Em Foco - Edição 20 | Ano 2018

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Digifort

Solução em nuvem do Digifort chega ao mercado de segurança eletrônica do Brasil O Digifort Cloud é ideal para pequenos usuários que precisam de uma solução para gravação de imagens e armazenamento em nuvem, principalmente para execução de projetos de vigilância colaborativa. Para falar sobre essa novidade, conversamos com Carlos Eduardo Bonilha, Presidente e CEO do Digifort. Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: O Digifort acaba de anunciar o lançamento do Digifort Cloud para o mercado brasileiro. O que motivou a empresa lançar essa solução? Carlos Bonilha: Como todos sabem, nós nunca nos acomodamos com os diversos módulos que possuímos. Estamos sempre procurando o aprimoramento dos recursos já existentes através das sugestões que recebemos dos nossos clientes e do desenvolvimento de novos produtos que satisfaçam as necessidades do mercado. Pensando dessa maneira, e a pedido de vários integradores de trabalham com os nossos produtos, resolvemos lançar o Digifort Cloud, que atingirá uma grande fatia do mercado que antes não trabalhávamos. 20

Revista Segurança Eletrônica: Qual é o principal objetivo do Digifort Cloud? Carlos Bonilha: Existe um grande mercado de pequenos usuários que desejam armazenar em nuvem as suas imagens, até porque não possuem recursos financeiros para aquisição de servidores, storages, switches, software, etc. Portanto, esses pequenos usuários agora poderão contar com um produto de extrema qualidade e que é líder absoluto do mercado brasileiro. Revista Segurança Eletrônica: Os grandes usuários também poderão utilizar o produto? Como funcionará esse processo? Carlos Bonilha: Os pequenos usuários são os mais carentes de-



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“Utilizo o Cloud Digifort a mais de dois anos com excelentes resultados. Temos centenas de câmeras IP cadastradas pertencentes a diversas associações de moradores de bairros – no bairro Alto de Pinheiros a parceria com a SAAP foi o primeiro convênio celebrado no Estado entre uma Associação de Moradores e a Secretaria de Segurança Pública Estadual ao Projeto Detecta –, e imagens conectadas no sistema da PM – RADAR (leitura de placas de automóveis avisando as viaturas através de um tablet embarcado), criando assim um cinturão eletrônico no bairro. Também atuamos com o Cloud Digifort no projeto City Câmeras da Prefeitura Municipal de São Paulo (SMSU), com as Associações de Moradores. No projeto Vizinhança Solidária, que compartilha de imagens da comunidade local, também utilizamos o Cloud, apoiados muitas vezes pelo CONSEG ou NAL do bairro. O sistema Digifort Cloud oferece recursos que nenhum outro sistema em nuvem oferece, além da qualidade e fluidez das imagens. A grande estabilidade do sistema e o suporte oferecido pelo Digifort é também um enorme diferencial para quem pretende trabalhar com essa tecnologia. Parabenizamos a Digifort pelo excelente trabalho que vem fazendo junto aos seus integradores e pela incomparável tecnologia oferecida ao mercado.” Roberto Rocha – Consultor de Tecnologias do SegD’Boa Projetos – São Paulo

