Segurança Eletrônica - Edição 04 - Maio de 2017

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Edição Especial

Ano 1 | Edição 04 | Maio/2017

www.revistasegurancaeletronica.com.br




Editorial

As novas apostas tecnológicas

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cabamos de sair de feiras como ISC West e ISC Brasil que apresentaram diversas tendências tecnológicas. Há alguns anos, a maioria delas eram consideradas futuristas, mas hoje já são realidade em diversos projetos de segurança. É o caso, por exemplo, da tão falada Internet das Coisas (IoT), que nada mais é do que conectar dispositivos eletrônicos à Internet e a partir daí alcançar níveis de eficiência e inovação que antes não eram cogitados. Com a IoT aliada a Inteligência Artificial, outra aposta tecnológica muito discutida nas feiras nacionais e internacionais, é possível realizar projetos capazes de mudar a qualidade de vida de cidades, empresas e residências. As Cidades Inteligentes (Smart Cities), projetos que fazem intenso uso de tecnologia para melhorar as condições de vida da população, são um exemplo. Projetos como estes podem utilizar câmeras de rede integrado a um alarme, iluminação inteligente e geolocalização para fazer uma escolta remota de pedestres. As autoridades oferecem um aplicativo que conecta com o usuário através do smartphone, criando assim um link direto com a polícia. No Brasil, encontramos esse tipo de tecnologia na iniciativa do prefeito de São Paulo João Dória, que passou a monitorar a cidade através de drones. É um começo que há cinco anos não era nem cogitado ser possível para a segurança pública. Segundo a consultoria IDC, a estimativa é que a Internet das Coisas no Brasil movimente 13 bilhões de dólares até 2020. A Fundação Getúlio Vargas iniciou um projeto no fim do ano passado, que tem o objetivo de mapear iniciativas de IoT no país. Essas notícias mostram como o mercado está mudando e para onde estamos caminhando. O reconhecimento facial analítico é outra solução que está se consolidando no setor de segurança, não só para proteção de ambientes, mas para beneficiar o mercado, principalmente o varejo. Integrado a um software analítico, essa tecnologia permite identificar o gênero, a etnia e a idade do cliente, saber quais são os hábitos de consumo, quais são os clientes VIPs daquela loja, quantas pessoas param para ver a vitrine e quantas de fato entram no estabelecimento. São informações que antes eram utilizadas apenas para segurança e hoje são estratégicas e diferenciais para se obter importantes dados métricos sobre o cliente. É o tempo de pensar em segurança não só como conceito de medo, como proteção contra algo, mas como aliado para criar projetos e processos mais eficientes, ágeis e que proporcionem bem-estar. Fernanda Ferreira

Ano 1 | N° 04 | Maio de 2017

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Alexandre Santos Andrea Sorri Marcos do Val Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511 11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

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Sumário - Revista Segurança Eletrônica -

Sumário 08

Novidades

36

Vigia Online | p.08

Em Foco Eli Flavio Bortolotte e Pedro Eduardo Basso Copi – Moni Software | p.36

Vigia Online reforça time de profissionais para tornar-se referência no mercado de segurança eletrônica

Qualidade como diferencial de mercado

Tecvoz | p.12

Carlos Schwochow e Paulo Schwochow – Seventh | p.40

Tecvoz muda logotipo e mantém as cores e símbolo que identificam a marca

Quebrando paradigmas

ALAS Brasil | p.12 ALAS Brasil muda base de operações para o exterior e passa a focar em capacitação de profissionais e network

14

50

Ponto de Vista Segurança eletrônica como instrumento de auxílio para as forças policiais | p. 50

Destaque de Produtos TechnoAware | p.14 TechnoAware lança solução de reconhecimento facial biométrico na América Latina

58

Maximux | p.16

Como a Internet das coisas pode melhorar a qualidade de vida nas cidades | p.58

Companhia apresenta solução de controle de acesso com sistema flexível

Intelbras | p.16

Interoperabilidade em sistemas de controle de acesso | p.62

Intelbras apresenta nova linha de controle de acesso para pequenas empresas

18

Cobertura de Eventos Dronepol | p.18 Prefeitura de São Paulo utiliza drones para policiamento preventivo; Dahua e DJI estão nesta parceria

ISC Brasil 2017 | p.20 Soluções completas para todas as vertentes

06

Artigos

64

Na Íntegra O que é PoE? | p.64


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Novidades

Vigia Online

Vigia Online reforça time de profissionais para tornar-se referência no mercado de segurança eletrônica

Da esquerda para direita: Heberthrisch Quezada, Ted Ricardo e Wilson Marini.

A

Vigia Online, franquia de segurança eletrônica presente em sete estados do Brasil, anuncia a contratação de um time de profissionais experientes e consolidados na área de segurança. Heberthrisch Quezada é o novo Diretor Comercial e será responsável pelo desenvolvimento de negócios e expansão da franquia. “Estamos trabalhando para levar um novo conceito profissional para o mercado de segurança. Queremos auxiliar e agilizar o dia a dia do franqueado, para que ele se preocupe apenas com os projetos dos seus clientes e nós possamos cuidar da parte de gestão, de marketing e de fornecimento de equipamentos. Dessa forma, o profissional pode focar em uma prestação de serviço excelente para o seu cliente final, ofertando soluções de qualidade com um preço justo”, explicou Heberthrisch. Para desenvolver planos de vendas, suporte ao franqueado, ações de marketing e desenvolvimento de eventos locais, juntaram- se ao time Renato Pacheco, que assume a gerência regional de relacionamento da região sul e Wilson Marini, que assume a região sudeste. A profissional Silvana Folgosi Cunha assume o cargo de Diretora de Relacionamento e será responsável por administrar 08

e ser o elo de contato do franqueado com a franqueadora. “Irei participar ativamente do crescimento da Vigia Online. Esse ano já começamos muito bem e a tendência é melhorarmos mais para podemos realizar os nossos objetivos e dos nossos franqueados”, disse Silvana. Segundo Ted Ricardo, CEO da Vigia Online, a expectativa é que esses profissionais somem toda a experiência e know how que possuem para que possam tornar a Vigia uma referência para o mercado de segurança. “Com esse time tenho certeza que iremos tornar a Vigia uma empresa extremamente sólida e eficiente dentro do segmento. Cada uma dessas feras irá agregar muito valor com suas características próprias de conhecimentos técnicos, network, participação em eventos e palestras. Iremos utilizar essa experiência para mostrar ao mercado que vender segurança não é vender o conceito de medo, e sim trabalhar com eficiência aliado ao bem-estar, não só para o nosso franqueado, mas principalmente para o cliente final. Desta forma iremos formatar as mudanças focadas na excelência de prestação de serviços ao cliente que clama por preços justos aliados a qualidade profissional de quem os oferta”, falou Ted. SE





Novidades

Tecvoz

Tecvoz muda logotipo e mantém as cores e símbolo que identificam a marca

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Tecvoz apresentou o novo logotipo da empresa, que preservou os elementos de maior identificação da marca, o escudo e as cores, e acrescentou um conceito mais moderno, eliminando a estrutura de letras em caixa alta para algo mais amigável e contemporâneo. “O grande desafio era criar uma nova cara que mantivesse a confiança e proximidade da Tecvoz com os clientes, mas que ao mesmo tempo simbolizasse o processo de mu-

danças e modernização que estamos passando. O resultado foi uma marca mais clara, que passa solidez, mas também tem segurança e tecnologia, transmitindo evolução constante”, explicou Flavio Losano, Gerente de Marketing da Tecvoz. O novo logotipo está sendo aplicado gradualmente nas embalagens, site, uniformes e outros pontos de contato da empresa com seus clientes. SE

ALAS Brasil

ALAS Brasil muda base de operações para o exterior e passa a focar em capacitação de profissionais e network

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ALAS (Associação Latino Americana de Segurança) é uma organização sem fins lucrativos que atua há 20 anos no mercado de segurança focada na profissionalização do setor. A Associação está presente em países como México, Colômbia, Peru, Equador, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, Brasil e Estados Unidos, , sendo Miami a sede da Alas Internacional. Visando aperfeiçoar a parte de capacitação, network, eventos e estrutura de oportunidades de empregos, a partir desse trimestre, toda a gestão operacional do Brasil passa a ser realizada pela ALAS Internacional. “Hoje a ALAS Internacional conta um staff de nove pessoas que ficam na Colômbia, com uma ótima estrutura. Vamos transferir as operações internas para a ALAS Internacional para focarmos mais em ações de capacitação. Nada muda para os nossos sócios e para o mercado de forma geral. Da nossa parte, vamos nos concentrar em entender o mercado, ministrar treinamentos in loco, realizarmos eventos, como Road Shows, para divulgarmos nossos sócios, o mercado de segurança e cursos durante

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os eventos, esse é o nosso objetivo e aonde iremos nos esforçar mais”, explicou Luiz Henrique Bonatti, Presidente da ALAS Brasil. A ALAS Brasil conta com mais de dez cursos presenciais, como certificação em alarme, CFTV, controle de acesso, segurança perimetral, detecção de incêndio, operador de central de monitoramento, redes IP e redes sem fio para segurança eletrônica, integração de sistemas e gerência de projetos. Há também a opção de cursos fechados para empresas, sindicatos e associações, que buscam capacitação de forma privada, e a alternativa de cursos online, para capacitação e ampliação do conhecimento sem a necessidade do aluno se deslocar a um local específico.“A ALAS nasceu por uma necessidade que os grandes players têm de capacitar os seus usuários nos seus produtos. Vamos focar nessa parte e em conectar pessoas, profissionais e empresas”, disse Bonatti. São membros da ALAS Brasil, empresas fabricantes, distribuidores, integradores e profissionais da indústria de segurança. SE


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Destaque

TechnoAware

TechnoAware lança solução de reconhecimento facial biométrico na América Latina

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TechnoAware, empresa especializada em análise de vídeo para videovigilância inteligente, lançou na América Latina o TFace-Recognition, solução de análise de vídeo para reconhecimento facial biométrico. O TFace-Recognition processa cerca de 125 mil comparações por segundo, com um único núcleo de 3,2 GHz, e tem a capacidade de detectar e identificar várias faces ao mesmo tempo. O usuário pode escolher o padrão que deseja para o reconhecimento facial. Existem duas versões disponíveis, TFace-Recognition e TFace-Recognition-Plus, que são distintas quanto à base de imagens que serão utilizadas. A primeira delas utiliza modelos de rosto com imagens normais e a segunda utiliza modelos perfeitos, de acordo com o padrão internacional ICAO, os mesmos utilizados pela polícia e documentos, como passaporte. Esta última permite a reconstrução da face em 3D, possibilitando também reconhecer faces mesmo quando estão em posição lateral (angular), aumentando a performance e desempenho do sistema. A solução pode ser aplicada para identificar suspeitos, criminosos procurados, ladrões, pessoas desaparecidas, rastreamento de pessoas em fronteiras, investigações forenses, locais sensíveis ou infraestruturas críticas. Outra forma de aplicação é como controle de acesso para gestão automática de acessos para áreas restritas, edifícios e instalações; identificação de pessoas não autorizadas ou desconhecidas. O reconhecimento facial pode ainda ser usado para identificar clientes com sinalização digital e gerenciamento de mensagens personalizadas. “Um shopping pode utilizar o TFace-Recognition para dire14

cionar clientes VIPs, por exemplo. Ao identificar que o cliente chegou, ele pode mandar uma mensagem com as promoções das lojas que essa pessoa costuma ir”, disse Antônio Hinz, engenheiro de vendas para América Latina. O produto é compatível com plataformas VMS, DVR e NVR, câmeras IP (ótica ou térmica), analógicas e vídeos offline em todos os formatos (avi, asf, mpg, mov, etc). Realiza a notificação por alarme em tempo real caso a pessoa reconhecida esteja em um grupo de pessoas configurado, armazenada em um banco de dados; seja reconhecida, mas não esteja em nenhum grupo configurado ou ainda seja uma pessoa totalmente desconhecida. “Hoje temos uma assertividade de 95%, isso é altíssimo. Além da identificação facial, o sistema também reconhece etnia, idade, altura, o que é muito usado em aeroportos e fronteiras”, falou Hinz. A TechnoAware também possui um portfólio completo de análise de vídeo já consolidado no mercado e que conta com mais de 25 modelos específicos e aplicáveis em diferentes verticais, como indústrias e infraestruturas críticas, instituições financeiras, transportes, vigilância urbana, instalações públicas, áreas residenciais e meio ambiente. Um dos módulos que o engenheiro Hinz destacou foi o Smoke Fire, que faz a detecção de fogo e fumaça. “Nós somos os únicos que fazemos detecção de fogo e fumaça no mundo, é um know how da TechnoAware, e se aplica a áreas de proteção ambiental, escola, parques, eventos, qualquer início de fogo ele detecta, tudo via imagem. SE



