Cobertura de Eventos - Revista Segurança Eletrônica

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Cobertura de Eventos

Dronepol

Prefeitura de São Paulo utiliza drones para policiamento preventivo; Dahua e DJI estão nesta parceria Ao todo foram doados cerca de R$ 650 mil em equipamentos para a Prefeitura de São Paulo.

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m uma iniciativa inédita no país, a Prefeitura de São Paulo começou a utilizar drones para realizar monitoramento preventivo da cidade. Para dar início ao projeto, foram doados cinco drones que serão utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Defesa Civil. Os equipamentos foram customizados para integrar o programa “Dronepol”, criado para realizar o policiamento de operações específicas de vigilância na cidade, como monitorar locais que apresentam dificuldades de acesso, casos de ocupações em áreas ambientais ou de risco, além de eventos com alta concentração de participantes. A doação em equipamentos foi feita pela Dahua em parceria com a empresa PGIDB, e inclui um drone modelo X820 profissional classificado para uso militar e 15 kits body cameras. A iniciativa também contou com a doação da chinesa DJI, que doou quatro drones Phantom 4, e a companhia Airobotics contribuiu com o treinamento para capacitação operacional e apoio estratégico dos profissionais. Ao todo, foram doados cerca de R$ 650 mil para o município. “São Paulo é a primeira cidade da América Latina a fazer um policiamento preventivo com drones. A Guarda Civil Metropolitana agora tem equipamentos de última geração para realizar o monitoramento, o que vai agilizar e dar mais segurança aos atendimentos da GCM”, afirmou o prefeito João Doria. O drone X820 da Dahua é feito com fibra de carbono ultraleve, pesa cerca de 3 quilos e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas, de -20°C a 60°C, velocidade de até 54 km/h, com um raio de cobertura de 10km. Possui alto falantes para a transmissão de avisos e instruções, câmeras PTZ, que geram imagens em alta de18

finição, inclusive térmicas com infravermelho. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal. “As câmeras equipadas nos drones conseguem identificar o rosto de uma pessoa lá de cima, são equipamentos de alta eficiência tecnológica, e se tem uma coisa que bandido não gosta é de identificação por câmera, onde tem, o bandido foge”, disse Doria. Já os kits body cameras podem ser instalados nas viaturas e nas fardas dos guardas civis. Além de gravar, armazenam vídeos e áudios junto com as coordenadas geográficas dos agentes durante o patrulhamento e pode transmitir as informações pela internet. Os drones da DJI pesam 1,3 quilos cada e têm capacidade de voar até 30 minutos. Possui equipados com estabilizadores acoplados a câmeras de 20 megapixels, que gravam vídeos em resolução 4K. Atingem velocidade máxima de 72 km/h e voam até 7 quilômetros desde o transmissor (controle remoto). Oferecem máxima segurança de operação e uso através de cinco sensores infravermelhos de obstáculos, capazes de parar ou desviar automaticamente de qualquer barreira natural ou artificial. “Os drones são fundamentais em diversas atuações, tanto da Defesa Civil quanto da GCM. A ideia é capturar imagens difíceis de obter para avaliar áreas de risco, em especial, durante os períodos de chuva e possibilidade de escorregamento. Outras partes importantes do monitoramento são analisar áreas de proteção ambiental e contribuir para ações dos guardas em parques municipais”, disse José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário municipal de segurança urbana. SE


