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Oftalmologia e Coronavírus
Coronavírus e conjuntivite
Num estudo do jornal de virologia, dos 30 pacientes hospitalizados com COVID-19 na China apenas um teve conjuntivite. Esse paciente (e os outros não) tinha SARS-CoV-2 nas secreções oculares. Isso sugere que o vírus infecta a conjuntiva e causa conjuntivite. Num estudo maior publicado na New England Journal of Medicine foi documentada congestão conjuntival em nove de 1099 pacientes (0,8%) com confirmação laboratorial de 30 hospitais na China.
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O que precisamos saber?
• Vários artigos sugerem que o vírus pode causar conjuntivite e ser transmitido por contato com aerosol da conjuntiva; • Pacientes que vão ao oftalmologista com conjuntivite que também apresentam febre e sintomas respiratórios, como tosse e taquipneia, e que fizeram viagens internacionais (particularmente nas áreas epidêmicas como China, Irã, Itália, Japão e Coreia do Sul) ou que tenham familiares que retornaram dessas áreas, podem representar casos de COVID-19. A recomendação é proteger sua boca, nariz e olhos quando cuidar de pacientes potencialmente infectados; • O vírus que causa COVID-19 é bastante susceptível ao mesmo álcool e soluções desinfetantes que os oftalmologistas comumente usam para desinfectar instrumentos oftalmológicos e mobília para evitar transmissão de outros vírus.
Entre as medidas estão:
1. Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; 2. Realizar lavagem freqüente das mãos, especialmente após con
tato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; 3. Utilizar lenço descartável para higiene nasal; 4. Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; 5. Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 6. Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 7. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; 8. Manter os ambientes bem ventilados; 9. Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
10. Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. 11. Usar máscara para proteção mecânica.
É hora de ficarmos atentos aos pacientes com conjuntivites virais. Não esqueça dos passos acima.
“Acalme esse coração ansioso pois a ansiedade atrapalha. Deixe Deus trabalhar. Ele esta no controle de todos os teus dias.”
DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia
CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick KIds - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA.
Pacientes alérgicos e a COVID-19
Nesse momento de pandemia e dúvida que estamos vivendo, todo indivíduo que possui o diagnóstico de alguma doença crônica está preocupado se ele tem um risco aumentado para ter a COVID-19 ou ter uma forma mais grave da mesma. E com os pacientes alérgicos isso não é diferente.
Os pacientes com doenças respiratórias alérgicas têm que atentar com a necessidade do tratamento correto para ter um melhor controle da sua rinite ou asma. Paciente com rinite não tem risco aumentado para COVID-19 porém se ele está com a doença alérgica descontrolada, caso ele pegue uma infecção (por Coronavírus ou outro microorganismo) pode acabar ficando ainda pior da rinite. Outro ponto é que quem tem sintomas de alergia leva muito a mão ao rosto devido a coceira ou coriza, e fazer isso sabemos que é fator de risco para se contaminar com o Coronavírus. Logo o tratamento correto e contínuo orientado pelo seu médico é imprescindível. Paciente com asma, uma doença inflamatória crônica que acomete os pulmões, se estiver com a doença descompensada pode ser risco para uma forma mais grave da COVID-19, porém se a doença estiver sob controle com o tratamento correto esse risco diminui.
Quem tem doenças alérgicas de pele (dermatite atópica, dermatite de contato ou urticária crônica espontânea) não tem risco aumentado para adquirir a COVID-19. Pacientes com doença de pele que afete as mãos devem ter atenção com uso excessivo de álcool em gel 70% e da lavagem copiosa das mãos, pois isso pode amentar o ressecamento da pele e a piora da doença. Deve haver o cuidado de sempre estar usando um creme hidratante adequado para o seu caso, além do tratamento orientado pelo seu médico.
Com relação aos medicamentos utilizados para tratamento de doenças alérgicas: o corticoide é um medicamento muito comum e usado amplamente. Na forma sistêmica (comprimido, injeção ou xarope) e por período prolongado ou repetidas vezes pode causar prejuízo na imunidade. Porém em algumas crises de alergias respiratórias ou de pele ele pode ser necessário, mas em um curto período, para tratamento de uso diário temos várias outras opções mais seguras. Porém o corticoide nas formas tópicas ( nasal, inalatória- bombinha, pomada/ creme) tem pouco risco para alterar a imunidade e pode ser usado com segurança, é muito importante para o tratamento contínuo da rinite e
da asma e ajuda a evitar crises e ficar sujeito a ter sintomas piores no caso de uma infecção, seja pelo Coronavírus ou outros vírus e bactérias. Antialérgicos em geral não influenciam na imunidade, mesmo em altas doses quando usado para o tratamento de urticária crônica espontânea.
Há pacientes que tem doenças graves e precisam usar imunossupressores que levam a risco de prejuízo na sua imunidade, nesses pacientes as medidas de profilaxia e isolamento devem ser realizadas com mais rigor. Medicamentos imunobiológicos em geral não alteram a imunidade.
Com os cuidados e tratamentos corretos todos iremos vencer essa pandemia.
DRA. LEILANE HOFFMANN NOGUEIRA CRM/PR 31064 | RQE 23799 | Alergia e Imunologia
CURRÍCULO • Título de especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI; • Mestranda em clínica médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FMRP- USP; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais- UEPG; • Residência em Alergia e Imunologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
FMRP- USP.
Odontologia em tempos de COVID-19
Estamos num momento singular no mundo, uma pandemia. O mundo está voltado em busca de vacina e medicamentos efetivos no controle da COVID-19, doença causada pelo vírus “coronavírus”, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves.
