Revista Segurança Eletrônica - Edição 67 - Agosto de 2022

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04 Editorial Redação Fernanda Ferreira (MTB: editorial@revistasegurancaeletronica.com.br79714)Colaborador Andrei Junqueira SergioSilvanoFukushimaBarbosa Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.brFinanceiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.brComercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica www.revistasegurançaeletronica.com.brOnlineTiragem:16.000exemplaresImpressão:GráficaMundoAvenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090 11. 9 revistasegurancaeletronicawww.revistasegurançaeletronica.com.br7078.4460 Ano 5 | N° 67 | Agosto de 2022 Fernanda Ferreira Editora Receita recorrente no setor de segurança U m dos maiores desafios do empreendedorismo, independentemente do mercado de atuação, é a imprevisibilidade do faturamento. Em um mês as vendas podem superar as expectativas e no outro nenhum contrato é fechado.

Para quem estiver mais interessado no assunto, no Em Foco desta edição entrevistamos o CEO da Performancelab, Fernando Só e Silva, onde conversamos mais sobre receita recorrente no mercado de se gurança e inteligência operacional das empresas.

Essa volatilidade também pode acontecer com os profissionais de segurança, comprometendo o fluxo de caixa e a saúde financeira do negócio.Umadas formas de mudar esse cenário é com a implementação de um modelo de receita recorrente, onde o cliente concorda em pagar um valor fixo por mês ou outra periodicidade em troca de algum tipo de benefício, produto ou serviço. No caso de um projeto de sistema de segurança, por exemplo, ao invés do profissional apenas instalar os equipamentos e nunca mais ver esse cliente, ele poderá oferecer um contrato de suporte e manu tenção preventiva. Dessa forma, além de gerar uma receita previsível que poderá ser usada para cobrir os custos do negócio, para investi mentos, melhoria de processos, entre outros, ainda há uma grande chance de fidelizar esse cliente, podendo criar planos de renovação após a expiração do contrato.

Boa leitura!

Sumário06 08. Novidades Genetec | p. 08 Genetec contrata novo gerente de Vendas para verticais de Varejo e Finanças Hikvision | p. 08 Hikvision anuncia nova plataforma para treinamentos REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA 28. Em Foco Fernando Só e Silva – Performancelab | p. 28 Transformação digital na operação de empresas prestadoras de serviços recorrentes 10.14. Case de DestaquesSucesso Muralha Digital | p. 14 Pontos monitorados pela Muralha Digital têm redução de crimes em até 40% Porto de Suape | p. 24 Portos 4.0: Suape investe em tecnologia IP para controle de acesso e segurança Intelbras | p. 10 Intelbras lança bodycam para ampliar atuação no mercado de câmeras operacionais portáteis 36. Artigo Viver de vendas B2B | p. 36 Analíticos de detecção de fumaça em câmeras protegidas à prova de explosão: segurança onde mais se precisa | p. 40 Infraestruturas críticas no Brasil: requisitos de segurança e oportu nidades para o gerenciamento de vídeo | p. 42

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Serão práticas focadas na instalação e configuração de câmeras, por exemplo, no Hik Central, exercícios nos termi nais faciais, direcionamento técnico para solução Hik-ProConnect e dicas de como operar o painel de alarme da marca. São treina mentos comerciais e técnicos do nível básico ao avançado. Todos com certificados de HCSA e HCSP, com módulo avançado no HCSA CFTV, HCSA controle de acesso, HCSA alarme, HCSA VMS, HCSA catracas, HCSA softwares, HCSA display, além dos treinamentos

Graduado em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial Brasil, an tes de ingressar na Genetec, Neto passou por empresas como Itautec Informática, Intelis Automação de Sistemas, ADEMCO Security Group e Honeywell International. SE HikvisionHikvision anuncia nova plataforma para treinamentos AHikvision anunciou uma nova plataforma para treinamentos on-line e presenciais. O progra ma batizado de Hik Academy será focado em uma série de treinamentos com certifica ções. Os interessados serão ca pacitados para ajudar tanto na instalação como configuração de diversos produtos da mar ca, linhas e softwares, e assim, apoiar os usuários na especiali zação de segurança eletrônica.

GenetecGenetec08 contrata novo gerente de Vendas para verticais de Varejo e Finanças

José Neto terá a missão de ampliar o número de clientes nestas duas verticais, bem como de gerar novos negócios nas empresas que já integram a carteira da companhia por cenários em indústria, vare jo, cidades inteligentes, condo mínios, etc.

A Genetec tem agora um novo gerente de Vendas para atender as verticais de Varejo e Finanças, especialmente bancos no Brasil: José Rodrigues da Silva Neto. José Neto, como é mais conhecido, tem sólida experiência em engenharia, gestão de vendas e suporte de soluções complexas para diferentes verticais na América Latina e no Caribe, como banco, telecomunicações, varejo, portos, aeroportos e industrial, entre outros, além de desenvolvimento e coordenação de equipes de vendas e técnicas.

Novidades

“O objetivo da Hikvision é mostrar como as novas tec nologias podem contribuir na transformação de uma empre sa, trazendo mais resultados efetivos aos negócios, além de promover uma nova experiên cia aos usuários”, disse Aldrin Carvalho de Oliveira, gerente de Suporte Técnico da Hikvi sion.Nos últimos anos, a Hikvision aprofundou seu conhecimento e experiência em atender às necessidades dos clientes em várias verticais, incluindo segurança pública, transporte, indústria, va rejo, educação, saúde, instituições financeiras, edifícios inteligentes e outros. Dessa forma, a empresa fornece soluções profissionais e personalizadas para atender a diversas exigências do mercado.

“Atuando há mais de 25 anos no mercado de tecnologia, tenho hoje uma compreen são clara das necessidades dos clientes, especialmente dos usuários finais, bem como de todos os parceiros envolvidos na cadeia de valor de diferentes mercados. Este co nhecimento somado à qualidade das soluções que a Genetec oferece serão essenciais para que eu possa fazer bons negócios junto a estes dois segmentos, por meio de ven das consultivas e de relações de apoio e confiança com os atuais e futuros integrantes da nossa carteira”, afirmou Neto.

A nova plataforma pode ser acessada no site: https://academy.hikvision.com.br/loja SE

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A câmera corporal portátil BCM 5000 Defense é robusta e fácil de usar. Entre suas principais características de vídeo estão a cap tura em alta resolução (Full HD) e a transmissão das imagens em tempo real. O case de alta resistência suporta quedas de até 2 metros de altura e conta com um LED branco que funciona como lanterna. A bateria dura mais de 10 horas e o armazenamento interno de 16 GB, pode ser ampliado para até 1 TB com micro-SD adicional. Para completar, a bodycam tem integração com o De fense IA — software que gerencia de forma unificada equipamen tos de segurança eletrônica e faz o videomonitoramento de todo o sistema. O download das imagens pode ser feito via software Defense IA ou por cabo USB.

BCM 5000 Defense

IntelbrasDestaque lança bodycam para ampliar atuação no mercado de câmeras operacionais portáteis

AIntelbras

10

Com inovação no DNA e expertise na área de segurança ele trônica, a Intelbras desenvolveu uma bodycam de alta quali dade, robusta e eficiente, indicada a diversas situações”, dis se Rafael Carmisin, gerente do segmento de gerenciamento de imagens da Intelbras.

