Revista Segurança Eletrônica | Edição 48
www.revistasegurancaeletronica.com.br
EM FOCO
Segware Luciano Moraes Diretor Executivo e CEO
Real Hospital Português
EM FOCO
Scond Everton Pitz
Janeiro
CEO
800 CÂMERAS DE ÚLTIMA GERAÇÃO SÃO INSTALADAS EM HOSPITAL DO EIXO NORTE E NORDESTE
#credibilidade
Reconhecimento de cor do veículo
*Verificar disponibilidade
Ativação de cancela ou black list
Classifcação instantânea(carro, ônibus, caminhão ou moto)
Detectação de placa até 200Km/h Leitura avançada de placa brasileira, Mercosul e vermelha
Reconhecimento de marca do veículo
Alta tecnologia, qualidade e credibilidade
Solução Smart Traffic com Inteligência Artificial Avançada A linha Smart Professional da Dahua Technology possui câmeras com alta tecnologia para projetos de médios e grande porte na vertical de gestão de tráfego inteligente. Aponte o seu smartphone para o QR CODE abaixo e assista um WEBINAR EXCLUSIVO sobre esta solução.
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Editorial
Polícia usa reconhecimento facial para identificar invasores do Capitólio
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polícia está usando um software de reconhecimento facial para ajudar a identificar as pessoas que estiveram presentes durante a rebelião no Capitólio dos Estados Unidos em Washington, no dia 06 de janeiro. O ataque foi transmitido ao vivo por noticiários e centenas de imagens e transmissões mostram os rostos dos manifestantes violando o edifício. O FBI e outras agências solicitaram a ajuda do público para identificar os participantes. Entretanto, ao contrário de outros reconhecimentos faciais utilizados pelas autoridades americanas, que usam imagens como fotos de carteiras de motorista e fotos de policiais, o banco de dados da empresa Clearview – solução utilizada por 2.400 agências de polícia nos EUA – usam cerca de 3 bilhões de imagens retiradas de mídias sociais e outros sites, uma prática que tem sido criticada por ativistas das liberdades civis que argumentam que os dados são coletados sem o consentimento das pessoas que estão sendo fotografadas. Além de levantar sérias preocupações sobre a privacidade, a prática violou as regras das plataformas, e empresas como Twitter e Google enviaram avisos à Clearview para impedir a startup de extrair dados de suas plataformas. Também alguns departamentos de polícia proibiram os policiais de usarem software de reconhecimento facial de terceiros. Fica a reflexão: utilizar o banco de dados de uma rede social, por exemplo, aumentam as chances de encontrar os criminosos, mas viola completamente a política das empresas e o espaço dos indivíduos. Então, qual é o limite da privacidade? Até onde a segurança pública pode ir? Acredito que essas cenas se repetirão muitas e muitas vezes daqui para a frente e esse limite será cada vez mais difícil de ser estipulado.
Ano 4 | N° 48 | Janeiro de 2021
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Andrei Junqueira Christian Visval Fernando Só e Silva Rogerio Coradini Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br
Fernanda Ferreira Editora
Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090
www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 16.000 exemplares
11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04
Impressão: Gráfica Mundo
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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 10.
NOVIDADES
FAAC | p. 10 FAAC adquire a TIBA Parking Systems Axis Communications | p. 10 Axis anuncia novo prazo de 5 anos de garantia
12.
DESTAQUE
VAULT | 12 VAULT apresenta plataforma de controle de acesso em nuvem
14.
EVENTOS
CES 2021 | p. 14 Tendências e inovações: confira as novidades apresentadas na CES 2021
18.
CASE DE SUCESSO
Real Hospital Português | p. 18 Câmeras de última geração são instaladas em Hospital referência do eixo norte e nordeste Grupo Vila Galé | p. 22 Vila Galé instala soluções de detecção de incêndio em seus hotéis de luxo no Brasil
26.
EM FOCO
Everton Pitz e Luciano Moraes - Scond e Segware | p. 26 Segware e Scond firmam parceria para soluções de portaria
34.
ARTIGO
Como é um sistema moderno de controle de acesso? | p. 35 Contribuições do gerenciamento de vídeo para o retorno seguro ao trabalho | p. 40 Dados são o novo petróleo! O que você tem feito com os seus dados? | p. 42
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Novidades
FAAC
FAAC adquire a TIBA Parking Systems
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FAAC anunciou a assinatura de um acordo vinculativo através do qual irá adquirir do fundo israelense TENE Capital, do grupo Afcon e de uma série de acionistas minoritários, todas as ações do grupo TIBA, uma empresa internacional líder no setor de fornecimento de sistemas de gestão de estacionamentos com cobrança por pagamentos. A aquisição de 135 milhões de dólares com 60 milhões de dólares em faturamento e 130 funcionários é a maior da história da multinacional italiana do ponto de vista financeiro. Com esta transação, a FAAC fortalece sua posição no segmento de sistemas de gerenciamento de estacionamento, alcançando a liderança no maior mercado do mundo, a América do Norte, e se posicionando entre os principais players em nível global. Em particular, o grupo TIBA projeta, fabrica, distribui e dá suporte a soluções flexíveis, confiáveis e de ponta para todas as necessidades de gerenciamento de estacionamentos. Tem a sua sede em Tel Aviv, Israel, onde também está sediado o seu importante centro de desenvolvimento, mas produz a maior parte das suas receitas no mercado norte-americano, onde conseguiu
alcançar uma posição de liderança em poucos anos de atividade, com mais 20% de market share. A expectativa é fechar 2020 com mais de 60 milhões de dólares em faturamento, apresentando um crescimento médio anual de 30% nos últimos 5 anos. A estratégia de vendas do grupo TIBA, baseada principalmente em um modelo indireto que potencializa a colaboração com uma comprovada rede de revendedores de valor agregado, é um complemento perfeito ao modelo de vendas predominantemente diretas da FAAC na América do Norte, operado por meio de sua unidade de negócios HUB Parking Tecnology. Com esta aquisição, a FAAC acrescenta mais um passo ao seu importante histórico de crescimento registrado ao longo dos anos tanto por meio do desenvolvimento orgânico quanto pelas 21 aquisições nos últimos 10 anos – a última, a maior em vendas adquiridas, não mais de 6 meses atrás, atingindo hoje uma estimativa de receitas consolidadas de mais de 620 milhões de euros e uma equipe de mais de 3.400 funcionários. SE
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Axis Communications
Axis anuncia novo prazo de 5 anos de garantia
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Axis Communications anunciou novo prazo de garantia de seus produtos. Sem custo adicional, agora a fabricante estendeu o período para 5 anos – somando dois anos ao anterior. A escolha por produtos confiáveis e de alta durabilidade é fundamental para projetos de videomonitoramento, controle de acesso e áudio IP, assim, a empresa reforça o compromisso de fornecer produtos de alta qualidade para um retorno de investimento seguro. O Serviço de Garantia Axis cobre defeitos de projeto, fabricação e material em condições normais de uso por 3 anos a partir da data de compra – dependendo do produto. O novo prazo é válido automaticamente para todos os projetos que já estejam em negociação com a fabricante, bem como 10
para todas as compras enviadas pela empresa para o comprador original a partir de 1º de abril de 2020 – assegurando melhor suporte de RMA e Custo Total de Projeto muito mais baixo, uma vez que a manutenção nos primeiros anos pode encarecer o projeto e causar danos à imagem do integrador. A extensão da garantia para 5 anos reflete a confiança da Axis na tecnologia que desenvolve e nos testes realizados para comprovar a alta confiabilidade das soluções. No último ano, a empresa investiu 18% do seu faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento. Alguns dos destaques da nova garantia incluem: período de 5 anos de garantia de produto, aquisição sem dores de cabeça, melhor controle de gastos, suporte RMA aprimorado e qualidade e suporte de primeira linha. SE
Destaque
Vault
VAULT apresenta plataforma de controle de acesso em nuvem
