Revista Segurança Eletrônica - Edição 64 - Maio de 2022

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Maio

Revista Segurança Eletrônica | Edição 64

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Editorial

Profissional de segurança precisa de um sistema de gestão?

A

dministrar o próprio negócio nunca é fácil, independente do porte da empresa. Se tratando de uma companhia do mercado de segurança eletrônica, o desafio é ainda maior, porque o profissional precisa fazer orçamento, comprar materiais, gerenciar as atividades da equipe de campo, controlar as receitas e as despesas, emitir boletos e notas fiscais, garantir um atendimento e serviço ágil, entre muitas outras atribuições. Com tantas tarefas, muitos erros podem acontecer durante o processo quando não se tem um controle apropriado do negócio, que podem gerar insatisfação do cliente, custos extras não calculados, atritos entre os colaboradores, entre outros contratempos e prejuízos. Uma solução que tem sido proposta no mercado são softwares de gestão criados especificamente para as demandas do setor de segurança e que podem ser utilizados para todos os níveis de empresas, desde aquelas administradas por apenas uma ou duas pessoas que são responsáveis por tudo na companhia até grandes organizações. Desta maneira é possível otimizar os trabalhos, aumentar a eficiência dos processos, reduzir o tempo gasto com as atividades administrativas, diminuir erros contratuais e de faturamento, aumentar o lucro ao eliminar divergências de estoque, por exemplo, entre outros benefícios. Muitos sistemas dão até módulos de publicidade, em que é possível disparar mala direta de e-mails, enviar SMS e inserir publicidade em boletos. O mundo está caminhando cada vez mais nesta direção de automatizar processos operacionais que podem ser feitos por sistemas especializados, deixando mais tempo para o ser humano focar em outras atividades mais importantes, como atendimento, venda e expansão.

Ano 5 | N° 64 | Maio de 2022

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaborador Sergio Fukushima Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial

Fernanda Ferreira Editora

Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090

Tiragem: 16.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04

Impressão: Gráfica Mundo



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

Novidades

Grupo GPS | p. 08 Shooting Day reúne executivos e gestores de segurança na maior base de tiro da América Latina

12.

Reportagem

AutoDefesa Brasil | p. 12 Segurança integrada, assertiva e eficiente: mais de 250 mil dispositivos em uma plataforma única

24.

Em Foco

Claudemir Hellmann, Cleverson Cologni, Elisandro Panisson e Ricardo Calizotti – Inside Sistemas | p. 24 20 anos de Inside: empresa celebra duas décadas de atuação com o lançamento de um novo sistema para gestores de segurança André Baldini – Superlógica | p. 30 Superlógica adquire a First Control e passa a atuar no mercado de segurança para condomínios

38.

Artigo

Câmeras corporais: versatilidade para diferentes necessidades da indústria | p. 38

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Novidades

Grupo GPS

Shooting Day reúne executivos e gestores de segurança na maior base de tiro da América Latina Evento realizado pelo Clube da Segurança, do Grupo GPS, proporciona um momento de novas experiências e muito network

Por Fernanda Ferreira

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Shooting Day é um evento exclusivo para associados e convidados do Clube de Segurança. Criado pelo Grupo GPS em parceria com a Base Armalite – maior complexo de tiro da América Latina – com o objetivo de promover um dia de conhecimento, troca de experiência e aprendizado entre os participantes. Realizado pela primeira vez em 2021, o Shooting Day proporciona aos participantes a oportunidade de realizar disparos outdoor com pistola Glock 9mm, fuzil AR15 e com o fuzil de precisão McMillan TAC-338 (o mesmo usado pelo Sniper Americano), tudo de maneira segura e acompanhada por um time de instrutores treinados e experientes. A ideia é oferecer uma experiência única, por meio de uma atividade que foge da rotina de executivos e gestores. “Queríamos fazer algo diferente para os nossos clientes e ao mesmo tempo estarmos mais próximos deles com o Clube da Segurança. O Shooting Day é um momento importante para estarmos juntos, em um ambiente descontraído onde podemos nos conhecer, conversar e desmistificar o conceito do armamento como uma ferramenta de violência para um esporte empolgante e relaxante”, explicou Ademir Bertoni Junior, gerente regional de engenharia do Grupo GPS. O evento começa com uma recepção e café da manhã, de08

pois no auditório os associados e convidados recebem instruções detalhadas sobre o funcionamento do local, as boas práticas de segurança e a utilização de cada armamento. Já no estande de tiro, cada participante experimentará as armas, curta e longa, em linhas de tiro de 5 até 400 metros de distância, sempre orientados pelos instrutores. Para finalizar, é servido um almoço estilo texano no restaurante The Co. Smoke House, que fica dentro da Base Armalite. Até o momento já foram realizadas quatro edições, nas quais foram disparados mais de 8 mil tiros pelos 120 participantes. Todos que tiveram a oportunidade de viver o Shooting Day aprovaram a qualidade do evento. Fato este que só aumenta a responsabilidade dos organizadores para as próximas edições, que já estão programadas para acontecer a cada trimestre. “Que experiência fantástica! Superou as minhas expectativas de longe. Eu não tinha ideia do que ia acontecer, foi a minha primeira vez atirando, mas recebi instruções de pessoas experientes e com alto nível de qualidade para ensinar. O que o Grupo GPS prepara neste evento é fora da curva. Desde a estrutura do café da manhã, almoço, instrutores dedicados, tudo. É uma experiência para a vida!”, compartilhou Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica.


Superlógica Controle de Acesso O novo parceiro do integrador chega ao mercado de segurança para condomínios.

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Novidades

Os instrutores acompanham o convidado na linha de tiro e ensinam como usar o armamento.

