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Em F o c o Revista Segurança Eletrônica | Edição 30
Seventh
Carlos e Paulo Schwochow Diretores
Via Varejo S.A
Julho
VAREJISTA INOVA EM OPERAÇÃO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL
Solution
#credibilidade
Heart of City
Alta tecnologia, qualidade e credibilidade
HOC, a solução que irá prever o crime do amanhã A união da Inteligência Artificial, Cloud, Big Data e integração de sistemas, transformará as cidades. A Dahua Technology, pioneira em segurança eletrônica no mundo, lança no Brasil o HOC, a nova solução para cidades que buscam segurança plena para a sua população através da Inteligência Artificial.
www.dahuasecurity.com
Editorial
Os erros do reconhecimento facial
N
e como evitá los
os últimos meses, relatos sobre problemas com a tecnologia de reconhecimento facial foram divulgados nos veículos de comunicação. A solução, que tem conquistado cada vez mais mercado, é uma importante ferramenta de auxílio na segurança, tanto pública quanto privada. Entretanto, a taxa de erro ao identificar uma pessoa tem desencadeado uma série de debates sobre a sua aplicabilidade. Recentemente, uma mulher foi detida por engano em Copacabana, no Rio de Janeiro, após o seu rosto ter sido identificado como sendo o de uma pessoa procurada pela polícia. O sistema disparou um alerta para a central, que enviou uma viatura para abordar a suspeita e encaminhá-la para a delegacia para averiguação. Casos semelhantes têm ocorrido em diversos outros países, como Estados Unidos e Inglaterra. A primeira avaliação independente do sistema de reconhecimento facial usado pela polícia de Londres mostra que o sistema possui uma taxa de erro de 81%. O estudo, conduzido pela Universidade de Essex, analisou todos os casos onde o sistema de reconhecimento foi usado pela polícia para apreender pessoas desde a instalação dele, em 2016. O estudo descobriu que, das 42 pessoas que foram identificadas pelo sistema, apenas oito estavam mesmo na lista de procurados da polícia. E, considerando que nesse período 10 suspeitos foram levados a julgamento por terem sido identificados por essas câmeras, isso quer dizer que pelo menos duas pessoas inocentes foram obrigadas a passar por todo o processo criminal de prisão. O papel do sistema de reconhecimento é adicionar uma camada de inteligência e utilizar a tecnologia para agregar no processo de segurança, mas quem tem a decisão final é o homem. O operador no Centro de Controle é quem decide se é ou não o suspeito, e a equipe de segurança/força policial deve definir e treinar o modo de operação mais eficaz para evitar constrangimento e manter a segurança dos demais indivíduos presentes. Um dos principais pontos críticos de um sistema de reconhecimento facial é o fato de ainda não terem a precisão necessária para serem tratados como provas criminais. Esse foi um dos motivos que levou a cidade de San Francisco a proibir o uso de qualquer tipo de ferramenta de reconhecimento facial por seus órgãos de segurança. O reconhecimento facial é um importante aliado na luta pela segurança, porém, enquanto os sistemas não forem aperfeiçoados dentro desses requisitos, esse deverá ser um caminho tomado por departamentos de polícia em todo o mundo.
Fernanda Ferreira Editora
Ano 3 | N° 30 | Julho de 2019
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Eurípedes Magalhães Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
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Tiragem: 20.000 exemplares
11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04
Impressão: Duograf
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Magnetic | p. 08 Magnetic Autocontrol adquire Wolpac Sistemas de Controle Avantia | p. 08 Avantia contrata gerentes de negócio para ampliar crescimento Prosegur | p. 09 Prosegur lança fundo de 30 milhões de euros para investir em tecnologia aplicada à segurança
12.
DESTAQUE
Axis Communications | p. 12 Nova PTZ da Axis tem infravermelho de 400 metros de alcance Nice | p. 12 Nice lança dois novos produtos da linha Hi-Speed de automatizadores VIVOTEK | p. 14 VIVOTEK lança câmeras fisheye com tecnologia de aprendizagem ‘Smart 360 VCA’ Johnson Controls | p. 16 Johnson Controls apresenta novas câmeras Illustra Pro com tecnologia WDR inteligente Hikvision | p. 18 Hikvision lança câmeras de rede AcuSense com luz estroboscópica e alarme para deter intrusos Giga Security | p. 20 GIGA Security lança Série Orion e amplia portfólio com nova linha de nobreaks
22.
EVENTOS
ISC Brasil 2019 – Parte 1 | p. 22 ISC Brasil 2019 atrai mais de 18 mil visitantes e movimenta R$ 800 milhões em negócios Road Show Destaques da Segurança | p. 28 Road Show em Vitória contou com um dia de imersão no mundo da Segurança Eletrônica
30.
EM FOCO
Carlos e Paulo Schwochow – Seventh | p. 30 Intelbras adquire a Seventh: saiba o que muda com a negociação Paulo Santos – Vault ASSA ABLOY | p. 36 Rumo a uma mudança de cultura
42.
CASE
Via Varejo S.A | p. 42 Gestão eficaz, preventiva e estratégica CBTU BH | p. 48 CBTU instala mais de 400 câmeras IP em estações de Belo Horizonte
54.
ARTIGO
Como os bancos podem melhorar os serviços ao cliente e ganhar vantagem competitiva utilizando vídeo inteligente | p. 54
06
Novidades
Magnetic
Magnetic Autocontrol adquire Wolpac Sistemas de Controle
A
Magetic Autocontrol, subsidiária brasileira da FAAC SpA, concluiu a aquisição da Wolpac Sistemas de Controle, conhecida fabricante brasileira e líder de mercado na produção e distribuição de soluções de controle de acesso de pedestres. “Estamos entusiasmados em fazer parte do Grupo FAAC, compartilhamos juntos a mesma visão, valores e objetivos. Estamos confiantes de que unir o conhecimento da Wolpac sobre o mercado latino-americano e a solidez industrial e financeira da FAAC representa uma grande oportunidade para nossos funcionários e nossa marca continuarem crescendo”, disse Luiz Fernando Wolf, proprietário da Wolpac. “A aquisição da Wolpac confirma a centralidade da América Latina
na estratégia do Grupo, bem como o foco no negócio de soluções de controle de acesso. Tanto a FAAC quanto a Wolpac têm mais de 50 anos de experiência no setor e trazem consigo um incontestável conhecimento de produto e conhecimento das necessidades e exigências de nossos clientes”,falou Andrea Marcellan, CEO do Grupo FAAC. “A Wolpac representa, sem dúvida, uma fantástica oportunidade de se tornar o ponto de referência na região da América Latina. Com uma forte presença no mercado, 200 funcionários especializados nesta indústria e uma forte capacidade de produção, a Wolpac é de fato a combinação perfeita em nossa oferta de equipamentos para controle de acesso”, disse Arno Steiner, diretor da Unidade de Negócios de Controle de Acesso da Magnetic. SE
Avantia
Avantia contrata gerentes de negócio para ampliar crescimento
A
Avantia, empresa nacional especializada em soluções integradas de tecnologia e engenharia, contratou dois profissionais para assumir a gerência de Negócios e de Negócios em Data Centers. A iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da companhia, que segue expandindo seus negócios no País. Leonardo Oliveira é graduado em Comunicação Social, pela Unopec Sumaré, e atua no segmento de segurança eletrônica desde 2007. Como gestor de Segurança há 10 anos, teve a oportunidade de atender clientes nas principais verticais do segmento, desenvolvendo conceitos para soluções inteligentes e eficientes. Nos últimos três anos, foi consultor comercial da ATGB Sistemas e, antes, passou pelas empresas G4S Segurança e Security Link. “Especialmente na nossa área, os clientes recorrem a empresas sérias e estruturadas para atendê-los. É exatamente nesse momento que considero a Avantia uma das melhores opções de mercado, baseado em seu histórico de solidez, 08
crescimento, e acima de tudo, que investe pesado na capacitação dos profissionais e em tecnologias voltadas para atender e superar as expectativas dos usuários”, avaliou Oliveira. Para o cargo de gerente de Negócios para Data Center, a escolha foi Edson Marcelino. O profissional tem formação em Comércio Exterior e MBA em Gestão Empresarial Estratégica. Ele atua há 20 anos na área de TI e Telecomunicações, tanto com infraestrutura, quanto serviços. No último ano, o executivo foi gerente executivo para o setor público da Oi. Entre 2014 e 2016, atuou na PromonLogicalis, também com foco em contas públicas. “Vivemos na era do Cloud Computing, o que exige um nível de processamento cada vez maior por parte dos data centers. Isso demanda que os fornecedores sejam cada vez mais profissionais e um alto nível de serviço focado e especializado para manter essas estruturas. Cabe a nós saber identificar estes gargalos e concentrar nossos esforços no sentido de oferecer ao mercado um serviço de excelência”, disse Marcelino. SE
Novidades
Prosegur
Prosegur lança fundo de 30 milhões de euros para investir em tecnologia aplicada à segurança
A Prosegur Tech Ventures já realizou cinco investimentos diretos em startups com diferentes níveis de maturidade que operam nas áreas de segurança, cibersegurança e fintech, com base em países como Israel, Alemanha, Espanha e Brasil.
