Revista Segurança Eletrônica - Edição 06 - Julho de 2017

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Em Foco VAULT

Shopping Eldorado

Segurança absoluta para os visitantes

Ano 1 | Edição 06 | Julho/2017

Rodrigo Cagnato Gerente Geral




Editorial

Ano 1 | N° 06 | Julho de 2017

Portaria remota: a nova tendência

do mercado de segurança

F

eiras, eventos, road shows, por onde passamos nesse primeiro semestre o que mais ouvimos falar foi em portaria remota ou portaria virtual. Essa solução é um conceito relativamente novo e que tem ganhado cada vez mais mercado, principalmente nos últimos meses. Empresas que antes atuavam em apenas um nicho, abriram seu portfólio para agregar esse tipo de serviço, seja para oferecer periféricos, software de gerenciamento ou a solução completa. Um dos principais motivos pelo aumento da procura por parte dos condomínios residenciais é a redução de até 70% em gastos com segurança. Com a portaria virtual o serviço de controle de acesso é realizado a distância, por uma central de atendimento terceirizada que administra diversos condomínios ao mesmo tempo. Todo o processo de comunicação, autorização e liberação de acesso de um visitante ou prestador de serviço é efetuado através do sistema de segurança, e os moradores entram na propriedade por meio de biometria, TAG, cartão magnético ou até mesmo por aplicativo instalado no smartphone. Outro fator que favorece a portaria remota é o aumento da segurança. Por estar distante, não há como o criminoso render os operadores e a possibilidade de falhas humanas também são reduzidas para quase zero, por isso, tentativas de invasão e arrombamentos são facilmente detectadas por câmeras e sensores. Assim como a função de cobrador de ônibus deu lugar às catracas eletrônicos, as portarias estão caminhando para a mesma revolução tecnológica. Só na capital paulista há mais de 24 mil condomínios registrados, dos quais 300 já estão com a portaria remota instalada (segundo dados da Abese, de setembro de 2016). Cabe as empresas e profissionais de segurança que ofertam essa solução desbravarem esse mercado. Público para isso tem, e aos montes. Fernanda Ferreira

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Alexandre Santos Erasmo Prioste Francisco Mário Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

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- Revista Segurança Eletrônica -

Sumário

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24 08. Novidades - City Câmeras p.08 | Prefeitura de São Paulo lança site do programa City Câmeras - Camerite p.10 | Startup de Joinville doa plataforma oficial para o projeto City Câmeras de São Paulo - WDC Networks p.12 | Distribuidora anuncia novo diretor Marketing e Vendas

38

- HID Global p.12 | HID Global adquire Arjo Systems para expandir os negócios de ID para o setor governamental - Brinks p.14 | IBEVAR e Brinks anunciam parceria para reforçar importância da tecnologia de segurança para o varejo - NET p.14 | Operadora lança serviço de auto monitoramento e automação residencial

16. Destaques - Axis Communications p.16 | Tecnologia de compressão de vídeo chega às câmeras panorâmicas e 4K - TS Shara p.16 | Empresa apresenta novidades em nobreaks para projetos de CFTV e portões eletrônicos - Intelbras p.18 | Solução melhora a eficiência de processos nos sistemas de alarmes - Digicon p.18 | Digicon e Perto desenvolvem em conjunto soluÁ„o de controle de acesso - Dahua Technology p.20 | Fechaduras inteligentes permitem destrancar a porta via bluetooth - Avigilon p.20 | Avigilon apresenta novo sensor IoT - Tecvoz p.22 | Tecvoz lança nova linha de câmeras inteligentes para monitoramento

24. Cobertura de Eventos - OC Tech 360º p.24 | Soluções integradas

28. Em Foco - Rodrigo Cagnato - VAULT p.28 | Alta qualidade com preço competitivo

38. Case de Sucesso - Shopping Eldorado p.38 | Segurança completa

46. Artigos - O que o incidente no Palácio da Alvorada nos ensina sobre segurança p.46 - Interoperabilidade, evoluções e tendências para o mundo do controle de acesso p.48

54. Na Íntegra - Boas práticas para implantação de Centro de Controle de Operações de Segurança p.54

60. Ponto de Vista - Afinal, o que a aprovação da Lei da Terceirização muda para a segurança patrimonial? p.60 | Erasmo Prioste

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Novidades

City Câmeras

O programa busca parcerias com comerciantes, empresas, sociedade civil e com o Governo do Estado de São Paulo para inibir a ação de criminosos e aumentar a segurança na capital paulista.

Prefeitura de São Paulo lança site do programa City Câmeras

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Prefeitura de São Paulo realizou no dia 11 de julho o lançamento do site do City Câmeras, programa que busca parcerias com comerciantes, empresas, sociedade civil e com o Governo do Estado de São Paulo para inibir a ação de criminosos e aumentar a segurança na capital paulista. O site (www.citycameras. prefeitura.sp.gov.br) será uma plataforma de monitoramento de segurança da cidade, reunindo imagens de todas as câmeras conectadas ao sistema e que poderão ser acessadas diretamente pelos distritos policiais, batalhões da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana (GCM), garantindo mais agilidade nas ações de prevenção e combate ao crime e contribuindo nas investigações. O sistema também é conectado ao Detecta, da Secretaria Estadual da Segurança Pública. O Programa, que teve início em março deste ano, já integrou 333 câmeras à plataforma, mas este número cresce a todo momento com novas adesões por parte da população e a integração das câmeras públicas ao sistema. Os dados de todas as câmeras ficam registrados por até sete dias na nuvem, o que ajudará também na investigação de crimes. O bairro do Brás foi o primeiro a participar da iniciativa. Já foram instaladas 250 câmeras da Tecvoz, com o apoio de empresas privadas, sendo 232 fixas – IP Varifocal de 2 megapixels – e 18 móveis – câmeras PTZ de 3 megapixels. Essas câmeras possuem tecnologia inteligente, o que significa que as imagens gravadas não correm o risco de serem perdidas, mesmo que haja perda de 08

sinal de internet. Caso ocorra uma interrupção, as imagens são armazenadas dentro do equipamento (até 8GB de gravação), e quando a conexão é restabelecida, a câmera sincroniza e envia as imagens gravadas para a Nuvem. Outros bairros também estão aderindo ao programa, como Belém, Tatuapé e Sumaré. O objetivo é expandir e, até o fim da gestão, instalar um total de 10 mil câmeras pela cidade. “Esse modelo do Brás será levado para outras regiões da cidade. Queremos fazer de São Paulo a cidade mais monitorada eletronicamente do Brasil”, afirmou o Prefeito João Doria, no lançamento do projeto City Câmeras. A Tecvoz pretende continuar a parceria com a Prefeitura e doar mais equipamentos e acessos à plataforma de monitoramento para monitorar outros bairros residenciais e comerciais. “Nós estamos participando do City Câmeras pela importância que damos a cidade de São Paulo e por acreditarmos que esse projeto é um exemplo a ser seguido. Como a Tecvoz tem estrutura em praticamente todos os estados, conseguiremos viabilizar o projeto de monitoramento para todo o Brasil. Queremos fazer história junto com São Paulo”, disse Paulo Yoon, Diretor Comercial da TecVoz. O programa vai permitir uma economia para a Prefeitura de R$ 3,6 milhões por ano com a rescisão do contrato de aluguel de links e câmeras. “Era um contrato caro para a Prefeitura e agora, com custo zero, temos um número infinitamente maior de câmeras, com mais tecnologia e eficiência”, ressaltou João Doria. SE



Novidades

Camerite

Startup de Joinville doa plataforma oficial para o projeto City Câmeras de São Paulo

Camerite participou do lançamento oficial do site do programa City Câmeras.

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Camerite doou a plataforma de videomonitoramento em nuvem com aplicativos iOS e Android para o projeto City Câmeras, da Prefeitura de São Paulo. Com a solução, a cidade paulista poderá escalar de 100 a 100 mil câmeras sem a necessidade de investir em infraestrutura. Com a plataforma todas as câmeras conectadas ao sistema poderão ser acessadas diretamente pelos distritos policiais, batalhões da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana (GCM), podendo ver as imagens ao vivo, voltar as imagens de acordo com o dia e horário e salvar evidências. As forças policiais também poderão ter acesso via aplicativo. Além disso, será aplicada inteligência artificial às câmeras para que o monitoramento trate somente as exceções, recursos como modo de investigação para ajudar a chegar na imagem ou cena com mais eficiência e pontos geolocalizações no mapa com montagem de mosaicos dinâmicos para acompanhamento de ocorrências, são outras funcionalidades do sistema. “É extremamente motivador poder contribuir para um projeto com essa magnitude, nós estamos criando um novo modelo disruptivo de monitoramento inteligente, seguro e escalável sem onerar o município e estado”, disse o Diretor da Camerite, Cristian Aquino. “Nós queremos perdurar essa parceria com a Prefeitura o máximo possível, pois é extremamente benéfico para a população de São Paulo ter esse recurso à disposição do setor público. Nós estamos aqui para criar algo inovador e sustentável”, concluiu Cristian. Como funciona o City Câmeras O City Câmeras surgiu da necessidade de se aliar segurança, tec10

nologia e participação da sociedade e será uma importante ferramenta do poder público para detectar, prevenir e reagir a situações de emergência na cidade de São Paulo. O principal diferencial é a participação da população. Para formar essa rede de monitoramento, além das câmeras dos órgãos públicos, serão utilizadas câmeras de segurança residenciais e as que estão instaladas em pontos comerciais. O modelo operacional do sistema permite a integração das imagens, que ficam armazenadas e são transmitidas para o Comando da GCM e Controle da Prefeitura por meio de um canal de comunicação de dados da internet, sendo possível a realização de uma triagem de ações que acontecem nas ruas e avenidas da cidade. Com o sistema, será possível monitorar o patrimônio público, escolas, hospitais, além de grandes vias de circulação de pessoas e automóveis, como pontes, passarelas e avenidas, por meio de câmeras externas de condomínios, fábricas e empresas. Este monitoramento vai permitir mapear as maiores ocorrências, até mesmo de zeladoria, como o descarte irregular de resíduos, e aumentar o efetivo de segurança. O principal objetivo da atual gestão é trabalhar de forma integrada e em parceria com o Estado, participando efetivamente na prevenção de delitos e na segurança pública, sobretudo dificultando a prática do crime na cidade. “O que nós estamos fazendo é integrar o que já existe na cidade de São Paulo. Hoje, quando acontece um crime, a Polícia Civil recebe a informação e faz uma ação no local para achar onde estão as câmeras. Agora, damos endereço a essas câmeras. A polícia já consegue acessar. A finalidade é criar a dificuldade para a prática do crime na cidade”, disse o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Oliveira. SE


