Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.
04 Mensagem do Presidente William B. Boyd
PROGRAMA POLIO Plus já cumpriu 99% da meta
05 Conheça Bill Boyd Jenny Llakmani 14 Fazendo um balanço Carlos Enrique Speroni
Pág.
28
16 O grave problema do RC da Cidade do Litoral Francisco F. Schlabitz Sérgio Afonso
18 Analfabetismo um mal que tem cura Roberto Petis Fernandes 22 Juiz de Fora em 1º lugar 28 O “plus” do Polio Plus Herbert A. Pigman 32 RC do Recife, 75 anos servindo Isaltino Bezerra 34 Credibilidade, moeda em alta no mercado das parcerias Nuno Virgílio Neto 44 Atibaia chama
TRÊS AUTORIDADES do RI no Seminário da Fundação Rotária: o então presidente do Conselho de Curadores da FR, EPRI Frank Devlyn; DRI Carlos Speroni; e EDRI José Alfredo Pretoni, observados pelo governador 2005-06 do distrito 4570, Sebastião Porto Pág.
34
SEÇÕES 21 24 25 26 30 40 42 48 49 50 60 62 63 64
Coluna do chairman da FR Interact e Rotaract Rotarianos que são notícia Mulher Decoração Economia Informática Informe do RI aos rotarianos Livros Distritos em revista Novos Companheiros Paul Harris Senhoras em ação Relax Cartas e recados I Saudades
PARTICIPE DO Instituto Rotário e da Festa das Flores de Atibaia Pág.
Capa: Foto The Rotarian
44
ROTARY INTERNATIONAL ONE ROTARY CENTER
CONSELHO DIRETOR 2006-2007 PRESIDENTE
William B. Boyd PRESIDENTE-ELEITO 2007-08
Wilfrid J. Wilkinson VICE-PRESIDENTE
Jerry L. Hall TESOUREIRO
Frank N. Goldberg DIRETORES
Anthony F. de St. Dalmas Carlos E. Speroni Donald L. Mebus Horst Heiner Hellge Ian H. S. Riseley Kjell-Åke Åkesson Kwang Tae Kim Masanobu Shigeta Michael K. McGovern Milton O. Jones Noraseth Pathmanand Örsçelik Balkan Raffaele Pallotta d’Acquapendente Robert A. Stuart, Jr. Yoshimasa Watanabe
CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA, 2006-07
CHAIRMAN
Luis Vicente Giay CHAIRMAN-ELEITO
Bhichai Rattakul VICE-CHAIRMAN
Mark Daniel Maloney
1560 SHERMAN AVENUE
EVANSTON, ILLINOIS, USA
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007 DISTRITO 4310 José Domingos Zanco Rotary Club de Americana-Integração, SP
DISTRITO 4600 Marco Antonio Toledo Piza Rotary Club de Aparecida, SP
DISTRITO 4390 Carlos Fernandes de Melo Filho Rotary Club de Aracaju-Norte, SE
DISTRITO 4610 Clóvis Tharcísio Prada Rotary Club de São Paulo-República, SP
DISTRITO 4410 Pedro Carlos Sabadini Rotary Club de Colatina-São Silvano, ES
DISTRITO 4620 Valter Zamur Rotary Club de Sorocaba-Manchester, SP
DISTRITO 4420 Marcelo Demétrio Haick Rotary Club de Santos-Praia, SP
DISTRITO 4630 Maria da Penha Oliveira Surjus Rotary Club de Paranavaí-Moema, PR
DISTRITO 4430 Paulo Eduardo de Barros Fonseca Rotary Club de São Paulo-Liberdade, SP
DISTRITO 4640 Dalva Figueiredo dos Santos Rigoni Rotary Club de Cascavel-União, PR
DISTRITO 4440 Adão Alonço dos Reis Rotary Club de Várzea Grande-Centro, MT
DISTRITO 4650 Sergio dos Santos Correa Rotary Club de Herman Blumenau, SC
DISTRITO 4470 Gener Silva Rotary Club de Araçatuba-Oeste, SP
DISTRITO 4651 Eloir André Kuser Rotary Club de Araranguá, SC
DISTRITO 4480 Beninho Dalto Rotary Club de Catanduva, SP
DISTRITO 4660 Jayme Maia Pereira Rotary Club de Santa Maria-Sul, RS
DISTRITO 4490 Júlio Jorge D’Albuquerque Lóssio Rotary Club de Fortaleza-Meireles, CE
DISTRITO 4670 Ana Glenda Viezzer Brussius Rotary Club de Canela, RS
DISTRITO 4500 José Jorge Indrusiak da Rosa Rotary Club de João Pessoa, PB
DISTRITO 4680 Antonio Carlos Pereira de Souza Rotary Club de Porto Alegre, RS
DISTRITO 4510 Alonso Campoi Padilha Jr. Rotary Club de Bauru-Norte, SP
DISTRITO 4700 Eronilde Ribeiro Rotary Club de Passo Fundo-Norte, RS
DISTRITO 4520 Domingos Souto Rotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG
DISTRITO 4710 Oswaldo Aparecido Favaro Rotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR
DISTRITO 4530 Luiz Gustavo Kuster Prado Rotary Club de Brasília-Lago Norte, DF
DISTRITO 4720 Adélio Mendes dos Santos Rotary Club de Ananindeua, PA
DISTRITO 4540 Nivaldo Donizete Alves Rotary Club de Franca-Imperador, SP
DISTRITO 4730 Paulo Augusto Zanardi Rotary Club de Curitiba-III Milênio, PR
DISTRITO 4550 Iracy Pereira Santos Rotary Club de Guanambi, BA
DISTRITO 4740 Clara Frida Pereira Rotary Club de Otacílio Costa, SC
DISTRITO 4560 Huáscar Soares Gomide Rotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG
DISTRITO 4750 Joel Rodrigues Teixeira Rotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ
DISTRITO 4570 Waldir Nunes Ribeiro Rotary Club de Nilópolis, RJ
DISTRITO 4760 Adauto Mansur Arabe Rotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG
DISTRITO 4580 José Eduardo Medeiros Rotary Club de Juiz de Fora, MG
DISTRITO 4770 Johannes Alphonsus Maria Kasbergen Rotary Club de Uberaba, MG
DISTRITO 4590 Anthony Kasenda Rotary Club de Atibaia, SP
DISTRITO 4780 Antonio Planella Rotary Club de Livramento, RS
CURADORES
Carolyn E. Jones Dong Kurn Lee Glenn E. Estess, Sr. Jayantilal K. Chande Jonathan B. Majiyagbe K.R. Ravindran Michael W. Abdalla Peter Bundgaard Robert S. Scott Ron D. Burton Rudolf Hörndler Sakuji Tanaka
ÉTICA 2
Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil
JULHO DE 2006
Ano 81 Julho, 2006 nº 1009
Leia
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53
I
Inscrição Municipal 00.883.425
CARO LEITOR LEITOR,
Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ I Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130 E-mail: revista@brasil-rotario.com.br
CONSELHO EMÉRITO Archimedes Theodoro (Belo Horizonte-MG) EDRI 1980-82 Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07 Diretoria Executiva Presidente: Roberto Petis Fernandes Vice-Presidente de Operações: Jorge Costa de Barros Franco Vice-Presidente de Administração: Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco Vice-Presidente de Finanças: José Maria Meneses dos Santos Vice-Presidente de Planejamento/ Controle: Ricardo Vieira L. M. Gondim Vice-Presidente de Marketing: José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais: Carlos Jerônimo da Silva Gueiros Vice-Presidente Jurídico: Carlos Henrique de Carvalho Fróes Membros Efetivos: Adelia Antonieta Villas Américo Matheus Florentino Antonio Hallage Fernando A. Quintella Ribeiro Fernando A. P. Magnus Flávio A. Queiroga Mendlovitz José Moutinho Duarte Membros Suplentes: Bemvindo Augusto Dias Pedro Maes Castellain Gerente Executivo: Edson Avellar da Silva ASSESSORES Abel Mendes Pinheiro Júnior Ary Pinto Dâmaso (Publicidade) Cleofas Paes de Santiago (CER) Edson Schettine de Aguiar (Cultural) Eduardo Álvares de S. Soares (Sul) Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções) Geraldo Lopes de Oliveira (Especial) Jorge Bragança (Sudeste) José Augusto Bezerra (Nordeste) Valério Figueiredo R. de Souza (Nordeste) Waldenir de Bragança
Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05 Carlos Enrique Speroni (Buenos Aires-Argentina) DRI 2005-07 CONSELHO FISCAL 2005-2006 Membros Efetivos: Jorge Manuel R. Monteiro (Coordenador do CF) Antônio Vilardo (Secretário) Haroldo Bezerra da Cunha Membros Suplentes: Dulce Grünewald Lopes de Oliveira Geraldo da Conceição Leonel Nunes Salgueiro CONSELHO CONSULTIVO Membros Natos Efetivos: Governadores 2006-07 Suplentes: Governadores eleitos 2007-08 CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO Presidente: Roberto Petis Fernandes Secretário: Edson Avellar da Silva Membros: Lindoval de Oliveira Nuno Virgílio Neto Luiz Renato Dantas Coutinho CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO ● Roberto Petis Fernandes ● Carlos Henrique de Carvalho Fróes ● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros ● Guilherme Arinos Lima Verde de Barroso Franco ● Jorge Costa de Barros Franco ● José Alves Fortes ● José Maria Meneses dos Santos ● Ricardo Vieira L. M. Gondim COMISSÃO DE INVESTIMENTOS Américo Matheus Florentino (ViceCoordenador) Jorge Costa de Barros Franco José Maria Meneses dos Santos (Coordenador) Roberto Petis Fernandes
DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144 REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142; Fax: (21) 2509-8130. E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré. DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br * As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
T
emos um novo presidente no Rotary International, o neozelandês William (Bill) Boyd. A matéria de capa deste mês de julho na imprensa rotária é dedicada ao nosso dirigente máximo. Saiba tudo sobre a vida e a personalidade de Bill Boyd e conheça também a fibra de sua mulher, Lorna, com quem está casado há 51 anos. Você vai se encantar com a história desse companheiro, um amigo dos livros. A principal ênfase de sua gestão é a alfabetização. ■ Parece que estávamos adivinhando ao iniciarmos, na edição de junho, um ciclo de matérias dedicadas à alfabetização. Nesta edição você vai ler o artigo do presidente da cooperativa que edita a BR, Roberto Petis Fernandes, Analfabetismo é um mal que tem cura. Trata-se de uma ampla radiografia da profundidade desse grave problema em nosso país e os preocupantes cenários levantados por órgãos do governo e entidades privadas. O presidente Bill começa muito bem o seu ano rotário. ■ Em sua primeira Mensagem do Presidente, Bill Boyd nos dá o balizamento de nossa atuação que tem como grande indicador o lema Mostremos o Caminho. ■ Falta muito pouco para a poliomielite ser erradicada da face da Terra. Acompanhe o que foi conseguido nesse ingente e heróico esforço do Rotary, realizado através do programa Polio Plus. O autor do artigo O “plus” do Polio Plus, Herbert A. Pigman, é ex-secretário geral do RI. ■ Minas Gerais, mais uma vez, leva o grande prêmio do Concurso de Monografias para Professores, promoção da revista em parceria com o jornal Folha Dirigida. O primeiro lugar desta 13ª edição foi conquistado por Aparecida Maria Cantarino Barbosa, que leciona em Juiz de Fora. Nesta edição, a relação completa dos vencedores e a composição da Comissão Julgadora que foi presidida por dois rotarianos imortais: Antonio Olinto e João de Scantimburgo. ■ Comemore conosco e com o autor da matéria, jornalista Isaltino Bezerra, os 75 anos do RC do Recife. Vale a pena conhecer, mesmo sendo um relato pequeno, porém bem feito, da história desse clube que se destaca no cenário brasileiro do Rotary. ■ Você vai encontrar duas novas seções: Coluna do chairman da Fundação Rotária, assinada pelo novo presidente do Conselho de Curadores da entidade, EPRI Luis Vicente Giay, e Os 50 mais, iniciativa da revista para destacar os companheiros que completaram o jubileu de ouro no Rotary. Dose o tempo de leitura para apreciar também as novidades apresentadas pelas demais seções da sua revista mensal. Obrigado. “A grandeza da alma não consiste tanto em voar alto e em seguir em frente, quanto em saber adaptar-se e limitar-se”. MICHEL DE MONTAIGNE. L.O. BRASIL ROTÁRIO
3
Mensagem do Presidente CAROS COMPANHEIROS,
A
NA REDE
Para ler os pronunciamentos e notícias do presidente do RI Bill Boyd, visite sua página no endereço www.rotary.org/president/boyd
chegada de um novo ano rotário nos traz a perspectiva de novas responsabilidades, novos desafios e novas oportunidades. A longevidade de nossa organização é conseqüência dos valores que ela oferece aos seus sócios, como o companheirismo, a amizade e a prática do bem em âmbito mundial. O Rotary é bem acolhido em novos países e comunidades porque não tem medo de se adaptar a diferentes culturas, mantendo com firmeza seus princípios básicos, como a honestidade, a tolerância e o desprendimento. Embora a missão e o lema do Rotary mantenham-se inalterados, precisamos estar sempre abertos às mudanças que nos são impostas. Como rotarianos, nós temos a obrigação de ficar a par das necessidades de nossa organização e das comunidades onde estamos presentes. Nosso quadro social está evoluindo, e recebemos todos os dias novos sócios que, há uma década, talvez nem imaginavam tornaremse rotarianos. O nosso trabalho evolui na mesma medida das necessidades de nossa comunidade e da nossa capacidade de atendê-las. Num mundo cheio de novos acontecimentos – e onde é muito difícil prever qualquer coisa com exatidão – o Rotary não pode se acomodar. Nossos desafios são permanentes, mas o mesmo acontece com as oportunidades. Hoje em dia, precisamos muito de cada rotariano, até porque a nossa força vem justamente da nossa diversidade. Neste novo ano rotário, peço a todos que juntos Mostremos o Caminho a um Rotary e a um mundo melhores. Com isto, quero pedir-lhes que sejam líderes em suas comunidades – mostrando a elas que a integridade sólida, os cuidados com o próximo e a generosidade de espírito são valores eternos, e que os bons negócios não excluem a boa ética. Como rotarianos, não nos contentamos em deixar as coisas como sempre foram, seja em nossos clubes ou nas comunidades onde atuamos. Nós somos aqueles que sempre perguntam: “Por que não nós?” Somos aqueles que têm a capacidade e a vontade de construir um futuro melhor. Em resumo: nós somos aqueles que devem Mostrar o Caminho. Os rotarianos têm tanto a oferecer que eu gostaria que houvesse um escritório central do Rotary para cada um deles. Mas a força de nossa organização está presente em todo o mundo, e a nossa imensa capacidade vem justamente dos nossos clubes. Neste ano que passou, conheci muitos de vocês e tive ainda mais certeza de que os rotarianos estão prontos para Mostrar o Caminho – e que os melhores anos do Rotary ainda estão por vir.
WILLIAM B. BOYD Presidente 2006-07 do RI 4
JULHO
DE
2006
N
O DIA 31 de maio, no RC do Rio de Janeiro, RJ (D.4570), o companheiro Enrique Perez Irueta, expresidente do clube, e seu compatriota, o companheiro Ramon Antonio Arosa, do RC de Buenos Aires, Argentina (D.4890) – respectivamente o quarto e o terceiro a partir da esquerda – foram homenageados pela passagem da Data Nacional da Argentina. Na mesma reunião, o presidente 2005-06 Guilhermino Cunha (6o a partir da esquerda) e demais companheiros homenagearam os sócios do clube com 50 ou mais anos de vida rotária. Foram eles Guilherme Levy, William Beck Sweet, John Henry Arthurlie Lowndes, Fernando Rodrigues Campello, o EGD Mauro Ribeiro Viegas e Hermano de Villemor Amaral Filho.
Prêmio Cliff Dochterman O
Grupo de Companheirismo de Escotismo, que reúne mais de 800 membros em 40 países, lançou na Convenção Internacional de Chicago, no ano passado, o Prêmio Cliff Dochterman, entregue a rotarianos e rotaractianos que se destacam por seus esforços em prol do movimento escotista e de sua interação com os objetivos do Rotary. Concedido a cada ano rotário, o prêmio é uma homenagem a Cliff Dochterman (foto), presidente 1992-93 do RI, ex-chairman da Fundação Rotária e um dedicado (e premiado) escoteiro. Para concorrer, os candidatos devem ser indicados por seus clubes ou distritos rotários. Mais informações no site www.ifsr-net.org 12
JULHO DE 2006
O COMPANHEIRO Eduardo Haddad, do RC de Santos, SP (D.4420) ganhou uma homenagem surpresa do clube por seus 50 anos de vida rotária. Eduardo – na foto recebendo uma placa entregue pelo então presidente Roberto Luiz Barroso Filho – ingressou no clube em 23 de maio de 1956, mesmo ano em que o saudoso presidente 1990-91 do RI, Paulo Viriato Corrêa da Costa.
