Segurança Eletrônica 01 - Fevereiro de 2017

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Case de Sucesso Ponto de Vista Em Foco - Hikvision Jose García Latin America Marketing Manager

Projeto Vigilância Solidária

Fevereiro

Segurança Compartilhada

Ano 1 | Edição 01 | Fevereiro/2017

Re v i s t a Se g u r a n ç a E l e t r ô n i c a | E d i ç ã o 01

Destaque




Editorial

CHEGAMOS PARA TRANSFORMAR

S

eja para reforçar a segurança dentro do imóvel ou estabelecimento comercial, pelos equipamentos a preços mais acessíveis ou pelo avanço da tecnologia, os serviços e produtos de segurança eletrônica estão sendo cada vez mais procurados e consumidos pelos brasileiros. O setor registra aumento de bilhões de reais em faturamento a cada ano, mesmo com a crise econômica do país e a retração do mercado. Além disso, empresas do segmento de segurança estão investindo constantemente em sistemas e aparelhos de última geração, que permitem ao cliente acessar imagens em tempo real via smartphone, controle de acesso por leitura biométrica de digitais, face ou íris, câmeras de ponta que resistem a explosão e que captam imagens de altíssima resolução, monitoramento inteligente, softwares integrados na palma da mão, entre muitos outros recursos. E o mais interessante é a possibilidade de crescimento do setor. Apenas 15% dos estabelecimentos usam algum tipo de sistema de segurança no Brasil, esses dados mostram o quanto o segmento ainda pode crescer, aumentar o faturamento e transformar o mercado. Neste cenário, nasce a Revista Segurança Eletrônica, que vem com a proposta de trazer o melhor conteúdo sobre segurança eletrônica, atualizando você leitor com o que há de mais excelente em produtos e serviços do segmento, novidades, tendências, tecnologias, entrevistas com especialistas, cases de sucesso e cobertura completa de eventos. Nosso objetivo é elevar o nível de qualidade de informação que o setor recebe e nos tornar a melhor fonte de busca de conhecimento para vocês. Para isso acontecer, queremos ouvir todos o que atuam na área, desde fabricantes, distribuidores, integradores, profissionais de segurança, até o cliente final. Para completar nossas ações, lançamos o nosso portal. Lá, teremos atualizações diárias de tudo o que acontece no mercado de segurança, com a mesma qualidade e dedicação investidas na Revista. Claro que nada disso será possível sem a colaboração dos nossos parceiros, nos ajudando na busca incessante de informação, e você leitor, que desejamos que nos ajude nos dando a sua opinião e sugestões sobre o nosso conteúdo. A Revista que tanto sonhamos está pronta. É um novo tempo para nós e esperamos juntar forças com todos os excelentes profissionais do mercado de segurança que estão fazendo essa transformação acontecer.

Ano 1 | N° 01 | Fevereiro de 2017

Redação

Fernanda Ferreira (Mtb: 79714)

editorial@revistasegurancaeletronica.com.br

Colaboradores

Claudio Moraes

Marcos Sousa

Sandro Meneses Santos

Designer

Giovana Dalmas Alonso

Financeiro

Vianne Piiroja

financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br

Comercial

Christian Visval

O nosso muito obrigado e uma ótima leitura! christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br

11. 97078.4460

Segurança Eletrônica Online

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R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 20.000 exemplares

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Impressão: Duograf



Sumário - Revista Segurança Eletrônica -

Sumário 08

Novidades

32

Em Foco

Dahua | p.08

Hikvision | p.33

Companhia chinesa apresenta novo Diretor Comercial de Projetos

Pronta para ampliar o mercado

ISTCCorp | p.09

Integrar as tendências

ISC Brasil | p.36

Nova gerente será responsável pelas vendas de Miami

40 12

Destaque de Produtos

Shopping Boulevard Feira de Santana | p.40 Tecnologia para esclarecer danos

Trilobit | p.12

CONSEG Belém/São Paulo | p.44

Nova solução tem forte apelo em custo e benefício

Policiamento Coperativo

Axis | p.16 Empresa cria solução 3D para contagem de pessoas no varejo

48

Security | p.18

Sandro Neves, Diretor de Projetos da Digifort Ip Surveillance System.

Digifort | p.19

As máquinas podem aprender? | p.52

Versão 7.2 conta com mais de 130 novos recursos e equipamentos integrados

Nova linha de câmeras e DVRs é compatível com as principais tecnologias do mercado

Aimetis Corporation | p.24 Companhia realiza plano de expansão e prevê investir R$ 35 milhões até 2020

Seventh | p.26 Nova solução armazena gravações de vídeos em nuvem

28

Cobertura de Eventos Alarm.com | p.28 Plataforma chega ao Brasil

06

Ponto de Vista Do Comércio ao Serviço | p.48

Companhia realiza plano de expansão e prevê investir R$ 35 milhões até 2020

Intelbras | p.22

Case de Sucesso

Claudio Moraes, Especialista em Produtos da Anixter do Brasil Ltda.

58

Artigos Tecnologia é parceira de uma Humanidade Pensante | p.58 Sandro Meneses Santos, Diretor da Tiat Soluções


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Novidades

Dahua

Companhia chinesa apresenta novo Diretor Comercial de Projetos

Fernando Guerra será responsável por fortalecer a marca no Brasil.

A

Dahua Technology, fornecedora chinesa de produtos e soluções na indústria global de videovigilância, inicia o ano anunciando a contratação de Fernando Guerra para o cargo de Diretor Comercial de Projetos. O executivo será responsável pelo fortalecimento da marca no Brasil. Formado em Engenharia Mecânica pela FEI e com MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela FGV-SP, Guerra atuou no startup e gestão local de diversas multinacionais do mercado de tecnologia, incluindo Panasonic, Harman International, Schneider Electric, Pelco e Johnson Controls. Para o novo diretor, o principal foco deste ano estará na estruturação da área comercial com ênfase em canais de distribuição de valor agregado e integração de sistemas, assim 08

como em diversas verticais alvo. “Aumentar a oferta do nosso portfólio de produtos para projetos em mercados verticais como Óleo e Gás, Transportes, Segurança Pública, Governo, Varejo e Saúde, incluindo soluções em Segurança (CCTV, Controle de Acesso, Vídeo Intercom, Alarme/Intrusão), Transmissão (switches, dispositivos sem fio) e Displays Audiovisuais (Digital Signage, LED, controladores de Vídeo Wall)”, explica. Atualmente, o mercado brasileiro representa 2% da receita Global da companhia, que exporta para mais de 130 países e conta com filiais em 28 deles. Desde o início das operações no Brasil, a Dahua conquistou projetos importantes, como o Parque Olímpico, Vila Olímpica e Paraolímpica, e para 2017 enxerga a possibilidade de fortalecer ainda mais a presença da marca no país. SE


Novidades

ISTCCorp

Nova gerente será responsável pelas vendas de Miami

A engenheira conta com mais de 20 anos de experiência na área.

A

ISTCCorp anunciou o retorno da engenheira de vendas Gislaine Luz para o time da empresa. A nova gerente já trabalhou com a ISTCCorp por 7 anos e desta vez será responsável pelas vendas de Miami, oferecendo assessoria, portfólio, estoque e logística com intuito de consolidar cargas. Gislaine é Engenharia graduada na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e na Uninove com MBA em Gestão de Inovação. “Retorno agora com um único propósito que é o atendimento e melhor serviço ao cliente. Posso afirmar que sempre teremos as novidades dos fabricantes em dia, apoio técnico, treinamentos online e contínuo. Espero nessa volta para casa, fortalecer o relacionamento que já tinha com os clientes anteriormente e

melhorar sempre, buscando novas parcerias com novos clientes, oferecendo apoio e suporte técnico e sendo um centro de atualizações com muitas novidades”, disse Gislaine. A executiva tem um extenso conhecimento em produtos de segurança eletrônica, como softwares de integração, sistemas de vídeo e monitoramento, cabeamento estruturado e mais de 20 anos de experiência em vendas. “Tivemos o prazer de ter a Gislaine em um primeiro ciclo com a ISTCCorp, e agora ela retorna com o desejo de seguir impulsionando as vendas na região e oferecer um excelente serviço para os clientes no Brasil, toda a equipe está muito feliz com a sua chegada”, comenta Rafael Meza, Diretor responsável da região. SE 09


Já pensou em criar a sua rede de monitoramento compartilhado e obter uma renda mensal recorrente? Com a Tecvoz é possível. Ofereça a solução Tecvoz Nuvem como ferramenta para um grupo de vizinhos promoverem ações objetivas de monitoramento e proteção a sua rua através do acesso compartilhado. Consulte um distribuidor autorizado para mais informações ou acesse o site www.tecvoznuvem.com.br

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Destaque

Trilobit

Nova solução tem forte apelo em custo e benefício Luiz Henrique Nunes - Trilobit

Em destaque: Luiz Henrique Nunes, Diretor Comercial (esquerda) e José Roberto Dias, Diretor Executivo (direita). A TRI Jobs é o hardware que completa a plataforma de Controle de Acesso T-Plus.

