Em Foco - Revista Segurança Eletrônica

Page 1

Em Foco

Vigia Online

Nova forma de empreender no mercado de segurança Única franquia de segurança eletrônica do Brasil associada a ABF, a Vigia Online já marca presença em sete estados com uma linha de trabalho segmentada na locação de câmeras e equipamentos de alta qualidade a preços atrativos. Nesta entrevista, Ted Ricardo, CEO da Vigia, conta como é a relação franqueador e franqueado, a forma de trabalho dessa modalidade, os planos de crescimento e as novidades da marca Ted Ricardo – CEO Vigia Online

Por Fernanda Ferreira

S

egurança Eletrônica: Como surgiu a ideia de criar uma franquia de segurança eletrônica? Ted Ricardo: Há 10 anos entrei como sócio em uma empresa de terceirização em Alphaville (São Paulo) e quando comecei a fazer a gestão da companhia, identifiquei diversos erros nos sistemas de segurança dos meus clientes, mas como eu não tinha conhecimento técnico dos produtos e equipamentos, comecei a estudar o mercado de segurança, fazer diversos cursos disponíveis a época e visitar as empresas do setor. Depois desse período, comecei a receber uma demanda grande de condomínios e empresas que queriam um sistema de segurança como prestação de serviço, ou 26

seja, queriam pagar mensalmente para ter os equipamentos e o suporte, mas não conseguiam encontrar isso no mercado. Comecei então a alugar os equipamentos ao invés de vender, embutia o valor mensal dentro dos custos da prestação de serviço, e isso começou a dar muito certo, tanto que temos clientes que continuam conosco desde aquela época e a cada três anos fazemos a substituição dos equipamentos, colocando produtos mais modernos. A formatação do negócio nasceu dessa forma. Paralelamente a isso, a Vigia Online faz parte de um grupo chamado Rocket Holding, que tem como uma das formas de expansão de negócio, o modelo de franchising. Depois de analisarmos e estudarmos a melhor for-


Em Foco

ma de crescimento, optamos por fazer o modelo de franquia, com equipamentos próprios voltados para a linha de HD e IP. Segurança Eletrônica: Qual o conceito da Vigia Online? Ted Ricardo: Nós desenvolvemos um conceito pensando no cliente final. Ao invés do cliente se descapitalizar para comprar os equipamentos à vista, nós dividimos esse valor em 36 meses e durante esse período ele tem a garantia estendida de todos os produtos. Após esse tempo os aparelhos são dele, e ele pode renovar o contrato e substituir todos os equipamentos ou permanecer com os mesmos produtos, fica a critério do cliente. O grande diferencial é o nosso preço, temos kits de quatro câmeras, kits de 16 câmeras a preços baixíssimos por mês. Para o franqueado, desenvolvemos o conceito de não se preocupar com estoque de equipamentos, nós fornecemos todas as soluções e ele consegue focar nas vendas e no atendimento. O incrível é que o franqueado fica com 43% de todo o faturamento, já contando os custos com equipamentos e os custos operacionais. Segurança Eletrônica: Como é a estrutura da empresa? Ted Ricardo: Como fazemos parte do Grupo Rocket Holding – que está localizado em Orlando, nos Estados Unidos – desenvolvemos boa parte dos processos por lá. No Brasil, temos sede própria em Alphaville/São Paulo, que é a base do su-

LVSuporte_21x14cm_Cuva_Final.pdf

1

04/02/17

10:49

“Nossa meta é alcançar 120 franquias no Brasil até o fim do ano.” porte e acompanhamento do franqueado, e a unidade modelo, que é o nosso centro de treinamento. Além disso, temos uma agência de publicidade que trabalha em tempo integral conosco, um escritório de advocacia de alto nível com duas advogadas dedicadas para a franqueadora, a parte contábil que tem toda a questão de assessoria para o franqueado tirar dúvidas, e para a parte de processos e formatação, temos no nosso time o Marcio Carboni, que tem muitos anos de experiência em multinacional na área de qualidade e processos com base na ISO. Ter uma equipe dessa evita retrabalhos. Segurança Eletrônica: A Vigia Online é a única franquia de segurança eletrônica que está associada a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Qual a importância desse selo? Ted Ricardo: A diferença de quem está na ABF é a credibilidade. Para você se tornar um associado existe um extenso processo, em que eles analisam toda a parte jurídica, contábil e fiscal da empresa, tanto que existe um índice de rejeição muito grande da ABF, não é simples franquear. As franquias


