Edição Especial
Ano 1 | Edição 03 | Abril/2017
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Editorial
Ano 1 | N° 03 | Abril de 2017
Supere-se, sempre
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ssa é uma edição história para a Revista Segurança Eletrônica e estamos trabalhando cada dia mais com o objetivo de educar o mercado de segurança. Diante de um cenário com tantas oportunidades, cabe a nós estarmos um passo à frente. Desenvolver propostas inovadoras, não limitadas a produtos, mas englobando também serviços agregados para oferecer soluções que gerem valor aos nossos clientes. Nos últimos 10 anos ocorreram mudanças marcantes nas atividades sociais, políticas, econômicas, culturais e tecnológicas, motivadas pela eliminação das barreiras geográficas e pelo desenvolvimento das telecomunicações. Não existem mais obstáculos para negociações e para troca de conhecimento. Por isso, o pensamento de apenas vender um produto ao cliente e não pensar em integração, soluções complementares e prestação de serviço, está cada vez mais no passado. É tempo de pensarmos fora da caixa, de falarmos em inovações disruptivas, em fidelização de clientes, em soluções completas e em geração de valor! Ninguém compra uma furadeira porque gosta de uma furadeira, mas sim porque precisa fazer um buraco na parede. É necessário auxiliar o cliente na necessidade dele. Seguimos fortalecendo a nossa parceria com todos do mercado de segurança eletrônica. Estamos trabalhando intensamente em diferentes plataformas de comunicação para levarmos o melhor conteúdo para o setor, seja ele em vídeo, portal de notícias, revista, redes sociais, Road Shows, IP Convention e o grande Congresso Segurança Eletrônica no dia 8 de novembro. Queremos estar ao lado de vocês para crescermos juntos e superarmos todas as expectativas. Estamos juntos! #SeSupere
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Alexandre Santos Ana Laura Imaizumi Claudio de Almeida Cláudio dos Santos Moretti Elisandro Panisson Tarcísio Melo Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511 11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica
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www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 28.000 exemplares Impressão: Duograf
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Sumário - Revista Segurança Eletrônica -
Sumário 08
Novidades
Security Talks 2017 | p.26 Segurança em debate
SoftGuard | p.08 Everton Pitz assume a representação da SoftGuard no Brasil
29
LOAD SAFER | p.08
Em Foco Alessandra Faria – Axis Communications | p.29
Ignacio de Juana ingressa na LOAD SAFER como Diretor de Marketing
Foco em soluções para o futuro do mercado
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Destaque de Produtos
Carlos Eduardo Bonilha – Digifort | p.36 Do Brasil para o Mundo
Ôguen | p.12 Ôguen importa com exclusividade linha de radar SR500 da Magon Systems e apresentará a novidade na ISC Brasil 2017
46
Floripa Shopping | p. 46
Pelco | p.14
Segurança e tecnologia de qualidade
Soluções para diversas verticais na ISC Brasil 2017
VIVOTEK | p.16 Portfólio recebe câmera dome antiligadura e contagem de pessoas 3D
50
Novo HD SkyHawk armazena até 10 mil horas de gravação em alta resolução
Você está preocupado em registrar e acompanhar as negociações em andamento de sua empresa? | p.52
Virdi | p.18 Terminais de controle de acesso e biometria são destaques na ISC Brasil
Importância da segurança física em ambientes de missão crítica | p.54
IDTECK | p.20 IDTECK chega ao Brasil com portfólio completo de soluções
Inovação disruptivas: a necessidade de romper os velhos cadeados | p.58
Hanwha Techwi | p.20 Nova solução para a série de câmeras Wisenet X
Estratégias e soluções para atender o mercado
11ª Convenção de Franqueados Castseg 2017 | p.24 Integração, metas e muito trabalho
06
Sistema Integrado de Segurança: uma ferramenta do Gestor de Segurança | p.62
Cobertura de Eventos Road Show | p.22
Artigos Como o monitoramento interativo está fidelizando clientes nos quatro cantos do país | p.50
Seagate | p.18
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Case de Sucesso
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Na Íntegra 10 coisas que você precisa saber sobre fontes de alimentação para CFTV | p.64
Novidades
SoftGuard
Everton Pitz assume a representação da SoftGuard no Brasil
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verton Pitz assume a partir deste mês as operações da SoftGuard no Brasil, empresa de software para monitoramento de alarme de vídeo integrado e avançada plataforma de gestão web. A SoftGuard possui mais de seis mil clientes em todo o mundo, e está presente em 32 países em 10 idiomas. “Esta parceria só tende a dar certo. Estava procurando por um software de ponta nesta área e ao conhecer a SoftGuard, encontrei a opção certa: competência e responsabilidade com a segurança dos clientes em um só produto. Vou assumir toda a parte operacional e comercial no Brasil e terei uma equipe na cidade de São José, Santa Catarina, que vai dar todo apoio de suporte, manutenção, implementação aos nossos clientes”, explica Pitz. A SoftGuard conta com uma extensa linha de soluções, cases de sucesso e parceiros por diversos países. Atua no mercado há quase 15 anos e sua sede está localizada na Flórida, nos Estados Unidos. SE
LOAD SAFER
Ignacio de Juana ingressa na LOAD SAFER como Diretor de Marketing
A
Ignácio será responsável pela direção do setor de marketing da companhia, que tem como atividade a comercialização e distribuição de sistemas de segurança a base de névoa.
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empresa espanhola LOAD SAFER, com sede em Alcobendas (Madrid), anuncia a contratação de Ignacio de Juana como Diretor de Marketing da companhia. Especialista em distribuição e comercialização de sistemas de névoa de segurança, a LOAD SAFER obteve boa recepção nos mercados nacionais e internacionais e identificou a necessidade de incorporar ao time o novo diretor. Ignácio desenvolveu sua carreira profissional nos setores de marketing e comunicação, tais como máquinas automotivas e distribuição de bens de consumo. Trabalhou em empresas como CIRSA, McCann-Erickson, Baker Spielvogel Bates e D’Arcy Masius Benton & Bowles. Foi gestor de estratégias de comunicação para clientes como Land Rover, General Motors Corporation, Chrysler-Jeep, Telefônica Data, Bosques Naturales, Jaguar e Hyundai. Também foi sócio fundador e diretor da MacGiver Marketing e Comunicação. As atividades da LOAD SAFER abrangem a produção de latas (LSSMOKE) que são a base de seus sistemas de segurança, a capacitação comercial e técnica dos instaladores, aconselhamento aos clientes sobre as melhores formas de instalação de sistemas de segurança de fumaça, armazenamento, logística e gestão de garantia e de reparação. SE
Destaque
Ôguen
Ôguen importa com exclusividade linha de radar SR-500 da Magon Systems e apresentará a novidade na ISC Brasil 2017
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Ôguen, empresa de consultoria de segurança e riscos, em parceria com a Magos Systems, designer e fabricante de radares para aplicações de segurança de perímetro, será a representante exclusiva no Brasil do radar SR-500, solução israelense desenvolvida por engenheiros com experiência nos âmbitos tecnológico e militar. “Sistemas de radares já são aplicados em todo o mundo há décadas, inicialmente utilizados para fins militares e atualmente utilizados também nas áreas de biologia, meteorologia, controle de tráfego aéreo comercial, indústria aeroespacial, entre outros. Seu uso civil na segurança de perímetros é um novo marco no nosso segmento, que só foi possível graças ao enorme esforço dos engenheiros israelenses para conseguirem grande precisão (40 cm em um raio de 400 metros de abrangência) em um equipamento robusto, simples, IP, de baixíssimo consumo, isento de manutenção e integrado aos sistemas e câmeras de CFTV no protocolo ONVIF”, explica o engenheiro da Ôguen, Kleber Reis. A linha SR-500 é ideal para a segurança do perímetro de aeroportos, portos marítimos, instalações governamentais, instalações correcionais e subestações de energia. O radar possui uma capacidade de cobertura superior a 250.000m², com alcance de detecção de até 400m para humanos, 600m para veículo ou barco e 100m para drones. Além disso, permite alimentação solar, tem baixo consumo de energia (<3.5W) e alta resolução, o que aumenta o desempenho de detecção em ambientes altamente confusos e cobertura de 120 graus. Seu formato compacto e peso leve (1,5kg) faz com que sua instalação seja fácil. “Estamos extremamente orgulhosos da nossa linha SR-500, que é uma solução única e econômica para um problema anteriormente tratado com múltiplas câmeras dia/noite caras. O sistema não requer quase nenhuma manutenção e opera 24 horas por dia, sete dias por semana, em todas as condições meteorológicas”, disse Gadi Bar-Ner, VP Marketing da Magos. 12
A solução é integrável com vários softwares de controle de segurança (VMS, PSIM) e com câmeras de vigilância Speed Dome - PTZ que oferecem vídeo de alta resolução e/ou imagem térmica, com habilidade “slew-to-cue”. O sistema de radar utiliza Banda C para detectar pessoas e objetos, sua performance é excelente em todas as condições de luz e clima, incluindo chuva, neblina e neve, e não apresenta gaps na detecção, com altíssima precisão. O radar detecta um objeto e suas as coordenadas de localização, e as envia para as câmeras Speed Dome - PTZ que automaticamente passam a seguir o alvo de acordo com as coordenadas fornecidas pelo radar. Após a identificação do alvo, a equipe de segurança pode decidir a melhor reação, recebendo informação do radar durante todo o evento inclusive de forma móvel (celular e tablet). “As capacidades de nossos radares, quando montadas com câmeras PTZ em um sistema, representam uma alternativa superior em preço e desempenho a qualquer outra solução de detecção e proteção de perímetro no mercado. Esta é uma abordagem completamente nova para a segurança do perímetro. Os nossos radares são adequados para uma grande variedade de aplicações de segurança e já estão instalados em dezenas de instalações em mais de 20 países, desde os locais de produção de petróleo e gás até as subestações de utilidade dos EUA, além de projetos de cidades inteligentes”, completa Gadi. Magos no Brasil A Magos está presente no Brasil através da Ôguen, que importa a linha SR-500 com exclusividade e comercializa a solução através de sua rede de integradores certificados. “Estamos trabalhando nesse modelo para trazermos maior valor agregado para o cliente final e ter maior abrangência em âmbito nacional, garantindo que o cliente terá os serviços de suporte do integrador local, que está fisicamente mais próximo e conhece melhor suas necessidades e demandas, além de atendê-lo com as outras partes da solução”, disse Kleber. SE
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INTELLIGENCE Distribuir soluções têm sido nossa missão nos últimos anos e o aperfeiçoamento desta estratégia tem nos obrigado a inovar cada vez mais. Para apoiar esta estratégia, estamos abrindo uma nova área: ALPHADIGI INTELLIGENCE. Esta iniciativa é o resultado de uma aliança de conhecimentos que nos possibilitou disponibilizar:
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Destaque
Pelco by Schneider Electric
As câmeras ExSite foram projetadas para atender aos requisitos rigorosos dos locais e aplicações mais perigosos. O sistema de gerenciamento de vídeo organiza recursos de rede e se agrega as redes VMS.
A linha é composta por câmeras panorâmicas de 180, 270 e 360 graus.
Soluções para diversas verticais na ISC Brasil 2017
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specialista em soluções de vigilância por vídeo, a Pelco by Schneider Electric participa da ISC Brasil com diversos lançamentos e soluções que fornecem informações necessárias para os usuários tomarem decisões em tempo real. Um dos destaques será o sistema de gerenciamento de vídeo VideoXpert. A solução elimina pontos de falha, possui escala flexível com arquitetura modular confiável, caminhos de migração para os sistemas Endura e Digital Sentry, cria e atribui tags, organiza recursos de rede e se agrega as redes VMS. É totalmente imersivo e possui visão de 180 graus quando usado em conjunto com o Optera TM Panoramic Cameras. A arquitetura aberta permite que aplicativos de terceiros sejam integrados de forma econômica para aplicações altamente especializadas em diferentes segmentos de mercados, incluindo gerenciamento de eventos e alarmes, analíticos e reconhecimento de matrículas. “O VideoXpert é uma solução premiada como uma das TOP 30 Inovações Tecnológicas de 2016 pela Security Sales & Integration e que se destaca por seu design intuitivo e por permitir que os profissionais de segurança tomem decisões rápidas e eficazes”, detalha o Regional Sales Manager – Pelco by Schneider Electric, Wesley Moraes. A Pelco destacará ainda as câmeras panorâmicas Optera com 12MP de resolução que permitem ao usuário, além de apreciar uma cena panorâmica, desfrutar simultaneamente de imagens imersivas e também ampliar áreas de interesse. A linha Optera é composta por câmeras panorâmicas de 180, 270 e 360 graus e conta com tecnologia que otimiza imagens ao vivo e gravadas a partir de quatro sensores e garante que nenhum dado seja perdido. Todos os modelos incluem uma câmera em uma caixa de proteção compacta embutida no teto, suporte de superfície ou caixa de proteção pendente e são prontos para instalar. Todos os modelos têm design de metal robusto e resistente a violações e contam com classificação de impacto IK10 para proteção contra vandalismo. É possível usar o modelo para resistência a vandalismo em ambientes externos sem se preocupar com condições difíceis de operação.