Destaque

Maximus

Companhia apresenta solução de controle de acesso com sistema flexível

O

Centro de Tecnologia de Campinas, empresa integradora de soluções tecnológicas do Brasil, apresenta ao mercado o sistema Maximus Gestão de Acesso, software 100% web responsável pelo gerenciamento de dispositivos e coleta de informações em tempo real, com um sistema flexível que se adapta a qualquer tipo de empresa. O sistema opera na identificação de crachás (leitura de barras, proximidade e Smart Card), biometria (leitura da digital nos modos 1:1 verificação ou de 1:N identificação) e RFID (radiofrequência com tags ativas e passivas), tudo armazenado em nuvem, eliminado a necessidade de investir em infraestrutura interna, como servidores, storage, banco de dados e backup. O software é direcionado principalmente para condomínios, ambientes corporativos e hospitais, mas pode ser aplicado em qualquer segmento. Conta com recursos de gerenciamento e controle de fluxo de moradores, colaboradores, visitantes, prestadores de serviço e áreas restritas; faixa de horário de acesso (até 7 faixas diárias para todos os dias da semana); liberações de emergência; bloqueio de colaborador afastado ou demitido (a informação é disponibilizada em tempo real para tomada de decisões da alta gerência); agendamento de visitas, histórico das últimas visitas com reaproveitamento dos dados, controle do período de permanência do visitante, controle da integração do visitante às normas e procedimentos da segurança.

O sistema conta ainda com ativação automática do controle offline do acesso nos casos de queda de banco de dados, falhas de sistema, de comunicação ou dos equipamentos de controle; banco de dados relacional que permite maior desempenho e segurança (SGBDs MSSQL e Oracle estão homologados para o Maximus); controle anti-dupla para evitar que ocorram duas entradas ou duas saídas em sequência; em restaurantes e refeitórios, para catracas com esta finalidade, o sistema realiza gestão de créditos de refeitório individual ou coletivo, além de controlar o tempo de permanência no local; por fim, os relatórios com todos os eventos podem ser exportados em formato PDF, XLS e TXT. SE

Intelbras

Intelbras apresenta nova linha de controle de acesso para pequenas empresas

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nova linha de controle de acesso da Intelbras é composta por três novos produtos e destinada às empresas e pequenos negócios que procuram por soluções de baixo custo. O controlador Digiprox SA 202 é um produto stand alone, que funciona de forma independente, ideal para pequenos projetos. Tem capacidade de cadastrar até 1000 usuários, e disponibiliza acesso por senha ou proximidade, acesso combinado de senha + RFID e compatíveis com fechaduras de eletroímã, eletromecânica, interfones e automatizadores de portão. O produto LE 130 possui leitor de 125 kHz, interface com a comunicação Wiegand 26 ou 34 bits e 16

sinalização audiovisual. Além dessa opção, há o LE 130 MF, frequência de 13,56 MHz, interface com a comunicação Wiegand 26 ou 34 bits e sinalização audiovisual. Ambos são compatíveis com a linha de controladores Intelbras. De acordo com o Gerente de Controle de Acesso Corporativo da Intelbras, Kledir Nunes, a empresa está inovando neste segmento, apresentando produtos de excelente qualidade a um custo acessível. “Queremos oferecer produtos de ponta com preços competitivos, que trazem mais segurança e praticidade e oferecem novas opções ao mercado de controle de acesso corporativo”, explicou o executivo. SE



Cobertura de Eventos

Dronepol

Prefeitura de São Paulo utiliza drones para policiamento preventivo; Dahua e DJI estão nesta parceria Ao todo foram doados cerca de R$ 650 mil em equipamentos para a Prefeitura de São Paulo.

E

m uma iniciativa inédita no país, a Prefeitura de São Paulo começou a utilizar drones para realizar monitoramento preventivo da cidade. Para dar início ao projeto, foram doados cinco drones que serão utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Defesa Civil. Os equipamentos foram customizados para integrar o programa “Dronepol”, criado para realizar o policiamento de operações específicas de vigilância na cidade, como monitorar locais que apresentam dificuldades de acesso, casos de ocupações em áreas ambientais ou de risco, além de eventos com alta concentração de participantes. A doação em equipamentos foi feita pela Dahua em parceria com a empresa PGIDB, e inclui um drone modelo X820 profissional classificado para uso militar e 15 kits body cameras. A iniciativa também contou com a doação da chinesa DJI, que doou quatro drones Phantom 4, e a companhia Airobotics contribuiu com o treinamento para capacitação operacional e apoio estratégico dos profissionais. Ao todo, foram doados cerca de R$ 650 mil para o município. “São Paulo é a primeira cidade da América Latina a fazer um policiamento preventivo com drones. A Guarda Civil Metropolitana agora tem equipamentos de última geração para realizar o monitoramento, o que vai agilizar e dar mais segurança aos atendimentos da GCM”, afirmou o prefeito João Doria. O drone X820 da Dahua é feito com fibra de carbono ultraleve, pesa cerca de 3 quilos e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas, de -20°C a 60°C, velocidade de até 54 km/h, com um raio de cobertura de 10km. Possui alto falantes para a transmissão de avisos e instruções, câmeras PTZ, que geram imagens em alta de18

finição, inclusive térmicas com infravermelho. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal. “As câmeras equipadas nos drones conseguem identificar o rosto de uma pessoa lá de cima, são equipamentos de alta eficiência tecnológica, e se tem uma coisa que bandido não gosta é de identificação por câmera, onde tem, o bandido foge”, disse Doria. Já os kits body cameras podem ser instalados nas viaturas e nas fardas dos guardas civis. Além de gravar, armazenam vídeos e áudios junto com as coordenadas geográficas dos agentes durante o patrulhamento e pode transmitir as informações pela internet. Os drones da DJI pesam 1,3 quilos cada e têm capacidade de voar até 30 minutos. Possui equipados com estabilizadores acoplados a câmeras de 20 megapixels, que gravam vídeos em resolução 4K. Atingem velocidade máxima de 72 km/h e voam até 7 quilômetros desde o transmissor (controle remoto). Oferecem máxima segurança de operação e uso através de cinco sensores infravermelhos de obstáculos, capazes de parar ou desviar automaticamente de qualquer barreira natural ou artificial. “Os drones são fundamentais em diversas atuações, tanto da Defesa Civil quanto da GCM. A ideia é capturar imagens difíceis de obter para avaliar áreas de risco, em especial, durante os períodos de chuva e possibilidade de escorregamento. Outras partes importantes do monitoramento são analisar áreas de proteção ambiental e contribuir para ações dos guardas em parques municipais”, disse José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário municipal de segurança urbana. SE


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Cobertura de Eventos

ISC Brasil 2017

Soluções completas para todas as vertentes Por Fernanda Ferreira

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urante os dias 18 a 20 de abril o Expo Center Norte recebeu a visita de mais de 14 mil pessoas interessadas em conhecer as soluções que as 150 marcas presentes na 12ª edição da ISC Brasil trouxeram para a feira. O evento, que é considerado um dos mais importantes para o setor de segurança, reuniu os principais players do mercado que apresentaram o que há de mais moderno e avançado para todas as vertentes, de grande, médio e pequeno porte. A segurança eletrônica começou desde a validação para entrar no evento. Os visitantes precisaram registrar o crachá nas catracas do Digicon localizadas na entrada do pavilhão, para poderem ter acesso a feira, dessa forma os organizadores também conseguiram contabilizar o número total de visitantes presentes. No seu estande, o Digicon apresentou as novas catracas da linha CatraxGo, equipamentos com design melhorado e com mecanismo motorizado que possibilita um giro sem impacto, oferecendo uma passagem suave para os usuários. A versão Uno, de três braços, dispõe de um mecanismo de passagem para controlar o acesso de pessoas, e a versão Duo oferece dupla passagem mantendo uma única coluna estrutural. Nessa versão há uma economia de espaço e infraestrutura de instalação. Ambas as catracas contam com dispositivo antipânico, 20

mecanismo adequado as normas dos bombeiros, que desarma o braço da catraca caso ocorra qualquer sinistro nas instalações do local, deixando a passagem completamente livre para o usuário. Esse recurso pode ser acionado através de uma botoeira ou através de uma integração do sistema de incêndio com o sistema de controle de acesso. “O CatraxGo é um equipamento que tem muito mais conforto para a passagem dos usuários, o giro é mais suave, produz menos ruído e há mais facilidade de acesso. Temos um foco muito grande em trazer equipamentos com esse novo design, para ficar esteticamente bonito para uma recepção de prédio comercial, para trabalhar muito com arquitetos, construtoras, para entrarmos na concepção dos novos projetos”, explicou Filipe Nunes, Gerente Comercial da Digicon. Outro lançamento da Digicon na ISC foram os controles de ponto dClock feitos para atender a portaria 1510 do Ministério do Trabalho que foi homologado pelo Inmetro. O equipamento tem o objetivo de garantir que os dados do equipamento sejam autênticos e não sofram modificações. Bobina de papel com grande autonomia para impressão de tickets, conexão WiFi, recursos de memórias internas com retenção de dados por, no mínimo, dez anos, são alguns dos recursos da nova solução.



Cobertura de Eventos

Segurança em Condomínios No estande da Axis o destaque ficou por conta de uma solução que reforça a segurança de condomínios. O sistema, da empresa Pegasus que utiliza câmeras da Axis, é programado para abrir o portão do estacionamento somente após conferir a placa do veículo cadastrado e um código, semelhante a um código de barras, que é enviado para o celular do morador, que precisa mostrar para uma câmera para ter a sua entrada liberada. Em caso de fornecedores e visitantes, o condomínio pode liberar os veículos mediante a exibição do código QR, que tem tempo de expiração programável, ou seja, o visitante só tem acesso ao prédio em determinado dia e em um intervalo de horas preestabelecido. Caso o código seja mostrado em horário não previsto, o carro não entra.

