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Alinhadores

Os alinhadores invisíveis estão entre os tratamentos ortodônticos com maior evidência entre profissionais e pacientes nos últimos anos. Sendo objeto de desejo do paciente moderno, por serem discretos e trazer resultados rápidos e eficientes.

Há muitas marcas no mercado brasileiro de Alinhadores Ortodônticos Invisíveis.

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Os alinhadores ortodônticos transparentes são um tipo de tratamento ortodôntico que corrige a má oclusão dos dentes.

São feitos sob medida para cada paciente, dependendo da gravidade do desalinhamento dos dentes e da má relação entre a maxila e a mandíbula.

Os tratamentos são mais discretos que os suportes metálicos.

As pessoas geralmente não percebem o seu uso.

Funcionam como qualquer outro aparelho ortodôntico aplicam uma pressão que gradualmente move os dentes dentro do osso alveolar.

O processo é simples:

• O dentista faz um escaneamento da forma dos dentes do paciente no arco dentário tirando impressões ou digitalizações. • Com base nas instruções do dentista, cria uma série de modelos virtuais de alinhadores dos dentes, levando dessa forma ajuste dos dentes dentro do arco dental deixando os retos e perfeitos. • Cada alinhador aplica uma leve pressão a determinados dentes, empurrando-os e levando para mais perto da posição desejada geralmente trocados a cada 15 dias de uso diário no mínimo por 20 horas.

• Esses modelos são impressos em uma impressora3D e usados para criar placas de plásticos transparentes chamadas de Alinhadores. • O paciente encaixa os alinhadores nos dentes, seu uso é constante retirando-os apenas para comer, beber, escovar os dentes.

Suas indicações:

• Sobremordida; • Mordida cruzada; • Diastema; • Mordida aberta; • Dentes apinhados e com giro versões • Atresias maxilares; • Finalização de tratamento ortodôntico fixo; • Casos de Recidivas de tratamento ortodôntico; • Alinhamento e nivelamento geral dos dentes; • Crianças com dentes de leite (dentição decídua) e permanentes (dentição definitiva);

Esta alternativa é mais discreta;

Vantagens: Benefícios para o paciente.

• Alinhadores são virtualmente invisíveis. Isso significa que você sempre pode sorrir com confiança. • Os alinhadores são feitos com material flexível, tornando-se super fácil de colocar e remover. • Você pode retirar quando for se alimentar, praticar esportes. • Agora, você pode apreciar a sua comida favorita a qualquer hora, sem restrições.

• A tecnologia dos alinhadores garantem que cada movimento dos seus dentes durante o tratamento seja gradual, suave e eficaz. • Nas primeiras semanas você já percebe a diferença, o tempo total de tratamento dependerá da complexidade do tratamento ortodôntico e deseu diagnóstico. • O tratamento permite que você visualize todas as fases da evolução, dando-lhe uma visão mais clara do andamento do tratamento. • Antes de iniciar o tratamento, você já sabe como vai ficar seu novo sorriso. • Como os alinhadores são removíveis, você poderá usar o fio dental e escovar os dentes normalmente. • Sem metais, sem dor e sem precisar ir ao dentista várias vezes para manutenções. • Não dificultam a fala nem estimulam a salivação em excesso, problemas comuns no uso de aparelhos tradicionais. • Não exigem uso de acessórios como fios e braquetes que promovem a proliferação de placa bacteriana, tártaro e demais complicações periodontais.

Portanto, com tantas vantagens, surge a pergunta: alinhadores transparentes não são mais caros que os aparelhos tradicionais?

E a resposta é não, pelo seu custo e benefício.

Em resumo, os alinhadores invisíveis são considerados, pela tecnologia utilizada, uma alternativa mais discreta estéticamente e confortável se comparados aos tradicionais aparelhos ortodônticos fixos.

DR. RICARDO OLIVEIRA DANTAS

CRO/ PR-CD-7534 | Odontologia

CURRÍCULO

• Especialista e mestre em ortodontia • Tratamento de ronco e apnéia

Treinamento funcional para crianças e adolescentes:

Benefício para os pequenos desta “Era Digital”

Nosso ambiente colorido e nossos profissionais capacitados estimulam os pequenos à motivação e disciplina nos exercícios, desde o começo da vida.

