Revista Segurança Eletrônica | Edição 62
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EM FOCO
EM FOCO
O-Tech
O-Tech
Bruno Imperato
Paulo Bianchini
Gerente Comercial
Gerente de Expansão
Azul Linhas Aéreas
Março
PROJETO DE VIDEOMONITORAMENTO INTELIGENTE CUSTOMIZADO
Editorial
Estamos de volta!
M
arço foi marcado como o mês da “volta ao normal”. Nesta mesma época, há dois anos, o mundo entrava em isolamento total sem perspectiva de retorno, mas finalmente chegamos em uma fase mais segura para que todos possam retomar suas atividades.
Ano 5 | N° 62 | Março de 2022
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714)
No dia 16, nós da Revista Segurança Eletrônica realizamos nosso primeiro evento presencial em Alphaville (SP) e foi gratificante reunir mais de 200 profissionais de segurança novamente para se capacitarem, trocarem experiências e realizarem negócios.
editorial@revistasegurancaeletronica.com.br
Este foi o pontapé inicial para uma série de eventos que ocorrerão ao longo do ano, sendo o próximo destino da Arena Segurança Eletrônica a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no dia 27 de abril (para participar é só se inscrever no nosso site!).
Marcelo Valle
Outro evento que está acontecendo neste momento é a ISC West, em Las Vegas, com a participação de mais de 550 expositores e milhares de visitantes, apresentando o que há de inovação e lançamento para o mercado. Além disso, as empresas também estão realizando a volta definitiva para o presencial e a segurança eletrônica tem desempenhado um papel fundamental para que todo esse processo seja possível, disponibilizando tecnologias que permitem um controle de acesso sem toque e detecção de aglomerações, uso de máscaras, contagem de pessoas, entre outros. Que bom que conseguimos superar os desafios dos últimos dois anos e saímos de tudo isso mais fortes e prontos. Agora, é o momento de corrermos atrás das demandas reprimidas e dos projetos que foram paralisados temporariamente. Vamos em frente! E nos vemos nos próximos eventos presenciais.
Fernanda Ferreira Editora
Colaborador
Marco Antônio Barbosa Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
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Tiragem: 16.000 exemplares
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Impressão: Gráfica Mundo
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
Novidades
Mercado | p. 08 Setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,2 bilhões em 2021 Genetec | p. 10 Genetec expande equipe com nova diretora de Vendas na América do Sul Hikvision | p. 10 Hikvision inaugura centro de inovação na Santa Ifigênia Gunnebo | p. 12 Com nova identidade, Gunnebo passa a se chamar Sesami
14.
Destaques
Axis Communications | p. 14 Axis Communications lança câmera corporal para uso em diversos setores
18.
Eventos
Arena Segurança Eletrônica | p. 18 Arena Segurança Eletrônica em Alphaville (SP) marca volta dos eventos presenciais
20.
Case de Sucesso
Azul Linhas Aéreas | p. 20 Avantia desenvolve projeto de videomonitoramento inteligente customizado para a Azul Prefeitura de Santana de Parnaíba | p. 24 Prefeitura de Santana de Parnaíba implanta projeto de segurança e controle de acesso em seu novo complexo administrativo
28.
Em Foco
Bruno Imperato e Paulo Bianchini – O-Tech | p. 28 Capacitando os profissionais para a solução de fibra óptica
06
38.
Artigos
O que é e como realizar a gestão de riscos contra incêndio | p. 38 Segurança Eletrônica não é só tecnologia | p. 40
Novidades
Mercado
Setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,2 bilhões em 2021 Dados indicam crescimento de 14% no último ano e a expectativa para 2022 é de expandir 18%
O
setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021. O estudo apresentado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), mostra que o mercado manteve o ritmo e cresceu 14%, superando os resultados do ano anterior (13%). Os números refletem o aumento da adesão de soluções inteligentes durante a pandemia, como a implantação de body cams (câmeras corporais), os equipamentos touchless e câmeras com reconhecimento facial e uso de máscaras, os drones, o rastreamento de frotas e veículos, bem como a retomada de projetos que estavam paralisados ou que surgiram nos últimos 12 meses.
recuperação dos automóveis roubados ou furtados antes que sumam em desmanches ilegais. A tecnologia também permite o acompanhamento da trajetória do veículo para análise de estatísticas relacionadas ao seu uso, como manutenção preventiva e corretiva, eventos de sinistro, não conformidades e padrão de uso. O panorama da Abese mostrou que o mercado de rastreamento atualmente atende mais de 2,5 milhões de veículos no país, o que representa menos de 5% da frota brasileira, indicando potencial para crescimento futuro. O setor é composto por mais de 2 mil empresas de rastreamento no Brasil que juntas geram mais de 29 mil empregos diretos.
12 milhões de imóveis monitorados e mais de 4 mil condomínios com portaria remota Pela primeira vez, o balanço anual trouxe dados quantitativos sobre o número de empresas de monitoramento 24h próprias. Segundo o levantamento, esta categoria é composta por 13 mil empresas responsáveis por monitorar mais de 12 milhões de imóveis em todo Brasil, o que representa cerca de 17% das habitações possíveis de receberem a tecnologia. Outro mercado em expansão é o de portarias remotas. Apesar de recente, o estudo aponta que mais de 4 mil condomínios já utilizam o serviço oferecido por mais de 600 empresas de portaria remota ativas em todo Brasil.