Mas como lidar com esta situação? Escolas fechadas, comércio prejudicado, hospitais na sua capacidade máxima, e a maioria das pessoas tendo que aderir ao home office, no entanto, na Odontologia isto não é viável, precisamos do consultório para atender os nossos pacientes. Apesar do Cirurgião Dentista não estar na linha de frente ao combate, trabalhamos muito próximos ao paciente, por estarmos a menos de um metro de distância, sendo assim, estamos expostos. O COVID-19 propaga-se via gotículas respiratórias, contato direto com secreções infectadas e aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem, bem como nas consultas odontológicas. Esta preocupação ocorre também nos tratamentos faciais, na Harmonização Orofacial, porém já é rotina num consultório odontológico os procedimentos universais de esterilização e desinfecção, uso de equipamentos de proteção individual, lembrando que realizamos cirurgias orais e outros vários procedimentos. O importante é redobrar os cuidados nas consultas.
Mas a rotina precisa ser desacelerada e readaptada. Não dá para deixar de lado os cuidados com a alimentação, exercícios físicos e cuidar da nossa mente. Além disso, ler livros, ver filmes, escutar música ou colocar o papo em dia com os amigos pelo celular. Dormir bem, também vai ajudar e muito, a manter a mente sã.
O importante é procurar algo positivo neste momento tão difícil, como por exemplo, tempo para realizar algum procedimento que com a correria do dia a dia não era possível. Estando com a saúde geral dentro da normalidade podemos realizar tanto os tratamentos intra ou extraorais, clareamento dental, implantes, próteses e os procedimentos estéticos funcionais da face. Lembrar que a saúde bucal reflete diretamente na saúde geral. Assim, resumimos a importância dos dentes, do sorriso e a harmonia destes com a face. Tratamentos com objetivo devolver volume, reposicionar tecidos, consequentemente melhorar textura da pele. Aproveitar este momento sem se preocupar com tempo de recuperação dos procedimentos, mas que com tranquilidade
conseguimos os resultados esperados.
Realizar profilaxia dental, escovação correta e uso do fio dental são de suma importância, assim como o uso de aparelho ortodôntico e a realização de implantes dentais, quando necessários e posteriormente clareamento dental e procedimentos de harmonização orofacial. Cuide de você!!!
DRA. LISSANDRA MATOS BRÓL MEISTER CRO/PR 12445 | Cirurgiã-Dentista
CURRÍCULO • Graduação em Odontologia Universidade Estadual de Ponta Grossa-Pr (1999); • Aperfeiçoamento em Endodontia ABO-PG (2001); • Aperfeiçoamento em Implantodontia ABO-PG (2004-2005); • Mestrado em Prótese Dental Universidade de Taubaté-SP (2005); • Doutorado em Clínica Integrada Universidade Estadual de Ponta Grossa (2012); • Capacitação Internacional Toxina Botulínica, Preenchedores e Fios Faciais em Orlando-Fl-EUA (2017-2018); • Habilitação em Venopunção; • Professora de Harmonização Orofacial em ABEC Educação Continuada Regional Paraná.
Manifestações cardiológicas COVID-19
De acordo com o American College of Cardiology, que lançou um boletim para orientar os profissionais de saúde quanto ao assunto, dentre os pacientes hospitalizados pelo novo coronavírus, 50% possuíam doenças crônicas sendo que 40% possuíam doença cardiovascular ou cerebrovascular. Entre os casos fatais 86% tinham acometimento respiratório, desses 33% acometimento cardíaco associado e 7% acometimento cardíaco isolado.
A infecção viral leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças cardiovasculares que antes estavam compensadas. Isso se dá devido ao fato que pacientes com doenças cardiovasculares prévias têm, por vezes, alterações em seu sistema imunológico além de um estado inflamatório crônico latente, o que pode agravar a evolução da doença. Em pandemias passadas por vírus respiratórios, a mortalidade por doenças cardiovasculares chegou a ultrapassar todas as outras causas, ficando à frente da pneumonia em outras situações.
Pacientes com doenças crônicas, hipertensão, diabetes e que já tiveram alguma doença cardíaca como infarto ou passaram por alguma cirurgia cardiovascular ou que tem insuficiência cardíaca, são um grupo de maior risco. Nesse grupo existe uma predisposição para desenvolver a forma grave da doença, não especificamente para ser contaminado pelo COVID-19. O cuidado é o mesmo para todos. Porém, como este é o grupo de pacientes que tem o maior risco de desenvolver a forma grave da doença, mesmo tendo apenas hipertensão ou diabetes, a prevenção deve ser dobrada, para que eles não
adquiram a doença.
Além disso, outras pandemias virais como SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) causaram miocardite, infarto agudo do miocárdio e até insuficiência cardíaca de rápida progressão, assinalando que o coronavírus pode ter potência de infectar o coração isoladamente. Desta forma, pacientes com quadro clínico sugestivo de doença cardíaca isquêmica devem ser investigados para a infecção do COVID-19, principalmente aqueles que teoricamente não se encontram na faixa etária de risco.
Diagnóstico por Imagem no contexto da COVID-19
Os métodos de imagem não estão indicados como exames de triagem para COVID-19.
A doença que mudou o modo de viver no planeta é causada por um coronavírus. Os coronavírus são uma família de RNA-vírus que possuem um formato esférico com projeções periféricas tipo espículas, que quando vistos à microscopia eletrônica assemelham-se à coroa solar, daí o nome. O vírus SARS-COV 2, pertencente à família dos coronavírus é um patógeno novo, extremamente contagioso, causador da doença denominada COVID-19.
Esta doença tem causado muita preocupação no meio médico principalmente devido às repercussões pulmonares. Sabidamente a COVID-19 tem um envolvimento dos pulmões, o que tem sido uma grande causa de morte entre os pacientes acometidos. Neste contexto, o diagnóstico por imagem tem um importante papel na avaliação e acompanhamento dos pacientes.
Como a doença é nova, a cada dia descobrimos mais sobre ela. Os dados estatísticos não estão consolidados, mas estima-se que a maioria da população que tiver contato com o vírus - cerca de 80% - terá sintomas leves ou quase imperceptíveis. No entanto, o restante terá sintomas mais severos e dentre estes uma parcela apresentará doença grave.