Em Foco

“Estatisticamente, a cada 10 empresas próprias que abrem no Brasil sete fecham as portas, já no modelo de franquia, para cada 10 inaugurações apenas três fecham. Isso acontece porque o franchising preza colocar a mentalidade empresarial.”

precisam estar pautadas dentro da lei n.8.955/94, específica para o ramo de franchising, grandes marcas como Casa do Pão de Queijo, CCAA e Havaianas tem o selo da ABF, é um processo a mais que garante ao franqueado que houve uma análise e a empresa está aprovada. Diversas companhias se denominam franquias, mas não estão regularizadas, o selo da ABF vem para afirmar e garantir que as empresas associadas a ela estão em conformidade com a legislação. Segurança Eletrônica: Como funciona a relação franqueador e franqueado? Ted Ricardo: Muitas vezes, quando alguém compra uma franquia, pode ocorrer dois tipos de pensamentos equivocados. O primeiro é achar que vai ser um empregado da franqueadora e o outro é achar que a franqueadora será empregado dele, que não precisa trabalhar e que o negócio vai gerar dinheiro sozinho. Eu costumo dizer para a minha rede que a franqueadora é uma reunião de CEOs em que eu presido um conselho, é como entrar em uma reunião com vários presidentes da República, não existe um senhor da razão e sim um bom senso. Meus franqueados tem um relacionamento muito bom com a franqueadora, porque desde o início transmitimos essa essência, não somos patrões e nem funcionários, somos parceiros. A franqueadora precisa somar e buscar o equilíbrio no relacionamento. Segurança Eletrônica: Qual é o público alvo da franqueadora? Ted Ricardo: Nosso público é tanto o integrador como aquele que não conhece o mercado de segurança e quer entrar no ramo, 28

até porque temos um suporte completo para quem não faz parte do segmento poder tirar dúvidas e pedir ajuda quando necessário. Não somos pautados apenas em segurança e sim em uma visão empresarial. Queremos pessoas que querem atender bem ao cliente, essa é a nossa filosofia. Segurança Eletrônica: Qual é o critério de seleção de um franqueado? Ted Ricardo: Seguimos alguns processos, como verificar se a pessoa tem o perfil para o negócio, avaliar a região que o candidato quer atuar, a idoneidade, se é uma pessoa que sabe ouvir e sabe se impor nos momentos certos. Como é uma parceria precisamos escolher bem com quem vamos caminhar. É como um casamento, há o tempo da paquera, do namoro, do noivado e finalmente do casamento, é esse o tempo que você conhece a sua futura esposa e no nosso processo é a mesma coisa, durante esse percurso nós conhecemos o candidato, vemos o que cada uma das partes pode se adaptar, ceder para chegar a mesma essência e sintonia. Segurança Eletrônica: Como funciona a qualificação e os treinamentos que a franqueadora dá ao franqueado? Ted Ricardo: O franqueado recebe treinamento teórico e prático na unidade modelo com duração de sete dias. Os treinamentos são aplicados por grandes parceiros, grandes cases do mercado, engenheiros formados, técnicos gabaritados que as empresas hoje contratam para certificar os seus produtos. O franqueado também acompanha de perto um projeto em execução para aprender como todo o processo funciona.


Em Foco

A Vigia Online já está presente em sete estados brasileiros expandindo no modelo de franchising.

