Revista Segurança Eletrônica - Edição 10

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E m Foco Genetec

Guy Chenard

Azul Linhas Aéreas

Novembro

Segurança com medição de desempenho

Ano 1 | Edição 10 | Novembro/2017

Re v i s t a Se g u r a n ç a E l e t r ô n i c a | E d i ç ã o 10

Vice-presidente da Genetec




Editorial

Ameaças de segurança online:

oportunidade ou problema?

C

om o crescimento da conectividade e do desenvolvimento de soluções de segurança eletrônica que dependem da Internet para funcionar, as ameaças online têm se tornado um desafio cada vez mais presente para os profissionais do mercado de segurança. Segundo um estudo realizado pela Fortify, unidade de segurança da Hewlett-Packard, 70% dos dispositivos conectados são vulneráveis a ataques. A expectativa é que até 2020 mais de 50 bilhões de dispositivos estejam conectados à Internet, o que significa que mais de 35 bilhões de aparelhos estarão expostos à uma invasão. Isso engloba smartphones, computadores, softwares, câmeras, armazenamento em nuvem, aparelhos de automação residencial, controle de acesso, drones, etc. Com a disseminação da IoT (Internet das Coisas), que é visto como o futuro da Internet, esses ataques só tendem a aumentar devido a quantidade de dispositivos que estão sendo conectados à rede. Essas invasões acontecem principalmente por códigos e criptografias inadequadas, além de restrições de acesso muito brandas. Há casos que nem as senhas padrões, vindas de fábrica, são alteradas, facilitando ainda mais as ações de hackers. Os dispositivos pessoais de funcionários e a vulnerabilidade do serviço de armazenamento em nuvem também são pontos preocupantes, principalmente entre os gestores de grandes organizações. Esses ciberataques podem ocorrer em diversos tipos de equipamentos, como credenciais de acesso com vulnerabilidade no software que gerencia o banco de dados; em câmeras que estejam com senhas fora dos padrões de segurança; ou ainda em drones que podem ser invadidos e ter a sua rota de GPS alterada. A ameaça de segurança online já se tornou o maior desafio de 2017, de acordo com a pesquisa realizada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), organização gestora de normas tecnológicas. Entretanto, podemos enxergar esse mercado de duas formas: como problema ou como oportunidade. A proteção online é uma nova vertente que os profissionais de segurança eletrônica podem explorar. É possível oferecer aos seus clientes, integrado com a manutenção dos equipamentos, por exemplo, a segurança de tráfego, que poderá ser o seu diferencial nesse segmento. Além de manter a conexão do cliente segura, você poderá aumentar o seu faturamento. A questão aqui é enxergar a oportunidade onde os outros só enxergam um problema. Qual deles você quer ser? Fernanda Ferreira Editora

Ano 1 | N° 10 | Novembro de 2017

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores André Ochoa Celso Calazans Fernando Só e Silva Francisco Mário Michel Pipolo Paulo Henrique Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 20.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

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Impressão: Duograf


A operação do seu banco já é digital. A segurança dos clientes também pode ser. O Banco de Brasília se tornou o primeiro banco no Brasil com videomonitoramento 100% digital. Já são centenas de câmeras Axis instaladas em todas as agências, e milhares de possibilidades para o futuro. Faça como o Banco de Brasília. Invista em tecnologias da Axis Communications para alcançar um retorno lucrativo a longo prazo.

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- Revista Segurança Eletrônica -

Sumário

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42 08. Novidades IndigoVision | p. 08 IndigoVision apresenta novo gerente de contas da região Sudeste e Nordeste Hikvision | p. 08 Fabricante pretende investir 1,5 bilhões dólares em novas instalações na China ISC Brasil | p.10 ISC Brasil apresenta novo posicionamento e aposta em soluções integradas e público segmentado para a edição de 2018

12. Destaques Axis Communications | p. 12 Fabricante sueca apresenta tecnologia de radar IP WOLPAC | p. 12 Novo contador digital de LED é ultrarresistente e realiza contagem bidirecional Seagate | p. 14 Seagate lança HDD para soluções de vigilância habilitado para Inteligência Artificial Bosch Security Systems | p. 16 Bosch anuncia nova linha de câmeras IP inteligentes com analítico incorporado Honeywell | p. 16 Honeywell apresenta novo sistema de segurança pessoal ‘tudo em um’ Synology | p. 18 Companhia lança três unidades de armazenamento para consumidores domésticos e pequenas empresas Rossi | p. 20 Nova linha rápida de automatizadores Rossi Allied Telesis | p. 20 Empresa traz para o Brasil sua nova série de switches com dispositivo de segurança e alto desempenho

22. Cobertura de Eventos Congresso Segurança Eletrônica| p. 22 A parte humana da Segurança Eletrônica III Latin American Security Expo | p. 26 Feiras Integradas Empório da Segurança 360° | p. 28 Alta qualidade com preços competitivos Security Talks SP 2017 | p. 32 Fomentar a capacitação dos profissionais de segurança

34. Em Foco Guy Chenar – Genetec | p. 34 Uma nova Genetec

42. Case de Sucesso Azul Linhas Aéreas| p. 42 Voando com segurança

50. Artigo O que vimos de novidades e tendências no maior evento mundial do setor de segurança| p. 50 Como transformar profissionais treinando? | p. 54

56. Na Íntegra Estratégias para a identificação dos sinais de alarme monitorado | p. 56

12 06

Como convencer o alto escalão de uma empresa a investir em segurança eletrônica | p. 58


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Novidades

IndigoVision

IndigoVision apresenta novo gerente de contas da região Sudeste e Nordeste

A

Emerson Lombardi atua há 14 anos no mercado de segurança e fará parte da equipe de vendas da IndigoVision Brasil.

IndigoVision anunciou a contratação de Emerson Lombardi à equipe de vendas da unidade do Brasil. O novo gerente de contas cuidará das regiões Sudeste e Nordeste do país. O executivo tem uma história bem-sucedida nas vendas da indústria nacional, com mais de 14 anos de experiência na entrega de soluções de alta qualidade para o setor de segurança, trabalhando em empresas como Honeywell, HID Global e Genetec. “Estou orgulhoso de me juntar à equipe latino-americana e estou ansioso para trabalhar com nossos parceiros e clientes em toda a região. Eu enfrentei a concorrência com a IndigoVision em muitas ocasiões em meus papéis anteriores e perdi devido a solução IndigoVision ser fácil de usar, flexível e poderosa. Com o lançamento do CyberVigilant e de muitos outros produtos inovadores, estou muito animado para começar a compartilhar tudo o que temos a oferecer”, disse Lombardi. SE

Hikvision

A Hikvision pretente investir até 2021, R$ 5 bilhões em centros de pesquisa e bases industriais.

Fabricante pretende investir 1,5 bilhões dólares em novas instalações na China

A

Hikvision Corporate confirmou recentemente o plano de investir 1,5 bilhões de dólares (cerca de 5 bilhões de reais) para construir quatro novos centros de Pesquisa e Desenvolvimento e duas novas bases industriais. O investimento servirá para expandir a fabricação de equipamentos de vigilância e P&D nas cidades chinesas Xi’an, Wuhan, Chengdu e Hangzhou. As bases industriais previstas para as cidades Chongqing e Wuhan serão utilizadas para melhorar a capacidade de fabricação e a escala de produção da Hikvision para novas tecnologias inovadoras. “Embora permaneçamos empenhados na tecnologia tradi08

cional de vigilância de vídeo, as instalações planejadas irão promover as inovações tecnológicas da Hikvision no desenvolvimento de aplicações de Inteligência Artificial, Internet de Coisas, Cidades Inteligentes e muito mais”, disse Derek Yang, gerente geral da Hikvision Europa. A Hikvision usará seus lucros acumulados para financiar o projeto e poderá buscar financiamento adicional de fontes tradicionais, como empréstimos. Os índices de ativos fixos da Hikvision permanecerão baixos e o fluxo de caixa operacional continuará a ser robusto. O projeto de investimento planejado pela Hikvision deverá ser concluído até o final de 2021. SE



Novidades

ISC Brasil

ISC Brasil apresenta novo posicionamento e aposta em soluções integradas e público segmentado para a edição de 2018

Demonstrar as soluções funcionando na prática e de forma integrada será um dos diferenciais da feira em 2018.

Por Fernanda Ferreira

N

o dia 26 de outubro, aconteceu em São Paulo o lançamento da ISC Brasil 2018. O evento, direcionado para a imprensa, apresentou o novo posicionamento da feira para o próximo ano e os investimentos voltados para o setor. No novo modelo, a feira terá como base a convergência dos setores, experiências práticas e atração de compradores de 12 segmentos importantes para o desenvolvimento do mercado de segurança (indústrias, construção, transporte e logística, varejo, hospital, hotel, bancos, aeroportos, agricultura, universidades, shopping center e condomínios), além de investir em um novo mercado, focado para a segurança digital. “Construímos o evento de 2018 baseado em experiência, em como o produto pode ser demostrado na prática e de forma integrada, e não somente expor as soluções aos visitantes. Também trabalhamos bastante o público alvo, segmentando as principais verticais que são o público dos nossos expositores”, explicou Igor Tavares, diretor da ISC Brasil. Os setores de segurança eletrônica, segurança pública, segurança privada e patrimonial, e segurança digital estarão presentes no mesmo espaço, de forma integrada. O intuito é fazer com que o mercado ‘fale a mesma língua’, apresentando soluções convergentes para maior eficiência dos sistemas de segurança. Segundo a Reed Exhibitions Alcantara Machado, empresa que realiza a feira no país, a expectativa é que o evento cresça 23% em relação a 2017, recebendo 170 marcas e mais de 15.000 visitantes, 7% a mais que a ISC deste ano. A estimativa positiva se deve também ao fato da pesquisa feita pela 10