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ISC Brasil 2017

Soluções completas para todas as vertentes Por Fernanda Ferreira

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urante os dias 18 a 20 de abril o Expo Center Norte recebeu a visita de mais de 14 mil pessoas interessadas em conhecer as soluções que as 150 marcas presentes na 12ª edição da ISC Brasil trouxeram para a feira. O evento, que é considerado um dos mais importantes para o setor de segurança, reuniu os principais players do mercado que apresentaram o que há de mais moderno e avançado para todas as vertentes, de grande, médio e pequeno porte. A segurança eletrônica começou desde a validação para entrar no evento. Os visitantes precisaram registrar o crachá nas catracas do Digicon localizadas na entrada do pavilhão, para poderem ter acesso a feira, dessa forma os organizadores também conseguiram contabilizar o número total de visitantes presentes. No seu estande, o Digicon apresentou as novas catracas da linha CatraxGo, equipamentos com design melhorado e com mecanismo motorizado que possibilita um giro sem impacto, oferecendo uma passagem suave para os usuários. A versão Uno, de três braços, dispõe de um mecanismo de passagem para controlar o acesso de pessoas, e a versão Duo oferece dupla passagem mantendo uma única coluna estrutural. Nessa versão há uma economia de espaço e infraestrutura de instalação. Ambas as catracas contam com dispositivo antipânico, 20

mecanismo adequado as normas dos bombeiros, que desarma o braço da catraca caso ocorra qualquer sinistro nas instalações do local, deixando a passagem completamente livre para o usuário. Esse recurso pode ser acionado através de uma botoeira ou através de uma integração do sistema de incêndio com o sistema de controle de acesso. “O CatraxGo é um equipamento que tem muito mais conforto para a passagem dos usuários, o giro é mais suave, produz menos ruído e há mais facilidade de acesso. Temos um foco muito grande em trazer equipamentos com esse novo design, para ficar esteticamente bonito para uma recepção de prédio comercial, para trabalhar muito com arquitetos, construtoras, para entrarmos na concepção dos novos projetos”, explicou Filipe Nunes, Gerente Comercial da Digicon. Outro lançamento da Digicon na ISC foram os controles de ponto dClock feitos para atender a portaria 1510 do Ministério do Trabalho que foi homologado pelo Inmetro. O equipamento tem o objetivo de garantir que os dados do equipamento sejam autênticos e não sofram modificações. Bobina de papel com grande autonomia para impressão de tickets, conexão WiFi, recursos de memórias internas com retenção de dados por, no mínimo, dez anos, são alguns dos recursos da nova solução.



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Segurança em Condomínios No estande da Axis o destaque ficou por conta de uma solução que reforça a segurança de condomínios. O sistema, da empresa Pegasus que utiliza câmeras da Axis, é programado para abrir o portão do estacionamento somente após conferir a placa do veículo cadastrado e um código, semelhante a um código de barras, que é enviado para o celular do morador, que precisa mostrar para uma câmera para ter a sua entrada liberada. Em caso de fornecedores e visitantes, o condomínio pode liberar os veículos mediante a exibição do código QR, que tem tempo de expiração programável, ou seja, o visitante só tem acesso ao prédio em determinado dia e em um intervalo de horas preestabelecido. Caso o código seja mostrado em horário não previsto, o carro não entra.

Câmeras de monitoramento e alto-falantes digitais para apoio à gestão de emergências em cidades também foi um dos destaques da Axis.

Para reduzir custos, a própria câmera faz o processamento e armazenamento das imagens, sem precisar que o condomínio compre equipamentos como servidor ou storage. Todo o pacote de leitura de placas, câmera com resolução Full HD, software de gerenciamento, suporte anual e cartão de memória de 128GB, sai por um investimento inferior a R$10 mil reais. "Um posto de vigilância 24h custa ao condomínio pelo menos R$20 mil por mês, por causa do turno diário de três vigilantes. É um peso significativo no orçamento do condomínio", destacou Marcelo Ponte, Gerente de Distribuição e Marketing da Axis. A fabricante sueca também apresentou um sistema de apoio à gestão de emergências envolvendo câmeras de monitoramento e alto-falantes digitais para criar um canal de comunicação entre o poder público e a população, que também pode ser utilizado como uma ferramenta para o atendimento de cidadãos que passaram por situações traumáticas, como assaltos. Além disso, o sistema pode dissuadir pichadores e vândalos e dispersar grupos antes mesmo da chegada de uma viatura, por exemplo. “A Axis passou a ter um nível de solução muito maior para o integrador, temos desde câmera até áudio, controle de acesso, software e toda a parte de armazenamento. Hoje o integrador tem uma gama de soluções com a gente, e ele não deve olhar somente o custo do produto, mas o custo da solução e o quanto a solução é economicamente viável a longo prazo. Temos câmeras da Axis que estão em funcionamento há mais de 8 anos”, disse Marcelo. 22