A
Prosegur criou um fundo de investimento, na modalidade Corporate Venture Capital, com um capital inicial de 30 milhões de euros. Esta iniciativa faz parte do projeto de transformação global em que a Prosegur embarcou. A empresa busca, em colaboração com suas coligadas, aprimorar sua oferta de serviços tanto em segurança física quanto lógica e continuar gerando valor para o grupo a longo prazo. Desde a sua constituição, a Prosegur Tech Ventures recebeu mais de 400 propostas de investimento, das quais aproximadamente 150 foram analisadas minuciosamente, para finalizar cinco investimentos até o momento e com a expectativa de fechar outras operações antes do final do ano. Com a aquisição de ações dessas empresas, a Prosegur, além de conseguir ganhos financeiros, pretende incentivar o desenvolvimento de novas tendências e tecnologias que impactam de forma disruptiva no âmbito da segurança. A empresa quer liderar a transformação do setor de segurança por meio da incorporação de soluções baseadas em tecnologia para área de serviços. Além disso, a Prosegur está fortalecendo e diferenciando a posição de suas três unidades de negócios que devem operar em ambientes cada vez mais competitivos. A Prosegur Tech Ventures possui uma equipe dedicada que colabora de maneira muito criteriosa na busca e identificação de oportunidades relevantes para cada unidade de negócio: Prosegur Alarmas, Prosegur Cash e Prosegur Security – que no Brasil atua com a marca Segurpro, em tecnologia e em cibersegurança, atua com a marca Cipher. Dentro do plano de trabalho
que foi projetado, cada empresa deve apoiar as propostas de investimento que são posteriormente aprovadas por um comitê de investimento, formado por especialistas da empresa e por profissionais externos. Dessa forma, a Prosegur está criando uma carteira de investimentos minoritários em start-ups que estão relacionados às atividades do grupo no sentido mais amplo. Com isso, a empresa aporta seu valor agregado e a experiência de mais de 40 anos como uma das líderes mundiais no setor de segurança, levando as melhores práticas das empresas de Venture Capital com objetivo financeiro. Os investimentos da Prosegur Tech Ventures não têm uma limitação geográfica, embora seja flexível ao analisar cada investimento, o valor varia de 300 mil euros de investimento mínimo até o máximo de três milhões de euros. Até o momento, os investimentos realizados correspondem a duas empresas israelenses de cibersegurança, uma que opera sob a plataforma “command & control” e outra que aplica técnicas de tecnologia cognitiva com foco especial no Regulamento Geral de Proteção de Dados – RGPD. Além disso, a Prosegur Tech Ventures investiu em uma FinTech brasileira especializada em conciliação financeira dedicada ao setor varejista, com capacidade de processar mais de 18 milhões de transações por mês, em uma empresa espanhola da AdTech (tecnologia aplicada ao marketing) especialista, através da incorporação de inteligência artificial, na otimização de leads para a geração de vendas (L2RM). E, finalmente, uma empresa alemã que desenvolve soluções baseadas em realidade aumentada de aplicação industrial. SE 09
Destaque
Axis Communications
Nova PTZ da Axis tem infravermelho de 400 metros de alcance
A
Axis Communications traz para o Brasil sua principal novidade apresentada na feira ISC West 2019: a câmera AXIS Q6215-LE. Com zoom óptico de 30x e infravermelho embutido de 400 metros de alcance, a câmera é a grande aposta da empresa para detectar pessoas e objetos em ambientes críticos, independentemente da condição de luz. Seu giro de 360 graus e rotação vertical de 180 graus permitem detectar desde uma intrusão perimetral até invasões ao espaço aéreo. A câmera PTZ estilo topo de poste tem LEDs IR que se ajustam automaticamente ao zoom da câmera e garantem que todo o campo de visão estará sempre iluminado de maneira uniforme, mesmo em cenas com total escuridão. Graças a sua robustez e alta precisão, o equipamento é ideal para apoiar a segurança e gestão operacional em rodovias, portos ou terminais aéreos, bem como ambientes críticos. “Essa é uma câmera que a Axis desenvolveu especialmente para uso em condições extremas”, explicou Glaucio Silva, gerente de Vendas da Axis para o Brasil. O aparelho atende ao padrão MIL-STD-810G e garante a operação ininterrupta mesmo em condições cli-
máticas adversas e com ventos de até 245 km/h. Com proteção IK10 contra atos de vandalismo e classificações IP66/IP68, a câmera garante uma performance avançada para as situações mais exigentes. Além do infravermelho de 400 metros de alcance, a AXIS Q6215-LE possui um sensor de meia polegada com extrema sensibilidade à luz, e conta com os recursos WDR e Lightfinder, que equilibra a iluminação para proporcionar imagens nítidas em qualquer condição de luminosidade, seja em ambientes de luz direta ou áreas de sombra. Outra tecnologia presente na câmera é o Zipstream para economizar armazenamento e largura de banda em até 50% – sem sacrificar a qualidade das imagens. E ainda com recursos de analíticos integrados (AXIS Guard Suite) para detectar movimento, invasões e comportamentos suspeitos. SE
Nice
Nice lança dois novos produtos da linha Hi-Speed de automatizadores
A
Nice acaba de lançar dois novos produtos da linha Hi-Speed de automatizadores: o basculante Ultra i-HS e o pivotante Golden HSC. Combinando robustez mecânica e alta velocidade na abertura e no fechamento, ambos são excelente opção para casas, condomínios e áreas de alto tráfego. Indicado para residências, o automatizador basculante Ultra i-HS conta com um conjunto de motor trifásico e central inversora, permitindo que a abertura e o fechamento do portão sejam feitos em apenas 4 segundos. Além disso, traz o sistema de encoder exclusivo Nice, que permite realizar a gravação do percurso automaticamente e ter um controle preciso de posicionamento. Já o pivotante Golden HSC foi desenvolvido para aplicações com grande fluxo de veículos, onde é necessário mesclar altos ciclos e velocidade – o motor 2.000 v4 de alta rotação abre e fecha o portão em 5s. Seu acionador, disponível nas versões S (portões de 2,5 metros) e M (até 3,5 metros), proporciona maior segurança em áreas com forte incidência de vento, pois a tecnologia dos pistões garante maior travamento entre as folhas do portão. O Golden HSC também dispõe das tecnologias Soft Closing, que proporciona a parada suave do portão, e i-Track, que permite o autoaprendizado contínuo do percurso do portão, fazendo com que haja menor índice de manutenção. SE 12
Basculante Ultra i-HS e pivotante Golden HSC chegam ao mercado combinando velocidade e desempenho.
Destaque
VIVOTEK
VIVOTEK lança câmeras fisheye com tecnologia de aprendizagem ‘Smart 360 VCA’
C
om base em sua campanha “See More in Smarter Ways”, a VIVOTEK lançou duas novas câmeras H.265 fisheye de “alta aprendizagem”, as FE9191 e FE9391-EV. Essas duas câmeras fisheye de 12 megapixels proporcionam visualizações panorâmicas de 360 graus dia e noite com zero pontos cegos e vêm equipadas com a tecnologia deep learning desenvolvida pela VIVOTEK, a Smart 360 VCA. Essa tecnologia inclui Detecção de Intrusão, Detecção de Multidão e Detecção de Ociosidade. Tal qualificação transforma essas câmeras de vigilância, que antes considerados apenas como dispositivos de captura, em instrumentos de notificação avançados e, durante o processo, reduz significativamente os falsos alarmes. Equipadas com o mecanismo IA de rastreamento de pessoas da VIVOTEK, a FE9191 e a FE9391-EV são câmeras inteligentes fisheye com tecnologia Smart 360 VCA. A função de detecção de intrusão é projetada para proteger qualquer área específica contra entradas não autorizadas. A função Detecção de Multidão (Crowd-Detection) pode detectar e calcular quantas pessoas ocupam um determinado espaço e dispara alarmes quando a lotação é atingida nessa área. Finalmente, a função Detecção de Ociosidade (Loitering Detection) pode 14
detectar um indivíduo ou grupo de pessoas que permanecem muito tempo em uma determinada área. Para aperfeiçoar ainda mais sua funcionalidade, as duas câmeras vêm com o software de anti-intrusão da Trend Micro embutido, para prover aos usuários os níveis mais altos de proteção de rede. Trabalhando juntos, esses avançados recursos garantem que as novas câmeras fisheye sejam altamente inteligentes e seguras. “No passado, câmeras de vigilância foram construídas para atender às demandas de segurança. No entanto, minimizar os falsos alarmes continua a ser um desafio no setor”, disse Shengfu Cheng, diretor de marketing e desenvolvimento de produto da VIVOTEK. “Graças ao desenvolvimento da IA, as câmeras inteligentes fisheye FE9191 e FE9391-EV são programadas para aprender a diferenciar entre o movimento de pessoas e objetos. Com a tecnologia Smart 360 VCA, nossas câmeras fisheye se estendem para além das aplicações de segurança, transformando-se em dispositivos inteligentes para analisar quantas pessoas e quanto tempo elas ficaram em uma determinada área. Temos o compromisso de ajudar os varejistas e usuários a melhorar a eficiência da gestão empresarial e, ao mesmo tempo, proteger seus patrimônios com um sistema de identificação mais preciso”. SE
#credibilidade www.dahuasecurity.com
Grandes marcas buscam grandes parceiros
www.arrowecs.com.br
Apresentamos Arrow ECS, a nova distribuidora de soluções de videomonitoramento Dahua Technology
A Arrow Enterprise Computing Solutions é uma distribuidora mundial de produtos, serviços e soluções para empresas públicas e privadas. Com expertise de mais de 80 anos, oferece a melhor tecnologia em Megatendências, com unidades de negócios de Segurança, Virtualização, Networking & Monitoramento, Infraestrutura & Storage e Servidores e Software para DataCenters.
