1102 - Brasil Rotário - Abril de 2014

brasil

ROTARIO A revista regional do Rotary no Brasil

abril 2014 ANO 89 nº 1102

Milhões de animais abandonados precisam de você

E M E T O AD www.brasilrotario.com.br

A Brasil Rotário

A

ssine a nossa edição digital.

A revista fica disponível para leitura em computadores, notebooks, smartphones e tablets logo no primeiro dia do mês. Nunca foi tão

fácil levar a sua Brasil Rotário por aí.

Saiba mais em www.brasilrotario.com.br/revistadigital

iStockphoto

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| ABRIL de 2014

sempre com vocĂŞ

ABRIL de 2014|

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Latinstock/© RF pictures/Corbis/Corbis (DC)

Nesta edição 12 S

ociedade

Rotarianos solteiros, por que não?

Gercy Joaquim Camêlo

13 Q

uadro associativo

Desenvolvendo o Ideal de Servir Marcos Franco

14 D

epoimento

Vale a pena ser rotariano?

Antonio Chiarotto Filho

18 C

oluna do presidente do

Rotary International

Ron D. Burton

19 C

Rotary International O significado de pertencer ao Rotary oluna da diretora do

Celia Giay

20 C

oluna do chair da Fundação Rotária Comemore o mês da revista

DK Lee

21 C

oluna do curador da Fundação Rotária As lições do Titanic e do bambu chinês

Antonio Hallage

22 C

oluna da Associação Brasileira da The Rotary Foundation Programas que fazem a diferença

Nahid Chicani

23 C

oluna dos coordenadores regionais

da Fundação

Rotária Acreditar e agir José Carlos Carvalho e Celso Alves

24 C

oluna da coordenadora regional da Imagem Pública A internet e as mídias sociais como aliadas

Denise Vieira

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Leia Um convite do editor

25 C

oluna dos coordenadores regionais do

Rotary

Faça as coisas acontecerem Altimar Augusto Fernandes e Antonio

Henrique de Vasconcelos

26 O R

otary no século 21 Rotarianos alinhados e conectados, sempre

Débora Watanabe

28 A

genda

Faça o Rotary brilhar em Natal Celia Giay

30 C

uriosidades linguísticas

O nosso incrível português Eduardo Mayr

34 C

oncurso

90 Anos, 90 Projetos

36 C

apa

Eles procuram um lar Renata Coré e Luiz Renato D. Coutinho

46 F

alta Só Isto Maior Comercial do Mundo: é a sua hora de fazer história

48 S

aúde

Prevenir é melhor do que remediar Eduardo Amaral Gomes

Seções 07 Cartas e recados l Saudades 08 Curtas 52 Clubes e distritos em revista 66 Senhoras em ação 67 Interact e Rotaract 71 Reconhecimentos da Fundação Rotária 72 Os 50 mais l Rotarianos que são notícia 73 Aconteceu 74 Relax

Ricardo VLM Gondim

N

esta edição, nossa capa e sua respectiva matéria certamente fogem um pouco do convencional. Mas não se assustem!

Tratamos de assunto rotário, de ações de Rotary Clubs em vários lugares no Brasil. Mostramos que solidariedade e benemerência podem também ter como objeto “os nossos irmãos animais”, como diria são Francisco de Assis. Uma ação de caridade e respeito à vida, porém, sem perder o sentido humanístico, trabalhando pelas comunidades e também evitando graves problemas de saúde pública.

Referimo-nos ao desenvolvimento de soluções dignas e altruístas para o problema dos animais domésticos abandonados.

Problema crescente nas cidades brasileiras, e que já faz parte da agenda de serviços comunitários de muitos clubes de Rotary, o abandono daqueles nossos pequenos amigos é o tema deste mês.

Estatísticas descrevem que o Brasil é o segundo país do mundo em número de animais domésticos, atrás apenas dos EUA. Por outro lado, levantamento da Organização Mundial da Saúde estima em 20 milhões o número de cães abandonados no país. Além de ser crime, o abandono de animais traz riscos à saúde humana.

Vários outros artigos muito interessantes, além de úteis, em geral da autoria de nossos leitores, são apresentados nesta edição: Num, são descritas algumas medidas simples que ajudam a evitar as quedas sofridas por pessoas idosas.

Noutro, temos uma reflexão sobre as dificuldades que muitos Rotary Clubs ainda apresentam, mesmo que não intencionalmente, para a associação e a retenção de pessoas solteiras.

E também um companheiro nos traz um depoimento emocionante sobre um difícil momento de sua vida, enfrentado e superado com o auxílio solidário de seu clube.

Outro companheiro, conhecido por sua erudição e também por sua simpatia e espírito alegre, nos conta incríveis e divertidas histórias sobre a formação de algumas palavras e expressões que usamos no dia a dia, neste nosso idioma, o português, a quinta língua mais falada no mundo.

Vemos também como os rotarianos podem permanecer alinhados e conectados, sempre, usando as modernas tecnologias para o permanente apoio a seus clubes e distritos.

Abril é o mês tradicionalmente dedicado às revistas rotárias, e no caderno Mensagem dos líderes vemos que alguns deles aproveitaram a ocasião para enfatizar a importância das mídias rotárias na sua missão de veicular assuntos de âmbito global, ajudando a manter a coesão na nossa organização, sem perder, com isso, o foco nos âmbitos nacional ou regional, respeitando e valorizando culturas, realidades e ações locais. Falam também no uso das novas tecnologias de comunicação, importantes ferramentas para o Rotary moderno.

E começamos a pensar no nosso maior evento nacional, que se repete todos os anos, mas sempre original e renovado: atraente matéria já nos convida ao Instituto Rotary de Natal, no Rio Grande do Norte, a se realizar em setembro.

Essas e muitas outras matérias de interesse estão neste número da nossa revista. Leia!

Capa: arte de Alex Mendes com foto de iStockphoto

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Rotary International

One Rotary Center

Conselho Diretor 2013-14 PRESIDENTE Ron Burton

VICE-PRESIDENTE Anne Matthews TESOUREIRO Andy Smallwood

Evanston, Illinois, EUA

www.rotary.org

Curadores da Fundação Rotária 2013-14

DIRETORES Ann-Britt Åsebol Bryn Styles Celia Elena Cruz de Giay Gideon Peiper Holger Knaack Jacques di Constanzo John Boag Larry Lunsford Mary Beth Growney Selene

PRESIDENTE ELEITO Gary Huang

1560 Sherman Avenue

Michael Webb P. T. Prabhakar Sang Koo Yun Seiji Kita Steven Snyder Takeshi Matsumiya SECRETÁRIO-GERAL John Hewko

Noel Ba At Ray Klinginsmith Samuel Owori Stephanie Urchick Stephen Brown

CURADORES Antonio Hallage Ian Riseley Jackson Hsieh Julio Sorjús Kalyan Banerjee Kazuhiko Ozawa Monty Audenart

CHAIR Dong Kurn Lee CHAIR ELEITO John Kenny VICE-CHAIR Michael McGovern

SECRETÁRIO-GERAL John Hewko

Governadores de Distrito no Brasil em 2013-14 DISTRITO 4310 Wilson Takada Jr. RC de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4510 Ricardo Bermejo RC de Assis-Norte, SP

DISTRITO 4610 Claudio Moyses RC de São Paulo-Barra Funda, SP

DISTRITO 4700 Rudimar Borghetti RC de Caxias do Sul, RS

DISTRITO 4390 Carlos Lucena RC de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4520 Iracema Ferreira RC de Teófilo Otoni-Norte, MG

DISTRITO 4620 Wellington Hoshino RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP

DISTRITO 4710 Antônio Santos RC de Londrina-Sudeste, PR

DISTRITO 4410 Robson Vilela RC de São Gabriel da Palha, ES

DISTRITO 4530 Raimundo Pinheiro RC de São Luiz de Montes Belos, GO

DISTRITO 4420 José Joaquim Ferreira RC de São Paulo-Sul, SP

DISTRITO 4540 Antônio Sader RC de Sertãozinho, SP

DISTRITO 4630 Antonio Cardoso RC de Campo Mourão, PR

DISTRITO 4720 João Oliveira RC de Redenção, PA

DISTRITO 4430 Antônio José Costa RC de São Paulo-Alto da Mooca, SP

DISTRITO 4550 Ricardo Becker III RC de Cruz das Almas, BA

DISTRITO 4640 Paulo Camargo RC de Foz do Iguaçu-Ponte, PR

DISTRITO 4730 Luiz Scorsin RC de Curitiba-Oeste, PR

DISTRITO 4440 José Silva RC de Cuiabá-Taiamã, MT

DISTRITO 4560 Virgílio Bandeira RC de Lavras-Sul, MG

DISTRITO 4650 Leopoldo Defaci RC de Itapoá, SC

DISTRITO 4740 Luiz Karloh RC de Herval D’Oeste, SC

DISTRITO 4470 José Corrêa RC de Campo Grande-São Francisco, MS

DISTRITO 4570 Fernando Moreira de Faria RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ

DISTRITO 4651 César Menezes RC de Criciúma, SC

DISTRITO 4750 Luiz Oscar Spitz RC de Araruama, RJ

DISTRITO 4480 Ricardo Maluf RC de Cafelândia, SP

DISTRITO 4580 Ângela Maria Rezende RC de Congonhas, MG

DISTRITO 4660 Derci Moraes RC de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4760 William Ramos RC de Pirapora, MG

DISTRITO 4490 Dejarino Santos Filho RC de Maranguape, CE

DISTRITO 4590 Marco Ginciene RC de Cajamar, SP

DISTRITO 4670 Loreni Feistler RC de Canoas-Integração, RS

DISTRITO 4770 Elcimar Oliveira RC de Bom Jesus, GO

DISTRITO 4500 Alexandre Inojosa RC de Petrolina, PE

DISTRITO 4600 Janilson Teixeira RC de Resende-Campos Elíseos, RJ

DISTRITO 4680 Marco Antônio Luz RC de Pelotas-Suleste, RS

DISTRITO 4780 Rubem Beraldo dos Santos RC de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí, RS

cOOPERATIVA EDITORA BRASIL ROTÁRIO

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53  Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ  Tel: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013-15

Conselho SUPERIOR Mário de Oliveira Antonino (Recife-PE) EDRI 1985-87 Gerson Gonçalves (Londrina-PR) EDRI 1993-95 José Alfredo Pretoni (São Paulo-SP) EDRI 1995-97 Celia Elena Cruz de Giay (Arrecifes-Argentina) DRI 2013-15

Diretoria Executiva Presidente Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Vice-Presidente de Operações Milton Ferreira Tito Vice-Presidente de Administração Waldenir de Bragança Vice-Presidente de Finanças Wilmar Garcia Barbosa Vice-Presidente de Planejamento e Controle Bemvindo Augusto Dias Vice-Presidente de Marketing José Alves Fortes Vice-Presidente de Relações Institucionais José Luiz Fonseca Vice-Presidente Jurídico Jorge Bragança MEMBROS EFETIVOS

Dulce Grünewald Lopes de Oliveira Eduardo Alvares de Souza Soares Fernando Antonio Quintella Ribeiro Herlon Monteiro Fontes Joper Padrão do Espírito Santo José Ubiracy Silva Vicente Herculano da Silva

MEMBROS SUPLENTES

Alberto de Freitas Brandão Bittencourt Carmelinda Amália Maria Maliska Paulo César Tinoco GERENTE EXECUTIVO

Gilberto Geisselmann ASSESSORES

Abel Mendes Pinheiro Júnior Alice Cavaliere Lorentz Antonio Vilardo Aroldo Mendes de Araujo Eduardo de Barros Pimentel Geraldo da Conceição Sebastião Cony Dantas Taketoshi Higuchi CONSELHO FISCAL

Membros efetivos Orlando Graneiro Ril Moura Sebastião Porto Suplentes Cláudio da Cunha Valle José Moutinho Duarte CONSELHO CONSULTIVO DE GOVERNADORES

Membros natos efetivos Governadores 2013-14 Representante junto ao Conselho de Administração Fernando Moreira de Faria

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO

Presidente Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Membros Bemvindo Augusto Dias Fernando Antonio Quintella Ribeiro Fernando Moreira de Faria Jorge Bragança José Alves Fortes José Luiz Fonseca José Ubiracy Silva Mário César de Camargo Milton Ferreira Tito Waldenir de Bragança Wilmar Garcia Barbosa COMISSÃO EDITORIAL EXECUTIVA

Presidente Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Membros Bemvindo Augusto Dias Gilberto Geisselmann José Alves Fortes Luiz Renato Dantas Coutinho Manoel Magalhães Milton Ferreira Tito Nuno Virgílio Neto Renata Coré

Hipólito Sérgio Ferreira (Belo Horizonte-MG) EDRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo (Curitiba-PR) EDRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira (Limeira-SP) EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho (Niterói-RJ) EDRI 2007-09 Antonio Hallage (Curitiba-PR) EDRI 2009-11 José Antonio Figueiredo Antiório (Osasco-SP) EDRI 2011-13

Carlos Henrique de Carvalho Fróes (Rio de Janeiro-RJ) EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário EXPEDIENTE Editor: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim Jornalista responsável: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. MtB 25583 RJ Redator-chefe: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MtB 24490 RJ Redação: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré Digitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina Andrade Impressão: Log & Print Gráfica e Logística S.A. Tiragem desta edição: 59.000 exemplares E-mail da Redação: redacao@brasilrotario.com.br Homepage: www.brasilrotario.com.br Facebook: www.facebook.com/revistabrasilrotario As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matériaprima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele­­­vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil 6

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C artas e recados Homenagem à Brasil Rotário No calendário do Rotary, o mês de abril é dedicado às revistas rotárias. Por isso, na seção Cartas e recados desta edição, gostaríamos de compartilhar com você, leitor, uma correspondência que nos chegou às mãos dando conta de um projeto que homenageou a Brasil Rotário. A iniciativa partiu do Interact Club de Boa Esperança, ES (distrito 4560), no âmbito da Avenida de Comunicações do clube. Reproduzimos abaixo um trecho da homenagem.

A revista Brasil Rotário é um meio de comunicação rotário de cunho muito grande. Ela é disponibilizada para o país inteiro, o que faz com que as publicações da revista sejam muito divulgadas, chegando ao conhecimento de milhares de rotarianos, rotaractianos e interactianos.

Além de ser uma fonte de divulgação de nossos projetos – o que gera algum reconhecimento para o clube e para o distrito –, é uma fonte de ideias. É uma revista que nos traz uma fonte rica de conhecimento rotário, nos mostrando uma visão muito além do que podemos imaginar.

Com a revista Brasil Rotário, é possível ter uma base de como andam os clubes do país, pois é pelos projetos que nós vemos a verdadeira situação.

Fica aqui a nossa homenagem a essa revista que tem uma imensa importância no Rotary de todo o Brasil: levar a nós informações e novidades dessa família!

Saudades A.H. Royce Abbey, presidente 1988-89 do Rotary International. Royce Abbey serviu à organização também como vice-presidente e diretor do Rotary International, curador, membro de comitê e chair da Fundação Rotária, moderador em Assembleia Internacional e governador distrital. Ele foi um dos defensores da entrada das mulheres no Rotary, mudança que o Conselho de Legislação promoveu durante o seu período como presidente. Royce Abbey foi distinguido com a Menção da Fundação Rotária por Serviços Meritórios e com o Prêmio por Serviços Eminentes. Ele era associado ao Rotary Club de Essendon, Austrália (distrito 9800), e estava no Rotary desde 1954. O ex-presidente, que faleceu aos 91 anos de idade, era também um herói condecorado da Segunda Guerra Mundial e foi nomeado membro da Ordem da Austrália pela rainha Elizabeth 2ª. Royce Abbey deixa esposa e quatro filhos.

A Seu Serviço Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br Endereço Rua Tagipuru, 209 – Perdizes São Paulo – SP – Brasil CEP: 01156-000 Tel: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Quadro Social (Assistência aos Governadores de Distrito e aos Clubes) Débora Watanabe debora.watanabe@rotary.org Supervisor da Fundação Rotária Edilson M. Gushiken edilson.gushiken@rotary.org Supervisor Financeiro Carlos A. Afonso carlos.afonso@rotary.org Encomendas de Publicações, Materiais e Programas Audiovisuais Clarita Urey clarita.urey@rotary.org Tel.: (11) 3826-2966 Fax: (11) 3667-6575 Rotary International Secretaria (Sede Mundial) 1560 Sherman Avenue,Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

nnn

João Benevides Cardoso, associado fundador e presidente 1996-97 do Rotary Club de Estância, SE (distrito 4390). nnn

Waldemar Fiszman, presidente 1995-96 do Rotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ (distrito 4570). nnn

Arnôncio Lazzari, governador 1993-94 do distrito 4740 e associado ao Rotary Club de Mafra, SC. nnn

Domingos Malagutti, governador assistente 2012-13 e 2013-14 do distrito 4740 e associado ao Rotary Club de Chapecó, SC. erramos

Diferente do que foi publicado na página 70 da edição de fevereiro de 2014, Piramo Menon, agraciado com o cristal de Major Donor, é associado ao Rotary Club de Santos-Porto, SP (distrito 4420).

As correspondências para estas seções devem ser enviadas para o e-mail redacao@brasilrotario.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

Sobre o uso e a publicação de textos e imagens O leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

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C urtas

C urtas

Allison Kwesell

Um centro de aconchego no Japão pós-tsunami

A

cidade de Rikuzentakata, na costa nordeste do Japão, foi uma das mais atingidas pelo tsunami que alcançou aquele país em março de 2011. Antes lar para 23 mil pessoas, o lugar teve cerca de 2.000 moradores mortos e 70 mil árvores destruídas.

Com detalhes da devastação ainda surgindo, associados ao Rotary Club de Ardmore, nos EUA, criaram um fundo de ajuda e encaminharam 54 mil dólares para o Rotary Club de Tóquio, no Japão, cujos associados haviam arrecadado cerca de 255 mil dólares. Com o dinheiro, os rotarianos concluíram em 2012 o Centro Ayukko, um espaço que oferece atendimento psicológico e onde mães e crianças da comunidade – muitas ainda vivendo em casas provisórias – podem se reaproximar, compartilhar experiências e apoio. O trabalho de ajuda dos rotarianos aos sobreviventes de Rikuzentakata está retratado em um ensaio fotográfico publicado na edição deste mês da The Rotarian.

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Encontro reuniu líderes dos 11 distritos paulistas

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cidade de São Paulo recebeu líderes dos 11 distritos rotários paulistas durante a 17ª Reunião de Governadores do Estado de São Paulo, a Regoesp, em 15 de fevereiro, que teve o distrito 4610 como anfitrião. O encontro reuniu centenas de rotarianos, incluindo líderes de outros estados, e serviu para o debate de problemas “georrotários”, na definição de José Alfredo Pretoni, diretor 1995-97 do Rotary International. “Problemas comuns que são debatidos entre os administradores do Rotary”, acrescentou José Antonio Figueiredo Antiório, diretor 2011-13.

O encontro ainda apresentou um amplo painel das diversas frentes de atuação do rotarismo brasileiro.

Fundação Rotária, imagem pública e desenvolvimento do quadro associativo foram alguns dos principais temas abordados. O desempenho da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) e a Convenção do Rotary International em São Paulo, no próximo ano, também mobilizaram as atenções. Além disso, foram apresentados projetos bem-sucedidos realizados pelos distritos paulistas. “O Rotary paulista é muito impor-

Destaques na Regoesp: José Alfredo Pretoni, Antonio Hallage, Cláudio Moyses (governador do distrito 4610) e José Antonio Antiório tante para a organização internacional como um todo”, definiu Antonio Hallage, curador da Fundação Rotária, que enfatizou a importância de se agregar valores aos programas desenvolvidos na comunidade. “Sabemos muito bem os custos, mas não os valores”, disse.