Companheiro, se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto para a Brasil Rotário E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro, Rio de Janeiro – RJ CEP: 20040-006
Subsídios para Serviços Voluntários O Programa de Subsídios Humanitários da Fundação Rotária substituiu os Subsídios Individuais por um novo programa, intitulado Subsídios para Serviços Voluntários (VSG, em inglês). Essa mudança define com mais precisão o objetivo do programa, que é apoiar o esforço de voluntários globais aos seus projetos de serviços comunitários e determinar melhor o que está sendo custeado. A Fundação também desenvolveu novos procedimentos e processos para a obtenção dos subsídios. Os formulários para os Subsídios Individuais ainda em vigor e o Formulário para o Relatório Final podem ser baixados na internet, assim como o Formulário para Avaliação pelo Correio. Os dois formulários devem ser preenchidos e enviados até no máximo 31 de agosto de 2006. Visite a homepage de Subsídios para Serviços Voluntários e conheça mais detalhes sobre o programa, e como solicitá-lo: http://www.rotary.org/ foundation/grants/vsg/index.html
Coluna do Diretor do
CARLOS ENRIQUE SPERONI
Rotary International
Fazendo um balanço Ninja
N
pletou o Centenário. Foram 100 o momento em que atraanos de êxito que permitiram – e vessamos o 101o ano de seguem permitindo – à nossa orhistória do Rotary – e ganização lançar uma ampla gama chegamos à segunda metade de projetos em todos os campos deste novo ano do século 21 – das atividades humanas, buscana América Latina continua vido motivar, educar, realçar a vendo os mesmos sérios dracriatividade e despertar o interesmas (ou ainda piores) que semse não apenas pela cultura, a arte pre atingiram nossa região: e a ciência, mas também pela saú● Uma importante dívida exde, pelo desenvolvimento e a vida. terna Todos esses fatos nos levam a re● O fato de metade de sua pofletir sobre o papel que cabe a nós, pulação viver em estado de porotarianos, em relação ao avanço, breza crítica o progresso e o futuro da nossa or● O acelerado aumento do núganização. mero de nascimentos, o que poderá se tornar uma das maiCrescimento ores incógnitas da região, O Rotary acaba de completar seu provocada pelo aumento das primeiro centenário, e está prepadoenças de origem sexual rado para o segundo, com feitos ● O crescimento do narcotranscendentes, que indicam que tráfico, que destrói povos ina obra a que nos propomos não é teiros uma tarefa para gigantes, mas para Conseqüentemente, a triste homens e mulheres como nós, sina de ser criança, mulher ou idoso nessas condições tem os mesmos aspectos trá- que se dão ao trabalho de mostrar que os grandes emgicos de um naufrágio. Na América Latina, um quar- preendimentos são possíveis quando nos comprometeto da população – formada por jovens com a idade mos a realizá-los. Não existe barreira que não possa ser dos nossos interactianos e rotaractianos – vive com saltada, nem obstáculo que possa frear a engenhosidade um estigma: uma grande e assustadora porcentagem humana. No entanto, para que isso aconteça, precisadesses jovens não vai encontrar vagas nas escolas mos crescer. Nesse sentido, a América Latina deve fazer um gransecundárias, trabalho, nem poderá fazer muita coisa que os permita romper as abomináveis cadeias do sub- de esforço para que o número de sócios por clube pelo menos duplique para chegarmos à média mundial de desenvolvimento. Se estendermos nosso olhar para os outros conti- 37 sócios. É importante sabermos que, entre junho de nentes, vamos reconhecer que o mundo – fustigado 1995 e maio de 2006, a quantidade de associados na América Latina diminuiu 1%, enquanto por lutas e injustiças – não oferece um que, em todo o mundo, perdemos quase panorama muito melhor. Milhões de se“A América 50 mil sócios – ou seja, um pouco mais de res humanos sofrem com a fome, e milhões de crianças morrem por causa Latina deve fazer 4%. E isso se refere a apenas uma década. No entanto, a firme decisão do presidendesse flagelo. um grande te Carl Wilhelm-Stenhammar fez com que As guerras continuam – e o que é Conselho Diretor aprovasse as cartas pior: causadas por interesses obscuros. esforço para que oconstitutivas dos clubes provisionais de Com isso, quero apenas recordar os o número de Xangai e Pequim, possibilitando que o detalhes dessa dolorosa realidade conse estendesse até a China. Além distra a qual lutam muitos governos, ensócios por clube Rotary so, ocorreram o reagrupamento dos clubes quanto outros a dissimulam, permitindo Kosovo dentro de um mesmo distrito – do que a maior parte dos meios de copelo menos juntamente com Bulgária, Macedônia, municação lucre com essa situação, duplique para Sérvia, Montenegro e parte da Grécia – e a destinando as primeiras páginas das pucriação do distrito 4220, no Oeste da blicações a esses problemas – porque chegarmos à Rússia, permitindo que mais um distrito “as boas notícias não são notícias”. média mundial” completo fosse incorporado ao Rotary Foi nesse contexto que o Rotary com-
14
JULHO DE 2006
“Nosso comprometimento aumentará muito se entendermos que a chave do nosso trabalho está na colaboração e na continuidade” International. O processo de expansão também foi levado ao Vietnã, proporcionando a formação de dois clubes que integram o distrito formado pela Tailândia e pelo Camboja. Todas essas informações nos oferecem um panorama ambicioso, sério e alentador, e nos obrigam a duplicar os esforços para que a nossa região alcance os padrões que nunca deveria ter perdido. Metas importantes foram estabelecidas para este ano. Uma delas procura fazer com que os nossos compromissos com a Fundação Rotária sejam honrados, desde o apoio ao fortalecimento de seu Fundo Permanente até a doação anual individual de US$ 100 – ou a quantia que estiver dentro das possibilidades de cada rotariano. Mas tão importante quanto isso é que cada companheiro saiba motivar a sua comunidade para o uso de seus programas. Dessa maneira, poderemos postular mais projetos de subsídios, mais equipes de voluntários e mais bolsistas (cada vez mais bem escolhidos). As bolsas para os Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos – são uma excepcional oportunidade para pessoas interessadas nessa área. Embora as bolsas destinadas aos distritos latino-americanos não tenham sido poucas, devemos reconhecer que os resultados poderiam ser melhores se as propostas também tivessem sido melhores e em maior número. Devemos redobrar os esforços e multiplicar a divulgação dos Crei, já que todos os anos são distribuídas 60 dessas excelentes bolsas financiadas pela Fundação Rotária para aproximadamente 160 candidatos. Poderia falar muito mais sobre a nossa Fundação Rotária – e digo nossa porque é assim que devemos entendê-la e apoiá-la, para conseguirmos utilizar melhor os seus programas. Não quero e nem devo deixar de lembrar nossa épica luta contra a poliomielite, cujo primeiro episódio remonta a 1919, quando Paul Harris criou os Comitês Especiais de Reabilitação por ocasião da epidemia ocorrida em Nova York três anos
antes, e que teve prosseguimento em 1979, nas Filipinas, quando – através de um Projeto 3H – foram destinados US$ 700 mil para serem utilizados na imunização de mais de 6 milhões de crianças. Porém, não devemos esquecer que o Desafio de Erradicar a Poliomielite – lançado através de uma aliança entre o Unicef, a OMS e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, nos EUA – terá sempre no nosso presidente 1984-85, o mexicano Carlos Canseco, seu grande impulsor e permanente motivador. Com toda certeza, o melhor prêmio que Canseco recebeu em vida foi o nosso sincero agradecimento pelo fato de nossos filhos não terem sido vítimas da paralisia infantil – e nossos netos também não serão. Nada menos que isso, considerando-se que aqueles 1.000 casos diários da doença que eram registrados há 20 anos diminuíram para menos de dois casos por dia.
Os próximos anos A adoção do lema Dar de Si Antes de Pensar em Si deve nos motivar a uma séria e profunda reflexão sobre seu significado e a sua proposta. O importante papel que desempenham as organizações de serviço em todo o mundo é fundamental para a sociedade atual, demasiadamente carente e necessitada. Em alguns casos, essas organizações – inclusive o Rotary – têm suas possibilidades e realidades bastante limitadas. É por esse motivo que nosso comprometimento aumentará muito se entendermos que a chave do nosso trabalho está na colaboração e na continuidade. A parceria entre a sociedade, o setor privado e outras organizações de serviço deu ao Rotary a evidência clara de seu acerto diante da luta contra a poliomielite. Esse resultado levou nossa organização a ser tomada como referência por outras ONGs, que têm solicitado a colaboração dos rotarianos. Por que então não pensar que esse fato poderá servir de modelo e ser aplicado em nossos clubes, potencializando seus programas? Grandes temas como saúde, nutrição, alfabetização e recursos hídricos não se esgotam em uma
única gestão. Daí a necessidade da continuidade: se fosse tão simples encontrar uma solução para essas questões, os bons resultados também seriam alcançados rapidamente. Vivemos nossas vidas dia a dia, assim como nossos projetos são edificados peça por peça. Alimentamos nossas ilusões sustentados pela continuidade responsável que orienta nossas vidas. A massificação do ser humano e seu crescente individualismo são dois dos grandes problemas espirituais que o mundo de hoje enfrenta. São dois perigos distintos que tendem a romper nosso ideal rotário de atitude amistosa e de serviço. Quando o homem se sente imerso em uma grande multidão, impossibilitado de optar por seus gostos, interesses, costumes e realidades, ele perde seu sentido espiritual e se deixa levar pelo grupo. Porém, como resposta a essa massificação, o homem busca sua individualidade, e com isso se encerra em suas preocupações, se torna comodista e egoísta, e chega a se esquecer do mundo que o rodeia. Isso deve preocupar os rotarianos, uma vez que o sentido da amizade e da solidariedade só prospera entre as pessoas se cada um der de si antes de pensar em si, em benefício dos demais, no fortalecimento de seus ideais e objetivos. Atravessaremos assim este século 21 e os próximos: como uma força espiritual poderosa e incontrolável. Deveremos alimentála com mais e melhores sócios, com melhor conhecimento dos nossos programas e com mais comprometimento. Mais uma vez, afirmo que as pessoas se dividem em duas classes: as que fazem as coisas e as que vivem as glórias. Espero que nós, rotarianos, façamos as duas, demonstrando que podemos fazer as coisas e, além disso, compartilhar os sucessos. Para que seja assim, fixemos nosso olhar no exemplo dos mais antigos, aqueles que fizeram com que os nossos distritos fossem grandes, e sigamos seus caminhos. BRASIL ROTÁRIO
15
O grave problema do RC da Cidade do Litoral A história que você vai ler é de ficção, mas ilustra bem uma situação que pode estar ocorrendo com alguns clubes brasileiros Rotary Club da Cidade do Litoral. É um prazer ouvi-lo e tê-lo em nossa cidade. O companheiro chegou quando? – Cheguei há quatro dias e estou adorando essa maravilha de cidade. Vocês cuidam muito bem dela! Antes de sair da Alemanha, vi na internet que seu clube se reúne hoje, quarta-feira, às 20 horas. Gostaria de ir lá participar da plenária e ter o prazer de conhecêlo pessoalmente. Como faço para chegar ao local da reunião? Tenho muito interesse em conhecer um pouco mais sobre o funcionamento do Rotary aqui na cidade.
Francisco F. Schlabitz*
H
á alguns anos, um rotariano alemão chamado Ralph e sua mulher, Beth, vieram ao Brasil para conhecer nossa terra. O sonho deles era visitar algumas cidades brasileiras, em especial uma litorânea. A escolha acabou recaindo sobre a Cidade do Litoral, que recebe muitos turistas durante praticamente o ano inteiro. A intenção do casal era ficar na cidade por sete dias, quando os dois teriam a oportunidade de conhecer as maravilhas do lugar, com seus quiosques e restaurantes, o mar, as praias, sua música regional, história, mu16
JULHO DE 2006
Anfitrião sem jeito Roni, constrangido, explicou a Ralph NINJA que a informação disponibilizada na internet estava desatualizada e que as reuniões de seu clube aconteciam na seus, suas igrejas e a verdade às segundas-feiras, a partir vida noturna. das 19h30, no restaurante do Hotel Em seu quarto dia na Sol & Vento. O brasileiro ficou com cidade, o companheiro e pena do visitante alemão, já que a EGD Ralph, que falava razo- reunião havia acontecido dois dias anavelmente português – ele ha- tes. Perguntado por Ralph, Roni disse via trabalhado numa multi- que na cidade havia apenas um nacional alemã com filial no Brasil Rotary Club, o dele, e que naquela – resolveu descobrir onde se reunia época, período de intenso turismo, as o Rotary Club local. Antes de sair de reuniões eram pouco freqüentadas. Hamburgo, pesquisou a página do Ele também comentou que na cidaRotary International na Internet e ob- de vizinha havia um Rotary Club, mas teve a informação de que ele também estaque nessa cidade havia va em período de “fé“Constrangido, rias”, fechado, pelo um (apenas um) clube rotário. No dia da reumesmo motivo da CiRoni nião do Rotary Club da dade do Litoral. explicou ao Cidade do Litoral, o Ralph perguntou EGD alemão telefonou então sobre a quanticompanheiro para o número que hadade de companheialemão que via anotado: ros e sobre os proje– Bom dia. Aqui é o tos que estavam senseu clube não Ralph, sou ex-governado desenvolvidos pelo tinha nenhuma RC da Cidade do Litodor distrital e sócio do Rotary Club de Hamral. “Nosso clube conproposta burgo, da Alemanha. ta com dezesseis sóciCom quem eu falo? concreta de os – quinze empresá– Bom dia, eu sou o rios e um diretor de parceria” Roni, ex-presidente do escola secundária –
“Antes de sair da cidade, Ralph procurou por um Marco Rotário ou qualquer outra coisa que indicasse a presença do Rotary por lá, mas não achou nada” mas estamos um tanto desanimados por causa da dificuldade em atrairmos novos sócios... Não temos projetos, a não ser um de pequeno porte, voltado ao recolhimento de brinquedos e gêneros alimentícios nãoperecíveis que entregamos em duas creches da região mais pobre aqui do município”, contou Roni. O EGD Ralph fez então sua última pergunta: “Mas vocês têm algum projeto que esteja precisando de parceria? Estou disposto a levar alguma proposta para o meu clube na Alemanha, talvez possamos estabelecer um convênio”. Roni, novamente constrangido, explicou que seu clube tinha algumas idéias de projeto, mas nada ainda muito concreto. Ele disse ainda que achava interessante ter uma conversa com Ralph, mesmo fora da reunião, para que desenvolvessem o assunto. Perguntou então qual era o hotel em que Ralph e Beth estavam hospedados, e disse que iria procurá-los. Três dias depois, o casal retornou à Alemanha sem que Roni o tivesse procurado. Alguma dificuldade havia surgido e impedido o encontro, pensou o alemão. Caderninho de anotações Nos poucos dias em que esteve na Cidade do Litoral, Ralph – com sua visão empresarial focada em resultados – fez alguns levantamentos sobre o lugar. Ele descobriu que a população era de 55 mil habitantes, chegando a dobrar na época de intensa movimentação turística, e que havia cerca de 750 hotéis e pousadas, que disponibilizavam quase 46 mil leitos. Ralph descobriu que havia mais de 1.000 restaurantes, bares e quiosques na cidade, e teve a informação de que lá funcionava uma faculdade com sete cursos superiores, reunindo quase 2.500 alunos regulares. O EGD alemão acrescentou ainda em suas anotações que no município vizinho funcionavam 180 hotéis e pousadas, com disponibilidade adicional de 9.500 leitos. Embora não conseguisse dados precisos, Ralph também percebeu que na Cidade do Litoral existia um sem-número de agências de turismo voltadas para passeios na região, além de locadoras de veículos, lojas de roupas e de souvenires.
Antes de ir embora da cidade, o EGD ainda teve tempo de procurar um Marco Rotário ou qualquer indicação de alguma marca do Rotary na comunidade – mas não encontrou nada. Ele concluiu, portanto, que faltava algo naquele Rotary Club que ele acabou não conhecendo. Talvez faltasse motivação aos companheiros da Cidade do Litoral, pois ele sentia que os moradores daquele bonito paraíso litorâneo poderiam, liderados pelo Rotary, trabalhar em projetos de grande interesse comunitário. O que estava faltando, então? Ralph anotou em seu caderninho uma pequena lista de projetos e atividades que poderiam ser implementados pelos rotarianos da Cidade do Litoral:
Conscientização para a limpeza das praias; Cursos de educação sobre o meio ambiente; Conscientização para a seleção do lixo; Conscientização para o devido respeito ao turista e às faixas de pedestres; Criação de placas com indicação do dia da reunião do Rotary; Portal de boas-vindas aos turistas com identificação do Rotary; Cursos de educação profissional; Cursos de higiene básica no tratamento de alimentos para os ambulantes; Palestras internas proferidas por rotarianos de outras localidades, possibilitando o aumento do relacionamento e visando o estabelecimento de convênios e parcerias; Projetos na área assistencial, para a melhoria de creches, asilos e entidades de apoio a deficientes, entre outros.
Mas o EGD Ralph continuava intrigado: “Por que o Rotary Club da Cidade do Litoral é tão tímido?”, ele se perguntava. Seria porque o clube se encontrava com a auto-estima em baixa? Talvez fosse necessário dar uma injeção de ânimo! Os fatos que motivaram Gus Loehr, Silvester Schiele, Hiram Shorey e Paul Harris a iniciarem suas reuniões há mais de um século poderiam revolucionar aquela unidade rotária. Talvez fosse preciso reunir mais empresários da cidade para mostrar-lhes os benefícios proporcionados pelo Rotary. Estando mais motivados a servir, talvez os empresários vissem os benefícios gerados por nossa organização – e assim o Rotary poderia crescer também, gerando um ciclo que não pararia mais, com os resultados revertidos em favor da própria comunidade local. Ralph pensou que a saída talvez estivesse naquilo: motivação e conversa com os empresários e profissionais liberais da cidade. Ralph Dieter Reiner viajou de volta para casa com o firme propósito de voltar à ensolarada Cidade do Litoral para, entre outras coisas, ter a oportunidade de visitar e conhecer seu Rotary Club e motivar os companheiros em uma campanha de desenvolvimento do quadro social destinada a admitir 50, 60 ou até 110 sócios. Com esse número, seria possível trabalhar ainda mais em prol daquela linda cidade e de seus simpáticos habitantes. * O autor é EGD e sócio do RC de Brasília-5 de Dezembro, DF (D.4530). BRASIL ROTÁRIO
17
Roberto Petis Fernandes*
O
desafio do saber, que não perdoará os inadimplentes dos bancos escolares, e a densidade intelectual exigida pela Era do Conhecimento, que estamos atravessando, obrigam o Brasil a um enorme e sistemático esforço para tirar das trevas cerca de 16 milhões de analfabetos com 15 anos ou além, e mais de 30 milhões de analfabetos funcionais – conceito aplicado às pessoas com menos de quatro anos de estudo. Segundo diagnóstico produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), reunindo indicadores levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apesar das conquistas alcançadas nos últimos anos, especialmente através do programa Alfabetização Solidária, a partir de 1999, a situação permanece crítica, quando comparada aos parâmetros internacionais. Mostrando que, em nosso país, as pessoas incapazes de ler e de escrever concentram-se nas grandes metrópoles. Em 125 municípios, de um total de 5.507, estão 25% dos analfabetos brasileiros e 586 cidades respondem pela metade dos iletrados, na faixa etária de 15 ou mais anos. Entre os cem municípios com maior número de analfabetos, surgem 24 capitais. A cidade de São Paulo apresenta o mais expressivo contingente de habitantes que não sabem ler e escrever: 383 mil. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 199 mil. O Estado de São Paulo lançou este ano as Escolas de Tempo Integral que funcionam das 7 horas às 16 horas. Pela manhã, os alunos têm aulas do currículo escolar e à tarde têm atividades artísticas, culturais, esportivas e ainda uma ajuda para aprender a estudar e pesquisar por conta própria, o que é fundamental na sociedade atual. Nesse período, eles têm também aulas de língua estrangeira, filosofia e empreendedorismo. É claro que isso custa mais caro, pois os alunos têm de ser alimentados e assistidos por um número maior de professores. Mas a taxa de retorno compensa. Os jovens educados nesse sistema darão melhores profissionais e serão bons cidadãos. 18
JULHO
DE
2006
ANALFAB
um mal que O Estado do Rio de Janeiro pretende seguir o exemplo. No estudo intitulado “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, considerado uma verdadeira radiografia da escolaridade nacional, editado em 2000, os autores fazem uma advertência: “O mais preocupante é que, a despeito dos avanços conseguidos, ainda observamos o baixo desempenho dos sistemas de ensino, caracterizado pelas deficientes taxas de sucesso escolar, sobretudo nos primeiros anos de escolaridade”. O alerta leva-me a recordar comentário do presidente 2006-07, William B. Boyd, durante Seminário de Revistas Regionais do RI, em Los Angeles, no ano de 1997. Natural da Nova Zelândia – região com população de 3,9 milhões de habitantes em 2000 e taxa de analfabetismo menor de 5% – William B. Boyd foi enfático ao afirmar: “Meu país só poderá ser considerado do Primeiro Mundo quando conseguir reduzir substancialmente o analfabetismo, principalmente dos nossos aborígines (maoris 10%); dos samoanos e ilhéus do pacífico que somam 4%.” A preocupação com a erradicação do analfabetismo em todo o planeta tem sido uma constante em nossa instituição. Realçada pelo presidente 2005-06 do RI, CarlWilhelm Stenhammar, em sua mensagem de janeiro, Mês da Conscientização Rotária, defendendo a necessidade de assegurar às crianças, até 2015, a oportunidade de concluir a educação em nível primário. E, ainda, eliminar a discrimina-
ção entre sexos, no que toca à educação primária e secundária em todos os níveis, nos próximos 10 anos. Ainda no campo da educação, o empresário Antônio Ermírio de Moraes, sócio do RC de São Paulo,
BETISMO
ue tem cura
RODRIGO
diz em sua coluna dominical do JB: “Os indicadores de quantidade vêm melhorando. Mas os indicadores de qualidade continuam precários. A repetência é alta e a evasão é enorme. Apenas 50% das crianças que
entram no ensino fundamental chegam à 8ª série. Entre os formados, a maioria não consegue passar nos testes de linguagem e aritmética correspondentes ao seu nível de escolarização”.