Destaque
Johnson Controls
Johnson Controls apresenta novas câmeras Illustra Pro com tecnologia WDR inteligente
A nova mini-dome Illustra Pro otimiza automaticamente a qualidade de vídeo e diminui o tempo de configuração.
A
Johnson Controls aumentou a família de câmeras Illustra Pro com o lançamento da mini-dome Illustra Pro. A novidade incorpora tecnologia WDR inteligente que otimiza a qualidade de vídeo e diminui o tempo de configuração. Disponível em uma faixa completa de resoluções de imagem e opções de lentes, a mini-dome Pro é a solução ideal para diversos tipos de instalações de médio e grande porte. A tecnologia WDR inteligente disponível na mini-dome Pro Gen3 reduz o tempo de configuração e melhora significativamente a qualidade do fluxo de vídeo em ambientes com diversos níveis de iluminação. Ao fazer a leitura eficiente do ambiente, a mini-dome ajusta o contraste e o equilíbrio geral da cena sem a necessidade de intervenção do operador. A inclusão de perfis de configuração, como varejo, cassino e ambientes internos e externos, reduz o tempo de configuração, bastando apertar um botão para que as configurações da câmera se ajustem automaticamente ao ambiente. A mini-dome Pro Gen3 também ajusta as configurações automaticamente de acordo com o tipo de instalação desejada, seja em teto ou parede, o que reduz ainda mais as despesas com mão de obra. “A tecnologia inteligente incorporada na mais recente geração de câmeras Illustra Pro automatiza o ajuste e garante a otimização dinâmica da imagem, mesmo em cenas e condições de iluminação variáveis. Nosso objetivo é promover uma redução dos custos de configuração e gerenciamento para o operador com a garantia de uma configuração perfeita de imagem”, afirmou Ric Wilton, diretor de Gerenciamento de Produtos da Illustra. “Incorporar recursos 16
inteligentes e automatizados às nossas soluções é a essência do desenvolvimento de produtos e portfólio da Illustra.” Desenvolvida a partir da geração anterior de câmeras, a mini-dome aprimora recursos importantes, como a tecnologia WDR, gerenciamento de largura de banda IntelliZip Illustra, redundância efetiva de failover, segurança cibernética e análises de inteligência de vídeo. As opções disponíveis de câmeras mini-dome incluem as versões de 3 e 8 MP com campo de visão amplo e campo de visão estreito. Além disso, as câmeras não são obstruídas por barreiras físicas, como o alojamento bolha. Os usuários podem transferir o fluxo de dados analíticos de gravadores de vídeo em rede para o Edge nas câmeras Illustra, o que proporciona uma economia de tempo e recursos. Esse recurso, chamado de análises de inteligência de vídeo, oferece alarmes de eventos em tempo real que podem ser personalizados pelo usuário para responder rapidamente a possíveis incidentes. A possibilidade de reunir dados transformativos instantaneamente permite que os usuários distribuam os recursos humanos em outros locais. Como parte do Programa de Proteção Cibernética de Produtos de Segurança da Tyco, a nova geração de câmeras Illustra Pro também conta com proteção aprimorada contra ataques cibernéticos. Desenvolvida pensando na resiliência a ameaças cibernéticas, a solução inclui a “inicialização segura”, que sugere ao usuário trocar a senha após a instalação. Os controles de proteção adicionais contam com um modo de segurança aprimorado que torna obrigatório o uso de senhas complexas personalizadas e criptografia para as comunicações. SE
Aplicativo para smartphones e tablets.
Disponibiliza diversas funcionalidades tanto para uso interno quanto para clientes finais, com soluções para controles, comunicação e automatização.
Além do Moni Mobile, o Moni possui também os seguintes recursos:
Integração com soluções CFTV Rastreamento Veicular Discagem e gravação telefônica Comunicação automática por SMS e E-mail Acesso Web
Portaria Remota Toda sua operação numa única plataforma. O Moni faz a gestão operacional completa de portarias remotamente, é integrado a todas as tecnologias necessarias e conta com uma exclusiva gestão centralizada de eventos de monitoramento de alarmes/portaria remota.
O Moni é um software desenvolvido pela Moni Software e é voltado para monitoramento de eventos de segurança, está presente em mais de 1800 centrais de monitoramento e realiza operação de 800 condomínios em portaria remota. comercial@monisoftware.com.br
+55 (14) 3235-3800
www.monisoftware.com.br
Destaque
Hikvision
Hikvision lança câmeras de rede AcuSense com luz estroboscópica e alarme para deter intrusos
Tecnologia de redução de falsos alarmes é destaque entre os quatro modelos disponíveis nos estilos bullet e turret em resolução de 2MP ou 4MP.
A
Hikvision lançou a nova série de câmeras de rede AcuSense para suas soluções de segurança EasyIP 4.0. Com uma luz estroboscópica e alarme sonoro, as novas câmeras conseguem impedir imediatamente que intrusos entrem em um local proibido, aumentando ainda mais a segurança das instalações e propriedades. Quando uma ameaça em potencial é detectada pela câmera, ela usa sua tecnologia de redução de falsos alarmes para desconsiderar movimentos irrelevantes, como chuva, folhas e animais. Em vez disso, a câmera foca no movimento humano ou no veículo, reduzindo drasticamente o número de falsos alarmes para uma detecção de intrusão mais rápida e precisa. Uma vez que um intruso em potencial tenha sido detectado, a câmera de rede AcuSense aciona a luz estroboscópica integrada e o alarme sonoro. Isso é projetado para avisar o intruso antes que ele tente violar o perímetro. Tanto o volume do alarme de áudio quanto o brilho da luz estroboscópica podem ser ajustados para se adequarem ao ambiente. A gama de câmeras de rede AcuSense está disponível nos 18
estilos bullet e turret em resolução de 2MP ou 4MP. Assim, são capazes de fornecer detecção e prevenção de intrusões a qualquer hora do dia ou da noite. Com tecnologia Hikvision DarkFighter, todas as câmeras da linha oferecem imagens de vigilância superiores, mesmo em condições de pouca luz. “A tecnologia AcuSense é inovadora. Ao adicionar a luz estroboscópica e o alarme, agora garantimos aos nossos clientes maiores chance de evitar incidentes, para uma segurança ainda melhor”, afirmou Alvaro Junior, diretor de Projetos da Hikvision. SE A Hikvision oferece quatro modelos de câmeras Acusense: • DS-2CD2346G1-I / SL: Câmera de rede com torre fixa de 4 MP IR • DS-2CD2326G1-I / SL: Câmera de rede com torre fixa de 2 MP IR • DS-2CD2T46G1-4I / SL: Câmera de Rede com Bala Fixa de 4 MP IR • DS-2CD2T26G1-4I / SL: Câmera de Rede com Bala Fixa de 2 MP IR.
FullArm
Seus clientes procuram por uma solução que possibilite a realização de ações remotamente? O FullArm é um aplicativo que integra segurança e automação ao dia a dia, agregando mais valor ao serviço oferecido, comodidade e segurança em um só lugar.