H

á quase 15 anos no mercado oferecendo soluções de segurança e controle de acesso, a Trilobit manteve sua filosofia de atuar no segmento via integradores e revendedores, mesmo diante da crise atual do país. Nesta entrevista, Luiz Henrique Nunes, Sócio e Diretor Comercial da Trilobit fala dos novos lançamentos da marca, parceiros homologados e cases de sucesso dos últimos anos. Segurança Eletrônica: A Trilobit é uma empresa que atua faz tempo no segmento de segurança eletrônica, fale um pouco dessa história. Luiz Henrique Nunes: A Trilobit foi criada a partir de uma empresa que atuava como integradora de sistemas de automação e acesso. Isso mudou a partir de abril de 2003, quando a empresa decidiu investir no desenvolvimento de produtos próprios, mantendo equipes internas para realizar todos os processos. Foram criados projetos eletrônicos, firmwares embarcados, softwares de alto nível e todo tipo de soluções para atender as demandas do mercado. Focando sua atuação no mercado, a empresa definiu que trabalharia exclusivamente como fabricante, oferecendo seus 12

produtos através de rede de integradores e revendedores e, por isso, criou equipes de treinamento, pré-venda e pós-venda, suporte técnico e uma eficiente estrutura comercial e administrativa para atender aos parceiros. Segurança Eletrônica: E nesses quase 14 anos, quais os principais cases da Trilobit? Luiz Henrique Nunes: É até difícil falar de cases principais quando a sua empresa tem bastante tempo de vida, a Trilobit é jovem e experiente ao mesmo tempo. Alguns projetos marcantes não podemos deixar de falar, como: A Ford adotou o sistema Winspector como solução de segurança para o controle de acesso de funcionários, terceiros e visitantes em 2001, na época que a Trilobit estava para tornar-se independente de uma integradora. Permanecemos nesse case até hoje, 3 gerações do hardware Trilobit convivem, alguns com essa idade toda e ainda funcionando em sua plenitude. Os 5º Jogos Mundiais Militares do CISM foram o maior evento esportivo militar já realizado no Brasil. O evento aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, de 16 a 24 de julho de 2011,


Destaque

reunindo cerca de 8 mil participantes, sendo 6 mil atletas e 2 mil delegados vindos de mais de 110 países. Entre as várias opções de classe mundial para a gestão de segurança do evento, a escolha recaiu sobre o sistema de controle de acesso WinSpector, fabricado pela Trilobit. A Trilobit desenvolveu para a Siemens uma solução que reconhece as pessoas pelas veias da palma da mão. O equipamento é usado para identificar as pessoas na entrada de áreas controladas. A Trilobit também criou e elaborou uma excelente solução para o controle de acesso e monitoramento de agências bancárias. A técnica da dupla-custódia foi aplicada, exigindo que a autorização do acesso seja validada pelo operador da central de monitoramento, além de ter painel de alarme e permitir a abertura das agências. Desde novembro de 2010 a Trilobit já forneceu mais de 4.000 controladoras para uma instituição financeira de grande porte. Atualmente nossa empresa está desenvolvendo uma solução de autoatendimento para que esse cliente inclua em seus prédios administrativos. Podemos citar outros como Cacau Show, Unilever, Ambev, Honda, Ultracargo, aeroportos de Brasília e Palmas, Eurofarma, Fleury, condomínios Alphaville e Damha, Colégio Miguel de Cervantes, Pró-Vida, a lista é enorme. Segurança Eletrônica: A Trilobit mudou a gestão, mas não mudou a atuação através do programa de relacionamento? Luiz Henrique Nunes: Desde janeiro de 2015 o executivo José Roberto Dias e eu estamos na sociedade e assumimos a gestão da empresa. Ambos possuímos bastante experiência

“Com a retração do mercado devido à instabilidade política de 2016, muitos fabricantes concorrentes foram atender diretamente ao cliente final. Mantendose firme em sua vocação, a Trilobit não só permaneceu atuando via integradores, mas ainda fortaleceu seu DNA, ficando sozinha nessa atuação B2B.” no mercado e somos reconhecidos por atuar exclusivamente com integradores, trabalhando com políticas comerciais sempre com regras claras, fortalecendo ainda mais o compromisso histórico da Trilobit de atendimento aos seus parceiros através do “Programa de Relacionamento”. Segurança Eletrônica: Fale mais sobre a atuação. Como a Trilobit enxerga o mercado? Luiz Henrique Nunes: Com a retração do mercado devido à instabilidade política de 2016, muitos fabricantes concor-

José Roberto Dias, Diretor Executivo da Trilobit.

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Destaque

rentes foram atender diretamente ao cliente final. Mantendose firme em sua vocação, a Trilobit não só permaneceu atuando via integradores, mas ainda fortaleceu seu DNA, ficando sozinha nessa atuação B2B. A Trilobit mantém um “Programa de Relacionamento” que regra a atuação exclusivamente com parceiros homologados. Os treinamentos são realizados visando a certificação e agora, com a criação da Universidade Trilobit (www.universidadetrilobit.com.br), estamos implantando o EAD (ensino a distância) para facilitar o acesso dos técnicos ao material didático criado pela empresa. A certificação da Trilobit é tão valiosa que em currículos de empregos os técnicos citam essa vantagem. Para 2017 acreditamos na recuperação da economia e para isso nos preparamos bem. Segurança Eletrônica: Então podemos dizer que a Trilobit vai continuar investindo em novas soluções e produtos? Qual a estratégia para aumentar a participação do mercado? Luiz Henrique Nunes: Sim! Estão chegando novos produtos para completar a linha atual, como: sensores biométricos, inclusive um facial e coletores novos. Além dos consagrados sistemas Winspector Smart e Prime, teremos um grande lançamento agora para ocupar uma fatia importante no mercado conhecida como SMB (small medium business): sistema T-Plus Start Edition e T-Plus, com a exclusiva controladora TRI Jobs. A estratégia é colocar o T-Plus SE no mercado a preços competitivos. Como o prazo de pagamento pode ser parcelado em até 60 meses, facilitando a comercialização pelos parceiros homologados, a Trilobit criou um pacote de serviços para que o parceiro possa ter tranquilidade, rapidez e baixo custo no atendimento de pós-vendas e manutenção. Segurança Eletrônica: E por que criar um novo sistema? E como é o novo sistema T-Plus com o hardware TRI Jobs? Quais as vantagens? Luiz Henrique Nunes: O crescimento da demanda com segurança dentro das companhias caminha com a expansão do próprio negócio. Pensando nisso, a Trilobit quebrou paradigmas e criou o sistema T-Plus, uma solução escalável para crescer junto com as necessidades de seus clientes, entrando justamente nesse segmento denominado SMB (small medium business). Trata-se de uma arquitetura integrada e com ferramentas poderosas para a gestão de segurança. A solução de entrada da família T-Plus é o T-Plus Start Edition, que entrega as funcionalidades essenciais para o plano de segurança das empresas com pacotes na medida para cada necessidade. Uma plataforma de Controle de Acesso robusta como a T-Plus não poderia estar completa sem uma controladora desenvolvida na medida certa, contando com o conhecido Know-How da Trilo-

“A Trilobit criou um pacote de serviços para que o parceiro possa ter tranquilidade, rapidez e baixo custo no atendimento de pós-vendas e manutenção.” 14

O sistema T-Plus conta com arquitetura integrada e com ferramentas de gestão de segurança.

bit. Trata-se de um hardware com um alto nível de confiabilidade, aliado a funções de alto desempenho. Segurança Eletrônica: Como aTrilobit enxerga a chegada de uma nova revista para o segmento como a Segurança Eletrônica? Luiz Henrique Nunes: Para gente competente tem sempre espaço. O mercado é carente de informação mais leve, mais fácil de digerir. Não dá para falarmos apenas linguagem técnica, os usuários de sistemas de segurança precisam compreender aquilo que pode ajudá-los na missão corporativa de planejar a gestão de um item fundamental como a segurança. A capacidade de falar fácil, com poder de argumentação e foco certo é uma das características do diretor desta revista. Por isso, ao saber da novidade, o nosso diretor executivo, José Roberto Dias, tratou imediatamente de confirmar a participação da Trilobit no evento que será realizado pela revista no final do ano. SE



Destaque

Axis

Empresa cria solução 3D para contagem de pessoas no varejo

O kit de sensores da Axis faz o mapeamento do local e a contagem de pessoas de forma precisa, sem levar em conta os objetos espalhados no ambiente.

