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Komida
Mat Ria
As cápsulas estão em terceiro lugar na lista. A quantidade de café dentro de cada unidade é controlada, o que evita o consumo excessivo, cada cápsula economiza entre 11 e 13 gramas de café, segundo o estudo.
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O café instantâneo é a maneira mais ecológica de fazer a bebida, segundo o estudo, porque usa menos café e as chaleiras requerem menos energia do que a cafeteira tradicional. “Paradoxalmente, esse tipo de café não segue a atual tendência de consumo na América do Norte”, disse Luciano Rodrigues Viana, um dos autores do estudo.
Como beber café sem impactar o meio ambiente Uma coisa que os apreciadores de café não conseguem controlar é a quantidade de emissões que a própria produção desse grão produz, “A fase agrícola é a mais poluente”, avaliou Viana. Independentemente do método de preparo do café, a colheita e a produção dos grãos respondem por 40% a 80% das emissões, já que o cultivo dessa planta utiliza irrigação intensiva, além de depender de fertilização e de pesticidas. É por isso que as cápsulas de café não são tão prejudiciais quanto usar mais café do que o necessário para fazer uma única xícara, apesar da percepção de que as cápsulas causam um desperdício maior em casa.
“Não acho que as cápsulas sejam uma solução milagrosa”, apontou Viana. “Mas esse é um bom exemplo que ilustra nossos vieses cognitivos.”. Pensando no ciclo de vida de uma única xícara, Viana aconselhou as pessoas a beberem quantidades menores de café. Isso significa optar por expressos de 50ml a 100ml, ou garantir que apenas a quantidade necessária de café e água seja usada durante o preparo para evitar desperdícios, e, mesmo ao usar cápsulas, o pesquisador chamou atenção para o consumo excessivo, pois a facilidade de preparo com as cápsulas de café pode encorajar as pessoas a beber mais xícaras, o que produz mais lixo no final, “As cápsulas reutilizáveis, se usadas por muito tempo, são uma solução para reduzir a quantidade de resíduos”, acrescentou.