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vido a dificuldades financeiras para a aquisição dos equipamentos necessários para este processo. Ainda assim, eles são os mais indicados para que o sistema funcione perfeitamente. Existem vários formatos existentes para este processo. Um dos formatos que está mais em evidência é a disponibilização de câmeras externas ao ambiente para gravação de imagens em nuvem. São câmeras chamadas de Vizinhança Solidária, Câmera Cidadã, Vizinhança Unida, ou outro nome que cada região define. Neste caso, o morador ou o comerciante irá fornecer uma câmera instalada externamente, com visão de sua calçada e parte da rua, que será cadastrada no nosso sistema e disponibilizada para visualização e reprodução pelo proprietário ou grupo de usuários. O usuário poderá escolher entre instalar uma câmera IP ou, caso já possua um DVR, disponibilizar uma de suas câmeras para este processo. O Digifort aceita praticamente todos os modelos de câmeras IP do mercado e mais de 99% dos DVR’s. Outro formato também muito utilizado são as câmeras públicas, financiadas pelas associações de bairros e Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs), cujo objetivo principal é a instalação de câmeras nas vias públicas do bairro, incluindo câmeras domes PTZ, para garantir uma maior segurança aos moradores. Neste processo, é possível adicionar a instalação de Leitura de Placas de Automóveis (LPR) e Analíticos Inteligentes de Vídeo, com o objetivo de controlar a entrada e saída nos bairros e situações anormais. Evidentemente poderá haver aqui um mix de soluções, onde teremos as câmeras residenciais e comerciais externas e as câmeras públicas, além das de LPR e analíticos, que podem ser gerenciadas por uma central do integrador responsável pelo projeto, por exemplo. Além dessas possibilidades, pequenos usuários também podem elaborar um projeto com todas as suas câmeras internas e externas, mas deverão sempre levar em consideração o link de comunicação (UPLOAD) disponível na sua região, não só no que se refere a velocidade, mas também na qualidade fornecida, até porque esse é um dos principais fatores para um projeto bem-sucedido. Sobre os grandes usuários, eles poderão sim utilizar a solução, mas sinceramente não acredito que grandes empresas, condomínios de alto padrão ou cidades venham a utilizar essa forma de gravação, até porque eles desejam ter a sua própria central de monitoramento e normalmente possuem muitas câmeras que necessitam de garantia de 24 horas de gravação das imagens em muitos frames por segundo, com uma qualidade em megapixel necessária para identificação de detalhes dos eventos, além de agilidade na movimentação das câmeras domes PTZ. Revista Segurança Eletrônica: Então para grandes projetos a qualidade e a garantia das imagens poderiam ficar prejudicadas se fosse adotado esse processo? Carlos Bonilha: Com certeza. Sabemos que os links de comunicações existentes hoje em várias regiões do Brasil, além de extremamente caros, são totalmente instáveis. Agora, imagina uma grande empresa, onde sua área de segurança ou o seu processo produtivo seja totalmente dependente do sistema de CFTV e, em um determinado momento, não encontrar as imagens gravadas ou encontrá-las truncadas, qual seria o prejuízo para essas empresas? Quem seriam as pessoas responsabilizadas? Assim como nas cidades, onde as imagens são fundamentais para elucidação de fatos ocorridos, e até mesmo para agilidade na movimentação das câmeras domes PTZ, cuja finalidade é a de perseguir uma ocorrência. Além desses problemas, dependendo da quantidade de câmeras


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existentes, o processo se tornaria muito caro, considerando o tipo de qualidade da gravação, frames e tempo de armazenamento. O integrador que sugere isso a uma cidade ou grandes empresas precisa estar muito ciente dessas situações, até porque será cobrado pelo cliente quando falhas ocorrerem. Nós falamos isso com propriedade, pois temos mais de 30 mil clientes, entre eles 950 cidades em todo o mundo, e nenhum deles cogitou essa possibilidade. Por isso, sugiro aos integradores interessados que conheçam melhor o processo e caso o cliente insista, deixar claro e registrado todas essas possibilidades de insucesso. Devemos sempre ser transparente com o cliente. Revista Segurança Eletrônica: Existe mais alguma outra possibilidade de utilização da solução em nuvem para clientes que já possuem o Digifort? Carlos Bonilha: Sim, muitos clientes perguntam sobre a possibilidade de fazer um backup de suas imagens em nuvem, se isso era possível. É possível sim fazer backups das imagens gravadas de um site para um storage em nuvem, mas novamente voltamos a observar a importância de um bom link para isso, mesmo porque o cliente gravará milhares de imagens durante o dia e de diversas câmeras, e depois desejará fazer todo esse backup. Nesse caso, aconselho fazer o backup apenas das câmeras de maior importância, assim o link será menor e o custo também. Caso o cliente queira desenvolver esse projeto, deverá entrar em contato com o integrador ou diretamente conosco. Revista Segurança Eletrônica: O Digifort atuará diretamente nos clientes finais para o fornecimento desse produto? Carlos Bonilha: Não, não existirá essa possibilidade, até porque não temos pessoal comercial e técnico para isso. O processo sempre será feito por um integrador certificado e conhecedor do nosso processo. É importante que o integrador se certifique no projeto nuvem, assim ele terá grandes conhecimentos comerciais e técnicos dos nossos produtos, e poderá oferecer um projeto de qualidade aos futuros clientes. Nossos engenheiros e técnicos estarão sempre dispostos a ajudá-los. Daremos todo o suporte necessário para nossos integradores. Além disso, após essa certificação, esses integradores estarão aptos a desenvolver diversos projetos no mercado, tanto para o governo quanto para a iniciativa privada, agregando muito mais valor ao seu negócio. Revista Segurança Eletrônica: No caso de projetos de vigilância colaborativa, como Vizinhança Solidária, Câmeras Cidadãs e Vizinhança Unida, como funcionará a cobrança? Carlos Bonilha: Hoje nós temos os melhores preços do mercado para o integrador, porém será responsabilidade do integrador definir, de acordo com sua região, os valores a serem cobrados dos usuários. O Digifort sempre cobrará um valor por câmera mensalmente do integrador e este do seu cliente. Revista Segurança Eletrônica: O que difere o Digifort Cloud dos demais sistemas de cloud existentes no mercado? Carlos Bonilha: Existe uma grande diferença entre os sistemas cloud do mercado e o Digifort Cloud. Os sistemas existentes são um front-end desenvolvido para o usuário, com pouquíssimos recursos técnicos e administrativos, e em alguns casos, consumidores de muita banda. Já o Digifort é um VMS (Video Management System) que foi colocado na nuvem com todas as suas centenas de facilidades operacionais e administrativas, ou seja, tudo o que o 24