Câmeras de monitoramento e alto-falantes digitais para apoio à gestão de emergências em cidades também foi um dos destaques da Axis.

Para reduzir custos, a própria câmera faz o processamento e armazenamento das imagens, sem precisar que o condomínio compre equipamentos como servidor ou storage. Todo o pacote de leitura de placas, câmera com resolução Full HD, software de gerenciamento, suporte anual e cartão de memória de 128GB, sai por um investimento inferior a R$10 mil reais. "Um posto de vigilância 24h custa ao condomínio pelo menos R$20 mil por mês, por causa do turno diário de três vigilantes. É um peso significativo no orçamento do condomínio", destacou Marcelo Ponte, Gerente de Distribuição e Marketing da Axis. A fabricante sueca também apresentou um sistema de apoio à gestão de emergências envolvendo câmeras de monitoramento e alto-falantes digitais para criar um canal de comunicação entre o poder público e a população, que também pode ser utilizado como uma ferramenta para o atendimento de cidadãos que passaram por situações traumáticas, como assaltos. Além disso, o sistema pode dissuadir pichadores e vândalos e dispersar grupos antes mesmo da chegada de uma viatura, por exemplo. “A Axis passou a ter um nível de solução muito maior para o integrador, temos desde câmera até áudio, controle de acesso, software e toda a parte de armazenamento. Hoje o integrador tem uma gama de soluções com a gente, e ele não deve olhar somente o custo do produto, mas o custo da solução e o quanto a solução é economicamente viável a longo prazo. Temos câmeras da Axis que estão em funcionamento há mais de 8 anos”, disse Marcelo. 22

Solução Mobile A Dahua levou para a ISC a Solução Mobile lançada no começo do ano. A tecnologia integra diversas sistemas, como monitoramento, rastreamento e comunicação bidirecional, em uma única solução. Com ela é possível criar um trajeto predefinido para um veículo e caso o motorista saia do percurso sem aviso prévio, um alerta poderá ser emitido para a central de monitoramento, que conseguirá entrar em contato imediato com a pessoa, visualizar a nova rota e acessar as imagens para ver o que está acontecendo dentro do veículo em tempo real. O motorista também poderá acionar o botão do pânico de maneira discreta caso algo mais grave aconteça. O uso da solução Mobile Dahua vai além do setor de transporte, o equipamento também pode ser integrado em pessoas, como vigilantes, por exemplo. A body cameras é colocada na farda do agente de segurança e contém as mesmas funções da modalidade veicular, inclusive o botão de pânico, que nestes casos podem acionar uma equipe de reforço ou até mesmo as autoridades policiais. “Pode-se criar uma ronda para o vigilante e caso ele saia do percurso a central é avisada. O aparelho também transmite um alerta caso ocorra uma mudança brusca de velocidade, o que indica que o aparelho caiu no chão e que pode ter acontecido alguma coisa com o agente”, explicou Fernando Guerra, Diretor Comercial de Projetos da Dahua. Outro destaque da Dahua foram as câmeras para missões críticas como ambientes de portos, indústrias químicas, costa marítima ou ilhas, que necessitam de soluções de segurança robustas, capazes de superar a alta salinidade ou vapores corrosivos. A Dahua expôs em seu estande câmeras que podem ser utilizadas em cenários críticos como estes. “Em uma plataforma de petróleo, por exemplo, você tem um ambiente altamente salino, corrosivo e a liberação de gás com propensão a explosão. Os produtos para esse tipo de ambiente precisam ser em aço-inoxidável anticorrosão, resistentes à água, à prova de explosão e que suportam temperaturas extremas”, disse Guerra.

A Dahua apresentou um conceito de solução mobile com diversos sistemas integrados em uma única plataforma móvel.



Cobertura de Eventos

Inteligência Artificial A Hikvision apresentou soluções de inteligência artificial para diversas verticais do mercado. O Safe Cities, por exemplo, são aplicações voltadas para as cidades, com câmeras inteligentes e software analítico embarcado. A solução é capaz de reunir imagens de oito câmeras em uma única imagem panorâmica ultra HD de 18 megapixels e capacidade de zoom óptico de 50x. Com esse monitoramento, é possível identificar um veículo andando na contramão, motoristas que não estão utilizando o cinto de segurança e até vincular a placa do veículo com a sua cor. A solução é ideal para aeroportos, transportes públicos, estádios de futebol, praças e locais que concentram grande número de pessoas. Já o Smart Solutions são soluções de inteligência artificial que permitem, por meio de sensores e câmeras inteligentes, identificar, por exemplo, a quantidade de pessoas que passa-

A câmera 8426 com reconhecimento facial é capaz de armazenar até 90 mil imagens e reconhecer até 30 faces de uma única vez.

A Hikvision desenvolveu uma arma anti-drones capaz de pousar outros drones a uma altitude de até 1200 metros por meio de disparo de pulso eletromagnético.

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ram por um determinado local, um comportamento duvidoso não condizente ao ambiente e se algum objeto foi deixado propositalmente por um suspeito por um suspeito. As informações são enviadas em tempo real por meio de conexão sem fio para um banco de dados online. Ao final de alguns meses, é possível ter uma análise completa de crimes e tomar ações de prevenção para evitá-los. Durante o evento também foi demonstrado a atuação de um drone profissional que possui autonomia de voo de 40 minutos, podendo fazer até 10 quilômetros com rota programada. O equipamento alcança uma altitude de até três quilômetros, resistente a força de arrasto de até 12m/s, possibilidade de inserir um acoplamento de carga que suporta até 5kg e GPS sincronizado com três satélites, conseguindo assim, uma aproximação de dados real de um metro. Para se defender de drones invasores, a Hikvision desenvolveu uma arma caçadora capaz de pousar outros drones e interromper imediatamente qualquer forma de transmissão e comunicação com o equipamento, através de um disparo de pulso eletromagnético que alcança até 1200 metros. Outro lançamento apresentado ao mercado foi a câmera 8426 para reconhecimento facial. A solução possui design binocular, alto desempenho da unidade de processamento gráfico (GPU), resolução de até 1080p e codificação de vídeo H.265. A câmera realiza detecção, captura, reconhecimento e exibição de faces em tempo real e reconhece características faciais, como sexo, idade e óculos. É possível subir até 90 mil fotos para o banco de dados e reconhecer até 30 faces de uma única vez, ideal para ambientes com grande circulação de pessoas. Também é possível integrar o equipamento com outras soluções, como um controle de acesso, por exemplo.


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Cobertura de Eventos

Internet das Coisas A WDC Network levou uma proposta diferente para a ISC Brasil, fomentando a discussão sobre os desafios e avanços da implantação da IoT (Internet das Coisas) e da IA (Inteligência Artificial) no mercado brasileiro. “Os nossos fabricantes já estão aqui expondo os produtos, então nos juntamos com a SIA Brasil (Associação das Indústrias de Segurança) e fizemos esse lounge para mostrar um pouquinho de algumas tecnologias que as pessoas escutam, mas tem dificuldade para entender”, explicou Vanderlei Rogatieri Jr, Diretor Geral da WDC Networks. Foi apresentado no estande, o assistente virtual Amazon Echo, que já é utilizado em mais de oito milhões de residências nos Estados Unidos e que agrega as tecnologias IoT e IA ao ambiente doméstico. Com ele é possível interagir, através do reconhecimento de voz, com objetos como lâmpadas, tomadas, televisão, geladeira e termostato que possuem um endereço de internet e estão conectados a uma rede. “A segurança patrimonial está mudando, agora não é só uma câmera e uma pessoa monitorando um bandido, a segurança vai começar a interagir com os equipamentos para fazer com que fique mais fácil tomar decisões. A combinação de tudo ligado à internet e a análise por Inteligência Artificial faz com que a vida da segurança seja diferente e é isso que nós estamos propondo aqui”, falou Vanderlei. Cortina de Fumaça Os visitantes da feira tiveram a oportunidade de entrar em uma cabine e testar em tempo real a ação da névoa da Concept Smoke Screen. Em menos de três segundos, o gerador libera uma cortina de fumaça que cobre todo o ambiente. Após a ativação, uma onda intolerável de som e um intenso efeito luminoso são disparos, forçando qualquer intruso a deixar a área. “Os sistemas tradicionais, como câmeras e alarmes, são uma segurança passiva, ou seja, são solução que tentam impedir que o indivíduo entre ou detectam o intruso quando eles já conseguiram o acesso. A solução de fumaça da Concept é uma segurança ativa, que confronta o invasor rapidamente, caso consiga entrar no ambiente, impedindo-o de roubar”, explicou Rodrigo Camargo, Executivo de Novos Negócios da Concept. O lançamento apresentado na feira é o gerador de fumaça Tempest. O sistema dispara uma neblina com spray de laranja ou gengibre, que causa irritação nos olhos e na garganta do invasor. Como o produto é derivado de substâncias naturais e não gera efeitos de longa duração, pode ser utilizado sem a necessidade de licenças especiais. A solução pode atuar de forma stand alone, fazer parte de um sistema de intrusão ou ser um componente integrado a uma plataforma de comando e controle de defesa, sendo facilmente aplicado em diversos segmentos, como bancos, varejo, mercado, veículos, proteção de carga, entre outros. 26

A névoa é uma segurança ativa que tem o objetivo de impedir de forma rápida que o criminoso consiga concluir a sua ação, seja ela um roubo, um sequestro ou outro delito.

Na palma da mão A Senior levou para a ISC Brasil uma solução para gestão de acesso e segurança disponível 100% na nuvem, chamada SAMSenior. Com ela o cliente consegue centralizar as informações relacionadas a controle de acesso, alarmes e CFTV em uma só plataforma, podendo gerenciar todo o sistema via smartphone, acessando as imagens das câmeras ao vivo, liberando portas, disparando alarmes, tudo sem a necessidade de estar fixo em um local. A solução também dispensa



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Robô para Patrulhamento O Robcam, robô que realiza o monitoramento autônomo do perímetro através de uma rota predefinida pelo cliente, foi o lançamento que a Proterisco trouxe para a feira. O robô se movimenta automaticamente sem a necessidade de uma supervisão direta do operador. Se um sensor de segurança estacionário é disparado, o robô utiliza o seu funcionamento por GPS para criar uma rota alternativa e segura. A solução possui cinco variações: vigilância panorâmica com câmeras CCD altamente sensíveis, projetado para patrulhar áreas pouco iluminadas; rastreamento automático de

O Mobile Access transforma o smartphone em uma credencial de acesso, tornando o processo de entrada e saída mais ágil e conveniente.

investimento em infraestrutura, como servidores, memórias e banco de dados, tudo fica na nuvem da Senior. Em caso de perde de sinal de internet, o software realiza uma operação de contingência. “O custo também é um ponto importante, trabalhamos no modelo de SaaS e o cliente paga por mês de acordo com a quantidade de equipamentos que estiverem conectados a solução. É um produto altamente inovador e com um baixo custo, contemplando diversos nichos e projetos modulares”, disse Jonathan Medeiros, Gerente de Produto de Gestão de Acesso e Segurança da Senior. Com o mesmo conceito de mobilidade, a HID Global apresentou o Mobile Access, que transforma o smartphone em uma credencial de acesso. “É uma forma mais conveniente, porque o smartphone está junto com a gente o tempo todo. A definição de mobilidade está sendo incorporada ao conceito de conveniência e eficiência”, explicou Rogério Coradini, Diretor Comercial da HID Global no Brasil. A solução gera uma credencial virtual em um portal, envia essa credencial para o smartphone da pessoa com uma chave de licença, e assim que ela ativa essa credencial, essa chave passa a estar ligada ao MAC address do aparelho, não sendo possível transferir isso para mais ninguém. Além disso, a comunicação entre o smartphone e o leitor é criptografada. “Por trás do Mobile Access temos a plataforma Seos, que é a mais segura em termos de identidade física e virtual, por trabalhar com o UID randômico, tornando-o impossível de clonar, e por ser o primeiro e único cartão microprocessado, podendo desenvolver aplicações para rodarem dentro do cartão”, falou Rogério. 28

Durante o seu patrulhamento o Robcam envia as imagens captadas para uma central de monitoramento em tempo real.

vídeo equipado com câmera PTZ com zoom de 28x; robô movido a energia solar, capaz de realizar um monitoramento contínuo sem uso de redes elétricas externas; câmera térmica e PTZ multisensor, utilizado em aplicações críticas; e vigilância panorâmica com câmeras HD, para áreas bem iluminadas. Segurança Perimetral Sem Fio O Roboguard, lançamento da JVA, é um sensor infravermelho sem fio, de baixo custo, utilizado para vigilância de perímetros, como pátios. É uma solução passiva que capta uma área de até 300m², cobrindo até 110 graus e contém oito baterias de lítio-íon com vida útil de três anos e meio. A sede portátil pode monitorar acima de oito sensores e operar diretamente da rede elétrica. Qualquer adulteração acima de dois feixes o alarme dispara. O sensor é a prova d’água, inviolável e impermeável a danos de raios UV.



