Revista Segurança Eletrônica - Edição 17 | Ano 2018 by Revista Segurança Eletrônica

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E m Fo c o

Giga by Multilaser Bruno Gouvêa

Revista Segurança Eletrônica | Edição 17

Diretor Geral

TOTVS

Junho

Novo conceito de ambiente de trabalho garante mais segurança e integração

Editorial

Ano 2 | N° 17 | Junho de 2018

O mercado de IoT

e seus desafios

Internet das Coisas já não é mais uma tecnologia que está em um futuro distante. Embora seja um fenômeno que ainda está em desenvolvimento, uma pesquisa realizada pelo Instituto McKinsey Global prevê que o impacto econômico anual do IoT será de 11 trilhões de dólares em todo mundo até 2025. E o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estima que conexões inteligentes tecnológicas vão injetar no Brasil 200 bilhões de dólares por ano até 2025. Essa realidade pôde ser vista constantemente na Exposec 2018, onde a Internet das Coisas foi uma das protagonistas. Em diversos estandes foi possível ver a tecnologia presente, e em alguns casos, sendo a grande atração. Além disso, no evento foi anunciado um enorme passo para o mercado de segurança eletrônica: o lançamento do Comitê de IoT da ABESE e a participação da Associação na Câmera de IoT, um projeto de alcance nacional criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que reunirá representantes do governo, setor privado, acadêmicos e sociedade civil para acompanhar e promover a Internet das Coisas no Brasil. Com o avanço desses projetos, o mercado de segurança estará representado nesse setor. Entretanto, como todas as novidades, há também obstáculos a seres superados. Para a Internet das Coisas, o calcanhar de Aquiles é a segurança. Como os dispositivos IoT estão a todo tempo conectados a uma rede coletando e transmitindo dados, os riscos de ocorreram invasões por parte de hackers é muito grande. Por exemplo, o ataque cibernético que ocorreu em 2016 e que acarretou na queda de sites como Twitter, The Guardian, Netflix, CNN e muitos outros na Europa e nos EUA, foi causado por um botnet chamado Mirai que se infiltrou por um dispositivo IoT e resultou em um prejuízo econômico estimado em US$ 110 milhões. Com a massificação da IoT haverá milhares de dispositivos conectados à Internet que podem ficar na mira de hackers que utilizarão esses aparelhos como ponto de partida para realizar ataques direcionados a diversos outros alvos. De uma maneira simultânea, a segurança será uma grande oportunidade e um grande desafio nesse mercado, e criar soluções que fortaleçam a segurança da IoT é fundamental para o crescimento e sucesso dessa tecnologia em todo o mundo.

Fernanda Ferreira Editora

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Flavio Losano Kleber Reis Percival Barboza Silvano Barbosa Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

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Tiragem: 20.000 exemplares

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Impressão: Duograf

- Revista Segurança Eletrônica -

Sumário

18 34

24 08. Novidades Prosegur Cash | p. 08 Prosegur Cash inicia operações na América Central

10. Destaques VIA Technologies | p. 10 Empresa lança sistema de segurança de reconhecimento facial inteligente HID Global | p. 12 HID Global lança solução na nuvem para emissão de cartões Intelbras | p. 14 Intelbras lança linha de videoporteiros e porteiros residenciais de baixo custo

16. Cobertura de Eventos Smart Show | p. 16 Axis compartilha estratégias de crescimento com médias empresas Plantec | p. 17 Plantec inaugura Centro de Integração para clientes Exposec 2018 | p. 18 A disseminação do IoT

24. Em Foco Bruno Gouvêa – Giga by Multilaser | p. 24 Compromisso com a qualidade, preço justo e estoque garantido

30. Case TOTVS | p. 30 Mudança de prédio e de sistema de segurança SC401 Square Corporate | p. 34 Integração e automação integral Credicitrus | p. 42 Reconhecimento facial para atendimento personalizado

46. Artigo Caro ou Barato? Preço x Valor | p. 46 A teoria das janelas abertas | p. 50 Segurança e privacidade: quais são os limites? | p. 56

58. Na Íntegra Qual a metodologia de check-in ideal? | p. 58

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Novidades

Prosegur Cash

Prosegur Cash inicia operações na América Central

Prosegur Cash fechou acordo com o Grupo Almo para aquisição das operações de transporte de valores da companhia, que atua com as marcas Proval e Transval, na América Central. Com isso, a Prosegur Cash expande suas atividades para países como Guatemala, assim que receber a autorização do órgão regulador de Serviços de Segurança Privada, Honduras, Nicarágua, El Salvador e Costa Rica. Proval e Transval são líderes de mercado e possuem experiência de mais de 35 anos de atuação na região. No último balanço de resultados disponível, as companhias anunciaram faturamento de aproximadamente US$ 40 milhões. A consolidação é um dos eixos prioritários de ação da Prosegur Cash e a entrada da companhia na América Central faz parte da sua estratégia e terá um papel importante no processo de consolidação internacional da indústria de transporte de valores. Na América Central, o dinheiro se mantém como um dos meios de pagamento mais utilizados, colocando a região entre aquelas na qual o uso de papel-moeda tem maior relação com o Produto

Prosegur Cash fechou acordo com o Grupo Almo para aquisição de suas operações de transporte de valores na América Central, onde opera com as marcas Proval e Transval.

Interno Bruto (PIB). Nesse contexto, a chegada da Prosegur Cash vem com uma abordagem de crescimento, desenvolvimento e entendimento da região como uma fonte de oportunidades. Com a experiência e conhecimento de mercado da Proval e Transval, a Prosegur Cash conseguirá transmitir as melhores práticas que a colocaram em uma posição de liderança mundial no setor. Além disso, levará para a região novos serviços já oferecidos pela companhia em outros países, além da tradicional logística e gestão de valores. Proval e Transval possuem uma frota com mais de 250 veículos blindados e uma operação com mais de 2 mil pessoas, em mais de 20 bases e centros logísticos. Com essa aquisição, a Prosegur Cash passa a atuar em 20 países, com aproximadamente 60 mil colaboradores. No último exercício, a Prosegur Cash apresentou faturamento de €1,924 bilhão, sendo que as operações da Ibero-América representaram 71% do total. Neste período, a região teve crescimento orgânico de 18,8%, com expansão de 51% em novos serviços, impulsionados pela automatização da gestão de dinheiro nos pontos de venda e terceirização de processos. SE

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Disponibiliza diversas funcionalidades tanto para uso interno quanto para clientes finais, com soluções para controles, comunicação e automatização.

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Destaque

VIA Technologies

O software pode realizar detecção de emoção, idade e sexo, e contagem e rastreamento de pessoas.

Empresa lança sistema de segurança de reconhecimento facial inteligente

preocupação com a segurança tem impulsionado sensivelmente o uso do reconhecimento facial no país. Além de condomínios comerciais, que buscam tanto agilizar o trânsito de pessoas cadastradas quanto controlar o acesso de desconhecidos, a solução começa a ser adotada por restaurantes e hotéis. Por conta desse movimento, a VIA Technologies, companhia que desenvolve soluções de plataforma e sistemas embarcados integrados para IoT e automação, trouxe ao país seu novo sistema de segurança de reconhecimento facial inteligente, o VIA Smart Recognation Security System, que acaba de ser apresentado internacionalmente no ISC West 2018, realizado em abril, em Las Vegas. O sistema é capaz de realizar o reconhecimento de pessoas e objetos instantaneamente. Altamente customizável, pode ser configurado para as mais variadas finalidades, como identificar idade, sexo e até mesmo emoções daqueles que chegam a determinado ambiente. “A solução permite que, quando alguém está com uma expressão muito tensa ou nervosa, seja emitido um alerta. O indivíduo, então, pode ser rastreado pelas câmeras, mesmo em meio a uma multidão”, afirmou Ubiratan Resende, diretor geral da VIA Technologies no país. A solução também agiliza o ingresso de pessoas já cadastradas. “Isso vale tanto para as áreas comuns de um condomínio quanto para ambientes de acesso restrito. Pode-se criar perfis 10

diferentes para que os usuários tenham ou não acesso a determinados locais”, explicou o executivo. Segundo ele, pessoas que já foram identificadas como intrusas são reconhecidas antes mesmo de chegarem ao hall de entrada de um edifício ou estabelecimento, mesmo em meio a grandes aglomerações. “Nem o mais atento dos seguranças seria capaz de fazer isso. Com seu software de alta precisão, com recursos avançados de Inteligência Artificial, suporte a câmeras de vigilância de alta qualidade, o sistema garante um ambiente mais seguro e produtivo para funcionários e visitantes”, disse. O sistema pode ser configurado para atender aos requisitos específicos de aplicativos de segurança e vigilância, como: • Controle de acesso e rastreamento de presença para funcionários e visitantes confiáveis; • Sinalizando e negando acesso a intrusos para proteger contra possíveis roubos e interrupções; • Rastreando, contando e encontrando pessoas rapidamente; • Monitorando e enviando alertas para pessoas, objetos e atividades suspeitas; • Reforçar a segurança para áreas restritas Para desenvolvedores, a VIA Technologies dispõe de um conjunto completo de serviços de personalização de hardware e software que aceleram o tempo de comercialização e minimizam os custos de desenvolvimento. SE

Destaque

HID Global

A solução FARGO Connect elimina a necessidade de gerenciar a personalização e emissão de cartões por meio de um computador local e oferece maior visibilidade sobre todo o processo.