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Novas Câmeras à prova de explosão Outra grande novidade da Pelco são as câmeras ExSite Enhanced IP HD à prova de explosão e praticamente indestrutíveis. Projetadas com invólucros ultrarresistentes para atender aos requisitos rigorosos dos locais e aplicações mais perigosos, estas câmeras PTZ integradas oferecem os mais altos níveis de desempenho de vigilância e segurança situacional. São indicadas para instalações de petróleo e gás, fábricas de produtos químicos, instalações fabris e marinhas e para inúmeros outros ambientes com áreas classificadas. “A indústria nunca viu uma solução de videovigilância de alto desempenho projetada como esta”, disse Diane Feliciano, vice -presidente de Marketing Global da Pelco pela Schneider Electric. “As câmeras ExSite Enhanced oferecem alto desempenho e funcionalidade em um compartimento praticamente indestrutível, construído para eliminar a possibilidade de descarga elétrica”. A carcaça de aço inoxidável é resistente à água e à corrosão, e o sistema de acionamento de pan-tilt é desprovido de cintos, engrenagens ou polias para eliminar a descarga elétrica perdida, proporcionando os mais altos níveis de integridade física. Os atributos de desempenho de imagem das câmeras ExSite incluem a velocidade PTZ mais rápida da indústria de até 200°/s com precisão de 0,05°/s; um zoom óptico de 30x com estabilização de imagem para fornecer alcance estendido com alto detalhe; capacidade de operar em temperaturas extremas; iluminação por IV; Ethernet integrada, fibra, Ethernet sobre Coax (EoC) e Unshielded Twisted Pair (UTP) transmissão. As câmeras ExSite também possuem a tecnologia exclusiva SureVision 3.0 da Pelco para capturar imagens superiores em condições de iluminação difíceis, onde existem fontes de iluminação altamente contrastadas dentro da mesma cena. Um WDR melhorado de 130 dB, com desempenho avançado de luz fraca com cores até 0,05 lux, tecnologia anti-bloom, filtragem de ruído 3D, mapeamento de tom aprimorado para precisão de cores e garantem um excelente desempenho para inúmeras aplicações mainstream. SE
Destaque
Vivotek
Portfólio recebe câmera dome antiligadura e contagem de pessoas 3D
Com a câmera SC8131 os proprietários de varejo podem estimar o tráfego nas lojas, melhorar a gestão do pessoal e avaliar a eficácia das promoções.
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VIVOTEK anuncia a expansão do seu portfólio de produtos de vídeo com câmeras dome antiligadura,ideais para ambientes de alta segurança, e a câmera de contagem de pessoas 3D, direcionadas para o mercado de varejo. As câmeras antiligadura estão disponíveis em dois modelos: uma com lente fixa CD8371-HNVF2 e outra com lente de foco variável CD8371-HNTV. Ambas as câmeras de 3 megapixels possuem um design antiaderência, uma caixa robusta com IK10+ e iluminadores IR invisíveis de 940nm integrados, indetectável ao olho humano. São equipamentos especialmente projetados para ambientes de alta segurança, como prisões, enfermarias psiquiátricas, hospitais psiquiátricos e instituições de reabilitação. Totalmente consciente da crescente necessidade de vigilância interna em ambientes hostis, a VIVOTEK desenvolveu a CD8371-HNVF2 e a CD8371-HNTV para enfrentar os desafios deste exigente setor. Com bordas anticortantes, a câmera pode prevenir contra automutilação e até suicídio. Projetado para ser instalado no canto superior de uma cela, as câmeras dome de canto também permitem aos agentes de segurança vigiar qualquer ocorrência nas celas com sua grande angular horizontal (FOV de até 108°) e vertical (FOV de até 79°). Além disso, cada dispositivo é equipado com um robusto invólucro antivandalismo de classificação IK10+ e à prova de intempéries IP66, permitindo o corpo da câmera resistir à água e proteger contra vandalismo ou adulteração. Também é equipado com detectores de choque e adulteração caso as câmeras sofram ataque. Graças ao microfone de áudio bidirecional embutido, o som também pode ser claramente monitorado e gravado a uma distância de até 5 metros. Como câmeras profissionais diurnas e noturnas, as CD16
8371-HNVF2 e CD8371-HNTV incorporam iluminadores IR 940nm efetivos até 10 metros que operam completamente invisíveis e garantem segurança na total escuridão. Estas câmeras também adotam o WDR Pro, que gravam áreas escuras e claras de uma imagem e combinam as diferenças para criar uma representação altamente realista do cenário original. Além disso, eles também implementam a tecnologia SNV (Suprema Visibilidade Noturna) para garantir imagens de alta qualidade, mesmo em condições de pouca luz. Esta alta visibilidade permite ainda que as câmeras eliminem incidentes inesperados e proporcionem segurança de alto nível 24 horas por dia em áreas vitais. Já a câmera SC8131, solução de contagem estéreo equipada com tecnologia de profundidade, tem o objetivo de ajudar os proprietários e gerentes de varejo a otimizar a eficiência operacional e aumentar a lucratividade. Com dados precisos em tempo real, os usuários podem estimar o tráfego nas lojas, melhorar a gestão do pessoal, avaliar a eficácia das promoções, eventos de marketing e muito mais. A câmera gera informações de dados, como contagem de pessoas, acompanhamento de fluxo de pessoas que se aplicam na melhoria de layout de loja, avaliação promocional, planejamento de pessoal e controle de tempos de serviço, fornecendo métricas chave de proprietários de negócios para efetivamente tomar decisões operacionais. Montada sobre a entrada de loja, a câmera de lente dupla permite que a visão estéreo rastreie com precisão as posições 3D de objetos que se deslocam através do campo de visão. Adultos ou crianças, pessoas sozinhas ou grupos, podem ser distinguidos de objetos não-humanos, como carrinhos de compras, fornecendo análises de contagem precisa, mesmo nos momentos mais movimentados e congestionados, proporcionando uma precisão de 98%. Além disso, a solução possui integração com os relatórios VCA (análise de conteúdo de vídeo) da VIVOTEK, os metadados são exibidos em gráficos abrangentes e gráficos de linha, tornando o SC8131 ideal para análise de varejo. O cálculo dos dados de disparidade de altura é incorporado na câmera estéreo, ao invés de enviar fluxos de vídeo para um computador dedicado executando um software de análise separado. A solução de contagem economiza largura de banda e reduz o risco de perda de dados em caso de interrupção de rede ou energia. SE
Destaque
Seagate
Novo HD SkyHawk armazena até 10 mil horas de gravação em alta resolução
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Seagate promove na ISC Brasil 2017 sua solução mais importante no setor de videovigilância: o SkyHawk, nova linha de HDs. O lançamento faz parte da nova Série Guardiões da empresa. As características técnicas do sistema de vigilância do SkyHawk contam com soluções massivas para a gravação de vídeo em
rede, incluindo imagens em alta resolução. O HD utiliza sensores de vibração rotacional, que permite minimizar os erros de leitura/ escrita e armazenar o conteúdo de até 64 câmeras (um número maior do que qualquer outro HD do mercado), tudo em alta performance. O SkyHawk proporciona até 10TB de capacidade de armazenamento, atingindo mais de 10 mil horas de gravação em alta resolução. O novo disco da Seagate é o ideal para sistemas de segurança modernos e de alta resolução, que funcionam initerruptamente 24x7, assim como para dispositivos que armazenam sinais de televisão aberta ou via cabo. Este disco rígido possui um firmware avançado chamado ImagePerfect, o que reduz o número de imagens perdidas e tempo de inatividade, resultando em um desempenho até três vezes mais elevado do que um disco rígido tradicional. O HD suporta operações em climas extremos, trabalhando em temperaturas de 0°C a 70°C e é totalmente compatível para um ambiente RAID. O SkyHawk integra o serviço de recuperação de dados (Rescue) para oferecer maior tranquilidade ao mercado de segurança. SE
Virdi Brasil
Terminais de controle de acesso e biometria são destaques na ISC Brasil
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VIRDI Brasil, empresa de controle de acesso, ponto eletrônico, fechaduras eletrônicas e automação doméstica, acaba de lançar os terminais AC-1100 e AC-5000 Plus e irá apresentar de forma mais detalhada a nova tecnologia na ISC Brasil 2017. O terminal AC-1100 foi desenvolvido para simplificar os procedimentos de controle de acesso e se adapta a diversas aplicações. Com a utilização dos softwares UNIS e UNIS B-PLUS o equipamento pode cadastrar até 200 mil usuários e exibir um histórico de até um milhão de logs e 35 mil imagens armazenadas. Na parte frontal possui câmera digital de 640x480 pixels com flash e sensor de luz, tela de LCD de 4 polegadas touchscreen e leitor de cartão RFID. Realiza conexões TCP/IP, WIEGAND IN/OUT, BLUETOOTH, RS232, RS485 e WIRELESS (Opcional) e tem fácil acesso a transferência de dados com a utilização de uma porta micro USB, tudo isso dentro de uma interface intuitiva. Já o terminal AC-5000 Plus é a evolução em tecnologia de terminais de biometria, com leitor de cartão integrado (AC-5000RF – 125 kHz ou AC-5000SC – 13,56 MHz), tem melhor desempenho em captura de digitais e dois relés internos para acionamento de fechadura elétrica ou alertas luminosos/auditivos de 12 Volts. Possui alimentação POE, facilitando a instalação do produto, podendo ser instalado em locais expostos ao tempo (IP-65), além de possuir a tecnologia de detecção de digital falsa através de um algoritmo inteligente que utiliza a tecnologia de capacidade eletrostática para distinguir entre digital real e algum outro material falsificado (como papel, borracha, silicone, etc), evitando fraudes. SE
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Destaque
IDTECK
IDTECK chega ao Brasil com portfólio completo de soluções
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IDTECK, empresa de desenvolvimento de soluções para controle de acesso, chega ao Brasil através da SLK Representações, trazendo seu portfólio de soluções conhecidos como os mais robustos e confiáveis do segmento. Dentre os equipamentos e soluções em software de gerenciamento que a IDTECK traz ao país, estão suas placas controladoras, sua linha antivandalismo, leitores com garantia vitalícia e os leitores de longa distância Neo RF245/2,45GHZ, que podem
identificar até 30 cartões por segundo e ser utilizado em uma vasta rede de aplicações, fornecendo solução eficaz para gestão de controle de veículos, logística, pessoas e ativos. A criptografia proprietária da IDTECK e protocolos de comunicação entre o leitor e os TAGs tornam também o sistema muito mais seguro. “Queremos fazer com que a IDTECK atinja, além dos integradores, o mercado de distribuidores no Brasil”, explica Sandro Slizewski, Representante Comercial da SLK Representações. SE
Hanwha Techwin
Nova solução para a série de câmeras Wisenet X
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íder em segurança global, a Hanwha Techwin lança chipset incorporado para a série de câmeras Wisenet X, o Wisenet 5. A nova solução oferece 150dB WDR, estabilização de imagem usando sensores de giroscópio, imagens nítidas 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem qualquer desfocagem e monitora imagens em cores, mesmo em ambientes com pouca luz. Usando o WiseStream II, a segunda geração da tecnologia de compressão exclusiva da Hanwha Techwin, a série reduz os dados em até 99% e realiza diversas análises úteis, como de áudio e gerenciamento de fila. O novo componente é o mais importante desenvolvido até hoje pela Hanwha, segundo a companhia. Com o lançamento da Wisenet X, a Hanwha Techwin diz que está atendendo às demandas do mercado em todas as áreas da videovigilância. Ao adicionar a Wisenet X à Wisenet Q e P 20
recentemente lançada, a empresa estabeleceu agora uma linha completa, a partir de um nível de entrada altamente acessível, a produtos de alto desempenho com preços competitivos que irão satisfazer as necessidades de projetos e clientes em todos os setores verticais. “O Wisenet 5, nosso mais recente chipset, oferece um desempenho extremamente alto. É o cerne da competitividade da Hanwha Techwin. A série Wisenet X é a nossa primeira linha de produtos a utilizar esta solução de chip único. Como resultado, nossas novas montagens de câmera de 5 megapixels e 2 megapixels redefinirão os padrões da indústria, não só com imagens excepcionalmente nítidas, mas também com processamento de imagem muito mais rápido e funções atualizadas “, disse Lee Man-Seob Security Business Group Presidente e CEO da Hanwha Techwin. SE
Cobertura de Eventos
Road Show
Estratégias e soluções para atender ao mercado Com a presença de grandes players do setor, o Road Show Segurança Eletrônica teve as inscrições esgotadas e trouxe soluções integradas do mercado
Mais de 150 pessoas estiveram presentes no Road Show, entre players do mercado e profissionais do setor.
Os palestrantes participaram de uma bate papo ao fim do evento, em que responderam as dúvidas do público.
