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Você ainda é gestor de segurança 3G ou já se atualizou?
Por Antonio de Barros Mello Neves
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Omundo tem passado por um processo de transformação sem precedentes na história global, reflexo de aprendizados que a pandemia nos trouxe nos últimos meses. Quando estávamos nos acostumando com o tal mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity — em português Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) percebemos que havia mudado para o mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible — em português Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível).
E mesmo com essas mudanças, ainda nos deparamos com gestores de segurança na era 3G: Guards, Guns and Gates, no bom português, GUARDAS, ARMAS E PORTÕES.
Pode até parecer engraçado em primeiro momento, mas na verdade não é. O mercado de segurança tem se apresentado como serviço essencial e alcançado posições de destaque e relevância para continuidade dos negócios.
Acreditar na existência ou permanência do Gestor de Segurança 3G nas organizações é ser omisso com a proteção de todos os outros colaboradores e por consequência, flertar com o insucesso ou descontinuidade do negócio.
Os tempos são outros e a necessidade das corporações clamam pela aceleração da profissionalização de todo o setor de segurança privada brasileiro.
O profissional de segurança deve ter visão holística e agir de forma cooperativa, entendendo que seu papel é prevenção, mitigação de riscos e continuidade dos negócios. Sim, isso mesmo, as ameaças estão em todas as atividades de uma empresa e o Gestor de Segurança tem papel fundamental para identificá-las e propor ações que diminuam as possíveis perdas.
Há ainda quem afirme que área de segurança não gera lucros. Talvez essa afirmação seja em sua essência verdadeira, contuÉ Sr Country Security Manager na HEINEKEN Brasil, Vicepresidente ASIS International Chapter SP BR, Diretor da ABSEG (Associação Brasileira de Profissionais de Segurança), membro OSAC, apresentador do Programa Tacada de Mestre do CT Segurança.
do, se observarmos de forma apropriada, vamos compreender que a área de segurança bem gerenciada evita perdas, que por sua vez, altera diretamente a rentabilidade e lucratividade da organização.
É por essa ótica que o gestor de segurança deve se portar, oferecendo suas experiências prevencionistas para evitar perdas e potencializar ganhos às corporações, alinhado com a estratégia dos negócios.
O ponto chave da discussão é apresentar que todos os profissionais e em especial os de segurança privada precisam entender que somente através da constante atualização de conhecimentos é que poderemos agregar valor aos locais em que estamos inseridos. O QAP/QRV perdeu espaço no cenário atual, sendo substituído por BSC, KPIs, ROI e tantos outros termos da alta administração.
E você aí, ainda é um Gestor de Segurança 3G ou já se atualizou? SE