Expectativas para 2022 Para 2022, a associação projeta que o crescimento do setor supere 18%, com todos os segmentos em curva de ascensão. “No início da pandemia, as empresas de serviços de monitoramento 24 horas e rastreamento sofreram um impacto muito grande, mas o resultado dos últimos dois anos é que se reinventaram e se mantiveram na média estável. Com a imunização e o retorno seguro ao presencial, estamos otimistas que o setor conquistará maior abrangência e volume de projetos, o que deve elevar o crescimento”, disse a presidente da Abese, Selma Migliori. Além disso, entre os fatores que podem impactar positivamente o setor, estão a aprovação do Estatuto da Segurança Privada em trâmite no senado federal, que representará relevante marco legal para a reorganização formal das empresas de segurança privada, incluindo a vertical segurança eletrônica; outra grande expectativa é a ampliação de ofertas de tecnologia disponíveis no mercado que vão surgir e evoluir com a chegada do 5G ao país. SE
Rastreamento em ascensão No Brasil, cerca de um carro é roubado ou furtado por minuto – é o que diz o último anuário brasileiro de segurança pública. O rastreamento é considerado como um dos segmentos mais promissores da segurança eletrônica e pode ser decisivo na 08
Novidades
Genetec
Genetec expande equipe com nova diretora de Vendas na América do Sul
A
O objetivo da contratação é responder ao rápido crescimento da Genetec na América do Sul. No novo cargo, Sara Amorim será responsável por coordenar as equipes de vendas dos países do Cone Sul (Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai) e do México
Genetec anunciou que Sara Amorim assumiu a diretoria regional de vendas da companhia para os países do Cone Sul (com exceção do Brasil) e México. Seu objetivo é ampliar a presença das soluções da Genetec nestes países ao implementar uma estratégia de vendas verticalizada, com foco nos setores mais interessantes para a companhia em cada país. “Nós consideramos a Sara uma profissional extremamente qualificada, que pode nos ajudar a consolidar nossa marca na região e contribuir para o atendimento cada vez mais qualificado e verticalizado dos nossos clientes. Em especial no México, acredito que ela será fundamental para um maior número de clientes do setor privado, pois já temos uma ampla presença na área pública”, comentou Denis Côté, vice-presidente de vendas da Genetec para América Latina e Caribe. Antes de assumir a nova função na Genetec, Sara foi country manager da Vivotek para o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, companhia na qual atuou por oito anos, tendo ocupado anteriormente o cargo de gerente regional de vendas. Como country manager, Sara aprimorou os programas de parceria e fortaleceu o canal de integradores de sistemas (SI), com o intuito de estabelecer e fortalecer relacionamentos com os principais parceiros. Sara é graduada em Línguas e Relações Empresariais, Universidade de Aveiro, de Portugal, e tem MBA em TI e Gestão Estratégica pela Universidade Nacional de Cheng Kong, de Taiwan. SE
Hikvision
Hikvision inaugura centro de inovação na Santa Ifigênia
A
Hikvision, em parceria com a distribuidora de eletrônicos e informática Inpower - Brasil Inter Comex, anunciou seu novo centro de inovação para garantir uma melhor experiência aos usuários da marca, localizado na Santa Ifigênia, área central da cidade de São Paulo. A região é conhecida pela quantidade de locais especializados em artigos eletrônicos e funciona como uma grande vitrine do ramo que impacta consumidores de todo o País. O ambiente vai facilitar o acesso dos clientes ao que há de mais moderno em nível mundial na tecnologia de segurança eletrônica, como produtos para segurança eletrônica, soluções para condomínios, câmeras termográficas, webcam, câmeras veiculares, armazenagem, software de gerenciamento e controle de acesso. Oferecidos com as soluções de inteligência artificial e integrados nos softwares de gerenciamento que a Hikvision oferece. “O showroom é uma ideia inovadora para as lojas presentes na Santa Ifigênia. Vamos realizar um treinamento com o time para que conheçam as soluções da Hikvision e assim termos um espaço dedicado para que todos possam ver os produtos funcionando, trazendo uma nova experiência aos nossos clientes, dos pequenos instaladores até o consumidor final. Estamos aqui para ajudar o lojista a fomentar a marca Hikvision na região e construir uma parceria de sucesso”, comentou Fabio Zorzo, gestor de novos negócios da InPower. Centro de inovação: Rua Aurora, 153 - Santa Ifigênia, São Paulo – SP. SE
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Novidades
Gunnebo
Com nova identidade, Gunnebo passa a se chamar Sesami Sueca que opera no Brasil desde 1997 foi adquirida pela canadense GardaWorld e formará a nova empresa com a americana Tidel, com foco em tecnologia e desempenho para o ecossistema de segurança e gestão de caixa
A
sueca Gunnebo, que atua no Brasil desde 1997, onde tornou-se referência no desenvolvimento de soluções efetivas e inovadoras para segurança e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte massivo, fechou no dia 1º de fevereiro o acordo de venda da Unidade de Negócios de Cash Management para a GardaWorld Security Corp., com sede em Montreal, no Canadá. A companhia canadense, que está entre as top 5 em seu setor, comprou ao mesmo tempo a americana Tidel, de Dallas. As duas, Gunnebo e Tidel, foram adquiridas em uma transação de C$ 900 milhões (dólares canadenses), unindo suas forças em uma única marca, a Sesami Management Technologies Corp. A Sesami vai atuar de forma independente do grupo GardaWorld com foco em tecnologia e desempenho para todo o ecossistema de segurança e gestão de caixa para tornar-se um dos maiores players em soluções para os mercados de varejo e instituições financeiras. Em um comunicado dirigido aos seus stakeholders e parceiros, a Gunnebo, que ainda atuará com a própria marca pelos próximos dois anos, afirmou que a venda faz parte de uma estratégia, desde 2020, para crescimento global em integração de soluções em segurança, prevenção de perdas, armazenamento seguro e controle de acesso. Com capacidade para atendimento global, a Sesami é uma plataforma aberta, integrada e sofisticada de business intelligence (BI) que oferecerá serviços personalizáveis para os segmentos de varejo e financeiro. Muito otimismo no mercado brasileiro O diretor-executivo da Gunnebo no Brasil, Alejandro Antúnez 12
