Revista Segurança Eletrônica - Edição 33 -Outubro de 2019

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 33

www.revistasegurancaeletronica.com.br

EM FOCO

EM FOCO

Segware

Ztrax

Luciano Moraes

Marcelo Lonzetti

CEO

Diretor Comercial e CMO

Oktoberfest Blumenau 2019

Outubro

SEGURANÇA INTELIGENTE NA MAIOR FESTA ALEMÃ DAS AMÉRICAS


#credibilidade

Reconhecimento de cor do veículo

*Verificar disponibilidade

Ativação de cancela ou black list

Classifcação instantânea(carro, ônibus, caminhão ou moto)

Detectação de placa até 200Km/h Leitura avançada de placa brasileira, Mercosul e vermelha

Reconhecimento de marca do veículo

Alta tecnologia, qualidade e credibilidade


Solução Smart Traffic com Inteligência Artificial Avançada A linha Smart Professional da Dahua Technology possui câmeras com alta tecnologia para projetos de médios e grande porte

www.dahuasecurity.com


Editorial

Segurança eletrônica

F

em grandes eventos

requentemente o Brasil é palco de renomados eventos que recebem milhares e até milhões de pessoas. Entretanto, devido a aglomeração de público, esses lugares são frequentemente alvos de criminosos. Com isso em mente, trouxemos nessa edição o esquema de segurança da Oktoberfest e do Rock in Rio deste ano. Nos cases é possível entender a preocupação, dedicação e empenho dos profissionais e empresas de segurança em garantir que tudo ocorra bem e que o menor número de incidentes aconteça. Explorar as tecnologias disponíveis no mercado e realizar cada vez mais parcerias entre empresas privadas e o setor público têm sido uma das principais estratégias dos organizadores. No caso da Oktoberfest, por exemplo, além de realizar o monitoramento dentro do evento, foi feita a vigilância na área externa e ruas próximas, ampliando a área de cobertura. Dessa forma a polícia pode identificar via reconhecimento facial possíveis suspeitos tentando entrar no festival. Drones e inteligência artificial também tem sido importantes aliados no projeto de segurança. Com as duas tecnologias integradas é possível, por exemplo, fazer reconhecimento facial e leitura de placa de veículos com imagens aéreas, expandindo ainda mais a área de cobertura. É fato que o mercado está passando constantemente por transformações e garantindo que novas tecnologias e recursos façam parte dos projetos de segurança, tornando-os cada vez mais inteligentes e eficazes.

Fernanda Ferreira Editora

Ano 3 | N° 33 | Outubro de 2019

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Fernando Só e Silva Leandro Eustáquio Luciano Caruso Marcos Serafim Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511 11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

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www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Duograf



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

Hanwha Techwin | p. 08 Hanwha contrata novo Regional Sales Account Manager para o Brasil

12.

DESTAQUE

SCATI | p. 12 SCATI lança gravador de vídeo com aprendizagem profunda para caixas eletrônicos IDEMIA | p. 12 IDEMIA lança MFace Flex e inova gerenciamento de fluxo de multidões por meio de biometria facial

14.

EVENTOS

Connect 19 | p. 14 Genetec compartilha as principais tendências do mercado em evento exclusivo Dahua Technology | p. 15 Dahua Innovation Day apresenta soluções para o futuro do videomonitoramento para cidades

16.

EM FOCO

Luciano Moraes – Segware | p. 16 Novo CEO, expansão internacional e investimento em integração Marcelo Lonzetti – Ztrax | p. 20 A inovação em rondas patrimoniais continua quebrando paradigmas

24.

CASE

Oktoberfest Blumenau 2019 | p. 24 Monitoramento com drones, reconhecimento facial, LPR e inteligência artificial marcam esquema de segurança da Oktoberfest em Blumenau Reduzir Hospital Sírio-Libanês | p. 29 Hospital Sírio-Libanês investe em tecnologia para segurança, gestão e atendimento Rock in Rio | p. 34 Segurança e tecnologia para o maior festival de música do planeta 06

42.

ARTIGO

A utilização da inteligência artificial em grandes festivais no Brasil | p. 42 Global Security Exchange 2019: O maior evento mundial do setor de segurança | p. 48


PORTARIA

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Novidades

Hanwha Techwin

Hanwha contrata novo Regional Sales Account Manager para o Brasil

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Hanwha Techwin anunciou a contratação do executivo Rodrigo Martini como seu novo Regional Sales Account Manager para o Brasil. A chegada de Rodrigo está alinhada com o crescimento que a marca obteve na região, e em particular no mercado brasileiro. Profissional em tecnologia elétrica, com pós-graduação em Administração, este paulista de 42 anos conta com mais de 10 anos de experiência na indústria de segurança eletrônica. Rodrigo atuou como diretor comercial da Axyon, empresa distribuidora da qual foi fundador, e recentemente trabalhou como gerente de negócios na WDC Network; ambas empresas parceiras da Hanwha Techwin. “Meu objetivo nesta nova função é auxiliar os clientes da Hanwha no Brasil. Sinto que será um grande desafio trabalhar sob a perspectiva de um fabricante, mas como se trata de um empresa que já conheço há muito tempo, creio que isto me ajudará bastante a superá-lo”, afirmou Martini. Uma das principais tarefas de Rodrigo será preservar o bom relacionamento da Hanwha Techwin com seus parceiros no Brasil: coordenar os treinamentos, desenvolver projetos, além da ficar responsável pelas vendas. “O programa STEP, por exemplo, será um dos planos que me auxiliarão nessas tarefas. Pela minha experiência, sei que é um projeto muito atrativo para os parceiros, porque demonstra 08

que a Hanwha tem um programa sério e comprometido com eles”, ressaltou o executivo. Cibersegurança e analíticos, o valor agregado no Brasil Segundo Rodrigo, no Brasil ainda existem integradores que não dimensionam os impactos que podem representar uma invasão de cibersegurança; dessa forma, é possível que, por meio de uma câmera, um criminoso possa não apenas roubar as imagens, mas também possa acessar todo o sistema de uma organização. “Na Hanwha, nós temos uma grande preocupação com essa questão e isso nos possibilita um valor agregado em comparação com outros fabricantes”, argumentou ele. Por outro lado, Martini estima que para as soluções de vídeo analítico, ainda resta um enorme potencial a ser desenvolvido. “Temos que quebrar o paradigma de que as câmeras são úteis apenas para captação de imagens; hoje, nossas soluções oferecem imagens que combinadas com os analíticos permitem desenvolver projetos realmente inteligentes”. Em complemento, Rodrigo afirma que o mercado brasileiro continua crescendo e que o setor de infraestrutura é o que mais se desenvolverá nos próximos anos, principalmente no setor de transportes (aeroportos e rodovias), pois existem muitos projetos privados sendo desenvolvidos no país, que estão confirmando essa tendência. SE





Destaque

SCATI

SCATI lança gravador de vídeo com aprendizagem profunda para caixas eletrônicos

A

SCATI anunciou o lançamento do gravador de vídeo híbrido com Deep Learning chamado SCATI ATM. O equipamento suporta até 8 câmeras IP ou 4 câmeras analógicas + 4 IP, com até 4 TB de armazenamento. A solução incorpora algoritmos de aprendizagem profunda que permitem detectar pessoas com rosto coberto (capacete de motocicleta, máscara) ou que carregam itens diferentes (óculos de sol ou telefone celular) para discernir se tentam ocultar sua identidade e verificar se vão cometer um crime. Graças ao Deep Learning é possível detectar se há vários rostos na cena e verificar se alguém está espionando a senha no caixa eletrônico. Ele também permite estabelecer eventos antes da detecção de cruzamento de linhas, intrusão ou região de entrada/saída, objeto

abandonado e até mesmo quando uma mudança acentuada na intensidade do som ocorre na cena para prevenção ao crime. Seu tamanho compacto, baixo consumo de energia (inferior a 90W) e a incorporação de um ventilador para dissipar altas temperaturas (-10oC a 55oC) fazem dele a solução ideal para gravação e gerenciamento inteligente de imagens em caixas eletrônicos. Além disso, o uso dos formatos de compactação mais avançados, como H.265 Ultra, H.265 STD, H.264 Ultra e H.264 STD, permite gravar e armazenar imagens com resolução de até 8 MP com amplo consumo de banda mínima garantida. Opcionalmente, o novo gravador de vídeo com o Deep Learning SCATI ATM é integrado ao POS das transações, permitindo a busca de imagens associadas a qualquer transação pelo número do cartão, data, hora, titular do cartão, para prevenção de fraudes. SE

IDEMIA

IDEMIA lança MFace Flex e inova gerenciamento de fluxo de multidões por meio de biometria facial