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A VAULT apresenta ao mercado o Vault Next Cloud, plataforma de controle de acesso em nuvem, ideal para acelerar negócios e projetos. O Vault Next Cloud oferece todos os benefícios de um sistema integrado de gerenciamento de segurança, sem a necessidade de servidores dentro da própria infraestrutura de TI do cliente. Além disso, dispensa grandes investimentos na instalação do sistema, pois todo o software, hardware a infraestrutura necessária são oferecidos por plano de assinatura, dimensionado especialmente para as necessidades do cliente. O cliente terá à disposição uma grande quantidade de recursos, que inclui: • Monitoramento de eventos; • Monitoramento e tratamento de alarmes personalizáveis, incluindo som, imagens e animações personalizados; • Notificação automática de alarmes por e-mail ou para dispositivos móveis; • Monitoramento de presença do usuário e área; • Gestão de usuários por meio de níveis e horários de acesso; • Segurança de sistema baseada em funções; • Configuração abrangente de controladores, dispositivos, entradas, saídas e câmeras; • Gerenciamento centralizado de segurança em sistema, baseado em localidades (particionamento de banco de dados); • Gestão integrada de vídeo;
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• Relatórios prontos e personalizáveis que podem ser salvos, compartilhados e exportados; • Registros de auditoria do sistema; • Descoberta automática de dispositivo; • Integração com Active Directory. “Com o Vault Next Cloud conseguimos oferecer baixo custo de propriedade com segurança e confiabilidade de primeira linha. Como uma solução baseada em nuvem ou Tecnologia como Serviço (TaaS), o software é hospedado em um data center de última geração e altamente seguro, com vários servidores redundantes e conexões de alta disponibilidade”, explicou a empresa. O pessoal de segurança acessa o sistema por meio de uma conexão segura com a Internet (SSL de 128 bits) de qualquer lugar do mundo usando um navegador da web padrão. A comunicação entre controladores de acesso e o servidor central também é criptografada, e os dados armazenados por esse último são protegidos em conformidade com a LGPD e leis equivalentes em outras partes do mundo, como a GDPR. Todo o gerenciamento de dados, backups e atualizações são feitos pela VAULT / ASSA ABLOY sem nenhum esforço exigido pelo cliente. Dessa forma, elimina-se os “custos ocultos” de administração e manutenção de um sistema e seus servidores em uma base contínua, a exemplo de atualização de sistemas operacionais, antivírus e manutenção de banco de dados, deixando a equipe de TI se concentrar em atender às principais atividades de negócios da empresa. Por ser totalmente baseado em web, o sistema pode ser acessado por meio de navegadores de internet a partir de quase todos os dispositivos, o que resulta em uma excelente compatibilidade entre plataformas. Isso permite que os usuários acessem informações de qualquer lugar, mesmo usando seus dispositivos móveis, o que aumenta a produtividade e a eficiência. A economia de energia elétrica e de espaço físico também é um diferencial, já que o cliente não precisa ter uma estrutura de datacenter, como nas instalações on-premises. No ponto de acesso controlado, são necessários basicamente um ponto de rede com acesso à internet e um ponto de energia. Se o cabo de rede oferecer PoE, esse é o único cabo que deverá ser levado até a porta para funcionamento com controladores da linha Edge. O interessante é que o sistema tem a capacidade de se conectar sem a necessidade de regras complexas de Firewall. Tudo isso agiliza a instalação, e reduz custos. Todo o hardware e cabeamento necessários são oferecidos por meio de assinatura mensal, em parceria com o distribuidor WDC Networks. Os integradores interessados em oferecer o Vault Next Cloud a seus clientes podem procurar a Vault ou a WDC para maiores informações e demonstrações. SE
Cobertura de Eventos
CES 2021
Tendências e inovações: confira as novidades apresentadas na CES 2021 Primeira CES 2021 totalmente digital fez história como o maior evento de tecnologia digital
Por Fernanda Ferreira
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or mais de meio século, a CES (Consumer Electronics Show) tem sido um dos maiores e mais influentes eventos de tecnologia em todo o mundo. A edição de 2021, que aconteceu entre 11 a 14 de janeiro, foi bem diferente das edições anteriores – que normalmente acontecem presencialmente em Las Vegas: um evento totalmente virtual, com mais de 100 sessões de conferência e quase duas mil empresas participantes apresentando inovações de última geração para um futuro melhor. Os participantes da CES 2021 tiveram a oportunidade de experimentar uma feira altamente personalizada, onde puderam ver os últimos lançamentos de produtos tecnológicos, ouvir insights de visionários globais e se envolver com marcas e startups globais. “A pandemia nos forçou a dar um passo atrás em uma CES tradicional, jogar fora o manual e transformar a forma como reuniríamos a comunidade de tecnologia”, disse Gary Shapiro, presidente e CEO da Consumer Technology Association (CTA), empresa que produziu o evento em 2021. “A CES foi diferente este ano, mas a base do evento – inovação, conexão e colaboração - permaneceu forte e consistente. A transformação digital continuará por anos, mesmo quando retornarmos a Las Vegas em 2022. Vimos o valor da conexão digital e podemos receber ainda mais pessoas de todo o mundo”, afirmou Gary Shapiro. Temas principais da CES 2021 A CES 2021 apresentou inovações revolucionárias que irão 14
melhorar nosso mundo, da saúde à segurança, sustentabilidade e acessibilidade. • Inovação tecnológica acelerada por COVID-19 – As empresas de tecnologia inovaram durante a pandemia, e expuseram no evento máscaras inteligentes, robôs desinfetantes, sensores corporais que detectam sintomas do COVID-19 e sistemas inteligentes de filtragem de ar. • Privacidade e confiança do consumidor – Os chefes de privacidade da Amazon, Google e Twitter discutiram novas regulamentações de privacidade e a necessidade de aumentar a confiança do consumidor, afirmando que as empresas de tecnologia devem dar aos usuários mais controle sobre seus dados. • Space Tech – A NASA se juntou a líderes da Lockheed Martin e do Space Tango para discutir o papel da tecnologia na aceleração da pesquisa espacial e descobertas que irão beneficiar toda a humanidade. Lançamento de produtos e tendências de tecnologias Empresas como Bosch, Intel, LG, Mercedes-Benz, Panasonic, Samsung, Schneider Electric e Sony apresentaram as suas novidades para 2021. Entre os lançamentos mais interessantes para o mercado de segurança está o primeiro sensor IA de autoaprendizagem do mundo para dispositivos de monitoramento fitness, da Bosch. Uma vez que a IA é executado no próprio sensor, não é necessária nenhuma conexão com a internet durante a sessão de exercícios – o que melhora a eficiência energética e a privacidade de
Cobertura de Eventos
dados. A empresa também apresentou um sensor que mede fatores como qualidade e umidade relativa do ar, entregando informações sobre a concentração de aerossol no ar – dados que se tornaram essenciais na luta contra o coronavírus. As câmeras de segurança da Bosch também contribuem no combate ao vírus: com IA é possível executar uma ampla gama de aplicações específicas para o cliente. Por exemplo, uma nova tecnologia com análise de vídeo inteligente integrada é capaz de medir a temperatura corporal sem contato, de forma anônima e com alta precisão – variação máxima de meio grau. Além disso, usando o software para plataforma de câmera aberta da Security and Safety Things – startup da Bosch – essas câmeras podem
detectar se o número de pessoas em uma loja está em conformidade com as regras de restrições por causa do coronavírus. A plataforma foi reconhecida no Prêmio Inovação CES 2021, sendo uma das quatro soluções Bosch escolhidas neste ano. Já a Panasonic exibiu sua primeira câmera Wi-Fi totalmente sem fio para motoristas, ideal para monitoramento de cargas, reboque, auxílio na mudança de pista, entre outros. A solução combina alta resolução de vídeo, robustez (possui certificado para resistir a poeira e água) e conectividade; a câmera é ajustável e fácil de usar, oferece visualizações, notificações e controles personalizáveis de forma conveniente na tela existente do veículo via Wi-Fi. A D-Link anunciou soluções de casa inteligente, trata-se de
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Cobertura de Eventos
Câmera Wi-Fi totalmente sem fio da Panasonic para motoristas.