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ISC Brasil 2017

Cúpula de Integradores ISC Brasil gasolina na cidade de Campinas, em São Paulo. “O objetivo do projeto é a prevenção, aumentando a segurança pública com pouco investimento. Para dar certo, um projeto precisa ser sustentável, replicável e escalável, e o Luz Azul é exatamente assim”, disse Denis Côté.

Um dos diferencias apresentados aos visitantes esse ano foram as conferências que renderam mais de 100 horas de conteúdo educacional voltado para os profissionais do setor segurança. Foram realizados fóruns, palestras, seminários e atividades práticas no próprio ambiente da feira. A Genetec realizou a Cúpula dos Integradores, que trouxe para a feira assuntos como segurança compartilhada, segurança pública, cibersegurança, cases de sucesso da Genetec e a apresentação de soluções para diversos tipos de verticais. Na cerimônia de abertura, estavam presentes o Embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, o Fundador e CEO da Genetec, Pierre Racs e o Country Manager da Genetec Brasil, Denis André Côté. No primeiro dia do ciclo de palestras, Côté apresentou uma iniciativa de compartilhamento público privado que reduz a criminalidade sem o investimento do setor público. As empresas privadas são responsáveis pela aquisição de câmeras de segurança e o setor público responsável pelo monitoramento e ação de coibir de forma ágil os criminosos. Dessa forma, o comerciante não precisa gerenciar as imagens, já que estão armazenadas na nuvem e transmitidas em tempo real para a polícia, e o setor público consegue expandir a área de monitoramento. Todas as empresas que implementam esse programa recebem uma placa e uma luz, que são fixadas na fachada do estabelecimento, que identificam que aquele local realiza o monitoramento compartilhado. Essa identificação também inibe a ação de criminosos que conhecem a iniciativa. O projeto começou na cidade de Detroit (EUA) em janeiro de 2016, inicialmente em oito postos de gasolinas que sofriam com os constantes roubos, chegando a registrar 16 assaltos em 40 dias. Após a implementação, os crimes reduziram em 40% e o negócio dos participantes aumentaram em até 15%. Hoje o projeto conta com a participação de mais de 100 estabelecimentos da cidade. A Genetec trouxe esse modelo de compartilhamento público-privado para o Brasil e o lançou na ISC. Com o nome de “Projeto Luz Azul”, ele já foi implementado em dez postos de 30

Cibersegurança O presidente da Genetec, Pierre Racz palestrou no segundo dia da Cúpula de Integradores. O executivo falou sobre segurança cibernética e seus impactos na indústria de segurança física. Segundo Pierre, o Brasil é o país mais vulnerável do mundo em relação a roubo de dados. Entre maio e junho de 2016 “cibercrimes” bateram recordes nunca vistos antes no país. “Acredito que até 2025 o crime cibernético será maior que o crime físico, ele causa muito mais danos a empresa, porque o hacker não quer somente dinheiro, ele também quer seus dados, seu plano de negócios, informações sobre seus funcionários. Existem vantagens de negócios que são muito visados”, disse Pierre. O executivo explicou que há quatro tipos de indivíduos/organizações que se interessam pelos ativos das empresas: 72% são gangues organizadas que buscam realizar fraudes; 14% são hacker ativistas com motivações políticas; 10% são competidores que visam espionagem industrial e 4% são governos de diferentes países, e o impacto financeiro para essas organizações vítimas de “cibercrimes” podem variar de $49 mil até $10 milhões. “Todas as empresas são atacadas, mas poucas admitem que sofreram esse tipo de crime, porque isso gera perda de confiança e integridade por parte do cliente, e a marca fica comprometida”, falou o presidente. Entretanto esse quadro está mudando, cerca de 90% das empresas estão investindo em algum tipo de segurança cibernética e para Pierre o elemento chave da mudança é a educação. “O elo mais fraco da corrente é você colocar algo ou alguém que não é da sua confiança na sua network. Você precisa garantir que o engenheiro que sabe as senhas, por exemplo, seja de confiança”. Segundo o executivo, é preciso educar os funcionários e fornecedores, pois muitas vezes eles deixam algum vírus entrar por falta de conhecimento, por não saber medidas de segurança cibernética. Um exemplo mencionado na palestra foi o ataque a rede americana de supermercados Target, que teve o sistema de pagamento violado por hackers que roubaram senhas de pelo menos 40 milhões de cartões de crédito e 70 milhões de outros dados dos clientes. Os hackers ganharam acesso aos registros da loja através do fornecedor do sistema de ar-condicionado. O ataque gerou um prejuízo de US$ 146 milhões, além de abalar a confiança dos clientes na marca. O executivo compartilhou os recentes ataques que a Genetec sofreu e as ações que tomaram com relação à segurança. “Restringimos acessos a determinadas portas da empresa, realizamos protocolo de criptografia com sete diferentes camadas, contratamos a auditoria da Microsoft para verificar os códigos fontes das nossas soluções e identificar se estamos seguindo boas práticas, além de fornecermos aos nossos integradores aplicativos para verificarem a segurança dos seus equipamentos”, explicou Racz.



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ISC Brasil 2017

A Genetec e o Brasil – Entrevista com Pierre Racz, presidente da Genetec A Genetec completa cinco anos de atuação no Brasil e quer mostrar para o país que não é apenas uma empresa de gravação de vídeo e sim uma integradora de diversas soluções.

A Genetec completou cinco anos no Brasil. Como você avalia a atuação da empresa nesse período? Fizemos um crescimento magnífico aqui. Começamos apenas com o Denis Côté e agora estamos com uma equipe de dez colaborares, quase todos engenheiros. Na verdade, o Brasil foi um experimento para a Genetec. Quando éramos menores e não tínhamos orçamento, colocávamos apenas uma pessoa de vendas e tentávamos fazer tudo remotamente. Mas aqui no Brasil não, nós construímos a organização, rapidamente encontramos recursos de vendas e recursos técnicos. E isso se tornou um modelo de expansão da Genetec em outros países ao redor do mundo. Tem sido um grande sucesso. Então, o Brasil tem sido bom para sua empresa até agora? Sim, acho que é muito mais fácil para uma empresa que vende software, por algumas razões. Em primeiro lugar, a tarifa é muito menor para o hardware e, em segundo lugar, podemos enviar material do Canadá para o Brasil instantaneamente, a internet é barata. Ter uma boa cooperação também é importante, entre uma base de usuários ativos e os designers, e é isso que temos. Temos contatos próximos com nossos usuários, eles nos dizem os requisitos específicos que precisamos criar para que a solução seja implantada em determinada região e nós construímos esses requisitos. Por exemplo, o Brasil foi muito influente na mudança do Projeto Luz Azul, rapidamente integramos esses requisitos e então pudemos dar soluções que satisfizesse as exigências brasileiras. 32

Quais são os planos de ação da Genetec para esse ano no Brasil? O primeiro é que temos uma ação de comunicação que explica a todos que somos muito mais do que apenas uma gravadora de vídeo. Esta é uma mensagem importante, as pessoas pensam em nós como uma empresa de gravação de vídeo, porque nós éramos realmente um dos primeiros a introduzir vídeo IP, mas somos muito mais do que isso. Agora vamos ser a quinta maior empresa de controle de acesso na América do Norte e as coisas que estamos fazendo com a leitura da placa de carros e com aplicações para verticais específicas, nos tornam muito mais integrados nas operações da empresa do que simplesmente vídeo. Um exemplo, nós começamos a colocar câmeras de segurança nos aeroportos, mas então rapidamente começamos a trabalhar em várias áreas do aeroporto. Nas operações, na gestão do parque de estacionamento e nas lojas (Genetec Retail Sense). Outra coisa que fazemos em operações aeroportuárias é que temos tecnologia e produtos que realmente são usados para maximizar o fluxo de passageiros de uma área para a outra, sem colocar atraso onde temos pontos de verificação de segurança. Isso são coisas positivas. Em primeiro lugar, aumenta a felicidade dos passageiros, pois reduz o tempo de espera, e em segundo lugar, aumenta a receita do aeroporto, porque as pessoas utilizam esse tempo nas lojas. Em um grande aeroporto, a cada dez minutos que o passageiro gasta esperando em uma linha de segurança de embarque e desembarque, significa R$50,00 a menos que ele irá gastar em restaurantes ou em uma loja. SE E





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Moni Software

Qualidade como diferencial de mercado Reconhecido como um dos melhores softwares de monitoramento de alarmes do Brasil, o Moni, que nasceu há 12 anos para atender pequenas empresas do mercado de segurança eletrônica, hoje atua em todas as vertentes e conta mais de 1.600 clientes espalhados pelo Brasil e diversos países da América Latina. Nesta entrevista, conversamos com Eli Flavio Bortolotte e Pedro Eduardo Basso Copi, diretores do Moni Software, que contam a trajetória, diferenciais, estratégias e planos para o futuro da empresa. Eli Flavio Bortolotte e Pedro Eduardo Basso Copi, diretores do Moni Software

Como diferencial, o Moni decidiu investir em um atendimento de qualidade com suporte 24h.

Por Redação

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egurança Eletrônica: O que é o Moni Software? Moni Software: O Moni Software é uma empresa que desenvolve o Moni, um software aplicado em centrais de monitoramento que realiza a gestão de eventos de segurança, que vai desde o convencional monitoramento de alarmes até soluções avançadas como integração com CFTV, portaria remota, integração com soluções de rastreamento de veículos e outras diversas tecnologias.

