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Editorial
Ataque cibernético força o fechamento do maior oleoduto dos EUA
N
o início do mês de maio, o governo americano precisou decretar estado de emergência após um ataque cibernético levar a suspensão das operações da maior rede de oleodutos na costa leste do país. Esse foi o pior atentando do tipo contra a infraestrutura dos Estados Unidos. O alvo dos hackers foi a Colonial Pipeline, empresa responsável por transportar até 2,5 milhões de barris de gasolina, gasóleo e combustível de aviação por dia das refinarias no Golfo do México para as grandes cidades no sul e leste dos Estados Unidos. Devido ao fechamento, mais de mil postos de gasolina ficaram sem combustível. O ataque envolveu um ransomware, uma espécie de sequestro dos computadores com exigência de resgate. O grupo conhecido como DarkSide, criador de um ransomware de mesmo nome, estava por traz do ataque. Ainda não se sabe como os hackers conseguiram fazer a invasão, mas pode ter sido uma vulnerabilidade antiga e não corrigida em um sistema; um e-mail de phishing que enganou um funcionário com sucesso; o uso de credenciais de acesso adquiridas ou obtidas em outro lugar que vazaram anteriormente ou qualquer outra tática empregada por cibercriminosos para se infiltrar na rede de uma empresa. Deve-se notar que os crimonosos da DarkSide visavam o lado comercial e não os sistemas operacionais, o que implica que a intenção era voltada para o dinheiro, em vez de projetada para derrubar a Colonial Pipeline. Para poder retomar as suas atividades, a empresa decidiu pagar pelo resgate exigido pelos hackers, totalizando 5 milhões de dólares, cerca de 25 milhões de reais. Em entrevista para Veja, o advogado especialista no assunto, Renato Opice Blum, defende que as empresas não paguem resgates quando forem atacadas. Segundo ele, elas devem manter backups que dão retaguarda em caso de ataques como este. “A companhia pode ter decidido pagar porque ou o backup não funcionou, não existia ou o próprio backup estava vulnerável”. O presidente Joe Biden foi questionado sobre o pagamento de resgate e não quis fazer comentários. Já a assessora de segurança nacional para tecnologias cibernéticas e emergentes disse que essa é uma decisão do setor privado. Em outras editoriais, já comentamos sobre o aumento de ataques como esse, que tem causado milhões de prejuízos tanto para órgãos públicos como empresas privadas. Com cada vez mais soluções conectadas à rede, como câmera IP, IoT, controle de acesso e alarmes, a segurança cibernética deverá ganhar mais destaque no momento da implantação de um projeto de segurança. Fernanda Ferreira Editora
Ano 4 | N° 52 | Maio de 2021
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Alessandra Faria Fernando Só e Silva Julio Cesar Marcos Serafim Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Arcomatic | p. 08 ARCOMATIC reforça o seu compromisso e respeito com integradores do mercado de cancelas automáticas
10.
DESTAQUES
Dahua Technology | p. 10 Dahua Technology traz ao Brasil solução líder mundial de monitoramento inteligente do tráfego de veículos Hytera | p. 12 Hytera apresenta ao mercado brasileiro câmera corporal que captura, armazena e compartilha evidências de vídeo, áudio e imagem em campo Hikvision | p. 13 Hikvision apresenta Terminais de Reconhecimento Facial para controle de acesso e de presença
14.
CASE DE SUCESSO
Grupo 3 Corações | p. 14 Maior empresa de café do Brasil implanta solução completa de controle de acesso de pessoas e veículos Samsung Brasil | p. 16 Samsung implanta solução de monitoramento em tempo real ao seu sistema de proteção patrimonial
22.
EM FOCO
Higor Barreiros – Inpex | p. 22 Inpex começa a operar como distribuidora no Brasil
28.
ARTIGO
Mundo corporativo VERSUS TI VERSUS Segurança | p.28 Minha jornada na tecnologia, o que aconteceu em 14 anos na Segurança Eletrônica: de “Dispositivos” à “Inteligência” | p. 30 Segurança, Recursos Tecnológicos, Manutenção e Seus Indicadores | p. 34
07
Novidades
ARCOMATIC
ARCOMATIC reforça o seu compromisso e respeito com integradores do mercado de cancelas automáticas
A
ARCOMATIC, empresa brasileira que representa a marca italiana DÍTEC, atua há mais de seis anos no mercado de segurança com soluções de cancelas e portas automáticas. Sempre respeitando a cadeia do segmento, a ARCOMATIC permanece fiel aos seus parceiros, reafirmando o seu compromisso com os integradores. “Estamos no mercado desde 1994 e em 2015 passamos a representar a DÍTEC no setor de cancelas e portas automáticas. Como nossos parceiros sabem, nós sempre colocamos o integrador em primeiro lugar, considerando-os como nossos clientes finais. Por isso, queremos reafirmar que continuaremos atuar dessa forma, sempre fiéis, respeitando toda a cadeia e prestando o suporte necessário que nossos parceiros precisam, nunca atravessando etapas e comercializando diretamente com o cliente final”, falou José da Fonseca Junior, Diretor Comercial da ARCOMATIC. A solução de parking da ARCOMATIC (linha ARCO) conta com 08
mais de 20 mil unidades instaladas em todo o Brasil, sendo considerada uma das maiores fornecedores de cancelas de estacionamento do país. São cancelas automáticas de alto fluxo, com opções de medidas de 2,5 metros até 6 metros, designer Italiano, alta performance, possibilidade de integração em qualquer tipo de instalação e ideal para controlar com absoluta segurança as entradas em ambientes onde é prevista um fluxo intenso. É recomendado para estacionamento de shoppings, mercados, centro de exposições, aeroportos, parques fabris, entre outros. “Nossos integradores podem comercializar a solução e ainda fechar um contrato de manutenção mensal, para prestar suporte constante ao cliente final e assim aumentar o seu ticket médio, proporcionando uma receita recorrente para o nosso parceiro”, explicou Junior. “Para quem desejar ser um parceiro integrador da ARCOMATIC, basta entrar em contato conosco e passar por um treinamento ministrado no CT Segurança”, concluiu o diretor. SE
Destaque
Dahua Technology
Dahua Technology traz ao Brasil solução líder mundial de monitoramento inteligente do tráfego de veículos
A
Dahua Technology traz ao Brasil solução inovadora de Monitoramento de Tráfego que já é utilizada amplamente em diversas capitais e em cidades com alto tráfego de veículos em países como (China, Polônia, Mongólia, Sérvia, Laos entre outros). Trata-se da Plataforma Intelligent Transportation System (ITS) que faz a gestão inteligente do tráfego de veículos por meio de tecnologias como Inteligência Artificial, além do uso de equipamentos e softwares que controlam semáforos para evitar congestionamentos, promovem identificação de veículos (pelo reconhecimento da placa, modelo, cor e marca), identificam veículos com motoristas transgressores das leis de trânsito e ajudam a segurança pública na localização de veículos roubados ou procurados. Parte da plataforma ITS Solutions da Dahua Technology, que está sendo ofertada de maneira inédita pela Dahua Technology no Brasil, é o DSS-C9500, um sistema que inclui a câmera inteligente, uma solução de big data embarcada e ainda, um software de gestão para análise de tráfego que oferece ferramentas de reconhecimento avançado, análise de vídeo estruturada e mineração de dados, com alertas em tempo real, indicados no mapa de monitoramento oferecido pelos dashboards da solução. A novidade possui um software customizado para as empresas e tecnologias utilizadas no Brasil, traz informações na língua portuguesa e permite a integração com sistemas diversos, como por exemplo sistemas que apontem o limite de peso por eixo, no caso de caminhões que realizam o transporte de cargas. Dentre outras funcionalidades da nova solução está o reconhecimento de placas em tempo real, registro de entrada/saída de veículos, avaliação da trajetória, configuração de armazenamento e pesquisa de registro para táticas de investigação de veículos atuais e futuras, avaliação de atividades noturnas, entre muitas outras possibilidades. 10
