Revista Segurança Eletrônica - Edição 29 - Junho de 2019

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 29

www.revistasegurancaeletronica.com.br

Em Foc o Genetec

Denis Côté Vice-presidente LATCAR

Em Foc o Performancelab

Fernando Só e Silva CEO

Allianz Parque

Junho

A ARENA MAIS SEGURA DA AMÉRICA LATINA


Solution

#credibilidade

Heart of City

Alta tecnologia, qualidade e credibilidade


HOC, a solução que irá prever o crime do amanhã A união da Inteligência Artificial, Cloud, Big Data e integração de sistemas, transformará as cidades. A Dahua Technology, pioneira em segurança eletrônica no mundo, lança no Brasil o HOC, a nova solução para cidades que buscam segurança plena para a sua população através da Inteligência Artificial.

www.dahuasecurity.com


Editorial

O que esperar da

ISC Brasil 201 9

N

este mês acontece a 14ª edição da ISC Brasil, que neste ano traz como slogan “Expertise mundial em soluções de segurança”. O evento é o principal polo de inovação, conteúdo, negócios e relacionamento para o mercado de segurança do país. Entre as novidades para 2019, está a ampliação de usuários finais e líderes do governo trabalhada pela feira, que passaram de 12 para 16 verticais do setor, agregando soluções e tecnologias para Infraestrutura Crítica, Offshore, Energia e Segurança Pública. A chegada da Infosecurity Brasil também é uma das principais novidades da ISC para esta edição – a feira vai acontecer no mesmo local e simultaneamente com a ISC Brasil. A segurança da informação é um tema que tem sido cada dia mais discutido, indo de encontro com as transformações digitais que o mercado tem vivido. A Infosecurity trará soluções para segurança de dados, gestão de riscos e cibersegurança, completando assim, as áreas de segurança eletrônica, privada, patrimonial, digital e pública. A feira também terá o seu já conhecido Congresso ISC Brasil, com uma grade focada na atualização profissional e capacitação técnica. Serão apresentados conceitos inovadores, tecnologias e recursos da indústria do segmento para aplicação de soluções integradas de segurança. No total, serão mais de 150 horas de conteúdo. Participar da ISC Brasil é uma oportunidade única para os usuários finais corporativos, integradores, distribuidores, diretores de segurança da informação, líderes de governo e às empresas do setor de se conectarem em um ambiente propício ao networking e aos negócios. Nos encontramos lá!

Ano 3 | N° 29 | Junho de 2019

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Junior Carrara Luciano Matias Rafael Kechichian Viviane Oliveira Vinicius Criado Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br

Fernanda Ferreira Editora

Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 20.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04

Impressão: Duograf



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

WDC Networks | p. 08 WDC Networks fecha acordo com a IDEMIA para distribuição de soluções de biometria no Brasil VIVOTEK | p. 08 VIVOTEK fortalece a cibersegurança com solução de gerenciamento de segurança cibernética Telemática Sistemas Inteligentes | p. 12 Telemática fecha parceria com a Totvs para fornecer solução de gestão de acesso e segurança

14.

34.

EM FOCO

Denis Côté – Genetec | p. 34 Ampliação do leque de verticais Fernando Só e Silva – Performancelab | p. 40 Transformação digital da operação

48.

CASE

Allianz Parque | p. 48 Allianz Parque implanta câmeras de videomonitoramento com inteligência artificial da Dahua Technology

DESTAQUE

Awake | p. 14 Awake chega ao país com nova linha de alarme sem fio Control iD | p. 14 Controle de acesso, catracas e software de segurança são os destaques que a Control iD levará na ISC Brasil Bosch | p. 16 Bosch apresenta portfólio completo de produtos IP na ISC Brasil Intelbras | p. 18 Intelbras apresenta soluções que atendem a diferentes cenários Senior | p. 20 Senior traz novos produtos em cloud para supervisão e controle de portarias e recepções

22.

EVENTOS

Exposec | p. 22 Novidades mundiais no setor de segurança

56.

ARTIGO

Inteligência das câmeras aplicadas no varejo | p. 56 Portaria Virtual: Oportunidade e Segurança precisam andar juntos | p. 58 Qual a diferença entre fibra monomodo e multimodo? | p.60 Segurança da informação: sua estratégia depende dela | p. 64 Gestão da carteira: os custos por trás de um novo contrato | p. 68

72.

NA ÍNTEGRA

O que você deve saber sobre armazenamento em sistemas de videomonitoramento | p. 72 06



Novidades

WDC Networks

WDC Networks fecha acordo com a IDEMIA para distribuição de soluções de biometria no Brasil

A

WDC Networks anunciou um acordo comercial com a líder global em identidade aumentada, IDEMIA, para oferecer suas soluções de ponta de biometria em território brasileiro. O acordo contempla a distribuição de terminais biométricos para leitura de impressão digital, facial e vascular no País. Entre os produtos que passarão a ser comercializados pela WDC Networks, destaque para o MorphoWave Compact by IDEMIA, novidade que viabiliza acesso biométrico sem toque graças a tecnologia de impressão digital 3D sem contato patenteada pela IDEMIA. O produto consegue ler quatro dedos do usuário em 3D com máxima precisão, bastando apenas um simples movimento de mão sobre o sensor para autorizar ou não o acesso a áreas restritas. “A operação ergonômica sem contato combina de forma ini-

gualável segurança, conveniência e produtividade. Poder oferecer uma solução moderna e altamente responsiva como o MorphoWave faz parte do nosso compromisso em levar aos nossos clientes e ao mercado o que há de mais moderno e inovador em segurança física e automação”, afirmou Junior Carrara, diretor da WDC Networks. Segundo Ricardo Miralha, Regional Sales Manager da IDEMIA, o acordo com a WDC Networks representa mais um passo na ampliação da operação da companhia no Brasil. “Trata-se de uma decisão estratégica para nós, objetivando aumentar nossa presença regional. Em conjunto com a WDC, planejamos disponibilizar as soluções da IDEMIA para clientes dos mais diversos setores, como condomínios de alto padrão, universidades, aeroportos e instituições bancárias”, disse. SE

VIVOTEK

VIVOTEK fortalece a cibersegurança com solução de gerenciamento de segurança cibernética

A

VIVOTEK anunciou a mais abrangente proteção em sua Solução de Gerenciamento de Segurança Cibernética, sob a estratégia da campanha “Segurança dentro da Segurança”. A solução fornece uma robusta blindagem que começa na câmera de red até o gravador de vídeo em rede e no software de gerenciamento de vídeo. Criada com a colaboração da Trend Micro, líder global em soluções de segurança cibernética, as câmeras de rede e gravadores de vídeo da VIVOTEK são incorporadas ao software anti-intrusão da Trend Micro com proteção multicamada, incluindo detecção de ataques abruptos, detecção e prevenção de intrusão e controle de danos instantâneos. Os usuários podem obter os recursos de gerenciamento de segurança cibernética com as últimas versões de atualização de firmware realizadas em maio. O gerenciamento avançado em seu software de gerenciamento de vídeo de desenvolvimento próprio, o VAST 2, inclui 08

notificações de alerta instantâneo, permitindo que os usuários recebam notificações automática ou manualmente, e o Painel de Riscos Cibernéticos em tempo real para identificar facilmente os tipos comuns de ataques cibernéticos. Por último, mas não menos importante, os usuários podem dar mais um passo para filtrar os logs de ataque por meio de diferentes critérios, tornando mais rápido encontrar eventos anormais em um grande número de registros. “Para enfrentar a crescente ameaça à segurança cibernética, a VIVOTEK coloca o poder e os recursos da empresa nas mãos da Solução de Gerenciamento de Segurança Cibernética. Essa solução permite que os usuários respondam mais rapidamente a ameaças e minimizem riscos cibernéticos em redes de vigilância IP. Continuaremos trabalhando para fornecer aos nossos valiosos clientes produtos confiáveis sob proteção da cibersegurança”, disse Shengfu Cheng, diretor da Divisão de Marketing e Desenvolvimento de Produtos da VIVOTEK. SE





Novidades

Telemática Sistemas Inteligentes

Telemática fecha parceria com a TOTVS para fornecer solução de gestão de acesso e segurança

Com a integração do software Suricato com as plataformas da TOTVS, a marcação feita no relógio de ponto chega até a solução da TOTVS de forma online, tudo isso de maneira segura, por meio da solução Suricato da Telemática.

A

Telemática Sistemas Inteligentes anuncia parceria comercial com a TOTVS, líder brasileira no desenvolvimento de software, para oferecer suas soluções de gestão de controle de acesso e segurança. O acordo contempla a integração do software Suricato com as plataformas da TOTVS, fornecendo aos clientes uma comunicação direta e segura entre relógios de ponto, equipamentos de controle de acesso da empresa e as ferramentas de RH da TOTVS. A TOTVS tem uma grande base de clientes e a maior parte deles, por conta da Portaria 1510/2009, precisa fazer a marcação dos seus funcionários via ponto eletrônico, utilizando tecnologias de identificação como cartão smart card, biometria, etc. Em função dessa demanda, a companhia selecionou a Telemática como parceira estratégica de gestão de acesso e segurança, simplificando ainda mais o dia a dia desses clientes. Com a integração, a marcação feita no relógio de ponto chega até a solução da TOTVS de forma online, tudo isso de maneira segura, por meio da solução Suricato da Telemática. 12

“O colaborador vai até o relógio, coloca a digital e marca o seu ponto. Feito isso, essa informação é coletada, enviada de forma online para dentro do Suricato, que por sua vez envia automaticamente para dentro das soluções de RH da TOTVS”, falou Alessandro Gouveia Sallowicz, gerente de Produto da Telemática Sistemas Inteligentes. “As informações que eu coloco no cadastro do RH do funcionário também são migradas para o Suricato de forma automática e são usadas de forma inteligente, ou seja, quando cadastro um novo funcionário, essa informação é enviada para o Suricato que determina quais equipamentos o funcionário pode acessar, seja ponto ou controle de acesso, com isso eu determino as regras de negócio e segurança. Isso também ocorre com as situações trabalhistas, ou seja, se o funcionário é colocado de férias na plataforma de RH, o Suricato trata essa informação nas regras de controle de acesso”, completou Alessandro. A integração já está 100% homologada com as soluções de RH da TOTVS e a implantação começou a ser feita nos clientes finais. SE



Destaque

Awake

Awake chega ao país com nova linha de alarme sem fio

D

epois de consolidar sua presença no mercado americano, provendo equipamentos de ponta para a área de segurança eletrônica e automação, a Awake, que está com sede e fabricação no Brasil, inicia sua história no país lançando na ISC Brasil 2019 uma linha de equipamentos desenhado para o mercado brasileiro. A novidade é uma linha de alarme totalmente sem fio tendo como diferencial uma tela de touchscreen, com sistema iterativo, amigável e em português. Dessa forma, o equipamento promete facilitar e agilizar a instalação técnica, podendo ser feita até mesmo pelo usuário final. A linha de equipamentos possui um design inovador e elegante com uma comunicação redundante (2G, 3G, 4G, WiFi e Ethernet), Bluetooth, bateria de até 24 horas de autonomia, câmera frontal para identificação de arme e desarme e muita inteligência no quesito operação, com calendários programáveis para auto arme e desarme, até 100 zonas inteligentes, 50 usuários e sistema duplo de arme/desarme, tendo a função ausente/presente e até 4 partições configuráveis, contando com supervisão completa de todos os equipamentos (bateria baixa de sensores, tamper, etc) podendo ser reportados para centrais de monitoramento. Tudo isso sendo

orquestrado por um processador quad-core com 8GB de memória. Todo o sistema conta com uma plataforma em nuvem para gestão, atualização e programação remota. A linha possui também chaveiros identificáveis e sensores sem fio para detecção de movimento e magnéticos, todos com criptografia, alcance de 300 metros (sem barreiras) e até 5 anos de bateria. A Awake é a primeira empresa a fazer parte da tecnologia Segware HUB e conta com isso para alavancar rapidamente sua presença no mercado brasileiro. Tendo em vista que, através desta plataforma, a sua linha de equipamentos poderá comunicar com qualquer software de monitoramento de alarmes do mercado. A empresa acredita que oferecendo equipamentos com mais tecnologia e integrado com todas as soluções de monitoramento, irá elevar o patamar de soluções para o segmento. “A Awake vem, com certeza, para agitar o mercado e entregar boas novas para as empresas de monitoramento e novos empreendedores brasileiros”, disse a empresa em comunicado. SE

Control iD

Controle de acesso, catracas e software de segurança são os destaques que a Control iD levará na ISC Brasil

A

Control iD apresentará na ISC Brasil sua nova linha de controladores de acesso iDAccess Pro e iDAccess Nano, seus novos modelos de catracas PNE e Balcão e seu software de segurança eletrônica iDSecure.