de Mayolo Doimi, disse que está muito otimista com a operação da Sesami no país. “Tenho convicção que ninguém melhor do que nós para compreender as necessidades do varejo e das instituições financeiras, no que diz respeito à gestão dos seus ecossistemas de prevenção de perdas e de numerários. Por isso estamos entusiasmados e ansiosos para trilhar mais esse caminho de sucesso nessa nova jornada da companhia”, argumentou. A Gunnebo e a Tidel trazem em seus respectivos DNAs, além de um amplo e qualificado corpo de mais de 300 especialistas em software, soluções de automação de caixa, incluindo cofres inteligentes e recicladores de dinheiro, e um grande portfólio de soluções em monitoramento, dispositivos inteligentes de segurança e gestão de PDV. A Gunnebo traz como principais soluções as tecnologias de prevenção de perdas e aumento de performance que atuam na gestão da experiência de compra e aumento da eficiência operacional, como o XReader (sistema de leitura automática do código de barras e identificação de produto por imagem) e o GCount (contador de fluxo de pessoas). A companhia também oferece antenas e etiquetas antifurto, cadeados eletrônicos, sistemas de CFTV e de monitoramento de PDV (Gatecash) e retaguarda (Gatetransfer), gestão de filas, além dos cofres inteligentes, que se tornaram referências para os varejistas brasileiros. “A tecnologia nesses segmentos está em rápida evolução e a Sesami está pronta para revolucioná-la ainda mais. Queremos oferecer uma visão holística do desempenho e gerenciamento de todos os ecossistemas, e isso é um divisor de águas tanto para os clientes quanto para a indústria”, disse Stephan Crétier, fundador e presidente da GardaWorld. SE
Novidades
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Destaque
Axis Communications
Axis Communications lança câmera corporal para uso em diversos setores
O novo modelo AXIS W101 Body Worn Camera supera em qualidade de imagem e atende a uma variedade de setores, do varejo à indústria
A
Axis Communications apresenta o seu novo lançamento: AXIS W101 Body Worn Camera. A linha denominada “câmera corporal para todos”, foi desenvolvida pela fabricante sueca para expandir a tecnologia de captura corporal ao alcance de uma grande variedade de novos setores e mercados. O modelo está disponível em duas cores: branco e preto e inclui um aplicativo para dispositivos móveis que permite acessar o vídeo de forma rápida e fácil. Imagens nítidas e áudio apurado A câmera oferece qualidade de áudio e vídeo superior. Com imagens nítidas e áudio claro, graças aos microfones duplos com supressão de ruído, garante detalhes e cores naturais mesmo em cenas com baixa luminosidade, e o tempo do obturador reduzido assegura menos distorção por movimento. Já a função de realce de voz amplifica o conteúdo sonoro para que o discurso seja perceptível e possa ser recuperado quando necessário. Em comparação com o modelo anterior, a AXIS W101 suporta um número maior de sistemas GNSS, como GPS, Glonass e Galileo, e oferece rastreamento de localização melhoradas. Fácil de usar, a gravação pode ser iniciada ou interrompida com apenas um toque e, além disso, armazena até 90 segundos da cena antes de ser ligada para que seja 14
possível capturar toda a ocorrência, mesmo as que ocorram inesperadamente. Baseada em plataforma aberta para proporcionar flexibilidade e escalabilidade, a câmera se integra facilmente ao AXIS Camera Station e ao AXIS Case Insight, assim como com VMS e EMS de outros fabricantes, no local ou na nuvem. Principais características: • Vídeo nítido e áudio claro, em qualquer circunstância • Autonomia de até 17 horas • Sistema KlickFast • Rastreamento de localização • 3 anos de garantia Econômica, a câmera corporal da Axis tem uma duração de bateria de até 17 horas ou mais de 12 horas em resolução de 1080p, e pode ser carregada em qualquer lugar com qualquer carregador USB-C. A tecnologia Axis Zipstream permite armazenar todas as sequências necessárias sem comprometer a qualidade do vídeo. A AXIS W101 está em conformidade com os padrões de segurança cibernética do FBI, com criptografia de ponta a ponta. Além disso, o Axis Edge Vault protege o ID do dispositivo Axis e simplifica a autorização do mesmo na rede. SE
Cobertura de Eventos
Arena Segurança Eletrônica
Arena Segurança Eletrônica em Alphaville (SP) marca volta dos eventos presenciais
A
pós uma pausa de dois anos, a Revista Segurança Eletrônica realizou no dia 16 de março, no Hotel Blue Tree Premium, em Alphaville, São Paulo, o primeiro evento presencial do ano, com a participação de mais de 200 pessoas, entre gestores de segurança, síndicos, integradores, distribuidores e fabricantes do mercado. O evento contou com pautas e palestras pertinentes ao momento do setor de segurança, que também viveu grandes mudanças devido ao período de pandemia. Os expositores também tiveram a oportunidade de retomar o contato com o público, apresentando seus equipamentos e serviços. “Após dois anos de pandemia, praticamente sem vivermos atividades presenciais, é muito bom rever os amigos do setor e refazer alinhamentos. Afinal, são dois anos de fortes impactos que mudaram até mesmo os modelos comerciais de algumas marcas. Produtos que eram carro-chefe para alguns, hoje perderam espaço e markup para outros que antes não eram tão demandados. Então, a experiência foi bem positiva e percebemos que a Fulltime sai dessa pandemia ainda mais 18