Porque o FullArm agrega mais valor e tecnologia ao serviço oferecido: Ações para alarme, automatização de portões, automação predial e imagens em um único aplicativo
Histórico completo das ações: saber quem e quando, filtro de busca com o período de 90 dias
Ativação e gerenciamento de alarmes: armar/desarmar, anular setor, arme forçado e arme stay
Recebimento de Push Notification (além de notificações na tela inicial e no histórico de ações)
+55 14
3407 8800 | +55 11 5069 3200 contato@fulltime.com.br www.fulltime.com.br Fulltime Gestora de Dados
Destaque
Giga Security
GIGA Security lança Série Orion e amplia portfólio com nova linha de nobreaks
A
Giga Security anuncia a ampliação do seu portfólio de produtos de segurança eletrônica com a Série Orion e uma nova linha de produtos e acessórios para Circuito Fechado de Televisão (CFTV). A Série Orion, que conta com câmeras de segurança e gravadores digitais, foi desenvolvida para integrar projetos de CFTV e atender à crescente demanda por sistemas de segurança para residências, comércios e condomínios, entre outras aplicações. Entre os principais benefícios da série, está o fato de que, quando combinados em um mesmo sistema, os equipamentos proporcionam qualidade de imagem superior a um sistema convencional de mesmo valor, além detecção de seres humanos por meio de inteligência de vídeo. A relação com novos firmwares agora está facilitada, permitindo a atualização de câmeras através de cabo coaxial e de gravadores apenas com conexão à internet, diretamente na interface do equipamento. As câmeras de segurança infravermelho têm resoluções de 720p, 1080P e 5 Megapixels e destaque para os LEDs SMD, tecnologia que permite capturar imagens em ambientes com baixa ou nenhuma iluminação com mais eficiência e economia se comparados a LEDs convencionais. Serão comercializadas nos modelos dome, bullet ou tubular, com acabamento em metal ou plástico resistente. Alguns modelos possuem vedação IP66, à prova d’água e resíduos. As lentes e sensores também foram modernizados para capturar imagens mais nítidas e reproduzir cores mais fiéis. Os novos gravadores oferecem alta performance de compressão de imagens (H265+), alcançando até 75% de eficiência na redução do tamanho de arquivos de vídeo, além de modo de canal híbrido 2.0, que garante a mesma quantidade de canais ana20
lógicos HD e IP simultâneos. O recurso Flash mobile proporciona acesso via nuvem ultrarrápido utilizando o aplicativo mobile da marca, Giga Admin. Já a nova linha de nobreaks conta com quatro modelos desenvolvidos para proteger contra oscilações da rede elétrica e prolongar o uso dos equipamentos ligados a eles. Os equipamentos possuem seis níveis de proteção contra sobrecarga e curto-circuito nas tomadas de saída, sobrecarga na entrada de rede, sobreaquecimento no inversor, sub e sobretensão da rede elétrica e descarga total/sobrecarga da bateria. Além disso, todos os modelos têm LEDs indicativos na parte frontal do equipamento e bipe sonoro para indicar o funcionamento do produto. Com bateria interna que carrega automaticamente, os novos produtos possuem autonomia de 1h para equipamentos de segurança e função POWER DC, que permite ligá-los mesmo sem energia elétrica. Os modelos GS0170 e GS0171 contam com 3 tomadas para conexão de equipamentos, enquanto os modelos GS0172 e GS0173 possuem 8 tomadas. A linha completa atende tensões de entrada de 127 volts e 220 volts. “A Giga Security é conhecida no mercado como um dos principais fornecedores de câmeras e gravadores de vídeo e vem expandindo toda a sua linha de equipamentos de segurança eletrônica. Agora, estamos incluindo os acessórios para as instalações de CFTV. A nossa linha de nobreaks foi desenvolvida pensando em um design elegante, qualidade do equipamento e, principalmente, garantir os recursos de estabilidade e segurança de alto nível exigidos, sem deixar de lado a nossa proposta de custo acessível para o mercado”, explicou Bruno Gouvêa, diretor Geral da Giga Security. SE
Cobertura de Eventos
ISC Brasil 2019 – Parte 1
ISC Brasil 2019 atrai mais de 18 mil visitantes e movimenta R$ 800 milhões em negócios Integração e Inteligência Artificial foram alguns dos destaques apresentados da feira
Por Fernanda Ferreira
A
14º Feira e Conferência Internacional de Segurança – ISC Brasil, realizada na Expo Center Norte, em São Paulo, de 25 a 27 de junho, contou com um crescimento de 31% no tamanho e volume em relação ao ano anterior, com mais de 200 marcas presentes, sendo 71 novas empresas. O evento é considerado o principal polo de tecnologia, inovação, conteúdo e negócios para a indústria de segurança do país e aqueceu o setor por meio da geração de parcerias para novos projetos, movimentando mais de R$ 800 milhões, sendo mais de R$ 92 milhões somente nas rodadas de negócios. Durante os três dias do evento, mais de 18 mil pessoas tiveram acesso às novidades de soluções integradas e inteligentes de segurança para usuários finais e gestores de segurança de 16 setores da economia, com necessidades em segurança eletrônica, privada, patrimonial, digital e segurança pública. Um dos diferenciais da ISC Brasil foi a qualificação do público que contou com a presença de usuários finais corporativos, integradores, distribuidores, gestores de segurança, diretores de segurança da informação (CIOs), líderes do go22
verno, secretários de segurança das cidades e municípios, comandantes gerais das policias, proporcionando às empresas do setor oportunidades para se conectarem em um ambiente propício ao networking e aos negócios. "O evento possui essa proposta de valor, refletindo a tendência do mercado em aumentar a colaboração entre equipes multifuncionais e parceiros, apresentando uma convergência de operações e projetos integrados de segurança. Assim, foi possível reunir no mesmo espaço tomadores de decisão de segurança para usuários finais, líderes da segurança pública, diretores de segurança da informação, CIOS e profissionais de TI altamente influentes", afirmou Thiago Pavani, responsável pela ISC Brasil. O governador de São Paulo João Doria e o senador Major Olímpio participaram da cerimônia de abertura e destacaram a importância da colaboração do setor privado para a segurança pública do Estado. Doria também elogiou o empenho do evento em discutir assuntos de relevância para a segurança dos setores público e privado.
Cobertura de Eventos
visitante pode vivenciar e testar de perto as inteligências de cada lançamento IP. Em uma das atrações havia uma sala escura com câmeras instaladas para o visitante entender a diferença entre uma câmera de CFTV padrão, sem a função Starlight (que proporciona filmagens coloridas em ambientes escuros) e uma câmera com o recurso Super Starlight (que capta imagens coloridas em alta definição em espaços com baixíssima luminosidade).
Soluções integradas, inteligência artificial e projetos inovadores O conceito de soluções integradas tem marcado cada vez mais presença no mercado de segurança, confirmando que tecnologias abertas são o futuro do setor e que soluções isoladas estão perdendo força e consumidores. Na ISC Brasil esse tema foi bastante explorado juntamente com o uso de tecnologias de inteligência artificial, que potencializam a eficácia e eficiência de um projeto. A Intelbras apresentou diversos lançamentos que utilizam tecnologia de inteligência artificial embarcadas na solução, como recursos de face (com funções de reconhecimento e desfoque facial), contagem de pessoas, leituras de placas, monitoramento urbano, câmeras com evolução dos analíticos de vídeo e câmeras com radar. A câmera VIP 7240 IA, por exemplo, identifica anomalias no ambiente, como por exemplo atos de violência, aglomerações, proximidade e queda de pessoas. A função gera um alerta no sistema, caso uma pessoa permaneça muito tempo na frente de uma agência bancária ou de uma escola, por exemplo. A câmera pode ser utilizada em diversas situações e cenários, como asilos, bancos, prédios governamentais e locais com grande circulação de pessoas.
Um dos diferenciais deste ano foi o “Experiência CFTV IP”, um espaço de 15 m² dentro do próprio estande da Intelbras, em que o 24
A Dahua Technology contou com atrações espalhadas pela feira. No seu estande principal a companhia apresentou a solução Heart of City, uma plataforma inteligente que integra todas as câmeras de videomonitoramento de uma cidade junto aos órgãos públicos municipais e cria uma rede de gerenciamento por meio de Big Data e Inteligência Artificial. Os algoritmos aplicados permitem identificar uma ação criminosa, que já está acontecendo e, assim, gerar um alerta para a central de tecnologia de segurança para que seja apurada pelos responsáveis. Este conceito já está em vigor na cidade de Hangzhou, na China, e permite que carros roubados, suspeitos de cometer um crime ou até mesmo pessoas desaparecidas sejam encontradas em questão de minutos, por meio de uma busca de reconhecimento facial realizada pela central de monitoramento. Em outro estande da Dahua na feira, os visitantes puderem ver na prática uma simulação de câmeras com análise de comportamento dentro de um veículo. Quando a câmera detecta padrões incomuns em relação à conduta do motorista, como sinais de sonolência, uso do celular ao volante, baixo nível de concentração, entre outras, ela emite um alerta para que o motorista saiba que suas condições comportamentais podem provocar um acidente. Esta solução é utilizada no transporte público e em grandes frotas de carros e ônibus. Também foram expostas as câmeras anti-explosão certificadas pelo InMetro, câmeras com máscara de privacidade, radar e sala de controle. No Espaço Dahua Xperience foram exibidas ao vivo as funções do Drone X820 e do Sistema UVSS. O Drone X820, de 4 hélices, é capaz de transportar objetos de até 14 kg, com voos de até 3 metros, para mostrar que é possível levar mantimentos, kits de primeiros socorros, boias até locais considerados inacessíveis em uma área de risco. Já o UVSS (Under Vehicle Surveillance System) é um sistema de vigilância para escanear a parte inferior dos veículos, que avisa se há algo suspeito ou qualquer tipo de alteração no automóvel, como a colocação de bombas ou drogas presas na parte inferior. No espaço, havia um carro para demonstrar como é realizado o processo de análise. A empresa também contou com um Espaço Dahua Academy, uma área de exposição para apresentar conteúdo aos visitantes interessados em palestras sobre tecnologia, últimas tendências e
Cobertura de Eventos
análise de dados. As apresentações foram feitas pela equipe da companhia e parceiros convidados, como Intel, Seagate, Axxonsoft, Digifort e ISS. “A companhia está redefinindo o conceito de videomonitoramento no mercado de projetos e posicionando-se como uma referência no segmento. Nossa participação foi muito significativa e proporcionou aos visitantes uma imersão no que há
de mais inovador em tecnologia no mundo para garantir uma cidade mais segura”, afirmou Edson Santos, gerente de Marketing da Dahua Technology. Na próxima edição traremos a segunda parte da cobertura sobre a ISC Brasil 2019, mostrando outras novidades apresentadas pelos principais players do mercado de segurança eletrônica. SE
Sistemas informatizados de controle de acesso Conversamos com Jorge Mattar, diretor técnico da Trielo, empresa que está comemorando 25 anos de atuação no mercado de segurança. O executivo contou a trajetória da empresa, os diferenciais de mercado e os lançamentos para este ano.