HID Global lança solução na nuvem para emissão de cartões

HID Global apresenta ao mercado a HID FARGO Connect, uma solução na nuvem para emissão de cartões, que agora se integra com os sistemas de gerenciamento de cartão on-premise (baseado em hardware) e SaaS (software como serviço) da CBORD, e também pode ser usada com uma ampla gama de Impressoras de cartões da linha FARGO. “Nosso objetivo é expandir a oferta de impressoras de cartões integradas” disse Robin Tandon, diretor de marketing de produto e soluções na nuvem da HID Global. “A demanda por ambiente baseado em nuvem, nos obriga a criar soluções para emissão de cartões de qualquer dispositivo ou de qualquer local, ressalta o executivo. A HID pretende oferecer aos usuários mais opções de impressoras que se integram com praticamente qualquer modelo do sistema CBORD One Card, seja hospedado localmente ou usando um modelo de software como serviço. As novas opções de impressora com suporte para FARGO Connect incluem a impressora e codificadora de cartões de identificação FARGO HDP5600, a impressora e laminadora de cartões de identificação FARGO DTC5500LMX e o mode12

lo de impressora FARGO DTC1500. Eles são transformados em dispositivos inteligentes através da Internet das Coisas (IoT), que utiliza os certificados digitais da unidade IdenTrust da HID Global. O FARGO Connect amplia as opções de integração HID SAFE, software de gerenciamento de acesso e identidade física e do software de gerenciamento de acesso CS Gold da CBORD, para incluir a solução SaaS baseados em nuvem da CBORD Odyssey Direct. Nos Estados Unidos, a HID trabalhou com o parceiro de distribuição ColorID para concluir a primeira grande implantação na universidade americana Kent State University usando o software CS Gold. A FARGO Connect combina todos os aspectos do processo de emissão e serviços baseados em nuvem em uma única solução, eliminando a necessidade de gerenciar a personalização e emissão de identidade através de um computador local. A solução elimina também as atualizações de PC e software que podem interromper a emissão e oferece aos administradores maior visibilidade e controle sobre o processo. Todos os dados são transmitidos com segurança, usando criptografia de ponta a ponta, que atende aos protocolos de serviços bancários. SE

Destaque

Intelbras

Intelbras lança linha de videoporteiros e porteiros residenciais de baixo custo

Intelbras lançou uma linha de videoporteiros e porteiros residenciais de baixo custo. O porteiro IPR 1010 e o videoporteiro IVR 1010 destacam-se pela facilidade de instalação, interface amigável e alimentação pelo modulo interno. Ambos produtos permitem atender e abrir o portão ao visitante pelo módulo interno e são ideais para instalação em locais sem entrada de energia externa. “A preocupação com a proteção ao patrimônio é uma realidade para a maioria dos brasileiros, por isso temos dedicado esforços para desenvolver produtos que ajudem as pessoas a se sentirem mais seguras. O que torna esses lançamentos tão importante é o preço acessível. Além disso, são produtos genuinamente brasileiros, desenvolvidos e produzidos nacionalmente”, explicou Luciano Madalosso, gerente do segmento de Controle de Acesso Home & Office da Intelbras. A empresa também conta com opções high tech. A linha TIS 5010 une a mobilidade de um telefone sem fio com a segurança de um ramal externo para atender visitas com mais praticidade. Sem precisar passar cabos entre os ambientes externo e interno, tem a instalação facilitada e é completo para residências: abre até dois portões e emite aviso sonoro se o visitante deixar o portão aberto. Mas o seu grande diferencial é a função Siga-me. Quando algum visitante tocar o ramal externo, a chamada pode ser encaminhada para um número pré-programado. Assim, do celular, por exemplo, o usuário pode conversar e abrir a porta para o visitante remotamente. 14

Para escritórios e pessoas que trabalham de casa, o destaque é a possibilidade de registrar até sete dispositivos sem fio, entre ramais internos e externos, tendo acesso às funções como transferência de chamadas, comunicação interna e conferência a três. Instalando mais ramais externos, aumenta o número de portões que serão monitorados. “Nós investimos 6% do nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Por isso, conseguimos desenvolver produtos e soluções feitas que atendem às reais necessidades do mercado brasileiro. Os produtos possuem alta qualidade e são acessíveis ao consumidor”, finalizou Madalosso. Saiba mais sobre os lançamentos: IPR 1010 – a solução mais econômica da linha de porteiros residenciais da Intelbras conta com abertura de um portão, entrada para botoeira, permite até 3 extensões de áudio – totalizando quatro pontos – alarme antiviolação, função não perturbe e seu principal diferencial é a alimentação bivolt pelo módulo interno. IVR 1010 – com um display de 4,3’’ o videoporteiro permite visualizar uma câmera, abertura de um portão e conta com uma terceira entrada opcional: ou segunda câmera ou um segundo portão. Permite mais uma extensão de vídeo e até mais três de áudio, alarme antiviolação, função não perturbe e seu principal diferencial é a alimentação bivolt pelo módulo interno. SE

Cobertura de Eventos

Smart Show

Axis compartilha estratégias de crescimento com médias empresas Em evento realizado em São Paulo, a fabricante sueca demonstrou estabilidade de preços e tecnologias que agregam valor aos projetos e aumentam a competitividade de empresas de médio porte

O evento aconteceu no Hotel Grand Mercure Ibirapuera e atraiu cerca de 120 pessoas.

hora dos bons investimentos. Em série de eventos pelo país, a Axis Communications leva informações sobre tecnologia e oportunidades de negócios para empresas de médio porte. Na última edição do Smart Show Axis, em São Paulo, no dia 07 de junho, a fabricante sueca atualizou os participantes sobre tendências para o setor este ano, tecnologias que reduzem o custo total do projeto e aumentam a segurança do usuário final em condomínios, escolas, hospitais, fábricas, hotéis, restaurantes, lojas e demais estabelecimentos. O evento aconteceu no Hotel Grand Mercure Ibirapuera e atraiu cerca de 120 pessoas. “Esse é o primeiro evento da Axis 100% dedicado ao mercado de médio porte em que apresentamos as nossas soluções de ponta a ponta - desde armazenamento, câmeras, videoporteiro e áudio”, explicou Marcelo Ponte, gerente de marketing para a América do Sul da Axis Communications. Além da tecnologia de ponta, pela qual a empresa é internacionalmente reconhecida, a Axis utilizou o evento para destacar a competitividade do software AXIS Camera Station para projetos 16

com até 100 dispositivos em rede, como câmeras e altofalantes IP, além disso, demonstrou que o momento é ideal para a popularização dos produtos Axis. Impacto no futuro O evento, que passará por outras capitais brasileiras ao longo do mês, expôs sobre a evolução do setor de tecnologia e novidades que irão impactar o mercado nos próximos meses e anos – como a cibersegurança e um novo mercado que se abre, o de Smart Cities. A companhia também compartilhou informações estratégicas sobre essas e outras tendências e oportunidades de negócio para diferenciar o serviço oferecido por integradores de sistemas e revendas envolvidas em projetos de vídeo IP, áudio IP e controle de acesso IP. Desde que criou a câmera IP em 1996, a Axis assumiu a responsabilidade de educar o mercado sobre vantagens dos sistemas em rede, o que se intensificou nos últimos anos com a incorporação de produtos para áudio e outros sistemas, sob o conceito de integração. Para ficar por dentro da agenda do Smart Show Axis, acesse o site: www.smartshowaxis.com. SE

Cobertura de Eventos

Plantec

Plantec inaugura Centro de Integração para clientes O espaço poderá ser utilizado pelos clientes lojistas para realizarem reuniões, treinamentos e eventos

A iniciativa realizada pela Plantec e Intelbras visa valorizar seus clientes e colaboradores.

Plantec Distribuidora inaugurou no dia 22 de maio um novo Espaço Integração no bairro Santa Ifigênia, em São Paulo. O objetivo da iniciativa realizada pela Plantec e pela Intelbras foi valorizar os clientes e colaboradores através de um espaço que promova o desenvolvimento, relacionamento e fechamento de negócios. A unidade Plantec CAL também visa proporcionar aos clientes lojistas da distribuidora a utilização do local para realização de atividades como reuniões, treinamentos e eventos. A inauguração da unidade contou com a presença de

toda a diretoria e equipe comercial da Intelbras e toda a equipe Plantec. A área atenderá eventos da distribuidora e promoverá um programa de eventos de negócios, formação administrativa, marketing e financeira, além de lançamentos de produtos, que estarão disponíveis para a região. A Plantec é pioneira no desenvolvimento organizado das atividades no canal lojista pela Intelbras desde 2011 e há 5 anos inaugurou a unidade Centro de Apoio ao Lojista, onde atende exclusivamente ao setor lojista e varejista. SE 17