Câmera D-Link oferece resolução 2K QHD e cobertura 360 graus.
uma nova câmera de segurança e um kit de sensor de água com conectividade. A nova DCS-8635LH é uma câmera Wi-Fi externa QHD Pan & Zoom 2K projetada para fornecer vigilância precisa e detalhada para monitorar e proteger a casa. A câmera de rede com classificação IP65 oferece resolução 2K QHD e cobertura de 360 graus com seu recurso de panorâmica motorizada. Com recursos avançados, como detecção de pessoas, reconhecimento facial, rastreamento automático de movimento, detecção de quebra de vidros e sirene de alto-falante, os usuários podem ter certeza de que os intrusos serão dissuadidos e sua casa estará protegida. A DCS-8635LH também é adaptável a vários requisitos de local de instalação e apresenta uma configuração sem fio conveniente via Bluetooth. Além disso, a conformidade com ONVIF permite fácil gravação e streaming de vídeo. O DCH-S1621KT da D-Link é o mais recente vencedor do Prêmio de Inovação da CES 2021 – o kit de sensor de água Smart Wi-Fi para toda a casa, que consiste em um sensor central (DCH-S162) e um sensor alimentado por bateria conectado (DCH-S163). O vazamento de água é um grande risco que pode destruir propriedades e ameaçar a segurança das pessoas em casa. O DCH-S1621KT pode detectar e alertar os usuários sobre vazamentos de água causados por chuvas fortes ou falhas no equipamento, de forma que ações preventivas possam ser tomadas antes que os danos sejam significativos. O tamanho compacto e o design de longa distância e baixo consumo de energia permitem uma cobertura de detecção de água de alta confiabilidade em vários locais. Apresentando uma sirene de 100 db embutida e LED estroboscópico, os usuários são alertados de forma audível e visível, bem como recebem uma notificação no aplicativo mydlink quando um vazamento de água é detectado. 16
Outra novidade da CES 2021 foi a lâmpada Nobi. Ela parece uma lâmpada de teto comum, mas vem cheia de sensores para detectar anormalidades. Além de identificar quedas e enviar alertas, ela pode ajudar a prevenir acidentes, já que monitora a atividade dos moradores e faz lembretes a eles. Para que o sistema seja mais eficiente, a fabricante indica que cada cômodo da casa tenha uma Nobi. A lâmpada inteligente tem quatro sensores RGB e, em ambientes escuros, usa luz infravermelha para observar o local. Além disso, a lâmpada usa sensores de movimento para verificar se os moradores acordam em horas pouco usuais. Nesse caso, ela acende um brilho fraco e, se o morador se levantar para ir a algum lugar, a Nobi aumenta o brilho para iluminar o caminho. Isso é possível porque os sensores enviam informação para um processador interno com inteligência artificial que entende diferentes posições como sentar e deitar. Segundo a empresa, a Nobi também reconhece móveis e sabe quando a pessoa está deitada em uma cama ou no chão, por exemplo. Quando o sistema detecta uma queda, ele pergunta se a pessoa caiu. Se a resposta for “não”, tudo bem. Se for qualquer outra, ele envia os alertas programados: pode ser apenas a informação do acidente, imagens abstratas ou fotos de melhor resolução. O microfone do dispositivo permite que alguém da família, um cuidador ou os serviços de emergência conversem com a pessoa. Outra função da lâmpada inteligente Nobi é um sistema de alarme que pode alertar para invasões, e o dispositivo pode ser conectado a outros objetos inteligentes, como uma fechadura, por exemplo, para abrir a porta se alguém precisar entrar na casa. Inicialmente, a Nobi vai reconhecer as atividades do morador e mostrá-las em um aplicativo. No futuro, ela será capaz de identificar padrões sozinha e de sincronizar com calendários para alertar sobre horários de tomar remédios ou de fazer uma caminhada. SE
Case de Sucesso
Real Hospital Português
Câmeras de última geração são instaladas em Hospital referência do eixo norte e nordeste O projeto combinou 800 câmeras IP instaladas em ambientes internos e corredores Por Redação
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om intenso fluxo de pessoas 24h por dia, equipamentos tecnológicos de última geração e uma função vital: proteger a vida – um hospital é um empreendimento que precisa funcionar bem em todos os momentos e, para isso, é necessário investimento para manter as instalações seguras. Há 165 anos em funcionamento, o Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco é considerado o mais completo centro de excelência médica do Norte e Nordeste do Brasil, sendo o de maior complexidade e o mais equipado dessas regiões, no que diz respeito aos serviços médicos e na hotelaria que oferece aos clientes. E um legado de excelência desse tipo não é alcançado sem atualização – tanto dos serviços médicos, quanto da modernização da segurança para pacientes, funcionários e patrimônio. Liderado pela Gestão de Segurança Patrimonial e STI do Real 18
Hospital Português, com o auxílio da Redecam Sistemas, o novo projeto de videomonitoramento precisaria atender a alguns requisitos principais: a migração e ampliação da plataforma para adequação e melhoria das tecnologias de videomonitoramento. Todos os números do Real Hospital Português são superlativos: área construída de mais de 130 mil m², 2.000 médicos, 5.600 funcionários, 15 mil atendimentos nas emergências por mês, 2.500 internações e 1.500 cirurgias. Por isso, qualquer sistema de segurança necessariamente deveria ser robusto o bastante para acompanhar o ritmo ininterrupto das operações do hospital – desde a chegada até a alta dos pacientes. Para isso, a Gestão de Segurança Patrimonial desenhou um projeto que combinou 800 câmeras IP instaladas majoritariamente em ambientes internos e corredores, com apoio técnico da Redecam Sistemas. E outra parcela aplicada em áreas
externas com propósitos estratégicos, como estacionamentos, entrada e saída de veículos, áreas amplas de grande movimentação de pessoas e em áreas com prédios no entorno. Dentre os modelos da Dahua Technology que foram utilizados no projeto estão DH-IPC-HDBW1220EN; DH-IPC-HDBW1230EN e DH-IPC-HFW5431EN-Z. Os modelos foram escolhidos de acordo com as necessidades do projeto até então e se destacaram pela qualidade, custo-benefício e a tecnologia abarcada pelas câmeras, como filtros de imagem, IR e detecção de movimento. “As câmeras da Dahua Technology apresentam diversos recursos e funcionalidades que nos proporcionam diferentes experiências no tratamento das imagens de forma que podemos adequar a melhor imagem frente aos diferentes níveis de ambiente. Devido à qualidade apresentada, podemos calibrar de forma mais sensível os diferentes recursos disponíveis em cada solução”, explicou André Silva, gerente Redecam Sistemas. A integração de diversas tecnologias possibilitou ao Real Hospital Português obter resultados práticos e reais, como exemplifica o André Silva: “O plano de segurança foi traçado de forma a atender os requisitos de migração para uma plataforma moderna
e eficaz, para uso de integração, controle e operações da segurança da instituição e a Dahua Technology supriu as necessidades do projeto com câmeras com o melhor custo-benefício agregado às melhores tecnologias disponíveis para o seguimento”. No dia a dia, os equipamentos atuam no monitoramento, vigilância e controle de processos de maneira geral. Devido a alta qualidade das câmeras, os operadores de monitoramento podem contar com imagens muito mais nítidas. Assim, o processo de videomonitoramento e a facilidade de manuseio da plataforma otimizou toda a operação de vigilância e também de atendimento aos visitantes e ocupantes da instituição. Por exemplo, no estacionamento, a parte de câmeras para LPR ofereceu excelente resposta para o que foi requisitado no projeto. “Adquirirmos câmeras do tipo Pinhole para os terminais de cancelas de estacionamento. Para as câmeras de LPR destacamos, além da qualidade, os recursos de filtro para minimizar os impactos na ofuscação de diferentes níveis de iluminação e faróis dos veículos”, afirmou André Silva, que comentou que já estão testando também algumas câmeras do tipo fisheye para a mesma aplicação. Sobre os recursos de imagem, o especialista complementa que para as câmeras mais simples os recursos de IR e WDR são fundamentais, especialmente para ambientes com pouca iluminação tornando a experiência em imagens a melhor possível e, em alguns cenários, o Real Hospital Português utilizou o formato corredor – que oferece qualidade na visualização e economia de recursos. Com tecnologia aberta, as soluções da Dahua Technology se integraram tanto às câmeras de outros fabricantes quanto ao software SecurOS