Clube da Segurança completa mais de duas décadas promovendo qualidade de vida para seus associados O Clube da Segurança foi criado pela Graber Segurança, uma das empresas especializadas em segurança privada do Grupo GPS, com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os associados e familiares, através de um serviço especializado de suporte em segurança pessoal. Após 20 anos atendendo executivos, expatriados e brasileiros, soma uma vasta experiência em gerenciamento de crises. “Já conhecia o Clube da Segurança antes de incorporarmos a Graber Segurança em julho de 2017. Era um desejo ter uma central de inteligência bilíngue e com tantos cases de sucesso na gestão de crises. O Clube da Segurança já era muito bom e o time aceitou o desafio de fazer ainda melhor. Implantamos softwares, aumentamos nossa área de atuação, contratamos mais analistas de riscos, adquirimos novas tecnologias de rastreamento e desenvolvemos um moderno app”, disse Michel Pipolo, sócio e diretor de segurança do Grupo GPS. Os serviços do Clube da Segurança são ininterruptos, como dizem “24/7”, para enfatizar que estão prontos para atender seus mais de 3 mil associados, 24 horas por dia, 7 dias por semana, baseados em três pilares para atingir a nobre missão de promover qualidade de vida: 1º) Educar para prevenir - buscando sempre conscientizar os executivos e seus familiares por meio de palestras com reconhecidos especialistas do mercado sobre “Segurança estilo de vida” e pelo aplicativo que envia orientações e dicas 10

App do Clube da Segurança disponível para Android e IOS.

sobre segurança pessoal. 2º) Prevenir riscos - levantamento e monitoramento dos riscos existentes nas residências, principais trajetos e contratação de empregados ou fornecedores domésticos. 3º) Gerenciar crises - os associados podem recorrer ao Clube da Segurança para ajudá-los em um momento de aflição, desde um simples incidente de carro até extorsões mediante sequestros. Os associados do Clube da Segurança contam com um aplicativo pelo qual tem acesso a todos os serviços, de forma interativa e rápida. Disponível também no app, botão de pânico e canal direto com a central de inteligência do Grupo GPS. “Essa é uma solução única no mercado, desenvolvida para trazer qualidade de vida para os executivos e seus familiares, mas também para outras pessoas de acordo com a necessidade de cada cliente. Prestamos serviços de pronta resposta, com tempo máximo de 60 minutos em 16 capitais do Brasil, com atendimento em português e inglês, de emergências até atividades rotineiras. Contamos também com assistência jurídica especializada em direito penal, apoio psicológico para cuidados em traumas pós-incidentes e serviços personalizados de segurança pessoal”, explicou Alex Ziron, gerente de riscos do Clube da Segurança. Os conceitos de segurança, central de monitoramento e usuários são extrapolados pelo time do Clube da Segurança. São ampliados para qualidade de vida, central de inteligência bilíngue e o cuidado em personalizar o atendimento a cada cliente. Tudo isso utilizando-se de modernas tecnologias, processos customizáveis e profissionais comprometidos em servir. SE



Reportagem

AutoDefesa Brasil

Segurança integrada, assertiva e eficiente: mais de 250 mil dispositivos em uma plataforma única Solução inteligente da AutoDefesa Brasil viabiliza um sistema integrado de segurança 360° capaz de aprender de maneira automatizada, reduzindo custos operacionais e diminuindo erros humanos

Por Fernanda Ferreira

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m uma central de monitoramento comum, em caso de uma ocorrência na instalação vigiada, o cenário geralmente é de desespero, gritaria e caos. - Abre a central de alarme!!! - O meliante já entrou?! - Puxa rápido as imagens das câmeras! - Olha lá, os criminosos já estão dentro! - Procura o número da polícia local urgente! - Vocês já acionaram o bloqueio do cofre? - Não acho o número da polícia da cidade!!! - E agora, o que vamos fazer?! Esse caos ocorre principalmente porque cada solução de segurança instalada no site tem seu próprio sistema e esses softwares, não conversam entre si e não ficam integrados. Consequentemente, quando surge um evento, o operador fica perdido procurando o motivo do disparo entre dezenas de sistemas, atrasando a pronta resposta e gerando prejuízos altíssimos para o cliente. Para resolver definitivamente essa dor, a AutoDefesa Brasil decidiu criar uma solução do zero, inexistente no mercado, que fosse capaz de atender todas as demandas dos seus projetos 12

de segurança. “Depois de anos atuando no mercado de segurança e entendendo todas as fraquezas e vulnerabilidades de uma operação, desenvolvemos um sistema chamado ADB 360, que conta com uma combinação de software e hardware, capaz de integrar, monitorar e controlar mais de 250 mil dispositivos em tempo real, tudo em uma única plataforma, gerando uma visão 360 do negócio”, explicou Gustavo Krupensky, diretor de tecnologia da AutoDefesa Brasil. O ADB 360 funciona como um integrador de sistemas de segurança, com funcionamento 100% web, apresentando de forma clara, estratégica e objetiva todas as informações necessárias em uma única plataforma. Dessa maneira, ao invés de colocar dezenas de operadores em uma central de monitoramento, observando milhares de imagens que podem ou não ser uma ocorrência, a ferramenta dotada de inteligência trabalha por exclusão: isso significa que o sistema só traz as imagens em uma verdadeira necessidade, ou seja, em uma ocorrência real, sem o disparo de alarmes falsos. “Já visitei centrais de instituições financeiras que abriam as imagens das câmeras para os operadores toda a vez que havia algum registro de movimento. Um banner se mexendo


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Reportagem

O hardware da solução ADB 360 é embarcada com IA e funciona de maneira autônoma dentro de cada site.