Diferenças A análise do grau de escolarização da sociedade brasileira, ou seja, o número médio de séries concluídas, mostra que, em apenas 19 cidades, a população possui um índice que corresponde às oito etapas do Ensino Fundamental. Em outros 1.796 municípios do país, a escolarização média dos habitantes é inferior a quatro séries concluídas, número insuficiente para o término do primeiro ciclo de aprendizado básico. O levantamento do INEP revela a existência de uma forte correlação entre o grau de instrução e a taxa de analfabetismo. Em Niterói, no Rio de Janeiro, a população possui o maior número médio de séries concluídas no país, com 9,5 anos, registrando a taxa de analfabetismo de 3,6%. No outro extremo, está a cidade de Guaribas, no Piauí, onde a população tem, em média, apenas 1,1 série concluída. No município, a taxa de iletrados é de 59%, enquanto o analfabetismo funcional alcança quase 93% da população. As diferenças regionais ficam evidentes quando levado em conta o grau de instrução das populações. Todos os dez municípios com melhores indicadores estão situados no Sul e no Sudeste. E as 10 cidades com o menor número médio de séries concluídas localizam-se nas regiões Norte e no Nordeste. As taxas de analfabetismo estão diretamente relacionadas à renda familiar, segundo revelam os dados expostos pelos pesquisadores do Inep.
“Em 1.796 municípios do país, a escolarização média dos habitantes é inferior a quatro séries concluídas, número insuficiente para o término do primeiro ciclo de aprendizado básico” BRASIL ROTÁRIO
19
Nos domicílios que possuem renda superior a 10 salários mínimos, o índice é de apenas 1,4%, enquanto nas famílias que auferem renda inferior, a marca é de 29%. O contraste é ainda maior na Região Nordeste, onde nos domicílios com renda de um salário mínimo, o índice é de 37%, e nas famílias com renda superior a 10 salários mínimos, o analfabetismo é de 1,8% da população de 15 anos ou mais. O analfabetismo atinge pessoas de todas as faixas etárias com intensidades diferentes. No eixo entre 10 e 19 anos, 7,4% da população é de iletrados. A maior concentração de analfabetos está localizada na população de 60 anos ou mais, onde 34% de homens e mulheres não sabem ler nem escrever. O trabalho recomenda que os alunos recém-alfabetizados sejam imediatamente encaminhados ao ensino regular, para evitar uma das características mais comuns em programas de alfabetização em massa: o retorno à condição de analfabeto em curto espaço de tempo. Pegando um gancho no que disse Ermírio de Morais linhas atrás, constata-se que aqueles que ingressam no mercado de trabalho recémalfabetizados estão educacionalmente despreparados e encontram, assim, dificuldades para competir nesse mercado.
participação de 200 mil professores. O trabalho é enfático ao advertir “tratar-se de um número, embora avantajado, absolutamente realista. Em especial considerando que as matrículas de 1a a 4a séries do Ensino Fundamental estão em queda no país, liberando salas e docentes”. Ao considerar a erradicação do analfabetismo como meta factível, recomendo a necessidade de um grande esforço nacional, a exemplo do ocorrido em outros países. Todo este quadro registrado nas pesquisas mostra que a intensa migrade áreas mais pobres do país para “Preocupado com o ção as metrópoles é uma das principais pelo expressivo quinhão analfabetismo e com responsáveis de iletrados. Se nas zonas menos desuas conseqüências senvolvidas o analfabetismo é uma ameaça, nas regiões urbanas ele tem para as sociedades efeito devastador. Consolida a exclusão social, ao praticamente eliminar a menos assistidas, possibilidade de emprego qualificado, num mercado de trabalho cada vez o Rotary tem mais exigente e competitivo. Preocupado com o analfabetismo dedicado especial no mundo e com suas indesejáveis atenção às ações conseqüências para as sociedades menos assistidas, o Rotary tem dedicado para reduzir especial atenção às ações para reduzir o número de iletrados nos cinco o número de continentes. E, ainda, para estimular iletrados nos o aprimoramento cultural, através de iniciativas como os Programas de Incinco continentes” tercâmbio de Jovens, de Bolsas Educacionais para Professores, de Bolsas Educacionais para Especialização, dos Concursos de Monografias para Professores e dos CenContingente tros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e ResoluO Brasil dispõe de cerca de 49 mil professores atu- ção de Conflitos. ando no primeiro ciclo do Ensino Fundamental na Parafraseando o companheiro EDRI Hipólito S. Ferreira, modalidade Educação de Jovens e Adultos, cerca de em seu artigo “Alfabetização é um novo desafio”, publica800 mil no primeiro ciclo do Ensino Fundamental Re- do na Brasil Rotário (julho/03), ouso repetir: “os efeitos do gular e mais de 700 mil no segundo ciclo. analfabetismo são tão destrutivos quanto os de uma doenPela avaliação do INEP, um programa de alfabetiza- ça, com a diferença de que não existe nenhum antibiótico ção que trabalhasse com um ciclo semestral – prazo ca- ou vacina capaz de eliminá-los ou preveni-los”. paz de deixar o educando atendido em condições de O Rotary tem exemplos positivos nesta área a relaingressar nos sistemas de ensino – e que tivesse a meta tar: talvez o maior do universo rotário ocorra no Estado de erradicar o analfabetismo em quatro anos exigiria a de Minas Gerais, no Centro de Treinamento da municipalidade de Contagem que fornece material escolar, administra salas de aula em todo o Estado e treina cerca de 2.600 professores que ensinam 83.400 alunos anualmente através da estratégia CLE – Concentrated Language Encounter. É notório em nossa pátria que na ansiedade de cada classe, cada organização, cada indivíduo, sente-se o desejo de obter maior participação no espaço nacional. Os brasileiros, ao longo de sua história, sempre souberam dar resposta aos desafios que têm enfrentado. Estes fatores constituem forte razão para juntarmos forças e trabalharmos pela erradicação do analfabetismo. * O autor é engenheiro, sócio do RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570), presidente 1985-86 do clube, tem o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra e é o atual presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário. 20
JULHO
DE
2006
Coluna do chairman da Fundação Rotária
A par tir deste número apresentamos uma nova seção: um recado mensal do presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, que se propõe a fazer com que os rotarianos conheçam melhor a Fundação, sua história e seus objetivos.
Reflexões do presidente Espírito generoso, sensibilidade e liderança visionária podem mudar a história, e Arch C. Klumph é um exemplo inspirador. Arch aderiu ao RC de Cleveland, Ohio, EUA, em 1911, e ascendeu rapidamente às mais altas posições, servindo ao seu clube como vice-presidente logo no ano seguinte, e presidente em 1913, antes de se tornar o presidente do Rotary International em 1916. Ao longo da sua trajetória, ele trabalhou no sentido de dotar Rotary Clubs de estatutos, desenvolver o arcabouço dos distritos e lutar pela expansão da instituição para além da fronteira americana. Na Convenção de 1917, em Atlanta, ele revelou uma idéia notável: “Parece inteiramente apropriado,” disse ele, “que deveríamos aceitar doações, com o objetivo de praticar o bem no mundo, em iniciativas caritativas, educacionais e outras avenidas do serviço comunitário.” O pai da Fundação Rotária, Arch Klumph, teve uma inestimável e duradoura influência. Juntamente com Paul Harris e Ches Perry, ele fortaleceu aquela instituição que nascia. Ele foi o visionário que nos legou o braço humanitário e caritativo do Rotary . Por isso, dedico esta primeira coluna a Arch Klumph, que foi um rotariano perfeito e cuja idéia beneficiou milhões de pessoas. LUIS VICENTE GIAY EPRI e presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária
BRASIL ROTÁRIO
21
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
13º Concurso de Monografias ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Foto Sérgio Afonso
1ª FILA: Antônio Eugênio Taulois, acadêmico Antônio Olinto, Regina Helena A. Gaglianone, Carmelinda Amália Maria Maliska e Paulo Roberto Lacerda Máximo; 2ª fila: Therezinha Filgueiras, Célia Lobo Paulo, Marlene Manso da Costa Reis, Adélia A. Villas, Antônio Vilardo e Maria Regina de Andrade Câmara; 3ª fila: Edson Avellar da Silva
Juiz de Fora em 1º lugar É da importante cidade mineira a grande vencedora do 13º Concurso de Monografias para Professores, promoção da Brasil Rotário em parceria com o jornal Folha Dirigida: Aparecida Maria Cantarino Barbosa. A avaliação final dos trabalhos, que este ano tiveram como tema “Rotary, a Juventude e o Esporte”, aconteceu no dia 29 de maio, no auditório Paulo Viriato Corrêa da Costa, na sede da revista, sob a coordenação do EGD Edson Avellar da Silva. 22
JULHO
DE
2006
A
professora Aparecida Maria leciona em dois colégios: Escola Municipal Vereador Marcos Freesz e Escola Municipal Dr. Cássio Vieira Marques, em Juiz de Fora. Coube a ela o prêmio em dinheiro de R$ 5.000,00, e à sócia do RC Juiz de Fora-São Mateus, Brazilina de Fátima Teodoro, que intermediou a remessa do trabalho com a colaboração do seu companheiro de clube Orlando Simões, o cobiçado tít u l o d e C o m p a n h e i r o Pa u l Harris, doação da BR à Fundação Rotária. O clube ganhou da revista R$ 2.000,00 para ser investido em projetos sociais. 2º lugar – Reiles Maria Nunes da Silveira, professora do Colégio Municipal Reinaldo Maia Souto, em Itatiaia, RJ, que fez jus ao prêmio de R$ 3.000,00. Intermediou a remessa da monografia e, por isso, ganhou um título de Companheiro Paul Harris, a sócia do RC de Arapeí, SP, D.4600, Regina Célia Nunes da Silva, e o seu
clube R$ 1.500,00 para ajudar na implementação de novos projetos em benefício da comunidade local. 3º lugar – Eunice Chaves, professora que leciona no Curso Técnico de Enfermagem São Francisco de Assis, no Rio de Janeiro, recebeu R$ 2.000,00, e a sua classificação proporcinou ao RCRJ-Tijuca, D.4570, o prêmio de R$ 1.000,00. 4º lugar – Edson de Moraes Poscidônio, da cidade de Itaú de Minas, que é vice-diretor e professor da Escola Municipal Monsenhor Ernesto Cavichiolli, socorreu-se do Rotary Club local, pertencente ao distrito 4540, para obter informações, e graças a isso, a unidade rotária fez jus a R$ 800,00 e o professor Edson ganhou o prêmio destinado a essa classificação: R$ 1.000,00. 5º lugar – Rita Cristina Pires Bittencourt Martins, professora do Colégio Osvaldo Cruz, em Niterói, RJ, merecedora do prêmio de R$ 500,00, importância idêntica que foi recebida pelo RC Niterói-Icaraí, então presidido por Brigitta Grundig Monteiro, clube que intermediou a remessa da monografia.
diante da boa qualidade das monografias. Foram presidentes de honra da Comissão os escritores membros da Academia Brasileira de Letras – João de Scantimburgo, sócio do RC de São Paulo, e Antônio Olinto, sócio do RC Rio de Janeiro-Bonsucesso e constituída por: EGD Adélia Antonieta Villas, RC RJ-Guanabara; Antônio Eugênio Taulois, RC Petrópolis; Antonio Vilardo, RC RJ-Ramos; Áurea Regina Sampaio Jaccoud, RC Queimados; Carmelinda Amália Maria Maliska, RC RJ-Saúde; Célia Lobo Paulo, RC Petrópolis; Dulce Grunewald Lopes de Oliveira, RC Rio de Janeiro; Eduardo de Barros Pimentel, RC São Paulo; EGD Edson Avellar da Silva, RC RJ-Ramos e coordenador da promoção; Edson Schettine de Aguiar, RC Rio de
Janeiro; Helter Jeronymo Luiz Barcellos, RC São Gonçalo; Ivonne Sachetto, RC RJ-Guanabara; EGD Joper Padrão do Espírito Santo, RC RJ-Tijuca; Maria Magnólia Pretoni, RC SP-Nove de Julho; Maria Regina de Andrade Corrêa da Câmara, RC Rio de Janeiro; Mariângela Mello da Silva Cardoso, RC RJMéier; Marlene Manso da Costa Reis, RC RJ-Botafogo; Paulo César Milani Guimarães, RC Rio de Janeiro; Paulo Roberto Lacerda Máximo, RC RJ-Brás de Pina; Regina Helena do Amaral Gaglianone, RC RJ-Bonsucesso; Rosa Maria Carrozino, RC RJ-Jacarepaguá; Suely da Costa Velho Mendes de Almeida, RC Rio de Janeiro; Therezinha Ferraz Filgueiras de Oliveira, RC RJ-Grajaú; EGD Waldenir de Bragança, RC Niterói-Norte.
Prêmio Eficiência Este ano coube ao RC de Itaú de Minas, presidido à época por Norival Francisco de Lima, unidade rotária que intermediou a remessa do maior número de monografias, entre elas a classificada em 4º lugar, e que está recebendo o prêmio de R$ 2.000,00, contribuição da Brasil Rotário para os projetos sociais do clube. Comissão Julgadora Composta por companheiros rotarianos, teve muito trabalho
BRASIL ROTÁRIO
23
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Interact & Rotaract ○
○
○
OS INTEGRANTES do Interact Club de Indaiatuba, SP (D.4310) fabricaram ovos de chocolate e, pintados de coelhinhos, os entregaram a crianças de um bairro carente da cidade, junto com kits com escova e pasta de dentes. Em outra ocasião, o clube realizou a Reunião de Presidentes e Secretários, com a participação de interactianos das cidades paulistas de Itupeva, Salto, Piracicaba, Itu, São Manuel e Botucatu, todas no mesmo distrito. INTEGRANTE DO Interact Club de Monte Aprazível, SP(D.4480), Bruno de Oliveira Maset participou do 1º Intercâmbio Internacional de Interact. O jovem viajou para o distrito 4460 e, na cidade peruana de Caraz, participou da implantação do projeto Sara e Cura, junto com interactianos locais, além de conhecer o governador 2005-06 daquele distrito, Carlos Castrillón (foto).
O INTERACT Club de Foz do IguaçuCataratas, PR(D.4640) comemorou o aniversário de 15 anos de fundação com uma festiva na Casa da Amizade local. Fundadores, ex-presidentes, casais conselheiros e ex-integrantes foram homenageados no evento, que contou com a presença de mais de 60 pessoas, incluindo rotarianos, rotaractianos e familiares. Primeira presidente do clube, Carolina Bracht cortou o bolo. Na oportunidade, 11 interactianos tomaram posse.
24
JULHO DE 2006
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
O INTERACT Club de Santo André, SP(D.4420) foi reativado, em reunião conjunta do RC de Santo André e do RC de Santo André-Novo Século. Na mesma data, os novos integrantes tomaram posse. OS INTEGRANTES do Interact Club de São JoséKobrasol, SC(D.4651) receberam do presidente 200506 do RI, CarlWilhelm Stenhammar, o Certificado de Reconhecimento por terem cumprido todas as etapas das atividades previstas para a Semana Mundial do Interact. Na foto, os interactianos visitam o clube padrinho, RC de São José-Kobrasol.
Rotariano: a Omir-Brasil precisa da sua ajuda
A
Omir-Brasil – Organização Multidistrital de Informações de Rotaract Clubs – mantém em seu acervo um Arquivo Nacional de Projetos realizados pelos rotaractianos em todo o país. Anualmente, a Omir promove o Concurso Nacional de Projetos – somente na edição 2004-05, foram mais de 300 trabalhos inscritos. Para que essa avaliação seja feita mais uma vez, a Omir precisa da ajuda dos rotarianos, que vão trabalhar em três etapas: ● Avaliação geral dos projetos, divididos por comissões através dos formulários ● Semifinal: avaliação dos painéis durante a Conarc – Conferência Nacional de Rotaracts ● Final: avaliação da apresentação oral dos projetos durante a Conarc A avaliação da primeira fase será realizada entre os meses de setembro e outubro deste ano através da análise dos formulários enviados por e-mail. Companheiro rotariano: se você quer ajudar a ANP e os rotaractianos a realizarem esse importante trabalho, escreva para anp@omirbrasil.org.br Comissão do Arquivo Nacional de Projetos – Omir-Brasil
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Rotarianos que são notícia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
EX-PRESIDENTE DO Rotary Club de São Luís-Praia Grande, MA(D.4490), José Augusto Silva Oliveira é o atual reitor da Universidade Estadual do Maranhão.