Solução Mobile A Dahua levou para a ISC a Solução Mobile lançada no começo do ano. A tecnologia integra diversas sistemas, como monitoramento, rastreamento e comunicação bidirecional, em uma única solução. Com ela é possível criar um trajeto predefinido para um veículo e caso o motorista saia do percurso sem aviso prévio, um alerta poderá ser emitido para a central de monitoramento, que conseguirá entrar em contato imediato com a pessoa, visualizar a nova rota e acessar as imagens para ver o que está acontecendo dentro do veículo em tempo real. O motorista também poderá acionar o botão do pânico de maneira discreta caso algo mais grave aconteça. O uso da solução Mobile Dahua vai além do setor de transporte, o equipamento também pode ser integrado em pessoas, como vigilantes, por exemplo. A body cameras é colocada na farda do agente de segurança e contém as mesmas funções da modalidade veicular, inclusive o botão de pânico, que nestes casos podem acionar uma equipe de reforço ou até mesmo as autoridades policiais. “Pode-se criar uma ronda para o vigilante e caso ele saia do percurso a central é avisada. O aparelho também transmite um alerta caso ocorra uma mudança brusca de velocidade, o que indica que o aparelho caiu no chão e que pode ter acontecido alguma coisa com o agente”, explicou Fernando Guerra, Diretor Comercial de Projetos da Dahua. Outro destaque da Dahua foram as câmeras para missões críticas como ambientes de portos, indústrias químicas, costa marítima ou ilhas, que necessitam de soluções de segurança robustas, capazes de superar a alta salinidade ou vapores corrosivos. A Dahua expôs em seu estande câmeras que podem ser utilizadas em cenários críticos como estes. “Em uma plataforma de petróleo, por exemplo, você tem um ambiente altamente salino, corrosivo e a liberação de gás com propensão a explosão. Os produtos para esse tipo de ambiente precisam ser em aço-inoxidável anticorrosão, resistentes à água, à prova de explosão e que suportam temperaturas extremas”, disse Guerra.

A Dahua apresentou um conceito de solução mobile com diversos sistemas integrados em uma única plataforma móvel.



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Inteligência Artificial A Hikvision apresentou soluções de inteligência artificial para diversas verticais do mercado. O Safe Cities, por exemplo, são aplicações voltadas para as cidades, com câmeras inteligentes e software analítico embarcado. A solução é capaz de reunir imagens de oito câmeras em uma única imagem panorâmica ultra HD de 18 megapixels e capacidade de zoom óptico de 50x. Com esse monitoramento, é possível identificar um veículo andando na contramão, motoristas que não estão utilizando o cinto de segurança e até vincular a placa do veículo com a sua cor. A solução é ideal para aeroportos, transportes públicos, estádios de futebol, praças e locais que concentram grande número de pessoas. Já o Smart Solutions são soluções de inteligência artificial que permitem, por meio de sensores e câmeras inteligentes, identificar, por exemplo, a quantidade de pessoas que passa-

A câmera 8426 com reconhecimento facial é capaz de armazenar até 90 mil imagens e reconhecer até 30 faces de uma única vez.

A Hikvision desenvolveu uma arma anti-drones capaz de pousar outros drones a uma altitude de até 1200 metros por meio de disparo de pulso eletromagnético.