Controladores de Acesso Com um processador quad-core de 1,2 GHz e uma memória RAM DDR3, os novos produtos iDAccess Pro e iDAccess Nano, trazem para o mercado design e alta performance que permitem uma identificação rápida e eficiente, tanto para biometria quanto para cartões RFID. Além disso, sua memória interna de grande capacidade possibilita armazenar até 10 mil usuários no modo stand-alone. Estes equipamentos também possuem um módulo de segurança externo que traz maior confiabilidade e flexibilidade na configuração do ambiente monitorado. Em outras palavras, com este dispositivo é possível interligar os controladores de acesso de diversas formas, de acordo com as necessidades do usuário. Catracas A Control iD desenvolveu duas novas catracas para atender as demandas do mercado. A primeira delas é a PNE, destinada para portadores de necessidades especiais. A segunda é a Balcão, ideal para ambientes com alto fluxo de pessoas. Ambos os modelos se destacam pelo mecanismo silencioso e seu display touchscreen de 7”. Software de Controle de Acesso Desenvolvido integralmente pela Control iD, o iDSecure é um software que permite o gerenciamento e monitoramento do acesso em diversos ambientes. Além de criar regras de acesso e gerar relatórios, a plataforma possibilita também a utilização de QR Code como mais uma forma de identificação do usuário. SE 14


#credibilidade www.dahuasecurity.com

Grandes marcas buscam grandes parceiros

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Apresentamos Arrow ECS, a nova distribuidora de soluções de videomonitoramento Dahua Technology

A Arrow Enterprise Computing Solutions é uma distribuidora mundial de produtos, serviços e soluções para empresas públicas e privadas. Com expertise de mais de 80 anos, oferece a melhor tecnologia em Megatendências, com unidades de negócios de Segurança, Virtualização, Networking & Monitoramento, Infraestrutura & Storage e Servidores e Software para DataCenters.


Destaque

Bosch

Bosch apresenta portfólio completo de produtos IP na ISC Brasil

A linha Flexidome IP starlight 8000i proporciona o mais alto nível de detalhes de imagens em condições de pouca iluminação.

N

a 14ª edição da ISC Brasil, a Bosch apresentará seu portfólio completo de produtos IP nas áreas de videovigilância, intrusão, incêndio, controle de acesso e comunicação desenvolvidos com alta tecnologia e possibilidades de integração. Entre os destaques está a nova câmera Flexidome IP starlight 8000i, que conta com um conceito inovador de pré-configuração, instalação e comissionamento remoto sem fio que economiza até 75% do tempo necessário para que as câmeras de rede comecem a operar. Além disso, graças ao exclusivo aplicativo Bosch Project Assistant, o integrador do sistema poderá inserir automaticamente informações para cada câmera utilizada fazer ajustes finais de nitidez da imagem, aplicar configurações adicionais quando necessário e ainda obter mais controle, transparência e eficiência em cada fase de um projeto de videomonitoramento. Esta solução, além de economizar tempo, ainda contribui para evitar possíveis falhas causadas pela multiplicidade de usuários e tarefas do planejamento até a instalação. Outro diferencial do equipamento é o Intelligent Video Analytics integrado com a funcionalidade de orientador de câmera, que permite que os integradores de sistema personalizem a análise de vídeo para detectar objetos ou situações que mais importam aos seus clientes. Vale ressaltar que a linha Flexi16

dome IP starlight 8000i proporciona o mais alto nível de detalhes de imagens em condições de pouca iluminação. Esta novidade é indicada para aplicações internas e externas, uma vez que tem resistência à água IP66, revestimento de alta qualidade e camada dupla para proteção adicional contra corrosão, resistência ao vandalismo IK10+ e uma faixa de temperatura operacional de -50 a +60 °C. Durante o evento, a Bosch também apresentará em primeira mão a MIC IP ultra 7100i, que estará disponível no mercado brasileiro no segundo semestre. Este lançamento é pioneiro ao combinar uma resolução de 4K ultra HD com zoom de 12x e estabilização ótica de imagem. Por conta destes diferenciais, a nova câmera é ideal para aplicações em áreas de vigilância complexas, que demandam detalhes de alta qualidade. Ademais, ao contrário das câmeras com estabilização eletrônica, as imagens com estabilização ótica mantêm as imagens nítidas mesmo em situações em que a câmera está sujeita a vibrações, como em pontes. Na ISC 2019, a Bosch também conta com o espaço Business Insight para apresentar produtos conectados e com recurso de análise de vídeo que fornece dados para tomadas de decisões assertivas em projetos de segurança, bem como uma programação de palestras sobre suas tecnologias em seu estande, localizado na Rua C 10. SE



Destaque

Intelbras

Intelbras leva soluções completas em Segurança, Redes, Comunicação, Energia e Energia Solar, que atendem a diversos setores, como cidades inteligentes, indústrias 4.0, empresas, condomínios e consumidor final.

Intelbras apresenta soluções que atendem a diferentes cenários

A

Intelbras participa da ISC desde 2012. A empresa vai para a 8ª participação com um portfólio amplo e completo, que abrange soluções de alto desempenho, flexibilidade e fácil gerenciamento. Neste ano, a Intelbras terá como destaque lançamentos de última geração com inteligência artificial para projetos condominiais, corporativos, bancos, forças militares, mineradoras, estacionamentos, cidades inteligentes. Soluções de ponta a ponta para qualquer aplicação. Como em todas as edições, o estande da empresa demonstra seus produtos em pleno funcionamento, especialmente as soluções em segurança eletrônica, para que os visitantes possam comprovar de perto os lançamentos, com câmeras, DVRs e NVRs, e perceber as inúmeras aplicações para seus projetos. A Intelbras também levará o novo sistema de alarmes totalmente sem fio, composto por central de alarme, cerca elétrica, sensor com câmera, teclado, sirene e acessórios. O sistema é de longo alcance e possui sensor com fotoverificação de disparo e central de alarme com conexão Wi-Fi. “A Intelbras desenvolve seus produtos a partir das necessidades que identificamos junto com nossos parceiros em todo o país. Estamos sempre próximos para ouvir o mercado e entender o que cada parceiro precisa para entregar projetos completos e com o melhor custo-benefício. Por isso, a ISC é mais uma ótima oportunidade de estar perto deles, mostrando inovações que se encaixam em projetos de cidades inteligentes, condomínios, indústrias 4.0, portos, aeroportos, médias e grandes empresas, 18

portanto, vamos levar inovações para que nossos parceiros façam ótimos negócios”, afirmou Erico Jurua Kappel, gerente do segmento de CFTV IP da Intelbras. “Investimos continuamente em inovação, temos um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) privado da América Latina e, neste ano, estamos lançando praticamente um produto por dia, priorizando soluções que atendem a todos os cenários, especialmente com foco nas soluções IP”, complementou o executivo. Inteligência artificial como destaque A inteligência artificial já tem seus benefícios comprovados em sistemas de monitoramento e suas diferentes aplicações e recursos possuem muito espaço para serem exploradas. Sendo assim, a Intelbras vai apresentar na ISC 2019 soluções inovadoras no mercado de Segurança e aplicações de inteligência artificial que vão além do reconhecimento facial e contagem de pessoas, mas que resolvem facilmente grandes problemas em cenários complexos. O integrador tem em uma única marca soluções de incêndio, comunicação, energia solar, redes, entre outros. “A ISC é uma feira muito estratégica para a Intelbras, é um dos momentos em que aproveitamos para apresentar em primeira mão grandes soluções aos parceiros. E neste ano, a Inteligência Artificial é o nosso carro-chefe. Nossos especialistas estarão no estande não somente para apresentar cada recurso das câmeras, DVRs e NVRs, mas para tornar a visita do integrador uma grande experiência”, finalizou Kappel. SE


FullArm

Seus clientes procuram por uma solução que possibilite a realização de ações remotamente? O FullArm é um aplicativo que integra segurança e automação ao dia a dia, agregando mais valor ao serviço oferecido, comodidade e segurança em um só lugar.

