Junho
Revista Segurança Eletrônica | Edição 65
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Editorial
Destaques da Exposec 2022 e outras novidades
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ano de 2022 tem sido marcado pela volta das atividades que foram paralisadas durante a pandemia, e um dos grandes eventos do mercado de segurança que marcou com sucesso o seu retornou no formato presencial foi a Exposec. A feira superou as expectativas, reunindo mais de 800 marcas e cerca de 48 mil profissionais em São Paulo. Nesta edição, trouxemos detalhes sobre tudo o que aconteceu na feira e alguns dos principais lançamentos apresentados pelas empresas ao longo dos três dias de evento. Outro grande destaque, que está ilustrando a nossa capa deste mês, é o ganhador do prêmio IFSEC Global Influencers in Security, em tradução livre, IFSEC – Influenciadores Globais em Segurança. O empresário Adalberto Bem Haja conquistou a primeira colocação mundial na categoria Integrador. Essa é a primeira vez que um brasileiro fica na primeira colocação de um grupo, e por estar no TOP 1, ele está concorrendo a um outro prêmio, desta vez como Influenciador Global do Ano. O resultado será anunciado no Security & Fire Excellence Awards, que acontece em Londres em novembro. Bem Haja ocupa o cargo de CEO da BHC Sistemas de Segurança, em-presa que implementa e integra projetos de segurança em todo o país. Também é um mentor altamente qualificado que tem ajudado diversas empresas em diferentes estágios a melhorar seus negócios e ter uma melhor gestão. Já investiu em mais de 110 startups em diferentes níveis e em 2018 ingressou na Bossa Nova Investimentos, Venture Capital que investe em startups que possuem soluções para os setores de segurança patrimonial, segurança eletrônica e cibersegurança. Além disso, Adalber-to ocupa uma importante posição no CT Hub, além de acionista, está presente na programação do canal do YouTube, apresentando junto com Christian Visval, Kleber Reis e Silvano Barbosa, o programa Café com Segurança. Vamos torcer por esse grande profissional! Aliás, se quiser ficar por dentro de tudo o que acontece no mercado de segurança diariamente, acesse também o nosso portal: www.revistasegurancaeletronica.com.br. Todos os dias postamos novidades, lançamentos, cases e/ou entrevistas para os nossos leitores. Boa leitura!
Fernanda Ferreira Editora
Ano 5 | N° 65 | Junho de 2022
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaborador Engº Kleber Reis Fernando Só e Silva Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090
Tiragem: 16.000 exemplares
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Impressão: Gráfica Mundo
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
Novidades
IFSEC Global Influencers in Security 2022 | p. 08 Adalberto Bem Haja vence prêmio internacional de segurança HID Global e Acura | p. 12 HID Global adquire a empresa brasileira ACURA
14.
Eventos
Exposec 2022 | p. 14 Com mais de 48 mil visitantes, Exposec 2022 supera expectativas em público e negócios
26.
Case de Sucesso
Edifício Lubélia Manganelli | p. 26 Condomínio implanta solução de portaria remota e aumenta segurança para os moradores Ribeirão Rodeo Music | p. 28 Ribeirão Rodeo Music 2022 tem queda de 93% em ocorrências de furtos com o auxílio das soluções de segurança eletrônica da Intelbras
30.
Em Foco
Wladimir Alvarez – HID Global | p. 30 Como a biometria está transformando o mercado de varejo
36.
Artigo
Checklist ou listas de verificações: como tangibilizar processos operacionais | p. 36 Radares: evolução e aplicação na segurança patrimonial | p. 40
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Novidades
IFSEC Global Influencers in Security 2022
Adalberto Bem Haja vence prêmio internacional de segurança Concorrendo entre 300 nomes em todo mundo, o empresário conquistou o 1º lugar em sua categoria e agora terá a chance de disputar o prêmio de Profissional de Segurança do Ano
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IFSEC Global Influencers in Security é uma premiação internacional que acontece anualmente desde 2014 e elege os maiores influenciadores do mercado de segurança do mundo. O propósito do prêmio é reconhecer o talento e os esforços dos profissionais que trabalham para desenvolver o setor de segurança. Entre os 300 nomeados este ano, o CEO da BHC Sistemas de Segurança e investidor do CT Hub Adalberto Bem Haja foi indicado para a categoria “Fabricantes e Integradores”; o empresário concorreu com grandes nomes do mercado mundial e ficou entre os 10 vencedores, conquistando a primeira posição do grupo. Essa é a primeira vez em oito anos que um brasileiro conquista o topo da lista. “Vencemos! Estou muito feliz por representar o Brasil e vencer esse prêmio global. Acredito que muitas coisas contribuíram para esse resultado, como a criação do programa Café com Segurança transmitido pelo canal do CT Segurança no YouTube, foi uma revolução no mercado porque as transmissões ao vivo começaram na pandemia e ajudou o segmento a se unir em um momento difícil e incerto; o fato de eu ser investidor em muitas startups e realizar mentorias; e principalmente a criação do Pool CT Hub, um fundo de investimentos desenvolvido em parceria com a Bossa Nova para investir e 08
incentivar startups do mercado de segurança a evoluírem e conquistarem novos patamares e oportunidades de negócio. Segundo os próprios jurados, essa foi a primeira vez que eles viram uma iniciativa como essa no nosso setor”, falou Adalberto Bem Haja, que é o criador e líder do comitê de investimentos do Pool. O Country Security Manager da The Heineken Company, Antônio Neves, também já foi reconhecido em outras edições do prêmio, chegando três vezes ao top dez de influenciadores globais do mercado de segurança. Esse ano, ele também participou do evento, mas dessa vez como jurado. “O prêmio TOP Influencers da IFSEC Global é um dos poucos reconhecimentos existentes no mercado internacional de Segurança e Incêndio. Por três anos consecutivos, 2018, 2019 e 2020, tive a honra de ser reconhecido na categoria Security Management. Esse ano, foi um pouco diferente, o convite foi para compor a banca de jurados liderados pelo Sr Grant Lecky, o qual foi um grande privilégio poder discutir sobre profissionais renomados e suas entregas ao redor do mundo. O processo é bastante rigoroso e criterioso, afinal, o resultado é a nomeação dos influenciadores do mercado global de segurança e incêndio. No processo de escolha foram centenas de pessoas indicadas, algumas delas reconhecidas dentre seis
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categorias de Segurança. Com a grata satisfação da qual me enche de orgulho como BRASILEIRO, tivemos dois gigantes de nosso mercado reconhecidos. Adalberto Bem Haja como TOP#1 da categoria “Fabricantes, Fornecedores, Integradores, Instaladores” e Anderson Fagundos, como TOP#2 da categoria “Executivos de Segurança”. O reconhecimento desses dois gigantes é para todo o mercado brasileiro sentir-se orgulhoso e representado. O processo é extremamente concorrido e disputado e sim, nós estamos por lá representados, aliás, muito bem representados. O Adalberto, por ser TOP#1 em sua categoria, concorrerá a Profissional de Segurança do Ano. Vamos nos juntar na torcida, esperando ver esse grande profissional nos representando no cenário Global”, declarou Antônio Neves. O processo Para chegarem aos nomes dos vencedores foi necessário um processo longo, realizado em duas etapas. Primeiro, a IFSEC Global convidou o público a indicar nomes de profissionais de qualquer lugar do mundo, mas para cada indicação era necessário fazer uma justificativa de maneira dissertativa, explicando o motivo pelo qual a pessoa merecia ganhar o prêmio. Depois, um painel de jurados respeitados atribuíram pontos a todos os indicados com base na capacidade de persuasão, em uma pesquisa realizada sobre cada concorrente e o seu próprio conhecimento das contribuições do profissional. Os juízes também foram autorizados a apresentar um número limitado de indicações, que foram pontuadas pelos outros jurados, ou seja, um juiz não podia pontuar o seu próprio indicado. Para ser considerado um “influencer”, o participante deveria se encaixar em um dos seguintes critérios: • Alguém que desempenhou um papel fundamental na condução da inovação tecnológica. 10
• Alguém que tem sido uma força motriz na mudança de regulamentos, normas/orientações ou melhores práticas.