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C urtas Academia Brasileira Rotária de Letras lança concurso de trovas

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omemorando os 90 anos da Brasil Rotário, que serão completados em novembro, a Academia Brasileira to ho kp Rotária de Letras (Abrol) está lançando o Concurso c to iS Nacional e Internacional de Trovas, que tem o apoio da Academia Brasileira de Trovas e da União Brasileira de Trovadores. Aberta a rotarianos e não rotarianos do Brasil e do exterior, a iniciativa distribuirá prêmios e menções honrosas aos primeiros colocados. Cada participante pode inscrever até três trovas inéditas, líricas ou filosóficas, tendo como tema as nove décadas de história da Brasil Rotário em sua missão comunicadora de servir.

As inscrições, que devem ser feitas por correio, já estão abertas e seguem até o dia 31 de agosto de 2014 (valendo a data de postagem), observando-se o sistema de envelopes: as trovas deverão ser escritas na parte externa de um envelope pequeno (8 X 15 cm), contendo em seu interior os dados de identificação do autor, devidamente lacrados. Este envelope pequeno deverá ser colocado num envelope maior e enviado para o seguinte endereço: Concurso Nacional e Internacional de Trovas: 90 anos da Brasil Rotário A/C Comissão do Concurso de Trovas Av. Rio Branco, 125/18o andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20.040-006

Para obter outras informações sobre o concurso, escreva para o endereço eletrônico: academia.abrol@hotmail.com

Brasileiros propõem Dia Internacional da Ética

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m grupo de empresários do Rio de Janeiro está promovendo a criação do Dia Internacional da Ética. Segundo notícia publicada no começo do ano pelo site da ONU Brasil www.onu.org.br, a proposta foi defendida pelo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro e rotariano, Antenor Barros Leal, junto ao diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para América Latina e Caribe, Heraldo Muñoz, durante reunião realizada em Nova York no final de dezembro.

Ex-presidente do Rotary Club de Copacabana, Antenor afirmou que o estabelecimento da data ajudaria a promover transações comerciais na direção certa. “É preciso que haja uma estrutura legal, respeitada e que tenha começo e fim”, disse. “Nos países em desenvolvimento, esta punição demora muito às vezes.

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E é de certa maneira coberta pela inexistência da noção da ética. É preciso que haja a aplicação da lei e um conhecimento mais profundo desde jogar um cigarro na rua a respeitar o negócio que se está fazendo. É todo um envolvimento educacional, cultural, que é preciso implantar em países, e eu aqui falo sobre o meu país, o Brasil”, declarou à Rádio ONU. No sistema das Nações Unidas, os dias internacionais ou mundiais são determinados pela Assembleia Geral.

No ano passado, o Rotary Club do Rio de Janeiro lançou uma campanha com o objetivo de conquistar a parceria das Associações Comerciais de todo o país na divulgação da campanha Ética – Um Princípio Que Não Pode Ter Fim, lançada pelo clube carioca no final dos anos 80. A Associação Comercial do Rio de Janeiro foi a primeira a apoiar a iniciativa.

Convenção do Rotary International

Bandeiras desfraldadas

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otarianos presentes à Convenção do Rotary International de 2014, de 1º a 4 de junho, em Sydney, na Austrália, podem aproveitar a melhor vista da cidade – do alto do arco da ponte da Baía de Sydney – enquanto chamam a atenção para o Rotary e arrecadam dinheiro para a erradicação da poliomielite.

Liderados pelo presidente do Rotary International, Ron Burton, rotarianos subirão a ponte em 30 de maio e ficarão em fila ao longo do topo do arco, empunhando bandeiras de todos os países onde a nossa organização tem clubes. Eles tentarão estabelecer dois novos recordes mundiais: para o número de bandeiras de diferentes nações erguidas em uma ponte de uma só vez (o recorde atual é de 137 bandeiras); para o número de pessoas no arco da ponte da Baía de Sydney de uma só vez (o recorde atual é de 316 pessoas, e pertence a um grupo liderado pela apresentadora Oprah Winfrey em 2010).

As vagas são limitadas: reserve um dos 392 lugares disponíveis no site www.bridgeclimb.com/rotary. O evento terá duração de até quatro horas, e todas as inscrições devem ser feitas com antecedência.

O parceiro da convenção, BridgeClimb, doará para a erradicação da poliomielite 50% do preço de cada ingresso (248 dólares para adultos, 168 dólares para crianças de 10 a 15 anos) comprado por rotarianos participantes da tentativa de quebra do recorde mundial. Também será doada uma quantia adicional por cada rotariano que subir a ponte entre 26 de maio e 10 de junho.

Inscreva-se para a Convenção do Rotary International de 2014 em Sydney pelo site www.riconvention.org/pt

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S ociedade

Rotarianos solteiros, por que não?

Grande parte deles não está nos clubes – e aqueles que estão sentem-se deslocados

O

Gercy Joaquim Camêlo*

s Rotary Clubs precisam perceber que a demografia e a família estão mudando. Se o Rotary tem como missão a promoção e a defesa da família, não pode discriminar ninguém – homem ou mulher – apenas por ser solteiro.

Esse conceito é confrontador com a liderança do século 21, que vive intensas transformações e precisa se adequar sem perder seu conteúdo rotário. Grande parte dos solteiros adultos não está nos clubes, e aqueles que estão sentem-se deslocados por não existir um lugar para eles. Os clubes às vezes ignoram ou até mesmo repelem o solteiro adulto, como se o Rotary fosse uma organização só para os casais tradicionais.

Os três países líderes em número de adultos solteiros são os EUA, a China e a Índia. No Brasil já há a comprovação de que os adultos solteiros estão se tornando uma parcela significativa da sociedade. São considerados adultos solteiros aqueles que nunca casaram; os divorciados; os separados, mas não divorciados; os viúvos e os pais solteiros.

Nos perguntamos se os clubes irão ignorar essa realidade numa seleção cega ou se acolherão esses profissionais que estão ávidos para servir à comunidade. Há comportamentos rotários que contribuem mais para a exclusão do que para a inclusão de novos rotarianos. Temos diante de nós uma grande oportunidade de associar, pelo ideal comum de servir, todos que reúnem os predicados para serem rotarianos e que não estão dentro do

modelo padrão adotado pelos clubes. É preciso um trabalho de conscientização dos rotarianos para romper esses obstáculos que ainda existem entre nós.

Recrutar sem segregar Recrutar novos companheiros sem segregar é o desafio que todos os Rotary Clubs devem assumir. Erramos muito com os adultos solteiros quando revelamos conceitos sobre eles que não são objetivos. Em grande escala, em reuniões do clube, o adulto solteiro ouve frases nada motivadoras a seu respeito. Essas frases soam mais como depreciação da pessoa do que como preocupação sincera.

Podemos afirmar categoricamente que existe felicidade para os casados e para os adultos solteiros. Por causa das abordagens desastrosas e do trato diferenciado é que muitos adultos solteiros se afastam dos clubes. Sentemse espremidos, desconsiderados e ofendidos – e o que é pior: por causa de atitudes, tratamentos e comportamentos não recomendados pelo Rotary International. É claro que não somos iguais e não precisamos ser. Somos todos companheiros e comprometidos com a causa humanitária, sendo solteiros ou casados. É com este sentimento que devemos nortear a nossa conduta rotária, visando acima de tudo o fortalecimento dos Rotary Clubs e o crescimento do Rotary International. BR

* O autor é governador 2012-13 do distrito 4530 e associado ao Rotary Club de GoiâniaAnhanguera, GO.

Corbis (RF)/ Latinstock

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Q uadro associativo

Desenvolvendo o Ideal de Servir É preciso dar atenção aos novos associados e estimular sua participação Marcos Franco*

Q

uanto mais vivemos o Rotary e servimos, mais realizamos projetos e nos dedicamos ao servir, e mais exigimos dos outros rotarianos. Ficamos empolgados, recompensados e apaixonados por essa maravilhosa organização. Quando fui convidado para ser rotariano, tive algumas dúvidas. O que eu teria que fazer? Qual seria a participação da minha esposa?

Como seria cobrado? Quanto me custaria? Dúvidas, enfim, que foram dirimidas com as seguintes frases: o Rotary é uma grande organização de servir, onde primeiro você começa a frequentar e aí vai entendendo o que pode fazer; o Rotary congrega profissionais em reuniões semanais para fazer o bem ao próximo; você tem o perfil de rotariano.

Depois veio a posse, realizada em uma reunião festiva que contou com a participação de um ex-presidente internacional, um diretor do Rotary International e o governador do distrito. Escutei todos falarem sobre os vários aspectos do Rotary, mas não tinha a dimensão de sua importância, embora estivesse me sentindo muito valorizado. Ao ler a promessa rotária percebi que o Rotary não exigia muito de mim, apenas que eu fosse capacitado e ético dentro da minha profissão e que compartilhasse a disseminação da paz mundial e o crescimento humano de nossa comunidade.

Comecei a perceber que não estavam exigindo nada além do que eu já pensava e praticava. E assim, quando fui convidado para participar de um projeto, motivei-me, sentime integrado e um verdadeiro rotariano. Minha inclusão no Rotary foi muito natural e tranquila. Jamais fui cobrado para participar, talvez porque não tenha dado essa oportunidade.

Mas meu espírito de participação facilitou essa integração.

Acendendo a chama Como se sente um voluntário quando é cobrado? Vejo que os rotarianos mais “apaixonados” têm muita vontade de que todos participem com essa mesma intensidade. É importante lembrar que cada rotariano é convidado e adere ao Rotary por sua livre e espontânea vontade.

Percebo que todos possuem o Ideal de Servir. Em alguns, esse ideal é muito patente e empreendedor. Outros estão mais inseguros a respeito, e talvez não saibam o que fazer.

Vejo nestes últimos uma grande oportunidade para os verdadeiros líderes rotários, que podem desenvolvê-los, acordá-los, motivá-los e não deixar passar em branco a chance de acender essa chama com muita intensidade.

Novos rotarianos precisam exercitar o Ideal de Servir com mais frequência. Eles carecem de mais participação,

Alyce Henson/Rotary International

Rotarianos dos EUA empacotam frutas para um banco de alimentos: trabalho em conjunto envolve os novos companheiros atenção, envolvimento pessoal e familiar. É comum observarmos rotarianos que têm um bom tempo de admissão, mas um Ideal de Servir que ainda pode ser desenvolvido. O tempo de admissão não é a referência de um companheiro, mas suas atitudes, seu interesse e participação. Quanto mais tiver oportunidades de participação combinadas a seus interesses, mais o novo rotariano poderá desenvolver e praticar o Ideal de Servir.

Vejo a necessidade de se ampliar nos clubes atividades que objetivem a busca do crescimento do Ideal de Servir daqueles que ainda não enxergaram essa maravilhosa aspiração dos rotarianos. A paixão desse futuro rotariano virá através do companheirismo, da atenção dos mais experientes, da delegação de projetos e ações – enfim: da nossa capacidade de cativá-lo. BR *O autor é governador 2010-11 do distrito 4420 e associado ao Rotary Club de Santos-Oeste, SP. ABRIL de 2014|

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D epoimento

Vale a pena ser rotariano?

Uma experiência de superação e solidariedade entre pessoas com um mesmo ideal iSt

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Antonio Chiarotto Filho*

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reio que muitos rotarianos se fazem a pergunta acima em algum momento da vida. A vida é uma eterna mudança, e dificuldades materiais, financeiras e pessoais (de idade e saúde, inclusive) podem levar qualquer um a repensar suas atividades e responsabilidades em seu Rotary Club. A organização pode promover diferenças efetivas na vida de alguém, rotariano ou não?

Respondo, sem demagogia ou filigranas, que vale a pena, sim, ser rotariano, e muito! E o Rotary pode mudar a vida de muita gente, rotariano ou não.

Sou associado ao Rotary Club de São Paulo-Tatuapé desde março de 1994, e escrevo essas linhas porque creio ser um exemplo vivo da real ação do Rotary. Tive a sorte de ter como padrinho Paulo Rossi Pinto, governador 1991-92 do distrito 4430, que me guiou até seu falecimento, em 2007. Durante esses anos atuei em quase todas as comissões do meu clube e fui presidente na gestão 2000-01. Como verão a seguir, o Rotary, com sua filosofia e ação, pode gerar situações inusitadas e excepcionais.

Seguindo em frente Em 1999, um de meus filhos, Fernando Chiarotto, foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, um grave câncer do sistema linfático. Em março de 2000, ele teve uma séria crise cardíaca associada à doença e quase morreu. Faltavam três meses para eu assumir a presidência do clube e pensei seriamente em desistir. Mas uma voz interior me dizia que não era este o caminho. Pois bem, eu e Linda, minha esposa, decidimos seguir em frente – ela à frente da Associação de Esposas de Rotarianos do Tatuapé.

Em vez de chorarmos a desventura da saúde de nosso filho, encaramos um trabalho danado, pois nosso clube é

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um dos maiores do distrito 4430. O resultado foi excepcional, porque o clube como um todo fechou em torno de seu presidente, como só acontece entre os amigos verdadeiros.

Nossa gestão foi coroada de êxito em todos os sentidos.

Deixei a presidência fortalecido e mais interessado em fazer a minha parte.

Em fins de 2001, a doença de Fernando agravou-se e ele passou por uma grande cirurgia no pulmão. As notícias eram ruins. O câncer havia retornado em um estágio mais grave. Os médicos disseram que seria necessário um transplante de medula óssea para tentar debelá-lo.

Faltavam três meses para eu assumir a presidência do clube e pensei seriamente em desistir. Mas uma voz interior me dizia que não era O procedimento era complexo, muito dispendioso e sem cobertura do convênio médico. Cheguei a cogitar da venda de minha casa para cobrir os gastos.

Porém, graças a um amigo médico, fiquei conhecendo o Hospital Santa Marcelina, no bairro de Itaquera, na cidade de São Paulo, que iniciava um programa de transplante de medula óssea por meio do SUS. Foi difícil, mas consegui inscrever Fernando no programa. Ele se submeteu ao transplante em julho de 2002, o que, naquela oportunidade, lhe salvou a vida.

Nesse meio tempo, conheci as dificuldades enfrentadas pelo hospital.

A entidade filantrópica, dirigida pela congregação italiana das irmãs de Santa Marcelina, lutava com grandes dificuldades o tempo todo, especialmente por conta da grande demanda da população da zona leste da cidade, onde o hospital se localiza.

Como pais muito agradecidos, eu e Linda buscamos formas de ajudar a instituição. Pedimos a ajuda aos companheiros, que prontamente se aliaram à causa. De início, nosso clube instalou 12 aparelhos de TV em várias áreas do hospital, incluindo as dependências do setor de hematologia, onde eram realizados os transplantes de medula. Depois, com a ajuda dos Rotary Clubs de São Paulo-Penha e São Paulo-Itaquera, angariamos 14 mil reais para adquirir

este o caminho peças especiais para os aparelhos de radioterapia. E nós, do Rotary Club de São Paulo-Tatuapé, ficamos cada vez mais envolvidos com o hospital.

Em 2003, Linda, juntamente com outras amigas, criou as Amigas do Bem, entidade que promove um chá anual em prol do Hospital Santa Marcelina. O evento se tornou uma tradição em Itaquera. Lá se vão dez anos e os recursos foram utilizados na reforma de dois andares do hospital.

Com relação ao meu filho, apesar de toda a eficiência do tratamento e dos cuidados recebidos, sua doença retornou em 2005, havendo necessidade de um novo transplante, o que ocorreu em 2006.

O programa Odyssey Em maio de 2005, em uma das visitas ao hospital, eu e o rotariano Edgard Garcia do Souto conversávamos com a médica Célia Regina Soares, chefe do Departamento de Radioterapia, quando o meu amigo perguntou sobre um folheto que havia em cima da mesa. Ela respondeu que a empresa Permedics, da Califórnia, EUA, especializada em softwares para radioterapia, ofertava ao hospital o software Odyssey, um novo e moderno sistema de irradiação conformacional e modulada, que permitiria melhores resultados no tratamento de vários tipos de câncer.

O custo real do sistema era de 192 mil reais, mas por três meses o valor seria de apenas 35 mil reais. O expres-

sivo desconto se dava por ser aquele o primeiro sistema a ser instalado no país, servindo como modelo.

Edgard, associado fundador do clube, entusiasta de projetos e com grande atuação no distrito, viu imediatamente a possibilidade de realizar um projeto de subsídios da Fundação Rotária. Em julho de 2005, levamos a ideia ao então governador do distrito, Ari Sergio Del-Fiol Módolo.

Ele abraçou a causa e nos disse que faria tudo para que aquele fosse um dos principais projetos de sua gestão. Três semanas depois, Ari havia conseguido um emparceiramento com nove clubes do distrito 9820, da Austrália. Nascia assim o projeto Matchgrant 6005.

No primeiro semestre de 2007 o novo sistema foi instalado no hospital, trazendo novas possibilidades médicas. É só mais um caso de projeto bem-sucedido? Sim, mas a história não acaba aí.

A par disso tudo, a Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, de São Paulo, construía por sua própria conta um novo centro de tratamento em uma área doada pelo hospital.

Essa oncopediatria foi inaugurada em dezembro de 2007. Detalhe: muitas das crianças e jovens portadores de câncer, principalmente tumores cerebrais, necessitavam do tratamento radioterápico que acabara de ser instalado.

Com todo o relacionamento que tínhamos estabelecido com o hospital, em junho de 2007 fui convidado a integrar o Conselho de Administração do Ambulatório Médico de EsABRIL de 2014|

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D epoimento pecialidades de Itaquera. Nesses quase sete anos que se passaram, continuei fazendo parte desse conselho e dos conselhos de duas unidades do Hospital Santa Marcelina, em Itaim Paulista e Itaquaquecetuba. Essas três entidades funcionam como uma parceria público privada com o governo do Estado de São Paulo.

Neste meio tempo, em 2006 meu filho Fernando submeteu-se a um segundo transplante de medula óssea no hospital. Para ele a luta ainda não terminara. A doença voltou pela quarta vez em 2010.

Sua perseverança e determinação estão sendo recompensadas. Ano passado, em Seattle, EUA, um novo medicamento foi aprovado para casos específicos como o dele. Tudo nesta área é muito caro, mas conseguimos por meios judiciais trazer esta nova droga ao Brasil.

Fernando já recebeu duas aplicações e os resultados aparentemente são bons.

Nossa família está otimista.

Coincidências e respostas Porém, como seres humanos falhos e imperfeitos, somos testados pela vida o tempo todo. Para mim também estava reservada uma surpresa. Em dezembro de 2011 fui diagnosticado com um tumor maligno de 10 centímetros no intestino.

Era grave. Os médicos prescreveram-me 30 sessões de radioterapia e dez de quimioterapia. O tratamento destinava-se a reduzir o tumor para que uma futura cirurgia fosse menos agressiva. Onde fui tratado? Exatamente no Hospital Santa Marcelina de Itaquera, que já dispunha de um moderno sistema de radioterapia desde 2007. No primeiro dia de 2012 tornei-me mais um paciente.

Passei pelas sessões de radioterapia com o sistema Odyssey, às vezes simultaneamente com a quimioterapia. Tive poucos efeitos colaterais, o que me permitia comparecer às reuniões do clube.

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Se eu nunca tivesse me associado ao Rotary, talvez não tivesse existido o projeto Matchgrant 6005, que beneficiou milhares de pacientes, inclusive este que lhe escreve Paralelamente, os cirurgiões haviam marcado um prazo máximo para a cirurgia: 11 de maio de 2012. Mas ela não ocorreria.