Enterprise, que acabou se tornando um dos pontos fortes do projeto. “A plataforma SecurOS Enterprise e as câmeras da Dahua Technology proporcionaram um ambiente que atende as necessidades do porte do projeto, unindo qualidade, confiabilidade e escalabilidade para os desafios que as novas tecnologias de CFTV apresentam para o futuro e continuidade do projeto”, detalhou o gerente da Redecam Sistemas. E pensando em futuro, o próximo passo poderá incluir a ampliação da quantidade de câmeras de acordo com as necessidades e crescimento das áreas físicas do Real Hospital Português, contemplando com o que há de melhor em recursos analíticos, filtros de correção das imagens e proporcionando maior economia na largura de banda e armazenamento. "Com o apoio técnico da Redecam Sistemas e os equipamentos da Dahua Technology foi possível agregar a nossa operação facilidades técnicas que nos permitiram maximizar a rotina dos Operadores de Monitoramento, tornando cada vez melhor o serviço de Segurança do Real Hospital Português”, falou Edinaldo Junior, Gestor de Segurança Patrimonial do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco. O que se desenha no horizonte é que um dos hospitais mais antigos e tradicionais de Pernambuco poderá, em breve, ser o primeiro hospital 4.0 da região e a Dahua Technology está preparada com as tecnologias necessárias para que isso aconteça. “O Real Hospital Português é um case de sucesso que mostra que é possível levar um sistema de videomonitoramento inteligente para um ambiente hospitalar e assim oferecer uma solução totalmente focada em prevenção, geração de dados e proteção à vida humana.” Fabio Lopes, Diretor de Canais Dahua Technology. SE
Case de Sucesso
Grupo Vila Galé
Vila Galé instala soluções de detecção de incêndio em seus hotéis de luxo no Brasil Vila Galé Eco Resort Angra Resort, localizado no Rio de Janeiro, e Vila Galé Resort Touros, no Rio Grande do Norte, receberam as soluções de detecção de incêndios da Global Fire Equipment Por Redação
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Vila Galé é o segundo maior grupo hoteleiro em Portugal e está entre os melhores grupos hoteleiros do mundo. A companhia é atualmente responsável pela gestão de 37 unidades hoteleiras: 27 em Portugal e 10 no Brasil (Rio de Janeiro, Fortaleza, Caucaia, Salvador, Guarajuba, Pernambuco, Touros, Angra dos Reis e São Paulo), com um total de mais de 8 mil quartos. Como parte de uma atualização e melhoria no sistema de detecção de incêndios da Vila Galé Eco Resort Angra, no Rio de Janeiro, e durante a construção do novo Vila Galé Resort Touros, no Rio Grande do Norte, a empresa instalou equipamentos da Global Fire Equipment (GFE) (www.globalfire-equipment.com). O distribuidor da GFE para estes dois projetos foi a JVT Equipamentos, que também atuou como assessor técnico do Vila Galé nos projetos. O Vila Galé já estava familiarizado com as 22
soluções de detecção de incêndios da GFE, pois antes destas últimas instalações, a JVT Equipamentos tinha aconselhado a companhia na compra das soluções para outros dois dos seus hotéis no Brasil. O Vila Galé Eco Resort Angra é um resort ecológico de 5 estrelas com tudo incluído, localizado na Mata Atlântica brasileira. O hotel dispõe de 319 quartos com ar-condicionado, todos eles com varandas com vista para o mar, montanhas ou piscina. O resort estende-se por 1.500 metros quadrados e inclui áreas de lazer, desportos aquáticos, instalações de spa, três bares e cinco restaurantes. Quando o Vila Galé procurava substituir o sistema de detecção de incêndios E3S existente no Eco Resort Angra, contatou a JVT Equipamentos para conceber e fornecer um novo sistema, com o fornecedor de sistema de proteção contra incêndios. A Ekiper
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Case de Sucesso
Fire foi nomeada para instalar e colocar em funcionamento o sistema. A solução escolhida inclui painéis de controlo de alarme de incêndio das gamas Octo+, Gekko e Node Plus da GFE, juntamente com aproximadamente 900 detectores de fumaça ZEOS AS-S e seis detectores de calor ZEOS AS-H. “O processo de instalação no Eco Resort Angra decorreu sem problemas e o hotel pôde permanecer aberto aos hóspedes durante todo o processo de instalação. Um dos desafios que os engenheiros de instalação da Ekiper Fire enfrentaram foi o comprimento dos cabos existentes utilizados em todo o hotel. Para evitar a alteração da infraestrutura existente, aconselhamos os engenheiros do projeto a cortar os laços de cabos ao meio, calcular o seu comprimento individual e a criar uma rede de dados para utilização com o Sistema de Redes Chameleon da GFE (o primeiro no Brasil), de modo a satisfazer os requisitos da Vila Galé”, disse Marco Vieira, diretor Comercial da JVT Equipamentos. Como parte do contrato, a Ekiper Fire prestará apoio contínuo à manutenção do sistema de detecção de incêndios do hotel. Foi também instalado equipamento de detecção de incêndios da GFE no novíssimo Resort Vila Galé Resort Touros, localizado no litoral do nordeste do Brasil. O Vila Galé Resort Touros é um resort de 5 estrelas com tudo incluído que incorpora alojamento com restaurante, parque aquático, clube infantil, parque infantil, piscina exterior e bar. A JVT Equipamentos foi designada para conceber e fornecer o 24
sistema de detecção de incêndio para o novo hotel, com o instalador especializado em sistemas de incêndio, TecneTecnologia, a executar a instalação. O processo de aplicação ocorreu sem problemas e levou 45 dias no total, com todo o trabalho concluído antes da abertura do hotel aos hóspedes. O sistema GFE fornecido pela JVT Equipamentos inclui sub-painéis Node, painéis Juno Net e Junior Mini-Rep, juntamente com mais de 1.000 detectores de fumo Zeos AS-S e 43 detectores de calor AS-H. “O nosso Eco Resort Angra e Resort Touros são o terceiro e quarto dos nossos hotéis no Brasil a beneficiar dos sistemas de detecção de incêndio GFE, e já estão em curso obras em mais dois hotéis no Brasil, onde também escolhemos instalar o equipamento GFE. Os sistemas são ambos altamente confiáveis e a preços muito competitivos. Quando identificamos que o ar salgado poderia potencialmente causar problemas com os detectores, a JVT Equipamentos sugeriu que instalássemos os detectores de alarme de incêndio marítimos aprovados pela GFE. Isto eliminou o risco potencial do ar salgado afetar o desempenho dos detectores. Ficamos, mais uma vez, muito impressionados com a elevada qualidade dos produtos e o seu excelente padrão de apoio e serviço ao cliente. Esperamos poder voltar a colaborar com eles em futuros projetos”, afirmou José António Bastos, Diretor Operacional da Vila Galé para o Brasil. SE
Em Foco
Segware e Scond
Segware e Scond firmam parceria para soluções de portaria Cooperação entre as empresas contempla a integração de seus sistemas
Por Fernanda Ferreira
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Segware e a Scond acabam de firmar uma parceria que contempla a integração de seus sistemas para aplicação em projetos de portaria remota, híbrida e autônoma. Para falar sobre como funcionará essa colaboração e como isso afetará integradores e clientes finais, conversarmos com Luciano Moraes, Diretor Executivo e CEO da Segware e Everton Pitz, CEO da Scond. Revista Segurança Eletrônica: Por que a Segware e a Scond decidiram ser parceiras? Luciano Moraes: Frequentemente nossos clientes perguntavam se tínhamos uma solução completa para atender projetos de portaria remota, que basicamente é composto por um sistema de gerenciamento de acesso, imagens, voz, gestão condominial e aplicativo. Nós temos atualmente a plataforma Sigma Cloud, que permite a gestão e o atendimento de even26
tos, ocorrências de segurança, alarme e também de controle de acesso, mas a solução de aplicativo nós não tínhamos e era algo que nos faltava, uma vez que foge da área do nosso negócio. Entretanto, recebíamos muitos pedidos dos integradores pedindo essa solução. Foi então que conhecemos a Scond em um evento de segurança eletrônica e começamos a conversar sobre uma parceria, onde podíamos integrar o nosso sistema Sigma Cloud com o aplicativo em nuvem da Scond, que permite visualizar as imagens das câmeras, atender a chamada de interfone, realizar a abertura de portas, portões, cadastrar um visitante, entre outros recursos. Concretizamos a parceria e montamos um polo de desenvolvimento de novos negócios e funcionalidades, onde podemos trocar conhecimento e informações entre as empresas. Nossos sistemas já estão integrados e prontos para serem utilizados pelos nossos clientes em seus projetos de portaria.