Segurança Eletrônica: Qual a vantagem de ser um franqueado da Vigia Online? Ted Ricardo: Estatisticamente, a cada 10 empresas próprias que abrem no Brasil sete fecham as portas, já no modelo de franquia, para cada 10 inaugurações apenas três fecham. Isso acontece porque o franchising preza colocar a mentalidade empresarial. A Vigia Online acompanha o franqueado em todas as etapas, desde o processo de abertura da empresa até a assessoria jurídica, contábil, ensinamos a fazer a gestão financeira do negócio, fornecemos um software de gestão administrativa, transferimos todo o nosso conhecimento técnico e experiência que conquistamos em 10 anos de trabalho. O franqueado também não precisa se preocupar em buscar as novidades do mercado ou melhorias, temos uma equipe especializada que está antenada realizando esse trabalho. E o mais importante, ele não precisa investir em estoque, nós fornecemos todos os equipamentos, dessa forma, ele consegue focar nos seus clientes, em vender e prestar um ótimo atendimento. O franqueado tem acesso a prestadores e produtos de alto nível que provavelmente não teria se não estivesse na nossa rede. Segurança Eletrônica: Em quais estados a Vigia Online atua? Ted Ricardo: Hoje estamos presentes em sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Pará e Paraná. Segurança Eletrônica: Com quais as principais verticais de atuação da Vigia Online? Ted Ricardo: Nossos principais produtos são a linha de câmeras HD, que são câmeras próprias que fazemos a montagem em Manaus e Ilhéus, temos também uma linha completa de HVR, câmeras IPs e estão chegando agora câmeras de 180 e 360 graus. Também contamos com ótimas parcerias, trabalhamos com software analítico do Digifort, fazemos controle de acesso para projetos especiais, também temos plataforma para gestão de ponto, gestão de pessoas e gestão de tarefas, entre outros produtos. Estamos sempre buscando inovar e

trazer novas tecnologias para o mercado. Nesse momento, nossa área de desenvolvimento está trabalhando em um produto que será uma grande novidade no mercado e será voltado para a área de alarme. Segurança Eletrônica: Como o produto de vocês estão sendo recebidos no mercado? Ted Ricardo: A aceitação tem sido excelente, por conta da qualidade e do baixo custo. Temos o menor custo de locação do Brasil. Segurança Eletrônica: Quais são os objetivos da Vigia Online para 2017? Ted Ricardo: Nosso principal objetivo é lançar o nosso novo produto ainda no primeiro semestre, pois temos certeza que ele irá revolucionar o mercado; e alcançar a meta de 120 franquias no Brasil até o fim do ano. Segurança Eletrônica: Quais são as estratégias utilizadas para aumentar a participação da Vigia Online no mercado? Ted Ricardo: Estamos fazendo um trabalho muito forte com a nossa agência de propaganda, temos trabalhado muito com o Google, com mídia impressa e com o Facebook. No segundo semestre iremos lançar uma campanha em forma de vídeos voltado para a Internet. E também fazemos bastante patrocínio em eventos e feiras do segmento. Segurança Eletrônica: Acredita que a aprovação do Estatuto da Segurança Privada pode contribuir para o crescimento da franqueadora? Ted Ricardo: Essa lei precisa ser aprovada para existir uma regulamentação para o nosso mercado e para as pessoas entenderem que existe um jeito certo de trabalhar. Essa lei vem para dar uma diretriz e ela vem ao encontro com todo o processo da franqueadora. A Vigia Online está muito pautada em cima do Estatuto e essa lei vem para fortalecer a franqueadora e o nosso formato de trabalho, e mais do que isso, ela vem para fortalecer o mercado e dar credibilidade para o nosso ramo. SE 29




Em Foco

ABESE

Mais qualidade, capacitação e regulamentação A ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) tem desempenhado ao longo dos anos um importante papel no mercado de segurança eletrônica, fornecendo cursos de capacitação, colaborando em projetos de lei ligados ao setor e realizando a EXPOSEC há 20 anos, importante feira de segurança que vem se tornando uma vitrine tecnológica da América Latina. Nesta entrevista, Selma Migliori, Presidente da ABESE, fala sobre mercado, novas verticais, expectativas de faturamento para os próximos anos, EXPOSEC e Estatuto da Segurança Privada Selma Migliori – Presidente da ABESE

Por Fernanda Ferreira

S

egurança Eletrônica: Poderia nos dar um balanço de como foi o desempenho do mercado de segurança eletrônica no ano passado? Selma Migliori: O setor de segurança eletrônica fechou 2016 crescendo 5%, alavancado pelo crescimento médio de 15% da indústria nacional (em especial os segmentos de sistemas de intrusão e videomonitoramento), que protagonizou a oferta de novos produtos no mercado e também foi favorecida pelo aumento do câmbio. Houve uma retração com relação ao crescimento deste mercado em anos anteriores, cuja média tem sido de 8% nos últimos 5 anos. Outro fator que influenciou neste crescimento foi o surgimento de novas pequenas 32

e médias empresas. O faturamento do setor foi de R$ 5,7 bilhões no ano passado. Segurança Eletrônica: E qual a expetativa para esse ano? Selma Migliori: Iniciamos 2017 com mais de 26 mil empresas de sistemas eletrônicos de segurança instaladas em todo o Brasil; a perspectiva é a de que neste ano o setor cresça mais de 5%. Nossa visão é otimista com relação ao cenário econômico. Neste ano, o empresariado de sistemas eletrônicos de segurança está reinventando seu negócio, buscando tecnologias avançadas e disponíveis no mercado a custos bastante competitivos, e a indústria deverá apresentar solu-