U

m dispositivo que captura imagens tridimensionais (3D) e faz a contagem precisa do fluxo de pessoas que entram e saem de um ambiente, essa é a novidade que a Axis Communications, fabricante sueca na área de videomonitoramento, anunciou para o mercado de varejo. O novo kit de sensores estéreo AXIS P8804 é instalado no teto e realiza o mapeamento de todo o local, levando em consideração a altura dos objetos, o que evita a contagem de itens irrelevantes, como carrinhos de compras. O aparelho também supera situações que antes afetavam a contagem precisa, como sombras, luz solar intensa ou um grande fluxo de pessoas se dirigindo para um mesmo local. A tecnologia 3D ainda evita a remoção de merchandising, displays ou prateleiras na zona de contagem. A solução inclui o software TrueView 3D People Counter, da Cognimatics, empresa adquirida pela Axis em 2016, que gera relatórios automáticos em diversos formatos, como arquivos Excel. A informação gerada pela solução pode ser combinada com outros analíticos de vídeo para criar uma loja inteligente. “O gerente pode ter acesso a relatórios em tempo real ou consolidados não apenas da contagem de pessoas, com o AXIS P8804, mas também utilizar as outras câmeras instaladas na loja para capturar dados referentes ao fluxo de pes16

soas. O fluxo de pessoas permite identificar os caminhos preferenciais que os clientes fazem na loja, e perceber na hora como a mudança de layout impacta nas vendas. Com esse mesmo analítico, é possível detectar as áreas onde houve maior concentração de pessoas ao longo do dia, como saber se determinado mostruário atraiu pessoas diante dele por volta do horário do almoço, por exemplo. Os analíticos de contagem de pessoas e de fluxo de pessoas são diferentes, mas podem se complementar como ferramenta de Business Intelligence para aumentar as vendas e melhorar a experiência na loja”, explica Paulo Santos, gerente de soluções Enterprise da Axis. Outro ganho para o varejista está na instalação do equipamento, que pode ser alocado discretamente em ambientes com pé-direito de 2,40m, enquanto a solução anterior (2D) exigia uma altura mínima de 2,70m. Para eliminar a necessidade de um computador, o software da Cognimatics é processado inteiramente no hardware do kit, dentro da câmera. Por utilizar uma plataforma aberta, o kit AXIS P8804 poderá contar no futuro com outros softwares de parceiros da Axis. O AXIS P8804 já está disponível na rede de canais da companhia. O preço sugerido no Brasil (MSRP) é de R$ 3.361mais impostos estaduais. SE



Destaque

Security

Companhia realiza plano de expansão e prevê investir R$ 35 milhões até 2020

O

mercado de segurança patrimonial e eletrônica, que faturou respectivamente R$ 46 bilhões em 2014 e R$ 5,4 bilhões em 2015, continua a crescer e receber investimento principalmente em tecnologia, capacitação e melhoria da qualidade. O segmento de Sistemas Eletrônicos de Segurança registrou uma média de crescimento de 9% nos últimos cinco anos, mesmo com a crise política e econômica que atingiu o Brasil. É o caso da Security Segurança e Serviços, empresa de segurança eletrônica, patrimonial, facilities e academia de formação de vigilantes, que faturou R$ 300 milhões em 2015, expandiu sua atuação para Salvador, Belo Horizonte e Campo Grande no final de 2016 e agora planeja investir R$ 35 milhões no setor e faturar R$ 500 milhões ano, até 2020. Dentro do plano de expansão o objetivo é aumentar a par18

ticipação de vigilância eletrônica para 35%, de facilities para 25% e segurança patrimonial ser responsável por cerca de 40%. “A segurança eletrônica tem grande potencial de crescimento devido às tecnologias do segmento (biometria, softwares e sistemas integrados de segurança) e aos aplicativos que a Security vai lançar, que permite ao cliente monitorar sua empresa ou residência independentemente de onde estiver”, comenta Erasmo Prioste, Diretor Comercial da Security Segurança e Serviços. Ainda nesse ano, a Security vai iniciar a operação de Portaria Virtual para condomínios, que aumenta a segurança através da utilização de sistemas tecnológicos que controlam, por meio de um software centralizado, o fluxo de entrada e saída dos moradores, prestadores de serviços e visitantes. Além de reduzir os custos com despesas administrativas. SE


Destaque

Digifort

Versão 7.2 conta com mais de 130 novos recursos e equipamentos integrados

O

Digifort, software que oferece soluções tecnológicas para as áreas de inteligência digital, vigilância empresarial e segurança urbana, lança a versão 7.2 da plataforma que conta com mais de 130 novos recursos e melhorias, incluindo suporte para o novo codec H.265, decodificação via placa de vídeo Intel (QuickSync), IPv6, 64bit, exportação no formato MP4, gravação de metadados de analítico e movimento, Vídeo Synopsis, entre outras facilidades tecnológicas, operacionais e administrativas. A nova versão também possui suporte ilimitado de câmeras simultâneas, utilizando ambiente multi-streaming, multi -usuário, multi-server, multi-site, multi-codec e multi-língua. “Além das tradicionais aplicações do produto, a nova plataforma provê soluções de pequeno, médio e grande porte para

suprir demandas corporativas, urbanas e residenciais. Nos últimos anos, a nossa equipe trocou experiências com distribuidores, integradores e usuários de várias regiões. Este fluxo acumulou um rico acervo de ideias, tornando o software um produto único no seu segmento”, explica Carlos Eduardo Bonilha, CEO do Digifort. Segundo o executivo, a versão 7.2 possui a maior quantidade de equipamentos integrados do mundo. Foram inseridas diversas funções, além de novos tipos de câmeras, totalizando mais de 7000 modelos integrados nativamente. Os módulos de alarme e automação e de Leitura de Placas de Automóveis (LPR) também foram melhorados, oferecendo relatórios diferenciados. “Adicionamos o Digifort Alarm Monitor e o Digifort Synopsis. O primeiro módulo foi desenvolvido 19


Destaque

A nova versão atende todos os segmentos do mercado, desde uma residência até grandes empresas.

necessidade de qualquer equipamento adicional”. Enquanto isso, o módulo Digifort Synopsis permite que se identifique um evento em poucos minutos, evitando-se assim o gasto de tempo com a pesquisa de centenas ou milhares de horas dentro do sistema. Ele permite selecionar o evento por cor, direção, caminho, tamanho, objetos, etc.

O atendimento e suporte técnico são treinados para solucionar todas as dúvidas, até mesmo as que não tenham relação com o software.

para gerenciamento de todas as centrais de alarmes analógicas existentes no mercado via linha telefônica, GPRS ou ethernet (painéis de alarmes Intelbras, DSC, Honeywell, JFL, Tyco, Pegasus, entre outros). Com isso, basta instalar este módulo em um servidor próprio e o Digifort fará todo o gerenciamento dessas centrais, integrando-as às imagens, sem a

Suporte técnico e aquisição A forma de comercialização do Digifort 7.2 continua a mesma das versões anteriores. Ele também atende todos os segmentos de mercado, desde uma simples residência, condomínio ou comércio, até grandes cidades, empresas, indústrias, governos, rodovias, arenas esportivas, entre outros locais de maior porte. Para cada tipo de projeto, o produto oferece as capilaridades das edições Explorer, Standard, Professional ou Enterprise. O integrador deverá analisar o custo benefício e aplicar a solução que melhor atenda suas demandas. Integrado às principais marcas de DVR´s, câmeras IPs e equipamentos multi I/O, além de módulos próprios de analíticos de vídeo, LPR, captura de telas de computadores (Digifort InSight), alarme e automação, módulo de gerenciamento de eventos, gestão via smartphones e tablets, o software prioriza o atendimento aos usuários. “Queremos que nossos recursos sejam cada vez mais fáceis de operar. É por isso que as nossas equipes de atendimento e suporte técnico são treinadas para solucionar rapidamente as dúvidas dos clientes, mesmo que elas não tenham relação direta com o software”. SE

Downloads e upgrades grátis Para quem já possui licença a partir da versão 7 do Digifort, o upgrade para a 7.2 é gratuito. Para os usuários que utilizam a versão 6 ou anterior, deverão entrar em contato com seus distribuidores para obterem informações sobre custos de upgrade, promoções e demais políticas comerciais. Download da Versão Oficial 7.2: www.digifort.com.br/downloads

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Destaque

Intelbras

Nova linha de câmeras e DVRs é compatível com as principais tecnologias do mercado

As câmeras estão disponíveis na versão domo ou bullet, com gabinete plástico ou metálico.

A

Intelbras apresenta a linha Intelbras Multi HD de CFTV, que traz gravadores de vídeo digital (DVRs) 5 em 1, compatíveis com as principais tecnologias disponíveis no mercado: HDCVI, AHD, HDTVI, IP e Analógica. Já as câmeras possuem 4 dos 5 padrões, não contemplando a tecnologia IP. Para atender as principais demandas do mercado, as câmeras da nova linha estão disponíveis nas versões dome e bullet em resolução HD (720p), possuem gabinete plástico ou metálico, proteção anti-UV, IR inteligente, IP66 (índice de proteção), proteção contra surtos de tensão e menu OSD para configurações especiais, sendo esse recurso agora disponibilizado também nas linhas de entrada da marca. Os gravadores Intelbras Multi-HD® Série 1000 estão disponíveis em modelos de 4, 8 e 16 canais. São compatíveis com câmeras Full HD (1080p) para visualização, com gravação na resolução 1080N ou 720p (HD), em todas as cinco tecnologias. Possuem 3 saídas de vídeo, sendo elas VGA, HDMI e BNC, todas com funcionamento simultâneo. Possuem a função BNC + IP, onde câmeras IP podem ser adicionadas ao DVR, além dos canais em BNC. Com o Modo NVR, todos os canais do DVR podem se tornar IP, facilitando desse modo, a migração para CFTV digital em uma atualiza22

ção futura. “Os diferenciais dos produtos Intelbras estão nas funções exclusivas, robustez e a confiabilidade da marca. Nossos equipamentos são desenvolvidos seguindo as últimas tendências tecnológicas do mundo, e estamos sempre próximos aos nossos clientes”, diz Ronney Amorim, Marketing de Produtos da Intelbras. Outro destaque da nova linha de produtos é o acesso remoto. Pelo aplicativo Intelbras iSIC, disponível para smartphones e tablets, o cliente pode acessar remotamente as imagens do seu sistema de CFTV através da internet e com o Intelbras Cloud, o usuário também acessa as imagens via web, mas sem instalar qualquer programa no computador. Para o instalador, a configuração do DVR é muito simples, em apenas 1 minuto o sistema está totalmente configurado para funcionar com a internet. “Em 2014 revolucionamos o mercado brasileiro de segurança eletrônica com a tecnologia Intelbras HDCVI. Com esse novo grande lançamento, pretendemos revolucionar o mercado de CFTV mais uma vez, disponibilizando produtos com alta resolução de imagens, compatibilidade entre tecnologias, rapidez na instalação e facilidade na utilização”, completa Ronney. SE



Destaque

Aimetis Corporation

Nova Serie R de gravadores de vídeo IP

O produto é ideal para implantações de 8 a 64 câmeras, entretanto é possível incluir mais licenças de câmeras.