O COMPANHEIRO João Gonçalves Filho (à direita), sócio do Rotary Club de FortalezaLeste, CE(D.4490), recebeu o título de acadêmico da Academia Limoeirense de Letras, durante o 2º Interclubes Rotários do Vale do Jaguaribe. O título foi entregue pelo também rotariano José Expedito de Sousa Araújo. SÓCIO DO Rotary Club de Taguatinga-Leste, DF(D.4530), Gilberto Dantas foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Brasília, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cerimônia na Associação de Rotarianos e Casas da Amizade.
C
OMPANHEIRO DO Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570), Melquíades Pinto Paiva tomou posse como sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. ■■■
O EGD do distrito 4610 Nadir Zacarias recebeu da Câmara Municipal de São Paulo o título de Cidadão Paulistano, proposto pelo vereador Paulo Frange.
BRASIL ROTÁRIO
25
Dois bilhões de crianças imunizadas em todo o mundo. Cinco milhões de seres humanos livres de ficarem incapacitados. Mais de um milhão de mortes evitadas. O principal programa do Rotary está ganhando a briga contra as doenças infecciosas.
O ‘plus’ do
Polio Plus
Herbert A. Pigman*
L
ogo depois do terremoto que devastou o norte do Paquistão em outubro do ano passado, a equipe dedicada à erradicação da pólio na região dirigiu seus esforços ao resgate das vítimas e às atividades de emergência. Em fevereiro deste ano, quando agentes de saúde confirmaram três casos de gripe aviária em galinhas na Nigéria, a OMS – Organização Mundial da Saúde – colocou-se à disposição imediatamente para divulgar a informação e fazer a coleta e o transporte de amostras para diagnóstico. Essa reação rápida não seria possível sem a infra-estrutura montada pelos rotarianos para a erradicação da paralisia infantil no Paquistão – o plus (mais, em inglês) que o Polio Plus ajudou a criar. Antes de lançarem seu ambicioso programa para proteger todas as crianças do mundo contra a poliomielite, em 1985, as lideranças do Rotary refletiram bastante sobre o nome que dariam ao projeto. A palavra Polio foi escolhida para mostrar ao mundo o desafio que o Rotary estava assumindo de eliminar o vírus da paralisia infantil em todo o planeta; o termo Plus foi acrescentado para expressar a convicção dos rotarianos de que um ataque dirigido à pólio estimularia um grande aumento na imunização contra o sarampo, a tuberculose, a difteria, a coqueluche e o tétano – as outras cinco doenças infantis que podem ser prevenidas, de acordo com o Programa de Imunização Estendida da OMS. No início, muitas lideranças mundiais da área de saúde duvidaram da viabilidade desse objetivo duplo. Eles temiam que qualquer programa dirigido a uma só doença resultasse na exaustão dos recursos públicos destinados a doenças infantis mais graves e de mortalidade maior que a da pólio. Havia poucas evidências de que campanhas de saúde pública específicas para uma determinada doença poderiam deixar em 28
JULHO DE 2006
seu rastro infra-estruturas sustentáveis. Todas essas preocupações – aliadas ao fato de que o Rotary não possuía a menor experiência em projetos de saúde em larga escala até então – levaram o Polio Plus a ter uma recepção morna por parte das autoridades do setor na época do seu lançamento. Apesar disso, o Rotary não se intimidou. Ao contrário: os rotarianos investiram em esforços voluntários e apoio financeiro para melhorar as infra-estruturas de refrigeração, transporte e comunicação, e aumentar a conscientização das pessoas a respeito da importância da imunização. Os efeitos da estratégia dupla adotada por nossa organização não demoraram a surtir efeito: no final dos anos 80, as taxas de imunização contra a difteria, o tétano e a coqueluche haviam crescido muito. Em duas décadas, a Iniciativa Global pela Erradicação da Pólio alcançou uma redução de 99% dos casos da doença no mundo inteiro. Além disso, nas áreas de controle de doenças, mobilização social, ação política, estratégias de distribuição de vacina e financiamento, o plus do nome Polio Plus tem se mostrado altamente valioso.
Cadeia de refrigeração A necessidade de se preservar o princípio ativo das vacinas nos países com pouca ou nenhuma capacidade de re-
S
PARA ALÉM do fim: A rotariana Ann Lee Hussey vacina uma criança no Cairo. O Egito foi declarado livre da poliomielite, mas a iniciativa do Polio Plus prossegue
frigeração provocou o desenvolvimento dos sistemas de estocagem a frio que hoje são usados para preservar muitas outras vacinas. Cerca de um terço da atual capacidade de refrigeração da África Subsaariana foi implementado para apoiar o programa Polio Plus. Rotarianos de todo o mundo auxiliaram na aquisição dos equipamentos através do programa Parceiros Polio Plus. Nos países onde a pólio ainda é endêmica, os companheiros ajudam na supervisão e manutenção dos sistemas. “Atualmente, essas cadeias de resfriamento estão sendo usadas para conservar as vacinas utilizadas no combate a outras doenças infecciosas, como sarampo, tétano e difteria”, diz MarieIrène Richmond-Ahoua, presidente do Comitê Polio Plus da Costa do Marfim.
aiba mais sobre a história e o impacto do programa Polio Plus no livro Conquering Polio (“Conquistando a Pólio”), de Herbert A. Pigman, que documenta o papel do Rotary na estratégia global para erradicar essa terrível doença. Você pode encomendar seu exemplar através do site www.rotary.org ou pelo Serviço de Encomendas de Publicações do RI (tel: 847-866-4600; fax: 847-866-3276; e-mail: pbos@rotary.org)
e privado, que vêm trabalhando juntos para combater doenças como Aids, malária, sarampo e tuberculose. Para acelerar a imunização contra a pólio, os planejadores da iniciativa viram nos DNIs – Dias Nacionais de Imunização – a maneira mais prática de erradicar a doença. A estratégia abriu as portas para a participação maciça de voluntários rotarianos, que se envolveram em diversos aspectos relacionados ao combate, como mobilização social, transporte e comunicação, além da defesa política da causa. Desde 1985, os rotarianos já investiram milhões de horas de trabalho voluntário no programa Polio Plus.
Supervisão Uma rede de supervisão formada por milhares de clínicas de saúde e postos avançados foi desenvolvida para detectar os primeiros sinais de paralisia nos pacientes infectados. Hoje em dia, esta rede mundial de diagnóstico precoce, apoiada por 147 laboratórios, atua também como um sistema de alerta prévio para o combate a outras doenças, como sarampo, tétano neonatal, cólera, Ebola e gripe aviária. “A taxa mundial de mortalidade provocada pelo sarampo caiu em mais de 50% nos últimos seis anos”, afirma o doutor Bruce Aylward, coordenador da Iniciativa Global pela Erradicação da Pólio, da OMS. “Com isso, estamos evitando a morte de meio milhão de pessoas anualmente, graças ao trabalho de imunização e vigilância que foi feito aproveitando-se a infra-estrutura de combate à pólio”. Outras ferramentas desenvolvidas para supervisionar as ações de combate à paralisia infantil têm sido usadas em diversas áreas. Por exemplo: os agentes de saúde utilizaram métodos de seqüenciamento genético desenvolvidos para identificar e localizar a fonte dos vírus da poliomielite para controlar um possível surto de Sars (um tipo grave de pneumonia) na Ásia.
Estímulo No espaço das vilas e cidades, o Polio Plus representa um valioso estímulo aos pais, levando-os a procurar assistência médica para seus filhos. Muitos desses pais jamais haviam visitado um centro médico até descobrirem que algumas gotinhas de vacina poderiam proteger seus filhos da paralisia infantil. Além da vacina contra a pólio, as crianças também são imunizadas contra outras diversas doenças e recebem suplemento de vitamina A (que pode salvar vidas), telas para proteção contra o mosquito transmissor da malária e informações sobre nutrição e reidratação oral para toda a família. Planejamento estratégico Logo após 1988, ano em que a assembléia da OMS adotou a resolução de erradicar a pólio em todo o mundo, o Rotary criou um grupo formado por líderes globais e regionais da OMS com o objetivo de fornecer orientação técnica para a criação do que mais tarde seria a Iniciativa Global pela Erradicação da Pólio. Liderada pela OMS, pelo Rotary, pelo Unicef e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, atualmente esta parceria é um exemplo perfeito de cooperação entre os setores público
Apoio financeiro Quando a paralisia infantil estiver totalmente erradicada, os rotarianos terão contribuído com US$ 650 milhões para combatê-la através do Polio Plus. Além disso, eles terão criado uma parceria que arrecadou mais de US$ 1,7 bilhão em doações junto a diversos países – subsídios utilizados especificamente para combater a paralisia infantil. À medida que a consciência sobre a eficácia da imunização começou a crescer em todo o mundo, surgiram outras fontes de apoio financeiro, como a Aliança Global para Vacinas e Imunização, a Fundação Bill & Melinda Gates e o Banco Mundial. Em 2000, quando o Rotary e a Fundação das Nações Unidas uniram-se para levantar fundos, foram arrecadados US$ 100 milhões. Efeito duradouro O plus do Polio Plus vai continuar produzindo efeitos mesmo depois da erradicação da paralisia infantil. Ao participarem de todas as etapas do programa, os rotarianos estão conquistando a confiança da população em iniciativas de imunização patrocinadas pelos governos. O resultado disso é que mais países têm respondido positivamente aos pedidos públicos de incluir o financiamento das vacinas em seus orçamentos. “A herança do Polio Plus vai além da erradicação de uma das mais devastadoras doenças incapacitantes que a humanidade já conheceu”, diz o doutor Bruce Aylward. “Cumprido esse objetivo, teremos como legado sistemas de saúde mais poderosos em alguns dos países mais pobres do mundo, o que vai permitir que eles enfrentem outros desafios na área da saúde, especialmente no que diz respeito à imunização e ao combate das doenças transmissíveis”. *O autor é ex-secretário geral do Rotary International e membro do Comitê Internacional Polio Plus. Tradução de Eliseu Visconti Neto. BRASIL ROTÁRIO
29
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Decoração Angela Barquete & Cristiane Dornelles
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
As vantagens da contratação de um designer de interior es interiores
H
umanizar a arquitetura é a função dos profissionais do setor. As mudanças sociais constantes, os novos comportamentos do consumidor e a atual miniaturização das residências exigem uma resposta por parte dos designers. A redução dos espaços tem reflexos direto na qualidade de vida dos moradores. Contratando um designer de interiores você aproveita cada espaço da sua casa e ainda economiza dinheiro. O profissional oferece diversas opções de produtos e preços e é você que escolhe as que melhor se adaptam ao seu perfil e bolso. No entanto, antes de contratá-lo, procure conhecer suas credenciais: tempo de atuação no mercado, publicações de projetos em revistas especializadas e referências de outros clientes. Você deve visitar o portfólio do profissional através de seu site na internet ou mesmo visitando obras que ele tenha realizado. É importante que ele seja filiado a ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores, pois terá passado por um criterioso processo de seleção. O designer escolhido inicia seu trabalho fazendo uma entrevista com o cliente na qual são definidas as necessidades funcionais e técnicas, os limites orçamentários e um programa de ações. A partir dessas informações, o designer: Elabora uma planta de distribuição dos espaços internos;
VIMOSO CIDADE
VIMOSO CAMPO
G
VIMOSO PRAIA
30
JULHO
DE
2006
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Planeja a circulação; Distribui os volumes no espaço; Sugere eventuais modificações no projeto original; Representa as soluções em maquete e/ou perspectiva; Adapta o projeto à vida útil do produto/materiais; Representa graficamente as soluções para o ambiente; Localiza os pontos elétricos do arcondicionado, de informática, iluminação e telefonia; Especifica materiais considerando as normas de higiene; Cria peças especiais e móveis levando em conta a ergonomia; Segue as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; Escolhe a escala cromática para o ambiente; Orça o projeto.
○
○
○
○
○
○
○
Decoração
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
VIMOSO TROPICAL
Essas são as etapas preliminares do projeto de interiores. É um trabalho extremamente profissional que se traduz em qualidade de vida para os clientes.
ANGELA BARQUETE (sócia do RC do Rio de Janeiro-Ipanema) e CRISTIANE DORNELLES www.transitions-design.com Tels.: (21) 2259-7348 (21) 2239-3375
BRASIL ROTÁRIO
31
○
RC do Recife, 75 anos servindo Toda vez que comemoramos o aniversário de uma instituição, é natural que nos voltemos para os seus primeiros dias, não só pela curiosidade de conhecermos a sua história e seu nascimento, mas também os propósitos dos seus fundadores. É certo que os fundadores do RC do Recife jamais imaginaram que ele se transformaria na magnífica realidade que é no presente, uma das mais atuantes unidades rotárias do Norte e do Nordeste brasileiros. Isaltino Bezerra*
C
A MESA diretora da solenidade em que o clube festejou seus 75 anos reuniu os companheiros (a partir da esquerda): EGD José Ubiracy Silva, Samuel Pontual, EDRI José Alfredo Pretoni, a então governadora do distrito 4500 Aldanira Barreto, o presidente 2005-06 do clube Luciano Carvalho Jr., EDRI Mário Antonino, EGD Inácio Cavalcanti, Dulcinéa Oliveira e Dilton da Conti, presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
O EDRI José Alfredo Pretoni recebeu das mãos do presidente Luciano de Carvalho Jr. (à direita) o título de sócio honorário do RC do Recife em reconhecimento aos relevantes serviços que prestou ao clube como curador da Fundação Rotária, e agora como presidente da Associação Brasileira da “The Rotary Foundation”
32
JULHO
DE
2006
erto dia, perguntaram a Paul Harris se ele imaginou que o Rotary fundado por ele iria crescer e se tornar um movimento de âmbito mundial. A resposta foi esta: “Não, eu não antevia um movimento internacional... Quando alguém planta um arbusto logo no início da primavera, pode imaginar que um dia ele se transformará em uma árvore frondosa? Somente após a primeira florescência é que se pode pensar em sombra”. Pois essa frondosa árvore é a organização que avocou para si a causa da população mais pobre, beneficiando-a com os seus programas humanitários, educativos e sociais. Que ousa salvar as crianças do terrível flagelo da paralisia infantil, que apregoa que a tão sonhada paz entre os homens não se consegue com a guerra, mas com a confraternização universal, alimentando os famintos, instruindo os analfabetos e dignificando o ser humano. Desde sua fundação, em 16 de maio de 1931, o RC do Recife, PE (D. 4500) tem abrigado pernambucanos ilustres em seus quadros, oriundos de várias ocupações de trabalho, que assimilaram a bela filosofia de servir por meio de suas profissões. Esse foi o propósito do fundador desta vitoriosa organização centenária, Paul Percy Harris. Quis ele que os clubes fossem formados por indivíduos de todas as atividades profissionais, sem distinção de cor, religião ou credo político, para que – impregnados do sentimento de solidari-
edade para com os mais necessitados – pudessem servir através da profissão. Este é o grande objetivo do Rotary, em qualquer país do mundo. No começo, o RC do Recife era integrado por cerca de 30 voluntários, identificados com essa vocação pelo serviço desinteressado que a organização proporciona realizar. Dentre os fundadores, vale lembrar o nome de figuras expressivas como os industriais João Cleofas de Oliveira, Joaquim Bandeira de Melo, José Albino Pimentel, João Cardoso Ayres Filho, José Bezerra Filho e Manoel Mendes Baptista da Silva, todos de tradicionais famílias pernambucanas. Entre os diversos presidentes que o clube teve até hoje, merecem ser lembrados os nomes de Lauro Borba, Joseph Turton Júnior, Luiz Dias Lins, João Alfredo da Costa Lima, Luiz da Rosa Oiticica e Altino Ventura. O número de associados foi crescendo, a filosofia foi se disseminando e hoje o clube tem mais de 130 profissionais em seus quadros. Curiosamente, o Rotary é talvez a única organização do mundo em que os sócios pagam para trabalhar e exercer suas benfazejas ações. É com o dinheiro arrecadado entre os sócios, através de doações voluntárias, que a Fundação Rotária desenvolve meritórios programas em vários países do mundo.