O uso de bodycams vem crescendo consideravelmente ao longo dos anos. Segundo uma pesquisa da companhia de análise de mercado Market Research Future, a previsão é de que em 2025 o setor alcance uma receita global de US$ 1,5 bi lhão. “Um dos motivos para esse crescimento é o fato de que o equipamento traz proteção imediata aos usuários, pois atua como EPI no dia a dia de trabalho, fornecendo informações de localização e controle. Entre as empresas, essas câmeras vêm ganhando cada vez mais importância para as que atu am nos segmentos de energia, telecomunicação e segurança (privada e pública), além de já fazerem parte do cotidiano de companhias dos setores como construção civil, indústria e saúde, por sua utilização na prevenção de acidentes de traba lho”, falou o executivo.

“A câmera de segurança portátil vai atender às pessoas que precisam ter mais autonomia no exercício de suas profissões.

Intelbras amplia seu portfólio de segurança com o lan çamento da câmera operacional portátil BCM 5000 Defense. O produto vem para proporcionar maior se gurança a trabalhadores de risco, como policiais e agentes de segurança, já que auxilia na redução de acidentes e no esclareci mento de eventos que podem ocorrer durante o trabalho.

A BCM 5000 Defense está disponível para compra e locação nos canais especializados da Intelbras. Para este ano, ainda estão previstos os lançamentos de outros modelos de câmeras corpo rais portáteis (além de acessórios específicos). SE Uso do equipamento garante profissõesqueaproteçãomaioresegurançatrabalhadoresdesempenhamderisco

“Com esse lançamento a Intelbras reforça sua atuação na área de segurança e monitoramento, ao mesmo tempo em que abre oportunidades para atuar em setores que utilizam câmeras com finalidades mais específicas. Agora a companhia consegue dar suporte a profissionais que precisam ter suas atividades monito radas, analisar e verificar serviços de campo, bem como aprimo rar a qualidade de treinamentos. Em alguns casos, as imagens capturadas podem até servir como prova testemunhal”, comple tou Bruno Valerim, supervisor da categoria de tecnologias de mo nitoramento e rastreamento da Intelbras.

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2021 e 147 em 2022. Nos cemitérios municipais, a redução de um ano para o outro foi de cerca de 30%. Em 2020, foram 126 ocorrências, e em 2021, o número caiu para 89 registros. Esse poderoso banco de dados e tecnologia de ponta estão reunidos no Centro de Controle Operacional (CCO) da Muralha Digital. “Trouxemos para dentro da Muralha Digital o conceito de que a cidade nunca dorme. É a tecnologia da informação aliada à segurança para que nossas equipes da Prefeitura aten dam a população”, afirmou o secretário municipal de Adminis tração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap), Alexandre Jarschel de Oliveira. A Smap é responsável pela gestão tecnológica do programa da Prefeitura. O secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, Péri cles de Matos, explicou que toda essa tecnologia auxilia na

PontosSucesso monitorados pela Muralha Digital têm redução de crimes em até 40% Muralha Digital

Com o conceito de cidade que nunca dorme, Curitiba tem aliado a segurança com a tecnologia da informação Por Redação

T odos os sistemas de videomonitoramento de segu rança da cidade interligados em um mesmo local. Esse é o conceito da Muralha Digital, o cerco de se gurança implantado pela Prefeitura de Curitiba que tem ajuda do a reduzir crimes na capital. Em um ano e meio de funcionamento, houve redução de até 40% nas ocorrências de crimes em alguns pontos moni torados pelas câmeras da Muralha Digital, instaladas no Cen tro e nos bairros, em terminais de ônibus, escolas, praças, parques e nos radares de trânsito da cidade. Um desses locais é a Praça do Redentor (Praça do Gaúcho), no bairro São Francisco. Antes da instalação do equipamento, no primeiro semestre de 2020, foram registradas no local 259 ocorrências. O número caiu após a instalação das câmeras da Muralha Digital, com 167 registros no mesmo período em Centro de Controle Operacional – Muralha Digital, local onde são monitoradas as imagens das câmeras de vigilância distribuídas pela cidade.

Castellano/SMCSDanielFoto:

14 Case de

O sistema também está integrado aos radares que fiscalizam o trânsito da cidade.

Proteção aos vulneráveis O sistema de fiscalização também ajuda a proteger os grupos mais vulneráveis. Câmeras estão presentes no entorno de todas as escolas municipais de Curitiba e as mulheres vítimas de violência doméstica protegidas pela Patrulha Maria da Penha contam com botões de pânico li gados ao sistema da Muralha Digital para contatar as for ças de segurança ao acioná-los.

Castellano/SMCSDanielFoto:

Uma das principais funções da Muralha Digital é o auxílio na re pressão de crimes. As imagens coletadas pelo sistema de videomo nitoramento da Prefeitura são monitoradas pelos guardas municipais do Centro de Operações e Controle da corporação 24 horas por dia. Assim, as equipes podem despachar viaturas para uma resposta mais rápida e eficiente a crimes como furtos, vandalismos e depre dações em locais onde as câmeras estão instaladas, como o Setor Histórico, a Rodoferroviária e as ruas XV de Novembro e Marechal Deodoro.Algumas dessas câmeras possuem recursos como reconheci mento facial que, junto do sistema de contagem de pessoas e de uma biblioteca de faces criptografadas, facilita a busca por suspeitos procurados e foragidos da justiça. De janeiro a junho deste ano, cerca de 100 imagens foram cedidas ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e às forças policiais para auxiliar na elucidação de crimes ocorridos nas áreas cobertas pelas câmeras.

Case de Sucesso 18 tomada de decisão dos gestores públicos municipais. A se cretaria é quem monitora as imagens reproduzidas no CCO e coordena as ações executadas a partir delas. “É um bônus para o cidadão, pois há uma redução da criminalidade nos principais logradouros públicos cobertos por essas câmeras e a produção de materialidade nas investigações criminais. Para o gestor público, o ganho é a produção de informações reais e instantâneas que auxiliam na tomada de decisões em prol da comunidade”, destacou Matos. Prevenção e elucidação de crimes

Pontos estratégicos Além de serem posicionadas nas ruas, as câmeras da Mu ralha Digital estão em locais de alta circulação de pessoas. Recentemente, a Praça do Japão recebeu quatro câmeras panorâmicas que conseguem monitorar todo o entorno do local. Também foram instalados equipamentos em quatro cemitérios municipais da cidade, como o São Francisco de Paula, que conta com câmeras térmicas capazes de capturar imagens mesmo no escuro. Nos próximos meses, o projeto da Muralha Digital deverá ter câmeras no Jardim Botânico e nos parques Tanguá, Pas seio Público e Barigui.

Pandemia

com radares

Case de Sucesso Integração20

Cidades resiliente As imagens coletadas pelo sistema também são de grande ajuda para a Defesa Civil. Em situações críticas causadas por efeitos adversos, como fortes chuvas e ventanias, a Muralha Digital consegue contribuir e concentrar esforços de resposta acompanhando as situações por meio de imagens dos locais afetados.

Por meio de uma aplicação pioneira nas cidades do Brasil, Curi tiba é a primeira cidade a usar Inteligência Artificial para monitorar o distanciamento social. Unindo esta tecnologia com as câmeras da Muralha Digital, a Prefeitura foi capaz de monitorar e desmontar pontos de aglomeração de pessoas durante a pandemia da covid-19.

Câmeras corporais Uma das adições mais recentes ao sistema da Muralha Di gital são as câmeras que serão instaladas nos uniformes e nas viaturas dos guardas municipais, para tornar o trabalho da cor poração mais eficiente e seguro.