Projetos de controle de acesso SMB já tem solução:

A Trilobit é especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas integrados de segurança eletrônica e conhece as necessidades e tendências do mercado. Por isso lançou o sistema T-Plus: com uma arquitetura integrada e ferramentas poderosas para a gestão de segurança, que atende as funcionalidades essenciais para os planos. A versão de entrada, T-Plus Start Edition, é escalável e conta com pacotes na medida para cada necessidade. Sendo uma plataforma robusta, ficou completa com a controladora , um hardware com alto nível de confiabilidade, aliado à funções de alto desempenho.

www.trilobit.com.br Rua Alvarenga, 1422 - Butantã - São Paulo - Cep.05509-003 - Tel. (11) 5696-3500 - E-mail: comercial@trilobit.com.br

Fale com seu Gerente de Conta e venha conhecer nossa linha completa de produtos.


Em Foco

“A aprovação do Estatuto da Segurança Privada pela Câmara dos Deputados representa uma vitória para o setor de segurança eletrônica. Sem dúvida ele dará mais transparência e confiabilidade para o segmento de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança, o que significa mais qualidade ao consumidor.” ções alternativas e aprimoradas para os prestadores de serviços. O redirecionamento das empresas trará frutos em 2018. Segurança Eletrônica: Quais são os potenciais de novas verticais? Selma Migliori: Com a crise que enfrentamos nos últimos anos no país, soluções tecnológicas foram criadas e se destacam por proporcionar redução de custos operacionais para os estabelecimentos que as recebem, profissionalizar o atendimento e aumentar o nível de segurança do local, tais como as portarias remotas. As empresas de monitoramento 24h aproveitam toda a estrutura técnica e operacional existente e criam células específicas de atendimento de portaria remota, com o objetivo de controlar o acesso a distância e registrá-los por meio de gravação de áudio e imagens integrados aos procedimentos de segurança do local. Segurança Eletrônica: Em 2014 foi realizado uma pesquisa que a estimativa de faturamento para o setor de segurança eletrônica em 2020 será de R$ 50 bilhões. Você acredita que o mercado de segurança tem potencial para chegar a esse número, levando em conta a retração do mercado? Selma Migliori: O mercado cresceu em média 8% nos últimos 5 anos, mesmo sem contar com nenhum tipo de ordenamento jurídico, por lidar com tecnologias disponíveis para prover informações e auxiliar os órgãos públicos no combate à violência. Fizemos uma pesquisa junto à Universidade de São Paulo, que comprovou que este mercado regulamentado 34

poderá atingir um crescimento de mais de 20% ao ano. Além disso, devemos contar com avanços tecnológicos com o desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT), a conectividade e outros fatores. Portanto, creio que este patamar pode vir a ser atingido, mas após 2020. Segurança Eletrônica: Quais os principais desafios e dificuldades de quem atua no setor enfrenta? Selma Migliori: Um dos principais desafios é a profissionalização do setor, a necessidade de mais capacitação técnica; outro é a ausência de regulamentação e de normas técnicas. A ABESE tem se empenhado historicamente nestas frentes, promovendo cursos através de seu Centro de Capacitação Profissional, influindo na elaboração de projetos de lei, como o do Estatuto da Segurança Privada e o projeto específico da ABESE nº 1759/2007, e aproximando-se da ABNT para a elaboração de normas técnicas específicas do setor. Segurança Eletrônica: Em sua opinião, como a EXPOSEC contribui para o desenvolvimento do setor? Selma Migliori: A EXPOSEC vem evoluindo, crescendo a cada ano, e hoje está consolidada como o grande palco tecnológico da segurança eletrônica, a maior feira da América Latina deste segmento. E em 2017 a EXPOSEC completa 20 anos, o que significa que há exatamente 20 anos a ABESE realiza a feira. Isso é um marco para nós e também para o setor. A ABESE foi fundada em novembro de 1995 e seu primeiro grande projeto, em 1997, foi a EXPOSEC, com o intuito de fo-