Porque o FullArm agrega mais valor e tecnologia ao serviço oferecido: Ações para alarme, automatização de portões, automação predial e imagens em um único aplicativo

Histórico completo das ações: saber quem e quando, filtro de busca com o período de 90 dias

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Recebimento de Push Notification (além de notificações na tela inicial e no histórico de ações)

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Destaque

Senior

Senior traz novos produtos em cloud para supervisão e controle de portarias e recepções

A

Senior está com dois lançamentos na 14ª edição da ISC – Feira e Conferência Internacional de Acesso e Segurança. Os módulos Supervisão de Ambientes, que integra os subsistemas de segurança e tem a funcionalidade de Gestão de Incidentes e o Gestão de Portarias, solução em cloud para gestão das atividades de uma recepção, focado na movimentação de pessoas. O Supervisão de Ambientes é o módulo que permite a supervisão de segurança utilizando o conceito de PSIM (Physical Security Information Management), ou simplesmente Plataforma de Segurança Integrada. A solução integra as informações de Controle de Acesso, Monitoramento de Alarmes e Monitoramento de Imagens à sua funcionalidade de Gestão de Incidentes, permitindo que a equipe de segurança utilize uma plataforma única para identificação, investigação e tratamento dos incidentes de segurança ocorridos na empresa. A solução permite também monitorar todos os ambientes da empresa, com informações das pessoas presentes em cada ambiente, a partir do funcionamento dos dispositivos de controle de acesso e dos dispositivos REP (Registrador Eletrônico de Ponto). O software também viabiliza a segurança colaborativa, pois utilizando o App de registro de incidentes todo colaborador da empresa pode ser um agente da segurança e ter um canal de comunicação direto com a equipe de monitoramento. 20

A Gestão de Portarias da Senior é uma solução Cloud que fornece meios de tornar os processos de portarias e recepções otimizados e práticos. Além de possibilitar uma experiência diferenciada para visitantes e colaboradores, por meio desta solução é possível realizar agendamentos de visitas, entradas e saídas de visitantes, reduzir o tempo de espera do visitante e padronizar o processo de recepção. “A recepção pode ser vista como a vitrine de uma empresa, neste momento onde o mundo corporativo está cada vez mais focado em ser ágil e desburocratizar processos, é importante que isso reflita na experiência que se tem na empresa desde o processo de recepção. Com a ferramenta é possível, inclusive, receber notificações do momento da chegada do visitante na recepção, ou até mesmo integração com terminais de autoatendimento, evitando que situações já previstas e controladas fiquem à cargo da recepção, evitando assim a formação de gargalos”, disse Giuliano de Andrade, Head de Produto Acesso e Segurança na Senior. Segundo o executivo, as soluções de acesso e segurança da Senior, além de garantir a segurança das pessoas e a operação dos negócios com alta tecnologia e soluções integradas, também promovem maior agilidade na solução de imprevistos, aumento de produtividade, economia e melhora a experiência de todos que convivem nos ambientes da empresa. SE



Cobertura de Eventos

Exposec

Novidades mundiais no setor de segurança Sistemas integrados, equipamentos autônomos e inteligência artificial foram alguns dos destaques demonstrados por 800 marcas expositoras

Por Fernanda Ferreira

A

22ª edição da feira Exposec recebeu 45 mil visitantes, entre empresas e profissionais, em seus três dias de realização. O evento aconteceu de 21 a 23 de maio, no São Paulo Expo, zona sul da capital paulista, e contou com a presença de aproximadamente 800 marcas expositoras. "As inovações em produtos apresentadas pelas empresas, incluindo a Arena Abese Conecte-se, com a participação de gestores de segurança, IoT e startups, foram a grande novidade nesta edição da Exposec", disse Rimantas Sipas, diretor comercial da Cipa Fiera Milano, organizadora da Exposec. Segundo ele, os resultados da feira mostram que "o setor está crescendo com investimentos em novas tecnologias para atender o mercado com soluções mais eficientes". Já a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Selma Migliori, declarou que a 22ª Exposec foi um marco para o setor no Brasil. "O evento consolidou a conexão entre segurança e novas tecnologias, como IoT. Nós conseguimos apresentar soluções de segurança que estão de acordo com novas possibilidades de negócios e que acompanharam todas as transformações do nosso mercado. Essa constante atualização nos orgulha e, certamente, nos motiva para grandes novidades previstas para 2020", afirmou. A edição de 2019 contou com atrações como a Arena Abese 22

Conecte-se, que reuniu universidades e startups para apresentar as novidades na aplicação de Internet das Coisas no setor de segurança. Outras atrações foram o Fórum Brasileiro de IoT e a Ilha de Startups, além do 2º Congresso de Segurança em Hospitalidade e do 1º Seminário da Escola Superior de Segurança (ESS) sobre condomínios integrados. Novidades em soluções de segurança eletrônica Na edição anterior, antecipamos o que alguns players do mercado, como Giga Security, Intelbras, JLF Alarmes, Seagate, Nice, Seventh, Segware, Moni Software, TS Shara e Fulltime apresentaram durante a feira. Nesta edição, mostraremos as soluções que outras marcas apresentaram durante o evento. Começando com a Hikvision, um dos destaques foi a nova linha HiLook de CFTV, com câmeras de vigilância analógicas, IP e DVRs. Os modelos são todos focados no mercado de entrada de videomonitoramento. Outra novidade foi o Terminal de Controle de Acesso DS-K1T606MF, que possui avançada tecnologia de reconhecimento facial. No estande, a solução estava integrada a uma catraca inteligente, que elimina a necessidade de crachás e/ou outros sistemas de identificação,



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Cobertura de Eventos

como a biometria e a espera em longas filas para apresentação de documentos pessoais. A solução de reconhecimento facial é ideal para bancos, faculdades e empresas, entre outros locais com intensa movimentação de pessoas. A empresa destinou parte de seu estande para demonstrar de forma interativa com o público o funcionamento da solução. O painel reconhece automaticamente a até um metro de distância as pessoas com autorização para entrar nos ambientes. A solução permite também verificar, identificar e liberar de forma remota os visitantes que chegam aos condomínios, a partir de uma central. Se necessário, envia imagens e transfere ligações para o smartphone do morador. Com a solução da Portaria Remota é possível substituir os serviços terceirizados de monitoramento de portaria nos condomínios.

Já a italiana Came do Brasil, trouxe o Came Connect, uma plataforma capaz de integrar o usuário com suas soluções. O aplicativo realiza um autodiagnóstico do produto e fornece essas informações para o integrador/instalador, como o estado do motor, se está no momento de fazer manutenção, se apresenta algum problema, entre outros, dessa forma o profissional passa a ter uma cultura mais preventiva do que reativa. Também é possível saber se os portões estão abertos ou fechados e realizar a abertura ou o fechamento diretamente do smartphone. A companhia também apresentou o Came Key, solução que permite ao instalador fazer toda a atualização, instalação e ajustes dos produtos Came remotamente. Dessa forma, se o equipamento apresentar algum problema, por exemplo, é possível, antes de se deslocar até o local, identificar e tentar resolver a distância. “O Came Key funciona como um arquivo dentro de um pen drive. Para passar para outro computador, basta você conectar. Não é necessário fazer de novo. Este produto conecta com a cancela, portão, catraca, entre outros produtos Came, e já passa todos os dados. Ele também conecta a um aplicativo de celular para ajuste necessários, como, por exemplo, velocidade, tempo de abertura, entre outros. Tudo online, sem necessidade de ajuste mecânicos”, explicou Marco Barbosa, diretor da Came do Brasil.

Os visitantes também conheceram várias opções de câmeras de vigilância com tecnologia Wi-Fi, da linha HikHome. Os equipamentos são fáceis de instalar e de usar, e possibilitam monitoramento a partir de qualquer local via tablet ou smartphone. Outra opção apresentada pela empresa foi a Linha de Sistemas Integrados, voltada para o controle interno e externo de entrada e saída de pessoas. São soluções que podem ser compostas pela integração de produtos de alta tecnologia Hikvision, como vídeos porteiros, switches, controles de acesso, alarmes e acessórios, atendendo às mais diferentes necessidades dos usuários. Além disso, também foi destaque a linha de alarmes sem fio que tem como principal característica a longa distância de transmissão (até 800m) bidirecional inteligente, vídeo verificação e gerenciamento via aplicativo Hik-Connect; e a linha Turbo HD 4.0, que oferece aos sistemas de segurança analógicos alta resolução Ultra HD 4K. A companhia de controle de acesso Wolpac apresentou uma nova solução que promete inovar o controle do fluxo de pessoas para o varejo, o Wolgate Store. Completamente automatizado, o produto é destinado ao controle de entradas e saídas e à otimização do fluxo de pessoas em lojas e supermercados. A tecnologia vem ao encontro de questões atuais do segmento, já que muitos estabelecimentos estão optando pela independência dos usuários com o self-checkout, que agiliza os processos de compra do cliente e reduz os custos operacionais da empresa. O equipamento possui estrutura em aço carbono pintado e braço bidirecional com abertura em ângulo de 180º. Conta com o acionamento motorizado brushless, que garante maior precisão do movimento e maior durabilidade. “O novo equipamento também é automatizado para liberar a passagem em casos de emergência, como incêndios ou 28


Venha nos visitar na ISC Brasil 2019 A Spectra Systems trás diversas novidades e intergrações para o setor de Segurança Eletronica e Controle de Acesso. Venha conferir! De 25 a 27 de Junho no Expor Center Norte, São Paulo, Brasil, Stand C70

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Cobertura de Eventos

quedas de energia. Integrado ao sistema central da loja, o aparelho reconhece a situação atípica e aciona o mecanismo de liberação”, explicou Alan Lourenço, gerente Comercial da Wolpac. Outra novidade para o mercado foi o lançamento do Sistema BQC (braço-que-cai) para as linhas de catracas tipo pedestal e gabinete. “Assim como a tecnologia utilizada no Wolgate, o sistema também está integrado à central do prédio ou estabelecimento. Em situações de emergência, faz com que os braços caiam instantaneamente, deixando a passagem livre, evitando acidentes e permitindo a rápida evacuação do local”, afirmou Lourenço.

Participando pelo oitavo ano seguindo, a ELSYS ampliou a sua linha de atuação e trouxe um portfólio com câmeras de segurança interna e externa, com conexão Wi-Fi e acesso pelo aplicativo ELSYS HOME em smartphones e tablets. Os equipamentos geram imagens HD e Full HD, além de contarem com visão noturna. No estande, a companhia também mostrou os vídeos porteiros. Além da versão tradicional, o modelo com Wi-Fi pode ser monitorado via aplicativo e a fechadura elétrica acionada por meio de um QR code temporário. Os visitantes também conheceram as novidades em fechaduras digitais. Os equipamentos permitem a configuração de até cinco senhas e alarme de violação, além de modelos com código para convidado.

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A empresa MinhaPortaria.com lançou na Exposec o Kit Plug Play de Portaria Remota, disponível não só para os parceiros da empresa, mas para todos os profissionais que desejam realizar um projeto de portaria remota no Brasil. A solução, que é patenteada pela companhia, traz um padrão de montagem com todos os itens necessários para a implantação de um projeto de portaria remota. O cliente apenas informa a quantidade de cada componente e suas respectivas marcas, e a MinhaPortaria.com monta os equipamentos dentro do Kit. “Quando nos referimos a portaria remota, estamos falando de cinco pilares tecnológicos: alarme, câmera, interfone, controle de acesso e portão, e tudo isso precisa funcionar de forma integrada e eficiente. A nossa solução é o desenho dessa lógica com o conceito plug in play, e tem permitido habilitar uma operação de portaria remota em 15 dias”, explicou Walter Uvo, especialista em tecnologia de segurança de condomínios da MinhaPortaria.com. A solução já chega montada e pronta para o cliente. O Kit contempla DVRs, placas controladoras, módulos de acesso de veículos e pedestres, intertravamentos, no-breaks, conectividades e qualquer outro item que for previsto no projeto.

A Terzian, proprietária das marcas O-Tech e O-Tech Vision, apresentou um lançamento inédito no evento, exclusividade da marca. Trata-se de um monitorar com NVR embutido que se comunica com as câmeras sem precisar de Wi-Fi. Com capacidade de armazenamento de 2TB, a solução conta com uma entrada HDMI e duas entradas USB, com distância de até 50 metros, do aparelho até as câmeras. O kit vem com a opção de 4 ou 8 câmeras, ideal para monitoramento residencial ou pequenos comércios.