por causa do vento era um alerta, uma teia de aranha perto da câmera era outro alerta, isso tira a credibilidade do sistema. Além de não ser produtivo e eficiente para toda a operação”, disse Krupensky. Além do software, o sistema ADB 360 possui também um hardware próprio que funciona como um microcomputador dentro de cada instalação vigiada. A placa é embarcada com inteligência artificial e funciona de forma autônoma, assim caso os criminosos cortem o fornecimento de energia ou internet, por exemplo, o sistema de segurança vai continuar funcionando, porque possui backup de bateria, não precisa de comunicação com a central e sabe exatamente o que fazer em cada situação. Isso é possível porque o sistema é parametrizado para tomar decisões e fazer correções de erros, tornando-o 14

capaz de evoluir e se aprimorar a cada nova ocorrência. “Um dos nossos clientes é um grande banco com cerca de três mil agências por todo o Brasil. Antes de implantar a nossa solução, a instituição ficava desesperada quando suas unidades ficavam offline no horário noturno e por isso enviavam imediatamente uma pronta resposta para cada uma dessas agências. Hoje em dia, eles já sabem que caso essa interrupção de energia e comunicação tenha acontecido por causa de meliantes, a placa do ADB 360 instalada no local vai realizar todos os procedimentos necessários para interromper a ação criminosa. Ou seja, é uma tecnologia estratégica. Dessa forma já conseguimos reduzir em 98% os crimes nas agências desta instituição”, falou Gustavo Krupensky. Além de bancos, o ADB 360 pode ser aplicado em diversas





Reportagem

“Tínhamos um grande desafio nas mãos, a falta de ações efetivas do poder público contra o crime organizado tem criado um ambiente de grandes riscos no Brasil, sendo as instituições financeiras um dos principais alvos, e nós sabíamos que se conseguíssemos sucesso em operações de alta complexidade, teríamos expertise e capacidade de entrega para aplicar em diversos segmentos. Quando nosso negócio é segurança, o objetivo não é apenas proteger patrimônio ou dinheiro, mas resguardar valores de qualquer natureza, bem como proteger vidas.”

outras verticais, como redes varejistas, redes hoteleiras, galpões logísticos, hospitais, condomínios, indústrias, empresas com uma ou até mesmo diversas plantas, entre outros empreendimentos. Segundo o CEO da AutoDefesa Brasil, Nelson Santini Neto, a empresa começou frente a demandas do setor bancário, uma das verticais mais desafiadoras do mercado. “Tínhamos um grande desafio nas mãos, a falta de ações efetivas do poder público contra o crime organizado tem criado um ambiente de grandes riscos no Brasil, sendo as instituições financeiras um dos principais alvos, e nós sabíamos que se conseguíssemos sucesso em operações de alta complexidade, teríamos expertise e capacidade de entrega para aplicar em diversos segmentos. Quando nosso negócio é segurança, o objetivo não é apenas proteger patrimônio ou dinheiro, mas resguardar valores de qualquer natureza, bem como proteger vidas”, argumentou Santini. “Além dos desafios de estar um passo sempre à frente de criminosos, aprimorando soluções e antevendo o modus operandi utilizado nos delitos, com tecnologia e protocolos assertivos estamos realizando projetos para inúmeros segmentos, aplicando e aprimorando nosso sistema. O ADB 360 é ajustado à realidade do cliente, as aplicações são ilimitadas e já deixou claro seu potencial de 18

trazer assertividade, confiabilidade, eficiência e prevenção de perdas”, falou Nelson Santini. Vantagens do ADB 360 Por ser um software único e criado exclusivamente para as demandas da AutoDefesa Brasil, ele pode ser 100% customizado de acordo com a necessidade de cada projeto. Além disso, diferente dos sistemas tradicionais, ele atua por exclusão, alarmando a central de monitoramento apenas quando realmente há uma ocorrência na instalação, sem falso positivo, o que garante mais agilidade e assertividade na operação. O ADB 360 ainda conta com as seguintes vantagens: • Integração de milhares de pontos de alarmes, CFTV, controle de acesso, geradores de névoa, entre outros sistemas de segurança do mercado; • Sistema inteligente e capaz de evoluir e se aprimorar a cada nova ocorrência; • Flexibilidade na criação das parametrizações, como regras, criticidades dos eventos, agrupamento de alarmes, programações horárias, perfil dos usuários, entre outras funcionalidades;


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• Dashboards, indicadores analíticos e relatórios automatizados; • Pronta resposta ágil e com acionamento das autoridades policiais diretamente no sistema; • Workflows com todo o passo a passo que deve ser seguido pelo operador para o sucesso da tratativa da ocorrência; • Redução do número de operadores, diminuindo o erro humano e os custos operacionais; • Cada operador pode monitorar até 500 pontos de alarme; • Possibilita rastrear todos os eventos gerados no sistema; • Aproveitamento do legado que estiver instalado no site. “Os criminosos são como um vírus e nós somos como a vacina. Se eles surgem com uma nova estratégia, nossa solução aprende como combater. Obviamente não é infalível, sempre vai ter um meliante criando um novo vírus, uma nova variante, mas o diferencial do nosso sistema é que ele consegue rapidamente desenvolver uma solução capaz de interromper essa ação criminosa”, finalizou Gustavo Krupensky. AutoDefesa Brasil firma parceria com a Segware Para poder ser possível a integração com mais de 250 mil dispo-

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sitivos, a AutoDefesa Brasil está buscando utilizar a tecnologia e integração com as plataformas da Segware, que está há 21 anos criando protocolos de comunicação para integrar com os sistemas existentes no mercado. “A Segware possui um grande legado – e continua evoluindo – no que diz respeito a integração com fabricantes de hardware do mercado, sejam eles de alarme, controle de acesso e até câmeras. Essa é uma das grandes vantagens de se utilizar uma solução com tamanha pluralidade de integração no setor: o cliente pode escolher e atender o hardware que quiser”, disse Renato Martins, diretor de negócios da Segware. “Nós temos um software 100% feito por nós, temos desenvolvedores especializados, mas mesmo se triplicássemos nossa estrutura, ainda não conseguiríamos desenvolver a integração com todos os equipamentos de mercado, porque são milhares. Por isso, nós estamos nos apoiando nas soluções que a Segware oferece ao mercado, para possibilitar que o ADB 360 seja capaz de integrar todos as soluções dentro da nossa plataforma, seja câmera, alarme, controle de acesso ou qualquer outro dispositivo”, explicou Nelson Santini. “Hoje as plataformas em nuvem da Segware possuem APIs públicas que possibilitam uma grande quantidade de integrações, como a consulta a dados de clientes, eventos recebidos, gestão de ordens de serviços, câmeras ao vivo ou gravações etc. Toda e qualquer nova integração com nossas plataformas, assim como com o ADB 360, faz com que possamos continuar a expandir a nossa visão para o mercado, que é tornar o mundo um lugar mais seguro”, finalizou Renato Martins. SE