Voluntários do bem Todos os rotarianos – sejam os dos clubes do Recife, do Brasil ou do mundo, que atualmente somam mais de 1,2 milhão de pessoas – têm procurado trabalhar permanentemente como voluntários em favor do próximo, sempre fiéis a um lema que se cristalizou anos afora: Dar de Si Antes de Pensar em Si. Por seu elevado alcance, esse lema ainda permanece plenamente atual, servindo de inspiração ao trabalho desenvolvido em favor de causas sociais em nosso país e no mundo, como expressão da continuidade, da união, da cooperação e da boa vontade entre homens e nações. Dar de si, como disse o EGD do distrito 4500, Alberto de Freitas Brandão Bittencourt, significa “dar-se para os que convivem consigo, para os que o seguem. Significa dar de sua própria alegria, compreensão, conhecimento, cultura, vontade, talento e solidariedade em favor do próximo. Significa, em resumo, dar o seu amor, o seu carinho e suas habilidades ao irmão mais necessitado. Dar daquilo que você faz é dar do seu trabalho, da sua energia e da sua vitalidade pelos nossos irmãos”. A história dessa maravilhosa organização, como se vê, é fundamentada por uma consciência essencialmente humana. Ela funciona alimentada pela vontade altruísta de fazer melhorar a condição de vida das pessoas carentes. O RC do Recife, agora festejando 75 anos de existência, pode ser definido pela filosofia de Servir, combinada com uma força interior suprema, a ponto de fazer a verdadeira união entre os homens. Entendemos que ser rotariano é um estado de espírito. É agasalhar o sentido de uma vida melhor pela maneira como agimos, sempre com lealdade, pela prática do bem, da justiça, do amor, e muito especialmente, da ética profissional. Ser rotariano é sentir o pulsar da vocação do dar-se um pouco de si, na visão de que a complementação do outro está sempre a depender de nós. E se o nosso intuito é servir, que sirvamos cada vez melhor, sem visar retribuição. *O autor é jornalista e sócio do RC do Recife, PE (D.4500). BRASIL ROTÁRIO
33
Credibilidade, moeda em alta no mercado das parcerias Em seminário sobre a Fundação Rotária realizado no Rio, com a presença do ex-presidente do RI Frank J. Devlyn, chair da instituição, as lideranças mostraram como a confiança no Rotary e nos rotarianos deve ser convertida em apoio para a realização de projetos Nuno Virgílio Neto*
A
confiança que o Rotary inspira na sociedade, nas empresas e em outras organizações pode abrir muitas portas, facilitando o acesso dos rotarianos aos recursos e parcerias necessários para o desenvolvimento de projetos humanitários cada vez maiores e melhores. Esta constatação (e por que não dizer: este estímulo) foi a principal marca do Seminário Especial da Fundação Rotária, realizado no dia 25 de maio na Escola Padre Dr. Francisco da Motta, na Saúde, zona portuária do Rio de Janeiro. O evento contou com a participação do presidente 2000-01 do Rotary International, Frank Devlyn, então presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, e as presenças do DRI Carlos Enrique Speroni; dos EDRIs Mário Antonino e José Alfredo Pretoni, presidente da Associação Brasileira da The Rotary Foundation; além de governadores de distrito atuais e antigos, companheiros de diversos clubes, e convidados. As boas-vindas O dia começou com uma grande festa na Escola Padre Dr. Francisco da Motta, reformada e mantida com a ajuda de subsídios da FR – Fundação Rotária [leia mais no final da matéria]. Numa cerimô34
JULHO DE 2006
nia cívica coordenada pela EGD Adélia Villas, os participantes do seminário foram recebidos no adro da Igreja de São Francisco da Prainha, local onde a escola funcionou pela primeira vez, no final do século 19. Frank Devlyn foi saudado pelos alunos, que agitavam bandeiras do Brasil e do México, país de origem do EPRI. Logo depois, na companhia do DRI Speroni e demais autoridades rotárias, Devlyn conheceu o laboratório de informática e inaugurou a biblioteca comunitária da escola. Após ouvirem os agradecimentos do frei Eckart Höfling, superintendente geral da VOT – Venerável Ordem Terceira de São Francisco, entidade que administra a escola, os visitantes receberam uma bela homenagem: um show com vários números artísticos, de Mozart a danças típicas do Brasil, do México e da Argentina, país de origem de Carlos Speroni – executados pela banda e o coral da escola – encerrado com um verdadeiro carnaval, que teve direito a marchinhas, fantasias, confete e serpentina. Frank Devlyn ganhou uma camisa 10 da seleção brasileira, com o nome dele escrito nas costas, e Speroni, um boné da seleção. Em visita às instalações da escola, eles e os demais convidados conheceram as salas de aula e o refeitório, tam-
A PLATÉIA – formada por rotarianos, pais de alunos e convidados – não perdeu nenhum detalhe do show
Fotos Sérgio Afonso
bém equipado com subsídios da Fundação Rotária.
O EPRI Frank Devlyn e o DRI Carlos Enrique Speroni sendo recebidos pelos alunos na ladeira que dá acesso à escola
Seminário Em seguida, no auditório preparado em um dos terraços da escola, o então governador do distrito 4570, Sebastião Porto, deu as boas-vindas a todos os participantes do Seminário Especial da Fundação Rotária. A palavra do RI O primeiro a falar foi o DRI Carlos Enrique Speroni, que agradeceu as homenagens que haviam sido feitas ao seu país naquela manhã de 25 de maio – dia em que a Argentina comemora o aniversário da Revolução de 1810. Speroni destacou a importância de projetos como o da Escola Padre Dr. Francisco da Motta: “No momento em que nossa organização enfrenta dificuldades em alguns setores, precisamos nos mirar no exemplo dessa escola e em tudo que vimos aqui, marcado pelo esforço conjunto de verdadeiros dirigentes rotários, gente da comunidade, pais e mães. O desenvolvimento das crianças dessa comunidade depende fundamentalmente do que está ocorrendo na escola”, disse. “Como diretor do Rotary International, quero que vocês recebam o meu agradecimento pela realização desse projeto. Suas conseqüências serão de enorme valor para toda a geração que está sendo formada aqui”, continuou, citando outros dois grandes projetos da Fundação
OS ALUNOS homenagearam Frank Devlyn com músicas e danças típicas do México
BRASIL ROTÁRIO
35
“Cada rotariano deve ter um compromisso pessoal com esses e outros projetos, conhecendo e promovendo a Fundação Rotária e fazendo contribuições” DRI CARLOS ENRIQUE SPERONI
MESA PRINCIPAL do Seminário Especial (a partir da direita): Roberto Petis Fernandes, EDRI José Alfredo Pretoni, EPRI Frank Devlyn, o então governador Sebastião Porto, DRI Carlos Speroni, EDRI Mario Antonino e o frei Eckart Höfling
Rotária: o Polio Plus, iniciativa de combate global da paralisia infantil lançada pelos rotarianos há duas décadas; e os Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos, que formam especialistas neste setor. “Cada rotariano deve ter um compromisso pessoal com esses e outros projetos, conhecendo e promovendo a Fundação Rotária e fazendo contribuições”, encerrou o DRI. Associação Brasileira da The Rotary Foundation Segundo palestrante a ocupar a tribuna, o EDRI José Alfredo Pretoni começou explicando que a FR nada mais é que um fundo de investimentos em projetos humanitários – e que portanto depende de contribuições permanentes para continuar sua missão. Pretoni elogiou a generosidade pessoal do rotariano brasileiro, que se esforça em contribuir com a Fundação mesmo nos períodos de dificuldade econômica do país, mas alertou que isso ainda não é o bastante: “Hoje em dia o dinheiro está nas empresas. É preciso mostrar aos empresários quem somos e o que fazemos, porque eles também são generosos como nós”, disse. O melhor caminho para essa aproximação com a iniciativa privada é a Associação Brasileira da The Rotary Foundation, entidade criada justamente para facilitar a captação de recursos para a Fundação Rotária junto às empresas brasileiras, com um importante atrativo: elas recebem vantagens fiscais. Assim, toda empresa constituída no Brasil e optante pelo sistema de Lucro Real pode efe36
JULHO DE 2006
SPERONI DISSE que cada rotariano deve ter um compromisso pessoal com a Fundação Rotária
EM SUA participação, Adélia Villas explicou como a credibilidade da Fundação Rotária foi fundamental para atrair outros parceiros para o projeto da escola
PRETONI MOSTROU as vantagens fiscais que podem ser oferecidas às empresas que contribuírem
tuar doações para a Associação Brasileira da The Rotary Foundation e contabilizá-las como despesa operacional até o limite de 2% do lucro operacional. É importante esclarecer que todo o dinheiro arrecadado vai para a Fundação Rotária, mas depois retorna ao Brasil na forma de subsídios para os projetos de nossos clubes e distritos – atualmente, para cada dólar que o Brasil manda para a FR, são alocados outros US$ 3 aqui no país. Pretoni explicou ainda que as regras do sistema de reconhecimento para as empresas doadoras – que concede títulos como Companheiro Paul Harris e o Major Donor – é o mesmo para as pessoas físicas. E claro: as empresas dos rotarianos são as primeiras con-
PARCIAL DA platéia durante o pronunciamento do EPRI e então presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Frank Devlyn
vocadas para fazer doações. “A Associação Brasileira da The Rotary Foundation é uma nova porta de contribuições para a Fundação Rotária. Só precisamos usar nosso prestígio junto aos empresários”, explicou o EDRI, chamando atenção para o fato de que esse tipo de apoio financeiro interessa também aos empresários: “Hoje em dia, a empresa que quiser aparecer nos jornais e ser reconhecida pela sociedade e o governo precisa mostrar que tem responsabilidade social. Além disso, nós temos credibilidade para garantir aos empresários que o dinheiro deles será efetivamente empregado em pro-
“Não podemos ser tímidos: precisamos procurar as empresas e conseguir doações” EDRI JOSÉ ALFREDO PRETONI, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA THE ROTARY FOUNDATION
DEVLYN AUTOGRAFANDO o livro “Conversa com Frank 2” para o EGD Fernando Quintella, do distrito 4720
jetos importantes para a comunidade, como é o caso dessa escola”. José Alfredo Pretoni concluiu afirmando que o compromisso de obter recursos financeiros deve ser assumido por todos os rotarianos: “Não podemos ser tímidos: precisamos procurar as empresas e conseguir doações”. Para obter mais informações sobre a Associação Brasileira da The Rotary Foundation, acesse o site www.rotary.org.br e clique no link que está no alto da página, à direita. Depois, converse com seu contador e veja como sua empresa também pode contribuir.
A importância das parcerias Falando como chair da Fundação Rotária no distrito 4570, cargo que ocupou até o final de junho, a EGD Adélia Villas começou sua apresentação ressaltando a importância do programa Todos os Rotarianos, Todos os Anos, que solicita aos companheiros uma contribuição anual para a FR de pelo menos US$ 100. Membro da equipe responsável pelo projeto da Escola Padre Dr. Francisco da Motta, Adélia explicou que o fato de a Fundação Rotária ter percebido que a VOT era uma entidade séria, de credibilidade, foi fundamental para a formação da parceria. BRASIL ROTÁRIO
37
Da mesma forma, a participação da Fundação Rotária no projeto emprestou credibilidade para que outros parceiros – como o governo federal da Alemanha e organizações humanitárias internacionais – se somassem à iniciativa. “Em 1998, quando o projeto da escola começou a sair do papel, nós não sabíamos trabalhar em parceria. Achávamos que os Rotary Clubs tinham que assumir integralmente o início, o meio e o fim de um projeto. Hoje nosso posicionamento é outro, o Rotary International diz: ‘Façam boas parcerias’. Isso serve tanto para a arrecadação de recursos, como falou o Pretoni, e para a execução dos projetos”. Adélia encerrou sua participação reforçando o pedido de apoio à Fundação Rotária – que ela definiu como “o melhor banco do mundo”: “A maior marca do Rotary é a
“A maior marca do Rotary é a qualidade do rotariano, mas sem dinheiro nós não podemos fazer o bem” EGD ADÉLIA VILLAS qualidade do rotariano, mas sem dinheiro nós não podemos fazer o bem. Doem e estimulem as pessoas a doar”.
A participação de Frank Devlyn “Na manhã de hoje, tivemos a oportunidade de ver o Rotary em ação”, disse o EPRI e então presiden-
te do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Frank Devlyn, a respeito da visita à escola. “Nos rostos dessas crianças há uma mensagem do que estamos fazendo. A entrega de um carro de bombeiros, de uma ambulância, de um laboratório de informática ou de cadeiras de rodas são exemplos do trabalho da Fundação Rotária”, disse. Dizendo-se muito feliz por estar num país “tão importante para o mundo e para o mundo rotário”, Devlyn agradeceu a oportunidade de estar presente ao lançamento da edição brasileira de seu livro “Conversa com Frank 2”, publicado pela Cooperativa Editora Brasil Rotário, em que ele aborda a retenção do quadro social e a revitalização dos Rotary Clubs. Ele disse que a iniciativa da BR “é um exemplo para as outras revistas regionais”: “A Brasil Rotário sabe criar consciência e ser atuante”.
Implantado há oito anos, projeto do Rotary que atraiu colaboradores do mundo inteiro está mudando uma comunidade do Rio através da educação
Parceria de quase US$ 1 milhão
C
riada em 1897 para oferecer ensino gratuito às crianças carentes do bairro da Saúde, depois de enfrentar um período de grandes dificuldades financeiras a Escola Padre Dr. Francisco da Motta ganhou em 1998 a parceria da Fundação Rotária, firmada através de quatro Rotary Clubs do distrito 4570 (Rio de Janeiro) e mais dois Rotary Clubs alemães (dos distritos 1840 e 1950). O esforço dos rotarianos brasileiros e alemães e da VOT, amparados pela credibilidade da Fundação Rotária e das demais entidades envolvidas, acabou sensibilizando os governos federais da Alemanha e do estado alemão da Baviera, que decidiram aderir ao projeto de ampliação da escola, concluído no final de 2003 [leia a matéria completa na edição de janeiro de 2004 da Brasil Rotário]. Os recursos disponibilizados por essas e outras parcerias – que até agora envolveram cerca de 30 RCs
38
JULHO DE 2006
EDRI MÁRIO Antonino, Devlyn, frei Eckart Höfling e Celma, mulher de Mário, em visita ao refeitório da escola, também reformado com subsídios da Fundação Rotária
do Brasil e do exterior, somando 10 distritos rotários em seis países – já somaram aproximadamente US$ 1 milhão, valor que faz da escola um dos maiores projetos financiados pela Fundação Rotária em todo o mundo. Ao longo desses anos de parcerias bem-sucedidas, foram feitas reformas para a ampliação do prédio, hoje com 3.000 m2 construídos, que ganhou
novas salas de aula, oficinas onde são oferecidos cursos profissionalizantes à comunidade e espaços recreativos. Atualmente com 1.050 alunos, cursando gratuitamente do ensino infantil à 8a série (antes eram apenas 240 alunos, da 1a à 4a série), a escola tornou-se um espaço de integração social valiosíssimo para os alunos e seus pais numa região da cidade com poucas opções de lazer e programação cultural. Entre outros projetos que estão em fase de implantação, está previsto um programa de planejamento familiar que também vai alcançar toda a comunidade.
Recorde O livro “Conversa com Frank 2”, que já vendeu mais de 25 mil exemplares em todo mundo – o primeiro, “Conversa com Frank”, ultrapassou os 100 mil exemplares, um recorde entre as publicações rotárias – pode ser adquirido através do e-mail marketing @brasil-rotario.com.br e do fax (21) 2509-8142, pelo preço de R$ 25,00. Sobre o sucesso que vem conquistando como autor, Frank Devlyn brincou: “Estou publicando um terceiro volume, desta vez sobre a Fundação Rotária. Minha mulher disse que o título poderia ser ‘Frank Fala Demais’”. Sempre interagindo com a audiência, ele quis saber há quanto tempo os companheiros presentes estavam no Rotary, e quantos haviam apadrinhado cinco sócios ou mais ao longo desses anos. “Precisamos de mais rotarianos como vocês”, ele disse. “Infelizmente, 80% dos rotarianos jamais trouxeram um novo sócio para nossa organização. Temos dependido somente dos outros 20% para crescer”. Devlyn disse que o compromisso de conseguir novos sócios começa com a explicação aos não-rotarianos dos benefícios de pertencer à nossa organização. Sobre a retenção, ele afirmou que os clubes, como as grandes corporações, devem adaptar-se aos novos tempos: “O Rotary soube mudar ao longo de seus primeiros cem anos. Para que essas mudanças continuem a ocorrer, precisamos recorrer a quatro fatores: nossas idéias, nossos talentos, nosso tempo e nosso tesouro pessoal”. Falando como presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, ele argumentou: “É preciso entender que a Fundação Rotária é a responsável por nossas grandes obras. Poucas entidades semelhantes têm o histórico de sucesso e de transparência da FR”. Sobre isso, Devlyn destacou a importância de conhecermos melhor a Associação Brasileira da The Rotary Foundation, contribuirmos com ela e trabalharmos para que outras pessoas e empresas também o façam. “Se vocês amam o Rotary, devem apoiar nossos clubes e distritos – e também a Fundação Rotária, com suas doações”, concluiu. Em seguida, Frank Devlyn autografou o livro “Conversa com Frank 2”. A programação foi encerrada com um almoço de confraternização, realizado na própria Escola Padre Dr. Francisco da Motta.
EPRI é homenageado na Brasil R otário Rotário
N
a manhã do dia 26 de maio, Frank Devlyn visitou a sede da Cooperativa Editora Brasil Rotário, no Centro do Rio. Depois de conhecer a redação e os demais departamentos da BR – um ambiente bastante familiar para ele, responsável pela fundação da “Rotarismo en México”, a revista regional mexicana – Devlyn inaugurou uma placa na biblioteca da Cooperativa, o Centro de In- ROBERTO PETIS Fernandes e Frank Devlyn formações Alberto Pires descerrando a placa sob o olhar do cônsul geral Amarante, que guarda ou- do México no Rio de Janeiro, Andrés Ordóñez tras homenagens que a BR já prestou a autoridades rotárias do Brasil e do mundo. “Sinta-se em sua casa, amigo. Nós estamos muito honrados de tê-lo aqui”, disse o presidente da Cooperativa, Roberto Petis Fernandes. A mulher de Frank, Gloria, que não pôde vir ao Brasil, ganhou uma miniatura da placa, entregue ao EPRI por Lourdinha, mulher de Petis. A cerimônia foi prestigiada pelo cônsul geral do México no Rio de Janeiro, Andrés Ordóñez. Em seu discurso de agradecimento, Devlyn falou da importância do Brasil para o mundo rotário e lembrou sua amizade pelos brasileiros Ernesto Imbassahy de Mello e Paulo Viriato Corrêa da Costa, saudosos presidentes do Rotary International. Na mesma semana, Frank Devlyn foi o palestrante da reunião do RC do Rio de Janeiro, RJ(D.4570). Na presença do cônsul adjunto de seu país no Rio, Enrique Silva Guzmán, ele deu uma sugestão: “Recomendo que os rotarianos façam o mesmo que vocês daqui vêm fazendo e que eu fiz em Washington, Nova Déli e Chicago, cidades onde convidei os cônsules gerais para serem sócios honorários de Rotary Clubs. Isso é muito bom para nossa organização”. Ao final, Devlyn foi homenageado pelo clube com um diploma de Mérito Rotário. Depois de sua passagem pelo Rio, o EPRI ainda esteve em Caldas Novas, GO, e São Paulo. N.V.N.
MESA PRINCIPAL da reunião no RCRJ: Roberto Petis Fernandes; EGD Carlos Henrique Fróes, vice-presidente jurídico da BR e aide do EPRI Frank Devlyn, à sua esquerda; o presidente 2005-06 do clube, Guilhermino Cunha; o então governador do distrito, Sebastião Porto; o cônsul adjunto do México no Rio, Enrique Silva Guzmán; e o EGD Mauro Viegas
*O autor é jornalista. BRASIL ROTÁRIO
39
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Economia ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
O mundo depende das cigarras Quem está certo, o consumidor americano que gasta mais do que ganha – e tornou-se o mais endividado do mundo – ou o chinês e o japonês, que mais guardam dinheiro do que gastam? Carlos Alberto Sardenberg*
R
esposta conservadora: os asiáticos, claro. Mas uma das causas da longa estagnação da economia japonesa nos anos 90 foi justamente a fraqueza do consumo local. Quando as companhias do Japão conseguem exportar e, portanto, servir o consumidor estrangeiro, vai tudo bem. Quando a exportação fraqueja, as empresas também se enfraquecem, pois não conseguem substituir essa perda por demanda interna. O inverso também é verdadeiro. Uma vez, a revista Economist saiu com este achado: enquanto o consumidor americano cumprir o seu sagrado dever de ir ao shopping, o mundo está salvo. O dever está em dia. Mas tem custo. Os EUA apresentam déficit no seu comércio externo superior a US$ 660 bilhões. Compram do mundo inteiro e compram pesado. Como cada consumidor individual, o país gasta mais do que ganha. O consumidor se financia de diversas maneiras, no cartão de crédito, no banco, no carnê. Dizem que o americano passa a vida toda pagando prestação da casa e do carro. Quanto termina uma série, compra casa maior, carro novo, e segue a ciranda.