Quatro dias antes, em 7 de maio, recebi o exame de uma colonoscopia que havia feito em abril daquele ano.

Veio a grande surpresa: o tumor havia desaparecido quase totalmente.

Ficara reduzido a uma cicatriz, cujo exame patológico indicava a ausência de câncer! Este fato mudou tudo.

Nesses casos, alguns especialistas admitem a possibilidade de dispensar a cirurgia.

Pois bem, decidi não ser operado.

Como medida de segurança, os oncologistas receitaram mais 30 sessões de químio, as quais fiz de junho a dezembro.

Tratou-se de algo muito excepcional, pois tumores menores de cinco centímetros podem regredir. Mas, para com os de dez centímetros, as possibilidades eram de menos de 1%.

O que ocorreu? Primeiramente, fui

tratado por um moderno sistema de radioterapia doado pelo Rotary.

Em segundo lugar, tinha havido uma grande torcida. Quem sabe o efeito dessa soma?

Terminei o ano fazendo um check-up completo. Não há sinais de câncer. Estou curado? Para mim, sim. Estou em remissão há 20 meses, o que é inusitado no meu caso. E o futuro? A Deus pertence!

Se meu filho não tivesse tido câncer, eu nunca conheceria o Hospital Santa Marcelina. Se eu nunca tivesse me associado ao Rotary, talvez não tivesse existido o projeto Matchgrant 6005, que beneficiou milhares de pessoas portadoras da doença, inclusive este que lhes escreve. Eu também não conheceria os oito afilhados que convidei para o meu Rotary Club.

Creio que esses argumentos explicam por que vale a pena ser rotariano, mas ainda não é tudo. Vale a pena porque fazemos parte de uma família com 109 anos, na qual o companheirismo é a palavra-chave, e que representa uma ferramenta poderosa para se fazer o bem. Basta querermos.

A ferramenta está aí para quem quiser ser o instrumento.

No mês passado, completei 20 anos de clube. Tenho 67 anos. Ainda me sinto jovem. O companheiro Edgard já conta com quase 78 anos e ainda fala de novos projetos. Temos ainda o companheiro Enéas Júlio Masságlia, de 77 anos, outro associado fundador, em plena atividade.

E você, companheiro que nos distingue com sua leitura, o que acha?

Vale a pena ser rotariano? BR * O autor é associado ao Rotary Club de São Paulo-Tatuapé, SP (distrito 4430), do qual foi presidente 2000-01. Ele escreveu o livro JP – um sonho de... presidente, que pode ser adquirido pelo e-mail a.chiarotto@ uol.com.br.

C olunistas

A mensagem dos líderes iStockphoto

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este caderno abrimos espaço a líderes rotarianos na sua missão de orientar a Família Rotária sobre os principais desafios e metas da nossa organização. Assim, ao lado das colaborações obrigatórias do presidente do Rotary International e do chair da Fundação Rotária, nós convidamos a diretora do Rotary International, o curador da Fundação Rotária e os coordenadores regionais da Fundação Rotária, da Imagem Pública e do Rotary a trazerem informações em primeira mão e palavras de estímulo aos nossos leitores.

Para esta edição, recebemos as colaborações ao lado.

l Coluna do presidente do Rotary International...............................................................18 l Coluna da diretora do Rotary International..................................................................19 l Coluna do chair da Fundação Rotária..........................................................................20 l Coluna do curador da Fundação Rotária......................................................................21 l Coluna da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF)...............................22 l Coluna dos coordenadores regionais da Fundação Rotária............................................23 l Coluna da coordenadora regional da Imagem Pública..................................................24 l Coluna dos coordenadores regionais do Rotary.............................................................25 ABRIL de 2014|

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Coluna do presidente do Rotary International

A Na rede

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do Rotary International Ron D. Burton acessando o site www.rotary.org/president

ssim como ir às reuniões do seu Rotary Club, ler a revista rotária é parte essencial da experiência de ser rotariano. Quando pegamos uma das publicações do Rotary, quer seja a Rotary Down Under, da Austrália e Nova Zelândia, ou a The Rotary-No-Tomo, do Japão, descobrimos que cada publicação faz exatamente o que é esperado dela: informar e inspirar. As revistas rotárias nos mantêm por dentro das notícias, trazem novas ideias para o serviço no Rotary e contam histórias relevantes e cheias de significado. Para mim, essas publicações ao redor do mundo representam claramente a grande força que é o Rotary: cada clube é uma entidade local, baseada na comunidade e engajada em uma verdadeira rede global.

O Rotary é uma organização incrivelmente grande e diversificada, e por mais que tenhamos coisas em comum, não somos um lugar em que o que é bom para um deve ser bom para todos. Nossas expectativas em relação a uma revista, tanto em termos culturais quanto linguísticos, são naturalmente diferentes. Com as nossas publicações regionais, os rotarianos na Bulgária podem saber o que acontece no Rotary naquele país, assim como os acontecimentos em outras partes do mundo rotário, junto com as últimas notícias de Evanston. Como cada uma das nossas publicações do Rotary pertence à família das revistas rotárias, cada uma é – à semelhança do que ocorre com todos os Rotary Clubs –, ao mesmo tempo, totalmente local e parte integrante da nossa identidade internacional.

Um dos maiores privilégios em ser presidente do Rotary International é a possibilidade de todo mês falar diretamente a cada um dos 1,2 milhão de rotarianos. É extremamente inspirador para mim, enquanto escrevo isto, pensar em cada um de vocês, sentados em sua sala de estar, ou à mesa do café da manhã, ou talvez no trem a caminho do trabalho, lendo estas palavras e então virando a página para descobrir o que há de novo no Rotary. E é impressionante: isso é exatamente o que cada um de vocês faz. E não é somente porque sua revista rotária aparece em sua caixa de correio, ou porque você se sente na obrigação de ler, mas sim porque as revistas do Rotary são boas. Espero que quando pegar sua publicação, não importa qual seja, você sinta o mesmo orgulho e a mesma ambição que eu.

As revistas rotárias nos fazem lembrar que nós, rotarianos, somos parte de algo maior do que nós mesmos. Elas nos mostram o quanto podemos conseguir por meio do Rotary. Por intermédio delas, vemos o que o dinheiro de nossa Fundação realiza, o que os nossos companheiros rotarianos fazem e somos inspirados cada vez mais a Viver Rotary, Transformar Vidas.

Ron D. Burton Presidente do Rotary International

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Coluna dA diretorA do Rotary International

O significado de pertencer ao Rotary Celia Giay

“Pertencer é uma atitude de amor, de apego a alguém ou a algo do qual nos sentimos parte.”

– Autor desconhecido

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ias atrás, enquanto realizava uma palestra numa reunião rotária, lembrei-me de algo que Armando Castillo Rincón afirmou em seu trabalho Una vida feliz. Ele disse: “Atualmente nosso mundo está com seus valores éticos afetados. Princípios fundamentais com os quais nossos antepassados conviveram e sobre os quais construíram a sociedade contemporânea estão desgastados.

Perdemos nosso sentido de unidade e isso nos torna moralmente débeis como indivíduos e vulneráveis como sociedade”.

Não é novidade o fato de que as pessoas vivem cada vez mais distantes de valores, costumes e tradições, e que a falta de raiz de grande parte da sociedade é produto da constante mobilidade das pessoas e da falta de participação no desenvolvimento comunitário. Isso faz com que o indivíduo, a família e as comunidades (local, nacional e global) sofram os efeitos da realidade que estimula a alienação e a perda de interesse por aquilo que não nos afeta diretamente, mas que em longo prazo influencia a vida de todos nós.

Por isso pergunto: como é possível criar uma consciência de pertencimento e de enraizamento de pessoas a grupos, organizações ou institutos que contribuam para promover solidariedade e atenuem a solidão que hoje afeta os grandes centros urbanos?

Pertencer significa sentir-se parte de um grupo ou de uma instituição. Significa participar, respeitar seus valores e ideais, como também seus integrantes, assumindo com responsabilidade seus compromissos e reconhecendo a importância dessa instituição para a sociedade.

Nós que aspiramos a uma vida plena criamos consciência de o que significa pertencer quando fazemos parte de organizações como o Rotary, que geram ações interativas e coletivas com o propósito de que elas sejam úteis a quem nos rodeia. Essa consciência de pertencer nos permite continuar transformando vidas por meio da nossa ação rotária e beneficiando milhões de pessoas com a Fundação Rotária.

Se considerarmos a necessidade de todo ser humano de ter uma raiz e o fato de que a plenitude da vida moral, intelectual e espiritual é alcançada por intermédio dos grupos dos quais os indivíduos fazem parte ao longo da vida, valorizaremos como rotarianos a importância de pertencer ao Rotary e ficaremos gratos, porque cada bom resultado que o Rotary alcança não somente nos fortalece como instituição, mas também fortalece cada indivíduo, assim como a sociedade.

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C olunistas Coluna do chair da Fundação Rotária

Comemore o mês da revista iStockphoto

DK Lee

Essas 32 revistas alcançam mais de 1,2 milhão de pessoas. Para que isso aconteça, é preciso mais do que apenas uma equipe editorial – o bom trabalho de rotarianos também é necessário

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oje, com o Rotary se estendendo por mais de 200 países e regiões geográficas, as publicações rotárias tornaramse ainda mais vitais. O Conselho Diretor do Rotary International designou abril como o Mês das Revistas, momento de reconhecer o papel que essas nossas publicações têm em nossas vidas rotárias – e o papel que devemos desempenhar em nossas publicações.

The Rotarian, editada na sede do Rotary International, em Evanston, EUA, tem tiragem de cerca de 500 mil exemplares. Em todo o mundo, outras 31 revistas são publicadas em mais de 20 idiomas. No total, essas 32 revistas alcançam mais de 1,2 milhão de pessoas. Para que isso aconteça, é preciso mais do que apenas uma equipe editorial – o bom trabalho de rotarianos também é necessário. Eu sempre penso que a melhor parte de se ler qualquer publicação do Rotary está na oportunidade de descobrir o que outros clubes estão fazendo. Cada número, cada artigo, é uma chance de ficar informado e de se inspirar.

Numa época em que a comunicação eletrônica parece estar em toda parte, o papel das revistas impressas ainda é importante para a nossa organização, mas precisamos estar abertos a novos formatos para propagar informação. É por isso que neste mês de abril convido todos vocês a explorarem a nova experiência digital da sua revista rotária. Encaminhe as matérias para amigos e familiares por e-mail. Compartilhe-as no Facebook e no Twitter. Essa é a oportunidade de levar as grandes ideias e o excelente trabalho dos rotarianos ainda mais longe e de inspirar futuras gerações a fazerem o mesmo.

Coluna do curador da Fundação Rotária

As lições do Titanic e do bambu chinês Antonio Hallage

Obteremos sucesso na realização de qualquer projeto se conseguirmos fazer com que não haja competição, mas sim colaboração entre todos os envolvidos

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odos conhecem a história do Titanic, o transatlântico que foi construído com orgulho excessivo e sob uma aura de que não poderia nunca afundar. Ele levou três anos para ser feito e alguns minutos para ser destruído.

A primeira lição que tiramos desse incidente é a seguinte: criar é fácil, destruir é mais fácil ainda; o difícil é manter. Esta lição está diretamente relacionada à reputação do Rotary e da nossa Fundação Rotária perante a comunidade. Manter essas reputações – que estão baseadas em realizações – requer muita dedicação e trabalho.

A outra lição está relacionada ao orgulho exagerado com o sucesso, pois sem clareza de pensamento e sem humildade para admirá-lo, o sucesso precede a queda. Para atingirmos o sucesso em qualquer projeto humanitário que pretendamos realizar é necessário que quatro ações estejam diretamente sob nosso controle: 1 - Colocar o máximo de nós mesmos; 2 - Utilizar os melhores instrumentos; 3 - Escolher o melhor local de aplicação para atingir os melhores resultados; 4 - Ter atenção à persistência e à quantidade de esforço aplicado.

Esses quatro fatores se relacionam com o exemplo do processo necessário para a obtenção do famoso bambu chinês, do qual é feita uma flauta de som refinado. As sementes do bambu são plantadas, regadas e adubadas dia após dia, sem falta. Nada acontece no primeiro ano nem no segundo, tampouco até o quinto. Mas, após cinco anos sem nenhuma manifestação de crescimento nem de que o esforço diário valeu a pena, a planta surge do solo e, em seis semanas, o bambu chinês cresce até uma altura de cerca de 25 metros. Quanto tempo levou para ele crescer? Seis semanas? Não, cinco anos. O sucesso em tudo que fazemos requer persistência e preparação. E quando estivermos prontos, é preciso dar o máximo de nós mesmos para, sem perder a coragem, atingirmos os melhores resultados e o máximo do nosso potencial.

A terceira lição vem da história de um garoto que foi mordido por um cachorro e, em decorrência disso, recebeu uma ordem médica o impedindo de embarcar no Titanic. Por conseguinte, sua família também ficou impedida de viajar e se lamentou, culpando tudo e todos pelo infortúnio, depois de terem economizado tanto para realizar a viagem no navio fantástico. Até que souberam do naufrágio, quando então passaram a bendizer até o cachorro que os impossibilitou o embarque. Esta lição pode ser expressa da seguinte maneira: o que é bom e o que é ruim está somente em nossas mentes.

A quarta lição vem da atitude dos passageiros do Titanic que conseguiram se salvar do naufrágio. Eles sobreviveram pois, de certa forma, se ajudaram mutuamente. Os que tentaram competir com os demais por um lugar em algum barco, já que não havia botes salva-vidas para todos, não tiveram êxito e acabaram sucumbindo. A lição, aplicável a tudo no Rotary, é que obteremos sucesso na realização de qualquer projeto se conseguirmos fazer com que não haja competição, mas sim colaboração entre todos os envolvidos.

E veremos os projetos que realizarmos vingarem, comprovando a tese de que só no dicionário sucesso e felicidade vêm antes do trabalho. E este sucesso depende de nossas atitudes otimistas e escolhas adequadas.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para hallage@avalon.sul.com.br ABRIL de 2014|

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C olunistas Coluna dA associação brasileira da the rotary foundation (abtrf) Programas que fazem a diferença Nahid Chicani*

Na medida em que nossas empresas ou as empresas de nosso relacionamento passarem a ser parceiras da ABTRF, nós viveremos o Rotary mais intensamente, ajudando a transformar as vidas daqueles menos favorecidos

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iStockphoto

m 2014, a Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) completa 10 anos de existência, financiando projetos desenvolvidos pelos Rotary Clubs no Brasil e, com isso, ajudando nossa organização a cumprir sua missão humanitária. Precisamos participar ativamente do Ideal de Servir, auxiliando a nossa fundação rotária brasileira, parceira de 2.381 Rotary Clubs no país, a continuar atuando nas comunidades mais necessitadas.

Admitindo que a maioria de nós, aproximadamente 56 mil rotarianos brasileiros, tem um ou mais veículos para a nossa locomoção diária e de nossas famílias, não nos custa nada participar do Seguro Solidário com a Porto Seguro, bastando simplesmente informar o fato de sermos rotarianos para que 5% do valor do prêmio sejam direcionados para a ABTRF. Isso representaria um potencial de prêmio de seguro de no mínimo 50 milhões de reais, podendo propiciar um ingresso de recursos para a fundação rotária brasileira de 2,5 milhões de reais, isto é, mais de um milhão de dólares.

Considerando que muitos de nós somos empresários ou líderes nas comunidades em que atuamos, podemos colaborar também por meio do programa Empresa Cidadã, contribuindo com pelo menos 200 reais mensais. Com essa contribuição a empresa recebe o selo Empresa Cidadã, demonstrando sua participação efetiva na área de responsabilidade social. Os valores desta ação poderão ser contabilizados como despesas pelas empresas participantes, além de receberem o reconhecimento da ABTRF, como o Certificado de Participação, Diploma de Reconhecimento e Reconhecimento Social.

Na medida em que nossas empresas ou as empresas de nosso relacionamento passarem a ser parceiras da ABTRF, nós viveremos o Rotary mais intensamente, ajudando a transformar as vidas daqueles menos favorecidos. Se trabalharmos efetivamente nesses dois programas, teremos cada vez mais recursos para ajudar o Rotary a fazer importantes projetos para diminuir cada vez mais as desigualdades sociais, mostrando que precisamos arregaçar nossas mangas e cooperar para o lema do Rotary, Dar de Si Antes de Pensar em Si. Lembro-me de um projeto do Rotary Club de Iguape (São Paulo – distrito 4610), que recebeu um veículo, modelo Kombi, para ser usado como um consultório de dentista móvel, circulando pelas regiões carentes e atendendo crianças, jovens e adultos sem condições de se tratarem em consultórios dentários regulares. Isto é fazer o bem!

Acredito que qualquer um de nós se realiza plenamente ao ajudar alguém e receber em troca um sorriso de agradecimento. Nós podemos e devemos ajudar o próximo, até como forma de demonstrar gratidão por tudo o que conquistamos ao longo de nossa vida pessoal e profissional. * O autor é presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo, governador 2001-02 do distrito 4610 e associado ao Rotary Club de São Paulo, SP.

ASSOCIAÇÃO BR ASILEIR A DA

THE ROTARY FOUNDATION

Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br 22

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Coluna doS cOORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Acreditar e agir

José Carlos Celso Alves* Carvalho*

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s desafios são inerentes aos líderes que acreditam na causa pela qual lutam. Somos voluntários do servir e temos muitos exemplos que norteiam nossos caminhos e atitudes.

Madre Teresa tinha uma meta de socorrer os pobres e abandonados de Calcutá.

Acreditou e agiu, superando sua meta inicial e socorrendo pobres do mundo inteiro.

A verdade é que não basta apenas acreditar, é preciso também agir. Em 13 de janeiro último, a Índia comemorou a erradicação da poliomielite ao completar três anos sem qualquer registro da doença. Cinco anos atrás, o país apresentava quase metade de todos os casos mundiais de pólio – eram 741 casos de 1.604 por todo o mundo. E antes do lançamento da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (Gpei), em 1988, a doença atingia aproximadamente 200 mil crianças na Índia a cada ano.

Especialmente após os surtos, esta luta tem encontrado eco no coração de muitas pessoas, que hoje entendem ainda melhor a mensagem de que enquanto houver um só caso de pólio no mundo, existe o risco de retorno da doença, mesmo nos países onde ela é considerada erradicada. A Síria, que desde 1999 não havia relatado qualquer caso de pólio, apresentou 23 casos de outubro de 2013 a 31 de janeiro.

O Rotary anunciou em fevereiro a concessão de quase 36 milhões de dólares em subsídios para apoiar atividades de imunização e de pesquisa realizadas pela Gpei, cujo objetivo é erradicar a doença até 2018. Essa concessão de subsídios permitirá que a iniciativa concentre seus esforços nos três países ainda endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.

As principais responsabilidades do Rotary na iniciativa são arrecadação de fundos, defesa da causa e mobilização social. Até hoje, a organização contribuiu com 1,2 bilhão de dólares e inúmeras horas de trabalho voluntário para a luta contra esta doença.

Até 2018, cada dólar que o Rotary destinar à erradicação da pólio será equiparado na proporção de dois para um pela Fundação Bill e Melinda Gates – até 35 milhões de dólares por ano.

Contribuir para a nossa Fundação é necessário para que possamos fazer o bem no mundo. Queremos acabar com a pólio para sempre.