A Trielo está completando 25 anos de existência. Poderia contar um pouco da história da empresa? A empresa foi fundada em julho de 1994 com foco em sistemas de identificação e coleta de dados. Trabalhávamos com coletores fixos e portáteis do mercado e agregávamos o desenvolvimento dos softwares juntamente com a prestação de serviços. Nos especializamos em soluções informatizadas para controle de acesso e logo identificamos a necessidade de desenvolver nossa própria linha de hardware visando maior autonomia e agilidade, tanto para ajustes às necessidades dos clientes quanto para as soluções de eventuais problemas. Hoje nós desenvolvemos tanto o hardware quanto o software para controle de acesso. Qual o diferencial da Trielo em relação às outras empresas do segmento? A Trielo se posiciona como uma provedora de tecnologia de sistemas informatizados de controle de acesso. Procuramos fornecer soluções sob medida para nossos clientes, sejam eles finais, sejam eles parceiros de negócios. Nossos três pilares, “Tecnologia, Comprometimento e Inovação” traduzem nossos esforços diários na busca de corresponder às expectativas e necessidades de nossos clientes, sendo que o pilar “Comprometimento” contempla compromisso, transparência e qualidade na prestação de serviços. A Trielo possui forte convicção de que o grande diferencial que pode oferecer ao mercado é esse comprometimento. Com quais tecnologias de identificação a Trielo trabalha? Há uma diversidade de opções. LPR, QR Code, Identificação biométrica, tag veicular, controle remoto, cartões, Bluetooth e NFC são exemplos de tecnologias de identificação disponíveis para uso imediato. O grande desafio é o de definir as tecnologias de identificação que sejam as mais aderentes ao cliente. A análise dessa aderência deve contemplar os requisitos de segurança, capacidade de investimento, quantidade e perfil dos usuários, ambiente de instalação e cultura do cliente. A escolha errada da tecnologia de identificação traz desgastes, frustações e investimento sem retorno. A Trielo utiliza todo o seu know-how, acumulado ao longo de seus 25 anos de atuação, no sentido de estabelecer com o cliente uma parceria que o auxilie, de forma segura e eficaz, na identificação do que é o melhor para ele. A Trielo é uma empresa aberta a integrações? Sim e termos o domínio do hardware e do software nos ajuda muito. O controle de acesso deve ser visto como um item que faz parte de uma solução integrada que irá agregar valor. Nós temos interfaces prontas ou desenvolvemos novas quando necessário para integrações com sistemas de gestão, chamadas antecipadas de elevadores, sistemas de vídeo, centrais de alarme de incêndio e sistemas de sensoriamento perimetral. Quais as projeções da empresa para o futuro? A Trielo sempre teve, desde sua fundação em 1994, uma trajetória marcada pelo crescimento. Houve como exceções os anos de 2016 e 2017, quando além do cenário de retração econômica do país tivemos também ajustes societários internos, os quais foram equacionados em 2017. Já em 2018 retomamos nossa trajetória de crescimento e nossa projeção para esse ano é de aumento de 30% em nosso faturamento, mesmo com a manutenção do cenário atual de retomada lenta das atividades econômicas do País. O que podemos esperar em relação a lançamentos para este ano? Mobilidade é uma realidade que nos traz oportunidades. As pessoas estão cada vez mais utilizando seus smartphones. Estamos investindo no desenvolvimento de aplicação mobile que incorpore funcionalidades e recursos que venham a agilizar e simplificar o dia a dia dos usuários de nossos sistemas. Nossa expectativa é a de, no máximo até o final desse ano, disponibilizar essa plataforma para nossos clientes, sejam eles clubes, condomínios comerciais, condomínios residenciais, empresas, hospitais ou instituições de ensino.
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Cobertura de Eventos
Road Show Destaques da Segurança
Road Show em Vitória contou com um dia de imersão no mundo da Segurança Eletrônica Evento teve a participação de grandes players do mercado e de profissionais do mercado de segurança eletrônica debatendo tendência do setor
Por Fernanda Ferreira
O
Road Show Destaques da Segurança, realizado e organizado pela Revista Segurança Eletrônica, chegou a mais uma cidade do Brasil, dessa vez em Vitória, no Espírito Santo. Realizado no dia 16 de julho no hotel Comfort Suites Vitória, o evento levou aos participantes um dia de imersão no mundo da segurança por meio de palestras, exposições e networking com os principais players do mercado. Assuntos que estão em pauta no segmento foram debatidos por especialistas na área. Temas como alarmes sem fio integrados a automação; importância da iluminação em sistemas de CFTV; monitoramento de alarmes cloud; monitoramento de imagens e controle de acesso; o futuro da segurança eletrônica; e novas oportunidades de negócios no mercado 28
de rastreamento, foram alguns dos tópicos discutidos com os participantes. Além disso, grandes marcas expuseram suas soluções e os profissionais presentes no evento tiveram a oportunidade de conversar diretamente com os especialistas e estreitar o relacionamento. As empresas GS Networks, Seventh, Moni, Scond, Fulltime, Radioenge, SystemSat, Giga Security, Tyco, Nice, Somaseg, Optex e Arcomatic marcaram presença no evento. Os próximos destinos do Road Show Destaque da Segurança são a cidade de Fortaleza, no dia 20 de agosto; Passo Fundo, no dia 17 de setembro; e Goiânia, no dia 08 de outubro. SE
Em Foco
Seventh
Intelbras adquire a Seventh: saiba o que muda com a negociação Ampliação da oferta de soluções e expansão para mercados internacionais estão entre os objetivos das empresas
Por Fernanda Ferreira
A
Seventh anunciou para o mercado de segurança a aquisição de 100% do seu capital pela Intelbras, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil. A ação segue a proposta de ambas as companhias de inovarem e oferecerem soluções ainda mais completas para seus parceiros e clientes. A aquisição é uma oportunidade para a Intelbras de ampliar a oferta de soluções tecnológicas para o gerenciamento, monitoramento de imagem, controle de acesso e alarme a distância. Já para a Seventh, será o momento de acelerar sua expansão no mercado nacional e internacional por meio de seu portfólio e na busca por novas verticais de mercado. Conversamos com os diretores da Seventh, Carlos e Paulo Schwochow, sobre esse novo momento da empresa, o que 30
muda para os parceiros de ambas as empresas e os planos para o futuro. Revista Segurança Eletrônica: O que os moveu a fazer essa fusão com a Intelbras? É uma perspectiva de ganhos financeiros ou há outros objetivos? Carlos e Paulo Schwochow: A aquisição faz parte da nossa estratégia de crescimento. Estávamos há algum tempo procurando um parceiro no mercado para darmos o próximo passo, ir além e ter o capital e conhecimento suficiente para nos tornarmos uma empresa global. Para nós a aquisição é uma importante conquista, por somar forças com uma grande empresa na área de tecnologia e segurança, como a Intelbras.
Gerenciamento e Armazenamento
Controle de Acesso
CFTV Inteligência
Transmissão
Software
Distribuindo Soluções com Inteligência e Tecnologia para uma Segurança Completa Na Spectra Systems você encontra o que existe de mais moderno no mercado de Segurança Eletrônica. Apoiado por grandes fabricantes, atendemos os mais variados seguimentos, como varejo, transporte, instituições bancarias, governo, monitoramento de cidades, indústrias, saúde, educação, entre outros.