O primeiro lote dos materiais foi entregue em julho, com 50 das 515 body cams destinadas à GM. As 160 câmeras veiculares estão previstas para serem entre gues nos próximos meses. SE

A Muralha Digital não está presente apenas nas câmeras de segurança. O sistema também está integrado aos radares de trânsito que fiscalizam o trânsito na cidade. As imagens coletadas pelos radares conseguem traçar os pa drões comportamentais de motoristas e reconhecer as placas de veículos que transitam dentro do município, ajudando as for ças de segurança no combate ao crime.

GESTÃO DE LOGÍSTICA PORTUÁRIA NA PRÁTICA No dia a dia, o controle automatizado começa quando um caminhão entra na área de parada designada fora dos portões do porto. Na chegada, uma câmera Axis captura a imagem

Porto de Suape

U m dos terminais marítimos mais movimentados da América Latina, o Porto de Suape movimenta mais de 23,6 milhões de toneladas de carga anualmente. À medida que o volume de carga dos centros de operações de mais de 100 empresas nacionais e internacionais aumen tava, as filas de caminhões necessários para movimentá-las se tornavam um problema. O desafio logístico exigiu o in vestimento em tecnologia capaz de regular rigorosamente o fluxo de tráfego de uma área de estacionamento de espera até o portão de entrada do complexo portuário e em terminais individuais.Assim,as autoridades portuárias enfrentavam uma deman da complexa: fortalecer a segurança e melhorar o controle de acesso aos terminais. A solução encontrada integra câmeras de vídeo IP da fabricante sueca Axis Communications e um conjunto de software de gerenciamento da Pegasus Techno logy que proporcionam imagens para identificar os veículos e os motoristas e assim determinar a quais terminais estão

associados e quando estão programados para entrar. O resul tado foi a queda significativa das infrações, irregularidades e até do comportamento agressivo de alguns profissionais que se frustravam com a espera. Muito além de uma questão de agilidade, volume de cami nhões esperando em longas filas para carregar e descarregar remessas, que se estendiam por quilômetros e causavam um tempo de espera que poderia se estender por dias, estava sobrecarregando a capacidade do porto de cumprir os regula mentos marítimos internacionais que regem a segurança do setor, como o Código Internacional de Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code).

4.0: Suape investe em tecnologia IP para controle de acesso e segurança

Por Redação

Portos24

Um dos principais terminais marítimos do Brasil e da América Latina investiu em controle de acesso inteligente para aliviar e otimizar a operação logística

Case de Sucesso

Case de Sucesso da licença e o leitor de placas da Pegasus, recurso de análise de vídeo incorporado na câmera, traduz os pixels em dados acionáveis. Com isso, o software utilizado para agendar os horários de entrada de cada motorista, restringem o acesso ao porto até o horário determinado pelo caminhoneiro e inte gram as informações com os sistemas de logística de outras empresas de terminais. Quando o sistema combina uma placa de licença com uma atribuição de entrada cronometrada, ele exibe o relatório de liberação em painéis de LED ao longo da estrada. À medida que os motoristas saem da área de preparação, verificam a tela e se não veem o indicativo de liberação são instruídos a entrar na pista de retorno e aguardar sua vez. Já na por taria principal, outro posto de controle com câmeras adicio nais captura placas de veículos e analisa se o caminhão em questão chegou no horário de entrada programado. Em caso afirmativo, o sistema abre automaticamente o portão. Como medida adicional de segurança e proteção, a equipe de operações supervisiona o processo a partir do Centro de Controle de Acesso do Porto de Suape. “Quando há algum problema, um operador pode corrigir uma leitura errada da licença, conceder ou negar o acesso a um veículo que che gou sem o devido agendamento ou autorização, ou acionar manualmente o portão para que ele possa retornar, mas com nosso novo sistema integrado, esses incidentes não aconte cem com frequência”, disse Amaro Monteiro, desenvolvedor e integrador da Pegasus Technology.

A implantação do sistema não foi tarefa fácil. No entanto, o maior desafio não foi técnico, mas sim a resistência humana à mudança. "Durante anos, os caminhoneiros iam e vinham no seu próprio horário, mas agora teriam que obedecer a regras rígidas para ter acesso ao porto”, compartilhou Monteiro. No entanto, esta é uma mudança de cultura necessária para garantir que o porto mantivesse a conformidade com as regulamentações marítimas internacionais para segurança e proteção portuária. A mudança foi ainda mais complicada pelo fato de estar ocor rendo durante o auge da pandemia de COVID-19. Contudo, mais uma vez a tecnologia mostrou seu valor e provou o retorno so bre o investimento uma vez que o Porto de Suape conseguiu usar as câmeras Axis e a análise de vídeo para reforçar o distan ciamento social e minimizar o contato físico entre os motoristas no pátio de preparação e a equipe operacional do complexo por tuário, algo que sequer poderia estar previsto no projeto inicial, mas que fez a diferença na operação.

TECNOLOGIA DE PONTA ENVOLVIDA

“As câmeras Axis e o software Pegasus nos ajudaram a melhorar a segurança ao registrar automaticamente todos os veículos que acessam a área principal do nosso porto. Hoje possuímos um cadastro organizado de todos os veículos que acessam a área primária do porto. Podemos integrar as operações entre o pátio de espera e as empresas de termi nal dentro do complexo de Suape, o que ajuda a minimizar o congestionamento e agilizar as operações", relatou Pablo Teixeira, coordenador executivo de tecnologia da informação do Porto de Suape. SE

Case de Sucesso

As câmeras escolhidas para a tarefa foram os modelos da AXIS P14 Series por conta da captura de placas de alta con fiabilidade, dia e noite, e a integração total com a plataforma de análise Pegasus PlateView, que usa tecnologia de aprendi zado profundo para reconhecer padrões de placas brasileiras e do Mercosul. "Com a Axis, podemos obter uma alta taxa de sucesso mesmo com o tráfego de alto volume e movimento rápido do porto – seja em plena luz do dia ou na calada da noite”, explicou o integrador da Pegasus. Atualmente, as câmeras registram cerca de 15 mil placas por dia, muitas das quais estão sujas ou danificadas. Apesar dos desafios, os equipamentos tiveram um bom desempe nho e raramente requerem intervenção humana. Outra vanta gem é que com o sistema, empresas de terminal e equipes de preparação conseguem monitorar a atividade e acessar relatórios detalhados de status 24 horas por dia, 7 dias por semana, respaldando decisões do cotidiano agitado do setor portuário.“Onosso papel é ir além das imagens e entender as neces sidades de cada vertical e propor para os nossos clientes o uso de recursos que melhorem não apenas a segurança, mas também a eficiência e a operação da instalação. As soluções da Axis, em parceria com a Pegasus, teve como pilar principal baixar a necessidade de intervenção humana e deixar com que o sistema fizesse a leitura das placas e a organização do controle de acesso para que o processo fosse muito mais rápido, seguro e que a experiência do motorista e da opera ção do ambiente fosse melhorada. Isso só é possível quando se coloca no projeto equipamentos de grande qualidade e robustez, principalmente em uma área portuária, em que as condições climáticas podem prejudicar os equipamentos ele trônicos”, falou Glaucio Henrique Silva, National Sales Mana ger da Axis Communications. Enquanto os estudos ainda estão em andamento para de terminar o retorno do investimento, a administração do Porto de Suape está satisfeita com o maior controle proporcionado pelo novo sistema integrado. Desde que entrou em opera ção, houve queda significativa nos acidentes, incidentes de violência e outros problemas dentro do complexo que está caminhando para se tornar um Porto 4.0.