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Novidades

WDC Networks

Distribuidora anuncia novo diretor de Mkt e Vendas

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WDC Networks anuncia a contratação de Junior Carrara como diretor de Marketing e Vendas. O executivo assume os departamentos comercial, marketing, gestão de produtos e suporte técnico. “Com a entrada do fundo de private equity 2bCapital, colocamos em prática um plano de expansão arrojado, que contempla desde a ampliação do nosso portfólio até uma crescente profissionalização da empresa. A contratação de Carrara é um movimento importante para alcançarmos ambos os objetivos, visto sua larga experiência no mercado de Segurança, Infraestrutura e Comunicações Unificadas”, explicou Vanderlei Rigatieri Jr, presidente da WDC Networks. Junior Carrara trabalhou nos últimos dez anos na distribuidora de tecnologia norte-americana Anixter, onde foi responsável pelas vendas no Caribe e América La-

tina. “Os mercados de atuação da WDC estão em franca expansão no Brasil e no território latino americano. Com os investimentos que recebemos do fundo 2bCapital, iremos expandir nossa atuação nessas vertentes estratégicas”, disse Junior Carrara. Especializada na importação e distribuição de equipamentos de tecnologia de informação e comunicação (TIC), a empresa destaca também o interesse em avançar no segmento de integradores de sistemas e fortalecer sua estrutura comercial para participação em grandes projetos, oferecendo aos parceiros soluções financeiras inteligentes, como a possibilidade de locação de equipamentos. “Analisamos também a expansão do nosso portfólio e a entrada em novos mercados, visando oferecer uma solução completa aos nossos provedores e integradores de sistemas”, falou Carrara. SE

HID Global

HID Global adquire Arjo Systems para expandir os negócios de ID para o setor governamental

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HID Global anunciou a aquisição da Arjo Systems SAS, fornecedora de tecnologias de identidade física e digital para aplicações seguras de identificação governamental. Com a compra, a HID terá maior capacidade operacional para implementar as soluções de eID (identificação eletrônica) e e-Passport (ou passaporte biométrico) para programas na área de governo. “Essa parceria vai permitir ampliarmos nossa liderança em soluções de ID para as agências de governo, impressoras estatais e integradores locais. Vamos expandir as nossas ofertas e aumen12

tar nosso alcance”, disse Stefan Widing, presidente e CEO da HID Global. A italiana Arjo Systems fornece as soluções adequadas para o setor público e projetos complexos, que atendem aos mais rigorosos padrões internacionais. Ao adquirir a Arjo, a HID passa a contar com a base de clientes e ofertas que possuem sinergia com o mercado de identificação de governo, como as soluções de eID e e-Passaport, serviços de integração, além de fornecer maior suporte para clientes da área pública e integradores. Com a adição desses produtos, a companhia terá maior presença em mercados emergentes. SE


ALPHADIGI E ALLIED TELESIS UMA PARCEIRA DE SUCESSO Com mais de 14 anos no mercado a Alphadigi conquistou confiabilidade e respeito no relacionamento com seus clientes e agora em parceria com a Allied Telesis traz ao mercado os produtos TQ4400e e TQ4600, Wireless Access Point.

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Novidades

Brinks

IBEVAR e Brinks anunciam parceria para reforçar importância da tecnologia de segurança para o varejo

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Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) anunciou que a fornecedora mundial de soluções de segurança e logística, Brinks, passa a integrar o seu quadro de associados. Para o vice-presidente do IBEVAR, José Roberto Securato Junior, a parceria renderá bons resultados. “A Brinks é uma companhia constituída por uma equipe que atende diversos setores, sobretudo, o varejo. Esta aproximação proporcionará uma melhor

troca entre os segmentos e, assim, poderemos sensibilizar a cadeia varejista sobre a importância do gerenciamento de risco e da gestão de recebíveis para o varejo”, disse o vice-presidente. O gerente de Novos Negócios da Brinks, Cristiano Venturella, destaca que também é o objetivo desta parceria contribuir com o debate, por meio da troca de experiências, que gerem novas práticas, sempre visando o melhor resultado aos setores. “A troca de experiências é sempre enriquecedora. Por meia delas, conseguimos obter novas inspirações para agregar conhecimento e, assim, conduzir os negócios. Com mais de 150 anos presente no mundo, e atuando em diferentes frentes, a Brinks será uma nova fonte de inspiração para os parceiros do IBEVAR”, afirmou o executivo. A Brinks também contribuirá com cases de sucesso, visão de mercado e participação em comitês realizados pelo IBEVAR, sobretudo, o Fórum de Prevenção de Perdas no Varejo, agregando novas ideias e perspectivas à comunidade varejista brasileira. SE

NET

Operadora lança serviço de auto monitoramento e automação residencial

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NET, operadora de multisserviços, ingressa no segmento de segurança eletrônica com uma linha de produtos e serviços para monitoramento e automação residencial. O Smarthome oferece câmeras e sensores que possibilita ao cliente visualizar e acompanhar em tempo real o que acontece em sua casa pela tela do celular. O sistema inclui a instalação de um painel inteligente, câmeras IPs e sensores diversos que podem detectar presenças e ser instalado em portas, janelas e outros cômodos. Todas as imagens são gravadas e direcionadas para a nuvem, e o usuário pode acessá-las pelo aplicativo ou site. “É possível acompanhar quem entra e quem sai de sua casa por 14

meio de notificações e clipes de vídeo enviadas diretamente para o celular. Usando a automação, que é um dos grandes diferenciais do produto, o cliente pode otimizar melhor seu tempo com um gerenciamento mais completo do que acontece em sua residência”,disse Marco Dyodi, Diretor de Marketing da Unidade Residencial da Claro Brasil. No site da NET o serviço pode ser contratado por R$99,90 ao mês, mas apenas para os clientes que já são assinantes do serviço de internet da NET com velocidade mínima de 15MB. A mensalidade inclui a gravação de clipes de até quatro câmeras, além do painel e dos sensores cedidos sem custo durante o período de contratação. O serviço já foi disponibilizado para os clientes da cidade de São Paulo. SE



Destaque

Axis Communications

Tecnologia de compressão de vídeo chega às câmeras panorâmicas e 4K

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Axis aprimorou a sua tecnologia Zipstream para atender ao mercado de câmeras panorâmicas e de resolução 4K. A ferramenta reduz o uso de largura de banda e armazenamento em cerca de 50% ou mais em sistemas de videovigilância. O recurso exclusivo da fabricante sueca passa assim a atender ao aumento das necessidades de armazenamento e transmissão de dados associadas às câmeras panorâmicas e com altíssima resolução, garantindo a conservação dos detalhes das gravações de vídeo que são importantes para investigações. “O armazenamento e a largura de banda representam uma parte importante do custo total de um sistema de videomonitoramento. A Axis desenvolveu o Zipstream com a intenção de responder às ne-

cessidades específicas do setor de segurança, buscando minimizar a utilização dos recursos mantendo o detalhamento”, explica Johan Paulsson, Diretor de Tecnologia da Axis Communications. A companhia também anunciou dois novos modelos de câmeras de rede 360°, a M3047-P, com sensor de 6 MP, e M3048-P, com 12 MP. São câmeras compactas no formato mini-dome e lente fisheye que oferecem cobertura completa aos clientes. Com um design atraente e menor do que seus antecessores, as novas câmeras são planas e sutis, sem dome sobre as lentes, tornando-as mais discretas e eliminando o risco de reflexões na cúpula. Opção de chassi em branco ou preto, detectores de fumaça e invólucros resistentes a vandalismo são os acessórios oferecidos para ambas as câmeras. SE

TS Shara

Empresa apresenta novidades em nobreaks para projetos de CFTV e portões eletrônicos

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TS Shara anuncia novas linhas de nobreaks desenvolvidas para atender o mercado de monitoramento e portão eletrônico. São mais de 20 modelos de variadas potências que podem proporcionar até 24 horas de autonomia de energia. O destaque da linha é o UPS Professional 3200VA. O equipamento oferece comunicação inteligente USB, proteção para linha telefônica e 12 tomadas tripolares. É indicado principalmente para configurações que necessitam de maior potência ou autonomia, como servidores, microcomputadores, equipamentos eletrônicos e de telecomunicações. São diversas soluções, que oferecem autonomia adequada e proteção aos 16

sistemas de CFTV, de acordo à necessidade. Já para o segmento de portões eletrônicos residenciais e comerciais, a TS Shara desenvolveu a linha UPS Gate. São quatro modelos: UPS Gate 1200VA 1BA; UPS Gate 1600 1BA; UPS Gate 2200VA 2BA e UPS Gate 3200VA, que oferecem tensão de entrada full-range inteligente, inversor sincronizado com a rede e detecção eletrônica de sobrecargas e curto-circuito. “A TS Shara oferece diversas soluções em nobreaks para garantir a segurança de residências e empresas com equipamentos totalmente projetados e fabricados no Brasil”, disse Pedro Al Shara, CEO da TS Shara. SE