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Aimetis Corporation, líder global em tecnologia de vídeo inteligente, anunciou o lançamento dos gravadores Serie R que agilizam as implantações de videomonitoramento para oferecer simplicidade, desempenho e flexibilidade. Como uma solução turnkey, a Serie R é ideal para implantações de 8 a 64 câmeras e mais licenças de câmeras podem ser incluídas. Combina o software de gerenciamento de vídeo (VMS) Aimetis Symphony™ (VMS) e seus vídeo analíticos com hardware de servidores da Dell. Todos os gravadores incluem um pacote de suporte de 3 anos para o hardware e software com assistência on-site da Dell. A linha de produtos da Serie R está composta pelos

seguintes dispositivos: R0008 – Gravador tipo desktop que inclui 8 licenças de câmera e 8 TB de armazenamento de vídeo. R1000 – Servidor tipo rack com ultra alta disponibilidade concebido como um sistema de para uso com armazenamento externo. R1016 – Servidor tipo rack com alta disponibilidade para projetos de médio porte que inclui 32 licenças de câmera e armazenamento utilizável de 16 TB em RAID-5. R2032 – Servidor tipo rack de ultra alta disponibilidade para projetos de médio porte que inclui 48 licenças de câmera e armazenamento utilizável de 32 TB em RAID-6. SE

Novo Endereço Aimetis Brasil A Aimetis Brasil está de casa nova. O novo escritório está localizado na Avenida Paulista, 37, 4º andar, São Paulo, Brasil.

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Inovando para um mundo mais

seguro e inteligente.

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Destaque

Seventh

Nova solução armazena gravações de vídeos em nuvem

O lançamento da D-Guard Cloud foi realizado durante a III Seventh Tech Conference.

A

Seventh apresenta a sua mais nova solução, o DGuard Cloud, que permite o armazenamento de gravação de vídeos e o compartilhamento das imagens totalmente em nuvem. O produto lançado no III Seventh Tech Conference, garante o armazenamento das imagens em local seguro, proporcionando mais segurança em caso de falha, roubo ou sabotagem dos equipamentos. Também é possível verificar os status dos equipamentos conectados, emitindo alertas em caso de falhas ou desconexões. “O usuário pode verificar as imagens de várias câmeras simultaneamente e utilizar a ferramenta de busca com recursos de linha do tempo e pesquisa por miniaturas, que permitem localizar, facilmente, um acontecimento específico, proporcionando grande economia de tempo”, comenta Carlos Schwochow, CEO da Seventh. 26

Além da visualização das imagens, o D-Guard Cloud possibilita o download dos vídeos para o computador, com recursos de áudio e vídeo integrados. As opções de compartilhamento de imagens foram elaboradas para facilitar a comercialização das centrais de monitoramento. É possível disponibilizar o acesso das câmeras por um período de tempo determinado, selecionar quais câmeras serão compartilhadas e com quantas pessoas o acesso será compartilhado. A solução Cloud da Seventh possui integração total com os sistemas D-Guard Center e D-Guard Projects, o que faz com que as imagens em nuvem possam ser visualizadas e administradas em conjunto com as demais câmeras já monitoradas em centrais e projetos de videomonitoramento. “Todos os recursos do D-Guard podem ser aplicados nas câmeras que estão em nuvem do mesmo modo que as câ-


Destaque

meras IP e DVRs que estão em rede. Por exemplo, a partir de eventos de alarme ou automação, o D-Guard pode enviar estas imagens diretamente para os sistemas de alarme compatíveis e também gravar estas imagens na central de monitoramento para ter duplicidade e mais segurança. Também pode utilizar as imagens das câmeras em nuvem para gerar eventos de análise de vídeo, fazer a leitura de placas LVSuporte_21x14cm_Cuva_Final.pdf

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automotivas e todos os muitos outros recursos disponibilizados pelo sistema”, explica Schwochow. Com o D-Guard Cloud, os projetos podem ser totalmente híbridos, possibilitando que câmeras analógicas, câmeras IP, DVRs, NVRs e câmeras em nuvem estejam interligadas em um único sistema. O novo produto já está disponível e possui planos com diferentes resoluções e valores. SE


Cobertura de Eventos

Alarm.com

Plataforma chega ao Brasil A empresa americana Alarm.com lança sua plataforma no Brasil e elege a Núcleo Consultoria como Master Dealer no país para credenciar os representantes comerciais

Com a plataforma, é possível fazer o controle e a segurança residencial e comercial de qualquer lugar, basta acessar o software por um computador, tablet ou celular.

Por Fernanda Ferreira

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americana Alarm.com, plataforma que integra alarme, câmeras e automação, realizou o lançamento do seu produto no Brasil nos dias 26 e 27 de janeiro no Hotel Golden Tulip. Ao todo, 65 representantes do mercado de segurança eletrônica estiveram presentes. O objetivo do evento foi apresentar o modelo do negócio, as estratégicas comerciais e realizar a demonstração prática da plataforma. Também foi apresentado aos convidados a empresa Núcleo Consultoria como a Master Dealer da Alarm.com no país. Por meio dela todos os interessados poderão se cadastrar para serem representantes e comercializar o produto. Durante o evento, a Núcleo registrou 12 representações, o que marca a chegada da Alarm.com em 8 estados brasileiros: Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Goiânia, Rio 28

de Janeiro e São Paulo. “Nossa meta para 2017 é credenciar até três empresas por cada estado. Também iremos monitorar a questão da qualidade, da representação e atingir a classe A e B, que é o público que deseja ter um sistema de alarme com alto grau de confiabilidade e profissionalismo”, disse Igor Pipolo, consultor de segurança e CEO da Núcleo Consultoria. Para encerrar o evento, Marcos Sousa, um dos maiores palestrantes de venda da área de segurança eletrônica, falou sobre os desafios e oportunidades da Alarm.com, estratégias de venda e posicionamento da marca no Brasil. Sobre a Plataforma Com a plataforma é possível fazer o monitoramento residencial e comercial por vídeo (ao vivo ou gravações de segu-


Cobertura de Eventos

“Nossa meta para 2017 é credenciar até três empresas por cada estado. Também iremos monitorar a questão da qualidade, da representação e atingir a classe A e B, que é o público que deseja ter um sistema de alarme com alto grau de confiabilidade e profissionalismo”

A Alarm.com está no mercado há 17 anos e conta com mais de 4 milhões de clientes em todo o mundo.

Igor Pipolo, consultor de segurança e CEO da Núcleo Consultoria.

A Alarm.com já conta com 12 representantes comerciais presentes em 8 estados.

rança salvas); controlar remotamente os principais pontos de acesso como fechaduras e portas de garagem; administrar os gastos com energia (termostato e luzes); transmitir alertas via e-mail e mensagens de texto; entre outros serviços. Todas as soluções são integradas e podem ser gerenciadas de forma remota via smartphone, tablet ou computador. Para melhor segurança, toda a conexão é dedicada, dessa forma, mesmo que a linha telefônica seja cortada, a Internet desconectada ou ocorra falta de energia elétrica a plataforma continuará protegida e conectada. “Nosso objetivo é fazer com que as empresas de monitoramento, que são os nossos clientes, entendam que essa nova tecnologia é muito mais eficiente, segura e confortável para o usuário, porque ele passa a interagir com uma série de ações que antes ele não tinha”, explica Igor. SE

Representantes do mercado de segurança eletrônica marcaram presença no lançamento do produto.