Muito se tem ouvido falar sobre o treinamento funcional. Mas, afinal, o que seria esse tal “funcional”? Como próprio nome já diz é aquilo que funciona para alguma coisa, meio óbvio, contudo se formos exemplificar fica mais claro. Por exemplo: para empurrarmos um carro precisamos fazê-lo com as mãos, porém não somente membros superiores serão solicitados, sim todo o corpo estará em FUNÇÃO dessa tarefa. Os membros inferiores terão que estar posicionados de tal forma que promova força e estabilidade também.

Sendo assim o treinamento funcional tem como princípio, ativar todo o corpo em função de uma tarefa, as quais o ser humano executa todo o tempo na sua vida: puxar, empurrar, saltar, correr, etc.

Do ponto de vista dessa modalidade entende-se que, com movimentos quase sempre livres, usando de acessórios como barras, anilhas, kettlebells, dumbbells, etc, o indivíduo ficará muito mais próximo da sua realidade de movimentos.

Partindo desse pensamento, porque não adaptarmos isso dentro de uma modalidade kids, já que o ser humano desde que nasce deve se movimentar?!

Nesse mundo cada vez mais digitalizado, perdeu-se muito de coisas simples, como as brincadeiras de criança, que sim, são muito importantes para o desenvolvimento cognitivo e motor, e nós INVICTUS, viemos trazer esse “resgate”para nossas crianças. Pois através da ludicidade, conseguimos montar uma aula de treinamento físico funcional, ensinando eles se movimentarem, de maneira coordenada e consciente.

ISYS FABIELLI SOARES DE ALMEIDA

CREF 12.144 | 12.144-G/PR | Educação Física

42 98838-0891 Rua Tiradentes, 969, Sala 02 - Centro, Ponta Grossa-PR Rua Benjamin Constant, 1, Sala 03 - Centro, Ponta Grossa-PR

Cirurgia a laser para não precisar usar mais óculos vale a pena?

A cirurgia refrativa a laser pode ser uma opção para muitas pessoas que desejam ficar mais independente dos óculos e lentes de contato.”

Um levantamento feito pela Fundação Abióptica em 2019, constatou que existem cerca de 36 milhões de brasileiros com diferentes graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo.

Isso transforma os óculos de grau em item essencial para muitas pessoas, que dependem de seu uso para conseguir enxergar.

E óculos podem representar grandes gastos com o passar do tempo, pois a troca dos óculos de grau acontece, em média, a cada dois anos e quem usa lentes de contato tem um gasto ainda maior.

A cirurgia refrativa a laser pode ser uma opção para muitas pessoas que desejam ficar mais independente dos óculos e lentes de contato.

Grande parte dos pacientes destacam benefícios como praticidade e conforto estético. Além disso a cirurgia refrativa a laser é personalizada de acordo com as necessidade de cada paciente. Com relação ao pós-operatório, a única diferença é o cuidado com a córnea, que passou pela cirurgia. Fora isso, a correção do erro refrativo a laser não difere em nada nos cuidados e as consultas com um médico oftalmologista se tornam ainda mais necessárias, já que os exames feitos em consultório avaliam as condições gerais da saúde ocular, como a pressão do olho, a retina e até mesmo se o grau voltou.

Por isso, independentemente da realização ou não da intervenção, o exame de rotina é essencial para a manutenção da saúde ocular.

DR. ALESSANDRO BOTH

CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia

CURRÍCULO

• Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Especialista em Córnea pela UNIFESP - EPM

Doenças detectadas pelo teste do reflexo vermelho contínuo com médicos da família, pediatras e oftalmologistas

O teste do reflexo vermelho (TRV), ou teste do olhinho, é um exame utilizado para detecção precoce de patologias oculares congênitas que comprometem a transparência do meio ocular e que podem impedir o desenvolvimento visual cortical.