Destaque

Intelbras

Solução melhora a eficiência de processos nos sistemas de alarmes

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Intelbras apresenta uma nova solução para central de alarmes, o AMT MOBILE v3. O novo aplicativo que acompanha a solução de alarmes da empresa, permite o controle do sistema de alarme à distância de forma segura e eficiente via smartphone. Com AMT MOBILE v3 é possível visualizar o status da central de alarme, receber notificações em tempo real sobre os eventos como intrusões, pânico e ativação/desativação do alarme. A solução é compatível com as centrais da Intelbras AMT 4010 Smart + XEG 4000 ou XG 4000, AMT 2018 E e AMT 2018 EG da Intelbras. Além disso, com o aplicativo conectado à uma central de alarme, é possível ainda acionar lâmpadas, portões, ar condicionado, entre outras funções, por meio do smartphone de qualquer lugar, aplicando o conceito de automatização onde é possível customizar até 19 situações. Para ativar o AMT MOBILE v3, basta fazer o download do app e configurar a forma de acesso a central. Por exemplo, se os ambientes possuírem zonas de alarmes, no aplicativo, essas zonas serão evidenciadas e repartidas. A cor verde significa que a central está desativada, a amarela que está parcialmente ativada e a vermelha completamente ativada. Em casos de disparo do alarme, o ícone do app muda, com a imagem de

uma sirene na tela. No menu de funcionalidades do aplicativo há opção de acesso a PMG, sigla para botão programável, onde é possível comandar a abertura de portões, por exemplo. A opção “zonas”, no menu do app, permitem a visualização de cada cômodo protegido pelo sistema de alarme identificadas por cores que respectivamente apontam cinza como fechadas, vermelhas como disparadas, laranjas como anuladas e verdes como abertas. Os eventos, em uma das abas do menu do aplicativo, disponibilizam o histórico (dos últimos 256 eventos) e relatório de notificações. O AMT Mobile conta também com relatório de “problemas/sirene”, em caso de algum acontecimento na central, como por exemplo, falta de bateria. As abas de emergência e emergência silenciosa são botões para ativar o disparo de alarme via app no caso de coação. “Acreditamos que o AMT Mobile v3 é uma grande evolução no mercado de segurança para central de alarmes, pois ele atua com simplicidade e agilidade, valores muito importantes na prevenção de uma ocorrência. Além disso, enfatizamos que a contratação de uma empresa de monitoramento eletrônico e segurança para complementar a proteção do patrimônio e das pessoas é essencial na hora de realizar um projeto”, disse Edson Valdir Machado, gerente do segmento de alarmes da Intelbras. SE

Digicon

Digicon e Perto desenvolvem em conjunto solução de controle de acesso

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ma nova tecnologia de controle de acesso nasceu de uma parceria entre a Perto e a Digicon. As empresas desenvolveram um Terminal de AutoCadastramento (TAC) que dispensa cartões e automatiza o processo de entrada de visitantes em empresas. Algumas soluções estão homologadas e o processo de vendas já foi até iniciado. O Grupo Digicon identificou que as empresas, condomínios e até hospitais demandavam um produto que solucionasse o processo lento e oneroso de entrada de visitantes. Com TAC, o usuário pode se dirigir direto ao equipamento para fazer autocadastramento. 18

A máquina faz o registro, capturando uma foto, dispensando um cartão ou imprimindo um ticket. Outra opção disponível, é que o cliente efetua um pré-cadastramento antecipado de visitante inserindo dados necessários, como nome, empresa, RG, data e horário da visita. Ao chegar na empresa, se dirige ao TAC, confirmando dados e assim recebe o cartão de acesso. “Aproveitamos o know-how das tecnologias da Perto em ATMs para desenvolver esse produto na área de controle de acesso”, disse o Diretor da Divisão de Controle de Acesso da Digicon, João Diniz. SE

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Destaque

Dahua Technology

Fechaduras inteligentes permitem destrancar a porta via bluetooth

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Dahua lança série de fechaduras Bluetooth com quatro formas de liberar o acesso de visitas ou mesmo habitantes: pelo celular, com o app Easy4key, ou através de senha inteligente, cartão ou chave mecânica. Desenvolvidas em Zinco, que não enferruja e é resistente à corrosão, o produto está disponível em duas cores e não exige que o instalador desmonte o corpo de bloqueio original da porta, apenas que fixe o painel interno e externo da fechadura inteligente. E em caso de queda de energia, o equipamento conta com fonte de alimentação de emergência externa. O dispositivo pode se conectar a oito aparelhos com Bluetooth, tem capacidade para até 50 senhas e 50 cartões. Em caso de tentativas frustradas de burlar o sistema com cartões e senhas falsas, a fechadura, que opera com baixa voltagem, bloqueia e impede a entrada de intrusos. As fechaduras inteligentes da série ASL21 também podem ser combinadas e com sistemas de controle de acesso e videoporteiro. Os equipamentos são compatíveis com o botão de acesso Bluetooth da Dahua, vendido separadamente. Mini bullet A empresa chinesa também apresentou para o mercado de segurança a nova câmera mini bullet térmica híbrida, que combina duas lentes em uma solução dois em um com a tecnologia para o videomonitoramento térmico de ambientes com

total escuridão e câmera visual equipada com a função Starlight, que garante o melhor desempenho em condições de baixíssima luminosidade, e infravermelho (IR) inteligente. Com sensor de 2 MP e IR de 35m, a câmera é altamente adaptável para diversos ambientes e condições, é resistente à poeira, água e outros agentes externos que podem atrapalhar a captura de imagens. A mini bullet ainda combina imagens térmicas e visuais para gerar cenários muito mais detalhados, de fácil localização e identificação com pouca ou sem iluminação. Sistema ePoE IP Outro recente lançamento Dahua é a nova linha de dispositivos Power over Ethernet (ePoE), que incluem câmeras, switches e gravadores. O sistema suporta mais de 800 metros de distância entre a câmera e o Switch ePoE, ou o NVR com Switch agregado. Os equipamentos foram pensados para grandes projetos em espaços extensos como parques, estacionamentos, jardins públicos. Isso porque as câmeras são instaladas em pontos distantes entre si e longe do centro de controle – normalmente distâncias superiores a 100 metros. A tecnologia suporta mais de 800 metros via cabo ethernet Cat5 e simplifica a instalação de um sistema baseado em rede. Apenas um cabo é necessário para conectar dispositivos front-end ao back-end, o que resulta em maior confiabilidade e menores custos de instalação e manutenção de todo o sistema. SE

Avigilon

Avigilon apresenta novo sensor IoT

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Avigilon Presence Detector (APD) é um sensor que combina análises de autoaprendizagem com tecnologia de radar de impulso para detectar com exatidão a presença de uma pessoa, mesmo que ela tenha parado de se mover ou estiver oculta. Este sensor é projetado para locais internos, como salas de caixas eletrônicos, instalações de saúde e lojas de varejo, e pode detectar com precisão a presença de uma pessoa através de cobertores, papelão, madeira e drywall. “Clientes como instituições financeiras enfrentam desafios na manutenção de um ambiente seguro e acolhedor para seus clientes”, disse James Henderson, Diretor de Operações da Avigilon. “Ao detectar com precisão e alertar os operadores de segurança de eventos como uma pessoa escondida ou dormindo em um local in20

desejado, o APD fornece uma solução excepcional para manter toda a operação segura”. Com um design pequeno e discreto, o APD pode ser escondido acima dos painéis do teto ou atrás das paredes interiores. Disponível em opções de superfície, canto ou parede, ele usa infraestrutura padrão de câmeras de segurança IP e cabeamento, tornando a instalação rápida e fácil. O sensor de radar de impulso interno, combinado com análises de autoaprendizagem, verifica e aprende o ambiente, adaptando-se continuamente para reduzir eventos “falso positivos”, fornecendo uma precisão extremamente alta para detectar a presença de uma pessoa a distâncias de até 9 metros do sensor. A APD deverá estar disponível para pedido no terceiro trimestre deste ano. SE



Destaque

Tecvoz

Tecvoz lança nova linha de câmeras inteligentes para monitoramento

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Tecvoz anunciou o lançamento da nova linha de câmeras inteligentes. A tecnologia embarcada na solução busca garantir facilidade na instalação, qualidade nas gravações e monitoramento eficiente. “Foram mais de dez profissionais focados nas melhorias de nossa plataforma Tecvoz Nuvem, para que os equipamentos fossem de fácil utilização tanto para técnicos quanto para usuários. Os dispositivos foram desenvolvidos para unir sistemas e recursos que atendam às principais demandas dos instaladores, sem deixar de oferecer funcionalidades que agreguem valor aos clientes”, disse Flávio Losano, Gerente de Marketing da Tecvoz. Acesso remoto, facilidade na instalação e pré-alarme A colocação das câmeras é um dos momentos mais delicados para os técnicos responsáveis, uma vez que a configuração do equipamento para acesso remoto via internet demanda tempo e contato com as operadoras para liberação da conexão. “A solução P2P emite um código de identificação em cada aparelho, o que facilita o cadastro do dispositivo na plataforma Tecvoz Nu22

vem, onde o usuário acessa às gravações”, explicou Losano. Essa instalação facilitada diminui o esforço e o custo dos técnicos, que não precisam contratar um profissional de TI. A conexão à internet está relacionada à integração na plataforma da nuvem da empresa, disponível para os usuários a partir da contratação de um plano de gravação. “Um modelo de 2.0 megapixels registra até dezesseis horas na própria câmera, que é sincronizada automaticamente ao Tecvoz Nuvem assim que o aparelho estiver on-line”, falou Flávio. O acesso é facilitado pelo html 5, funcionalidade que elimina a necessidade de plugins, o que permite usar qualquer navegador e dispositivo. A função “pré-alarme” é outro diferencial. Ao verificar as imagens gravadas pela plataforma, é possível checar se houve invasão no local, o que evita deslocamentos desnecessários da equipe de segurança, que muitas vezes é acionada por alarmes falsos. “Todas essas funcionalidades foram pensadas para tornar mais assertivo o monitoramento e a gestão do circuito fechado de TV, evitando gastos desnecessários”, concluiu o gerente da Tecvoz. A nova linha de câmeras inteligentes da Tecvoz já está disponível no mercado. SE


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Cobertura de Eventos

OC Tech 360°

Soluções integradas Levar soluções completas para o mercado de segurança regional. Essa é a ideia que a Handytech teve para alcançar o público das regiões mais afastadas do Brasil, que não tem acesso a um portfólio integrado de produtos. Em parceria com seus distribuidores regionais, a distribuidora Master de grandes fabricantes irá passar com diversas cidades brasileiras levando o seu evento com soluções 360°.