forte”, disse Ana Laura Imaizumi, diretora comercial da Fulltime no Brasil. A Arena também recebeu o advogado especialista em condomínio e síndico profissional Marcio Rachkorsky. Ele é comentarista do SPTV 1ª Edição e realiza diversas participações em quadros como “Meu Condomínio tem Solução” e em programas como “Encontro com Fátima Bernardes”, na TV Globo. Marcio palestrou sobre a segurança no segmento residencial e sobre o gerenciamento de condomínios. O organizador do evento, Christian Visval, se mostrou animado com os frutos do evento e futuras edições. “A Arena Segurança Eletrônica representa um marco da retomada e vimos que o público realmente queria estar junto e ter essa troca de energias. Que venham os próximos eventos”, falou Visval. A Arena contou com a participação das empresas Seventh, Moni, One, Group Digital, Inside Sistemas, Fulltime, Arcomatic, Scond, Voicedata, Radioenge, Winker, Segware, Digifort e O-Tech e dos apoiadores Aliara, Aeroscan, Optex, Performancelab, Ôguen, Condfy, Égide Service e Magoo Cast. SE
Case de Sucesso
Azul Linhas Aéreas
Avantia desenvolve projeto de videomonitoramento inteligente customizado para a Azul Intitulado Projeto Hangar, espaço da companhia aérea ganhou em segurança física e patrimonial, área para manobra e até reduziu custos
Por Redação
Q
uando a Azul, maior companhia aérea brasileira em destinos servidos e números de decolagens, iniciou o Projeto Hangar em Viracopos, aeroporto localizado em Campinas, interior de São Paulo, investimento em alto nível tecnológico foi uma das premissas para a construção que seria o maior centro de manutenção de aeronaves da América do Sul. Como segurança é o primeiro valor da empresa aérea, o hangar de Viracopos possui diversos recursos tecnológicos para garantir tanto a segurança física de seus tripulantes quanto a patrimonial. A Avantia, uma das líderes em segurança eletrônica no Brasil, é parceira da Azul no desenvolvimento do plano e implantação das ferramentas, que já começou e deverá ser realizado em fases. Nas primeiras etapas, o projeto ganhou sistemas de vídeo monitoramento e câmeras tipo Fisheye, multisensor 180°, multisensor 360°, PTZ, além de dome e bullet com analíticos de 20
vídeo que controlam o acesso de pessoas e veículos – automaticamente com ajuda da inteligência artificial - e geram alarmes que indicam a abertura e fechamento de portões ou a invasão de perímetro, oferecendo consciência situacional e amparando o fator humano na tomada de decisões mais ágeis e eficientes. A tecnologia trouxe muitos benefícios, entre eles a ampliação do espaço físico para manobras e a redução de custos com estacionamento de aeronaves paradas. “Para quem não conhece o setor, explico que hangar é o ambiente onde as aeronaves passam por manutenções, desde uma simples checagem ou uma desmontagem e remontagem total para preservar sua confiabilidade e aeronavegabilidade. Nosso hangar fica na divisa entre uma área pública e outra restrita do aeroporto de Viracopos, onde concebemos um zoneamento entre áreas que, com o auxílio dos recursos tecnológicos embarcados em nosso projeto de implantação de segurança, garantimos
o mesmo nível de segurança exigido por regulamentações do setor e entre os órgãos envolvidos, como ANAC, Polícia Federal, Receita Federal e a administradora aeroportuária ABV”, contou José Monteiro, Coordenador de Segurança Patrimonial da Azul. Monteiro explicou que com a tecnologia aplicada nas operações, a Azul conseguiu ampliar a capacidade do espaço físico em frente ao hangar, que também serve para taxiamento e manobras de aeronaves, mantendo o local como área controlada. No período de pandemia, no qual as companhias precisaram
abrigar mais aeronaves paradas pela queda da demanda, foi possível diminuir os custos de estacionamento temporário, já que contavam com uma área maior para esta finalidade. “A Azul é uma empresa inovadora, então o investimento em novas tecnologias e em aprimoramento de processos está em nosso DNA. Isso nos ajuda a sermos mais eficientes em várias frentes do nosso negócio”, comentou José Monteiro. Entre outros pontos de sucesso do projeto implantado, o especialista destaca a criação de uma central de controle do hangar que serviu de modelo e hoje faz o monitoramento de todas as unidades da Azul. “Deixou de ser a sala de operação do hangar de uma unidade para ser a Central Integrada Azul”, ressaltou. Maurício Ciaccio, Sócio-Diretor da Avantia, conta que o projeto elaborado especialmente para a Azul em Viracopos começou a ser planejado há dois anos e compreende o planejamento, implantação e manutenção, integralmente de responsabilidade da Avantia. Hoje, já instalado, conta com 209 câmeras, atende ao hangar e os centros de operações da companhia, com controles de acesso, analíticos de vídeos e vigilância de perímetro. Além disso, o gerenciamento das centrais de operações também está a cargo de profissionais da Avantia, designados exclusivamente para esta função. “A pandemia impactou no andamento das próximas etapas, mas a retomada está prevista para acontecer este ano com a inclusão de novos serviços e recursos, como o reconhecimento de placas, por exemplo”, concluiu. SE
Case de Sucesso
Prefeitura de Santana de Parnaíba
Prefeitura de Santana de Parnaíba implanta projeto de segurança e controle de acesso em seu novo complexo administrativo
Por Redação
A