SIA Brasil (Associação das Indústrias de Segurança) calcular um crescimento de 10% no mercado de segurança no Brasil em 2018 e o estudo do Banco Julius Baer (Suíça) mostrar o potencial do setor de cibersegurança, que deve crescer pelo menos 7,5% ao ano até 2020. A 13ª edição da feira terá a participação inédita de empresas de segurança digital, 40% de novas marcas na área de segurança pública e até 15% de aumento em segurança eletrônica, setor responsável por 80% dos negócios na feira. A ISC Experience, espaço onde são reproduzidos soluções e projetos de segurança, se repetirá na próxima edição, dessa vez demonstrando a experiência in loco de verticais como aeroportos, hospitais, bancos, universidades e condomínios. “Queremos que a experiência do visitante seja mais relevante, por isso queremos que ele conheça de forma prática como as soluções funcionam, ao invés de simplesmente visitar o stand. É a possibilidade de ver os produtos integrados e funcionando no local”, disse Paulo Octavio de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Outra aposta dos realizadores são as ilhas de conteúdo específicas para cada vertical, que ganharão mais carga horária, totalizando 120 horas de congressos, seminários, cúpulas e reuniões. As palestras ocorrerão na entrada da feira, em dois auditórios, com capacidade para receber 150 pessoas em cada um. A ISC Brasil 2018 ocorrerá nos dias 6 a 8 de março no Expo Center Norte, Pavilhão Azul, em São Paulo. O credenciamento já pode ser feito através do site da ISC: www.iscbrasil.com.br. SE



Destaque

Axis Communications

A solução mostra informações em tempo real como a localização, velocidade, ângulo e tamanho do veículo ou objeto em movimento.

Fabricante sueca apresenta tecnologia de radar IP

O

radar IP da fabricante Axis, chamado AXIS D2050VE, foi desenvolvido para detectar objetos em movimento de maneira precisa e sob qualquer condição meteorológica ou de iluminação. A inovação complementa a tecnologia das câmeras de rede e permite seguir os objetos através das imagens captadas com os equipamentos PTZ. O AXIS D2050-VE mostra informações em tempo real como a localização, velocidade, ângulo e tamanho do veículo ou objeto em movimento. O detector de movimento do radar pode ser configurado para ativar a gravação da câmera, um alto-falante com aviso acústico ou uma luz para dissuadir e melhorar a capacidade de confirmação visual dos aparelhos. Essa primeira tecnologia de radar em rede conta com design projetado para ambientes externos com cobertura de 120 graus e 50 metros. “O radar oferece uma boa área de cobertura, detecta mo-

vimento com grande precisão e reduz alarmes falsos que são ativados por aranhas, animais pequenos, sombras em movimento e reflexos de luz”, explicou Andres Vigren, diretor internacional de produto da Axis Communications. “Comparado com detectores de movimento simples, o AXIS D2050-VE fornece mais informações sobre objetos detectados e permite rastreamento automático com câmeras PTZ da Axis. Agora, os clientes podem facilmente incorporar tecnologia de radar a seus sistemas de vigilância existentes ou novos para proteger suas instalações”, completou. Detalhes Técnicos O radar incorpora a tecnologia Power over Ethernet Plus (PoE +) para uma fácil instalação e possui as classificações IP66, IK08 (resistente a vandalismo) e NEMA 4X para ambientes altamente exigentes. O detector pode ser usado em temperaturas variando de -40°C a 60°C. SE

WOLPAC O contador pode ser integrado com diferentes equipamentos e aplicações, como catracas de quatro braços, catracas tipo pedestal e catracas tipo gabinete.

Novo contador digital de LED é ultrarresistente e realiza contagem bidirecional

A

WOLPAC, fabricante de soluções em controle de acesso para os mercados de segurança e transporte, desenvolveu um contador que pode ser integrado com diferentes equipamentos e aplicações, como catracas de quatro braços, catracas tipo pedestal e catracas tipo gabinete. O Contador Digital LED é equipado com uma caixa protetora ultrarresistente em policarbonato e ABS com tratamento antirreflexo; display em LED – que garante a visualização dos dígitos, seja em ambientes altamente iluminados ou com baixíssima iluminação; protocolo IP65 que garante a proteção contra entrada de poeira e jatos d’água e comunicação com a 12

maioria dos validadores já existentes no mercado. Além disso, sensores sem contato mecânico monitoram a passagem tanto no sentido de entrada quanto no de saída, permitindo a contagem unidirecional ou bidirecional no mesmo display. A maior novidade do equipamento fica por conta da sua bateria interna, que é recarregável e garante o funcionamento por pelo menos 48 horas em caso de queda de energia. A aplicação de novas tecnologias para resolução de problemas e o aperfeiçoamento dos componentes utilizados em sua fabricação foram fundamentais para o resultado final alcançado neste novo Contador Digital LED. SE


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Destaque

Seagate

Seagate lança HDD para soluções de vigilância habilitado para Inteligência Artificial

O novo HDD suporta uma carga de trabalho 3x maior do que a de um disco convencional, podendo gravar de forma simultânea até 64 câmeras HD.

A

Seagate anunciou o lançamento da sua unidade de disco rígido SkyHawk AI (HDD), a primeira unidade criada especificamente para soluções de vigilância de vídeo habilitada para inteligência artificial (AI). Otimizado para DVR e NVR, o novo HDD conta com uma capacidade de armazenamento de até 10TB, fornece largura de banda e poder de processamento para gerenciar cargas de trabalho intensas (24/7) com taxa de 550 TB/ano. Equipado com o firmware avançado ImagePerfect, o SkyHawk ajuda a minimizar a perda de quadros e o tempo de inatividade com uma taxa de carga de trabalho 3 vezes maior do que a de um disco para desktop. As cargas de trabalho escaláveis são projetadas para oferecer suporte a 16 streams de IA adicionais, ao mesmo tempo em que grava, de forma simultânea, imagens de até 64 câmeras HD. A novidade vem de encontro com a tendência de mercado de aplicar a tecnologia de Inteligência Artificial em soluções de segurança eletrônica, como reconhecimento facial e análises de vídeo. Paralelamente, a necessidade de análise de vídeo rápida continuará crescendo, aumentando o peso da carga de trabalho no armazenamento NVR. “O uso da tecnologia AI na vigilância está aumentando constantemente – tanto na borda como nas instalações do back-end, como frentes de varejo e gerenciamento de tráfego de grandes cidades. A Seagate liderou o mercado de armazenamento de vigilância desde seus primeiros dias, há uma década, oferecendo HDD líder na indústria, produtos que permitiram aumento de mais de 5x em exabytes durante este período de tempo”, disse Sai Varanasi, vice-presidente de gerenciamento de linha de produtos da Seagate Technology. O SkyHawk AI é ideal para cargas de trabalho computa14

cionais intensivas que normalmente acompanham os fluxos de trabalho da Inteligência Artificial, pois seu alto nível de transferência e armazenamento em cache, oferecem baixa latência e excelente desempenho de leitura para localizar e entregar rapidamente imagens de vídeo e análise de imagens. Isso permite a tomada de decisões on-the-edge, eliminando a latência da troca de dados e processamento baseados na nuvem. “À medida que as cidades inteligentes, o transporte inteligente e outros programas de vigilância se tornam mais presentes, o número de nós de vigilância atingiu as centenas de milhares. Devido ao uso generalizado do monitoramento de alta definição, a quantidade de dados necessários no mercado de segurança aumentou drasticamente. A eficiente coleta, análise e aplicação de dados está se tornando cada vez mais crítica. Estamos entusiasmados com o fato da Seagate lançar a primeira unidade de vigilância otimizada de IA da indústria, que nos permitirá gerenciar de forma eficiente os desafios de armazenamento e processamento de dados”, falou Guo Xudong, vice-gerente geral de vendas e marketing doméstico, Hikvision. “A análise de vídeo tem evoluído nos últimos 10 anos e está atraindo muita atenção nos dias de hoje devido ao uso da AI. A Dahua Technology iniciou as aplicações da Inteligência Artificial e, desde então, realizou diversos lançamentos na indústria, por exemplo, a recém-lançada série IVSS. Como um parceiro estratégico, a tecnologia avançada da Seagate ajudará a Dahua a alcançar um novo topo no campo da IA. Esperamos que com o novo lançamento da unidade SkyHawk AI possamos impulsionar a aplicação da IA em todo o setor de vigilância”, explicou Yang Shengwei, diretor de produtos e soluções, National Sales Operation Center of Dahua Technology. SE



Destaque

Bosch Security Systems

Bosch anuncia nova linha de câmeras IP inteligentes com analítico incorporado

Os usuários agora podem usar os metadados ao lado das imagens de vídeo para melhorar seu nível de segurança.