O Rotary anunciou a concessão de quase 36 milhões de dólares em subsídios para apoiar a imunização e a pesquisa realizadas pela Iniciativa Global de Erradicação da Pólio

Subsídios e Qualificação Os distritos qualificados são 535. Até 12 de fevereiro foram solicitados 407 Subsídios Distritais, dos quais 374 foram aprovados. Dos 701 Subsídios Globais solicitados, 372 foram aprovados, e dos 29 Predefinidos, 16.

Dois Subsídios Globais foram aprovados com a participação do Brasil, sendo um no valor de 60 mil dólares na área de desenvolvimento econômico e comunitário, e o outro no valor de 108.300 dólares na área de prevenção e tratamento de doenças. Vamos ampliar nossos projetos trabalhando nas áreas de enfoque com os Subsídios Globais e, dentro da missão da Fundação Rotária, atendendo às necessidades de nossas comunidades com os Subsídios Distritais. *Os autores são coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para mkgcarvalho@uol.com.br e/ou para celsogalves@gmail.com

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C olunistas Coluna dA cOORDENADORA REGIONAL DA imagem pÚblica

A internet e as mídias sociais como aliadas Denise Vieira

A mídia social veio facilitar essa interação, bem como apresentar o Rotary para novos públicos.

Mas é preciso ter alguns zelos quando comunicamos

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ia desses, uma liderança rotária brasileira afirmou: “Como o assunto imagem pública se tornou importante e interessante!” Ele disse isso a uma plateia também formada por líderes. E continou: “Há algum tempo, abordar imagem pública era um sinal de que o auditório iria se esvaziar. Hoje, felizmente, ao contrário, o tema desperta curiosidade e atenção”.

A partir desta afirmação, feita por alguém que está no Rotary há muitos anos, é que convido você para o nosso bate-papo, fazendo um recorte sobre imagem pública e mídias sociais. Quando se trata desses dois assuntos, o objetivo é contar a nossa história para os outros.

Por isso, vamos falar de algumas diretrizes que ajudam a ampliar a nossa presença online. Melissa Ward disse na Assembleia International em 2012: “Hoje existe um público surpreendente à nossa espera do outro lado de nossos teclados de computador. São pessoas interessadas em melhorar nossas comunidades, constituindo um grande público-alvo para nossos esforços de identificar novos associados”.

Para o Rotary, a mídia social é importante. A tecnologia mudou a forma como as pessoas se comunicam. Como rotarianos sempre conversamos uns com os outros e de forma eficaz. Agora a mídia social veio facilitar essa interação, bem como apresentar o Rotary para novos públicos. Mas é preciso ter alguns zelos quando comunicamos usando estas ferramentas. Existem algumas dicas de mídias sociais organizadas pelo Rotary que considero muito importantes para os clubes e distritos.

Inclua sites e mídias sociais no orçamento para promoção da imagem pública e marketing. A sua presença online não deve ser uma despesa isolada ou responsabilidade de uma única pessoa. Todos os associados devem apoiar o envolvimento do clube nas redes sociais.

Elabore um plano de comunicação identificando o público-alvo e capriche na mensagem a ser transmitida (o Rotary oferece oportunidades de companheirismo e de servir).

Atualize as fotos, vídeos e textos da página regularmente, mas não a toda hora. Se o fizer demais, os visitantes poderão se sentir perdidos em meio a tantas informações e acabarão ficando desinteressados. O contrário também merece atenção. Se não fizer publicações suficientes, as pessoas acharão que o clube não é dinâmico.

Encarregue algumas pessoas de monitorar diariamente as páginas de mídia social do clube para verificar se existem comentários inapropriados ou spam. Zele pela aparência profissional: as suas publicações são o reflexo do clube. Tenha cuidado para não cometer erros ortográficos e use os emblemas rotários corretamente. Acesse www.rotary.org/ brandcenter para saber mais sobre as marcas do Rotary.

E por fim: lembre-se de que essas ferramentas são públicas; portanto, não é aconselhável colocar informações pessoais. Essas são algumas dicas valiosas que o Rotary nos oferece.

usando estas ferramentas 24

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Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para denisesantoss@gmail.com

Coluna doS cOORDENADORES REGIONAIS D0 ROTaRy

Faça as coisas acontecerem Altimar Augusto Fernandes*

Antonio Henrique de Vasconcelos*

Se você quer o crescimento do quadro associativo, aja, planeje, defina metas

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uando somos abordados por rotarianos em nossos seminários sobre Plano Estratégico ou Desenvolvimento do Quadro Associativo, não vemos sinceramente o brilho nos olhos deles – e por isso paramos para pensar em como atingir seus corações e almas. Em primeiro lugar, é preciso ser direto e simples; deixar de falar bonito e ser objetivo, alegre. Mas como fazê-lo?

Certa vez, durante um encontro realizado numa entidade de representação de indústrias, dois oradores iniciaram uma rodada de palestras com muitos números e gráficos. No módulo seguinte, o novo orador começou sua fala dizendo o seguinte: “Vaca não dá leite: você é que tira dela” – e fez-se um silêncio naquela plateia de conhecimentos técnicos.

Então ele começou a explicar a frase com a seguinte pergunta: “Vocês já viram alguma vaquinha levantar a perna e despejar seu leite dentro do balde? Não, certo? Para a vaca dar leite, você tem que ter a terra, adubar, plantar, cercar, comprar a vaca, emprenhá-la, esperar ela parir o bezerro, e só então você vai e tira o leite com a força das suas mãos”. E concluiu: “Tudo na vida é assim”.

E no Rotary não pode ser diferente. Se você quer o crescimento do quadro associativo, faça alguma coisa. Planeje, defina metas, faça acontecer. Não adianta dizer: “Eu queria tanto que o meu clube crescesse...” – e não agir, não convidar ninguém, não motivar os companheiros a fazer o mesmo. Se, como líderes, queremos ver mudanças e melhorias, temos que fazer por onde e na hora certa. Antes de assumirmos algum cargo, temos que estar preparados, já com planejamento e metas definidos. Não podemos planejar somente quando assumimos nossa missão. Esta é a hora de executar, de fazer acontecer. Não caia no maior defeito do Rotary nos últimos tempos: a crise da informalidade e da falta de compromisso. Quem assume deve estar preparado para fazer de tudo no sentido de defender seu clube e seu distrito. Não invente: use os manuais do Rotary International, principalmente o Manual de Procedimentos.

Como você quer que os rotarianos se mantenham no Rotary se estão desmotivados ou não são vistos como companheiros? Nós, líderes, temos que cuidar dos nossos companheiros com carinho e zelo. Quem nunca passou por dificuldades na vida? Nessa situação, como é bom receber uma ligação dizendo “Companheiro: nós, rotarianos, estamos do seu lado. Como podemos ajudá-lo?”. Ele nunca esquecerá este momento. Outro obstáculo são as reuniões mal planejadas ou improvisadas, em locais barulhentos, em dias complicados e, principalmente, com comida ruim. Rotariano gosta de coisas boas.

Portanto, lembre-se do que disse aquele palestrante: “Vaca não dá leite: você é que tira dela”. * Os autores são coordenadores do Rotary para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

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O rotARY nO SÉCULO 21

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Rotarianos alinhados e conectados, sempre Débora Watanabe*

Conheça as novas tecnologias do Rotary International para apoiar o dia a dia de nossos clubes e distritos

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C

omo os rotarianos brasileiros devem ter observado, ao longo dos anos o Rotary International tem investido muitos recursos financeiros e humanos para o desenvolvimento de novas tecnologias internas e externas, sobretudo ferramentas online de gerenciamento de dados de clubes e distritos. Originalmente lançada em 2003, a ferramenta de gerenciamento online de dados dos Rotary Clubs e distritos representou um passo bastante desafiador para a nossa organização. Naquela época, ela ganhou o nome de Rotary Business Online, sendo mais tarde rebatizada como Portal do Associado. Recentemente, esse recurso foi relançado com o nome de Meu Rotary, ganhando uma amplitude muito maior do que antes.

Novo site do Rotary International conta com recursos avançados de personalização de conteúdo, adaptando-se a cada perfil de usuário Lançado em agosto de 2013, o novo site do Rotary International (www.rotary.org) engloba o Meu Rotary e conta com recursos avançados de personalização de conteúdo, adaptando-se ao tipo de usuário que o está acessando (rotarianos em geral, presidentes de clube, governadores, não rotarianos etc.). Estes são alguns dos principais acessos do Meu Rotary:

logos para seu clube ou distrito utilizando a marca-mãe do Rotary e ver as modificações feitas em tempo real; encontrar diretrizes para o uso de logos do Rotary e respostas às perguntas mais frequentes sobre a nossa nova identidade visual.

Media Center: página que centraliza informações, vídeos, campanhas e casos de sucesso do Rotary e seus clubes, mantendo você sempre atualizado.

Cadastre-se e experimente Passados mais de 10 anos desde o lançamento da ferramenta que originou tudo isso, infelizmente ainda há resistências e dificuldades por parte dos nossos associados em relação a sua utilização e aplicabilidade. Uma das principais limitações é a própria característica associativa do Rotary, formado por voluntários que rotativamente alternam seus cargos. Para ter uma experiência personalizada é necessário que o usuário se cadastre, utilizando o mesmo e-mail constante da nossa base de dados. É preciso que ele esteja devidamente indicado no cargo que ocupa no ano rotário vigente. A falta ou atraso desta informação resulta num efeito em cadeia, isto é: se o dirigente atual não fizer as indicações em tempo, o próximo dirigente a assumir não terá acesso integral ao sistema, não conseguirá atualizar os dados do clube e tampouco informar as metas para a Fundação Rotária e o desenvolvimento do quadro associativo, validar e divulgar projetos, e assim por diante.

Por isso é essencial que os clubes estreitem seu contato conosco, atualizando suas informações em tempo real e nos prazos estipulados. Também é extremamente importante o treinamento e a disseminação das informações nos eventos distritais, como Seminários de Treinamento de Presidentes Eleitos e Assembleias.

O avanço tecnológico dentro e fora do Rotary não para!

Uma das maiores organizações do mundo, com mais de 1,2 milhão de associados, o Rotary não pode recorrer a outras alternativas senão estas, que visam velocidade de informação, segurança, redução de custos e sustentabilidade.

Assim, temos que estar alinhados e conectados, sempre.

Brand Center: uma maneira simples e rápida de personalizar logos de clubes, criar folhetos promocionais e peças de comunicação. Com ela também é possível criar

* A autora é supervisora do Departamento de Suporte a Clubes e Distritos do Escritório do Rotary International no Brasil: www.rotaryint.com.br.

Perfil do Associado: inclui informações personalizadas de cada usuário do site, dados de contato, currículo rotário, dados profissionais, histórico de doações e reconhecimentos da Fundação Rotária, grupos de trabalho dos quais o usuário participa, entre outros.

Administração de Clubes e Distritos: área restrita de gestão dos dados do clube e do distrito conforme o cargo ocupado pelo usuário, tais como: baixas, admissões, indicação de dirigentes, cotas semestrais, indicações às premiações, relatórios diversos, entre outros.

Fóruns de Discussão: plataforma que permite compartilhar experiências e trocar ideias com rotarianos de todo o mundo.

Rotary Club Central: plataforma que ajuda o clube no planejamento para o próximo ano rotário, permitindo estabelecer metas e acompanhar o progresso.

Rotary Show Case: ferramenta para compartilhar informações sobre nossos projetos em formato padronizado, incluindo textos, fotos e dados referentes a investimento.

Possui interface com as redes sociais.

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A genda

A Cidade do Sol espera você para o 37º Instituto Rotary do Brasil, em setembro Celia Giay*

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Latinstock/© Antonio Bartuccio/Grand Tour/Corbis/Corbis (DC)

Faça o Rotary Brilhar

repare-se para o Instituto Rotary deste ano, que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de setembro em Natal, capital do Rio Grande do Norte, também conhecida como Cidade do Sol. O local escolhido para o encontro é o Centro de Convenções de Natal, que possui instalações modernas e adequadas para a realização de um excelente evento.

Depois de uma negociação de preços com vários hotéis da Via Costeira localizados próximo ao Centro de Convenções, decidiu-se que o Ocean Palace será o hotel oficial do encontro. Já o Seminário de Treinamento dos Governadores Eleitos (Gets) e o Seminário de Treinamento dos Governadores Indicados (Gits) serão realizados no Hotel Vila do Mar – mas temos outras opções de hospedagem além desses hotéis. Assim, recomendamos a todos os participantes que façam suas reservas com antecedência nos hotéis que estão listados no site do Instituto: www. institutorotarynatal.com.br Para debater e motivar O programa será atraente e inspirador. Teremos encontros de companheirismo, amizade e plenárias. Os Grupos de Treinamento e os Grupos de Discussão foram planejados para permitir o compartilhamento de ideias e experiências – e, principalmente, que nos ajudem a encontrar caminhos de ação que acrescentem ao nosso serviço rotário.

As presenças do presidente 2014-15 do Rotary International, Gary Huang; de um representante do Conselho de Curadores da Fundação Rotária; do ex-presidente Luis Vicente Giay; do curador Antonio Hallage; dos ex-diretores brasileiros do Rotary International; além, claro, de todos vocês, nos proporcionarão a oportunidade de um grato contato.

A calorosa recepção dos amigos do distrito 4500 ajudará a fortalecer nossos laços de amizade – e a presença e a participação de cada um de vocês mostrará a força do Rotary no Brasil.

Espero por vocês de braços abertos para vivermos o Rotary em plenitude! BR *A autora é diretora do Rotary International e convocadora do 37º Instituto Rotary do Brasil.

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em Natal

Esta será a capital do Rotary no Brasil: momentos de capacitação e reencontros

Programação do Pré-Instituto 1º, 2 e 3 de setembro Seminário de Treinamento dos Governadores Eleitos l

2 e 3 de setembro Seminário de Treinamento dos Governadores Indicados l

4 de setembro 09h-16h30: Seminário da Fundação Rotária Seminário de Desenvolvimento do Rotary Seminário de Imagem Pública l

Programação do Instituto 4 de setembro 19h: abertura solene do 37º Instituto Rotary do Brasil l

3 de setembro Reuniões do Pré-Instituto (das 14h às 18h):  Reunião Administrativa Conjunta da ABTRF  Comissões Distritais de Desenvolvimento do Quadro Associativo  Comissões Distritais de Imagem Pública  Comissões Distritais da Fundação Rotária e Plano Visão de Futuro  Instrutores Distritais e Governadores Assistentes  Liderança e Juventude: Chairmen do Intercâmbio Internacional de Jovens  Reunião da Comissão Interpaíses Brasil-Portugal & Países de Língua Oficial Portuguesa  Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos l

5 de setembro 09h-13h: Primeira e Segunda Plenárias 13h-15h: Almoço da Fundação Rotária – Major Donor, Arch Klumph, Benfeitores e Reconhecimentos 15h-18h: Grupos de Discussão 20h-22h: Jantar do Reencontro l

6 de setembro 09h-14h: Terceira e Quarta Plenárias Plenária de Encerramento 20h-23h: Jantar em homenagem ao presidente do Rotary International Gary Huang, à diretora Celia Giay e aos representantes do Conselho de Curadores da Fundação Rotária l

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C uriosidades linguísticas

o nosso incrivel portugues Os muitos casos e acasos da língua mais falada no Hemisfério Sul Eduardo Mayr*

língua portuguesa, que é nossa língua oficial nos termos da Constituição Federal, também chamada português, é uma língua românica flexiva oriunda do galego-português, falado originalmente no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Em 1095, a parte sul do Reino da Galiza se tornou independente, passando a se chamar Condado Portucalense. O Reino de Portugal surgiu em 1139. Enquanto a Galiza minguou, Portugal independente se expandiu para o sul, em um processo de reconquista de territórios, anexando Lisboa no episódio intitulado Cerco de Lisboa (1147).

Nessa expansão, desdobrada pelas descobertas marítimas, o idioma se difundiu.

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Ilustrações: Rodrigo Furtado

trabromometacresolsulfonoftaleína, com 35 letras.

A palavra com maior número de vogais juntas é piauiense. Em Minas Gerais, consegue-se falar uma frase com sentido apenas com vogais: “Óia o auê aí, ó!”.

O português é uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e, claro, dos países lusófonos. Pretende-se venha a ser uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a quinta língua mais falada do mundo, a terceira mais falada no Hemisfério Ocidental e a mais falada no Hemisfério Sul. O português é conhecido como a Língua de Camões, em homenagem a uma das mais célebres figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões (ca. 1524-1580), autor de Os Lusíadas. O idioma também recebe o epítome de A Última Flor do Lácio, expressão encontrada no soneto Língua Portuguesa, do poeta brasileiro Olavo Bilac (1865-1918).

Em 20 de março de 2006, foi fundado em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma. E 10 de junho foi escolhido como o Dia da Língua Portuguesa, data da morte de Camões.

A maior palavra da língua portuguesa é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, com 46 letras, dicionarizada em 2001 (dicionário Houaiss). Antes, lembramos-nos da anticonstitucionalissimamente, com 29, vindo em segundo lugar oftalmotorrinolaringologista, com 28. É certo que alguns compostos químicos podem ter mais letras, mas não constam de dicionários, como te-

A ver navios Na linguagem popular, costumamos usar expressões equivocadas, que perderam seu sentido original. Por exemplo: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro”. Não é isto, não há nenhum bicho com martelo ou serrote. A expressão se corrompeu de “bichas pelo corpo inteiro”, lembrando as lombrigas que tornavam a criança muito agitada.

“Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”. Não esparrama nada, ela espalha a rama pelo chão. Fala-se em “cor de burro quando foge”. Ora, quando o asno desembesta, assustado, ele abaixa a cabeça e começa a derrubar tudo. Não fique na frente dele para não ser atingido. Assim, corra de burro quando foge.

“Quem tem boca vai a Roma”? Não, a origem da expressão é vaia, do verbo vaiar, protesto contra o dominador. A expressão cuspido e escarrado vem de esculpido em Carrara, cidade italiana que tinha o mármore mais perfeito para cópias. E “Quem não tem cão, caça com gato” não é verdadeira, pois quem carece de cão para buscar a presa, caça sozinho, como gato.

Há expressões idiomáticas muito interessantes, como “enfiou o pé na jaca”, que evoca os tropeiros e sua pinga, pois quando bebiam demais, ao procurar subir em suas montarias, enfiavam o pé no jacá, um tipo de cesto para transporte de mercadorias preso ao lombo dos animais.

A jaca não tinha nada com a história.

“Feito nas coxas” lembra as telhas usadas nas casas, em argila, e que eram moldadas nas pernas dos escravos, tendo assim tamanhos desconformes. Não tem qualquer conotação erótico-sexual. “Voto de Minerva” lembra Orestes, filho de Clitemnestra, e que, na mitologia grega, foi acusado de assassinar a mãe. No julgamento, houve empate entre os jurados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, a favor do réu. “Casa da Mãe Joana” lembra que ABRIL de 2014|

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C uriosidades linguísticas na época do Brasil Império havia uma proprietária de prostíbulo de nome Joana. Tratava-se de lugar de muita liberalidade, onde ninguém mandava.

A expressão “conto do vigário” tem três versões. A primeira diz respeito às igrejas de Ouro Preto, quando uma imagem de santa foi oferecida, e o seu destino foi decidido de forma questionável. A segunda, de um salafrário que teria deixado dinheiro com o vigário. A terceira, vindo da expressão “vicário”, ou substituto, como “vigário de Cristo”. A expressão “gato por lebre” tem o mesmo sentido de engodo. “Conto do paco”, por sua vez, vem do francês paquet, daí pacote, em português, em que o conteúdo foi modificado.

“Ficar a ver navios” lembra dom Sebastião 1º, rei de Portugal, que havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir (1578), mas como seu corpo nunca foi encontrado, o povo recusavase a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem a parte alta da freguesia de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios...