Reportagem

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Em Foco

Inside Sistemas

20 anos de Inside: empresa celebra duas décadas de atuação com o lançamento de um novo sistema para gestores de segurança A ferramenta nova é ideal para empresas compactas, mas que querem controle, eficiência e buscam crescimento, sejam elas de venda, locação ou instalação e manutenção de equipamentos, na área de monitoramento ou rastreamento

Por Fernanda Ferreira

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Inside Sistemas desenvolve há duas décadas soluções para a gestão de empresas de segurança. São ferramentas e aplicativos que otimizam processos administrativos, técnicos e gerenciais, oferecendo aos seus clientes a automação, agilidade e resultados na gestão dos negócios deste segmento. Para celebrar os 20 anos de história, a Inside lançou recentemente um sistema de gestão para rastreamento, o Sirius, e apresenta nesta edição da Revista da Segurança Eletrônica o seu mais novo produto: o sistema de gestão EuGestor. Conversamos com os diretores Claudemir Hellmann, Clever24

son Cologni, Elisandro Panisson e Ricardo Calizotti sobre a trajetória da empresa, as novas soluções e as perspectivas para o futuro. Revista Segurança Eletrônica: Em 2022 a Inside Sistemas completa 20 anos de atuação no mercado de segurança. Como foi a trajetória da empresa até aqui? Cleverson Cologni: A Inside nasceu devido à necessidade de um gestor de uma empresa de segurança que buscava um software para atender o ramo de monitoramento de alarmes e não encontrava no mercado algum adequado. Até aquele



Em Foco

momento, sua empresa utilizava um software destinado a oficinas mecânicas, aproveitando características como ordens de serviço e gestão do financeiro. Iniciamos com esta empresa e, depois de algum tempo, vimos que a necessidade dela era uma realidade praticamente nacional: não havia um software específico para o segmento em todo o Brasil. As empresas utilizam softwares variados customizados. A proposta da Inside foi então desenvolver um software que aderisse e entendesse as necessidades das empresas de monitoramento de alarmes, sem que precisassem se esforçar buscando personalizações e adaptando rotinas para se adequar ao sistema. Entendemos também que era possível mostrar um modelo de gestão para empresas que precisavam melhorar a sua organização. Dessa maneira, não desenvolvemos só um software, mas também um serviço, uma expertise em entender o ramo. Assim, a Inside nasceu com dois sócios, que posteriormente passou a ter alguns colaboradores, até a chegada de outros dois sócios – o que impulsionou um grande crescimento já nos anos iniciais. Hoje estamos com mais de 150 colaboradores e crescemos junto com o mercado, que passou a ofertar outros tipos de serviços além do monitoramento, como cerca, CFTV, rastreamento e portaria eletrônica. Iniciamos uma nova fase, ao oferecer uma plataforma própria de gestão para o rastreamento, estamos unindo o mercado de segurança com o de seguros e lançando o EuGestor, um sistema totalmente cloud, remodelado e repensado para tornar mais intuitivo e eficiente o uso do software. Por tudo isso, a Inside orgulha-se de fazer parte e contribuir com o crescimento deste mercado. Revista Segurança Eletrônica: A Inside é conhecida pelo seu carro-chefe, o Sistema Service. Quais são as caracte26

rísticas que o tornam tão robusto? Cleverson Cologni: O Service é um ERP que nasceu e cresceu pensado no segmento de segurança. É um produto que entende como a empresa do ramo funciona e cria processos para uma gestão eficiente. É o que chamamos de “regra de negócios”. Os processos existentes se conectam, evitando retrabalhos, esquecimentos e fraudes. Em um exemplo: um orçamento disparado pelo comercial gera a ordem de instalação que gera as notas e as faturas. Tudo interligado, sem necessidade de redigitações, com todo compliance e auditoria necessários. Como somos uma empresa especificamente deste segmento, estamos dentro do mercado, sentindo e avaliando os seus movimentos, identificando outros produtos e fornecedores necessários ao trabalho de nossos clientes, fazendo parte realmente do ecossistema da segurança eletrônica. Isso nos permite propor e trazer soluções aos gestores. Também, pelas necessidades de mercado, o Service se tornou um HUB que conecta estes fornecedores e instituições, como bancos, SEFAZ, prefeituras, softwares de monitoramento, rastreamento, seguros, entre outros, fazendo com que diversas ações que precisam ser feitas em dois ou três sistemas aconteçam automaticamente. Coisas simples como clientes ativos no monitoramento, mas que não são cobrados mensalmente, são rotineiramente encontrados em novos clientes que não tem a nossa solução, pois normalmente essa gestão é feita de forma separada. Além disso, contamos com ferramentas mobile de vendas que dinamizam a área comercial. Na parte de ordens de serviço, não só dispomos de um software que permite a área técnica não precisar de papéis e retornos para a empresa, como também criar rotas para tornar mais eficiente o deslocamento para cada cliente. Aliado a tudo isso, o Service traz os resultados da empresa, permite identificar gargalos e deixar a gestão enxuta e eficiente.