Os pacientes com sintomas mais intensos são os que necessitarão de atendimento hospitalar e certamente realizarão algum exame de imagem.
A tomografia computadorizada é o método de imagem que tem mostrado a maior sensibilidade para a detecção de alterações pulmonares relacionadas a COVID-19, embora careça de especificidade. O exame é capaz de detectar alterações no parênquima do pulmão de pacientes sintomáticos mesmo antes do teste de pesquisa do vírus nas secreções respiratórias (RT-PCR, reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa). Todas as doenças têm um ciclo e com a COVID-19 não é diferente. A tomografia computadorizada é capaz de estratificar as fases da evolução da infecção através dos tipos de alterações pulmonares.
A radiografia de tórax não tem sido recomendada como modalidade de imagem de primeira linha diante da suspeita de COVID-19, uma vez que apresenta limitada sensibilidade na detecção de achados pulmonares iniciais da infecção. Este método tem seu valor no monitoramento de complicações nos casos dos pacientes graves que necessitam internamento hospitalar e sobremaneira nos que requerem cuidados em UTI.
A ultrassonografia e a ressonância magnética têm indicações restritas no contexto da COVID-19. A ultrassono
grafia tem aplicação na avaliação de complicações em pacientes internados em UTI quando estes podem desenvolver acúmulo de líquido na cavidade torácica, o chamado derrame pleural. Já a ressonância magnética é útil na avaliação de outras situações causadas pelo vírus, como o acometimento cerebral - chamada encefalite viral - algo felizmente raro, mas possível.
Em suma, os métodos de diagnóstico por imagem têm um papel complementar importante na assistência aos pacientes com suspeita e com diagnóstico de COVID-19, devendo ser utilizados com racionalidade e respeitando-se as limitações de cada método.
COVID 19 – conhecendo o inimigo
É uma doença respiratória nova, identificada pela primeira vez em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, de onde se espalhou para o mundo.
Em 11 de março de 2020 a COVID-19 foi caracterizada como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde, é uma doença causada por um novo tipo de coronavírus (SARS-CoV2). A família dos coronavírus é conhecida desde meados da década de 60, sendo constituída por diversos tipos de vírus que infetam humanos e animais, entre eles SARS- -COV que causa síndrome respiratória aguda, MERS-COV que causa síndrome respiratória do Oriente Médio e, o mais recente novo coronavírus, que no início foi temporariamente nomeado 2019- nCoV e recebendo posteriormente o nome de SARS-CoV-2 e é um vírus de genoma RNA. Segundo estudos a propagação deste vírus ocorre de pessoa para pessoa através da pessoa infectada ou pode ocorrer pelo contato com superfícies ou objetos contaminados. O período de incubação do vírus varia de 1 a 12 dias, sendo em média 5 dias, podendo chegar a 14 dias em alguns casos. Para o diagnóstico laboratorial da COVID-19 estão autorizados testes diagnósticos disponíveis que permitem a detecção do vírus pela pesquisa do RNA viral, antígenos virais ou a detecção da resposta imune do organismo à presença do vírus, através da pesquisa de anticorpos imunoglobulinas.
COVID-19 – MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO
RT-PCR – Reação da Transcriptase reversa e reação em cadeia da polimerase:
O diagnóstico laboratorial da COVID-19 disponível e considerado Padrão Ouro, ou seja teste de melhor especificidade e sensibilidade, é a metodologia RT-PCR (Polimerase Chain Reaction) que amplifica sequências de RNA do vírus, possibilitando sua identificação. Entretanto deve-se observar que a sensibilidade do PCR é reduzida, quando são utilizadas amostras com baixa carga viral.
O CDC recomenda os seguintes tipos de amostras para o diagnóstico inicial de COVID-19: 1.Trato Respiratório Superior – swab nasofaringe e orofaringe. 2.Trato Respiratório Inferior – lavagem broncoalveolar, aspirado traqueal e escarro.
Testes de Sorologia para a COVID-19:
O teste sorológico procurará detectar a presença de anticorpos IgM e IgG, proteínas específicas produzidas em resposta a infecções. Os anticorpos podem ser encontrados no sangue das pessoas que testaram positivas para a infecção. Os anticorpos detectados por este método indicam que uma pessoa teve uma resposta imune ao SARS-CoV2, se os sintomas se desenvolveram a partir de uma infecção ou se a infecção era assintomática. Os resultados dos testes de anticorpos são importantes na detecção de infecções com poucos ou nenhum sintoma. Embora esses testes apresentem boa acurácia diagnóstica em pacientes com quadro superior a oito dias, o tempo da janela imunológica reduz a sensibilidade do teste, quando aplicado em fases mais precoces.
COVID-19 MEDIDAS PARA PREVENIR O CONTÁGIO
• Etiqueta respiratória: cobria a boca quando tossir com o antebraço ou lenço descartável; • Higienização frequente das mãos: lavar as mãos utilizando água e sabão ou álcool gel 70%; • Evitar tocar olhos, nariz e boca; • Evitar compartilhar artigos de uso pessoal; • Limpar e desinfetar objetos e superfícies que pessoas tocam com muita frequência; • Evitar contato físico e manter distanciamento social sempre que possível; • Uso de EPIs pelos profissionais de saúde; • Isolamento respiratório das pessoas acometidas pelo COVID-19.
Consulta realizada:
• Ministério da Saúde – Coronavírus – abril de 2020. • Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Diagnóstico COVID-19 – abril/2020. • Dra Cleonice Maria Michelon - Departamento de Análises Clínicas – UFESC – abril/2020. • Organização Pan-Americana de Saúde – COVID-19 – abril de 2020. • Coordenação de Gestão de Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - CPCDT/CGGTS/DGITIS/SCTIE/MS.
Manifestações neurológicas COVID-19
A preocupação com o aumento no número de casos de Acidente Vascular Encefálico (AVE) relacionados à COVID-19 vem tomando corpo com o aumento de relatos feitos por médicos de outros países.