Por Fernanda Ferreira
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Revista Segurança Eletrônica realizou no hotel Royal Palm, em Campinas, no dia 15 de março, o Road Show – Destaques da Segurança Eletrônico, evento exclusivo que contou com a presença de 150 pessoas e superou a expectativa de público programada. Durante o evento, grandes empresas do ramo de segurança marcaram presença e apresentaram soluções inovadoras, cases de sucesso e formas de aperfeiçoar a prestação de serviço, como Braseg, Seventh, JVA, Moni, Protect, Inside, SDC, Tecvoz, Newello, Linear, Radioenge, Lacerda NoBreak, MPT Cabos e SoftGuard, além da presença do palestrante Marcos Sousa. A Presidente da ABESE, Selma Migliori, também esteve presente e falou sobre o Estatuto da Segurança Privada e sobre a Exposec 2017, e o Gerente de Eventos da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Thiago Pavani, antecipou algumas das novidades sobre a ISC Brasil deste ano. A conferência apresentou um painel de palestras sobre as melhores estratégias e soluções em Segurança Eletrônica do mercado, sendo um dos temas sobre como melhorar os serviços, reduzir os custos e criar novas oportunidades. “O importante é reduzir a carga de trabalho daquilo que é dispensável, daquilo que é possível ser automatizado, e utilizar esse tempo para melhorar a central de atendimento, dessa forma reduzir os custos pode aumentar a qualidade do serviço de atendi22
mento da empresa, por exemplo, pois a empresa está ganhando disponibilidade de tempo”, explicou Rafael Danzi, Gerente Técnico Comercial da Moni. Outro destaque foi a palestra do conferencista internacional Marcos Sousa que falou sobre as Dez Razões para comprar CFTV e Alarmes. Grandes players do mercado também apresentaram as suas soluções e formas de aplicações em diferentes projetos, como o Gerente de Canais da Seventh, Fabrício Junqueira, que trouxe soluções para projetos de videomonitoramento e controle de acesso; e o Diretor Maurício Alves da JVA, que falou sobre sistema integrado de proteção perimetral. “Eu não quero filmar o bandido entrando, eu quero impedir que ele entre, por isso oferecemos soluções perimetrais”, disse Maurício. Soluções como névoa de segurança para proteção de patrimônio, armazenamento em nuvem, portaria remota e monitoramento via rádio também foram apresentadas e debatidas ao longo do evento. A prestação de serviços foi outro importante ponto abordado pelo Diretor Comercial Elisandro Panisson da Inside, que apresentou cases de sucesso na gestão de empresas de segurança eletrônica e explicou como as companhias podem aumentar o faturamento ao corrigir falhas e evitar retrabalhos. O evento encerrou com uma Mesa Redonda, em que os palestrantes responderam às perguntas que os convidados enviaram ao longo da conferência. SE
Cobertura de Eventos
11ª Convenção de Franqueados Castseg 2017
Integração, metas e muito trabalho Evento reuniu franqueados para apresentar as realizações de 2016 e as metas para 2017. A Castseg planeja atingir R$100 milhões em faturamento e superar a marca de 100 franquias Por Fernanda Ferreira
A
Castseg, franquia de segurança eletrônica e distribuidora de equipamentos de segurança, realizou no dia 11 de março em São José do Rio Preto, em São Paulo, a 11ª Convenção de Franqueados. O evento reuniu fornecedores homologado e franqueados da rede. O objetivo da convenção foi proporcionar um momento de integração entre a franquia, franqueados e fornecedores, e apresentar o balanço das realizações de 2016 e os objetivos para os meses de 2017. Além disso, o evento contou com palestras e dinâmicas ao longo do dia. “O evento superou todas as expectativas tanto dos participantes como dos parceiros. Foi o maior evento realizado pela Castseg, estamos vivendo um momento muito bom, superamos a marca de 50 franquias e para nós foi um marco. Agora o desafio é fazer ainda melhor”, disse Marcelo Macri, Gestor de Marketing e Expansão da Castseg. A Castseg apresentou aos franqueados o faturamento da 2016, que chegou a R$60 milhões. A franquia estipulou como meta para 2017, alcançar a marca de R$100 milhões de faturamento. “Também temos a meta expandir nossa atuação pelo Brasil, para isso queremos superar a marca de 100 franquias”, contou Marcelo. Atualmente, a Castseg está presente em nove esta24
dos com 50 unidades espalhadas pelo Brasil, e conta com mais de 200 colaboradores. Palestrou no evento o advogado da Rezende Franchising, Marcelo Poli, que foi o responsável pela formatação da Castseg no modelo de franquia. Marcelo falou sobre os aspectos jurídicos dentro do segmento de franchising. Já a psicóloga Patrícia Melo conduziu uma palestra com conteúdo motivacional e com dinâmicas entre os grupos presentes. Christian Visval, Diretor da Revista Segurança Eletrônica, contou a sua história de vida durante a apresentação em um aspecto também motivacional e de superação. André Nogueira, sócio proprietário da Agência Mg2 Vidya explicou como utilizar a inteligência digital para trazer os melhores resultados para os clientes e sobre mídias digitais no segmento de franquia. Os parceiros Alumisec, Athina, Bosch, Brum, Cable Tech, Cast, Elgin, Hikvision, JL Protec, Lider, Lacerda, MPT, Securi Seg, Tecvoz, Telematica e Vetti também marcaram presença no evento. A Castseg é uma franquia voltada para todos os profissionais do segmento de segurança eletrônica, como instaladores, empresas de monitoramento e investidores que desejam ter uma distribuidora de produtos de segurança eletrônica. SE
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Cobertura de Eventos
Security Talks 2017
Segurança em debate Security Talks, evento promovido pela AVANTIA, reuniu conteúdo único e relevante para gestores de segurança do setor público e privado em Recife
Seis especialistas palestraram durante uma manhã inteira de imersão em conteúdo.
Temas como análise de riscos, inovações em analíticos de vídeo e de áudio, planos de segurança e Internet das Coisas foram amplamente debatidos.
Por Fernanda Ferreira
G
estores de segurança da cidade de Recife participaram do Security Talks 2017, evento promovido pela integradora AVANTIA no dia 28 de março no Hotel Radisson, e que contou com a participação de mais de 120 gestores. Com o objetivo de preparar os gestores de segurança, tanto da iniciativa privada quanto da gestão pública, para desafios de hoje e para os do amanhã, seis especialistas conduziram um bate papo durante uma manhã inteira de imersão em conteúdo. Temas como análise de riscos, inovações em analíticos de vídeo e de áudio, planos de segurança e Internet das Coisas foram amplamente debatidos. O Diretor de Projetos de Segurança da AVANTIA, Romero Meneses, fez uma análise de riscos em plantas corporativas e como isso pode impactar na redução de custos. Ele mostrou inúmeras situações recorrentes que geram riscos para corporações e como tratá-las e também deu dicas para o posicionamento de câmeras na planta. Outro tema que despertou interesse dos participantes foi outsourcing de monitoramento. O Consultor em Segurança Empresarial José Carnauba, falou sobre os desafios para fazer uma terceirização no segmento de segurança e dos obstáculos e resistências que precisou vencer quando implantou o projeto na siderúrgica Gerdau. Atualmente, 14 fábricas da Gerdau já possuem monitoramento terceirizado. O especialista Ivo Frazão, Gerente de Produto da Startup Áudio 26
Alerta e vencedor do prêmio Cisco de Inovação Urbana falou dos avanços dos analíticos de áudio, mostrou que tecnologias como deep learning permitem que o computador identifique a maioria das palavras, assim, podemos usar a voz para autenticação (controle de acesso) e até para identificar intenção de crime caso o ladrão verbalize isso. Apresentou também analíticos de áudio sendo usados para identificar eventos. Mais um tema interessante discutido na Security Talks foi sobre segurança portuária. O Gestor de Segurança do Porto de Suape, Osvaldo Morais, tratou dos desafios de gerir a segurança de um complexo portuário, como a imensidão da planta, quantidade de fábricas no local, carga e descarga de toneladas de produtos, entre outros. “É precisa ter monitoramento para atender requisitos da Receita Federal e do ISPS Code, protocolo internacional de segurança. Quem atende esse protocolo pode exportar para os EUA”, explica Osvaldo. O Diretor da AVANTIA, Silvio Aragão destacou as tecnologias que revolucionarão o videomonitoramento; e para fechar o evento, Fernando Araújo, Gerente de TI da Avanti, e Evandro Hora, Diretor da Tempest Security Intelligence, debateram sobre “Proteger-se do inimigo invisível”. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco esteve presente no evento, além das empresas Chesf, Grupo Moura, Akzonobel, Gerdau e Energisa. SE
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Em Foco
Axis Communications
Foco em soluções para o futuro do mercado Quando a Alessandra Faria, Diretora Regional da Axis para a América do Sul, aceitou o desafio de implantar e expandir a Axis em países sul-americanos, ela sabia que a jornada seria longa e desafiadora. Dez anos depois, encontramos a Axis consolidada e referência como um dos grandes players de mercado. Nesta entrevista, Alessandra conta um pouco dessa uma década de trabalho à frente da diretoria regional e o posicionamento e investimento da Axis em soluções e tendências para os próximos anos. Alessandra Faria, Diretora Regional da Axis para a América do Sul
Por Fernanda Ferreira
S
egurança Eletrônica: Neste mês você completa 10 anos à frente da diretoria regional da Axis na América do Sul. Como tem sido esse trabalho, quais foram os maiores desafios? Alessandra Faria: A experiência tem sido fantástica! Primeiro pelo desafio da própria startup, pegar um continente que é a América do Sul e abrir as portas dele, tanto da parte burocrática e administrativa quanto da parte de negócios, foi bem rico, aprendi muito durante esses dez anos e continuo aprendendo. Eu ainda falo para minha equipe de gerência que nós ainda estamos na fase de startup porque há muita coisa para ser feita, mas a empresa está consolidada. Eu fui contrata com a missão de abrir o negócio primeiro no Brasil e depois de abrir nos outros países. Hoje nós temos a sede da América do Sul que é em São Paulo, temos escritório em Santiago, em Bogotá, vamos reinaugurar o escritório de Buenos Aires esse ano – no momento estamos no processo 28
de busca de um espaço –, e temos pessoas no Peru, nós não temos escritório, mas a ideia é que a medida que o mercado vá crescendo a gente também tenha lá, então a empresa está consolidada, somos em 34 pessoas atuando na região da América do Sul, temos uma equipe de gerência que está baseada aqui em São Paulo, mas que leva o negócio a nível regional e cada um dos escritórios atuam bem localmente. O escritório de Bogotá cuida da Colômbia, Equador, Venezuela, Guianas e Suriname; o escritório de Santiago cuida do Chile, Peru e Bolívia; escritório de Buenos Aires cuida de Argentina, Paraguai e Uruguai. A experiência foi muito rica, dez anos atrás o mercado era muito diferente, eu lembro que as pessoas nos ligavam pedindo para comprar webcam e nós dizíamos “não, nós não vendemos webcam”, e explicávamos que nosso produto era diferente, as pessoas não nos conheciam, então foi um processo de educação e de conquista muito grande. A questão
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Em Foco
“Dez anos atrás o mercado era muito diferente, eu lembro que as pessoas nos ligavam pedindo para comprar webcam e nós dizíamos “não, nós não vendemos webcam”, e explicávamos que nosso produto era diferente, as pessoas não nos conheciam, então foi um processo de educação e de conquista muito grande.” da educação continua porque a tecnologia vem avançando muito rápido, principalmente nos últimos cinco anos em algumas linhas de produtos como as PTZ, as próprias câmeras dedicadas à alguns mercados como varejo, a parte de alta definição, então houve um avanço muito grande e continuamos tendo a missão de educar o mercado, e isso é um trabalho que dá muito prazer. O outro ponto é que vimos muitas empresas crescendo conosco, a nossa fortaleza está no nosso canal e no nosso distribuidor, a gente não faz nada sem eles, é uma cadeia, vem o distribuidor, o nosso canal, até chegar aos nossos clientes e vimos muitos desses clientes cresceram junto conosco, empresas que antes não eram dessa área, não conheciam que a área de vídeo poderia ser uma parte digital, uma parte dentro do sistema de TI, eles enxergaram essa oportunidade e cresceram muito conosco, viver isso é muito gratificante. Segurança Eletrônica: A Axis atua em todas as vertentes (tanto pequenos como médios e grandes empresas). No Brasil vocês são mais fortes em grandes empresas. Vocês continuarão nessa linha de atuação ou estão pensando em investir mais nas outras vertentes também? Alessandra Faria: Com certeza, dentro da pirâmide a nossa fortaleza está naquilo que chamamos de setor de enterprise, que são projetos grandes que exigem uma complexidade da parte de engenharia, da parte de educação, e nós somos muito fortes hoje. A medida que nós nos consolidamos nesse mercado, óbvio que a tendência – e é uma tendência corporativa da Axis mundialmente – é ir descendo nessa pirâmide para mercados médios até chegar no mercado pequeno. Eu 30
diria que esse mercado de consumo, de rua, que chamamos de SOHO, talvez não seja o nosso negócio e a gente realmente entende isso e respeita as empresas que atuam nesse segmento, mas no meio da pirâmide, no mercado médio, nós já temos produtos, linhas e estratégias para descer na pirâmide e atender esse setor. Cada vez mais o setor vai ver a Axis forte, atuando e fazendo um trabalho de posicionamento desses mercados. Segurança Eletrônica: Tem estado muito em pauta a questão de capacitar o profissional na questão da prestação de serviço. Muitas vezes o produto é ótimo, mas a execução do serviço é uma área defasada no ramo da segurança eletrônica. A Axis tem feito investimentos na capacitação dos seus parceiros? Alessandra Faria: Nós sempre tivemos cursos de capacitação, nossa área de treinamento sempre foi muito forte, só que antes o nosso foco era muito em produto, as capacitações de todos os fabricantes, eu acho, eram muito focadas em produto A, B ou C ou na linha X, Y, Z. Hoje em dia, devido ao cenário do mercado, isso está mudando. Obviamente que vamos falar de produto, continuamos a lançar mais de 20 produtos novos todos os anos, temos uma área de novos negócios que estão lançando novos produtos que complementam o nosso portfólio, mas a ideia do nosso treinamento hoje é focar na solução e na tendência de mercado para ajudar o nosso canal a ir lá e vender. Isso é o que estamos fazendo agora, tanto que os webnars que estamos fazendo não focam em produtos, focam nas tendências tecnológicas deste ano até 2020, é isso que queremos trazer para os nossos clientes.
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Em Foco
“Óbvio que a capacitação para o técnico que precisa aprender a instalar e configurar vai continuar existindo, mas cada vez mais vocês verão a Axis falando de tendências e soluções.”