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câmera (VMS), aplicativo customizado, atendimento da voz do interfone no aplicativo, gestão condominial e BI (Business Intelligence). Everton Pitz: O nosso cliente precisa ter um conjunto de soluções na central de monitoramento dele, se nós estamos integrados com diversas empresas, damos a ele o poder de escolha. Se nosso cliente precisar de um software que seja cloud para controle de acesso, vou apresentar o Sigma Cloud, e ele decide. O que nós fizemos foi abrir o nosso leque de opções, temos muita demanda de clientes que querem continuar com a Scond, mas também querem o Sigma como software, para agregar à operação, por isso aceleramos o processo e está sendo algo positivo para Segware, Scond e para os nossos clientes. As soluções Scond e Segware juntas, proporcionam melhorias significativas na operação, procedimentos e novas oportunidades de negócios para o nosso cliente.
Revista Segurança Eletrônica: Essa colaboração é exclusiva ou vocês continuarão sendo parceiros de outras empresas do mesmo segmento? Luciano Moraes: Com certeza manteremos a política de nos integrarmos com todas as plataformas do mercado. A Scond está compondo nosso leque de parcerias, com eles teremos mais soluções para o mercado de segurança. Everton Pitz: A Scond é uma empresa multimarcas, a parceria com a Segware nos permite dar mais opções para os nossos clientes escolherem o software de controle de acesso, PSIM, VMS e de portaria que preferirem. Estamos integrados com outras empresas, como Moni Software, i-Módulo, Ciclope, Seventh, entre outras, fez sentido também integrarmos as nossas soluções com a Segware, uma vez que eles detêm 70% do mercado brasileiro das centrais de monitoramento. Comercialmente é vantajoso para ambas as empresas. Revista Segurança Eletrônica: Qual a importância dessa parceria para o mercado? Luciano Moraes: Com essa parceria nós podemos focar nas soluções que temos experiência, não precisamos colocar forças para desenvolver algo que não temos e que levaria muito tempo para criar. Nossos planos estão em melhorar a plataforma de gestão de controle de acesso, gestão de monitoramento e no desenvolvimento da nossa solução de VMS Cloud – contamos com uma parceria muito boa com a Digifort para isso. Ao economizar tempo, automaticamente propicio ao meu cliente mais uma solução no mercado, que seria as soluções da Scond. Antes as nossas plataformas nem conversavam uma com a outra, não tinham integração, e com esse “boom” de portaria autônoma e híbrida, o integrador que adotar a Scond e a Segware conseguirá atender 100% da demanda do seu projeto, uma vez que ele terá software para monitoramento, para tratamento de evento, alarme, 28
Revista Segurança Eletrônica: A Segware vai fazer ações para divulgar as soluções de portaria? Luciano Moraes: Sim, vamos falar bastante de portaria remota, autônoma e híbrida. Mas para deixar claro, nós, como Segware, não vendemos soluções de portaria, nós provemos uma ferramenta para que isso aconteça. A Scond que irá cuidar dessa solução junto ao mercado. Óbvio que quanto mais soluções de portaria a Scond vender, mais o cliente vai demandar a solução de controle de acesso da Segware que compõe esse “boom” de soluções. Em 2021, a Segware e Scond vão elaborar diversos materiais para os nossos clientes, instigando o empreendedorismo. Muitas vezes eles vão para um caminho do preço e não das soluções, e com isso a operação encarece, diminuindo a lucratividade da empresa. Everton Pitz: Esse ano vamos focar em continuar sendo uma referência no Brasil quando o assunto é aplicativo para portaria autônoma e híbrida. Nossas soluções são 100% white label, o que significa que não aparece a Scond para o cliente final e sim a marca do integrador. Queremos que nosso cliente seja reconhecido na sua região e não a Scond. Revista Segurança Eletrônica: Qual a diferença entre portaria remota, autônoma e híbrida? Everton Pitz: Na portaria remota em seu modelo tradicional, com interfone monotecla em frente ao condomínio, o visitante chega, toca no interfone, a chamada cai em uma central de monitoramento, o operador atende e após identificar qual o destino do visitante, liga para os moradores da unidade para pegar a autorização de liberação. Com a entrada autorizada o operador libera o portão. Esse modelo de portaria depende 100% de um operador à distância para fazer o fluxo acontecer. Na portaria híbrida, com interfone multitecla em frente ao condomínio, o visitante chega, digita o número do apartamento, a chamada cai em todos os smartphones com o aplicativo da Scond instalado/configurado e também no interfone físico do apartamento. Caso ninguém atenda a chamada por um tempo pré-determinado, por exemplo, 30 segundos, a chamada é redirecionada para a central de monitoramento, para que o operador dê sequência no atendimento ao visitante. Neste modelo, o operador atenderá as chamadas somente quando houver o redirecionamento, ocasionando uma economia de até 60% dos atendimentos. Já na portaria autônoma, com interfone multitecla em frente
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ao condomínio, o visitante chega, digita o número do apartamento, a chamada cai em todos os smartphones com o aplicativo da Scond instalado/configurado e também no interfone físico do apartamento. Caso ninguém atenda a chamada, ela é encerrada e não ocorre um redirecionamento para a central de monitoramento. Neste modelo, a central de monitoramento continuará prestando todo o serviço de venda e/ou locação dos equipamentos, softwares, manutenção preventiva e corretiva, bem como serviços de monitoramento de alarme e imagem. A figura do operador recebe novas funções dentro da central de monitoramento, pois os atendimentos que até então eram realizados por ele, foram substituídos por tecnologia, aumentando significativamente a lucratividade na empresa. Queremos trazer esse ano, novas soluções e tendências para o mercado de portaria remota, híbrida e autônoma. As inovações que trouxemos entre 2019 e 2020 fizeram com que a Scond tivesse o seu melhor ano mesmo durante a pandemia. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os benefícios para integrador ao escolher a Segware + Scond ao invés de uma outra concorrente do mercado? Luciano Moraes: Primeiro porque as soluções da Segware e 30
Scond são 100% cloud, outras soluções ainda não tem isso. Dessa forma, oferecemos um leque de serviços – controle de acesso, portaria remota, portaria híbrida, portaria autônoma, imagem, tratamento de eventos para alarme, gestão condominial e BI – tudo isso em nuvem, ou seja, é menos uma dor de cabeça para o nosso integrador. Segundo que nossos valores são competitivos, são aderentes as soluções que nós integramos e temos condições financeiras de fazer acordos para os nossos clientes. Terceiro é que as empresas vão trabalhar em conjunto para desenvolver novas funcionalidades, melhorar processos, novos conceitos e novas tendências ao mercado de segurança eletrônica. Everton Pitz: A Scond tem em seu DNA a inovação tecnológica e todos os anos inovamos no mercado de segurança. Novidades como chave virtual, business intelligence para portaria remota e autônoma, atendimento do interfone no aplicativo (portaria híbrida e autônoma), solução 100% white label para o mercado de segurança e plataforma de gestão condominial integrada com diversos softwares são alguns exemplos da nossa presença no segmento. A parceria com a Segware vai acelerar ainda mais o desenvolvimento de novas funcionalidades e tendências, pois as soluções seguem um padrão muito parecido de desenvolvimento e tecnologias. SE