A

Bosch Security Systems anunciou a inclusão de uma nova linha de câmeras inteligentes em seu portfólio para o mercado de médio porte. As câmeras fixas dome (FlexiDome) e bullet (Dinion) IP 4000i, IP 5000i e IP 6000i agora possuem análises de vídeo incorporadas

como padrão, permitindo que as câmeras de vídeo em rede compreendam o que estão vendo, gerando metadados para adicionar senso e estrutura ao vídeo. Isso significa que, em vez de simplesmente capturar e armazenar dados de vídeo, os usuários agora podem usar os metadados ao lado das imagens de vídeo para melhorar seu nível de segurança e ajudar a tomar decisões usando uma grande quantidade de estatísticas. As câmeras inteligentes também podem ser aplicadas em um ambiente de varejo, pois podem coletar estatísticas, como o número de pessoas que entram ou saem de uma loja, ou identificar padrões na atividade do cliente para otimizar os layouts das lojas, melhorar as experiências dos visitantes e aumentar as vendas. As câmeras estão disponíveis em uma variedade de resoluções, de 720p até 5 megapixels, com taxas de até 60 quadros por segundo. A câmera bullet Dinion IP 6000i IR também possui a tecnologia Starlight da Bosch para condições de iluminação desafiadoras. Todas as câmeras IP 4000i, IP 5000i e IP 6000i oferecem redução de ruído e transmissão inteligente, juntamente com a compressão de vídeo H.265. As câmeras garantem compatibilidade com versões anteriores ao aceitar sistemas H.264 que ainda não suportam o H.265. SE

Honeywell

Honeywell apresenta novo sistema de segurança pessoal ‘tudo em um’

A

Honeywell apresenta ao mercado o Honeywell Smart Home Security System, uma solução de segurança totalmente self-installed (autoinstalável), que permite que os consumidores saibam tudo o que está acontecendo em sua casa e ao redor dela. Este sistema de automonitoramento pode ser atualizado e personalizado com acessórios para atender às necessidades específicas do cliente. O coração do Honeywell Smart Home Security System é a estação base da câmera com uma câmera HD 1080p integrada e uma visualização de 145 graus que incorporará reconhecimento facial com notificações push. Essa estação está completamente integrada com o serviço Alexa Voice, alto-falante e microfone. O sistema pode ser controlado através de um aplicativo e outros dispositivos opcionais. O equipamento possui sensores internos e externos e detectores de movimento que 16

alertam se as portas ou janelas são abertas. A estação base da câmera e os dispositivos adicionais podem ser ajustados usando programação, geolocalização ou eventos customizáveis e desencadeadores de cena. O automonitoramento de áudio e vídeo está disponível no aplicativo. Também é possível enviar alertas dentro da casa, como iluminação personalizável, sirenes e notificações de vídeo. Além de ser capaz de ativar a gravação de vídeo via app, a estação inclui um obturador que garante a privacidade das imagens. O sistema vem com 24 horas de armazenamento em nuvem de backup, que será expandido para três dias no ano que vem. O equipamento possui um roteiro robusto de recursos disponível em 2018, incluindo atualizações de reconhecimento facial, integração com a Siri (assistente pessoal da Apple), alertas inteligentes e análise de áudio. SE



Destaque

Synology Servidores permitem que os usuários acessem e compartilhem seus arquivos de forma mais rápida.

Companhia lança três unidades de armazenamento para consumidores domésticos e pequenas empresas

A

Synology lançou três unidades de armazenamento NAS para consumidores domésticos e pequenas empresas. Rico em recursos, os servidores DS218play, DS218j e DS118 permitem que os usuários acessem e compartilhem seus arquivos de qualquer lugar do mundo. O DS118 é a opção mais básica da linha, com uma baia de armazenamento e equipado com processador quad-core de 64 bits, rodando a 1,4 GHz e ainda 1 GB de RAM DDR4. Com seu mecanismo de criptografia de hardware, o DS118 oferece uma taxa de leitura/escrita sequencial criptografada em mais de 110 MB/s. A solução vem com backup de dados e recursos QuickConnect, que permitem aos usuários acessar dados de qualquer lugar local. Ele também suporta transcodificação de vídeos em resolução Ultra HD 4K com 10-bits de cores e codec H.265. Já o DS218play é uma opção mais robusta, que tem as mesmas especificações do DS118, mas oferece duas baias de HDs. Também traz uma porta de rede Gigabit LAN e duas portas USB 3.0. O destaque dessa unidade fica por conta da biblioteca multimídia personalizada, que através dos recursos Video Station, Photo Station e Audio Station, permite organizar e acessar remotamente vídeos, fotos e músicas, respectivamente. A opção mais popular da linha fica por conta do DS218j. Ela veio para substituir o DS216j, modelo mais vendido da com18

panhia. Possui um processador dual-core de 1,3 GHz com um mecanismo de criptografia de hardware e 512 MB de RAM, oferecendo um rendimento de leitura sequencial a mais de 113 MB/s e uma taxa de processamento de escrita em mais de 112 MB/s. Projetado para operar em ambientes domésticos, o DS218j permite que os usuários experimentem acesso de dados mais rápido, ao mesmo tempo em que alcançam eficiência energética, operando 24 horas por dia com baixo consumo de energia, consumindo apenas 17,48W durante o uso máximo e 7,03W em hibernação HDD. “Essas três soluções de armazenamento são construídas para ser a melhor biblioteca multimídia para usuários que tiram muitas fotos e gravam muitos vídeos. Com pacotes complementares versáteis, os três modelos de NAS também são excelentes opções para pequenos empresários que buscam uma melhor produtividade durante o horário de trabalho”, disse Katarina Shao, gerente de produto da Synology Inc. DS218play, DS218j e DS118 são executados no DiskStation Manager (DSM), um sistema operacional avançado e intuitivo que oferece uma ampla gama de aplicativos, incluindo ferramentas de multimídia, compartilhamento de arquivos e produtividade para dispositivos de armazenamento conectados à rede. Todos os produtos possuem garantia da Synology de dois anos e custam entre US$ 170 a US$ 230, em mercados internacionais. SE


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Destaque

Rossi

Rossi lança linha rápida de automatizadores Por Francisco Mário, Coordenador de Treinamentos Rossi

D

iante da necessidade de abertura de portões cada vez mais rápidos devido à falta de segurança nas grandes cidades, a empresa de Brasília acaba de lançar a série Bi Turbo. O grande diferencial desta linha é a placa BI KXH1024-FS, com tecnologia de inversão de frequência que permite o dobro da velocidade de abertura de portões em relação aos automatizadores tradicionais. Com esta tecnologia, portões deslizantes de três metros de comprimento poderão ser abertos em apenas cinco segundos, aumentando assim a sensação de segurança. A linha traz a tecnologia Fail Safe (FS), advinda dos automatizadores italianos FAAC. A função FS monitora constantemente os sensores de antiesmagamento que estejam instalados na placa, e caso os sensores não estejam em pleno funcionamento, a placa impede o acionamento do portão e exibe um erro alertando que existe um problema com os sensores. Esse recurso teria evitado uma tragédia em Brasília no ano de 2010, onde um garoto de ape-

nas quatro anos morreu esmagado por um portão eletrônico que não dispunha de sensores antiesmagamento. Outra novidade da linha FAAC, é o ajuste de velocidades independentes. Com este recurso o portão pode abrir em uma velocidade rápida, e fechar de forma mais lenta para evitar acidentes no percurso de fechamento. A tecnologia Bi Turbo será disponibilizada para linha de automatizadores residenciais Rossi, e toda linha basculante, além da possibilidade de upgrade para qualquer automatizador de até 1/2HP que já esteja instalado, utilizando somente a placa BI KXH 1024FS.SE

Allied Telesis

Empresa traz para o Brasil sua nova série de switches com dispositivo de segurança e alto desempenho

A

Allied Telesis, empresa de telecomunicações com matriz no Japão, acaba de lançar no mercado brasileiro a Série AT-x908 Generation 2. Projetados para entregar um alto desempenho com menores custos de aquisição, os switches Blade AT-x908 possuem tecido de alta capacidade (2.6 Terabyte) e fornecem módulos flexíveis de expansão intercambiáveis que suportam 10GB e 40GB em um formato compacto e com autonomia de gerenciamento. A série AT-x908 é ideal para núcleos empresariais ou campus universitários, onde a questão do espaço é muitas vezes decisiva na escolha da melhor solução. Os produtos da linha AT-x908 são empilháveis, facilitando a administração e o gerenciamento. Além disso, possui capacidade para suportar roteamentos em redes Smart City e IoT (Internet das Coisas), atendendo a demanda pela convergência em múltiplos serviços. 20

A solução suportar roteamentos em redes Smart City e IoT, atendendo a demanda das novas tendências do mercado.

O modelo é compatível com a tecnologia Allied Telesis Management Framework (AMF), ferramenta de gerenciamento centralizado de rede que fornece instalação zero-touch, além de recuperação de dispositivos implantados. A tecnologia permite que uma rede inteira seja facilmente gerenciada com um único dispositivo virtual. A AT-x908 é equipada com recursos de segurança avançados para proteger a rede, da borda ao núcleo, com poderoso controle sobre os tipos de tráfego da rede e proteção contra-ataques. A AMF assegura o gerenciamento da rede sem a sobrecarga de complexidade adicional. A tecnologia automatiza muitas tarefas do dia a dia, faz backup da rede inteira e fornece a capacidade de configurar múltiplos dispositivos com um único comando. Os recursos avançados do SwitchBlade x908 GEN2 da Allied Telesis suportam os gerenciadores de rede na entrega dos principais serviços da Smart City. SE



Cobertura de Eventos

Congresso Segurança Eletrônica

Centenas de profissionais do mercado de segurança marcaram presença no Congresso que teve como tema a superação.

A parte humana da Segurança Eletrônica O evento realizado pela Revista Segurança Eletrônica reuniu centenas de profissionais de segurança que puderem conhecer extraordinárias histórias de superação compartilhadas pelos palestrantes e participantes do Congresso. Por Fernanda Ferreira