Óbvio que a capacitação para o técnico que precisa aprender a instalar e configurar vai continuar existindo, a certificação técnica que lançamos no mercado também continuará existindo, mas cada vez mais vocês verão a Axis falando de tendências e soluções. Segurança Eletrônica: Em quais segmentos a Axis é mais forte na América Latina? Alessandra Faria: Hoje nós temos três segmentos que são bem fortes e em iguais proporções porque eles são diferentes. Temos o segmento de varejo, que é um segmento fortíssimo conosco, não só na América Latina, mas na Axis mundialmente, tanto que existem equipes dedicadas - não só nos países, mas como uma equipe global que está na Suécia - ao varejo. Falando especificamente de América Latina, o segmento de cidades digitais é muito forte, foi o primeiro segmento que a gente começou a colocar a tecnologia de vídeo digital, de vídeo IP na América do Sul, foram os primeiros parceiros que começaram a se desenvolver nessa área conosco com produtos que hoje estão até descontinuados, mas é um segmento muito forte, temos vários cases de sucesso de cidades que estão se modernizando. Depois temos o segmento de transporte, que também é um segmento bem forte conosco aqui na região, mas também no mundo todo. O segmento de transporte tem subsegmentos dentro dele, sendo que um dos mais fortes para nós é o setor de aeroportos e de rodovias/tráfego. Segurança Eletrônica: No ano passado a Axis apostou mais no segmento de transporte, não só no Brasil como em toda a América do Sul. Vocês pretendem continuar focando na área em 2017? Alessandra Faria: Continuaremos sim investindo em transportes, mas o segmento de cidades hoje é a prioridade. Segurança Eletrônica: Vocês sentiram algum tipo de retração nos negócios por conta do cenário econômico do Brasil? Que estratégias vocês têm usado para encarar a crise? Alessandra Faria: Acho que todo mundo sentiu a retração do mercado por causa da crise, acredito que não teve nenhum setor que não tenha sentido, em todos os níveis, tanto no mercado privado como no mercado público. O mais importante no momento de crise é você manter o foco e a sua estrutura operando de uma forma saudável no país. Quando mais você focar naqueles parceiros que realmente precisam do seu apoio, ter uma visão de longo prazo e se manter firme, mas com muito foco, porque você não vai conseguir fazer tudo porque o seu orçamento vai reduzir e se adequar ao mercado, mas o importante é você estar e continuar dando suporte aos principais clientes, porque no momento que a 32
crise passar você continua ali, você não perdeu o seu foco, você está pronto para crescer de novo. Isso é o que nós temos feito, temos realmente focado nos mercados que são importantes, nos segmentos que são definidos, nos parceiros que são chaves para a gente e nós vamos manter a presença. A recessão está acontecendo no Brasil agora, mas já aconteceu em 2012 no mercado da Argentina, que sofreu a mesma retração. E ao invés de sairmos da Argentina, de nos retirarmos, nós contratamos uma pessoa muito forte lá naquele exato momento, e essa pessoa passou quatro anos fazendo um trabalho de desenvolvimento, de acompanhamento, de estar perto do nosso canal, e agora que o mercado está se abrindo nós estamos super bem posicionados na Argentina e estamos prontos para crescer de novo, tanto que vamos reinaugurar o escritório, estamos contratando pessoas, e é exatamente isso que vamos fazer aqui no Brasil. Segurança Eletrônica: A Axis é muito forte na área de vídeo e vocês já se consolidaram nessa vertical. Vocês pensam em explorar outras áreas, como armazenamento em nuvem por exemplo? Alessandra Faria: Sim, tanto que isso já está acontecendo. A Axis tem um vice-presidente de novos negócios na Suécia, ele tem uma equipe de mais de 300 pessoas trabalhando na área, entre pesquisas, desenvolvimento e negócio. Tem uma área que está estudando só a parte de desenvolvimento de novos produtos dentro de casa, mas também tem um setor que está estudando aquisições. Nós fizemos três aquisições no início do ano passado, então sim, estamos olhando a expansão desse mercado que são setores que complementam a área de vídeo. Tanto produtos desenvolvidos dentro de casa, como vocês tem visto a Axis lançando controle de acesso, áudio profissional, quanto através da aquisições de empresas. O vice-presidente inclusive estará na conferência de canais justamente para vir dar uma mensagem sobre quais são as tendências da Axis para o futuro, como estará a Axis daqui cinco anos, não só na parte de vídeo, mas quais serão os outros setores que nós queremos estar fortes. Segurança Eletrônica: O que podemos esperar da Axis em 2017? Alessandra Faria: Podem esperar muito suporte, muito foco, a Axis falando de soluções, pronta para dar suporte para os canais, pronta para entender as necessidades do mercado e se adequar. Temos muita flexibilidade e autonomia aqui no Brasil para tomar decisões, de acordo com as nossas necessidades, temos a mesma equipe e são as mesmas pessoas, gerentes e direção já faz nove anos. Então podem esperar foco, suporte e a parceria forte como sempre, sem contar as coisas novas que estão por vir muito focadas em solução. SE
Em Foco
Digifort
Do Brasil para o Mundo O Digifort está entre os melhores softwares de monitoramento e armazenamento digital de imagens do mundo e hoje é conhecido por todos que atuam no setor de segurança, mas poucos conhecem a história da empresa, que nasceu em uma pequena cidade do estado de São Paulo e se espalhou para mais de 130 países. Nesta entrevista, Carlos Eduardo Bonilha, CEO do Digifort, conta toda a sua trajetória, os obstáculos que superou para consolidar a sua marca e como conquistou, não só o Brasil, mas o mundo. Carlos Eduardo Bonilha CEO do Digifort
Por Fernanda Ferreira
S
egurança Eletrônica: Quem era o Carlos Eduardo Bonilha antes do Digifort? O que fazia, em que atuava? Carlos Bonilha: Toda a minha vida eu trabalhei em TI, desde os meus 17 anos. Passei por grandes empresas como Casas Bahia, onde comecei meus trabalhos em TI,Glasurit-Basf e Ericsson. Em 1996 adquiri participação na empresa Tradesys, uma integradora de soluções e em 1998 fundamos a Systrade para cuidar especificamente da área de links de rádio, que já era minha especialidade.
Segurança Eletrônica: Quando e como surgiu a ideia de criar o software Digifort? 36
Carlos Bonilha: Em 2002, o condomínio chamado Albev, na Serra da Cantareira, em São Paulo, através do administrador Gian Paolo, apresentou essa necessidade para nós. Três anos antes, havíamos instalados links de rádios e fizemos o software de controle de acesso das portarias, desenvolvido pelo meu filho Eric Fleming Bonilha, então com 14 anos. Na época nada conhecíamos sobre isso, mesmo porque tudo girava em torno dos sistemas de CFTV analógicos. Conversamos com nosso distribuidor, CNT Brasil, e eles importaram essas câmeras e pelo que sabemos, foram as primeiras da América Latina modelo Axis 2100 e 2120. Instalamos essas câmeras,
Em 2014 a Digicon lançou o dGate, bloqueio com design de Alexander Neumeister, que estabeleceu novos patamares de sofisticação no mercado. Em 2016 a Digicon lançou o dFlow, um novo paradigma em bloqueios para controle de acesso com portas normalmente abertas, sensores 3D e sistema de identificação luminosa por grupos de usuários. Em 2017 está lançando uma nova linha de catracas motorizadas, a CatraxGo, e um novo relógio ponto, o dClock.
B1
CatraxGo Uno
A2
dGate
C1
Linha que une design, conforto e segurança, usando o motor dPower.
Nova linha motorizada, com giro sem impacto e passagem suave.
UN
dFlow
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FO
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A1
dFlow BCBP
Um novo conceito em controle de acesso com portas normalmente abertas.
Inovação
Inovação
Segurança
Conforto
dClock
Bloqueio dFlow com sensor 3D utilizado no RIOgaleão para acesso às áreas de embarque.
A3
O tempo sob controle. Novo relógio ponto da Digicon, homologado no MTE.
dTower
D1
Catrax Master
D4
Torniquetes de alta segurança, resistentes ao clima e de fácil instalação.
Consagrada linha de catracas exportada para mais de 20 países.
Conforto e segurança em espaços reduzidos com portas “swing gate”.
Segurança
Design
Resistência
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Segurança
Conforto
Conforto
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/digicontecnologia
TX Duo
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Em Foco
"Por dezenas de vezes o encontrei (o filho) nas madrugadas desenvolvendo o sistema e em uma dessas noites de 2003, já sem sono, começamos a discutir como se chamaria o sistema. A ideia era que fosse algo diferente, como se fosse uma fortaleza digital, foi aí que ele sugeriu o nome DIGIFORT, parte de digital e de fortaleza. Nessa madrugada, em minha casa, começava a nascer o software DIGIFORT." porém todo o acesso era via browser, sendo necessário a abertura de vários browsers para ver as imagens e sem possibilidades de gravação, pois os softwares daquela época que permitiam essas facilidades eram muito caros. Alguns meses depois, já em 2003, esse mesmo administrador me chamou e perguntou se era possível o desenvolvimento de um software que reunisse todas essas imagens em uma só tela e que possibilitasse a gravação e depois sua recuperação. Isso era uma coisa muito nova para mim e, apesar de meus conhecimentos em programação, não tinha essa especialidade. Consultei meu filho sobre o assunto, ele já programava desde os 11 anos, e ele achou interessante a ideia, porém alertou sobre a dificuldade de conseguir documentação sobre imagens no Brasil, principalmente se tratando de imagens de câmeras IP. Foi quando resolvemos adquirir nos EUA alguns materiais sobre esse assunto e ele, em suas horas de folga, estudou sobre isso e desenvolveu um protótipo. O Eric sempre gostou de programação e usava os finais de semana para desenvolver jogos e outros aplicativos. Cerca de alguns meses depois, ele me apresentou um protótipo do sistema, ainda sem nome, e imediatamente apresentei ao Gian, que gostou muito do que viu. Baseado nessa satisfação, incentivei o Eric a continuar o desenvolvimento do produto em suas horas de folga, já que durante o dia ele atuava na empresa com programações de links de rádio, sistemas VOIPs e softwares de comunicação de rede. E assim foi criado o software da Digifort. Segurança Eletrônica: O conceito original da fundação permanece o mesmo? Carlos Bonilha: O conceito mudou completamente, pois na época, quando surgiu a ideia, era simplesmente um sistema que reunia as imagens em uma tela de computador, fazia as gravações via FTP e depois permitia sua recuperação. Após meados de 2005, quando resolvemos investir pesadamente nesse sistema, percebemos que muitos outros módulos poderiam ser implementados para que o sistema não se resumisse a apenas um gerenciador de imagens, e sim um aplicativo com possibilidades de controlar as áreas de segurança e de processos de nossos clientes. Segurança Eletrônica: Conte a trajetória do Bonilha e da Digifort. Carlos Bonilha: Tudo começou com uma oportunidade e a vontade de um garoto em investir grande parte de seus finais de semana em uma ideia, que não tínhamos a menor garantia que iria vingar. Na realidade, meu incentivo foi em relação a possibilitar 38
a ele conhecimentos de outras áreas e evitar que ele ficasse na rua com outros garotos cujas companhias não seriam das melhores, ele era um adolescente. Essa era a preocupação de todos os pais e a minha também, mas ele tirou isso de letra, pois tudo parecia uma brincadeira. Ele não deixou de fazer nada do que um adolescente fazia, frequentar rodas de amigos, shows, cinemas, mas quando chegava em casa sua diversão era o computador e o desenvolvimento do software de imagens. Por dezenas de vezes o encontrei nas madrugadas desenvolvendo o sistema e em uma dessas noites de 2003, já sem sono, começamos a discutir como se chamaria o sistema. A ideia era que fosse algo diferente, como se fosse uma fortaleza digital, foi aí que ele sugeriu o nome DIGIFORT, parte de digital e de fortaleza. Nessa madrugada, em minha casa, começava a nascer o software DIGIFORT. Até 2005, quatro versões, exclusivamente de testes, voltadas a atender o condomínio Albev da Serra da Cantareira, foram desenvolvidas sem compromissos comerciais, servia para ele apenas como laboratório. Já, no segundo semestre de 2005, visando investimentos no produto, focamos a empresa exclusivamente como fabricante e contratamos o Francisco Zanini como programador, que participou a partir daí da maioria dos processos, hoje ele é o Supervisor de Desenvolvimento. Nesses anos muitos outros colaboradores foram contratados e participaram da história do desenvolvimento do produto, mas não podemos esquecer que uma fábrica de software não se faz somente com desenvolvedores, mas sim com toda uma estrutura comercial, administrativa e técnica para atender aos clientes. A Systrade possui colaboradores desde sua época de fundação, como nossa Gerente Comercial, Fabiana Silvestre, que está conosco desde o início e nos ajudou a desenvolver esse mercado. Nossos colaboradores da área técnica são muito bem treinados para atender as demandas de nossos clientes, o que nos colocou em posição de destaque no cenário brasileiro, sendo nossa área de suporte considerada pelos clientes e parceiros o melhor suporte técnico do Brasil. Segurança Eletrônica: Quais foram os maiores desafios e dificuldades que enfrentou ao longo desses anos para consolidar a empresa? Carlos Bonilha: De meados de 2005 a meados de 2006, após reunirmos diversas opiniões dos possíveis clientes, trabalhamos incansavelmente no sistema e em 2006 colocamos a primeira versão realmente comercial, era a versão 5 que foi lançada em 16 de julho de 2006. Um dos nossos primeiros clientes foi a Prefeitura de Praia Grande que nos ajudou muito no desenvolvimento, pois muitas facilidades foram sugeridas por eles. Para nós uma grande versão que realmente poderia
A DIGICON DESENVOLVE SOLUÇÕES QUE REVOLUCIONAM O CONTROLE DE ACESSO. Visite a Digicon no estande C22 da ISC 2017 e conheça todas as cartas deste catálogo de inovações.
dFlow
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dGate
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dClock
A3
dTower
D1
Catrax Master
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TX Duo
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A nova linha CatraxGo utiliza mecanismo motorizado com giro sem impacto, oferecendo uma passagem suave, confortável e silenciosa. Com dispositivo antipânico de série e rearme automático do braço (uno e duo), os equipamentos atendem a todas as exigências de segurança do mercado de controle de acesso mundial.
Um novo conceito em controle de acesso com portas normalmente abertas.
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Consagrada linha de catracas exportada para mais de 20 países.
Conforto e segurança em espaços reduzidos com portas “swing gate”.