Cobertura de Eventos

Exposec 2018

A disseminação do IoT O evento enfatizou a transformação que o mercado de segurança eletrônica está vivendo com o advento da combinação de dados de diversos dispositivos integrados que poderão agilizar processos, atendimentos e aumentar a segurança pública e privada

istemas integrados, equipamentos autônomos, inteligência artificial e Internet das Coisas foram alguns dos temas discutidos na Exposec – 21ª Feira Internacional de Segurança, que aconteceu entre os dias 22 a 24 de maio no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. O evento reuniu cerca de 800 marcas expositoras e 45 mil visitantes entre empresas e profissionais de Segurança. Na cerimônia de abertura, a presidente da ABESE (Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Selma Migliori, anunciou o lançamento do Comitê de Internet das Coisas, que tem o objetivo de possibilitar o debate sobre como os conceitos de IoT podem impactar tecnologicamente os negócios das empresas do segmento de segurança e quais são as interfaces de relacionamento entre a IoT e a tecnologia de segurança. “A segurança eletrônica está em transformação e fazemos parte disso, tanto que estamos lançando o Comitê para mostrar o nosso engajamento no processo de modernização que tomou conta do 18

mundo”, afirmou Selma. Durante o lançamento, a Associação recebeu um convite para integrar a Câmera de IoT, projeto de alcance nacional do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação. Representando o setor, a ABESE irá identificar as relações e os interesses do segmento das empresas de segurança eletrônica com os conceitos, definições e negócios que permeiam o ecossistema IoT que está em plena expansão. “Esta é mais uma conquista da ABESE para a segurança eletrônica. Assim, estaremos próximos das principais decisões e atualizações referentes a utilização da IoT para encaminhar nosso setor no desenvolvimento de soluções no combate à criminalidade”, explicou Selma. Diversas companhias também investiram no segmento de IoT e destacaram essa tecnologia no evento. A distribuidora WDC, por exemplo, contou com dois estandes na feira em que apresentou soluções baseadas em IoT e soluções integradas para o mercado enterprise. Além disso, a empresa

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Cobertura de Eventos

reservou um lounge direcionado aos clientes distribuidores regionais e canais Hikvision. Vale lembrar que recentemente a companhia inaugurou um showroom chamado Smart WDC dedicado a IoT para residências e estabelecimentos comerciais no centro de São Paulo. “Há pessoas em todo o país interessadas em conhecer e adotar novas tecnologias por um preço acessível. Mostramos tudo o que pode ser feito em automação, em ultra banda-larga, sonorização e alarmes seguindo os princípios da Internet das Coisas, tanto para o usuário residencial quanto para o corporativo, fazendo com que o consumidor tenha uma experiência real com IoT e se entusiasme em usar esta tecnologia”, falou Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC. Já a Kiper apostou em condomínios inteligentes com IoT. Investindo desde 2015 na tecnologia smart, a empresa criou uma plataforma que gerencia o acesso de moradores de condomínios à distância e entrega nas mãos deles um aplicativo com QR Code de acesso à portaria. Agora, a empresa entra no mercado condominial com soluções que contemplam não só o acesso, mas automatizam todas as tarefas de um condomínio. “A tecnologia precisa ajudar as pessoas a viverem melhor”, pontuou o CEO da Kiper Tecnologia, Fábio Beal. Entre as novidades está o Kiper Locker, um armário com fechadura eletrônica que permite ao zelador armazenar a mercadoria assim que chega ao condomínio, o morador é então notificado via aplicativo e o armário é aberto pelo código QR Code do morador. A Kiper conta ainda com soluções para automatizar o condomínio, integrar as câmeras de monitoramento com o morador, controle veicular e totem para acesso de pedestre e para acesso veicular. FECHADURA QUE LÊ IMPRESSÃO DIGITAL

PILAR RETRÁTIL USADO PELO PENTÁGONO

O pilar tem capacidade para parar um caminhão de até 7,5 toneladas a uma velocidade de 80km/h.

Perfeito para evitar assaltados onde os criminosos utilizam de veículos para arrombar o estabelecimento, a CAME apresentou o mesmo sistema de segurança usado no Pentágono e embaixadas pelo mundo, o Urbaco G6 Evo. Este pilar retrátil tem a capacidade de parar um caminhão de 7,5 toneladas a 80 km/h. Já o Urbaco BeNRJ, é o primeiro pilar retrátil que funciona como ponto de energia e luz. Quando acionado, ele levanta do chão e possui tomadas, para ligar algum aparelho elétrico, e também passagem de água, para conectar encanamentos ou mangueiras. Depois de usado, pode ser desligado e desce novamente, sem ocupar nenhum espaço como aconteceria com um hidrante ou um poste de luz. ANÁLISE FORENSE

Os novos modelos contam com modos de aberturas variados e são ideais para residências e condomínios.

A Intelbras inovou no segmento de fechaduras digitais biométricas e apresentou seis novos modelos ideais para residências e condomínios, com diversas funcionalidades como modos de abertura variados (biometria, senha, cartão de proximidade, chaveiro de proximidade e chave física), sensor de travamento automático, alarme contra arrombamento, alerta de bateria fraca e função "não perturbe". 20

A análise foresente Digifort Vídeo Sinopsys conta com diversos filtros para a localização da imagem, como objetivos, cores, pessoas e direção.

Além das novidades da versão 7.2.1 do seu software, o Digifort apresentou atrativos como a Central de Monitoramento Móvel Digifort, o módulo de reconhecimento facial, gestão de centrais de alarmes e o módulo de análise forense Digifort Vídeo Sinopsys. A solução tem a capacidade de compactar várias horas de gravação e transformá-las em pouco minutos de vídeo para pesquisa ou visualização de ocorrências, seja por definição de objetos, cores, pessoas, direção, entre outras possibilidades. “Durante o evento, apresentamos as novidades do nosso

VMS, dos módulos de inteligência e das filosofias comerciais do produto. Também orientamos aqueles que estão com projetos em andamento e que aproveitaram a feira para conhecer a nossa equipe de perto. Eles conferiram o funcionamento dos módulos que ainda não conheciam ou que estavam interessados em incluir em seus projetos. Foi uma ótima oportunidade para iniciar a propagação do Digifort Cloud, novidade que em breve será lançada oficialmente”, explicou Julio Cesar de Andrade, gestor de projetos do Digifort. CÂMERAS DE ALTA TECNOLOGIA A CUSTO MENOR

Câmeras Wi-Fi de última geração deixaram de ser exclusividade de empresas e, agora, também começam a ser instaladas dentro e fora de residências e condomínios graças à maior facilidade de acesso à tecnologia de ponta a preços mais acessíveis. Uma das apostas na área é a HikHome, linha de câmeras residenciais Wi-Fi plug & play da Hikvision. Os aparelhos podem ser controlados à distância via celular, inclusive com recursos de áudio e movimentação remota do ângulo de vigilância. A Intelbras também aposta na área com câmeras da linha Mibo. O lançamento deste ano é a iC7s, câmera Wi-Fi com sensor de movimento, vigilância 360° do ambiente com qualidade Full HD (1080p), função central de alarme, suportando até 32 dispositivos sem fios e interativos, como sensor de presença e de abertura, controle remoto e sirene. “Um dos grandes diferenciais da câmera iC7s são as funções “Auto Tracking”, que ao identificar a presença de alguém, automaticamente acompanhará esta pessoa por todo percurso; e “Sensor Tracking” que ao detectar a ativação de um dos sensores, direcionará a câmera ao mesmo, tornando todo processo de monitoramento mais dinâmico”, explicou Diego Serra, gerente de Segmento Segurança Home & Office da Intelbras. Toda interação é feita por meio do aplicativo Mibo instalado em smartphones IOS/Android. Por meio do app, também é possível explorar a função “áudio bidirecional”: com apenas

Empresas de Segurança e Integradores, a Tóv-Tec é uma empresa de tecnologia que realiza o desenvolvimento e personalização de softwares. Oferecemos a melhor tecnologia de gestão de segurança para atender as necessidades de uso de cada Cliente.

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Cobertura de Eventos

um clique é possível a comunicação entre o usuário e a pessoa monitorada. A iC7s também conta com capacidade para armazenamento do cartão micro-SD de até 128GB, visão noturna, visão super-wide e notificação de movimento. CAMERITE MARCA PRESENÇA NA FEIRA

dois meses, o sistema já tinha conseguido identificar sete carros roubados em São Caetano do Sul", explicou o estudante Paulo Silveira. "Isso teve um impacto positivo de R$ 300 mil para a seguradora. Percebemos que já não era mais um piloto, mas um projeto viável”. Com apoio financeiro da própria Porto Seguro e da norte -americana Blugard Play a startup já sonha em ampliar sua ação. "Inicialmente focamos seguradoras e condomínios, mas já pensamos em oferecer serviços para os consumidores finais", garantiu Silveira. DRONES COM CÂMERA TÉRMICA

Cristian Aquino da Camerite em ação de marketing durante o evento.

A Camerite, startup que desenvolveu um software de gravação e monitoramento de imagens em nuvem, realizou uma ação simbólica na Exposec passando com um rolo compressor por cima de equipamentos de captura e armazenamento de imagens (DVRs). Segundo Cristian Aquino, CEO da Camerite, o ato representou, de forma impactante, a virada tecnológica do setor de monitoramento. “Queremos levar para o mercado o que há de moderno e eficaz no monitoramento de imagens de segurança. Nossa plataforma pode ser integrada a diversos serviços, como os oferecidos por empresas de segurança, provedores de internet e integradores de câmeras”, reforçou Cristian. ILHA DE STARTUPS ABESE Pela primeira vez a Exposec contou com uma área exclusiva para as startups, empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido crescimento. Esses modelos de negócio emergentes em segurança do mercado real apresentaram diversas inovações tanto na área de produto como de serviços, com custos baixos e soluções inéditas. Entre elas o sistema que identifica sons e, integrado às câmeras de trânsito, pode captar imagens de acidentes ou crimes graças à mobilidade oferecida pelo sistema, que direciona as câmeras para a ocorrência. Atualmente, segundo Ivo Frazão, da Áudio Alerta, desenvolvedora do sistema, as câmeras são fixas, o que limita sua atuação. Também um sistema, desenvolvido pela Retina Vision, criada por estudantes da Politécnica da USP, surge como uma solução para a dificuldade de recuperação de carros roubados. Usando câmeras simples, eles desenvolveram um software que é capaz de identificar um veículo e gerar um alerta para a seguradora. "Fizemos um piloto para a Porto Seguro e, em 22

Espaço inovação com apresentação e testes de Drones durante a feira.