Segurança Eletrônica: Como o Moni Software começou? Moni Software: O Moni Software nasceu em 2005, através da união do especialista em segurança eletrônica Pedro Copi e do especialista em desenvolvimento de softwares Eli Bortolotte. A 36

percepção em ter um produto de alta qualidade técnica e também de simples operação foram os pilares principais para colocar o software Moni no mercado. Segurança Eletrônica: E quais foram os diferenciais competitivos que possibilitaram o desenvolvimento da empresa? Moni Software: Percebemos que o mercado buscava algo além do produto em si, então concluímos que tínhamos plena condição de prestar um serviço que efetivamente fizesse diferença em nossos clientes, então começamos a atendê-los com extrema qualidade, ouvi-los para aprimorar o software e também criamos o conceito do suporte 24 horas, que era acompanhá-lo durante todo o período que se despusesse a atender a demanda do cliente final.



Em Foco

Neste ano, será lançado o Moni Mobile, aplicativo para smartphones e tablets da empresa.

Segurança Eletrônica: E como tudo isso se desenvolveu? Quais foram os caminhos percorridos pela empresa? Moni Software: Entre 2005 e 2010 a empresa era focada em atender o mercado de pequeno porte. Em 2011 percebemos que poderíamos ampliar nossa atuação, passar a atender o mercado de médio e grande porte, tanto para comercializar nossa solução para este mercado, quanto para continuar atendendo os nossos clientes que haviam se projetado no mercado. Inclusive temos uma motivação extra ao atendermos os clientes que começaram pequenos e que reconhecem que o Moni Software teve um peso significativo em seu crescimento. Nós aprimoramos o software e nossos serviços, e começamos definitivamente a atuar neste novo perfil de empresas. Hoje atendemos com propriedade desde empresas de pequeno porte até as grandes centrais de monitoramento. Segurança Eletrônica: E quais são as estratégias para atender empresas de tamanhos variados de forma satisfatória? Moni Software: Em relação aos serviços que prestamos, nós efetivamente conduzimos as relações com nossos clientes como parceiros, compreendemos que eles conhecem o mercado e temos a humildade de ouvi-los, também sempre compartilhamos nossa visão e percepções mercadológicas com o objetivo de proporcionar evolução. Quanto ao produto, temos basicamente três objetivos: criar soluções que possibilitem redução de custos e tempo para realização das tarefas, que possibilitem melhora na qualidade dos serviços e que criem novas oportunidades de negócios. Segurança Eletrônica: Quais são as estratégias no mercado atual e a projeção para o futuro? Moni Software: Por estarmos sempre muito próximos de nossos clientes e termos como uma das principais características a flexibilidade, conseguimos acompanhar de forma muito precisa a evolução do mercado. Estamos percebendo que o mercado deverá obrigatoriamente entregar soluções que efetivamente possibilitem gestão de segurança em ambientes monitorados e acreditamos que, além de já estarmos preparados para isso, podemos criar novas soluções a qualquer momento, não somos engessados. A portaria remota é 38

um grande exemplo disso, quando percebemos que a gestão de portarias à distância era algo que estava em nossa linha de atuação, criamos as funcionalidades necessárias em cerca de sessenta dias, há aproximadamente um ano e meio atrás, e atualmente já estamos com cerca de 400 condomínios. Segurança Eletrônica: De que forma a Moni Software contribui para a segurança eletrônica? Moni Software: Temos um compromisso com a qualidade, portanto é coerente que ampliemos e possibilitemos que nossos clientes ofertem isso ao mercado final. Todas as nossas ações são voltadas para a profissionalização e evolução da segurança eletrônica. Por exemplo, temos uma licença de até 70 contas monitoradas que é gratuita para empresas de segurança eletrônica que atendem clientes finais diversos. Nós possibilitamos que estas empresas que estão iniciando as atividades possam trabalhar de forma profissional e responsável e consequentemente contribuímos para elevação do nível de qualidade do mercado como um todo. Oferecemos a possibilidade de nossos clientes crescerem de forma rentável, através de tecnologias que automatizam processos e criam novas oportunidades comerciais, tendo estas dezenas ou milhares de contas monitoradas. Segurança Eletrônica: Quais são as perspectivas da Moni em 2017, quais são os planos de crescimento, o que esperam conquistar ao longo do ano? Moni Software: Ao longo da nossa história sempre focamos na qualidade do software e dos serviços que prestamos aos nossos clientes, e esta estratégia nos propiciou crescermos muito acima da média do mercado. Em 2017 projetamos um crescimento ainda maior que nos anos anteriores, sendo que além de muitos novos recursos para monitoramento de alarmes e portaria remota, lançaremos também o Moni Mobile, que será nosso aplicativo para smartphones e tablets. Se dividirmos o nosso crescimento por perfil de clientes, nos anos anteriores sempre tivemos um índice maior nas pequenas e médias empresas, este ano aumentamos muito o volume de negócios com grandes empresas e almejamos manter este ritmo neste ano e nos próximos. SE


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Seventh

Quebrando paradigmas Criado a partir de um trabalho de conclusão de curso (TCC), o software D-Guard, da Seventh, é utilizado por mais de 450 empresas de monitoramento e em mais de 10 mil projetos, que monitoram ao total mais de um milhão de câmeras simultâneas, fazendo da Seventh uma empresa líder no mercado de centrais de monitoramento no Brasil. Conversamos com Carlos Schwochow e Paulo Schwochow, diretores da Seventh, que contam a história da empresa que começou em 2001, as dificuldades para se consolidarem no mercado, parcerias, planos de inovação e no que apostam como tendência de mercado para 2020. Carlos Schwochow e Paulo Schwochow, diretores da Seventh.

Por Fernanda Ferreira

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egurança Eletrônica: Como foi fundada a Seventh? Carlos Schwochow: Cursei Ciências da Computação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e no final do curso precisei fazer um trabalho de conclusão, o TCC, e o nosso projeto foi o desenvolvimento de um software e um hardware de monitoramento que integrava imagens com automação, um protótipo, já que naquela época se falava muito pouco sobre o assunto. Quando apresentamos o TCC, nós chamamos algumas empresas de segurança da região e elas gostaram muito, foi dessa forma que vimos que havia mercado para este tipo de tecnologia. Paulo Schwochow: Também fiz computação e já trabalhava em alguns lugares do segmento. O projeto precisava de capital para começar e eu fui o investidor anjo, entrei como sócio capitalista e comecei a trabalhar na Seventh mais tarde. 40

Segurança Eletrônica: Quais foram as principais dificuldades no início? Carlos e Paulo Schwochow: Como era uma tecnologia que praticamente não existia, tivemos que inventar quase tudo, nós que desenvolvíamos as nossas próprias placas de captura de vídeo e todo o software para controlá-la. Lembro que o nosso primeiro cliente foi um presídio, em Santa Catarina. Precisávamos entregar em 2003 o projeto funcionando, e havia uma particularidade nele – quando alguém pisasse no chão do pátio do presídio, o D-Guard deveria abrir um pop-up da câmera e acionar um alerta sonoro extremamente alto. No dia da entrega do projeto, a grande imprensa, como Globo e Band, estavam presentes para filmar o recurso funcionando, e na época o sistema ainda não estava 100% testado e estávamos um pouco preocupados, já que o Governador iria testar o sistema na prática (ele mesmo pisaria no pátio do presídio para


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Em Foco

empresa é dar liberdade com responsabilidade, com todos entendendo seu papel na organização. Não existe uma hierarquia rígida, todos sabem a sua função e papel que precisam desempenhar. Também fazemos questão que todos tenham responsabilidades, que a pessoa saiba que é responsável pelo que tem o comprometimento de entregar. Com a liberdade que damos, temos um retorno muito positivo. Nossa empresa, por exemplo, não tem horário fixo para algumas áreas trabalharem, como os desenvolvedores, o marketing e a parte criativa da empresa. Não podemos achar que alguém terá uma ideia extraordinária no horário que queremos, o que interessa para gente é resultado. A Seventh é uma empresa inovadora, não gostamos de nos prender aos conceitos antigos. Recentemente concluímos um sonho antigo, construímos um Pub em nossa matriz em Florianópolis, com mesa de pebolim, cervejeira e equipamentos musicais como bateria, violão, microfone, etc. Todos são livres para utilizarem sempre que desejarem. Além disso, investimos muito na capacitação da equipe, com cursos in company e com incentivos em inúmeros cursos para aperfeiçoamento.

Carlos Schwochow

acionar o alarme). No fim deu tudo certo, nós integramos o sistema todo e isso nos deu muita visibilidade, conseguimos distribuidores e o negócio começou a deslanchar. Segurança Eletrônica: Há um plano para expandir para outros países? Carlos e Paulo Schwochow: Estamos presentes em vários países da América Latina, como México, Equador, Peru, Argentina e Uruguai. Temos alguns sistemas instalados nos Estados Unidos, em Portugal, em Angola, África do Sul e até no Marrocos. Mas nosso foco atual é consolidar o mercado na América Latina assim como fizemos no Brasil. Segurança Eletrônica: Como foi a primeira experiência de vocês na primeira feira e como é ver o crescimento da Seventh hoje? Carlos e Paulo Schwochow: Começamos em 2007 com um estande compartilhado na Exposec, e desde o início sempre foi muito boa a aceitação do público. Sempre recebemos muitas visitações e muitos clientes, inclusive para fechamento de novos negócios. Neste ano participamos da ISC West em Las Vegas, EUA, da ISC Brasil em São Paulo e vamos participar da Exposec agora em Maio, com um estande próprio, logo na entrada da feira. Vamos participar ainda de várias feiras na América Latina em 2017. Segurança Eletrônica: O time da Seventh sempre foi muito consolidado, vocês trabalham há muitos anos juntos, como uma família. Qual a preocupação de vocês com os funcionários, em fazê-los crescer, em capacitá-los? Carlos e Paulo Schwochow: Acreditamos que entre as empresas do nosso setor, tecnologia, nós devemos ser a que possui a menor rotatividade de colaboradores. A idéia principal em nossa 46

Segurança Eletrônica: Dentro da questão de inovação, podem adiantar algumas coisas que vem pela frente? Carlos e Paulo Schwochow: Estamos fazendo um trabalho muito forte na solução D-Guard Cloud, que lançamos a pouco tempo, e no Situador, software PSIM totalmente focado em controle de acesso, em conjunto com o D-Guard. Com a nossa participação na ISC de Las Vegas, EUA, nós percebemos que são soluções que tem um alcance mundial, e por isso, estamos fazendo muitos investimentos no desenvolvimento do Situator e também na otimização do D-Guard para ser utilizado em nuvem. Vão vir muitas novidades em relação à nuvem, controle de acesso e gerenciamento de imagem em um futuro próximo. Segurança Eletrônica: Quais são os planos da Seventh para esse ano? Aonde vocês querem chegar em 2017? Carlos e Paulo Schwochow: A gente vem de um crescimento de 40% ao ano desde 2011, sendo que ano passado, mesmo com a crise, crescemos 20%, que consideramos um excelente resultado para 2016. Este ano a nossa meta é crescer 30% em faturamento. Queremos nos consolidar na América Latina e desenvolver cada vez mais parceiros e clientes. Também temos o plano de fazer do Situator para controle de acesso, o que o DGuard é hoje para o videomonitoramento. Estamos integrando o Situator com os mais variados dispositivos de controle de acesso e investindo muito em sua plataforma de gerenciamento de eventos para que se consolide como o principal software de sua categoria do mercado brasileiro e latino-americano. Segurança Eletrônica: Que estratégias irão adotar para alcançar esses 30%? Carlos e Paulo Schwochow: Estamos realizando muitas certificações e road shows por todo o Brasil e LATAM, reestruturando as estratégias comerciais na área de projetos e de SaaS (Software as a Service), que são dois mercados muito promissores. Segurança Eletrônica: Dentro do trabalho de vocês em relação a VMS, qual o grande diferencial em relação aos concorrentes? Carlos e Paulo Schwochow: Nosso VMS, o D-Guard, é muito flexível, tem mais de sete mil dispositivos integrados e mais de


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- Medição do desempenho dos serviços prestados; - Registro eletrônico de ocorrências, apontadas pelo monitoramento e/ou operacional (incident report); - Distribuição automática das ocorrência, para quem deve tratá-las; - Controla, em tempo real (via web), as atividades dos colaboradores em visitas aos contratos; - Atribui justificativas econômicas para as atividades de segurança.