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PIX
O pagamento instantâneo brasileiro chegou COLABOROU/ Lucas Kowalski Gerente de Contas na Inside Sistemas
Boleto bancário, cartão de crédito, dinheiro vivo, TED ou DOC… todos esses meios de pagamento já são bem conhecidos de nós, brasileiros. Mas desde novembro de 2020 contamos com um novo meio de pagamento: é o PIX, que chegou para revolucionar a forma como cobramos ou recebemos entre contas. O PIX irá permitir transações entre pessoas, empresas e governo, 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos feriados, todos os dias do ano, com o crédito ocorrendo no mesmo instante. O Banco Central (Bacen) visa, com essa solução, trazer mais agilidade e simplicidade aos processos de pagamento. Com o avanço da tecnologia e da necessidade de processos mais ágeis, o PIX vem para facilitar a vida de todos, inclusive das empresas. Hoje ao realizar um TED ou um DOC é preciso digitar muitas informações e, dependendo do horário e dia, o valor só será
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transferido no próximo dia útil. Da mesma forma ocorre com pagamentos via boleto e cartão de crédito, que tem uma compensação maior em dias. Outro ponto positivo do PIX é que ele terá um custo muito inferior ao de um TED ou DOC. Quanto a valores para pessoa jurídica ainda não foi divulgado, mas para pessoa física o Banco Central já pontuou que será gratuito.
Como o PIX irá funcionar? Inicialmente as principais plataformas para utilização do PIX serão os aplicativos bancários, onde você ou sua empresa tiver uma conta cadastrada. Pelo aplicativo será possível selecionar o envio de uma cobrança ou realizar uma transferência, sem precisar digitar os dados bancários do recebedor e outras informações.
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Para que seja possível enviar um dinheiro sem os dados bancários do recebedor o PIX irá funcionar com “chaves” e QR Codes. As chaves são nada mais que informações pré-cadastradas que permitem encontrar a conta-destino com maior facilidade. Para iniciar a transação, o pagador poderá transferir o dinheiro das seguintes formas: Utilização de chaves ou apelidos como número do telefone celular, CPF; CNPJ; endereço de email; EVP: um número aleatório gerado pelo sistema, para quem não quiser passar um dos dados acima; QR Code (estático, usado em múltiplas operações; ou dinâmico, utilizado em apenas uma operação).
seu celular ou CNPJ. Muito mais simples e prático do que precisar informar todos os dados de conta e CNPJ/CPF, como é hoje nos meios tradicionais. As instituições de pagamento já trabalham para ofertar API’s aos clientes, para que possam realizar a cobrança via PIX de forma mais abrangente integrado a sistemas, como é hoje com um boleto. O principal benefício nesse caso será da empresa receber o valor no mesmo instante em que a transação for efetuada. Muitas informações e novidades ainda estão sendo divulgadas, pois o que ocorre é uma “corrida contra tempo” para o lançamento de melhorias da plataforma. Os bancos e fintechs recebem do Banco Central informações diárias sobre o funcionamento e precificação da solução, que, para pessoas jurídicas, ainda está sendo estudada.
Dessa forma, você poderá enviar ou receber um dinheiro informando apenas o número do
CLIENTES INSIDE SISTEMAS Os clientes da Inside Sistemas podem esperar muitas novidades para os próximos meses. O PJBank instituição parceira da Inside, já trabalha para ofertar as cobranças em modalidade PIX, sendo assim, será possível encaminhar uma cobrança ao cliente direto pelo sistema, ter a baixa instantânea e receber no mesmo dia! Conheça as soluções de pagamento que a Inside Sistemas oferece aos seus clientes. www.insidesistemas.com.br
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Como é um sistema moderno de controle de acesso?
Por Rogerio Coradini
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uando uma organização instala um sistema de controle de acesso, o faz pensando basicamente em três objetivos: O primeiro é cuidar da integridade física das pessoas, ou seja, para evitar que alguém seja atacado. O segundo é proteger as informações da empresa: bancos de dados, material confidencial etc. Por último, o faz para salvaguardar o patrimônio da empresa, como equipamentos eletrônicos ou qualquer outro bem negociável. Sendo assim, diferentes meios são empregados para monitorar e controlar o acesso das pessoas a uma instalação. Décadas atrás, utilizavam-se sistemas de fechadura e chave; no entanto, além de serem vulneráveis, as chaves roubadas ou perdidas representavam custos adicionais para as empresas. A forma como o mundo trabalhava e interagia com a tecnologia, e até mesmo o modo como os criminosos atacavam, logo foram mudando e o controle de acesso migrou para sistemas mais robustos com credenciais eletrônicas ou identificação biométrica para autorizar ou negar o acesso à uma edificação ou propriedade. É preocupante, para não dizer arriscado, que em pleno 2021 muitas organizações se protejam com sistemas de segurança projetados no século passado. Por essa razão, apresentaremos algumas recomendações para a implementação de um sistema de controle de acesso moderno e suas características. 34
Quanto devo investir em um sistema de controle de acesso? Antes de implementar um sistema, é necessário refletir sobre as necessidades e o custo do investimento. Quando se trata de tecnologia, e quando se desconhece os riscos, é muito provável acabar orientando-se pelo fator preço. É evidente: não se pode ter altas expectativas de segurança com pouco investimento. Infelizmente, no mercado existem fornecedores que vendem tecnologia desatualizada e vulnerável, o que gera confusão para os usuários e resulta em perdas econômicas, seja pela vulnerabilidade que representam, seja pelo serviço pós-venda (algumas soluções nem oferecem suporte em português), ou ainda pelos problemas operacionais que geram. Um exemplo disso são as leitoras: no caso da biometria, se o sensor de impressão digital for de baixa qualidade, não terá pontos de referência suficientes para fazer uma autenticação rápida, gerando filas de espera; no caso das leitoras de cartões, só aceitarão tecnologias legadas, sem nenhuma segurança, incentivando a clonagem de cartões, crime frequente na América Latina. Por isso é importante pensar no médio e longo prazo e analisar o retorno do investimento a partir da pergunta: quais seriam os custos de não proteger os dados, ativos e pessoas da minha organização?