Ainda, outro destaque é a solução de LPR (License Plate Recognition) que permite capturar com extrema precisão as informações da placa dos veículos tanto em alta como em baixa velocidade – mesmo em condições meteorológicas adversas, sem a necessidade de uso de sensores externos como laço indutivo ou sensor doppler. Essa tecnologia, por meio de inúmeros testes feitos em situações reais pela própria Dahua, apresentou um índice de captura de imagens superior a 95% e um índice de assertividade de leitura de placas superior a 98%, incluindo motocicletas e veículos comerciais, com placas no padrão nacional e Mercosul. A solução pode monitorar até 03 faixas de rolamento com a utilização de uma única câmera, e gerar imagens em resolução 4K. O sistema pode funcionar por meio de um banco de dados previamente cadastrado com objetivo de reconhecer automaticamente placas de veículos em micro segundos. Suas aplicações são diversas, pois podem ser utilizadas em rodovias para identificação de veículos infratores; em gestão de estacionamento onde ele gerencia entrada e saída de veículos; em estradas com pedágio; na gestão do tráfego do aeroporto com objetivo de assegurar que apenas veículos autorizados possam acessar as áreas restritas; para controle de acesso cujo portão é aberto apenas para veículos autorizados e todos os veículos visitantes são cadastrados de forma automática, entre muitas outras. “A solução inteligente voltada para Smart Traffic da Dahua Technology oferece segurança e monitoramento para metrópoles e grandes cidades onde existe intenso fluxo de veículos, sendo que a solução é parte de uma ampla plataforma voltada a promover cidades mais seguras com maior proteção aos cidadãos, facilidade de gerenciamento aos órgãos gestores das cidades e segurança às empresas”, explicou Fábio Lopes, diretor de Verticais da Dahua Technology. SE
Destaque
Hytera
Hytera apresenta ao mercado brasileiro câmera corporal que captura, armazena e compartilha evidências de vídeo, áudio e imagem em campo
A
Hytera trouxe para o mercado do Brasil a BodyCam VM780, câmera corporal moderna que conta com um microfone alto-falante remoto para capturar, armazenar e compartilhar evidências de vídeo, áudio e imagem em campo. O design multifuncional reduz os custos com equipamentos e simplifica as comunicações. O vídeo captado pela câmera pode ser transmitido em redes celulares 3G, 4G ou Wi-Fi para monitoramento em tempo real das operações de segurança. O vídeo também pode ser gravado no VM780 e transferido no final do turno para uma estação de coleta de dados em um único local usando os carregadores de várias unidades opcionais com conectividade de dados. O VM780 possui diversas funções avançadas, como: • Qualidade de vídeo Full HD • Infravermelho • Visão Noturna • Integração com equipamentos vestíveis • Capacidade de transmissão de imagens ao vivo para outros dispositivos • Funciona como um Terminal Portátil de Comunicação através da tecnologia PoC A VM780 coloca as câmeras (corporais) em outro patamar, pois confere níveis mais avançados de performance como por exemplo, 8 horas de gravação contínua, conectividade para transmissão em tempo real, NFC e GPS integrado. As câmeras corporais normalmente são utilizadas por agentes 12
de segurança pública e privada, bombeiros, agentes de saúde e trabalhadores ferroviários. Em resumo, qualquer trabalhador que tenha a necessidade de criar evidências em situações de abusos e ameaça de violência em seus empregos estão aptos para ter um equipamento com suporte para todas as horas. “Hoje, em um cenário cada vez mais tecnológico, onde qualquer equipamento pessoal se torna uma máquina que produz evidências contra os mais variados tipos de violência, os trabalhadores que se expõe diariamente precisam também ter a sua ferramenta oficial e confiável para defesa. Para este cenário, trazemos a Body Cam modelo VM780 da Hytera, equipamento compacto, robusto que agrega também a função de Terminal Portátil para Comunicação de voz utilizando-se da tecnologia PoC, configuração esta que permite ao trabalhador através de apenas um dispositivo ter uma câmera corporal e um terminal portátil de comunicação. A VM780 é um dispositivo que captura vídeo e descarrega automaticamente as imagens de forma offline, mas também através de conectividade 3G, 4G e ou WiFi, provê acesso em tempo real as imagens, onde um Centro de Comando pode não só acompanhar, mas também interagir remotamente de acordo com as estratégias operacionais. Outro grande diferencial da VM780 é a solução de software de Gerenciamento e Despacho disponível para descarregamento, tratamento e armazenamento das imagens, deixando a operação descomplicada e acessível de qualquer local”, disse o engenheiro Rodrigo Mota, Diretor de Operações e Produtos. A 3R Network é o distribuidor oficial da Hytera no Brasil: www.3rnetwork.com.br. SE
Destaque
Hikvision
Hikvision apresenta Terminais de Reconhecimento Facial para controle de acesso e de presença
C
om o objetivo de trazer mais segurança e proteção para os usuários por conta do momento que estamos passando, a Hikvision disponibiliza ao mercado uma linha completa de Terminais de Reconhecimento Facial para controle de acesso e de presença. Os equipamentos funcionam inclusive no escuro, contam com tecnologia antifraude (anti autenticação por foto e vídeos) e funcionam “sem toque”. Com uma força de trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento abrangente e altamente qualificada, a Hikvision desenvolve e fabrica um conjunto completo de produtos e soluções para uma ampla gama de mercados verticais. Além da indústria de segurança, a Hikvision amplia seu alcance aos mercados de tecnologia residencial, industrial e automotiva. As câmeras termográficas contam com tecnologia capaz de realizar a medição de temperatura de até 30 pessoas simultaneamente, com precisão de ± 0,3°C, além de emitir alertas em caso de suspeita de alta temperatura. Outro diferencial, é a detecção da utilização de máscaras de proteção, a solução é capaz de detectar o não uso da máscara e gerar alertas visuais e sonoros. A série DS-K1T671 conta com detecção de temperatura na superfície da pele, além de detectar a temperatura sem toque também detecta o uso de máscaras, ou seja, identifica a face mesmo com o uso de máscaras podendo liberar ou não o acesso de acordo com esses parâmetros pré-estabelecidos em sua configuração. A detecção ocorre de maneira rápida e segura, em menos de um segundo. Por essas características, pode ser aplicado em diversos lugares, onde se é necessário a validação de usuários para acesso a um ambiente restrito a pessoas autorizadas. É
ideal para áreas públicas, residências, escritórios, salas, prédios governamentais, bancos, Data Centers, escolas, hospitais, fábricas, shoppings, etc. (*) O terminal de controle de acesso DS-K1T671 Hikvision, permite validação de acessos por reconhecimento facial, impressão digital ou cartões de proximidade Mifare (13,56MHZ), por meio de um grande display inteligente de 7 polegadas, sensível ao toque (touch screen), de 2MP. O terminal de reconhecimento DS-K1T671 é um dispositivo de controle de acesso com a mais alta tecnologia em análise biométrica facial, capaz de reconhecer pessoas inclusive em escuro total (infravermelho, ou mesmo se a pessoa estiver de máscara, com barba, óculos, boné, etc.). A partir dos novos hábitos impostos pela pandemia, existe uma grande vantagem na experiência do reconhecimento “sem toque” oferecido pela Hikvision. Os novos terminais contam com tecnologia avançada de deep learning e diversas funções práticas, o que oferece mais segurança e eficiência principalmente para condomínios, empresas, indústrias e qualquer outro ambiente que requer a gestão do acesso com segurança e eficiência. *Soluções para medição de temperatura são necessárias para prevenção e controle da situação crítica atual, centros comerciais e industriais planejam implementar a tecnologia não mais como medida temporária, mas como algo padronizado em suas instalações. As soluções termográficas da Hikvision podem ser utilizadas em fábricas, escolas, hospitais, escritórios, shopping centers, rodoviárias e outros locais de grande circulação. SE 13
Case de Sucesso
Grupo 3 Corações
Maior empresa de café do Brasil implanta solução completa de controle de acesso de pessoas e veículos Solução da empresa Nway Pro permite comunicação total com as unidades espalhadas pelo Brasil por meio de uma plataforma web de gestão de acesso
Por Redação
O