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Em Foco
foi feito com os integradores e com a CNT e os resultados foram aparecendo. Ao longo do tempo outros distribuidores nos procuraram para fazer a distribuição.
ser chamado de um software de Ip Surveillance. Aqui começaram nossos problemas, pois não tínhamos a menor ideia de como colocar esse produto no mercado. Nosso primeiro pensamento foi oferecer para distribuidores, então procurei alguns e o primeiro que visitei já me deu um banho de água gelada, pois, após toda minha apresentação, ele me disse que já existiam softwares importados bem melhores que o nosso e que um software brasileiro seria muito difícil de ser aceito em nosso mercado, visto que nessa área de CFTV tudo era importado. Isso me incentivou a provar o contrário e mudar esse pensamento de que tudo que era importado era melhor do que o que produzimos no Brasil. Queria provar que os brasileiros tinham competência e conhecimento o suficiente para desenvolver qualquer software e com qualidade. Comecei a retroagir no tempo e me lembrei de que quando falávamos com amigos integradores todos sempre diziam que era uma loucura o que estávamos querendo desenvolver, seria perda de tempo e gasto de dinheiro, pois achavam que câmeras IP nunca iriam se fortalecer no mercado dominado pelos sistemas analógicos e que, mesmo que isso acontecesse, os produtos importados, como os softwares, dominariam esse mercado e não dariam a menor chance para nós brasileiros. Lembrei ainda de uma feira que participamos e um possível cliente disse que isso não era para o Brasil, que teríamos que vender lá fora devido ao custo. Ele estava meio certo. Apesar disso, acreditamos na ideia e continuamos o processo até a data em que tentei colocar o produto no mercado e recebi, deste primeiro distribuidor, o tal banho de água gelada. Ainda assim não me abati, apesar das diversas negativas. Foi então que procurei a CNT Brasil, a mesma que tinha me vendido as câmeras, e apresentei o produto. Na época o pessoal desta distribuidora gostou muito do que nós apresentamos e como não tinha nenhum software dessa categoria que ela comercializava, resolveu fazer essa parceria conosco. A partir daí muito trabalho 40
Segurança Eletrônica: Como surgiu a ideia da integração, essa questão foi pensada desde o início? Carlos Bonilha: No início o Digifort só tinha as câmeras da Axis integradas, mas percebemos que o mercado crescia muito e outros fabricantes nos procuraram para que fizéssemos sua integração. Nós também procuramos alguns fabricantes e não obtivemos sucesso em todos, mas ao passar do tempo essas empresas perceberam o crescimento do Digifort e resolveram abrir sua documentação para integração de suas câmeras. É importante frisar que todos os modelos de câmeras integrados ao Digifort são através da documentação fornecida pelos fabricantes e não só ONVIF, pois dessa maneira há uma garantia bem maior das funcionalidades oferecidas nesses produtos. Percebemos no mercado que muitos clientes adquiriam câmeras de outros fabricantes, até então, não disponíveis no Brasil e não integradas em outros softwares de monitoramento, foi então, que, a pedido desses clientes, começamos a integrar essas diversas marcas. Assim o Digifort começou a crescer e possuir modelos não disponíveis em nossos concorrentes. Hoje, além de câmeras, temos centenas de modelos de DVR’s e NVR’s de diversos fabricantes. Também temos integrado diversos sistemas de controle de acesso, controles perimetrais, sistemas de alarme, automação, reconhecimento facial, incêndio, vídeo forense e outros. Ao longo do tempo desenvolvemos diversos módulos que complementam o Digifort, como o módulo de leitura de placas de automóveis, analíticos inteligentes de vídeo, sistema de gestão de eventos, sistema de gerenciamento de centrais de alarmes analógicas e IP’s, capturas de telas de computadores e aplicativos para smartphones e tabletes. Segurança Eletrônica: Quando e como surgiu a ideia, a oportunidade de expandir o Digifort para outros países? Carlos Bonilha: Em 2008 fomos procurados por um distribuidor de CFTV da Austrália que estava interessado em distribuir nossos produtos. Achamos interessante a ideia e providenciamos o contrato. Nesse mesmo ano fizemos o lançamento do Digifort em Sidney, Austrália, e de lá partimos para a distribuição em vários países. Hoje, nove anos depois, estamos com nove escritórios fora do Brasil: Austrália, Inglaterra, Dubai, Hong Kong, Boca Raton (Flórida-EUA), Las Vegas (Nevada-EUA), Argentina, Colômbia e México. O software é hoje vendido para mais de 130 países em 18 idiomas em todos os continentes. Segurança Eletrônica: Como o Digifort tem sido recebido no exterior? Carlos Bonilha: O Digifort cresce em média mais de 15% ao ano fora do Brasil e a aceitação é impressionante, mesmo porque muitas facilidades que foram desenvolvidas para o mercado brasileiro foram muito bem recebidas pelo mercado externo. Nós gostamos de conversar com nossos clientes e saber suas necessidades, a partir daí surgem as novas ideias. Os clientes fazem a sugestão, nós analisamos, se forem de uso comum, colocamos em nossos planos e implantamos na próxima versão e isso fez do software um produto único, com muitas ideias brasileiras que agradaram os estrangeiros.
Em Foco
Além disso, nossa política de comercialização é totalmente diferenciada, pois diversas licenças que são cobradas em nossos concorrentes, não são cobradas no Digifort. Praticamente todos os softwares concorrentes importados cobram taxas de manutenções anuais ou outras taxas e até o suporte técnico, já com o Digifort isso não existe e todo o upgrade dentro da versão adquirida é totalmente gratuito. Evidentemente que com todas essas facilidades e a qualidade e segurança que o produto oferece aos clientes e aos integradores, só poderia ser realmente muito bem aceito no mercado externo. Isso faz do Digifort, em sua categoria, o software de Ip Surveillance mais barato do mercado e um dos mais comercializados no mundo. Segurança Eletrônica: Vocês tiveram que fazer algum tipo de mudança no sistema ou na operação para conseguir atender ao mercado internacional? Carlos Bonilha: Sim, algumas ideias fornecidas por clientes fora do país também foram implementadas para atendimento das necessidades. Comercialmente também precisamos fazer alguns ajustes devido as características de cada país, mas nada que comprometesse o processo mundial. Segurança Eletrônica: Qual mensagem você quer deixar para os que estão atuando ou empreendendo no setor? Carlos Bonilha: Gostaria de dizer que a oportunidade dificilmen42
te bate duas vezes em sua porta e, portanto, deve ser aproveitada. Apesar de no início do processo termos sido rejeitados por muitas pessoas, talvez por falta de conhecimento ou de acreditar que um produto brasileiro nessa área não tinha a menor chance, assim mesmo nunca desistimos, acreditamos em nossa ideia, trabalhamos duro, transformamos críticas negativas em oportunidades para provar que o brasileiro é sim capaz. Soubemos ouvir nossos clientes e entender seus desejos, não medimos esforços para oferecer a melhor qualidade com o menor preço, mudamos o conceito comercial e técnico de CFTV no Brasil e no mundo, procuramos inovações, formamos excelentes profissionais técnicos e administrativos com alto grau de responsabilidade e acima de tudo aprendemos a respeitar nossos clientes e suas opiniões, não somos perfeitos e sabemos reconhecer quando erramos e procuramos corrigi-los em tempo. São mais de 14 mil clientes no Brasil e mais de nove mil nos mais de 130 países onde o software é distribuído. Hoje o Digifort é muito bem aceito em todo o mundo, graças a esses brasileiros que acreditaram em nossos produtos, e até aqueles que não acreditaram, pois serviu de incentivo, eles fazem parte da história. É importante incentivarmos a indústria de software nacional, pois geramos empregos e riquezas ao nosso país, e é essa uma das heranças que podemos deixar aos nossos filhos. Levamos o nome do Brasil e dos brasileiros para todo o mundo e nos orgulhamos disso, fazemos nossa parte. Portanto, ao receber uma oportunidade, acredite nela, invista, trabalhe muito, nunca desista, porque o futuro só Deus conhece. SE
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100% integrado Hoje em dia não temos o controle sobre o que acontece na nossa cidade ou bairro, quando ficamos sabendo, pode ser tarde, causando muitos transtornos. Pensando nisso, a Newello desenvolveu uma solução para que seja feita uma gestão, com até 100% de efetividade sobre as ocorrências diárias, colhendo informações e dados de forma mais objetiva e rápida, gerindo de forma eficiente perante os cidadãos.
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Responsáveis pela gestão total dos alertas e dados gerados pelas aplicações.
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Smartphones
Central de Monitoramento Responsáveis pela gestão total dos alertas gerados pelas aplicações.
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Câmeras de Segurança
Segurança Solidária
Imagens captadas do local pelas câmeras Tecvoz.
Case de Sucesso
FLORIPA SHOPPING
Segurança e tecnologia de qualidade Com 184 câmeras e o Sistema D-Guard da Seventh espaço reduziu em 40% os casos de sinistros em seu estacionamento Por Redação
A
nualmente, as empresas responsáveis pelas construções de shoppings centers em todo o Brasil têm se preocupado com a qualidade dos serviços ofertados aos visitantes. Desta maneira é visível o crescimento do segmento de segurança eletrônica dentro desses estabelecimentos. Um dos locais que utiliza a tecnologia para garantir a segurança dos clientes é o Floripa Shopping, localizado em Santa Catarina. O shopping foi aberto ao público em novembro de 2006 e instalado estrategicamente no principal acesso às praias de Jurerê Internacional, Praia Brava, Canasvieiras, Ingleses e Costão do Santinho na SC-401 (rodovia estadual, que liga o Centro ao Norte da Ilha de Santa Catarina), o espaço tem localização privilegiada, arquitetura moderna e um conceituado mix de lojas. Por receber um fluxo de aproximadamente 450 mil visitantes por mês, o Floripa Shopping optou pela solução D-Guard Projects da Seventh, empresa brasileira desenvolvedora de tecnologia para monitoramento e gerenciamento de imagens e acesso. “Escolhemos o D-Guard por ter abertura de novos 46
dispositivos dentro de um mesmo sistema, e também pela possibilidade de expansão de novos métodos e tecnologias que possam surgir, além de ser um software que se adequa às necessidades mercadológicas e à inclusão de novidades de controle”, disse Rodrigo Smaniotto Leite, Chefe de Segurança do Floripa Shopping. A área monitorada é superior a 75 mil m2 e conta com aproximadamente 1,5 mil trabalhadores diretos. Para a averiguação do espaço, são disponibilizados quatro operadores para um sistema formado por 184 câmeras IPs, da marca AVICAM – ZAVIO de alta resolução. Dentre as necessidades que levaram o Shopping a implantar o sistema de monitoramento, Rodrigo destaca: “Consideramos a urgência de acompanhamento em tempo real das ações realizadas pelos clientes no interior e no entorno do empreendimento, o tempo de resposta preventiva a situações de futuros riscos, o controle e fiscalização de processos e procedimentos estabelecidos dentro do empreendimento e o resgate rápido e eficiente nas imagens com qualidade para
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- Medição do desempenho dos serviços prestados; - Registro eletrônico de ocorrências, apontadas pelo monitoramento e/ou operacional (incident report); - Distribuição automática das ocorrência, para quem deve tratá-las; - Controla, em tempo real (via web), as atividades dos colaboradores em visitas aos contratos; - Atribui justificativas econômicas para as atividades de segurança.
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Case de Sucesso
Foi implementado um sistema de CFTV com monitores de 42 polegadas, HDs, servidores, integração com sistemas de intrusão nas portas de emergências, controle das escadas rolantes, lojas e acessibilidade programáveis e sistema de LPR.
São disponibilizados quatro operadores para um sistema formado por 184 câmeras IPs de alta resolução.
identificação de sinistros e ocorrências em geral, colaborando com maior veracidade em processos investigativos de órgãos policiais”, explica o Chefe de Segurança. Para aumentar a segurança das diversas lojas, foi implantado um sistema de CFTV com monitores de 42 polegadas, HDs (hardwares) de última geração com alta capacidade de armazenamento de imagens, servidores, integração com sistemas de intrusão nas portas de emergências, controle das escadas rolantes, lojas e acessibilidade programáveis e sistema de LPR (Leitor de Placas) no estacionamento, tudo 100% integrado. 48
Sistema efetivo ocorrências nas mais diversas áreas do Floripa Shopping já foram contidas e solucionadas rapidamente. Um dos fatos resolvidos com o auxílio do software D-Guard foi uma ação de furto. “Três jovens entraram no shopping e foram avistados pelo operador, por meio das capturas do D-Guard, tentando praticar um furto. Rapidamente a ação foi comunicada aos agentes de segurança que atuavam próximo ao local do sinistro, sendo realizada abordagem dos suspeitos e a ação criminosa não foi concretizada”, conta Rodrigo Smaniotto Leite. Fora as inibições de crimes, o programa contribui para a redução de sinistros no estacionamento. Segundo Rodrigo, deste a instalação do sistema, as ocorrências envolvendo automóveis foram reduzidas em 40%. O D-Guard também é utilizado para a verificação de outras situações, tais como: assaltos, depredação de patrimônio, aglomerações e manifestações públicas, monitoramentos de equipamentos de alto risco em áreas restritas (subestações, casa de óleo, gás), sistema preventivo de incêndio, entre outros. Para a implantação do projeto de segurança, além da Seventh, que forneceu o software de monitoramento D-Guard Center que gerencia as câmeras IP em conjunto com as controladoras de acesso, a Infotec Sistemas foi a responsável pelo projeto técnico e a implementação de tecnologias IP, tais como servidores, câmeras fixas, speed domes e módulos de automação. Também foi utilizado o software de monitoramento de alarmes Vigisoft que desenvolveu novos controles especialmente para o projeto do Floripa Shopping, com integração completa ao sistema de vídeo da Seventh e à automação existente no shopping. “A procura por sistemas de videomonitoramento evoluiu e nós temos acompanhado a expansão do mercado em questão em todo o território nacional. Focamos em ofertar o melhor aos empreendimentos de grande porte, temos conquistado cada vez mais espaço”, destaca Carlos Schwochow, sócio diretor da Seventh. SE
Tecnologia inteligente
para monitoramento de imagens e acesso
Sistema PSIM com novos recursos de Controle de Acesso à Distância
Sistema de Controle e Gerenciamento de Imagens (VMS)
Controle de Acesso à Distância (Biometria, senha e cartão)
Gerenciamento de Câmeras (IPs, DVRs, NVRs e placas de captura)
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Artigos
Como o monitoramento interativo está fidelizando clientes nos quatro cantos do país
O
mercado de monitoramento já não é mais o mesmo. Antes limitado ao acompanhamento constante por um grupo de funcionários, hoje esse segmento vive a era do monitoramento interativo, onde empresa e cliente atuam juntos na proteção do patrimônio. O monitoramento interativo surgiu como resposta ao pedido de mais autonomia não só dos usuários que se beneficiam dos serviços, mas também das empresas que buscavam novas soluções para atrair e fidelizar seus clientes. O estilo de vida contemporâneo modificou a forma como nos relacionamos com o mundo à nossa volta, transformando momentos que antes exigiam interação - como pagar contas no banco ou fazer compras - em atividades individuais. Com o serviço de monitoramento não foi diferente. Hoje, o proprietário de um imóvel não quer receber apenas uma ligação, mas sim um alerta imediato no smartphone no momento da violação, com imagens do setor aberto e acesso irrestrito às câmeras de vigilância do local. Ele quer interagir, mas com aquilo que é dele. É isso que o monitoramento interativo oferece. Ao contrário do que muitos pensam, o monitoramento interativo em nada ameaça as empresas de segurança, já que essas soluções chegam não como uma concorrência, mas sim como um diferencial, agregando ainda mais valor ao negócio. Qual cliente não vai desejar visualizar pelo smartphone, em tempo real, tudo aquilo que acontece em sua casa ou empresa?