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Em Foco

Hikvision

Pronta para ampliar o mercado Com presença forte no Brasil, a Hivision vem estabelecendo uma relação de confiança junto aos consumidores e disputando mercado com outros grandes players mundiais. Nesta entrevista, José Garcia, diretor de Marketing e Comunicação LATAM fala sobre as novidades da marca e como serão os novos passos dentro do Brasil. Jose Garcia - Hikvision LATAM

Por Redação

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egurança Eletrônica: Recentemente a fabricante de software Genetec se posicionou em não mais garantir a segurança das câmeras da marca Hikvision. Qual a posição de vocês sobre esse assunto? José Garcia: A partir de agora todos os clientes têm de pagar uma licença especial para os clientes que utilizam os dispositivos da Hikvision. Trata-se de uma decisão política e não podemos fazer nada a respeito disso. Apesar disso, temos o suporte de outros players de VMS como ISS, Seventh, Milestone. Dessa forma, respeitamos a decisão, mas não nos preocupamos com ela. Segurança Eletrônica: Qual foi o objetivo dos eventos Hikvision Experience Pro e Hikvision Discovery 2017? 32

José Garcia: Eram dois eventos diferentes, para públicos distintos. O primeiro era voltado para integradores de alto nível enquanto que o Hikvision Discovery era voltado para distribuidores. No primeiro dia de evento, no Hikvision Pro, mostramos todas as nossas novidades tecnológicas e a linha Hikvision Pro, que engloba todos os conceitos da linha highend da marca. O objetivo é separar um pouco esses produtos com maior tecnologia daqueles que vendemos em maior volume. Também apresentamos durante o evento toda a nova equipe comercial da marca. Foi a oportunidade ideal para mostrar a nossa força no mercado, pois tivemos a presença de integradores de todo o país. Segurança Eletrônica: A ideia é transformar esses dois


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“Somos uma empresa de alta tecnologia, inovação, sofisticação e democratização, portanto, queremos entregar ao mercado brasileiro soluções completas “tudo-em-um” mirando projetos que demandam especificações avançadas como também dar acesso a produtos com real tecnologia para consumidores que até então comprovam produtos com baixa qualidade e limitadas características”

eventos em encontros anuais? José Garcia: Nosso objetivo é realizar esses eventos uma vez por ano e, ao mesmo tempo, manter nossos road shows regionais porque sabemos que nem todo mundo pode vir a São Paulo. Os nossos road shows se chamarão Hikvision Tour. Segurança Eletrônica: Como vocês planejam a política de canais com integradores e distribuidores? José Garcia: Essa questão foi mudando com o tempo, e hoje contamos com uma quantidade de distribuidores muito maior do que antes. Basicamente, essa reestruturação de canais tem como objetivo cobrir todos os mercados possíveis. Temos distribuidores focamos em vendas em grande volume, outros voltados para a venda de projetos e também estamos trabalhando com parceiros de canais que tem forte presença em TI. Segurança Eletrônica: Podem citar os principais distribuidores da Hikvision no Brasil atualmente? José Garcia: a marca Hikivision tem 6 distribuidores no Brasil: All Nations, Anixter, Delta Cable, Global América, Handytech e WDC. Com a Anixter firmamos um acordo regional e a parceria que temos com esses canais permite que a Hikvision cubra os mais diversos mercados e amplie sua atuação. Além disso, temos programas diferentes para ajudar no crescimento tanto canal do integrador como os distribuidores regionais. É importante que os distribuidores saibam que a Hikvision está presente no Brasil para fortalecer o mercado com profissionais preparados para ajudar os clientes. Segurança Eletrônica: Quais as estratégias para aumentar sua participação no mercado de segurança?

José Garcia: A ideia da Hikvision, tanto no Brasil como na América Latina, é estabelecer times locais especialmente para ajudar os integradores. A maior parte de nossa equipe é composta por Gerentes de Desenvolvimento de Projetos e Pré-Vendas. Por outro lado, temos a equipe de Gerenciamento de Canais, compostos por profissionais de vendas e equipe técnica para fornecer treinamento. Segurança Eletrônica: Quais as principais verticais com que a Hikvision trabalha? José Garcia: Atuamos em praticamente todas as verticais. Nossas equipes têm abrangência para estar em 95% das verticais de mercado. No entanto, temos um foco específico para trabalhar canais, com soluções específicas para varejo e outros setores. Através da linha de produtos que oferecemos ao mercado podemos atuar em quaisquer verticais. Segurança Eletrônica: Como você vê o mercado brasileiro de segurança e a participação da Hikvision nesse mercado? José Garcia: A nossa experiência nos eventos brasileiros mostrou que muitas empresas de alto nível do setor deixaram de participar dos eventos – ao menos em 2016. Claro que muito do que se viu nos eventos apenas reflete o momento econômico pelo qual o Brasil está passando, com a desvalorização do Real. Hoje, mais do que nunca, o cliente busca por uma solução de qualidade aliada a um preço acessível. Claro que a Hikvision pode oferecer muito mais do que isso. No que depender de nós, vamos oferecer sempre produtos de qualidade, aliando preço e excepcional suporte ao cliente. Fizemos uma aposta grande no mercado brasileiro e também na América Latina, mas sempre com critérios muito bem definidos. Atualmente temos escritórios em países como Colômbia, México e Chile. Em breve estaremos no Peru e, quem sabe, Argentina. Segurança Eletrônica: Quais outros eventos, além da ISC Brasil, vocês planejam participar em 2017? José Garcia: Estaremos em todas as feiras de segurança e também naquelas em que nossos parceiros comerciais participam e levam nossa marca. Temos um sentido de parceria muito grande e consideramos importante que o cliente se sinta amparado em todos os aspectos. Segurança Eletrônica: Recentemente a Hikvision recebeu um prêmio da Forbes. Pode falar sobre isso? José Garcia: Estamos na lista da Forbes das empresas mais inovadoras do mundo. E, segundo a lista, acima de grupos como Coca-Cola. No entanto, para nós o mais importante é ser a única do mercado de segurança eletrônica a figurar nessa listagem. Segurança Eletrônica: No mercado brasileiro, quais as empresas de segurança você considera como reais concorrentes da Hikvision? José Garcia: Existem várias, mas aí estamos falando de grandes players. Aquelas que baseiam seus negócios unicamente em preços, francamente, não nos preocupam por conta da nossa experiência no mercado. Muitas delas, em nível mundial, deixaram de existir e isso tende a acontecer aqui também. O que nos preocupa são as empresas maiores 33


Em Foco

“O Hikvision Experience Pro foi a oportunidade ideal para mostrar a nossa força no mercado, pois tivemos a presença de integradores de todo o país”.

no integrador e nos parceiros comerciais. Segurança Eletrônica: Podemos falar sobre as novas tecnologias que a Hikvision está trabalhando e que serão apresentadas no próximo ano? José Garcia: Temos produtos que lançamos na China e que utilizamos para projetos especiais. E isso pode ser trazido para o Brasil. Além disso há outras linhas de produtos em que estamos trabalhando como drones para uso militar, vigilância automatizada e de resgate. São equipamentos que vêm equipados com plataformas de software que automatizam esses equipamentos e que oferecem várias configurações. Outro segmento em que a Hikvision vem apostando é o de Robótica Industrial, onde robôs são equipados com as câmeras da marca para trabalhar em armazéns. Além disso, 34

a Hikvision aposta no uso de analíticos de vídeo para fazer contagem em ambientes de fábricas. O mercado de segurança conhece apenas os equipamentos de videovigilância, mas é preciso lembrar que a Hikvision também comercializa toda a linha de transmissão com acessórios como switches. Além disso, nossa plataforma de software e hardware oferece suporte para alarmes e controles de acesso. Por fim, é importante salientar que somos uma empresa de alta tecnologia, inovação, sofisticação e democratização, portanto, queremos entregar ao mercado brasileiro soluções completas “tudo-em-um” mirando projetos que demandam especificações avançadas como também dar acesso a produtos com real tecnologia para consumidores que até então comprovam produtos com baixa qualidade e limitadas características. SE



Em Foco

ISC Brasil

Integrar as tendências Conhecida como a feira e conferência mais importante da indústria de segurança, a ISC Brasil fará a sua 12ª edição dos dias 18 a 20 de abril, na Expo Center Norte. Para falar sobre o assunto, conversamos com Thiago Pavani, Gerente de Eventos da Reed Exhibitions Alcantara Machado, empresa organizadora evento. Durante a entrevista, ele analisa o desempenho do mercado de segurança eletrônica em 2016, os principais desafios deste ano para o setor e as novidades da ISC 2017.