A

IDEMIA lança a MFace Flex, solução biométrica facial capaz de gerar mais fluidez e melhor experiência para indivíduos em ambientes de alto tráfego, como aeroportos, arenas esportivas e parques temáticos. Isso é possível porque o MFace Flex é capaz de reconhecer múltiplas faces em movimento, ou seja, sem a necessidade de que as pessoas parem, toquem ou interajam com um sistema de identificação. Por essa razão, a solução é especialmente eficaz para o processamento seguro e eficiente de grandes grupos. Outra vantagem do MFace Flex é o fato de minimizar o custo de implantação, uma vez que não são necessários equipamentos específicos para captura de dados biométricos, além de poder ser utilizado em espaços físicos preexistentes. “O MFace Flex foi projetado para transformar experiências de acesso em locais de grande movimento, gerando melhor experiência ao usuário, de modo a fidelizá-lo, além de proporcionar produtividade e retorno econômico para nossos clientes”, disse Donnie Scott, vice-presidente sênior de Segurança Pública e Identidade para a América do Norte da IDEMIA. SE 12



Cobertura de Eventos

Connect 19

Genetec compartilha as principais tendências do mercado em evento exclusivo

N

os dias 7 e 8 de outubro a Genetec trouxe para o Brasil seu evento mundial, o Connect 19. O evento já corre nas principais cidades do mundo, como Espanha, Estados Unidos, Canadá, México e Singapura. O contexto do Connect é celebrar as parcerias com os integradores, parceiros tecnológicos e os clientes finais, sempre em um movimento de agradecer a confiança e compartilhar conhecimento. Esse ano em especial o Brasil recebeu um evento só para ele. Normalmente fazendo parte do contexto América Latina, o evento contou com essa edição específica para o mercado de segurança, devido ao destaque que o Brasil tem conquistado no market share Genetec. O evento recebeu integradores, formadores de opinião e clientes finais. “A Genetec está de parabéns, foi visualmente lindo, organizado e a transmissão do conhecimento foi consistente. Também tivemos as atualizações de produtos e informações sempre importantes a todos os níveis de participantes, com organização zelosa, dedicada, tudo funcionando muito bem, características do que entregam como produto, traduzidos nesse evento. Foi excelente! Que venham mais!”, disse Silvano Barbosa, diretor do CT Segurança e do mestre de cerimônias do evento. Ao longo do evento foi possível atualizar os participantes com as melhores tendências de mercado. O VP Latin America Denis Cotê palestrou sobre as atuais condições de mercado e o olhar futuro da Genetec, também compartilhou os pensamentos e valores da empresa. Logo após, Phellipe Verrier, Market Product Manager, trouxe in14

formação sobre Cyber Security, assunto que a Genetec tem continuamente aberto discussões a fim de elevar o nível de conhecimento. Dentro da narrativa, ficou claro através de cases, técnicas e de como a Genetec trata internamente esse assunto, a seriedade da empresa em consolidar maturidade nessa abordagem. O responsável pela vertical Bussiness & Industrial da empresa, Vitor Martins, trouxe à plenária do primeiro dia uma importante contribuição da diferença entre unificação e integração, temas que por vezes equivocadamente confundimos, além de demonstrar o poder de unificação do Security Center. No segundo dia foi a vez do Sales Engineer Ueric Melo trazer todas as novas funcionalidades e atualizações do Security Center, funções como gestão simplificada das atualizações de todos os dispositivos, dashboards atualizados e entre outros. As duas palestras se alternaram nos dias entre a plenária e os auditórios. No período da tarde, oito palestras com diferentes enfoques rechearam de conhecimento o evento, onde todos os participantes puderam escolher os assuntos de maior interesse. O Connect 19 brindou também seus parceiros tecnológicos: Vivotek, Hanwha, Intelbras, Real Networks, Axis e HID, que compuseram a área dos pods, expondo seus produtos e apoiando a iniciativa. Segundo Luis Vieira, Marketing Specialist Brasil, “o objetivo da empresa é valorizar os parceiros, demonstrar o grau de importância e respeito que a Genetec tem por cada um deles, festejar as conquistas em comum e compartilhar as novidades, dentro de um ambiente bacana”, comentou Luis. SE


Cobertura de Eventos

Dahua Technology

Dahua Innovation Day apresenta soluções para o futuro do videomonitoramento para cidades

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Dahua Technology em parceria com a Intel e a Arrow, realizou no dia 3 de outubro a edição brasileira do Dahua Innovation Day. Com o tema “Segurança eletrônica na era da inteligência artificial”, o evento apresentou soluções avançadas de videomonitoramento desenvolvidas para grandes cidades e tecnologias como Inteligência Artificial, IoT e Machine Learning. “Encontros como este nos ajudam a cumprir nosso papel de tornar o mundo um lugar mais seguro e inteligente, pois podemos mostrar soluções criadas com o que há de mais moderno e tecnológico em IoT para os mercados de grandes e médios projetos, onde a Dahua Technology está inserida como parte de um ecossistema inteligente”, destacou Fábio Lopes, gerente de Canais. Em sua palestra, Adriano Oliveira, gerente de produto, comentou as soluções avançadas Dahua Technology na área de videomonitoramento para os cerca de 110 executivos das áreas de TI e

engenharia presentes. Já a Intel, que além de fornecedora da tecnologia utilizada nas câmeras de reconhecimento facial Dahua Technology também desenvolve produtos para projetos verticais que exigem customização, alta performance e robustez, fez uma apresentação na qual abordou novas oportunidades da Inteligência Artificial para os Negócios. Os convidados do evento, que foi celebrado no Allianz Parque, foram brindados com a demonstração do maior RingLed 360° da América Latina que foi implantado pela empresa Digital Arenas. Instalados em 2018, os painéis de LED totalizam 580m por todo o Allianz Parque e servem para uma maior interação com o público dos shows e eventos. Além deles, a arena também conta com câmeras com Inteligência Artificial Dahua Technology e com sistema de reconhecimento facial de última geração. SE

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Em Foco

Segware

Novo CEO, expansão internacional e investimento em integração Segware inicia plano de crescimento da marca nos Estados Unidos com novo CEO e novos lançamentos para o mercado de segurança eletrônica

Por Fernanda Ferreira

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á dois anos a Segware iniciou o processo de expansão da sua marca nos Estados Unidos, com a aquisição de 49% da empresa por Daniel Neeleman. Agora a Segware entra em um momento de crescimento em território norte-americano, com aumento dessa participação para 85% do negócio. Além disso, a companhia acaba de nomear um novo CEO e anunciar lançamentos com foco na integração de soluções. Para falarmos sobre esses e outros assuntos, conversamos com Luciano Moraes, o novo CEO da Segware. Revista Segurança Eletrônica: O que aconteceu na Segware nesse último ano? Luciano Moraes: Nos últimos dois anos nós organizamos a nossa casa, melhoramos alguns aspectos que precisavam ser aperfeiçoamos e começamos a nossa expansão internacional nos Estados Unidos. Ao nosso lado tivemos David e Daniel Neeleman, que nos ajudaram bastante nos dando acesso a distribuidores mundiais, além de conhecimentos valiosos sobre o mercado americano. Eu fiquei por oito meses nos Estados Unidos estudando o setor, visitando empresas de pequeno a grande porte e conhecendo empresas de tecnologia que aplicam para o segmento de segurança eletrônica, resumindo, foi um ano de muito preparo intelectual. Agora é um momento de crescimento, nós já temos boas tratativas com empresas americanas para utilizar a nossa plataforma e acredito que nos próximos dois anos teremos muito sucesso no mercado americano também. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente você passou de CFO para CEO da Segware. Como foi essa mudança? Luciano Moraes: Eu atuo no mercado de segurança desde 2002 e conheço o segmento muito bem. Os últimos dois anos foram para o meu preparo pessoal, para entender o mercado de tecnologia aplicado a segurança eletrônica e, quando decidimos realizar essa troca na gestão, acabou sendo algo natural. Revista Segurança Eletrônica: O que muda nas suas atividades no novo cargo? Luciano Moraes: Desde quando começamos a sociedade, o Luiz Henrique Bonatti sempre quis deixar o negócio participativo. Em um primeiro momento eu fiquei responsável pelo setor financeiro como CFO, entretanto, ao longo de toda a minha carreira a minha maior habilidade sempre foi a área comercial, por isso eu pedi para participar também desse setor. É obvio que como ele era o 16

CEO nessa ocasião, as decisões finais eram dele, mas em termos de trabalho, nós sempre dividíamos. O que muda agora é que eu passo a assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento e, por conta disso, devo entender de assuntos que até então não faziam parte da minha rotina, como programação e tópicos relacionados a tecnologia do dia a dia. Revista Segurança Eletrônica: E para o mercado, o Luiz continua no conselho? Luciano Moraes: Tanto para o mercado como para a empresa o Luiz Bonatti continua no conselho. O fator do Luiz estar no conselho é porque ele tem um capital intelectual interessante que a empresa precisa. Tê-lo no conselho não é porque ele também é sócio, mas sim porque é um excelente profissional.



que são muito boas em hardware, eu vou tentar ter um relacionamento com elas o mais estreito possível, porque isso vai agregar mais valor para ambos os lados. Vamos intensificar a nossa postura de integrar com o mundo. O que estamos fazendo agora é entender o que faz mais sentido em curto, médio e longo prazo. Com certeza teremos um trabalho face to face com o mercado de um modo geral.