Cobertura de Eventos

Partindo para a área de software, a ISS – empresa que desenvolve sistemas de vigilância de segurança e vídeo analíticos –, trouxe como novidade o ISS SecurOS Smart, um tracking de acesso totalmente integrado, que possibilita o rastreamento em tempo real e sincronização com as imagens gravadas. “Trata-se de uma solução modular, que dá a possibilidade de incorporar múltiplas autenticações, e com ela o usuário pode gerar relatórios para controle de informações de uma forma sem similares no mercado”, explicou Daniel Feitosa, diretor regional da ISS no Brasil. Para o reconhecimento biométrico, a fabricante apresentou o ISS SecurOS FaceX, solução desenvolvido para ambientes controlados e não controlados, internos e externos, que atua na captura e reconhecimento simultâneo de múltiplas faces. A aplicação

permite a pesquisa inteligente (com busca avançada e geração de listas de acesso) e, também, conectividade de banco de dados, com importação e exportação ilimitada de detectores faciais e suporte SDK. A novidade desta versão é que ela vem com um custo mais acessível que o anterior, pois não haverá mais a cobrança pela licença da base de dados. Já o ISS SecurOS Auto, solução consagrada da companhia, realiza monitoramento veicular que permite, entre suas diversas funções, o reconhecimento de veículos e a leitura de placas em alta velocidade (até 250 km/h), pesquisa inteligente (com geração rápida de relatórios e conectividade de banco de dados) e facilidade de conexão com BD externo e integração com equipamentos e dispositivos terceiros, com suporte SDK. SE

Guardas Virtuais Batemos um papo com o CTO da Cipher, Wolmer Godoi, que participou da Exposec em conjunto com a SegurPro, empresa do Grupo Prosegur. O executivo falou sobre as soluções e serviços de cibersegurança da empresa. O que a Cipher faz? A Cipher é uma empresa brasileira especializada em segurança cibernética e que foi adquirida pelo Grupo Prosegur. O Grupo, que atua majoritariamente com segurança física, entendeu que esse segmento vai mudar no futuro, e a Cipher se juntou a empresa para guiá-los nesta transformação digital em direção a cibersegurança. Qual a participação da Cipher em um projeto da SegurPro, por exemplo? Digamos que a SegurPro vai fazer a segurança de um grande banco. Nós olhamos para as câmeras da agência que estão fazendo o monitoramento e checamos a segurança dessas imagens, se há algum hacker tentando invadir. O nosso papel é olhar para o digital e somarmos do ponto de vista de segurança cibernética. Como a Cipher é dividida? Nós temos seis unidades de negócio: Detecção e Resposta Gerenciada, Serviços de Segurança Gerenciados, Serviço de Inteligência Cibernética, Red Team, Governança, Risco e Compliance e Integração de Tecnologia Cibernética. Essas unidades cobrem a segurança cibernética do começo ao fim, com equipes especializadas em detectar ataques, responder e conter incidentes e proteger ativos. O nosso Red Team, por exemplo, são hacker éticos, que invadem os sistemas para encontrar vulnerabilidades que podem ser exploradas por agentes maliciosos. Além disso, também selecionamos os maiores e mais bem avaliados fabricantes de cada tipo de solução, revendemos e aplicamos isso nas empresas. Somos o braço de serviço para a segurança da informação, nós revendemos e implementamos. Basicamente metade da Cipher trabalha com consultoria a outra com operação. Nós temos um Centro de Operação de Segurança que funciona em um regime de 24/7 e o time fica monitoramento os clientes e avaliando se há algum risco, se houve tentativa de ataque e geramos as contramedidas para proteger os clientes. Como você vê o mercado de cibersegurança nos próximos anos? Estamos caminhando para o digital, a lâmpada está na internet, a televisão está na internet e isso provavelmente tem vulnerabilidade. O negócio de cibersegurança só tende a crescer, porque cada dia mais as coisas estão se tornando mais digitais, cada dia mais encontramos mais problemas de segurança para serem corrigidos, por isso é um mercado de franca ascensão. Uma das maiores preocupações dos gestores hoje é com a cibersegurança, porque tem custo de marca. Quando uma empresa é comprometida, o custo é incalculável.

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Em Foco

Genetec

Ampliação do leque de verticais Somente em 2018, a Genetec registrou o dobro em vendas em relação ao ano anterior, e neste ano já apresenta números positivos, superando as expectativas da empresa. Um dos motivos para esse desempenho é a estratégia de atuar em diferentes verticais. Conversamos com Denis Côté, vice-presidente LATCAR da Genetec, que compartilhou quais serão as próximas ações da empresa, as novidades da plataforma Security Center e as tendências do mercado de segurança em um futuro próximo

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: Como está o crescimento da Genetec no Brasil? Denis Côté: A Genetec registrou o dobro de vendas, entre 2017 e 2018, no mercado brasileiro. Se olharmos o primeiro semestre de 2019, comparando com 2018, já estamos 50% acima da meta. Estamos indo muito bem, também temos atuado em verticais diversificadas, como aeroporto, lojas, estádio, hotel, instituições financeiras, indústria de energia, entre outras, como parte da nossa estratégia de negócio. Revista Segurança Eletrônica: No que vocês irão focar nos próximos anos? Denis Côté: No restante de 2019 e em 2020 vamos focar em atuar em verticais. Para reforçar esse objetivo, a nova estratégia da Genetec é dar destaque para eventos como CIAB Febraban (direcionado para o setor financeiro), Airport Summit (segmento de aeroportos), feira de mobilidade urbana, feiras para o setor de varejo, entre outros. 34

Revista Segurança Eletrônica: E quais ações serão realizadas para os parceiros da companhia? Denis Côté: Decidimos fazer para os nossos principais parceiros o Partner Event. Serão cinco eventos que acontecerão em São Paulo (Brasil), Santiago (Chile), Lima (Peru), Bogotá (Colômbia) e Miami (EUA). Nosso objetivo é cobrirmos todos os nossos parceiros na América Latina e trabalharmos com eles nesta nova posição da Genetec de atuar em diferentes verticais. Revista Segurança Eletrônica: Há quase seis meses você assumiu todas as operações da América Latina e Caribe. Como tem sido esse primeiro semestre? Denis Côté: Tivemos resultados bons e ruins. Na Argentina, por exemplo, temos clientes grandes como o YPF e a UADE (Universidade de Negócios de Buenos Aires), levamos nosso sistema para eles, e registramos um ótimo crescimento. Se olharmos Peru, Colômbia e Caribe, tivemos os mesmos resul-


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tados do ano anterior, então vamos precisar investir mais. Começamos a estratégia das verticais no Brasil e agora estamos estudando como replicar esse modelo na América Latina, estamos pesquisando quais são os melhores mercados de cada país. Revista Segurança Eletrônica: Como você está dividindo o seu tempo em cada região (Brasil/LATAM)? Denis Côté: Nesse primeiro semestre fiquei 50% no Brasil e 50% na América Latina. O restante do ano acredito que ficarei 70% na América Latina e 30% no Brasil, até porque o Brasil está bem estruturado. Revista Segurança Eletrônica: A Genetec informou no fim do ano passado que cada região do Brasil teria um gerente de vendas. A companhia já conseguiu colocar isso em prática? Denis Côté: Estamos nos estruturando para dedicar nossos Sales Manager por verticais e não mais por região. Teremos profissionais direcionados para áreas específicas: um para o setor bancário, outro para governamental, outro para varejo e assim sucessivamente. Revista Segurança Eletrônica: Temos novidades em relação as soluções da Genetec? Denis Côté: Acabamos de lançar a versão 5.8 do Security Center. Vale destacar três novos recursos importantes: o Live Dashboards, que detecta eventos em tempo real e resolve os problemas antes que eles aumentem; o Map-Based Mobile App Colabore, recurso que permite a equipe trocar informações à medida que os eventos aparecem; e o Proactive Cybersecurity, que avalia a saúde do sistema e os privilégios do usuário de forma rápida. O que posso dizer além disso é que vamos continuar nas verticais e temos muitas pessoas que estão dedicadas nas aplicações, que é muito diferente de quando eu comecei na Genetec, que falava apenas de produto, agora falamos em aplicação. Como aplicar nossa solução em bancos, em aeroportos, no Governo, e isso é muito mais interessante. Acho que no futuro não vamos falar sobre versão 5.8 do Security Center, vamos falar da versão 5.8 do aeroporto. Revista Segurança Eletrônica: Então quais as tendências que a Genetec aposta para os próximos anos? Denis Côté: Antigamente você pegava uma câmera e instalava em uma sala para ver se alguém estava roubando alguma coisa, pensando apenas em segurança. Com a chegada do vídeo analítico, podemos ver que a câmera não é só para monitoramento, mas também para as operações de uma empresa. O que trabalhamos agora é a possibilidade de um banco ou um aeroporto, por exemplo, conseguir calcular o tempo de uma fila ou acompanhar o mapa de calor de um lugar e saber qual o ponto que os clientes ficam mais tempo. Tudo isso na mesma câmera de videomonitoramento, mas que agora está sendo utilizada, não apenas para segurança, mas também para marketing. O que você verá no futuro são soluções voltadas para a inteligência. Temos resultados nos EUA, por exemplo, na cidade de Chicago, que o Governo começou a determinar a característica do ladrão, 38

"O que trabalhamos agora é a possibilidade de um banco ou um aeroporto, por exemplo, conseguir calcular o tempo de uma fila ou acompanhar o mapa de calor de um lugar e saber qual o ponto que os clientes ficam mais tempo. Tudo isso na mesma câmera de videomonitoramento, mas que agora está sendo utilizada, não apenas para segurança, mas também para marketing." o modo de operação desse criminoso, tudo isso para fazer uma previsão de qual região terá mais crime. Revista Segurança Eletrônica: Como você tem enxergado o mercado de segurança no Brasil com essa nova experiência de atuação mais próxima na América Latina? Denis Côté: Eu acho que o Brasil é um pouco mais resistente para fazer uma conversão do analógico para o IP. Somente agora os bancos estão falando disso. Em Porto Rico, por exemplo, grande parte dos bancos e aeroportos estão equipados com tecnologia IP, e quando você compara com o Brasil, percebe como estamos atrasados nesta conversão de sistema analógico para IP. Temos muito mercado para ganhar, mais da metade eu diria. SE



Em Foco

Performancelab

Transformação digital da operação Conversamos com Fernando Só e Silva, CEO da Performancelab, que compartilhou conosco tudo sobre a sua plataforma voltada para controlar e medir o desempenho da força operacional, em serviços terceirizados. O executivo também contou em primeira mão sobre o lançamento do novo módulo da ferramenta, a Supervisão Virtual, ideal para empresas de segurança e facilities, uma ideia semelhante a portaria remota

