Case de Sucesso
Condomínio São Bernardo do Campo
Portaria remota com sistema de energia solar O condomínio tem economizado cerca de R$ 50 mil por ano com a mudança de portaria convencional para portaria virtual, além de contar com três fontes de energia para ficar protegido em qualquer situação. Por Fernanda Ferreira
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m edifício residencial localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, com apenas 20 apartamentos, registrava custos elevados para administrar o condomínio. Somente com a portaria do prédio eram precisos três funcionários e mais um profissional para cobrir as folgas dos outros porteiros. Além disso, a manutenção mensal dos equipamentos de segurança e o desgaste para contratar uma empresa sempre que os equipamentos davam problema, levou o síndico Ricardo Balladi, a procurar uma solução definitiva para o condomínio. “Eu conversei com um morador de um prédio vizinho que tinha portaria remota no seu condomínio e fui visitar para entender como funcionava. Gostei bastante e levei as pessoas do conselho para visitar também e então fizemos contato com a empresa de portaria virtual para podermos fazer o mesmo no nosso edifício”, explicou Ricardo. “Realizamos uma assembleia com os moradores, a empresa de portaria remota explicou como seria todo o projeto e a princípio a mudança causou uma apreensão nos moradores, mas decidi ir em frente e implantar o sistema”, contou. A Convivendo Portaria foi a empresa que implantou o projeto no condomínio. Foram instalados um sistema de controle de acesso biométrico da Virdi nos portões e portas de acesso, sensores de barreira Intelbras para detecção de intrusão nos muros, cerca elétrica, automação dos portões, câmeras de rede Tecvoz na portaria, garagem e acessos principais, sistema de telefonia, e nobreaks e placas solares da Lacerda Sistemas, para o caso de queda de energia. “Quando fizemos o projeto, o prédio já tinha um gerador que dava alguns problemas, por isso decidimos trazer uma tecnologia nova para o condomínio, que é a geração de energia via sistema solar. Instalamos três placas solares na cobertura e nobreaks solares off grid híbridos, dessa forma o prédio ficou com três fontes de energia: elétrica, bateria e solar”, disse Flávio Carrer, diretor da Convivendo. Outro ponto importante de um projeto de portaria remota é a comunicação do condomínio com a central de monitoramento. Como a comunicação será feita, que provedor de internet será contratado, protocolos de liberação de moradores, visitantes e prestadores de serviço, entre outros processos. No edifício de São Bernardo, a telefonia é levada 100% para a central de monitoramento. “Nesse condomínio não tem como alguém do lado de fora do prédio ligar diretamente da portaria para o apartamento. Algumas empresas colocam um teclado na frente do edifício para a pessoa que está na rua ligar direto para um apartamento e isso é inseguro, algum estranho pode acionar os moradores no meio da noite, por exemplo. O nosso conceito é utilizar uma tecla única no interfo28
ne que liga direto para a central e os atendentes fazem o contato com o morador. Nós também trabalhamos com duas empresas de internet, por exemplo Vivo Fibra e NET, dessa forma se uma delas perder a conexão ou estiver instável, o outro provedor entra em ação para deixar o sistema conectado, assim, sempre o condomínio estará coberto”, explicou Carrer. Adaptação dos moradores e retorno financeiro Um dos obstáculos ao implementar um sistema de portaria virtual é a aceitação, receptividade e adaptação dos moradores. No condomínio de São Bernardo do Campo não foi diferente, porém, após um ano da implantação do projeto, os moradores estão totalmente adaptados e preferem o atual sistema de portaria do que o anterior. A redução de custos também ajudou na aceitação dos moradores. O condomínio conseguirá economizar cerca de R$ 50 mil ao ano devido a mudança para a portaria remota. “É mais barato manter uma portaria virtual do que três porteiros e um folguista. Esse ano fui reeleito para o cargo de síndico e já consegui reduzir em R$ 100 o valor do condomínio”, disse. “Outro ponto positivo foi a parte técnica e mecânica, eu não ponho mais a mão em nada, a empresa
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de portaria que faz tudo. Antes o meu zelador ficava perdido, não sabia o que era o problema, quem ele deveria chamar, enfim, era muita gente mexendo no prédio. Agora eu sou o único que falo direto com a Convivendo, é tudo unificado. Se alguma coisa quebrar, eles resolvem”, completou Balladi. Isso acontece porque o sistema de portaria já inclui na mensalidade a manutenção de todos os equipamentos eletrônicos. “Nós levamos para o prédio o conceito de locação. Todas as peças, tudo que acontece em relação a tecnologia, o prédio não tem nenhum tipo de custo”, disse Flávio.
O controle de acesso é feito por biometria e o sistema não reconhece dedos “não vivos”, como material de silicone para bular a segurança.
Câmeras da Tecvoz e sensores Intelbras fazem parte do sistema de portaria remota do prédio.