Revista Segurança Eletrônica: O que vem de novidades para o mercado? Luciano Moraes: O mercado de segurança eletrônica ficou por muito tempo ligado somente a segurança, mas ele passa por um período de mudança muito grande. A evolução internet em qualidade e as empresas de hardware se desenvolvendo com produtos novos e modernos, acabou fazendo com que nós colocássemos o pé na área de automação, não com hardware, mas com uma plataforma de software que nos permite conectar tudo. Nós vamos lançar uma plataforma que fará a integração com outros hardwares de controle de acesso, alarme, automação, fazendo com que a empresa de segurança eletrônica, o nosso cliente, consiga em uma única plataforma gerir todos esses dispositivos. Se eu economizo plataforma e tenho rapidez na prestação de serviço, automaticamente eu permito que meu cliente economize e consiga ganhar mais. Ao oferecer maior integração com outros dispositivos, estamos entrando de fato na era IoT (Internet das Coisas). Outra grande novidade é que adquirimos duas empresas nos EUA na área de tecnologia, que em breve divulgaremos os nomes. Isso quer dizer que além da Segware, os sócios estão investindo em companhias de tecnologia nos EUA que já possuem maior habilidade na área de automação e gestão de outros dispositivos. A ideia é incorporar as tecnologias dessas empresas americanas na Segware, que funcionará como um grande hub (ponto de conexão), ou seja, soluções que íamos desenvolver daqui dois anos, vamos disponibilizar em três meses. E quem vai ganhar com isso? O mercado e os nossos clientes! Revista Segurança Eletrônica: Um ponto importante que o mercado valoriza é o gestor ser acessível e você sempre foi muito aberto para a realização de parcerias. Isso muda com a sua nova posição na Segware? Luciano Moraes: Eu tenho esse perfil forte de firmar parcerias, de sentar e discutir, e a ideia é intensificar isso. Se há empresas

Revista Segurança Eletrônica: Teria alguma mensagem que gostaria de deixar para o leitor da revista sobre o crescimento da Segware? Luciano Moraes: Eu vi de perto o segmento de segurança crescer. Eu costumo brincar que meu perfil no Linkedin (rede social de negócios) é verdadeiro, tudo que está ali eu realmente fiz. Eu vejo o setor crescer e também vejo a luta do empresário que trabalha na área. Quando comecei neste mercado eu vendia um alarme monitorado a 80 reais, que na época, era o valor do salário mínimo no Brasil. Após 15 anos, o salário mínimo passou de 80 para mil reais, mas a mesma mensalidade de alarme não acompanhou esse aumento, e em alguns casos, é possível negociar com grandes redes o mesmo valor de mensalidade que eu praticava há uma década e meia. O que eu quero dizer com isso? Que o meu serviço ficou estagnado em relação ao salário mínimo do país, entretanto, o custo operacional aumentou e as empresas precisam ter uma operação inteligente para que possam suportar esses novos custos em detrimento de não ter o mesmo aumento nos seus serviços. A mensagem que eu deixo para o mercado é a seguinte: inove, trabalhe com bons parceiros, procure criar uma operação que seja tecnologicamente inteligente, não por si só, mas para que essa inteligência reflita em uma operação boa e econômica para que consiga ter margem suficiente para reinvestir no negócio e perpetuar por muito tempo. E é isso que queremos levar para o mercado, uma plataforma com a qual os profissionais consigam perceber que pulam etapas. A plataforma da Segware tem um valor diferenciado, mas em compensação economiza diversas etapas, automaticamente poupa recursos e dessa forma consegue ter uma operação mais rápida, mais eficiente e com um custo mais baixo. Até hoje estivemos muito voltados para dentro da empresa, trabalhando somente no nosso quintal e agora gostaríamos de levar para o mercado auxílio, conhecimento, tratativa, cursos, falar de negócios, investimento, etc. Eu sou advogado há mais de seis anos, por isso poderia ajudar os profissionais do mercado explicando mais sobre tributo, por exemplo. Capacitação é algo que o mercado precisa muito e vou me colocar à disposição como empresa e como profissional. Também gostaria de frisar que a Segware não é uma empresa dos sócios. Ela é o que é porque tem pessoas muito competentes que o mercado pouco conhece e, uma das minhas missões, é mostrar para o mercado que nós temos profissionais muito bons, com nome e sobrenome, como por exemplo, o Fabio dos Anjos que conhece a solução da Segware por completo e é um parceiro de longa data, o Fernando Madruga, um dos pilares do desenvolvimento, Renato Martins, que morou oito meses nos Estados Unidos absorvendo conhecimento para trazer para dentro da nossa plataforma, o Maike Cunha, que sem sombra de dúvidas é o profissional mais hábil para controlar uma operação em uma central de monitoramento porque foi responsável por 35 mil unidades monitoradas, enfim, temos pessoas muito boas na empresa que adoram o que fazem e tornam a nossa vida muito mais fácil. SE



Em Foco

Ztrax

A inovação em rondas patrimoniais continua quebrando paradigmas Empresa acaba de abrir novo canal de comercialização para distribuidores em âmbito nacional

Por Fernanda Ferreira

A

Ztrax é uma empresa que fornece soluções de monitoramento de pessoas e ativos; seu principal produto é o Ztrax Ronda que atende a demanda da ronda patrimonial Outdoor e Indoor, e com a mesma ferramenta suprem as demandas de portaria, VSPP e escolta armada. O equipamento possui funcionalidades como mapa com monitoramento em tempo real, botão de pânico, alerta de velocidade, aviso de ausência de posto de trabalho, alerta vigia e muito mais, tudo isso com uma bateria de 36 horas, resistente a queda e a prova d’água. Para falar sobre a solução, suas novidades e o futuro da empresa, conversamos com Marcelo Lonzetti, diretor Comercial e CMO da Ztrax. Revista Segurança Eletrônica: Como a Ztrax enxerga o mercado de segurança patrimonial desde a sua entrada em 2016? Marcelo Lonzetti: Quando decidimos investir no mercado de segurança patrimonial percebíamos que era um mercado com tecnologias para rondas já obsoletas e que os clientes clamavam por 20

algo que efetivamente atendessem suas expectativas de um monitoramento em tempo real de suas rondas patrimoniais. O primeiro ano foi bem difícil convencer algumas das principais empresas deste mercado a sair da metodologia mais conhecida, um pouco mais barata, mas que deixava muito a desejar junto a seus clientes finais. Com isso, tivemos que investir muito tempo e dinheiro para provar que valia a pena mudar para uma tecnologia que mostrasse sua operação trabalhando. Desde o início sabíamos que nem todas as empresas de segurança privada estariam preparadas para a nossa solução, porém entenderiam que a nossa tecnologia pode ajudar a melhorar a entrega junto ao cliente final e não ser simplesmente o dedo duro das falhas. Inclusive existem clientes que usam o Ztrax como diferencial de vendas sobre estas outras que insistem em algo paliativo, pois hoje os clientes finais pesquisam sobre o que o mercado pode oferecer, visto que mensalmente somos abordados por umas 30 empresas (clientes finais) pedindo cotação do Ztrax e com o discur-



Em Foco

so que estão trocando seus fornecedores, devido a eles não atenderem o SLA exigido em contrato com suas tecnologias atuais. Atualmente já apareceram tecnologias (similares) abordando o mercado e nós, que iniciamos esta mudança, achamos que existe mercado para todos, mas sabemos que para chegar ao nível de segurança que o Ztrax oferece, precisa de muito estudo e desenvolvimento, pois só quem tem anos de experiência em tornozeleiras eletrônicas no mundo público pode trazer algo que evite efetivamente ações que burlem a operação. Estamos falando de um equipamento fabricado no Brasil, que não desliga, que tem dois chips com rápida transmissão de dados, com memória de dois dias, resistente a queda e aprova d’água. Não existe outro igual hoje no país. Revista Segurança Eletrônica: As empresas de segurança privada já se adaptaram ao novo mercado em que a tecnologia é o diferencial? Marcelo Lonzetti: Acredito que uma pequena parte efetivamente sim, no entanto, a sua maioria ainda não conseguiu convencer sua estrutura de operações que este é um caminho sem volta e que quanto tempo mais se espera, mais cliente se perde para outros que já evoluíram. O mercado, principalmente das grandes cidades, briga pelas mesmas contas e o que vale no final é o financeiro, nós, por outro lado, constantemente recebemos com satisfação a informação de que grandes siderúrgicas, condomínios horizontais de alto padrão e fabricantes de ônibus colocam em seu BID a exigência do Ztrax na ronda patrimonial. Apesar disso entendemos que a informação do nosso produto acaba não chegando na ponta para a maioria dos clientes como 22

deveria e no intuito de ajudar nossos clientes a divulgar a ferramenta que já possuem, iremos fazer um trabalho de promoção do Ztrax junto ao público alvo que nos interessa, no intuito de mostrar ao cliente final que existe esta ferramenta no mercado e pode ser pedida tanto para nossos clientes atuais, como para aqueles que ainda não são. Revista Segurança Eletrônica: Que tipo de funcionalidades inovadoras a Ztrax lançou o último ano? Marcelo Lonzetti: Em 2019 lançamos funcionalidades que ajudam a reduzir ainda mais o custo da operação e melhorar a entrega junto ao cliente final. Lançamos o SEMPRE ALERTA que é o antigo alerta vigia, porém embutido no Ztrax com alarmes aleatórios que, junto com o botão de pânico e a cerca virtual, atende a demanda da portaria, mostrando se está alerta, se saiu do posto e se está em pânico, tudo isso sem cobrarmos nada a mais dos nosso clientes, e mais, podemos ajudar, por exemplo, se o cliente (síndico) está tirando o segurança de seu trabalho contratado para fazer demandas particulares do condomínio e ou empresa, situação esta que gera um desconforto da operação e pode ser um perigo para o contrato. Ainda este ano colocamos no ar o acordo de SLA onde ajuda nossos clientes a atingir o percentual combinado, informando os percentuais aceitáveis e mostrando com antecipação o que poder ser feito para evitar esta quebra de SLA. Pensado em ajudar ainda mais, lançamos a implantação remota Ztrax onde nós tiramos a demanda do cliente de parametrizar o sistema e ele fica apenas com a necessidade de monitorar regras definidas. Só estas três funcionalidades podem oferecer uma redução de 11% no custo de operação do contrato.