A liderança hoje, para empresas de monitoramento, está nas inovações! As ferramentas presentes no monitoramento interativo proporcionam ao usuário e à empresa de monitoramento mais comodidade, segurança e agilidade nas ações. As vantagens que essa nova visão traz são muitas. Vão desde o acesso e comandos remotos ao painel de alarme, permitindo o usuário armar e desarmar a central sob qualquer circunstância, com registros dos eventos ocorridos, informando quem, onde e quando uma ação foi executada no painel, até o acompanhamen-
to das câmeras em tempo real e com recebimento de imagens caso haja uma violação. Com a crescente necessidade das pessoas por mais segurança e controle sobre seus bens, o serviço de monitoramento costuma estar presente em mais de um imóvel do mesmo dono. Um dos recursos dentro do monitoramento interativo que acompanha essa pluralidade de controle, é a possibilidade de monitorar mais de um imóvel em um mesmo aplicativo, o que torna a ação mais ágil e consome menos memória do dispositivo móvel. Contudo, ações referentes à segurança não são as únicas vantagens que o monitoramento interativo oferece ao mercado. Funções de automação predial também fazem parte do novo comportamento do consumidor, que busca nos serviços oferecidos ferramentas para transformar seu imóvel em um espaço inteligente, integrando comodidade, segurança e eficiência em um único serviço. As empresas também são beneficiadas por essas vantagens oferecidas aos usuários, pois se antes era preciso uma equipe 24h trabalhando no monitoramento dos imóveis, hoje isso pode ser mais flexível, possibilitando reduzir o número de funcionários, custos e agregando novos formatos comerciais para as empresas desse setor, possibilitando a expansão das vendas e a capacidade de atender diferentes necessidades e tipos de clientes. Todas as soluções citadas acima já são uma realidade no mercado, porém estão espalhadas por diversos aplicativos, dificultando a adaptação das empresas ao novo modelo de monitoramento. Da mesma forma há também um aplicativo que reúne todos os recursos em uma solução única, o FullArm. Integrar uma solução de monitoramento interativo completa ao portfólio e apresentar essas vantagens ao cliente dá peso aos serviços oferecidos pela empresa, pois através dessa interação o usuário “sente” o serviço pelo qual está pagando e passa a entender – realmente – a importância do monitoramento. A interatividade está por todos os lados e chegou a vez do mercado de monitoramento vivenciar esse momento, com as melhores soluções das quais empresas e usuários poderiam desejar. SE
Ana Laura Imaizumi Diretora Comercial da Fulltime, formada em Marketing Comercial e graduando em Processos Gerenciais. Atua no segmento de monitoramento e rastreamento desde de 2011 e possui vasto conhecimento na gestão e consultoria de vendas.
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Artigos
Você está preocupado em acompanhar as negociações da sua empresa?
E
m nossa última conversa abordamos alguns descuidos que podem acontecer na área comercial das empresas de segurança eletrônica e comprometer os resultados da sua empresa. Neste texto continuo com o propósito de compartilhar mais estratégias fundamentais para o sucesso do seu negócio, porém, muitas vezes, não são “vistos” pelas empresas. Registro dos clientes em prospecção Devido a particularidade do segmento, é comum a alta rotatividade de vendedores e a maioria das empresas não possui controle dos clientes que estão em negociação. Ou seja, quando o vendedor sai da empresa, leva com ele todo o histórico das negociações e clientes que ele fez no período que esteve na função. Pois é, isso não é bom. A história agrava quando um novo vendedor assume o cargo e atende a mesma área do consultor anterior, visita os mesmos clientes, gasta novamente combustível e o mais importante, o tempo! Sem falar na aversão que os clientes revisitados podem criar por sua empresa, pois ele não fechou com o vendedor anterior, já falou sobre os motivos pelos quais ainda não concluiu a venda e novamente recebe uma visita para iniciar o relacionamento do zero. É ou não é uma situação desagradável? Outra situação problemática é a elaboração de orçamentos. Acredito que alguns já ouviram histórias de vendedores de segurança eletrônica que faziam os orçamentos para seus clientes em papel de pacote de pão. Isso realmente acontece! Algumas empresas não estão preocupadas com o registro destes orçamentos, quantos clientes o vendedor visitou no dia, quantas propostas ele apresentou na semana, qual foi o resultado que ele trouxe para a empresa no mês, quanto custa esse vendedor para a empresa. O que falta? Falta às empresas uma ferramenta de Customer Relationship Management (CRM), que registra todas as atividades de seus vendedores. Caso ele saia da empresa, as informações estarão registradas, afinal, isso é propriedade da sua empresa, foi investido recursos e tempo na realização deste trabalho. Pipeline de vendas/ciclo de vendas Hoje, se você olhar para o departamento comercial de sua empresa, consegue identificar quais os clientes foram prospectados, quais foram visitados, quantos possuem propostas, quantos estão em negociação e em fechamento? Não sabe? Não se assuste, poucas empresas possuem essa informação. Mas com um CRM específico para o segmento da segurança eletrônica você terá a informação em tempo real. Imagine
conseguir disparar ações comerciais de acordo com a fase que se encontra o cliente. Isso é possível e irá aumentar o fechamento de suas vendas. Andamento do orçamento Após o fechamento da venda, qual é o próximo passo que orçamento deverá seguir? Quando o orçamento chega para o seu técnico realizar a instalação, os equipamentos estão no estoque ou é necessário comprá-los? E sua equipe do financeiro, tem que ligar para o cliente para coletar os dados cadastrais, as condições de pagamento, conferir os valores? A propósito, o contrato de sua empresa está assinado com todos os clientes que você monitora? O caminho seguro deste orçamento é passar pela aprovação de um gerente comercial e/ou secretária comercial que irá conferir os dados do cliente, as condições financeiras de fechamento e emissão do contrato. Após este passo ele deve ser encaminhado para o seu departamento operacional, para que a ordem de serviço seja aberta para iniciar a instalação. Com a OS aberta, basta retirar os equipamentos do seu estoque e o técnico já está pronto para realizar a instalação no seu cliente. Finalizada a OS, seu técnico entrega para o financeiro realizar o faturamento dos produtos e serviços e este cliente já está apto para iniciar o monitoramento. Este o processo correto que o orçamento deve percorrer por toda a empresa, evitando retrabalhos, erros, desencontro de informações e descontrole da operação. Quero finalizar nossa conversa de hoje com uma super dica: a maioria das empresas de segurança eletrônica do país possui problemas de controle dos contratos emitidos para seus clientes. Empresas que já estão há anos na carteira e o contrato não está assinado, bem como clientes novos que o contrato nem chegou nas mãos e eles já usam o serviço de monitoramento prestado por sua empresa. Mas isso pode acabar. Procure um advogado de confiança ou o seu departamento jurídico e: - Redija um contrato padrão de prestação de serviços, conforme é o seu hoje; - Registre-o em cartório de títulos de documentos; - Crie um termo de adesão ao seu contrato com todas possíveis variáveis e; - Transforme o seu orçamento em um Termo de Adesão ao contrato registrado. Este processo irá trazer agilidade e segurança para sua empresa, pois todo aceite em um Termo de Adesão/orçamento é diretamente ligada ao aceite do contrato principal. E se tudo isso pudesse ser feito de forma móvel? Legal né? Mas isso é assunto para uma outra conversa! SE
Elissandro Panisson Diretor Comercial da Inside Sistemas.
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Importância da segurança física em ambientes de missão crítica
I
maginem as consequências para uma empresa de telefonia ou provedor de internet, caso perdessem dados de seus clientes? O que aconteceria se o datacenter de um grande banco, ficasse horas sem funcionar? Pensem na situação crítica que uma grande cidade viveria se os computadores do sistema de transporte simplesmente parassem? Para a grande maioria das empresas, o uso de sistemas computacionais é imprescindível para a manutenção do negócio e se caso ocorra alguma falha, desastre natural ou qualquer outro tipo de ocorrência que tenha consequência a perda de dados importantes, a empresa pode simplesmente falir. Para evitar esse tipo de transtornos, tais empresas estruturam seus pré-
Data Center: ambiente de missão crítica
dios e sistemas como sendo um ambiente de missão crítica. A missão crítica é o termo utilizado para a disponibilidade de aplicações, serviços e processos, dos quais a paralisação ou perda de dados importantes poderiam gerar transtornos, não apenas financeiros, mas também sociais. Normalmente para isso, uma série de equipamentos e tecnologias são aplicadas ao ambiente, visando inclusive a tolerância a falhas, alta disponibilidade, escalabilidade e interoperabilidade. Os segmentos que mais utilizam estes ambientes são bancos, provedores, telefonia, agência de governo, educação e saúde, onde todos os dados destes segmentos são armazenados e processados em salas chamadas de datacenter. Nos dias atuais é muito comum escutarmos que uma empresa ou prédio possui um datacenter, e a principal forma de como inserir ou criar procedimentos de segurança para este 54
tipo de ambiente é condicionada em camadas. Há cinco camadas de segurança dentro de um datacenter:
Perímetro do Site Perímetro de Segunrança Intermediária Perímetro de Segunrança Alta Suíte de dados Armários de dados
Camadas da segurança física em um DataCenter
Em cada uma destas camadas são provisionados equipamentos de segurança e barreiras, para garantir a integridade do local, como vemos a seguir: Objetivo da segurança física em ambientes críticos o objetivo geral da abordagem de camadas para a segurança física em ambientes de missão crítica é Detectar, Impedir, Defender, Atrasar e Bloquear uma invasão. Para obter uma melhor proteção e ter um sistema de segurança eficaz para um ambiente crítico, todos os sistemas de segurança física como intrusão, controle de acesso, detecção e alarme de incêndio, video vigilância, sonorização, sistema de automação predial, entre outros, devem estar integrados entre si para
Artigos
Perímetro do site
Perímetro do segurança intermediária
Perímetro do segurança alta
Suíte de dados
Armário de dados
• Barreiras físicas e/ou maior proteção do site • Controle de acesso de perímetro • Detecção de invasão • Vídeo de vigilância com análise de vídeo • Iluminaçnao Inteligente. • • • • •
Sitema de gerenciamento de visitantes com CFTV Catracas para rastrear entredas e saídas Áreas públicas separadas das áreas de segurança Energia redundante a todos os sistemas de segurança Monitorar 24/7 todas as saídas secundárias.
• Catracas em todos as entradas • Fechaduras de múltuplos pontos da saída de emergência como alarme 24/7 • Sistemas de controle de chave restritos em todas as portas • Vídeo vigilância com análise em todas as entradas, corredores e saída de emergência. • Requer verificaçnao de identidade • Vídeo vigilância de todos os pontos de entrada/saída e corredos do equipamento • Integraçnao de todos os sistemas de segurança para continuidade forense • Sistemas de controle de chave restritos. • Controle de acesso nos racks • Vídeo vigilância para somar responsabilidade • Sistemas de chave restritos • Implantar sistemas RFID para rastreamento de ativo • Sistemas de infraestrutura inteligente.
Objetivo das camadas
que possam interagir e responder apropriadamente a uma situação de risco. Muitas organizações na hora de desenvolverem seus projetos de missão crítica, focam seus investimentos apenas na segurança lógica, afim de manter protegido e íntegro dados que ali são armazenados e processados. Entendo que este seja um fator certamente importante, mas a segurança física é um item primordial para a proteção do edifício onde estão condicionados os equipamentos, a fim de garantir a identifi-
cação das pessoas que por ventura venham a acessar as salas onde estes dados são armazenados e processados. Projetos para estes tipos de ambientes são estabelecidos por normas e padrões de orgãos e institutos nacionais e internacionais, portanto, fiquem atentos e tomem cuidado em estabelecer as melhores práticas em seus projetos para estes tipos de ambientes, lembrando que a segurança física, por maior que seja o investimento, é um item essencial em um ambiente de missão crítica. SE
Alexandre Santos Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Cecília em Santos. Possui mais de 15 anos de experiência como engenheiro no desenvolvimento e na integração de grandes projetos para segurança física, automação predial, sistemas de automação em transporte e logística. Ocupou vários cargos de engenharia em empresas multinacionais e nacionais. Atualmente exerce a função de Engenheiro de Soluções Tecnológicas na multinacional Anixter.