Drones de última geração, com câmeras térmicas, sistemas de navegação futuristas e com os mais diversos layouts foram pilotados pelo público que compareceu na Arena de Drones, uma das atrações da Exposec. "É certeza que o futuro é o drone. Tudo será automatizado para esses aparelhos, inclusive a nossa locomoção", afirmou Alexandre Liao, proprietário da XDrones. Segundo ele, o número de aparelhos no país já chega à marca dos 200 mil. E os drones acabam absorvendo outros avanços tecnológicos. Um deles é a visão térmica, o que tem sido destaque para que os aparelhos ganhem cada vez mais espaço na área de segurança patrimonial. Para Bruno Jouan, diretor comercial da SegurPro, o setor de mapeamento/vigilância por drones não para de crescer. "Não é só a questão da redução de custos, mas também da ampliação da segurança. É o melhor dos dois mundos", disse Jouan, ao citar que o mapeamento aéreo por drones é muito mais rápido, amplo e eficaz que o terrestre (feito por vigilantes em um carro, por exemplo). Tanto Jouan como Liao afirmam que o Brasil ainda precisa avançar na definição de normas claras para a regulamentação de drones, para que os benefícios dessa nova tecnologia sejam aproveitados da forma mais eficaz possível. SE

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Em Foco

Giga by Multilaser

A partir do meio do ano, será lançada a marca Giga by Multilaser para tornar a Giga cada vez mais conhecida no mercado.

Compromisso com a qualidade, preço justo e estoque garantido A Giga completa um ano de operações “Giga by Multilaser” com resultados surpreendentes. A companhia registrou crescimento de 44% nas vendas dos produtos e almeja crescer mais 60% em 2018, triplicar de tamanho e conquistar mais parcerias. Nesta entrevista, conversamos com Bruno Gouvêa, diretor geral da Giga Security, que falou sobre as mudanças e os próximos passos da empresa Por Redação

cultura ainda mais dinâmica, e conseguimos acompanhar o ritmo deles. Nós costumamos brincar que a Multilaser é um porta aviões e as linhas de produtos são os aviões caças que saem para voar e caçar no mercado.

Revista Segurança Eletrônica: E como foi trazer os colabores da cidade de Santa Rita do Sapucaí/MG para Extrema/MG? Bruno Gouvêa: O ponto alto foi integrar a cultura das duas empresas. Na Giga já tínhamos uma cultura de inovação, mudança rápida, de ser ágil e flexível e na Multilaser encontramos uma

Revista Segurança Eletrônica: E qual é a história da Multilaser? Bruno Gouvêa: É uma trajetória de empreendedorismo, superação, crescimento e de enfrentar desafios. A empresa foi fundada em 1987 pelo pai do Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser, que fundou a companhia com o objetivo de fazer reciclagem de cartuchos de impressora, ou seja, pegar o cartucho vazio, encher de tinta e vender. Já o Alê se juntou a empresa por volta dos anos 2000. Logo em seguida, aconteceu um evento traumático. O pai do Alexandre foi mergulhar e acabou falecendo. Ele então assumiu a empresa, chamou o Renato Feder, que é sócio até hoje da Multilaser – os dois são proprietários meio a meio da empresa – e transformaram uma companhia de reciclagem de

evista Segurança Eletrônica: Há exatamente um ano, fizemos uma entrevista falando sobre a aquisição da Giga pela Multilaser. Como foi esse ano para você e para a Giga? Bruno Gouvêa: Foi um ano muito muito bom e desafiador. Conseguir fazer a fusão e aquisição de uma empresa é como uma cirurgia delicada, mas mesmo assim conseguimos ir para dentro da Multilaser, aceleramos os processos e iniciativas de melhoria e a empresa logo no primeiro mês não interrompeu a operação. Esse ano já começamos em ritmo acelerado de novo, registrando crescimento de mais de 40% entre os meses de janeiro a abril.

Em Foco

"Pretendemos triplicar o tamanho da Giga, alcançar muito mais distribuidores, revendedores e instaladores, e entrar no mercado de projetos alto nível. Para isso, estamos trazendo muita parceria, e quem colaborar conosco vai crescer junto e vai conquistar o mercado com a gente." cartucho que faturava R$ 30 milhões por ano, em uma gigante do setor de eletrônicos que fatura mais de 2 bilhões por ano. E isso está arraigado na cultura do time da Multilaser, que é uma equipe simples, que trabalha duro e com agilidade. Foi bem legal que conseguimos unir a história da Giga com a da Multilaser e ter esse sucesso todo que já está acontecendo.

rede, cabeamento coaxial para câmeras, microfone para CFTV, sensores de barreira para muros, travas elétricas e magnéticas e uma linha completa de controle de acesso. No segmento de CFTV, estamos evoluindo rápido e criando soluções robustas, com performance alta para concorrer em grandes projetos. Um exemplo disso é a linha que virá com tecnologia de compressão Ultra H265, câmera 4MP de entrada, WDR real, entre outros recursos, para trazer funcionalidade para os grandes projetos do Brasil com marca Giga.

A Giga irá ampliar o seu portfólio e apresentará soluções como sensores de alarme, videoporteiro, cabeamento de rede e coaxial, microfone, entre outros produtos.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os produtos que a Multilaser trabalha? Bruno Gouvêa: A Multilaser tem uma linha de produtos muito diversificada, e em vários setores ela é líder. Temos celulares, tablets, notebooks, pendrive, rádio automotivo, fone de ouvido, acessórios de informática, som bluetooth, uma linha de brinquedos, de produtos baby, entre outros soluções. Revista Segurança Eletrônica: O que vem de novidades de produtos Giga? Bruno Gouvêa: Como falei, a Multilaser tem uma linha bem ampla de produtos e a ideia é trazer esse conceito de ter uma linha ampla de produtos de segurança eletrônica para a Giga. Estamos vindo com sensores de alarme, videoporteiro, cabeamento de 26

Revista Segurança Eletrônica: E agora é entregar toda a solução de segurança completa para o distribuidor e o integrador? Bruno Gouvêa: Exatamente, vamos estar dentro do distribuidor, em todas as prateleiras, em todos os produtos, em todas as categorias de segurança e também vamos entrar nos grandes projetos junto com os integradores. Revista Segurança Eletrônica: Você é o empreendedor responsável por essa aquisição, ao que você dá esse sucesso? Bruno Gouvêa: O mercado hoje está muito competitivo e para conseguirmos ter sucesso, crescer e ir para frente, primeiro precisamos ter um porte empresarial muito bem estruturado. Em uma das conversas que tive com o Alexandre e com o Renato, eles contaram que em diversos mercados que eles entra-

Em Foco

Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser.

“Para 2018 a nossa meta é crescer 20% na marca Multilaser e crescer em 60% a nossa linha de segurança Giga. Sempre investindo em estoque abundante, muitos lançamentos e novidades. A partir do meio do ano nós vamos ter a novidade da marca Giga by Multilaser, associando as duas marcas e fazer com que o consumidor veja a Giga como uma marca cada vez mais conhecida. Isso tudo sem perder a tradicional política da Giga de qualidade, de respeito ao canal e de manter o foco totalmente no mercado de segurança. Vamos ter o melhor dos dois mundos e contamos muito com nossos parceiros para nos ajudar nesse crescimento.”

ram existiam líderes, existiam outras empresas disputando aquele nicho, e baseado no conceito de um tripé, que é qualidade, preço justo e produto no estoque, e com trabalho duro e humildade, eles conseguiram a liderança em diversos mercados, como pen drives, tablets e som automotivo. E a Giga veio para conseguir trazer esse tripé para o mercado de segurança, baseada em parceria de longo prazo. Não viemos como aventureiros, viemos para ficar, essa é a nossa visão como empreendedores no mercado de segurança hoje. Revista Segurança Eletrônica: O que mudou para o distribuidor a parceria da Giga com a Multilaser? Bruno Gouvêa: Nós entendemos as necessidades e dificuldades dos empreendedores de distribuição atacadista do segmento de segurança eletrônica, do que eles precisam para conseguir crescer e desenvolver um bom negócio. E a nossa parceria trouxe uma série de benefícios, como o Troca Fácil (expressa), que se aplica para toda linha de produtos, tanto Giga quanto Multilaser, e funciona da seguinte forma: caso um dos nossos produtos chegue com defeito para o instalador, a loja do distribuidor dá um novo produto para o instalador e devolve o produto com defeito para nós, sem custo nenhum. A Giga então gera crédito do valor integral do produto para esse distribuidor utilizar em compras futuras. Além disso, temos uma política comercial cheia de benefícios. Nós protegemos o distribuidor para que esse profissional realmente consiga focar em ampliar o negócio, crescer e buscar cliente, e não precisar ficar preocupado com a relação dele com o fabricante. Colocamos todas as armas nas mãos dos distribuidores para que consigam lutar por mais espaço, por mais mercado, junto com a gente. 28