Em Foco

“É com muita satisfação que estamos finalizando 2019 com apenas três anos de operação e já atingimos 17% do mercado de soluções de rondas online. Nossa meta é chegar a 35% do Market Share até o final de 2020 devido ao mercado offline que está vendo que existe algo melhor que pode ser implantado, um novo modelo de precificação que gera mais fidelidade e menor custo para nossos clientes e funcionalidades que ainda iremos lançar.”

Revista Segurança Eletrônica: Qual é o Market Share da Ztrax e quem são seus principais concorrentes? Marcelo Lonzetti: É com muita satisfação que estamos finalizando 2019 com apenas três anos de operação e já atingimos 17% do mercado de soluções de rondas online. Nossa meta é chegar a 35% do Market Share até o final de 2020 devido ao mercado offline que está vendo que existe algo melhor que pode ser implantado, um novo modelo de precificação que gera mais fidelidade e menor custo para nossos clientes e funcionalidades que ainda iremos lançar. Quando entramos para este mercado existiam basicamente os bastões de ronda, que dominavam o mercado, depois chegaram os APPs, que oferecem funcionalidades complementares bem interessantes, porém por uma decisão estratégica ainda em 2016 decidimos não atuar com mobile em rondas patrimoniais e o motivo é simples: nosso lema é “Monitoramento de Alta Precisão” e como atender esta demanda com um APP, onde o usuário pode simplesmente desligar o celular? Dali por diante a operação ficaria no escuro, por isso sempre frisamos que existe mercado para todos, mas quando um cliente final contrata uma ronda patrimonial ou pede uma portaria ativa, ele quer ter algo que gere o máximo de garantia de segurança e as empresas de segurança estão cada vez mais entendendo que se não atenderem, outro o faz. Revista Segurança Eletrônica: A Ztrax está abrindo um novo canal de comercialização? Marcelo Lonzetti: Sim, já estávamos sendo muito abordados por distribuidores querendo aproveitar o relacionamento re-

gional com seus integradores e até com clientes finais com ronda orgânica para vender o Ztrax e a partir de outubro deste ano decidimos abrir este canal de vendas que será de âmbito nacional, haverá três níveis de distribuidores, começando pelo Ztrax Blue, Black e Gold onde estes parceiros receberão indicações de leads interessados em adquirir o Ztrax Ronda, terão também uma condição diferenciada de valores com política comercial bem definida para garantir muitas vendas e margens excelentes de lucro, podendo inclusive abrir carteiras recorrentes que podem ajudar muito seu fluxo de caixa, para quem conhece este mercado sabe que o fluxo de caixa de um distribuidor é a parte fundamental de seu negócio, agora imagina o Ztrax a médio prazo pagando as contas fixas de sua filial e o resto que vender é lucro? Revista Segurança Eletrônica: Com este novo modelo a Ztrax vai continuar vendendo direto? E como fazer parte desta parceria? Marcelo Lonzetti: Nossa intenção é deixar as novas vendas 100% com os distribuidores parceiros, inclusive através de indicações nossas, porém até que tenhamos uma estrutura nacional totalmente formada com distribuidores parceiros, atenderemos direto em locais que ainda existam lacunas. Possuiremos promotores atendemos as principais praças do mercado nacional de forma a estarmos sempre presentes aos nossos parceiros, mas também temos uma equipe remota para atender. Caso um distribuidor queira ser parceiro da Ztrax, basta mandar um e-mail para contato@ztrax.com.br que entraremos em contato. SE 23


Case de Sucesso

Oktoberfest Blumenau 2019

Monitoramento com drones, reconhecimento facial, LPR e inteligência artificial marcam esquema de segurança da Oktoberfest em Blumenau 36ª edição do evento reuniu milhares de pessoas e contou com tecnologias de ponta Por Fernanda Ferreira

R

eduzir o índice de crimes e proporcionar maior segurança para os visitantes tem sido uma das prioridades da Oktoberfest de Blumenau, em Santa Catarina. A 2ª maior festa popular alemã do mundo chegou à sua 36ª edição neste ano com diversos aliados para auxiliar a segurança pública no monitoramento e prevenção de ocorrências dentro e fora do evento. Drones, câmeras de vigilância, reconhecimento facial e leitor de placa de veículos fazem parte do efetivo tecnológico do evento que ocorreu no Parque Vila Germânica entre os dias 9 e 27 de outubro. Ao todo, foram utilizadas 120 câmeras de monitoramento, sendo oito com tecnologia de reconhecimento facial da Digifort e Real Networks, instaladas em torno da região do evento, terminais urbanos e na área central da cidade, onde ocorreu a maior concentração de público, isto tudo com a finalidade de identificação de pessoas com mandados de prisão ativos. Vinte câmeras de leitura de placas de automóveis também foram instaladas nos principais acessos da cidade e nas vias de maior movimentação. Em toda área externa do evento, câmeras de monitoramento do Programa Bem-Te-Vi da Polícia Militar localizadas em pontos estratégicos foram equipadas com o recurso, tanto para identificar pessoas pro24

curadas pela polícia como para impedir a entrada de quem já se envolveu em algum tipo de crime dentro da festa. Segundo Jose Larrucea, vice-presidente para a América Latina da Real Networks, a solução de reconhecimento facial da companhia agrega camadas de inteligência artificial na análise de vídeo em tempo real. “Estamos utilizando no evento a solução americana SAFR, altamente avaliada pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) e pela Universidade de Massachusetts, como a melhor, mais rápida e mais enxuta solução de software de reconhecimento facial para vídeo ao vivo na categoria “Faces in the Wild”. A solução é altamente precisa (99,87%), inclusive para as principais etnias. Estamos totalmente integrados ao software de monitoramento do Digifort, dessa forma conseguimos melhorar a segurança da cidade por meio da gestão de uma watchlist (lista de observação), com pessoas de interesse, suspeitos ou ameaças”, explicou Larrucea. “Vale ressaltar que no caso da SAFR da Real Networks, temos cinco princípios que salvaguardam a privacidade e o respeito das pessoas, assim como a preocupação pelo bom uso dessas tecnologias para o bem da comunidade. Hoje o mercado em geral oferece muitas opções de reconhecimento facial, porém é fundamental ter o





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interesse das pessoas e dos clientes que as usam como foco principal para que esta tecnologia gere uma contribuição tangível melhorando a vida das pessoas”, completou o executivo. Todas as imagens foram monitoradas pela polícia em um posto de atendimento da PM e também no interior de um micro-ônibus alocado no evento por meio do VMS do Digifort. De modo conjunto, os equipamentos de gravação no entorno do evento funcionaram com a solução de leitura de placas de veículos (LPR) da empresa, permitindo o monitoramento do trânsito local e verificando diversas ilegalidades em tempo real, tais como carros com registro de roubo ou furto.

Toda a implementação dessas tecnologias ficou a cargo da integradora Coringa, empresa parceira do estado de Santa Catarina no Programa Bem-Te-Vi. “Nós fizemos todo o projeto e implantação do Bem-Te-Vi, desde as salas de monitoramento até as câmeras nas ruas, e agora somos os responsáveis por realizar a manutenção dessas câmeras. Por termos esse relacionamento com os órgãos da Polícia Militar, da Guarda Municipal e também da Secretaria de Segurança Pública, eles nos procuraram para fazer parte da implementação do projeto de segurança da Oktoberfest; nos colocamos à disposição, até porque nós temos esse compromisso com o estado de trazer novas tecnologias para que possam ser testadas”, explicou Fabrício de Melo Carniel, diretor Técnico e Comercial da Coringa Sistemas Inteligentes de Segurança. Monitoramento aéreo A Polícia Militar também contou com apoio aéreo para realizar o monitoramento da Oktoberfest. Ao todo, nove drones sobrevoaram o entorno do Parque Vila Germânica realizando rondas por meio do sistema de gerenciamento de operações de drones da startup AeroGuard. “Com a nossa plataforma a Polícia Militar 28

conseguiu fazer rondas automáticas, dividindo o patrulhamento da área em turnos de quatro drones. Também foi possível operar, gerenciar e receber os dados em tempo real da frota a partir da central de comando. Além disso, as aeronaves não tripuladas, equipadas com câmeras que permitem a utilização da tecnologia de inteligência artificial, foram conectadas ao software Digifort, dessa forma foi possível fazer as leituras de placas e o reconhecimento facial com as imagens aéreas”, disse Guilherme Gimenez Prado, CEO da AeroGuard. Já os policiais que realizaram o patrulhamento em terra, foram equipados com tablets e smartphones para acesso ao PMSC Mobile (aplicativo para gerenciamento de ocorrências) e câmeras acopladas aos coletes, registrando em áudio e vídeo a relação do policial com o cidadão.