“A Conecti utiliza o Digifort Cloud a cerca de seis meses e os resultados são impressionantes. Esta tecnologia nos proporciona grande fluidez nas imagens e oferece recursos que não encontramos em outras soluções. A variedade de opções que encontramos no Digifort Cloud nos permite adequar o projeto a cada situação e necessidade do cliente, de forma muito simples e rápida, sem que para isso sejam necessários especialistas. Nossos clientes estão muito satisfeitos com as ferramentas que o Digifort oferece para o monitoramento e recuperação das imagens, além, é claro, das possibilidades de controlar eventos ocorridos nos ambientes. Gostaríamos de frisar o nosso contentamento com o suporte técnico oferecido pelo Digifort através de seus técnicos e a grande responsabilidade dessa empresa em relação aos projetos que desenvolvemos.” Arildo Menezes – Diretor da Conecti Soluções – Salvador

nosso parceiro faz hoje com o Digifort em instalações locais e remotas, também fará com ele na nuvem. Ele tem a possibilidade de gerenciar câmeras domes PTZ, utilizar áudio in/out e dos I/os das câmeras e dos DVRs, wipper, analíticos embarcados, integração com sistemas de controle de acesso, utilização de cornetas Ips e analógicas para transmissão de mensagens, relatórios certificados com código de barras para processos jurídicos, backups de imagens com certificado de autenticidade e senhas fortes, dezenas de



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“Recentemente convertemos nosso sistema de gravação em nuvem para o Digifort Cloud. Muitas facilidades operacionais e administrativas não disponíveis no sistema anterior, hoje estão disponíveis para nossos clientes e em nossa central de monitoramento. Utilizamos câmeras IP e câmeras analógicas ligadas a variados modelos de DVR´s do mercado e a tecnologia oferecida pelo Digifort nos permite utilizar diversos recursos existentes nesses equipamentos, tornando o ambiente muito mais seguro. É importante salientar que essa tecnologia nos faz utilizar muito menos banda de transmissão que a anterior, sem nenhum prejuízo a qualidade das imagens. Nossos clientes estão muito satisfeitos e pretendemos ampliar nosso mercado futuramente, oferecendo recursos disponíveis como analíticos de vídeo e leitura de placas de automóveis.” Juliano Rodrigo Singer – Diretor da JRS Monitoramento – Curitiba

relatórios e gráficos gerenciais não existentes nos sistemas convencionais, entre outros recursos. Além disso, todas as câmeras integradas ao Digifort são feitas baseadas na documentação fornecida por cada fabricante, resultando em uma melhor utilização dos seus recursos e performance incomparável. Revista Segurança Eletrônica: Sabemos que o Digifort é um 26