As principais causas de TRV alterado são a catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, tumores oculares externos e internos, leucoma, inflamações intraoculares da retina e vítreo, retinopatia da prematuridade (ROP) no estágio 5, descolamento de retina, vascularização fetal persistente e hemorragia vítrea. Também podem alterar o reflexo vermelho produzindo uma assimetria entre os olhos a presença de estrabismos, nistagmos, anisometropia, altas ametropias, luxações de cristalino e malformações como o coloboma de polo posterior (disco e retina), sinais e sintomas de síndromes autossômicas

Sobre o retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, é raro e responde por 3% dos cânceres infantis. Entre 60% e 75% dos casos de retinoblastoma são esporádicos, isto é, uma célula sofre mutação e passa a se multiplicar descontroladamente. Essa forma de retinoblastoma geralmente aparece em crianças com mais de 1 ano de idade. Os demais casos são hereditários e a criança tem uma mutação num gene supressor de tumor chamado RB1, que está presente em todas as células de seu corpo, inclusive nas que vão dar origem a óvulos ou espermatozoides. Geralmente, essa mutação é herdada de um dos pais, embora possa ser também uma mutação nova que comece com o paciente, que vai transmití-la aos descendentes. Nesses casos, o retinoblastoma se desenvolve no bebê, antes de 1 ano de idade. Foi o oftalmologista carioca Hilário de Gouveia quem descreveu pela primeira vez um caso de retinoblastoma hereditário, em 1872. Gouveia atendeu um menino com esse tipo de tumor e removeu seu olho. Anos depois, o paciente retornou a seu consultório com duas filhas, que tinham a doença em ambos os olhos. Ambas morreram. Gouveia não tinha noção de genética, que ainda nem engatinhava na época, mas deu uma pista tão interessante para as origens da doença, que ele é o único brasileiro citado na lista das dez descobertas mais importantes sobre o câncer de todos os tempos, pelo National Cancer Institute dos Estados Unidos.

A doença e é mais comum em crianças com menos de 3 anos. Quando se fala em hereditariedade, um em cada três casos de retinoblastoma é causado por mutação no gene RB1, presente em todas as células do corpo da criança. Destes, um a cada quatro casos é herdado de um dos pais da criança. Herdado de um dos pais ou não, quando todas as células do organismo têm a mutação, elas têm 50% de chances de transmitir essa mutação aos filhos.

Existem três tipos de retinoblastoma:

• O retinoblastoma unilateral afeta um olho e representa entre 60% e 75% dos casos. Destes, 85% são da forma esporádica da doença e os demais são casos hereditários. • O retinoblastoma bilateral afeta os dois olhos, quase sempre é hereditário e costuma ser diagnosticado bem mais cedo que o unilateral.

• O retinoblastoma PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ou retinoblastoma trilateral ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro e só atinge crianças com retinoblastoma hereditário bilateral.

Alguns sinais e sintomas são os

seguintes: • Olho de gato crianças com retinoblastoma desenvolvem uma área branca e opaca na pupila, que se chama leucocoria, causada pela reflexão da luz provocada pela doença. No Brasil, essa condição é popularmente conhecida como “olho de gato” e é facilmente visível em fotos tiradas com flash. A criança deve ser levada ao oftalmologista tão logo o fenômeno seja identificado, porque, mesmo que não seja um retinoblastoma, isso pode causar a perda da visão. • Problemas na movimentação do olho, como estrabismos. • Redução da visão em um olho • Dor no olho • Globo ocular maior que o normal • Olho preguiçoso (ambliopia) existem poucos fatores de risco conhecidos para o retinoblastoma.

O tratamento do retinoblastoma depende do estadiamento da doença, quanto mais precoce menos agressivo e, geralmente, com a obtenção de melhores resultados. Existem várias alternativas de tratamento, como cirurgia, quimioterapia sistêmica, intravítrea e intra-arterial.