Grupo 3 Corações é a maior empresa de café do Brasil. Fundado em 1959, o grupo é líder nacional no segmento de café torrado e moído, pioneiro no mercado com o cappuccino 3 Corações e líder nas Regiões Norte e Nordeste com o café Santa Clara. A companhia industrializa e comercializa mais de 20 marcas de café, entre elas: 3 Corações, Santa Clara, Pimpinela, Iguaçu, Kimimo, Letícia, Fino Grão, Itamaraty, entre outras. Presente em todos os estados, a empresa atua em cinco países com exportação de produto acabado e em mais de 30 países com a exportação de grão verde. A estrutura conta com 25 centros de distribuição, seis plantas fabris (com nove unidades industriais), duas unidades de compra e beneficiamento de Café Verde (armazéns), uma unidade de exportação, uma unidade integradora (CE, SP e MG) e a escola de Serviços e Sabores. São mais de 320 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial próprias. Buscando mais segurança para o seu complexo, o Grupo 3 Corações optou pelas soluções da Nway Pro para o seu sistema de controle de acesso de pessoas e veículos. O projeto foi desenhado em conjunto com a Protekseg, empresa que atua há mais de 12 anos no mercado de segurança eletrônica como especialista no desenho de soluções para grandes indústrias. Foram mais de oito meses de projeto, entendendo todas as necessidades de integrações e principalmente de segurança das plantas fabris e centro de distribuições. Com a implantação da solução Nway Pro, o projeto agora conta com a versão multi-sites que permite comunicação total entre as 14
unidades espalhadas pelo Brasil, assim como comunicação entre departamentos da mesma planta, tudo isso por meio de uma plataforma web de gestão de acesso. A integração do ERP utilizado com o Nway Pro traz diversos benefícios nos processos do departamento pessoal, reduzindo os riscos de processos trabalhistas e agilizando todo o envio de informações entre o sistema de RH com o controle de acesso. Com a gestão de refeitório é possível o controle por faixa horária e por grupo de pessoas, podendo endereçar a cobrança das refeições por departamentos ou por empresas terceirizada. Com a implantação do módulo para gestão de terceiros, o Grupo 3 Corações tornou o processo de liberação de acesso algo rápido e seguro, com a possibilidade da criação de um login para a empresa contratada fazer o cadastro e inserir os documentos do colaborador, eliminando o risco de acessos de profissionais com documentos vencidos. O Gestão de Terceiros foi um dos diferenciais do sistema para o novo conceito de acesso adotado pelo Grupo, além de um sistema versátil e intuitivo para o processo de portaria. “Sou muito grato por ter como parceiro a Protekseg, que prestou consultoria na escolha da melhor solução em controle de acesso corporativo. Agradeço também a NwayPro por seu software de inteligência descomplicando, que permite que realizemos toda gestão de controle de acesso, uma solução que foi 100% aceita na maior empresa de café do Brasil”, falou Edson Luiz Isacksson de Souza Brito, Supervisor de Segurança Patrimonial Corporativa. SE
Case de Sucesso
ztrax
Segurança patrimonial: monitoramento em tempo real eleva o nível da proteção patrimonial Graças a evolução tecnológica, empresas já podem se beneficiar com sistema que traz, além de rastreamento em tempo real das rondas, botão de pânico portátil, que é mais eficiente para situações de risco, como assaltos, invasões ou rendição de funcionários
Por Redação
C
om o avanço e a modernização da tecnologia em todas as esferas, a segurança patrimonial vem conquistando gradativamente um nível mais elevado de eficiência, agilidade e assertividade. Soluções cada vez mais inovadoras agregam valor à atividade, promovem redução de custo operacional e elevam o padrão de qualidade e excelência do serviço prestado. E a indústria de eletrônicos é um dos segmentos que passa a se beneficiar ainda mais com a tecnologia aplicada na segurança. Com procedimentos e processos já bem rigorosos de proteção patrimonial, executados por empresas especializadas na prestação de serviços e na gestão de segurança, a Samsung Brasil acaba de investir em mais um recurso inovador para elevar o nível e a confiabilidade das atividades de vigilância. Trata-se do ztrax personal, uma solução portátil de monitoramento simul16
tâneo, que agrega ao plano de segurança da empresa informações em tempo real de rondas, botão do pânico portátil e sistema aleatório ‘sempre alerta’ voltado para os postos de vigias. “O ztrax Ronda é uma solução de monitoramento em tempo real voltado para rondas patrimoniais, sem uso dos antigos bastões ou celulares que podem ser facilmente desligados. É extremamente leve, a prova d´água, resistente a quedas da cintura, não tem botão de liga e desliga e ficando ativo por pelo menos 30 horas. Disponibiliza checkpoints externos de ronda ilimitados e gratuitos, evitando assim, custos desnecessários de deslocamento operacional para implantação e até validação de rondas realizadas”, afirmou Marcelo Lonzetti, Chief Marketing Officer da ztrax. Lançado em 2017, tem tecnologia desenvolvida no Brasil e se tornou, em pouco mais de um ano, o produto mais disruptivo
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do mercado de segurança. “Podemos dizer que o ztrax mudou a forma de fazer segurança. Nosso sistema disponibiliza, por exemplo, o conceito de monitoramento em tempo real das rondas, histórico das atividades, botão ‘sempre alerta’, dispositivo que emite disparos aleatórios e seu monitoramento traz métricas como: horário de disparo, tempo de demora para desarme, local específico em que ele foi realizado, além do botão do pânico portátil. Trouxemos tudo isso para o mercado de segurança patrimonial, atendendo uma demanda real e que ninguém tinha tecnologia para isso”, explicou Lonzetti. Além disso, é possível utilizar o ztrax para aviso de chegada ao posto de trabalho e também para saída dos colaboradores destes locais, delimitado por cercas virtuais: “para funcionários que utilizam beacons, geramos alarmes no momento do abandono do posto e disponibilizamos a localização do deslocamento em ambientes abertos. Com isso, elevamos a qualidade da atividade de segurança patrimonial dos empreendimentos que utilizam essa ferramenta”. O sistema passou a ser adotado pela Samsung Brasil, em parceria com a Security Segurança e Serviços, de quem a empresa é cliente na área de gestão de segurança. “A Security é uma empresa integradora de tecnologias em segurança e serviços. Investimos constantemente em inovações que trazem para o mercado eficiência e sinergia entre as atividades. E o ztrax é um ótimo exemplo disso. A solução nos permite levar ainda mais excelência em práticas que agregam valor ao negócio do cliente”, explicou Marcelo Marques, Chief Commercial Officer da Security. “A Samsung é um cliente que acredita na adoção de tecnologias cada vez mais modernas em seus projetos de segurança, e a Security tem levado para eles as melhores inovações na área, sempre com o objetivo de integrar soluções que permitam uma gestão global de todos os processos”, reforçou Marques. O executivo detalha que a empresa já soma mais de 200 contratos com a aplicação deste dispositivo nos procedimentos de segurança, facilities e serviços, e o objetivo é dobrar esse número até 2022. 18
Uma solução que eleva o nível da segurança patrimonial A Samsung Brasil entendeu que para elevar ainda mais o nível da vigilância patrimonial precisava buscar por novas tecnologias em proteção. A adoção deste dispositivo foi uma aposta bastante acertada. “O ztrax é uma ferramenta não só de medição de ronda, mas de gestão em serviços. Ele é uma das tecnologias que podemos integrar ao Conecta Security, um serviço que permite oferecer soluções personalizadas para as necessidades de cada cliente, em uma combinação pensada para garantir a continuidade do negócio, com foco na gestão consciente de recursos e processos”, detalhou Marques. Com esta solução, o cliente obtém maior retorno sobre investimento, unifica todos os contratos (segurança, facilities e serviços), e tem eficiência superior na segurança, com possibilidade de modernizar o parque tecnológico e ter capital humano integrado, sob uma mesma gestão. Com parametrizações que contribuem para que a vigilância humana realize algumas atividades com maior eficiência, o ztrax permite identificar com mais precisão situações que tragam risco tanto para o colaborador quanto para o patrimônio em si. “Ao contrário das soluções tradicionais, que contam com botons instalados em diversas áreas que delineiam a rota das rondas ou apps que podem ser facilmente desligados, com esse dispositivo a necessidade de o vigilante ter que realizar o checkpoint manual é eliminada, uma vez que toda rota pode ser monitorada pela web. O sistema conta com tecnologia GPS que nos entrega informações em tempo real. No caso da segurança patrimonial, isso nos permite sanar vulnerabilidades e ter uma resposta mais ágil ao risco”, comentou Marques. Marcelo Lonzetti explicou que o sistema traz outras funcionalidades que contribuem para uma gestão em segurança cada vez mais moderna e assertiva. “Com o ztrax podemos não só acompanhar