dos maiores softwares do mundo de IP Surveillance e para seu processo é necessário servidores e storages. Sendo um processo em nuvem e colocando o VMS nessa nuvem, quais os equipamentos que o cliente necessitará? Carlos Bonilha: Esse foi o grande projeto do Digifort Cloud. Hoje utilizamos um dos maiores Data Center do mundo, com instalações em mais de 172 países e com 4 unidades aqui no Brasil, onde se hospedam empresas como a Vivo, WhatsApp, Linkedin, SAP, Google, Facebook, Alibaba, Bolsa de Valores de São Paulo, entre outros. Os nomes por si só já dizem a importância desse data center. Nossa escolha foi motivada para garantir segurança e qualidade das imagens e, por estarem no Brasil, a comunicação dos servidores com as câmeras passa a ser muito rápida, não dependendo de diversos “nós” existentes no exterior para acesso, como o caso do data center da Amazon, onde a maioria dos provedores de cloud estão hospedados. Nós oferecemos para os integradores um servidor com capacidade de até 350 câmeras, storage para armazenamento de 7 dias (ver com o Digifort as regras), o software Digifort VMS completamente integrado, softwares de segurança de rede contra invasão, backups das imagens para storages secundários e link de download, tudo isso já incluído na mensalidade que o integrador paga por câmera. O profissional precisará apenas se preocupar em adquirir as câmeras, sejam elas pagas por ele ou pelo cliente, instalar um link de comunicação, de acordo com regras estabelecidas, e manter o processo. A diferença é que o integrador terá domínio completo do seu servidor. Ele que irá cadastrar e customizar as câmeras, gerenciar os usuários, extrair as dezenas de relatórios e gráficos existentes, criar em seu ambiente uma central de monitoramento com possibilidades de gerenciamento em video wall, sistema de alarme das câmeras e DVR’s, movimentar câmeras domes PTZ, recuperar imagens integralmente, entre outros. Revista Segurança Eletrônica: Como os usuários terão acesso as imagens ao vivo e gravadas? Carlos Bonilha: Através de clients web disponíveis nos celulares. Também via mobile client do Digifort que possui diversos recursos e pelo client que pode ser instalado no computador. Dependerá de cada integrador escolher a melhor forma para atender seu cliente. Revista Segurança Eletrônica: Há alguma outra facilidade que poderá atrair a atenção dos integradores? Carlos Bonilha: Temos uma integração com o mapa do Google, onde o integrador deve adquirir a chave de API diretamente com eles para utilizar nas centrais de monitoramento que, assim que for instalada uma nova câmera, irá automaticamente aparecer nesse mapa em aproximadamente 20 minutos. Esses mapas podem ser disponibilizados para a Guarda Civil Municipal (GCM) da respectiva cidade de forma gratuita e também para a Polícia Militar do Estado, desde que eles se interessem. A vantagem é que a GCM poderá ter acesso a todas as câmeras instaladas na cidade, seja ao vivo ou gravada, e o local exato de sua instalação, assim como a Policia Militar do Estado, acelerando muito o processo investigativo. Esse sistema é bem seguro, pois não permite que outras cidades vejam as câmeras uma das outras, somente o Estado tem esse direito. Além disso, outra enorme vantagem do sistema é que, caso a cidade já possua o Digifort, as câmeras do município também poderão ser integradas nesse mapa, ficando assim um processo de gerenciamento único para todas as câmeras existentes (nuvem e


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É oferecido ao integrador um servidor com capacidade de até 350 câmeras, storage para armazenamento de 7 dias, software Digifort VMS completamente integrado, softwares de segurança de rede contra invasão, backups das imagens para storages secundários e link de download.

da cidade). Para que isso seja possível, a versão do Digifort tem que ser a mesma. Revista Segurança Eletrônica: Esse processo já está instalado e funcionando em algum lugar? Carlos Bonilha: Sim, em São Paulo temos um integrador com centenas de câmeras em funcionamento, inclusive em alguns bairros com sistema de LPR via nuvem, onde recebemos a imagem, fazemos o OCR e enviamos os dados diretamente para a Policia Militar do Estado de São Paulo para averiguação, mas é um caso totalmente especial desenvolvido pela PM Paulista, que se trata do sistema Detecta/Radar e que, com acordo firmado com as associações de bairros, nos permite o envio dessas placas. Além de São Paulo, temos em Salvador e no Paraná, e em diversos outros estados está em andamento. Revista Segurança Eletrônica: Qual o tipo de integrador que se beneficiará desse processo? 28

Carlos Bonilha: Todos os integradores do Digifort, empresas de monitoramento privado e provedores de internet. No caso de provedores de internet, lembramos que eles teriam um benefício extra, pois em geral a sua banda de upload é subutilizada, e neste caso poderia ser disponibilizada para esse processo. Esses provedores poderão fazer parcerias com nossos integradores e com as empresas de monitoramento privado para a utilização dessa banda. Revista Segurança Eletrônica: Esse projeto será expandido para fora do Brasil? Carlos Bonilha: Hoje o Digifort possui 11 escritórios espalhados em todos os continentes e atende mais de 130 países com o software traduzido para 18 idiomas, portanto temos plenas condições de levar o projeto a qualquer parte do mundo. Já temos solicitações para países da América Latina, mas queremos primeiramente atender o Brasil e dar mais oportunidades aos nossos integradores. Após o projeto estar bem consolidado, iremos expandi-lo para outros territórios. SE


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