Em Foco

Parece a mesma coisa, mas não somos um ERP que atende ao ramo de segurança, mas sim um ERP para o ramo de segurança. Isso faz toda a diferença! Revista Segurança Eletrônica: Vocês também entraram no segmento do rastreamento com o Sistema Sirius. Quais são suas características? Elisandro Panisson: Visualizamos a oportunidade de oferecer ao mercado e aos nossos clientes uma plataforma totalmente integrada aos nossos sistemas de gestão Service e EuGestor. Além de seguirmos com o nosso compromisso de trazer soluções ao mercado, o Sirius traz facilidades ao cliente que, por meio de um único canal, pode tratar de assuntos da parte operacional e de gestão. Além dos produtos Inside, o Sirius está integrado ao sistema de monitoramento Moni, facilitando o monitoramento da frota das empresas de segurança eletrônica e dos clientes que são monitorados por ela. A plataforma é intuitiva, facilita a utilização do usuário final, possui os principais recursos que o mercado exige e está homologada com mais de 40 equipamentos. Possui integração com a rede CAM de equipamentos e telemetria. Revista Segurança Eletrônica: Agora está chegando um novo produto, o EuGestor. Como ele funciona? Ricardo Calizotti: O EuGestor possui funcionalidades e inte-

grações para a completa gestão de uma empresa de segurança, seja ela de venda, locação, instalação e manutenção de equipamentos, na área de monitoramento ou rastreamento. Conta com diversos módulos que automatizam a dinâmica de uma empresa de segurança, do orçamento ao fechamento da venda e emissão de contrato. Por meio dele é possível realizar a gestão completa da OS de forma prática e rápida: da abertura da OS à execução e faturamento. Além disso, dispõe de um aplicativo que registra os atendimentos e a coleta de assinatura na tela do celular. Na gestão financeira possui automação online de boletos e cartão de crédito, e oferece com um módulo específico para a gestão do estoque, onde é possível identificar os saldos dos estoques e gerenciar as movimentações realizadas no período. Um dos grandes destaques está no Portal do Cliente, que permite que o cliente emita a segunda via do boleto, abra e acompanhe uma OS e retire sua NF. O EuGestor está integrado com o software de monitoramento Moni que faz toda automação dos processos de ativação, bloqueios e desativação. Também está integrado com o sistema de rastreamento Sirius. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os diferenciais do EuGestor e as vantagens em utilizar o software?

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Em Foco

iniciar da melhor forma possível no que se refere à gestão. O EuGestor foi desenvolvido pensando nessa fatia do mercado da segurança eletrônica, onde o empresário que está iniciando as atividades muitas vezes acumula funções. É ele que, por exemplo, realiza as vendas, as instalações, o faturamento, controla o estoque, enfim ele é o “tudão” da empresa e precisa de uma plataforma que fale a sua língua, de forma simplificada e otimizada. Assim, o EuGestor permite que ele cresça de maneira organizada, trazendo informações para a tomada de decisões assertivas e auxiliando a empresa nesse processo de crescimento.

Ricardo Calizotti: Podemos destacar que o EuGestor é um ERP em nuvem, desenvolvido pela Inside Sistemas com toda sua expertise de 20 anos no mercado da segurança eletrônica. Desenvolvemos ele para que traga uma experiência nova de gestão, com mais simplicidade, dinamismo e versatilidade. Em constante evolução, o produto vem se mostrando atender cada vez mais a operação de nossos clientes. Revista Segurança Eletrônica: A plataforma é apenas para o gestor ou outras áreas da empresa também podem utilizar, como o setor operacional, por exemplo? Ricardo Calizotti: O EuGestor pode atender desde uma empresa que deseja somente faturar seus contratos, até operações um pouco mais complexas, que tenham que ter orçamento, ordem de serviço e faturamento de vendas e instalações. Da forma como foi concebido, o EuGestor atende, além de empresas de segurança eletrônica, outros segmentos de recorrência. Revista Segurança Eletrônica: O mercado de segurança conta com muitas empresas pequenas. Os microempreendedores também precisam de um sistema de gestão? Mesmo a operação sendo de pequeno porte? Elisandro Panisson: Entendemos que toda empresa deve

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Revista Segurança Eletrônica: Quando veem em um sistema tão completo como esse, muitas pessoas podem associar a plataforma com uma licença cara. Como funcionam os valores para ter acesso a solução? Elisandro Panisson: A Inside é conhecida no mercado por possuir as melhores soluções em gestão para o segmento da segurança eletrônica e com isso, acompanhada sempre do comentário, “é a melhor, porém a mais cara”. Sim, o Sistema Service é robusto, destinado a gestões mais complexas e que oferece uma gestão mais corporativa. Muitas vezes o pequeno empresário até tem o valor para investimento, mas não possui pessoas e nem processos para que uma ferramenta de gestão corporativa obtenha sucesso. O EuGestor é uma ferramenta destinada às empresas que necessitam da gestão, mas no momento não têm processos tão complexos que exijam uma plataforma como o Service. Em relação a investimentos, ambos os sistemas são acessíveis de acordo com o nível de gestão que a empresa quer nesse momento. Se a necessidade é ter uma gestão corporativa, com todos os processos integrados e com gatilhos para evitar retrabalhos e controle sobre todas as operações, temos o Service. Agora, quer uma gestão mais otimizada, precisa estar próximo dos clientes, não conta na empresa com muitas pessoas para operacionalizar os processos e precisa ter a gestão na palma de minha mão, o EuGestor é a melhor solução. Revista Segurança Eletrônica: Gostariam de deixar um recado final para os nossos leitores? Claudemir Hellmann: O mercado da segurança eletrônica é muito dinâmico e em uma das crises mais graves que enfrentamos, se mostrou forte e consolidado. E nós, da Inside Sistemas, reforçamos o nosso compromisso com o segmento ao trazer novidades consistentes e seguras que mostram uma nova perspectiva do negócio ao gestor, bem como, mais resultados. E vamos continuar vigilantes às movimentações para antecipar e atender às exigências dos gestores, afinal, o nosso propósito é contribuir com o sucesso e a liberdade dos nossos clientes: sucesso nos negócios, nos relacionamentos, nos resultados; liberdade de escolha, de fechar novas parcerias e de ter tempo para fazer o que mais gosta. Conte com a Inside Sistemas nos próximos anos! SE