Case de Sucesso
as rondas, como também saber, por exemplo, se a atividade teve início no horário determinado, se seguiu a rota estabelecida, momentos e duração de paradas não previstas, se há aproximação de vários vigilantes em um ponto do percurso - que pode significar alguma intercorrência que demanda pronta resposta-, alerta de falta de comunicação com o profissional da segurança e entrada e saída de locais pré-configurados”. De acordo com Darlan Lima De Santana, Analista de Segurança Patrimonial da Samsung, a adoção de tecnologias em segurança traz para a empresa grandes ganhos em efetividade e coleta e monitoramento de dados. “Os avanços são ferramentas que nos possibilitam adequação e otimização de processos, isso traz aprimoramento e qualidade nas ações diárias da operação”, comentou. No caso do ztrax, Darlan conta que: “ele tem se mostrado uma excelente ferramenta. A possibilidade de unir em um único aparelho instrumentos de coleta, registro de informações sobre as atividades de ronda/ monitoramento e acionador de pânico, nos permite ter ainda mais eficiência nas ações de segurança e proteção patrimonial”. A ferramenta é aplicada em alguns postos da empresa, onde os gestores monitoram os dados fornecidos pela equipe e controlam as ações propriamente ditas. “Com o ztrax temos diversas aplicações que nos permitem manter ainda mais elevada a qualidade do trabalho dos vigilantes. Podemos monitorar as rondas em tempo real, nossos profissionais podem acionar o botão do pânico trazendo uma resposta mais eficaz às possíveis situações de risco”, destacou Darlan. Além disso, o analista de segurança patrimonial da Samsung reforça que o sistema aleatório “sempre alerta” também agrega eficiência à vigilância, “com este recurso, temos a garantia de manter os profissionais alerta, na ativa, nos permitindo uma intervenção quando houver necessidade”. O CMO da ztrax explica que a Samsung buscava por uma condição diferenciada de sistema de acionamento de pânico e que a Security levou essa demanda até eles, por conta da parceria
estabelecida desde 2017 entre as companhias: “a Security é um parceiro que confiamos muito. Nossas soluções são sempre testadas com os clientes deles. Quando recebemos as necessidades da Samsung, sabíamos que nossa solução era a mais adequada para este projeto. Fizemos algumas reuniões, expusemos nossos diferenciais mercadológicos e tecnológicos e reforçamos nossos laços com a implementação deste projeto”. “O acesso a este sistema é fruto de uma sólida parceria que temos. A Security tem evoluído muito em termos de tecnologias que pode agregar ao que oferece para os clientes, e isso tem nos trazido resultados significativos nas operações”, afirmou Darlan. O executivo finaliza dizendo que essa solução tem uma relação custo x benefício bastante relevante, uma vez que não é uma tecnologia cara e que não exige, inclusive, projetos de adequação para implementação/instalação do sistema. É uma inovação que agrega muito em eficiência e se mostrou superior às demais, proporcionando mais segurança e precisão na coleta e monitoramento de dados. Sem “falso positivo”, o ztrax depende de acionamento duplo por parte do operador. Lonzetti explicou que o sistema exige que o botão do pânico seja acionado duas vezes, confirmando, assim, a real situação de perigo. “Por não desligar (ou emitir alertas que avisam, inclusive para a central, que a bateria está fraca), o transmissor não deixa de realizar a emissão dos sinais necessários. Contamos inclusive com tecnologia dual chip, que garante maior certeza para o cliente de que o monitoramento está ativo e acontecendo da forma como deve ser”, esclareceu. Discreto, fino, o ztrax não emite sons e nem sinais luminosos. “Além da assertividade no acionamento e na transmissão dos dados, protegendo também o colaborador, esses atributos também foram determinantes para a implementação do projeto em parceria com a Security e a Samsung”, finalizou Marcelo Lonzetti. SE 19
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Em Foco
Inpex
Inpex começa a operar como distribuidora no Brasil
Com capacidade para atender projetos de ponta a ponta, a empresa conta com um ambicioso plano de expansão de portfólio e atuação, com benefícios e assessoria completa aos integradores parceiros Por Fernanda Ferreira
A
Inpex, que chegou ao Brasil há quase 15 anos como fabricante de body cam, agora passa a atuar também como distribuidora no país, com uma linha completa de produtos para projetos de segurança por vídeo, com o diferencial de proporcionar vendas com mais assessoria e geração de valor no negócio, visando ser um parceiro ativo para os integradores pequenos, médios e grandes. Para falar desse novo tempo da empresa, conversamos com Higor Barreiros, Diretor Comercial da Inpex. Revista Segurança Eletrônica: Como surgiu a Inpex? Higor Barreiros: A Inpex surgiu em 2007, atuando inicialmente na área de importação, nos mercados da China, Europa, Israel e Estados Unidos, muito focada em equipamentos e componentes voltados para projetos de segurança, saúde e utilities. A empresa foi pioneira no mercado de body cam, tendo sido a primeira empresa a introduzir este produto no Brasil. Muito por conta disso, o body cam passou a ser o carro chefe das importações, tanto que hoje se você procurar no Google, os 22
principais resultados serão sempre da Inpex. Revista Segurança Eletrônica: E por que a empresa decidiu iniciar no mercado de distribuição? Higor Barreiros: Na medida que a empresa foi crescendo, aumentou muito a demanda dos clientes da Inpex por ampliar as categorias de produtos no portfólio. A companhia já tinha acumulado um grande background de importações, uma malha logística estabelecida para atender o mercado nacional com muita agilidade e uma frota própria, que consegue entregar equipamentos em qualquer lugar rapidamente e com um custo de entrega extremamente competitivo, enfim, já tinha toda uma estrutura pronta e estava se deparando com uma lacuna de mercado trazida pelos próprios clientes. E a empresa constatou que, de fato, havia uma lacuna no mercado por distribuidores especializados em segurança, por empresas que aportassem inteligência nos projetos dos clientes, que proporcionassem uma venda mais consultiva e mais envolvida em gerar valor para o negócio do cliente, em ser um
Chegou INPEX seu novo parceiro em projetos de segurança! A Inpex é fruto das experiências de profissionais com uma longa atuação no mercado de segurança eletrônica, oriundos de grandes Importadores e Fabricantes mundiais. Queremos proporcionar a melhor experiência de compra para nossos clientes, oferecendo qualidade e inovação com preços competitivos.
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tem em logística e importação, para criar uma operação nova e que já nasce extremamente competitiva para o mercado de integração de sistemas, foi de fato o que me fez encerrar um período gratificante que tive na Hikvision, a qual sou muito grato e que, por sinal, será uma das principais marcas distribuídas pela Inpex. Revista Segurança Eletrônica: Essa expansão do portfólio vai abranger quais soluções? Higor Barreiros: Vamos montar um portfólio voltado para CFTV, que terá câmeras, cabeamento, networking, servidores, softwares de gestão, tudo o que for preciso do front-end até chegar no back-end, na parte de servidores, que também é uma linha que a Inpex atua forte, nós temos alguns parceiros fora do país, principalmente na América do Norte, e fazemos a importação desses itens também. Além de todas essas soluções, a Inpex também irá comercializar uma linha completa de iluminação LED, com produtos tanto para projetos de iluminação pública, quanto para iluminação predial. São produtos com fabricação 100% nacional e com um preço sem competidores no mercado.