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: Poderia contar um pouquinho sobre a sua trajetória profissional? Fernando Só e Silva: Sou um profissional sênior, que ao longo de minha carreira sempre estive envolvido com tecnologia e inovação. Iniciei a faculdade no tempo do cartão perfurado, que era o meio de incluir dados e comandos nas máquinas (tecnologia precursora da memória usada em computadores) e estudei Fortran IV ("IBM Mathematical FORmula TRANslation System" - linguagem de programação originalmente desenvolvida na década de 1950 e a mais utilizada pela comunidade científica dos anos de 1960 aos 1980), que rodava no computador IBM 360 (lançado em 1964). Na área acadêmica, engenheiro de formação, fiz um mestrado em engenharia de processos no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo/IPT e lecionei em cursos de graduação e pós-graduação, iniciando pela disciplina cálculo numérico nos cursos de engenharia da UFSC. Também sou autor de diversos artigos e livros; na área 40

de serviços de segurança foram uma dissertação no mestrado e dois livros, sendo o principal deles o “Competitividade em Gestão de Serviços: SLA/SLM”. Atualmente sou CEO da Performancelab Sistemas e busco constantemente, em conjunto com meu time de desenvolvedores, as formas de automatizar os processos produtivos dos serviços, incluindo a otimização das rotinas computacionais que devem ser programadas. O Raphael Crestani, CTO de nossa empresa, é quem lidera os “embates” de desenvolvimento de nossas soluções. Revista Segurança Eletrônica: E como surgiu o Performancelab? Fernando Só e Silva: A Performancelab tem sua gênesis em uma metodologia fundamentada nas teorias de análise da decisão (decision analysis) e de gestão de processos. Iniciamos com a aplicação de métricas, para avaliação de riscos, baseada em manuais de acreditação da área de saúde. Em 2007 tivemos a oportunidade de implementar nossa solução, em seu


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Em Foco

"A Supervisão Virtual tem como função tirar os encargos burocráticos dos supervisores que visitam contratos, tanto de serviços de segurança ou portaria, como os de limpeza, encurtando a distância entre as ações nos clientes e a retaguarda operacional. A velocidade destas transações é a da web: dados coletados na linha de frente, nos clientes, são transformados imediatamente em informações gerenciais. No limite de sua utilização todas as atividades de supervisão passarão a ser virtuais. Para as empresas de segurança eletrônica, tal qual a portaria remota, é uma oportunidade de negócio a ser exercida na forma de terceirização para empresas prestadoras de serviços."

formato embrionário, no Exército Brasileiro, na época eu era diretor da empresa Deggy do Brasil, e o projeto tinha como objetivo desenvolver controles operacionais na missão de paz no Haiti. Neste projeto desenhamos e customizamos o sistema para controlar as entradas e saídas das viaturas na Base Militar. Com esta plataforma, utilizando como coletores de dados – os famosos bastões de ronda da vigilância (Deggy) – o comando sabia exatamente quantas e onde haviam sido as missões, o tempo gasto nelas, a quilometragem das viaturas e o pessoal envolvido. Os relatórios gerados eram enviados para as devidas comprovações das ações junto a Organização das Nações Unidas (ONU), patrocinadora da missão brasileira. Nesta mesma versão, quando aplicada para controle de entrada na Base, o objetivo era fiscalizar a execução, pelos militares, dos procedimentos padrões de segurança, que incluíam o desmuniciamento dos armamentos. Como resultados, os comandantes obtiveram a eliminação dos disparos acidentais dentro da unidade militar e suas nefastas consequências. Este controle foi o principal responsável pelo retorno dos investimentos feitos no projeto, uma vez que a partir de então, não houveram mais vítimas de eventuais disparos acidentais. Este custo potencial foi totalmente neutralizado com a implantação do sistema. Com o sucesso do projeto no Brabatt (Brazilian Battalion), no Haiti, como engenheiro de processos, em 2010, fui chamado para participar de outro desenvolvimento no Exército Brasilei42

ro, no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB). Desta vez o objetivo foi utilizar nossa metodologia para o desenvolvimento de um sistema para avaliação da tropa, no período de adestramento, antes de embarcar para as missões no exterior. Ou seja, projetar processos reais e suas métricas para avaliar de forma concreta a efetividade dos treinamentos aplicados. Desenvolvemos e customizamos o sistema e, novamente, na fundamentação da medição, estavam presentes os checklists, tornando tangíveis os processos operacionais. Da mesma forma que no Haiti, os resultados também justificaram os investimentos. Nesta mesma época, do projeto no CCOPAB, já com os fundamentos e práticas testados em uma grande missão, idealizamos um conceito para a segurança privada, que chamamos de “Segurametria”. O objetivo era tirar da definição de segurança a subjetividade e a sensação, trazendo algo que pudesse expressá-la em números. Do ponto de vista morfológico, Segurametria é a contração das palavras segurança + medir, insinuando, em um jogo de palavras, a medição da segurança. Evoluímos estes conceitos e aperfeiçoamos para o que hoje chamamos de PerformanceLab. No mesmo ano, 2010, um acordo com o Grupo GPS, na época com seus quase 7 mil colaboradores (hoje são mais de 70 mil), foi fundamental para o crescimento e robustez da metodologia, iniciando o desenvolvimento dos sistemas computacio-



Em Foco

nais, originalmente projetados para a área militar. Tivemos uma “mentoria” nesta tarefa do Michel Pipolo, que acreditou no projeto militar e participou ativamente na customização para a aplicação em atividades empresariais. Revista Segurança Eletrônica: Como definiria o que a empresa faz? Fernando Só e Silva: Somos uma fornecedora de “Software as a Service - SaaS”. O Performancelab é uma metodologia, automatizada via sistema computacional, quase um ERP operacional, que tangibiliza as atividades de prestação de serviços por meio de checklists, evidencia não conformidades e ocorrências nos postos, permitindo que estas sejam registradas e encaminhadas para a solução na retaguarda operacional. Nossa plataforma diminui o tempo de respostas entre a linha de frente nos contratos e a retaguarda operacional, interferindo positivamente na fruição dos serviços. Estabelece o monitoramento do desempenho operacional, como proposto em um sistema de gerenciamento SLM (Service Level Management). Os resultados dão uma ideia sistêmica sobre a operação, fundamentada em números, permitindo redução de custos, aumento da qualidade e fidelização de clientes. Na dimensão quantitativa, a metodologia Performancelab destaca a importância da proatividade na forma de prevenção de possíveis ocorrências. Sabemos que uma das maneiras utilizadas para avalição da entrega de um bom serviço esta diretamente ligada ao quanto foram, potenciais ocorrências, neutralizadas e prevenidas. O Performancelab, além de registrar ocorrências com perdas, tem um módulo para registro e avaliação de ocorrências preventivas. O valor de cada evento prevenido pode ser estimado em unidades monetários, para diferentes comparações e tomada de decisões. Revista Segurança Eletrônica: E quais são as novidades que estão chegando na plataforma? Fernando Só e Silva: Primeiramente, temos o módulo de Supervisão Virtual, uma nova ferramenta que chega com um viés disruptivo para o setor de serviços. Sua função é tirar os encargos burocráticos dos supervisores que visitam contratos, tanto de serviços de segurança ou portaria, como os de limpeza, encurtando a distância entre as ações nos clientes e a retaguarda operacional. A velocidade destas transações é a da web: dados coletados na linha de frente, nos clientes, são transformados imediatamente em informações gerenciais. No limite de sua utilização todas as atividades de supervisão passarão a ser virtuais. Para as empresas de segurança eletrônica, tal qual a portaria remota, é uma oportunidade de negócio a ser exercida na forma de terceirização para empresas prestadoras de serviços. O supervisor virtual terceirizado poderá ser um elemento importante para a redução de custos, melhoria na qualidade dos serviços e fidelização de clientes. Em uma central de monitoramento, o gerenciamento remoto de imagens poderá agregar esta nova função, com procedimentos operacionais projetados para isso. Para os supervisores presenciais, suas atividades voltarão a ser a essência de suas funções do passado: tratar de segurança, tratar de limpeza, fiscalizar procedimentos operacionais, auditar a qualidade da entrega dos serviços, treinamentos e principalmente falar com o cliente. Muitas outras novidades vêm por aí também, principalmente quando o Performancelab, seguindo uma das tendências do mundo tecnológico, integra-se via webservice, com outras ferramentas conhecidas no mercado de serviços, tais como os sistemas D-Guard, Digifort, Ztrax, com o Sistema VPL da Lobtec e mais recentemente 44

com um acordo de parceria e integração com a Trilobit. Em fase de sua versão Beta, fundamentado no projeto desenvolvido para o Brabatt-EB no passado, começamos a testar um sistema de EAD que trará condições de relacionar as respostas dos colaboradores da linha de frente, com os problemas operacionais enfrentados no gerenciamento de serviços. O motor desta solução está baseado em técnicas de Inteligência Artificial, para fazer estes relacionamentos e as inferências. A ideia é adiantar sugestões de prevenções, baseadas nas respostas dos treinamentos, antes que os problemas aconteçam. Revista Segurança Eletrônica: E qual seria o diferencial da Performancelab? Fernando Só e Silva: Eu e minha equipe viemos do “chão de fábrica”, lugar onde a ação acontece, onde devem ser desenvolvidas as definições e configurações para automatizar as rotinas dos processos operacionais e como os operadores vão utilizar a ferramenta. Este é o nosso diferencial competitivo. Além disso, a metodologia PerformanceLab é resultado da prática profissional de seus idealizadores, com muitos anos na “ação de fazer”. Os princípios teóricos apresentados, que a fundamentam, são conhecimentos adquiridos nos bancos escolares das melhores universidades do País e em bibliografias especializadas, tanto nacionais como estrangeiras. Revista Segurança Eletrônica: E porque decidiu escrever um livro sobre SLA e SLM? Fernando Só e Silva: Resolvi escrever o “Competitividade em Gestão de Serviços: SLA/SLM”, em parceria com Michel Pipolo, meu amigo pessoal e cliente, para esclarecer o que realmente são os conceitos de SLA (Service Level Agreement, em português Acordo de Nível de Serviço) e de SLM (Service Level Management), afinal existe muita confusão sobre eles, e principalmente trazer o conceito de SLM para discussão. Não faz sentido assinar um contrato com SLA se não existe uma forma de acompanhar a entrega dos serviços com um sistema de gerenciamento - SLM. Justamente para a função de SLM foi projetada a nossa ferramenta Performancelab. Tanto que destacamos no livro a frase: “SLA é a foto do que deve ser entregue, SLM é o filme do que está sendo entregue”. Também trazemos no livro algumas provocações e questionamentos que devem ser enfrentados e que, provavelmente, uma boa parte dos gestores de serviços também se deparam ao longo de suas rotinas profissionais, tais como: Quanto efetivamente recebo dos serviços contratados? Como defino um contrato estabelecendo níveis de entrega de serviços (SLA) que seja equilibrado, com ganhos tanto para o prestador quanto para o tomador de serviços? As atividades dos serviços podem ser transformadas em atividades tangíveis e mensuráveis (SLM)? Etc. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final? Fernando Só e Silva: A agilidade em tempo real na operação, que se apoia na Web, fazia parte do futuro até bem pouco tempo atrás, mas já começa a se adiantar, sendo uma realidade que caminha a passos largos no setor de serviços, principalmente nos mercados de segurança e facilities. A Supervisão Virtual está corroborando com esta afirmação. Quem atua no segmento precisa estar atualizado e preparado para esse novo formato operacional ou será alijado para fora deste mercado. É um caminho sem volta! SE


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Case de Sucesso

Allianz Parque

Allianz Parque implanta câmeras de videomonitoramento com inteligência artificial da Dahua Technology Capaz de realizar análise de dados e reconhecimento facial, sistema da companhia agrega maior modernidade ao projeto de segurança da arena Por Redação