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Em Foco
“A operação permanecerá a mesma, não haverá fusão. Tanto a estrutura física, quanto as equipes de trabalho e os nossos sistemas continuarão da mesma forma, com as características multimarcas e o alto potencial inovador e de integração que agrega tanto às nossas soluções. Toda a parte comercial, políticas de distribuição, contratos, também permanecerão os mesmos. Reforçamos novamente que a independência da empresa Seventh em relação à Intelbras continuará.” Revista Segurança Eletrônica: Como funcionará a operação da Seventh após a fusão? Carlos e Paulo Schwochow: A operação permanecerá a mesma, não haverá fusão. Tanto a estrutura física, quanto as equipes de trabalho e os nossos sistemas continuarão da mesma forma, com as características multimarcas e o alto potencial inovador e de integração que agrega tanto às nossas soluções. Toda a parte comercial, políticas de distribuição, contratos, também permanecerão os mesmos. Reforçamos novamente que a independência da empresa Seventh em relação à Intelbras continuará. Revista Segurança Eletrônica: Qual será o papel da Intelbras nesse novo tempo da Seventh? E como a Seventh irá colaborar no portfólio e operação da Intelbras? Carlos e Paulo Schwochow: As empresas continuarão com suas operações totalmente separadas. A Seventh está em um ritmo de crescimento muito grande, em torno de 40% ao ano, e desejamos continuar neste ritmo acelerado. O papel da Intelbras é de investidor, e poderá nos auxiliar a ter o combustível que precisamos para darmos o próximo passo, que é ser uma empresa global. Já a Seventh, continuará com a parceria com a Intelbras, com seus equipamentos integrados às nossas soluções. Mas voltamos a frisar que equipamentos de fabricantes parceiras da Seventh terão igual espaço em integrações. A Seventh continuará sendo Seventh, com nossas soluções totalmente multimarcas. Revista Segurança Eletrônica: Haverá criação de novas soluções? 34
Carlos e Paulo Schwochow: Iremos continuar inovando como sempre fizemos. É claro que tentaremos absorver conhecimento da Intelbras para desenvolvermos soluções ainda mais avançadas para o nosso mercado. Revista Segurança Eletrônica: Quais serão as estratégias para avançar na inovação e expansão da empresa? Carlos e Paulo Schwochow: A mesma estratégia que já utilizamos, inovar sempre, cada vez mais rapidamente e mais assertivamente. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as expectativas de vocês para esse novo tempo? Carlos e Paulo Schwochow: As expectativas estão bastante altas, agora com uma maior capacidade de investimento, queremos acelerar muito todas as áreas de atuação da Seventh, para nos tornarmos uma empresa verdadeiramente global. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Carlos e Paulo Schwochow: Estamos muito confiantes de que esta negociação vai fortalecer ainda mais a Seventh como um todo, contribuindo para a expansão da empresa, e a continuidade do crescimento dos nossos colaboradores, parceiros e clientes. Também gostaríamos de tranquilizar a todos que sempre acreditaram na gente durante esses 18 anos de história. Essa parceria com a Intelbras vai nos permitir dar aquele passo que faltava para atingirmos mercados que até então não atingíamos e desenvolvermos soluções cada vez mais inovadoras. SE
Em Foco
Em Foco
Rumo a uma mudança de cultura Mudanças no portfólio, modo de atuação e estrutura organizacional estão entre as transformações da Vault no Brasil Por Fernanda Ferreira
A
Vault, uma marca do Grupo ASSA ABLOY, começa o segundo semestre do ano com uma mudança de cultura, falando menos de produto e mais de solução, trabalhando com plataformas abertas e integráveis. Além disso, a empresa está passando por uma transformação de portfólio, agregando novas soluções Vault já comercializadas globalmente. Para falar sobre esses assuntos e muitos outros, conversamos com Paulo Santos, o novo gerente de Unidade de Negócios da Vault, que será o responsável pela missão de reestruturar a empresa no mercado brasileiro. Revista Segurança Eletrônica: Você começa uma nova etapa da sua carreira ingressando na Vault ASSA ABLOY. Qual será a sua missão na empresa? Paulo Santos: A minha chegada na Vault marca um período de reestruturação da empresa no Brasil, começando com a modificação do portfólio de produtos. Vamos lançar novas linhas e, principalmente, incorporar soluções do grupo ASSA ABLOY que hoje não comercializamos no país. A ideia também é que tenhamos soluções cada vez mais abertas, com maior interoperabilidade e integração com os sistemas do mercado. Isso é uma mudança de filosofia da Vault. Começamos essa transformação com o lançamento da nossa parceria com a Octopus Technology, na ISC Brasil 2019. A Octopus conta com um software de gerenciamento de visitantes chamado O-Visitor, que permite trabalhar tanto em ambiente do cliente ou cloud, e também em totens de autoatendimento. A solução também tem a possibili36
dade de gerar códigos QR, para facilitar o acesso de visitantes, desde o mundo residencial até o corporativo. Essa integração da Octopus com a plataforma da Vault foi feita de forma estratégica para atendermos a demanda do mercado que busca solução baseada em QR Code. Também estamos trazendo uma nova linha de leitores biométricos e de lockers, que serão lançados oficialmente nos próximos meses para o mercado. Trouxemos todas essas mudanças de portfólio em apenas 40 dias, e daqui até o final do ano muito coisa será adicionada.
Lançamento do totem de autoatendimento da Octopus na ISC Brasil 2019
Em Foco
“A minha chegada na Vault marca um período de reestruturação da empresa no Brasil, começando com a modificação do portfólio de produtos. Vamos lançar novas linhas e, principalmente, incorporar soluções do grupo ASSA ABLOY que hoje não comercializamos no país. A ideia também é que tenhamos soluções cada vez mais abertas, com maior interoperabilidade e integração com os sistemas do mercado. Isso é uma mudança de filosofia da Vault.”
Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a solução de lockers? Paulo Santos: É uma solução para complementar projetos de portaria remota. Com os lockers instalados no complexo residencial ou comercial, o entregador precisará apenas colocar a mercadoria dentro do locker. Em seguida o morador do condomínio ou funcionário do escritório é avisado que há uma encomenda, um código é gerado e enviado para essa pessoa, que precisa apenas digitar a sequência de números no locker para liberar o material. Estamos trabalhando para trazer esse processo para o mundo de aplicativos através de liberação por QR Code. Revista Segurança Eletrônica: A política comercial da Vault terá alguma alteração? Paulo Santos: A política de vendas da Vault continuará sendo via distribuição, ou seja, Vault > distribuidor > integrador > usuário final, esse processo não será alterado com a minha chegada. O que iremos fazer é melhorar essa política. Novos profissionais já foram contratados para somar a nossa equipe comercial e vamos criar um programa de canais para aperfeiçoar a parte de fidelização dos nossos integradores, tudo isso para estarmos cada vez mais próximos dos nossos parceiros. Também começaremos a oferecer nas próximas semanas um serviço aberto para todos os integradores Vault de Professional Service, atrelado a nossa política de programa de canais. Revista Segurança Eletrônica: Como a Vault irá operar no segundo semestre deste ano? Paulo Santos: Atuaremos cada vez mais com soluções aliadas às verticais. Vamos começar a trabalhar a verticalização das 40
nossas soluções, criando novos produtos e adaptando os já existentes para mercados chaves. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as soluções que a Vault desenvolve? Paulo Santos: A Vault é dividida em três grandes pilares: barreiras físicas, periféricos e controladoras. Nas barreiras físicas temos catracas, cancelas, bollards, garras, porta blindada, entre outros. Já os nos periféricos temos leitores, teclados, fechaduras eletromagnéticas e periféricos em geral que toda a instalação de controle de acesso necessita. Na parte de controladoras de acesso, contamos com software de acesso e iremos trazer novidades nessa área para realmente termos uma nova forma de endereçar nossas soluções para o mercado. A Vault pode trabalhar em qualquer um dos três segmentos ou com o pacote completo, ponta a ponta. Temos soluções que complementam controle de acesso já existente ou projetos do zero, temos produtos fim a fim para uma solução de alta qualidade de controle de acesso, tanto para o cliente de pequeno porte até sistemas enterprise. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as verticais que a Vault mais irá focar? Paulo Santos: O nosso alvo são as áreas de educação, hospital, building e data centers. Essas quatro grandes verticais são as que vamos nos empenhar no segundo semestre. Essa estratégia também está alinhada com a mudança de cultura que a Vault está realizando. A empresa já tinha uma linha de produtos bem extensa, mas agora a ideia é realmente direcionar para as grandes verticais que são nosso foco. SE
Case de Sucesso
Via Varejo S.A
Gestão eficaz, preventiva e estratégica Um dos maiores varejistas de eletroeletrônicos do mundo inova na operação de segurança eletrônica, conseguindo triplicar a efetividade das ações de segurança nos últimos três anos
Por Fernanda Ferreira
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Via Varejo S.A opera marcas ícones do varejo, como Casas Bahia, Ponto Frio, Extra.com.br e Móveis Bartira. Presente em mais de 400 municípios e quase 1.100 estabelecimentos comerciais, logísticos e industrial, a empresa conta com uma base com mais de 60 milhões de clientes. O aumento do portfólio e da comercialização de produtos de maior valor agregado e alta liquidez no mercado informal nos últimos anos, exigiram uma estratégia diferente e bem mais “sofisticada” para reduzir o volume de perdas existentes e potencial futuro. Por isso, a Via Varejo desenvolveu uma estratégia que teve como foco prioritário garantir a percepção de segurança dos seus colaboradores, clientes, prestadores de serviços e visitantes em suas lojas. Com esta crença, a companhia evoluiu significativamente, garantindo esta percepção e mitigando perdas. Os investimentos em segurança eletrônica são uma parte relevante na consolidação desta estratégia, o que possibilitou a criação de uma Central de Gerenciamento de Segurança, que interligou todos os estabelecimentos em uma moderna unidade em São Caetano do Sul, tendo como principais desafios o monitora42
Case de Sucesso
mento receptivo, ativo com tecnologia e processos para garantir pronto atendimento as ocorrências de segurança. Com esta configuração, houve evolução nos processos internos, gestão de indicadores, inteligência investigativa e relacionamento institucional com órgãos de Segurança Pública. Alguns dos grandes desafios foram superados com a ajuda de parceiros de negócios e com a escolha de solução mais adequada para cada etapa do processo. “Começamos a fazer o escopo do projeto da Via Varejo e nos deparamos com diversos desafios, como as soluções instaladas nos parques serem de vários fabricantes, o que dificultava os treinamentos, suporte e manutenção; as funcionalidades eram diferentes; os procedimentos não eram padronizados; havia muita demanda de técnicos de campo; o sistema de CFTV não era integrado ao sistema de monitoramento; não existia informações precisas para diagnósticos, procedimentos preventivos, estatísticas e em especial auditoria; havia muita dependência de documentos como planilhas, e-mails e relatórios não automatizados; além de muitos processos dependerem de intervenção humana. Todos esses problemas não permitiam uma gestão eficaz e muito menos de caráter preventivo e estratégico”, explicou Ricardo Raupp, CEO da Commbox Tecnologia, empresa especializada no desenvolvimento de hardware e software para o mercado de segurança eletrônica no segmento corporativo.