Revista Segurança Eletrônica: Quem estiver lendo essa matéria e tiver interesse em ser um distribuidor Giga Multilaser, como ele deve fazer? Bruno Gouvêa: No nosso site temos um canal chamado “Onde Comprar” exclusivo para receber o contato dos distribuidores que querem ser parceiros. Também ampliamos o nosso time comercial para 3x mais colaboradores e aumentamos em 5x mais o investimento em marketing da marca Giga, e estamos pegando carona também no conhecimento dos clientes finais da marca Multilaser. Começamos a fazer marketing de massa nos canais de televisão, nos jornais, nas revistas e também investindo bastante na marca Giga nos canais de segurança, que é o canal que sempre protegemos e vamos continuar dessa forma. Revista Segurança Eletrônica: Na unidade de Extrema, em Minas Gerais, há quantas pessoas trabalhando? Bruno Gouvêa: São quase dois mil colaboradores, se contarmos grupo inteiro, com os representantes, são mais de três mil pessoas trabalhando junto com a Multilaser. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos da Giga para o futuro? Bruno Gouvêa: Pretendemos triplicar o tamanho da Giga, alcançar muito mais distribuidores, revendedores e instaladores, e entrar no mercado de projetos alto nível. Para isso, estamos trazendo muita parceria, e quem colaborar conosco vai crescer junto e vai conquistar o mercado com a gente. SE

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TOTVS

Mudança de prédio e de sistema de segurança A TOTVS adotou o conceito de espaços de trabalho abertos em sua nova sede na cidade de São Paulo. Agora, os mais de três mil colaboradores podem usufruir de um ambiente de trabalho mais colaborativo e seguro

Por Fernanda Ferreira

Sumário Nome do Cliente: Totvs Projeto: Complexo Sêneca Vertical: Edifícios Corporativos Localidade: São Paulo, SP, Brasil Produtos: Security Center, Synergis, Omnicast Parceiros: HID Global, Panasonic, Controller BMS Integrador de Sistemas: Controller BMS

TOTVS é uma multinacional brasileira de tecnologia, especializada no desenvolvimento de soluções de negócios para empresas de todos os portes e segmentos. A companhia está entre as maiores desenvolvedoras de sistemas de gestão integrada do mundo, com uma receita líquida de mais de R$ 2 bilhões. No Brasil, conta com 15 filiais, 52 franquias, 5 mil canais de distribuição e 10 centros de desenvolvimento. No exterior, conta com mais 7 filiais e 5 centros de desenvolvimento. Em 2017, a empresa inaugurou uma nova sede em São Pau30

lo com 62 mil m² de área construída inspirada em modernas companhias do Vale do Silício, como Google e Facebook. A missão foi centralizar todas as operações, que antes estavam espalhadas por cinco unidades da capital paulista, em um único local, com uma nova base de infraestrutura – arquitetura interna, cabeamento estruturado e energia. O local foi desenvolvido com um layout que prioriza a tendência de open spaces (espaços abertos), com grandes áreas de trabalho sem divisórias, com o intuito de promover a colaboração entre as pessoas. CONTROLE DE ACESSO Um dos maiores desafios do projeto foi a migração das credenciais de acesso dos 3.200 mil colaboradores para a nova estrutura. A empresa conseguiu permanecer com as mesmas credenciais, por meio de um sistema que consegue ler tanto o código dos cadastros antigos como dos novos. Para os colaboradores a mudança foi tranquila, eles desligaram seus equipamentos em uma sexta-feira em um endereço e chegaram para trabalhar na segunda-feira em outro, com a mesma credencial de acesso. A vigilância por vídeo também foi aprimorada com uma operação de monitoramento 24h e gerenciamento de imagem e segurança patrimonial trabalhando em conjunto.

Por meio do sistema da Genetec, a TOTVS conseguiu permanecer com as 3.200 mil credenciais de acesso na nova estrutura.

LIBERDADE CONTROLADA Toda a mudança de ambiente veio ao encontro de um plano de segurança estudado e adaptado para o novo conceito da empresa. Para realizar o monitoramento e controle de acesso, via leitores biométricos, de aproximação RFID ou QR Code, foram utilizadas as soluções Security Center e o Synergis, ambos da empresa Genetec. “Não foi apenas uma troca de sistemas, que antes eram separados e que agora estão unificados. Ocorreu uma mudança completa e para que ela existisse foi preciso se transformar tecnologicamente, ter uma estrutura inteligente”, falou

O novo layout do local conta com grandes áreas de trabalho sem divisórias, com o intuito de promover a colaboração entre as pessoas.

Denis Côté, country manager da Genetec Brasil. “Apesar do prédio ficar mais aberto para o público, ele ficou mais seguro também, porque está totalmente monitorado”, completou EXPANSÃO O software da Genetec foi aplicado primeiramente na unidade de Joinville, em Santa Catarina, e em seguida na de São Paulo. A ideia agora é integrar as duas unidades para então verificar a possibilidade de integração das outras unidades espalhadas pelo Brasil. SE

Case de Sucesso

SC401 Square Corporate

Integração e automação integral O primeiro complexo empresarial misto da região sul do Brasil aplicou tecnologias de ponto para realizar uma gestão integrada e automatizar todas as áreas comuns dos edifícios

O complexo conta com um terreno de 154.000m², 70% de área preservada, três torres e uma área de estacionamento com capacidade para até 1.000 veículos.

Por Redação

SC401 Square Corporate é o maior centro empresarial de Florianópolis e da região Sul do Brasil. O local é um polo que une inovações, tecnologias sofisticadas e sustentabilidade. O terreno onde o edifício está construído tem mais de 154.000m² e 70% de sua área foi preservada. Conhecido como “o próximo centro” da cidade, o SC401 Square Corporate tem três torres batizadas com locais icônicos da ilha: Jurerê, Campeche e Lagoa. Os espaços de trabalho variam de 50 a 6.000 m² e o centro empresarial conta com estacionamento para aproximadamente 1.000 veículos. Com o objetivo de oferecer um lugar onde as empresas pudessem se estabelecer, oferecendo a seus funcionários aces34

so a bancos, restaurantes, farmácias e lojas varejistas sem precisar deixar seu ambiente de trabalho, o projeto começou com a compra do terreno localizado na rodovia SC401, que dá nome à incorporação e conecta o centro de Florianópolis ao norte da ilha. A primeira fase das instalações começou em 2016, e o projeto completo dará lugar ao maior e mais tecnológico centro de negócios da região. A distribuidora Delta Cable e a Smart Homes, especialista em automação residencial, foram as empresas escolhidas para criar as soluções tecnológicas necessárias para o complexo, junto com a incorporadora CFL. “O projeto do SC401 Square Corporate em si foi enorme, não apenas em tamanho, mas também pelo fato de que é um

Case de Sucesso

O projeto conta com uma visão de gestão de edifícios integrados.

conceito totalmente novo. Por isso, a CFL precisou de parcerias especializadas, especialmente na área de tecnologia”, afirmou Ricardo Saldanha, Diretor da CFL. Como a empreitada começou muitos anos antes do projeto sair do papel, muitos detalhes - especialmente questões de tecnologia - precisaram ser atualizados e adaptados ao longo dos anos. O projeto foi inicialmente criado contando com tecnologias que, com o passar de poucos anos, já estavam desatualizadas no momento em que a Delta Cable passou a fazer parte do projeto. A equipe comercial da Delta Cable identificou o trabalho, fez reuniões com a Smart Homes e começou a analisar o projeto. As duas empresas juntas ofereceram à incorporadora CFL uma visão de gestão de edifícios integrada completamente diferente do planejamento anterior do projeto que trazia muito mais benefícios. Como o complexo misto de escritórios, comércio varejista e tecnologia eram novidades, as duas empresas precisaram investir muito tempo e energia em tudo que tinham planejado. Além da implementação de tecnologias mais avançadas, o projeto deveria incluir a primeira instalação do C•CURE BMS na América Latina.

de edifícios, a solução oferece controle em tempo real dos periféricos, como controle dos sistemas hidráulicos e de esgoto, prevenção de incêndios, controle de acesso, controle de elevadores e distribuição de eletricidade. “O maior desafio deste projeto foi pegar a nova tecnologia, criar conhecimento e colocar tudo em prática com diversos novos conceitos”, afirmou Guilherme Angeloni, diretor de Engenharia da Smart Homes. Como parte do plano original, os incorporadores planejaram instalar soluções básicas de cabeamento sem planejamento para integração com os sistemas de controle de acesso, vigilância e controle de incêndios. A Delta Cable e a Smart Homes trabalharam juntas para especificar e melhorar o projeto. O novo planejamento do projeto exigia a integração de todos os sistemas. Como a Delta Cable e a Smart Homes reconheceram a importância da gestão e monitoramento proativos de acesso de convidados e funcionários ao edifício, escolheram o software do sistema de gerenciamento de segurança e eventos C•CURE 9000. “Com o software é possível monitorar e controlar todas as tecnologias de um edifício a partir de um único cliente ou online com o C•CURE 9000”, falou Luis Delcampo, gerente de Marketing e de Produtos da linha de controle de acesso da Johnson Controls para a América Latina. “A supervisão inclui monitoramento e controle de Sistemas de Automação de Edifícios (BAS) para segurança, controle de acesso e prevenção de incêndios”, complementou.

A solução C•CURE BMS da Software House automotiza todos os sistemas instalados no complexo.

A solução C•CURE BMS da Software House, uma marca da Johnson Controls, foi escolhida para automatizar todos os sistemas instalados no complexo. Como sistema de gestão 36

C•CURE 9000: software do sistema de gerenciamento de segurança e eventos.