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• Alguém cujos insights/opiniões são amplamente respeitados e que influenciam o debate em torno de questões do setor. • Alguém que tenha sido fundamental para o sucesso da organização, negócio que lidera ou é colaborador. • Alguém que ajudou a aumentar o perfil da indústria ou foi uma voz influente na mídia nacional. A cada ano, as indicações chegam a centenas, com nomes de qualidade excepcionalmente alta. “Realizamos esse prêmio todos os anos para celebrar e reconhecer o incrível trabalho e comprometimento dos profissionais do setor de segurança. Muitos vão além da proteção de pessoas, patrimônios e ativos, e é sempre inspirador ler as biografias daqueles que estão na lista final. O ano de 2022 foi mais uma vez altamente competitivo e testemunho a qualidade geral dos profissionais que atuam nos setores em escala global. Gostaria de agradecer a todos aqueles que enviaram indicações e a todos os juízes que dedicaram um tempo para avaliar as inscrições e fornecer suas pontuações”, disse James Moore, editor do IFSEC Global. Global Influencer of the Year Os profissionais que ficaram em primeiro lugar em suas categorias irão concorrer ao prêmio “Influenciador Global do Ano”. Os cinco nomeados, incluindo o brasileiro Bem Haja, participarão de uma rodada final de análise que será realizada por um grupo de juízes. O prêmio será entregue no Security & Fire Excellence Awards, que acontece em Londres em novembro. SE
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Novidades
HID Global e ACURA
HID Global adquire a empresa brasileira ACURA
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HID Global anunciou a aquisição da fabricante e revendedora brasileira de hardware de radiofrequência (RFID) ACURA. A aquisição aumenta o portfólio de RFID da HID e expande a presença e a relevância da empresa na América Latina. A adição da ACURA oferece à HID uma presença adicional nas operações e de fabricação no Brasil, e destaca o compromisso da empresa de solidificar seus negócios nos principais mercados. Fundada no final da década de 1990, a ACURA tornou-se rapidamente uma das principais fabricantes e revendedoras de produtos de hardware RFID no Brasil, focando principalmente em aplicações empresariais, industriais, logísticas, de transporte e varejo para clientes de grande porte, como a Ambev, Cargill, Sensormatic/JCI, Nike/ Centauro, Fleetcor/Sem Parar, Mercedes Benz, Honda Motors, HP, ArcelorMittal e Vale S.A., maior produtora de minério de ferro e níquel do mundo. “À medida que o mercado de RFID se expande globalmente, nossa ambição é crescer junto com ele, aumentando nossa relevância para os clientes em todos os locais”, disse Bjorn Lidefelt, vice-presidente executivo e chefe da HID Global. “A adição da ACURA à família HID é outro marco importante em nossa jornada para nos tornarmos líderes de mercado de tecnologias RFID, inclusive no Brasil e na América Latina”. Com o mercado latino-americano de RFID continuando a crescer, esta aquisição permitirá que os clientes tenham um balcão único de componentes e produtos RFID localmente. O 12
portfólio da empresa inclui leitores RFID de baixa frequência, alta frequência e RAIN, bem como tags, antenas, terminais biométricos e impressoras. “As décadas de experiência da ACURA na região, conhecimento sólido do produto e a posição de consultor confiável são inestimáveis para a HID”, falou Marc Bielmann, vice-presidente sênior e diretor administrativo de tecnologias de identificação da HID Global. “Esta aquisição estratégica ampliará o portfólio de RFID da HID e melhorará nossa vantagem competitiva, pois poderemos oferecer uma nova seleção de produtos e soluções RFID sob medida localmente. Não há melhor maneira de atender aos requisitos únicos dos clientes na região e fortalecer a posição da HID em um mercado tão próspero”. “Sempre buscamos ser uma empresa de identificação eletrônica líder de mercado no Brasil e na América Latina, e esta aquisição marca um novo e emocionante capítulo em nossa história”, afirmou Marcos Honda, fundador e CEO da ACURA. “Agora que fazemos parte da HID Global, levamos nosso compromisso de longo prazo para liderar o mercado de RFID da América Latina e desenvolver soluções RFID de próxima geração para um novo patamar”. A ACURA continuará suas operações como uma Unidade de Negócios separada dentro da Área de Negócios de Tecnologia de Identificação da HID Global. Com sede em São Paulo e com fábrica em Extrema, no estado de Minas Gerais, a ACURA possui aproximadamente 80 funcionários. SE
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Exposec 2022
Com mais de 48 mil visitantes, Exposec 2022 supera expectativas em público e negócios Maior Feira Internacional de Segurança da América Latina já tem data para a próxima edição, que acontecerá entre 13 e 15 de junho de 2023
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23ª Exposec, que aconteceu entre os dias 7 e 9 de junho no São Paulo Expo, foi uma edição histórica, um marco para o setor de segurança eletrônica no Brasil, reafirmando sua importância para toda a cadeia produtiva de segurança no País pelos lançamentos e soluções inéditas apresentadas nos três dias de evento. A análise é de Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil, organizadora da feira em parceria com a ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, ao destacar ainda que o evento reuniu 800 marcas expositoras e cerca de 48.800 mil visitantes. “Conseguimos realizar a maior Exposec de todos os tempos. A feira mostrou ser um importante indutor de desenvolvimento econômico, com negócios gerados nos corredores e estandes, além de muitos contatos que são feitos nos dias 14
de exposição e que irão movimentar as vendas nos próximos meses”, destacou Macedo. Para a presidente da ABESE, Selma Migliori, o grande número de expositores e visitantes na feira mostra a força do setor no País. “A participação do mercado nesta edição da Exposec é a prova viva da força da retomada dos projetos de segurança no Brasil e na América Latina, e da resiliência das nossas empresas e profissionais”, analisou. “O volume de negócios gerados na feira, a qualificação dos expositores e do público também exemplifica o novo cenário do ecossistema de inovação brasileiro com a entrada do 5G e o caráter indispensável que as soluções inteligentes conquistaram nos últimos dois anos. Encerramos o evento com a certeza de que o setor está no caminho certo para se consolidar como um dos pilares da economia brasileira”, falou Selma.