Por Fernanda Ferreira

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conteceu no dia 3 de julho, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, o primeiro evento de segurança integrada com a participação de grandes players do mercado nacional e internacional. Na conferência organizada pela Handytech – distribuidora máster de grandes fabricantes –, reuniu cerca de 200 pessoas que puderem conhecer soluções integradas em CFTV, sistemas de alarme de incêndio, conectividade via rádio, cabeamento estruturado, softwares, entre outras. As empresas Hikvision, Seagate, Betacavi, Cabium Networks, Elsys, Acer, Seventh, HughesNet e Global Fire Equipment estiveram presentes no evento e apresentaram suas soluções e alguns cases de sucesso. “As marcas puderam mostrar como suas tecnologias estão sendo desenvolvidas no 24

mundo e como pode ser desenvolvida na região do integrador. Dessa forma eles podem ampliar os seus horizontes, saindo um pouco da rotina de sempre ver as soluções de forma fragmentada, ao invés de integrada”, disse Gilberto Nascimento, Gerente Nacional da Divisão de CFTV da Handytech. A OC Tech foi a distribuidora regional da Handytech responsável por divulgar o evento na região de Cuiabá e viabilizar um canal de comunicação direto entre os fabricantes e os clientes OC Tech, oferecendo assim, uma chance única de contato direto com as empresas fornecedoras das soluções, identificando novas oportunidades e gerando negócios. Entre o público presentes, estavam projetistas, integradores de médio e grande porte, técnicos e profissionais que atuam no estado do Mato Grosso, empresários locais e convi-



Cobertura de Eventos

“A OC Tech 360° foi uma forma que nós da Handytech criamos de apoiar os nossos clientes. Queremos ajudar os distribuidores regionais a se desenvolverem e crescerem no mercado, integrando aos seus projetos soluções como fibra ótica, rádio, comunicação via satélite, tecnologias avançadas” Gilberto Nascimento,Gerente Nacional da Divisão de CFTV da Handytech.

O evento reuniu mais de 200 pessoas interessadas no mercado de segurança.

dados especiais ligados à área de segurança em condomínios e construtoras da região. “A OC Tech 360° foi uma forma que nós da Handytech criamos de apoiar os nossos clientes. Queremos ajudar os distribuidores regionais a se desenvolverem e crescerem no mercado, integrando aos seus projetos soluções como fibra ótica, rádio, comunicação via satélite, tecnologias avançadas”, explicou Gilberto. Soluções 360° pelo Brasil O evento em Cuiabá foi o ponto de partida da Handytech. A ideia é fazer com que a conferência da empresa, em parce26

ria com os seus distribuidores regionais, passe por diversas cidades brasileiras, levando para o mercado de segurança regional a integração com diversos sistemas, disponibilizando para essas cidades, um portfólio de soluções integradas que normalmente eles não conseguem ter acesso. O ciclo de conferências também será uma chance para as grandes marcas apresentarem os seus produtos e soluções para um público selecionado e com alto poder de decisão. O próximo evento será realizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, no dia 27 de setembro. As cidades de Recife, Salvador e Porto Alegre também estão no radar da Handytech. SE



Em Foco

VAULT

Alta qualidade com preço competitivo A VAULT é uma marca do grupo ASSA ABLOY e tem como foco a fabricação de produtos de alta segurança (barreiras perimetrais, blindagem) e de controle de acesso. Com a proposta de oferecer produtos com muita qualidade, porém com preços acessíveis, a VAULT tem buscado conquistar novos mercados e parceiros, principalmente no segmento de portaria remota. Nesta entrevista conversamos com Rodrigo Cagnato, Gerente Geral da VAULT, que fala sobre o novo tempo da empresa, a política de canais e as estratégias da companhia para os próximos meses. Rodrigo Cagnato, Gerente Geral da VAULT

A empresa está abrindo novos canais e trazendo um portfólio novo focado em condomínios.

Por Redação

S

egurança Eletrônica: Você está com um novo cargo, quais serão as suas novas funções? Rodrigo Cagnato: Eu assumi agora o cargo de gerente da unidade de negócio da VAULT. A ASSA ABLOY já desde o começo do ano criou uma estrutura em que cada um dos negócios da empresa teria o seu gerente e essas unidades reportam ao Eduardo Castro que é o nosso presidente. A ideia é continuar fazendo o negócio crescer e sobretudo fazer uma gestão de custos e de eficiência. O que muda em relação a responsabilidade comercial que eu tinha até agora é agregar também para que a gente consiga ter uma eficiência, um dinamismo e uma comunicação melhor entre os departamentos, como marketing, produção, fábrica, engenha28

ria. Queremos fazer esse consolidado para que consigamos retirar o melhor fruto disso tudo. Segurança Eletrônica: A ideia agora é que você seja a imagem para o mercado da VAULT? Rodrigo Cagnato: Mais do que a imagem, ser responsável pelo negócio. A ASSA ABLOY é uma empresa que prima muito pela participação no mercado. Uma das diretrizes é que tenhamos uma participação ativa no mercado de segurança, aumentando os negócios, cuidando da eficiência da empresa e inovando sempre. É assim que a ASSA ABLOY cresce no mundo inteiro. Basicamente é ser responsável por essa unidade fazendo exatamente aquilo que é a filosofia da empresa.


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AEROPORTOS

INDÚSTRIAS

ESTAÇÕES ELÉTRICAS

REFINARIAS DE PETRÓLEO




Em Foco

A VAULT possue em seu portfólio uma linha específica para aplicação em portaria remota.

Segurança Eletrônica: Poderia nos dar um resumo sobre a história da VAULT? Rodrigo Cagnato: A VAULT é uma empresa fabricante de soluções de controle de acesso há mais de 15 anos. Foi adquirida no final de 2015. A expectativa da compra era de incluir no portfólio de produtos da ASSA ABLOY uma marca de tecnologia de controle de acesso, porque a ASSA ABLOY é líder mundial em soluções de abertura de portas, mas isso tem um viés muito grande na questão mecânica, na fechadura, na dobradiça, e a VAULT veio como uma das empresas que agregou tecnologia ao futuro da ASSA ABLOY. A ASSA ABLOY Américas decidiu ter a VAULT como plataforma de controle de acesso para toda a América Latina, isso potencializou o nosso crescimento no México, no Chile, na Colômbia, onde nós temos subsidiárias. A compra da empresa trouxe como consequência essa capacidade de crescimento, essa robustez financeira, essa ampliação de território e fica como incumbência da VAULT seguir o DNA dela em inovação em controle de acesso, com um portfólio bastante grande nessa área, utilizando a máquina da ASSA ABLOY para tornar isso disponível em outros países onde não participávamos. Segurança Eletrônica: A política comercial de vocês é sempre através dos distribuidores. As outras soluções que a ASSA ABLOY tem, como a Metalika, que também pode ser uma solução para o mercado de segurança, tem distribuidores que se conversam? Rodrigo Cagnato: Estamos exatamente em uma fase de ampliação desses canais. Do começo do ano para cá, abrimos importantes canais de distribuição de tudo aquilo que é o portfólio da VAULT e sempre que conseguimos algum tipo de sinergia com marcas do grupo também fazemos. Então, se olharmos de uma forma macro como é a estratégia comercial, você verá que temos distribuidores de Telecom e automação focados em grandes projetos – acabamos de fechar com a Mercatto e Grupo LAAX – e além deles temos parceiros importantes como Grupo Policon, Anixter, etc. Depois temos um outro grupo, que são os distribuidores de segurança, e nesse está a Direct X, Safe One, Braseg e alguns outros canais que já estamos conversando para ampliar. Também existe um terceiro grupo, que para nós é novo do segmento de segurança, que são os chaveiros especiais. São empresas que são distribuidores da ASSA ABLOY de fechaduras 32

digitais, fechaduras biométricas, ferragens e estamos inserindo nesse terceiro grupo, produtos de controle de acesso. Obviamente que a nossa expectativa é chegar ao maior número de instaladores possíveis, agregando o valor de uma empresa especializada em controle de acesso. Esse talvez seja o grande diferencial da VAULT para o mercado de segurança eletrônica, porque você tem algumas outras empresas fabricantes de várias soluções em segurança e que também vendem controle de acesso. O que a VAULT vem oferecendo com a Metalika, ABLOY, Hes e com tantas outras marcas do grupo ASSA ABLOY para o mercado brasileiro é o maior portfólio do mundo em controle de acesso, com o maior número de soluções específicas para o controle de acesso para qualquer tipo de solução no mercado brasileiro e para todos os tipos de instaladores e integradores. Esse é o grande valor que enxergamos que a VAULT está trazendo para o mercado junto com a ASSA ABLOY. Consolidar as soluções e levar isso para que os canais possam levar para os instaladores regionais. Segurança Eletrônica: O que um distribuidor precisa ter para ser um parceiro VAULT? Rodrigo Cagnato: O que esperamos desse parceiro é que ele entenda justamente esse valor, no sentido de vender um produto específico e poder divulgar, ensinar e treinar esses instaladores na especificidade da solução de controle de acesso. Porque vender uma fechadura, um botão, uma mola isoladamente, é um moving box, que eu simplesmente compro um produto e revendo. Não é isso que a gente espera dele. Queremos passar todo o nosso know-how e expertise em controle de acesso para que ele seja um multiplicador dessa filosofia de que o sistema de controle de acesso é um sistema crítico e merece alguns cuidados, seja para o cliente usuário final, seja para o cliente instalador. Na hora que o canal entende esse valor, nós sabemos que essa empresa fará um bom trabalho para a sua região e sobre tudo, que criamos uma aliança de longo prazo. Segurança Eletrônica: Hoje quais são as principais verticais da VAULT? Rodrigo Cagnato: Temos uma atuação muito forte na logística, seja pelas soluções de controle de acesso ou pelos produtos de barreiras perimetrais e blindagens. Temos investido bastante e estamos conseguindo fechar muitos negócios nesse setor. Depois temos a área hospitalar, a industrial e por último agora, que