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Revista Segurança Eletrônica: Para começarmos o nosso bate-papo, poderia contar um pouco sobre a sua trajetória pro fissional no mercado de segurança? Fernando Só e Silva: Eu comecei na área de segurança no início do ano 2000, vindo do setor médico hospitalar, quando assumi a representação em São Paulo da Deggy Sistemas, na época fa bricante de sistemas de alarmes, videomonitoramento e do tão conhecido bastão de rondas. Depois de 15 anos na Deggy, que se tornou líder no fornecimen to dos bastões de ronda no setor, e dos quais 12 anos atuando

A Plataforma Performancelab permite com que seus usuários alcancem grandes aumentos na eficiência em suas operações e uma lucratividade muita acima de seus concorrentes

Em Foco 28 Por Fernanda Ferreira PerformancelabTransformação digital na operação de empresas prestadoras de serviços recorrentes

Para falarmos sobre a plataforma da Performancelab e todas as novidades que estão por vir, conversamos com o engenheiro Fer nando Só e Silva, CEO da Performancelab.

A s operações das empresas prestadoras de serviços recorrentes evoluíram muito, com seus líderes se po sicionando como "prontas para o futuro”, trabalhando de maneira diferente – transformando a forma como atuam, usando dados valiosos para a tomada de decisões, aumentando o talento humano e empregando uma força de trabalho cada vez mais especializada, com a principal característica “de ser parte” do projeto e não de “estar” no projeto. A Performancelab tem feito um trabalho há 7 anos de trazer para o mercado soluções para a digitalização e inteligência operacional de empresas do setor de segurança patrimonial, de segurança eletrônica, facilities e logística. Dessa forma, ela tem conseguido que essas empresas tenham um alto desempenho, alcançando aumentos na eficiência e lu cratividade acima dos concorrentes, colocando suas operações como protagonistas na aceleração do crescimento.

Revista Segurança Eletrônica: Como a plataforma da Performancelab funciona? Fernando Só e Silva: A PerformanceLab é uma plataforma para digitalização da operação de empresas de serviços recorrentes que permite o controle, a medição e o gerenciamento de seus processos operacionais. Por meio de checklists customizáveis, aplicativos e QR Codes, oferece opções para o gerenciamento, em tempo real, dos serviços de segurança patrimonial, seguran ça eletrônica, facilities e logística. Em poucos minutos, quando quiser e de qualquer lugar, o sistema dá a opção ao gestor e aos

demais interessados de controlar sua operação e de ver online o status de seus colaboradores e recursos empregados nas ativi dades da prestação de serviços. Tudo na velocidade da internet. O principal resultado da aplicação da Performancelab é o desen volvimento de um “hub” de informações operacionais que permi tem a transformação digital da operação dos clientes. Os dados de suas atividades operacionais são transformados em informa ções para a tomada de melhores decisões, aumento nos lucros, redução de custos, aumento da qualidade e fidelização de clien tes. Todo este conjunto de ferramentas e técnicas denominamos como o processo de inteligência operacional disponibilizado pela HojePerformancelab.jásãomais de 1.300 contratos em todo o país, com cerca de 80 milhões de inspeções já realizadas, 5 milhões de checklist utilizados, mais de 15 milhões de não conformidades e mais de 2 milhões de ocorrências registradas no sistema. Todos os dias são mais de 18 mil acessos na plataforma Performancelab. Revista Segurança Eletrônica: Como foi o processo de desen volvimento da plataforma? Fernando Só e Silva: O desenvolvimento iniciou em 2015, resul tado do projeto feito em conjunto com o Exército Brasileiro. Trans formamos uma versão militar do software, robusta e consolidada, para a aplicação nas atividades de empresas civis. O negócio co meçou com a medição das entregas na prestação de serviços, da mesma forma como foi com as atividades militares. Hoje a plataforma propicia a transformação digital da operação trazendo controle, medição e gerenciamento das atividades operacionais nas empresas prestadoras de serviços de segurança patrimonial, “Os dados de suas atividades operacionais são transformados em informações para a tomada de melhores decisões, aumento nos lucros, redução de custos, aumento da qualidade e fidelização de clientes. Todo este conjunto de ferramentas e técnicas denominamos como o processo de inteligência Performancelab.”disponibilizadooperacionalpela

Em Foco 30 como diretor técnico-comercial, montei a Performancelab. De senvolvi e trouxe para o mercado de segurança um software “As a Service”, cujo objetivo é a digitalização da operação de empre sas de serviços recorrentes, incluindo segurança patrimonial, facilities, segurança eletrônica, segurança do trabalho, logística, etc., permitindo controle, medição e o gerenciamento da opera ção. Este projeto nasceu dentro do Exército Brasileiro, atendendo as necessidades da operação brasileira na missão de paz no Haiti.

Tive a oportunidade de aplicar neste projeto a minha expertise de engenheiro especialista em processos, os meus conhecimentos da área de serviços médico-hospitalares – onde atuei por mais de 10 anos – e principalmente os conhecimentos adquiridos na operação da área de segurança, aplicando o bastão de rondas como um coletor de dados privilegiado, com o objetivo de melho ria contínua na entrega dos serviços prestados. Foi uma grande experiência no “chão de fábrica” do setor, que me permitiu me tornar um especialista em processos operacionais desta área e desenvolver a plataforma Performancelab.

Em Foco 31 eletrônica, facilities e logística. Em 2018 iniciamos um projeto de posicionar a empresa como pro vedora de inteligência operacional, que começou a se consolidar a partir de 2020, quando desenvolvemos vários novos módulos da plataforma. Transformamos fundamentações teóricas da engenha ria de processos em aplicações práticas, trazendo um caminho só lido a ser trilhado para a digitalização da operação de empresas de serviços e para a tomada de melhores decisões, que encaminha e resulta em uma posição de “pronta para o futuro”.

central sempre foi participar do crescimento de nossos clientes, fornecendo ferramentas para que eles tenham uma visão “calibrada” de suas operações, expressas em números.

Com o Solicita Fácil o prestador de serviços pode aumentar muito sua capacidade de coletar dados nas organizações em que atua. Já temos em implantação o projeto batizado de “Segurança Ex pandida”, com ele os colaboradores de uma organização, onde o prestador de serviços tem contrato, podem registrar quaisquer anomalias observadas ao longo de suas rotinas diárias, a partir da leitura de QR Codes espalhados pela empresa. Com o preen chimento do formulário, sem necessidade de aplicativo, as de mandas vão para a retaguarda operacional do departamento de segurança, sendo registradas em um painel de eventos, incluindo SLAs definidos para as tratativas.

O lema da “Segurança Expandida” é: ensine e incentive seus colaboradores a identificar e a relatar situações diferentes, algo fora do lugar! A Performancelab estará lá para fazer o encaminha mento e ajudar na neutralização de riscos potenciais.

Isto inclui a possibilidade de recomendação de indicadores de desempenho (KPI’s) customizados para cada situação. A atuação fundamentada em um modelo de inteligência opera cional calibrado (expressa em números), com a implantação do SLM (Service Level Management), capacita seus clientes a terem a possibilidade de oferecer contratos regidos com cláusulas de SLA. Com o SLA e o SLM, os contratos são monitorados com indicadores (KPI), permitindo a confrontação entre o que está sendo entregue e o que foi contratado.