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O destaque na abertura da Exposec 2022 foi a assinatura do memorando de entendimento entre a associação com o Centro da Inovação da Universidade de São Paulo – Inova/ USP. O acordo visa incentivar a Pesquisa e Desenvolvimento na área de segurança eletrônica. Já o volume de negócios fechados ou encaminhados superaram as expectativas dos participantes desta edição. As inovações em produtos apresentados pelas empresas, incluindo a Arena ABESE Conecte-se com a participação de gestores de segurança, IoT e startups, também foram uma das principais atrações da feira. Segundo a associação, um forte indicador de crescimento do setor com investimentos em novas tecnologias para atender o mercado com soluções mais eficientes. O espaço ofereceu, entre as suas atrações, um auditório para palestras com especialistas do setor, bem como de estandes dedicados a novidades de mercado, como a Ilha de Startups e a Ilha de Inovação. A Ilha das Startups reuniu cinco empresas: Omnicog, Noleak Defence, Intralab IO, Palqee e Lanup, escolhidas em uma chamada feita pela ABESE, e apostaram na visibilidade da feira para conseguir clientes e investidores. Já a Ilha de Inovação conseguiu atingir sua meta de aproximar a pesquisa e o desenvolvimento das empresas do setor de segurança eletrônica. Participaram do espaço o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), o Instituto de Tecnologias Exponenciais (ITEX), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o Inova USP, o Núcleo de Estudos e Pesquisas do Norte e Nordeste (NEPEN), e a Agência de Desenvolvimento do ABC. O pesquisador e engenheiro de software do Itex, Geovane Fedrecheski, destacou duas novidades na Ilha. A primeira, chamada Labrador, é um computador do tamanho de um cartão de crédito e que dotado de inteligência artificial, é capaz de detectar condições de risco à vida e notificar imediatamente a Polícia Militar – um dos carros da PM deverá ganhar um Labrador em breve. Outro projeto é uma placa modular que, quando instalada em um semáforo, pode torná-lo inteligente, otimizando os tempos de abertura. Já o IFCE foi à Exposec com a missão de apresentar o Pro18
grama de Germinação de Ideias de Negócios, o PGINI, que está em sua segunda edição. Trata-se de uma competição entre equipes de estudantes que oferece aos selecionados a oportunidade de desenvolver atividades de pesquisa aplicada a negócios inovadores, sob a orientação de profissionais do instituto. “Temos alunos da primeira edição que transformaram seus planos em realidade. O impacto no comportamento empreendedor já está sendo sentido”, afirmou Rachel Serra Ximenes, professora do IFCE na área de administração de empresas. “Pegamos um aluno sem formação voltada a negócios, que não acredita em si mesmo, e ajudamos a germinar suas ideias. Preenchemos o hiato entre a sala de aula e o mercado”, complementou Aureliano Ximenes, professor da mesma área. Novidades e lançamentos marcaram o evento A SegurPro apresentou suas principais soluções disponíveis no mercado, como o SPIA, um sistema inteligente utilizado no controle de acesso de pessoas, de mercadorias e veículos e seu drone exclusivo, compatível com uma ampla gama de periféricos, como: câmeras termográficas, radares, alto-falantes e sensores. A empresa também apresentou o SOC – Security Operations Center através de um tour virtual 360º e em uma palestra na Exposhow ministrada pela diretora do SOC, Solange Simões. O encontro rompeu as barreiras da Expo São Paulo e alcançou a unidade da SegurPro na Lapa, quando os executivos da empresa receberam no SOC cerca de 18 clientes que aproveitaram a oportunidade de estar em São Paulo para conhecer de perto o maior centro de controle de segurança da América Latina. O ambiente é totalmente voltado à prevenção de riscos, detecção de perigos, respostas ágeis a incidentes operacionais e avaliação constante de vulnerabilidade de empresas de todos os tamanhos. “Já conhecia o SOC através do tour virtual que a SegurPro preparou durante a pandemia, mas nada se compara à visita presencial. É realmente um centro de controle muito completo e tecnológico”, comentou um dos clientes da companhia durante a visita.
Cobertura de Eventos
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Já Hikvision exibiu o IRIS Central, uma eficiente plataforma de gerenciamento de câmeras, controle de acesso, automação e analíticos de vídeo (VCA). O diferencial desse produto é a integração com o Sistema IRIS, um software de monitoramento de eventos e alarmes, apresentando uma ferramenta mais robusta. Outro lançamento realizado pela empresa foi a nova linha mobile, batizada de Hikauto. A linha de produtos conta com dashcams da linha consumer e industrial, gravadores de vídeo mobile analógico e IP, câmeras analógicas, câmeras IP (network), sistema avançado de assistência de direção, monitor de visão surround 360° e câmeras IP com inteligência artificial. Também foi anunciado quatro novos produtos da linha Color Vu que são: DS-2CD1047G0-L, DS-2CD1347G0-L, DS-2CD2047G2-LU e DS-2CD2347G2-LU. Uma linha de câmeras IP de 4MP com alta resolução que proporciona uma imagem de alta qualidade nas mais variadas aplicações e condições. Possuindo uma lente fixa de 2.8 mm, as câmeras oferecem um excelente ângulo de visão. Além disso, podem ser instaladas em ambientes externos sem qualquer proteção adicional, pois todas possuem o índice IP67. “A Exposec foi um grande evento presencial sobre tecnologia e segurança, e uma oportunidade de apresentar ao mercado novos produtos e parcerias. Nós, juntamente com o Sistema IRIS, apresentamos novos formatos de monitoramento mais eficiente e inteligente”, destacou Maike Cunha, porta-voz da Hikvision.
Quem visitou o estande da WDC Networks teve a oportunidade de conferir o portfólio completo da empresa para segurança eletrônica, controle de acesso, software VMS, sistema de intrusão, SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio), cerca perimetral via fibra óptica e automação residencial. Dentre os destaques, ficaram as soluções em controle de acesso dividido em quatro camadas: software, controladoras, 20
barreiras físicas e periféricos. Fundamentais para a gestão de propriedades de empresas, os controles de acesso identificam, autorizam ou bloqueiam pessoas em determinadas áreas. O controle e a gestão ainda são reforçados pelos sistemas de entrada e saída de pessoas, barreiras físicas, sistemas de BI e softwares que viabilizam a leitura de dados para tomadas de decisões. Outra tecnologia que esteve presente foi a biometria de alta performance, recurso recomendado por questões sanitárias, como o reconhecimento facial e o leitor de biometria sem contato. Outra grande empresa que marcou presença na Exposec foi a Axis Communications. A fabricante sueca levou soluções como a AXIS Q6215, controle de acesso e a primeira sirene estroboscópica IP do mundo. A AXIS D4100-E Network Strobe Siren é uma sirene estroboscópica em rede com luz e som. O equipamento foi desenvolvido para ajudar a impedir intrusos, garantir a segurança em diversos cenários e melhorar a eficiência operacional. Baseada em plataforma aberta Axis, a solução se integra a qualquer dispositivo da fabricante, VMS ou até a VMS de outras empresas para emitir avisos e notificações com iluminação estroboscópica e/ou alarmes de sirene. Na prática, a sirene pode ser usada para proteção de perímetro junto com câmeras térmicas e radar, ou, para melhorar o gerenciamento de entradas de estacionamento com uma câmera de reconhecimento de placas (LPR). A solução é altamente personalizável e pode ser conectada às soluções de Áudio IP Axis, com anúncios ao vivo ou pré-gravados para aumentar o nível de dissuasão. Já o modelo AXIS Q6215 é uma câmera PTZ que reconhece e identifica alvos em grandes áreas abertas mesmo em condições de pouca luz ou escuridão total. Bastante difundida em projetos para assegurar a integridade de cargas em rodovias, portos e terminais aéreos, conta com zoom óptico de 30x e OptimizedIR de longo alcance que se ajustam automaticamente ao zoom da câmera, garantindo que todo o campo de visão estará sempre iluminado de maneira uniforme mesmo em cenas com total escuridão.
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A Intelbras expôs em seu estande de 494 m², um dos maiores da feira, soluções tecnológicas que atuam de ponta a ponta. Entre os produtos que foram expostos no evento estão as soluções de inteligência artificial para segurança eletrônica, como o software Intelbras Defense IA, os controladores de acessos facial, além do Vídeo Wall com a linha de monitores de bordas ultrafinas, entre outros lançamentos para projetos de todos os portes, incluindo linha de alarmes e sensores, além de soluções robustas de CFTV, controle de acessos, soluções em comunicação corporativa, equipamentos de redes, periféricos de energia e soluções de energia solar. O evento também proporcionou ao público conhecer e descobrir as principais novidades e tendências do setor de segurança. “Esse ano contamos com mais uma autenticação da companhia, que passou a ser certificada como Empresa Estratégica da Defesa (EED) pelo Ministério da Defesa, comprovando a credibilidade da nossa marca e o alto nível de qualidade e inteligência dos nossos produtos e serviços”, explicou Marcelo Bett Pagani, gerente da unidade de Segurança Eletrônica da Intelbras.