Segurança preventiva Para o Coronel Julio Cesar Pozo da Fonseca, diretor de Tecnologia e Informação da Polícia Militar de Santa Catarina, a intenção ao implantar um sistema robusto de segurança no evento é para dissuadir qualquer intenção do indivíduo de cometer um ato ilícito. “Utilizamos tecnologias que são tendências do mercado de segurança eletrônica e que vem ao encontro da potencialização da nossa capacidade de policiamento. Essas soluções fazem com que a nossa atividade seja muito mais eficiente, uma vez que nos permite reconhecer com clareza e previamente os indícios de uma anormalidade, seja pessoa ou veículo”, explicou o coronel. “Criamos uma cerca para que o mínimo possível de pessoas com intenção de cometer um ato criminoso ou que venham de alguma forma criar algum tipo de consternação dentro do evento não se sintam tranquilas para fazer isso”, completou. Integração e parceria público privado a Digifort forneceu à Polícia Militar de Santa Catarina todas as licenças necessárias para a utilização do software de monitoramento das câmeras, LPR, reconhecimento facial e drones, tudo unificado em uma única ferramenta para colaborar com a segurança do evento. “Nosso objetivo foi trazer para o evento e para a cidade de Blumenau uma maior segurança através de tecnologias de ponta. Com os recursos de segurança eletrônica que aplicamos, conseguimos fazer com que diferentes tecnologias se integrassem e, dessa forma, alcançar a redução no índice de criminalidade no evento”, falou Carlos Eduardo Bonilha, CEO Digifort. “Acredito que nós empresários precisamos fazer a nossa parte e contribuir com o governo, que não tem recursos suficientes para fazer o que todos nós fizemos nesse grande evento”, finalizou Bonilha. SE


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Hospital Sírio-Libanês

Hospital Sírio-Libanês investe em tecnologia para segurança, gestão e atendimento O projeto contemplou a integração de todas as tecnologias, desde a infraestrutura física até os periféricos e softwares Por Redação

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estrutura de um hospital é complexa. Para oferecer o melhor atendimento ao paciente, não basta ter apenas os equipamentos de última geração e médicos qualificados. Uma instituição médica requer infraestrutura física para ambientes de tecnologia da informação e telecomunicações à altura das demandas hospitalares. Este patamar estrutural é ainda mais complexo quando se trata de um Hospital, como é o caso do Sírio-Libanês, um dos mais reconhecidos do país e da América Latina. A instituição implementou no recém-inaugurado hospital Sírio-Libanês, em Brasília, soluções de instalações especiais, em uma iniciativa que contemplou projeto de infraestrutura, TI e segurança eletrônica, além do gerenciamento de Enfermagem e o rastreamento de equipamentos médicos e ativos. "A opção foi investir na tecnologia não apenas como uma solução de segurança, mas como uma ferramenta de gestão, atendimento e inovação", explicou Luciana Cartocci, diretora-executiva da Teleinfo Soluções, empresa responsável pelo projeto na instituição. No Sírio-Libanês, em Brasília, o objetivo foi integrar as tecnologias disponíveis, atuando desde a infraestrutura física até a ponta (periféricos e softwares), trazendo mais sinergia para o projeto.

"Para Hospitais novos, como o Sírio-Libanês, em Brasília, são estabelecidos padrões para os serviços e para o funcionamento eficiente dos sistemas implementados no mercado de saúde, que dependem de base de infraestrutura confiável para continuarem como solução e não problema", falou Luciana. TI e segurança eletrônica a execução do projeto no Sírio-Libanês da Capital Federal pela Teleinfo durou sete meses. Os principais destaques do trabalho realizado na instituição foram, segundo Luciana, o cronograma, a integração de todos os sistemas, a convergência das soluções, o projeto de rastreamento de equipamentos médicos e ativos e o gerenciamento de enfermagem integrada com o Siga-Me. As ações da Teleinfo contemplam a implementação de toda a Infraestrutura de TI dentro da norma hospitalar ANSI/TIA-1179-A Healthcare. A área de Segurança Eletrônica possui integrações entre acesso e vídeo, com soluções de vídeo analítico embarcadas, como contagem de pessoas, reconhecimento facial, perímetro, entre outras. "A solução integrada que a Teleinfo implantou no novo hospital Sírio-Libanês, em Brasília, vai além 29


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da segurança da instituição: por meio dos sistemas de CFTV e Controle de Acesso integrados aos sistemas de gestão do hospital, são priorizados a excelência da prestação de serviços e a experiência do paciente," disse Luciana. O sistema de vídeo vigilância da Axis Communications por meio de seus analíticos inteligentes atua na contagem de pessoas e na formação de filas no atendimento das recepções, contribuindo com as auditorias internas e no controle de qualidade. Ainda com foco na gestão, analíticos de vídeo são utilizados para estatística de investigação, detecção, classificação, atributos, comportamentos, faces e objetos. “Analíticos inteligentes também são utilizados para o controle efetivo da segurança da área perimetral do Sírio-Libanês. Qualquer movimentação nos limites de propriedade é alertada em tempo real na central de operações, sendo que a câmera móvel mais próxima enquadra, automaticamente, o evento para o seguimento dos procedimentos operacionais de segurança”, comentou Luciana. De acordo com a executiva da Teleinfo, o sistema de controle de acesso por meio das integrações com os sistemas de gestão garante, em tempo real, a segurança da instituição na gestão de prestadores de serviço e de visitantes, sejam pacientes ou visitantes. “Em uma arquitetura tecnológica totalmente IP, a convergência é fundamental.” A implementação destas câmeras foi projetada com posicionamentos e características de aplicação dimensionados por meio de ferramenta 3D fundamentada em gerenciamento de risco. “A integração dos sistemas de CFTV e de Controle de Acesso faz a gestão inteligente da segurança, na qual os operadores são imediatamente alertados quanto aos riscos e o consequente seguimento rigoroso dos procedimentos operacionais para a proteção do patrimônio e do bem-estar dos seus 30

clientes e colaboradores”, frisou Luciana. Todas as tecnologias utilizadas pela Teleinfo foram projetadas levando em consideração as necessidades atuais e futuras que envolvem um hospital. O ambiente foi projetado com uma estrutura tecnológica de alta disponibilidade sem esquecer o cuidado com a segurança cibernética. A figura principal no aspecto de segurança adotada foi o ClearPass, que gerencia todas as autenticações da rede ethernet e da rede wireless, utilizando as melhores práticas de mercado, com métodos de autenticação seguros e utilização de certificados digitais. “Para a rede de visitantes, ele também gera um registro de todos os acessos para atender às normas do Marco Civil da Internet, respeitando os aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, acrescentou. Wireless e rastreamento de equipamentos médicos e ativos Luciana relata que uma tecnologia recebeu atenção especial no desenvolvimento do Projeto do Hospital Sírio-Libanês do Distrito Federal: a rede Wireless. “Devido ao inevitável crescimento dos dispositivos IoT e BYOD no ambiente hospitalar, realizamos um estudo especializado para o desenho da solução desde a concepção do projeto”. Essa tratativa em ambientes hospitalares se faz necessária porque a “segurança” e a “qualidade” dos acessos são as principais preocupações em grandes corporações, especialmente na área da saúde. Para garantir que esses dois requisitos sejam atendidos é fundamental a realização de Site-Surveys, tanto pré como pós-implementação do projeto. Quanto à Rede LAN implantada na unidade, a Teleinfo utilizou equipamentos que se integram com a rede Wireless e com a automatização das regras de acesso. A topologia foi concebi-