“Não entender patavina”. Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Não entendiam patavina.

“Dourar a pílula”. Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remédio amargo. “Sem eira nem beira”. Os telhados antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel.

“Canto do cisne” lembra o último canto dessa ave antes de morrer. Hoje lembra as ultimas realizações de alguém.

“Ovo indês”. No interior, é comum deixar um ovo no ninho para a galinha não abandonar o local. O povo do interior o chama de “indês”. “Pega o

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ovo e deixa um deles, um dês, indês”.

“Ouvidos de mercador”, na verdade, dizia respeito a mercador, que não atendia a reclamos. senhas e Traduções E batibute? Ora, vem de combat boot.

Onofre designa na marinha o interruptor. Nossos navios eram ingleses, e o liga-desliga do aparelho vinha grafado como on-off.

“Lágrimas de crocodilo”? Crocodilos choram, enquanto devoram suas

vítimas. Ao engolir, o alimento faz pressão sobre o céu da boca do réptil, comprimindo as glândulas lacrimais.

Muitas palavras em português têm origem deveras curiosa. Algumas delas: nossa moeda, moneda, em espanhol, money, em inglês. Na Antiga Roma, o dinheiro era cunhado em uma casa ao lado do templo da deusa Juno Moneta, sob cuja proteção o processo de cunhagem se encontrava. Suíte, quarto adjunto ao banheiro – “La chambre ensuite la salle de bain”, em francês. Terno é hoje calça e paletó.

Antigamente, havia ainda o colete, somando três (terno) peças. Antiga-

mente, tínhamos no Rio de Janeiro a loja Ducal – duas calças para quem comprasse um terno.

Nostalgia deriva de nostos, retorno à casa, mais algia, dor, aflição.

Equívoco geográfico interessante diz respeito ao Canal da Mancha.

Deveria se chamar Canal da Manga (de camisa). Ocorreu aí uma tradução equivocada. La Manche é manga de camisa em francês. Os alemães o denominam de Ärmelkanal, e os italianos, de La Manica. Realmente, o canal tem o formato dessa peça do vestuário.

Hospital vem de hospit, hóspede.

Creio que todos nós preferiremos nos acomodar em um hotel.

Dominó, jogo eclesiástico, lembra o “dominus gratias”. E quando estive em Belzonte, como por lá chamam a capital mineira, dei um espirro e um passante me cumprimentou com “Tome nos tecos”, o que me deixou um pouco irritado.

Isso até ser informado de que ele estaria desejando “O Senhor esteja contigo”, ou “dominum tecum”.

Bissexto remete à época do general romano Júlio Cesar (100 a.C.-44 a.C.), quando da reforma do calendário por Sosigenes, em 45 a.C. Os meses eram então divididos em três partes: calendas, nonas, e idos. O primeiro dia denominava-se de Kalendae, e os posteriores eram contados depois de trás para frente.

Dois de janeiro era “antediem IV nonas januarii”. E 29 de fevereiro, “bis VI antediem calendas marti” – daí o nosso bissextum.

Quanto à palavra aniversário?

Origina-se de annus (anos) + vertere (voltar). Voltar todos os anos. E a vela de aniversário aparece como sinal de vida.

Jóquei signica joãozinho. Em inglês, John tem a forma familiar Jock, daí o diminutivo jockey.

E por que Google? Sua origem

vem de Gogol, 10 elevado à potência 100, ou seja, 1 seguido de 100 zeros. O nome foi introduzido por Larry Page em 1998.

Rameira, por sua vez, vem de ramo acrescido da terminação eira, atividade. No século 15, taberneiros indicavam ter mulheres disponíveis pendurando ramos de árvore no lado de fora do estabelecimento, à vista da freguesia.

Há ainda um termo curioso, mas pouco usual, xibolete, que é uma senha linguística – peculiaridade que identifica um indivíduo, região ou país. Em sua origem, significa algo como “espiga de milho”. Serviu, como informa o Velho Testamento, como um detector de mentiras. Havia duas tribos semitas inimigas, os efraimitas e os gileaditas.

Estes venceram os combates. Exigiam dos efraimitas que falassem “shibolleth”. Se estes dissessem só “si bollet”, eram decapitados.

Esta passagem bíblica se encontra no Livro dos Juízes, capítulo 12, versículos 1 a 6.

Por não conseguirem pronunciar o som “chi”, inexistente em sua língua, 40 mil efraimitas morreram.

No Brasil, ocorreu o mesmo com os mercenários uruguaios, em 1893.

Eles tinham que pronunciar “jota” e “dois pauzinhos”. Se dissessem, como no espanhol, “iota” e “dos paucinhos”, eram degolados. Temos na língua portuguesa o nosso xibolete: trata-se do ão, quase impronunciável por um estrangeiro. Daí, a ilha de Coração ter se tornado conhecida como Curaçau.

Por piedade Algumas curiosidades a respeito dos bairros cariocas. Na Ilha de Guaratiba não há ilha alguma. Trata-se de corruptela do nome do dono da localida-

de, uma imensa área de propriedade de um inglês, sir William, que acabou como “seu Ilha”, daí Ilha de Guaratiba. Quanto à palavra Guaratiba, no tupi-guarani significa morada, ou sítio das garças. Tijuca, no tupi-guarani, é brejo ou lamaçal. Copacabana, na língua inca quíchua, significa mirante do sul. Com o nome de Copacabana há uma cidade às margens do lago Titicaca. Curiosidade: Em sua origem, o bairro de Copacabana era chamada de Sacopenapã.

Já Ipanema, em tupi, designa águas perigosas. Leblon era uma chácara de propriedade de Charles Le Bron, seu dono até meados do século 19. Flamengo remonta ao navegador holandês Olivier Van Noort, que lá aportou. Urca vem de Urbanizadora Carioca. Gávea, de Pedra da Gávea, uma formação rochosa lembrando a gávea dos navios. E Leme, da Pedra do Leme, cujo formato, visto de cima, se assemelha a um leme de navio.

Maracanã, no tupi maraka’nã, significa papagaio. No local havia muitos destes pássaros. Engenho da Rainha homenageia dona Carlota

Joaquina, casada com dom João 6º. Realengo era o Real Engenho – abreviado, Real Engº – de D. Pedro.

Grajaú, por sua vez, homenageia a cidade de Grajaú, no interior do Maranhão, terra natal do engenheiro que projetou o bairro. A Ilha do Governador foi uma doação de Mem de Sá a seu sobrinho Salvador Correia, futuro governador da capitania, feita em 5 de setembro de 1567.

Vila Valqueire, uma fazenda que tinha cinco alqueires – o V é do algarismo romano para cinco. Inhoaíba: terras do senhor Aníbal, “nhô Aniba”. O mais interessante é a origem do bairro de Piedade.

Originariamente, a localidade chamava-se de Terra dos Gambás. Constrangidos com este nome, seus moradores escreveram cartas para o diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, no século 19: “Por piedade, doutor, troque o nome de nossa estaçãozinha”. O apelo deu certo: “Deferido. Assim será feito. O nome do bairro será Piedade.”

Concluindo, lembro as redundâncias do verbo perceber, entender e compreender. “Percebeste? Se não percebeste, faz que percebeste para os outros perceberem que tu percebeste, percebeste?”

E agora eu pergunto: “Perceberam?”.

E uma anedota com a nossa língua: na escola, a professora pede ao Joãozinho: “Joãozinho, conjugue o verbo caminhar no presente do indicativo.”

Joãozinho: “Eu caminho (pausa)... Tu caminhas (pausa)... Ele caminha...”

Professora: “Diga mais depressa.”

Joãozinho: “Nós corremos, vós correis, eles correm”. BR * O autor é associado ao Rotary Club de Copacabana, RJ (distrito 4570).

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Venha participar do concurso

90 Anos, 90 Projetos

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ue tal comemorar conosco os 90 anos da Brasil Rotário? Afinal, são 90 anos de publicação ininterrupta, desde 14 de novembro de 1924 – um feito não igualado por qualquer outra revista brasileira.

Participe do concurso 90 Anos, 90 Projetos enviando-nos um relato com foto de um projeto concluído em prol da comunidade por um Rotary Club, Rotaract Club, Interact Club ou Casa da Amizade. A ação precisa ter sido realizada entre 1º de julho de 2012 e 30 de junho de 2014 e, preferencialmente, deve atender uma das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária: paz e prevenção e resolução de conflitos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização; e desenvolvimento econômico e comunitário.

Uma comissão da editora avaliará a sua colaboração, que poderá estar entre os 90 projetos a serem publicados na edição de aniversário da Brasil Rotário, em novembro.

Veja o regulamento ao lado e preencha o formulário de participação até 31 de julho no nosso site:

www.brasilrotario.com.br brasil

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ROTARIO

Servindo por meio da comunicação

Regulamento do concurso cultural 90 Anos, 90 Projetos Cláusula 1 – Este é um concurso de caráter exclusivamente cultural, sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, nem vinculado à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço, nos termos do artigo 30 do Decreto nº 70.951 de 9 de agosto de 1972, e visa destacar ações em prol da comunidade realizadas por Rotary Clubs, Rotaract Clubs, Interact Clubs e Associações de Cônjuges de Rotarianos (aqui denominadas de Casas da Amizade).

Cláusula 7 – O concurso não visa selecionar ou reconhecer idealizadores e executores de projeto relatados, mas sim selecionar projetos de clubes ou de Casa da Amizade para publicação.

Cláusula 2 – As inscrições serão feitas em nome das citadas entidades rotárias. Entretanto, é vedada que sua participação seja feita por intermédio de membros dos Conselhos Superior, de Administração, Fiscal e seus assessores, funcionários e colaboradores da Cooperativa Editora Brasil Rotário Ltda., doravante denominada Brasil Rotário, bem como de seus respectivos parentes até o 2º grau, cônjuges e quaisquer pessoas envolvidas diretamente na execução do concurso.

Cláusula 9 – O projeto realizado deve, preferencialmente, atender a uma das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária, sem que isso precise significar apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária. As seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária são: paz e prevenção e resolução de conflitos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização; e desenvolvimento econômico e comunitário.

Cláusula 3 – Para participar, basta fazer o cadastramento no site da revista Brasil Rotário – www.brasilrotario.com.br –, nos espaços lá indicados para tal. A participação neste concurso é voluntária e totalmente gratuita.

Cláusula 4 – Juntamente com este cadastramento, cada participante deverá enviar relato com fotos – até duas – sobre um projeto realizado em prol da comunidade entre 1º de julho de 2012 e 30 de junho de 2014 (ou seja, nos anos rotários de 2012-13 e 201314) por um Rotary Club, Rotaract Club, Interact Club (aqui denominados de clubes) ou Casas da Amizade.

Cláusula 5 – O texto enviado, além de conter o nome completo do clube ou Casa da Amizade, e o distrito ao qual ele pertence, deverá incluir as seguintes informações: data e local em que o referido projeto foi realizado e um relato sobre sua execução, explicando sua importância e alcance junto à comunidade beneficiada. Além disso, os nomes dos parceiros da iniciativa, no Brasil ou no exterior, caso existam, deverão ser incluídos.

Cláusula 6 – Caso o projeto realizado inclua mais de um clube ou envolva parceria de um ou mais clubes com Casas da Amizade, o participante deverá informar qual clube ou Casa da Amizade liderou esse projeto, sendo a entidade assim designada aquela que participará da seleção objeto deste concurso.

Cláusula 8 – As fotos enviadas, no máximo duas, devem ter boa resolução. Fotos tremidas, com pouca luminosidade, ou que não retratem a ação realizada não serão aproveitadas.

Cláusula 10 – Ao inscrever-se, o participante declara automaticamente responsabilizar-se pela autenticidade do relato e das informações enviadas, bem como pela obtenção da autorização de terceiros, que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, incluindo de menores de idade, ou em relação a informações sobre autorias de projetos relatados ou sobre participações nos mesmos. Ou, ainda, por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário ou a terceiros, ao mesmo tempo em que cede e transfere à Cooperativa Editora Brasil Rotário, sem quaisquer ônus para esta e em caráter definitivo, plena e totalmente, todos os direitos autorais de natureza patrimonial sobre a publicação dos relatos e fotografias, para qualquer tipo de utilização, publicação, reprodução por qualquer meio ou técnica, e na divulgação do resultado.

CLÁUSULA 11 – As inscrições encontramse abertas desde 1º de abril e se encerrarão às 23h59 do dia 31 de julho, e os projetos deverão ter-se concluído, como explicado na cláusula 4, nos anos rotários de 2012-13 e 2013-14, ou seja, até 30 de junho de 2014.

CLÁUSULA 12 – Uma Comissão Julgadora interna da revista, composta pelos inte-

grantes da Comissão Editorial Executiva da Cooperativa Editora Brasil Rotário, se encarregará de avaliar as colaborações inscritas, selecionando 90 projetos realizados. A Comissão Julgadora selecionará um projeto por clube ou Casa da Amizade.

CLÁUSULA 13 – A seleção da Comissão Julgadora será feita com base nos seguintes critérios: abrangência do projeto realizado; seu impacto junto à comunidade beneficiada; seu caráter inovador; seu poder de mobilização de parceiros e meios da comunidade; e eficiência na utilização de recursos humanos e materiais.

CLÁUSULA 14 – Os 90 projetos selecionados serão divulgados na edição de novembro da Brasil Rotário, mês em que a revista completará 90 anos de existência.

CLÁUSULA 15 – A Comissão Organizadora do concurso não aceitará ou se responsabilizará por inscrições e colaborações enviados fora do prazo, de forma incompleta, incorreta ou imprecisa. Nestes casos estão incluídas falhas que possam decorrer de problemas de ordem técnica de qualquer tipo, em telefones, redes de computadores ou de linhas telefônicas, computadores, servidores ou provedores, equipamentos de computadores, hardware ou software, ou erro, interrupção, defeito, atraso ou falha em operações ou transmissões para o correto processamento das inscrições, incluindo, mas não se limitando, à transmissão imprecisa de inscrições ou falha do realizador em recebê-las, em razão de problemas técnicos, congestionamento na internet ou em qualquer suporte técnico ligado ao concurso ou, ainda, falha na comunicação eletrônica ou outros motivos relevantes que estejam fora do controle do realizador.

CLÁUSULA 16 – Qualquer tentativa de, deliberadamente, prejudicar a operação legítima deste concurso assegurará ao organizador o direito de desqualificar o participante cuja conduta demonstre estar manipulando dolosamente a operação do presente concurso, violando termos e condições impostos neste regulamento ou, ainda, efetuando qualquer fraude comprovada, estando tal participante sujeito a responder por crime de falsidade ideológica ou documental.

Claúsula 17 – Os casos omissos neste regulamento serão decididos pela Comissão Julgadora.

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O número de animais abandonados nas cidades é incontável, mas muitos estão prontos para adoção

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números não mentem.

Dois anos atrás, eles indicavam que o Brasil está entre os países com maior população doméstica de cães e gatos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e empatando com o Japão. O tamanho do nosso amor pelos mascotes pode ser medido em mais detalhes: segundo dados de 2012 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, nos lares brasileiros vivem 37,1 milhões de cães, 21,3 milhões de gatos, 19,1 milhões de aves e 2,1 milhões de mamíferos, roedores e répteis. Mas dizem também que toda história tem dois lados, e a da nossa relação com os animais não é diferente. Se desviarmos o olhar das casas para as ruas de todas as cidades do país, descobriremos um número impossível de ser calculado de bichinhos abandonados, em situação de vulnerabilidade.

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oenças, velhice, falta de tempo ou de recursos financeiros para cuidar de um animal estão entre as principais causas do abandono. Além desses fatores, a veterinária Luciana Teles, que há dois anos trabalha na Sociedade União Internacional Protetora dos Animais, ONG localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, destaca outra situação: “Quando chega o final do ano, a quantidade de abandonos é absurda.

As pessoas, às vezes, fazem isso pelo fato de que querem viajar e a hospedagem para o animal pode ser cara ou por não terem com quem deixá-lo. Aí, acabam abandonando”. No entanto, vale lembrar que esse tipo de decisão tem ao menos duas implicações graves: além de o abandono configurar crime previsto em lei federal e sujeito ao pagamento de multa, quem deixa um animal na rua contribui para o aumento das colônias existentes, que podem ser transmissoras de zoonoses prejudiciais à saúde humana.

Segundo Antonio Pires, mais conhecido como Tony Resgate, a população de animais de uma colônia só aumenta por três fatores: natalidade, migração e abandono. Administrador de empresas por formação, Tony hoje trabalha exclusivamente com o resgate de animais. “A maior parte do meu trabalho é de controle de população. Existem estudos que mostram que esterilizando 70% da população, a colônia tende a ser estabilizada. E atingindo de 80% para cima, a colônia passa a diminuir”, ensina ele, que atende empresas, protetores e quem quiser socorrer um bichinho, desde que esteja bem intencionado. “A

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pessoa tem que ter um destino bom para o animal quando ela me chama”, Tony explica.

Saudáveis para adoção O que muita gente talvez não saiba é que um animal abandonado, ou que tenha sido resgatado das ruas e recuperado, pode estar com a saúde tão boa quanto aqueles comercializados em pet shops. A consultora de TI Christianne Duarte Garoiu descobriu isso quando decidiu adotar uma gatinha. “Eu sempre amei demais os animais, mas eu não tinha noção de que eles existiam nas ruas e precisavam de ajuda, precisavam de adoção; que poderiam ser tão saudáveis quantos os animais de raça que eram comprados, bastava você tomar as medidas necessárias, levar a um bom veterinário e fazer os exames iniciais”, conta. A gatinha dela veio do Campo de Santana, nome popular da Praça da República, localizada no Centro do Rio de Janeiro e um grande ponto de abandono de felinos.

Uma vez consciente da realidade dos animais que vivem nas ruas, Christianne abraçou a causa deles e se tornou uma protetora. Começou ajudando sozinha e, mais tarde, fundou a ONG Associação Quatro Patinhas. “O objetivo é resgatar, tratar e encaminhar para adoção. Infelizmente, não existe lares para todos”, la-

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Segundo Antonio Pires, mais conhecido como Tony Resgate, a população de animais de uma colônia só aumenta por três fatores: natalidade, migração e abandono

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Dicas para adotar e socorrer

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requentemente superlotados, os abrigos e ONGs que socorrem animais estão, literalmente, cheios de mascotes saudáveis aguardando ansiosos pela oportunidade de ter um lar. “As pessoas, muitas vezes, nunca visitaram um abrigo, então até se chocam com a quantidade de animais abandonados. Há animais que estão bem mesmo, sadios, que estão super carentes, só querem um lar. Estão prontos para ser adotados”, conta a veterinária Quênia Casati Aragão, que trata de animais resgatados das ruas. As ONGs e os abrigos são uma boa opção para os interessados em adoções responsáveis, pois espera-se que, nesses lugares, os bichinhos já estejam castrados, vermifugados, vacinados e testados para as principais doenças de cada espécie. Animais ainda em recuperação não costumam ser liberados para adoção.

Já as pessoas interessadas em socorrer animais em perigo precisam observar alguns cuidados. “Não se deve confrontar o animal, para que nem ele nem a pessoa saiam machucados. A pessoa tem que observar as características do animal para ver em que situação ele está e não inventar. Não bancar o herói, porque vai acabar machucado. E corre até risco de vida”, ensina Tony Resgate.