A Alarm.com esteve presente com a sua plataforma de segurança e automação para residências e empresas. A companhia demonstrou aos visitantes como a integração de segurança, proteção e conforto pode ser alcançada usando seus produtos. Além disso, a Alarm.com mostrou para as empresas presentes, como gerenciar diversos sites e sistemas de segurança, como controle de acesso, sistemas de alarme, vídeo, temperatura e energia em uma única plataforma e a capacidade de adicionar soluções de vídeo proativas que usam IA para alertar antes mesmo que uma intrusão seja detectada pelos sistemas de alarme. Outro destaque foi o aplicativo para casas conectadas, que permite aos moradores controlar a residência e a empresa remotamente por meio do app instalado no smartphone, tablet ou outros dispositivos. “Recebemos muitos visitantes de diversos negócios, empresas de monitoramento, integradores e distribuidores. Foi realmente incrível ver todos pessoalmente de novo”, falou Elkin Porras, gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios Inter24
nacionais da Alarm.com. “Atuamos no Brasil há mais de 10 anos e temos como objetivo aumentar a nossa presença no país, ampliando a nossa rede. Nosso modelo de negócios é B2B2C, por isso chegamos ao setor por meio de uma rede de parceiros provedores de serviços autorizados que instalam e mantêm nossos sistemas física e tecnologicamente em residências e empresas. Temos uma equipe local incrível no Brasil que trabalha com nossos parceiros autorizados para ajudá-los a aumentar sua presença e engajar mais pessoas na região”, concluiu Elkin.
A Égide Service, uma das maiores empresas de terceirização de centrais de monitoramento do país, mostrou aos visitantes todos os benefícios e recursos disponíveis em sua central de controle. “Os principais desafios do profissional de segurança são os custos para montar uma central de monitoramento completa e os custos para manter toda a operação, além do tempo necessário para lidar com a rotina de uma central, como falta de funcionários, problemas de conexão, entre outros. Mostramos a todos que visitaram o nosso estande que o caminho não precisa ser árduo, ele pode atuar no mercado de segurança terceirizando a operação de monitoramento de alarme. Nós utilizamos toda a nossa infraestrutura, tecnologia, sistemas e time capacitado para realizar o atendimento e vigilância da instalação, assim o profissional pode atuar no crescimento da sua empresa ao invés de focar sua atenção na resolução de problemas operacionais”, explicou o diretor da Égide Service, Thiago Compri. A Exposec já tem data para a próxima edição, que acontecerá entre 13 e 15 de junho de 2023. SE
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Edifício Lubélia Manganelli
Condomínio implanta solução de portaria remota e aumenta segurança para os moradores Com o novo sistema qualquer atividade suspeita é identificada antecipadamente pela central de monitoramento
Por Fernanda Ferreira
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Edifício Lubélia Manganelli, localizado na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, era um condomínio tradicional de 15 andares que contava com uma portaria física e um total de quatro porteiros trabalhando em diferentes turnos para realizar o controle de entrada e saída dos moradores e seus visitantes. Em 2017, buscando mais segurança e um melhor equilíbrio no orçamento do complexo, o síndico Helio Pereira começou a pesquisar sobre o modelo de portaria remota e os seus benefícios. “Procurei empresas na minha região e verifiquei que poderia ter um sistema com tecnologia avançada e um monitoramento e atendimento ativo por um custo menor do que a modalidade convencional. A partir daí iniciei um trabalho de mostrar para os moradores tudo o que poderíamos ter com a solução de portaria remota”, explicou o síndico. As principais vantagens destacadas pelo administrador 26
do edifícios são o monitoramento 24 horas por dia por uma equipe atenta e especializada e a redução drástica de custos. “Especialmente no período noturno nós ficávamos muito vulneráveis, porque infelizmente os porteiros dormiam, os moradores entravam e eles nem viam, além disso, por termos quatro profissionais registrados, tínhamos muitos encargos sociais, que consumiam a maior parte do orçamento. Ao migrarmos para a portaria remota, conseguimos economizar 70% das despesas, o que refletiu diretamente na mensalidade do condomínio”, disse Helio Pereira. O novo modelo foi instalado pela integradora V-Guard Portaria Virtual, que implantou um sistema de CFTV completo, soluções de controle de acesso, alarmes e nobreaks. E para gerenciar toda a operação e realizar os atendimentos remotos, a empresa optou pelo sistema de portaria remota, autônoma e presencial da Tecnorise, o GEAR.
“Nós utilizávamos uma outra plataforma até conhecermos o GEAR. Queríamos trazer uma melhor experiência para os moradores e com o software conseguimos mais velocidade de resposta, aperfeiçoar o atendimento no condomínio, implantar o aplicativo para o morador e o síndico com várias opções, como abertura da garagem através do app, acompanhamento das câmeras, liberação de visitante, acionamento de pânico, etc.”, falou Filipe Filgueiras, CEO da V-Guard Portaria Virtual. “Através do sistema também conseguimos trabalhar com sensores analíticos, dessa maneira podemos configurar, por exemplo, que qualquer fluxo entre meia noite até as seis da manhã próximo a área do portão da garagem gere um alerta para o nosso operador, assim, se identificarmos uma movimentação atípica podemos coibir rapidamente, evitando qualquer dano ao condomínio”, disse Filipe. Além de portaria remota, é possível trabalhar o modelo presencial e com atendimento autônomo no mesmo sistema, dessa forma um prédio empresarial, por exemplo, pode ter um modelo híbrido, ou seja, portaria física no horário comercial e portaria virtual fora desse horário. O mesmo acontece com condomínios residenciais, o GEAR pode ser configurado para acionar o morador diretamente no celular dele, via app, sem passar pela central de atendimento. Ele acessa as imagens das câmeras do portão pelo aplicativo e faz a liberação com um clique. “Nossa missão é melhorar a vida de quem mora e visita
condomínios, conseguimos isso criando soluções de acesso rápidas e seguras. Na prática entendemos que ao agilizar o processo de acesso de um morador ou visitante, sem deixar de seguir os protocolos de segurança, todos ganham. O visitante ou morador não demoram para entrar no condomínio, por sua vez a central de atendimento ganha eficiência podendo realizar mais atendimentos”, falou Wylkie Colares, CEO da Tecnorise. Pronta resposta com a portaria remota O síndico do Edifício Lubélia Manganelli relatou que em maio deste ano um criminoso tentou entrar no prédio, mas a equipe de monitoramento recebeu o alerta do sistema e imediatamente enviou uma viatura da empresa para realizar a pronta resposta e impedir que o meliante continuasse com a ação. Dependendo do caso, a polícia também é acionada pela central para coibir a ocorrência. “Esse acontecimento trouxe ainda mais tranquilidade para os moradores, porque eles sabem que o tempo todo o condomínio está sendo monitorado. Se isso tivesse acontecido com um porteiro físico, ele poderia ser rendido pelo assaltante ou ainda ficar quieto por medo de algo acontecer com ele, na situação do criminoso estar armado. O modelo de portaria remota é seguro tanto para quem mora no complexo como para o profissional que realiza a vigilância e atendimento”, finalizou o síndico. SE
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Case de Sucesso
Ribeirão Rodeo Music
Ribeirão Rodeo Music 2022 tem queda de 93% em ocorrências de furtos com o auxílio das soluções de segurança eletrônica da Intelbras Os equipamentos da companhia ajudaram as Polícias Militar e Civil a coibir a ação de criminosos
Por Redação
O
Ribeirão Rodeo Music 2022, festival que ocorreu no fim de abril em Ribeirão Preto (SP), apresentou queda de 93% nas ocorrências de furto no evento, em comparação com 2019. Um dos motivos para essa drástica redução foi o investimento da organização do evento em diversas soluções de segurança eletrônica da Intelbras. Os responsáveis pelo evento acreditam que essa queda nas ocorrências de furtos tem como principal responsável o sucesso da estratégia da presença e divulgação do uso de equipamentos tecnológicos, com um sistema de segurança inteligente que fortalece a prevenção, inibindo a ação de criminosos que não queriam correr riscos de serem pegos. “Nós precisávamos oferecer um monitoramento efetivo, que aumentasse a segurança do público presente e que auxiliasse e atuasse em conjunto com a Polícia Militar para garantir às pessoas uma festa alegre e segura”, explicou Matheus Calil, um dos organizadores do evento. 28
Tecnologia empregada As câmeras inteligentes atuaram em duas frentes, no monitoramento dos veículos e dos visitantes. Para isso, foi necessário realizar a integração do Defense IA, software de gestão de monitoramento da Intelbras, com os bancos de dados do sistema da Polícia Militar, Cortex e Detecta, possibilitando esse trabalho em tempo real com respostas rápidas para as ações da PM. As soluções empregadas fazem parte da Linha Future, segmento da Intelbras, com foco em soluções de alta tecnologia na área de monitoramento e gestão de imagens. Foram estabelecidos dois locais de monitoramento, uma sala no próprio evento, com nove monitores, sendo três deles dedicados às imagens das câmeras Speed Dome, equipamentos que fazem análise inteligente de vídeo, proporcionando uma visão detalhada do ambiente e uma vigilância ainda mais precisa. Outros seis monitores cobriram todos os pontos do evento com telas dedicadas à leitura de placa de veículos (LPR) e reconhe-
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do público que iria ao evento, e os indivíduos com passagem criminal estavam identificados pelo sistema. As câmeras de reconhecimento facial tiveram precisão de 90%, já o sistema de placas funcionou muito bem em tempo real, conseguindo identificar condutores com a CNH vencida, por exemplo”, conta o tenente coronel Rodrigo Quintino, do 3º Batalhão da PM do Interior. Para essa integração foram utilizados equipamentos Intelbras como gravadores, câmeras e mesa controladora. O “cérebro” que gerenciou todas essas soluções foi o software Defense IA, que permitiu monitoramento do sistema completo nesses três locais via VPN, já que o servidor estava instalado em uma empresa de data center no centro de Ribeirão Preto. Sala de monitoramento no Ribeirão Rodeo Music 2022.