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da com links de alta velocidade e totalmente redundantes. Luciana sublinha a importância de que a rede seja projetada para atender às demandas que o hospital precisa para obter as certificações HIMSS, principalmente em relação ao hospital “paperless”, pois os sistemas que auxiliam nesse requisito exigem cada vez mais uma rede de alta performance e disponibilidade. O projeto concebido pela Teleinfo para o hospital de Brasília também contempla o rastreamento de equipamentos médicos e ativos. “Por meio da tecnologia de Bluetooth Low Energy (BLE), embarcada nos Access-Points utilizados, implementamos o sistema Meridian, que permite ao hospital rastrear e localizar equipamentos críticos e/ou valiosos com uma pequena TAG instalada nos equipamentos”, disse Luciana. Ela explica que o Sistema mostra, praticamente em tempo real, a localização desses dispositivos e permite ainda a criação de portais que identificam quando um equipamento entra ou sai de determinada área predefinida. Essa solução auxilia não somente a reduzir o tempo gasto pelos funcionários para encontrar equipamentos perdidos e aumentar o nível de produtividade das enfermeiras, mas também evita furtos e auxilia, principalmente, a logística (inventário e manutenção preventiva) de equipamentos médicos. Gerenciamento de enfermagem Segundo Bruno Pineda, engenheiro de automação, todo tipo de tecnologia, hoje em dia, deve ser primordialmente IP. Isto traz vantagens, como acessos rápidos e remoto a equipamentos, além de alta disponibilidade de informações. O sistema de gerenciamento de enfermagem Tacera, desenvolvido pela Austco e implementado exclusivamente pela Teleinfo, não foge dessas especificações. “Além de toda tecnologia possibilitada por ser um sistema IP, a plataforma permite integrações por

meio de API e SDK”. Ela possui facilidade de integração com vários sistemas já muito conhecidos e utilizados dentro da área hospitalar, como também com novos sistemas que surgem dentro do segmento”, explicou. Ao se utilizar de um sistema modular, cria-se a possibilidade de começar com algumas regras, as quais posteriormente podem crescer e ser aperfeiçoadas conforme a evolução e a necessidade do hospital. O sistema possui funcionalidades diversas, como atendimento de pacientes com necessidades especiais, monitoramento e controle de fluxo de leitos. Além destas, possui outras funcionalidades que podem crescer com a possibilidade de integração, como foi o caso da implementação do sistema Siga-Me, que oferece apoio para as demandas de atendimento com excelência, como dos casos indicados por códigos críticos – que oferecem risco de vida aos pacientes. O sistema gera e envia códigos para os profissionais da instituição que realmente necessitam receber este tipo de informação, acionando com agilidade um “time de resposta rápida”. Também possui capacidade de informar quando o chamado foi aceito pelo time e realiza escalonamentos caso já exista alguém realizando algum atendimento dentro do perímetro do hospital. Para a execução do trabalho no Sírio-Libanês, um dos principais desafios foi a integração de vários sistemas. Para superar esta questão, bem como executar com excelência todo o projeto, foi primordial o know-how de mais de 30 anos da Teleinfo atendendo os principais hospitais do Brasil. Também foram decisivos o conhecimento de normas internacionais para o setor da saúde e a disponibilidade de um time especializado e treinado para atuar em ambientes críticos, como um hospital. “Atualmente estamos trabalhando em diversos projetos para grandes instituições de saúde que estão se preparando para as novas tecnologias”, falou Luciana. SE 31




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Rock in Rio

Segurança e tecnologia para o maior festival de música do planeta A SEGURPRO aumentou sua operação na segurança do Rock in Rio 2019 e inovou em tecnologia

Por Redação

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ela quinta vez consecutiva, a SEGURPRO, empresa do Grupo Prosegur, é a responsável pela operação de segurança do Rock in Rio, realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro, na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Para a edição de 2019 do megafestival, a SEGURPRO implementou a maior estrutura de segurança já utilizada em uma edição nacional do festival. Com uma vasta trajetória na operação de segurança de grandes eventos e áreas de grande público, a empresa foi responsável por toda segurança e controle de acessos do torneio de tênis Rio Open, em fevereiro deste ano; em julho, foi responsável pela segurança de 96 mil players no primeiro GamePark do Mundo, o Game XP; e atualmente é a responsável pela segurança patrimonial do Allianz Parque, em São Paulo. O Grupo Prosegur também realiza a segurança de estádios como o Santiago Bernabéu, do Real Madrid, na capital espanhola; e o Estádio da Luz, do clube português Benfica, em Lisboa. Também promoveu a segurança do Rock in Rio Lisboa e do Rock in Rio Madri, além de cuidar da segurança de convidados de patrocinadores de grandes eventos como a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014, ambas no Brasil, e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio. 34

"A SegurPro utiliza-se de todo seu know-how no Brasil e no mundo para desenhar junto a seus clientes um plano específico para cada grande evento e o seu público envolvido. Montamos um super time que vivencia o evento muitos meses antes de sua realização", disse Bruno Jouan, diretor da SEGURPRO. iTrack Dentre as soluções da empresa para a segurança do evento está o iTrack, software de gestão de rastreamento de pessoas e objetos capaz de indicar a geolocalização dos funcionários e identificação de volumes que eventualmente possam oferecer risco à segurança. São 65 dispositivos com o iTrack, mais que o dobro dos utilizados no festival de 2017. A ferramenta apoiou a equipe que inclui supervisores, coordenadores e líderes. Na prática, ao chegar ao local de trabalho, o vigilante recebe um aparelho celular, que funciona apenas como rádio e no qual o iTrack está implantado. A localização, o caminho percorrido e o tempo gasto para percorrê-lo foram acompanhados em tempo real por um monitor exclusivo de dentro do Centro de Controle Operacional da SEGURPRO, onde também estevam as demais telas conectadas às mais de 250 câmeras de segurança que monitoraram toda a Cidade do Rock.



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distância. Uma vez detectada o alvo, o radar alerta o operador e direciona automaticamente a câmera PTZ conectada a ela para permitir a confirmação visual do evento.

Bodycam Para reforçar ainda mais a operação, a companhia utilizou 30 bodycams – câmeras corporais acopladas ao colete de vigilância. O equipamento grava imagens e áudio de alta resolução (1080P) em cartão de memória, e transmite o conteúdo em tempo real para o Centro de Controle Operacional - CCO, o que garante maior agilidade nas respostas em casos de incidentes. Além disso, o dispositivo conta com suporte de sistema GPS, que possibilita a sua localização, além da criação de cerca virtual e ronda. O objetivo foi garantir maior visibilidade de toda a movimentação no festival, e, com isso, mais segurança ao público e aos colaboradores da SEGURPRO, já que todas as ações são gravadas. Tecnologia a favor da segurança Além das bodycams e iTracks, também foram utilizadas três câmeras térmicas, que permitem o monitoramento do ambiente até mesmo quando há ocorrência de fumaça ou neblina, garantindo que a equipe de segurança do evento tivesse detalhes do ambiente mesmo nessas condições. A isso ainda somam-se dois drones que realizaram o monitoramento de todo o perímetro da Cidade do Rock. Com capacidade para alcançar 100 km/h, atingir 500 metros de altura e voar a sete quilômetros de distância do seu operador, os equipamentos contaram com uma câmera 4K acoplada que transmitiu imagens em tempo real para o Centro de Controle Operacional SEGURPRO. Nesta edição do festival, a SEGURPRO também ampliou a utilização dos ASUs, bases móveis autônomas de monitoramento de vídeo, movidas a energia solar. Este ano foram nove ASUs, frente aos três da edição passada, que foram distribuídos em toda a Cidade do Rock. Tais equipamentos podem ser dispostos em áreas isoladas ou de difícil acesso e, graças a sua torre, conseguem captar imagens a longas distâncias e com alta resolução. Proteção contra piratas do rock Além da área terrestre, a SegurPro também se preocupou em monitorar a área do canal d’agua contra a invasão de pessoas não autorizadas que usam embarcações para entrar no evento do festival gratuitamente. A tecnologia utilizada para isso foi o radar Magos modelo SR500. A solução foi instalada na altura de 12 metros em uma plataforma móvel e cobriu uma área de 250 mil metros quadrados detectando embarcações a 700 metros de 36

Centro de Controle Operacional – CCO Toda esta tecnologia foi interligada em um moderno e avançado Centro de Controle Operacional, o CCO. A SegurPro construiu um espaço exclusivo para operar no Rock in Rio, com 210m² e equipado com a mais alta tecnologia. A CCO foi a base de toda a operação de segurança do festival e onde se concentrou todas as imagens e informações estratégicas do festival. “Esta é a maior operação de todas já realizadas, tanto em número de pessoas, quanto em tecnologia aportada e quantidade de equipamentos”, disse Bruno Jouan. “É o nosso maior Centro de Controle, dotado de uma moderna central de monitoramento com vídeo wall de 7x3 metros conectado a mais de 250 câmeras de monitoramento que foram distribuídas pelo Parque Olímpico, e vigiadas pelos olhos atentos de aproximadamente 25 especialistas em segurança, entre vigilantes e forças policiais”, ressaltou Bruno. Para agregar mais inteligência a operação, a companhia utilizou as soluções que possibilitam gerenciar todas as imagens recolhidas pelas câmeras pelo CCO. Além disso, a solução agregou inteligência para geração de alarmes e automação de procedimentos no caso de alguma ocorrência ser detectada pelas câmeras. Por meio do software AutoVU também foram controlados o perímetro com o reconhecimento de placas de veículos para que fosse possível rastrear o estacionamento e as proximidades da Cidade do Rock, para checagem de autorização de circulação no local. Vigilância capacitada A SEGURPRO conta com mais de 1.600 profissionais capacitados e formados com extensão em grandes eventos. Nos dias que precederam o festival, a liderança da companhia ministrou treinamentos específicos voltados para esta gigante operação. Como reforço, a equipe de segurança contou ainda com 25 cães das raças Pastor Alemão e Rottweiler. Os animais foram treinados para auxiliar na ronda do perímetro da área do evento e identificar possíveis invasores. O projeto de planejamento de toda a segurança para o Rock in Rio 2019, envolvendo a mais alta tecnologia em câmeras e gestão de vigilância, levou cerca de um ano, e há três meses a empresa já estava trabalhando com equipes dedicadas para atender a maior operação dos últimos anos. A área de operação do evento ampliou para 385 mil m², ou seja, 65 mil m² maior que na última edição do festival. “Toda esta preparação e a ampliação de tecnologia da operação refletem a expertise da SEGURPRO em eventos como esse, consolidando sua presença no mercado. Trabalhamos com afinco para que os milhares de visitantes pudessem curtir todas as atrações que o Rock in Rio ofereceu com toda a segurança e tranquilidade”, completou Bruno. E para apoio ao público do evento, a SEGURPRO instalou mais uma vez o Ponto Seguro, um posto de orientação e informação ao público do festival. Todo esse trabalho de segurança é realizado em parceria com as equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público que estavam presentes, trabalhando de forma conjunta para oferecer ao público do festival total segurança nos sete dias de evento. SE