Alkanse Equipamentos Eletrônicos participou com seus equipamentos e soluções tecnológicas do projeto para o novo centro administrativo da Prefeitura de Santana de Parnaíba, em São Paulo, com um sistema de monitoramento CFTV, alarmes e controle de acesso abrangendo todas as secretarias de Governo instaladas naquela localidade. O novo complexo denominado Centro Administrativo Bandeirantes (CAB), teve sua inauguração em 14 de novembro de 2020 e no decorrer do ano de 2021 iniciou suas operações agrupando aos poucos as secretarias que estavam espalhadas em vários imóveis da região central da cidade. Mesmo com a pandemia de Covid-19 a prefeitura manteve a transição, com a migração dos seus funcionários para esse novo centro administrativo, pro24
porcionando maior conforto e funcionalidade, conforme previsto no projeto. A Alkanse como vencedora do pregão eletrônico nº 117/2020, ofertou a melhor solução em termos de segurança e controle de acesso, com equipamentos de ponta dos fabricantes Intelbras, Trilobit, Wolpac, Acura, CAME do Brasil e Digifort, onde estão hoje instaladas: • 118 câmeras IP com analítico da Intelbras • 14 catracas tipo balcão da Wolpac • 8 catracas tipo PNE da Wolpac • 66 pontos de biometria/RFID da Acura • 2 cancelas de veículos da CAME do Brasil
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Case de Sucesso
• Sistema de controle de acesso da Trilobit • Sistema de VMS Enterprise do Digifort Segundo Fábio Mendonça, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Santana de Parnaíba, com a centralização de diversas secretarias municipais para o novo centro administrativo, cerca de 1 mil servidores públicos e 600 visitantes passaram a circular diariamente no local, o que gerou a necessidade de uma solução robusta e confiável para controlar, gerenciar e dar fluidez aos atendimentos dos munícipes, fornecedores, funcionários e prestadores de serviços que agora circulam nessas secretarias e setores da prefeitura. A Alkanse proporcionou com as soluções instaladas, agilidade, segurança e confiabilidade para a equipe de segurança da Guarda Comunitária Municipal (GCM), responsável pela vigilância física do local, bem como gerou segurança e fluidez na circulação de seus servidores entre as secretarias instaladas no CAB. Com a implantação da nova central de monitoramento operada também pela GCM, a Prefeitura de Santana de Parnaíba obteve muito mais confiabilidade com o software VMS do Digifort, o que garante total acesso em tempo real e durante 24 horas de toda a movimentação interna e externa de todo o complexo administrativo. “Ficou muito simples fazer toda a gestão do complexo administrativo. É possível descobrir em fração de segundos, por exemplo, quem acessa os estacionamentos, quem entra e quem sai do complexo, atitudes suspeitas em todo o perímetro, ocorrências internas – caso ocorram, tomadas de decisões, acionamento de viaturas, gestão da segurança do prefeito e secretários, controle de acesso de servidores e visitantes, dentre outros serviços”, disse Fábio. O sistema de controle de acesso do fabricante Trilobit proporcionou integrar toda a base de dados dos quase 8.500 servidores da prefeitura, permitindo um maior controle de acesso 26
desses e de aproximadamente 600 visitantes diários que frequentam o CAB. O sistema de acesso por biometria/RFID do fabricante ACURA integrado com as controladoras Trilobit permitem aos alocados no CAB um maior controle de acesso às salas estratégicas da prefeitura, dentre os vários departamentos e secretarias lá instaladas, onde as permissões e restrições de acesso são rígidas e apresentam uma maior tranquilidade com relação à segurança interna. Sobre os equipamentos de controle de acesso, a Alkanse optou por implementar a solução de catracas da Wolpac, do tipo FLAP, que permite um visual que combina com o ar de modernidade do complexo, sem deixar de lado a qualidade e durabilidade da marca Wolpac. Para o controle de acesso de veículos, novamente a Alkanse decidiu implantar a já conhecida marca de cancelas da CAME do Brasil. Todo o projeto foi realizado em conjunto com o departamento administrativo do CAB, ligado à Secretaria Municipal da Casa Civil, com o apoio da Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação, o que colaborou para que a Alkanse pudesse oferecer uma maior integração com os sistemas da prefeitura, entender suas necessidades dentro do que foi oferecido no edital e implementar de acordo com o projeto básico elaborado pela prefeitura e parte integrante do edital. A Alkanse, uma das empresas do Grupo FB, em seus quase 26 anos de mercado, atende mais de 400 clientes em seu portfólio, com abrangência nacional e equipe técnica própria. A empresa demonstra novamente em seus projetos, nos ramos público e privado, soluções de câmeras, controle de acesso proximidade, biométrico, facial, bloqueios físicos catracas, torniquetes, alarme perimetral, interfonia, sistema de incêndio e central de monitoramento 24h, tudo com a mais alta tecnologia dos mais renomados fabricantes nacionais e importados, proporcionando, segurança, confiabilidade e robustez somados a sua qualidade técnica e operacional. SE
Em Foco
O-Tech
Capacitando os profissionais para a solução de fibra óptica A O-Tech tem como missão em 2022 realizar programas de treinamento para incentivar os integradores a migrarem do cabo metálico para a fibra óptica
Por Fernanda Ferreira
A
O-Tech é uma empresa de tecnologia óptica pertencente ao Grupo Terzian, que está há mais de 20 anos no mercado operando em diversas áreas como: Tecnologia, Indústria, Construção Civil, Comunicação Visual e Serviços. A companhia atua no setor de segurança com soluções de rede e CFTV com fibras ópticas, e possui grandes cases ao longo de sua trajetória, como Vivo, Rede Bandeirantes, TV Cultura, Nestlé, Votorantim, entre outros. Para conhecermos mais sobre a empresa e tudo o que ela pode agregar para o segmento de segurança eletrônica, conversamos com Bruno Imperato, gerente comercial, e Paulo Bianchini, gerente de expansão do Grupo Terzian.