cimento facial. A segunda foi uma sala no Quartel da Polícia Militar do Interior, sediado no 3º Batalhão, que contou com uma infraestrutura de seis telas para o monitoramento replicado em tempo real ao evento: uma tela dedicada ao reconhecimento facial; duas telas para monitoramento de veículos por leitura de placas; uma com a imagem das câmeras; e outra com o retorno das ocorrências em tempo real pelo Cortex. “Junto das soluções, também fizemos um tratamento prévio
Parceria de sucesso A parceria entre a TMS Monitoramento de Segurança, revendedora Intelbras na região, e o Ribeirão Rodeo Music já acontece há mais de cinco anos. Porém, em 2022, seguindo uma recomendação do próprio tenente coronel Quintino, ela foi ampliada para oferecer soluções que realizassem o reconhecimento facial das pessoas e leitura de placas de veículos. Matheus Calil, um dos organizadores do evento, contou que ficou impressionado com os resultados. “Os avanços dessas tecnologias de segurança me surpreenderam muito. A Intelbras ofereceu equipamentos de alta qualidade e estava disposta a atuar como uma parceira, auxiliando e dando suporte em toda a esfera”, explicou. SE
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HID Global
Como a biometria está transformando o mercado de varejo Varejistas utilizam cada vez mais a solução para maximizar a segurança e aumentar as vendas
Por Fernanda Ferreira
O
mercado global de biometria foi avaliado em US$ 27,09 bilhões em 2020 e deve valer US$ 62,52 bilhões até 2026, segundo pesquisa realizada pela Mordor Intelligence. Um dos fatores que tem impulsionado essa previsão é a crescente adoção de dispositivos para realizar controle de acesso, validação, autenticação de compras, entre outros. Um dos mercados que têm utilizado cada vez mais essa tecnologia é o varejo, tanto para aumentar a segurança de suas instalações e transações como para trazer uma experiência personalizada para o cliente. Para falarmos mais profundamente sobre esse assunto, conversamos com Wladimir Alvarez, diretor sênior para a América Latina na HID Global.
Revista Segurança Eletrônica: Nos últimos anos temos passado por uma transformação tecnológica que tem mudado a forma de fazer segurança. Como tem sido essa evolução na parte biométrica? Wladimir Alvarez: A biometria de impressão digital se consolidou como uma das formas mais seguras de identificação, sendo amplamente adotada em segmentos como varejo e 30
serviços financeiros. Senhas e nomes de usuários são práticas básicas de segurança, porém pouco seguras quando não combinadas a outros fatores de autenticação como, por exemplo, a biometria. A tendência dos usuários é repetir senhas, utilizar nomes e combinações conhecidas, criando assim uma vulnerabilidade no sistema. A biometria facial é uma evolução natural da tecnologia biométrica, pois oferece um processo de autenticação sem contato, elevando a experiência de clientes ou usuários, enquanto maximiza a segurança. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as formas de aplicação da biometria para o mercado de varejo? Wladimir Alvarez: O varejo passou por profundas mudanças nas últimas décadas. À medida que os consumidores se sentiram mais à vontade em fazer compras online, eles passaram a exigir os mesmos níveis de conveniência, segurança e agilidade na compra presencial em loja física. As tecnologias biométricas aprimoram essa experiência, como também garantem que os varejistas estejam em conformidade com leis de proteção de dados. A transformação digital está acontecendo em um ritmo profundo e acelerado em todo o setor. Vencer
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Em Foco
Nos últimos 5 anos a Ôguen dedicou-se em modificar o cenário brasileiro de segurança perimetral. Com soluções inéditas e uma combinação de tecnologias israelenses robustas focadas na necessidade do cliente em qualquer condição de luz e clima. Nossa principal preocupação está em oferecer a melhor solução tecnológica de segurança perimetral para seu negócio e, para isso, criamos a SEGURANÇA PERIMETRAL 3D - um conceito novo e inteligente nunca antes visto no Brasil. As melhores soluções com menos infraestrutura, manutenção e falhas. Oferecemos muito mais segurança, qualidade, tecnologia e performance com o melhor custo-benefício do mercado brasileiro.
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Revista Segurança Eletrônica: Como esta solução afeta a privacidade das pessoas? Wladimir Alvarez: A biometria facial é considerada um dado pessoal sensível. Sendo assim, esses dados precisam seguir políticas de segurança rígidas, sendo indispensável que os dados sejam devidamente protegidos e sem riscos de vazamento, garantindo a privacidade e a segurança do usuário. Revista Segurança Eletrônica: A biometria sem contato (touchless) foi uma das grandes responsáveis pelo crescimento do faturamento do mercado de segurança em 2021. Acredita que essa modalidade veio para ficar? Wladimir Alvarez: Durante a pandemia os clientes optaram por transações sem contato e, dessa forma, o uso de reconhecimento facial ganhou espaço no varejo, tornando-se um diferencial competitivo e ganhando a preferência de clientes que buscam maior conveniência. Sendo assim, se trata de uma tecnologia que veio para ficar.
nesse novo cenário requer mais do que uma nova tecnologia – exige um foco incansável no cliente e o compromisso de tornar cada interação personalizada, conveniente e segura. A biometria é atraente para os varejistas porque facilita exatamente isso. De acordo com a pesquisa da Epsilon, 80% dos consumidores são mais propensos a fazer uma compra quando as marcas oferecem experiências personalizadas. As tecnologias biométricas permitem que os varejistas reconheçam e forneçam exatamente o que cada cliente deseja, em escala. Revista Segurança Eletrônica: E quais são os benefícios desta solução? Wladimir Alvarez: Um dos benefícios mais importantes do reconhecimento biométrico facial no varejo é a capacidade da tecnologia de aprimorar a experiência do cliente. Com o reconhecimento facial, até mesmo uma experiência cotidiana, como fazer compras no supermercado, pode ser revolucionária. Os clientes que optam por se inscrever para uma experiência de compra por biometria facial simplesmente precisam registrar seu rosto. Depois disso, eles podem pegar o que precisam, passar por um terminal de autoatendimento e concluir a transação apenas mostrando a face. Não há necessidade de apresentar um cartão de pagamento ou dinheiro, toda a transação é rápida e completamente sem contato.