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Um sistema seguro Um sistema de controle de acesso seguro é aquele que é criptografado de ponta a ponta, o que se consegue, em primeiro lugar, com uma tecnologia de identificação (biométrica ou de cartão) que garanta que não seja duplicável ou se possa clonar. Em seguida, com a comunicação entre a leitora e o painel de controle, que deve ser criptografada e monitorada por padrões como OSDP (Protocolo Aberto de Dispositivos Supervisionados). Por fim, com um software que ofereça os níveis de segurança para manter o banco de dados protegido, seja uma solução cliente-servidor ou em nuvem. Para que um sistema seja denominado 'moderno', é preciso primeiro garantir que cada um dos elementos que o compõem é seguro e que seu funcionamento foi comprovado no mercado. Para garantir essa confiabilidade, deve-se optar por tecnologias que estabeleçam, verificam e gerenciem as identidades; ou seja, que avaliem o gerenciamento completo das credenciais ao longo de todo o ciclo de vida da identificação: desde o momento em que a confiabilidade é estabelecida até a remoção da credencial. Um sistema moderno deve contar com uma autenticação multifatorial robusta e que não interrompa o fluxo de trabalho nem a produtividade dos usuários. Sistema de controle de acesso aberto e fechado Acredita-se que, ao implementar um sistema de controle de acesso com marca proprietária, a organização se sentirá presa e não poderá adquirir credenciais ou leitoras de um fornecedor qualquer. Entretanto, a questão seria: quão seguro é um sistema aberto? Bem, se essa 'liberdade' coloca todo o sistema em risco, seria um benefício ilusório e eliminaria todo o propósito do projeto. Por exemplo, se as organizações têm bancos de dados abertos: transações, nomes, números de identificação etc. e se além disso o hardware é vulnerável, os criminosos podem fazer cartões com os dados de um funcionário e a foto do impostor para entrar em uma edificação. Para evitar esta situação, pode-se utilizar marcas que oferecem protocolos e registros fechados para aumentar a segurança. Porém, é necessário esclarecer que não se trata de um “fechamento total”; por vezes são criados protocolos de acesso às informações, tudo com o objetivo de proteger a integridade dos dados. O que são fatores de autenticação? Para um processo de identificação, seja físico ou digital, verifica-se a identidade do solicitante. Essa verificação pode ser executada
usando um ou mais fatores de autenticação. Os fatores de autenticação podem ser divididos em: • O que sei: o conhecimento que a pessoa possui, pode ser um código PIN, uma senha ou um padrão. • O que tenho: a identificação que um indivíduo possui para certificar que é ele, como uma credencial física ou virtual. • O que sou: as características corporais únicas da pessoa que são utilizadas para verificar a identidade (biometria). Para aumentar o nível de segurança, os sistemas modernos implementam vários fatores de autenticação nos pontos de acesso, combinando 'o que tenho' com 'o que sei' e 'o que sou'. Por outro lado, cabe ressaltar que uma das maiores tendências dos últimos anos é o controle de acesso móvel, que consiste na utilização de um dispositivo móvel (smartphone, tablet ou smartwatch) para acessar portas, portões, redes, serviços e outros espaços de acesso restrito. Além da utilização de dispositivos móveis, que por sua natureza requerem pelo menos um fator de autenticação, esta modalidade representa o compromisso em proporcionar comodidade e conveniência aos usuários, pilar fundamental dos sistemas de controle de acesso atuais. É importante esclarecer que a aplicação que oferece suporte a credenciais móveis deve ter segurança criptográfica, o que também evita que uma identificação seja transferida para outro dispositivo. Certamente, uma das dúvidas mais frequentes relacionadas a esse tipo de sistema é: o que acontece quando a pessoa perde o dispositivo móvel ou ele é roubado? Pois bem, graças ao software de gestão do sistema, os gerentes de segurança podem atribuir ou remover identidades, além de controlar as portas por tempo, privilégios, nível de acesso etc. Quando o sistema utiliza uma plataforma extra de gerenciamento de identidades, deve-se eliminar os privilégios de ambas as plataformas, embora atualmente o mercado ofereça software de gerenciamento em nuvem que já pode vincular ambas as plataformas. Como garantir uma longa vida útil para os sistemas de controle de acesso? Para finalizar, quando abordamos a questão da vida útil do controle de acesso, o mais importante é regular a alimentação de uma instalação. Controlar para que o sistema tenha energia regulada é sinônimo de garantir a ele uma vida útil longa. Por isso, recomenda-se ter reguladores de voltagem, fontes de alimentação e baterias reserva para as leitoras e o painel de controle: para resistir a falhas elétricas e picos de tensão. Isso é crucial quando a energia retorna após uma ruptura, pois ela pode retornar com picos de tensão, e é quando os sistemas são danificados. Por outro lado, existe o fator poeira. A recomendação é ter painéis de controle com gabinetes perfeitamente vedados. Desta forma, a vida útil desses equipamentos também é estendida. SE
Rogerio Coradini Diretor de vendas de Sistemas de Controle de Acesso Físico para a América do Sul da HID Global.
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Contribuições do gerenciamento de vídeo para o retorno seguro ao trabalho
Por Andrei Junqueira
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tecnologia tornou-se uma aliada para ajudar a proteger as pessoas no retorno ao novo normal. Os sistemas de videovigilância se destacam nesse esforço para prosseguir as atividades diárias com dispositivos e softwares especializados em: • Detecção de temperatura • Controle de acesso sem contato • Tecnologias de rastreamento À medida que os colaboradores retornam ao trabalho, as empresas enfrentam novos desafios além da segurança, para proteger os colaboradores do que está sendo denominado “um inimigo invisível”. Com um sistema de gerenciamento de vídeo (VMS), os empre38
gadores têm a possibilidade de conceber uma solução no âmbito de sua instalação de segurança existente. Uma plataforma aberta possibilita a integração de aplicações e dispositivos com o gerenciamento de vídeo, para implementar recursos como o sensor de temperatura, o controle de distanciamento social, o acesso sem contato e a contagem de pessoas. Câmeras térmicas integradas ao VMS possibilitam a detecção de temperatura Um dos protocolos adotados nos países da região, para a retomada das atividades normais com padrões de segurança, tem sido a detecção de temperatura. Nesse caso, é necessário um ponto de controle na entrada dos estabelecimentos comerciais, onde também é efetuada a verificação da correta utilização da máscara facial e a realização do procedimento de desinfecção das
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mãos e calçados. E embora nenhuma câmera térmica possa detectar o coronavírus, elas possibilitam estimar se uma temperatura corporal estiver elevada, fornecendo informações para o software de gerenciamento de vídeo executar as análises e os protocolos de biossegurança correspondentes. Os termômetros de infravermelho sem contato, também possibilitam monitorar um indivíduo para identificar possíveis temperaturas elevadas na pele, mesmo quando estas não refletem a temperatura corporal exata. Quando a detecção ocorre por meio de um dispositivo, sua verificação se faz necessária. Na indústria de segurança física nenhuma solução para essa finalidade foi criada até o presente momento. O processo recomendado é encaminhar a pessoa para uma avaliação médica padrão. Para cada empresa, deve ser desenvolvido um processo adaptado e específico, com o objetivo de garantir a identificação das pessoas sob risco e para que todos que estiverem presentes nas instalações permaneçam seguros. Distanciamento social para prevenir possíveis contágios Entre as condições definidas para a reabertura em vários países da região, destaca-se o distanciamento físico de dois metros entre as pessoas. Esta é a solução adotada em estabelecimentos como restaurantes e em suas respectivas distribuições de mesas, cadeiras, balcões e áreas comuns, com suas sinalizações correspondentes. Isso garante a separação mínima indicada e o controle do fluxo de pessoas. Por meio da análise de vídeo, as empresas podem utilizar tecnologias de detecção e de cálculo de ocupação, como a contagem de pessoas e a detecção de aglomerações, para manter os requisitos de distanciamento social. Ao tirar proveito dos benefícios das novas tecnologias de distanciamento social, as empresas devem estabelecer parâmetros personalizados para seus alarmes de ativação no VMS. Para atender aos novos requisitos de ocupação, nos sistemas que dispõem de análise de vídeo, podem ser criados alertas em tempo real, indicando os limites de ocupação interna nas edificações, gerando assim notificações para clientes, visitantes e gerentes, para evitar a formação de aglomerações. Controle de acesso sem contato De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, por sua sigla em inglês), o principal modo de transmissão da COVID-19 ocorre por meio da proximidade no contato de pes40
soa a pessoa. No entanto, é possível que um cidadão contraia a COVID-19 ao tocar em superfícies ou objetos que contenham o vírus, e em seguida ao tocar o próprio nariz, boca ou olhos. Para evitar essa situação, as empresas podem utilizar a tecnologia de videovigilância para reduzir o contato físico com dispositivos e superfícies, incluindo maçanetas, leitoras de cartões e de impressões digitais. As organizações têm a possibilidade de combinar seus sistemas de videovigilância e acesso, para implementar soluções de controle de acesso sem contato. A integração desses sistemas possibilita que os operadores gerenciem o acesso às suas instalações com base em estatísticas históricas ou informações produzidas em tempo real; não apenas por meio dos sistemas de controle de acesso tradicionais, mas também por meio de soluções de análises de vídeo, como a contagem de pessoas e o distanciamento social, dentre outras. Utilizando dados de ocupação em tempo real, como em situações de aglomeração, os operadores podem fechar ou abrir remotamente portas, catracas de acesso, portões ou cancelas para veículos. Para monitorar edificações ou locais com segurança, robôs e drones equipados com dispositivos de entrada e saída podem transmitir vídeo ao vivo e áudio bidirecional para a plataforma de gerenciamento de vídeo, bem como para o processamento dos analíticos. Quando o acesso é concedido, os sistemas eletrônicos de abertura de portas motorizadas são as ferramentas sem contato ideais. No entanto, outras boas opções incluem os dispositivos de leitura de códigos QR via smartphone, ou simplesmente a utilização do aplicativo móvel de gerenciamento de vídeo, para a abertura de portas através de tecnologias sem fio. Todas essas tecnologias supra citadas podem ser associadas aos atuais sistemas de VMS das empresas e assim evitar a rápida disseminação da COVID-19. Entretanto, elas também servem para seguir avançando com a proteção e a segurança dos usuários no futuro. SE
Andrei Junqueira Channel Business Manager da Milestone Systems para o Brasil.