A percepção cada vez maior de que o coronavírus SARS-CoV-2 causa alterações neurológicas e pode provocar microcoágulos nos vasos sanguíneos, nos faz temer um aumento no número de casos de Acidente Vascular Encefálico (AVE) relacionados à COVID-19. A preocupação vem tomando corpo com o aumento de relatos feitos por médicos de outros países, como nos EUA onde pacientes previamente hígidos com idade entre 30 e 40 anos tiveram AVEs - nos quais posteriormente se identificou o novo coronavírus. Pesquisadores chineses já haviam publicado estudos observacionais com pacientes da doença que tiveram AVE, assim como espanhóis já fizeram também esse relato.
A principal suspeita é de que isso ocorra porque o coronavírus parece provocar distúrbios no processo de coagulação, e isso tem relação direta com o grau da infecção e a severidade do quadro clínico - quanto mais intensos, maior a possibilidade de envolvimento do sistema nervoso central. As manifestações clínicas cursam com cefaléia, rebaixamento do nível de consciência e déficits motores focais agudos. E todos esses sintomas podem se fazer presentes sem que qualquer sinal de infecção respiratória seja notado de início. Necrópsias em vítimas da doença revelaram a presença de pequenos coágulos nos vasos sanguíneos de diversas partes do corpo - incluindo o cérebro. Achados de edema do parênquima e trombose em artérias intracranianas já foram relatados mundo afora.
Diante dos fatos, devemos considerar que neste período de pandemia, ao se observar pacientes com manifestações neurológicas, deve-se considerar seriamente a infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 como diagnóstico diferencial afim de se evitar um diagnóstico tardio e a disseminação maior da doença.
Vai passar!!! Mas enquanto isso... Como diminuir o impacto emocional frente a Pandemia COVID-19
Neste momento, a sensação de ameaça à vida, incertezas, medos, preocupações financeiras e emocionais, desgaste emocional, aparecimento e/ou exacerbação de sintomas psíquicos, como: ansiedade, pânico, insônia, depressão, hipocondria (medo exagerado de doença), entre outros, permeiam nossas vidas.
Sim, tudo isso é real e provavelmente todos se identificam com alguma ou algumas dessas manifestações. Mas, embora isso aconteça em nosso mecanismo psíquico, contamos com uma grande força que é a RESILIÊNCIA, ou seja, capacidade inerente ao ser humano em suportar/ enfrentar e se adaptar a grandes adversidades ao longo da vida.
A questão é: quanto tenho me valido deste poder que é a RESILIÊNCIA para tornar esse período menos difícil e pesado?
Neste contexto, alguns aspectos que podem ser levados à prática a fim de favorecerem o bem estar e reduzirem o impacto negativo emocional inerente, inevitavelmente, a este momento. Dentre eles: • Organizar o tempo, planejar o que vai ser feito ao longo do dia, da semana, estabelecendo uma rotina flexível e adequada para todos os membros da família; • Lidar de maneira sensata com as informações, assuntos em pauta, filtrando e cuidando com o que se lê, assiste e se comenta no ambiente de casa; • Fazer coisas rotineiras de outra maneira; • Aprender algo novo (agora dá tempo); • Aprimorar habilidades e conhecimentos;
• Buscar viver o presente da melhor maneira, um dia de cada vez; • Alegria, otimismo e boa disposição tornam os dias mais leves, além de melhorarem a imunidade (diminuindo a chance de adoecer); • Manter contato virtual com amigos e familiares, cultivando e fortalecendo assim o vínculo de amor, amizade e empatia; • Resgatar vínculos, aproveitar para pensar em como ser melhor humano; • Fortalecer a garra, a vontade de viver, em pensar por quê e para que se quer viver, e não no medo de morrer; • Atividade física em casa; • Rever hábitos, valores, planos, metas, sonhos e prioridades; • Cultivar a gratidão a tudo que carregamos no coração e que nos são muito caros, mas que a moeda de troca é o amor e não o dinheiro.
E para quem tem filhos em casa:
• Interessar-se pelo que lhes é importante (porque mesmo não fazendo sentido, passa a fazer sentido, simplesmente porque para eles faz sentido); • Tolerar a própria frustação e também a dos filhos. Aprender e ensinar o valor e importância em saber que ao nos frustrarmos estamos nos adaptando à vida, e, também nos tornando mais fortes emocionalmente; • Revezar-se no cuidado das crianças, para se ter um “momento de ouro”, mesmo que pequeno, para si; • Conciliar sempre que possível; • Estreitar vínculo de confiança, amor e respeito com os filhos. Ensiná-los a serem heróis de verdade, com superpoderes reais (gratidão, responsabilidade, humildade, alegria, amizade, respeito, boa disposição, colaboração, etc.); • Neste contexto de imersão domiciliar, cobrar-se menos, compreender que pais são professores para a vida e que se não conseguimos ensinar as matérias curriculares em casa, se as crianças estiverem felizes e seguras, irão recuperar quando tudo isso passar, no ambiente escolar.
E para quem tem os avós dos filhos em casa:
• Acolhe-los e aceitar suas limitações físicas e/ou emocionais de viver este momento de vulnerabilidade com cuidado, respeito, tolerância e muita paciência; • Compreender a riqueza desta oportunidade, de tê-los por perto, para retribuir parte de todo cuidado que nos dispensaram a vida inteira; • Mantê-los dentro de seus ritmos envolvidos em atividades, resgatar brincadeiras de infância (tabuleiro, cartas), rever fotos (álbum da família), pedir para que contém algumas histórias da vida, ouvir músicas que os agradem, etc.
