Case de Sucesso
Walmart Brasil
Multinacional utiliza sistema inovador de ronda de vigilantes para aprimorar projeto de segurança Uma das marcas mais reconhecidas do Varejo em todo o mundo, a multinacional Walmart conta com um sistema de segurança eletrônica completo, utilizado para manter todos os processos da companhia protegidos, desde a ronda de um vigilante até a entrega dos produtos nos pontos comerciais
Por Fernanda Ferreira
A
multinacional de lojas de departamento Walmart atua há 23 anos no Brasil por meio de 450 lojas espalhadas por 18 estados e conta com abrangência nacional através do e-commerce Walmart.com. Além disso, a companhia possui 23 centros de distribuição, quatro escritórios regionais localizados em Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife, e uma sede em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Uma empresa desse porte, que registra um faturamento de cerca de R$ 30 bilhões por ano, precisa ter um projeto de segurança muito bem elaborado e soluções de segurança eletrônica que garantam a plena eficiência de todo o processo de proteção, seja dos colaboradores, da frota, dos produtos ou das lojas. Todo o complexo Walmart conta com sistema de alarmes, 34
sistemas de câmeras de vigilância, controle de acesso, acompanhamento de cargas via GPS e ferramentas de gerenciamento de imagem, tudo centralizado na base de monitoramento da companhia. “Nós somos constituídos por um crescimento orgânico, fazendo aquisições e investimentos diversos ao longo do tempo. Por esse motivo, temos vários fornecedores de câmeras, como a Tyco, Samsung e Intelbras. Por trabalhar com soluções de diferentes marcas, nós optamos por utilizar o VMS do Digifort, pois a plataforma consegue centralizar todas essas comunicações na ferramenta. Também não precisamos assistir horas e horas de gravação, com o software conseguimos aplicar filtros para encontrar a imagem que precisamos”, disse Jonathan Taylor, diretor geral de Proteção de Ativos do Walmart Brasil.
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Os rastreadores portáteis da Ztrax têm alto poder de precisão, fornecendo a localização por latitude e longitude via satélite. A bateria do equipamento dura de 36h a 15 dias sem precisar carregar, não desliga, não quebra em caso de queda ou se for jogado no chão, e é resistente a água em até cinco metros de profundidade.
O próximo passo para aperfeiçoar o projeto de segurança é investir em soluções com inteligência, como analíticos e ferramentas smart, trabalhando mais de forma remota do que fisicamente dentro das lojas. SISTEMA DE RONDAS E VIGILANTES Uma das dificuldades enfrentadas pelo departamento de Prevenção de Perdas do Walmart Brasil eram as rondas de vigilantes, pois não conseguiam mensurar se o serviço estava sendo realmente executado. “Nós queríamos comprovar que o trabalho que estávamos pagando realmente era realizado pelos vigilantes, e se os profissionais estavam seguindo as rotas pré-estabelecidas por nós”, explicou Jonathan. “Apresentamos nossa necessidade para a Ztrax. Rodamos dois pilotos dentro da empresa e isso abriu muito os olhos, tanto para nós, como clientes, como para a Prime, empresa que realiza o serviço de terceirização dos profissionais”, falou. A Ztrax é uma unidade de negócio do Grupo Spacecom. Os rastreadores portáteis da companhia têm alto poder de precisão, fornecendo a localização por latitude e longitude via satélite. A bateria do equipamento dura de 36h a 15 dias sem precisar carregar, não desliga, não quebra em caso de queda ou se for jogado no chão, e é resistente a água em até cinco metros de profundidade. Além disso, o equipamento conta com recursos personalizados, que vão de acordo com a necessidade de cada cliente, como avisar quando o vigilante precisa iniciar a rota, botão de pânico de velocidade e aproximação, entre outras funções. “Com a solução da Ztrax conseguimos dar mais disciplina na rotina de ronda. É fácil mapear via sistema e o vigilante não precisa apertar nenhum botão ou passar algum bastão, só