na importação e comercialização de produtos através dos negócios de conectividade (cabos, antenas, rádios, conectores e acessórios), filmes plásticos (filmes de poliéster e BOPP) e isolantes elétricos (fitas 3M, papéis isolantes, etc.).
Revista Segurança Eletrônica: A Terzian foi fundada no ano 2000, mas os fundadores começaram a trajetória da empresa algumas décadas antes, como distribuidores de grandes marcas no Brasil. Como tudo começou e onde a Terzian já conseguiu chegar? Bruno Imperato: O fundador da Terzian é o Fernando Terzian, que foi um dos sócios da Ficael, que desde 1955 atua
Em 2000 a empresa iniciou com a HIPER, na área de adesivos industriais e teclados de membrana; em 2002 com a TZIGN, no segmento de comunicação visual; em 2005 com a Otech, no setor de tecnologia; em 2010 com a CONZTRUCT, na área de construção civil e em 2015 no mercado de SERVICE, dando manutenção, suporte técnico e treinamentos aos parceiros e projetos.
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A Terzian iniciou suas atividades em São Paulo, com base em 4 pilares: 1. Atendimento especializado; 2. Produtos de alta qualidade sendo sempre a melhor opção custo-benefício; 3. Pronta entrega; 4. Treinamento de parceiros e projetos.
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Em Foco
Com nossa solução conseguimos em apenas um cabo de fibra trafegar mais de 100 câmeras de alta definição, com redundância, ou seja, se uma fibra for rompida todas as câmeras ainda continuarão funcionando. Para complementar os projetos, contamos com antenas de Wi-Fi O-Tech by Ruijie, onde em uma mesma rede de fibra óptica podemos ter todo o CFTV, controle de acesso e Wi-Fi, com a melhor solução custo-benefício. Revista Segurança Eletrônica: Essas soluções são ideais para quais tipos de projeto? Paulo Bianchini: Os equipamentos são ideais para todo tipo de rede CFTV, analógica ou IP. As soluções vão das mais simples, como uma ligação ponto a ponto analógica ou IP, às mais complexas como redes cascateáveis ou em anel redundante.
Hoje no Brasil temos filiais em Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Taboão da Serra e Guarulhos, também estamos em Portugal, Uruguai e Colômbia e em vasta expansão e crescimento. Devendo montar novas filiais no Espírito Santo e Peru ainda este ano.
Legenda: Esquema de ligação ponto a ponto – Analógica
Revista Segurança Eletrônica: Como foi essa entrada no mercado de segurança e como tem sido o desempenho no setor? Bruno Imperato: A princípio iniciamos as atividades com foco em grandes projetos, pois sempre teve a visão de que a fibra óptica deveria ser inserida nos projetos de segurança, que é a solução mais barata e mais segura, mas infelizmente os instaladores não se deram conta desta solução, e ainda tem um pouco de receio de trabalhar com fibras ópticas. Nosso foco agora é treinar estes integradores e instaladores através de cursos presenciais e virtuais para que os profissionais percam a insegurança em transformar sua rede, já que as vantagens são inúmeras.
Legenda: Esquema de ligação ponto a ponto – IP
Revista Segurança Eletrônica: Quais são as soluções que vocês atuam no segmento de segurança? Paulo Bianchini: Atualmente atuamos com soluções de projetos ponto a ponto, cascata e anel. Com conversores ópticos e switches, acessórios utilizados na instalação da rede de fibra óptica, ferramentas e equipamentos, que fazem a medição dos sinais da rede. Temos soluções analógicas e IP, com ou sem POE, temos também conversores de contato seco e RS232, 422 e 485 para controle de acesso com fibras ópticas. Possuímos equipamentos industriais e grandes switches camada 2 e camada 3 para data centers.
Legenda: Esquema de ligação cascateável
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Em Foco
em redes CFTV.