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Revista Segurança Eletrônica: A autenticação por reconhecimento facial também tem sido cada vez mais empregada no setor bancário de maneira global. A HID Global tem cases neste sentido no Brasil? Como funciona e quais são as vantagens? Wladimir Alvarez: Inicialmente, graças ao seu excelente custo e alto desempenho, a biometria de impressão digital dominou o cenário biométrico bancário. Mas os avanços recentes permitiram que o reconhecimento facial também entrasse no jogo, criando uma camada adicional de segurança. Diante desse novo conceito, um dos caminhos mais procurados pelos bancos tem sido o uso do duplo fator de autenticação (2FA), que utiliza as duas tecnologias: biometria facial e de impressão digital. A combinação da impressão digital e reconhecimento facial permite acesso rápido e seguro aos caixas eletrônicos, pois atende às necessidades intrínsecas do cliente: conveniência e segurança. Revista Segurança Eletrônica: Quais inovações a HID Global está trazendo para o varejo no Brasil? Wladimir Alvarez: Nossa abordagem modular permite uma integração fácil e rápida de reconhecimento facial sem a necessidade de remover, substituir ou migrar para uma nova plataforma. Reconhecimento facial HID: • HID U.ARE.U Camera Identification System O sistema de identificação de câmera HID fornece reconhecimento facial de alto desempenho com detecção de vivacidade passiva. Combinando imagens multiespectrais (MSI) com inteligência artificial (IA), as câmeras funcionam em condições de iluminação desafiadoras, desde luz solar intensa até condições de pouca ou nenhuma luz. • HID DigitalPersona Biometric Software Development Kit (SDK) Oferecemos um SDK de reconhecimento facial completo para Windows, Linux, Android e iOS, com correspondência 1:1/1:N, liveliness detection, análise de qualidade de imagem e extração de modelos. O SDK permite que as empresas adicionem recursos de reconhecimento facial em aplicativos existentes com baixos custos de integração. SE
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Checklist ou listas de verificações: como tangibilizar processos operacionais
Por Fernando Só e Silva
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medida que o mundo se digitaliza, com sua visão calibrada, expressa em números, o volume e a complexidade do conhecimento excedem a capacidade individual de entendimento dos seus benefícios de forma correta, segura e confiável, além de ampliar muito a necessidade de proteção contra os efeitos colaterais desta nova era. O conhecimento tanto nos fez evoluir quanto nos sobrecarregou, podendo significar a necessidade de uma estratégia diferente para superar as adversidades vindas da avalanche de informações e da premência de nos tornarmos mais digitais, tanto pessoalmente como profissionalmente. Defendida por muitos acadêmicos e profissionais de diferentes áreas, surge, com sua simplicidade, a lista de verificações (ou checklists), construída baseada na experiência e no aproveitamento do conhecimento existente, pronta para, de alguma forma, compensar as inadequações humanas. Em situações complexas – como as que surgem hoje em quase todas as áreas – as soluções para os problemas são exigentes e provavelmente técnicas. Muitas vezes há uma variedade de maneiras diferentes de resolvê-los. É muito fácil ficar tão envolvido em lidar com todas essas complexidades que as soluções imediatas mais óbvias e de bom senso não são tentadas primeiro. Isto nos faz lembrar 36
aquela primeira pergunta de um técnico de suporte para computadores: “o equipamento está ligado na tomada?”. Assim como a sobrevivência da espécie humana, que ao longo de sua história sempre exigiu o uso criativo da tecnologia, o caminho para este mundo fabuloso digital também enfatiza o uso criativo da tecnologia, o que não é surpreendente. Para superar esse problema da complexidade atual, temos o privilégio de contar com os inúmeros exemplos trazidos pelo setor aeronáutico, conhecidos como precursores no desenvolvimento dos checklists, que apresentou soluções para inspeções que podem ser usadas para garantir que todas as variáveis sejam cobertas de forma rápida e concisa. As listas de verificação são ferramentas gerenciais aplicadas na operação e na produção que não devem ser ignoradas. Aqui, então, está nossa situação no início do século XXI: acumulamos um know-how estupendo que colocamos nas mãos de algumas pessoas altamente treinadas e especializadas, com qualificações de altíssimos níveis e trabalhando em todos os setores da nossa economia. Com isso, elas realizam coisas extraordinárias. No entanto, esse know-how é muitas vezes incontrolável. Falhas evitáveis são comuns e persistentes, para não mencionar desmoralizantes e frustrantes, em
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muitos campos – da engenharia à medicina, nas finanças, dos negócios privados às atividades governamentais, etc. Alguns registros históricos mostram que a primeira ideia dos checklists surgiu em 1935 com a compra de um modelo de avião, o Boeing 299, pelo exército americano. Alguns pilotos, que gostaram do avião, decidiram se reunir e descobrir uma maneira de torná-lo mais fácil de usar. Eles entenderam que mais treinamento para os pilotos não era a solução. Em vez disso, esse grupo apresentou uma abordagem simples para a complexidade – eles criaram a lista de verificação do primeiro piloto. Eles decidiram que pilotar este novo avião era complicado demais para ser deixado na memória de qualquer pessoa, mesmo para um especialista da área. O checklist desenvolvido por eles não era tão complexo no começo. Na verdade, era bastante simples e breve o suficiente para caber em uma única ficha. Listava verificações passo a passo, a serem feitas antes da decolagem, durante o voo e depois, antes do pouso. Incluía todas as tarefas que os pilotos já sabiam fazer: verificar se os freios estavam soltos, se os instrumentos estavam ajustados corretamente, se as portas e janelas estavam fechadas, se os controles de elevação do trem de pouso estavam destravados e assim por diante. Como resultado dessas inspeções, com a utilização dessas listas de verificação simples, os pilotos voaram no modelo 299 um total de 1,8 milhão de milhas sem um incidente. A Boeing vendeu para o exército americano cerca de 13 mil unidades deste modelo. A solução aqui proposta e defendida por muitos profissionais especialistas, para complexidades e especificidades extremas, é o desenvolvimento de checklists com utilização e aprimoramento de 38
forma constante, ou também conhecida como melhoria contínua: “vamos desenvolver checklists e melhorá-los continuamente”. Engenheiros, desenvolvedores de softwares, gerentes financeiros, profissionais de segurança, bombeiros, policiais, médicos e muitos outros profissionais técnicos têm suas tarefas rotineiras complexas demais para serem executadas apenas de memória. A solução é seguir o exemplo da aviação e integrar o uso mais sistemático de checklists ao dia a dia de suas operações. Em um ambiente complexo e sob pressão, os especialistas podem se deparar com duas dificuldades principais: 1. É fácil ignorar assuntos rotineiros sob a pressão de demandas imediatas. 2. Na execução de procedimentos padrões, profissionais experientes ou não, podem relaxar e pular etapas mesmo quando se lembram delas. Nossa capacidade de memória pode se tornar falível quando existem eventos muito sérios e urgentes acontecendo: em um processo de inspeções, por exemplo, em um contrato de terceirização, logo após uma ocorrência grave, o supervisor pode se distrair com uma ligação no celular e esquecer de averiguar um item chave; ao se preparar para a decolagem, o piloto pode esquecer de remover a trava dos controles de voo; em uma sala de pronto atendimento um diabético pode ser submetido a uma aplicação de soro composto com glicose; etc. É igualmente fácil estar convencido a pular etapas, porque na
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para tal, seguimos alguns critérios importantes: 1. Definição da área de conteúdo: segurança, facilities, PCI, tecnologia, segurança eletrônica e da informação, etc. 2. Definição dos objetivos para o uso pretendido do checklist: inspeções de rotina, manutenção preventiva, medição do resultado, conformidade dos processos, auditorias, garantia de qualidade dos objetos submetidos aos checklists, SLA/SLM etc. 3. Reflexão sobre o conhecimento e experiência já parte do know-how existente: checklists similares, outros projetos realizados, lições aprendidas, mindmaps, etc. 4. Envolvimento de especialistas da área e a requisição de sugestões. 5. Esclarecimento e justificativas dos critérios a serem atendidos pela lista de verificação: simplicidade – “o menos é mais”, pertinência, abrangência, clareza, facilidade de uso, etc. 6. Definição dos elementos associados ao desempenho: disponibilidade, conformidade, clientes, etc. 7. Definição dos indicadores: disponibilidade dos RHs, completude do processo, prevenção de perdas, segurança eletrônica, materiais de apoio, conformidade com o SLA contratado, etc. 8. Fatores de medição: disponibilidade no contrato, colaboradores, sistemas, aparato tecnológico, conformidade com o SLA contratado etc. maioria das vezes, elas não serão questões críticas, pois nas últimas dezenas ou centenas de inspeções feitas, alguns parâmetros realmente não importaram. Isso funciona bem até que um dia surge um problema que poderia ter sido percebido imediatamente se as verificações de rotina, partes de um checklist, tivessem sido seguidas como determinava o procedimento padrão. As listas de verificação podem ser classificadas como conhecimentos explícitos, que facilitam e garantem a replicação e homogeneidade destes. São dispositivos de avaliação valiosos quando cuidadosamente desenvolvidos, validados e aplicados. Um checklist bem fundamentado, retratando critérios que devam ser considerados na avaliação de algo, em uma área específica, ajuda o avaliador a não esquecer aspectos importantes da inspeção, aumenta a objetividade, a credibilidade, a reprodutibilidade e padronização da avaliação e reduz a possibilidade de falhas. Além disso, as listas de verificações são úteis para planejar projetos, monitorar e orientar sua operação e avaliar seus resultados. Nas fundamentações teóricas do desenvolvimento de listas de avaliações, suas formatações trazem e são consideradas resultados úteis, o aprofundamento do conhecimento e o engrandecimento destes. Por último e bastante importante, se a lista de verificações forem associadas a valores com um modelo matemático, teremos uma forma de tangibilizar os processos e atribuir notas ao desempenho das tarefas. Na Performancelab utilizamos uma metodologia própria, com uma estrutura prática para o desenvolvimento de checklists, que permite fazer uma relação direta com os SLA’s contratados e,