A indicação de melhor tratamento depende de uma discussão multidisciplinar sempre com o objetivo de salvar a vida e tentar manter a visão e o olho do paciente. Além disso, novas técnicas têm sido fundamentais para manter os altos índices de cura e a preservação do olho e da visão do paciente, além de uma melhor qualidade de vida. A radioterapia, classicamente utilizada para o tratamento desse tipo de tumor, tem sido evitada pela toxicidade e pelo efeito colateral futuro como o possível aparecimento de um novo tumor.

Como contraponto, com a utilização da quimioterapia intra-arterial, uma técnica moderna e minimamente invasiva, evita-se a enucleação (remoção do globo ocular) o que é uma evolução considerável no tratamento da doença.

Procure um médico especialista em oftalmologia assim que perceber algum sintoma diferente em sua visão ou em seus parentes e filhos!

Oriente a prevenção da saúde visual em qualquer idade.

DRA. URSULA ZARPELLON

CRM/PR: 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia

CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick Kids - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA.

Saúde emocional: por que devemos prestar atenção nisso?

Cuidar de criança requer uma rede de ajuda e proteção que trabalha articuladamente desde os primeiros cuidados, que são relativos à integridade física, até os detalhes que não são visíveis aos olhos, como as emoções por exemplo.

Respeitar o desenvolvimento e a saúde emocional das crianças significa dar atenção e importância aos espaços, brincadeiras, ao tempo de qualidade e à escuta, que atualmente se faz tão escassa em uma sociedade com muitos compromissos “na tela do celular”. As escolas acabam se responsabilizando por boa parte do dia da criança, e lá ela brinca, fala, enfrenta desafios, aprende a dividir espaços e brinquedos, vive experiências de fracasso e de sucesso. É no entanto fundamental que o ambiente familiar também propicie para as crianças a oportunidade de falar, discordar, reclamar e encontrar apoio para divertir-se e mesmo para chorar, quando necessário.

Uma dor de barriga sem causa aparente pode ser nervosismo; um choro repentino, unhas roídas, podem ser ansiedade; a falta de atenção e de interesse, a intolerância podem sinalizar que algo não está bem e nós, adultos, pais e mães não podemos ignorar esses sinais. As crianças, muitas vezes, não sabem verbalizar o que estão sentindo e passando, por isso, os sintomas físicos aparecem como uma espécie de válvula de escape.

Na escola as professoras estão atentas aos sintomas de bem e mal-estar de modo que durante as brincadeiras e interações conseguem perceber situações de fragilidade emocional, cansaço ou desinteresse. Da escola, através do professor ou do coordenador pedagógico, os pais ouvem conselhos de como prestar atenção na saúde emocional das crianças. Sobrecarregá-las com atividades físicas em excesso por exemplo não é saudável. Esperar delas somente resultados de vitória é ainda mais prejudicial. Criança precisa de tempo para brincar, tempo para pensar o que quer fazer e saber responder o porquê não quer. Não respeitar essa individualidade é infringir o direito de cultivo de uma boa saúde emocional.

É claro que, às vezes, a criança usa seus “pseudos sintomas” em benefício próprio, principalmente quando percebe que os pais fazem o que ela quer quando diz que está com dor de barriga, por exemplo. É importante estar atentos às artimanhas capciosas que fazem parte do universo inteligente da mente infantil. Os pedagogos e psicólogos podem ajudar os pais a decifrarem o que é realmente um sintoma e o que é uma desculpa para escapar de um compromisso ou para controlar as emoções e reações. Cuidar das crianças e do desenvolvimento delas é uma tarefa coletiva e todos nós podemos ajudar prestando atenção no que elas têm para nos dizer. Tratar uma criança com respeito significa preparar um adulto respeitador. Dar limites e instruções de boa conduta é tarefa do adulto nessa relação. Ser aliado e parceiro da escola na educação do seu filho traz ganhos a todos e um futuro promissor para as crianças. Aprender a falar sobre o que sentem é o melhor exercício que os adultos podem proporcionar às crianças com as quais convivem. Assim fazendo, por certo, teremos no futuro adultos colaborativos e uma sociedade próspera.

KÁTIA GISELE COSTA

Pedagogia

CURRÍCULO

• Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

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