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Em Foco

ter uma política de boa vizinhança e sermos parceiros mesmo. Temos que, em conjunto, oferecer a melhor solução possível para os nossos clientes. Segurança Eletrônica: Vocês estão realizando uma ação de fazer eventos com distribuidor, levando parceiros que se integram uns com os outros. Qual a expectativa em relação ao crescimento com esses distribuidores? Carlos e Paulo Schwochow: Nada se faz sozinho, ninguém consegue abraçar o mundo, então temos parceiros que complementam as nossas soluções para conseguirmos oferecer aos nossos clientes a melhor solução possível. Nesses eventos que fazemos em conjunto com nossos distribuidores, com o apoio da Revista Segurança Eletrônica, procuramos demonstrar justamente isso, que com os nossos sistemas todos integrados conseguimos ofertar a melhor solução possível para nossos clientes. Esta ação fortalece muito a nossa relação com nossos distribuidores, gerando negócios em toda a nossa cadeia de comercialização.

Paulo Schwochow

16 anos de desenvolvimento. Agora com a integração com a nuvem, o D-Guard tornou-se um sistema verdadeiramente híbrido, podendo se conectar em DVRs, NVRs, câmeras IP, câmeras em nuvem, e centralizar tudo isso em uma única solução. Hoje em dia nós temos 450 centrais de monitoramento – incluindo as maiores do Brasil – e mais de 600 mil câmeras monitoradas neste mercado. Não existe nenhum software no mundo que faz o que a gente faz, conseguimos ficar conectados em mais de 20 mil câmeras ao mesmo tempo e o sistema continua leve. Segurança Eletrônica: A Seventh conta com quantos parceiros? Carlos e Paulo Schwochow: Temos cerca de 30 distribuidores no Brasil e América Latina e 450 empresas de segurança que utilizam os nossos sistemas. Segurança Eletrônica: Isso é muito bacana na Seventh em relação aos concorrentes, porque eles gostam muito de vocês. Carlos e Paulo Schwochow: Nós tentamos ser parceiros de todo mundo, acreditamos que a concorrência é feita na tecnologia e no mercado, mas isso não impede que exista uma colaboração entre nós. Isso vem desde o início, nós tivemos uma grande mudança na Seventh, desenvolvíamos nossa própria placa de captura e o nosso software D-Guard era fechado, só se conectava na nossa placa. Isso foi até 2008 aproximadamente, quando começaram a chegar vários produtos piratas o que acabou com o nosso mercado. Tivemos que fazer uma grande mudança e abrimos o nosso software para se conectar em nossos concorrentes da época. Então todos os concorrentes se tornaram nossos parceiros e tivemos um grande aprendizado com isso. A gente nunca sabe o dia de amanhã, hoje podemos ter um concorrente que está competindo conosco, mas amanhã podemos ser parceiros em outro produto, como está acontecendo com o Situator e com o D-Guard atualmente. Procuramos sempre man-

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Segurança Eletrônica: Como vocês enxergam a parte de portaria remota? Carlos e Paulo Schwochow: O mercado de portaria foi uma boa surpresa. Nós estávamos desenvolvendo o Situator, que permite fazer várias ações à distância, uma integração total de acesso, vídeo, alarme e telefonia, quando o mercado de portaria remota começou a propagar e percebemos que tínhamos a solução perfeita para isso. Nossos clientes começaram a utilizar e gostaram do Situator para esse tipo de aplicação. Estávamos no lugar certo, na hora certa, com o produto certo. O Situator é ideal não só para portaria remota, mas para qualquer tipo de solução de acesso à distância ou local, pois dá maior autonomia e redução de custos para a empresa utilizadora do sistema. A integração do Situator com o D-Guard proporcionou um mercado totalmente inexplorado que tem muito a crescer ainda. Segurança Eletrônica: Qual o diferencial da portaria remota da Seventh em relação aos concorrentes? Carlos e Paulo Schwochow: A nossa solução é totalmente aberta e flexível. Nós desenvolvemos a tecnologia, que é o nosso forte, e permitimos aos nossos clientes criarem a solução do seu jeito, podendo colocar o dispositivo de acesso, a câmera, a telefonia, o grau de segurança que quiserem e venderem também pelo preço que desejarem. Nossos clientes têm total liberdade de criar novas soluções com os nossos sistemas. Nós fornecemos a tecnologia e o nosso cliente tem total liberdade para criar a sua própria solução e se diferenciar dos seus concorrentes. Segurança Eletrônica: Vocês acham que a portaria remota é a questão do momento? Carlos e Paulo Schwochow: Assim como o alarme e a imagem tiveram o seu boom, temos certeza que a partir de 2020 a bola da vez será controle de acesso. A portaria remota é apenas o início de uma grande revolução que acontecerá em nosso mercado. A nossa visão é que quem detiver a tecnologia que permita esta integração total, estará bem na frente. Temos certeza que, a partir de 2020, a grande maioria das residências terá pelo menos um dispositivo de acesso com uma câmera instalada, então imaginem as novas possibilidades de negócio que irão surgir. SE


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Segurança eletrônica como instrumento de auxílio para as forças policiais Marcos do Val é membro de honra e instrutor da SWAT, instrutor-chefe e fundador do CATI, instituição de treinamento policial. Também é criador de táticas policiais especiais, hoje difundidas em várias unidades policiais ao redor do mundo. Nesta entrevista, Marcos fala sobre a importância da segurança eletrônica e capacitação profissional e como funciona o sistema de segurança pública nos Estados Unidos.

Por Fernanda Ferreira

S

egurança Eletrônica: Equipamentos de segurança eletrônica estão cada vez mais presentes na realidade da segurança pública. Temos visto as forças policiais utilizando soluções como drones, câmeras de corpo, centrais de monitoramento como um instrumento de auxilio, seja para um policiamento preventivo ou para uma ocorrência. Para você, qual a importância desses equipamentos de segurança eletrônica para a segurança pública? Marcos do Val: Os equipamentos de segurança eletrônica são fundamentais. Eu vejo pela realidade americana, há uns 10 anos optaram por colocar câmeras nas fardas de todos os policiais para monitorar o trabalho deles, muitos foram resistentes no começo, mas eles entenderam que essas câmeras ajudam bastante nas ocorrências, nas operações e principalmente nas decisões judiciais. Nas cortes (tribunal americano) as imagens 50

dessas câmeras se tornaram provas, que antes eram contra os policiais. Já está demorando para a polícia brasileira começar a utilizar equipamentos de segurança eletrônica, não só nas viaturas, mas nos uniformes dos policiais. Está mais que comprovado que as câmeras de monitoramento são uma das maiores ferramentas para inibir a criminalidade, ajudar nas ocorrências e na investigação de crimes, são equipamentos essenciais para a segurança pública no mundo inteiro. Fazendo um parâmetro com os Estados Unidos, aqui essas soluções já estão sendo usadas há mais de 10 anos, precisamos correr com isso no Brasil. Segurança Eletrônica: Outro assunto que está em pauta nos últimos tempos é a questão do compartilhamento público privado. Trata-se de um modelo para aumentar a segurança



Ponto de Vista

Nos Estados Unidos o investimento na área policial é grande, são oferecidos diversos cursos a cada três meses. É obrigatório o treinamento e capacitação constante.

pública com pouco ou nenhum investimento do governo. O setor privado é que investe nos equipamentos de segurança, como câmeras IP e gravações em nuvem das imagens 24h por dia, para o monitoramento de bairros, cidades e comércios. Como você vê essa parceria do setor público com as empresas e a sociedade civil? Marcos do Val:Isso vem de encontro com a cultura do Brasil. O brasileiro coloca sempre a responsabilidade da segurança pública na conta do governo. Aqui nos Estados Unidos é um trabalho de todas as áreas, do governo, das empresas privadas e do cidadão. Nós temos policiais voluntários, são pessoas aposentadas ou adolescentes que sonham ser policiais, que doam seu tempo e não recebem nada por isso; temos as empresas, que além de terem os equipamentos de segurança, também contratam policiais (aqui o “bico” é legalizado e incentivado pelo departamento de polícia); também temos o trabalho policial e o investimento do governo. O investimento na área policial aqui é muito grande, o agente começa ganhando US$ 4.000 em início de carreira, tem diversos treinamentos a cada três meses e é obrigado a treinar e se capacitar constantemente. Se não estiver habilitado, sai do departamento de polícia . Aqui não tem estabilidade, então tem que estar sempre se aperfeiçoando. Não tem que ser um ou outro fazendo, se a iniciativa privada está dando início a ação e está se sentindo sobrecarregada, nós temos como cidadãos que começar a exigir que o governo faça a parte dele e nós também temos que fazer a nossa parte. Nós vemos pessoas preocupadas com prevenção na área da saúde, por exemplo, e em outras áreas também, mas na segurança o cidadão não se preocupa e coloca sempre a responsabilidade para resolver os problemas na conta do governo. Nós temos que pressionar os deputados para fazerem uma legislação mais rígida, temos que pressionar o governo para fazer investimento na melhoria do salário dos policiais, nas condições de trabalho dos policiais. O Espírito Santo foi um grande exemplo do que acontece com a falta das polícias na rua, então nós não temos essa dúvida de como seria sem policiais, está comprovado de que não há possibilidade nenhuma, todos os setores pararam pela falta desses agentes na rua. O brasileiro precisa entender a importância dessa categoria e que os inves52

timentos devem vir de todas as áreas, seja na dedicação de tempo pela sociedade ou de novas tecnologias e salários pela iniciativa pública. Segurança Eletrônica: Que tipos de investimento podem ser realizados para melhorar as forças policiais no âmbito da segurança eletrônica? Marcos do Val: Desde a câmera acoplada na farda do policial até um computador de bordo com todas as informações da placa do veículo, do suspeito abordado, do GPS para que ele chegue mais rápido até a ocorrência, são várias maneiras de auxiliar a segurança pública com a utilização de equipamentos de segurança eletrônica. Segurança Eletrônica: Você é fundador do CATI, um centro de treinamento para profissionais de segurança. Na sua visão, como está o cenário atual em relação a capacitação dos profissionais que atuam na área de segurança? Marcos do Val: Estão ocorrendo melhorias nessa questão, mas a passos lentos. Sempre no Brasil foi a iniciativa do próprio policial investir na capacitação, ele tem que tirar do seu salário o investimento para se capacitar. Eu estou aqui nos Estados Unidos com quase 20 policiais brasileiros e todos vieram por conta própria para se aperfeiçoar, para prestar um serviço ainda melhor para a sociedade no Brasil, e não é barato vir até aqui. Estou há 17 anos dando aula aqui nos Estados Unidos e eu nunca vi nenhum policial tirar do bolso um investimento para treinamento, sempre é do próprio departamento. Eles têm uma legislação que ajuda bastante, que tudo que é apreendido retorna para o próprio departamento, seja carro, avião, barco, dinheiro, tudo é revertido automaticamente sem burocracia, eles apreendem, vendem, pegam o dinheiro e investem em treinamento, em equipamento, é uma coisa muito rápida e com muita agilidade retorna para a sociedade. No Brasil infelizmente é a passos lentos, há uma diferença muito grande de 20 anos para cá, mas ainda assim o governo prefere investir em equipamento do que treinamento, porque a sociedade vê. Treinamento sempre é muito mais caro, temos uma cultura de entrar 100 em um curso e somente dez se formarem. Um exemplo: aqui nos EUA, se você quiser fazer parte da SWAT,