O parque da Via Varejo foi padronizado com mais de 15 mil câmeras Axis, sistema de gerenciamento de vídeo Digifort, central de alarme MAP10 e software de gestão centralizada SafeAlarm da Commbox. A plataforma de hardware (IP) e software (web) da Commbox integra todas as soluções do projeto em um único sistema. “A central é totalmente controlada e programada pelo software SafeAlarm, permitindo uma centralização e auditoria sobre qualquer operação junto a central. Nenhuma configuração da MAP10 é feita em campo, tudo é feito remotamente pela Central de Operações, inclusive os testes de sensores”, falou Ricardo.
Em uma segunda fase, foram instalados outros mecanismos como geradores de neblina e sirenes de alto impacto da Bycon e em andamento a ampliação de dispositivos através de radares analíticos nos Centros de Distribuição (CDs). “O nosso modelo de segurança é muito dinâmico, pois assim como o crime evolui, se reinventa e atua de diferentes formas e estratégias, nós também procuramos ser rápidos nessas mudanças. Alguns dos nossos CDs possuem até quatro quilômetros de perímetro, são áreas muito grandes, em que o uso da tecnologia é essencial para a cobertura plena da segurança, por isso usamos um modelo analítico de radar interligado com as 44
“Para definir a melhor solução e a prioridade de investimentos, a área de inteligência de Prevenção de Perdas e Segurança da Via Varejo desenvolveu um modelo de avaliação de risco, buscando estabelecer os níveis de proteção necessários para cada estabelecimento, levando em consideração a localização, valor patrimonial em risco e fluxo de pessoas. O modelo analisa os índices de criminalidade da região assim como o histórico de ocorrências, por tipo, nos diversos estabelecimentos. Essa avaliação permite a elaboração de uma matriz de risco e impacto para definir quais os estabelecimentos são prioritários e quais são os dispositivos necessários.” nossas câmeras de monitoramento capaz de detectar e identificar algum tipo de intrusão não autorizada, possibilitando o acompanhamento remoto deste tipo de ocorrência. Neste momento, a Central de Monitoramento realiza o checklist básico de procedimentos necessários, aciona os dispositivos de segurança eletrônica e o time de segurança local para inibir a concretização de eventual ação criminosa ou algum evento fortuito, assim como a polícia quando necessário algum tipo de repressão. Desta forma a solução tecnológica, aliados a procedimentos de segurança, nos permite uma resposta rápida para garantir a segurança dos estabelecimentos”, detalhou Cristian Candido, Gerente de Prevenção de Perdas e Segurança Patrimonial da Via Varejo S.A. Para definir a melhor solução e a prioridade de investimentos, a área de inteligência de Prevenção de Perdas e Segurança da Via Varejo desenvolveu um modelo de avaliação de risco, buscando estabelecer os níveis de proteção necessários para cada estabelecimento, levando em consideração a localização, valor patrimonial em risco e fluxo de pessoas. O modelo analisa os índices de criminalidade da região assim como o histórico de ocorrências, por tipo, nos diversos estabelecimentos. Essa avaliação permite a elaboração de uma matriz de risco e impacto para definir quais os estabelecimentos são prioritários e quais são os dispositivos necessários. “O que nos diferencia do que vemos em outros lugares é que trabalhamos muito a informação e esses dados geram uma experiência e mais inteligência, para saber como e onde investir. Todo esse aprendizado, essa expertise de monitorar nossas operações, nos dá a capacidade de apresentar projetos personalizados para cada unidade que tragam benefícios imediatos”, disse Candido. “Outro aspecto importante são os pilares básicos da área de segurança: tecnologia, pessoas treinadas e procedimentos. Estamos certos de que a tecnologia é importante, porém somente será eficaz com o dimensionamento e qualificação dos profissionais com procedimentos adequados e gestão de indicadores”, completou. Tempo de resposta Pouco adianta ter tecnologias de ponta, processos e profissionais capacitados e treinados, se o tempo de resposta de um evento não for ágil e eficaz. Assim que o botão de pânico de uma unidade é acionado ou a ocorrência é identificada no monitoramento ativo, pela Central de Monitoramento, cada segundo é importante para evitar que a ação criminosa seja concluída. “Nós temos um tempo de resposta que nos possibilitou triplicar a efetividade das ações de
segurança nos últimos três anos”, relatou Cristian Candido. Outro aspecto relevante é a constante comunicação com os órgãos de segurança pública, garantido que as ocorrências sejam sempre formalizadas através dos boletins de ocorrências; e também apresentar periodicamente informações sobre as quadrilhas especializadas que atuam em cada região, garantindo assim a ação por parte da polícia e também no reforço na segurança pública. “Nos últimos dois anos tivemos mais de 1.000 prisões. Quando uma quadrilha é presa nas nossas unidades, nós levamos todo o histórico de ocorrências envolvendo estes criminosos para que seja imputado todos os crimes cometidos anteriormente. Entregamos todos esses dados para a polícia porque temos inteligência para isso, o que ajuda muito a onerar o crime”, falou Cristian. Performance e indicadores A customização da plataforma realizada pela Commbox para Via Varejo também foi um dos diferenciais que colaboraram para o sucesso do projeto de segurança. “É ineficaz quando utilizam um software de alarme que atende da mesma maneira desde um comércio até um hospital, porque são cenários de riscos muito diferentes. Por isso a customização, principalmente para os processos da central, é extremamente importante. A nossa central não apenas monitora, mas realiza uma série de processos internos, como módulo de solicitação de vigilância, modo de pronta resposta, gestão de rondas, e está tudo padronizado, alimentado pelo sistema”, explicou André Leite, Coordenador da Central de Monitoramento. Por meio do software a equipe de segurança consegue medir o tempo levado para iniciar um atendimento, o tempo para conectar as imagens, e com base nisso fazer uma análise para certificar se a ocorrência foi atendida de forma correta e o que é preciso fazer para melhorar. “A Via Varejo desenvolveu uma cultura exemplar de performance e indicadores, o que os colocou em um nível diferenciado de gestão e principalmente de resultados. A plataforma sofreu significativas evoluções no que diz respeito a gestão de processos. Vários módulos de gestão e controle foram adicionados, entre eles: rondas, pronta respostas, sinistros, prestadores de serviço (SLA’s e protocolos para pagamentos), controle de ativos, ocorrências, teste automático de sensores, ronda virtual e outros. O projeto já tem oito anos e continua sendo atualizado com novas funcionalidades de hardware e software, sempre no intuito de garantir as inovações e requisitos técnicos-operacionais da Via varejo”, concluiu Ricardo. SE
Case de Sucesso
CBTU BH
CBTU instala mais de 400 câmeras IP em estações de Belo Horizonte Novo sistema de segurança possibilita acompanhar o embarque e desembarque de mais de 200 mil pessoas por dia nas estações do metrô Por Fernanda Ferreira
O
metrô de Belo Horizonte é responsável por transportar mais de 200 mil pessoas diariamente, o equivalente a 60 milhões de usuários por ano. Ele liga as regiões Oeste e Norte da capital de Minas Gerais, margeando a área Central de BH, promovendo a mobilidade entre os diversos municípios da Região Metropolitana. A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) é a empresa responsável pela implantação, gestão e operação do metrô, que realiza anualmente mais de 80 mil viagens ao longo das 19 estações. Pensando na segurança e conforto dos seus milhões de usuários, a CBTU decidiu ampliar a capacidade de transporte dobrando o número de vagões dos trens, passando de quatro para oito carros por trem. Porém, essa mudança só seria possível se o maquinista pudesse ter uma visão ampla do embarque e desembarque dos passageiros. “Como as nossas plataformas têm 200 metros de comprimento, e o projeto era ter o dobro de vagões, era necessário criar um sistema de segurança para o maquinista ter as imagens de toda 48
a movimentação dos usuários, para visualizar se há alguém parado nas portas antes de fechar ou alguém preso, por exemplo, evitando assim qualquer acidente”, explicou Carlos Paixão, técnico da COPEM – Coordenadoria de Planejamento e Engenharia de Manutenção. Para colocar o projeto em prática, a empresa Missão Engenharia instalou oito câmeras em cada estação, totalizando 152 câmeras ProImage de 3MP com lentes de 30mm. Cada câmera cobre a distância de 50 metros, quatro do lado direito e quatro do lado esquerdo da plataforma, proporcionando uma cobertura completa de ambos os lados do trem para o maquinista, que acompanha tudo por um monitor instalado dentro da cabine. “Com o projeto de CFTV, o maquinista pode visualizar e controlar melhor o embarque e desembarque dos passageiros e evitar possíveis acidentes. É um projeto que não existia em nenhum outro lugar, usamos radiocomunicação para transmitir o sinal do NVR para um monitor dentro da cabine do maquinista”, disse Marco Simão, diretor de pré-vendas da ProImage.