9. Checklists: são as perguntas e/ou métricas desenvolvidas para a ação de inspeção, que serão feitas ao longo da jornada de verificações, etc. 10. Modelagem matemática para atribuição de valores ao processo de medição das inspeções, tais como medidas estatísticas (média aritmética, média ponderada, mediana, moda e outras), método de parametrização, FMEA, FTA, etc. Conclusões Ao escrever este artigo a ideia foi fornecer argumentos suficientes para convencer os leitores da importância da utilização de checklists, bem como trazer uma parte da fundamentação teórica e orientações práticas para aqueles profissionais que desejam desenvolver checklists, com objetivos de inspeção, avaliação e medição de seus processos de transformação. Também foi colocado a imensa experiência da Performancelab neste assunto à disposição daqueles que desejarem se aprofundar na técnica. SE Eng. Fernando Só e Silva MSc. Fundador e CEO da Performancelab Sistemas.
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Radares: evolução e aplicação na segurança patrimonial
Por Engº Kleber Reis
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les são destaque nas feiras de segurança no Brasil e no mundo, e não é por acaso! Neste artigo especial vamos mergulhar no entendimento destes dispositivos que, segundo relatos históricos, mudaram o rumo da segunda guerra mundial e atualmente estão presentes nos maiores projetos de segurança do Brasil, com objetivo de elevar o nível de entrega e performance na segurança patrimonial. Assim como qualquer outra tecnologia a ser aplicada no mercado de segurança, é preciso conhecimento e entendimento da solução a fim de identificar os melhores cenários de aplicação para que se possa maximizar a entrega de VALOR em cada projeto específico. O uso inadequado, a falta de conhecimento dos seus princípios básicos de funcionamento, erros no dimensionamento e a falta de alinhamento de expectativas poderão frustrar os gestores, atrasar a disseminação da tecnologia e inclusive comprometer a segurança de instalações críticas. Não à toa, já vimos diversos relatos desse tipo em projetos de CFTV com uso da inteligência artificial, cercas, cabos sensitivos ou mesmo controle de acesso, quando mal dimensionados ou erroneamente empregados. E posso afirmar isso com conhecimento de causa, uma vez que muito antes de me tornar sócio da Ôguen e trazer para o Brasil o primeiro radar israelense de aplicação civil da Magos há mais de cinco anos, fui instalador, revendedor, integrador e, por mais de 26 anos, senti na pele estes desafios aqui no Brasil. Então, o israelense Hen Harel, que havia sido chefe de se40
gurança da embaixada de Israel no Brasil, diplomata israelense em Moscou e CEO de uma renomada consultoria de segurança israelense no Brasil, com todo seu know-how na segurança civil e militar, me convidou para conhecer a solução de radares. Uma tecnologia utilizada pelo exército israelense, agora disponível para aplicação civil, integrada a câmeras speed dome de qualquer fabricante, integrada aos VMSs de mercado, capaz de proteger dia ou noite, sob chuva ou sol, na terra e na água, protegendo áreas superiores a meio milhão de metros quadrados. Tudo isso com um único sensor, antecipando a detecção de até 100 alvos simultaneamente antes mesmo da sua chegada ao primeiro anel de segurança. A princípio, relutei em acreditar que isso seria possível. No entanto, logo tive a oportunidade de ver pessoalmente a solução em funcionamento aqui no Brasil, e o resultado foi surpreendente. O radar conseguiu entregar ainda mais do que havia sido prometido! A partir desse momento, iniciamos a nossa jornada na Ôguen de disseminação de conhecimento, superação dos desafios burocráticos para a homologação junto a Anatel do primeiro radar de segurança para aplicação civil no país, e muito, muito aprendizado de campo com nossos parceiros integradores, até nos tornarmos referência e benchmarking deste mercado, com projetos implantados em todas as verticais de negócios no Brasil, nos setores público e privado, com elevadíssimo nível de satisfação dos clientes finais usuários da solução.
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A origem e a história dos radares Em 1886 Heinrich Hertz descobriu que as ondas de rádio poderiam se refletir em objetos sólidos e em 1904 o físico alemão, inventor e empresário Christian Hülsmeyer foi a primeira pessoa a desenvolver um sistema que poderia usar ondas de rádio para detectar objetos sólidos, invento chamado de “Telemobiloscópio”, para evitar a colisão de navios. Em 1934, após a Primeira Guerra Mundial, havia rumores de que os alemães estavam criando um raio da morte. Foi então que o Engº Robert Alexander Watson Watt foi convidado a investigar a viabilidade de tal ideia. Com seus estudos e experiência ele calculou que seria impossível criar um raio que pudesse destruir qualquer coisa, mas isso o levou a pensar em outros usos para as ondas de rádio. Assim, em 1935 ele criou o primeiro sistema acessível de detecção de aeronaves usando esta tecnologia, que foi prontamente utilizada ao longo da costa britânica e permitiu que os aliados tivessem um aviso prévio de qualquer bombardeiro inimigo, o que de fato pode ter mudado o resultado da Segunda Guerra Mundial para o lado aliado. As contribuições do inventor dos radares Sir Robert Alexander Watson Watt para o esforço de guerra foram tão significativas que em 1942 ele foi reconhecido com a maior honraria da época e nomeado cavaleiro da ordem do império britânico. Apesar das guerras sempre estarem associadas a morte, sofrimento, miséria e perdas de todas as partes envolvidas, é inegável que elas impulsionam a indústria tecnológica com a criação de máquinas e serviços que acabam sendo incorporados algum tempo depois no dia a dia da população civil. Dos computadores à internet, do GPS às câmeras digitais, a produção em massa de antibióticos e os serviços de ambulâncias, a rádio comunicação e os próprios radares acima citados são exemplos típicos e com histórias bem curiosas, como a do engenheiro americano Percy Lebaron Spencer que, durante os experimentos com as ondas de rádio dos radares percebeu o derretimento de uma barra de chocolates no seu bolso e, buscando explicação para o fato, inventou o forno de micro-ondas. Mas afinal, o que são e como funcionam os radares? Radar é um acrônimo para Radio Detection And Ranging (Detecção e Alcance de Rádio). Um sistema de radar pode ser usado 42
para detectar a localização e a velocidade de um objeto, utilizando para isso um transmissor, uma antena transmissora, uma antena receptora e um processador. Pulsos de radiação eletromagnética são gerados e enviados pela antena transmissora do radar e ao atingir objetos sólidos eles refletirão sobre ele, sendo que parte destes sinais refletidos são detectados pela antena receptora, que serão processados e comparados com os sinais anteriores, fornecendo informações ao usuário sobre a localização e a velocidade do objeto, além de gerar informações para integração com outros dispositivos. No nosso caso, direcionando e movimentando automaticamente as câmeras speed domes integradas e gerando alarmes com diferentes níveis de severidade para a tomada de providências, seja pelo Centro de Comando Operacional (CCO) local ou remotamente por uma central de monitoramento. E qual o conceito de detecção de um radar? Assisti recentemente a uma live de lançamento de um radar realizada por um distribuidor autorizado de um fabricante do nosso mercado e, quando questionado sobre Efeito Doppler, ele disse que o radar deles não sofria interferência com este efeito. Na verdade, o Efeito Doppler é o princípio de funcionamento dos radares, sejam civis ou militares, independente do fabricante, e entendê-lo é fundamental para que o projeto seja dimensionado de forma correta, como citei na introdução deste artigo. Diferenciar movimentos radiais e tangenciais, analisar o vetor de movimento das ameaças, posicionar o azimute, verificar altimetria da instalação e do terreno, são requisitos básicos para dimensionar os equipamentos e definir seus posicionamentos. Sem estas informações, é como vender uma Ferrari a um cliente e descobrir depois que ele queria um veículo para ir para seu sítio, e por melhor, mais moderno ou potente que o carro seja, não atenderá suas necessidades, pois a suspensão é tão baixa que não passará na primeira valeta. A importância do fator “tempo” na proteção patrimonial É consenso entre os especialistas na área de segurança que o tempo é um dos fatores mais importantes na incidência de uma ocorrência, e quanto mais cedo ocorrer a detecção e o diagnóstico, maiores as chances de dissuasão, reação, contenção e efetivi-
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O Sistema de gestão compacto e eficiente. Como sua empresa de segurança é. Feito para gestão da sua empresa, seja ela de venda, locação, instalação e manutenção de equipamentos. Seja ela de monitoramento ou rastreamento. Conheça o EuGestor, um produto Inside Sistemas. Resultado da expertise de quem está, há 20 anos, desenvolvendo soluções específicas para a gestão de empresas de segurança, aliada à mais moderna estrutura de desenvolvimento de software.