NINJA
40
JULHO
DE
2006
E quem financia o país? Quer dizer, quem financia as deficitárias contas externas americanas? Ora, justamente os países que têm superávit. O Japão obtém superávits anuais na casa dos US$ 140 bilhões. Com seguidos saldos desse tamanho, o país tem acumuladas reservas de US$ 800 bilhões. E a China, que faz superávits anuais acima dos US$ 200 bilhões com os EUA, já encosta no trilhão de dólares, incluindo Hong Kong. O que fazem com esse dinheirão? A maior parte está justamente aplicada em títulos do governo americano. Também as empresas privadas aplicam no mercado americano, transferindo recursos para lá. Resumindo, os EUA são o principal receptor de capital externo. Financiamento De maneira que o jogo mundial está armado: países como Japão, China e Coréia do Sul vivem de exportar para os Estados Unidos. Desovam suas mercadorias na América, recolhem os dólares dos consumidores e depois devolvem esses dólares na forma de financiamento. Ou seja, o consumidor americano só pode detonar no shopping porque tem quem o financie. Pergunta-se: e quando os financiadores puxarem o tapete? A resposta é outra pergunta: mas por que fariam isso? Por que tirariam o fôlego financeiro de sua freguesia? Na verdade, só fariam isso se desconfiassem que o freguês prepara um calote ou se chegarem à conclusão que estão perdendo dinheiro. Por exemplo, bancos centrais terem anunciado que pretendem diversificar suas aplicações. Tradução: reduzir a aplicação em dólares, moeda que não pára de se desvalorizar no mercado internacional. Já pensou: você está sentado em uma montanha de dólares e essa montanha está encolhendo dia a dia? Mas essa mudança não é simples, nem pode ser feita de modo abrupto. Na verdade, nem pode ser feita completamente. Suponha que os bancos centrais comecem uma liquidação de seus dólares, passando a comprar pe-
“Lembra daquela história? Se você deve pouco, você tem um problema; se deve muito, o banco tem um problema. Ou seja, os déficits americanos são um problema do mundo todo, inclusive deles” sadamente (em moeda ou títulos) euros, ienes e libras. O dólar desaba de vez, implicando uma perda para todos que estão ancorados nessa moeda – e é muita gente no mundo todo. O próprio consumidor americano fica mais pobre e suspende a ida ao shopping. As outras três moedas fortes estarão supervalorizadas. Os produtos dos países que vivem nessas moedas obviamente ficarão mais caros. Ora, com o consumidor americano mais pobre e os produtos do mundo todo mais caros, vai desabar o comércio para os EUA – e o
mundo todo entra em recessão. Não é bom negócio para ninguém. Lembra daquela história? Se você deve pouco, você tem um problema; se deve muito, o banco tem um problema. Ou seja, os déficits americanos são um problema do mundo todo, inclusive deles. O risco Tudo isso para dizer que, de fato, os déficits americanos são um risco para a economia mundial. Além do externo, o buraco nas contas públicas chega a pouco mais de US$ 300 bilhões – sendo os principais gastos saúde, previdência e defesa (Iraque, especialmente). Se os EUA fossem um país comum, já estariam nos braços do FMI. O déficit nas contas externas representa mais de 5% do PIB; nas contas internas, quase 3%. Pelos padrões internacionais de prudência fiscal, nenhum deles pode ser superior a 3%. De todo modo, o risco americano hoje é concreto. Mas o tamanho do problema indica que há estímulos para resolvê-lo em cooperação internacional. Dito de outro modo: é improvável que os governos dos principais países e mais as instituições internacionais fiquem sentados esperando o desastre chegar. E já houve momentos anteriores de cooperação.
O que o Brasil tem a ver com isso tudo?
C
omeça que os EUA ainda são o principal destino de nossas exportações. Depois vem o mercado financeiro. A taxa de juros dos títulos do governo americano (Treasury Bonds) é referência mundial. Quando é muito baixa, como tem sido nos últimos anos, os investidores procuram outros mercados rentáveis, especialmente dos países emergentes, muito especialmente o do Brasil, com seus juros campeões. Ora, se há uma crise nos EUA e se o Federal Reserve, Fed, o banco central deles, elevar a taxa básica de juros, começa a ser negócio aplicar lá mesmo. Resultado: escasseia o dinheiro para os demais países. Finalmente, as grandes multinacionais, investidores no mundo todo, têm investimentos e papéis nas bolsas americanas. Um colapso lá reduz sua capacidade de negócios mundo afora, incluindo emergentes e Brasil. Em resumo, eu sei que muita gente adoraria ver os EUA em colapso, só para derrubar o presidente George Bush. Mas, acreditem, uma crise americana não é bom negócio para ninguém, nem para os inimigos dos EUA (alguns dos quais, como Hugo Chávez, vivem de encher os tanques dos carrões dos americanos). Pode ser chato, mas é assim. * O autor é articulista da revista Exame e comentarista econômico da rádio CBN. BRASIL ROTÁRIO
41
Atibaia chama Começou a contagem regressiva para o XXIX Instituto Rotário do Brasil, que será realizado de 31 de agosto a 3 de setembro no Hotel Bourbon, em Atibaia, a linda cidade vizinha de São Paulo Faça já a sua inscrição. Você
encontra o formulário próprio na página 46 desta edição. Em seguida, faça a reserva de hotel, cuja relação também é fornecida aqui. A sua presença é muito importante. É também a grande oportunidade para que, ao mesmo tempo em que estiver revendo velhos companheiros e fazendo novas amizades, você recicle os seus conhecimentos sobre o Rotary através dos ensinamentos das maiores autoridades da organização, inclusive o presidente do RI William B. Boyd, e das informações e esclarecimentos prestados por notáveis oradores rotários e convidados.
44
JULHO DE 2006
FESTA DAS FLORES Viaje com a família e fique mais uns dias para participar da deslumbrante Festa das Flores e dos Morangos, com inauguração em 6 de setembro, uma quarta-feira. Como o Instituto termina no dia 3, aproveite esses três dias para conhecer várias outras atrações de Atibaia, entre elas os famosos tapetes Arraiolos, o ponto alto do artesanato local.
A ALAMEDA dos Namorados convida a um diálogo romântico
SUÍTE DO Hotel Bourbon-Atibaia (abaixo)
Reserva de passagens
COMPRA IRRESISTÍVEL Os artesãos são reunidos em associações como a do bairro Portão – ARPA, na rodovia Fernão Dias, km 51, que funciona das 8h às 19h. Os preços são bem menores do que os das capitais.
na rua Dr. Zuquim, 1720, loja 6, na capital de São Paulo. Tel.: (11) 6976-9122; Fax.: (11) 6977-6463; PROCURE UM DOS REPRESENTANTES NOS E-MAILS:
Daisy – daisy@fernandolucio.com.br A comissão organizadora do Instituto credenciou a agência Fernando Lúcio Viagens e Turismo Ltda., com sede
Reservas em hotéis
Márcio – marcio@fernandolucio.com.br Leonardo – leonardo@fernandolucio.com.br
Itapetinga Plaza Hotel – (11) 4411-4249
Bourbon Atibaia Resort, SPA & Convention, sede do Instituto – (11) 4414-4700 e toll free 0-800-703-4041; E-mail: bourbon.atibaia@bourbon.com.br
Park Hotel Atibaia – (11) 4412-8338
Atibaia Residence Hotel – (11) 4412-9033
Grande Hotel Atibaia – (11) 4411-0055
Village Eldorado Atibaia – (11) 4411-0533
Atibaia Hotel Panorama – (11) 4412-3436
Bartolo Plaza Hotel – (11) 4411-1278 Hotel Estância Lynce – (11) 4411-1041
BRASIL ROTÁRIO
45
COMO SE INSCREVER
Cheques em nome de Fúlvio Abrami Stagi. Remessa da ficha de inscrição e dos cheques para o tesoureiro: FÚLVIO ABRAMI STAGI Rua Luca Signorelli, 121 Jardim Martinelli – Penedo Itatiaia – RJ – CEP: 27531-180
FORMA DE PAGAMENTO Valores: R$ 450,00 (quatrocentos e cinqüenta reais)
Para contatos: E-mail: fulvio@contagi.com.br Tels.: (24) 3351-1321 (24) 3355-8182 – Telefax
A partir deste mês e até a realização do evento, em um só pagamento.
FICHA DE INSCRIÇÃO HOTEL BOURBON ATIBAIA Rodovia Fernão Dias
I
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Nº __________________________
DISTRITO: _____________ ANO DA GOVERNADORIA: _________ / _________
CIDADE: _______________________ ESTADO: __________________________
NOME (completo): ____________________________________________________________________________ Aniversário: dia ___________ mês _________________ Nome para o crachá: __________________________________________________________________________ RC de _______________________________________________________________________________________ Profissão: ___________________________________________________________________________________ Classificação: ________________________________________________________________________________ Nome do Cônjuge (completo): __________________________________________________________________ Aniversário: dia ___________ mês __________________ Nome do Cônjuge para o crachá: _______________________________________________________________ Endereço:_________________________________________________________ nº: ________ Aptº. ________ Bairro: __________________________________ Cidade: ____________________________________________ Estado: _________________________________________________ CEP _________________ — ___________ Telefones: Residencial: (______) ________________ Comercial: (______) ______________________________________
e-mail: ______________________________________________________________________________________
46
JULHO DE 2006
Celular: (_____) ___________________________ Fax: (______) ______________________________________
Escritório Contábil Nova Visão Ltda. CONTABILIDADE – DESPACHANTES LEGALIZAÇÃO DE FIRMAS
Imp. de renda p/Física e Jurídica Rua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - Centro Fone: (21) 2533-3232 G Fax: (21) 2532-0748 Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJ Direção: Joaquim Silva e José Soares
Prestigie os anunciantes desta revista. Você os conhece: são companheiros rotarianos BRASIL ROTÁRIO
47
Informe do RI aos rotarianos
sem problemas. Cole relembra como a apresentação despertou a atenção da platéia para o tópico referente à identificação e a solução a tempo dos problemas ligados à dificuldade de aprender. Produtivo trabalho em conjunto
Laços familiares
48
JULHO
DE
2006
Rotarianos da Austrália e da Nova Zelândia têm uma longa história de serviço, em especial quando se trata de calamidades. Quando um tsunami atingiu Papua-Nova Guiné, em 1998, rotarianos de ambos os lados do Mar da Tasmânia, que separa a Nova Zelândia da Austrália, prontamente providenciaram caixas de socorro de emergência, fizeram doações em dinheiro e constituíram equipes de trabalho para ajudar a reconstruir as cidades. “Neozelandeses e australianos mantêm um relacionamento muito especial”, diz Bob Aitken, sócio do RC de Lower Blue Montains, Austrália, editor da revista regional Rotary Down Under e chair do Communications Commitee do RI. “Existe uma rivalidade muito forte no campo desportivo. Entretanto”, prossegue ele, “respeitamo-nos mutuamente pelas nossas conquistas, e em tempo de crise, uma nação está sempre presente para oferecer todas as formas de assistência.” Próxima convenção do RI: Salt Lake City, EUA, de 17 a 20 de junho de 2007.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Carlos A. Afonso carlos.afonso@rotary.org
○
○
Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org
Supervisora Financeira Sueli F. Clemente sueli.clemente@rotary.org Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Elton dos Santos elton.santos@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575
○
○
Endereço Rua Tagipuru, 209 São Paulo SP – Brasil – CEP 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h00 às 17h00
Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org
○
○
Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br
○
○
○
A Seu Serviço
○
Locais tentativos para as futuras convenções: Los Angeles, EUA, 2008; Seul, Coréia, 2009; Montreal, Canadá, 2010; Nova Orleans, EUA, 2011; e Bancoc, Tailândia, 2012.
○
Clube cuida da dislexia O RC de Southpoint, Flórida, EUA, e a Liga Atlética da Polícia juntaram suas forças para solucionar o problema das crianças portadoras de dislexia na sua comunidade. Dislexia é uma desordem de aprendizado que afeta a capacidade de reconhecer e compreender as palavras escritas. Se não for detectada e corrigida, pode prejudicar seus portadores seriamente, para o resto da vida. A exemplo de muitas iniciativas tomadas pela nossa organização, o projeto da Liga e do Rotary originou-se de uma palestra numa das reuniões semanais do clube. No último mês de junho, a rotariana e educadora Sally Lott, cuja escola oferece assistência educacional personalizada a pessoas portadoras do distúrbio, convidou três oradores do Escritório de Palestrantes da Associação dos Advogados de Jacksonville para uma plenária do clube de Southpoint: Laura Bailet, diretora executiva da Nemours BrightStart! Dislexia Initiative, que fornece serviços de consultoria e treinamento; a juíza Karen Cole e a advogada Diane Weaver. De acordo com Lott, o trio demonstrou que leitura é uma tarefa complexa, mesmo para pessoas
DETALHE DA costa da Austrália e do Mar da Tasmânia
○
As prioridades do presidente William Boyd na alfabetização e na saúde têm se constituído no maior motivador de muitos dos projetos dos clubes neozelandeses. E neste ano, a ênfase na família rotária foi celebrada em alto estilo, com o Dia da Corrida de Cavalos do Rotary, iniciativa do distrito 9920. O evento, que aconteceu na pista de corrida de Ellersilie, em Auckland, no mês de junho, reuniu desde jovens rotaractianos e interactianos até aposentados do Probus. Houve 10 páreos, cada um patrocinado por um Rotary Club. As senhoras da Casa da Amizade promoveram um desfile de modas com criações locais, concedendo prêmios às espectadoras mais bem vestidas, enquanto os Rotaracts e os Interacts Clubs disputaram corridas em carroças feitas a mão. “O grande objetivo é o companheirismo”, afirma Brett Murray, sócio do RC de Remeura. “Não se trata de uma campanha para angariar fundos e, sim, um evento em que todos os inPROJETOS DE alfabetizategrantes do Rotary podem ção: prioridade também se reunir”. na Nova Zelândia A participação de um rotaractiano numa ocasião destas não seria improvável há alguns anos, pois o movimento de Rotaract na Nova Zelândia tendia a cair no esquecimento. “Ficamos reduzidos a apenas um clube no país, o que era muito triste”, disse o EGD Beryl Robinson, sócio do RC de St. Johns. Mas os rotarianos estavam determinados a não permitir que a instituição desaparecesse, e criaram uma comissão nacional próRotaract, dirigida por Robinson. Essa iniciativa ajudou a fundar quatro novos clubes desde 2004.
Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Os cães ladram Truman Capote L&PM No prefácio, o autor revela que extraiu o título desta obra de uma conversa com o escritor francês André Gide. Capote estava preocupado com críticas a seu trabalho, e Gide, na tentativa de acalmar o ânimo do amigo, conclui com o provérbio árabe “os cães ladram e a caravana passa”. É nessa atmosfera confidencial que Capote convida o leitor a compartilhar um pouco do que ele vivenciou ao longo de uma vida inteira de trabalho como jornalista para as revistas The New Yorker, Esquire, Vogue e Mademoiselle. O livro apresenta textos escritos entre as décadas de 40 e 70. No capítulo inicial, “Uma voz saída das nuvens”, o escritor americano começa o relato na New Orleans da década de 20, sua cidade natal. O autor de “Bonequinha de Luxo” levou uma vida de excessos entre festas na alta sociedade regadas a álcool e viagens ao redor do mundo. A personalidade controversa de Capote foi retratada por Philip Seymour Hoffman no filme de 2005, que lhe rendeu um Oscar de melhor ator.
A arte da Política a história que vivi Fernando Henrique Cardoso Civilização Brasileira Nos oito anos que permaneceu na presidência da República, o autor registrou quase todos os dias, primeiramente em um caderno, depois em um gravador, suas percepções acerca do cotidiano no poder. Neste livro ele revisita este diário, mas não em forma de rememorações pessoais. Faz uma análise essencial da vida política do país nas últimas décadas. É um retrato do Brasil visto pelos olhos atentos do sociólogo e do político Fernando Henrique Cardoso. O homem público revela no livro bastidores inéditos de seu governo. Conta, por exemplo, o que se passou no jantar em que reuniu os comandantes militares para comunicar-lhes a decisão de fazer reparações às vítimas da ditadura, descrevendo sua própria experiência de interrogado do DOI-Codi. Ou, mais tarde, já no fim de seu segundo mandato, detalhes dos encontros a portas fechadas que teve, individualmente, com os candidatos oposicionistas à sua sucessão. Qual
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Livros ○
○
○
○
○
○
○
○
deles terá entrado assoviando no gabinete presidencial, em flagrante desprezo ao protocolo? Do nascimento do real às crises econômicas, ele relata momentos dramáticos, como os que antecederam a desvalorização do real, e admite, pela primeira vez, que chegou a pensar em centralizar o câmbio.
Arrebatado pelo mar Nora Roberts Bertrand Brasil Este que é o primeiro volume da Trilogia da Gratidão dá início à história de três homens unidos pelo amor de seus pais adotivos. Quando já se encontram adultos e independentes, os irmãos Quinn devem retornar à casa da família, na costa de Maryland, para honrar o último desejo do pai. Surpresas, dramas e revelações caracterizam esta saga. Cameron Quinn conquistou uma vida luxuosa ao se firmar como um dos maiores pilotos de barcos de corrida do mundo. Sua vida de aventuras, no entanto, precisa ser adiada quando seu pai adotivo, à beira da morte, o chama para tomar conta de Seth, um rapaz de temperamento difícil, muito parecido com o que o próprio Cameron foi no passado.
O código Aleijadinho Leandro Müller Garamond A investigação da estranha morte de um especialista em arte barroca desencadeia uma trama surpreendente. O morto era diretor do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN, e seu corpo foi encontrado no interior da famosa Igreja da Sé de Mariana, em Minas Gerais. Pouco antes ele havia telefonado para um amigo dizendo ter feito uma descoberta que iria “revolucionar a história da arte”. Esta primeira pista é a ponta de um novelo que, ao ser desenrolado, percorre séculos de história e desafia a imaginação mais atrevida. Ao mesmo tempo, é des-
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
coberto no Rio de Janeiro um grande painel de autoria desconhecida oculto sob camadas de tinta branca nas paredes seculares do atual Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Envolvendo aspectos inéditos da Inconfidência Mineira e percorrendo as antigas vielas das cidades de Ouro Preto, Tiradentes, Mariana e Congonhas, o livro prende a atenção do leitor como um autêntico thriller.