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Ponto de Vista

"Já está demorando para a polícia brasileira começar a utilizar equipamentos de segurança eletrônica, não só nas viaturas, mas nos uniformes dos policiais. Está mais que comprovado que as câmeras de monitoramento são uma das maiores ferramentas para inibir a criminalidade, ajudar nas ocorrências e na investigação de crimes, são equipamentos essenciais para a segurança pública no mundo inteiro."

você vai fazer a SWAT School, e se tiver 100 candidatos a escola da SWAT vai se dedicar ao máximo para formar os 100. Formando os 100, eles vão escolher os dez primeiros lugares para entrar no departamento da SWAT, os outros que não entraram voltam para os seus departamentos certificamos, com especialidades em várias áreas e são multiplicadores de novas técnicas, novas táticas e novas doutrinas. O conhecimento é espalhado com objetivo de atingir todos os policiais. E no Brasil temos uma cultura que é o inverso, quanto melhor o treinamento, menos pessoas tem que ter acesso, então se entram 100 e o curso termina com quatro, é considerado o melhor curso, e isso a gente vê que é um desperdício muito grande de carga horária de instrutor, de investimento do governo para o treinamento acontecer, para que só três, quatro ou dez sejam beneficiados, essa cultura precisa mudar porque o crime avança em uma velocidade muito grande e a gente tem que entender que o conhecimento tem que atingir todos os níveis e todas as categorias policiais. Segurança Eletrônica: Qual a importância dos treinamentos e capacitações para um profissional na área de segurança pública ou privada? Marcos do Val: O treinamento na nossa área é uma linha muito tênue, porque se você falha no mundo corporativo, você deixa de ganhar, mas se você falha na área da segurança pública ou privada você perde uma vida, você incapacita uma pessoa, são consequências muito grandes e nós não temos nenhum apoio da sociedade, da imprensa e do governo para que o policial ou o profissional da segurança privada se capacite, seja referência, se sinta seguro. Eu vejo que isso ainda não está como pauta primordial, tanto para o governo como para os empresários, que preferem investir em equipamentos do que treinamentos e capacitações.

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Segurança Eletrônica: Que tipo de equipamentos de segurança eletrônica você acredita que são fundamentais para o dia a dia das forças policiais? Marcos do Val: Quando a gente fala de equipamento, eu gosto que sempre seja um investimento no mesmo peso e na mesma medida, ou seja, o mesmo investimento em equipamentos eletrônicos deve ser também em capacitação, seja para aprender a operar essas soluções ou outros treinamentos que possam agregar aos equipamentos eletrônicos que foram instalados. Para categoria policial, tem as câmeras de monitoramento nas cidades que tem feito uma diferença gigantesca na segurança pública, as câmeras nas viaturas policiais, as câmeras de corpo. O equipamento de segurança eletrônica é a tendência no mundo inteiro, o Brasil precisa correr nisso porque países de primeiro mundo já entenderam que é uma ferramenta muito grande e potente. A sociedade brasileira tem que entender a importância do policial, a importância do agente de segurança privado, são pessoas que são capazes de doar a sua vida para proteger terceiros, proteger bens de terceiros e é uma profissão muito honrada aqui nos Estados Unidos e no Brasil ainda não. Precisamos caminhar nessa direção, entender que sem eles o país para, nada funciona, ninguém sai de casa. Os investimentos na segurança pública devem ser feitos em equipamentos de monitoramento, porque é realmente a vanguarda na área de segurança pública e privada e não tem outro caminho. Nos EUA até para o próprio treinamento é utilizado ambientes chamados de CQC (Close Quarter Combat), que cada ambiente tem sua câmera filmando todas as ações do treinamento, para que depois os próprios alunos assistam e vejam quais foram seus erros, consigam entender de forma macro aonde falharam. O equipamento eletrônico ajuda não só na diminuição da criminalidade, mas também na formação e capacitação dos policiais. SE


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Artigos

Como a Internet das coisas pode melhorar a qualidade de vida nas cidades As câmeras que hoje fazem a segurança urbana poderão, em breve, ajudar na resolução de problemas no serviço público, escoltar pedestres de forma remota, reduzir acidentes em obras de manutenção e até gerir o estacionamento nas ruas

A

s câmeras de videomonitoramento são usadas em diversas cidades ao redor do mundo para monitorar o trânsito e aumentar a segurança. No entanto, há potencial para muito mais. À medida em que a Internet das Coisas ganha vida, surgem inúmeros outros cenários onde as câmeras de rede podem ajudar a melhorar o funcionamento das cidades e o modo como as pessoas vivem, viajam e trabalham. Esse potencial abrange desde sistemas de informação nas cidades até planejamento de sustentabilidade urbana, como soluções de monitoramento da qualidade do ar, níveis de ruído e radiação UV. Os equipamentos podem ainda atuar em novas aplicações para comércio, entretenimento e turismo, especialmente quando combinadas com tecnologias móveis ou de localização. A seguir, detalho alguns exemplos do que é possível alcançar: Cidade virtual com mapas 3d em tempo real Turistas e cidadãos querem saber sobre eventos, problemas no trânsito ou até evitar áreas muito movimentadas. Com modelos tridimensionais e virtuais da cidade entregues nos smartphones, é possível acessar informações de maneira prática e em tempo real. Graças à tecnologia de realidade aumentada, câmeras de rede podem ser utilizadas como sensores inteligentes em pontos estratégicos. Softwares podem produzir mapas 3D com diversas camadas de informação real, incluindo vídeos capturados pelas próprias câmeras. As áreas 58

de aplicação para tais mapas podem se dividir entre segurança, indústria, saúde, educação, entretenimento ou marketing. Melhor comunicação com os moradores Os municípios precisam manter a crescente população constantemente atualizada com o que está sendo realizado na cidade e, para isso, necessitam de ferramentas inteligentes para se comunicar com os moradores em caso de ameaças ou perigo eminente. Com telas instaladas em locais de grande movimentação, como praças, estações de trem, e baseados em informações fornecidas através das câmeras de rede, as autoridades conseguem passar mensagens importantes e alertar os munícipes sobre potenciais perigos ou situações problemáticas, com orientações oficiais sobre qual as melhores medidas e cuidados a serem tomados. Aumentando a satisfação dos moradores Um aplicativo baseado em informações de GPS pode permitir aos cidadãos reportar serviços ineficientes em tempo real – postes sem energia, por exemplo. As autoridades podem verificar os problemas apresentados através das câmeras de videomonitoramento e decidir a solução da melhor maneira possível. A administração pública poderá ainda manter os cidadãos informados sobre o progresso das denúncias pelo mesmo app. Um sistema como esse possibilita com que



Artigos

os habitantes possam avaliar os serviços municipais e melhorar a qualidade de vida de todos. Melhorando as mídias sociais Mídias sociais, como Facebook e Twitter, já são fontes de informação cruciais para forças policiais, imprensa e outros usuários que podem estar sendo afetados pelo mesmo problema relatado em um post, ainda mais durante incidentes - de maior ou menor escala. Uma vez que as autoridades foram alertadas sobre possíveis ocorrências via o aumento de postagens sobre determinado assunto, as câmeras de rede entram em ação e permitem visualização instantânea para identificar o problema, monitorar a situação e identificar as proporções. Ao combinar o conteúdo das redes sociais com dados captados pelas câmeras, sensores inteligentes e outras aplicações de TI, as autoridades acessam o Big Data para obter melhor entendimento sobre o que está acontecendo e como responder a esse chamado. Rastreando itens perdidos Chaves, carteiras, telefones, laptops e bicicletas estão entre os itens mais perdidos nas cidades, seja porque seus donos os esquecem ou porque são furtados. Cidadãos e policiais podem se beneficiar de um sistema capaz de rastrear esses objetos. Um sistema inteligente – utilizando sensores e GPS com capacidade de localizar o item em questão – garante às forças policiais ou municipais uma investigação mais detalhada. Escolta remota para pedestres Ruas escuras ou parques à noite podem ser espaços perigosos. Para proteger os cidadãos que precisam se locomover nessas áreas, as autoridades podem oferecer um aplicativo que conecta os usuários dos respectivos smartphones ao centro de videomonitoramento municipal. Um alarme integrado cria um link direto entre policiais, e a combinação de dados de localização, câmeras de segurança e iluminação inteligente permitiria ao operador de plantão na central de controle rastrear o munícipe e escoltá-lo remotamente. MONITORAMENTO POR DRONES Estamos vendo mais e mais drones – até pequenas colisões com aviões já foram reportadas. Alguns destes dispositivos po-

dem ser utilizados com intuitos maliciosos, como espionagem ou para carregar objetos perigoso e, por isso, precisam ser monitorados remotamente. Câmeras de rede podem ser utilizadas para rastrear e monitorar drones a uma distância superior a 100 metros, dia e noite, para ajudar a proteger locais visados, como indústrias, fábricas ou escritórios. As câmeras podem soltar alertas em tempo real e identificar ameaças mesmo com os drones a muitos metros de altura. Redução de acidentes Câmeras de videomonitoramento em rede podem ser utilizadas para monitorar construções, rodovias em manutenção e outros ambientes de serviço com alto risco a fim de evitar acidentes e prevenir acesso de pessoas não autorizadas. Os equipamentos podem monitorar em tempo real as condições de segurança e alertar sobre quando um funcionário adota um comportamento que pode colocar em risco a própria segurança ou a dos demais. Gestão de estacionamento Encontrar uma vaga de estacionamento em uma área movimentada da cidade pode ser um desafio. Um sistema baseado em câmeras de videomonitoramento, analíticos de vídeo e contagem de veículos garante atualização constante sobre vagas disponíveis. A informação pode ser entregue diretamente aos motoristas por um aplicativo de smartphone, que também pode calcular a rota mais rápida até o estacionamento mais próximo de acordo com a localização atual do cidadão. A mesma interface pode ser utilizada para gerenciar vagas especiais para idosos e deficientes físicos, assegurando que serão utilizadas somente por motoristas certificados, para que estejam sempre disponíveis. Há outras potenciais aplicações para câmeras de rede quando conectadas a outros sensores, sistemas de informação e soluções de análise em rede para uma cidade inteligente. As câmeras sempre desempenharão um importante papel para o monitoramento de crimes, proteção de infraestrutura e para responder de maneira eficiente situações emergenciais, mas talvez seja hora de pensar fora da caixa da segurança tradicional e encontrar novas áreas de aplicação onde câmeras de segurança têm o potencial de fazer a diferença na qualidade de vida urbana. SE

Andrea Sorri Diretor de Desenvolvimento de negócios em Vigilância Urbana da Axis Communications

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Interoperabilidade em sistemas de controle de acesso

C

om a evolução da tecnologia no mundo da segurança, se torna cada vez mais realidade a questão da interatividade entre os sistemas, permitindo assim um maior aproveitamento dos recursos que a tecnologia pode oferecer aos sistemas de segurança. No mundo do controle de acesso, estas evoluções acontecem de forma muito vagarosa e muitas coisas que eram tidas como tendências há alguns anos, só agora estão surgindo como novidades, comprovando que suas evoluções, se comparado com outros sistemas de segurança, como por exemplo os sistemas de CFTV, se dão de forma muito lenta. Os sistemas de controle de acesso em sua grande maioria são sistemas proprietários, onde o software, gerenciadores, controladores e alguns casos os periféricos, pertencem a um único fabricante. Desta forma, imagine que se um cliente tivesse um novo projeto de controle de acesso com expansão futura e passados alguns anos o cliente tenha a necessidade desta expansão, porém com uma integração com algum sistema de terceiros, a possibilidade do cliente ter que aguardar a inclusão destas mudanças no road map do fabricante é muito grande e com isso, o tempo destas atualizações muitas vezes não é satisfatório. Como resultado, usuários finais com frequência descobrem que possuem sistemas múltiplos, cada um deles executando uma única função. Muitos usuários finais ainda se encontram bloqueados nesses sistemas proprietários.