é necessário caminhar nos pontos que definimos. Agora nós temos certeza que estamos pagando por um serviço que está sendo executado e o fornecedor tem mais tranquilidade, pois sabe que realmente os funcionários estão fazendo o que eles realmente estão sendo pagos para fazer. Já o funcionário fica mais segurança, porque a solução tem vários alertas de pânico que não depende de uma ação do vigilante, são recursos automáticos que alertam a central para podermos auxiliar e dar suporte para eles. É uma tecnologia disruptiva”, explicou Taylor. Para o diretor comercial da Ztrax, Marcelo Lonzetti, a solução da empresa é uma mudança de paradigma. “Soluções 36
que hoje são ofertadas no mercado, como bastões e celulares, são frágeis e vulneráveis, fáceis de serem fraudadas. Nosso equipamento é resistente, com qualificação IP-68, o que garante que está preparado para fortes impactos e temperaturas extremas; é portátil, o vigilante pode carregar na cintura; tem detecção de proximidade e afastamento, sensores de temperatura, acelerômetro, precisão de até dez metros de distância para ambientes outdoor; e fornece relatórios instantâneos para os operadores sobre tudo o que acontece no ambiente. É uma ferramenta completa para rondas indoor e outdoor, transporte de valores, escolta armada, entre outras aplicações”, explicou Marcelo. PROTEÇÃO PESSOAL Além das rondas realizadas nas lojas e centros de distribuição, a segurança das pessoas também é uma preocupação. Segundo Alexander Custodio, diretor de Segurança Corporativa, um projeto para realizar a segurança de pessoas com a solução do rastreador está sendo desenvolvido. “Um dos princípios da segurança pessoal é encontrar o equilíbrio entre a proteção do individuo e o respeito a sua privacidade. Com a Ztrax acredito que seremos mais assertivos em alcançar esse objetivo, priorizando a segurança como princípio fundamental das pessoas”, argumentou Custódio. “A tecnologia está tendo um papel muito importante no desenvolvimento do mercado de segurança. Temos que quebrar esse conceito tradicional de apenas utilizar CFTV, controle de acesso, porque temos um mundo muito mais abrangente, assertivo e analítico do que apenas essas soluções”, completou. CENTRAL DE MONITORAMENTO INTEGRADA Outro ponto importante do projeto de segurança do Walmart é a integração da central de monitoramento com diversas ferramentas e empresas. “Temos um grupo de empresas diferentes que estão se unindo para trazer soluções para nós, juntando forças para que a gente melhore nossa atuação. Temos uma empresa integradora de sistema CFTV e alarme, uma de controle de acesso e a agora a Ztrax com o sistema de monitoramento da equipe de vigilância e ronda. Isso é um grande ganho dentro da nossa operação. Os fornecedores estão dispostos a querer ver melhora e nós dividimos a responsabilidade com todo mundo”, falou Sandro Silva, consultor de Segurança. SE
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EDP
Obsoleto dá lugar ao digital A companhia de energia EDP Brasil conseguiu reduzir em 95% os seus custos com segurança ao mudar o seu sistema de segurança manual e físico, por um sistema eletrônico, que monitora, controla e alerta tudo o que acontece em suas infraestruturas em tempo real Por Fernanda Ferreira
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EDP é uma empresa líder no setor de energia que atua nos segmentos de geração, distribuição, transmissão, comercialização e soluções em energia elétrica no país. Com sede na cidade de São Paulo e com ativos em 12 estados brasileiros, a companhia contava com um sistema de segurança ultrapassado, como controle de acesso manual realizado por planilhas impressas e livros de ocorrências. Para padronizar o sistema de segurança, unificar os modelos de todas as unidades operacionais, ampliar a velocidade da operação e garantir maior confiabilidade, a EDP desenvolveu o projeto de segurança Smart Control, de Portarias Inteligentes, em seus centros de serviços de distribuição. “Realizamos o projeto por entendermos a importância de centralizar a gestão da segurança. E para atendermos a nossa demanda sem impactar a operação do dia a dia, levantamos as necessidades de cada unidade e, após a definição do escopo ideal da solução, implantamos as integrações dos sistemas de câmeras, controle de acesso e alarme para operar nossas unidades localmente e à distância, pelo formato de portaria virtual”, explicou Thiago da Cól, gestor executivo de infraestrutura da EDP. 40