parceiro ativo na prospecção de novos negócios. A gestão da Inpex detectou esse “gap” no relacionamento com seus clientes e entendeu que era o momento de aproveitar toda a experiência e estrutura, a expertise adquirido com importações ao longo desses anos iniciais, e tomou então a decisão estratégica de diversificar o seu portfólio e se posicionar como uma distribuidora para toda a cadeia de suprimentos de segurança. Tomada essa decisão estratégica, a Inpex me procurou, por eu ser oriundo tanto da distribuição quanto de fabricantes e ter conhecimento e relacionamento com os principais integradores do mercado. Revista Segurança Eletrônica: Qual foi a sua motivação em assumir uma marca nova e desbravar um mercado que já tem competidores bem estabelecidos? Higor Barreiros: Desde as primeiras conversas, na medida em que eu conheci a fundo o background que a Inpex já tem, como a capacidade de atender as demandas tanto dos projetos de alta complexidade quanto dos integradores menores; o propósito estabelecido pela gestão da Inpex de ser uma distribuidora diferenciada, focada em relacionamento e em promover o crescimento dos seus clientes; além do portfólio de marcas com que a empresa está em negociação para trazer para o mercado nacional, eu já vislumbrei um desafio muito tentador. O que me fez decidir pela troca, no entanto, foi a possibilidade de ter total autonomia para dirigir a companhia e imprimir a minha marca. Sabendo que o mercado de distribuição regional está em ascensão no mercado nacional, podendo aliar o meu conhecimento do mercado nacional à expertise que a Inpex já 24
Revista Segurança Eletrônica: Quem são os parceiros que estão com a Inpex na ampliação do portfólio? Higor Barreiros: Hoje estamos principalmente com a Hikvision, e apostando bastante nessa parceria, podemos trazer toda a linha de produtos deles, desde câmeras até raio X para aeroportos, que é uma linha que a Hikvision não divulgou muito no Brasil e que queremos trazer para o país. Também contamos com a Condutti para cabeamento, ControliD em controle de acesso, Zyxel como parceiro de networking; a Womer com racks, gabinetes e armários; e a Ragtech com nobreaks. Revista Segurança Eletrônica: Vocês estão abertos a agregar outras empresas do mercado no portfólio da Inpex? Higor Barreiros: Com certeza, estamos de portas abertas. Estamos estudando mais parceiros, principalmente para a parte de network, softwares e periféricos, como fontes, caixa de proteção, iluminadores, alarmes, etc. Estamos em negociação com mais 25 marcas que estão em processo de entrada no portfólio, como uma grande fabricante chinesa do segmento de servers e workstations, que terceiriza a produção para os maiores players do segmento de computadores e servidores, de quem seremos distribuidores deles no Brasil, além de grandes fabricantes de controle de acesso, alarmes, entre outros. Revista Segurança Eletrônica: Como é a estrutura da Inpex no Brasil? Higor Barreiros: Temos a nossa matriz no Espírito Santo, é o ponto de entrada de todas as nossas importações e trata-se de uma localização estratégica para facilitar a nossa logística. O nosso centro de distribuição irá abastecer e atender as demandas dos grandes projetos. Também estamos fazendo um showroom em São Paulo, que deve estar pronto dentro de um mês, onde teremos 1.000m² de espaço de demonstração e salas de reunião, possibilitando que os nossos clientes levem os seus clientes para fazer reuniões em um espaço moderno e tecnológico, onde pode ser possível testar e experimentar os produtos e as tecnologias.
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Nesse showroom teremos equipamentos para pronta entrega, para atender a projetos menores e demandas pontuais. Além disso estamos selecionando uma equipe de vendas que está sendo montada com profissionais que são expoentes do mercado de segurança. Um time de engenharia de pré-vendas diferenciado, altamente capacitado para assessorar os integradores no desenvolvimento de seus projetos e na identificação das melhores tecnologias. Revista Segurança Eletrônica: O que a Inpex vem trazer de novo para o mercado de segurança eletrônica como distribuidora? Por que os integradores devem considerar essa nova alternativa de fornecedor? Higor Barreiros: Primeiro a nossa expertise em importação, estamos constantemente identificando novos fabricantes e marcas que aliam qualidade; temos tecnologia e preço, além de conhecimento extenso nos mercados Chinês, Europeu, Americano e de Israel, que estão tomando a liderança no desenvolvimento de novas tecnologias de segurança e defesa. Como citei acima, temos nosso centro de distribuição no Espírito Santo, que nos proporciona diversas vantagens fiscais, nosso showroom em São Paulo e também teremos lojas físicas, com o intuito de ter capilaridade no território nacional e atender as demandas locais, para ter presença desde o menor parceiro até o grande. Também estamos fazendo um programa de canais diferente: além do parceiro fazer parte de um programa que proporcione benefício com relação a desconto, conforme ele for crescendo dentro do nosso programa de canais, nós também vamos fazer uma geração de leads, usando conhecimento de mercado para fomentar e trazer clientes em potencial para os parceiros. 26
Além disso, vamos proporcionar aos parceiros treinamentos e certificações por meio dos fabricantes e assessoria jurídica. Como temos um time jurídico bem formado, iremos prestar assessoria para o parceiro que queira participar de uma licitação, de uma concorrência pública na sua região. Revista Segurança Eletrônica: Após o lançamento da Inpex como distribuidora, o que vem pela frente? Quais são os projetos da Inpex para os próximos meses? Higor Barreiros: Principalmente uma capilaridade com as nossas lojas físicas nas principais capitais do Brasil, o amadurecimento do programa de canais, disponibilizar a nossa equipe de pré-vendas para que possam auxiliar os nossos integradores parceiros e colocar em prática a nossa assessoria jurídica. Em breve também abriremos uma loja e um showroom na cidade de Sorocaba, em São Paulo, e um e-commerce para compras online. Nesse ano, também queremos implantar premiações para nossos canais – tanto uma premiação mensal para o maior volume de vendas no mês, como uma premiação anual para o maior vendedor por vertical – Building, Banking, Varejo, Indústria, Transportes, Utilities e Setor Público. A partir do segundo semestre também esperamos já distribuir o rebate para os parceiros inscritos no Inpex VIP, nosso programa próprio de canais. E aqui, vale um adendo, a Inpex vai trabalhar com o seu próprio programa de canais, o que permite ao integrador vantagens duplas, na medida em que ele pode participar tanto do nosso programa quanto dos programas dos fabricantes, o que não é usual nos distribuidores. E, por fim, em breve teremos uma novidade em conjunto com o CT Segurança, mas isso eu vou deixar no ar, para não estragar a surpresa. SE
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Mundo corporativo VERSUS TI VERSUS Segurança
Por Julio Cesar
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odos os profissionais, antigos e novos, que passaram pelo mercado como um todo conhecem muitos dos adventos, contrapartidas e prós de terem possuído a experiência de estarem em contato com uma empresa que se estrutura com base em tecnologia ou não, assim como empresas que possuem áreas de segurança ou não. Dessa forma, as mais diversas compreensões sobre o posicionamento dessas áreas junto ao mundo corporativo puderam ser observadas. Porém para contextualizar o assunto, uma breve pesquisa precisa ser evidenciada. Até a Revolução Industrial, em 1776, não existiam empresas formalizadas no mundo. Havia somente pequenos produtores domiciliares que fabricavam tecidos e utensílios domésticos, suprindo as próprias necessidades. Um exemplo dessa época era que grande parte das famílias Inglesas possuía um TEAR, usado para produzir tecido manualmente e quando os motores movidos a vapor foram acoplados aos TEARES, surgiu a indústria têxtil. Neste meio, Frederick Winston Taylor, iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho “de baixo para cima” e “das partes para o todo”, dando ênfase às tarefas a serem realizadas. Para ele, a administração de algum negócio tinha que ser tratada como ciência e, por isso mesmo, ele criou a “Organização Racional do Trabalho”, a qual pregava o estudo dos tempos e movimentos, objetivando a isenção de movimentos 28