F

ocado no desenvolvimento pessoal dos profissionais do mercado de segurança, o Congresso Segurança Eletrônica, que teve como tema o emblema #SeSupere, foi realizado no dia 8 de novembro, no Teatro das Artes, em São Paulo e trouxe, palestras motivacionais com o objetivo de inspirar e estimular o público para mais um ano de trabalho que está por vir e para fomentar o conhecimento. A abertura foi realizada pelo locutor norte-americano Bruce Buffer, que fez um vídeo personalizado e especial para o Congresso, impressionando os participantes que ficaram ainda mais animados com o que estava por vir ao longo do dia. Toda a programação, apresentada pelo mestre Sem Cerimônias Christian Visval, foi trabalhada para transmitir o sentimento de superação para o público presente. A primeira palestra ficou por conta do apresentador Conrado Melhado que falou sobre a arte de motivar a si mesmo. “Se você acreditar em si mesmo, o mundo fará o mesmo. Essa simples atitude pode mudar toda a sua história”, explicou. Na sequência Gilson Cesar, diretor da Orsegups, subiu ao palco e compartilhou a sua história de superação. O diretor contou sobre o acidente de moto que sofreu e que quase acarretou na amputação dos seus braços e pernas e relatou ao processo de tratamento e tudo o que precisou vencer para conseguir andar novamente. “Hoje é a primeira vez que não estou usando bengala. Já que estava vindo para um congresso de superação, eu também queria me superar”, disse Gilson. A psicóloga Ana Claudia Vanzeli falou sobre a importância de amar a si mesmo, e ser grato pelas pequenas coisas. Também abordou o tema depressão e ansiedade. “Depressão é quando 22

deixamos nossos valores de lado, deixamos aquilo que nos faz feliz”, explicou a psicóloga. Uma das apresentações mais esperadas foi a do lutador Rodrigo Nogueira, mais conhecido como Minotauro, que contou a trajetória da sua carreira, as lutas mais desafiadoras e como conseguiu superar as suas lesões e voltar a lutar. “Muitas vezes a oportunidade vai estar no problema, são nessas situações que você se sobressai”, declarou Minotauro. Para fechar o ciclo de palestras, o navegador Amyr Klink compartilhou algumas das viagens que realizou em alto mar para lugares como África e Antártica. Com muito bom humor, Amyr contou as dificuldades que enfrentou e sensações de quase morte. “Nossa verdade não é aquilo que a gente tem e sim aquilo que a gente vive”, disse Klink. “Foi um dia emocionante, uma nova visão de evento. Foram nos dados as maiores lições nesse dia e a mais importe é o amor em tudo o que fizermos, independentemente da situação. Obrigada pela oportunidade que nos foi dada”, falou Fabiane Horst, da HB Administradora de Condomínios. “Simplesmente o melhor evento do ano. Sai do Congresso realmente motivado e querendo me superar ainda mais”, contou Ted Ricardo, diretor da franquia Vigia Online. “Foi uma grande honra para nós do Grupo Semprel participar do evento de tamanha relevância dentro do segmento da segurança”, disse Ricardo Fonseca, do Grupo Semprel. “Existem ocasiões que causam aquele arrepio de felicidade e emoção. São esses momentos que durante muitos anos serão relembrados quando se está no carro sozinho, quando você busca algo que te faça abrir um sorriso, sem que aqueles que estão ao seu redor



Cobertura de Eventos

Os palestrantes compartilharam com o público conhecimento e suas histórias de superação.

entendam o motivo aparente. O Congresso Segurança Eletrônica vai ficar marcado no coração”, declarou Ismael Pagani, empresário. Congresso 2018 O Congresso Segurança Eletrônica de 2018 vai acontecer no dia 06 de novembro novamente no Teatro das Artes em São Paulo e terá como tema “Guerreiros da Segurança Eletrônica”. Os palestrantes Marcos Piangers, Renato Dip, Sandro Meneses, Lígia Zotini e Clóvis de Barros já estão confirmados. O Congresso expandiu e ganhará uma edição na cidade de Salvador, que será realizado no dia 19 de setembro no Teatro Jorge Amado. Conrado Melhado “O Congresso é um sucesso, as pessoas vêm para cá para realmente aprender, para aumentar o seu conhecimento e trocar experiências, que é o que acontece aqui. Estou muito feliz de ter participado. Tanto o Christian Visval como a Revista Segurança Eletrônica estão de parabéns.” Gilson Cesar “Foi uma honra participar de um evento tão bem organizado e animado. Embora focado no setor de segurança, o evento estava comprometido com o que há de mais caro no mercado: o ser humano. Pudemos desfrutar juntos de outras conexões, que não tecnologias e fios. Falamos de vida, de alma, das oportunidades para sermos melhores. Melhores profissionais, é verdade, mas também melhores pais, maridos, esposas, melhores homens e mulheres, melhores como seres humanos, preocupados com um mundo melhor, mais justo e equânime. Uma surpresa ímpar para mim. Fiquei orgulhoso de ter participado e de ver tão rica iniciativa do Christian e toda equipe da Revista, que não temeram em ousar, em se expor para o novo, o diferente e fizeram muito bem, com grande sucesso. Casa cheia, organização excelente, palestras edificantes, feedbacks que não cessam de chegar. E que venham mais desses!!!” 24

Ana Claudia Vanzeli “Esse evento é muito importante principalmente por focar na parte humana da segurança, porque a segurança vai acontecendo à medida que esse cuidado um com o outro, o amor, o trabalhar com muito carinho e ser de verdade. Achei que o Christian acertou em cheio essa necessidade que as pessoas têm de primeiro se amar, se cuidar, de colocar amor no que faz para promover a segurança para o restante das pessoas.” Rodrigo Minotauro “É importante as pessoas de todo o meio se juntarem para trocar conhecimento, juntar os melhores desse ramo para trocar motivação de trabalho. Fazemos encontros desses no esporte e a gente sabe o quanto as pessoas que vão a eventos assim saem motivadas para um ano de trabalho. Espero poder encontrar o pessoal o ano que vem e acredito que muitas metas serão batidas e muitas coisas vão melhorar por conta da troca de conhecimento nesse encontro.” Amyr Klink “Achei o evento uma ideia muito feliz para juntar os players do mercado. Foi extremamente organizado, é uma área que está crescendo e que está ficando muito importante para o bem-estar de um país como o Brasil, e essa experiência de colocar junto todas as pessoas do mercado é algo muito produtivo. Não sabia que haviam tantas empresas nessa área e adorei participar” SE



Cobertura de Eventos

III Latin American Security Expo

Feiras integradas A LASEC uniu quatro feiras do setor de segurança e tecnologia em um só evento para aumentar as oportunidades de negócios dos expositores e participantes. Ciclo de palestras também foram realizados ao longo do evento, proporcionando aprendizagem e network para os visitantes.

O diretor comercial da Ztrax, Marcelo Lonzetti, palestrou sobre a evolução tecnológica no mercado de segurança privada.

Por Fernanda Ferreira

A

3ª edição da LASEC – Latin American Security Expo, que aconteceu nos dias 19 a 21 de outubro, no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo, seguiu uma proposta diferente este ano. Focada em apresentar soluções dos setores de segurança física, patrimonial, empresarial, privada e eletrônica, com destaque na América Latina, o evento realizou a integração com mais três feiras de setores que convergem entre si: a EXPOWORK – Feira Latino-Americana do Trabalho Seguro; a FIREXPO – Feira Latino-Americana de Proteção Contra Incêndios e a REHAFAIR – Feira Internacional de Tecnologia Assistiva, Empregabilidade e Esporte Adaptado, totalizando quatro feiras integradas em um único evento. Segundo a ROFER, empresa que organizou o evento, esse conceito veio para apresentar ao público o entrosamento que existe entre todas as grandes áreas de atuação dessas feiras. Foi uma proposta criada para ampliar os horizontes e abrir novas oportunidades, tanto para os expositores como para os participantes. Dessa forma, os profissionais das quatro áreas, puderam abrir seus leques de trabalho, e expandir para outras áreas de atuação. O evento também foi palco de apresentações das princi26

pais tendências e lançamentos de tecnologia e soluções de segurança por meio do III Congresso Brasileiro de Segurança, promovido pela ABSEG - Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança. Foram disponibilizados quatro auditórios, cada um com um tema diferente: controle de acesso, alarmes e detectores, monitoramento e CFTV. Nesses auditórios foram realizados ciclos de palestras para os participantes sobre diversos assuntos, como Internet das Coisas, segurança urbana, segurança privada, gerenciamento e análise de riscos, combate à falsificação de digitais, rondas patrimoniais, cases de sucessos de múltiplas áreas, entre outros. O diretor comercial da Ztrax, Marcelo Lonzetti, palestrou no evento e falou sobre a evolução tecnológica no mercado de segurança privada, realizando uma análise do passado, presente e futuro. Lonzetti também apresentou a solução da Ztrax que realiza rondas internas e externas em tempo real, com checkpoints via satélite. “A solução Ztrax é de uma ferramenta para ronda e escolta VSPP Online sem uso de bastões e nem celulares. O equipamento é utilizado na cintura, é leve e ao mesmo tempo muito resistente a água e quedas de até dois metros, e ainda conta com uma bateria que dura de 36 horas até 15 dias, sem precisar carregar”, explicou o diretor. SE


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Cobertura de Eventos

Empório da Segurança 360°

Evento reuniu mais de 250 profissionais de segurança interessados em conhecer novas soluções e tendências de mercado.

Alta qualidade com preços competitivos Distribuidora apresentou aos seus convidados o portfólio completo de soluções de segurança eletrônica de seus parceiros, focando no melhor custo benefício para os integradores. Por Fernanda Ferreira

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distribuidora regional Empório da Segurança com o apoio da distribuidora master Handytech, realizou no dia 19 de outubro, em Campinas, São Paulo, um congresso de segurança eletrônica, que contou com a presença das principais fabricantes do segmento. As empresas apresentaram suas soluções e as novidades e tendências do mercado de segurança eletrônica. O objetivo do evento foi transmitir o máximo de informações e soluções para o público presente no evento, composto em sua maioria por integradores e profissionais de segurança, de forma que ao realizarem seus projetos, consigam planejar e executar com maior eficiência. Segundo Matheus Mazzari Pires, gerente comercial da Empório da Segurança, o evento foi um sucesso e a distribuidora regional já planeja a segunda edição do congresso em 2018. “Contamos com a presença de 250 pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer as melhores soluções do mercado de segurança eletrônica, além de criar muito network com os envolvidos. Gostaria de agradecer a todos fabricantes patrocinadores do evento e à Handytech, que nos deu o apoio necessário para a realização desse congresso”, disse As empresas Betacavi, Fiberwan, Hikvision, Lacerda, Linear, Onix Security e Seventh participaram do painel de palestras. 28

O ciclo de eventos denominado 360° é idealizado pela Handytech com o objetivo de colaborar com o crescimento dos seus distribuidores regionais. “O Handy360, mais que um evento, é um conceito que tem por objetivo apresentar a Handytech como uma distribuidora de valor agregado, que traz no seu portfólio uma vasta gama de produtos e tem a pretensão de atender seus clientes na totalidade de suas necessidades, ofertando soluções custo-efetivas, ou seja, produtos com alta qualidade e preços competitivos, além de todos os serviços associados, como crédito, logística, suporte próprio e dos fabricantes e treinamento. O Evento Handy360 é uma forma de a Handytech associar o parceiro, integrador e distribuidor, a esse conceito, dando a ele todo o suporte necessário para agregar valor aos seus clientes. A Handytech tem multiplicado o Handy360 em diversas regiões do Brasil, apoiando seus parceiros, disseminando novas tecnologias e fomentando negócios. No Handy 360, os parceiros também apresentam suas marcas, produtos e soluções para um público cuidadosamente selecionado e com alto poder de decisão de compras no mercado coorporativo de Soluções Integradas”, explicou Gilberto Nascimento, gerente nacional da Divisão de CFTV da Handytech. SE


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Cobertura de Eventos

Security Talks SP 2017

Fomentar a capacitação dos profissionais de segurança 2ª edição do evento em São Paulo reuniu especialistas que debateram sobre as principais tendências do mercado de segurança, como drones, tecnologias israelenses e cibersegurança.