Para ele, o mais indicado é chamar alguém que saiba como fazer, como o Corpo de Bombeiros. Outra opção é pedir orientação a uma ONG. Quênia lembra que uma forma de ajudar é se oferecer como LT – sigla para lar temporário. Nessa situação, alguém se responsabiliza, se for o caso, por cuidar da castração do animal (em muitas cidades é possível encontrar serviços gratuitos) e por mantê-lo em quarentena e abrigado até que seja conseguida adoção definitiva – é importante lembrar que animais recém-resgatados não devem ser colocados diretamente em contato com outros animais.

No que diz respeito aos cuidados com a saúde, Quênia e a veterinária Luciana Teles recomendam os exames clínicos e laboratoriais. Hemogramas são importantes, assim como testes de cinomose (doença viral altamente contagiosa e severa entre a espécie canina) e de FIV e FeLV (respectivamente, Aids e leucemia felinas, não transmissíveis para humanos). Por fim, não se deve esquecer que, quando alguém pega um animal, está se responsabilizando por ele. “A partir do momento que a pessoa o pega, isso se chama posse. Aí passa a ser responsabilidade dela”, diz Quênia.

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menta Christianne, acrescentando que a ONG está praticamente com a lotação esgotada. Ela estima que, mensalmente, a Quatro Patinhas consiga adoção responsável para cerca de 20 animais – número bem menor do que os pedidos de ajuda que recebe.

Mas para aumentar essa média, ela seria obrigada a abrir mão da avaliação criteriosa praticada pela ONG. “Há um questionário que a pessoa preenche e a gente conversa sobre o histórico de animais que ela já teve.

Da forma como a pessoa conversa, já tentamos saber se é uma pessoa que vai cuidar direitinho do bichinho ou não. Normalmente, a gente também o leva à casa da pessoa para conhecer o local”, explica Christianne.

Além de conseguir lares seguros para animais que resgata e recupera, a Associação Quatro Patinhas tem

também como prioridade a realização de campanhas educativas. “A função principal é educar, conscientizar e tentar combater essa quantidade de abandono com a esterilização. Um sonho nosso é fazer esterilização também”, conta Christianne. Para prevenir o abandono de animais diretamente na ONG, ela evita divulgar a localização do sítio onde está instalada a Quatro Patinhas. Apesar desse cuidado, ninhadas inteiras já foram deixadas na porta da instituição.

Abandono em empresas Outro espaço onde comumente animais são deixados é em empresas. Segundo Tony Resgate, nesses

O que muita gente talvez não saiba é que um animal abandonado, ou que tenha sido resgatado das ruas e recuperado, pode estar com a saúde tão boa quanto aqueles comercializados em pet shops

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casos, quem abandona geralmente são os próprios funcionários. “O que acontece é que, boa parte das vezes, alguém não gosta, envenena e fica muito difícil para a direção da empresa explicar que não foi ordem dela. Acabam atribuindo o incidente à empresa, que muitas vezes gasta milhões com a imagem, e a imagem vai por água abaixo com uma coisas dessas”, comenta Tony.

Mas a boa notícia é que, de acordo com ele, esse comportamento está começando a mudar. Tony cita como exemplo um grande shopping center no Rio de Janeiro que, depois de ter tido o extermínio de animais dentro do seu terreno noticiado na TV, transformou os cuidados com

eles em um projeto próprio. “Nós pegamos 160 gatos que foram esterilizados e o shopping hoje dá ração super premium. Acho que os gatos do shopping são mais bonitos que os da minha casa”, conta.

Na avaliação de Tony, quando uma empresa toma a decisão de cuidar adequadamente dos animais que foram deixados em seu terreno, todos saem ganhando. “Acho que sai bem mais barato fazer um trabalho correto, controlar a população de forma correta, humana, e a empresa ainda pode tirar louros disso”, acredita ele. Por outro lado, esse tipo de comportamento tem ainda impacto positivo nos empregados. “A influência nos funcionários é muito grande. Eles passam a observar

isso, passam a ver a empresa tomando essa atitude e passam a enxergar isso com outros olhos”, diz.

Na ausência de campanhas ostensivas para educar a população a respeito das graves consequências do abandono e das vantagens da adoção, quem sabe se a atitude responsável de empresas não pode ter papel fundamental na necessária mudança de mentalidade em relação à questão dos animais? Afinal, preocupadas em desenvolver e cuidar da imagem corporativa, muitas parecem já ter compreendido que o que fazemos aos outros diz muito sobre nós. * A autora é jornalista da Brasil Rotário.

Clubes apoiam ações de proteção aos animais

O

s integrantes do Interact Club de Patos-Sul, no interior da Paraíba, conheceram pela internet o trabalho voluntário da Associação Patoense de Proteção aos Animais (Appa), criada em 2012 para recolher cães e gatos das ruas da cidade, onde os bichos costumam ser abandonados nas proximidades de açougues e feiras livres. A primeira ação do Interact para ajudar a Appa foi realizada em julho do ano passado, sob a forma de mutirão: o clube colaborou no asseio dos animais abrigados, que chegam a 60 em alguns meses, e doou produtos de higiene e ração. O passo seguinte foi colaborar com a promoção de uma feijoada para arrecadar fundos, missão que eles irão repetir em breve para impulsionar a construção da sede da Appa num terreno doado pela prefeitura.

“Sempre que eles precisam de remédios, ração e material de limpeza, nós ajudamos”, conta Brunna Ingrid Pinheiro de Souza, presidente do clube, que reúne 30 jovens, muitos deles “apaixonados por animais”, como ela define. “Agora estamos criando um blog onde vamos postar fotos e dados dos animais disponíveis para adoção.”

Iniciativas como estas, em benefício de associações de proteção aos animais, têm sido cada vez mais frequentes em clubes de Rotary de todo o país. No Rio Grande do Sul, o Rotary Club de Canela compra ração todos os meses para uma ONG que cuida de mais de 300 cães e gatos resgatados das ruas. Em São Paulo, uma ação dos Rotary Clubs de Guarulhos e São Paulo Nordeste-Vila Maria para ajudar a população da cidade paulista de Itaoca, atingida por uma enchente em janeiro, socorreu também os animais desabrigados pela chuva (leia reportagem nas páginas 42 e 43). (Nuno Virgílio Neto)

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C apa Momento do resgate de animais abandonados junto à população ribeirinha de uma área isolada da Ilha de Marajó. Situação provocou comoção pelo mundo afora

O Caso da Ilha da Morte

Rotariano enfrenta distância para salvar 300 cães abandonados

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roco cão por sofá de canto ou mesa de seis lugares”. A proposta, feita por um anunciante de Curitiba, foi colocada em um site de classificados. No entanto, 2.756 quilômetros ao norte da capital paranaense, cães foram trocados por muito menos. E tiveram um destino macabro.

A prefeitura de uma pequena cidade na Ilha de Marajó, PA, está sendo acusada de ter oferecido dinheiro à população local para a captura e o extermínio de cães a fim de solucionar a sujeira e o risco de doenças que eles supostamente estariam provocando na cidade.

Nos primeiros dias de junho do ano passado, redes de televisão e sites de notícias começaram a divulgar a denúncia de que o prefeito, Marcelo Pamplona, teria oferecido cinco reais por cada cachorro e 10 reais por cada cadela caçados. A perseguição a laço dos animais pelas ruas, que depois eram amontoados nos porões de pequenas embarcações com as patas e focinhos amarrados com cordas e arames, foi filmada com um celular por Aragonei dos Santos – e mostra até crianças participando da ação. Na época, o morador disse à reportagem da Rede Record que precisou ser suturado

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na testa por causa de uma agressão sofrida enquanto defendia os seus cinco cachorros.

“Numa cidade que não tem emprego, a pobreza é gigante, o que aconteceu? Pessoas entravam nos quintais e pegavam um cachorrinho. E nos barcos, os animais eram sangrados e atirados para as piranhas”, denuncia Benedito Rodrigues Correa, associado ao Rotary Club de Guarulhos, SP (distrito 4430). “Mas muitos ribeirinhos acabaram vendo, se sensibilizando e soltando os animais para as margens dos rios”, completa. Quase cem cachorros foram mortos dessa forma e o restante, uns 300, acabou largado em uma comunidade isolada na ilha.

Sargento da Polícia Militar do Estado de São Paulo e apicultor, Benedito Correa, ou Correa do Mel, como é conhecido nas redes sociais e entre os guarulhenses por conta do seu trabalho voluntário de defesa dos animais iniciado há 27 anos, pegou um avião. “De Guarulhos até Belém foram três horas de viagem; pelo rio Arari, mais 25 horas de barco”. Ele começou os primeiros resgates em 25 de junho com a ajuda de um corpo de voluntários. “Resgatamos 130 animais, e nenhum morreu no transporte.

Quando eu fiz o segundo registro para o Ministério Público

haviam ficado mais de 150 cachorros na ilha. Foram morrendo, morrendo, e agora deve ter uns cem lá”, avalia.

Os cachorros foram transferidos para um abrigo público na região metropolitana de Belém, onde passaram a receber tratamento.

De seu próprio bolso, Correa – que, como defensor dos animais, explica ser vegetariano desde a adolescência – informa já ter gasto cerca de 74 mil reais para manter o grupo sobrevivente. Além disso, ele teve ajuda de rotarianos e comerciantes do Pará. E comprou outra briga: “Considero a Ilha de Marajó um dos lugares mais carentes do planeta. Estou cuidando dos animais e das pessoas, levando medicamentos, enfermeiro, médico para atender os ribeirinhos.

Uma doutora que atua em Santarém ficou chocada com a pobreza da ilha.”

Repercussão A história da Ilha da Morte indignou pessoas no mundo inteiro. Em 14 de junho, o Ministério Público do Estado do Pará abriu inquérito para apurar o uso da máquina administrativa municipal pelo prefeito e investigar os crimes contra animais. Enquanto isso, o Ministério Público Federal também abria um inquérito a fim de investigar o uso dos recursos destinados ao controle de zoonoses, que são repassados ao município pelo Fundo Nacional de Saúde. No final do mesmo mês, Marcelo Pamplona chegou a ser afastado do cargo por 90 dias. Ele nega ter promovido maus tratos ou extermínio de cães em Santa Cruz do Arari.

Correa continua promovendo campanhas de arrecadação de alimentos para os ribeirinhos e os animais abandonados na ilha, mas faz uma apelo: “Eu preciso de milhas aéreas. Estou tentando voltar a Belém para distribuir uma tonelada de

Correa: “O rotariano tem que estar no fronte para as coisas acontecerem” alimentos, 6.000 brinquedos, 10 mil peças de roupas, 800 pares de sapatos e umas 100 caixas de medicamentos.

O rotariano tem que estar no fronte para as coisas acontecerem”.

Ajuda global A base de atuação de Correa é Guarulhos. Ali ele montou o castramóvel, um trailer com uma sala clínica – “com todos os aparatos dentro”, salienta – que percorre comunidades carentes vacinando e castrando animais domésticos. O trabalho é feito por três equipes de médicos veterinários que se revezam. E como a iniciativa se mantém? “Eu sou apicultor, vendo camisetas, peço apoio aos rotarianos, aos empresários”, responde. Em contrapartida, ele solicita aos donos dos animais para retribuírem o atendimento com uma ação comunitária. “A pessoa tem que ir a um hospital do câncer, fazer uma doação de sangue ou recolher quatro sacos de lixo da sua comunidade”, exemplifica.

O sargento da Polícia Militar também pode ser visto em pedágios montados no centro de Guarulhos.

Com megafone e boné do Rotary, ele e companheiros do seu clube e do clube vizinho de São Paulo Nordeste-

Vila Maria vêm pedindo roupas, alimentos e ração para atender a cidade de Itaoca, no Vale do Ribeira, SP, surpreendida por uma enchente em 12 de janeiro que deixou 25 mortos e 322 pessoas desalojadas.

Entre os moradores atingidos pela destruição, muitos continuam vivendo de forma precária com seus animais de estimação. Em fevereiro, Correa e rotarianos dos dois clubes recolheram e entregaram quatro toneladas de alimentos e 300 quilos de ração em Itaoca.

“Nós temos condições de ajudar o nosso país”, diz Correa, entusiasmado. E completa com o seu lema: “Ajuda local é ajuda global”. (Luiz Renato D. Coutinho) BR Para entrar em contato Associação Quatro Patinhas www.quatropatinhas.com.br Correa do Mel correamel@terra.com.br Sociedade União Internacional Protetora dos Animais www.suipa.org.br Tony Resgate www.resgatedeanimais.com.br

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C ultura

Renata Coré

O melhor amigo de um homem James Bowen era um músico de rua em tratamento contra as drogas, até que um gato laranja cruzou o seu caminho

O

britânico James Bowen não foi um adolescente fácil. Ainda criança, com o divórcio dos pais, ele se mudou com a mãe para a Austrália. Ficou por lá até os 18 anos, quando resolveu voltar a Londres para tentar a sorte como músico. A ideia era passar uma temporada de seis meses na casa da meia-irmã, mas nada saiu como o esperado. James se desentendeu seriamente com o cunhado e, por motivos que ele mesmo não sabe explicar bem, interrompeu o contato com a família. Teve o passaporte roubado e acabou nas ruas. Como consequência, viciou-se em heroína. Viveu assim durante dez anos.

Em 2007, a vida de James sofreria nova reviravolta.

Naquela época, ele estava em um programa de desintoxicação para se curar do vício em drogas, sobrevivia como músico de rua e morava em um pequeno apartamento subvencionado pelo governo. Um dia, voltando para casa, viu um gato laranja ferido perto da escada do prédio. O bichano continuou por lá nos dias que se seguiram e James decidiu que cuidaria dele até que recuperasse a saúde.

Cerca de duas semanas mais tarde, o felino já estava restabelecido e James achou que era hora de devolvê-lo à rua.

Mas o laranjinha – ou Bob – tinha outros planos para eles.

Durante vários dias, James tentou, sem sucesso, colocar Bob para fora do apartamento. Invariavelmente, o gato permanecia nas proximidades do prédio, o esperando voltar das apresentações de rua. Bob, então, logo começaria a fazer mais do que isso – passou a seguir James cada vez mais longe pelas ruas. Certo dia, foi atrás dele até uma das estradas mais movimentadas e mais perigosas no norte de Londres. Preocupado com a segurança do gato, o músico o ajudou a atravessar a rua e o deixou no meio da multidão, pensando que aquela seria a última vez que o veria.

Estava enganado. “Alguns momentos depois, o ônibus parou. Era um antigo ônibus vermelho de dois andares, no qual se podia entrar pela parte de trás. Fui sentar-me no banco, na parte de trás do ônibus, e estava colocando o estojo da guitarra na espaço de armazenamento próximo do banco do cobrador quando, atrás de mim, vi um súbito lampejo de pelagem alaranjada. Antes que eu percebesse, Bob saltou e se jogou no banco ao lado de onde eu estava – fazendo um bom barulho”, conta James. Foi então que ele entendeu que Bob não iria embora.

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Dupla incomum Bob passou a trabalhar com James, sempre que queria, nas ruas do centro de Londres. Para chegar até o ponto onde fazia suas apresentações, o músico se locomovia levando o gato nos ombros – e não demorou para que o laranjinha se tornasse o centro das atenções. “Normalmente, ninguém sequer falava ou trocava um olhar comigo. Eu era um tipo de pedinte, e aquela era Londres. Eu não existia. Era uma pessoa a ser evitada, repudiada até. Mas, enquanto andava pela rua Neal naquela tarde, quase todas as pessoas pelas quais passamos estavam olhando para mim. Bem, mais precisamente, estavam olhando para Bob”, narra James.

A história da amizade de James e Bob está publicada em dois livros – Um gato de rua chamado Bob e O mundo pelos olhos de Bob, lançados no Brasil pela editora Novo

Conceito. Traduzido para cerca de 30 línguas, o primeiro título conta como James e Bob encontraram um ao outro, os perigos e injustiças que enfrentaram juntos nas ruas e como a chegada do gato deu um novo sentido à vida do músico. Acostumado a se preocupar apenas com a própria sobrevivência durante a década em que esteve viciado em heroína, James recuperou o senso de responsabilidade graças a Bob. Trocou as apresentações de rua pela ocupação de vendedor da The big issue, uma revista publicada para ser vendida por desabrigados, e tomou a decisão de ficar completamente limpo, livrando-se do vício em metadona.

“Nos dois anos desde que eu o havia encontrado sentado naquele corredor mal iluminado, ele havia transformado meu mundo. Naquela época, eu era um viciado em heroína em recuperação vivendo uma existência miserável. Estava caminhando para os 30 anos de idade e ainda não tinha um sentido real ou um propósito na vida além da mera sobrevivência. Havia perdido o contato com minha família e mal tinha amigos no mundo. Para falar claramente, minha vida estava uma bagunça total. Tudo isso tinha mudado”, recorda James no primeiro livro.

minha história com Bob os havia ajudado a entender melhor o drama dos sem-teto”, conta o autor no segundo livro. Além disso, ele sente-se reintegrado à sociedade: “Para um sem-teto, ou para quem vende a The big issue, não há uma verdadeira contribuição com a sociedade – ele sabe que a sociedade se ressente por isso. Muitas pessoas têm um grande prazer em lhe dizer isso na cara: ‘Arranje um emprego, seu vagabundo’. Essa frase se transformou num refrão comum na minha vida por uma década”.

James e Bob deixaram definitivamente as ruas. Depois de muitos anos, hoje ele tem uma conta bancária e a ajuda de um contador. “Eu não tinha ganhado dinheiro suficiente para ser qualificado a pagar imposto durante a década anterior, então começar a contribuir passou a ser algo importante para mim”, escreve o autor, que agora só costuma voltar às ruas com Bob como forma de retribuição, para apresentações em benefício de instituições pelas quais foram socorridos. A história do ex-músico de rua e seu gato laranjinha ganhou uma versão para crianças na Grã-Bretanha e está cotada para ser adaptada para o cinema. Quando começou sua jornada com Bob, James não imaginava que chegariam tão longe. “Não faço ideia do lugar para onde nossa aventura nos conduzirá em seguida. Mas sei que, enquanto estiver por perto, Bob estará no cerne de todas as coisas boas que acontecem”, diz o autor no segundo livro. E no fim, quem salvou a vida de quem? BR

Recomeço Um gato de rua chamado Bob foi lançado em Londres na noite de 13 de março de 2012 em uma loja de uma grande rede de livrarias da Europa. Cerca de 200 pessoas fizeram fila para a sessão de autógrafos e compraram todos os exemplares separados para aquele evento. Em O mundo pelos olhos de Bob, James conta que aquela, provavelmente, foi a noite mais importante de sua vida, pois representou um novo começo para ele e para Bob. Na primeira semana após a publicação, o livro entrou para a lista dos mais vendidos na Grã-Bretanha e, mais tarde, se tornou best-seller internacional.

O sucesso do livro trouxe aspectos positivos para James, como a melhora do relacionamento com os pais, com quem se reconciliou. Ele é grato também pela possibilidade de contribuir para que a realidade dos moradores de rua seja mais bem compreendida. “Muitas escolas e instituições de caridade escreveram, dizendo-me como ABRIL de 2014|

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F alta Só Isto

Maior Comercial do Mundo: é a sua hora de fazer história Publique sua foto até o final deste mês e ajude o Brasil a confirmar o primeiro lugar em participações

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e você também quer um mundo livre da poliomielite, junte-se à Jéssica, ao Matheus, ao Julio César, à Carolina, à Mariana, ao Juliano e aos mais de 30 mil brasileiros que já participaram do Maior Comercial do Mundo. Este é o último mês para fazer parte deste esforço de mídia do Rotary International que busca aumentar a conscientização das pessoas e dos governos sobre o combate a essa terrível doença.