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Em Foco

Superlógica

Superlógica adquire a First Control e passa a atuar no mercado de segurança para condomínios Empresa conta com mais de 20 anos de mercado na área de gestão e agora oferece aos seus clientes solução de controle de acesso integrado com hardware e software

Por Fernanda Ferreira

A

tualmente no Brasil existem mais de 68 milhões de pessoas morando em condomínios de casas e apartamentos no país. Um dos principais motivos que levam os brasileiros a optarem por morar em um local que não é aberto ao público, é a segurança. Somente no estado de São Paulo, o roubo a residência foi a sétima maior ocorrência de crime em 2021. Entretanto, garantir uma segurança realmente eficiente para os condomínios não é fácil. Para entender melhor sobre esse mercado, conversamos com o diretor de negócios da Superlógica, André Baldini. A empresa acaba de passar por um processo de aquisição que permitirá oferecer uma solução completa de segurança aos seus clientes.

de duas décadas no mercado de condomínios na área de gestão. Como funciona essa parte da empresa? André Baldini: Nestas duas décadas a Superlógica passou de uma empresa de software de gestão condominial para uma plataforma completa de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário. Uma jornada que nos preparou para um crescimento muito acentuado, acelerado em 2020 com o aporte de R$ 300 milhões do fundo de Private Equity Warburg Pincus e com a sequência de aquisições que iniciamos em 2019. Hoje temos muito orgulho em sermos a plataforma mais utilizada pelas administradoras de condomínios em todo o Brasil, presente em mais de 100 mil condomínios.

Revista Segurança Eletrônica: A Superlógica atua há mais

Revista Segurança Eletrônica: E agora vocês acabaram de

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Em Foco

adquirir a First Control. Do que se trata essa empresa? André Baldini: A First Control oferece um software de controle de acesso para condomínios residenciais, ou seja, através de um software robusto conectado aos mais diversos hardwares (equipamentos), oferecemos um serviço de gestão completa de entrada e saída de moradores, gestão de vagas de garagem com reconhecimento de placa veicular (LPR), gestão de encomendas e controle de acesso a áreas comuns do condomínio. Tudo em conformidade com a LGPD e através de um só app. Acreditamos que as inovações precisam ter como norte a segurança, conveniência e convivência. Revista Segurança Eletrônica: O que a Superlógica espera com essa aquisição? André Baldini: Sempre de olho no mercado, percebemos uma demanda por soluções que efetivamente trouxesse mais segurança para os moradores, visitantes e prestadores de serviços dos condomínios, com a rapidez e facilidade de um aplicativo. Identificamos uma sinergia muito grande com a First Control que já era reconhecida no mercado por sua excelência em soluções para controle de acesso e que também acredita que a grande transformação tecnológica neste segmento será através da ampla utilização da biometria facial. Nosso plano é acelerar e sofisticar a gestão de segurança dos condomínios, unindo funcionalidades que mudarão a relação dos moradores com suas casas, com seu condomínio e com

ICONNECT ACCESS, UM NOVO CONCEITO EM CONTROLE DE ACESSOS PARA ELEVADORES. Desenvolvido com tecnologia de última geração, o ICONNECT ACCESS, além do acesso por SENHA e CARTÃO RFID, permite o acesso via NFC (Near Field Communication) e através de APP no SMARTPHONE, via Bluetooth. Interface por VOZ/BIP

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Reportagem

Nos últimos 5 anos a Ôguen dedicou-se em modificar o cenário brasileiro de segurança perimetral. Com soluções inéditas e uma combinação de tecnologias israelenses robustas focadas na necessidade do cliente em qualquer condição de luz e clima. Nossa principal preocupação está em oferecer a melhor solução tecnológica de segurança perimetral para seu negócio e, para isso, criamos a SEGURANÇA PERIMETRAL 3D - um conceito novo e inteligente nunca antes visto no Brasil. As melhores soluções com menos infraestrutura, manutenção e falhas. Oferecemos muito mais segurança, qualidade, tecnologia e performance com o melhor custo-benefício do mercado brasileiro.

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Reportagem

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Em Foco

“A segurança é com certeza uma das maiores necessidades para quem decide morar em um condomínio e precisava ser contemplada no nosso portfólio de serviços que oferecemos às administradoras. Com o Superlógica Controle de Acesso cuidaremos de uma dos principais pilares do ecossistema condominial.” C

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a sua vizinhança, tudo em um só app. Acreditamos que a revolução tecnológica também gera uma grande transformação cultural. Revista Segurança Eletrônica: Por que decidiram ingressar agora no mercado de segurança e controle de acesso? André Baldini: Quando desenvolvemos nossas soluções e iniciamos novas parcerias sempre buscamos uma visão global das necessidades dos diferentes tipos de clientes que atendemos. A segurança é com certeza uma das maiores necessidades para quem decide morar em um condomínio e precisava ser contemplada no nosso portfólio de serviços que oferecemos às administradoras. Com o Superlógica Controle de Acesso cuidaremos de uma dos principais pilares do ecossistema condominial. Revista Segurança Eletrônica: Vocês vão atuar em todo o Brasil com essa nova solução? André Baldini: Sim. Vamos seguir o mesmo modelo de atuação do grupo Superlógica, que tem atuação em todo território nacional. Revista Segurança Eletrônica: Vocês administram muitos condomínios e são parceiros de milhares de imobiliárias. O que muda para esses clientes? E para os clientes da First Control? André Baldini: As administradoras que atendem essa grande gama de condomínios poderão ofertar os serviços de controle de acesso que serão entregues pela nossa rede de integradores parceiros, gerando oportunidade de negócio para ambos, cada especialista em seu ramo de atuação. Com isso 34