O congresso é direcionado para gestores de segurança e tecnologia interessados em trocar experiências e receber conteúdos relevantes sobre o mercado.

Por Fernanda Ferreira

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presentar conteúdo e soluções relevantes sobre o mercado de segurança, esse foi o objetivo da 2ª edição do Security Talks SP 2017 realizado no dia 26 de outubro, em São Paulo. O evento, direcionado para gestores de segurança e tecnologia, tanto do setor público como do privado, trouxe um dia completo de conteúdos exclusivos e relevantes para os mais de 100 participantes, com troca de experiências, oportunidade de network e bate papo com especialistas. Temas como análise de riscos, Internet das Coisas (IoT), inovações em analíticos de vídeo e de áudio, cibersegurança e computação cognitiva foram amplamente debatidos. Dez especialistas conduziram o painel de palestras e debates que teve início com a apresentação do gerente de segurança do Hospital Albert Einstein, Dov Smaletz, que falou sobre gestão de crise nas organizações e a importância da preparação interna, treinamentos e integração com órgãos públicos para reduzir possíveis danos de um atentado a segurança da empresa. Na sequência, Ivo Frazão, gerente de produtos da Startup Áudio Alerta, palestrou sobre audiomonitoramento com analíticos de áudio, os avanços tecnológicos do reconhecimento de sons em eventos e como isso pode ser aplicado no segmento de segurança. Com uma abordagem mais empreendedora, José Carnaúba, consultor de segurança que possui uma extensa bagagem na gestão de segurança em grandes corporações, mostrou como verificar se os ROI (retorno sobre investimento) realizados em segurança estão trazendo retorno para a organização. Na área de reconhecimento facial, Vinícius Criado, gerente de negócios da Hikvision, compartilhou um caso real do uso dessa tecnologia no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro. Silvio Aragão, diretor executivo da Avantia, selecionou as tendências da visão computacional do mundo e o impacto dessa tecnologia na segurança. “A análise de vídeo é a principal ferramenta de análise cognitiva e os gigantes da informática, como Google e Microsoft, acordaram para esse mercado e estão se aproximando. Até 2019, 80% do tráfego global de dados será de vídeo”, explicou Aragão. 32

Os drones também foram alvos de debate no Security Talks. Raoni Franco, gerente de marketing da Avantia, conduziu o debate trazendo algumas situações de ameaça que as empresas não estão atentas, como ações de espionagens e invasões, e apresentou algumas tecnologias inovadoras que estão sendo testadas no mundo para combater drones invasores. Assuntos como controle de acesso e inteligência na segurança corporativa também foram debatidos no evento. Aureo Miraglia, editor do Jornal da Segurança, compartilhou suas experiências quando atuou na implantação de inteligência de segurança nos níveis estratégicos, táticos e operacionais, e Hudson Carvalho, CEO na CH Tecnologia falou sobre dez gatilhos que estão redefinindo o controle de acesso. Representando o setor público, Romero Meneses, ex-diretor executivo da Polícia Federal, explicou como criar entre os colaboradores da empresa uma cultura de segurança e os benefícios disso para a organização. Já Fernando Araújo, especialista em rede de computadores há 20 anos e atualmente gerente de TI da Avantia, trouxe dicas de como tornar uma rede de CFTV mais segurança, explicando procedimentos práticos de como ajudar a proteger o sistema de segurança de uma organização de ataques virtuais. Ao final do evento, Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica, mediou um debate sobre a produção de tecnologias de segurança de Israel e do Brasil. A mesa foi composta pelo empreendedor Endeavor, Eduardo Ferreira Lima, que esteve recentemente em uma missão de imersão em Israel, e pelo chefe de segurança do Consulado Israelense Yogev Ben Yoav. “A Avantia quer estar perto de quem ouve os problemas de segurança no Brasil e propõe soluções que realmente resolvam. Acreditamos que fomentar a capacitação nesse mercado é bom para todos”, disse Raoni. O próximo Security Talks acontecerá em Recife, Pernambuco, no dia 22 de março de 2018. Já a 3ª edição de São Paulo será novamente no mês de outubro (de 2018). SE



Em Foco

Genetec

Uma nova Genetec A companhia canadense que atua há cinco anos no Brasil está fechando 2017 com 40% de crescimento no país e o objetivo é crescer ainda mais. Com a estratégia de mudar a forma de atender e vender para o cliente final, a Genetec planeja criar um novo canal com parceiros exclusivos que irão ajudar a gerenciar os clientes e expandir os negócios. Nessa entrevista, conversamos com Guy Chenard, vice-presidente da Genetec, que explica essa nova fase da empresa no Brasil e no mundo.

A Genetec planeja investir ainda mais no Brasil e expandir em território nacional através de parcerias.

Por Fernanda Ferreira

S

egurança Eletrônica: Como avalia o ano de 2017 para a Genetec? Guy Chenard: Nos últimos três anos a Genetec cresceu 30% no mundo e esse ano vamos registrar um crescimento de 27%. Essa pequena retração se deve ao mercado no Oriente Médio e na Austrália que ficaram um pouco abaixo do planejado. Já a América do Norte e a América Latina apresentaram um ótimo desempenho e o crescimento na Europa permaneceu estável. A América como um todo está muito forte, principalmente o Brasil, México, Colômbia e Argentina, que são países que estamos investindo mais agora, pois temos uma base para crescer. Segurança Eletrônica: E como foi o desempenho da companhia no Brasil? Guy Chenard: O Brasil é único para nós. Iniciamos as atividades no país há cinco anos e conseguimos conquistar em um curto 34

espaço de tempo grandes clientes, como a Petrobras e a VALE, e agora estamos tentando nos posicionar em verticais como bancos e corporações, queremos investir mais no setor privado nesse momento. O Brasil era um mercado muito novo para nós e atuamos aqui de uma maneira diferente, porque queríamos inovar e trazer novas tecnologias. Trabalhamos muito, por exemplo, para aplicar o Luz Azul (projeto que visa aumentar a segurança de uma determinada localidade através da parceria entre os setores públicos e privados) nos bairros, cidades e comércios. Agora, vamos começar a trabalhar mais a parte operacional, desenvolver soluções customizadas diretamente daqui e não somente importar de fora, queremos trabalhar ao lado de parceiros no Brasil. Segurança Eletrônica: Qual o propósito da Genetec em começar a desenvolver softwares diretamente do Brasil?



Em Foco

“A Genetec não faz apenas vídeos, fazemos sistemas. E por desenvolvermos sistemas, muitas vezes nos deparamos com necessidades específicas, onde precisamos ajustar nossa ferramenta de acordo com a demanda de cada cliente [...]. Ao invés de enviar essas customizações especiais para o Canadá, nós criamos uma base para que essas tarefas operacionais sejam feitas aqui. Cidades como Montreal, no Canadá, e Paris, na França, já fazem isso, e agora vamos começar a fazer no Brasil.” Guy Chenard: A Genetec não faz apenas vídeos, fazemos sistemas. E por desenvolvermos sistemas, muitas vezes nos deparamos com necessidades específicas, onde precisamos ajustar nossa ferramenta de acordo com a demanda de cada cliente. A Petrobras tem uma estrutura, a VALE outra, o metrô outra e assim por diante, e precisamos resolver todos os problemas de segurança desse cliente. Por serem diferentes, nossos projetos precisam pensar em como conectar tudo isso de uma maneira única. Um exemplo disso é a linha 4- Amarela do metrô de São Paulo, estamos fazendo toda a estrutura de segurança da parte interna dos vagões e quando começamos a fazer o projeto, surgiam muitas coisas fora do padrão do sistema que precisavam ser personalizadas e ajustadas. Ao invés de enviar essas customizações especiais para o Canadá, nós criamos uma base para que essas tarefas operacionais sejam feitas aqui. Cidades como Montreal, no Canadá, e Paris, na França, já fazem isso, e agora vamos começar a fazer no Brasil. Segurança Eletrônica: Conversamos no começo do ano com o Pierre Racz (presidente da Genetec) e ele nos disse que em 2017 focaria em mostrar para o Brasil que a Genetec é muito mais que um VMS, que comercializam e investem em controle de acesso, leitura de placa de veículos, etc. Você acredita que a Genetec conseguiu mostrar isso para o mercado brasileiro? Guy Chenard: Nós superamos muitos obstáculos. A Genetec apresentou uma inovação grande ao oferecer a solução de con36

trole de acesso como um serviço. Nós não vendemos apenas um produto, oferecemos a modalidade de serviço também. A tecnologia de leitura de placa está começando agora, temos muito trabalho pela frente. Também oferecemos muitas outras soluções para o varejo, como tecnologias que emitem metadados com informações importantes sobre o comportamento dos clientes dentro da loja. Fomos rápidos em aplicar essas soluções no Brasil porque falamos diretamente com os clientes finais. Segurança Eletrônica: A Genetec tem a pretensão de firmar parcerias com distribuidores, integradores do Brasil para fazerem essa intermediação entre a Genetec e o cliente final? Guy Chenard: Sim, estamos pensando em como vamos escalar tudo isso no futuro. É muito bom ter um contato com os clientes finais, mas temos uma equipe reduzida aqui no Brasil, por isso estamos traçando estratégicas para buscar parceiros, como distribuidores e integradores. Mudamos um pouco nosso modelo de negócio, estamos envolvidos com os clientes finais, mas também vamos falar com parceiros que possam nos ajudar. Para conseguirmos escalar o negócio vamos precisar de parceiros. Segurança Eletrônica: O que irão lançar nos próximos meses, em relação a novas soluções? Guy Chenard: O nosso foco para os próximos meses é o



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Em Foco

Uma base no escritório da Genetec foi criada para desenvolver a customização de projetos no Brasil.