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Mas para fazer parte dessa história não basta tirar sua fotografia com o gesto Falta Só Isto: é necessário postá-la no site do Maior Comercial do Mundo. E pra isso você vai levar poucos cliques:

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Acesse o site http://thisclose.endpolio.org/pt Clique em Acrescente sua foto, na parte inferior da página Siga as instruções para carregar a foto ou tirá-la usando sua webcam Preencha os dados solicitados e clique em Enviar Pronto: agora você é uma das estrelas dessa campanha!

Convide outras pessoas a participar Compartilhe sua participação no Maior Comercial do Mundo nas redes sociais e convoque seus amigos a incluir uma foto com o gesto Falta Só Isto. l Muitos clubes estão realizando verdadeiros mutirões para aumentar o número de participações no Comercial.

Vá para uma praça de sua cidade, monte um estande no l

shopping, mobilize seus colegas de escola! A sociedade precisa saber que nunca estivemos tão perto de acabar para sempre com o vírus, mas que para isso ainda são necessários recursos e apoio político.

Ajude o Brasil a ficar na frente Para nós, brasileiros, há um motivo especial para abraçar essa campanha: desde setembro do ano passado, somos o país com maior número de fotos inscritas. Agora que estamos na reta final do Comercial, que se encerra neste mês de abril, vamos confirmar essa posição no ranking e mostrar ao mundo inteiro que os brasileiros trabalham por um mundo sem pólio. BR

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e você ainda não fez sua foto, inspire-se na turma que aparece nestas páginas: levante seu braço esquerdo, faça um U com o polegar e o indicador, e clique! Mas não se esqueça de postar a imagem no site do Maior Comercial do Mundo:

http://thisclose.endpolio.org/pt

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S aúde

Prevenir é melhor do que remediar Medidas simples ajudam a evitar as quedas domésticas sofridas pelos idosos Eduardo Amaral Gomes*

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stima-se que as quedas acometam um em cada três indivíduos com mais de 65 anos, informa o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Dentre eles, um em cada 20 termina por sofrer fratura ou necessitar de internação.

Na faixa etária a partir dos 80 anos, a estimativa é que 40% sejam vítimas de tombos anualmente. Em mais de 70% dos casos, a queda – que pode resultar em fraturas catastróficas para os idosos – ocorre no próprio domicílio. Por isso, é fundamental prevenir, adaptando as residências.

Comecemos pelo banheiro, visto que a maioria das quedas acontece no trajeto do quarto até ele. A iluminação, principalmente à noite, deve ser adequada e de fácil acesso. É preciso deixar uma luz sempre acesa, mas, se não for possível, um sensor de presença será suficiente.

O box deve ser equipado com um suporte tipo corrimão espesso, forte e resistente, para o idoso apoiar-se.

Para melhor aderência ao solo, principalmente na cerâmica molhada, deve-se usar no mínimo um tapete antiderrapante de borracha, com ventosas. No caso de idosos mais debilitados, uma cadeira de banho de metal facilita muito, bem como a instalação de ducha móvel e suporte para sabonete líquido.

No vaso sanitário – que deve ser mais elevado –, a maior dificuldade

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do idoso é sentar-se e levantar-se. Por isso, é muito importante que também a parede em frente a ele ou a da lateral possuam um suporte tipo corrimão. O melhor, aliás, seria que houvesse esse suporte em todo o banheiro.

Adequando o dormitório Passemos para o quarto: a iluminação deve ser adequada e os pertences, bem como o acesso ao longo da cama para o banheiro, devem ser de fácil localização. A cama deve ter entre 55 e 65 centímetros de altura, para que o idoso possa descer e subir mais facilmente. Para facilitar a abertura, é preciso que os armários tenham maçanetas grandes e portas leves. As roupas e os objetos neles guardados devem estar arrumados de modo acessível, evitando-se lugares muito elevados, pois o uso de qualquer tipo de bancada ou escadinha é contraindicado. É necessário evitar tapetes, bordas soltas de carpete, brinquedos, caixas e objetos espalhados pelo chão, assim como qualquer tipo de fiação pelo caminho. Além disso, lâmpada, telefone e lanterna devem estar à mão.

Chinelos e sapatos também merecem atenção. Os calçados podem ser de cadarço, mas devem estar firmemente amarrados. Já os sapatos de salto alto ou de salto plataforma não devem ser usados. A altura ideal do salto deve ser entre um e dois

centímetros. Os chinelos devem ser confortáveis e firmemente aderidos aos pés, por isso, elimine os que estiverem deformados ou frouxos, e também os de sola lisa. Por falar em sola, ela deve ser sempre de material antiderrapante. E importante: em nenhuma hipótese deve-se andar só de meias pela casa.

Vamos à sala e ao corredor: os móveis, de quinas arredondadas, devem ficar em uma posição que não obstaculize o trânsito. Mesa de centro, porta-revistas, plantas e objetos que possam bloquear o caminho devem ser evitados, bem como extensões e fios de telefone. É preciso ter cuidado com os animais domésticos, para que não trancem nas pernas dos idosos, derrubandoos. Interruptores de luz que brilham no escuro devem estar em lugares estratégicos, para evitar que o idoso ande no escuro até achá-los.

Cuidado com os degraus Observemos as escadas. Elas devem ter corrimão em ambos os lados, à altura de 76 centímetros do solo. A borda do degrau, livre, precisa ser bem visível e as bordas do carpete, se for o caso, devem estar bem fixadas.

Uma iniciativa interessante é a colocação de tiras adesivas antiderrapantes em cada borda. São também úteis os interruptores de luz ou sensores de presença nas partes superior e inferior da escada.

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Visitemos agora a cozinha. É preciso retirar todos os tapetes que ofereçam o risco de escorregões e, se qualquer líquido, comida ou gordura cair no chão, deve-se limpá-lo imediatamente. Somente pode ser usada cera que não deixe o piso escorregadio, e os armários, estantes e outros móveis devem estar firmemente fixados, para permitir o apoio do idoso em caso de emergência. A comida,

os utensílios domésticos e os demais apetrechos devem estar à mão. Não é aconselhável o uso de escadinhas ou banquetas para pegar objetos no alto. De modo a permitir uma posição mais confortável para o preparo dos alimentos, a bancada da pia deve ficar a entre 80 e 90 centímetros do solo.

Por fim, chegamos ao espaço externo da casa. Em áreas com piso de cerâmica derrapante ou ardósia,

o cuidado ao transitar deve ser redobrado, principalmente quando o chão estiver encerado ou molhado.

Lembremos que todas essas são medidas mais fáceis de serem adotadas imediatamente do que após o leite ter sido derramado.

BR

*O autor é médico ortopedista e traumatologista e associado ao Rotary Club de Betim, MG (distrito 4760).

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Como faço para enviar notícias e artigos à revista?

A

melhor maneira de divulgar o Rotary é mostrar às pessoas o que nossa organização faz por meio da prática do seu Ideal de Servir. Por isso, a Brasil Rotário prioriza as notícias sobre projetos – realizados – dos nossos clubes voltados à melhoria das nossas comunidades. Dessa maneira, oferecemos aos leitores um banco de projetos que podem ser replicados país afora.

Informações indispensáveis Para ver uma ação de seu clube ou distrito publicada na revista, é preciso que você informe alguns detalhes preciosos: l O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual ele pertence. l A data e o local em que foram realizadas as ações. l Um breve relato do projeto, explicando sua importância e seu alcance junto à comunidade. l Os nomes dos parceiros do projeto no Brasil e no exterior. l Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas.

Mas, lembramos, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.

Capriche nas fotos As imagens enviadas precisam ter uma boa qualidade para serem aproveitadas na revista. Alguns procedimentos simples podem garantir o sucesso neste sentido: l Selecione a opção alta resolução de sua câmera. l Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas. l Não cole as imagens no corpo da mensagem do e-mail ou em documento de Word. l Envie sua imagem sempre como anexo a um e-mail. l Pedimos que os anexos de cada e-mail não superem, no total, 2 MB.

Envie seu material para o e-mail redacao@brasilrotario.com.br

Como é feita a seleção Tradicionalmente, a Brasil Rotário publica apenas ações e projetos já concluídos. n A revista somente noticia as visitas dos governadores e demais lideranças rotárias aos clubes quando estas estão vinculadas a ações e projetos realizados. As visitas, por si só, são um procedimento rotineiro durante todo o mandato do governador – e não seria justo publicarmos algumas delas e deixarmos todas as outras de fora. n Da mesma forma, não poderíamos publicar a posse de alguns rotarianos esquecendo tantos outros. E publicar todas as posses – o Brasil tem cerca de 2.400 clubes – seria inviável. n Por fim, lembramos que, por motivos técnicos, não extraímos notícias de links sugeridos e de boletins e cartas mensais, mesmo em sua versão eletrônica. n

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Artigos Envie, sem compromisso, o seu artigo para a nossa Redação.

Ele será avaliado e poderá ser aproveitado nas páginas da revista ou no seu site. Mas, lembre-se: ao colaborar com um texto, dê preferência a temas atuais e sempre o relacionando ao papel do Rotary. Caso você escolha um assunto já bastante consagrado, como Prova Quádrupla ou vida de Paul Harris, por exemplo, utilize uma abordagem original.

Confirmação de envio Confirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. Nosso número é 21-2506-5614.

Para saber mais Visite a seção Multimídia do site da revista e, na área de Downloads, baixe o arquivo PDF com o Guia rápido do leitor.

Nele você encontra informações completas sobre a rotina de trabalho da Redação e também dos setores de Cobrança e Expedição.

O endereço do nosso portal é www.brasilrotario.com.br

brasil

ROTARIO Servindo por meio da comunicação.

Rotary em Ação

O

que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é preciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos quase de 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as condições de vida em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou fazer com que você, que ainda não faz parte da Família Rotária, encontre bons motivos para estar ao nosso lado e associar-se.

A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária, a revista atribui os símbolos abaixo a algumas dessas iniciativas. Eles identificam os projetos que desenvolvem algumas das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária.

Paz e prevenção e resolução de conflitos

Saúde materno-infantil

Prevenção e tratamento de doenças

Educação básica e alfabetização

Recursos hídricos e saneamento

Desenvolvimento econômico e comunitário

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Clubes e distritos em revista ................................................... página

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Senhoras em ação ................................................................... página

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Interact e Rotaract .................................................................. página

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta

CLUBES E distritos em revista

O foco na prevenção Distrito 4540 mobiliza a comunidade contra o HPV e o câncer de colo uterino O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebe os rotarianos do distrito 4540 e apoia a campanha Com o objetivo de alertar a população sobre o perigo do vírus do papiloma humano (HPV) e de sua relação direta com o aumento dos casos de câncer de colo do útero, o distrito 4540 organizou uma grande campanha de prevenção e conscientização, que contou com palestras, ações de divulgação, o apoio de personalidades como o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e o lutador Rodrigo Minotauro e também a elaboração de um extenso material in-

formativo sobre o assunto. A iniciativa contou com o apoio do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de prefeitos e secretários de Saúde de vários municípios. Um dos enfoques da campanha foi mostrar a relação entre o HPV e o câncer do colo uterino, já que o vírus está presente em 98% dos casos, informando assim à sociedade sobre a importância da realização de exames e da vacinação contra o vírus. O distrito pretende tornar a iniciativa um evento permanente no calendário da Família Rotária da região.

Unindo forças na Festa das Nações

Os rotarianos e o craque Marcelinho Carioca exibem a camisa da campanha de prevenção

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Rodrigo Minotauro posa com o tradicional gesto Falta Só Isto e a camiseta da iniciativa

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Distrito 4310

O Rotary Club de Nova Odessa, SP, realizou mais uma edição do projeto Leitura na Praça, iniciativa de incentivo à leitura voltada a crianças e adolescentes do município. O clube promove o projeto desde 2006.

Contando com a divulgação da rádio FM 90, o Rotary Club de Salto-Moutonnée, SP, promoveu ação em que uma boate itinerante percorreu a cidade e recolheu doações de 20 e 50 reais, que foram destinadas à luta contra a pólio.

O Rotary Club de Santa Bárbara d’Oeste-Progresso, SP, organizou a Corrida e Caminhada End Polio Now, com a renda de cerca de 4.000 reais destinada à Fundação Rotária.

Distrito 4410

O Rotary Club de Guarapari-Centro, ES, promove o projeto Família Feliz, iniciativa de doação de alimentos a famílias e entidades do município. A iniciativa conta com parceiros como o Mesa Brasil – Sesc e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Distrito 4420

O Rotary eClub do distrito 4420 e os Rotary Clubs de Cubatão, São VicentePraia e São Vicente-Antônio Emmerich, SP, entregaram mais de 120 presentes às crianças da comunidade Vila Margarida, no município de São Vicente.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4430 O Rotary Club de São Paulo-Artur Alvim, SP, doou oito ventiladores e um aparelho data show ao Instituto Salesiano Santa Luzia, no município. O clube também entregou 83 presentes aos alunos da instituição.

Distrito 4440 Em ação vinculada ao Banco de Cadeiras de Rodas do clube, o Rotary Club de Mirassol d’Oeste, MT, entregou cadeiras de rodas à comunidade.

Distrito 4490 O Rotary Club de Floriano, PI, realizou o Respeite o Trânsito, projeto que levou palestras de conscientização sobre a segurança no trânsito a escolas, empresas e associações de bairro e classe do município.

Distrito 4500 O Rotary Club de Itapetim, PE, organizou um Ryla, encontro de jovens lideranças, que contou com a presença dos alunos do Colégio Evolução. Em outra ocasião, o clube promoveu evento para as crianças da comunidade Mãe D’água, no município, contando com lanche e a distribuição de 70 brinquedos.

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Distrito 4500

O Rotary Club de João Pessoa, PB, entregou presentes a 130 crianças de uma creche e realizou uma homenagem póstuma ao seu associado e ex-governador distrital Francisco Braga.

Entre dezembro e janeiro, o Rotary Club de Parnamirim-Rio Brígida, PE, distribuiu 200 brinquedos a crianças carentes e cestas básicas a cerca de 40 famílias.

Distrito 4510

Cerca de 500 revistas usadas, entre as quais muitos exemplares da Brasil Rotário, foram doadas às salas de espera da Santa Casa de Misericórdia pelo Rotary Club de Marília-Pioneiro, SP.

A comerciante Vanderli Chitero, de Dracena, SP, doou 10 reais à Fundação Rotária e ganhou um carro zero quilômetro. Realizada todos os anos pelo distrito, desta vez a ação somou mais de 20 mil contribuições.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4510 O Rotary Club de Garça, SP, realizou um almoço com renda destinada à construção da Casa Abrigo Solar da Garça, entidade que cuida de menores em situação de risco.

Distrito 4520

A comunidade de Pantanal, na cidade mineira de Santa Luzia, ganhou cestas básicas e roupas doadas por associados do Rotary Club de Santa Luzia.

Associados ao Rotary Club de Itabira, MG, arrecadaram mais de uma tonelada de alimentos para doações durante ação realizada junto à população nos supermercados da cidade.

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No dia 27 de janeiro, a cidade de Pedro Leopoldo, MG, completou 90 anos e foi homenageada pelo Rotary Club de Pedro LeopoldoCachoeira com esta faixa.

Em dezembro, o Rotary Club de Galileia, MG, fez a festa de crianças da cidade e do município vizinho de São Geraldo do Baixio com a entrega de cerca de 500 brinquedos.

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Distrito 4520 Com os recursos obtidos durante sua feijoada anual, o Rotary Club de Coronel Fabriciano, MG, doou um freezer à clínica de dependentes químicos Esperança.

Distrito 4530

Em janeiro, os Rotary Clubs de Taguatinga, DF, realizaram reuniões conjuntas e receberam a visita do governador distrital Raimundo Fonseca, que doou uma cadeira de rodas a um morador da comunidade.

O Rotary Club de Brasília-Lago Sul doou 150 fraldas geriátricas a uma moradora de Itapoã e uma cadeira de rodas a um morador de Gama, ambos no DF; e 200 quilos de alimentos a uma creche.

Distrito 4540

Mais de 200 pessoas participaram da feijoada beneficente do Rotary Club de Goiânia-Anhaguera, GO. A renda foi destinada aos projetos humanitários do clube.

Com a ajuda da Casa da Amizade, do Rotaract e do Interact, o Rotary Club de Passos, SP, plantou 500 mudas de ipês ao longo de cinco quilômetros das margens da rodovia Humberto de Almeida.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4540

Com subsídio da Fundação Rotária e junto com o Rotary Club de Newcastle-upon-Tyne, Inglaterra, e o distrito 1030, o Rotary Club de Cristais Paulista, SP, doou equipamentos fisioterápicos para a Clínica de Reabilitação de Excepcionais Infantis e Adultos.

O Rotary Club de Pontal, SP, tornouse 100% Paul Harris depois que Nelson Alves de Oliveira, do Rotary Club de Sertãozinho, agraciou sete associados ao clube afilhado com títulos de Companheiro Paul Harris.

Distrito 4550

A turma de alfabetização da Escola Municipal Pedro Francisco de Morais, uma escola rotária com mais de 400 alunos, comemorou sua formatura na sede do Rotary Club de Vitória da Conquista, BA.

Distrito 4560

Distrito 4570

Em parceria com voluntários, o Rotary Club de Formiga, MG, realizou o 1º Dia da Beleza da Mulher Formiguense. Foram oferecidos tratamentos estéticos e kits de beleza para as participantes.

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O Rotary Club do Rio de JaneiroBotafogo, RJ, recebeu a norteamericana Madeline Treuer para o Intercâmbio de Jovens. Também na foto os jovens intercambistas Sebastian Schein, recebido pelo Rotary Club do Rio de Janeiro-Ipanema, e Ansgar Trede, recebido pelo Rotary Club de CascavelPaz, PR (distrito 4640).

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Distrito 4580 O Réveillon 2014 do Rotary Club de ViçosaAlbert Sabin, MG, atraiu mais de 800 pessoas.

O evento, de caráter beneficente, ainda arrecadou doações para vítimas das chuvas no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Distrito 4590

Os associados ao Rotary Club de Mogi Guaçu, SP, e as senhoras da Casa da Amizade local presentearam 435 alunos das quatro creches mantidas pelo Centro de Ação Social de Mogi Guaçu.

O Rotary Club de Rio Claro-Cidade Azul, SP, comemorou seu 20º aniversário com a doação de livros, globo terrestre e mapas mundi à Sociedade Beneficente São João da Escócia – Casa das Crianças.

Distrito 4600

O Rotary Club de Miguel Pereira, RJ, organizou uma festa para mais de 400 crianças em 15 de dezembro. Os meninos e meninas ganharam presentes e receberam também pipoca e algodão-doce.

Para comemorar o 70º aniversário do Rotary Club de Cruzeiro, SP, os associados organizaram uma festiva, inauguraram um marco comemorativo em uma praça pública e publicaram um livro de memórias.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4610

Os Rotary Clubs de São PauloBarra Funda e São PauloPacaembu, com apoio do distrito 4420 e do distrito argentino 4480, instalaram um banco de leite humano graças a um Subsídio Global de 110 mil dólares.

O Rotary Club de São Paulo-Sé, SP, erigiu o seu marco rotário em janeiro, cuja inauguração foi prestigiada por líderes rotários e integrantes do 7º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O Rotary Club de São Paulo-Alto da Lapa, SP, arrecadou toneladas de alimentos, roupas, móveis e eletrodomésticos a serem doados. Ainda prestigiou a certificação de alunos pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

O Rotary Club de OsascoQuintaúna, SP, também vem apoiando a aplicação do Proerd em 12 escolas da cidade. Em dezembro, 1.400 alunos se formaram pelo programa em uma escola local.