Foram implantados controles de acesso da Telemática, Trilobit e Digicom com o software da Ronda Acesso; câmeras de monitoramento da Axis, Vivotek e Hikivision e gerenciador de vídeo do Digifort. Já na parte de automatização, foram instalados motores de portões da Peccin e Came; eletroímãs e fechaduras da HDL e Automatiza, Mult IO da Commbox, cancelas da Came e Gama 7, semáforos e sinalizadores de segurança viário. Já as soluções em TI, foram utilizados servidores da Dell e HP, e os switches da Cisco. O projeto foi desenhado para garantir a segurança patrimonial das 104 unidades operacionais da EDP São Paulo e também para reduzir os custos com segurança – cada uma das 104 edificações precisava de pelo menos três vigilantes para completar o ciclo de 24h de monitoramento, o que demandava a contratação de mais de 320 profissionais para realizar a segurança de todo o complexo, tornando a despesa da operação muita alta. Com o novo projeto, foi possível reduzir em 95% os custos de segurança, já que agora são necessárias apenas três equipes de rondas motorizadas. “Queríamos um projeto de segurança que não fosse apenas reativo, mas preventivo. Hoje, todo nosso sistema de segurança consegue fazer isso,
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O projeto Smart Control é um sistema de portaria virtual que engloba vigilância, controle de acesso e comunicação, tudo ligado a central de monitoramento da EDP.
muitas vezes não precisamos enviar uma ronda motorizada em caso de invasão, pois captamos as imagens de tudo e o centro de comando consegue ouvir e falar com os invasores”, falou Thiago. PORTARIAS VIRTUAIS O projeto Smart Control é definido como um sistema de portaria virtual, pois engloba vigilância, controle de acesso e comunicação, tudo ligado a central de monitoramento da companhia. Das 104 edificações, cerca de 14 são bases operacionais, que contam com soluções chamadas de portarias virtuais, por solicitar liberação a de pessoas e ter um fluxo de indivíduos que entram e saem do local. As outras bases não demandam essas atividades, mas possuem o mesmo sistema de segurança para garantir a proteção da população, dos colaboradores e dos equipamentos de energia. “A nossa preocupação foi tornar o ambiente mais seguro para todos, sem trazer dificuldades para a operação dos nossos eletricistas e profissionais administrativos que acessam as unidades diariamente. Como é uma área crítica por ser um 42
ambiente com alta voltagem, cercamos todas as nossas estruturas e implantamos segurança eletrônica para evitar intrusão, tanto da população como de invasores que entram com o objetivo de furtar cabeamentos”, disse o gestor executivo. No total 40% das unidades – as mais críticas e que registravam maiores ocorrências –estão sendo monitoradas, e já reduziram em 90% os indicadores de ocorrência. O projeto vai continuar expandindo para as demais edificações que não apresentam nenhum evento, mas que também serão vigiadas pela central de comando. “A Segurança Eletrônica reduziu amplamente o volume de ocorrências e os custo. Fizemos um investimento alto com retorno de um ano e agora temos toda essa segurança eletrônica trabalhando para a nossa segurança patrimonial”, explicou Thiago. “Hoje, a operação da segurança da EDP está toda integrada com controle a distância, o que trouxe um ganho em respostas aos sinistros que acontecem no dia a dia, além de ser mais eficiente e confiável. Os gestores e os colaboradores dos locais onde o projeto Smart Control foi implantado sentem mais autonomia e mais segurança no seu processo diário”, concluiu. SE