Por Fernanda Ferreira

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egurança Eletrônica: Como você analisa o mercado de segurança eletrônica em 2016? Thiago Pavani: O segmento de segurança eletrônica realmente foi impactado e sentiu o resultado da crise econômica e política que o Brasil enfrenta no cenário atual. Porém, o mercado de segurança eletrônica continua registrando números expressivos e índices de crescimento, se comparado com outros mercados de verticais. Isso demonstra um amadurecimento bastante interessante no setor com empresas cada vez mais competitivas, com investimentos em novas tecnologias, qualidade de produtos e serviços, capacitação e capacidade produtiva. 36

Segurança Eletrônica: E o que podemos esperar para 2017? Thiago Pavani: Vejo um ano de muito trabalho e bastante promissor devido ao amadurecimento e importância do setor em relação à segurança das pessoas, do governo, das cidades, dos patrimônios, das indústrias, do comércio, das residências e, principalmente, ao desenvolvimento tecnológico. Temos o empenho de empresas líderes do mercado e de empresários engajados para investir energia na busca por alternativas de segmentação, como a construção de novas parcerias estratégicas, oportunidade em segmentar seus produtos e soluções para alguns verticais específicos. A proposta é buscar primeiramente o aumento do conhecimento em



Em Foco

Thiago Pavani: Na ISC Brasil temos as principais tendências do mercado, com os mais importantes players do setor fornecendo tecnologias em CFTV, videomonitoramento, comunicação em rede, soluções inteligentes em controle de acesso, experiência em câmeras IP com tecnologia de automação, além de produtos, soluções e serviços que fazem parte do dia a dia dos usuários finais. Essas ferramentas auxiliam empresas, indústrias, policiais e órgãos públicos com a finalidade de garantir a segurança dos cidadãos. Segurança Eletrônica: Quais os principais desafios para quem atua no setor? Thiago Pavani: O ano de 2017 marcará uma fase importante na indústria e o principal desafio será integrar as tendências, juntamente com os avanços tecnológicos para o mercado. Alguns verticais são mais maduros quando se trata em busca de soluções de segurança. Exemplos são os setores bancário, saúde, governo, hotelaria, shopping centers, transportes, aeroportos, concessionários de rodovias e outros mercados regulamentados que terão mais oportunidades de incorporar sistemas integrados. Isso reflete numa estreita colaboração e aproximação com os clientes finais e parceiros de negócios para implantação das soluções, tornando claro o real custo benefícios, ganho de desempenho e uma experiência mais conveniente aos usuários com aumento da segurança. Thiago Pavani, Gerente de Eventos da Reed Exhibitions

entender cada vez mais a necessidade do consumidor final. Isso faz com que as empresas se tornem mais competitivas e parceiras de negócios de seus clientes, contribuindo fortemente para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Segurança Eletrônica: Alguns especialistas dizem que a crise no país atrapalha o setor de segurança eletrônica e outros afirmam que, pelo contrário, a crise ajuda o mercado de segurança a crescer. Qual a sua opinião sobre isso? Thiago Pavani: O desafio é evidente, porém identifico oportunidade para amadurecimento do setor de segurança. A cadeia de segurança eletrônica é formada pela indústria, por distribuidores de equipamentos, revendas, integradores, prestadores de serviços e, com isso, o setor de segurança tem muito potencial. Destaco de forma especial as evoluções tecnológicas, a integração do segmento de segurança eletrônica com o de automação, biometria, internet das coisas (IoT) e dispositivos conectados. São aspectos que se tornam essenciais e cruciais para a consolidação da tecnologia. Tudo integrado facilita o controle e aumenta o nível de segurança dos usuários, empresas e governo. Segurança Eletrônica: A ISC é conhecida por determinar tendências, para onde o mercado vai apontar este ano em relação a novas tecnologias e tendências? 38 30

Segurança Eletrônica: No que a ISC contribui para o desenvolvimento do setor? Thiago Pavani: A ISC Brasil tem como principal foco e comprometimento em contribuir significativamente para o desenvolvimento do setor de segurança eletrônica, privada e pública. É um evento consagrado como a vitrine de soluções, lançamentos, tecnologia e fomentador de novos negócios para usuários finais corporativos e governamentais, parceiras de negócios com integradores, distribuidores. Além disso, a feira é considerada o ponto de encontro dos tomadores de decisão da indústria, governo e das polícias. Segurança Eletrônica: Qual a expectativa para a ISC 2017? Thiago Pavani: A expectativa é de reunir 15 mil profissionais do setor em três dias de evento. O evento vai receber visitantes usuários finais corporativos, órgão governamentais, integradores, distribuidores, tomadores de decisão da indústria e das polícias que terão acesso aos principais fabricantes e player do setor.

“O ano de 2017 marcará uma fase importante na indústria e o principal desafio será integrar as tendências, juntamente com os avanços tecnológicos para o mercado.”


Em Foco

“A proposta é buscar primeiramente o aumento do conhecimento em entender cada vez mais a necessidade do consumidor final. Isso faz com que as empresas se tornem mais competitivas e parceiras de negócios de seus clientes, contribuindo fortemente para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.”

A expectativa é que 15 mil pessoas passem pela ISC deste ano.

A Conferência terá conteúdo técnico e educacional, com palestras realizadas em dois auditórios dentro do pavilhão.

Segurança Eletrônica: Tem novidades para a 12ª edição? Thiago Pavani: Uma das novidades será o conteúdo técnico e educacional da Conferência ISC Brasil. Serão palestras realizadas em dois auditórios dentro do próprio pavilhão da feira, com curadoria e apoio das principais entidades do setor como: SIA, ABINEE, ABSEG, ALAS e CNCG. Também teremos um programa de compradores VIPs e qualificação do público comprador, focada em usuários finais corporativos de verticais como: empresas segurança privada e monitoramento, varejo, transportes, aeroportos, concessionários de rodovias, industrias, bancos, construção civil, hotéis, shoppings centers, instituições de ensino, entre outros. A ISC Brasil também sediará a Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Comandantes e Coronéis Gerais da Policia Militar e Bombeiros Militares (CNCG). De forma inédita, reestruturamos a área de exposição, que se tornou 100% setorizada e separada pelas áreas de Segurança Eletrônica, Segurança Privada, Segurança Pública e Detecção, Prevenção e Combate a Incêndio. A feira também contará com o ISC Experience, um espaço conceito onde os expositores poderão apresentar seus projetos integrados, proporcionando aos visitantes a experiência in loco do seu produto ou serviço. Segurança Eletrônica: O que você tem a dizer para as pessoas que estão pensando em investir nesse mercado? Thiago Pavani: O segmento de sistemas eletrônicos de segurança registrou crescimento vertiginoso nos últimos anos com faturamento expressivo. Isso demonstra a força e comprometimento do setor em entregar soluções e tecnologias para os mais diversos setores e segurança dos governos federal, estaduais e municipais, com necessidade de videovigilância, por exemplo, sendo um importante fomentador para o desenvolvimento socioeconômico para o país. SE 39


Case de Sucesso

Shopping Boulevard Feira de Santana

Tecnologia para esclarecer danos Shopping da Bahia troca equipamentos analógicos por câmeras IP de alta resolução para ter evidências em caso de possíveis acidentes no estacionamento Por Redação

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Boulevard Feira de Santana, maior shopping do interior da Bahia, decidiu investir em tecnologia de segurança e colocou câmeras Axis em todo o seu estacionamento. O shopping, que abriu as portas há 18 anos, tinha câmeras analógicas instaladas e sentiu a necessidade de modernizar a segurança do local. Para supervisionar as entradas de veículos e as 1.500 vagas foram instaladas câmeras de rede AXIS P1405-LE, por conta da qualidade das imagens e pelos recursos tecnológicos como o WDR, Lightfinder e infravermelho. Nos caixas do estacionamento, elevadores e nas entradas do setor administrativo, foram instalados os modelos AXIS M3004-V. Todo o sistema é gerido pelo software Securos da ISS – Intelligent Security Systems, parceira da Axis. Com os novos equipamentos, o Boulevard Feira de Santana consegue ajudar os clientes quando as imagens são solicitadas, além de garantir evidências para o próprio shopping 40

quando o cliente alega danos ao veículo, o que não era possível com as câmeras antigas. “A Axis tem uma qualidade de vídeo excelente. Isso faz com que a gente tenha mais confiabilidade nas imagens e ajude nossos clientes quando necessário, além de nos salvaguardar quando um usuário alega um dano que não aconteceu”, disse Fábio Góes, Encarregado de Estacionamento do Boulevard Feira de Santana. O empreendimento buscava também um monitoramento de qualidade para visualizar os clientes, veículos e as placas dos veículos sob quaisquer condições de luminosidade. Para elaborar o projeto, o integrador Wimaxi, responsável por todo o plano de monitoramento urbano em Feira de Santana, realizou testes com dois modelos de câmeras Axis, avaliando o desempenho do vídeo durante alguns dias. “Foram instaladas câmeras Axis nas entradas e saídas do shopping, fazendo com que obtivéssemos uma excelente qualidade de moni-


Marcos Sousa

#SejaExtraordinário É palestrante motivacional e de vendas. Marcos Sousa é conferencista internacional, palestrante, escritor e especialista em vendas, comportamento e programação neurolinguística (PNL). Diretor da Superação Treinamentos e Consultoria. Graduado em engenharia elétrica pela UFPB e MBA em marketing pela FGV. Trainer e master em PNL. Já realizou mais de 1000 palestras e treinou mais de 40.000 pessoas nos últimos 15 anos. Articulista em diversos jornais, portais e revistas do país.