Em Foco

"Iniciamos 2017 com mais de 26 mil empresas de sistemas eletrônicos de segurança instaladas em todo o Brasil; a perspectiva é a de que neste ano o setor cresça mais de 5%." mentar negócios, principalmente para seus associados indústria e distribuidores. Naquele momento queríamos criar um espaço para que os visitantes da feira pudessem conhecer as mais recentes tecnologias possíveis de serem aplicadas, para que se pudesse levar ao consumidor final produtos com mais qualidade e segurança. A feira continuou desenvolvendo-se nessa direção, gerando consequentemente um grande volume financeiro em negócios. Penso que esta tem sido a grande contribuição da EXPOSEC para o desenvolvimento do setor de segurança eletrônica e para a sociedade. Segurança Eletrônica: O modelo de negócio de locar câmeras e cobrar uma mensalidade do cliente final é uma pratica cada vez mais recorrente. Como você vê essa modalidade? Selma Migliori: A locação de câmeras pode parecer um excelente negócio, porém a prática mostra que há empresas que não atualizam seu acervo de equipamentos com as últimas tecnologias existentes e usam máquinas obsoletas, deixando a desejar a qualidade de imagens gravadas e comprometendo a credibilidade deste segmento específico de mercado. O ideal é que o consumidor certifique-se de que a empresa que está locando as câmeras é idônea, e que a empresa contratada faça uma análise real de risco do local e a elaboração de um projeto adequado para atender às necessidades específicas do cliente. Segurança eletrônica não se compra no balcão. Segurança Eletrônica: Quais serão as novidades que os visitantes poderão conferir, entre lançamentos, novas tecnologias e serviços? Selma Migliori: A feira exibirá uma tendência forte na área de conectividade e aplicativos, a tecnologia será apresentada “na palma da mão” do consumidor. Dentre as novidades, destacam-se os softwares inteligentes; as soluções são utilizadas para diversas aplicações, como projetos integrados de segurança, segurança das informações, tecnologia de segurança eletrônica aplicada à conectividade, projetos de integração das áreas de segurança da informação e do patrimônio e integração da segurança eletrônica com automação e internet. Segurança Eletrônica: Quais as expectativas para a feira em 2017, em relação a números, público e desempenho? 36

Selma Migliori: A EXPOSEC 2017 deverá receber mais de 42 mil visitantes e teremos aproximadamente 800 marcas expositoras. Não medimos esforços para melhorar a feira a cada ano, para que ela se torne cada vez mais uma referência para a América Latina e para o mundo. Segurança Eletrônica: Sobre o Estatuto que regulamenta a atividade de segurança eletrônica no país e que está para aprovação do Senado. Qual é a importância dessa aprovação para o mercado de segurança privada? Acredita que o mercado pode crescer com a regulamentação? Selma Migliori: A aprovação do Estatuto da Segurança Privada pela Câmara dos Deputados representa uma vitória para o setor de segurança eletrônica. Sem dúvida ele dará mais transparência e confiabilidade para o segmento de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança, o que significa mais qualidade ao consumidor. Toda a tramitação do Estatuto foi acompanhada de perto pela ABESE, que também contribuiu para a sua elaboração, um trabalho que estamos realizando há 10 anos. Certamente o mercado crescerá com esta regulamentação; no entanto, é necessário que fiquemos atentos neste momento, pois há alguns pontos no projeto de lei que necessitam de alterações, pois podem vir a prejudicar o segmento de segurança eletrônica. Estamos trabalhando no sentido de acompanhar sua tramitação e propor alterações ao texto. Segurança Eletrônica: Quais serão os possíveis impactos e o que muda com a aprovação do Estatuto? Selma Migliori: Os principais pontos que impactam diretamente o setor de segurança eletrônica, e que chamam a nossa atenção, são os seguintes: • O Estatuto da Segurança Privada estabelece uma clara distinção entre os três segmentos da área de segurança privada, uma conquista extremamente positiva para a segurança eletrônica , e no texto são divididos por: serviços de segurança privada, onde se inserem as empresas de vigilância; monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança, representados pela ABESE; e prestadores de serviços de segurança privada, e neste item é que os perfis dos profissionais das centrais de monitoramento são claramente definidos; • Ele cria uma definição sobre o que é prestação de serviço de monitoramento, compreendendo a locação, comercialização, instalação dos equipamentos, assistência técnica e inspeção técnica; • Fixa um capital social mínimo de R$ 100 mil para o estabelecimento de empresas de monitoramento, e este é um ponto de atenção para o setor, pois a ABESE defende que este capital social mínimo seja de R$ 50 mil para as empresas do segmento de segurança eletrônica, porque as tecnologias avançam e hoje não há mais necessidade de servidores para manter a redundância das informações, uma vez que tudo é armazenado em nuvem. Vamos continuar trabalhando por esta mudança; • A possibilidade de mais empresas do segmento passarem a monitorar bancos e grandes eventos; • A renovação de autorização de funcionamento das empresas de segurança eletrônica a cada 5 anos. A ABESE vai continuar acompanhando de perto a tramitação do Estatuto da Segurança Privada. SE