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O C•CURE 9000 está sendo usado para gerenciar o complexo como um todo junto com as áreas comuns, supervisionando controle de acesso, bem como sistemas de vigilância e alarmes de incêndio através do protocolo TCP/IP. Também tem a capacidade de se integrar a outros sistemas como de elevadores e comunicação interna. A solução garante que o SC401 Square Corporate possa monitorar seus recursos de tecnologia de cada edifício ou de toda a área a partir de um único cliente com acesso web ou remoto em dispositivos móveis. O C•CURE BMS oferece integração completa com o C•CURE 9000 e seus sistemas. A solução também permite a visualização em tempo real de eventos de segurança e a capacidade de executar funções de gestão de edifícios pela central de comandos de monitoramento. O sistema de controle de acesso gerencia funcionários e convidados e controla o acesso de estacionamentos aos edifícios através de catracas. Diversas entradas que precisam de segurança reforçada são controladas por leitoras de cartões. Com o C•CURE BMS, o sistema de automação fecha os portões dos estacionamentos todas as noites às 23h. Na mesma hora, o sistema de vigilância verifica a área para garantir que ninguém esteja dentro do edifício ou do estacionamento. Se o sistema detectar a presença de um ser humano, a segurança poderá seguir os devidos protocolos para cada situação.

ras, produtos de rede Edge-Core, NVRs, catracas e mais de 90 leitoras de cartões.

Câmeras de ponta fazem o monitoramento de áreas internas e externas.

A incorporadora escolheu o exacqVision VMS como seu sistema de gestão de vídeos. O software grava vídeo e áudio a partir de câmeras IP para monitoramento em tempo real e de vídeo e áudio gravados pelos operadores da central. A instalação de 40 km de fibra óptica Furukawa foi o que permitiu a integração servindo como base para as instalações tecnológicas.

O C•CURE BMS controla em tempo real os periféricos, como controle dos sistemas hidráulicos e de esgoto, prevenção de incêndios, controle de acesso, controle de elevadores e distribuição de eletricidade.

Como o projeto do SC401 Square Corporate lidou com a questão da integração de maneira inovadora, as incorporadoras reduziram em grande parte a intervenção humana e a quantidade de pessoas necessárias para monitoramento do sistema. Além do C•CURE 9000 e do C•CURE BMS, diversos outros sistemas também foram instalados e integrados. Entre eles, o sistema Simplex de detecção de incêndios, mais de 160 câme38

Para uma melhor eficiência na transmissão de dados, foram instalados 40km de fibra óptica Furukawa.

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A distribuidora Delta Cable e a Smart Homes, foram as empresas escolhidas para criar as soluções tecnológicas necessárias para o complexo, junto com a incorporadora CFL.

Mais de 160 câmeras foram instaladas em todo o centro empresarial.

Já a tecnologia PON LAN ofereceu diversas vantagens essenciais para o projeto, como diminuir de maneira significativa os gastos de capital oferecendo uma infraestrutura simplificada em todas as áreas de cabeamento. Além disso, também garantiu uma redução expressiva nas despesas operacionais, oferecendo menor consumo de energia bem como menores custos operacionais e de manutenção. “Com a instalação concluída, hoje temos suficiente know -how para aplicar as novas tecnologias a outros projetos. Foi um prazer ver o resultado final satisfatória e um cliente feliz. Precisamos aprender tudo de novo para atender uma demanda tão cheia de inovações”, explicou Angeloni. “O resultado final é que o SC401 Square Corporate é o primeiro projeto com esse nível de integração na América Latina”. PARA O FUTURO Os sistemas e infraestruturas de rede instalados para o SC401 Square Corporate podem ser expandidos no futuro. Nos próximos anos, espera-se que o complexo adicione redundâncias e aumente o controle de acesso para novas áreas da incorporação. A integração e automação integral dos edifícios estão presentes em todas as áreas comuns do complexo e cada empresa que se instale no centro poderá adicionar esses recursos a seus próprios escritórios. SE

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Credicitrus

Reconhecimento facial para atendimento personalizado A Cooperativa de Crédito Credicitrus utiliza o analítico de reconhecimento facial para aperfeiçoar o atendimento aos clientes de suas agências. Com a solução, o sistema consegue até antecipar as demandas dos cooperados da empresa

s câmeras de videomonitoramento podem ser utilizadas para além da segurança patrimonial. A Cooperativa de Crédito Credicitrus, inovou e utilizou a tecnologia IP somada a um analítico de reconhecimento facial para melhorar o atendimento aos clientes nas agências. Os desafios do projeto inédito precisaram da união entre a instituição financeira e a especialista em soluções Teleinfo, para encontrar a tecnologia perfeita para atender às expectativas da área comercial – beneficiária das imagens. A ideia de utilizar o reconhecimento facial para oferecer atendimento personalizado nas agências faz parte do perfil da cooperativa, que enxerga a inovação não como uma opção, mas um imperativo do mercado às empresas que buscam continuar na vanguarda do sistema financeiro e em sintonia com as necessidades dos clientes. Mas, na prática, para alcançar resultados é preciso mobilizar diversas tecnologias e integrar os novos recursos ao cotidiano de cooperados e colaboradores, além de superar desafios na instalação e escolha dos equipamentos. Por exemplo, cada agência conta com condições de iluminação únicas, ou a incidência de luz direta em diferentes etapas do dia, além da arquitetura – é necessário mais do que um software e um equipamento para fazer a escolha certa. Nessa etapa do projeto, a Teleinfo assessorou tecnicamente a área de Tecnologia da Informação do Credicitrus na identificação do modelo de câmera e no cálculo da lente para melhor assertividade no reconhecimento facial. Após testes realizados e da expertise da empresa especialista em soluções, a equipe técnica optou por câmeras AXIS – instaladas na entrada principal das agências. O modelo M1124 recebeu uma alteração solicitada pela Teleinfo: novas lentes. A equipe técnica da empresa atestou que para a aplicação específica do sistema, eram necessárias lentes especiais 42

para obter o máximo de retorno do algoritmo. Outro fator decisivo, além da possibilidade de personalização do equipamento e da tecnologia IP, é o recurso de WDR Forense, que permite com que todos os detalhes sejam capturados em áreas escuras e claras ao mesmo tempo, mesmo em cenas com condições de iluminação muito complexas. “Na fase de análise do melhor conjunto de câmera e lente precisamos entender as características e necessidade técnicas do software para, em um cálculo, usando nosso expertise e ferramentas de projeto da Axis, identificarmos a melhor plataforma tecnológica para que o algoritmo de reconhecimento facial embarcado na câmera tivesse seu processamento no nível requerido e, consequentemente, sua assertividade equalizada com as expectativas de aplicação do cliente”, explicou Marco Antonio Rodrigues Avelar, diretor de Integração e Tecnologias Avançadas da Teleinfo Soluções. O resultado possibilitou preparar os colaboradores do ponto de atendimento e atender os clientes de forma assertiva e direta. Através do reconhecimento facial, o sistema pode antecipar as demandas do cooperado – que não precisa explicar novamente o que busca e ser atendido com soluções efetivas. Os não-cadastrados, ou seja, não clientes, também ganham em economia de tempo – podem receber atenção especial, com a resposta às principais dúvidas sobre o funcionamento da cooperativa de crédito. Para o futuro, será possível integrar essas imagens ao sistema de CFTV e usar os analíticos de vídeo também para a segurança da agência. No entanto, o uso inovador da tecnologia IP e de análise e os ganhos comerciais obtidos pelo Credicitrus, mostram que as imagens são uma ferramenta importante para todos os setores – muito além da segurança. SE

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Caro ou Barato? Preço x Valor Por Engº Kleber Reis

ecentemente li um artigo de um respeitado amigo do mercado de segurança que mencionava, após sua visita a ISC West em Las Vegas, que um determinado equipamento ainda era muito caro no Brasil, fazendo-me refletir e escrever este artigo. Responda-me o amigo leitor: 20 mil dólares por um sensor de perímetros é caro ou barato? E uma câmera de CFTV por R$ 100,00 é cara ou barata? Um alarme de R$ 500,00 é caro ou barato? Uma câmera de CFTV, tipo speed dome, vendida em 1999 por mais de 19 mil dólares é cara ou barata? Não, não responda ainda. Vamos antes nos permitir parar, pensar, abrir nossa mente e refletir juntos sobre o conceito de Preço e Valor e no decorrer do artigo responderemos juntos a essas quatro perguntas iniciais, combinado? É muito comum associarmos o conceito de caro ou barato ao preço de um produto, e isso é uma grande armadilha, afinal Preço é o que você paga e Valor é o que você leva. Enquanto o preço representa a quantidade de dinheiro que o cliente irá ou não investir para a aquisição de um produto ou serviço, sendo assim um dado “palpável” e que pode ser quantificado, o valor não é o produto em si, mas algo atribuído ao produto ou serviço em razão das suas expectativas e necessidades. Assim podemos afirmar que Caras são as coisas pelas quais você pagou mais do que elas valem para você, enquanto que Baratas são as coisas pelas quais você pagou menos do que elas lhe proporcionam em bem-estar, status, conforto, reconhecimento, segurança e tranquilidade; e pasmem, geralmente não é o preço que determina uma decisão de compra, mas seu valor. Você mesmo, se precisasse presentear uma pessoa amada com um chocolate, compraria 500 gramas de chocolate em barra por R$ 20,00 ou pagaria R$ 50,00 por uma caixa de bombons finos de apenas 100 gramas? A percepção e diferença de preço e valor ficam muito evidentes nas nossas decisões do dia a dia, mas nem sempre paramos para analisá-las e por vezes as esquecemos quando tratamos de assuntos profissionais, tomando decisões equivocadas. Mas vamos então começar a responder as perguntas do início do artigo. O ano é 1999 e eu te pergunto: quanto vale cada vitória da Seleção Brasileira de Futebol? A conquista de um campeonato mundial? A alegria de milhões de brasileiros? A visibilidade para cada patrocinador em uma conquista invicta de uma Copa América? A exposição vitoriosa na mídia mundial e a consequente valorização dos passes dos jogadores nos seus respectivos clubes? Foi respondendo a essas perguntas que o Prof. Vander-