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ram por um determinado local, um comportamento duvidoso não condizente ao ambiente e se algum objeto foi deixado propositalmente por um suspeito por um suspeito. As informações são enviadas em tempo real por meio de conexão sem fio para um banco de dados online. Ao final de alguns meses, é possível ter uma análise completa de crimes e tomar ações de prevenção para evitá-los. Durante o evento também foi demonstrado a atuação de um drone profissional que possui autonomia de voo de 40 minutos, podendo fazer até 10 quilômetros com rota programada. O equipamento alcança uma altitude de até três quilômetros, resistente a força de arrasto de até 12m/s, possibilidade de inserir um acoplamento de carga que suporta até 5kg e GPS sincronizado com três satélites, conseguindo assim, uma aproximação de dados real de um metro. Para se defender de drones invasores, a Hikvision desenvolveu uma arma caçadora capaz de pousar outros drones e interromper imediatamente qualquer forma de transmissão e comunicação com o equipamento, através de um disparo de pulso eletromagnético que alcança até 1200 metros. Outro lançamento apresentado ao mercado foi a câmera 8426 para reconhecimento facial. A solução possui design binocular, alto desempenho da unidade de processamento gráfico (GPU), resolução de até 1080p e codificação de vídeo H.265. A câmera realiza detecção, captura, reconhecimento e exibição de faces em tempo real e reconhece características faciais, como sexo, idade e óculos. É possível subir até 90 mil fotos para o banco de dados e reconhecer até 30 faces de uma única vez, ideal para ambientes com grande circulação de pessoas. Também é possível integrar o equipamento com outras soluções, como um controle de acesso, por exemplo.


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Internet das Coisas A WDC Network levou uma proposta diferente para a ISC Brasil, fomentando a discussão sobre os desafios e avanços da implantação da IoT (Internet das Coisas) e da IA (Inteligência Artificial) no mercado brasileiro. “Os nossos fabricantes já estão aqui expondo os produtos, então nos juntamos com a SIA Brasil (Associação das Indústrias de Segurança) e fizemos esse lounge para mostrar um pouquinho de algumas tecnologias que as pessoas escutam, mas tem dificuldade para entender”, explicou Vanderlei Rogatieri Jr, Diretor Geral da WDC Networks. Foi apresentado no estande, o assistente virtual Amazon Echo, que já é utilizado em mais de oito milhões de residências nos Estados Unidos e que agrega as tecnologias IoT e IA ao ambiente doméstico. Com ele é possível interagir, através do reconhecimento de voz, com objetos como lâmpadas, tomadas, televisão, geladeira e termostato que possuem um endereço de internet e estão conectados a uma rede. “A segurança patrimonial está mudando, agora não é só uma câmera e uma pessoa monitorando um bandido, a segurança vai começar a interagir com os equipamentos para fazer com que fique mais fácil tomar decisões. A combinação de tudo ligado à internet e a análise por Inteligência Artificial faz com que a vida da segurança seja diferente e é isso que nós estamos propondo aqui”, falou Vanderlei. Cortina de Fumaça Os visitantes da feira tiveram a oportunidade de entrar em uma cabine e testar em tempo real a ação da névoa da Concept Smoke Screen. Em menos de três segundos, o gerador libera uma cortina de fumaça que cobre todo o ambiente. Após a ativação, uma onda intolerável de som e um intenso efeito luminoso são disparos, forçando qualquer intruso a deixar a área. “Os sistemas tradicionais, como câmeras e alarmes, são uma segurança passiva, ou seja, são solução que tentam impedir que o indivíduo entre ou detectam o intruso quando eles já conseguiram o acesso. A solução de fumaça da Concept é uma segurança ativa, que confronta o invasor rapidamente, caso consiga entrar no ambiente, impedindo-o de roubar”, explicou Rodrigo Camargo, Executivo de Novos Negócios da Concept. O lançamento apresentado na feira é o gerador de fumaça Tempest. O sistema dispara uma neblina com spray de laranja ou gengibre, que causa irritação nos olhos e na garganta do invasor. Como o produto é derivado de substâncias naturais e não gera efeitos de longa duração, pode ser utilizado sem a necessidade de licenças especiais. A solução pode atuar de forma stand alone, fazer parte de um sistema de intrusão ou ser um componente integrado a uma plataforma de comando e controle de defesa, sendo facilmente aplicado em diversos segmentos, como bancos, varejo, mercado, veículos, proteção de carga, entre outros. 26

A névoa é uma segurança ativa que tem o objetivo de impedir de forma rápida que o criminoso consiga concluir a sua ação, seja ela um roubo, um sequestro ou outro delito.

