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Venda Mais Tecnologia #6:
Por Silvano Barbosa
Olá, bem-vindo aqui de novo! Escrevi nos últimos meses uma série de artigos sobre o assunto “Prova de Conceito”, e creio que esse aqui encerra o tema, por hora. Se não viu os anteriores, é só entrar no site da revista e ver as edições anteriores, ficaram bem legal, espero que goste, e me mande críticas ou dúvidas!
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Para encerrar essa série, vamos falar sobre POC, Prova de Conceito, no integrador e no cliente, porque no dia a dia as duas ocorrem, mas daí existe uma diferença que precisa ser mencionada: há quem defenda que quando é feita no integrador, ela não deve ser referida como POC, e sim como avaliação, homologação. Errado não está, mas isso não é 100% correto também.
Prova de Conceito é a ação na qual colocamos um produto à prova, simulando a aplicação real. Se ela é uma simulação, não quer dizer que obrigatoriamente tem que ocorrer no local efetivo. Há condições de replicar sua aplicação em um ambiente que não o final? Se sim, se isso vai preencher as lacunas e efetivar as características do equipamento, então está tudo bem.
E por que essa diferença precisa ser entendida? Porque simplesmente não se pode exigir de um fornecedor, seja ele um distribuidor, importador ou integrador, uma POC longa, que vai onerar seu fluxo de produtos a título de ter certeza se é o que se deseja.
Calma, sei que pode parecer forte, meio agressivo até, mas você vai entender aonde eu quero chegar.
Já falamos anteriormente porque, principalmente aqui no Brasil, fazemos tanto uso das Provas de Conceito. Mas um motivo ficou de fora: falta de preparação. No sentido de falta de conhecimento sobre produtos e suas características, e no geral também.
Quando colocamos esse fator na mesa, muito se perde, muito se confunde, porque ao entrarmos em um projeto, ao buscarmos uma demanda, ou mesmo quando um fornecedor nos aborda com um produto que não usamos ainda, logo pode vir a necessidade de uma avaliação hands-on.
Até aqui excelente, mas ao executarmos testes de longa duração, aqueles que extrapolam a disponibilidade prática de quem nos fornece o equipamento, isso não é mais uma prova, uma avaliação, mas uma alienação do que buscamos. Veja só: um produto tem funções e características documentadas (ou assim deveria ser), o fabricante fez testes ostensivos para declarar essas características e se ele carrega algum tipo de certificação, ele foi testado sob esse ponto.
Tentarmos revalidar tudo isso demonstra que não estamos