoa que contribui com 100 dólares é automaticamente reconhecida como Contribuinte Especial. Companheiro Paul Harris (l) Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris, que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários. Contribuições múltiplas O Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l) – Doador Extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado. Sociedade Paul Harris (l) Pessoas que assumem o compromisso de contribuir anualmente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito. Este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas. Benfeitor (l) Um doador se torna um Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de Dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais. O doador recebe um distintivo especial e diploma. Sociedade de Doadores Testamentários (l) A Fundação Rotária reconhece pessoas ou casais que se comprometem, em testamento, a doar no mínimo 10 mil dólares à entidade. Doadores recebem peça de cristal e distintivo de lapela a cada novo nível atingido. Sociedade Arch C. Klumph (l) Doadores que contribuem com 250 mil dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. Eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em Evanston, EUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo. Esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais. Os fundos As doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo de Dotações. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para projetos de Subsídios Distritais e Globais, que apoiam a missão da Fundação Rotária para promover a paz, a boa vontade e a educação, melhorar a saúde e combater a pobreza.

Reconhecimentos da Fundação Rotária Novos agraciados Distrito 4430 Rotary Club de São Paulo-Liberdade, SP l Adriana de Siqueira Amato, com cristal de Major Donor l Dante Galvanese Amato Filho, governador 2018-19, com cristal de Major Donor l Dilza Mieko Muramoto Shiroma l Eduardo Hiroshi Tikazawa l Emi Tokonami Mori, com cristal de Major Donor l Fábio Scatigno Amato, com uma safira l Kiyoshi Hashimoto l Laurelisa Proença Pereira l Marcos Roberto Chaves da Silva, com uma safira l Masayuki Kurematsu l Naile de Brito Mamede l Nilton Tadayoshi Takahashi l Pedro Furuyama l Sérgio Likio Uematsu l Yoitiro Mori, com cristal de Major Donor

Distrito 4480 Rotary Club de São José do Rio Preto-Alvorada, SP l João Passos Nogueira Filho, com cristal de Major Donor Distrito 4560 Rotary Club de Divinópolis-Leste, MG l Luiz Cláudio Guimarães Andrade, com duas safiras Distrito 4600 Rotary Club de Guararema, SP l Irineu de Souza Monteiro, com duas safiras Distrito 4730 Rotary Club de Curitiba-Imigrantes, PR l Andrei Sessak Se você foi agraciado recentemente com algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail jornalismo@revistarotarybrasil.com.br

Espalhe sua ação pela web! Enviando uma colaboração, o projeto do seu clube pode também ser divulgado em nosso site e nos perfis da revista nas redes sociais, alcançando milhares de pessoas.

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Aconteceu em 1979

Luiz Renato Dantas Agência O Globo

Feijão Maravilha

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m 19 de março de 1979, às 19h, a Rede Globo levava ao ar o primeiro capítulo de Feijão Maravilha, novela que revivia as chanchadas da Atlântida. Passada inteiramente no Hotel Internacional, no Rio de Janeiro, a história trazia Grande Otelo e Olney Cazarré na pele de dois funcionários trapalhões em meio a uma trama policial. A dupla revivia a famosa parceria que Otelo formara com Oscarito, então já falecido. Na foto, a partir da esquerda, José Lewgoy (o eterno vilão da Atlântida era o mafioso Ambrósio), Zico, Ivon Curi (no papel de um príncipe árabe que pretendia contratar craques brasileiros), Sócrates, Mário Cardoso e Grande Otelo. Outras estrelas homenageadas pela novela foram Eliana Macedo, Adelaide Chiozzo, Mara Rúbia, Roberto Faissal e Anselmo Duarte. Graças à ótima acolhida de Feijão Maravilha, o horário das 19h passou a se dedicar às tramas leves com pegada cômica.

E a sua revista trazia em MARÇO...

“G

osto da história do estatístico que não sabia nada e que se afogou num riacho cuja profundidade média era de somente 90 centímetros, porém atingindo 2,75 metros no meio. Ele foi iludido pela média estatística, esquecendo de indagar a profundidade máxima”. Assim começava a mensagem do então presidente do Rotary International Clem Renouf. “(...) Quantas vezes temos nos referido ao ‘rotariano médio’? Não existe tal pessoa. Eis o perfil do rotariano americano, segundo pesquisa feita entre os leitores da The Rotarian: tem 53 anos de idade, 13 dos quais como associado de um Rotary Club. Percebe salário anual de 36.951 dólares [cerca de 128 mil dólares hoje]. É casado, tem casa própria, avaliada em 69.828 dólares [241 mil dólares hoje]. Viajar constitui seu maior divertimento. (...) É filiado à Câmara do Comércio local e a um associação profissional ou de negócios.” “Você se identifica nessa descrição? (...) Não há um ‘rotariano médio’. Somos diferentes um do outro, e precisamos reconhecer, respeitar e utilizar essas diferenças para tornar efetivo todo o potencial de nossa organização.” “(...) Precisamos ser constantemente lembrados de que a potencialidade não é medida pelo total 835.300 [número de rotarianos no mundo à época], e sim pela unidade; que o trabalho do Rotary não é feito pelo ‘rotariano médio’ e sim pelo rotariano, individualmente, e que aquelas diferenças que aparecem à primeira vista como barreiras são realmente os degraus em nossa jornada em direção ao objetivo para alcançar maior entendimento.”

Veja esta e outras edições antigas da sua Rotary Brasil em www.revistarotarybrasil.com.br/acervo

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O menino que calculava A professora dita um problema aos alunos: – Quanto renderiam 5.000 reais em dois anos se o banco pagasse juros de 1% ao ano? A garotada começa a fazer as contas. No fundo da classe, um garotinho fica parado. A professora estranha: – Por que você não tenta resolver o problema, meu querido? Esqueceu como se calcula? – Não, professora. É que um 1% ao ano não compensa. Colaboração enviada por Hertz Uderman, governador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier

“Entre Aspas” “Esperar é reconhecer-se incompleto.”

– Guimarães Rosa,

escritor brasileiro (1908-1967)

Arte: Armando Santos

MARÇO de 2019 | REVISTA Rotary Brasil

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atletas mirins posam entre uma partida e outra da 13ª Copa Rotary da Solidariedade 2018, realizada no Clube de Campo Abaeté, na cidade de Taubaté, SP, em 11 de novembro. Três times na categoria futebol society infantil e oito times na categoria futebol de veteranos disputaram o torneio, que foi uma iniciativa do Rotary Club de Taubaté (distrito 4600). O evento gerou recursos para os projetos sociais do clube, como ampliação do seu Banco de Cadeiras de Rodas e doação de alimentos e fraldas geriátricas.

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REVISTA Rotary Brasil | MARÇO de 2019


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O que publicamos l Ações em prol da comunidade que já tenham sido concluídas. Se o seu clube ou distrito ainda está desenvolvendo o projeto, aguarde a conclusão do mesmo. l Comemoração de aniversário de clube desde que haja ação em prol da comunidade incluída no evento. l Cerimônia de fundação de clube. l Fotos de marcos rotários se estes foram recentemente inaugurados ou reformados.

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