Na cobertura, foram instaladas placas solares, dessa forma o prédio pode contar com três fontes de energia: elétrica, bateria e solar.
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Mais segurança A segurança também foi um ponto decisivo para a retirada da portaria presencial pela remota. O síndico chegou a flagrar os porteiros dormindo no hall do prédio durante o expediente. "O guarda do turno da noite dormia no sofá do hall. Ele esperava até a última moradora chegar, saía da guarita e ia dormir. Implementamos até aquele botão que o funcionário precisa apertar de hora em hora para mostrar que está atento, mas mesmo assim não adiantou, é só programar o despertador do celular e pronto. É complicado para a pessoa ficar em um quadradinho a noite toda, ela dorme, não tem jeito, é um ser humano", declarou Ricardo. O controle de acesso também é mais rigoroso, o morador precisa fazer a leitura biométrica para conseguir entrar no prédio e o sistema não reconhece dedos “não vivos” como material de silicone para burlar a segurança. “A Convivendo também está testando uma tecnologia em que os moradores de portarias virtuais poderão acessar o seu apartamento autenticando a biometria através do celular, basta acessar o aplicativo e desbloquear o portão”, contou Flávio. Energia solar como tendência O sistema de energia solar integrado a portaria remota tem dado tão certo, que o conceito já está sendo aplicado em outros três condomínios do ABC Paulista. “Nos nossos novos projetos nós nem estamos mais oferecendo gerador, já estamos trazendo o conceito de energia solar como melhor opção para os condomínios”, disse Flávio. Segundo o diretor técnico da Lacerda Sistemas de Energia, Luiz Takao Aoto, a energia solar é uma tendência que será muito procurada e utilizada nos próximos anos. “A diferença de custo do nobreak solar comparado a um nobreak convencional - não contando as placas -, é em torno de 15%, com vantagem de poder conectar placas futuramente, ou seja, está cada vez mais atrativo financeiramente se compararmos ao início da década e também aliado aos benefícios fiscais ofertados para este tipo de solução de nobreak solar. Nós atendemos agências bancárias em todo o Brasil e eles já estão mudando o conceito e iniciando o processo de homologação de um nobreak solar como solução padrão, mesmo algumas agências tendo espaço para as placas e outras não”, disse o executivo. “No Brasil existe um problema de energia elétrica e poderá piorar quando a demanda de consumo das indústrias, comércio e das residências aumentarem com a retomada da economia e não vai demorar muito para esse sistema começar a falhar devido a falta de investimentos no setor de geração e transmissão de energia do país. Todas as infraestruturas, além de estarem no gargalo, estão próximo do limite da capacidade. A tendência daqui para frente, são as residências, os comércios e as empresas optarem pela solução de energia solar, com a visão voltada a sustentabilidade, economia e segurança” concluiu Aoto. SE
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Smart Residence
Condomínio inteligente realiza 100 mil liberações de acesso por mês Com dois mil moradores, o Smart Residence reduziu 35% dos custos administrativos e não registrou mais nenhum roubo ou furto após a aplicação da portaria remota da Porter. Por Fernanda Ferreira
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Smart Residence, localizado em Águas Claras, em Brasília, é um condomínio de alto padrão, com 482 apartamentos e uma estrutura completa de lazer com serviços pay-per-use, ou seja, o morador paga à parte pelos serviços que usar, como personal trainer, cabelereiro e aulas de danças. Construído em uma área de 10 mil m², o condomínio conta com duas torres e aproximadamente 2 mil moradores. Por conta do tamanho do complexo e quantidade de moradores, o condomínio estava enfrentando dificuldades em administrar o controle de acesso, tanto veicular como de pedestres. Nos finais de semana, não era possível identificar quem estava na piscina e no salão de festas, na entrada de veículos, carros entravam de “carona” atrás do veículo de um morador e estacionava na vaga de outros condôminos, gerando transtornos na rotina do prédio. “Tivemos um caso que entraram no condomínio e pegaram um jet ski de uma das vagas e levaram embora, e nunca conseguimos achar o infrator”, relatou Leonardo Conte, síndico do Smart Residence. Diante de todos esses problemas, a administração do condomínio procurou a franqueadora Porter Portaria Remota para aplicar o sistema de portaria a distância no prédio. “O fator determinante para mudarmos o conceito da portaria foi a segurança. Qualquer esquema tem falhas, mas se você retirar a impessoalidade desse atendi32
mento, flui melhor. O porteiro, ao longo do tempo, começa a ganhar intimidade com os moradores, com os prestadores de serviço, uma coisa natural porque você vê a pessoa todos os dias. E com a portaria remota, ela estando longe, só de você não ter aquele contato visual, já diminui o risco de ter cumplicidade e displicência em deixar alguém não cadastrado, alguém alheio ao dia a dia do condomínio entrar”, explicou o síndico. A unidade Porter de Águas Claras é quem realizou o projeto e também quem administra o condomínio. Na aplicação da portaria foram instaladas 28 câmeras, 12 fechaduras eletroímãs, 18 interfones para comunicação com a central de monitoramento, controladoras de veículos, DVRs, switches de 24 portas, nobreaks, totens veiculares, uma cancela na entrada veicular para evitar o fenômeno “carona” que acontecia anteriormente, além de 12 motores de giro para as portas de pedestres e dois motores veiculares industriais de alta velocidade. “Nós administramos 12 portas de pedestres e dois portões veiculares, e para garantir a segurança, instalamos motores de giro, tudo automatizado. Tivemos um exercício com o Corpo de Bombeiros que testou e aprovou o nosso sistema, certificando o Smart Residence com a norma NBR9077, que se refere a saídas de emergência em edifícios. A portaria é integrada ao sistema de
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Foram instaladas câmeras, fechaduras eletroímãs, interfones, controladoras, DVRs, nobreaks, cancelas, além de motores de giro para as portas de pedestres e de veículos.