Estes são alguns conceitos que o mercado tem absorvido como uma boa prática gerencial e cada vez mais consolida-se como uma tendência. Firmar contratos com SLA, adotar o SLM, ter

Revista Segurança Eletrônica: Quais as novidades que serão lançadas esse ano na plataforma? Fernando Só e Silva: Em 2022 já entregamos aos mercados onde atuamos alguns novos produtos no formato de módulos para nossa plataforma. Como destaque, apresentamos o FieldLab, lançamento para o mercado de segurança eletrônica. Um módu lo da Performancelab para o gerenciamento da disponibilidade e manutenção de equipamentos, com foco nos equipamentos de segurança eletrônica e no gerenciamento das equipes de manu tenção. O Sistema FieldLab traz a possibilidade destes prestadores de serviços, além de gerenciarem seus equipamentos ou de seus clientes de uma forma efetiva, terem uma renda recorrente. Com este módulo iniciamos a estratégia de integração com várias ferramentas consolidadas do mercado. Estamos desenvolvendo o conceito de BI para as centrais de monitoramento de alarme, imagens e controle de acesso. Já temos alguns projetos em anda mento, tais como a participação no projeto Cosecurity, integrando a Performancelab com o sistema de alarmes Sigma, um projeto na Praia Grande/SP com o VMS Digifort, no qual a Performancelab trata da disponibilidade dos hardwares, gerenciando a manutenção corretiva e preventiva, incluindo as equipes de campo responsável por essas tarefas. Em um projeto da FIERGS, no Rio Grande do Sul, a Performancelab está coletando dados diretamente dos NVRs da Intelbras instala dos em diferentes unidades da organização, também fornecendo o status da disponibilidade das câmeras de monitoramento.

Com a Scond e Aeroguard iniciamos as tratativas de integração para atuação nos mercados de portaria remota e vigilância com drones, Tambémrespectivamente.temostratativas, já em fase de desenvolvimento, de projetos de integração com fabricantes de ERP, tal qual a IKKI Sis temas, para quem nossa plataforma será o módulo operacional de manutenção e fornecerá dados e informações das agendas de manutenções em clientes e o que foi feito em cada um deles.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os diferenciais da Fernandoplataforma?Só e Silva: A Performancelab tem um modelo de ven da consultiva, com sua equipe técnica avaliando, sempre que tra ta de uma contratação, a melhor forma de utilização do Sistema.

“Dados são o novo petróleo!”, alardeiam os operadores da era da informação. Para as prestadoras de serviços, este “petróleo” tem que ser minerado na sua operação. A Performancelab é uma solução para transformar dados vindos da operação em informa ções valiosas, em um processo de inteligência operacional para a tomada de decisões, melhoria contínua, aumento da eficiência e qualidade, fidelização de clientes, redução de custos e aumento na Nossalucratividade.estratégia

Outro ponto extremamente importante, que apresentamos como um diferencial e evolução no nosso portfólio, é a possibilidade de valoração monetária das entregas de serviços, de forma que seja permitido a comprovação, em termos monetários, do que foi contratado versus o que está sendo entregue, justificando assim todos os investimentos nas atividades contratadas.

Com a Totvs S.A., a integração com a Performancelab vai permitir a transferência de informações diretamente da operação da em presa usuária, para o ERP Totvs. No caso dos prestadores de serviço de segurança patrimonial e facilities, o foco do FieldLab é a gestão de suas frotas de veículos e equipamentos especializados aplicados nos contratos de segu rança e limpeza. Outro produto em destaque, já com uma parceria firmada para validação e aperfeiçoamento com o Hospital das Clínicas de São Paulo, é um módulo para aplicação no gerenciamento de riscos e atividades de prevenção e combate a incêndios. O FireLab traz para o setor de serviços um sistema robusto, com fundamentação em um modelo matemático consolidado neste setor, com objetivo de avaliar e tratar dos riscos de incêndio. Evidenciar e gerenciar as atividades de prevenção contra incêndios é parte da legislação vigente, impondo demandas para a grande maioria das empresas nacionais. Com o FireLab a Performancelab será parte importante no esforço de avaliar, mitigar e gerenciar ris cos de incêndios nas empresas e edificações do país. Outro recurso que tem feito um grande sucesso no mercado de condomínios, utilizado pelos síndicos profissionais, é o módulo So licita Fácil. Este módulo inclui a integração que citei com o Sigma da Segware, no projeto Cosecurity, para coletar demandas aponta das por usuários comuns, de pedidos de informações sobre ocor rências capturadas por suas câmeras. Para tal basta a leitura de um QR Code e o preenchimento de um formulário eletrônico.

O objetivo é a disseminação de conhecimentos para capacitar colaboradores que atuam na prestação de serviços a desenvolve rem programas de avaliação, validar resultados das entregas de seus serviços e a projetar checklists para suas inspeções.

O projeto é composto pela publicação de um livro com fun damentos teóricos e exemplos práticos, com a participação de vários especialistas das diferentes áreas da prestação de serviços, disponibilizando checklists que utilizam para coleta de dados em suas avaliações e inspeções; também será dis ponibilizado cursos de capacitação, lives com os especialistas e divulgação intensa dessas ações correlatas; desenvolvimen to de um “landig page” onde diferentes públicos interessados possam encontrar checklists prontos para aplicação em suas necessidades de inspeção ou mesmo desenvolver os seus uti lizando a metodologia; divulgação deste programa em todos os eventos dos setores de serviços. A comunicação ao mercado será na ISC, no estande da Revista Segurança Eletrônica, com a presença de todos envolvidos no projeto. SE

Business Intelligence na central monitoramentode

mos sempre em constante transformação e estamos nos prepa rando para atuar com a incorporação de técnicas como IoT, inteli gência artificial, learning machine e já com data de lançamento de dispositivos com RMS (robotização).

Em Foco 34 possibilidade de usar a inteligência operacional para uma ges tão calibrada da operação, digitalizar suas atividades e operar na velocidade da internet é um caminho sem volta. Quem não se justifica não fica.

Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar da Performancelab no futuro? Fernando Só e Silva: Como uma empresa de tecnologia, esta “Hoje a plataforma propicia a transformação digital da operação trazendo controle, medição e gerenciamento das atividades operacionais nas empresas prestadoras de serviços de segurança patrimonial, eletrônica, facilities e logística.”

Também é importante destacar o desenvolvimento de um outro projeto, que estou envolvido pessoalmente, em conjunto com a Revista Segurança Eletrônica e participação da CEBRASSE (Cen tral Brasileira do Setor de Serviços), batizado de: “Checklist – A Vida é um Fazer de Contas”, destinado a todos os setores de ser viços recorrentes.

A importância dos analíticos de vídeo na segurança eletrônica

D entro do conjunto de soluções que compõem o sistema integrado de segurança eletrônica, o monitoramento por vídeo (CFTV) é um dos que mais recebe investimentos e apresenta avanços tecnológicos. Não é por acaso: juntamente com o sistema de controle de acesso físico e o sistema de detecção de intrusão, o sistema de monitoramento por vídeo fornece à equipe de segurança patrimonial uma importante supervisão sobre o ambiente controlado.Existemsoluções no mercado para atender desde demandas simples – como pequenos escritó-rios e condomínios comerciais ou residenciais – até soluções corporativas integradas, com recursos sofisticados e integração com sistemas de controle de acesso e detecção de alarme, entre outros.

Seu objetivo é permitir a detecção rápida e eficiente de situações anormais, como uma invasão perimetral ou uma violação de normas de trânsito veicular, além de registrar em vídeo digital a evidência do ocorrido, permitindo inclusive investigações posteriores.