Em Foco

“O que a VAULT vem oferecendo com a Metalika, ABLOY, Hes e com tantas outras marcas do grupo ASSA ABLOY para o mercado brasileiro é o maior portfólio do mundo em controle de acesso, com o maior número de soluções específicas para o controle de acesso para qualquer tipo de solução no mercado brasileiro e para todos os tipos de instaladores e integradores. ”

estamos fazendo um trabalho muito forte, o setor de condomínios. A VAULT durante muito tempo foi vista no mercado brasileiro como uma marca high-end, de muita qualidade, mas isso distanciou a gente em função de preço. Estamos tentando trazer isso de volta com a abertura de novos canais e um portfólio novo focado em condomínios, para mostrar para o mercado que não é porque a VAULT tem uma linha de alta qualidade que ela não pode ser acessível. Estamos justamente nessa transição entre mostrar aquilo que tem valor para o usuário, para o cliente final, encaixando isso na realidade do mercado atual, que é um cenário mais competitivo, então temos uma linha específica para esse nicho, para essa vertical. Segurança Eletrônica: E dentro dessa vertical, um dos assuntos do momento é a portaria remota. Como vocês enxergam esse mercado? Rodrigo Cagnato: Há pelo menos um ano a portaria remota tem sido pauta das nossas reuniões de estratégia e inovação de produtos. Entendemos que é uma tendência sem volta, acreditamos que a portaria remota só tem a crescer porque obviamente ela traz benefícios de controle, de gestão, que às vezes um porteiro não consegue dar, e ao mesmo tempo ela reduz o custo para o condomínio. Então acreditamos que seja um modelo vencedor e que irá para frente. Estamos contribuindo com esse mercado fazendo com que ele não sofra utilizando produtos que não são adequados para esse tipo de solução. Entendemos que a partir do momento que você tira o homem você exige demais da solução, você precisa ter um sistema que por si só seja capaz de dar segurança ao condomínio e possa munir a empresa de serviço das informações que realmente refletem o status naquele momento do condomínio. E isso nós iremos conseguir com uma linha específica de controle de acesso, com sensores específi34

cos, botões especiais de abertura, operadores de porta com alguns recursos antiesmagamento. Precisamos esclarecer para toda a cadeia – tanto o distribuidor, como o instalador, como a empresa de serviço – que para atender esse tipo de demanda, tem valores e características que precisam ser levadas em conta para que isso seja uma aplicação de longo prazo. Sabemos que o uso inadequado de algum produto não quer dizer que ele seja ruim, mas quer dizer que ele não seja apropriado para aquela solução. São esses ensinamentos que queremos replicar através dos nossos canais. Segurança Eletrônica: Hoje já temos cases? Rodrigo Cagnato: Fechamos depois da Exposec algumas parcerias importantes com empresas de serviço que já estão aplicando os nossos serviços e produtos, que já enxergaram o valor. São empresas especificamente de portaria remota e que começaram a aplicar as nossas soluções. Os cases são muitos, mas pontuais. Temos uma estratégia de conseguir fazer com que as principais empresas de serviço comecem a indicar os nossos produtos como solução adequada para esses projetos. A Delta Ômega começou a utilizar, a Portaria do Futuro também, agora estamos falando com a Kiper, pouco a pouco vamos ampliando isso. Segurança Eletrônica: A VAULT entrega uma parte da solução da portaria remota. Vocês estão com alguma parceria em câmeras, software de VMS, para que possa integrar ou o distribuidor escolhe? Rodrigo Cagnato: O nosso portfólio se resume aos periféricos do controle de acesso. Não temos nenhuma plataforma de software, não fazemos nenhuma gestão de visitantes, isso tudo está a cargo das empresas que dão o serviço. O que temos feito é



Em Foco

“A VAULT durante muito tempo foi vista no mercado brasileiro como uma marca high-end, de muita qualidade, mas isso distanciou a gente em função de preço. Estamos tentando trazer isso de volta com a abertura de novos canais e um portfólio novo focado em condomínios, para mostrar para o mercado que não é porque a VAULT tem uma linha de alta qualidade que ela não pode ser acessível. ” conversa com os fabricantes, como Seventh, Kiper, Moni e tantos outros, para nos aproximarmos das empresas. Os nossos produtos são compatíveis com qualquer solução porque somos periféricos, mas não queremos parar por aí, queremos agregar algo mais para as empresas de serviço. Por isso estamos buscando essa aproximação para entender quais são as necessidades deles. Temos produtos de controle de acesso e soluções de gravação de câmeras que estão dirigidos ao mercado SOHO, mas hoje isso ainda não está interligado com eles. Se percebermos que essas soluções vão agregar valor para eles, estaremos à disposição para que essa integração seja feita. Hoje o que temos buscado é ouvir as necessidades, as tendências e oferecer as soluções corretas. Segurança Eletrônica: Você estava presente na ISC e na Exposec, acredito que até por questão de estratégia, para posicionar preço no mercado e atender a um novo tipo de integrador e instalador. O que você viu nas duas feiras? Rodrigo Cagnato: Nos últimos dois anos temos experimentado uma mudança no mercado no sentido de uma competição muito grande pelos poucos projetos que estão disponíveis, eles existem, mas só que todas as fabricantes, todos os integradores e todos os grandes distribuidores estão voltados para esse segmento, que inclusive é um mercado pelo qual a ISC apresenta soluções, o de projetos. Entendendo que há uma escassez de projeto, resolvemos mudar os nossos olhos comerciais para o After Market e para o setor de varejo. De fato, a nossa presença na Exposec teve como principal motivação a ideia de levar para o mercado a mensagem “tenho um portfólio acessível, tenho produtos para a sua necessidade e estou muito mais próximo de você do que imagina”. A nossa área de comunicação, a nossa área de treinamento tem voltado esforços para justamente isso, criar vídeos específicos para esses instaladores, criar ferramentas facilitadoras, de multiplicação do nosso know-how e controle de acesso para esse instalador. Foi uma experiência muito bacana a nossa participação na Exposec, atingimos canais importantes que já começaram a gerar negócios, coisa que a ISC, apesar dos bons contatos, são sempre oportunidades de mais longo prazo. Segurança Eletrônica: Como você enxerga o mercado no momento atual? 36

Rodrigo Cagnato: A VAULT tem uma vantagem de ter duas unidades de negócio que andam em paralelo e acabam se completando, que são os produtos de barreiras físicas, blindagem, alta segurança, e a outra unidade, que cuida da área de controle de acesso e sistemas. Quando a gente fala em situações como a que estamos passando agora de economia problemática, insegurança política, várias interferências negativas nos negócios, a área de segurança perimetral e alta segurança cresce, é um setor que decola nesses momentos. Nós experimentamos um crescimento muito bacana o ano passado proveniente dessa divisão. Por outro lado, a área de controle de acesso, quando você tem uma escassez de projetos, diminui o faturamento. Nós nos sentimentos mais seguros por conta da abrangência do nosso portfólio, quero dizer que a nossa venda de sistemas pode diminuir, mas a de acessórios aumenta. O fato de sermos uma empresa com o maior portfólio de controle de acesso do mercado brasileiro, nos dá uma segurança. O mercado está em um momento difícil, mas a boa estratégica e o bom portfólio de produtos tem nos feito passar bem por esses obstáculos. E a expectativa é que o mercado volte a crescer. A ASSA ABLOY, como empresa global, vê o mercado brasileiro, apesar do momento difícil que estamos passando, como um dos mercados mais atraentes para ela, porque a empresa vê que isso é uma fase, um momento e não faz as escolhas delas baseadas no hoje, ela olha para frente. As empresas do grupo estão sendo dirigidas para o futuro. Segurança Eletrônica: Uma mensagem final para os leitores da sua entrevista. Rodrigo Cagnato: A VAULT é uma empresa que se preocupa fundamentalmente com segurança. Os nossos desenvolvimentos, a inovação de produtos, a criação de tendência, ela se faz olhando o conforto do usuário, mas sobre tudo a segurança. E como todos os leitores da Revista Segurança Eletrônica, somos profissionais de mercado e clamamos para que essa preocupação seja acima de tudo na segurança dos clientes e nas empresas que prestam serviço. Sabemos que o preço é um concorrente importante em época de crise, mas quando falamos em segurança precisamos olhar em médio e longo prazo. É nisso que a VAULT está alinhada, que nós acreditamos e é isso que queremos dar para o nosso mercado, cada vez mais segurança. SE



Case de Sucesso

Shopping Eldorado

Segurança completa Um dos maiores shoppings do Brasil, o Eldorado conta com um sistema completo de segurança para os seus visitantes, desde ações preventivas até proteção contra ataques terroristas. Conheça as estratégicas do shopping que recebe mais de 15 milhões de pessoas realiza para manter todos os seus frequentadores seguros. Por Fernanda Ferreira

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Shopping Center Eldorado está localizado na cidade de São Paulo e recebe aproximadamente 15 milhões de pessoas e quatro milhões de carros por ano em seu estabelecimento. Com uma área interna de mais de 75 mil m², variedade de lojas e atrações, o Eldorado precisa ter uma grande preocupação com a segurança e o bem-estar dos seus visitantes. Por isso, o Shopping realiza anualmente simulações que imitam situações reais que podem comprometer a segurança, como invasões, evacuações, roubos, furtos, ameaça de bomba, entre outros. Uma das novidades desse ano, foi a simulação em situações de terrorismo. “Todos falam que no Brasil não há terrorismo, porém, nós da segurança trabalhamos com probabilidade. Temos visto ataques terroristas ao redor do mundo e em determinados 38

locais que também não era habitual acontecer. Essa realidade está muito próxima de nós e precisamos estar preparados para isso”, disse Nelson Junior, Gerente de Segurança do Shopping Eldorado. Na simulação foi projetada uma explosão na área dos caixas eletrônicos, em que o objetivo do ataque não era um roubo e sim causar danos as pessoas. Ao todo 15 vítimas foram atingidas, sendo que uma delas precisava de resgate aéreo. Para fazer com que o exercício chegasse ao mais próximo de uma situação real, o Eldorado contou com a participação do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, do Grupo Especial de Reação da Polícia Civil (G.E.R), do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências Paulista (GRAU), da Defesa Civil, do Serviço Aerotático da Polícia Civil (SAT) e do Hospital das Clínicas (HC).