Enfim, diante da vulnerabilidade humana, que hoje assola todo o mundo, sem dúvida, se soubermos viver este momento com sabedoria, equilíbrio, resiliência e empatia, sairemos com grandes aprendizados. E que, principalmente, devemos buscar a felicidade em ser (e não em ter), no agora (e não no dia que...), dentro de si (e não fora), somos muito mais fortes e solidários do que imaginávamos e, que, a vida pode ser muito melhor se assim eu fizer ela ser, não perder a oportunidade de ser feliz, permitir-se e se sentir merecedor da felicidade!
O que fazer em tempos de pandemia?
De um dia para o outro tudo muda, deixamos o trabalho, escola, passeios, almoços em família, e passamos 24 horas dentro de nossas casas, nos deparamos em uma situação onde ninguém mais tem controle, nossa principal preocupação passa a ser nossa saúde e a daqueles que amamos, os telefonemas passam a ser mais frequentes e aquela visita tão esperada se torna o próximo plano após toda essa situação acabar, então o desespero, ansiedade e angustia chegam.
A pandemia do COVID-19 mudou a rotina de todos e paralisou o mundo, diante disso a psicologia se tornou essencial em nossas vidas. Neste momento é imprescindível manter nossa rotina organizada e procurar o lado positivo do isolamento social, como: • Organize aquelas coisas que sempre deixamos para outra hora; • Utilize estes dias para aprender algo novo que sempre teve vontade; • Separe um tempo no seu dia para cuidar de você, mentalmente, fisicamente e especialmente psicologicamente. • Procure informações confiáveis a respeito do COVID-19; • Sobretudo não tenha medo de buscar ajuda quando sentir necessidade, e também não se negue a ajudar caso alguém te procure, neste momento todos devemos nos unir para o bem, e a empatia deve mais do que nunca ser colocada em prática.
Nestes dias de pandemia busque sempre sua melhor versão, e não esqueça: VOCÊ NÃO PRECISA SER FORTE E CONFIANTE O TEMPO TODO. Buscar ajuda de um profissional qualificado para falar sobre suas aflições sempre será a melhor escolha.
LUANA DE ANTONI GUIMARÃES CRP 08/27959 Psicóloga
O exercício em época de pandemia.
O exercício é conhecido por ter grande impacto no funcionamento do sistema imunológico. Exercícios moderados a intensos, feitos regularmente, tem mostrado melhora da resposta imunológica a vacinação, diminuição do estado inflamatório crônico e melhora dos diversos marcadores imunológicos de doenças como câncer, HIV, doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.
Nós da CORE, classificamos sim os exercícios físicos feitos regularmente com acompanhamento profissional como essencial para a manutenção da saúde.
Visto que ainda doenças cardiovasculares e diabetes estão no ranking como as de maior mortalidade do mundo e também do Brasil! Doenças emocionais como ansiedade e depressão também tem um número elevadíssimo no nosso país! Todas elas tendo uma melhora significativa no quadro de quem consegue manter um plano de exercícios regulares.
Entendemos também que o exercício consegue ser um precursor na mudança de outros hábitos relacionados à saúde.
Logicamente, em momentos de isolamento, a necessidade de se exercitar em casa, é uma excelente opção. Onde exercícios de peso corporal também são altamente eficientes para melhora do condicionamento físico geral.
Abaixo, uma lista feita por especialistas na área de medicina esportiva para atletas, visando o bem-estar físico e mental, além da manutenção da boa regulação do sistema imunológico: • Manter o sono regular, idealmente 8 horas por noite; • Manter o treinamento, adaptando para as condições atuais, já que o exercício pode controlar sintomas de estresse e ansiedade. • Manter uma dieta equilibrada e evitar a baixa disponibilidade crônica de energia, o que pode prejudicar o sistema imunológico; • Manter-se bem hidratado e evitar cafeína a noite, para não interferir na qualidade do sono; • Apontar para uma alta ingestão de frutas e vegetais (7-8 porções por dia). • Atentar aos níveis de vitamina D, já que sua suplementação pode ser particularmente importante nessa época do ano para reduzir o risco de infecção do trato respiratório; • Os probióticos podem ser úteis na redução da incidência, gravidade e
duração das infecções do trato respiratório superior; • A suplementação de vitamina C demonstrou ser benéfica na prevenção e tratamento da pneumonia. • Os óleos de peixe contêm ácidos graxos essenciais e são importantes para manter um sistema imunológico saudável. • Finalmente, e um dos pontos mais cruciais também é o mais simples – lave as mãos adequadamente por 20 segundos regularmente e lembre-se de evitar tocar seu rosto.
VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617
KELLY LEANDRO CREF 18871
A rotina de hidratação evita o ressecamento da pele, efeito causado pela limpeza constante das mãos durante a pandemia do Coronavírus
Como médica, tenho acompanhado muitos artigos científicos e estudos sobre o COVID-19.
O vírus que colocou o país em isolamento também fez multiplicar a demanda por álcool em gel nas farmácias do Brasil inteiro, causando a falta do produto em muitos locais. Embora essencial na luta contra o vírus por seu caráter antisséptico, ou seja, que inibe a proliferação de microorganismos, o uso contínuo do álcool em gel deixa as mãos ressecadas. Por conta disso, é muito importante em épocas como esta intensificar a hidratação das regiões mais sensibilizadas.
Eu, como profissional da saúde, mantenho uma rotina de lavagem das mãos e uso de antissépticos continuamente e já observo na prática esse efeito. Mas não é apenas o álcool em gel que deixa as mãos ressecadas: o próprio sabonete, também muito importante durante épocas de surto de vírus, quando usado frequentemente, pode deixar a pele mais seca.
É possível, porém, manter mãos macias e sedosas e estar segura do Coronavírus ao mesmo tempo: inclusive, os dois podem ser aliados. Já que não é possível diminuir o contato com produtos de higiene pessoal nessa época, pode-se aumentar a proteção da pele dobrando o uso de cremes e protetores. A aplicação correta dos produtos segue esta ordem: primeiro deve-se aplicar o álcool em gel, após o produto secar totalmente, aplicar o creme para mãos, em seguida, o protetor solar e, por último, um repelente.