Distrito 4620

O Rotary Club de Sorocaba-Manchester, SP, doou equipamentos ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil. A ação foi possível graças a um Subsídio Distrital no valor de 11.194 reais.

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Distrito 4620 O Rotary Club de Cerqueira César, SP, doou uma TV de 55 polegadas, aparelho de DVD e equipamento de home theater para a Apae da cidade, graças a um Subsídio Distrital de 5.000 reais.

Distrito 4630

Em dezembro, o Rotary Club de MaringáVelho, PR, entregou cheque de 10 mil reais à coordenadora da Pastoral da Saúde, em benefício do programa Fraldas Geriátricas.

O Rotary Club de Maringá, PR, doou, também no mês de dezembro, brinquedos para as crianças internadas em hospitais e casas de saúde da cidade.

Distrito 4640

O Rotary Club de Assis Chateaubriand, PR, entregou um cheque de 41.512, 20 reais à Associação Hospitalar Moacir Micheletto. A quantia foi resultado do Costelão ao Fogo de Chão, organizado pelo clube.

O Rotary Club de Dois VizinhosAmizade, PR, homenageou o associado Pedro de Jesus Colaço, que desde 1985 ministra palestras gratuitas de conscientização contra as drogas e a violência.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4680

Distrito 4650 O Rotary Club de Piçarras, SC, está à frente do Projeto Bom Aluno, que seleciona estudantes de famílias de baixa renda para custear seus estudos. Em dezembro, o clube promoveu o Natal Solidário.

O Rotary Club de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS, arrecadou mais de 3.000 livros, que foram destinados à Escola Municipal Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand.

Distrito 4700 O Rotary Club de Bento Gonçalves, RS, tem promovido palestras sobre o trânsito com o Batalhão da Brigada Militar. O clube ainda organizou uma festa natalina em um Centro de Assistência à Criança.

O Rotary Club de Caxias do Sul-Ana Rech, RS, doou uma máquina de lavar roupa e uma secadora para a Casa de Repouso São José, que abriga idosos.

Distrito 4710

O Rotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR, agraciou com a Medalha do Mérito Estudantil os alunos da rede pública que se destacaram em 2013.

Na cerimônia, em novembro, houve sorteio de brindes.

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Distrito 4730

O Rotary Club de CuritibaRebouças, PR, promoveu o encerramento das atividades do movimento Outubro Rosa, de conscientização sobre o câncer de mama, com um baile que teve a renda destinada ao programa Polio Plus.

Distrito 4750

Com várias parcerias e entrevista em rádio local, o Rotary Club de São Fidélis, RJ, realizou o concurso de redação Educação para o Trânsito, Compromisso de Todos, com alunos das redes pública e particular de ensino.

Em parceria com a Casa da Amizade e com a Coordenadoria da Área de Educação Espírita de Magé, o Rotary Club de Magé, RJ, promoveu realização de peça teatral com renda destinada a obras sociais.

O Rotary Club de Campos-São Salvador, RJ, inaugurou a galeria de ex-presidentes Almir Jesus do Nascimento, em homenagem ao associado fundador que, aos 88 anos, continua atuante.

O Rotary Club de Teresópolis, RJ, doou, em parceria com o Rotary Club de Hümmling zu Sögel, Alemanha (distrito 1850), uma cozinha industrial à Associação Camp Teresópolis, instituição que profissionaliza jovens.

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C L U B E S E d i s t r i t o s e m r e v i s ta Distrito 4760

O Rotary Club de Belo Horizonte-Oeste, MG, distribuiu mais de 1.000 kits escolares para as crianças carentes de Belo Horizonte e região.

O Rotary Club de ContagemSede, MG, recebeu a visita do casal americano Cynthia Marie e Wayne Raimond Skelley, que recepcionou a jovem intercambista do clube Graziele Lobo nos Estados Unidos.

Em parceria com a prefeitura, o Rotary Club de Bom Despacho, MG, instalou 12 lixeiras e três placas em diversos pontos da cidade, contendo a inscrição Juntos pelo Meio Ambiente.

Distrito 4770

Em conjunto com a Casa da Amizade e o Rotakids, o Rotary Club de PatrocínioBrumado dos Pavões, MG, distribuiu mudas de árvores para os moradores do bairro Jardim Sul 1 durante a Campanha Ambiental 2014.

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Durante visita oficial do governador distrital Elcimar Oliveira, o Rotary Club de Morrinhos-Cidade dos Pomares, GO, inaugurou seu marco rotário. Em outro momento os associados fizeram fotos para a campanha End Polio Now.

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Quantos somos

Distrito 4780

Com parte da renda destinada para a Casa da Menina, o Rotary Club de Bagé-Sul, RS, realizou jantar festivo para comemorar seus 55 anos de fundação, com a presença do governador do distrito, Rubem Beraldo dos Santos.

O Rotary Club de Caçapava do Sul, RS, doou cinco ventiladores para a Associação Caçapavana de Amparo ao Idoso.

Em outra ação, entregou para a mesma instituição alimentos arrecadados na 2ª Cantata Natalina.

Dicas para publicação

P

Em todo o mundo Número de clubes: 34.497; Total de rotarianos: 1.208.042 (sendo 222.743 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 219; Número de distritos rotários: 532; Rotaract Clubs: 6.792 (em 192 países, reunindo um total de 156.216 rotaractianos); Interact Clubs: 16.677 (em 159 países, reunindo um total de 383.571 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 7.896 (em 93 países, reunindo um total de 181.608 voluntários não rotarianos).

No Brasil Número de clubes: 2.375; Total de rotarianos: 55.647 (sendo 12.220 mulheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 513 (reunindo um total de 11.799 rotaractianos); Interact Clubs: 881 (reunindo um total de 20.263 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 348 (reunindo um total de 8.004 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de março de 2014).

Como ver seu clube no site ou na revista

ara que os companheiros de todo o país conheçam as ações realizadas pelo seu clube em prol da comunidade, é importante que as notícias cheguem à Redação contendo as seguintes informações: n o nome completo e o distrito de seu clube; n a data e local em que foram realizadas as ações; n um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; n os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; n e os nomes e sobrenomes de todos os que aparecerem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, o foco da notícia será sempre nas ações realizadas e não nas pessoas.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 2 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta que o assunto se encaixe em

nosso perfil editorial e que o seu clube esteja em dia com a assinatura da revista. Atenção: a Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

Confirmamos o recebimento de todas as mensagens enviadas à Redação com material destinado à publicação. Portanto, se você não receber essa confirmação é porque seu e-mail não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo.

MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida. Os e-mails utilizados para enviar notícias à revista poderão ser publicados a título de contato dos clubes.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: redacao@brasilrotario.com.br O telefone da Redação é (21) 2506-5614.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

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senhoras em ação

A Casa da Amizade de Pederneiras, SP (distrito 4510), e os interactianos entregaram 2.000 reais ao Banco de Pacientes Especiais do Rotary Club local, além de máquina para confecção de fraldas e mil reais para a Assistência Vicentina de Pederneiras.

A Casa da Amizade de Sertãozinho, SP (distrito 4540), doou 2.500 reais à Casa Dia, que cuida de dependentes químicos. A quantia é destinada à implantação de um curso profissionalizante de tapeçaria.

Em 1º de dezembro passado, a Casa da Amizade de São Jerônimo, RS (distrito 4680), realizou o 10º Chá da Amizade. O casal governador distrital esteve presente e houve sorteio de brindes e desfile.

Com a parceria de escolas e instituições locais, a Associação de Senhoras de Rotarianos de Bela Vista do Paraíso, PR (distrito 4710), organizou a 12ª Mostra e 3º Concurso de Presépios Ecológicos.

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Junto com o Rotary Club local e com a presença do casal governador distrital, a Casa da Amizade de Itumbiara, GO (distrito 4770), entregou brinquedos e leite para as crianças do Abrigo Sol Nascente.

interact e rotaract

Apoio a asilo em Vera Cruz

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o final de janeiro, a turma do Interact Club de Vera Cruz, RS (distrito 4680), arrecadou alimentos para um asilo da cidade. A ação foi realizada no Supermercado Back e contou com grande participação da comunidade.

O Rotaract Club de Sorriso, MT (distrito 4440), juntou-se à Família Rotária local num jantar para associados em potencial e entregou presentes a cerca de 40 crianças com necessidades especiais.

Numa parceria com rotarianos, rotaractianos e moradores da cidade, no final do ano passado o Interact Club de Ariranha, SP (distrito 4480), entregou presentes a diversas crianças.

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I nteract e rotaract

Representado por Caroline Bredariol e Lucas Fernandes, o Rotaract Club de Guaiçara, SP (distrito 4480), participou do programa de rádio Os outros, de Antonio Pereira da Silva, falando de juventude.

A turma do Interact Club de Guaiçara, SP (distrito 4480), está apoiando a coleta seletiva na cidade com a distribuição de panfletos informativos e sacos plásticos para o recolhimento do lixo.

Criado recentemente, o Rotaract Club de Lins, SP (distrito 4480), já coleciona projetos como a doação de livros para uma biblioteca no Peru. Eles foram levados pelo intercambiado Jonathan Soares.

No dia 8 de fevereiro, o Interact Club de Promissão, SP (distrito 4480), distribuiu abraços grátis e gerou recursos para seus projetos comunitários com a venda de doces.

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Os Rotaract Clubs de Guaiçara e Itápolis, SP (distrito 4480), enviaram representantes para o 8º Projeto Sócrates, que leva estudantes e rotaractianos para conhecer na prática cenários de empresas na América do Sul.

No final de 2013, os integrantes do Rotaract Club de Natal-Reis Magos, RN (distrito 4500), se mobilizaram em uma campanha em que eles mesmos doaram sangue.

O Interact e o Rotaract Clubs de Patos-Sul, PB (distrito 4500), realizaram uma campanha de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, distribuindo adesivos, panfletos e laços brancos.

Em 26 de novembro, os associados ao Interact Club de Triunfo, PB (distrito 4500), se juntaram a outros jovens para ajudar a restaurar uma das praças da cidade.

O Interact Club de Pombal, PB (distrito 4500), realizou mais um Bazar Solidário na praça do Centenário, com direito a distribuição de mudas de plantas, e trabalhou nas festividades de São Sebastião.

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I nteract e rotaract

O Interact Club de Piancó do Centenário, PB (distrito 4500), entregou presentes para crianças da região no mês de dezembro.

O Rotaract Club de Elói Mendes, MG (distrito 4560), doou brinquedos para crianças de dois bairros da cidade. A doação foi fruto da renda com jogos de futebol no Estádio Municipal Prefeito Lazico.

Os jovens do Interact Club de Capanema, PR (distrito 4640), participaram, em outubro, de passeata de conscientização para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

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Os jovens do Interact Club de IpiaúVale dos Rios, BA (distrito 4550), levaram solidariedade, lanches e diversão para as crianças da creche Mãe Admirável.

O Rotaract Club de Congonhas, MG (distrito 4580), foi reconhecido pela Omir-Brasil com o título de Melhor Projeto Nacional de Imagem Pública de 2013. A premiação se deu na 40ª Conarc, em janeiro.

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R econhecimentos da fundação rotária O que significam Contribuinte Especial

Qualquer pessoa que contribui com 100 dólares é automaticamente reconhecida como Contribuinte Especial.

Companheiro Paul Harris

Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplas

O Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l) – Doador Extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado.

Sociedade Paul Harris

Pessoas que assumem o compromisso de contribuir anualmente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito (l). Este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas.

Benfeitor

Uma pessoa se torna Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de Dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais. O doador recebe um distintivo especial e diploma.

Sociedade de Doadores Testamentários

Refere-se a pessoas individualmente ou casais que façam promessas de doação de 1.000 dólares ou mais em testamentos ou seguros de vida. Estes doadores recebem peça de cristal e distintivo.

Sociedade Arch C. Klumph

Doadores que contribuem com 250.000 dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. Eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em Evanston, EUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo. Esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais.

Os fundos

As doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo Permanente. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para Projetos de Subsídios Distritais, Globais e Globais PréDefinidos, que apoiam a missão da Fundação Rotária para promover a paz, a boa vontade e a educação, melhorar a saúde e combater a pobreza.

Novos agraciados

Distrito 4430

Rotary Club de São Paulo-Brás, SP Carlos Ferrara Junior, com o primeiro rubi l Flora Mina de Lima, com o cristal de Major Donor l Gildo Antonio de Carvalho l

Distrito 4530

Rotary Club de Anápolis, GO l l

Darlan Neiva Siqueira George Ney da Silva Jr

Distrito 4560

Rotary Club de Itajubá-Oeste, MG Carlos Alberto Leite da Costa Davina Freire Guimarães l Marco Aurélio Xavier Chiaradia l Maria Inez Corrêa Pereira l l

Distrito 4580

Rotary Club de Barbacena, MG l

Geraldo De Filippo

Rotary Club de Goiânia-Anhanguera, GO

Distrito 4651

l

Antonio de Carvalho Torres, com a primeira safira Regina Maria Melo Viana, com a segunda safira l Theodoro Cunha Bueno Bannwart

Rotary Club de Itajaí-Porta do Vale, SC

l

l

Distrito 4540

Rotary Club de Pontal, SP José Francisco Jacomini Milton Ferreira Gomes Filho l Oscar Manfrim l Ronaldo Antonio Santana l Sueli da Silva Rosa l Waldomiro Munhoz Pradella l Wanderley Aparecido Varrichio l l

Aglicerio Aldo Pereira, com a segunda safira Alcides de Souza l Arlete Steil Kumm l Carlos Kumm, com uma safira l Cesar Antonio Sperandio l Fernanda Piccolo, com uma safira l Gilnei Guedes Ribeiro lHenrique Bagatim, com uma safira l Israel Rescaroli, com a segunda safira l José Alberto Noldin, com uma safira l Margareth Erpen Rescaroli l Mauricio José Gom l Neusa Ribeiro Seara l

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O s 50 mais Sydney Marteleto fez bodas de ouro rotárias em 16 de janeiro. Ele é associado ao Rotary Club de São Joaquim da Barra, SP (distrito 4540), do qual foi presidente no período 1983-84, tendo recebido o título de Companheiro Paul Harris em 1998.

Sydney também é provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Joaquim da Barra há mais de 20 anos.

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie para a Brasil Rotário uma foto em que apareça sozinho:  E-mail: redacao@brasilrotario.com.br  Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

R otarianos que são notícia

N

esta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da administração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

n Rômulo Martins Rosa, associado ao Rotary Club de Itabira, MG (distrito 4520), foi eleito presidente da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira.

Fábio Leite Olgüins, do Rotary Club de Imbé, RS (distrito 4670), obteve o primeiro lugar na prova de instalação de kits de segurança em cilindros de cloro. O título, de âmbito nacional, foi conquistado durante o 27º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental, realizado em Goiânia, GO, em setembro.

n

n Luiz Oscar Valadão Spitz, governador do distrito 4750 e associado ao Rotary Club de Araruama, RJ, recebeu a Medalha Tupinambá, a maior honraria concedida pela Câmara Municipal de Araruama àqueles que se destacam pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Na oportunidade, a Câmara também outorgou a Wilson Dimani Guimarães, presidente 2012-13 do mesmo clube, o título de Cidadão Araruamense.

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A conteceu em 1974

Luiz Renato D. Coutinho

O homem do monóculo P

elé achava que o Brasil seria campeão da Copa do Mundo em 1974. O otimismo aparecia em entrevista para a edição da Veja de 30 de janeiro.

Ao ser perguntado sobre a decisão de abandonar o futebol, ele avisava que não continuaria nem um dia a mais depois do fim do seu contrato com o Santos, a ocorrer em outubro. “Quero sair contente comigo mesmo. Sabendo que tive forças suficientes para deixar o futebol antes que ele me abandonasse”.

E acrescentava que sabia que o time paulista iria fazer “o mesmo drama que fazem agora sobre a seleção”. Segundo ele, iriam criticá-lo muito pela decisão, mas estava preparado para resistir “a todos os ataques”.

nascença tocou a canção Grândola, Vila Morena. Era a senha para que vários regimentos se colocassem em movimento. Assim, o Quartel-General da região do Porto foi tomado, enquanto a Escola Prática de Cavalaria ocupou o Terreiro do Paço, em Lisboa. O general Antonio de Spínola, que, aos 64 anos, causava admiração por usar um monóculo, peça típica do século 19, assumiu a liderança das ações, depondo o chefe do governo português, Marcello Caetano.

O movimento militar ganhou o nome de Revolução dos Cravos, e derrubou um regime autoritário iniciado em 1926 – a ditadura mais longa da Europa Ocidental no século 20.

Revista Pop, junho de 1974

n Em Portugal, aos 20 minutos da madrugada do dia 25 de abril, a rádio Re-

E a Brasil Rotário trazia em abril daquele ano... l A capa dava parabéns ao Rotary Club de São Paulo, que completava 50 anos de existência. Ficávamos sabendo que o então presidente do Rotary International, William Carter, viera ao Brasil para as festividades na capital paulista. No dia 6 de março houve sessão solene na Assembleia Legislativa, com a presença de liderenças rotárias e da vida pública brasileira, como o então governador do Estado, Laudo Natel. No dia seguinte, pela manhã, houve hasteamento de bandeiras pela manhã e, à noite, espetáculo teatral e apresentação da Orquestra Filarmônica de São Paulo no Teatro Municipal.

No dia 8 de março ocorreu então o jantar comemorativo no salão nobre do Clube Atlético Monte Líbano. Nessa oportunidade, Carter discursou: “Este século tem sido de sacrifício e vocês, nestes 50 anos, têm prestado relevantes serviços, reconhecidos por todos. O próprio governador do Estado reconheceu este fato, ressaltando que o Rotary tem sempre dado e nunca pedido. E vocês têm feito com que o Rotary conviva mais com a sociedade e com a comunidade, aumentando para quase 30 clubes o número de Rotary Clubs nesta cidade”.

Na sequência, o então presidente se dirigiu a Porto Alegre, onde visitou o terceiro vice-presidente do Rotary International, Walter Koch, e foi recebido no Palácio Piratini pelo governador do Estado, Euclides Triches. l Coincidindo com as festas do cinquentenário, a Associação de Famílias de Rotarianos de São Paulo inaugurou sua sede própria.

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ReLAX Pelo interfone Rodrigo

O bêbado sai do botequim e toca o interfone da primeira casa que vê. Uma mulher atende e ele pergunta: – Seu marido está aí?

– Está sim – ela responde – Quem quer falar com ele?

– Ninguém não. Deixa pra lá.

Para em outra casa e toca o interfone novamente. Uma mulher atende também: – Seu marido está aí? – ele pergunta.

– Está no banho. Quem é?

– Desculpe, desculpe... Boa noite.

E vai fazendo isso em todas as casas da rua, até que chega a décima: – Boa noite, senhora. O seu marido está aí?

– Não, mas já deve estar chegando – ela responde.

– Então faz um favor: olha aqui pra fora e vê se ele sou eu.

Extraída da internet.

Quase sem querer O delegado pergunta à mulher: – Quer dizer então que a senhora matou seu marido por acidente?

– Isso mesmo, doutor!

– Com todos os nove tiros?

Colaboração enviada por Hertz Uderman, governador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, RJ.

Entre aspas “Eu prefiro o absurdo de escrever poemas ao absurdo de não escrever poemas.” – Wislawa Szymborska, poeta polonesa (1923-2012) “A competição só é civilizadora enquanto estímulo; como pretexto de abater a concorrência, é uma contribuição para a barbárie.” – Agustina Bessa-Luís, escritora portuguesa (1922-) “A maioria das pessoas prefere confessar os pecados dos outros.” – Graham Greene, escritor inglês (1904-1991)

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