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Artigos
Inovação disruptivas: a necessidade de romper os velhos cadeados As inovações disruptivas rompem diretamente com os modelos anteriores e as empresas atingidas precisam evoluir rapidamente para acompanhá-las
S
abemos que toda inovação tem um potencial enorme para criar oportunidades, e isso não é nenhuma novidade. Porém, há um tipo de inovação que é muito mais poderosa, a disruptivas. Você já ouviu falar dela? Então, relaxe: eu também não sabia até ouvir um CEO, pouco tempo atrás, falar a seguinte frase: “Essa inovação é disruptivas”. Palavrinha estranha essa não? Na hora eu também achei, mas como ele falou com tamanho entusiasmo e autoridade, fui percebendo que se tratava de um elogio. Assistimos o mercado de segurança digital nacional apresentando rotineiramente inovações incrementais, que se traduzem em evoluções do que já existe. Uma câmera que tem melhor resolução, um tipo de armazenamento que é infinitamente mais ágil, consome menos energia e duram mais, porém o mercado nos mostra que as inovações que realmente geram impactos elevados são as chamadas inovações disruptivas. E o que são elas? Ao invés de explicar, eu vou dividir com vocês algumas inovações para que possam tirar as suas próprias conclusões sobre o seu verdadeiro valor. Hoje, quantas pessoas ainda têm navegadores GPS em seus carros com mapas que eram atualizados a cada 12 meses junto com a revisão do carro? Por onde eles andam? A chegada do aplicativo Waze fez com que eles perdessem muito valor. Hoje, mais importante do que ter mapas em uma bela resolução, é ter algo mais confiável para seguir a rota de forma ágil e segura e, principalmente, informações em tempo real de acidentes, mudanças inesperadas, interdições, trânsito, dentre outras. O que falar então do WhatsApp? Ele mudou a maneira como a população se comunica, seja no trabalho ou na vida pessoal. Hoje, nem mesmo a empresa mais tradicional deixa de utilizá-lo como ferramenta de comunicação. E ele realmente rompeu com a forma de comunicação tradicional que era utilizada há anos. Um exemplo disso foi o impacto que aconteceu na vida de todos os brasileiros quando o aplicativo ficou alguns dias suspenso por decisão judicial. Milhares de pessoas tiveram suas vidas abaladas e as empresas sofreram diretamente com essa suspensão. O WhatsApp rompeu com o modelo tradicional de comunicação, criando uma nova maneira das
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pessoas conversarem, ou seja, a forma tradicional se tornou passado. É um retrocesso, literalmente, ter que fazer várias ligações para informar algo que hoje informamos em um décimo do tempo, utilizando o WhatsApp. O que houve, então, foi uma ruptura no modelo de comunicação, não uma evolução da ferramenta com a qual se comunica. As inovações disruptivas não convivem de forma suave. Elas rompem diretamente com os modelos anteriores, fato que faz com que as empresas atingidas por elas tenham que evoluir rapidamente para acompanhá-las. As empresas, a cada dia, precisam estar atentas a estas inovações para que possam usufruir o que de bom elas podem promover em seus negócios. Caso contrário, correm um sério risco de ficarem literalmente para trás. Uma solução que vem sendo identificado para o mercado de segurança eletrônica como inovação disruptiva é a captura de imagens com softwares de reconhecimento facial. Eles adicionam inteligência à captura das imagens e isso abre um horizonte imenso de oportunidades. Um exemplo é a identificação de cada pessoa que colocar os pés em um determinado local onde houver esse monitoramento. Ninguém, mesmo que disfarçado, passará desapercebido. Isso promoverá uma verdadeira revolução na segurança de todos. A história mostrou que tentar fragilizar uma inovação ao invés de aliar-se para tirar o melhor proveito dela, tem se mostrado uma decisão pouco acertada. Mas não é apenas no Brasil que as empresas perdem os seus espaços por falta de habilidade para lidar com esse cenário. No mundo todo, grandes empresas pagaram preços altos com isso. Por isso a maneira de lidar com a inovação está mudando e os CEOs atuais já entenderam que não devem negar uma inovação para tentar manter os seus modelos de negócios. Fazer isso, segundo mostra a história, pode significar a ruína da sua empresa. Porém, no Brasil, infelizmente, a inovação ainda sofre bastante para ser aceita, principalmente quando ela nasce em solo nacional. Grande parte das pessoas que conheço recebem melhor o que vem de fora. Às vezes me pergunto porque isso acontece se o brasileiro é reconhecidamente um povo criativo. Nesse quesito eu posso falar com propriedade. Até o meu projeto se tornar o vencedor de um dos maiores eventos de
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"Nesse quesito eu posso falar com propriedade. Até o meu projeto se tornar o vencedor de um dos maiores eventos de inovação da América Latina, eu fui chamado de louco mais de uma centena de vezes e perdi a conta de quantas pessoas “torceram o nariz” para ele. Mas o que mais me surpreendeu foi que grande parte dessas pessoas hoje reconhecem que foram preconceituosas com a inovação." inovação da América Latina, eu fui chamado de louco mais de uma centena de vezes e perdi a conta de quantas pessoas “torceram o nariz” para ele. Mas o que mais me surpreendeu foi que grande parte dessas pessoas hoje reconhecem que foram preconceituosas com a inovação. A maior vantagem do Brasil é que mesmo estando na maior crise da sua história, o mercado de segurança vem apresentando uma taxa de crescimento expressiva, ainda mais quando comparado aos demais mercados. Isso demonstra claramente que temos muito potencial a ser explorado. E mais, infelizmente por sermos um país com índices de violência elevados, temos um cenário mais propício para o surgimento das inovações. Fico feliz que, graças ao amadurecimento desse mercado, pouco a pouco a cultura da reação vem dando lugar à cultura da prevenção. Outro fato que mostra um horizonte enorme a ser explorado é que basta uma simples análise nos números para identificar que os valores investidos no segmento de segurança no Brasil ainda são tímidos quando comparados aos valores investidos nos países desenvolvidos. Prova disso é o que, segundo dados oficiais, os bancos brasileiros investem proporcionalmente até quatro vezes menos em tecnologia que nos Estados Unidos e países da Europa. Basta uma avaliação básica em algumas instalações com histórico de perdas para identificarmos que as mesmas apostam muito menos em inovações do que deveriam. Falo isso com propriedade porque, durante o desenvolvimento da minha solução de engenharia, pesquisei materiais
que já são amplamente empregados fora do Brasil, mas que aqui nem possuem simples representantes. Um fabricante, inclusive, me relatou que tentou fomentar a venda para o Brasil de um de seus produtos de maior sucesso mundial, mas desistiu porque nenhum dos seus clientes quis investir em algo novo, mesmo se convencendo da eficácia do mesmo. É inegável que muitos players precisam urgentemente recuperar o tempo perdido, e mesmo que tardiamente, precisam acreditar que tem potencial para encontrar respostas à altura para os seus problemas. É para isso que as inovações, sejam elas incrementais ou disruptivas, precisam ser encontradas e colocadas em prática. Lamento que muitos segmentos que têm a segurança como principal aliada ainda continuem investindo em velhos “cadeados”, depois de ter suas “portas” arrombadas repetidamente. E pior, que continuem investindo nos mesmos “cadeados”, que não representam mais dificuldades à altura para inibir que o pior aconteça. Se não investirmos em inovação continuaremos assistindo a constantes derrotas de “7x1”. Porque o segmento de Segurança, como o da Medicina, não permite falhas, e o preço da demora para a resposta adequada costuma ser muito caro. Se até o câncer evolui, porque alguns players demoram tanto para evoluir? Como dizia Einstein: “Loucura é querer resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa”. Por isso que eu tenho certeza que inovar não é uma simples escolha, inovar é uma obrigação. Se quiser sucesso, se prepare para o fracasso e seja feliz!.
Tarcísio Melo Mais conhecido como Dr. Inovação, é Engenheiro Mecânico formado pela UERJ e de Segurança do Trabalho pela UFF, com MBA em Gestão Ambiental (Coppe-UFRJ). Palestrante e empreendedor, ganhou o prêmio Acelera Start Up da Fiep em 2015 com o projeto da tela de bloqueio. Criou e administra a Indústria da Solução e vem investindo a cada dia em novas invenções para romper paradigmas e inserir a inovação no dia a dia dos empreendedores brasileiros.
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Sistema Integrado de Segurança: uma ferramenta do Gestor de Segurança
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interconexão levada ao extremo, trazida pela globalização faz com que tudo o que ocorre num determinado local da terra acaba por afetar-nos de algum modo. É o efeito borboleta, elaborado primeiramente, pelo matemático americano Edward Lorenz em 1963. Hoje temos alguns conceitos que demonstram a afirmação do filósofo de Éfeso, Heráclito, por volta de 520 a.C. para quem o mundo é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. É dele a afirmação de que “é impossível entrar no mesmo rio duas vezes”. As águas já são outras e nós já não somos os mesmos. Um desses conceitos é de Zygmunt Bauman, sociólogo, que escreveu no livro A Cultura no Mundo Líquido Moderno (2011) que a pós-modernidade trouxe com ela a fluidez do líquido, ignorando divisões e barreiras, assumindo formas, ocupando espaços, diluindo certezas, crenças e práticas. O professor Dr. Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, em seu livro Inteligência em Risco (2016) descreve o fenômeno VUCA, uma sigla utilizada para descrever a volatilidade (volatility), a incerteza (uncertainty), a complexidade (complexity) e a ambiguidade (ambiguity) nos ambientes e situações de negócio. VUCA em inglês, VICA em português, oriunda do vocabulário militar americano, o uso comum do termo VUCA começou no final dos anos 1990. Com isso, concluímos que o mundo, e a segurança em particular, segue uma dinâmica bastante complexa e de difícil identificação de movimentos futuros, mesmo trabalhando com cenários prospectivos, ainda assim, estaremos sujeitos aos “cisnes negros” de Nassim Nicholas Taleb (livro: A Lógica do Cisne Negro, 2007). Diante deste cenário de incerteza, cabe aos gestores de segurança a árdua tarefa de agir preventivamente à criminalidade, mesmo diante do que já foi exposto. Uma das ferramentas desses gestores é o Sistema Integrado de Segurança, o SIS. Não é possível imaginar uma empresa competitiva atuando como era a algumas décadas, utilizando seus recursos (de todos os níveis) de maneira totalmente desintegrada. A integração do sistema de segurança é uma exigência para que as metas sejam atingidas e haja uma aplicação inteligente dos recursos da empresa. A nova integração do sistema de segurança passa por subsistemas que há alguns anos era totalmente dissociado, acarretando perdas financeiras e resultados duvidosos, sempre com uma visão de custo e não de investimento. O Sistema Integrado de Segurança é composto por sub62
sistemas que devem estar integrados a segurança, são eles: meios organizacionais, os meios técnicos (ativos e passivos), os recursos humanos e a Inteligência empresarial. Os meios organizacionais são as políticas, as normas, procedimentos, planos de segurança, de emergência ou de contingência, enfim, é a parte documental que orienta as ações da segurança em todos os níveis, desde o nível estratégico, como por exemplo, a política de segurança, até o nível operacional que orienta as ações através dos procedimentos de cada posto de trabalho. Os meios técnicos ativos são representados pelas tecnologias utilizadas na segurança, como por exemplo, o CFTV, os sensores, o controle de acesso, o monitoramento, etc. São os recursos tecnológicos utilizados pela segurança. Os meios técnicos passivos são representados pelas proteções perimetrais, pelo layout, pela blindagem, resistência de portas e paredes, etc. Os recursos humanos são as pessoas que atuam na segurança, sejam elas gestores, coordenadores, supervisores ou vigilantes, controladores de acesso, todos têm papel essencial dentro deste sistema. Neste caso, a qualificação, os treinamentos, o posicionamento, são as formas de avaliação deste subsistema. Além desses, os demais colaboradores também participam das ações de segurança, seja por seguir procedimentos de segurança ou na contribuição de informações relevantes. A Inteligência Empresarial é a responsável pela coleta, análise e disseminação de Inteligência para os tomadores de decisão. Uma célula de Inteligência pode atuar em todos os níveis da organização, desde a estratégica até a operacional. Em resumo: A Inteligência fornece as informações necessárias para a elaboração do planejamento e operações, de acordo com o nível do “decisor”. A tecnologia é sem dúvida o melhor acessório da segurança, dissuadindo, dificultando, detectando, alarmando. Os meios organizacionais são aqueles que orientarão as decisões para situações críticas, é o que orienta a pessoa que deve agir diante de um alarme, por exemplo. Hoje os meios organizacionais estão disponíveis em formatos cada vez mais amigáveis e intuitivos (nos casos de software), facilitando o usuário e isso tem se tornado cada vez mais comum, tanto para gestão como para os níveis operacionais. Porém, apesar de todo o avanço tecnológico que temos visto nos subsistemas citados, ainda é muito comum que os recursos humanos sejam deixados ao acaso, fazendo com que todo o sistema de segurança falhe.
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"A integração do sistema de segurança é uma exigência para que as metas sejam atingidas e haja uma aplicação inteligente dos recursos da empresa."
Devemos lembrar que o ser humano é incontrolável, independente de toda a tecnologia, procedimentos e cenários, ele pode decidir de maneira equivocada, através do seu livre arbítrio e com isso quebrar o sistema de segurança. A eles, as pessoas, devemos investir de maneira sistemática na sua conscientização, sempre com o objetivo de melhorar a percepção dos riscos e ações antecipatória. Para finalizar, deixo uma frase (adaptada) que demonstra a importância do treinamento dos colaboradores e atribuída ao ex-diretor e ex-reitor da faculdade de direito da Universidade de Harvard, Derek Bok: “Se você acha que a educação (treinamento) é cara, tenha a coragem de experimentar a ignorância”. SE
Cláudio dos Santos Moretti É especialista em Segurança Empresarial (MBA) pela FECAP-SP, professor da FAPI/FESP/ Brasiliano & Associados e diretor de Cursos e Certificação da ABSEG.