Hidratação da pele também é sinônimo de saúde
O ressecamento das mãos, além de levantar questões estéticas, pode levar à descamação, envelhecimento precoce, irritações e até infecções. A hidratação, portanto, é uma medida de saúde, não só de beleza. Uma boa rotina de hidratação mantém a integridade da camada de proteção cutânea e evita esses problemas. Costumo indicar as minhas pacientes o uso do protetor solar, frequentemente lembrado quando se trata do rosto, mas esquecido quando se fala da proteção das mãos.
A limpeza constante das mãos, bastante frequente na rotina de profissionais da saúde, deixam-nos mais suscetíveis aos problemas que uma camada de pele enfraquecida podem trazer. Nesse caso, cremes que contenham em sua fórmula glicerina, ácido hialurônico, extrato de aveia ou óleo de uva são alguns dos mais indicados para manter
uma boa hidratação.
Em nossa Clínica, possuímos muitos tratamentos aliados à saúde das mãos e que também colaboram para reduzir os efeitos da idade aparentes na região. Utilizando aparelhos que estimulam a produção de colágeno pelas células, nós tratamos o envelhecimento aparente da pele, diminuindo a flacidez e melhorando a textura e elasticidade do tecido. Eu recomendo para minhas pacientes sessões de bioestimulador, luz pulsada, radiofrequência microagulhada, peelings ou laser de CO2 e também tratamentos com ácido polilático ou hidroxiapatita de cálcio para alcançar esse resultado desejado. São procedimentos estéticos que possuem ação clareadora de manchas e rejuvenescedora, dando mais vida e brilho ao tecido e também colaboram para a saúde da nossa pele.
DRA. DANIELE BRUNOSKI DE ARAUJO CRM/PR 15496 | Medicina
Sistema Imunológico e COVID-19
Temos lido um número incontável de artigos e comentários com relação ao COVID-19 nas últimas semanas. Apesar das notícias animadoras a respeito do bom resultado que alguns medicamentos têm apresentado, realmente, ainda não se sabe exatamente como as coisas vão evoluir e como devemos proceder. Entretanto podemos montar alguma estratégia com o conhecimento e os dados que temos.
Para não ter uma doença viral você tem 2 opções. Ou você não entra em contato com o vírus ou você é vacinado. Vacina por enquanto, e para os próximos meses, não temos. Só nos resta evitar o contato.
O COVID-19 é uma doença respiratória, ou pelo menos de transmissão respiratória.
Sabemos que as doenças respiratórias se intensificam no inverno. Implantamos a ação de isolamento, quando estávamos saindo do verão. Para que seja efetivo o isolamento horizontal deveria passar pelo inverno todo e se estender aqui no sul do país até outubro, ou seja mais 6 meses! Vamos ser realistas. Sem chance!
Bem, fala-se na abertura gradual do mercado e atividades comerciais. Isto pra quê? Basicamente para que não tenhamos colapso no atendimento hospitalar aos que necessitarem internamento. Podemos e devemos ajudar usando máscaras, evitando aglomerações e atenção redobrada com os mais vulneráveis.
Mas a verdadeira questão é quando e não se você vai pegar o vírus! Sabemos que 80 a 85% da população irá passar sem problemas pela pandemia.
Nos resta buscarmos fazer parte dos 85% da população que terão alguns sintomas leves, ou seja, de termos alguma febre com desconforto físico característico de um quadro viral e que num espaço de 7 a 10 dias estarmos recuperados.
Em tempo, mesmo que você faça parte do grupo de risco, seja pela idade ou por comorbidades, isto não significa que fará parte obrigatoriamente dos 15% que terão uma doença mais complicada.
E o que pode ser feito para fazermos parte destes 85%?
O segredo está em otimizarmos nosso sistema imunológico para que na hora H ele faça o que tem que fazer! Nos de
fender. Como podemos fazer isso? 1. Tenha uma boa alimentação. Pratique a atenção plena ou mindfulness enquanto estiver se alimentando. Descasque mais e desembale me nos o que você come. Procure ter um bom aporte de vitamina C. Vitamina D também é excelente, mas pra isso precisamos de exposição ao sol ou fazer reposição. O ideal é que os níveis se mantenham acima de 50! 2. Atividade Física. Isto é muito bom para a imunidade. Mesmo em casa pratique um alongamento ou mesmo continue seus treinos, através de aplicativos ou aulas online, use a tecnologia a seu favor, lembrando sempre de respeitar os seus limites. 3. Sono. É fundamental! Durante o sono entram em cena os caminhões de limpeza recolhendo todo o lixo produzido no nosso corpo durante o dia. Dormimos em média 8 horas por dia. Na fração do dia seria 1/3. Na fração da vida seria...1/3! Isso mesmo, passamos 1/3 da nossa vida dormindo! Se isso não fosse importante seria um dos maiores erros da natureza. Há uma penca de trabalhos mostrando a relação entre sono e imunidade. 4. Controle seu estresse. Aprendemos na escola que o nosso sistema nervoso é dividido em simpático (modo lute ou fuja) e parassimpático (modo coma ou descanse). O ideal é que haja sempre uma harmonia entre os dois. Ocorre que pelo estilo de vida que temos tido, o simpático tem predominado sobre parassimpático, e com isso ele derrama o hormônio cortisol no sangue. Hormônio do estresse, o cortisol cronicamente aumentado deprime o nosso sistema imunológico. Tudo o que não queremos, principalmente neste momento, é um sistema imunológico deprimido. Pratique a meditação. Quando você está em estado meditativo, você favorece a har
monia entre os hemisférios cerebrais fazendo com que o tico converse com o teco, ou seja que haja um equilíbrio entre o simpático e parassimpático.