Cinco Razões para Comprar CFTV

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odo o marketing e discurso de vendas não só no mercado de CFTV, como de todo mercado de segurança, é apoiado no trinômio: segurança, conforto e tranquilidade. Arrisco dizer que se você acessar as redes sociais ou site das maiores empresas de segurança de sua cidade verá uma casa, uma família sorridente, um cachorro, um gramado verde e duas dessas três palavras. Hoje abordarei cinco razões, do ponto de vista do cliente e não do vendedor, para comprar CFTV: 1- Processo - Monitorar o processo de uma empresa ou residência 24 horas por dia é mais interessante do que apenas protegê-la. Como você vai vender CFTV num porto ou condomínio de empresas protegido por muros altos, concertina, vigilância e sistemas de segurança falando apenas segurança e tranquilidade? Os empresários já se sentem seguros e tranquilos lá dentro. Uma vendedor conseguiu um contrato muito alto quando descobriu o valor que as empresas de navegação pagavam por hora para descarregar um navio. O que ele fez? Instalou câmeras monitorando todo o processo de descarregamento desde a chegada do navio até a entrega final. Ele economizou horas no processo e mostrou que o sistema de CFTV se pagava em poucos meses.

comportamento. Como você se comporta quando entra num elevador e percebe que está sendo filmado? Você sabotaria algo ou faria algum mal na frente de uma câmera? Muitas empresas de ônibus são acionadas porque seus motoristas não param nos pontos, arrancam enquanto clientes ainda estão subindo, danificam peças ou motor e não atendem bem passageiros. Quando instalaram câmeras nos ônibus conseguiram mudar boa parte dessas condutas. 3- Confiabilidade - Uma das melhores maneiras de saber que algo sairá conforme esperado é monitorando as pessoas envolvidas. Quando você tem câmeras filmando todo seu processo, seja numa empresa ou residência, os riscos de sabotagem, mal uso das ferramentas e más intenções diminuem bastante. E você tem no final o que espera ou contratou. Outro dia foi divulgado num jornal no horário nobre que todos os lotes de sucos de uma grande empresa foram retirados e proibidos de serem vendidos porque encontraram uma dose alta de cloro num suco que uma criança tinha ingerido. Você consegue medir o impacto que teve na mente de vários pais e mães que a partir daquele dia deixaram de comprar esse produto nos mercados?

4- Proximidade - Do mesmo modo que a tática de vender segurança, conforto e tranquilidade não funciona para empresários que instalam suas empresas em condomínios empresariais, não funcionará bem para donos de casa que moram em condomínios residenciais. Por quê? Porque eles já se sentem seguros, confortáveis e tranquilos vivendo nesses condomínios. Uma vez eu estava acompanhando uma venda para uma dona de 2- Mudança de comportamento - Muitos empresários casa que era empresária e tinha um filhinho de um ano. Enquanto e empregadores precisam que seus colaboradores mudem de falávamos de segurança ela achava as câmeras muito caras. E olha que era mais barato do que a bolsa Louis Vuitton que ela usava. Daí perguntei: Você compraria um sistema que permitisse a senhora ver seu filho na hora que desejasse e onde você quisesse pelo celular, tablet ou notebook? Seus olhos brilharam. O que vendi? Proximidade do bebê dela! 5- Distância - O sistema de CFTV é perfeito para automatizar processos onde tenha um alto risco para pessoas. Você pode distanciá-las do processo perigoso, colocar uma câmera para monitoramento e através da análise de imagem acionar algum sistema de automação. Eu não consigo entender por que ainda morrem tantos funcionários em virtude de uma explosão de uma caldeira com o grau de automação que temos hoje disponível no mercado através de CFTV. Por que colocar um funcionário lendo a pressão num manômetro de uma caldeira e controlar uma válvula se você pode instalar sistema de CFTV? O objetivo é vender a distância do colaborador do perigo e da morte e garantir mais dias sem acidentes de trabalho. Você gostou dessas palavras? Grave bem elas e as use quando quiser vender mais CFTV. Tenho treinado equipes de vendas no mercado de segurança há mais de uma década e ensinado que vender segurança é vender algo mais que segurança, conforto e tranquilidade. Descubra o que seus clientes mais querem comprar e venda o que eles querem comprar. No próximo artigo trarei mais 5 razões para comprar CFTV.

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alguns pontos onde iluminação é desligada e passa a ser necessária a utilização da tecnologia de IR. “Como o estacionamento é pago, o cliente acaba exigindo mais. As imagens de alta qualidade permitem suprir essa demanda com um bom custo-benefício para o shopping”, comenta Victor Bezerra, diretor da Wimaxi. Noite e dia O ambiente dos estacionamentos lida com a baixa luminosidade do ambiente e, ao mesmo tempo, a luz intensa de um farol alto, entre outros desafios. Para contornar essa situação, o Boulevard Feira de Santana fez uso da tecnologia Axis de Amplo Alcance Dinâmico (WDR). O recurso permitiu que, na rampa de acesso, os faróis dos veículos não limitassem a clareza da imagem e impedissem a leitura de placa. “O WDR está sendo utilizado na subida ao estacionamento. Quando veículo está subindo, a luz do farol pode refletir na câmera que, sem a tecnologia, não captaria a imagem com os detalhes desejados. Mas com esse recurso a visualização é perfeita”, explica Victor Bezerra. Segundo ele, o WDR também fez a diferença durante o dia, compensando as constantes variações da luz do sol. Para os ambientes em que as câmeras ficam ao alcance das mãos, como nos elevadores, foram escolhidas as câmeras AXIS M3004-V, com proteção antivandalismo. Monitoramento permite visualizar os clientes, veículos e placa dos veículos sob quaisquer condições de luminosidade.

toramento e ajudando imensamente nossa operação”, conta Fábio Góes. Para a garagem coberta, composta por dois pavimentos, onde a iluminação à noite é baixa, a tecnologia Lightfinder é decisiva para gerar informações de cores em situações em que uma câmera sem o recurso capturaria em preto e branco. Com o infravermelho, disponível no modelo AXIS P1405-LE, a operação de segurança ganhou imagens de alta qualidade e baixo nível de ruído após o fechamento do shopping, em 42

Expansão Depois de conhecer a tecnologia da Axis, o shopping resolveu instalar câmeras da marca em alguns pontos internos para monitorar lojas específicas, como joalherias, e estuda substituir as câmeras analógicas em outros ambientes internos. Dessa forma, o projeto iniciado no estacionamento do shopping passou a monitorar áreas críticas, e já caminha para expandir o IP para outros ambientes internos. O shopping também planeja a instalação de novas câmeras. “Nós vamos colocar duas speed domes no estacionamento e também na parte interna, como na Praça de Alimentação, onde temos uma movimentação muito grande de pessoas. Já estamos cotando os equipamentos”, comemora Fábio Góes. SE


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CONSEG Belém/São Paulo

Projeto Vigilância Solidária Policiamento Coperativo Projeto de segurança no bairro Belém, em São Paulo, irá monitorar ruas, casas e comércios com o apoio dos moradores e da Polícia Civil e Militar

Por Fernanda Ferreira

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CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) de Belém em parceria com a Tecvoz, Polícia Militar e Civil, desenvolveu o projeto Vigilância Solidária no bairro Belém, na capital de São Paulo. O projeto é a evolução do plano Vizinhança Solidária criado pela Polícia Militar, que consiste em unir os moradores e conscientizá-los que a solidariedade entre os vizinhos, em termos de segurança, é uma ferramenta de policiamento preventivo. O funcionamento depende da integração e comunicação dos moradores, caso alguém perceba uma movimentação estranha ou algo incomum nas ruas, residências, condomínios e comércios da região, deve avisar seus vizinhos e pedir ajuda imediatamente à Polícia Militar. 44

A nova proposta feita pela Tecvoz oferece uma evolução tecnológica ao projeto, modernizando a forma de monitoramento e comunicação entre os moradores. Através de câmeras de alta resolução instaladas no bairro, a polícia e os moradores participantes do projeto terão acesso 24 horas por dia as imagens ao vivo e gravadas (disponíveis na Nuvem) dos últimos 7 dias. Essas imagens poderão ser acessadas via computador, tablet ou smartphone com sistemas operacionais Android ou IOS. “Há muito tempo estávamos procurando um sistema que conseguisse colocar as câmeras que já tínhamos instaladas no bairro, na internet. Descobrimos o sistema em nuvem, que é muito importante, bem simples de usar e permite aos


Case de Sucesso

O objetivo é que tenham câmeras em todas as ruas do bairro Belém.