Para que esta detecção possa ser realizada de forma automática, total ou parcialmente, é que são empregados os analíticos.Oanalítico, como o nome sugere, é um software que analisa a imagem de vídeo e detecta as situações de alarme, poupando esforços da equipe de monitoramento e direcionando sua ação. Este tipo de software vem sendo desenvolvido por equipes de programadores cada vez mais especializados, com recursos de computação que antes estavam restritos a empresas de grande porte, forças

32Publi. Editorial

É Diretor de Inovação da Veolink, engenheiro de computação, possui 20 anos de experiência em desenvolvimento de software e integração de sistemas de Ésegurança.membro da ASIS International, e possui um certificado ativo como Profissional de Segurança Física - Physical Security Professional (PSP). Acesse: www.veolink.com.br Renato “Buiú” da Silva Pereira Renato “Buiú” da Silva Pereira armadas ou grandes governos.

• Reconhecimento de placa veicular (LPR, License Plate Recognition), para controle de aces-so, acompanhamento de rota do veículo, ou detecção de veículos roubados.

Entre os exemplos mais interessantes de analíticos de vídeos, destacam-se:

• Vadiagem ("loittering"), detectando-se inclusive aglomerações de várias pessoas em um mesmo local;

33

• Circulação em direção indevida, detectando carros ou pessoas em “contramão”;

• Reconhecimento facial, que pode inclusive ser utilizado para busca de foragidos e pessoas de interesse;

Neste cenário, ao invés de obrigar a equipe de supervisão a observar uma grande quantidade de imagens em um mosaico de vídeo, sujeitando-a ao cansaço visual e operacional, o sistema torna-se um “facilitador” desta supervisão, notificando a existência de uma possível situação anormal para só então o profissional recuperar o vídeo da câmera de vigilância.

• Detecção de passagem por linha de fronteira, em área previamente demarcada pelo ope-rador de segurança patrimonial;•Detecção de presença de pessoas ou veículos em áreas restritas, para além do período de permanência tolerada;

Esta tecnologia pressupõe a instalação de um software que simula a rede neural que existe no cérebro de mamíferos, e que após ser submetido a uma quantidade massiva de informações (vídeos ou imagens estáticas) torna-se capaz de detectar as situações desejadas; não é por acaso que o termo acadêmico para este procedimento é “treinamento” da rede neural. Existem também analíticos que processam sinais de áudio, capturado em microfones que podem inclusive ser embutidos em câmeras de monitoramento, para detectar e alarmar situações como disparo de arma de fogo, explosão, quebra de vidro ou grito. Seja qual for a necessidade de sua empresa, conte com os profissionais da Veolink para compor uma solução de segurança eletrônica integrando as melhores tecnologias.

Um software de monitoramento de alarmes pode ser integrado à solução de vídeo, e com isto o analítico se torna uma fonte de eventos de alarme a serem investigados pelos operadores do sistema.

Em alguns casos, o software é executado dentro da própria câmera, sendo que alguns fabrican-tes permitem que terceiros desenvolvam e “embarquem” suas soluções de analíticos; em outros, o software analítico é executado no gravador de vídeo digital ou em um servidor próprio.

• Princípio de incêndio, detectado a partir do padrão de “cone de fumaça”;

• Detecção do uso de máscara facial (proteção contra agentes infecciosos), ou equipamento de proteção individual (EPI), como capacete de segurança;

Existem também analíticos desenvolvidos para finalidades que não são necessariamente relaci-onadas com o mundo da segurança patrimonial: exemplos importantes incluem a geração de mapas de calor para acompanhamento da circulação de pedestres dentro de um shopping center, permitindo a identificação das lojas com as vitrines que mais atraem o público, e detecção de falhas em produtos em uma linha de Simultaneamenteprodução. à pandemia de COVID-19, houve uma evolução significativa nos analíticos baseados em redes neurais artificiais (elementos fundamentais da ciência da inteligência artifici-al), que são "calibrados" para melhor detecção em situações específicas.

Artigos 36 Por Silvano Barbosa Viver de vendas B2B

Vamos primeiro organizar aqui as ideias? Vamos falar sobre vendas mensalmente aqui nesse espaço e o foco principal vai ser B2B, venda consultiva, afinal é o que move nosso segmento.

Eu vou também insistentemente buscar a valorização do ofício vendedor, e não torça o nariz, pois a maioria dos profissionais da área – talvez até mesmo você – não queria ser vendedor, caiu de paraquedas, foi o que deu, ou o famoso “não deu certo fazendo outraEssacoisa”.conversa já é até batida, amplamente utilizada em pales tras sobre o tema e isso ocorre porque há uma verdade inserida nesse contexto: não nos educamos para sermos vendedores, há uma janela muito grande nesse ofício. O tempo médio de estudo para um ferramenteiro é de três anos; para um administrador, quatro anos; um engenheiro, cinco anos; médicos, seis a 10 anos. Se contarmos aqui cursos extras, pós-graduações, doutorados e por aí vai, esses números vão crescer muito. E um vendedor? Como não há uma formação específica, não valorizamos.

Mas preste atenção na quantidade de profissionais vendedores com formação superior. Advogados vendedores. Um número enorme de médicos e fisioterapeutas formados traba lham na venda especializada de serviços ou produtos para me dicina. E tem um caso muito bacana que nosso amigo Adalberto Bem Haja deixa claro: estudou engenharia elétrica para ser um bom vendedor. O destaque desse último caso foi o fato dele bus car um conhecimento técnico para vender. Não tenho dúvidas da dificuldade que o Adalberto teve ao ini ciar nas vendas. Porque ele certamente estava preparado para lidar com projetos e contextos técnicos, mas para vender, nós já sabemos que a dança é outra, porém o background que ele precisava para vender produtos e instalações técnicas está muito bem construído, isso é um tremendo facilitador. Vamos aos vendedores no nosso mercado? Há uma porção que são como eu, saídos das trincheiras das áreas técnicas, al çados ao comercial, por vezes, contra a vontade. No meu caso específico, por livre e espontânea pressão, pressão absoluta por aumento de rendimento. Isso porque vender possibilita uma oportunidade de aumen to de renda real. Poucas vagas na área técnica possibilitam um ganho com comissão proporcional a um vendedor médio, quanto mais aos melhores vendedores. E isso, amplificado pelo amadurecimento profissional, que pode ser traduzido também como “você está ficando velho demais”, acaba pro

MC: Me considero e tenho orgulho de ser vendedor. O impor tante é criar pontes sólidas, networking positivo para poder contar com esse relacionamento nas operações em geral, nos desafios e construir uma proposta ao cliente final muito bem -feita. O networking é o mais importante, seguido de perto do compromisso com a entrega.

SB: Quais são os valores imutáveis do vendedor?

Venda Consultiva – 01 Silvano Barbosa: Maurício Ciaccio, nos fale sobre você! Maurício Ciaccio: Tenho 35 anos na área de segurança ele trônica, formado em Comunicação Social Especialidade em Marketing, formado também em Marketing pela FGV, desen volvi minha carreira na área de integração a partir da ENSEC, e no decorrer da carreira passei por algumas empresas, pontu ando a empresa Nordeste Segurança, operando em monitora mento de alarmes em Recife, retornando à G4S e atualmente na Avantia, como diretor comercial e recentemente me tornan do sócio da operação. SB: Dentro do mercado você tem atuado como integrador faz tempo e gerando bons resultados. O que você entende que gera diferença no relacionamento com o cliente final no momento de executar um orçamento?

SB: Por favor, uma mensagem aos vendedores do nosso MC:mercado.