Luz Azul, porque é um projeto que leva bastante tempo para aplicarmos nas cidades. Também vamos lançar uma solução para o segmento bancário. Outra novidade é que desenvolvemos para a rede de supermercados Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, um sistema inteligente que correlaciona o produto com a nota fiscal. A câmera capta a imagem do produto e da nota fiscal para certificar que é o mesmo produto. Dessa forma é possível saber se o operador de caixa passou um produto, mas entregou outro, por exemplo passou uma caixa de leite no leitor, mas entregou uma garrafa uísque para o comprador. Dessa forma é possível eliminar fraudes, roubos e furtos. Se ao final do dia foi constatado que está faltando quatro garrafas de uísque, o sistema vai analisar todos os caixas e fazer uma correlação entre a garrafa e a nota fiscal. Esse sistema, chamado ‘Ponto de Venda’ (POS), pode ser aplicado em diversas verticais, como bancos, aeroportos, eventos, entre outros. Segurança Eletrônica: O que podemos esperar da Genetec em 2018? Guy Chenard: Estamos mudando a empresa agora, a maneira que nos comunicamos com o usuário final, que vendemos, a forma que falamos com cada nicho do mercado. Queremos montar um grupo comercial que saberá qual a história de cada cliente, aeroporto, varejo, banco. Para o futuro, continuaremos a investir para manter a mesma taxa de crescimento (30% ao ano). Os países que focaremos mais é o Brasil, uma parte da África, Chile, Argentina e Colômbia. Também mudamos a forma de vender, antes a pessoa comprava o software, instalava a solução e administrava tudo, agora é possível contratar o serviço ao invés do produto, dessa forma nós fazemos o projeto, instalamos os equipamentos, prestamos suporte e gerenciamos o sistema de se40

gurança. São públicos distintos para cada modelo de negócio. Segurança Eletrônica: E como vão investir no Brasil? Guy Chenard: Acredito que estamos à frente de outras empresas no sentido de como falamos com o cliente final. Acabaremos o ano com um crescimento de 40% no Brasil, mesmo com a situação econômica do país. Estamos bem posicionados, temos inovação, os clientes finais nos aprovam, a questão agora é como vamos escalar tudo isso. Por isso vamos investir na construção de canais que vão nos ajudar a ir para outro nível nos negócios. Queremos parceiros que trabalharem de forma dedicada conosco e não empresas que atuem com diversas marcas, pois temos centenas de soluções e recursos, será necessário um trabalho grande de treinamento e alinhamento para formar esse parceiro. Nosso plano é lançar esse novo canal no segundo semestre de 2018. Segurança Eletrônica: Como está o crescimento do Luz Azul? Guy Chenard: O Luz Azul é um programa para aumentar a segurança pública sem custo para o órgão público. Usamos o compartilhamento privado x público para realizar isso. Já conseguimos implantar o projeto em diversos estados, como Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. É interessante que cada local aplicou o projeto de forma diferente. Em Campinas, por exemplo, começou com uma associação de postos de gasolina e agora está caminhando em direção ao setor público para implantar em escolas; na Amazônia teve início porque uma empresa parceira realizou um acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Amazônia e conseguiu aplicar em padarias, hotéis, praças e já conquistou um pouco de cada setor. E agora nosso objetivo é expandir cada vez mais o projeto por todo o Brasil. SE



Case de Sucesso

Azul Linhas Aéreas

Voando com segurança Contando com mais de 22 de milhões de clientes transportados por ano, a terceira maior companhia aérea do país compartilhou com a Revista Segurança Eletrônica como funciona o seu sistema de segurança e quais são as soluções utilizadas para manter os seus passageiros e colabores seguros. Por Fernanda Ferreira

A

Azul é a terceira maior companhia aérea do Brasil, e detém uma frota de 134 aeronaves e dez mil tripulantes, além de realizar 860 voos diários para 104 destinos diferentes, nacionais e internacionais, totalizando uma média de 22 milhões de clientes transportados por ano, o que representa 30% das decolagens realizadas no país. Além do cuidado com a segurança de milhões de passageiros, a Azul também tem como ponto de atenção a segurança dos aeroportos, terminais de cargas, hangares e prédios administrativos. Para garantir que todo o seu processo de segurança fosse eficaz, a Azul procurou na segurança eletrônica as ferramentas que precisava para monitorar e gerenciar todas as suas unidades, e encontrou no Grupo GPS as soluções que precisava. “Quando realizamos a busca por fornecedores, procuramos empresas que conseguissem nos atender no âmbito nacional, que fossem a extensão do nosso braço e cuidassem do que acontecesse na ponta. É importantíssimo esse 42

entrosamento para se ter um bom resultado. Se eu tivesse dez fornecedores, acredito que não alcançaria o excelente resultado que tenho hoje”, explicou Jefferson Barbosa, gerente de Segurança Patrimonial da Azul. “Não preciso gastar tempo escolhendo uma solução de qualidade para instalar nas nossas unidades, porque tenho confiança no meu integrador. Em quase tudo a segurança eletrônica consegue ajudar hoje na operação da empresa”, disse Jefferson. A GPS fornece para a Azul toda a parte de gravação de imagens (CFTV), alarme, links de comunicação, segurança patrimonial e gerenciamento das ocorrências, tudo através de um sistema de locação de equipamentos e manutenção preventiva e corretiva das soluções. “Há seis anos começamos nossa parceria com a Azul com a parte de segurança eletrônica em sete unidades. Hoje estamos presentes em âmbito nacional realizando a prestação de serviços em eletrônica e patrimonial em 40 unidades”, falou Marcos Serafim, diretor de segurança eletrônica na GPS.



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Case de Sucesso

Problemas com extravio de bagagem no aeroporto de Campinas, em São Paulo, foi solucionado devido ao sistema de segurança implatando no check-in.

O Grupo GPS realiza a segurança patrimonial e eletrônica de 40 unidades da Azul.

Da esquerda para direita, Jefferson Barbosa (Azul), Marcos Serafim (GPS) e Fernando Só e Silva (Performancelab).

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Case de Sucesso

A Azul possui mais de 700 câmeras instaladas em diversos pontos estratégicos, como aeroportos, hangares, terminais de cargas, almoxarifados e prédios administrativos.

São mais de 700 câmeras Intelbras instaladas e 490 câmeras que gravam remotamente (armazenando imagens localmente por 30 dias e na nuvem por cinco dias), e que atendem nove aeroportos, como Aeroporto Internacional de Campinas, em São Paulo, Aeroporto Internacional de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Aeroporto Internacional de Fortaleza, no Ceará, além de quatro hangares, 13 terminais de cargas, dois almoxarifados e dois prédios administrativos. “Nosso trabalho é garantir uma imagem de qualidade e que as gravações estejam disponíveis quando a companhia precisar. Também fazemos um acompanhamento mensal e fornecemos indicadores informando todas as ocorrências que aconteceram ao longo do mês”, contou Marcos. O gerenciamento das soluções é realizado pela plataforma Performancelab, sistema de medição integrado a central de monitoramento da GPS que evidencia a execução de serviços, determina o nível de seu desempenho, aponta desvios nos processos e ajuda no encaminhamento de soluções. Os dados recebidos da operação dos serviços são transformados em informações que auxiliam na padronização dos processos, medição do desempenho, na tomada de decisões e no encaminhamento de soluções. O sistema foi implantado na área operacional, para a gestão das atividades de segurança, tanto na parte de ocorrências nas gravações das imagens, como na parte de manutenção dos equipamentos. “A plataforma Performancelab me notifica, por exemplo, quando algum equipamento instalado em qualquer um dos aeroportos que atuamos parou de funcionar. O próprio sistema gera uma ocorrência e envia para a nossa central de monitoramento um aviso que determinada câmera não está mais conectada. A partir do alerta, conseguimos realizar o processo de manutenção. Isso simplifica a operação, 48

porque faz com o que operador não tenha que ficar checando câmera por câmera todos os dias para certificar que está tudo funcionando”, explicou Serafim. A segurança patrimonial também utiliza o sistema para gerenciar as rondas dos vigilantes. No sistema, o vigia registra todos os processos, como inspeções e ocorrências encontradas nas rondas, e a partir dos dados obtidos é possível tomar decisões e encontrar respostas mais rápidas para determinadas situações. “O Performancelab pode monitorar os processos e evidenciar quando existem desvios. O conceito de gestão de risco também vai nessa direção, que é garantir que os processos ocorram da forma como foram planejados”, explicou Fernando Só e Silva, CEO da Performancelab. Segurança personalizada A estrutura de segurança da Azul muitas vezes precisa de projetos personalizados para resolver situações que apresentam problemas de proteção, como as constantes ocorrências de extravio de bagagens que aconteciam no aeroporto de Campinas, em São Paulo. Uma quadrilha substituía a bagagem do passageiro por uma vazia. A câmera, que antes filmava o ambiente de uma forma geral, passou a focar nas filas. Quando a polícia procurou a companhia aérea, foi possível identificar os indivíduos, graças a adequação do projeto de posicionamento das câmeras. “Também estávamos tendo roubos constantes de material de escritório e em um desses furtos 14 ultrabooks foram levados. Fizemos um esquema de segurança com câmeras que gravam imagens noturnas e controle de acesso no estoque e conseguimos identificar através das soluções de segurança o horário de entrada e saída e o caminho percorrido pelo indivíduo até a sala de estoque”, contou Jefferson.