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dade da pronta resposta na proteção de bens e pessoas. Portanto, antecipar a detecção de uma ameaça é um diferencial importantíssimo e agrega muito valor à segurança. Como os radares ajudam neste fator tempo? Já citei que eles foram decisivos na detecção antecipada de bombardeiros durante a Segunda Guerra Mundial, mas também nos ajudam na previsão do clima e na prevenção de desastres, no controle do tráfego aéreo mundial, na proteção de fronteiras, na detecção de ameaças, salientando que em Israel são imprescindíveis na interceptação de mísseis lançados com frequência contra sua população. Da mesma forma, sua proposta na proteção perimetral é detectar uma ameaça antes da invasão ao seu patrimônio acontecer. Sob este aspecto os radares são disruptivos na proteção patrimonial, dado que as soluções tradicionais tentam detectar o invasor (e nem sempre conseguem) quando ele já está violando o primeiro anel de segurança, seja pulando um muro, cortando uma cerca, cavando um buraco ou após invadir a propriedade atravessando um trecho de água, seja um lago, rio ou mar. 7 benefícios de aplicar radares no projeto de proteção perimetral: 1. Detecta o invasor se aproximando da propriedade, muito antes da invasão acontecer. 2. Não precisa de luz, mantendo a alta performance de dia ou de noite em quaisquer condições de clima, inclusive fortes chuvas. 3. Coberturas de áreas externas gigantes, chegando a mais de meio milhão de metros quadrados protegidos com um único sensor. 4. Implantação rápida, precisando apenas de um único ponto IP de rede. 5. Integrável a quaisquer câmeras speed domes IPs e VMSs de mercado. 6. Redução drástica dos custos de manutenção, gerando ROI para o projeto e tornando financeiramente atraente a solução. 7. Detecção de múltiplos alvos simultaneamente (até 100 alvos por cada sensor). E quando NÃO aplicar os radares? Os 3 principais cenários onde a aplicação dos radares não é recomendada são: 1. Áreas urbanas ou quando não houver recuo suficiente no perímetro para antecipar a detecção. 2. Corredores estreitos ou com vetor de movimento 100% tangencial. 3. Áreas de mata densa ou que não haja visada direta entre o sensor e o alvo a ser detectado. E quais os cuidados que devemos ter na aplicação dos radares? Como já mencionei no início neste artigo, cada aplicação requer o conhecimento da solução e clareza das necessidades da área a ser protegida. Objetos sólidos, vegetação densa, construções nas áreas a serem protegidas podem gerar áreas de sombra para os sensores. Portanto, a altura de instalação é outro fator de absoluta atenção e cuidado, pois quando instalados baixo, além de ficarem mais restritos na visada, podem sofrer bloqueios por elementos móveis, por exemplo um caminhão na frente pode bloquear toda a visada do radar. Outro aspecto importante de destaque, que vale tanto para os radares como para quaisquer outras soluções da área, é a comercialização, instalação e setup realizadas por empresas e profissio44
nais certificados, capacitados para extrair o máximo potencial das ferramentas aplicadas. E se você não quiser derreter o chocolate do bolso do seu cliente nem matar ou morrer de câncer como o inventor Percy Spencer, não deverá utilizar ou comercializar equipamentos no Brasil não homologados pela Anatel, conforme artigo 162 da lei federal 9.472/97, artigo 4º do capítulo II da resolução 680/2017 e artigo 715/2019. Afinal, radar é tudo igual? Definitivamente NÃO! NÃO! NÃO! Como em qualquer paralelo na nossa vida ou nos negócios existem soluções que funcionam e as que dizem que funcionam, as de alta performance e as que copiam o slogan, as que possuem qualidade e realmente entregam valor e aquelas que apenas prometem. Comparar apenas o preço de aquisição pode ser um erro do qual você se arrependerá justamente quando precisar delas funcionando. Existem empresas sérias que respeitam o mercado, a cadeia de suprimentos e os clientes, mas tenho visto no mercado fabricantes genéricos cujos manuais originais (cuidado, às vezes os fabricantes “esquecem” de incluir informações cruciais no manual traduzido para o português) indicam a altura máxima de aplicação do sensor a poucos metros do chão, não recomendam que o sensor fique exposto ao sol, indicam uma metragem máxima “nominal” que não é atingida na prática nas condições do Brasil, e outras aberrações que infelizmente o comprador não tem ciência e acaba por tomar uma decisão equivocada achando que está pagando mais barato. Obviamente há mercado consumidor para soluções A, B, C, mas a nossa missão é levar conhecimento para elevarmos a régua do mercado e ajudarmos na tomada consciente de decisão. Aumentar o espaço para empresas comprometidas com o resultado e não apenas com a venda a qualquer custo por quaisquer canais, que respeitam as políticas e apoiam o ecossistema com transparência e lisura só é possível com educação, disseminação de conhecimento e capacitação das empresas e dos compradores. Considerações finais Eu concluo este artigo com a minha visão e aprendizado de mais de 32 anos neste mercado, de que os radares são importantes ferramentas, uma evolução tecnológica na segurança patrimonial advinda da área militar, já estabelecida no Brasil e com muito espaço para se tornar protagonista de inúmeros projetos neste país de dimensões continentais nas diversas verticais de negócios, agregando valor e produzindo excelentes resultados, mas infelizmente ameaçada pela desinformação. Você pode se juntar a nós nesta importante missão de disseminar conhecimento, provocar reflexão e ser protagonista da história compartilhando este artigo com amigos e colegas para fazermos juntos esta transformação. SE
Engº Kleber Reis Engenheiro com 30 anos de experiência no mercado de segurança eletrônica. CCO da Ôguen. Instagram: @engkleberreis
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