esperamos acelerar o movimento de inovação e revolução da biometria facial, além de acabar com as filas no acesso aos condomínios. Quem ainda não é cliente da Superlógica pode contratar o serviço de controle de acesso separado do software de gestão, e quem já é cliente, vai contar com uma experiência completa (all-in-one) desde soluções para portaria como o controle de acesso a funcionalidades que vão mudar a relação de viver, conviver e morar bem. Revista Segurança Eletrônica: Como será comercializada essa solução, será diretamente com vocês ou pretendem criar um programa de canais com o mercado de segurança? André Baldini: O Superlógica Controle de Acesso será comercializado por uma rede de parceiros integradores, seguindo o mesmo modelo utilizado pela First Control. Acreditamos que assim como as administradoras são peças-chave no nosso negócio como Superlógica, o integrador também tem papel fundamental na aquisição e fidelização de clientes. Vamos disponibilizar aos integradores as melhores soluções em software e integração com hardware para que eles possam atender seus clientes com a máxima excelência. Aliado a isso estamos criando um programa de parceiros que oferecerá benefícios exclusivos para todos os integradores que estiverem com a gente. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? André Baldini: Acreditamos no potencial da tecnologia combinado ao fator humano. Essa união marca o início de uma grande revolução na segurança e convivência para quem vive em condomínios. Vem com a gente que vai ser Super. SE

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Publi. Editorial

PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA FÍSICA

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ocê sabe quais são os cinco princípios de um projeto de segurança física? Conheça a seguir quais são eles e como afetam o seu cotidiano.

1- IMPEDIR OU DISSUADIR O primeiro princípio que um projeto de segurança deve seguir é o de dissuadir um possível intruso. Em outras palavras, desmotivá-lo de sua má intenção. Isto pode ser feito de várias maneiras, incluindo medidas físicas, procedimentais e visuais, como uma iluminação adequada na fachada e no saguão do prédio, e instalar placas com mensagens que indiquem que o ambiente está sendo monitorado e filmado. 2- NEGAR O ACESSO O segundo princípio do sistema de segurança é negar o acesso à área restrita. Não é apenas a instalação de um sistema de controle de acesso físico que resolverá o problema, um projeto profissional levará em consideração outros elementos, inclusive elementos de construção civil, iluminação, comportamento dos ocupantes legítimos do prédio, para que a negação de acesso a pessoas indesejáveis seja bem-sucedida. 3 - D E TE C TA R U M A I N T R U S ÃO Os dois primeiros estágios do sistema podem falhar, e uma pessoa conseguiu acesso a uma determinada área do prédio sem ter sido previamente autorizada. Neste caso, esta pessoa já pode ser considerada um intruso e o terceiro princípio do sistema de segurança é detectar uma intrusão. Os sistemas de segurança que apoiam a detecção de intrusos incluem o próprio sistema de controle de acesso, sistemas de monitoramento por vídeo (inclusive com recursos automatizados, como vídeo-analíticos) e alarmes de intrusão, com disparo de alarme por detecção de presença ou movimento, com o uso de uma vasta gama de sensores. 4- ATRASAR O PROGRESSO DE UM INTRUSO Se o intruso já foi detectado, inicia-se uma corrida contra o tempo: supondo que ele seja uma pessoa má intencionada (e não simplesmente alguém desorientado ou perdido), cada minuto que passa prejudica as chances de sucesso da equipe de segurança. Para melhor essas chances, entra em cena o quarto objetivo do sistema: atrasar o progresso do intruso. O projeto deve possuir mecanismos que retardem o acesso 36

do invasor ao seu objetivo. Em alguns cenários, o propósito não é atrasar o progresso de uma pessoa a pé, mas dentro de um veículo — para isto, existem recursos próprios, como cancelas, perfuradores de pneus (“garra de tigre”) e outros. 5- VIABILIZAR A SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO O quinto e último objetivo do sistema, que é acionado simultaneamente com o quarto, é viabilizar a solicitação de auxílio. Além de incorporar recursos tecnológicos, um bom projeto deve incluir um sólido planejamento de cenários de intrusão, com criação de procedimentos operacionais padronizados, treinamento da equipe operacional, reciclagem e evolução. Entre os recursos de comunicação que podem ser utilizados, temos os rádios comunicadores, smartphones, intercomunicadores VOIP e comunicadores para viva-voz. Não é todo intruso que pode (ou deve) ser abordado por equipe de segurança particular; em vários casos, equipes de segurança pública devem ser envolvidas. Como você viu neste texto, um bom projeto de segurança físico deve seguir cinco princípios como seus objetivos finais, para ser eficiente e confiável. Quer criar um projeto específico para as necessidades de sua empresa ou organização, ou revisar seu sistema atual? Então entre em contato com a Veolink, converse com os especialistas e conheça o serviço de RFID e não deixe de reservar um horário para sanar dúvidas e solicitar ajuda de forma gratuita.

Renato “Buiú” da Silva Pereira

É Diretor de Inovação da Veolink, engenheiro de computação, possui 20 anos de experiência em desenvolvimento de software e integração de sistemas de segurança. É membro da ASIS International, e possui um certificado ativo como Profissional de Segurança Física - Physical Security Professional (PSP). Acesse: www.veolink.com.br