I

naugurado em 2014, o Allianz Parque é a principal arena multiuso da América Latina. Construído pela WTorre, no local do antigo Estádio Palestra Itália, o espaço é referência em modernidade, atendendo às normas da FIFA e colecionando diversas honrarias — entre elas, o Prêmio Master, na 11ª edição do Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, o Selo de Acessibilidade, entregue pela Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), e o prêmio “Gerenciamento Ambiental do Entorno da Obra”, no 3º Prêmio Seconci de Saúde e Segurança do Trabalho. De olho no mercado, a administração do Allianz Parque investe constantemente em soluções de ponta para manter o projeto alinhado aos padrões mais atuais de inovação do mundo. As mais recentes são as câmeras de videomonitoramento inteligente da Dahua Technology, que já estão instaladas e em fase final de im48

plementação. Embutidas com sistema de inteligência artificial, elas proporcionam maior eficiência e precisão ao trabalho do time de segurança da arena, que recebe milhares de pessoas em espetáculos, eventos corporativos e, principalmente, jogos de futebol da Sociedade Esportiva Palmeiras. “Temos muito orgulho de poder contar com essa parceria da Dahua Technology. Por meio dela, hoje, o Allianz Parque passa a contar com um sistema de reconhecimento facial de última geração, que possui inteligência artificial e análise de dados, podendo ser integrado ao sistema das equipes de segurança pública”, destacou Eduardo Rigotto, gerente geral do Allianz Parque. Embora a arena não apresente dificuldades para a operação de segurança, inclusive sendo reconhecida como uma das mais protegidas do país, Rigotto ressalta que sempre há possibilidades


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Case de Sucesso

Aloizio Silva Gerente De Tecnologia Allianz Parque

de modernização. “O mercado mudou em cinco anos e, para nos manter na liderança permanecendo como uma inspiração para outros espaços, precisamos continuar investido em novas tecnologias”, disse. No projeto, foram utilizados dispositivos com tecnologias de inteligência artificial embarcadas de última geração. Muitas de suas funções vão além de uma imagem captada por uma câmera comum. Abaixo, listamos os modelos das câmeras e tecnologias utilizadas: • DH-IPC-PF83230-A180: câmera panorâmica com quatro sensores CMOS de 8 Megapixel, que gera uma única imagem de 180 graus de 32MP, utilizando técnica de compressão H.265; • SD6CE245UN-HNI: câmera de posicionamento tipo PTZ com diversas tecnologias, como Starlight, que possibilita visualização das imagens em cores com pouquíssima luz (menos que 0,005lux). Conta com um sistema de zoom de 45x, além de uma iluminação infravermelha que pode chegar a 250 metros de distância; • Gravador portátil MPT310: usado com câmeras de lapela. Faz a gravação e transmissão em alta definição de áudio e vídeo online do ponto de vista do agente próximo aos eventos; • DH-IPC-HFW8242EN-Z4FD-IRA-LED: câmera de rede especial, que captura faces humanas por meio de algoritmo IA, embarcados em um chip com Deep Learning Technology. Entrega ao servidor de detecção facial boa parte do trabalho de proces50

Eduardo Rigotto Gerente Geral Do Allianz Parque

samento, pois a própria câmera localiza as faces da imagem de vídeo e analisa atributos como gênero, idade, expressões faciais e se possui óculos; • Gravador de câmeras de rede e gerenciador do banco de dados de face DHI-IVSS7016DR-4T: trabalha em conjunto com o CMS DSS PRO que faz a gravação dos vídeos na rede, além da gerenciar e analisar as faces pré-cadastradas no banco de dados dos colaboradores e prestadores de serviços do Allianz Parque. Pode, ainda, controlar uma blacklist alertando a presença de pessoas não autorizadas em um determinado setor. O servidor pode, em tempo real, trabalhar processando o fluxo de entrada na abertura dos portões, podendo reconhecer até 40 faces por segundo na Arena, detectando os rostos e comparando-os com a base de dados preparada para emitir alertas para a segurança em campo em até poucos segundos; • Vídeo Wall com 6 telas LCD de 46 polegadas (DHL460UCM-ES): forma uma matriz 2x3 e um controlador Dahua (NVD0905DH-4I-4K), que pode exibir imagens 4K, ao vivo, anúncios e propagandas de forma profissional. A instalação de todo o sistema levou 90 dias, e a conclusão do projeto está prevista para o dia 15 de julho deste ano. Segundo o gerente geral do Allianz Parque, o maior desafio consiste em implementar o novo sistema com a arena em funcionamento. “Temos que realizar a substituição sem que haja qualquer impacto para a equipe de segurança. Mas, com suporte da equipe da Dahua Te-





Case de Sucesso

chnology, estamos conseguindo realizar o trabalho tranquilamente, sem nenhuma grande mudança em nosso planejamento inicial”, explicou Rigotto. Além de prover a tecnologia de segurança eletrônica, a Dahua Technology também se tornou patrocinadora do Allianz Parque, assim como a Prevent Senior, Banco Pine e a própria marca Allianz Seguros. Com isso, o Centro de Controle de arena passa a se chamar CCO by DAHUA TECHNOLOGY e o estádio terá mais de 150 placas informando que a tecnologia de ponta Dahua Technology está presente no local para proteger a todos. Em 2018, a empresa concluiu a entrega do maior RingLed 360º da América Latina, que totaliza 580 metros e de painéis para todos bares da arena. O projeto inovador com os painéis de LED da Dahua Technology foi desenvolvido pela Digital Arena, empresa pioneira 54

na área de mídia digital para estádios. “A nossa filosofia é entregar projetos de grande porte que façam a diferença, não somente para o cliente como também para as pessoas que vão utilizar o seu espaço”, disse Fabio Lopes, diretor de Canais da Dahua Technology. E acrescenta, “o Allianz Parque é um local de entretenimento onde os expectadores visam assistir um grande espetáculo com total segurança e conforto. Este projeto visa demonstrar que o Allianz Parque é a arena mais segura da América Latina”. Localizado na cidade de São Paulo, o Allianz Parque se impõe entre os bairros Água Branca, Pompeia, Perdizes e Barra Funda, região de fácil acessibilidade destacada por organizadores de eventos e torcedores do clube. O espaço tem capacidade para receber 43,7 mil pessoas em dias de jogos, 55 mil para shows e 12 mil em eventos no anfiteatro. SE



Artigos

Inteligência das câmeras aplicadas no varejo

Por Vinicius Criado

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os dias atuais, a alta do dólar, a grande competitividade e a verdadeira batalha pelo crescimento em um mercado instável têm feito os varejistas se esforçarem para reinventar a forma de fazer negócio e se preocuparem cada vez mais em tornar a experiência do cliente uma experiência marcante e atrativa. Nesse cenário, vemos os varejistas procurando implementar o melhor da tecnologia para estabelecer uma comunicação direta com seus clientes, reduzindo tempo de espera e de reclamações no SAC com o aperfeiçoamento de atendimento. Além disso, dispondo muitas vezes de espaços físicos limitados, e buscando otimizar gastos com hardware, as empresas têm aproveitado o grande avanço das soluções em nuvem para efetuar essa migração sempre que possível. Localmente, apenas o necessário para atender os clientes em uma eventual queda de conexão. Toda essa movimentação tecnológica abrange cada vez mais ferramentas que permitam ao marketing transformar a jornada do cliente. O que inclui o uso de sistemas até pouco tempo atrás mencionados apenas como auxiliares de segurança patrimonial. As câmeras e soluções de videovigilância, sejam analógicas ou IP, muitas já instaladas em shoppings centers, lojas de conveniência e outros comércios, podem gerar oportunidades de negócios que vão ao encontro das necessidades não só do varejo como de segmentos bancário e industrial, entre outros, contribuindo para atrair e facilitar a experiência de compra dos clientes. Soluções suportadas por câmeras de videovigilância que monitoram lojas e espaços, podem indicar, por exemplo as gôndolas mais frequentadas, as áreas de maior movimento, servindo como guia para ações de marketing e até mesmo para modificações de mix de produtos e redefinição de layout. De forma muito simples e fácil, é possível gerar relatórios de quantas pessoas e quanto tempo permaneceram nos vários setores.

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Isso já é uma realidade e pode ser obtido sem uso de computador, pela própria câmera, com um software embarcado que faz contagem de pessoas. Câmeras também podem fazer reconhecimento facial de quem entra nos estabelecimentos, registrando ainda os percursos pelas gôndolas e produtos buscados, o que permite aos varejistas constituir um banco de dados para em uma próxima visita dar boas-vindas e ofertas personalizadas ao cliente. Ainda, as câmeras permitem o identificar idade e gênero das pessoas, entregando estatísticas pera o gestor e departamento de marketing. Essa verificação permite a adequação e o ajuste de campanhas em tempo real. Para agilizar o atendimento, através de analítico nas câmeras, podem ainda enviar alarmes para celulares selecionados, indicando que é preciso abrir mais caixas porque as filas para pagamento estão-se avolumando, o que pode fazer clientes desistirem das compras. Isso quer dizer que os sistemas de segurança deixaram de ser apenas recursos para segurança. São ferramentas importantes para o varejo se adequar aos novos tempos, em que é preciso privilegiar e garantir a melhor experiência de compra para o consumidor para que ele se lembre e repita a jornada de compra na sua loja ou no seu comércio. SE

Vinicius Criado Gerente de Desenvolvimento de Verticais de Negócio na Hikvision.



Artigos

Portaria Virtual: Oportunidade e Segurança precisam andar juntos Por Viviane Oliveira

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tuando na área há mais de 15 anos no mercado de segurança eletrônica, posso dizer que nos últimos anos tivemos várias novidades. Uma delas foi a portaria virtual, com a promessa de redução de até 60% nos gastos dos condomínios. Vários modelos de software para fazer a gestão desse novo negócio, dos mais profissionais aos mais amadores. Quem trabalha na área de segurança não pode esquecer do princípio BÁSICO do nosso trabalho, que é a segurança. Com as crises que o país passou nos últimos anos, esse modelo de negócio chamou a atenção de muitas empresas da área, não é por menos, o sonho de todos: vender algo que vai reduzir custos ao cliente é uma excelente oportunidade. Mas o medo, pelo menos o meu, começa por aí. Consultando o Sindicato dos Condomínios, podemos analisar vários relatos desesperadores, como empresas que colocam produtos de péssima qualidade, pensando apenas nos custos; biometria que libera acesso para qualquer um sem nenhuma consulta a nenhuma base de dados; leitoras biométricas que deixam passar com o uso de impressões falsas por dedos de borracha, silicone ou até mesmo impressões deixadas em fitas adesivas. Houve o relato de que um mendigo entrou no condomínio e ficou no elevador. Conseguem imaginar o desespero das pessoas que tiveram que cruzar com essa situação? Podia ser um bandido, um estuprador. Graças a Deus foi o menos grave. Mas essa falha na segurança não pode jamais acontecer. Hoje temos excelentes produtos disponíveis no mercado, mas precisamos entender que todos tem um custo, o mais barato pode sair muito caro. Uma repercussão negativa, pode resultar em um prejuízo muito grande para a sua empresa. É importante pensar nas PESSOAS que ali estão, famílias inteiras podem passar por situações e até mesmo correr risco de morte. É um excelente serviço, mas depende 100% das máquinas, precisamos analisar a qualidade do que estamos oferecendo. No Grupo Brako, distribuidora onde trabalho, temos disponível controle de acesso que possui reconhecimento facial com prova viva, assertividade de até 98,9% com detecção em 40x40 pixel, o que deveria ser obrigatório para reconhecimento facial para controle de acesso, quando não tem esse recurso, qualquer pessoa com má intenção consegue pegar uma foto e 58