Case de Sucesso

O Eldorado realizou uma simulação antiterrorismo no shopping com exercícios que chegavam ao mais próximo da situação real.

Na simulação, uma das “vítimas” foi socorrida com resgate aéreo realizado pelo Serviço Aerotático da Polícia Civil (SAT).

Foram utilizadas bombas reais, uma na parte externa e outra no subsolo. O G.E.R fez a detonação dos artefatos e o SAT utilizou um helicóptero para transportar um dos ‘feridos’ para o HC; a vítima chegou até a ser levada para a sala de cirurgia. “Foi incrível ver a mobilização e integração da segurança pública com a privada. Do portão para dentro temos a expertise e do portão para fora são eles. Quando unimos esses dois conhecimentos o trabalho fica próximo ao perfeito”, contou Nelson. Investimento em Soluções O Eldorado conta um sistema de segurança misto – soluções analógicas, IP e segurança patrimonial terceirizada e orgânica. Utilizando câmeras das marcas Bosch, Pelco e Brickcom, a empresa planeja fazer aos poucos a migração para ter um sistema totalmente IP. “Chegaremos em um momento que teremos 100% de equipamentos IP porque esse é o caminho, até para podermos aproveitar todas as facilidades que 40

esse sistema nos permite, porém temos um sistema analógico que funciona bem, então estamos dando prioridade em fazer investimentos em ampliação do parque. Ao invés de pegar essa verba e desativar um analógico, preferimos ampliar o parque de câmeras IP e em um segundo momento fazer essa transição para ficar completamente digital”, disse Junior. Para fazer a análise das imagens, o estabelecimento optou pelo software de gerenciamento de vídeo do Digifort. Com ele o Shopping seleciona imagens quando necessário, aplica cerca virtual em locais com restrições de acesso e horários, entre outras funções. “O sistema facilitou muito a vida do meu operador. Hoje não se fala mais em fazer segurança sem pensar na tecnologia. Se tem centenas de homens, mas não tem uma câmera, ele não está fazendo segurança. Você precisa ter a tecnologia para ter determinados ganhos que o homem não consegue dar. Um complementa o outro”, explicou Nelson.


Central de Monitoramenro 24 horas

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que já ajudou centenas de condomínios a eliminar seus custos com portaria e ao mesmo tempo aumentar seus níveis de segurança em centenas de vezes, quando comparado à portaria tradicional.

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Case de Sucesso

O Shopping conta um sistema de segurança misto, com soluções analógicas e IP, além de segurança patrimonial terceirizada e orgânica.

tegrador Alfasistemas e instalar fisheye para termos maior eficiência”, contou o Gerente da Segurança.

Nelson Junior, Gerente de Segurança do Shopping Eldorado.

Estacionamento Desde 2004, o Shopping Eldorado oferece mais mil vagas no Edifício Garagem com cinco pisos e acesso direto ao Shopping pelo Piso 1 e Piso 2, todo o local tem um sistema de fiscalização rigoroso de entrada e saída dos veículos e um sistema completo de câmeras. No primeiro projeto foram colocadas câmeras Speed Dome no estacionamento coberto. Devido a quantidade de colunas e o pé direito baixo, a visão ficou comprometida. Os investimentos estão sendo feitos para trocar as câmeras móveis pelas fixas e realizar testes com câmeras fisheye. “Tiramos como lição que as câmeras fixas nesse caso são melhores do que as móveis. Temos muitas interferências na área, como sombras e colunas. Vamos seguir a sugestão do nosso in42

Segurança Cooperativa Um dos diferencias do sistema de segurança do Eldorado é a interação que possuem com o setor público e com outros shoppings. Há um contato direto da segurança do estabelecimento com a Polícia Militar e Polícia Civil para avaliar as ocorrências que acontecem na região do Shopping. Se em determinado mês há um aumento de furtos de veículos, por exemplo, a área de segurança começa a traçar estratégias e se planejar para que isso não atinja o empreendimento. Já com a tecnologia de Reconhecimento de Placas de Veículos (LPR) – que está em fase de testes no Eldorado, mas será implementado de forma definitiva – diversos shoppings de São Paulo trocam informações sobre veículos de pessoas que cometeram algum tipo de ato ilícito em outros shoppings. Essa troca de informações permite que a segurança fique atenta caso o mesmo veículo entre no estabelecimento para repetir o crime que praticou em outro estabelecimento. “O cidadão que pratica um roubo, por exemplo, em um determinado shopping, pode realizar em outro, por isso trocamos informações. Não há o cuidado de alterar o veículo para realizar outro crime, então conseguimos tomar atitudes caso um veículo suspeito entre no shopping”, explicou Nelson. Segurança Preventiva Além de investir em forças humanas, soluções eletrônicas e integração com outras administrações e setor público, o Eldorado também pratica a segurança preventiva. Por não ser possível ter um controle de acesso ou um pré-cadastro de todos os visitantes que entram e saem do estabelecimento, o trabalho preventivo é constante. “Por incrível que pareça ainda há pessoas que penduram bolsa nas costas da cadeira, e para evitarmos furto o nosso vigilante é orientado a se apresentar para a pessoa e pedir para que coloque a bolsa no colo ou na cadeira ao lado. É uma ação preventiva que fazemos sempre para evitar problemas”, explicou Junior. SE


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Artigos

O que o incidente no Palácio da Alvorada nos ensina sobre segurança

N

o dia 28 de junho um fato colocou em xeque a segurança das autoridades políticas do Brasil. Por volta das 19h, um veículo se aproximou do portão principal do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. No momento em que um guarda da presidência iria realizar o processo de identificação, o veículo avançou contra o portão, derrubando-o e seguindo rumo ao palácio. Um guarda da presidência, que é soldado do exército, chegou a efetuar ao menos seis disparos de escopeta contra o veículo, que ainda percorreu cerca de 630 metros e parou somente na rampa da garagem privativa do palácio. O condutor desceu do veículo e adentrou no palácio e só foi detido no terceiro andar, e para surpresa dos guardas que o detiveram, era um adolescente de quinze anos com problemas psicológicos que pegou o carro escondido dos pais. O presidente Michel Temer não mora no palácio, pois quando assumiu a presidência, decidiu continuar morando no Palácio do Jaburú, residência oficial da vice-presidência, mas ele utiliza o Palácio da Alvorada para reuniões e jantares de

trabalho. Este fato nos traz à tona a correta utilização dos sistemas e processos de segurança. O Palácio da Alvorada possui nos seus acessos, 24 Pilares Retráteis de Aço (Bollards) fornecidos pela FAAC (proprietária da Rossi Portões), que foram instalados em 2013. O modelo instalado no palácio é o J275HA-800mm para uso contínuo e tem a capacidade de parar um veículo de passeio a 70Km/h. Na ocasião os pilares estavam abaixados, pois só são erguidos diariamente as 22h. A FAAC recomenda que os seus pilares sejam mantidos erguidos e só sejam abaixados durante a passagem de veículos. O professor Newton de Oliveira, especialista em segurança da Universidade Mackenzie, ressaltou ser imprescindível melhorar o esquema de segurança na região. “As barreiras automáticas devem estar em todo o percurso, com a possibilidade de serem acionadas a qualquer momento”, frisou. Após o incidente, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) reforçou a segurança no local e agora mantém os pilares erguidos. SE