Na palma da mão A Senior levou para a ISC Brasil uma solução para gestão de acesso e segurança disponível 100% na nuvem, chamada SAMSenior. Com ela o cliente consegue centralizar as informações relacionadas a controle de acesso, alarmes e CFTV em uma só plataforma, podendo gerenciar todo o sistema via smartphone, acessando as imagens das câmeras ao vivo, liberando portas, disparando alarmes, tudo sem a necessidade de estar fixo em um local. A solução também dispensa



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Robô para Patrulhamento O Robcam, robô que realiza o monitoramento autônomo do perímetro através de uma rota predefinida pelo cliente, foi o lançamento que a Proterisco trouxe para a feira. O robô se movimenta automaticamente sem a necessidade de uma supervisão direta do operador. Se um sensor de segurança estacionário é disparado, o robô utiliza o seu funcionamento por GPS para criar uma rota alternativa e segura. A solução possui cinco variações: vigilância panorâmica com câmeras CCD altamente sensíveis, projetado para patrulhar áreas pouco iluminadas; rastreamento automático de

O Mobile Access transforma o smartphone em uma credencial de acesso, tornando o processo de entrada e saída mais ágil e conveniente.

investimento em infraestrutura, como servidores, memórias e banco de dados, tudo fica na nuvem da Senior. Em caso de perde de sinal de internet, o software realiza uma operação de contingência. “O custo também é um ponto importante, trabalhamos no modelo de SaaS e o cliente paga por mês de acordo com a quantidade de equipamentos que estiverem conectados a solução. É um produto altamente inovador e com um baixo custo, contemplando diversos nichos e projetos modulares”, disse Jonathan Medeiros, Gerente de Produto de Gestão de Acesso e Segurança da Senior. Com o mesmo conceito de mobilidade, a HID Global apresentou o Mobile Access, que transforma o smartphone em uma credencial de acesso. “É uma forma mais conveniente, porque o smartphone está junto com a gente o tempo todo. A definição de mobilidade está sendo incorporada ao conceito de conveniência e eficiência”, explicou Rogério Coradini, Diretor Comercial da HID Global no Brasil. A solução gera uma credencial virtual em um portal, envia essa credencial para o smartphone da pessoa com uma chave de licença, e assim que ela ativa essa credencial, essa chave passa a estar ligada ao MAC address do aparelho, não sendo possível transferir isso para mais ninguém. Além disso, a comunicação entre o smartphone e o leitor é criptografada. “Por trás do Mobile Access temos a plataforma Seos, que é a mais segura em termos de identidade física e virtual, por trabalhar com o UID randômico, tornando-o impossível de clonar, e por ser o primeiro e único cartão microprocessado, podendo desenvolver aplicações para rodarem dentro do cartão”, falou Rogério. 28

Durante o seu patrulhamento o Robcam envia as imagens captadas para uma central de monitoramento em tempo real.

vídeo equipado com câmera PTZ com zoom de 28x; robô movido a energia solar, capaz de realizar um monitoramento contínuo sem uso de redes elétricas externas; câmera térmica e PTZ multisensor, utilizado em aplicações críticas; e vigilância panorâmica com câmeras HD, para áreas bem iluminadas. Segurança Perimetral Sem Fio O Roboguard, lançamento da JVA, é um sensor infravermelho sem fio, de baixo custo, utilizado para vigilância de perímetros, como pátios. É uma solução passiva que capta uma área de até 300m², cobrindo até 110 graus e contém oito baterias de lítio-íon com vida útil de três anos e meio. A sede portátil pode monitorar acima de oito sensores e operar diretamente da rede elétrica. Qualquer adulteração acima de dois feixes o alarme dispara. O sensor é a prova d’água, inviolável e impermeável a danos de raios UV.



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ISC Brasil 2017

Cúpula de Integradores ISC Brasil gasolina na cidade de Campinas, em São Paulo. “O objetivo do projeto é a prevenção, aumentando a segurança pública com pouco investimento. Para dar certo, um projeto precisa ser sustentável, replicável e escalável, e o Luz Azul é exatamente assim”, disse Denis Côté.