entrar no local, burlando o sistema. Temos controle de acesso com dupla verificação, biometria, cartão e até mesmo celular, produto que hoje todos têm acesso e não ficam sem. Além de se preocupar em oferecer um sistema individual para os apartamentos ou casas do condomínio, temos excelentes sistemas totalmente sem fio, que tem todos os tipos e modelos de sensores, magnéticos de abertura, magnéticos de vibração para detectar o arrombamento, sistemas que para ficarem mais atrativos para o consumidor final, oferecem automação básica, como ligar e desligar o ar condicionado, por exemplo. É necessário que todos que atuam nessa área tenham total consciência da responsabilidade do nosso trabalho. Se atualize, faça treinamentos, pesquise, questione e principalmente, teste os equipamentos em campo, antes de deixar a sua marca vinculada a um produto de baixa qualidade. Quanto mais difícil for a ação dos bandidos, teremos mais chances de conseguir fazer um país mais seguro. Tenho a oportunidade de trabalhar com pessoas altamente competentes que testam os equipamentos incansavelmente para chegar nos clientes produtos de alta qualidade. Somos o Grupo Brako e atuamos em todo território nacional, teremos o maior prazer em auxiliar no seu projeto, hoje temos em nossa equipe, um engenheiro especialista em cada área, CFTV, Intrusão, controle de acesso, incêndio e som. Temos várias marcas em nosso portfólio, todas analisadas pensando em segurança e integração. SE

Viviane Oliveira Executiva de Contas do Grupo Brako. Experiência de 15 anos no mercado de Distribuição de Segurança Eletrônica. Formada em Gestão Financeiro com MBA em Gestão Empresarial.


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Artigos

Qual a diferença entre fibra monomodo e multimodo? Por Adriano Oliveira

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comum hoje em dia o uso de fibra óptica em projetos de segurança eletrônica, seja pela grande quantidade de dados transmitida ou seja pela necessidade de alto throughput. Um exemplo são câmeras panorâmicas que fornecem imagens com mais de 8 Megapixel em uma taxa de 30fps. Além da alta taxa de dados, normalmente esse tipo de câmera é instalada em locais que podem ficar distante de uma sala de monitoramento, tanto que alguns modelos no mercado já vêm de fábrica com uma fibra, além do RJ-45. As fibras ópticas são filamentos muito finos que transportam dados através de sinal luminoso ao invés de sinal elétrico – por isso mesmo são imunes à interferência eletromagnética e muito usadas em redes de dados, principalmente quando se deseja alcançar uma longa distância. O cabo metálico (como, por exemplo, o famoso cabo UTP), consegue transportar dados em dezenas de metros de distância entre os dispositivos, mas quando o assunto é fibra óptica, passamos a falar em centenas de metros ou até mesmo quilômetros. Isso porque, além de ser imune à interferência, a atenuação da luz é menor do que a do sinal elétrico em cabo metálico. Existem basicamente dois tipos de fibra óptica: a monomodo e a multimodo. E qual a diferença entre elas? Na fibra multimodo, a luz se propaga por vários caminhos (modos), o que significa que mais de um feixe de luz pode ser enviado ao mesmo tempo já que diferentes ângulos de incidência podem ser usados. A fibra multimodo normalmente usa luz com menor intensidade (normalmente sua fonte luminosa são os Diodos Emissores de Luz, conhecidos como LED). Esse tipo de fibra é mais usado em aplicações internas como em backbone de edifícios comerciais ou até mesmo no cabeamento horizontal. Ainda em relação à fibra multimodo, podemos classificá-la em dois tipos: índice degrau e índice gradual.

Fibra Multimodo Índice Gradual

No caso do tipo monomodo, a luz trafega dentro do núcleo da fibra por um único caminho (modo) sem necessitar fazer nenhuma reflexão, o que permite que ela alcance longas distâncias. As fibras monomodo possuem o núcleo menor se comparadas com as fibras multimodo, além disso possuem um valor mais elevado. Sua fonte de luz são os Diodos Laser que possuem um desempenho superior ao LED. Imagine que a figura abaixo represente uma fibra monomodo, perceba que a luz faz um único caminho pelo núcleo da fibra para ir de um lado para outro.

Fibra Monomodo

A norma NBR 14565 reconhece as fibras monomodo OM1, OM2, OM3 e OM4, já no caso de fibra multimodo, temos os tipos OS1 e OS2. É comum encontrar os termos MM para fibra multimodo (do inglês multimode) e a sigla SM (single mode) para fibra monomodo. SE

Adriano Oliveira

Fibra Multimodo Índice Degrau

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Trabalha com segurança eletrônica há mais de 18 anos, tem pós-graduação em segurança da informação, é formado em redes, trabalha como gerente de produtos na Dahua Technologies e mantém o blog Hardware Magazine.



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Segurança da informação: sua estratégia depende dela Por Junior Carrara

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om as constantes evoluções tecnológicas, a necessidade crescente de acesso rápido e fácil às informações e, principalmente a grande evolução do IoT (Internet das Coisas), a segurança da informação se tornou um enorme desafio na gestão de qualquer negócio. A quantidade de dispositivos ligados na rede tem aumentado de forma exponencial e isso é um prato cheio para hackers. Pensar que uma simples câmera conectada em rede pode ser uma porta de entrada para o datacenter e servidores deixa qualquer gestor de cabelo em pé. Isso porque um gestor deve, ou pelo menos deveria considerar, que toda e qualquer crise precisa ser prevenida, e que somente assim é possível conduzir atividades com tranquilidade e assegurar o alcance dos resultados e metas almejadas. Segurança e prevenção devem andar de mãos dadas e sempre trilhar o caminho que leva a sobrevivência e a boa reputação de uma empresa. Quando falamos de segurança da informação, estamos falando de um segmento que cresce exponencialmente. Segundo dados da International Data Corporation (IDC), consultoria norte-americana especializada em tecnologia, os gastos globais neste mercado deverão subir de US$ 92 bilhões, em 2018, para mais de US$ 133 bilhões até o ano de 2022. Por outro lado, é fato que nenhuma empresa tem a capacidade de alcançar um nível de controle de cem por cento da segurança de suas informações, especialmente pelo fato de haver uma dinâmica enorme e uma infinidade de tipo de ameaças e ataques. À luz de uma reflexão abrangente, é normal o gestor sentir que está em um beco sem saída, já que as mudanças na segurança cibernética vão requerer, num futuro bem próximo, novos tipos de habilidades para fazer frente às ameaças. Afinal, como dar conta deste desafio? Segundo os especialistas do Gartner, cabe ao gestor priorizar o que é mais importante, não só em situações de risco, mas também no que diz respeito à prevenção e blindagem dos dados. Na prática, isso significa que é preciso reforçar os investimentos em segurança da informação, com uma distribuição equitativa entre a prevenção e a detecção de um ataque com rápido tempo de resposta. Por mais que não seja possível conter todas as ameaças, é necessário saber como superá-las. Para os desavisados de plantão, é importante reforçar que, recentemente, o governo sancionou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que estabelece uma série de regras relacionadas à segurança da informação e fará com que todas as empresas, independentemente de seu tamanho, se responsabilizem pela segurança e proteção dos dados. Isso é uma grande evolução, já que a legislação brasileira estava muito vaga em questões relacionadas a proteção de dados pessoais e privacidade. E, considerando que teremos leis que contemplarão o cenário tecnológico atual, as empresas mais do que nunca deverão estar preparadas para evitar o vazamento indevido de dados, sejam seus ou mesmo de seus clientes. 64

De olho neste mercado, a WDC Networks procura constantemente reforçar o seu portfólio a fim de oferecer as soluções mais confiáveis aos seus clientes. Somos parceiros estratégicos da Check Point, que há 25 anos detém a hegemonia mundial no mercado de segurança cibernética. Nossa escolha está fundamentada na necessidade de agregar valor a todas as soluções que já comercializamos, e os cases de sucesso que a Check Point detém em nível internacional são a prova de que estamos no caminho certo. Quem busca na WDC Networks a resposta para o desafio de contenção aos ataques cibernéticos encontra o que há de mais moderno e atual em prevenção de ameaças, ao mesmo tempo em que passa a contar com funcionalidades que vão desde o controle de acesso básico à detecção de anomalias. Apesar de ser essencial, a segurança da informação tem várias facetas desconhecidas pela maior parte dos gestores de negócio. Em alguns casos, ela é até mesmo ignorada pelos gestores que infelizmente acabam aprendendo pelo caminho da dor. Entretanto, a sua compreensão é bem simples. Basta ter em mente que é necessário adotar e promover um conjunto de práticas, habilidades, recursos e mecanismos utilizados para proteger seus sistemas, dados e informações contra o acesso indevido, o ataque de cibercriminosos e o uso impróprio, assim como para prevenir a perda ou o sequestro de dados. A solução a ser adotada deve promover a confidencialidade e, ao mesmo tempo, ser confiável, íntegra, autêntica e disponível, e a escolha precisa contemplar aspectos jurídicos, humanos, físicos, virtuais e, é claro, tecnológicos. É preciso ter assertividade para adotar, modificar e transformar processos relacionados à segurança da informação. E hoje em dia, a falta de recurso para investimento não é mais uma desculpa. As ofertas de soluções de cibersegurança no modelo de OPEX que contemplam o projeto, instalação e manutenção da solução já é realidade e isso faz com que qualquer empresa possa investir em segurança. Está nas mãos de cada gestor e de cada tomador de decisões abrir os olhos para essa nova realidade e escolher o melhor caminho a ser seguido, e de forma rápida, pois os prejuízos costumam ser bem altos. SE

Junior Carrara Diretor de Vendas e Marketing da WDC Networks.



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Gestão da carteira: os custos por trás de um novo contrato Por Luciano Matias

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dispensável de discussão o fato de que o termo “recorrência” é cada vez mais presente no mundo dos negócios e na rotina de qualquer pessoa. Já encontramos esse formato de monetização em assinaturas, serviços de streming e até em bens de consumo: produtos de higiene, clubes de assinatura de vinho e por aí vai. Mas quem trabalha com prestação de serviços, principalmente no segmento da segurança eletrônica, sabe que esse modelo de negócio já estava aqui quando “tudo ainda era mato”. Serviços como rastreamento veicular e monitoramento de sistemas de alarme são monetizados assim há muito tempo. O que também não podemos negar é que a exigência de nossos clientes aliada à facilidade de acesso a informações e ao e-commerce desencadearam uma série de esforços que em outros tempos não eram necessários para se trazer novos contratos à carteira – nunca se investiu tanto em mídias digitais e, a menos que sua empresa não tenha ambições no mínimo regionais, você já deve ter uma equipe dedicada a trabalhar sua imagem digital. Experimentamos como reflexo disso, um esforço cada vez maior da empresa para conseguir captar novos contratos e uma volatilidade quase indecorosa dos clientes que agora literalmente podem tocar seu serviço na tela de seus smartphones entre concorrente e outro. Enxergar de maneira diferente cada conta e analisar a carteira como um todo de forma correta se torna vital para o crescimento do seu negócio. O fato do cliente comprar todos os meses, dá a impressão de que a venda está ganha. Mas não está e vou te explicar o porquê.