Legenda: Esquema de ligação em anel redundante Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar de novidades da O-Tech em 2022? Paulo Bianchini: Em 2022 estamos focados em expandir as relações com novos parceiros. Participaremos de muitos eventos focados em segurança eletrônica, assim como os que a Revista Segurança Eletrônica promove. Iremos lançar também nosso programa de cursos e treinamentos on-line, com o objetivo de tornar os integradores aptos a utilizarem a fibra óptica em redes CFTV e migrarem do cabo metálico para a fibra óptica. Vamos ampliar nossa linha de transceivers (mini GBIC) e estamos em fase de desenvolvimento de cabos ópticos para uso 34
Revista Segurança Eletrônica: Além de switches e conversores, você mencionou que também trabalham com acessórios e medidores de sinais. Quais são esses equipamentos? Paulo Bianchini: Exatamente, atuamos também com acessórios, como emendas mecânicas, conectores e ferramentas que auxiliam o instalador na montagem da rede óptica. Além disso, possuímos medidores de cabos metálicos e cabos ópticos, como o Power Meter, o OTDR’s (que mede a atenuação do pulso de luz ao longo da fibra óptica), identificadores de fibra ativa (que sinaliza se a fibra possui o sinal óptico e informa a potência deste sinal). Outros equipamentos, como máquinas de fusão e passivos de rede, como splitters, caixas de distribuição e patch cord, que já são muito utilizados em redes telecom também são comercializados pela O-Tech. Revista Segurança Eletrônica: Para aqueles que estão interessados em conhecer melhor os produtos e realizar um projeto com as soluções O-Tech, qual a melhor forma de contato? Vocês atuam com os integradores ou há distribuidores parceiros? Bruno Imperato: Atuamos com integradores e distribuidores. Possuímos uma política bem definida de preços e volumes, assim todos ganham! Os interessados podem entrar em contato através do e-mail comercialotech@terzian.com.br, telefone (11) 5548-3527 ou WhatsApp (11) 4420-2084. SE
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O que é e como realizar a gestão de riscos contra incêndio
Por Marcelo Valle
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nfelizmente considero um grave equívoco acreditar nas medidas de segurança contra incêndio indicadas pelos bombeiros militares o suficiente para deixar você, sua família, amigos, empresa ou residência seguros. Eu reconheço que o cumprimento dos requisitos legais contribui significativamente para que incêndios catastróficos, como os que ocorreram nos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1978), tenham baixa probabilidade de ocorrências. Quem não conhece a natureza do fogo, a sua forma de desenvolvimento e como o controlar, costuma avaliar os incêndios como eventos de “baixa probabilidade” e “alta gravidade”. Porém, quem conhece sabe que nem todos os incêndios são catastróficos. Os próprios bombeiros militares afirmam que as medidas por eles regulamentadas representam um padrão mínimo de segurança a ser seguido, mas não impedem que incêndios de menores proporções ocorram em edificações. Como resultado, mais de 70 mil incêndios são registrados por ano no Brasil, capazes de causar prejuízos na ordem de US$ 329,00 por metro quadrado (NFPA 1710, Edition 2020) provocados por danos estruturais e materiais. Isto sem contar que esses incêndios podem afetar vidas (mais de mil por ano), gerar indeni38
zações, chamar atenção negativa da mídia e provocar paralisação do negócio. As medidas regulamentadas pelos bombeiros militares são baseadas em uma metodologia de regresso à média. Uma ocupação tem que ser enquadrada em uma determinada classe de risco de acordo com a natureza das suas atividades para que, por meio de consulta a tabelas, seja indicado um padrão de segurança a ser projetado e implantado. O problema é que esta metodologia permite a existência de uma grande gama de riscos residuais, que precisam ser medidos, controlados e gerenciados. Por este motivo, destaco a vital importância da gestão dos riscos de incêndio, que em seu significado literal, significa: • Gestão – planejar, organizar, dirigir, controlar e aplicar certos princípios. • Riscos – combinação da exposição a perigos, da severidade dos danos e da vulnerabilidade das medidas de proteção. • Incêndio – fogo indesejado com potencial de provocar pânico e danos às pessoas, materiais e instalações e de afetar o meio ambiente. A gestão dos riscos de incêndio é um processo contínuo de
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• Transporte fluídico (borra de materiais sintéticos). Por fim, as falhas de reação são causadas quando as medidas e sistemas de proteção falham: • Sistema de detecção e alarme inoperante; • Rotas de fuga obstruídas; • Sistema automáticos de combate indisponíveis; • Equipamento manuais vencidos ou com defeitos; • Dispositivos e equipamentos obstruídos.