Um dos diferencias apresentados aos visitantes esse ano foram as conferências que renderam mais de 100 horas de conteúdo educacional voltado para os profissionais do setor segurança. Foram realizados fóruns, palestras, seminários e atividades práticas no próprio ambiente da feira. A Genetec realizou a Cúpula dos Integradores, que trouxe para a feira assuntos como segurança compartilhada, segurança pública, cibersegurança, cases de sucesso da Genetec e a apresentação de soluções para diversos tipos de verticais. Na cerimônia de abertura, estavam presentes o Embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, o Fundador e CEO da Genetec, Pierre Racs e o Country Manager da Genetec Brasil, Denis André Côté. No primeiro dia do ciclo de palestras, Côté apresentou uma iniciativa de compartilhamento público privado que reduz a criminalidade sem o investimento do setor público. As empresas privadas são responsáveis pela aquisição de câmeras de segurança e o setor público responsável pelo monitoramento e ação de coibir de forma ágil os criminosos. Dessa forma, o comerciante não precisa gerenciar as imagens, já que estão armazenadas na nuvem e transmitidas em tempo real para a polícia, e o setor público consegue expandir a área de monitoramento. Todas as empresas que implementam esse programa recebem uma placa e uma luz, que são fixadas na fachada do estabelecimento, que identificam que aquele local realiza o monitoramento compartilhado. Essa identificação também inibe a ação de criminosos que conhecem a iniciativa. O projeto começou na cidade de Detroit (EUA) em janeiro de 2016, inicialmente em oito postos de gasolinas que sofriam com os constantes roubos, chegando a registrar 16 assaltos em 40 dias. Após a implementação, os crimes reduziram em 40% e o negócio dos participantes aumentaram em até 15%. Hoje o projeto conta com a participação de mais de 100 estabelecimentos da cidade. A Genetec trouxe esse modelo de compartilhamento público-privado para o Brasil e o lançou na ISC. Com o nome de “Projeto Luz Azul”, ele já foi implementado em dez postos de 30

Cibersegurança O presidente da Genetec, Pierre Racz palestrou no segundo dia da Cúpula de Integradores. O executivo falou sobre segurança cibernética e seus impactos na indústria de segurança física. Segundo Pierre, o Brasil é o país mais vulnerável do mundo em relação a roubo de dados. Entre maio e junho de 2016 “cibercrimes” bateram recordes nunca vistos antes no país. “Acredito que até 2025 o crime cibernético será maior que o crime físico, ele causa muito mais danos a empresa, porque o hacker não quer somente dinheiro, ele também quer seus dados, seu plano de negócios, informações sobre seus funcionários. Existem vantagens de negócios que são muito visados”, disse Pierre. O executivo explicou que há quatro tipos de indivíduos/organizações que se interessam pelos ativos das empresas: 72% são gangues organizadas que buscam realizar fraudes; 14% são hacker ativistas com motivações políticas; 10% são competidores que visam espionagem industrial e 4% são governos de diferentes países, e o impacto financeiro para essas organizações vítimas de “cibercrimes” podem variar de $49 mil até $10 milhões. “Todas as empresas são atacadas, mas poucas admitem que sofreram esse tipo de crime, porque isso gera perda de confiança e integridade por parte do cliente, e a marca fica comprometida”, falou o presidente. Entretanto esse quadro está mudando, cerca de 90% das empresas estão investindo em algum tipo de segurança cibernética e para Pierre o elemento chave da mudança é a educação. “O elo mais fraco da corrente é você colocar algo ou alguém que não é da sua confiança na sua network. Você precisa garantir que o engenheiro que sabe as senhas, por exemplo, seja de confiança”. Segundo o executivo, é preciso educar os funcionários e fornecedores, pois muitas vezes eles deixam algum vírus entrar por falta de conhecimento, por não saber medidas de segurança cibernética. Um exemplo mencionado na palestra foi o ataque a rede americana de supermercados Target, que teve o sistema de pagamento violado por hackers que roubaram senhas de pelo menos 40 milhões de cartões de crédito e 70 milhões de outros dados dos clientes. Os hackers ganharam acesso aos registros da loja através do fornecedor do sistema de ar-condicionado. O ataque gerou um prejuízo de US$ 146 milhões, além de abalar a confiança dos clientes na marca. O executivo compartilhou os recentes ataques que a Genetec sofreu e as ações que tomaram com relação à segurança. “Restringimos acessos a determinadas portas da empresa, realizamos protocolo de criptografia com sete diferentes camadas, contratamos a auditoria da Microsoft para verificar os códigos fontes das nossas soluções e identificar se estamos seguindo boas práticas, além de fornecermos aos nossos integradores aplicativos para verificarem a segurança dos seus equipamentos”, explicou Racz.