Minha dica é: tenha foco, perseverança, crie networking positivo com seu time, fornecedores, mercado, um círculo de amizade que faça com que você, a qualquer momento, possa ofertar ao seu cliente uma prateleira cheia de opções, atenden do da forma mais eficaz seu cliente. Relacionamento íntegro e networking positivo é a palavra chave. SE

Artigos 38

SB: Como uma dica aos profissionais que desejam apren der sobre o nosso segmento e entrar efetivamente para ele, o que recomenda em termos de estudo?

MC: Para você que quer entrar no nosso mercado, se cerque de pessoas e empresas íntegras. Que tenham os compromis sos de entrega que citei acima. Enxergar e estudar as empre sas e profissionais de sucesso para aprender com eles e poder criar algo melhor do que eles já fazem, aumentando a percep ção de valor junto ao cliente final.

MC: Na minha experiência, o que vale muito é a entrega e o relacionamento. Isso gera credibilidade e networking, que faz com que você cresça na área de integração. Vinculado a vários fatores como respeito, parceiros e fornecedores corretos, tudo isso gera um círculo positivo.

El Professor tem 30 anos de tecnologia, com certificações das mais variadas em TI e em Segurança Eletrônica, formado em análise comportamental e vendas, e desde sempre compartilhando conhecimento. Especialista em vendas e controle de acesso, é sócio investidor e co-criador do CT Hub. Através de treinamentos abertos e in company já formou mais de 200 pessoas no Brasil. Silvano Barbosa movendo essa mudança. Há outros vendedores formados nas mais diversas profis sões e que estão hoje vendendo segurança eletrônica. Em uma das minhas últimas turmas de curso em que lecionei, todo o público, cerca de 30 pessoas, eram vendedores do seg mento, entre eles tínhamos pedagogos, engenheiros (mecâni co e civil), advogados, administradores, um confeiteiro e mais uma turma que insistia em se desqualificar profissionalmente, mas que já estava há mais de 8 anos no mínimo vendendo. Daí eu preciso gritar alto a todos vocês para reavaliarem seu papel no mundo, vendedores. É bem simples entender a função social de um engenheiro, advogado, médico, mas já refletiram sobre o papel de um vendedor nesse sentido? Qual a função social de um vendedor? Primeiro, o ofício de vender existe desde que o mundo é mundo, e por volta de 1820 ele foi qualificado pela primeira vez como função. Só que até então, em todos os casos, o vende dor também fazia a entrega, tarefas administrativas e muitas vezes ajudava na produção. Nas idas de 1900 a 1910 que começamos a destacar a fun ção do vendedor como entidade da organização com função específica em efetuar as vendas e ponto! E eis que algo mági co aconteceu: o resultado de um trabalho focado foi tanto que pela primeira vez na história a roda inverteu seu sentido. Se antes disso, era a produção que ditava a velocidade das ven das, a partir dali, as vendas é que começavam a ditar o ritmo daEmprodução.outroaspecto, não é formidável o que muito se desen volveu pelo mundo? Penicilina, liquidificadores, o carro no lugar da tração animal, colheitadeiras, celulares. Fantástico! Agora uma pausa para reflexão: onde estariam esses produtos sem o vendedor? Sim, aquela pessoa que se responsabiliza em levar toda sorte de produtos a todos os rincões do mundo? E aí está uma das principais funções sociais do vendedor: levar ao mundo as novidades que farão dele um lugar melhor. E aqui, especificamente falando de vendas B2B, vendas con sultivas, que é responsável, planejada construída junto com o cliente, a responsabilidade e o resultado aumenta muito, pois ajudamos a resolver necessidades levantadas pelo cliente e algumas que nem ele sabia que tinha ou que pensava não ter solução.Ouseja, somos aquela engrenagem que junta as demais partes do sistema, ali, no centro, robusta, fundamental para a indústria chegar ao cliente final, no timing adequado, no forma to adequado. E para sermos a melhor engrenagem, a melhor ferramenta possível, precisamos de preparação. E é disso e tudo que nos envolve que trataremos aqui todos os meses. Me mande comentários, ideias, sugestões, críticas, venha participar dessa construção, será uma jornada formidável!

De maneira prática, a análise de detecção de fumaça - que também é capaz de detectar os estágios iniciais do incêndio, mesmo sem fu maça - pode fornecer o alerta precoce para a equipe de segurança e/ou brigada de incêndio para que consigam alertar as autoridades responsáveis com antecedência o suficiente para que um pequeno incidente não se transforme em uma catástrofe.

Diminuindo os riscos de ignição As câmeras com proteção à prova de explosão são projetadas para evitar que o próprio equipamento cause a explosão do ambiente po tencialmente combustível ao redor. Sendo assim, faz sentido estes cenários também possam contar com analíticos avançados capazes de ajudar a identificar outras possíveis fontes de ignição o mais cedo possível. Com a análise de detecção de fumaça incorporada à câmera, adiciona-se mais uma camada de identificação de riscos.

Normalmente, os provérbios se tornam provérbios porque são ba seados em verdades fundamentais. Neste caso, identificar a fumaça o mais cedo possível é a maneira mais eficaz de prevenir um incêndio e os danos que o acompanham. SE

Uma camada adicional de segurança É importante ressaltar que a análise de detecção de fumaça incor porada em câmeras de vigilância não substitui sensores e alarmes obrigatórios de detecção de fumaça e incêndio. No entanto, este re curso soma uma camada adicional de segurança a essas áreas – ou pode ser aplicado em zonas em que a detecção de fumaça e incêndio não é obrigatória, mas que necessitam estar resguardadas.

Analíticos de detecção de fumaça em câmeras protegidas à prova de explosão: segurança onde mais se precisa

“Onde há fumaça, há fogo”. O sentido literal deste ditado popular pode ser bastante valioso para a segurança: a fumaça é um avi so prévio de que algo muito mais sério pode acontecer caso o problema não seja resolvido rapidamente. Seja em qualquer ambien te – dos espaços públicos aos armazéns, dos estádios de futebol às fábricas – é óbvio dizer que a própria fumaça e, certamente, o incêndio que se segue, representa um sério risco para a vida humana, sem falar nos danos que pode causar aos edifícios e propriedades.

Artigos 40 Business Development Manager da Axis Communications. Sergio Fukushima Por Sergio Fukushima

Contudo, a situação se agrava naqueles ambientes em que, o me nor incêndio e até mesmo uma faísca pode causar uma explosão catastrófica. Nesses locais, uma reação rápida é absolutamente es sencial. Nesse sentido, câmeras de rede modernas combinadas com análise avançada de imagens podem ser usadas para detectar pos síveis sinais de fumaça ou fogo em diferentes cenários de maneira rápida e inteligente, proporcionando um tempo valioso quando com parado aos métodos tradicionais de detecção de fumaça.

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s infraestruturas críticas são classificadas como instalações, serviços e bens públicos ou privados, considerados essenciais e que podem provocar sé rios impactos social, econômico, político, internacional ou à segurança nacional, caso tenham suas atividades interrompi das ou sua integridade afetada. Por essas razões os governos têm aumentado sua preocupação com as ameaças que de vem ser superadas para a proteção dessas instalações, das quais depende o bem-estar dos cidadãos.

Em 2018, os setores da biossegurança e bioproteção foram integrados nesta categoria de sites e por meio de um decre to presidencial foi estabelecida a PNSIC (Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas), que em 2020 evoluiu com a criação da ENSIC (Estratégia Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas).