medir, controlar e gerenciar riscos de incêndio. Na velocidade com que a tecnologia tem produzido e introduzido novos materiais, tais como compostos sintéticos, veículos elétricos e fonte de energia sustentável em nossas vidas, você precisará de informações em tempo real sobre as condições de segurança da sua edificação. Com o Firelab a gestão de riscos de incêndio é mais eficiente. Trata-se de um sistema inteligente desenvolvido pela Performancelab que coleta, processa e armazena dados, transformando-os em informações com relatórios e dashboards valiosos. O Firelab é importante para o processo de gestão de riscos de incêndios. Todos nós sabemos que o incêndio é um “fogo não desejado”, que se torna “descontrolado” quando ocorrem falhas de prevenção, contenção e reação. As falhas de prevenção estão relacionadas ao famoso triângulo do fogo e decorrem de condições perigosas provocadas por: • Fonte de ignição presentes, por exemplo, em equipamentos veiculadores de aquecimento, processos com chamas vivas, serviços a quente, bitucas acesas de cigarro, produtos perigosos incompatíveis e equipamentos elétricos e luminosos; • Fonte de combustível, tais como gases e líquidos inflamáveis, áreas classificadas, alta carga de sólidos combustíveis, materiais sintéticos, baterias de lítio etc.; • Fontes de oxigênio, como os agentes oxidantes, sistemas de suprimento de ar e suprimento de oxigênio ou simplesmente a livre ventilação do ar ao nosso redor entre ambientes. Por sua vez, as falhas de contenção estão relacionadas às formas de propagação do fogo e aos desvios nas medidas de compartimentação: • Contato direto das chamas com materiais combustíveis próximos; • Condução térmica através de materiais metálicos; • Irradiação do calor; • Convecção dos fumos entre os compartimentos; • Transporte aéreo de partículas incandescentes (solda, brasa etc.);
Nesta breve relação não é difícil encontrarmos algumas destas situações nas edificações que moramos, trabalhamos ou visitamos. Portanto, é preciso inspecionar diariamente os ambientes, principalmente os mais críticos, vistoriar periodicamente os sistemas, manter a manutenção em dia, garantir que as rotas de fuga, equipamentos e dispositivos estejam desobstruídos e estar preparado para emergências. Com o Firelab, tudo é possível ser medido, controlado e gerenciado, na velocidade da internet. A plataforma gera disciplina e inteligência: a disciplina garante que as tarefas planejadas sejam executadas tempestivamente e a inteligência facilita a tomada de decisões. As ações são realizadas por meio de smartphones, com o aplicativo Firelab instalado, que funciona nos modos offline e online. Ao identificar um sinal de rede por Wi-Fi ou celular, o aplicativo sincroniza automaticamente as informações com um banco de dados criptografado nas nuvens e as informações são disponibilizadas em relatórios e dashboards valiosos pelo portal web da Performancelab. Com o Firelab é possível gerenciar os riscos de incêndio em qualquer empresa ou operação. O sistema é totalmente configurado para atender as necessidades e objetivos. Além disso, possui um ecossistema digital apresentado em módulos integrados, um para cada necessidade operacional: • Checklist customizados para inspeções de ambientes e vistorias de sistemas; • Planejamentos de inspeções, rondas e vistorias; • Registro das não conformidades e ocorrências; • Controle da disponibilidade e manutenção de equipamentos; • Gerenciamento de documentos e prazos de vencimento; • Avaliação dos riscos por edificações pelo método Gretener; • Gerenciamento de múltiplos sites e usuários; • Ações endereçadas por sites, edifícios, pavimentos e setores. O Firelab proporciona a gestão inteligente dos riscos de incêndio na sua mão, em tempo real e onde você estiver. SE
Marcelo Valle Especialista em gestão da segurança contra incêndio, diretor da Mvalle Gestão em Segurança Empresarial, gestor de bombeiros civis na Safety World e consultor na Performancelab.
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Segurança Eletrônica não é só tecnologia
Por Marco Antônio Barbosa
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uando falamos de segurança eletrônica, a primeira coisa que surge em nossa mente são os debates sobre a evolução tecnológica. Com a internet cada vez mais rápida, novos produtos ou novas câmeras de vigilância surgem como a solução para evitar roubos e assaltos. Mas o que fica fora dessa equação é que a criminalidade também evolui e se apropria dessa mesma tecnologia para burlar a segurança. Então, como evitar o pior? As quadrilhas especializadas em assaltos a agências bancárias, por exemplo, ficaram famosas nos últimos anos após ações cinematográficas em que dominam toda a cidade. Em 2021, cidades do interior paulista como Mococa, Araçatuba e Jarinu tiveram madrugadas assustadoras. Mas esses criminosos miravam quantias de até R$ 160 milhões e arrecadaram menos de 10% desse montante. O que impediu o sucesso dos criminosos não foi somente a tecnologia, mas a inteligência por trás dela. Sistemas de segurança robustos e integrados, que unem diversos produtos com funções diferentes são o principal fator para o sucesso de empresas na luta contra o crime. Outro exemplo aconteceu em 2018, quando um grupo de criminosos invadiu o Aeroporto de Viracopos, arrombando um portão no fundo da pista, e levou 5 milhões de dólares que seriam transportados em um voo. Em um caso como esse, apenas uma barreira no portão não evitaria o crime. Mas se essa cerca estivesse integrada a um sistema de vigilância e a outras tecnologias, a chance de a ação dos criminosos ser bem-sucedida seria reduzida consideravelmente. Os sistemas funcionam como um exército em uma guerra. Cada batalhão tem uma função e, com isso, cada batalha é uma pequena vitória dentro do todo. Na segurança privada, cada equipamento criado pode evitar uma ação planejada pelos criminosos, dificultando a invasão ou diminuindo os valo40
res saqueados. Seguindo a mesma analogia, esses sistemas, assim como demonstrações de poderio bélico, podem assustar o inimigo. O criminoso busca falhas na segurança ou facilidades para conseguir o que busca sem muitas baixas. A conta é simples: não vale a pena investir tempo, dinheiro e comparsas para um roubo com uma alta chance de dar errado. Mesmo em uma ação em que se invade uma cidade, o risco é calculado e muito estudado. Se a chance ou o preço a pagar for muito alto, os assaltantes vão buscar um alvo mais vulnerável. Ou seja, um sistema integrado de segurança que foi desenvolvido por uma consultoria de especialistas vale muito mais que novas tecnologias avulsas. Uma câmera, uma cancela ou até mesmo produtos antiterrorismo usados isoladamente representam somente uma falsa impressão de segurança. Cada um tem uma função importante, mas deixa outros pontos descobertos. Por esses motivos, na hora de planejar a segurança de uma empresa, comércio, condomínio ou de uma residência, é muito importante buscar empresas especializadas que não queiram simplesmente vender milagres. Economizar na inteligência e na personalização por trás da sua estratégia pode trazer grandes gastos e perdas no futuro. SE Marco Antônio Barbosa É especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.
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