Francisco Mário Alves de Souza Coordenador de Treinamentos da Rossi

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Artigos

Interoperabilidade, evoluções e tendências para o mundo do controle de acesso

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o último artigo abordamos a questão da interoperabilidade entre os sistemas de controle de acesso e a grande questão de que muitos fabricantes deverão se adequar a necessidade de não se limitarem apenas a integrações com seus parceiros, mas em trabalhar protocolos padronizados e assim se tornarem parte do real mundo da interoperabilidade entre os sistemas de acesso. Para consolidar o entendimento da interoperabilidade, temos como carro chefe o termo “Internet das Coisas”. Com isso, podemos fazer o seguinte questionamento: Qual a importância das arquiteturas verdadeiramente abertas? A Internet das Coisas é a capacidade de vários dispositivos estarem conectados a rede. Cada dispositivo é um sensor que fornece informação de algum tipo. O que tudo isso significa, ou melhor, como entendemos todas as informações e dados providos por estes sensores? Tomemos o exemplo de uma escola, onde uma janela é quebrada: como saber se foi uma pedra atirada por um aluno ou se foi um invasor de verdade? Em um ambiente interoperável onde diferentes sensores e dispositivos estão todos conectados na mesma rede, se utilizarmos sensor de quebra de vidro, sensores de perímetro, bloqueios de acesso e câmeras, conseguiríamos identificar o invasor, e assim poderíamos disparar um sistema de notificação em massa, alertar as autoridades, bloquear a escola e isolar o invasor até que as autoridades cheguem. Recursos do controle de acesso Quando nos referimos a interoperabilidade e a padronização

de protocolos, citamos uma das principais evoluções nos últimos tempos do mundo: o controle de acesso. E por conta disso, alguns comportamentos dos sistemas de acesso, que antes eram tidos como recursos avançados, se tornaram requisitos intrínsecos da norma. Hoje, os requisitos de um sistema de controle de acesso vão muito além disso: • Integração de vídeo • Monitoramento supervisionado de porta • Controles de elevador • Integração de alarme • Gerenciamento de múltiplos sites • Bloqueio global • Sistemas integrados de crachá Todos esses são recursos padrão na maioria dos sistemas de controle de acesso e são utilizados para medir a aceitação do sistema como viável. Temos também as tecnologias emergentes, que começam a ser adicionadas como recursos disponíveis, como aplicativos hospedados, onde o cliente pode escolher ter dados de controle de acesso e software hospedados pelo fabricante, usando uma infraestrutura de servidor segura. Aplicativos hospedados oferecem serviços de controle de acesso de gerenciamento remoto enquanto evita despesa imediata de implantação de um serviço de hospedagem centralizado em cada site. Já a capacidades de automação predial estão em desenvolvimento nos sistemas de controle de acesso para permitir que tecnologias de diversos prédios se comuniquem por uma plataforma comum para controle e automação total de um edifício. Um acesso apenas com crachá será capaz de acessar a porta, desligar o sistema de segurança, acender as luzes e gerenciar o fluxo de ar e temperatura dos sistemas HVAC.

Quadro de Tendências Credenciais Plataforma de Segurança baseada em IP Controladores de Ponta PoE

• Do loop RS485 para utilizaçnao da infraestrutura Ip existente • De controladores de várias portas para uma única porta com energia PoE acima da porta

Integração com vídeo

• Incorporaçnao de vídeo para capturar eventos de controle de acesso

Hardware de Bloqueio de Porta Eletrônico Wireless

• Wireless continua a ver forte crescimento à medida que usuários finais começam a confiar e a entender a tecnologia

Autenticação Gerencia

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• Mudança da tecnologia Proximidade para Smart Card

• NFC - Near Field Communicatiion - Dispositivo móvel como credencial • Departamento de TI estão mais envolvidos que no passado e podem começar a gerenciar e a ditar instalações de controle de acesso


Artigos

Tendências para controle de acesso Como estamos vendo as tecnologias para os sistemas de controle de acesso cada vez mais se aprimoram para tornar nossos empreendimentos seguros e nossa vida mais tranquila, abordamos na edição anterior que as evoluções no mundo do controle de acesso ocorrem de forma muito vagarosa comparada a outros sistemas de segurança e isso reflete na velocidade que as tendências indicadas a anos atrás continuem como tendências ou estejam em fase inicial de testes. Além dos protocolos abertos a grande inovação do momento é o NFC, onde os dispositivos móveis são utilizados como credencial para validação junto aos leitores. Cada vez mais teremos este formato de autenticação presentes em nossos projetos de controle de acesso. Dispositivos NFC compartilham a mesma tecnologia básica como tags RFID (13.56MHz) e smart cards sem contato, comumente utili-

zados em sistemas de controle de acesso físicos. Isto significa que um smartphone com habilitação NFC poderia potencialmente substituir smartcards de acesso existentes em um site e serem utilizados para passar crachás em leitores 13.56MHz existentes. O formato de controladores com energia POE também desponta como sendo uma grande tendência no mercado de controle de acesso, fazendo com que toda a infraestrutura seja reduzida e todos os dispositivos de porta sejam alimentados por estes controladores. Com isso, concluo minha visão para inovações e tendências para os sistemas de controle acesso. Acredito que de agora em diante essas mudanças e inovações para o setor serão absorvidas com maior velocidade, uma vez que o mundo está em plena ascenção tecnológica. Estejamos certos que as mudanças visam o crescimento, possibilidades ilimitadas e principalmente a liberdade de escolha para cada projeto. SE

Alexandre Santos Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Cecília em Santos. Possui mais de 15 anos de experiência como engenheiro no desenvolvimento e na integração de grandes projetos para segurança física, automação predial, sistemas de automação em transporte e logística. Ocupou vários cargos de engenharia em empresas multinacionais e nacionais. Atualmente exerce a função de Engenheiro de Soluções Tecnológicas na multinacional Anixter.


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Câmeras podem ser uma porta aberta para ataques de hackers

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segurança da informação basicamente se sustenta sobre três pilares: confidencialidade, integridade e disponibilidade. Vários tipos de ataques estão se tornando difíceis para hackers, principalmente para aqueles com pouca ou nenhuma experiência, porque as técnicas de defesa estão melhores e mais acessíveis tanto para empresas de pequeno porte quanto para as grandes. Informações sobre como se defender e sobre as melhores práticas de segurança também podem ser encontradas com mais facilidade, melhorando consideravelmente a educação dos usuários e a conscientização das empresas nesse sentido. Neste cenário, um tipo de ação tem se tornado mais sofisticada e utilizada: ataques de negação de serviço, que consistem basicamente em exaurir algum recurso – como de uma rede ou um servidor – tornando-o inacessível. Um ataque do tipo Denial of Service (DoS) ou negação de serviço, é um ataque que visa impedir que usuários legítimos possam acessar serviços no dispositivo atacado, como por exemplo, o website de um banco. Neste caso, entendemos que se trata de um atacante (um computador, por exemplo) tirando seu alvo de operação. Já o Distributed Denial of Service (DDoS) ou negação de serviço distribuído é um tipo de ataque onde muitos dispositivos – potencialmente milhares deles – ao mesmo tempo agem em conjunto para que um determinado sistema se torne indisponível. 50

Existem maneiras distintas de se fazer um ataque como esse, como por exemplo, ataques do tipo “syn-flood” onde várias sessões TCP ficam abertas pela metade até que em dado momento estarão consumindo muito recurso de memória. Aliás, consumir excessivamente recursos de um sistema é o que pode torná-lo indisponível. Outra maneira de tornar um sistema indisponível é gerar uma enorme quantidade de tráfego na rede de forma que não seja mais possível que outros usuários consigam trafegar dados por ela. Vale lembrar que quando falamos em DDoS, muitos computadores podem estar fazendo o ataque sem que seus proprietários saibam, isso acontece porque esses computadores podem estar infectados por um malware que os torna parte de uma botnet. Não só computadores, mas outros dispositivos de rede, também podem se tornar “zumbis”, ou seja, dispositivos que são controlados remotamente para atacar um determinado alvo. Milhares de gravadores de imagem digital (DVRs) e câmeras de vigilância IP são vendidas todo ano e, ainda que se trate de equipamentos de segurança, muitas delas são instaladas com senha de fábrica, ou seja, um prato cheio para malwares que precisam de presas fáceis para suas botnets. A quantidade de câmeras de vigilância online já despertou a atenção de hackers que trabalham para usar esse tipo de produto como “zumbis” em seus ataques.



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“Milhares de gravadores de imagem digital (DVRs) e câmeras de vigilância IP são vendidas todo ano e, ainda que se trate de equipamentos de segurança, muitas delas são instaladas com senha de fábrica, ou seja, um prato cheio para malwares que precisam de presas fáceis para suas botnets.”

Uma lista de boas práticas simples de segurança pode ser levada em consideração para evitar esse tipo de problema: • Colocar uma senha forte para usuários administradores: alguns fabricantes obrigam o usuário a cadastrar uma senha com pelo menos oito caracteres misturando letras e números para poder usar o produto. Essa simples atitude já é o suficiente para se proteger de vírus como o Mirai, que fez um grande estrago um tempo atrás criando uma enorme rede de zumbis usando dispositivos que estavam funcionando com senha padrão de fábrica. • Ter um firewall/IDS na rede e restringir acesso aos equipamentos apenas para usuários previamente registrados. • Não deixar câmeras de segurança e servidores importantes em uma DMZ é algo que deve ser levado em consideração por administradores de rede ou profissionais de segurança eletrônica. • Manter o firmware de equipamentos de rede, especialmente câmeras e gravadores, atualizados.

A Internet das Coisas chegou para ficar, e com isso mais ameaças. Profissionais de segurança e usuários finais devem se preocupar e tomar as medidas necessárias para se proteger. Equipamentos de segurança como câmeras IPs não podem ser tratados como produtos que não representam perigo para a segurança das empresas caso usados de maneira incorreta.

Ataques de larga escala levantam uma questão sobre o quão seguro são os dispositivos em rede hoje: IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas) é uma realidade cada vez mais presente em nosso dia a dia, mas sem um cuidado em relação à segurança, essa realidade pode se transformar em pesadelo. SE

Adriano Oliveira Técnico em eletrônica, tem graduação em tecnologia com especialização em redes de computador. Atua há 20 anos na área de tecnologia como instrutor, consultor e suporte e há 16 anos na área de segurança eletrônica. Trabalha atualmente na Hikvision e mantém o Canal Hardware Magazine.

