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Como prevenir interrupções de energia em seu projeto Por Eduardo Leitão
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ão é de hoje que o Brasil sofre com a falta de planejamento e qualidade de energia elétrica. Desde a industrialização, em meados de 1945, a infraestrutura de energia elétrica vem sempre a reboque, puxada pelo desenvolvimento da indústria, comércio e serviços. A falta de planejamento e visualização de futuro resultaram na situação atual. São centenas de empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que deveriam trabalhar em conjunto, a fim de assegurar a qualidade e evitar perturbações excessivas no fornecimento de energia. Podemos dividir os problemas que chegam ao consumidor em dois grandes blocos de interrupções no fornecimento: as interrupções de longa e de curta duração. As interrupções de longa duração geralmente são ocasionadas por falhas: • Na unidade de geração elétrica (hidroelétricas, termoelétricas, etc); 46
• Em alguma instalação da rede de transmissão (empresas responsáveis por “levar” a energia da usina até a unidade de distribuição); • Na rede das distribuidoras de energia (Eletropaulo, CPFL e outras). As interrupções de curta duração (menores do que três minutos) de forma geral, são ocasionadas pelas distribuidoras e não são computadas pela Agência Reguladora de Energia – Aneel (DEC e FEC). Isso significa que as interrupções de curta duração, apesar de também serem prejudiciais ao consumidor, são desconsideradas da apuração dos indicadores de continuidade exigidos pela Aneel. As curtas interrupções no fornecimento de energia representam cerca de 95% das reclamações das distribuidoras e essas falhas são as maiores causas de problemas nos equipamentos conectados à energia elétrica.
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“As curtas interrupções no fornecimento de energia representam cerca de 95% das reclamações das distribuidoras e essas falhas são as maiores causas de problemas nos equipamentos conectados à energia elétrica.”
Podemos analisar dados de distribuidoras de localidades bem diferentes. De acordo com as estatísticas fornecidas pela Aneel, no ano de 2017, a distribuidora CERTEJA – responsável pela distribuição de energia em 19 municípios do Rio Grande do Sul – recebeu 98% de reclamações associadas à interrupção de energia elétrica e 63% por danos elétricos. Já a ELETROPAULO, responsável pelo fornecimento de energia para 24 municípios incluindo a capital paulista, chega com números extremamente parecidos, com 90% de reclamações por interrupção de energia elétrica, o que representa mais de 2,3 milhões de reclamantes e 17% (45 mil) por danos elétricos. As duas situações acima indicam uma baixíssima qualidade no fornecimento de energia elétrica no Brasil. Dados obtidos pela Aneel, indicam que em 2015 tivemos mais de 18 horas em interrupções no fornecimento de energia, sem levar em conta as interrupções de menos de 3 minutos. Em países como a Alemanha, por exemplo, a estatística registra 16 minutos e no Reino Unido, 55 minutos, conforme Conselho de Reguladores de Energia da Europa. O maior problema das interrupções de energia ocorre quando ela volta. Quando acontece uma interrupção elétrica, a tensão fornecida chega a zero Volts, porém quando a energia retorna, ela pode retornar com cerca de 60% acima da tensão nominal. Esses 60% são responsáveis pela súbita queima de equipamentos. Em alguns setores como segurança eletrônica, portarias virtuais, interfonias, elevadores, entre outros, os reflexos econômicos da baixa qualidade de distribuição de energia são profundos. Nesses setores, uma interrupção de energia e a consequente queima dos equipamentos podem ocasionar prejuízos importantes, como
a paralização do monitoramento eletrônico, altos custos com manutenção (reparo ou substituição de equipamentos), logística de SLA (Acordo de Nível de Serviço), bem como eventuais invasões e problemas ligados à falta de segurança. Para solucionar essa situação, é necessário aplicar soluções com o conceito de ação pró-ativa. A PROTECLICK, por exemplo, conta com um sistema smart capaz de desconectar os equipamentos da energia elétrica no momento de baixas acentuadas de energia (não somente quando chega a zero volts) e efetuam o religamento automático somente após a estabilização do fornecimento de energia elétrica, garantindo a proteção total dos equipamentos. Fusíveis, disjuntores e outros semelhantes montados no “quadro de força” são reativos (reagem a um problema já instalado), servindo para a proteção das instalações prediais, elétricas e de pessoas, contra grandes curtos-circuitos, incêndios e choques. Dessa forma, a PROTECLICK protege realmente os equipamentos das interrupções de energia, evitando danos e prejuízos aos condomínios, empresas e residências. No caso de indústrias e empresas de tecnologia, a utilização das soluções de proteção PROTECLICK é imprescindível, pois evitam a interrupção da produção por queima de máquinas, perda de dados e o acionamento de geradores. O mais importante de tudo isso, já que não podemos alterar a qualidade da energia, é nos prevenir, minimizando custos e prejuízos causados pelas constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica. SE
Eng. Eduardo Poças Leitão, diretor da PROTECLICK e especialista em processos nucleares, com atuação na construção de peças para usinas nucleares, geração de energia e manutenção.