inúteis, para que o operário executasse rápida e simplesmente sua função, dentro de um tempo médio. Esse estudo compreendia a fadiga humana, a divisão do trabalho e a especialização, o desenho de cargos e tarefas, além de uma padronização visando a uniformidades das tarefas. Taylor estudou os problemas das operações industriais com profundidade e procurou resolvê-los e, através de suas observações e experiências, desenvolveu seu sistema de administração de tarefas que mais tarde, ficou sendo conhecido como “Administração Científica”, que seria um sistema que economizava trabalho, produzindo mais em menos tempo. ADMINISTRAÇÃO – A história da Administração surgiu há muitos séculos, mais precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorar a resolução de seus problemas práticos. Depois no Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistêmica e organizada. Na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com 8 (oito) Regras de Administração Pública de Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, desta-
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cando-se como administradores natos. Já a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas pela Revolução Industrial: o Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação, e a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. TI – O desenvolvimento da TI, segundo Peter G. W. Kenn, pode ser dividido em quatro períodos distintos: processamento de dados (década de 1960), sistemas de informações (década de 1970), inovação e vantagem competitiva (década de 1980), integração e reestruturação do negócio (década de 1990). A SEGURANÇA PRIVADA – A Atividade de segurança privada no Brasil teve início em 1967, com a primeira legislação sobre o assunto surgindo em 1969, autorizando o serviço privado em função do aumento de assaltos a bancos, obrigados à época a recorrer à segurança privada. A demanda por Segurança Privada aumentou ao longo dos anos e esta necessidade deixou de ser exclusiva das instituições financeiras para ser fundamental também a órgãos públicos e empresas particulares. A SEGURANÇA DO TRABALHO – Em 350 a.C., Aristóteles já estudava as doenças ocupacionais e as formas de evitá-las. Esses são os primeiros registros que demonstram alguma preocupação sobre a saúde dos trabalhadores. Depois disso Hipócrates, o pai da medicina, faz descrições a respeito do envenenamento por chumbo. O marco da segurança do trabalho se deu no ano de 1700 na Itália com a publicação de Bernardino Ramazzini, De morbis Artificium Diatriba. Esta obra descreve doenças relacionadas a 50 profissões e por seu trabalho ele é considerado o Pai da Medicina do Trabalho. Mas somente em 1802 junto a Revolução Industrial na Inglaterra que vemos surgir a primeira lei com foco na proteção do trabalhador. Neste contexto surgiu a Lei das Fábricas ou Factory Act que estabeleceu a carga horária de 12 horas, proibia o trabalho noturno e mudava o olhar médico e o estabelecendo para algo mais político. Após a Primeira Guerra Mundial em 1919, foi criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo um marco mundial na busca pelo trabalho justo. A organização busca a paz universal baseada na justiça social, ou seja, justiça para os trabalhadores. Dentro do âmbito empresarial, com o passar do tempo, as mentes gestoras começaram a compreender então os benefícios de uma correta administração corporativa, seja dos insumos, estoques, tempo, trabalho ou pessoas, para que houvesse processos, procedimentos, padrões e definições que fizessem sentido para as demandas dos clientes externos e para a produção. Porém, como tudo na vida, a administração corporativa não estava 100% alinhada ao negócio e ao crescimento gradual ou exponencial do mesmo. Pensando dessa forma é que foi entendido que incrementar tecnologias de informação nas empresas, expandiria e agilizaria processos, aumentaria a eficiência na produção e na comunicação, mas ainda assim era algo novo, custoso e que não possuía um entendimento completo para que seu emprego no uso corporativo fosse visto como necessidade. Era visto então como um mal necessário. Aumentaria a produção, mas possuía um alto gasto como contrapartida, pois seria o emprego de máquinas, sistemas e pessoal qualificado. Da mesma forma, mais tarde, quando o mundo corporativo começou a ver a tecnologia em favor da segurança emergir e se fazer presente nas empresas a fim de inibir ações criminosas que pudessem lesar o patrimônio ou então no emprego de conferir, auditar e supervisionar processos críticos que poderiam ocasionar acidentes
de trabalho ou que não poderiam falhar sem pronta resposta, a TI das empresas precisou inserir as tecnologias de segurança em suas atividades, independentemente de ser uma área agregada a TI ou fazer parte dela. Sendo assim, dá mesma forma que TI sofria com o preconceito de ser o mal necessário, a área de segurança sofria com o preconceito de ser um gasto adicional desnecessário. A TI sofria cortes de verbas por ser acusada de querer o mundo perfeito, sendo que a atividade poderia ser feita com qualquer pczinho que pudesse acessar a rede, da mesma forma que segurança tecnológica sofria cortes maiores e mais incisivos porque qualquer sensor, câmera ou sirenes baratas dariam conta do recado. E assim foi por muito tempo. Com os avanços tecnológicos, as novas mentes gestoras que foram surgindo, as novas técnicas de administração de recursos, perdas e proteção ao patrimônio (inclui-se proteção à vida), adaptações do mercado as novas modalidades e estruturação de dados em informações além de as necessidades de adaptação a novas modalidades de crimes, fizeram com que essas ideias fossem convergindo para uma realidade fatídica sobre o porquê de existirem essas áreas dentro das corporações. A TI, por sua vez, traz a transformação dos dados em informações que apoiam fortemente as decisões corporativas, além de atuar em absolutamente todas as frentes melhorando a comunicação, produção, automação, processos, métodos de trabalho, superando todas as barreiras e fronteiras, e por isso passou a ser vista e compreendida como base fundamental da estratégia do negócio. Entende-se então que sem um TI sólida, as empresas podem não possuem pilares fundamentais de posicionamento de mercado. Já a segurança, faz tecnologia trabalhar em prol da empresa assumindo a responsabilidade de usar essa tecnologia na proteção do patrimônio, na manutenção de processos, preservação e apoio a vida humana, não apenas identificando situações que necessitem de uma reação, mas antecipando outras tantas, permitindo pró-atividade, prevenções e a tomada atitudes imediatas ao fato, sejam ações automáticas ou manuais, porém assertivas. Dessa forma, compreende-se então que a segurança passa a ser o investimento necessário da corporação. Portanto, caso você, empresário, presidentes, CEO, diretor ou gestor que não visualiza essas áreas sob esse aspecto, o conselho uma revisão de processos, pois há garantias de que muitas e grandes melhorias podem ser feitas em sua produção, pessoal, retornos financeiros e processos alinhando essas áreas ao seu business. Caso você já tenha essa visão, perfeito, siga nesse alinhamento estratégico o tanto quanto for possível, pois está construindo ou fortalecendo e edificando cada vez os pilares que o consolidam como A EMPRESA e não como mais uma empresa. Na busca pelo diferencial, pela inovação e pelo atendimento, a TI como estratégia do negócio e a segurança como investimento essencial, serão fortes aliados no seu crescimento. SE
Julio Cesar Líder de Treinamentos do CT Segurança.