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Boas práticas para implantação de Centro de Controle de Operações de Segurança

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iante da decisão de permanecer internamente ou usar um provedor de serviços terceirizado, muitas grandes organizações decidem manter a segurança sob seu teto e construir seu próprio Centro de Controle da Operações de Segurança (CCOS) para correlacionar eventos e centralizar todas as funções de monitoramento, controle de acesso e segurança. Podem existir requisitos físicos ou comerciais únicos que exijam um CCOS dedicado, “proprietário”, como uma fábrica ou um ambiente de exigências legal de segurança mínima ou de proteção estratégica para evitar espionagem industrial, ou pode existir o controle de custos que indiquem a vantagem financeira de um CCOS proprietário. O adjetivo "proprietário" é usado na indústria de segurança para descrever uma série de atributos diferentes, alguns bons e alguns não tanto. Neste contexto, refere-se a um CCOS localizado nas instalações do utilizador (em contraste com uma central de monitoramento de alarme comercial) e, normalmente operado pelo utilizador. Construir um CCOS dedicado apresenta grandes desafios, e muitos grupos de segurança não sabem onde começar. Vamos 54

descrever alguns critérios de design a serem considerados no desenvolvimento de um ambiente dedicado de monitoramento e administração de sistemas de segurança. Localização do CCOS O local de monitoramento pode ser o orgulho da operação de segurança física, ou um espaço mais escondido na organização. Seus atributos geralmente dependem da importância dada à segurança dentro da empresa. Deve-se lembrar que a eficiência e a produtividade estão relacionadas, e que a imagem da segurança pode ser melhorada por um ambiente de trabalho bem projetado. Além disso, o departamento de segurança vai impor mais respeito quando ele projeta uma imagem positiva, ao invés de um setor que vive em um canto desordenado e desorganizado. O CCOS deve ser hospedado em um local com uma qualidade de ambiente de trabalho tão bom como dos outros funcionários da companhia. Existem dois tipos comuns de locais de monitoramento: "frontal", como na recepção do lobby principal, ou "back office", CCOS dedicado. Em alguns casos, ambos devem ser considerados, a


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Agenda

Em um Centro de Controle da Operações de Segurança é possível correlacionar eventos e centralizar todas as funções de monitoramento, controle de acesso e segurança de uma empresa.

área de recepção pode estar muito ocupada e distrair para um monitoramento efetivo da segurança durante o horário comercial normal, mas uma pequena presença de segurança fora do horário comercial (noites, fins de semana e feriados) na entrada, dará alta visibilidade e gera dissuasão de ações criminosas ou de intrusão. A duplicação de equipamento de monitoramento em ambos os locais pode não aumentar significativamente o custo de uma nova instalação, na verdade, o custo adicional pode ser ressarcido muito rapidamente na redução das despesas com pessoal. O que acontecerá no CCOS? A análise dos requisitos de espaço pode começar listando o que estará acontecendo no CCOS, quais funções precisam ser executadas lá e quanto espaço precisa ser alocado para cada função. Aqui estão algumas das funções que podem ser incluídas na sua lista: • Monitoramento de alarme e verificação de vídeo; • Resposta de alarme e comunicação com e pessoal de segurança; • Comunicações de segurança: telefone e intercomunicador com a população, usuários e colaboradores, e bidirecional com agentes de segurança; • Operações de porta e portões, incluindo bloqueio/desbloqueio, abertura/fechamento e verificação de vídeo; • Gestão de controle de acesso de pedestres e veículos; • Administração de privilégios de acesso; • Gestão de visitantes, incluindo pré-aprovação, verificação, validação para credenciamento; 56

• Investigações, incluindo revisão de arquivos de vídeo, alarme e acesso; • Estações duplicadas, quando a demanda por ações de segurança for demasiada para um único operador; • Supervisão das funções do CCOS, outros operadores e ou seguranças devidamente treinados. As funções na lista, o seu volume e o tempo da ocorrência levam a uma determinação dos requisitos de pessoal e do número de "estações" necessárias para o CCOS. A seleção e o layout do equipamento necessários em cada estação ajudará a determinar a configuração da estação e os requisitos de espaço físico. CCOS “Frontal” Se o posto de monitoramento estiver localizado na frente de entrada do prédio, a função primária do agente de segurança ou porteiro será o controle de acesso para moradores, colaboradores, prestadores e visitantes do prédio. Mesmo que o controle de acesso dos ocupantes regulares seja automatizado através do uso de credenciais, é necessário realizar a verificação de identidade. A validação de permanência dos visitantes que exigirão grande parte de seu esforço. Mobiliário Mesa será validada pelo arquiteto, por isso é muito importante para coordenar os requisitos de segurança operacional e de espaço dos equipamentos. Além de PCs, telas, telefones e impressoras de crachá, aspectos operacionais, tais como leitores de cartões e leitores biométricos devem ser considerados no projeto. Lembre-se também de que há outras funções que competem para o espaço da mesa do lobby ou recepção, que são os alarmes de incêndio e estações de comando, monitores de



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imagens dos elevadores e outros controles. As decisões sobre as prioridades de visualização da tela de exibição precisam ser feitas antes que o layout possa ser projetado, e cada consultor de sistemas de segurança irá considerar seu equipamento com a devida importância. CCOS “back-office” O projeto de monitoramento de segurança e funções de controle em um CCOS dedicado que está situado longe do tráfego de entrada do lobby ou recepção tem algumas restrições de design. Projetos mais antigos eram centrados em consoles verticais (ou angulados) que abrigavam equipamentos de exibição de vídeo volumosos. A realidade atualmente é outra, a função de exibição é agora implementada usando, tela plana LED ou tecnologia de plasma. Infraestrutura e Meio Ambiente A infraestrutura e os fatores de suporte ambiental têm grande impacto no funcionamento efetivo do CCOS. • Temperatura e Umidade: Os sistemas de ventilação e ar condicionado em muitos edifícios de escritórios e fábricas são projetados para operar da maneira mais econômica possível. Muitas vezes, durante as horas fora do horário de expediente, regressam automaticamente a níveis que não se destinam ao conforto humano. Se o CCOS ou o local de monitoramento da mesa estive-

rem ocupados 24 horas por dia, devem ser tomadas providências para fornecer suporte ambiental agradável e que não causar incomodo ou déficit de atenção. • Iluminação: Os monitores de computador e telas de monitoramento são muito suscetíveis à reflexão de luminárias de teto ou dos próprios monitores montados na parede, o que prejudica a sua utilização. A localização das luminárias deve ser cuidadosamente escolhida com referência à posição e ângulo das telas de exibição. A iluminação indireta ou refletida é muitas vezes a melhor solução. Muitos operadores de monitoramento preferem trabalhar em uma sala escura com pouca ou nenhuma iluminação ambiente. Embora o escurecimento das luzes possa melhorar o foco nas telas, também pode levar à fadiga ocular e dificultar outras tarefas manuais, como seleção de vídeo e entrada de dados no teclado. • Energia Elétrica: Como os sistemas de monitoramento e controle dependem da energia, é importante que sua fonte seja confiável e de boa qualidade, sem surtos ou redução de tensão. Ambos os critérios podem ser atendidos com o uso de um Sistema de Energia Ininterrupta (UPS). O UPS suaviza quaisquer ondulações na alimentação primária e pode vir em dois tipos: uma pequena unidade autônoma dedicada ao monitoramento de segurança e equipamentos de controle. SE

Waldemar Ramos Consultor de segurança, técnico líder de TI e instrutor de segurança eletrônica credenciado pela Polícia Federal do Espirito Santo. Atualmente supervisor operacional da empresa VSG da Vitória (ES).

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Ponto de Vista

Afinal, o que a aprovação da Lei da Terceirização muda para a segurança patrimonial?

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uito tem se falado sobre a aprovação do projeto de lei da terceirização (PL 4330/04), sancionada pelo Presidente Michel Temer no início de abril que permite às empresas terceirizar sua mão-de-obra. Esse foi um plano do governo para estimular a cadeia de produção brasileira ao reduzir a insegurança jurídica das prestadoras de serviço, além de modernizar as relações de trabalho. Mas se a terceirização de segurança patrimonial já podia ser feita, por ser considerada atividade meio e não fim, o que muda para o segmento? Por incrível que pareça é comum quando algo errado acontece procurar explicações como "ah, mas era terceirizado", como se essa relação de trabalho gerasse menos competência na execução dos serviços. Isso não faz sentido algum. Formas diferentes de vínculos empregatícios não alteram, por si só, a capacidade profissional e a qualidade do serviço prestado. Muito pelo contrário, ele é altamente treinado por uma empresa especializada para cumprir seu trabalho. Um bom exemplo para ilustrar a situação é o de um vigilante que atua em uma fábrica de sapatos. A indústria é especialista na produção de calçados, mas não em segurança, então como ela formará uma equipe para identificar riscos e elaborar, implantar e gerir um plano de segurança para as edificações, as pessoas

Erasmo Prioste Diretor comercial da Security Seguranças e Serviços.

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e os produtos, se não tem experiência alguma na área? Isso não é possível, da mesma maneira que uma empresa de segurança patrimonial não tem conhecimento para fabricar sapatos. Além disso, para ter uma equipe própria de segurança, tanto a fábrica como qualquer outra corporação devem abrir outra empresa só para prestar serviços de segurança para si própria, subordinada à Polícia Federal e às mesmas leis cumpridas por uma empresa especializada em segurança privada, coordenar as reciclagens dos vigilantes, responsabilizar-se legalmente por eles entre outras inúmeras responsabilidades. Vale ressaltar que se a segurança é terceirizada, a empresa contratada é responsável pelo funcionário. Com isso, a questão fica mais simples de ser compreendida: o melhor é cada empresa cuidar da sua especialidade. Apesar desta lei não mudar efetivamente a forma de prestação dos serviços de segurança patrimonial (visto que esta sempre foi uma atividade-meio), ela vai ajudar a criar uma cultura e vencer barreiras e preconceitos à terceirização em geral, já que será mais comum o contato entre profissionais contratados e os terceirizados. Certamente as relações de trabalho serão muito melhores para todos, com foco em especialização e produtividade. SE


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Distribuidores Vencedores do Concurso “Eu sou 100% Hikvision” A Hikvision anuncia os vencedores do concurso "Eu sou 100% Hikvision". A votação foi online e aberta ao público e obteve milhares de acessos. Conheça abaixo os Distribuidores Regionais Hikvision (DPP) que ficaram nas três primeiras posições:

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