incêndio, dessa forma quando o alarme é acionado, todas as portas se abrem para as pessoas trafegarem normalmente e não ter nenhum tipo de incidente”, disse Douglas Oliveira, franqueado da Porter em Águas Claras. Controle de Acesso O sistema de portaria remota utilizado pela Porter é tecnologia Kiper, empresa referência no mercado de solução para o controle e gerenciamento do acesso de condomínios à distância. Para fazer a gestão de acesso do condomínio, a Porter optou por utilizar o sistema de TAGs, tecnologia similar a um token que possui codificação exclusiva para cada morador. Já para os visitantes e prestadores de serviço, a liberação é feita via central de monitoramento. O morador é acionado pela central por telefone fixo ou celular (conforme preferência) e após a autorização o visitante é liberado. O morador também pode liberar uma visita mesmo não estando no apartamento. “Se o morador viajou, por exemplo, e esqueceu de deixar a pessoa autorizada, nós fazemos uma conferência entre visitante e morador via smartphone, e gravamos a autorização de liberação e o condômino é responsável por essa pessoa”, explicou Douglas. O controle de acesso por QR Code também será implementado no condomínio nas próximas semanas, dessa forma o morador precisa apenas entrar no aplicativo da portaria e gerar o código para conseguir liberar a porta. No caso de festas, é possível enviar um QR Code para uma visita, com o dia e hora específica, e o código dá direito a entrada do visitante (uma única vez) na data e horário determinado. Os TAGs e controles veiculares possuem a função pânico. Caso o morador esteja em perigo, bastará ela acionar a função de alarme e em tempo real a central de monitoramento identificará que esse morador está em perigo e imediatamente acionará a polícia. A Polícia Militar de Águas Claras disponibiliza linhas diretas ao comando que facilita imensamente essa interação”, contou o franqueado. Para sempre manter o sistema funcionando, a forma de comunicação entre a central de monitoramento e o condomínio é feito via 34
cabos próprios de fibra ótica, que proporciona uma comunicação rápida e sem retardos. Caso haja uma interrupção na transmissão de dados, há no condomínio equipamentos instalados que garantem o funcionamento localmente, sem prejuízos aos moradores. São realizados ao todo, cerca de 100 mil liberações de acesso por mês no condomínio, entre moradores, visitantes, entregadores e prestadores de serviço, sendo que a espera entre o acionamento da central pelo visitante até o atendimento da base remota leva cerca de 8 segundos. Redução de Custos O Smart Residence contava com uma estrutura de oito funcionários trabalhando na portaria, e após a instalação do novo sistema o efetivo reduziu pela metade. Por ser um condomínio que oferece serviços, é necessário manter profissionais para fazer a gestão de pessoas, como receber encomendas, acompanhar prestadores de serviço, controlar o salão de festas e as piscinas, rondas noturnas, etc. “Se calcularmos o valor que gastávamos antes, com a quantidade de agentes de portaria que reduzimos, tivemos uma economia de 30% a 35%”, contou Leonardo. Receptividade dos Condôminos Segundo o síndico, a adaptação dos moradores com o sistema de portaria remota não foi tranquila. Nos três primeiros meses, Leonardo pensava diariamente em desistir do contrato. “As eclusas do condomínio se assemelham muito as portas bancárias. Só pode entrar uma pessoa por vez ou um núcleo familiar, e as pessoas ficavam muito incomodadas com isso, porque de certa forma atrasa, é mais demorado, precisa ficar do lado de fora, isso criou um embaraço muito grande no começo. Até difundirmos a ideia e fazer eles entenderem que era uma questão de segurança, demorou cerca de 90 dias, e hoje, decorrido um ano e meio, ninguém mais reclamada, 80% aprova e não vive mais sem o sistema”, disse. SE