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A utilização da inteligência artificial em grandes festivais no Brasil

Por Leandro Eustáquio

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inteligência artificial pode parecer algo de um futuro distante para nós. Essa percepção vem se provando equivocada a cada dia que passa, o cérebro digital pode habitar uma série de tecnologias, até mesmo câmeras e celulares. Muitos smartphones já têm recursos de inteligência artificial, que auxiliam o usuário, por exemplo, na hora de capturar e buscar fotos. Essa tendência também já chegou à segurança pública e privada, com tecnologias de reconhecimento facial, contagem de pessoas, leitura de placas, detecção de violência e vandalismo, entre outras. A AI (artificial intelligence, em inglês) já está sendo amplamente utilizada no Brasil para a melhoria da segurança. Um dos primeiros exemplos foi o projeto-piloto realizado durante o carnaval deste ano no bairro de Copacabana (RJ) onde 28 câmeras posicionadas em pontos estratégicos foram capazes de identificar pessoas na multidão. Através dessa inteligência foram efetuadas prisões de oito pessoas com mandados de prisão e também foi possível recuperar três veículos roubados. Sistemas semelhantes também estão em funcionamento nas cidades de Campinas (interior de SP) e Salvador (Bahia). Além da segurança pública, a AI possui inúmeras utilizações, como em grandes festivais de música e cultura. Um 42

bom exemplo é a Oktoberfest Blumenau deste ano, em Santa Catarina. Realizada até o fim do mês de outubro, a Oktoberfest é a maior festa alemã das Américas e está em sua 36ª edição. São mais de 150 produtos da Intelbras, entre eles, soluções com inteligência artificial espalhadas por toda a Vila Germânica e arredores, incluindo as ruas e travessas próximas. O objetivo é proporcionar uma festa tranquila para toda a família, além de fornecer dados, como quantidade de pessoas em determinados dias ou locais, áreas com maior circulação do público, acesso de veículos, entre vários outros recursos. Câmeras e outras soluções estão instaladas em locais estratégicos, como nas entradas do evento e nos pavilhões, camarotes, perímetros, acessos, etc. Os produtos permitem identificar, por exemplo, quando uma pessoa específica entrou e saiu da festa, cor e tipo de roupa – o que pode ajudar a achar alguém que se perdeu – idade, gênero, entre outros fatores. Esses detalhes são importantes para um monitoramento eficaz. Há também equipamentos que possuem o recurso ‘contagem de pessoas’, que estão sendo utilizados nos camarotes, evitando assim a lotação desses espaços e a sua correta



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“Pouco a pouco, em grandes eventos, como na Oktoberfest, as tecnologias vão transformando o setor de segurança e contribuindo para que ele transcenda sua função de proteger pessoas e bens e passe a colaborar com a economia, a agilidade de processos e para tornar os festivais cada vez mais inteligentes e seguros.”

utilização. Essa tecnologia monitora também os acessos em determinados locais, verificando ou limitando a quantidade de visitantes diários, dado importante que auxilia a organização da Oktoberfest. Existem, ainda, câmeras que identificam quedas e atos de vandalismo, possibilitando uma ação rápida em caso de necessidade. Um dos destaques é uma câmera speed dome. Com tecnologia de análise inteligente de vídeo, proporciona uma visão detalhada do ambiente e um monitoramento ainda mais preciso. Com ela, é possível aproximar a imagem em até 30 vezes, sem perda de qualidade. Isso facilita, por exemplo, a identificação de objetos, rostos ou outros detalhes, ou até de uma criança que se perdeu da família. Na praça de alimentação da Oktoberfest está instalada uma câmera com visão panorâmica de alta resolução. Ela substitui até oito câmeras, além de possuir microfone embutido e sensor infravermelho inteligente, que grava mesmo em áreas sem iluminação. A lente fisheye elimina os pontos cegos e permite focar nas áreas necessárias. O sistema de monitoramento que utiliza IA tem se mostrado muito efetivo: no primeiro dia da festa, dois criminosos foram identificados pelas câmeras de reconhecimento facial, que deram o alerta para a Polícia Militar, que acompanha tudo pela sala de monitoramento. Os homens, que estavam sendo procurados por furto e falta de pagamento de pensão alimentícia, foram presos logo após adentrarem a festa. Além disso, 44

a organização do evento está utilizando as imagens coletadas pelos equipamentos para identificar foliões que brigaram durante o evento, proibindo assim sua entrada em outros dias de festa, e para solucionar furtos, como o de celulares. Pouco a pouco, em grandes eventos, como na Oktoberfest, as tecnologias vão transformando o setor de segurança e contribuindo para que ele transcenda sua função de proteger pessoas e bens e passe a colaborar com a economia, a agilidade de processos e para tornar os festivais cada vez mais inteligentes e seguros. Tenho certeza que a utilização da inteligência artificial é uma tendência que veio para ficar e não vai demorar que ela seja amplamente utilizada em grandes festivais de todo o País. SE

Leandro Eustáquio Supervisor de Captação de Imagens da Intelbras.


SAFETY INSTINCT




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Global Security Exchange 2019: O maior evento mundial do setor de segurança

Por Fernando Só e Silva, Marcos Serafim e Luciano Caruso

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elo segundo ano, com a sua reformulação conceitual e o título de GSX, a ASIS (American Society for Industrial Security) realizou dos dias 8 a 12 de setembro, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, o maior evento mundial em segurança, dedicado a promover experiências em educação, aprimorar o compartilhamento e expansão de ideias e conhecimentos, as melhores práticas, produtos e serviços, os negócios e as redes de relacionamento. Foram mais de 20 mil pessoas registradas provenientes de 125 países, que puderam conhecer as soluções e tendências deste mercado por meio de mais de 550 expositores. Do Brasil, neste ano, tivemos a presença de um grande número de profissionais do setor, mais de 50 especialistas e delegações importantes, como as organizadas pela FIESP, pelos capítulos SP e RJ da ASIS, bem como da FENAVIST. Com a sua repaginação para GSX, o evento da ASIS reposicionou a experiência para os participantes, trazendo a modernização das sessões educativas, a revitalização do networking, 48

um layout da feira que proporcionou aos participantes intercambiarem ideias, melhores práticas e experiências em inovação. Nas palavras de sua presidente, Christina Duffey: "A GSX serve como um fórum poderoso para reunir líderes de segurança de todo o mundo para aprender, compartilhar informações e networking. Deixo a GSX deste ano mais animada com a nossa associação, profissão e setor”. A ASIS é uma proeminente organização que congrega profissionais de segurança de todo o mundo, com mais de 38 mil membros em 142 países. Fundada em 1955, se dedica a aumentar a formação e a produtividade dos profissionais da área, desenvolvendo programas com ênfases na educação, abrangendo os temas de segurança da grande maioria dos setores da economia, incluindo todos os assuntos do espectro da segurança, desde a ponta operacional até a tática, estratégica, tecnológica e já com forte atuação no ambiente digital, com a segurança cibernética. O ápice de suas atividades é a GSX, com o seu congresso trazendo conhecimento especializado e