Também acho que o mundo não será o mesmo. Sem dúvida estamos vivendo uma experiência única e de grande oportunidade de aprendizado. Vamos aproveitar este momento para revermos nossos conceitos sobre os valores materiais, de relacionamento humano e também para abrirmos nossos olhos para os espertalhões (a turma do quanto pior, melhor) que já estão se aproveitando da situação. Esta turma não tem nenhum escrúpulo em se aproveitar do momento frágil que estamos vivendo para desestabilizar nosso país!
Vamos passar por isto.
Como diz a música, nosso país é abençoado por Deus e bonito por natureza, mas precisamos fazer a nossa parte.
Psoríase e a COVID-19
O mundo está vivendo um momento extremamente difícil e delicado com a pandemia do coronavírus. Por se tratar de uma doença nova e com as pesquisas apenas se iniciando, pouco ou nada se sabe sobre a relação da COVID-19 e o paciente com psoríase.
Dr. Cid Sabbag, uma das maiores autoridades no mundo sobre psoríase, fez uma avaliação de acordo com seu acompanhamento às publicações das entidades dermatológicas e de pesquisas em psoríase, especialmente sobre o uso ou não dos medicamentos biológicos metotrexato e ciscloporina durante a pandemia COVID-19.
Ele relata sobre uma carta recebida do editor da revista Journal of the Amerian Academy of Dermatology, de 06 de março de 2020 em que Dr. Mark Tebwohi que mostra as infecções respiratórias comuns com o uso de cada tipo de biológico e suas diferenças. “É difícil extrapolar a partir desses dados para sustentabilidade à infecção por coronavírus e essa análise é ainda falha por um pequeno número de infecções e curtos períodos controlados por placebo. Além disso, infecções respiratórias menores podem ser subnotificadas e algumas infecções podem ser relatadas duplamente como infecções respirató
rias superiores e como nasofaringite. No entanto, esses dados podem ser usados para decidir se a terapia biológica deve continuar durante as pandemias, mas sabe-se que, na era pré-coronavírus as doenças respiratórias as taxas de infecção foram comparáveis ao placebo”.
Até agora não houveram relatos no Brasil e outros países, da evolução do paciente que fazia uso dos medicamentos biológicos e se contaminaram com coronavírus.
O certo, é que doença autoimune, têm diferentes perfis e que as mais graves podem se agravar o quadro da COVID-19.
Outro fator que pode afetar a defesa do corpo é o tratamento para essa doença, feito com drogas antíflamatórias e corticóides em altas doses.
Então teremos que ter paciência e aguardar as pesquisas, estudos e conclusões sobre psoríase e coronavírus, e manter o distanciamento social para se proteger e se preservar.
IRANI CORRÊA COSTA Esteticista • Técnica em Fototerapia
42 3323-2506 | 42 99152-0052 Kaloo Estética: Centro Especializado no Tratamento do Couro Cabeludo, Alopécia e Calvície Rua 19 de Dezembro, 477 - Centro - Ponta Grossa - PR facebook.com/kaloo
Olhar da Ortopedia na Pandemia do COVID-19
A ortopedia é uma especialidade predominantemente cirúrgica e não está na linha de frente do atendimento da COVID-19; todavia encontra todas as dificuldades inerentes à doença do momento, pois os pacientes ortopédicos, em grande parte sentem dor e precisam de atendimento presencial, o que aumentam a sua exposição ao contato do vírus ao saírem de casa buscando o atendimento.
Como a consulta ortopédica depende muito do exame físico para o diagnóstico da patologia, fica muito difícil atuar com telemedicina, o que faz com que os pacientes necessitem sair de seu isolamento social procurando os nossos consultórios e clínicas ortopédicas.
Outra dificuldade é de encontrar um tratamento paliativo para aqueles cuja a cura da patologia ortopédica é cirúrgica, num momento em que as cirurgias eletivas estão mais restritas, chegando até a sua suspenção momentânea a fim de evitar um colapso hospitalar.
É verdade que com o isolamento social houve uma queda no número de acidentes de trânsito, diminuindo a casuística de fraturas e isso ajuda em muito evitando que os hospitais fiquem lotados, dando lugar às pessoas que mais precisam nessa pandemia.
Nós ortopedistas, continuamos cumprindo o nosso dever de estar à disposição de prestar nossos atendimentos, seguindo todas as providências e recomendações pelos órgãos competentes na área de
saúde mundial, assim como orientando e alertando, aos que nos procuram, para que sigam alinhados com as recomendações amplamente divulgadas.
Neste momento de crise, a esperança nos alimenta que a ciência encontrará a cura e a vacina.
Este é o momento de reflexão sobre os valores de toda uma sociedade, de toda a humanidade. É uma oportunidade divina para que o ser humano evolua.
Como ampliar seu sistema imunológico frente a pandemia
Há muitas dicas e conselhos por aí relacionados de como podemos nos prevenir do Coronavírus.
Segundo a OMS (Organização Mun- dial de Saúde) são 7 fatores essenciais a serem seguidos como prevenção a qualquer agente contaminante, em especial o vírus: • Lavar suas mãos com frequência, na ausência de água e sabão, utilize o álcool gel; • Evitar de tocar com as mãos sujas, seus olhos, nariz e boca; • Ao tossir, cubra sua boca com coto- velo ou um lenço; • Evite aglomerações, e não faça conta- to com ninguém que apresente febre e/ou tosse; • Fique em casa, em especial se não se sentir bem; • Se você tiver febre, tosse ou dificulda- de para respirar, procure um médico – mas ligue antes; • Busque informações de fontes con- fiáveis.
Complemento da importância do uso de máscara ao sair de casa. Muito estudos revelam que se uma pessoa contaminada com o vírus estiver usando máscara e tiver contato com outra pes- soa não infectada também utilizando máscara, as chances de contágio são menores que 2%.
Além de tudo, cuidar da imunidade é fundamental.