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lei Luxemburgo, em uma reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol no Rio de Janeiro, adquiriu uma Speed Dome Kalatel em um tripé móvel por US$ 19,000.00, como também criou na CBF, sob minha supervisão, um departamento de análise de imagens geradas, para que se pudesse aplicar correções táticas e técnicas na seleção brasileira de futebol. Fui então convidado para ministrar o treinamento de manuseio do sistema (que gravava as imagens em fitas VHS com Time Lapse cassete recorder) na Copa América de 1999 no Paraguai, fazendo parte da delegação brasileira e convivendo no dia a dia com os atletas e comissão técnica, todos hospedados em Foz do Iguaçu. Apenas 19 mil dólares mais todas as minhas despesas pagas, que geraram matérias na imprensa nacional, além do meu contato com atletas como Roberto Carlos, Ronaldo “Fenômeno”, Dida, Vampeta, Cafu, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, entre outros. Barato demais, não é? Percebam que eu não vendi uma câmera, vendi a possibilidade de correções táticas e técnicas da Seleção Brasileira de Futebol, usando uma câmera speed dome como ferramenta de geração de imagens, já que a visão do técnico fica horizontalizada durante o jogo. Quanto vale isso? E uma câmera de CFTV de R$ 100,00, é barata ou cara? Depende do propósito para o qual está sendo utilizada. Se for uma câmera que não consiga gravar as imagens da invasão da minha empresa, não me ajude a identificar os suspeitos, nem tenha conseguido persuadir os meliantes a não me assaltar, é cara! Gastei tempo e dinheiro para instalá-la e, na hora que precisei, não funcionou. E mesmo que fosse de graça ainda assim seria cara, pois não me ajudaria em nada! Entretanto, uma mesma câmera de R$ 400,00 é barata para ter a tranquilidade de ver meu filho no berço e conseguir ter instantes de paz e privacidade com minha esposa.

Da mesma forma e, na mesma linha de raciocínio, o alarme “baratinho” de R$ 500,00, se não for capaz de diagnosticar e fazer cessar, ou ainda, dar ciência a uma central de monitoramento externa de que minha casa está sendo invadida, é caro, muito caro. Custou as joias da família, as economias guardadas, o espancamento de um parente, um trauma familiar para o resto da vida. Muito caro, caríssimo! Os R$ 500,00 mais mal investidos da minha vida! Já um alarme de R$ 6.000,00 que me salvou de um assalto, que está integrado com a automação da minha casa, facilitando o dia a dia da minha família, nos trazendo conforto, comodidade e segurança, é barato e eu o recomendo a todos meus amigos. Por fim, respondendo ao primeiro item citado: 20 mil dólares por um sensor externo de perímetros, é caro ou barato? Neste caso estamos nos referindo ao SR500 da Magos, um equipamento com tecnologia militar israelense, de alta confiabilidade, onde um único sensor IP é capaz de dar segurança a uma área de 250 mil metros quadrados, detectando alvos em quaisquer condições climáticas, incluindo situações adversas (à noite com muita chuva, neblina, nevoeiros), já integrado a sistemas de CFTV de mercado. Em um projeto bem dimensionado pode reduzir significativamente o número de postos de segurança, melhorando a eficácia e o resultado final da segurança. Diferentemente de soluções tradicionais, é muito simples de instalar e configurar, necessita de baixíssima infraestrutura e sua manutenção é quase nula. Projetos externos que demorariam meses são entregues em dias. Agora vamos analisar. Considerando-se o baixíssimo tempo de execução e entrega, os custos que deixaram de ser gastos com mobilização das equipes de instalação durante todo o período, as manutenções periódicas reduzidas, a eventual redução de custos com postos de segurança e a alta satisfação do cliente...faça as contas e me responda: o sensor baseado em tecnologia de radar é caro ou barato?e SE

Kleber Reis é empreendedor, consultor, palestrante, escritor, mergulhador, engenheiro formado pela FEI, especialista em segurança eletrônica com 29 anos de atuação no mercado.

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A teoria das janelas abertas Por Percival Barboza

Seguro - Latim. securus, a, um no sentido de ‘tranquilo, calmo, que não teme’. Do latim. sine no sentido de ‘sem’, e latim. cura no sentido de ‘inquietação, aflição, angústia’.

m outro artigo recente, nesta mesma revista (Edição 12 – Jan/18), argumentamos sobre a fundamental determinação da Arquitetura sobre os recursos de que você pode dispor para sua segurança. Desta vez, gostaria de expor uma ideia que considero ainda mais fundamental, que são suas atitudes em relação a sua segurança. Chamei de Teoria das Janelas Abertas, pegando carona na excelente obra Teoria das Janelas Quebradas de James Wilson e George Kelling, publicada em 1982. A ideia aqui é de que suas atitudes abrem janelas, por onde você pode ver e decidir sobre sua segurança. A segurança em seu significado literal, etimológico, nos deixa tranquilos quando a temos. Mas como sabemos que a temos? Este estado seguro é alterado em função do tempo e do ambiente, e sentimos esta necessidade a cada hora e local de modo diferente. É apenas um sentimento ou é o resultado de situações e ações das quais somos conscientes? É um comportamento in50

dividual ou coletivo? A segurança ocorre de forma diferente em círculos concêntricos que partem do indivíduo, da sua família, da sua casa, da sua coletividade mais próxima, do seu bairro, cidade e assim por diante, expandindo-se sempre na direção de ameaças diferentes, e da crescente impossibilidade de consciência e controle individual. Quanto mais distantes do nosso círculo interno menores as possibilidades de termos consciência, controle e possibilidades de avaliarmos respostas satisfatórias a estas ameaças. Quanto mais distantes de nosso círculo interno maiores as dependências de decisões de terceiros, mais extensas e remotas as tecnologias, que funcionam de maneiras que não compreendemos muito bem, operadas por sujeitos dos quais desconhecemos as motivações ou, hoje em dia, por algoritmos programados por sujeitos mais distantes ainda. Por outro lado, diversas iniciativas, inclusive tecnológicas, vem sendo desenvolvidas e enfatizam em primeiro lugar a premência e participação de cada indivíduo na sua segurança e na segurança de todos. Abrir as janelas significa ter, cada vez mais, consciência dos riscos que lhe afetam e de como você pode mitiga-los. A primeira janela é sobre você e seu círculo interno de pro-

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teção. Abrir esta janela significa dedicar um tempo para sua segurança. Parar, pensar e analisar. Pense na sua casa, sua família, seus amigos e pessoas mais próximas. Certifique-se de que você possui as atitudes e os meios necessários para ver e ser alertado sobre situações indesejadas. Saiba quem chega à sua porta. A segunda janela é sobre reconhecer e ser reconhecido. No seu círculo próximo, ou seja, na coletividade na qual você está inserido, seja seu condomínio, bairro ou empresa. Procure integrar-se, aos seus vizinhos e pessoas locais. A segurança de um é a segurança de todos e a segurança de todos é a segurança de um. A convivência é fundamental. Compartilhe informações. Entenda os interesses comuns. Neste círculo próximo, talvez você dependa de alguma tecnologia, sistemas e pessoas para ser informado sobre acontecimentos. Certifique-se de que estes sistemas valorizam a participação de todos. Certifique-se que lhe proporcionem uma visão estendida e, principalmente, lhe dão poder de decisão sobre situações que lhe afetam diretamente. Estas decisões vão lhe tomar algum tempo, solicitar alguma dedicação, tempo que será recompensado pela sua consciência dos fatos. Não delegue a terceiros decisões sobre sua segurança que

possam lhe afetar diretamente, da mesma forma como você não fornece a estranhos sua senha bancária. Assim, novas janelas são abertas sobre os sistemas que devem lhe proteger. Janelas por onde você pode olhar e ver. Certifique-se de que você possui condições de avisar a terceiros sobre determinada situação de risco que esteja vivenciando. Quanto mais você afastar-se do seu círculo interno, você mesmo, mais janelas poderão ser abertas e mais pessoas e sistema terão que estar envolvidos e compartilhados. Abra janelas sobre a sua segurança. Elas estão mais próximas de você do que você pode estar pensando. Cada atitude que você pode tomar, cada comportamento que você pode adotar, cada ação que você pode compartilhar com aqueles do seu círculo próximo, cada um que você puder agregar a este círculo, com interesses comuns, e dependendo das suas possibilidades, cada sistema, câmera, alarme, sensor, tela, pessoas, entre as inúmeras ofertas existentes e renovadas a cada dia, são janelas que você abre sobre a sua segurança. Janelas por onde você e cada um podem olhar e ver. Esteja consciente e tranquilo. SE

Percival Campos Barboza é arquiteto e consultor para segurança.