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sua exposição anual, com produtos e serviços do setor. A ASIS também defende o papel e o valor da profissão dos “praticionários” de segurança, para os negócios, para a mídia, para as entidades governamentais e o público em geral. Durante a GSX, a ASIS divulgou seu novo programa de mentoria que, por meio das respostas de uma pesquisa no setor, chegaram à conclusão que ele deveria ser conduzido online, em um programa EAD. Focando no engajamento do “mentorado”, na proficiência técnica, no direcionamento de carreiras, no desenvolvimento e transferência de conhecimentos, no compartilhamento de experiências profissionais, nos aspectos éticos da profissão, compliance, ampliação do networking, planejamento de sucessão, liderança e gestão. Foi ressaltado que o avanço e desenvolvimento extremamente rápidos da inovação e tecnologia, exigem dos profissionais de segurança constantes atualizações. A ASIS e seus programas de capacitação se posicionam como um dos principais caminhos para suprir estas necessidades de atualizações. Também como inovação, neste ano, a ASIS, deixou em aberto por 90 dias, após o encerramento do congresso, para consultas online, as palestras e cursos da GSX. Para aqueles que quiserem acessar e assistir, o endereço é asisonline.org/recordings. A feira teve uma distribuição conceitual, onde encontramos uma área nomeada como “GSX Disruption District”, apresentada como um “Nexus Point”, local definido com o objetivo de ajudar os participantes a encontrar maneiras de se conectarem com inovações dentro da indústria de segurança, com conhecimentos já consagrados, novas tecnologias com potencial disruptivo e organizações que estão moldando as tendências para o futuro. Encontramos também uma área de exposição, no salão principal, nomeado de D3 (Drones, Droids, Defense), depois um setor dedicado às startups. Como já tradicional, visto em feiras passadas, lá estava um espaço apresentando os produtos premiados com o título de “inovação tecnológica”. Também encontramos, alardeada como uma competição, 50

denominada Pitch Competition, anunciando a presença de empreendedores, investidores, líderes do setor e públicos interessados para assistirem a rápidas apresentações (Pitch) de seus negócios, das mais variadas startups vindas de diferentes partes do mundo. Criando assim um verdadeiro ambiente vibrante e inovativo. Como destaque, que encontramos na feira, está a tecnologia de reconhecimento por meio de biometria. Bastante difundida nas soluções apresentadas, sendo em sua grande maioria baseada em reconhecimento facial e com aplicação no controle de acesso, presentes desde sistemas simples a plataformas voltadas a reconhecimentos complexos, como em centros cirúrgicos, onde os médicos e enfermeiros tem seus rostos cobertos pelas máscaras de proteção. Inovação, com a “segurança que mantém você sempre em movimento”, segundo o slogan de um expositor de controle de acesso. Também neste assunto, que nos chamou muito a atenção, foram as plataformas de controle de acesso com várias soluções, incluindo a aplicação dos bloqueios tipo “flap” (catracas com barreiras em policarbonato ou vidro que não tem contato do usuário com o bloqueio). Nos pareceu que estão em alta as soluções voltadas para a prevenção e detecção da “carona” neste tipo de dispositivo, que muitas vezes funciona conceitualmente invertida, ou seja, está sempre aberta e só fecha na tentativa de acesso sem o registro da identificação, esta por meio de cartão de aproximação, biometria ou mesmo senha numérica. Destacamos que no Brasil, um problema antigo, os relatos têm se acentuados, com muitos casos de ocorrências envolvendo a intrusão via o “carona”, nos acessos indevidos. Voltando aos Drones, assistimos um painel de discussões, onde um especialista do FFA (US Federal Aviation Administration), relatou a já maturidade do setor, com previsões de até 2022, nos USA, da existência de 3 milhões de drones recreacionais ou de hobby e 1 milhão com aplicações comerciais e/ou ações de governo, representando diferentes ameaças e


Top 4 a nível mundial no mercado de CFTV Easy Series

Ultra 265, altamente confiável, pixels sensível, fácil de usar Ideal para residências e pequenas empresas

Prime Series • Série StarView com funções inteligentes e armazenamento confiável • Ideal para prédios comerciais, estacionamentos e pequenos projetos

Pro Series Ultra inteligente, alta resolução e VMS Unicorn tudo em um Ideal para o setor enterprise e projetos profissionais

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sérias preocupações para os profissionais de segurança. Por outro lado, para estas ameaças, tanto para ocorrências deliberadas quanto para as acidentais, já existe gente competente trabalhando em sistemas para regular este “tráfico” em plena expansão, tanto na esfera privada quanto governamental. Um dos painelistas, profissional da Nasa, citou o esforço de sua organização, como uma das entidades que esta desenvolvendo um sistema de gerenciamento para estas aeronaves não tripuladas (UAS), cujos objetivos são evitar colisões, interferências dos drones com aeronaves tripuladas, identificação de drones e seus operadores, apresentar um cenário atual do tráfico aéreo e permitir a priorização nas rotas aéreas para os drones em ações de emergência tais como entregas de medicamentos ou participações em sinistros, etc. Nas discussões sobre inteligência artificial (IA), do ponto de vista técnico, foi afirmado que “em tudo que o homem é suplantado pela máquina, vai na direção da IA”, de onde se conclui que, cada vez mais consolidada, as promessas de inferências assertivas por meio da IA já são realidades, particularmente com informações para aperfeiçoamento da tomada de decisões, deixando a intervenção humana para a validação daquilo que veio “automático”, gerado pela IA. Sobre estas entregas, vimos grandes preocupações com o retorno econômico, trazendo para as discussões, perguntas tais como: “os clientes estariam dispostos a pagar esta conta”? Em outras palavras, como andam as expectativas de retorno econômico para tais iniciativas. Fica esta nota de advertência para a nossa realidade. Para os dispositivos IoT (Internet das Coisas), integrados com a IA, cada vez mais lhe são atribuídos papeis importantes, posicionando-os como coletores de dados privilegiados, na ponta operacional, para a entrada nos sistemas de processamento. Continuando como forte tendência ou até mesmo como uma prática já consolidada, tudo é alugado. Destaques, que encontramos em anos anteriores, a apresentação no formato SaaS (Software as a Service), dos mais variados softwares para aplicações no setor. Para o gerenciamento de contratos, com níveis de serviços estabelecidos, os SLA - Service Level Agreement, estavam lá os sistemas projetados para o SLM (Service Level Management), o gerenciamento dos processos operacionais, totalmente online, conectados com a operação via apps, instalados em smartphones nas mãos dos vigilantes, da supervisão e mesmo dos gestores. Diferentes dos nossos softwares para SLM, tal como o Performancelab, eles trazem como atividade importantíssima o despacho e gerenciamento de viaturas para atendimento de emergências. A central de comando e controle dos serviços, nos modelos vistos, é parte integrante deste processo. Também na direção da GSX firmar-se como um “hub de conhecimento”, estavam em destaque discussões sobre os avanços do ESRM, fazendo um balanço destes no ano de 2019. A “Enterprise Security Risks Management é uma metodologia que conecta a origem dos riscos aos donos dos riscos e, a partir daí, são desenvolvidas as linhas de defesa apropriadas”. Nos deparamos com vários softwares para tal, também no modelo SaaS. Na parte social da GSX, ocorreram diversos eventos para confraternizações e troca de networking entre os participantes. Nosso destaque vai para um evento organizado para reunir os profissionais de segurança da América Latina. Pela primeira vez, tivemos um encontro para networking entre todos os capítulos ASIS de latino-americanos, onde compareceram mais de 250 associados, com participação expressiva de brasileiros, 56

além de mexicanos, peruanos, equatorianos e mais alguns associados com interesses na LA, sendo patrocinado por diversas empresas do setor, destacando-se as brasileiras Trilobit, representada por seus diretores Mauro de Lucca e Marcos Serafim e pela Proterisco, por Flávio Porto. No último dia do evento tivemos a oportunidade de conhecer o centro de inovações da Motorola, em Chicago, visita organizada pelo Consulado Americano do RJ em conjunto com a FIESP, onde pudemos confirmar a tendência de armazenamento de imagens em nuvem e a integração de suas soluções com diversos sistemas em uma única plataforma. Corroborando com as declarações da presidente da ASIS e tudo que encontramos no evento e seus desdobramentos, nossas principais conclusões são: 1º Com o seu layout, participantes e atividades, a GSX disseminou a ideia da colaboração no setor. A ASIS, no formato de GSX, esta em consonância com a nova onda tecnológica mundial, a colaboração, onde até um concorrente pode passar a ser alguém que lhe abre caminhos para o avanço tecnológico e mudança cultural, significando que este, em determinado momento, passará a ser um aliado, ajudando-o na ampliação do mercado ou mesmo na complementação de suas ofertas. O nosso setor, no Brasil, ainda precisa aprender e seguir este modelo. A colaboração é um caminho sem volta, precisamos estar nesta onda. 2º. Além do SaaS, o aluguel de softwares, a forte tendência da cloudilização de tudo, neste modelo de custo mensal. 3º. Tecnologia deve ser desenhada e aplicada para a proatividade, deixando de ser reativo, chegando antes como prevenção e evitando o incidente. 4º Tudo deve ser projetado para o cliente em suas necessidades, deixando claro o que será entregue, para um problema específico deste e finalmente. 5º. “There is no free lunch”, o cliente deve estar disposto a pagar a conta, ou seja, o retorno dos investimentos deve estar sempre presente realisticamente, nas avaliações e análises. SE

Fernando Só e Silva CEO da Performancelab Sistemas e Diretor da FIESP. Marcos Serafim Diretor da Trilobit Eletrônicas e Diretor da FIESP. Luciano Caruso Diretor Geral da Haganá Tecnologia e Presidente ASIS capítulo SP.



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