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ISC Brasil 2017

A Genetec e o Brasil – Entrevista com Pierre Racz, presidente da Genetec A Genetec completa cinco anos de atuação no Brasil e quer mostrar para o país que não é apenas uma empresa de gravação de vídeo e sim uma integradora de diversas soluções.

A Genetec completou cinco anos no Brasil. Como você avalia a atuação da empresa nesse período? Fizemos um crescimento magnífico aqui. Começamos apenas com o Denis Côté e agora estamos com uma equipe de dez colaborares, quase todos engenheiros. Na verdade, o Brasil foi um experimento para a Genetec. Quando éramos menores e não tínhamos orçamento, colocávamos apenas uma pessoa de vendas e tentávamos fazer tudo remotamente. Mas aqui no Brasil não, nós construímos a organização, rapidamente encontramos recursos de vendas e recursos técnicos. E isso se tornou um modelo de expansão da Genetec em outros países ao redor do mundo. Tem sido um grande sucesso. Então, o Brasil tem sido bom para sua empresa até agora? Sim, acho que é muito mais fácil para uma empresa que vende software, por algumas razões. Em primeiro lugar, a tarifa é muito menor para o hardware e, em segundo lugar, podemos enviar material do Canadá para o Brasil instantaneamente, a internet é barata. Ter uma boa cooperação também é importante, entre uma base de usuários ativos e os designers, e é isso que temos. Temos contatos próximos com nossos usuários, eles nos dizem os requisitos específicos que precisamos criar para que a solução seja implantada em determinada região e nós construímos esses requisitos. Por exemplo, o Brasil foi muito influente na mudança do Projeto Luz Azul, rapidamente integramos esses requisitos e então pudemos dar soluções que satisfizesse as exigências brasileiras. 32

Quais são os planos de ação da Genetec para esse ano no Brasil? O primeiro é que temos uma ação de comunicação que explica a todos que somos muito mais do que apenas uma gravadora de vídeo. Esta é uma mensagem importante, as pessoas pensam em nós como uma empresa de gravação de vídeo, porque nós éramos realmente um dos primeiros a introduzir vídeo IP, mas somos muito mais do que isso. Agora vamos ser a quinta maior empresa de controle de acesso na América do Norte e as coisas que estamos fazendo com a leitura da placa de carros e com aplicações para verticais específicas, nos tornam muito mais integrados nas operações da empresa do que simplesmente vídeo. Um exemplo, nós começamos a colocar câmeras de segurança nos aeroportos, mas então rapidamente começamos a trabalhar em várias áreas do aeroporto. Nas operações, na gestão do parque de estacionamento e nas lojas (Genetec Retail Sense). Outra coisa que fazemos em operações aeroportuárias é que temos tecnologia e produtos que realmente são usados para maximizar o fluxo de passageiros de uma área para a outra, sem colocar atraso onde temos pontos de verificação de segurança. Isso são coisas positivas. Em primeiro lugar, aumenta a felicidade dos passageiros, pois reduz o tempo de espera, e em segundo lugar, aumenta a receita do aeroporto, porque as pessoas utilizam esse tempo nas lojas. Em um grande aeroporto, a cada dez minutos que o passageiro gasta esperando em uma linha de segurança de embarque e desembarque, significa R$50,00 a menos que ele irá gastar em restaurantes ou em uma loja. SE E





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