Case de Sucesso

Novos projetos A Azul está agora com novos planos em parceria com a GPS e a Performancelab, com o objetivo de melhorar a segurança, indo além da vigilância, e focando na prevenção. O projeto, que está em fase de testes, foi aplicado em uma área nova de almoxarifado que armazena materiais aeronáuticos com alta valor agregado. No novo setor foram instalados o máximo de soluções de segurança eletrônica e realizado o mapeamento de todos os procedimentos para serem registrados no Performancelab. Dessa forma o sistema consegue identificar possíveis falhas durante os processos e assim fazer a prevenção de perdas de materiais. A tendência é a aplicação deste mesmo projeto em outras dez unidades de almoxarifado da Azul, à medida que os resultados se comprovem efetivos. Melhores práticas de segurança As quatro principais companhias aéreas do Brasil realizam reuniões periódicas para discutir as melhores práticas de segurança que cada empresa desenvolve, a concorrência nessas ocasiões é deixada de lado, e a troca de conhecimento e experiência é que ganham espaço. “A área de segurança tem um contato constante. Discutimos até indicadores que as empresas usam para padronizar o sistema utilizado. Nós temos consciência que o que testamos e vemos que dá resultado, o outro também pode aplicar e vice-versa”, disse Jefferson. SE

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Artigos

O que vimos de novidades e tendências no maior evento mundial do setor de segurança Por Fernando Só e Silva e Michel Pipolo

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conteceu nos dias 25 a 28 de setembro, em Dallas, no Texas/EUA, a 63ª edição da Exposição e Seminário da ASIS (American Society for Industrial Security). Classificado como o maior evento mundial da área de segurança, o seminário reúne profissionais do setor para realizem troca de experiências, avaliação de tendências, realização de negócios, obtenção de conhecimentos técnicos, conhecimentos de novos produtos e tudo mais que esteja relacionado a este mercado. Durante mais de seis décadas, o seminário e a exposição anual da ASIS tem sido o principal evento para profissionais da segurança de todo o mundo, fornecendo educação, fomentando a construção de relacionamento pessoal, habilidades para avaliação de tendências no setor, produtos e soluções. A partir daí os negócios acontecem. O evento é composto por cursos, seminários, palestras e uma grande feira de produtos e serviços do setor, onde estiveram, neste ano, 550 expositores e contou com a presença de mais de 25.000 profissionais do setor. A ASIS tem seu foco principal em gestão, com atuação nos temas de segurança na grande maioria dos setores da economia, abrangendo todas os assuntos do espectro da segurança, desde a ponta operacional, a tática, a estratégica e nos últimos anos com forte atuação no virtual, com a cibersegurança. Fundada em 1955, a ASIS é dedicada a aumentar a formação dos profissionais de segurança em todos os níveis, contando com uma estrutura organizacional composta por centenas de “capítulos” ao redor do mundo. 50

No formato de produtos inovadores apresentados na feira, vimos a expansão da tendência à robotização que, conforme argumentam os especialistas, sua aplicação deve ser cada vez mais frequente em segurança, automatizados e/ou comandados da mesma forma que os já bastante difundidos drones. São equipados com câmeras de vídeo, sensores de áudio e capacidade de coletar dados do ambiente e enviá-los instantaneamente para a retaguarda operacional, em suas rondas de patrulhamento nas áreas e instalações onde estão atuando. Eles podem ser implementados como solução independente ou em conjunto, compondo a equipe de segurança e/ou de serviços, para o aumento da eficiência e segurança. Encontramos também alguns robôs com a capacidade de interação com os colaboradores no local, fornecendo, além da segurança, outros serviços demandados, como, por exemplo, orientação sobre como se deslocar na edificação, validação de crachás, etc. Outro ponto importante que nos foi chamado a atenção no evento, fundamental para o desenvolvimento da robotização nas atividades da segurança, segundo a advertência de especialistas, trata-se da necessidade de crescimento da tecnologia conhecida como inteligência artificial nos sistemas computacionais: “quem dominá-la, tem grande chance de liderar esta nova arma da segurança”. Fica aí a dica para as nossas empresas de tecnologia. Também em destaque no congresso, foi a constatação de que profissionais de segurança estão experimentando, cada vez mais, as ameaças dos ciberataques, cujos os objetivos, além dos indivíduos, estão voltados para as organizações,


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“Os profissionais de segurança estão experimentando cada vez mais as ameaças dos ciberataques, cujos os objetivos, além dos indivíduos, estão voltados para as organizações, resultando em cada vez mais responsabilidades com que as empresas deverão se deparar, traduzindo-se em ciberataques mais sofisticados que levará a uma maior aproximação das barreiras de segurança física e do cyber. A tendência, já em franca expansão, é a fusão entre estas duas atividades de proteção.“ em busca de vantagens econômicas, como o sequestro de dados, vantagens políticas ou mesmo para simplesmente causarem caos. Estas ameaças, segundo os especialistas, demonstram a necessidade de os profissionais de segurança adotarem metodologias assertivas para o efetivo combate e proteção de suas organizações, destacando a “Enterprise Security Risks Management”. A ESRM é uma metodologia que conecta a origem dos riscos aos donos dos riscos e, a partir daí, são desenvolvidas as linhas de defesa apropriadas. Neste mesmo assunto de ciberataques, foi apontado o surgimento de novos problemas, principalmente decorrentes do tamanho da geração de dados continuamente que, de acordo

com Thomas J. Langer, presidente da ASIS 2017, montam 2,5 quintilhões (2,5 x 1018) de bytes de dados gerados todos os dias. Ele disse: a soma de todo o conhecimento será dobrada a cada 12 horas em um futuro próximo. Resultando em cada vez mais responsabilidades com que as organizações deverão se deparar, traduzindo-se em ciberataques mais sofisticados, o que, muito provavelmente, levará a uma maior aproximação das barreiras de segurança física e do cyber. A tendência, já em franca expansão, é a fusão entre estas duas atividades de proteção. Outro ponto defendido pelos especialistas é que a migração dos ataques deve ir dos desktops para os smartphones

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A expansão da tendência à robotização deve ser cada vez mais aplicada no mercado de segurança.

e para a Internet das Coisas (IoT), incluindo nesse caso, as câmeras IP, dando a conotação de que, o que estiver mais vulnerável, será a porta de entrada para os ataques. Dentro desta realidade, fomos apresentados ao conceito das cinco forças tecnológicas disruptivas, compreendidas como cloud computing, mídias sociais, mobile, big data e IoT, as quais recomendam fazer parte integrantes de qualquer análise, de forma que a organização esteja sempre preparada e aumente sua capacidade de reagir em qualquer nível, assim que for violada. O senso de urgência no setor é muito grande, agravado por uma já constatada deficiência de 50.000 postos vagos nos USA, para profissionais nesta área. Sem dúvida alguma, nos deparamos com muitos outros produtos e serviços apresentados na exposição do evento, dos quais destacamos ainda, para a área de segurança eletrônica, o centro virtual de operações de segurança, que deverá

trazer grandes transformações aos atuais centros de comando e controle, incluindo novos requisitos para os operadores, como habilidades específicas relacionadas às cincos forças disruptivas do parágrafo anterior. Apresentados por alguns fabricantes no formato SaaS (Software As A Service), encontramos também softwares para aplicação no gerenciamento de contratos com níveis de serviços estabelecidos, os SLA – Service Level Agreement. Sistemas computacionais projetados para o gerenciamento de processos operacionais, registro de ocorrências e de não conformidades, totalmente online, conectados com a operação via apps, instalados em smartphones nas mãos dos vigilantes e da supervisão. A central de comando e controle, nos modelos virtuais, é parte integrante deste processo, desempenhando as atividades pertinentes ao SLM – Service Level Management. SE

Fernando Só e Michel Pipolo O engenheiro Fernando Só e Silva é diretor da PerformanceLab Sistemas e Michel Pipolo é diretor de segurança da GPS Serviços.

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Como transformar profissionais treinando?

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Por Celso Calazans

omo podemos aumentar a produtividade da central e melhorar a segurança, quando apenas colocamos câmeras e alarme no local? Esta pergunta permeia a vida de muitos gestores do setor e daqueles que se aventuram pelo mercado de segurança empresarial. Nosso ponto de partida é a capacitação dos profissionais de monitoramento, mas também dos gestores, que podem não conhecer o setor o tanto que deveriam. Para se ter uma ideia da disparidade, algumas salas de monitoramento estão repletas de monitores, com muita informação e pouca adequação no mobiliário, sem respeitar a carga horária limite de trabalho dentro da central. Este artigo busca conscientizar novos gestores e expor os novos desafios do profissional do século XXI, que cada dia se depara com novas tecnologias e equipamentos. Nós precisamos rever os conceitos sobre segurança e verificar como podemos beneficiar a instituição que trabalhamos. Os treinamentos de capacitação podem ser uma ferramenta que nos ajuda a avaliar cada um destes novos produtos e seus recursos. Como trabalho há muitos anos na área, tenho visto muita falta de conhecimento dentro do setor de segurança eletrônica, especialmente na de monitoramento. O segmento de vídeo monitoramento me surpreende com a quantidade de monitores por colaborador e de imagens por tela, e a exigência que alguém encontre alguma coisa errada acontecendo em tempo real nestas cenas. Alguns profissionais ficam frustrados por não atingirem seus objetivos dentro da central, e se auto definem como “incompetentes” por razões bem simples: não acompanham a cenas de crimes como

deveriam ou pelo menos como é exigido pela chefia. Nesta oportunidade, esclareço que o profissional jamais teria toda esta capacidade e nenhum ser humano conseguiria monitorar mais do que quatro imagens por vez em uma única tela. O que vemos é exatamente um número muito maior de imagens e que pode levar a total falta de efetividade na central na hora de prever um crime. Aliás, este é o princípio da segurança, ser preventivo antes de mais nada. Algumas técnicas são básicas e devem ser observados para se ter um resultado real e verdadeiro no quesito “monitorar” imagens. O trabalho é duro e sério, mas temos que nos profissionalizar, nos adequando as novas tendências de mercado e novo estilo de monitorar. Ao invés de assistir a uma tela repleta de pequenas imagens sem nenhuma importância, precisamos mudar este quadro e levar nossos profissionais de monitoramento a ser eficazes e eficientes, não apenas um corpo presente dentro de uma central, mas ser alguém imprescindível para o bom desempenho da central no setor da segurança empresarial. A busca é incessante na valorização do profissional e no encontro da equação perfeita, profissional x máquina. A dica é profissionalizar o operador e buscar novas técnicas para mantê-lo sempre atento e cuidadoso. Também existem vários recursos que podem ajudar a base a ser ativa e conquistar resultados surpreendentes, como empresas que investem em equipamentos e que buscam um local sempre seguro e inovador. Alinhar tecnologias, procedimentos, normas e meritocracia podem ser o caminho para o sucesso do trabalho da central de monitoramento, não importa as circunstâncias, dessa forma o profissional vai se realizar na sua função dentro da central. SE

Celso Calazans É professor, palestrante, consultor e empresário de segurança eletrônica.