Na Íntegra
10 coisas que você precisa saber sobre fontes de alimentação para CFTV
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ercebi que existem muitas dúvidas sobre o uso correto de fontes de alimentação em CFTV, as quais espero conseguir elucidar neste artigo.
1. Posso usar uma fonte de alimentação na sua capacidade máxima? Não, não deve, sob risco de comprometer sua vida útil. Todo componente eletrônico, quando energizado, exige uma corrente acima da sua capacidade nominal, até entrar em regime de operação, o que ocorre quase que instantaneamente. Porém, esse pico de corrente gerado nesse curto espaço de tempo, deve ser suportado pela fonte de alimentação. Por esse motivo, é recomendável que se dimensione a fonte de alimentação com folga, de forma que, em regime de operação, nunca seja utilizada em sua capacidade máxima. O recomendável é que a corrente de carga nominal nunca ultrapasse 80% da capacidade da fonte. Por exemplo, não se deve utilizar uma fonte de um ampere para alimentar duas câmeras que consomem 500 mA cada. Para saber qual a capacidade máxima (em Amperes) permitida em regime de operação para cada fonte, multiplique a capacidade informada pelo fabricante por 0,8. Exemplo: Para uma fonte de 10 A -> 10 x 0,8 = 8 A 2. Como calcular a capacidade mínima necessária para a fonte de alimentação? Some a corrente de consumo informada na especificação do fabricante de cada câmera e DVR e divida por 0,8. (Neste exemplo está sendo suposto que o DVR será alimentado pela mesma fonte que as câmeras). ATENÇÃO: Para câmeras IR, considere sempre o consumo com o canhão de IR ligado! Exemplo: - 8 câmeras com IR de 30 m que consomem 400 mA cada. 8 x 0,4 A = 3,2 A - 8 câmeras com IR de 40 m que consomem 500 mA cada. 8 x 0,5 A = 4 A - DVR 16 canais que consome 2 A Total: 3,2 + 4 + 2 = 9,2 A que a princípio poderiam ser fornecidos por uma fonte de 10 A, porém, dimensionando a fonte para trabalhar a no máximo 80% de sua capacidade, temos: 9,2/0,8 = 11,5 A. Sendo assim, a fonte a ser utilizada teria que ser de no mínimo 11,5 A. 3. O que é loop de terra? Quando dois equipamentos que estão de alguma maneira interligados são alimentados por pontos de alimentação di64
ferentes, pode ocorrer que a referência de terra entre esses dois pontos seja diferente. Isso pode ocorrer em instalações de CFTV quando alimentamos as câmeras com fontes de alimentação individuais, próximas às câmeras:
DRV FONTE
No caso acima, os pontos de terra podem ser diferentes, o que pode causar uma diferença de potencial entre o terra do DVR e o terra da fonte e onde existe diferença de potencial, existirá a circulação de uma corrente AC, na frequência da rede, 60 Hz. Essa corrente circulará em um loop (laço) formado entre os terras e o cabo de sinal de vídeo que conecta o DVR à câmera. O resultado disso é chamado de efeito loop de terra, cujo sintoma são aquelas barras horizontais indesejáveis que ficam subindo ou descendo pela tela:
Na Íntegra
O maior problema das fontes individuais, normalmente de 1 A, é que a maioria nem tem o terceiro pino, o pino terra. Então como seria possível deixar o terra da fonte e do DVR no mesmo potencial?
4. Para que serve o borne de terra da fonte? Conforme já foi explicado no item 3, ele não está lá como enfeite, deve estar sempre conectado ao terra do DVR (3º pino da fonte) e quando existente, ao ponto de aterramento do local. Na fonte abaixo, ele é o terceiro borne, da esquerda para a direita:
Cadê o pino terra?
Bem, não é possível. Como elas não tem o pino terra, sua referência de terra fica flutuante, ou seja, ela pode assumir a mesma referência de terra que o DVR ou não, que é quando ocorre o efeito loop de terra. Então utilizar fontes individuais sem o terceiro pino é jogar com a sorte: pode dar certo, ou não. O pior caso é quando a câmera pega a referência de terra local através de sua carcaça/suporte metálico e da parede ou poste onde ela está instalada. É claro que esse não é o terra ideal, pois a resistência elétrica de uma parede ou poste pode ser muito alta, criando uma diferença de potencial de muitos volts em relação ao terra do DVR. Já cheguei a medir diferenças de 70 Volts entre terras! Certa vez em que fui dar suporte à um cliente, o loop de terra cessava assim que o técnico retirava a câmera do suporte para testá-la de outra forma (com um monitor, perto do DVR, etc.). Então, a princípio, pensamos que se tratava de mau contato e somente depois de muitos testes é que descobrimos que o loop de terra cessava porque a câmera estava fora do suporte, que era metálico. A troca por um suporte plástico resolveu o problema. A melhor solução para evitar o loop de terra - Utilizar uma fonte única, centralizada, para alimentar todas as câmeras. - Interligar o terra da fonte ao terra do DVR.
DRV FONTE
Isso garantirá que tanto as câmeras quanto o DVR estarão com a mesma referência de terra.
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5. Fontes colmeia não prestam? Tenho visto muitas reclamações sobre fontes colmeia, muitos instaladores dizendo que elas não prestam. Em uma empresa em que trabalhei, tive a oportunidade de homologar dois modelos, de 10 e 30 A, que eram muito boas, raramente davam problema. Quando aparecia alguma para conserto, era defeito causado por surto de tensão. Naquela época, que foi quando essas fontes apareceram no mercado, nós vendíamos a de 10 A por 150 Reais. Depois de alguns meses, fontes parecidas começaram a ser vendidas na Santa Ifigênia pela metade do preço, o que fez com que nosso estoque encalhasse. Mas por apenas alguns meses, até nossos clientes descobrirem porque elas custavam a metade do preço e votassem a comprar as nossas. Suponha que hoje você vai pesquisar o preço de uma fonte desse tipo e as encontra na faixa de, digamos, R$70 a R$90 em média, algumas até a R$120, R$150. Então, depois de muita pesquisa, você finalmente encontra a “mesma fonte” por apenas R$30! Você a compra e fica todo feliz por ter feito um bom negócio. Acorda! não existe mágica! Você já parou para pensar como alguém consegue vender algo ‘idêntico’ por menos da metade do preço da concorrência? Porque essa fonte não presta, vai te dar problema! É a famosa cata-trouxa-que-pensa-que-é-esperto. Um dos problemas mais comuns dessas fontes baratas é que sua saída não é bem filtrada, causando interferência nas imagens. Não são as fontes colmeia que não prestam. Existem as de boa qualidade, mais caras, e as duvidosas, mais baratas. Se elas realmente não prestassem, não seriam vendidas também por grandes fabricantes de câmeras, que até colocam sua marca nelas. A dica é: Não precisa comprar a mais cara de todas, mas nunca compre a mais barata, procure alguma que esteja na média de preço do mercado. Assim dificilmente você vai errar.
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E isso não vale somente para fontes ou equipamentos de segurança; vale para tudo na vida: Roupas, sapatos, eletrodomésticos, carros usados, etc.
e volte a ligá-la novamente. 8. “Não gosto de usar fonte centralizada porque, quando queima, deixa várias câmeras sem imagem” Sim, é verdade. Como uma fonte de 10 Amperes pode alimentar até 16 câmeras, quando ela deixa de funcionar pode derrubar todas as imagens de um DVR de 16 canais. Mas esse problema tem uma solução muito simples, rápida e barata, que é explicada neste artigo: http://institutocftv.com.br/fontes-redundantes.html
6. “Fonte colmeia, quando dá problema, joga a tensão da entrada na saída” Essa é a pior das bobagens que já ouvi. Essas fontes são fabricadas na China e, para quem não sabe, o maior mercado da China é a Europa, os países árabes e a Rússia. E eles são extremamente exigentes quanto à segurança dos produtos que, para serem vendidos lá, têm que atender várias certificações como UL, CE, RoHS, etc. Essas certificações não estão preocupadas com o funcionamento do produto, sua performance, mas sim se ele pode causar algum dano ao usuário ou ao ambiente, ou seja, se você está comprando uma fonte que tem a certificação CE, por exemplo, como a da foto abaixo, isso significa que ela foi testada de todas as maneiras possíveis para garantir que não vá causar nenhum tipo de dano ao usuário. A certificadora CE jamais daria seu selo para uma fonte onde houvesse o risco de jogar a tensão da entrada na saída. Além disso, analisei o esquema elétrico de 10 fontes colmeia diferentes, das mais simples às mais sofisticadas e em nenhum desses circuitos vi qualquer possibilidade da tensão de entrada ser jogada na saída em caso de queima de qualquer componente. Em todos eles o circuito de entrada era isolado do circuito de saída, muito provavelmente para que essas fontes atendessem a certificação CE, mas pode ser, é claro, que você procurou o melhor preço e comprou aquela fonte de R$30, onde até o selo CE pode ser falsificado. Se tiver...
9. “Fonte individual é sempre melhor que fonte centralizada” Siscordo, por vários motivos: - Conforme explicado no item 3, fontes individuais são mais sujeitas ao loop de terra, pois não têm o terceiro pino, para que a câmera fique na mesma referência de terra que o DVR. - Mesmo que sejam utilizadas fontes individuais que tenham o terceiro pino, será muito difícil que o ponto de terra próximo a câmera esteja no mesmo potencial que o ponto de terra próximo ao DVR. - A manutenção é mais difícil, pois as fontes estão espalhadas, próximas ás câmeras, dentro de caixas de proteção instaladas em lugares altos ou até dentro do forro. Imagine que uma fonte dessas queime em um shopping. Você teria que esperar o shopping fechar para mandar alguém até lá, à noite, com uma escada, para substituir a fonte queimada. Isso significa hora extra e no mínimo uma hora de trabalho. Se fosse uma fonte centralizada, ela estaria dentro do rack, na sala de segurança, podendo ser trocada a qualquer momento, em poucos minutos.
7. Fontes colmeia são protegidas contra curto na saída Sim, é verdade. Pelo menos todas que testei. Se sua saída for colocada em curto, a fonte não queima, mas sua tensão de saída cairá para cerca de 4 a 6 VDC. Achei interessante mencionar isso pois muitas fontes eram enviadas para a assistência técnica quando isso acontecia. Energizávamos a fonte na frente do cliente e ela estava funcionando perfeitamente. Isso acontece porque quando a saída sofre um curto, a fonte entra no modo de proteção. A única maneira de sair desse modo de proteção é deixando de alimentar a fonte, o que acontecia quando a fonte era enviada para manutenção. Então, se sua fonte colmeia parar de funcionar depois de um curto, antes de enviá-la para manutenção, desligue-a da tomada e espere alguns segundos
10. Nobreaks são necessários em sistemas de cftv? Sim, com certeza. Qualquer sistema de segurança que se preze deve ser ligado a nobreaks para que continue em operação quando houver queda de energia. Porém, não adianta utilizar aqueles nobreaks de computador, que mantêm o equipamento ligado por apenas mais quinze minutos, tempo suficiente para salvar os trabalhos atuais e desligar o PC corretamente. Para aplicações em segurança, os nobreaks devem ser capazes de manter o sistema operando por várias horas, até que a energia volte, e nobreaks assim podem custar muito caro. Ou não. Neste artigo, Um nobreak barato e muito eficiente (http://institutocftv.com.br/no-break.html), eu ensino como fazer um nobreak com apenas uma fonte colmeia e baterias. E com 10 horas de autonomia! SE
Claudio de Almeida Consultor especializado em CFTV e mantém um site com informações sobre essa área (www.institutocftv.com.br). Formado em Engenharia Eletrônica, atua há 20 anos no mercado de segurança, tendo passado por empresas como Graber, Siemens e Gravo.
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Informativo Periódico da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança
#JUNTOSsomosMAIS A ABESE realiza, ao longo do ano, eventos em todo o Brasil buscando atualizar os empresários do setor de segurança eletrônica sobre tendências do mercado, promover debates, fomentar negócios, fortalecer as lideranças regionais e estimular ações conjuntas do empresariado local, como a criação de ABESEs regionais e de sindicatos patronais do setor, os SIESEs.
Associados ABESE têm vantagens e descontos participando dos simpósios e do congresso. E na Exposec, ele também conta com benefícios especiais. Veja então, a seguir, o nosso calendário de eventos para os meses de abril e maio; programe-se e participe conosco!
O calendário de eventos da ABESE em 2017 está intenso, em especial nos meses de abril e maio. Em abril acontece um Simpósio Regional e um curso em Goiás (GO); teremos no período dois Encontros Regionais, em Pelotas e Caxias do Sul (RS), para debater o Estatuto da Segurança Privada; também acontece em São Paulo o curso ‘Planejamento do processo de comissionamento em projetos’.
Selma Migliori Presidente da ABESE
Além disso, em maio acontecerá a Exposec, a maior feira do setor de segurança eletrônica da América Latina, que completa 20 anos nesta edição!
EVENTOS ABESE ABRIL/MAIO 2017 ABRIL
19/4 Encontro Regional - O impacto do Estatuto da Segurança privada para o setor de segurança eletrônica Pelotas - RS 25/4 Simpósio Regional ABESE Goiânia - GO 26/4 Curso Projetos de segurança eletrônica: como usar o poder criativo para desenvolver soluções Goiânia - GO
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9/5 Curso Planejamento do processo de comissionamento em projetos São Paulo - SP 23 a 25/5 20º Exposec – Feira Internacional de Segurança São Paulo - SP
11/5 Encontro Regional - O impacto do Estatuto da Segurança privada para o setor de segurança eletrônica Caxias - RS
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