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Minha jornada na tecnologia, o que aconteceu em 14 anos na Segurança Eletrônica: de “Dispositivos” à “Inteligência”
Por Alessandra Faria
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setor de segurança eletrônica sofreu um salto tecnológico a partir de 2015 e vem, desde então, avançando rapidamente. O mercado mudou quando as câmeras de segurança deixaram de ser apenas dispositivos – que eram usadas somente para o monitoramento – e passaram a, além de prover segurança, integrar aplicações de Business Intelligence para otimizar a produtividade e os resultados dos negócios. Nesse contexto de integração de soluções de vídeo, áudio e analíticos, a chegada da Inteligência Artificial tem possibilitado com que grandes infraestruturas sejam administradas à distância e, mais do que isso, ajudam na identificação de objetos e na redução de falsos positivos. Como resultado, os especialistas em segurança puderam mudar para uma forma de trabalho proativa e baseada em eventos ao invés do monitoramento manual contínuo. É importante lembrar que algumas previsões, que, previamente alertavam o mercado neste início, não se realizaram. A tecnologia não minimizou o trabalho humano, mas capacitou cada vez mais a mão de obra. As câmeras de vídeo se transformaram, surgiram soluções integradas no setor, e os profissionais acompanharam o 30
mesmo ritmo de evolução e aprimoramento. Historicamente, observamos que educação foi e é um investimento com retorno imediato para o integrador – como observamos hoje com a longevidade (e receita) dos profissionais que se qualificaram para lidar com a tecnologia. Foi um longo caminho até aqui. Desde os primeiros investimentos, que partiram do governo brasileiro entre os anos de 2008 e 2010, com a transição do analógico para o IP e que abriram as portas para o setor privado também colaborar com a modernização do ambiente de tecnologia. Sem dúvidas, existe também uma questão geracional que contribui com essa escalada tecnológica, como a chegada de mais millennials no mercado que olham tanto para a inteligência artificial como para outras tecnologias com mais abertura e interesse. O investimento se mostrou bastante acertado, mesmo em tempos de crise. Durante a pandemia, por exemplo, a segurança eletrônica mostrou-se essencial – seja no varejo (com analíticos que contam e medem o fluxo de pessoas) e até mesmo no ambiente mais crítico dos últimos meses: os hospitais (com soluções como as câmeras térmicas, de controle de acesso com reconhecimento
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facial e sem o toque com as mãos). Uma das grandes vantagens da tecnologia IP, e que foi aproveitada nesse contexto, é a escalabilidade. Assim, os dispositivos já instalados foram redirecionados e ganharam novos fins com as demandas que surgiram pelo caminho. Para os próximos anos, outra revolução está em curso. A Axis Communications vem trabalhando em aplicativos de inteligência, cada vez mais embarcados na borda, o hardware conta com cada vez mais capacidade de processamento, através de nosso próprio processador; substituiremos cada vez mais Sistemas de Segurança por Sistemas de Business Intelligence que integram todos os recursos disponíveis e, desde a saída da fábrica, já estão adaptados às tecnologias que surgirão nos próximos anos, a decisão à prova de futuro aumenta a escalabilidade e transforma a Taxa de Retorno de Investimento (ROI) em uma constante de longuíssimo prazo. A preocupação com o Meio Ambiente ganha lugar de destaque, e faz parte, já nos dias de hoje, de como desenvolvemos, produzimos e implementamos nossas Soluções. É de vital importância que as Empresas de Tecnologia não somente tenham Programas Ambientais, mas que sejam as pioneiras e embaixadoras da sustentabilidade, da ética e da proteção ao meio ambiente, seja em suas Soluções, seja em suas instalações, seja na forma como faz seus negócios. Com a ampliação das nossas tecnologias, a Axis e os profissionais da segurança ganham novos mercados a serem explorados, ganham uma nova oportunidade de adquirir conhecimento técnico e de negócio, dentro das novas tecnologias e dos novos conceitos
de soluções. Setores continuarão crescendo e aperfeiçoando-se, como, por exemplo o setor de Infra Crítica, cada vez mais regulado em muitos países e de total importância para garantir o funcionamento de serviços básicos. Mas, sem dúvida, o que vem ao futuro, é que não somente setores de mercado de Enterprise tenham acesso ao ecossistema das soluções e da inteligência, mas que setores médios, como o varejo de pequeno e médio porte, o setor residencial, entre outros, possam aceder à tais soluções, e aqui cremos que o a oferta de sistemas como serviços, irá, de verdade, mudar a visão estratégica do mercado. Plataforma e operadores de serviços de inteligência no mercado de segurança eletrônica possibilitarão que todos os setores tenham cada vez mais acesso à tecnologia, e que os sistemas sejam escaláveis, e que garantam a possibilidade de investimento a longo prazo, com maiores retornos aos integradores e clientes finais. SE
Alessandra Faria Diretora da Axis Communications para o Brasil.
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Segurança, Recursos Tecnológicos, Manutenção e Seus Indicadores
Por Eng. Fernando Só e Silva e Marcos Serafim
“Sem dados, você é apenas mais uma pessoa com uma opinião!” – Katarzyna Kolasa
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uando tratamos de segurança empresarial, vem à tona o conceito difundido e consolidado no setor composto por três pilares básico: recursos humanos, recursos organizacionais e recursos tecnológicos. Inseridos nos recursos tecnológicos e integrado aos demais está o que se denomina segurança eletrônica, trata-se dos dispositivos, equipamentos, sistemas e plataformas voltadas a apoiar a segurança empresarial. É composto por sistemas de alarme, controle de acesso, circuito fechado de TV (CFTV), proteção perimetral, rastreadores, botão de pânico, softwares de gerenciamento, sistemas eletrônicos de ronda, dentre outros. Devem operar de forma integrada, em prol da segurança, para prever, detectar e atuar em ameaças e riscos de diferentes fontes, com o funcionamento o mais automático possível. Sob a responsabilidade dos RH’s fica o tratamento das exceções ou, de outra forma, pode-se afirmar que é a tecnologia atuando como extensão do nosso cérebro, para reforçar nossa capacidade cognitiva. Com o avanço tecnológico desses sistemas, estamos cole34
tando e produzindo uma imensa quantidade de dados, como em todas as outras áreas de negócios. Da mesma forma, todos os conceitos da transformação digital devem ser aplicados para transformar dados em informações, apoiarem a tomada de decisões dos gestores e melhorar as experiências dos clientes com os serviços fornecidos. É fato, temos que aprender a ler as informações geradas por meio dos nossos dados, com o foco em ganhar uma vantagem competitiva, usá-las para identificar e resolver problemas da nossa segurança e do nosso negócio, economizar custos, gerar lucros e fidelizar clientes. Nesta visão calibrada do mundo digital é onde as atividades dos “practitioners” da segurança devem estar e, para ajudar nesta inserção digital, apresentamos este artigo com parte do que deve ser feito pelos operadores da tecnologia, aplicada à segurança empresarial e suas equipes de manutenção. Reforçamos também a cultura de contratos com SLA (Service Level Agreement), cada vez mais comuns nos fornecimentos de serviços de toda a natureza e juntamente com este a aplicação do SLM (Service Level Management), especificando os indicadores de resultados que garantem que aquilo que foi escrito no SLA estará sendo praticado (ou não) e muito mais com dados e informações.