Interoperabilidade A interoperabilidade “ao pé da letra” é a capacidade de um sistema (informatizado ou não) de se comunicar de forma transparente (ou o mais próximo disso) com outro sistema (semelhante ou não). Para um sistema ser considerado interoperável, é muito importante que ele trabalhe com padrões abertos. Mudamos de uma indústria para outra onde temos um ambiente de arquitetura aberta, isto é, há uma diversidade de fornecedores que possuem um API aberto e irão trabalhar com parceiros para integrarem seus sistemas. O problema é que esses sistemas são limitados aos parceiros de integração, e a dificuldade de acompanhar mudanças de versões e manter as integrações ainda persiste. Como nenhum fabricante está produzindo seus produtos de acordo com uma norma, a interoperabilidade não é garantida. É por isso que hoje vemos os estágios iniciais de normas ou de desenvolvimento de especificação com ONVIF perfil C e outros, já que temos uma diversidade de fabricantes que desejam mudar para a arquitetura verdadeiramente aberta. A arquitetura verdadeiramente aberta é baseada em normas, não é proprietária, pode ser implantada globalmente, é suportada pela indústria e é interoperável. Esse é o ambiente onde o usuário final está no controle. Sendo assim concluímos que as soluções se baseiam da seguinte forma:

Quadro da interoperabilidade

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único fabricante

• • • •

Proprietário Sem Integração com terceiros Incompatibilidades Mudança dependem do Road Map do fabricante

Arquitetura Aberta

• • • •

API aberta Limitado a integraação de parceiros Não é baseado em padrões Não garante a interoperabilidade

arquitetura verdadeiramente aberta

• • • •

Baseado em padrões Não é proprietário Globalizado Interoperável


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Integração vs Interoperabilidade Frequentemente usamos “integrado” e “interoperável” como termos intercambiáveis, mas eles são bem diferentes. Vamos observar as definições: Sistemas integrados são coordenados ou misturados em uma função única e qualquer software pode ser integrado se tiver tempo e dinheiro suficiente. O desafio dos sistemas integrados é que são difíceis de manter quando as coisas mudam, como por exemplo, mudanças no sistema operacional, mudanças de versão e mudanças de firmware. No fim, a interoperabilidade não é garantida. Já os sistemas interoperáveis fornecem e aceitam serviços de outros sistemas. Por exemplo, o sistema de controle de acesso pode coletar informação da base de dados do Recursos Humanos (RH) e se uma mudança ocorrer no sistema de acesso que afete o sistema de RH, tal mudança pode ser registrada novamente no sistema. Um outro exemplo seria receber vídeo do VMS ou enviar evento e informação de alarme ao VMS. Com os sistemas interoperáveis você

pode conectar componentes múltiplos de diferentes fabricantes com essa mudança. Um exemplo simples em nosso dia a dia é a conexão do mouse em um computador. Quando você pluga o seu mouse USB ao seu computador, os drivers se auto carregam e isso funciona. Você não precisa carregar o software, você não precisa integrá-lo, ele é interoperável com esse ou com qualquer outro computador. Sistema interoperável é agnóstico a mudanças e é compatível de ambos os lados e a interoperabilidade é garantida. Vimos que as evoluções nos sistemas de controle de acesso serão uma quebra de paradigmas para os sistemas atuais, bem como para os integradores e aos usuários finais. De qualquer forma, não podemos perder o foco em desenvolver as soluções em projetos de controle de acesso cada vez mais criteriosos atendendo as necessidades e solicitação de nossos clientes, indiferente dos avanços do setor. Na próxima edição daremos continuidade nesta abordagem nas evoluções e tendências para o mercado de controle de acesso. SE

Alexandre Santos Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Cecília em Santos. Possui mais de 15 anos de experiência como engenheiro no desenvolvimento e na integração de grandes projetos para segurança física, automação predial, sistemas de automação em transporte e logística. Ocupou vários cargos de engenharia em empresas multinacionais e nacionais. Atualmente exerce a função de Engenheiro de Soluções Tecnológicas na multinacional Anixter.


Na Íntegra

O que é PoE?

P

ower over Ethernet é a tecnologia que permite transmitir energia elétrica pelo cabo de rede. Dessa forma, é possível alimentar eletricamente dispositivos sem a necessidade de passar cabos de energia e usar fontes de alimentação elétrica. Obviamente, esses dispositivos chamados de “Powered Device”, ou simplesmente de PD, devem aceitar alimentação através de PoE. Como exemplo, podemos citar câmeras IP, telefones VoIP e também access points para redes sem fio. Já os equipamentos que alimentam eletricamente os dispositivos são chamados de “Power Sourcing Equipment” ou PSE. Neste caso, temos os famosos switches PoE, que classificamos como “endspan”. Esse tipo de switch pode ou não ser gerenciável e pode ou não ter todas as portas com essas características. Um outro tipo de PSE seria o “midspan”, mais popularmente conhecido como “injetor PoE”. Esse tipo de equipamento é usado quando existe na rede a necessidade de se utilizar equipamentos com alimentação PoE sendo que o switch não possui essa função. PADRÕES A tecnologia PoE é relativamente nova e ainda passa por desenvolvimentos, além do mais, existem produtos fora dos padrões para aplicações específicas. Vamos apenas conhecer os dois grupos principais: IEEE 802.3af: Esse padrão permite alimentação elétrica de até 15.4W por porta (mínimo 44V DC e 350mA). No entanto, como a 64

bitola de um cabo de rede é pequena, somente 12,95W é garantida. IEEE 802.3at: Também conhecido como PoE+ (ou PoE plus), fornece uma potência maior, 25.5W. Esse tipo de alimentação é útil principalmente para dispositivos que necessitam de mais potência elétrica, como câmeras móveis. CLASSES O padrão IEEE 802.3af possui um método que identifica um PD e classifica as suas necessidades de alimentação conforme os parâmetros abaixo (potência máxima e variação por porta): • Classe 0: Até 15.4 W (0.44–12.95W no PD; padrão) • Classe 1: Até 4 W (0.44–3.84W no PD) • Classe 2: Até 7 W (3.84–6.49W no PD) • Classe 3: Até 15.4 W (6.49–12.95W no PD) No padrão IEEE 802.3at temos a classe 4: 30.00W no PSE (12.95W à 25.50W no PD) Essa informação é importante para dimensionar qual deve ser a potência máxima que o switch deve fornecer para alimentar os dispositivos usados em nosso projeto. MODOS Existem dois modos de alimentação PoE: Modo A: Nesse tipo, a alimentação é enviada junto com os dados, assim como ocorre com a “alimentação fantasma” em microfones. Modo B: Neste caso, a alimentação é enviada em pares de fios separados dos fios que transmitem os dados. A alimentação usa os fios 4 e 5 (positivo) e 7 e 8 (negativo).


Na Íntegra

"Não ter que passar cabos de alimentação e não ter que usar fontes de energia à parte facilitam muito a instalação de determinados dispositivos, principalmente access points e câmeras de vigilância que normalmente são instalados em locais de difícil acesso como no teto ou na parede e até em áreas externas."

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO EM SEU PROJETO DE CFTV IP? Essa tecnologia foi inicialmente criada para atender a demanda de alimentação de telefones VoIP, que muitas vezes possuem um consumo baixo. Quando o profissional de segurança for utilizar câmeras IP com tecnologia PoE deve considerar o consumo das mesmas, essa informação deve aparecer no catálogo do produto. A regra mais simples é somar o consumo máximo de todas as câmeras e verificar se a potência total fornecida pelo switch PoE é o suficiente, certifique-se também de que cada porta no switch fornecerá a potência desejada para aquela determinada câmera. É importante também levar em consideração as distâncias recomendadas pelo fabricante do switch e a categoria do cabo utilizada (normalmente devemos respeitar a norma para cabeamento estruturado e não fazer um enlace maior do que 90m de distância no cabeamento horizontal deixando mais 5 metros para manobra de cada lado). Vale lembrar que as câmeras possuem diferenças no consumo, por exemplo, uma câmera com IR simples pode consumir cerca de 5W, ao passo que uma câmera com IR de alto desempenho para maiores distâncias pode consumir cerca de 12W, ou seja, a diferença pode ser grande e varia de modelo para modelo. Outro cuidado que se deve tomar é com as câmeras móveis (as chamadas PTZ ou Speed Domes) que na maioria das vezes utiliza PoE+. Existem modelos que, além de serem móveis, também possuem iluminação infravermelho e/ou aquecedor, o que aumenta consideravelmente o seu consumo.

Existem também equipamentos endspan e midspan que podem operar fora dos padrões, nessas situações, eles não se enquadram nos padrões IEEE 802.3af e IEEE 802.3aft. Em alguns casos, utilizando-se switches apropriados para câmeras IP, é possível passar até dos 200m em 10Mbps. No entanto, existem PSEs específicos para um determinado produto e não devem ser utilizados para alimentar outros equipamentos. CONCLUSÃO Não ter que passar cabos de alimentação e não ter que usar fontes de energia à parte facilitam muito a instalação de determinados dispositivos, principalmente access points e câmeras de vigilância que normalmente são instalados em locais de difícil acesso como no teto ou na parede, e até em áreas externas. O custo de instalação e manutenção também diminuem já que é usado menos material, a instalação é feita de forma mais rápida e, principalmente no caso de se utilizar um endspan, há também a vantagem de ter menos pontos de falha para possíveis correções. Essas vantagens e a diminuição no custo da infraestrutura devem compensar o custo de um switch PoE que é mais caro que um switch convencional, bem como compensar o custo de um nobreak usado para continuar alimentando um dispositivo desses em caso de falta de energia na rede elétrica, uma vez que um switch PoE consome mais energia que um switch normal. SE

Adriano Oliveira Técnico em eletrônica, tem graduação em tecnologia com especialização em redes de computador. Atua há 20 anos na área de tecnologia como instrutor, consultor e suporte e há 16 anos na área de segurança eletrônica. Trabalha atualmente na Hikvision e mantém o Canal Hardware Magazine.

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