Selma Migliori

Presidente – ABESE

A ABESE realiza eventos em todo o Brasil buscando atualizar os empresários do setor de segurança eletrônica sobre tendências do mercado, promover debates, fomentar negócios, fortalecer as lideranças regionais e estimular ações conjuntas do empresariado local, como a criação de ABESEs regionais e de sindicatos patronais do setor, os SIESEs.

Programação Evento • 2017

O

calendário de eventos da ABESE em 2017 está intenso. Teremos simpósios acontecendo em vários Estados ao longo do ano e em novembro realizaremos um congresso em São Paulo que vai tratar, mais especificamente, de tendências de mercado. Além disso em maio acontecerá a Exposec, a maior feira do setor de segurança eletrônica da América Latina, que completa 20 anos nesta edição. Associados ABESE têm vantagens e descontos participando dos simpósios e do congresso. E na Exposec, ele também conta com benefícios especiais. Veja então, a seguir, o nosso calendário de eventos para 2017! Programese e participe conosco! Selma Migliori (Presidente – ABESE) Março 22/3 | Curso Pré-venda de projetos e serviços de sistemas eletrônicos de segurança . São Paulo - SP 28/3 | Simpósio Regional ABESE . Ribeirão Preto - SP 29/3 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Ribeirão Preto – SP Abril 19/4 | Encontro Regional - O impacto do Estatuto da Segurança privada para o setor de segurança eletrônica . Pelotas - RS 25/4 | Simpósio Regional ABESE . Goiânia - GO 26/4 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Goiânia - GO Maio 9/5 | Curso Planejamento do processo de comissionamento em projetos . São Paulo - SP 11/5 | Encontro Regional - O impacto do Estatuto da Segurança privada para o setor de segurança eletrônica . Caxias - RS 23 a 25/5 | 20º Exposec – Feira Internacional de Segurança . São Paulo - SP

Inscrições e Informações:

(11) 3294 8033 |

Junho 8, 9 e 10/6 | Curso Monitor interno e externo . São Paulo - SP 27/6 | Simpósio Regional ABESE . Belo Horizonte - MG 28/6 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Belo Horizonte - MG Julho 13/7 | Curso Projeto de videomonitoramento . São Paulo - SP 25/7 | Simpósio Regional ABESE . Santos – SP 26/7 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Santos - SP Agosto 10/8 | Curso Automação . São Paulo, SP 14/8 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Porto Alegre - RS 29/8 | Simpósio Regional ABESE . Recife - PE 30/8 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Recife - PE Setembro 12/9 | Simpósio Regional ABESE . Bauru - SP 26/9 | Simpósio Regional ABESE . Belém - PA 27/9 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Belém - PA Outubro 5/10 | Curso Pré-venda de projetos e serviços de sistemas eletrônicos de segurança . São Paulo - SP 24/10 | Simpósio Regional ABESE . Salvador - BA 25/10 | Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções . Salvador - BA Novembro 7/11 | Curso Planejamento do processo de comissionamento em projetos . São Paulo - SP 14 a 18/11 | Missão empresarial Itália - visita à Sicurezza 30/11 | Congresso ABESE . São Paulo - SP Dezembro 12/12 | Curso Planejamento do processo de comissionamento em projetos . São Paulo – SP *programação sujeita a alteração sem aviso prévio

comercial@abese.org.br | www.abese.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.