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Big Brother? Minority Report? A segurança eletrônica vem transformando a ficção em realidade Por Fabio Ribas
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mbora atualmente o popular reality show Big Brother seja associado a uma atração televisiva que é exibida no Brasil desde o ano 2000 – e cuja qualidade não é pauta deste artigo – o nome “Big Brother” apareceu pela primeira vez na obra de ficção científica “1984”, de autoria de George Orwell publicada em 1949. Na sociedade descrita no livro, todas as pessoas ficavam sob constante vigilância das autoridades, em especial através de teletelas que as lembravam constantemente que “o Grande Irmão está te observando”. Já em Minority Report, outra obra de ficção de autoria de Philip K. Dick publicada em 1956 e transformada em filme estrelado por Tom Cruise em 2002, uma divisão de “pré-crime” da polícia apreende criminosos com base no conhecimento prévio fornecido por três videntes chamados de “precogs”. Mas afinal, por que estou mencionando as obras acima? Porque a segurança eletrônica vem transformando o que um dia foi ficção em realidade, e isso está acontecendo agora, diante de nós – o que é excelente, mas também nos exige repensar o que eram “verdades absolutas” até ontem e aprender como aplicar essas novidades. Já faz alguns anos que é praticamente impossível que algo aconteça sem que esteja sendo gravado. Estamos acostumados a ver na TV, na internet e nas mídias sociais, vídeos retratando as mais diversas situações, gravadas por câmeras de segurança, celulares, drones e afins. De certa forma, nos acostumamos a viver algo parecido com o Big Brother no sentido de termos câmeras nos observando o tempo todo. No entanto, como não poderia deixar de ser, as gravações mostram um fato que já aconteceu, invariavelmente algo que já produziu uma perda. Entretanto, nos últimos tempos começamos a nos familiarizar com
novos nomes, como inteligência artificial, deep learning, visão computacional, etc. Novas tecnologias que permitem ensinar computadores a avaliar as imagens e extrair delas as informações desejadas, transformando as câmeras em olhos eletrônicos com uma visão treinada para gerar alertas preventivos, que antecipem uma situação de risco e evitem que a perda se concretize. Os “precogs” são aspectos comportamentais que quando detectados geram uma notificação. Não teremos ninguém sendo preso por uma divisão de “pré-crime”, mas podemos dar maior assertividade às equipes de segurança para que evitem ocorrências a partir da identificação de atividades suspeitas. Sim, há algo de Minority Report acontecendo. O monitoramento de imagens, que já vinha passando por uma transformação, será impactado de maneira direta e isso acontecerá rapidamente. Aquele modelo clássico no qual operadores ficavam observando as imagens tentando identificar alguma situação, que na maioria das vezes funcionava para recuperar uma imagem gravada e identificar a causa de uma perda já concretizada, em um passado recente recebeu a ajuda dos analíticos de vídeo que permitem marcar determinadas áreas da imagem para comparar padrões e gerar alarmes quando detectada não conformidade – e isso já representou um passo importante em termos de assertividade. Agora com a introdução da visão computacional é possível ensinar exatamente o que deve ser buscado, seja um objeto (capacete, uniforme, arma) ou um comportamento (permanência, cansaço) e isso permitirá um monitoramento proativo, no qual o sistema alertará sobre a existência de um risco potencial e a equipe será acionada para evitar a perda. A “nova realidade” será completamente diferente de tudo que vivemos até hoje, e as transformações serão mais rápidas do que estamos acostumados a ver – esteja preparado! SE
Fábio Ribas é gerente comercial na C4i Monitoramento 360°, empresa que está redefinindo o monitoramento, tornando-o proativo e preventivo a partir de novas tecnologias. Visite www.c4i.com.br.