Governança corporativa nas empresas Edson Cordeiro da Silva Atlas As principais questões que os acionistas, executivos, investidores, empresários, conselheiros e todas as pessoas envolvidas com processos de governança devem saber são abordadas neste livro, como o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, as iniciativas de estímulo e aperfeiçoamento ao modelo de governança, os indicadores financeiros e não financeiros estratégicos, a relevância da transparência na divulgação das informações ao mercado, a ética nos negócios, no conselho de administração, fraudes e corrupções, grandes escândalos (contabilidade criativa), manipulação de dados contábeis e a governança nas empresas familiares. De acordo com pesquisas levantadas, são mostrados, também, os resultados já alcançados pelas empresas que utilizam a gestão de governança, os modelos de governança no mundo, a crise internacional de confiança, a lei americana que continua sendo discutida (Sarbanes-Oxley-Act) e, ainda, as tendências futuras da governança no Brasil. O autor é sócio do RC do Rio de Janeiro.
Vale a pena ler
○
O ESPLENDOR DE PORTUGAL – Antônio Lobo Antunes – Rocco MENTIRAS NO DIVÃ – Irvin D. Yalom – Ediouro VALORES PARA VIVER – Organização de Maria Isabel Borja e Marcio Vassallo – Guarda-chuva O FAZ-TUDO – Bernard Malamud – Record CAPITAL HUMANO – Stephen Amidon – Objetiva
BRASIL ROTÁRIO
49
Projeto Rumo reúne 600 alunos Oitava edição do seminário pôs 51 profissões em debate COMPUSERAM A mesa o companheiro e diretor geral das Faculdades Integradas Rio Branco, Custódio Filipe de Jesus Pereira; a presidente da Afrosp, Maria Thereza de Barros Pimentel; o companheiro e palestrante Rafael Ribeiro do Valle; o presidente 2005-06 do RC, José Roberto de Arruda Pinto; a representante da USP, professora Margarida de Mello Aires; a coordenadora da Comissão de Integração da Família Rotária, Eliana Parahyba de Arruda Pinto; e o diretor de Serviços à Comunidade e coordenador do Projeto Rumo 2006, Altamiro Ribeiro Dias
RC DE São Paulo, SP – Pelo oitavo ano consecutivo, os companheiros realizaram o Projeto Rumo, seminário destinado a alunos do ensino médio com o objetivo de prestar esclarecimentos sobre profissões de nível universitário. O evento durou três dias e permitiu que 600 estudantes recebessem esclarecimentos a respeito de 51 formações profissionais. A mais recente edição do projeto foi aberta com uma reunião ordinária de almoço do clube, em que esteve presente a secretária da Educação do Estado de São Paulo, Maria Lucia Vasconcelos. Em dois dias de palestras, na parte da tarde, 600 alunos de diferentes escolas públicas foram divididos em oito salas do Edifício Rotary, onde aconteceu o seminário, e receberam informações sobre graduação, pós-graduação e mercado de trabalho. As manhãs foram reservadas para o debate de temas como ética, mecanismos psicológicos que influem na escolha da profissão, globalização, empreendedorismo, e informática, entre outros. Houve também palestras sobre a Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e a representante da Universidade de São Paulo, professora Margarida de Mello Aires, distribuiu manuais sobre a Fuvest e levou alunos da universidade para apresentarem temas paralelos. O seminário teve a colaboração especial da Fundação de Rotarianos de São Paulo e das Faculdades Integradas Rio Branco. A Associação Feminina do Rotary Club de São Paulo (Afrosp) e as mulheres dos companheiros, por meio da Comissão de Integração da Família Rotária, auxiliaram na alimentação dos participantes e na coordenação dos debates.
D. 4610
50
JULHO DE 2006
SEISCENTOS ESTUDANTES participaram do seminário
OS JOVENS assistiram a palestras e receberam lanche
D. 4310
D. 4430
RC DE Sumaré, SP – Realizou o 16º Campeonato de Truco, na sede do clube. A renda obtida foi doada à Fundação Rotária.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
RC DE São PauloCambuci, SP – Junto com o RC de São Paulo-Aclimação, do mesmo distrito, o clube organizou o Bazar da Pechincha, em benefício da creche Cambuci.
○
D. 4420 RC DE Santos, SP – Realizou o projeto Mutirão Oftalmológico, na Terra Indígena Rio Silveira, em Boracéia, no Litoral Norte de São Paulo, onde vivem cerca de 340 índios das tribos Guarani, Tupi e TupiGuarani. Após as fases de triagem e atendimento, foram doados 25 óculos. Os companheiros também distribuíram roupas, latas de leite em pó, revistas, livros e lanche. O projeto teve a parceria dos RCs de Bertioga-Boracéia e Bertioga-Canal, do mesmo distrito, e contou com apoio do Interact Club de Santos-Prof. Fuschinni e do Rotaract Club de Santos. Em outra ocasião, com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Big Sandy, EUA(D.5390) – o clube implementou o projeto Sem Barreiras, que doará cem cadeiras de rodas a pessoas carentes. As primeiras 50 cadeiras foram entregues na Associação Casa da Esperança. RC DE São Paulo-Santo Amaro, SP – Com o Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de Paris-Beaubourg, França(D.1660) – o clube inaugurou uma padaria comunitária, no Jardim Maracanã, na zona sul da cidade. A padaria será administrada pela Associação Abrigo Rainha da Paz, entidade que desenvolve projetos para as comunidades da região há 17 anos. No local, serão oferecidos cursos de padeiro para jovens carentes de 16 a 23 anos de idade. Em parceria com a Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, serão promovidas aulas de culinária para a comunidade.
RC DE Itaquaquecetuba, SP – Apoiado pela prefeitura, Universidade de Mogi das Cruzes e Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa da universidade, o clube promoveu o Saúde em Ação, em que foram realizados exames dermatológicos, de saúde bucal, otorrinolaringologia, diabetes e hipertensão. A ação também ofereceu vacinação para os idosos e realizou mais de 2.000 atendimentos.
D. 4440 RC DE Tangará da Serra-Cidade Alta, MT – Desde 1993, o clube desenvolve o projeto de Alfabetização de Adultos (foto), que já beneficiou mais de 2.000 pessoas. Para incentivar os alunos, os companheiros providenciam óculos e material escolar e, na festiva de formatura, sorteiam bicicletas. Além disso, esse ano será criada uma sala especial para deficientes visuais. Em uma outra ação, o RC realizou campanha de conscientização de preservação do rio Sepotuba.
BRASIL ROTÁRIO
51
D. 4470
RC DE Aparecida do Taboado, MS – Escolheu os Melhores do Ano de 2005, de acordo com a avaliação dos empresários e comerciantes locais. A premiação, com a entrega de troféu e um certificado para cada participante, foi realizada na sede do clube. Um jantar encerrou o evento. O lucro obtido foi destinado à Fundação Rotária, ao lar dos idosos local e à conservação da sede do RC.
RC DE Paranaíba, MS – Organizou o 7º Ryla, que contou com a participação de 192 alunos de diversas escolas do município. Foram ministradas palestras sobre religiosidade, dependência química, sexualidade e direitos e deveres. Em uma outra ação, o clube utilizou a renda obtida com um churrasco para doar mil litros de óleo comestível a entidades assistenciais da cidade.
D. 4480 RC DE JalesGrandes Lagos, SP – Os companheiros e as senhoras da Casa da Amizade local promoveram uma limpeza nas margens e no leito do córrego Marimbondinho.
D. 4490
RC DE Fortaleza-Leste, CE – Em nome do RC, os companheiros Pedro Hemetério e Renato Pordeus entregaram alimentos para a creche Maria Medianeira, que assiste a 36 crianças e é mantida pelo clube e pelo NRDC.
52
JULHO DE 2006
RC DE Monte Aprazível, SP – Os companheiros iniciaram o projeto Preservação da Bacia do Rio Água Limpa. Junto com o Interact Club local, Sabesp, Conselho Municipal do Meio Ambiente e alunos do curso técnico de meio ambiente da Escola Técnica Agrícola Estadual Padre José Nunes Dias, foram plantadas 600 mudas de árvores nativas.
D. 4500 RC DO RecifeApipucos, PE – Realizou o Dia da Cidadania Ano 3, com um total de 1.247 atendimentos. Junto com a Associação Brasileira de Odontologia, Laboratório Farmacêutico de Pernambuco, TRE e Clínica de Olhos de Pernambuco, entre outras parcerias, foram oferecidos serviços como vacinação, teste de glicemia, exame oftalmológico, orientação sobre eleições e emissão de carteiras profissionais. Um grupo de dança formado por senhoras da terceira idade se apresentou durante o evento, encerrado com um almoço para os voluntários, companheiros e convidados.
D. 4500 RC DE Campina Grande, PB – Na festiva que comemorou os 70 anos de fundação do clube, os então governadores assistentes Anatólio Chaves e José Pinto Brandão e a presidente 2005-06 Zouraide Silveira entregaram certificados aos companheiros Waldemar Virgolino e Luiz Rocha, homenageados por terem completado 50 anos de rotarismo.
RC DE Cajazeiras, PB – Acompanhados de seus respectivos familiares, os companheiros celebraram a Páscoa com uma missa na capela do Colégio Nossa Senhora de Lourdes.
D. 4520
RC DE Sete Lagoas-Serra, MG – Em sua primeira doação, o clube entregou dez cadeiras de acompanhantes para o Hospital Municipal de Sete Lagoas. Para obter a renda necessária à compra das cadeiras, os companheiros organizaram o 1º Choppão do Serra. A cerimônia de entrega contou com a presença do governador 2005-06 Geraldo Eustáquio Alves, que proferiu uma palestra sobre o RI.
D. 4510 RC DE MaríliaLeste, SP – Promoveu o Dia de Confraternização com a Comunidade, com 550 crianças carentes do bairro Argolo Ferrão. No evento, animado por palhaços, foram distribuídos brinquedos e servidos mais de mil lanches.
RC DE Garça Azul, SP – Em nome do clube, a então presidente Neuza Alberti Serapião entregou ao presidente do Hospital São Lucas, Sérgio Asperti, um cheque para a compra de tecidos que serão utilizados na confecção de lençóis para o hospital.
RC DE Assis-Norte, SP – Os companheiros realizaram a 3ª Costela Bovina de Chão, na Casa da Amizade local, e destinaram a renda obtida com o evento à Sociedade Beneficente de Assis – Sim ao Deficiente.
BRASIL ROTÁRIO
53
D. 4530
D. 4560
RC DE Águas Lindas de Goiás, GO – Os companheiros inauguraram a sede do clube. A obra teve o apoio da prefeitura municipal, que doou 3.700 m3 de areia para a construção.
D. 4540
RC DE Santo Antônio da Alegria, SP – Doou um computador ao Projeto Alegria, que cuida de 150 crianças e adolescentes de dez a 16 anos de idade. No local, eles desenvolvem atividades musicais, de marcenaria e informática, entre outras. O clube é parceiro da prefeitura municipal no projeto e, na entrega, estiveram presentes o prefeito João Batista Mateus de Lima e a primeira-dama Aderilda. RC DE Monte Alto, SP – O clube organizou uma festa, em prol do Hospital do Câncer de Barretos, e conseguiu arrecadar mais de R$ 30 mil para a instituição. Em uma outra ação do RC, os companheiros realizaram a Campanha da Esfirra, em benefício do Banco de Cadeiras de Rodas, e posteriormente entregaram as cadeiras para o asilo São Vicente de Paulo.
54
JULHO DE 2006
RC DE Machado, MG – Em parceria com a família rotária local e o grupo Renovação, os companheiros realizaram um almoço beneficente e destinaram a verba obtida à construção de uma biblioteca na Casa do Menor. Localizada na zona rural, a instituição abriga 25 crianças e adolescentes carentes de dois a 14 anos de idade.
RC DE Boa Esperança, MG – Os sócios do clube inauguraram a Galeria Companheiros Paul Harris e, junto com os familiares, participaram de um jantar festivo em benefício da Fundação Rotária.
RC DE Divinópolis-Oeste, MG – Os companheiros e as integrantes da Associação das Senhoras de Rotarianos (ASR) local distribuíram presentes a 2.000 crianças. Em uma outra ação conjunta, o casal presidente 2005-06 Renato Avelino Trade e Tarcila e a então presidente da ASR Regina de Lourdes Souza participaram da distribuição de 200 cestas básicas a famílias carentes.
D. 4560 RC DE Três Corações, MG – Realizou a campanha Kit Escolar Solidário, em parceria com a Cemig Três Corações. Com a participação da prefeitura municipal e de mais de 70 empresas da comunidade, foram arrecadados 7.250 kits, que beneficiaram os alunos do ensino fundamental das redes municipal e estadual. No dia da entrega, os companheiros ministraram uma palestra sobre o RI e aproveitaram a oportunidade para abordar assuntos como segurança, economia de energia e cidadania. Os representantes das empresas parceiras também falaram sobre o trabalho por elas desenvolvido.
D. 4570 RC DO Rio de JaneiroSernambetiba, RJ – Para comemorar o Centenário, os companheiros entregaram troféus a quatro profissionais com os mesmos ofícios dos idealizadores e fundadores do RI. Na festiva, foram homenageados o alfaiate Aldino Peçanha de Souza, o comerciante Natan Schiper, o engenheiro Raimundo de Oliveira e o advogado Waldir Ferreira Neves. A homenagem foi preparada pelo então presidente da Avenida de Serviços Profissionais Edson Nogueira Ayres.
D. 4580 RC DE Espera Feliz, MG – Em parceria com a secretaria municipal de Saúde, os companheiros doaram óculos de grau a sete crianças, que foram submetidas a exame oftalmológico na Clínica de Olhos, após triagem.
D. 4590
A FAMÍLIA rotária de Campinas comemorou os 101 anos de fundação do RI com a participação dos presidentes dos clubes locais e do governador 2005-06 Temer Feres.
D. 4600
RC DE São Sebastião, SP – Promoveu a noite do Macarrão ao Vivo e a Cores, em benefício do setor de pediatria do Hospital de Clínicas de São Sebastião. O evento, realizado no quiosque do Porto Grande Hotel, reuniu mais de 150 pessoas.
RC DE Valença, RJ – O então presidente Celso Barbosa Pinheiro representou o clube no lançamento do Programa 70 Anos do Parque Nacional do Itatiaia, feito pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Na ocasião, o companheiro teve a oportunidade de debater sobre o RI e assuntos ambientais com a ministra e o diretor geral do parque, Walter Bebr.
BRASIL ROTÁRIO
55
D. 4610
D. 4630
RC DE São Paulo-Barra Funda, SP – Com um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceria com o RC de ModestoNorth, EUA(D.5220) – o clube doou uma ambulância UTI e 20 cadeiras de rodas à Santa Casa de Misericórdia local. Na entrega, os companheiros tiveram o apoio da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo.
D. 4620
RC DE Capão Bonito, SP – Os companheiros realizaram mais de 300 exames de hipertensão arterial numa feira livre da cidade. ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4640 RC DE Marechal Cândido Rondon-Beira Lago, PR – A família rotária local (foto), junto com alunos do curso de Gestão Ambiental da Faculdade Luterana Rui Barbosa, limpou as margens do Arroio Guaçu, um dos principais rios a costear o município. Para complementar o trabalho, em uma outra ocasião, o rio foi repovoado com 2 milhões de alevinos. O repovoamento é parte de um programa desenvolvido pelo governo do Paraná e a ação contou com as presenças do governador e do vice-governador estaduais, Roberto Requião e Orlando Pesutti, respectivamente, entre outras autoridades políticas locais e regionais.
56
JULHO DE 2006
RC DE Maringá, PR – Na festiva em comemoração aos 101 anos do RI, os companheiros homenagearam os vencedores do 17º Prêmio de Leitura Rotary Club de Maringá. Eliana Ribeiro da Silva, Leila Antoniuassi Sassine, Elidenir Andressa Prestes Filadelfo e Vinicius Augusto D’Agostini, ganhadores, respectivamente, nas categorias Adulta, Juvenil, Melhor Redação e Infantil, posaram com o presidente da Academia de Letras da cidade, Antonio Facci, e receberam troféu e prêmios especiais. A relojoaria e joalheria Omega ofereceu uma jóia para o primeiro lugar de Melhor Redação e cada vencedor das demais categorias foi presenteado com uma bicicleta pela Bike Show. O evento teve as presenças do casal governador 2005-06 Wilson Isolani e Ana Maria, do EGD e chefe de gabinete Antonio Mestriner, representando o prefeito municipal Silvio Barros, e da representante da secretaria de Cultura do município, Fernanda Mecking Arantes, entre outros. RC DE Mandaguari, PR – A então presidente Nair de Matos Bianchini recepcionou os intercambiados Fernandes Bianchini Junior e Matheus Campigotto, que retornaram da Turquia e dos Estados Unidos, respectivamente, e o alemão Niklas Bein, que cumpre o intercâmbio no município. Durante a temporada americana, Matheus viabilizou um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária e, em parceria com o RC de Wausau, EUA (D.6220), o clube paranaense montou uma minipadaria. Já o intercambiado Hugo Campigotto fechou uma parceria com o RC de Waikerie, Austrália (D.9520), que resultou na compra de uma Kombi ambulância para o asilo São Vicente de Paulo.
RC DE Francisco BeltrãoIII Milênio, PR – Recebida pelo clube para cumprir o Programa de Intercâmbio de Jovens, a dinamarquesa de Smorum, Katja Kau, do RC de Stenlose-Olstykke, Dinamarca (D.1460), proferiu uma palestra sobre a vida em seu país natal, para companheiros e convidados.
D. 4651
D. 4640 RC DE Foz do Iguaçu-Costa Oeste, PR – Numa homenagem às mães, os filhos dos sócios experimentaram o gosto de ser rotariano e conduziram uma reunião do clube por alguns instantes. Entre os adolescentes e crianças presentes, Vanessa Regina Brietzke, Patricie Rebeca Borkenhagen e Gisleine Prim ocuparam na reunião os cargos de secretária, presidente e instrução rotária, respectivamente.
RC DE Balneário Camboriú, SC – Ofereceu um jantar para a equipe de IGE do distrito 5360, no Canadá, formada por John Waddel, Chris Elkey, Darren Holeha, Marnie Lewis e Rhonda Kent. Eles foram recebidos pelos companheiros na Casa da Amizade local.