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Estratégias para a identificação dos sinais de alarme monitorado Por Paulo Henrique

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mpresas de monitoramento, na sua maioria, usam métodos padrões para identificar os sinais de alarmes que são enviados através das centrais monitoradas instaladas nos clientes. Muitas dessas empresas aderiram as melhores tecnologias para reduzir os falsos alarmes e problemas de falha de comunicação, porém utilizam os padrões tradicionais de instalação, o que mesmo com o avanço da tecnologia não alteram muito em relação à qualidade da prestação de serviço de monitoramento. Para que se tenha uma satisfação do cliente é preciso mais do que equipamentos de alto desempenho. Apesar de serem essenciais, será necessária uma reestruturação no processo de identificação e no plano de monitoramento do cliente, isso poderá ser feito na utilização de outros dispositivos para redundância em todos os pontos monitorados através de sensores que irão atuar como dispositivos responsivos em relação ao sistema primário de detecção, este sistema pode ser criado da seguinte forma: PLANO A Os sensores são instalados nas principais áreas de acesso dos locais monitorados sendo os principais dispositivos que fazem o controle de acesso. PLANO B Os equipamentos no plano B atuam como resposta ao

sistema primário que poderá ter sensores adicionais para detecção junto ao sensor principal, ou da mesma forma, equipamentos que possibilitam a confirmação de um sinal de alarme. Algumas empresas têm utilizado as câmeras de monitoramento como forma de identificação, porém em locais de privacidade o ideal é que se tenham os dispositivos para auxiliar como resposta ao sistema primário e também em situações em que não se possui qualidade suficiente para transmissão de imagens. PLANO C O planejamento C é composto de procedimentos e dispositivos que fazem a unificação para confirmar um evento de sinal de alarme. Neste plano utilizamos os botões de pânico como exemplo, os eventos no plano C são enviados manualmente para detectar sinais que tem o nível de assertividade mais elevado, ou seja, todos os eventos que chegam através do plano C são de caráter emergencial, por se tratar de um evento por acionamento. Isso pode auxiliar as empresas de monitoramento a se organizarem melhor em relação aos eventos de resposta imediata. Uma dica para criação dessa estrutura é através do particionamento na central de alarme para organização dos eventos e plano de segurança eletrônica do cliente no modelo acima apresentado. SE

Paulo Henrique Rocha Atua no mercado de conservação e segurança eletrônica desde 2002 e possui nove anos de experiência internacional nas regiões de Boston (EUA). Atualmente opera como consultor técnico na Alarmes & Tecnologia no setor de contratos públicos e privados.

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Como convencer o alto escalão de uma empresa a investir em segurança eletrônica Por André Ochoa

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entro do guarda-chuva da segurança empresarial, a segurança eletrônica tem um papel fundamental na proteção das pessoas e ativos. Por isso, é muito importante seguir alguns passos para convencer o alto escalão da organização a investir em segurança eletrônica. A princípio pode parecer uma tarefa simples. Bastaria você apresentar alguns orçamentos, dizer claramente para a diretoria que é importante investir em uma determinada tecnologia que está em evidência (câmeras, alarmes, controle de acesso) e pronto. Mas é aí que nos enganamos. Afirmo categoricamente que se a sua estratégia é essa, ela tende com o tempo a falhar, porque não há planejamento adequado e tudo foi feito com base no imediatismo, na urgência, ou seja, de forma reativa e não preventiva. Destaco algumas formas de convencer estrategicamente os diretores ou alto escalão a investir em segurança eletrônica para obter excelentes resultados:

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IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA O gestor precisa, primeiramente, identificar e mapear a causa dos problemas, seja ela derivada de sinistros de furto, roubo (interno/externo) ou por acidentes e incidentes. Após esse processo, deve-se levantar qual a sua frequência (diária, semanal, mensal, anual). MAPEAR AS VULNERABILIDADES Feito isso, é necessário tocar “na ferida” e saber quais são as vulnerabilidades ou deficiências que estão levando a organização a ter essas ocorrências. Vejam que até o momento, está sendo feita a chamada “análise de risco”. Hoje existem vários tipos e vertentes de análises e cabe ao gestor utilizar aquela que melhor se adapta a sua empresa. RESPONDER ÀS AMEAÇAS Identificado o problema, a sua incidência e vulnerabilida-


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Organização


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“É preciso criar uma estratégia adequada, realizar um planejamento, entender o problema que a empresa está passando, identificar as falhas e oferecer a melhor solução dentro do budget da organização.” des, é necessário apresentar uma resposta às ameaças. Essa resposta pode levar aos seguintes procedimentos: • Reestruturação dos processos: rever os procedimentos • Treinamento de pessoal: correto manuseio das tecnologias • Investimento em segurança eletrônica: tecnologias defasadas Imagine que a empresa já revisou seus processos e investiu em capacitação de pessoal. Porém, agora é preciso investir em segurança eletrônica e focar no retorno que ela trará. Com a análise de risco elaborada, fica mais fácil para o gestor direcionar sua ação de investimento. Sempre que for implantar um sistema de segurança, deve-se perguntar: “Qual sistema de segurança eletrônica é o melhor para minha empresa?”. Sabemos que no mercado existem milhares de empresas e soluções de segurança eletrônica, desde as mais simples como, por exemplo, uma central de alarme não monitorada, até as mais profissionais com tecnologia de última geração, como câmeras megapixels, softwares com análise de imagens, dentre outras. Aqui vai uma dica: Ao escolher uma ou mais empresas para lhe fornecer e instalar os equipamentos de segurança, investigue essas companhias. Verifique o histórico delas no mercado, os principais clientes, o tempo de existência, a abrangência de atendimento, tipo e qualidade dos seus equipamentos, se conta com técnicos especializados e principalmente, o pós-venda. Feita a análise, o gestor decide, por exemplo, por instalar um sistema de CFTV integrado com controle de acesso. Dentre as necessidades da sua organização, esse gestor percebe que não é necessário adquirir um sistema de última tecnologia, pois avaliou que com duas ou três câmeras móveis (speed dome), algumas câmeras fixas e um sistema de gravação digital, as necessidades da empresa são atendidas plenamente. Agora sim é iniciada a cotação dos equipamentos. Antes, porém, é preciso que o gestor tenha um escopo, ou seja, um

padrão definido do tipo de equipamento que deseja cotar, como uma câmera profissional de X linhas, modelo Y, marca Z; gravador, speed dome, entre outros. Assim, ao solicitar as cotações, ele poderá comparar todos os orçamentos de forma igualitária e obter o melhor custo x benefício. Lembrem-se sempre que este padrão deve servir como base, uma vez que a tecnologia muda de tempos em tempos, evitando-se assim, ficar engessado em um tipo de processo ou equipamento. Mesmo após a realização de todos os passos citados até aqui, há ainda um importante fator a ser considerado, tão imprescindível quanto os demais, que irá nortear o gestor da melhor forma de convencer a diretoria da empresa a investir em sua proposta de segurança eletrônica. É a análise de retorno do investimento, conhecida como “Pay Back”, uma técnica simples que consiste em calcular em quanto tempo o investimento se pagará, ou seja, é feita uma projeção levando em conta algumas variáveis, que dependem do tipo de negócio da organização. Digamos que o investimento no sistema de segurança eletrônica escolhido pelo gestor custe R$ 20.000, e que sua garantia de durabilidade seja de três anos. Levando-se em consideração o fluxo de caixa da empresa após a análise do Pay Back, concluise que o investimento se pagará no 8° mês, veja: R$20.000,00 / 8 meses = R$2.500,00/mês. A organização despenderia dentro do seu fluxo de caixa R$2.500,00 até o 8° mês, para pagar o investimento, o qual, dentro da sua expectativa de durabilidade trará benefícios que ajudarão a diminuir as perdas e, consequentemente, manter o seu lucro. Agora, sim, é o momento de apresentar o estudo para sua diretoria. Perceberam a diferença entre apresentar um orçamento sem planejamento, e um outro com o estudo detalhado de todo investimento? Qual dos dois vocês acham que teria a maior chance de ser aprovado? Agora é com você, sucesso e boa sorte! SE

André Ochoa Consultor e profissional com mais de 13 anos de experiência em Segurança Empresarial, Prevenção de Perdas, Auditoria e Riscos. Atuação no varejo em empresas como Ponto Frio, Lojas Marisa, Lojas Caedu, Shoebiz Calçados e Tyco Integrated Security (ex-Plastrom Sensormatic). Formado em Segurança Empresarial com especialização em Master Business Security – MBS.

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