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15 de Agosto 13h às 20h30 Espaço FG
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Estacionamento Free Anexo ao local do evento
DIFERENCIAIS DESTE ANO: Novo local exclusivo para o Siese-SC Estacionamento amplo no local e gratuito Coquetel com Chopp Artesanal ao final Novos palestrantes Painel do Integrador Tecnologias, Ferramentas de Gestão e os índices da Segurança Pública de SC Cel.Araújo Gomes Comandante Geral da PMSC
Estatuto da Segurança Coronel Armando Deputado Federal
Segurança da Informação e a lei LGPD Gislaine Parra Freund Especialista em Segurança da Informação
Pontos Cegos da Liderança - Instituto Dale Carnegie Taise Eiseler
Como vender Solução de Segurança e não Produto Vagner Camilo Especialista em Segurança Eletrônica
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Case de Sucesso
Além deste investimento, uma segunda etapa do projeto está em andamento, com previsão de entrega para o último trimestre deste ano. Serão instaladas cerca de 280 câmeras IP ProImage, substituindo todas as câmeras analógicas atuais e ampliando a cobertura nos pátios, vias e subestações. “Estávamos sofrendo com roubos nas estações Eldorado e São Gabriel. Os meliantes estavam saqueando os cabos de alta tensão, chegando quase a interromper a operação. Por isso decidimos colocar câmeras nos pátios, subestações, bilheterias e catracas, tudo com transmissão via fibra ótica em todas as estações. Todas as imagens captadas serão transmitidas para o nosso Centro de Controle Operacional (CCO)”, falou Carlos. “Com essa renovação nosso sistema será integrado e totalmente IP, inclusive com câmeras térmicas para detecção de intrusão a distância”, completou. O video wall do CCO também foi modernizado. Os monitores antigos foram substituídos por 30 telas de 55 polegadas e rece50
berão as imagens das novas câmeras digitais., “Estávamos com um problema sério de ter soluções aplicadas no projeto que não existem mais no mercado e não possuem mais manutenção, então quando ocorria algum problema em determinada câmera analógica, a estação ficava sem o devido monitoramento. Com as novas câmeras IP e com nosso novo video wall, conseguiremos fazer com que o sistema funcione por completo e seja 100% IP”, disse Carlos. Sistema de rádio digital Acompanhando as necessidades do mercado, a CBTU também está renovando todo o seu sistema de rádio, passando de analógico para digital. E para corrigir o problema de propagação que o sistema sofria – devido a quantidade de morros e o crescimento vertical da cidade –, foram adicionadas seis estações repetidoras ao longo do trecho (antes havia apenas uma repetidora). Está previsto que até o fim do ano o sistema esteja funcionando. SE
Artigo
Como os bancos podem melhorar os serviços ao cliente e ganhar vantagem competitiva utilizando vídeo inteligente
Por Eurípedes Magalhães
A
s soluções de vídeo inteligentes ajudam os bancos a melhorar a segurança de várias maneiras, por exemplo, reconhecendo indivíduos “indesejados” em uma lista, o que permite um monitoramento de forma proativa contra possíveis criminosos em operação junto aos caixas eletrônicos ou em ação maliciosa no atendimento pessoal. Mas isso não é tudo: usado corretamente, o vídeo inteligente também ofe-
rece novos insights sobre como os clientes usam os serviços, ajudando as agências a otimizar o nível de seus funcionários; reduzir o tempo de espera; proporcionar grandes experiências e promover a fidelidade do cliente a longo prazo. Apesar de cada vez mais transações estarem sendo realizadas digitalmente, quase todos os clientes bancários ainda comparecem às agências para sacar dinheiro e realizar outras operações – seja utilizando os caixas eletrônicos ou o atendimento pessoal. A maioria das transações é concluída com sucesso, sem problemas, proporcionando um ótimo serviço ao cliente. No entanto, existem exceções e estas podem causar dores de cabeça e custos significativos para os bancos. No Reino Unido, por exemplo, conforme constatação do Financial Ombudsman, as reclamações dos clientes cresceram 26% no período compreendido entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. Principais desafios bancários Uma porcentagem muito pequena de transações em caixas eletrônicos resulta em disputas, como quando o cliente questiona se a transação foi realizada conforme havia solicitado. Um cliente pode, por exemplo, reclamar sobre retiradas de caixas eletrônicos ou quando o terminal parece ter engolido o seu cartão. Em outros casos, os caixas eletrônicos podem criar vulnerabili-
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dades para os bancos em termos de fraudes e roubos. Um caso bastante comum é a tentativa de criminosos de distrair ou “ajudar” clientes nos caixas eletrônicos para tentar subtrair seus cartões, dinheiro ou para descobrir suas senhas para uso posterior. Entregando melhores resultados para bancos e clientes A tecnologia inteligente de vigilância por vídeo pode desempenhar um papel fundamental para melhorar as experiências dos clientes e reduzir os riscos de segurança dos bancos. Além de fornecer imagens cristalinas de pessoas que usam caixas eletrônicos e realizam transações – ajudando a identificar possíveis fraudes e roubos –, também fornecem uma gama enorme de dados de vídeo adicionais que podem ajudar a identificar ameaças de segurança em tempo real e a simplificar o processo de resolução de disputas de clientes. A tecnologia Deep Learning, incorporada a câmeras inteligentes, pode mostrar, por exemplo, se alguém estava em movimento suspeito em frente a área de caixas, o chamado comportamento de “Loitering”, buscando olhar por cima do ombro de um cliente enquanto este usava um caixa eletrônico. Essa imagem pode confirmar o relato dos clientes, ajudando o banco a identificar o possível fraudador ou criminoso. Equipamentos de vídeo inteligentes conectados a câmeras e caixa eletrônico também armazenam dados associados, como o tempo em que um caixa eletrônico foi usado ou outra transação ocorreu, o que ajuda a demostrar que os acontecimentos relatados por clientes são verdadeiros e precisos - o que leva a uma resolução mais rápida de problemas e a proporcionar uma melhor experiência de serviço. As câmeras inteligentes também podem mostrar movimentos bruscos, o que permite que os bancos identifiquem assaltos violentos nos caixas eletrônicos e nas filiais e intervenham para ajudar os clientes em tempo real. Essas tecnologias todas ajudam a proteger os clientes, além de garantir 56
que os riscos para a segurança sejam minimizados nas agências bancárias. Convertendo dados de vídeo em insights de negócios Além dos claros benefícios que o vídeo inteligente proporciona para a segurança e para o atendimento aos clientes, ele também pode fornecer novos insights que impulsionam o sucesso das instituições bancárias. Um exemplo é a tecnologia de “detecção de fila” incorporada a câmeras de vigilância, que pode ser usada para acionar alertas para a disponibilização de novos caixas para os clientes. Além disso, camêras com analiticos de “contagem de pessoas” e “mapa de calor” podem ser usadas para verificar em que áreas dos bancos e filiais os clientes circulam mais, o que permite a fixação mais eficiente de avisos e promoções. Como uma extensão disso, o vídeo inteligente pode ser usado para entender quais transações os clientes normalmente realizam nas filiais e em quais horários, garantindo pessoal disponível para o atendimento e que esses serviços estejam disponíveis digitalmente. Esse tipo de percepção estratégica pode ajudar os bancos a reduzir seu tráfego interno e a aumentar sua eficiência operacional. SE
Eurípedes Magalhães Business Development Manager São Paulo da Hikvision.
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