Artigos

Axis Communications

Câmeras corporais: versatilidade para diferentes necessidades da indústria

Por Sergio Fukushima

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utilidade das câmeras corporais para as forças policiais já foi comprovada. Nos Estados Unidos, os equipamentos estão se tornando obrigatórios para os agentes da lei em alguns estados. No entanto, a oferta das câmeras Body Worn de plataforma aberta e com sensores cada vez menores, mais leves e mais discretos, tornaram essa tecnologia ideal para atender às necessidades de diferentes segmentos, desde o varejo até à saúde. Deter comportamentos indesejados Quem lida com atendimento ao público sabe que é preciso estar preparado para lidar com comportamentos violentos. Para motoristas de ônibus, enfermeiros e vendedores, por exemplo, essa agressividade não é apenas um incômodo, mas também representa uma ameaça à própria integridade física, às operações e ao público em geral. Nos Estados Unidos, o varejo foi identificado como o terceiro setor mais arriscado para se trabalhar, depois da aplicação da lei e da saúde mental, em termos de taxa de violência e vitimização no local de trabalho. Para estes profissionais, contar com as câmeras corporais adiciona um nível a mais de proteção que colabora para a dispersão dos envolvidos. Na prática, quando alguém está inclinado a ameaçar a equipe e percebe que está sendo gravado, é mais provável que se acalme ou se afaste devido ao medo das consequências do comportamento agressivo. De mercearias a farmácias e unidades de saúde, cada vez mais organizações estão implementando soluções de câmeras usadas no corpo para que a equipe possa diminuir os problemas e se sentir mais segura no trabalho. Além de impedir uma escalada de mau comportamento, a 38

presença de câmeras pode desencorajar completamente o comportamento indesejado ou criminoso. Por exemplo, no transporte público, a implantação de câmeras corporais entre seus funcionários os protege e desencoraja outros comportamentos antissociais, do vandalismo ao lixo no chão. Da mesma forma, embora os bancos sejam um alvo para criminosos, os agentes de coleta e outros envolvidos no transporte de dinheiro podem se sentir mais seguros sabendo que tudo o que é dito ou acontece está sendo registrado, e os ladrões são menos propensos a atingi-los. Pesquisa forense e habilitação de ação legal Imagine que ocorra um incidente, ter uma gravação de áudio e vídeo em primeira mão colabora para estabelecer a causa ou identificar suspeitos. As imagens registram com precisão a partir do ponto de visão do usuário da câmera - um diferencial importante. As soluções disponíveis hoje podem fornecer áudio nítido e vídeos que não podem ser adulterados, que podem ser usados nas investigações e nos tribunais. Quando combinados com a vigilância por vídeo tradicional, eles fornecem informações adicionais valiosas. Para setores que lidam regularmente com conflitos ou a possibilidade de atividades criminosas, esse respaldo é essencial. E não é preciso ir longe, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, entre 8% e 38% dos profissionais de saúde sofreram violência física em algum momento da carreira. Nesse sentido, sindicâncias sobre estes e outros eventos que envolvam pacientes e organizações de saúde ou assistência social podem usar as imagens de vídeo para chegar a uma resolução ou até mesmo apoiar que ações legais sejam tomadas quando necessário.


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Artigos

"Hoje, as câmeras corporais solucionam problemas em todos os setores e à medida que a tecnologia avança, novas demandas e novas formas de usar esses equipamentos sem dúvida surgirão para enfrentar os desafios de amanhã."

Ajudando a treinar a equipe Não importa o setor, as imagens das câmeras corporais podem ser usadas como uma parte importante do treinamento porque fornecem áudio e dados visuais a partir da perspectiva do usuário, criando um ambiente de aprendizado realista. É uma maneira poderosa de compartilhar conhecimento e experiência quando os recursos de treinamento são limitados. Em segmentos como infraestrutura crítica, os trabalhadores de manutenção podem capturar imagens do seu ponto de vista para ilustrar as rotinas de segurança, a ordem de execução de diferentes tarefas, como elas são executadas e assim por diante. Outro exemplo, são laboratórios de simulação para a preparação de equipes de saúde que lidam com traumas e emergências – uma área onde o treinamento tem consequências de vida ou morte. Os dados de áudio e vídeo podem ser revisados posteriormente para avaliar o desempenho e otimizar as técnicas. Compliance e Responsabilidade O Compliance é fundamental para garantir a saúde e a segurança da equipe, e que os processos e protocolos sejam mantidos - protegendo os colaboradores e a própria empresa contra processos. As soluções de câmeras corporais fornecem provas de que os funcionários estão realizando o trabalho de maneira segura e adequada e que o ambiente não representa uma ameaça. As gravações de vídeo e áudio oferecem evidências indiscutíveis de como as situações foram tratadas à medida que aconteceram. Isso é valioso em todos os setores, mas alguns exemplos incluem: • Varejo: As auditorias de lojas podem ser complicadas, pois cobrem todos os detalhes das operações, prevenção de perdas, experiência do cliente, saúde e segurança, etc. Câmeras usadas no corpo facilitam a documentação de quaisquer incidentes que possam vir a ocorrer e solucionam questões em casos de disputas legais. • Saúde: Além de documentar a conformidade com os regulamentos de saúde e segurança, como higiene das mãos, as câmeras usadas no corpo também podem ajudar a gerenciar o desafio 40

do desvio de medicamentos. A filmagem fornece a prova de que a medicação foi armazenada corretamente, além de atuar como evidência valiosa contra possíveis litígios se um paciente tiver uma reação adversa à medicação, por exemplo. • Logística: As câmeras corporais fornecem uma valiosa confirmação de última milha de que um pacote foi entregue, em que condições ele estava e quem o recebeu, minimizando o risco de pagar por falsas reivindicações de responsabilidade. Provando a utilidade além da segurança e da lei Mesmo os menores sensores de câmera corporais da Axis, com um diâmetro de menos de uma polegada, capturam imagens nítidas nas condições mais desafiadoras – seja um trabalhador de manutenção executando verificações de rotina na chuva ou um motorista de entrega deixando um pacote à noite. Apesar dos enormes avanços que tornaram isso possível, os desenvolvimentos mais impressionantes estão por vir. Os equipamentos podem atuar como sensores, compartilhando informações valiosas nas redes de cidades inteligentes. Podem capturar um procedimento médico de ponta para ajudar a treinar a próxima geração de cirurgiões ou pegar um ladrão em flagrante para garantir que suas ações tenham consequências. Hoje, as câmeras corporais solucionam problemas em todos os setores e à medida que a tecnologia avança, novas demandas e novas formas de usar esses equipamentos sem dúvida surgirão para enfrentar os desafios de amanhã. SE

Sergio Fukushima Gerente técnico da Axis Communications.


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