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Segurança e privacidade: quais são os limites? Por Flávio Losano

internet e a tecnologia colocaram o mundo ao alcance de um clique. E a segurança dos usuários também. Mesmo após cinco anos do vazamento de informações no caso da Wikileaks e das denúncias de Edward Snowden, ainda não existe um consenso sobre os limites entre segurança e privacidade. Isso se aplica tanto no virtual, no que tange a coleta de dados de navegação, ao físico, no que diz respeito ao monitoramento contínuo. No Brasil, com a difusão de informações da Agência Americana de Segurança (NSA, na sigla em inglês), a Presidência da República e a Petrobras, além de diversas outras empresas e cidadãos, tiveram suas privacidades invadidas ao serem espionados. Atualmente, a população cede muito de sua privacidade para grandes corporações, ao concordar com termos de uso que gravam tudo o que é dito no celular, por exemplo. Porém, seu uso é uma questão de escolha pessoal e intransferível, ao contrário da imposição feita pela NSA, em que a sociedade não tinha conhecimento da situação e seus agravantes.

O céu é o limite? Quando o assunto é a privacidade, os ânimos tendem a ficar exaltados. Enquanto alguns acham que a segurança tem de estar em primeiro lugar, outros acreditam que manter as informações bem guardadas deve ser a prioridade, mas o limite é apenas um: a ética. Ela é o limite e deve pautar todas as decisões em aspectos relacionados à vigilância e à segurança. Nesse novo momento, das regras morais na era dos dados, as empresas devem se basear no senso comum sobre as fronteiras entre a segurança e a privacidade. Em um tempo em que a tecnologia dita as regras, o grande diferencial que as organizações podem ter no tratamento de seus clientes, seja no meio físico ou virtual, é a prática da empatia, que consegue ajudar na determinação sobre quais as melhores condutas e caminhos a serem seguidos. Uma das maneiras de se facilitar esse processo, é impor na companhia uma boa governança corporativa, que culmina em um compliance efetivo, que vai permear toda a cultura empresarial, dos níveis de gestão aos operacionais. Só assim a teoria será transformada em medidas eficientes. Fica a lição de casa aos empreendedores. SE

Flávio Losano é gerente de Marketing da Tecvoz, empresa de tecnologia referência no mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV).

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Qual a metodologia de check-in ideal? Por Silvano Barbosa

fare Defire, que funciona na mesma frequência de 13,56MHz, porém com o maior nível de criptografia hoje no mercado comum. Os TAGs podem ter diferentes formatos, de cartões convencionais até chaveiros.

Para check-in de pessoas

• Biometria: É a utilização de alguma parte do corpo usada como identificação, desde a mais comum, que é a digital, passando por íris ocular e palma da mão. O leitor “lê” a biometria, traduz de acordo com seu próprio algoritmo, aloca em uma memória interna e envia um serial para o controle de acesso central para avaliar a requisição.

xistem diversas formas e tecnologias de check-in no mercado e na hora de escolher qual será adotada no projeto em discussão, vários fatores precisam ser adotados. Qual o ideal? Vai sempre variar, pois precisa atender todas as demandas do projeto, e muitas vezes serão utilizadas mais de uma tecnologia. Basicamente, teremos algo do tipo:

• Cartão RFiD: Cartões simples com tecnologia de rádio frequência baixa, com maior ou menor fator de criptografia e memória interna. Temos cartões mais simples, como os de 125MHz, e os cartões Mifare, de 13,56MHz, que podem ter memória interna e criptografia diferenciadas, e também o Mi58

Para check-in de veículos • TAG Veicular: Onde é mantido um TAG RFiD dentro do veículo e uma antena receptora, operando em geral por volta

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de 900MHz, que capta essa informação e leva até o controle de acesso para permitir ou não a entrada do veículo. É preciso a instalação de sensores de massa, normalmente no local onde o carro ficará no ato da verificação, e isso muitas vezes exige uma mão de obra civil no piso para colocar os laços indutivos e seu cabeamento. Isso a fim de evitar que um carro que passe ou estacione perto da antena tenha seu TAG lido por engano. • Controle Remoto: Um token, controle remoto, geralmente operando na frequência 433MHZ, emite um comando ao receptor, e esse ligado ao controle de acesso verifica a entrada. Exige pouca infraestrutura, apenas um receptor alocado de forma a receber o sinal de rádio a partir da origem sem interrupções. Pode ter tecnologia anticlone e pode ser passivo ou ativo. • LPR: Sigla para leitura de placas de carro. É uma tecnologia muito interessante pois oferece muita praticidade, não é preciso TAGs ou controles remotos, e nem exige que o usuário abra a janela para acessar uma leitora qualquer. O carro se aproxima, a câmera “lê” a placa, traduz essa leitura em um serial que é levado ao controle de acesso para permitir a passagem. Podemos utilizar aqui tecnologias embarcadas em um VMS, ou seja, uma câmera de segurança que envia a filmagem ao servidor de imagem, que faz a análise, “traduz” a placa e envia ao controle de acesso para a devida permissão. Ou uma solução específica, onde uma câmera especial para essa finalidade está conectada a um módulo, que faz a tradu60

ção, registra em memória e envia direto para a controladora de acesso a requisição. A segunda forma dispensa o uso de sistemas de VMS. Tipos de barreira Os tipos de barreiras também precisam ser avaliados. Para pessoas, podemos ter catracas, portas, torniquetes, sensores de passagem, de acordo com o local. Para veículos, o mais comum são cancelas ou mesmo portões automatizados. Os usuários podem variar bastante, é preciso avaliar fatores como frequência no local, faixa etária, ocupação e tipo de acesso que vai utilizar. E o local obviamente também passa por análise. Quanto maior o risco de sinistros, maior será o nível de segurança exigida. Por exemplo, a título de exercício, vejam uma situação simples: uma portaria de um condomínio de casas. Em uma primeira análise, pode se optar por leitores convencionais, sendo utilizados os chaveiros 125MHz como método de acesso. Simples, barato e eficiente...será? Se analisarmos que o motorista do veículo vai precisar abrir a janela para fazer a leitura de seu cartão, já perdemos em eficiência e praticidade. Se for um veículo blindado? Se estiver chovendo? E o risco de se expor e ser assaltado? Quando verificamos esse mesmo cenário usando um sistema de eclusa, é comum ser utilizado um controle remoto para o portão de entrada na eclusa e biometria ou cartão para sair. Ficou melhor, mas o usuário ainda precisa abrir o vidro. Se não houver como parte do procedimento de segurança de acesso veicular do empreendimento a obrigatoriedade de

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abrir o vidro do motorista ao menos, para uma rápida conferência do segurança, isso poderá gerar ruído por parte dos usuários. Não existe o ideal, mas o que atende da melhor forma. TAG veicular na entrada de uma clausura, e cartão dentro, TAG na entrada e TAG na saída, enfim, é preciso analisar caso a caso. E quanto à passagem de pedestres? Fácil! Cartão ou biometria. Ok, biometria promete maior facilidade, mas já verificamos anteriormente que isso pode ser uma pegadinha de mal gosto. Nem sempre ela vai entregar o que precisamos nos custos que temos, entre outros fatores. Cartão é o mais simples e barato. E se adotarmos checagem dupla? Cartão + biometria? Cartão + senha? Se for para uma porta de acesso mais exclusiva dentro do empreendimento, pode ser a melhor solução, mas para o acesso perimetral, onde o usuário precisa acessar rapidamente o local para evitar sinistros, isso pode complicar. Mas em algumas instalações, é mandatório. Em alguns casos o local e infraestrutura comprometem o produto, como luz em abundância atrapalha um leitor biométrico, ou estar muito próximo de torres de comunicação pode, em algumas situações específicas, atrapalhar o funcionamento de controles 62

remotos e TAGs. Por isso é muito importante que essa discussão seja feita junto aos clientes e usuários, para termos sempre certeza de que, após a devida instalação, não haja ruídos em excesso, ou muitos ajustes, enfim, é preciso estar na “mesma página” que o cliente. E também é necessário, muito, estar atento a tecnologia por trás do que escolhermos. Por exemplo: Utilizar LPR pode ser prático, mas a tecnologia pode acabar lendo um pedaço de papel com uma placa escrita como uma placa de fato e abrir as portas. Não há conferência do condutor e ocupantes. Biometria se mal dimensionada pode dar acessos múltiplos ou fraudulentos. Leitores biométricos faciais por exemplo, já foram pegos autorizando uma pessoa que segurava uma foto de um usuário credenciado, porém, usando sistemas VMS para essa finalidade, pode ser excelente, apesar de mais custoso em alguns casos, pois ele pode usar câmeras com leitoras térmicas, validando que a pessoa está ok, ou fazendo leituras mais aprimoradas da face. TAGs são impessoais, podem sem trocados entre usuários, mas uma política mínima de uso de conferência visual em

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uma tela, algo comum nos sistemas de controle de acesso por parte do operador ou segurança, coíbe e evita quase em sua totalidade esse abuso. Enfim, muitas alternativas, uma boa lição de casa a ser feita. Se manter atualizado também é fundamental. Hoje temos uma rica oferta de produtos baseados em celular. Já homologuei leitoras que utilizam tecnologia Bluetooth sem necessidade de pareamento, como método de check-in. Elas podem funcionar apenas sendo aproximadas, com o celular dentro

do bolso, à distância. Ou seja, é uma tecnologia que poderia facilmente substituir as leitoras de TAGs Veiculares e controles remoto, no caso das entradas de veículos, como também dispensaria os cartões dos pedestres. E quanto à pessoalidade, ao vinculo dos usuários com seu método de check-in? Bom, você conhece algo mais pessoal hoje em dia do que o celular de cada um? Ou quem deixe seu celular na mão dos outros? Pode ser que seja o item mais sagrado e seguro para a maioria das pessoas. SE

Silvano Barbosa atua como pré-vendas e treinador Brasil da CDVI.

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