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TRABALHOSO E CUSTOSO Clientes não se tornam clientes por acaso. Você trabalha muito para trazê-los até sua empresa e ao redor desse esforço há uma série de custos para que as contas sejam adquiridas. O investimento em marketing, mídia, redes sociais, reflete diretamente na geração de novos leads, novos possíveis clientes que se interessarão por sua solução. Criadas essas oportunidades de negócio, sua equipe precisa estar preparada para converter as oportunidades em novos negócios. Todos esses custos compõem o CAC – sigla para custo de aquisição por cliente – que traduz qual o tamanho da “conta negativa” desse cliente quando ele entra na sua carteira. Alguns dos próximos meses de receita serão usados para “quitar” esses custos. Se você tem o hábito de locar equipamentos, precisa se atentar também a este custo inicial. Além dos custos iniciais do contrato existem despesas mensais relacionadas aos serviços que você presta: é o chamado rateio administrativo. Trata-se de um dos indicadores que mais podem evidenciar os acertos e as necessidades de correções da sua gestão. O rateio administrativo é a expressão numérica de quanto custa em média um cliente ativo mensalmente. Os contratos com seus clientes também têm um tempo de vida, um prazo de validade, que pode variar muito, e é preciso calculá-lo para que você entenda qual o valor total da receita esse cliente representa. Este indicador é o Life Time Value.


Artigos

NÃO É ACHISMO, É MATEMÁTICO

• Novo cliente na carteira • CAC: R$ 1.380,00 Comissões, campanha de publicidade, anúncios em mídias sociais, instalação e todos os esforços dedicados • Rateio Administrativo: R$ 85,00 Funcionários, impostos, estrutura administrativa

Ser comercialmente agressivo pode aumentar o seu CAC e isso vai exigir uma estratégia de retenção, o que torna indispensável pensar em como sua empresa se relaciona com seus clientes. Nesta perspectiva fica claro que não basta considerar apenas o aumento ou retração da carteira: é preciso analisar toda a jornada do cliente em seu tempo de vida junto à empresa, dado diretamente relacionado ao valor que seus clientes enxergam em suas soluções. SE

• Contribuição mensal: R$ 95,00 •Tempo para que o cliente quite com os custos iniciais: 15 meses Más notícias: resultado negativo

Luciano Matias Gerente de Customer Success na Inside Sistemas.

REPENSAR A ESTRATÉGIA Se sua empresa investe em equipe comercial, divulgação, propaganda e prospecta bastante, é de se esperar que tenha mensalmente uma boa quantidade de novos contratos. Por outro lado, quanto tempo esses contratos permanecerão na sua carteira? 69




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O que você deve saber sobre armazenamento em sistemas de videomonitoramento

Por Rafael Kechichian

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ravar com o menor custo possível é provavelmente um dos objetivos mais importantes em um projeto de videomonitoramento. Entretanto, a gravação e, mais especificamente o armazenamento, são questões vitais que não podem ser analisadas sob um ponto de vista único. Obviamente, os custos e a capacidade dos equipamentos também são importantes, mas há muitos outros aspectos a considerar, para definir o sistema mais adequado. O objetivo principal deveria ser sempre garantir a qualidade e o desempenho a médio e longo prazo, e também evitar que as instalações ou cálculos equivocados gerem custos adicionais, por vezes mais altos do que o investimento inicial, ou pior ainda, causando danos irreparáveis. IOPS Em primeiro lugar, devemos avaliar o conceito de IOPS (operações de entrada/saída por segundo), que nos ajudarão a determinar o desempenho e a eficiência dos sistemas de armazenamento. Existem vários componentes que influenciam a unidade de IOPS: as rotações por segundo, a interface, a velocidade de transmissão de informações e a capacidade do disco, de leitura e escritura simultaneamente. A nível dos seus componentes, as IOPS se aplicam aos discos eletromecânicos de 15, 10 e 7,2 mil rotações, discos de estado sólido (SSD) e discos híbridos (sólidos-eletromecânicos). 72

A nível de sistemas, se aplicam aos NAS (Network Attached Storage), sistemas externos econômicos, mas com desempenho mais lento, aos DAS (Direct Attached Storage), que são mais eficientes, e finalmente aos SAN (Storage Area Network) que também são eficientes e flexíveis, mas que são mais onerosos. Em todos os casos, as IOPS são os principais fatores para denominar o desempenho. Media Overflow Dito isso, vale ressaltar uma das anomalias mais comuns que afetam os sistemas: o chamado Media Overflow. Essa situação ocorre quando as imagens capturadas entram no sistema, muito mais rapidamente do que sua capacidade de gravação. Se o sistema não for capaz de lidar com esses fluxos de vídeo, ele começará a perder quadros - também chamados de frames causando imagens deterioradas, degradação do vídeo ou perda direta de informações. Neste aspecto a eficiência e o rendimento (IOPS) do sistema selecionado são cruciais para evitar esse tipo de problema. Com relação as rotações, quanto maior o número de rotações, mais rápido o disco efetua a leitura e, portanto, as informações podem ser localizadas mais rapidamente. Mas essa é apenas uma das condições para se estimar a agilidade de um sistema, por isso não vale a pena ter um disco operando a uma velocidade muito elevada (10 ou 15 mil giros), se o circuito da interface não tiver velocidade suficiente para gravação com essa


Na Íntegra

taxa. É em função desse tipo de desequilíbrio que ocorre o Media Overflow. O VMS também pode ajudar Por outro lado, entre as funções que alguns VMS possuem, está a habilidade para informar ao usuário a ocorrência dos casos de Media Overflow. Existem componentes que permitem que o VMS faça isso; o XProtect da Milestone Systems, por exemplo, tem esse recurso. Neste caso pontual é importante esclarecer que existem formas de gravar: uma para capturar imagens em tempo real e visualizar, e outra para armazená-las. O XProtect utiliza o Live Storage que, embora se traduza como armazenamento ao vivo, em realidade opera como um buffer, uma área de retenção temporária extremamente eficiente que tem a capacidade de capturar todas essas imagens em tempo real. Na sequência, ele as destina em um tempo predeterminado para o módulo Archive Storage, que é o verdadeiro armazenamento de longo prazo. Este podendo ser um pouco mais lento do que o principal, mas decididamente ambos necessitam dispor de um nível de desempenho apropriado, com base no design requerido pelo cliente final, para evitar a perda de quadros (Media Overflow). Conselhos para definir o melhor design Para instalações de pequeno porte, que possuem servidores com poucas câmeras, recomendamos para o primeiro nível de armazenamento (Live Storage) o uso de discos de menor desempenho para torná-lo mais econômico, como por exemplo, os discos SATA de 7,2 K ou SAS de 10 K. O uso do RAID poderá ser determinado com base no tipo de redundância que o cliente final estiver disposto a obter, o que naturalmente trará um custo adicional. Para o armazenamento no Archive Storage, os discos SATA de 7,2 K também podem ser utilizados, e nesse caso é recomendado um RAID 5 ou 6, com base igualmente nos requisitos do cliente e seu orçamento. Sobre o RAID, vale ressaltar que o RAID 5 suporta que um disco falhe sem a perda de nenhuma informação; o sistema irá emitir um alerta e o disco poderá ser substituído. No caso de um RAID 6, até dois discos podem falhar, também sem perda de informações, no entanto, o desempenho do RAID 5 é superior comparado ao RAID 6, mas não é tão elevado quanto o RAID 1 ou RAID 10, que são recomendados para o Live Storage. Em suma, a unidade de medida (IOPS) é usada para evitar especificações muito detalhadas, pois há sistemas que são regidos pelas IOPS. Por outro lado, para instalações de grande porte, em alguns casos, é aconselhável manter os discos do Live Storage nos servidores, e executar o armazenamento de longo prazo em uma das opções DAS, NAS ou SAN. Como nem todos os NAS são equivalentes, recomenda-se selecionar um modelo que tenha uma especificação de IOPS minimamente necessária para o processamento, pois se não tiver uma capacidade de IOPS apropriada, o design poderá sofrer por falta de desempenho. Vale ressaltar que os NAS não podem ser usados para o Live Storage nos sistemas XProtect. Quando houver um pouco mais de orçamento disponível e se desejar economizar espaço nos servidores, um SAN poderá ser usado, pois ele dispõe de um alto desempenho e pode hospedar tanto o Live Storage quanto o Archive Storage, que geralmente ocupa muito espaço no servidor. Com o SAN, você pode centralizar a gravação de todos os servidores na rede, se

eles estiverem localizados centralmente. Finalmente, existe o DAS para armazenamento de conexão direta, que pode ser disposto em um gabinete adicional, instalando-o no mesmo rack onde o servidor estiver localizado, caso não tiver espaço suficiente no servidor e desejar ter os discos atribuídos a ele diretamente. Esse DAS pode se conectar ao servidor via fibra (fiber channel) ou iSCSI, mas embora o DAS tenha um desempenho muito alto, tão alto quanto um SAN, ele não pode ser compartilhado na rede. Em complemento, os discos de estado sólido ainda não são utilizados para armazenamento de vídeo (mas são indicados para instalar o sistema operacional ou o VMS); apesar de terem um desempenho muito superior e excelentes IOPS, eles são de uma tecnologia recente e seu desempenho a longo prazo ainda não pôde ser verificado. Dicas para os integradores Conforme mencionado no início, o cliente desejará na maioria dos casos, a melhor qualidade com o menor custo possível. Mas, para conseguir obter esse resultado, ou pelo menos para se aproximar desse objetivo, é recomendado considerar os seguintes pontos: • Em primeiro lugar, o integrador deve estar familiarizado com cada detalhe do projeto: os objetivos, o tempo de retenção, o número de câmeras, a qualidade de gravação, etc. • É fundamental que o integrador converse em detalhes com o departamento de pré-vendas, da revenda ou distribuidor, onde irá adquirir os equipamentos ou o VMS, pois eles conhecem as diferentes opções, com a solução adequada a ser implementada para economizar custos e evitar um resultado com uma qualidade inferior ao necessário. • É também imperativo avaliar se o projeto será escalável no futuro ou se permanecerá em um espaço centralizado sem previsão de crescimento. Se o projeto tiver previsão de crescimento, com um volume potencial de câmeras significativo, então esse nível de expansão também deverá ser considerado para viabilizar as evoluções futuras. • Dependendo do porte do projeto, é recomendável também conversar com o departamento de TI do cliente final para avaliar se as condições da plataforma de rede disponível são adequadas; a menos que haja previsão de implantação de uma rede independente, o que em geral não é muito habitual, pois gera custos adicionais. Em conclusão, recomendo também avaliar e compreender integralmente o objetivo final desejado, para assegurar que os estudos apropriados sejam realizados para os cálculos e o design do projeto. Não hesite em conhecer e utilizar os recursos dos fornecedores e, mais importante, siga sempre os conselhos dos fabricantes. SE

Rafael Kechichian Engenheiro de suporte da Milestone Systems para América Latina.

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