D. 4670
D. 4650 RC DE BlumenauVale Verde, SC – Uma campanha entre os companheiros do clube arrecadou 36 resmas de papel A4. O material foi doado ao Centro de Atendimento Integral à Criança Wilhelm Theodoro Schürmann.
RC DE Porto Alegre-Lindóia/Passo D’Areia, RS – Os companheiros receberam a Visita Oficial do casal governador 2005-06 Rubens Fernando Clamer dos Santos e Íris.
D. 4700
RC DE Passo Fundo-Integridade, RS – A companheira Heloisa Goelzer de Almeida recebeu o Prêmio Distrital por Serviços Prestados à Fundação Rotária, ladeada pelo casal governador à época, Valtoir Clarêncio Perini e Jane.
OS ROTARIANOS do distrito 4700 continuam trabalhando ao lado do governo do RS no programa Alfabetiza Rio Grande. Com base nos bancos de dados da Justiça Eleitoral, Departamento de Trânsito e Ministério do Trabalho, os companheiros elaboraram um cadastro com nome e endereço das pessoas analfabetas no estado. As informações são repassadas para as prefeituras e secretarias de Educação. Na foto, o EGD Agenor Jacob Rizzon, o então presidente do RC de São Marcos, Arisoli Macedo dos Santos, e o companheiro e coordenador estadual do projeto, Tirone Michelin, entregam o cadastro ao prefeito do município de São Marcos, Demétrio Carlos Lazzaretti.
BRASIL ROTÁRIO
57
D. 4710 RC DE Andirá, PR – O clube e o à época assistente do governador, João Adirson Ramos (quarto, a partir da esquerda) promoveram o Fórum Rotário Interclubes do distrito, na Casa da Amizade local, junto com os RCs de Bandeirantes, Cambará e Santa Mariana. O então governador Álvaro Cláudio Amorim Brochado (segundo, a partir da esquerda) e integrantes dos Interacts Clubs de Andirá e Santa Mariana estiveram presentes. Completaram a mesa principal a companheira Maria Inês Rodrigues, do RC de Santa Mariana; o presidente 2005-06 do RC de Andirá, João Henrique Teixeira Hatori; e o EGD José Pelayo Sanchez.
D. 4720 RC DE Ananindeua, PA – O clube realizou o 5º Baile de Debutantes, para 15 adolescentes. Estiveram presentes o governador Adelio Mendes e o rotariano e vice-prefeito municipal de Belém, Manoel Carlos Antunes, além de companheiros e empresários locais. Foram sorteados presentes para as mães das meninas.
D. 4730 RC DE CuritibaOeste, PR – Os companheiros doaram um moinho para reciclagem de plástico à Associação Recanto da Paz, que reúne catadores de papel e outros materiais, com o objetivo de oferecer-lhes uma alternativa de renda.
58
JULHO DE 2006
RC DE LondrinaAeroporto, PR – Promoveu a 3ª Costelada da Amizade, em prol da Fundação Rotária, no Centro de Tradições Gaúchas Rincão Sulino de Londrina. Estiveram presentes 1.200 pessoas, entre elas, autoridades políticas e rotárias locais e companheiros dos clubes da cidade. A festa foi animada com músicas e danças tradicionais gaúchas. Em outra ocasião, os companheiros, em parceria com a Academia Dancing de Patinação Artística, realizaram o espetáculo Aplause, apresentado por alunos da instituição. O evento reuniu 7.000 pessoas, no ginásio de esportes Moringão, e arrecadou cinco toneladas de alimentos, entregues a dez entidades assistenciais locais. Em uma outra ação, o clube doou 60 camisetas para alunos do Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes.
D. 4740 AINDA SOBRE a 25ª Conferência do Distrito, realizada na cidade de Maravilha, SC – e cuja foto da mesa principal publicamos na edição passada – merecem destaque a fundação dos RCs de Chapecó-Sul Centenário, Caçador-Sul Contestado, Ponte Alta do Norte, São JoaquimFloradas da Serra e Três Barras-Centro, além da entrega, pelo então governador Fernandes Andretta, de uma cadeira de rodas para cada um dos três primeiros clubes citados. A conferência reuniu 347 pessoas e 39 dos 42 RCs do distrito.
D. 4750 RC DE NiteróiNorte, RJ – Os companheiros inauguraram, no Parque da Cidade, o monumento Livre para Voar, de autoria do sócio do RC e escultor Giovani Gargano Breder. Em parceria com a Neltur, o clube patrocinou o projeto. O evento teve a presença de autoridades rotárias, como o EGD e sócio do clube Themistocles A. C. Pinho (primeiro à esquerda), diretor indicado do RI para 2007-09. Em uma outra ocasião, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o clube realizou, ao lado da OAB-RJ, um dia de cidadania, quando ofereceu serviços como assistências médica, odontológica e jurídica, entre outros, a mais de 500 pessoas. Os sócios comemoraram ainda o aniversário de 40 anos de fundação do clube, com café da manhã e apresentação de banda, além de outras atividades.
D. 4760 RC DE Ibiá, MG – Os companheiros doaram a uma creche do município um balanço fabricado e instalado por eles. Em outra ocasião, com recursos da comunidade e com a participação da Casa da Amizade local, o clube recebeu 32 cadeiras de rodas.
D. 4770 RC DE Alto Taquari, MT – Vem realizando o projeto Adote uma Árvore, em parceria com a Casa da Amizade local e a secretaria municipal de Meio Ambiente, e plantou 105 mudas, em calçadas de residências previamente cadastradas do bairro 13 Pontos. Em uma outra ação, os companheiros doaram 200 livros de literatura infantojuvenil para a Biblioteca Municipal, adquiridos com a renda da 5ª Festa do Sorvete. Também receberam dez bolas, doadas pela secretaria de estado de Esporte e Lazer para a escolinha de futebol mantida pelo clube, em benefício de crianças carentes.
Como usar a BR
Para que os projetos de seu clube ou distrito virem notícia na Brasil Rotário, é fundamental que as cartas e e-mails enviados à redação incluam o nome completo do clube, o local e a data onde foram realizadas as ações e um breve relato sobre a importância delas para a comunidade. Não esqueça de informar o nome completo dos parceiros – clubes, entidades ou empresas do Brasil ou do exterior – que tenham participado dos projetos. Para que possamos entrar em contato com você no caso de qualquer dúvida, forneça também um telefone de contato ou e-mail. Dê preferência às fotos que demonstrem ação. As imagens precisam ser coloridas, ter foco e devem estar bem identificadas, trazendo o nome completo de todos os fotografados. Não escreva no verso das fotografias, protegendoas bem ao enviá-las pelo correio. Quando o evento for muito importante, uma boa dica é contratar um fotógrafo profissional para fazer a cobertura. No caso das fotos digitalizadas – enviadas por e-mail, disquete ou CD – é indispensável que elas tenham pelo menos 300 DPIs de resolução. Não publicamos fotos com resolução inferior a essa. Salve suas imagens em TIF ou JPG e envie anexos com, no máximo, 1MB. O nosso e-mail é redacao@brasilrotario.com.br e o endereço da revista é Av. Rio Branco, 125 – 18º andar, CEP: 20040006, Rio de Janeiro, RJ.
BRASIL ROTÁRIO
59
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Novos Companheiros Paul Harris ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4310
AGRACIADO: JOSÉ Ronaldo Mendonça Aguiar, sócio do RC de FortalezaOeste, CE. ENTREGUE POR: EGD José Háteras e Silva e pelo então presidente Carlos Miranda Ponte.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4560 AGRACIADA: RENATA Nogueira Rabelo, sócia do RC de Itaúna, MG, nas companhias do marido, Marcelo, da filha Sabrina e da madrinha no clube, Dagmar Lourdes Barbosa.
60
JULHO DE 2006
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
AGRACIADOS: O casal Ermenegildo Miranda e Regina, companheiros do RC de Santos, SP, com o cristal de Major Donors, nas presenças do então governador assistente João Henrique da Silva, do casal presidente à época Roberto Luiz Barroso e Eliane, e do governador 2005-06 Roberto Herrera.
AGRACIADOS: MARIA Regina Gonçalves Sigaki, coordenadora da Associação Abrigo Rainha da Paz, com o título Paul Harris, e Klaus Windmueller, sócio do RC de São Paulo-Santo Amaro, SP, com uma safira, ambos presenteados pelo clube. Ela recebeu a homenagem em reconhecimento ao trabalho que desenvolve junto às comunidades da região do Jardim São Luis e o companheiro, por ter sugerido o nome de Maria Regina. ENTREGUE POR: companheiro José Ricardo Silveira.
AGRACIADA: MARY Macedo Fontenele Recamonde. ENTREGUE POR: Emílio Paiva Recamonde, marido da homenageada e sócio do RC de Fortaleza-Sul, e Luiz Luciano Menezes de Arruda, então presidente do RC de Fortaleza-Barra, CE. ○
○
AGRACIADO: MAURO Guerra, companheiro do RC de Bertioga-Boracéia, SP. ENTREGUE POR: presidente à época José Roberto Vitti.
D. 4490
○
○
D. 4420
AGRACIADOS: PAULO Eduardo Braga Krucken, Claudemir Rocco e Paulo de Paiva Cury, sócios do RC de Salto, SP, nas presenças de seus respectivos padrinhos e do então presidente do clube, José Eloi Castilho.
○
○
○
D. 4670 AGRACIADO: GABRIEL Veloso Brenner, no dia em que completou sete anos de idade. ENTREGUE POR: Jacklandson Veloso de Oliveira, então presidente de RC de CanoasIndustrial, RS.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Novos Companheiros Paul Harris ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4670
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4710
AGRACIADO: EGÍDIO Dall’Agnol, ex-presidente do RC de CanoasIndustrial, RS. ENTREGUE POR: Jacklandson Veloso de Oliveira, presidente do clube à época.
AGRACIADO: JOÃO Carlos Silva Jr., então presidente do RC de Londrina-ShangriLá, acompanhado da mulher, Sônia. ENTREGUE POR: governador à época Álvaro Cláudio Amorim Brochado, acompanhado da mulher, Neusa.
D. 4750 AGRACIADO: PEDRO Paulo de Albuquerque, então presidente do RC de Teresópolis, RJ, com uma safira. ENTREGUE POR: governador à época Marcus dos Santos Paes, durante seminário da Fundação Rotária.
AGRACIADOS: ANTONIO Carlos Peterlini e Carlos Alberto Braga, sócios do RC de LondrinaAeroporto, PR. ENTREGUE POR: então presidente Antonio Carlos Pessi, governadora assistente à época Eliane Massareto, EGD José Pelayo Sanches e o governador Oswaldo Fávaro. ○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
D. 4770 AGRACIADO: EDYL de Mattos Moraes Junior, sócio-honorário do RC de Teresópolis, RJ, com a segunda safira. ENTREGUE POR: governador à época Marcus dos Santos Paes, durante Visita Oficial.
AGRACIADO: NÉLIO Paes de Barros, expresidente do RC de Teresópolis, RJ, com uma safira. ENTREGUE POR: Neuza Medeiros, sócia do RC de Teresópolis, RJ.
AGRACIADOS: ELAINE Gianine, Clever Lima, Humberto Nasciutti, Neusa Maria Nasciutti e Gilmar Marcelino Dias, companheiros do RC de Araguari-Café do Cerrado, MG. AGRACIADA: ANGELA de Barros Sumavielle, companheira do RC de Teresópolis, RJ, e mulher do então presidente Pedro Paulo de Albuquerque. ENTREGUE POR: Júlio Cesar Bacellar, sócio do RC de Teresópolis, RJ.
BRASIL ROTÁRIO
61
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Senhoras em Ação ○
○
○
○
○
○
○
EM BENEFÍCIO de crianças carentes da cidade, a Casa da Amizade de BirigüiXIX de Abril, SP(D.4470) manteve uma barraca de cuscuz durante o Domingo na Praça.
EM PARCERIA com a cooperativa Divicred, a Associação das Senhoras de Rotarianos de DivinópolisOeste, MG(D.4560) entregou 1.160 cadernos e a mesma quantidade de lápis-borrachas para a Escola Municipal Maria Fonseca Peçanha. PARA COMEMORAR a Páscoa, as senhoras da Casa da Amizade de Ibiá, MG(D.4760) distribuíram ovos de chocolate e serviram lanche para os 165 alunos da Apae local (foto). Também foram entregues ovos de Páscoa para os 160 alunos da creche Asimater. Em outra ação, as integrantes organizaram uma homenagem às mulheres, na Praça de Esportes Municipal, onde foram realizados sorteio de brindes, bingo, palestra, desfile de moda e apresentação de números artísticos.
62
JULHO DE 2006
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
A CASA da Amizade de OlímpiaIntegração, SP(D.4480) doou alimentos à Sociedade São Vicente de Paulo.
A ASSOCIAÇÃO de Rotarianos de Tapejara, PR(D.4630) realizou a Noite da Picanha e destinou a renda obtida com o evento a uma entidade beneficente do município.
JUNTO COM o clube local, a Casa da Amizade de Alto Taquari, MT(D.4770) realizou a 5ª Noite da Pizza, com o objetivo de utilizar a renda obtida no evento na compra de agasalhos para crianças carentes.
○
RODRIGO
☺
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: – Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. – Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50? – Volto lá para buscá-la!
☺ A professora para Joãozinho: – Qual o tempo verbal da frase: “Isso não podia ter acontecido?” – É preservativo imperfeito, professora. ☺ Um eletricista vai até a UTI de
um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz: – Respirem fundo. Vou mudar o fusível.
☺ O caipira vai visitar o compadre. Como a porta está aberta, ele vai entrando e encontra o compadre no quarto, assistindo à televisão. – E aí, cumpadi, firme? – Não, futebor. ☺ O condenado esperava a hora
da execução, quando chegou o padre: – Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. – Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele pessoalmente. Algum recado?
☺ No consultório, o paciente recebe a notícia de que tem apenas mais três minutos de vida e diz, desesperado: – Doutor, o que o senhor pode fazer por mim? E o médico responde: – Um Miojo. Colaboração do companheiro Isaltino Bezerra – RC do Recife, PE(D.4500).
☺ A garotinha chega em casa e vai
falando pra mãe: – Mamãe, o meu namorado me levou pra casa dele e me fez brincar de médico. A mãe toma um susto, mas logo se refaz: – O que foi que ele fez com você, minha filha? – Ele entrou no quarto dele, me deixou esperando mais de uma hora na sala e depois disse que não podia me atender porque tinha que fazer uma cirurgia de urgência.
☺ Alta madrugada e o telefone toca na casa do médico. O médico, sonolento, atende o telefone. – Alô.... – Doutor, quanto o senhor cobra por uma consulta na casa do paciente? – Trezentos reais. – E por uma consulta no seu consultório? – Cento e cinqüenta reais. – Tá bem, a gente se encontra daqui a meia hora lá no seu consultório. ☺
Um cara foi a uma despedida de solteiro e voltava para casa de madrugada, completamente bêbado. Ainda na estrada, quase chegando na cidade, uma viatura da Polí-
cia Rodoviária pára o carro dele. Os policiais pedem para ele descer do carro para fazer o teste do bafômetro. Nessa hora, um caminhão capota do outro lado da via. Os policiais correm para o local, e o homem aproveita e se manda para casa. No dia seguinte ele acorda com a mulher perguntando: – Ô, Luiz! O que está fazendo aquele carro da Polícia Rodoviária na nossa garagem? Extraídas da internet.
☺
Homem e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira-se pra ela e diz: – Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando uísque sozinha? Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso ela nunca mais parou de beber. A mulher responde: – Não diga bobagens. Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim!
☺
– Querida, o que você prefere? Um homem bonito ou inteligente? – Nem um, nem outro. Você sabe que eu só gosto de você. Colaboração do companheiro Eliseu Visconti Neto. BRASIL ROTÁRIO
63
Cartas & Recados Impressões deixadas no Livro de Ouro da Cooperativa Editora Brasil Rotário pelo EPRI Frank J. Devlyn quando de sua visita à revista no dia 26 maio: Queridos amigos de La Familia Brasil Rotario,
U
stedes – toda el equipe de Roberto Petis Fernandes – san un ejemplo para todas nuestras revistas regionales. Tienen todos de la familia de esta revista me admiración. Viva Brasil Rotario, viva Brasil, viva México, viva Rotary International! Su amigo de siempre, Frank Devlyn Presidente 2000-01 do RI e presidente de la Fundacion Rotária 2005-06
Correspondências recebidas pela redação:
N a matéria “A Fundação Rotária na visão de Giay”, publicada na edição de maio, o companheiro Allan
Jagger – então coordenador do comitê destinado às relações entre a Fundação Rotária e os Centros Rotary
Saudades Paulo Roberto Duncam Meira, sócio do Rotary Club de Pesqueira, PE (D. 4500).
SRotário. ou radialista, jornalista e leitor assíduo da Brasil Gostaria de sugerir que os artigos assinados trouxessem o e-mail dos autores, facilitando assim o nosso contato com eles, que na maioria das vezes são de outros distritos e não constam em nossos guias distritais. Parabéns pela revista, sempre muito educativa para nós, rotarianos. Valmir Borges, sócio do RC de Vazante-Paulo Viriato, MG (D. 4760).
Geraldo Costa de São Geraldo, presidente 2005-06 do Rotary Club do Rio de Janeiro-Braz de Pina, RJ (D. 4570)
Josue Francisco Camarinha, ex-presidente do Rotary Club de Marília, SP (D. 4510).
José Sampaio do Rego Monteiro, sócio do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570)
64
de Estudos Internacionais da Paz e Resolução de Conflitos – afirma: “Há recursos suficientes no Rotary para custear todos os programas que possamos imaginar. O único problema é que esses recursos ainda estão nos bolsos dos rotarianos”. A declaração de Jagger demonstra o seu desconhecimento da realidade da Fundação Rotária. Se ele verificasse o balanço patrimonial da instituição no período 2004-05, verificaria que existem US$ 640 milhões aplicados nas bolsas americanas, e que somente neste período a FR arrecadou US$ 160 milhões. Portanto, existe muito dinheiro no caixa da Fundação Rotária – que poderia se aplicado em programas emergenciais existentes em todos os países pobres, facilmente identificados. Acredito ser este um importante esclarecimento aos rotarianos. EGD Wanderley Cintra Ferreira (D. 4540)
JULHO DE 2006
Leonel Mareto, ex-presidente do Rotary Club de Bangu, RJ (D. 4570).
☛ CORREÇÃO: O nome do médico que realizou uma palestra sobre estética e saúde no RC de São Paulo-Vila Carrão, SP (D. 4430) – página 51 da edição de junho – é Tammaro Luigi Giaccio.