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Porque a sua empresa de segurança precisa de um software de gestão específico Por Jonny Steinmetz
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ara chegar a um local, você pode escolher entre as opções de trajeto disponíveis que irá exigir menor esforço, tempo e maior segurança. Para ir de São Paulo a Brasília (cerca de 1010 km), por exemplo, você pode caminhar por 10 dias até chegar lá. Ou diminuir o tempo de trajeto, escolhendo como meio de transporte a bicicleta, que leva 3 dias. Mas de carro, em 12 horas, é possível chegar ao destino. Entretanto, existe uma outra opção, que é ir de avião e levar pouco mais de uma hora. Dessa forma, o custo x benefício torna essa, a melhor escolha entre todas. Você pode concordar com essa reflexão, mas também está se perguntando: e o que isso tem a ver com a minha empresa de segurança? Exatamente tudo! E devolvo a pergunta: que tipo de “transporte” você tem utilizado para o crescimento da sua empresa? Já analisou o custo benefício no processo que você possui hoje para trazer esse crescimento? A PÉ OU DE AVIÃO Muitas empresas não utilizam nenhuma ferramenta para ter resultados e aproveitam apenas a expertise e o conhecimento do gestor. Essas são as que caminham a pé rumo ao sucesso. Outras companhias vão de bicicleta, ao utilizarem papel e planilhas em seus processos, aumentando o grau de 54
dificuldades no percurso. Quero mostrar para vocês o benefício de utilizar um avião no trajeto da gestão de sua empresa e o que uma ferramenta específica pode fazer por você. Apresento três fatores que influenciarão seu negócio de forma positiva – mas claro, somente se você optar por seguir esse trecho de avião, ou melhor, com um sistema de gestão específico. 1. Informações para planejamento estratégico e tomada de decisão Muitas informações são geradas durante o processo de trabalho de uma empresa de segurança eletrônica, porém tendem a ficar espalhadas, em papel, planilhas ou até mesmo em diferentes sistemas. Uma ferramenta de gestão específica para o segmento irá evitar essa dispersão de informações, centralizando e tornando o acesso fácil em uma única ferramenta. O que sua empresa ganha? Conquista mais consistência e uma visão global, tornando o planejamento estratégico e as tomadas de decisões confiáveis e assertivas. 2. Aumento na competitividade Uma ferramenta de gestão específica irá prever os resultados e
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“Uma empresa deve ter claro os processos para conseguir extrair o máximo de eficiência da sua equipe, eliminando retrabalho e minimizando os riscos com erros causados por colaboradores que até então realizavam as suas funções de acordo com o que achavam que era certo.”
as ações desempenhadas pela equipe comercial, com indicadores veiculados a real lucratividade e rentabilidade de cada cliente. Com isso, você saberá quais são os esforços que realmente valem a pena empenhar e que agregam valor para empresa, e poderá tratar cada cliente de forma exclusiva e personalizada, o que aumentará a fidelização de sua carteira de clientes. Identificar os custos de aquisição de um cliente se torna cada vez mais necessário para as empresas de segurança eletrônica. É a garantia de uma carteira de clientes saudável e mais lucratividade. 3. Definição de processos O mercado de segurança eletrônica está competitivo. Para ter um crescimento constante e que acompanhe o cenário, algumas companhias estão buscando alguns diferenciais. Um dos principais é a qualidade – os clientes estão cada vez mais exigentes e buscam além da qualidade dos produtos a qualidade no serviço prestado por sua empresa. É aqui que entramos em um assunto bem especial. Sua empresa possui processo de venda, atendimento, financeiro, estoque, compras e operacional definido, ou você foi ajustando durante o caminho que percorreu?
Uma empresa deve ter claro os processos para conseguir extrair o máximo de eficiência da sua equipe, eliminando retrabalho e minimizando os riscos com erros causados por colaboradores que até então realizavam as suas funções de acordo com o que achavam que era certo. A definição de processos pode representar o sucesso na administração de uma empresa e com uma ferramenta de gestão específica é possível avaliar os recursos e as pessoas como um todo. Com um processo bem definido, também é possível mapear as falhas com facilidade e reduzir os custos com treinamento de um novo colaborador. QUAL SERÁ SUA ESCOLHA? É possível trabalhar e melhorar esses três pontos dentro da gestão da sua empresa de diferentes maneiras (caminhando, de carro ou avião), a escolha é sua. Mas por que não deixar quem já conhece sua necessidade e já percorreu e aprendeu com as dificuldades do segmento, a melhorar seus processos, otimizar o desempenho da empresa, reduzir custos, aumentar a lucratividade e definir com você o melhor meio de transporte para o seu sucesso? #vaipracima! SE
Jonny Steinmetz é graduado em Administração e Gestão Comercial. Atua como gestor de equipes, negociação e vendas e como consultor em gestão para empresas de segurança eletrônica.
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- C e r t i f i c a ç õ e s Té c n i c a s (Passaporte IPC) - Palestras - Ta l k S h o w 17 e 18 de Outubro | 08:00 às 18:00 Brusque - SC | Hotel Monthez Inscrições e informações revistasegurancaeletronica.com.br/ipcx
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