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Justificativas e Objetivos Conhecidos como operadores da segurança eletrônica, estes prestadores de serviços devem estar atentos às novas tendências, onde a utilização de dados deve fornecer subsídios para dois indicadores, cada vez mais fortalecidos no setor de tecnologia: a disponibilidade dos sistemas e equipamentos e a confiabilidade desses. Clientes mais exigentes, quando compram, pautam-se pela disponibilidade do parque tecnológico adquirido, cada vez mais “As a Service”, devendo ser este o objeto de monitoramento constante pelas equipes de prestação de serviços de manutenção, de forma a permitir o acionamento de medidas contingenciais, caso algum equipamento ou sistema esteja inoperante ou mesmo em reparo programado. Surgem também os contratos com cláusulas de SLA, exigindo o planejamento do tempo em que os equipamentos e sistemas podem ficar indisponíveis, especificando prazos de atendimento e soluções inovadoras, de acordo com o nível de criticidade de cada um. O objetivo é minimizar impactos na vulnerabilidade das organizações com sistemas tecnológicos aplicados em sua proteção física. Os dados coletados e processados por meio de algum software específico devem fornecer as informações para medição, controle e gerenciamento da disponibilidade, ou seja, um SLM, todos vinculados ao gerenciamento dos riscos da organização. Apresentamos aqui, neste artigo, alguns conceitos fundamentados na engenharia de manutenção, de forma a serem aplicados no monitoramento dos equipamentos e sistemas vinculados à proteção empresarial, com a utilização de tecnologia na sua segurança. Serviços de Manutenção e sua Medição “Somos apenas tão fortes quanto nosso elo mais fraco do sistema em que estamos inseridos.” – Autor desconhecido. Esta é uma afirmação que podemos aplicar sempre quando tratamos de sistemas complexos e aqui, neste caso, destacamos para não ser esquecido no tratamento dos sistemas da segurança eletrônica. 38
Por meio da medição dos processos de manutenção, deve-se entender qual o seu desempenho, como impacta nos serviços fornecidos e por fim nos resultados da empresa. Os dados coletados na ação devem ser transformados para o formato de indicadores, os quais trarão as informações necessárias para o gerenciamento da entrega dos serviços de manutenção prestados. Trazemos, como destaque, os conceitos de dois indicadores bastante importantes para a assinatura de contratos com SLA nos serviços de manutenção dos sistemas de segurança eletrônica: disponibilidade e confiabilidade. São considerados estratégicos para o gerenciamento desses sistemas tecnológicos, pois estão diretamente relacionados ao planejamento das atividades de manutenções proativas (preventivas) e garantem a medição da entrega dos serviços contratados. Disponibilidade (availability) é definida como o tempo que um equipamento executa sua função satisfatoriamente, para o qual foi projetado. Como métrica, ela pode ser calculada como a probabilidade de o sistema de proteção estar em condições de realizar sua função, avaliando assim o seu desempenho, considerando também a confiabilidade e a capacidade de manutenção desses. Pode ser um dos focos para melhorar a efetividade geral dos sistemas e deve ser um dos principais objetivos da gestão de manutenção. A confiabilidade, o outro indicador estratégico, intrinsicamente relacionada com a disponibilidade, é a probabilidade de o sistema funcionar conforme o planejado, sem falhas. Outros indicadores importantes utilizados na engenharia de manutenção, que também devem ser considerados em um contrato com SLA para sistemas de proteção eletrônica, são o MTBF (tempo médio entre falhas) e o MTTR (ou MTR – tempo médio para o equipamento ser diagnosticado, reparado e recuperado após falhar). O MTBF possibilita aos prestadores e tomadores de serviços o entendimento sobre a disponibilidade de seus equipamentos. É definido como o tempo médio que os equipamentos estão disponíveis para cumprirem suas funções, entre uma parada e outra, por razões de defeitos e/ou avarias. Está
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diretamente relacionado com a confiabilidade dos sistemas. O MTBF se aplica àqueles equipamentos com possibilidade de manutenção, sendo, geralmente, informado pelos fabricantes, e relacionado com instalações bem-feitas, fornecendo assim possibilidade de planejamento de intervenções preventivas e decisões assertivas quanto ao cumprimento daquilo que foi contratado. O cálculo do MTBF é feito pela razão entre o tempo total de funcionamento de um equipamento e o número de paradas por falhas no seu funcionamento, em um período de tempo. O MTTR, também abreviado como MTR, traz o tempo médio para que um equipamento seja colocado em funcionamento, após ser diagnosticado e recuperado de uma falha. Está ligado a eficácia e eficiência da manutenção. A inatividade de um equipamento em razão de falhas, afeta negativamente a disponibilidade, podendo impactar no SLA contratado. Com uma atuação voltada para dados, na digitalização operacional, onde o indicador de disponibilidade é uma das métricas de aferição da entrega do que foi contratado, e com foco na melhoria contínua das atividades de manutenção, a aceleração do índice de reparos dos equipamentos é o caminho para resultados satisfatórios dentro de contratos com SLA. Minimizar os valores do MTR, agindo pro-ativamente, traz resultados tais como redução de custos, melhora na qualidade e perpetuação no cliente. O cálculo do MTR é feito pela divisão do tempo de inatividade do equipamento para manutenção e o número de vezes que este equipamento ficou indisponível. Outro indicador que deve ser levado em consideração, em alguns casos, por fornecedores de sistemas eletrônicos de proteção é a durabilidade dos equipamentos, em unidade de tempo. Por exemplo, uma bateria tem uma vida útil definida e, como tal, deve ser considerada no projeto ou no mínimo para se estar ciente do seu ciclo de vida. Com mais precisão deve estar prevista a sua substituição nos custos do projeto. Em uma visão calibrada, aqui defendida, o indicador a ser utilizado para tratamento destas ocorrências é o MTTF, ele estabelece o tempo até a falha total do equipamento sem possibilidade de 40
reparos, ou seja, por razões intrínsecas ao equipamento este atingiu seu número máximo de horas de funcionamento. MP (Maintenance Plan) é o indicador que trata dos planos de manutenção preventiva. O cálculo do MP serve para verificar se o plano de manutenção preventiva está sendo cumprido ou não. Obviamente que este assunto não se encerra com estes indicadores, inclusive existem fortes recomendações para fazer parte de um sistema de avaliação da entrega de serviços, os custos da prestação dos serviços, incluindo aí o preço pago pelo serviço, um componente expressivo do ponto de vista estratégico. Ressaltamos, novamente, que o SLM (gerenciamento do nível de entrega dos serviços) para manutenção deve ser aplicado por meio de indicadores e métricas, ajudando a entender a operação e como esta pode ser melhorada, garantindo assim a segurança das áreas e instalações, nos níveis em que foi contratada e especificada no SLA. Sistemas para Gerenciamento da Disponibilidade e Manutenção Fundamentado nos conceitos da engenharia de manutenção e na grande maioria das informações aqui apresentadas, sistemas projetados para gerenciamento da disponibilidade e manutenção de equipamentos e ativos em geral, devem ter suas especificações baseadas em quatro pilares fundamentais: 1. Coletar os dados e transformá-los em informações estruturadas, para orientar os gestores de como minimizar os problemas comuns enfrentados nos serviços de manutenção, tais quais falta de rastreabilidade, histórico e disponibilidade dos equipamentos, retrabalho, produtividade da equipe, dentre outros; 2. Facilitar, simplificar e padronizar a execução das atividades pelas equipes de campo através de aplicativo exclusivo e com funcionamento on-line ou off-line; 3. Apresentar o desempenho dos sistemas por meio de indicadores, trazendo transparência, tanto para os prestadores de serviços de manutenção, bem como para os seus contratantes;
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4. Permitir o estabelecimento de um SLM robusto, para ser aplicado no gerenciamento operacional da manutenção; Além disso, devem trazer as funcionalidades comuns às plataformas de gestão de manutenção, como controle de ordens de serviço, agendamento de preventivas e controle dos recursos técnicos, apresentando os devidos desempenhos por meio de indicadores específicos. O gerenciamento das ordens de serviços corretivas e preventivas, prazos de SLA e atribuições dos recursos técnicos devem ser feitas através de interfaces web, apresentado os status individuais analíticos e o dashboard da operação como um todo. Os indicadores de gestão, disponibilidade, confiabilidade, desempenho da equipe, entre outros, apresentados em dashboards definidos e com opções de filtros para diversas formas de análises. Para o usuário criar e definir seus próprios relatórios de análises, se recomenda como imprescindível, a integração com algum sistema de geração de dashboard (PowerBI) o que permitirá atender os diversos públicos interessados. Por meio dos indicadores gerados, será possível entender o que a manutenção está fazendo, qual os seus efeitos nos negócios e o que mais pode ser feito para melhorar a performance operacional, qualidade dos serviços prestados e retorno financeiro, com o aumento da vida útil dos equipamentos e ativos. Com estes conceitos em mente, a Performancelab projetou e desenvolveu seu módulo específico para o setor, o FieldLab, com objetivos de proporcionar a melhora da vida útil dos ativos, reduzir o tempo de inatividade dos equipamentos, reduzir custos na aplicação das atividades de manutenção e suas ordens de serviços, priorizar a equipe técnica especializada e principalmente, evidenciar para os clientes a disponibilidade dos equipamentos e sistemas contratados. Certamente este desenvolvimento é um marco para empresas de serviços de segurança eletrônica e/ou de manutenção de ativos. Conheça mais em www.performancelab.com.br. Conclusões Este artigo trouxe alguns conceitos, relacionando a impor-
tância dos dados gerados na operação de serviços e a sua transformação em informações válidas. Estar inserido na atual chamada transformação digital é destacado como imprescindível para sobreviver e progredir. Nossa contribuição está em fazer a relação entre a transformação digital, os tão presentes contratos com SLA, a necessidade do SLM e apontando para o mundo da manutenção e disponibilidade de ativos a importância da medição do desempenho com os indicadores de resultados. Como conclusão final, destacamos que ter a capacidade de usar dados digitais para simplificar o formato dos negócios, andar mais rápida e melhor, deve ser um dos objetivos estratégicos dos prestadores de serviços de manutenção. Estar atento ao que a tecnologia disponível é capaz de fornecer é fundamental, tanto nas ações dos processos operacionais de manutenção como nos seus controles, medições e gerenciamento. SE
Eng. Fernando Só e Silva CEO e Sócio Fundador da Performancelab Sistemas, Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.
Marcos Serafim Sócio e Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Performancelab Sistemas, Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.
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