Há alguns anos preconizo em meus pa- cientes na farmácia os cuidados que que devem ter a uma boa digestão e atenção aos intestinos. Segundo a cientista e fisiologista Dra. Hulda Clark (1928-2009) a limpeza intestinal, é um dos primeiros passos para se ter uma saúde integral. Quando sabemos que nossos intes
tinos estão limpos, o microbioma se estabiliza. Sendo um órgão pleno para absorção de nutrientes dos alimentos, os intestinos tem importantes outras funções como regular o nosso sistema imunológico, produzir hormônios, neu- rotransmissores essenciais no controle do humor inclusive.
Você sabia que as nossas bactérias intestinais ditam os “desejos alimenta- res” que temos? Pois bem, desta forma, quem tem fome não é você, são suas bactérias que habitam seu intestino e outros órgãos de seu corpo. Possuímos mais bactérias no corpo físico do que célula (somos apenas 10% humano, o restante dos 90%? Bicho!)
Vamos lá, quer saber o que podemos ingerir para garantir ainda mais uma imunidade eficiente contra todos estes microrganismos?
Dicas:
• Ingira alimentos de boa qualidade e procedência, em especial orgânicos e frescos; • Siga o máximo que puder uma dieta alcalina; • Beba água de qualidade (filtrada e corrigida); • Bons pensamentos, ambientes e meio social; • Exercícios físicos que te trazem prazer; • Um sono adequado e reparador; • Suplementos favoráveis: Ganoderma (cogumelo que amplia o sistema imu- ne); Epicor (betaglucanas de levedu- ra tipo S. cerevisae); Astragalus (raiz vegetal que aumenta a imunidade);
Curcuma longa (o famoso açafrão – grande antiinflamatório); antocia- ninas (presentes em grande quanti- dade nos frutos vermelhos a roxos, excelentes antioxidantes, portanto, antiinflamatórios), entre outros; • Relato, ainda grandes resultados, quando, integrado ao protocolo su- plementar, as frequências padroni- zadas de glândula e órgãos, o qual dá um ´up´ no sistema imunológico, cito dois cruciais: G. Himunus, que é um modulador frequencial do Timo e Anêmona, harmonizador do Baço, pertencente ao sistema Florais Quân- ticos (Fisioquantic).
Percebe, como há recursos que quando integrados, te garante uma boa qualidade de vida independente do quadro pandêmico o qual estamos enfrentando?
Sou adepta há mais de dois anos da Terapia Clark que preconiza tudo isto, o qual faz parte de meu método Saúde Integral. Saiba mais: www.drajuliana- ribeiro.com.br
Paz, sáude e harmonia em sua Vida! Namastê!
DRA. JULIANA PARENTE MENEZES RIBEIRO CRF-PR: 14330 | Farmacêutica - Bioquímica (USC)
CURRÍCULO • Formada pela Universidade do Sagrado Coração em Bauru–SP, fundadora em 2002 da Farmácia Eficácia Brasil de manipulação e homeopatia em Ponta Grossa-PR. • Especialista em Homeopatia (UNESP), Farmácia Magistral (UFPR), Farmácia Clínica (IBRAS), Saúde Quântica (UNINTER), Aromaterapia (IBRA e Terra Flor), Auriculoterapia (IBRATE), Cosmetologia (IPUPO e Racine), Florais, conquistando a certificação internacional do Bach Centre – practitioner de Bach (Inglaterra). Atuação sistema florais de Bach, com Minas, St. Germain e Quânticos, e ainda com Fitoterapia Chinesa, Biorressonância. • Publicação em 2016 do livro “Modulando a Vida com Florais”. Atuação como docente no curso de pós-graduação em saúde quântica (E-eid) ministrando o módulo: as Bases das Terapias Vibracionais. • Canal no YouTube “Descomplicando a Farmácia”, participação em congressos, seminários, tv’s e blogs compartilhando parte da experiência adquirida. • Mestranda em ciências da saúde na UEPG.
Tratamentos odontológicos durante a Pandemia
Diante do atual cenário mundial relacionado à Pandemia do COVID-19, cabe a nós, cirurgiões dentistas, intensificarmos ainda mais os cuidados para eliminarmos ou reduzirmos os riscos de contaminação. Visto que o dia a dia da odontologia já é pautado em rotinas extremamente rigorosas no que diz respeito aos processos de esterilização de instrumentais e desinfecção das superfícies, isso não altera nossa rotina nesse aspecto, mas implica em aumento dos cuidados e uso de EPIs.
Em relação à rotina do fluxo de pacientes, há uma mudança significativa. Para reduzir os riscos há um consenso em aumentar o tempo das consultas, pois além de evitar aglomerações em salas de espera e recepção, permite um maior tempo para o adequado preparo das salas de atendimento. Outro fator necessário e importante diz respeito aos pacientes que se enquadram no grupo de risco, estes devem suspender seus tratamentos temporariamente até o surgimento de um cenário favorável, exceto situações de urgência e emergência. Ainda, além de todos os cuidados, devemos indagar os pacientes que estão freqüentando as consultas eletivas sobre possíveis sintomas relacionados ao contágio pelo vírus e orientá-los adequadamente.
Apesar do medo, somos cientes que a rotina da Odontologia trata pacientes com doenças contagiosas e isso, como comentamos anteriormente, já estamos adaptados aos processos de desinfecção e esterilização de materiais e superfícies.
Enfim, cabe à todas as pessoas o máximo de cuidado e respeito para com os outros, pois só assim passaremos pelo atual problema de forma menos traumática, sendo que os cuidados a serem tomados não podem ser acompanhados de pânico porque pode também se tornar um problema de saúde.
DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/ 12.581 | Odontologia
CURRÍCULO • Mestre em Implantodontia pelo Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico- ILAPEO. • Pós-graduação em Prótese Dentária (ABO-Ponta Grossa) • Pós-graduação em Implantes Dentários (ABO-Ponta Grossa) • Pós-graduação em Cirurgia Oral Menor( ABO- Guarapuava) • Pós-graduação em Estética Dental ( ABO-Ponta Grossa)