A expansão desse arcabouço regulamentar e dos setores implicados nesta categoria de instalações denota a importân cia da abordagem de sua segurança no Brasil e em outras regiões do mundo, como por exemplo na União Europeia, que desde 2006 instituiu o PEPIC (Programa Europeu para Proteção de Infraestruturas Críticas), e também nos Estados Unidos que dispõe de um órgão governamental específico para essa finalidade, a CISA (Agência de Segurança para as Infraestruturas e Cibersegurança).

No Brasil as questões de segurança relacionadas com essa categoria de sites têm recebido uma grande atenção por par te do governo federal nestas últimas décadas. Desde 2007, a CREDEN (Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacio nal) vinculada ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República, instituiu um GTSI (Grupo Téc nico de Segurança de Infraestruturas Críticas), para propor medidas e ações de segurança específicas para os setores da água, energia, transportes, telecomunicações e finanças.

Entre as principais ameaças à integridade dessas insta lações, destacam-se três categorias principais: aquelas de ordem técnica provenientes de falhas nas máquinas e sis temas; as que são provenientes de ameaças humanas, de roubos até os ataques terroristas; e finalmente os inciden tes de origem natural, como incêndios, inundações e etc. Os fatores de risco seguem aumentando em todas essas cate gorias de ameaças, mas cabe destacar o agravamento das questões climáticas com o aquecimento global e o aumento das catástrofes naturais, que podem impactar as infraestrutu ras críticas, justificando assim o monitoramento constante de sua integridade e segurança. No âmbito da água e energia, nos últimos anos o Brasil tem

Artigos 42 Por Andrei Junqueira Infraestruturas críticas no Brasil: requisitos de segurança e oportunidades para o gerenciamento de Avídeo

Artigos 43 enfrentado crescentes impactos e segundo a ANEEL (Agên cia Nacional de Energia Elétrica), em 2021 o país sofreu a maior escassez hídrica em 91 anos, com repercussão direta nas estruturas das centrais de produção, principalmente nas grandes usinas hidrelétricas (UHE). Em contrapartida, houve uma significativa ampliação da geração de energia eólica e da PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) com mais de 1.000 em construção atualmente, e mais de 1.500 já em operação no país. Todo esse parque instalado e em construção, requer medidas e sistemas evoluídos, de acordo com a importância que representam para a economia e bem-estar da nação, com significativas oportunidades surgidas para os profissionais e empresas atuando na área da segurança.

Por todas essas razões os investimentos para proteção das infraestruturas críticas estão evoluindo proporcionalmente ao aumento dos riscos e a assimilação de sua importância pelos governos, empresas e organizações internacionais. De acor do com um estudo publicado em 2020 pela Report Linker, plataforma de inteligência de mercado, os investimentos para a proteção dessas instalações seguirão crescendo em média, mais de 7% ao ano neste período, atingindo a cifra de US$ 108,57 bilhões em 2025.

Algumas das plataformas líderes neste mercado já oferecem atualmente opções de mais de 11 mil dispositivos integra dos, incluindo câmeras IP, módulos inteligentes para diferen

O PAPEL DO GERENCIAMENTO DE VÍDEO NA PROTEÇÃO DA INFRAESTRUTURA CRÍTICA Vale ressaltar que para essa proteção, as estratégias de se gurança são obviamente consideradas sob as duas vertentes, física e lógica; e que ambas têm evoluído em convergência, com a gestão da segurança física patrimonial cada vez mais próxima e integrada com a gestão dos sistemas de informa ção, da TI e suas redes de conexão. Neste sentido, as plataformas de VMS (Sistemas de Ge renciamento de Vídeo), se apresentam como uma excelente

resposta para prover a base da segurança nas instalações das infraestruturas críticas. Essas plataformas integram uma di versidade de soluções para o monitoramento inteligente em contínuo das instalações por meio de câmeras, controle de acesso para pessoas e veículos, alarmes contra intrusão e perimetral, detecção contra incêndios, rondas programadas, sistemas de monitoramento comportamental e de inciden tes, entre outros. Todavia, apesar da oferta de soluções de VMS ser relativamente abundante no mercado, poucas são aquelas de alto desempenho com recursos avançados, de ní vel corporativo, requeridos para atender às especificações de instalações distribuídas e/ou de médio à grande porte.

O aspecto da flexibilidade para opções de dispositivos, por meio de uma ampla e evolutiva gama de integrações, em plataforma aberta (multimarcas e multiprotocolos), pode ser um bom balizador para a definição da plataforma a adotar.

Tomando por base as infraestruturas para geração e distri buição de eletricidade, ou ainda as de telecomunicações, que têm em comum o aspecto “multi-site”, onde as instalações estão distantes geograficamente umas das outras e geral mente dispõem de uma central de comando e controle, onde é realizada a gestão operacional e de segurança. Para este tipo de aplicação a plataforma de gerenciamento de segu rança deverá dispor de recursos adaptados, implicando uma boa escalabilidade e evolutividade, capacidades avançadas para configuração de dispositivos em rede, alta disponibili dade como o gerenciamento de “Failover” no servidor para atender aos planos de contingência, versões de atualização regulares agregando novos firmwares e opções de seguran ça, entre outros atributos.

Um outro aspecto balizador para que a plataforma multi funcional de gerenciamento de vídeo atenda aos requisitos estabelecidos pelas equipes de TI responsáveis por instala ções de infraestruturas críticas, é a conformidade com os controladores de domínio e seus diretórios ativos, como o Active Directory (AD) da Microsoft, habilitando a configuração dos usuários no sistema de forma evoluída e centralizada. Em complemento como requisito para a gestão de usuários, um outro recurso avançado cuja conformidade poderá ser evoca da é o suporte para logon único (single sign on, SSO), ampla mente utilizado em ambientes corporativos.

A conformidade com esses padrões e funcionalidades, como a virtualização, o anuário AD, logon único (SSO), Fai lover, FIPS 140-2, entre outros abordados aqui acima, ge ralmente encontra-se disponível apenas nas plataformas de VMS mais completas e robustas.

Vislumbrando este conjunto resumido com a enorme diver sidade de oportunidades que se apresenta no segmento das infraestruturas críticas, assim como de alguns dos requisitos para responder às especificações técnicas necessárias para sua segurança, é possível constatar que as aplicações mul tifuncionais baseadas nas plataformas de VMS, mais avança das e completas, dispõem dos atributos para proporcionar uma resposta versátil, evolutiva e perene; e para tanto basta identificar o fornecedor com capacidade de oferecer o pro duto adequado para essa finalidade. Com certeza a escolha do bom produto e do bom parceiro fornecedor de VMS será decisiva para seu sucesso na abordagem e implementação dos projetos de segurança para essas instalações. SE

Andrei Junqueira

A virtualização de hardware também é amplamente adota da nos sistemas de TI mais avançados, possibilitando poten cializar os recursos em servidores com estrutura de proces samento e memória de alta capacidade, com a instalação de múltiplas máquinas virtuais, economizando na utilização de espaço e consumo de energia nos centros de dados. No entanto, com o crescente aumento dos ataques ciber néticos, a segurança dos sistemas de informação assumiu uma função ainda mais preponderante sobretudo no tocan te à questão da criptografia de dados. Portanto, os sistemas mais robustos e avançados devem integrar recursos de crip tografia e dispor de conformidade com algum referencial de segurança, como a certificação FIPS 140-2, um padrão gover namental dos EUA que define os requisitos mínimos de segu rança para módulos criptográficos em produtos de tecnologia da informação.

Artigos 44 Channel Business Manager da Milestone Systems para o Brasil.

tes funções, além da integração com sistemas de alarme e controle de acesso de terceiros, tudo isso para compor uma solução completa e multifuncional.

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