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Dados são o novo petróleo! O que você tem feito com os seus dados? Por Christian Visval e Fernando Só e Silva
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stamos todos inseridos na denominada “Revolução Industrial 4.0” ou até melhor, na “Era Digital”, onde dados, em todos os aspectos de nossa vida, aparecem como um grande desafio, particularmente no ambiente de negócios. É fato, não vivemos mais sem o Google, Facebook, YouTube, Instagram e muitos outros sistemas tecnológicos que atuam como extensões dos nossos cérebros. Todos os dias, os mecanismos de buscas do Google lidam, em apenas um minuto, com quase quatro milhões de buscas, no Facebook são mais de um milhão de usuários fazendo login neste período. O YouTube, com mais de 2,2 bilhões de usuários, já tem 49 anos em uploads de vídeos e o Gmail processa cerca de 100 bilhões de e-mails. No Instagram, com 1 bilhão de usuários, vimos surgir uma nova indústria, a de “influenciadores digitais” e mesmo os tais de “instacelebridades”. Cerca de 200 milhões de usuários no Instagram tem mais de 50 mil seguidores e 0,6 dos usuários alcançam o volume de seguidores acima de 10 milhões, ou seja, algo como 6 milhões de “celebridades”. 42
É um volume absurdo de dados circulando na internet, na forma de conteúdo e informações, em uma velocidade avassaladora, que fogem à nossa imaginação. Precisamos estar conectados para a inserção neste mundo fabuloso e saber que as estratégias para orientar nossos negócios não são mais as mesmas. Inteligência artificial, IoT e análise de dados são alguns dos pilares da “Era Digital”, que nos permitem decisões mais rápidas e, principalmente, a entrega de benefícios para os nossos clientes. “No mundo dos negócios, tudo começa e termina com os clientes”. Observem que, já em 2006, tínhamos pistas do que estava por vir. Clive Humby, um matemático especialista em dados, formulou a frase: “Dados são o novo petróleo”, e a partir daí muito foi construído nesta direção, inclusive o aprofundamento desta analogia com o petróleo. “Os dados são valiosos, mas se não forem refinados, não podem realmente serem usados. Petróleo deve ser transformado em gás, plástico, produtos químicos e uma infinidade de outros produtos, para criar uma entidade valiosa que impulsione atividades lucrativas; portan-
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mação digital, apontamos os que seguem: 1. Minha equipe de colaboradores não está inserindo os dados com precisão e, portanto, os dados não são confiáveis. Entender esses problemas de dados e sugerir algumas mudanças simples podem melhorar significativamente a usabilidade dos dados e análise de informações. 2. Se eu utilizar uma plataforma de gerenciamento de serviços, vou apontar os meus erros para o cliente? Para este caso tem um ensinamento de Steve Jobs que é fantástico: você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida ou como um resultado que aponta uma nova direção. 3. Não tenho visibilidade suficiente sobre meus colaboradores e como eles estão se saindo. Os dados, transformados em informações vão lhe conduzir para as melhores decisões.
to, os dados, também devem ser decompostos, analisados e transformadospara que tenham valor”. Temos que aprender a ler os nossos dados, com o foco em ganhar uma vantagem competitiva, perfurando mais petróleo, refinando-o (gerenciando os dados) e, em seguida, usar essas informações para identificar e resolver problemas de negócios, gerar lucros e economizar custos. Surge então, a chamada digitalização nos negócios, com uma pergunta que não quer calar: você está pronto para trilhar o caminho da transformação digital? Estar inserido neste mundo fabuloso de dados é estar apto a reformular o seu negócio. Você tem que pensar sua empresa para o futuro, agindo já. Seus dados estão aí, como você extrai informações? Como aproveitar ao máximo os investimentos em tecnologia para obtenção de resultados compensadores? Transformação digital, muitas vezes, pode não significar modificar a forma como você faz negócios ou mesmo como você cria novos tipos de negócios, está mais relacionada à capacidade de usar dados digitais para simplificar o formato do seu negócio, continuar de forma mais rápida e melhor, uma vez que os dados estão disponíveis instantaneamente. Pense e aja rápido, entendendo o que se faz necessário para o seu negócio ser adaptado para alavancar a transformação digital e o que sua tecnologia é capaz de realmente fornecer. A principal recompensa de estar conectado e digitalizado será proporcionar melhores experiências para os seus clientes, com os serviços que você fornece. A tecla do avanço rápido está acionada para a tecnologia digital, esteja junto deste avanço ou ficará para trás. Como seus dados são capturados? Como você mede a entrega de seus serviços? O que você tem de informações válidas? São perguntas a serem feitas, de forma a entender o que a transformação digital pode significar para você e incentivá-lo a reconsiderar tudo. No formato de desafios, os mais comuns, e que precisam ser superados para o início da mudança e inserção na transfor-
Muito do trabalho recente que apresentamos vem de análises e melhoria contínua. O nosso slogan é Informação em Tempo Real e é exatamente isso que lhe proporcionará refinar os dados para a tomada de melhores decisões. Deixe-nos apresentar uma solução de “monitoramento real time” para a sua prestação de serviços e de análise de dados, que lhe dará uma vantagem significativa: a plataforma Performancelab. Ela foi desenvolvida para ajudar a transformação digital na operação de serviços terceirizados, atuando como um verdadeiro “hub” ou um “data lake” para os dados gerados na sua operação, disponibilizando informações em tempo real, na velocidade da internet. Molde sua estratégia de análise de dados com o Performancelab e esteja pronto para refinar o novo petróleo e enxergar o mundo através de olhos calibrados, conectados digitalmente. A recompensa será a entrega para seus clientes de uma melhor experiência dos serviços fornecidos por sua empresa, desempenho de seus produtos, eficiência da sua força de trabalho e eficiência operacional. Dados, informações, números, medidas, medição: faça mais com menos! SE
Fernando Só Silva CEO da Performancelab Sistemas e Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.
Christian Visval Publicitário. Fundador e CEO da Revista Segurança Eletrônica e do CT Segurança.
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