Até o momento, 40 câmeras foram instaladas nas principais ruas e avenidas.

moradores visualizarem, de qualquer parte do mundo que tenha acesso à internet, as câmeras do Belém. O outro fator é a segurança, só neste ano já constatamos dois casos aqui no bairro em que ladrões invadiram os comércios e roubaram os DVRs. Então uma das coisas que nos preocupava era não ter essa dependência, pois a primeira coisa que o ladrão procura é a fita com a imagem dele cometendo o delito”, explica o presidente da CONSEG Belém, Norberto Mensório. A Tecvoz já instalou gratuitamente 40 câmeras IP com intuito de monitorar os principais pontos críticos do bairro, resultado de um mapeamento realizado em conjunto com

a PM. Com isso todas as ruas que dão acesso ao bairro do Belém serão monitoradas por meio da gravação de todos os carros e pedestres que passarem na região. O objetivo final é instalar até 300 câmeras por todo o bairro, não só em avenidas e ruas, mas também em residências, condomínios e comércios. “A Vigilância Solidária acrescenta valores tecnológicos a originalmente chamada Vizinhança Solidária, como câmeras IP de alta resolução sendo gravadas 100% na nuvem; acesso as imagens via celular pelos moradores e comerciantes da região; botão de pânico e futuramente inteligência incorporada nas câmeras (reconhecimento de roupa, cor e placas de veículos), podendo enviar essas informações diretamente para a inteligência da polícia", conta Ricardo Luiz, Consultor Comercial da Tecvoz. Os moradores que participarem do projeto Vigilância Solidária terão duas opções de plano de vigilância. O primeiro, chamado Plano Acesso Compartilhado, oferece um acesso em tempo real e gravações de até 7 dias na nuvem das imagens e gravações de todas as câmeras do bairro. Já o Plano Master permite ao morador ou lojista colocar uma câmera em sua rua ou em frente do seu estabelecimento. Este segundo plano conta com até dois acessos simultâneos e o acesso a todas as outras câmeras do bairro. “No início os moradores tinham receio em aderir ao projeto porque acharam que o custo seria muito elevado, por ser câmeras de resolução alta. Era algo que estávamos querendo muito, mas que não conseguíamos viabilizar com os recursos que tínhamos disponíveis. Quando a Tecvoz lançou o Tecvoz Nuvem em dezembro, era realmente o que faltava para implantarmos em nosso bairro, analisamos os valores e chegamos aos custos que achamos razoáveis”, disse Norberto. Além do monitoramento por câmeras, também será disponibilizado o botão de pânico no aplicativo do celular. Caso o morador veja algo de suspeito na vizinhança, poderá acionar imediatamente o pedido de socorro que irá notificar o serviço para o 190 e a base comunitária da região, que filtrará os eventos por prioridade. As câmeras estão sendo gradativamente instaladas e custeadas pela comunidade e comerciantes da região, e os acessos serão disponibilizados para a base comunitária da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana, Subprefeitura e para a CONSEG. “Essa parceria transformou um sonho em realidade, os moradores estão se surpreendendo. Eu espero que em cerca de um ano nós tenhamos um bairro todinho integrado ao projeto e coberto por monitoramento eletrônico”, falou Mensório. Expansão do Projeto O Projeto Vigilância Solidária irá expandir para mais 11 bairros que fazem parte da 5ª Delegacia Seccional e três batalhões da Polícia Militar (51º, 21º e 8º). A próxima região a receber a tecnologia será o bairro do Pacaembu, que nas próximas semanas já irá instalar 30 câmeras pelas ruas e avenidas. SE 45


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Do Comércio ao Serviço Com a chegada das gigantes asiáticas, empresas ousadas e focadas em soluções inovadoras estão deixando os equipamentos apenas como um produto pertencente ao escopo do negócio e a prestação de serviços diferenciados como negócio principal

Por Sandro Neves

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ão é de hoje que nosso segmento passa por mudanças. Tivemos diversas fases durante estes 18 anos que o acompanho e certamente cada uma teve a sua particularidade, porém hoje a mudança é diferente, mais brusca e vai muito além da evolução tecnológica. Estamos vivendo uma migração conceitual, onde diversos fatores serão decisivos para a manutenção de empresas, marcas e profissionais neste tão concorrido mercado, afinal atuamos hoje em apenas 15% dos estabelecimentos comerciais, ainda muito distantes dos 85% da Europa, no entanto, estes dados fornecidos pela ABESE reforçam ainda mais as boas perspectivas de negócios futuros no Brasil. Muitas vezes somos taxados como retrógrados, que a tecnologia demorava demais para chegar aqui, porém quando ampliamos nossa visão, visitamos outros continentes e out48

ras realidades, fica fácil visualizar que após o domínio asiático na produção de tecnologia para o setor, essa premissa não é mais válida, e sim que o nosso país representa uma boa fatia comercial dentro dos fabricantes estrangeiros. Despontamos também na produção de tecnologia interna, principalmente no que diz respeito ao reporte de eventos de alarme, o que hoje ainda sobrevive graças ao domínio do nosso ambiente de comunicação. Vivemos um período de ouro durante muitos anos, com explosões tecnológicas periódicas, onde no campo da imagem contamos com novos recursos na geração, transmissão e armazenamento e tudo isso graças às marcas OEM, com suas alianças e também aos próprios fabricantes que vislumbraram no Brasil um ninho de novas oportunidades. Pois bem, mas após tantos anos de lua de mel o jogo virou, as gigantes asiáticas estão presentes de forma direta



Ponto de Vista

em nosso país, algumas marcas OEM se desestruturaram e hoje atuam em uma pequena faixa de clientes e o mercado sofre a maior e mais importante transformação de todas, onde o comércio deixa de ser a atividade principal e o até então complementar “serviço” toma forma como diferencial principal entre os entes empresariais do mercado. Esta situação ocorre pelo fato dos equipamentos infelizmente estarem sendo comercializados como “commodities”, onde há um desrespeito geral às cadeias comerciais, alianças e a busca pelo menor preço tornou-se uma verdadeira guerra entre concorrentes. Onde esta situação vai nos levar, ainda é uma incógnita, porém nesta turbulenta fase estamos assistindo ao nascimento de empresas ousadas e focadas em soluções inovadoras, deixando os equipamentos apenas como um produto pertencente ao escopo do negócio e a prestação de serviços diferenciados como negócio principal. No que tange ao atendimento do usuário final residencial ou comércio de pequeno porte, esta realidade já ocorre há mais tempo, tanto que hoje a prática mais realizada em empresas de monitoramento de alarme é a locação do equipamento vinculado ao contrato de monitoramento, ou seja, prestação de serviço como foco principal. Em relação a soluções destinadas a projetos e serviços de valor agregado, poderia citar diversas, mas seria injusto demais. Porém empresas de desenvolvimento de softwares, como VMS, PSIM, Monitoramento, Rastreamento, Portaria, etc, estão na vanguarda das inovações e buscaram atuar na criação de soluções voltadas ao usuário final, este cada vez mais identificado com o campo tecnológico, facilitando com que esta interatividade seja um fator importante na tomada de decisões, que no mercado atual não está única e exclusivamente na mão do integrador/instalador e sim nas mãos de gestores empresariais qualificados e certos de suas necessidades. Na realidade atual clientes finais acionam de 3 a 10 fabricantes e/ou desenvolvedores/integradores de soluções para apresentarem suas necessidades buscando saber de que forma o fornecedor escolhido irá atender suas demandas, há uma seleção comercial, não somente em função de valor, mas também focada na recorrência da solução no mercado, em

qualidade do seu suporte técnico pré e pós venda, acervos de parques instalados, referências, pluralidade na integração de soluções e domínio da vertical de atuação do mesmo. Vivemos a era da atuação com foco no cliente, mas desta vez de forma verdadeira, pois campanhas de marketing não são mais direcionadas a distribuidores e integradores e sim ao cliente final, como eventos focados em trazer estes tomadores de serviços para conhecer as tecnologias disponíveis para o seu setor, prospecção presencial de novos negócios e oportunidades em clientes finais realizadas por especialistas da empresa desenvolvedora da solução. Quem estiver preparado, com uma equipe enxuta e qualificada, com toda certeza largará na frente e se consolidará como referência no mercado. As empresas de ponta que compraram esta ideia desde o início tiveram que se reestruturar para atender estes clientes, necessitando contar com uma equipe multidisciplinar e principalmente qualificada técnico e comercialmente para este tipo de embate, surgindo no mercado a demanda por profissionais de visão diferenciada, não apenas a figura do profissional de vendas que atuava com uma tabela de preços, condições comerciais e uma excelente apresentação pessoal, mas sim um profissional com conhecimentos técnicos, que vai da infraestrutura de rede ao funcionamento interno de um sensor, da aplicação e posicionamento de uma câmera à aplicação de inteligência na imagem, tudo isso variável de acordo com a demanda gerada pela atividade do tomador de serviço, seja ele atuante no ramo varejista, industrial, agronegócio, portos, ou seja, o profissional do futuro na segurança eletrônica deve se preparar para ser um verdadeiro Especialista. E você, é um profissional aderente às necessidades? Onde irá se encaixar? Está preparado? Sua empresa está na linha certa? Sua equipe está pronta? Deixo estas provocações como forma levar todos à uma reflexão do seu posicionamento profissional, comercial e de atuação empresarial em nosso segmento, estamos fazendo parte disso ou estamos marginalizados e atuando como meros expectadores? SE

Sandro Neves Consultor Empresarial na área de tecnologia, gestão de projetos, inovação e excelência humana. Especialista em Segurança Eletrônica com mais de 18 anos de experiência no segmento, incluindo empresas de monitoramento de alarme, distribuição, fabricantes e importadores de hardware, consultoria a projetos em diversas verticais, palestrante nos principais eventos nacionais. Hoje, atua como Diretor de Projetos da Digifort Ip Surveillance System. Site: www.sandroneves.com.br E-mail: sandro@sandroneves.com.br Facebook: www.facebook.com/fanpage.sandroneves

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Projetos de controle de acesso SMB já tem solução:

A Trilobit é especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas integrados de segurança eletrônica e conhece as necessidades e tendências do mercado. Por isso lançou o sistema T-Plus: com uma arquitetura integrada e ferramentas poderosas para a gestão de segurança, que atende as funcionalidades essenciais para os planos. A versão de entrada, T-Plus Start Edition, é escalável e conta com pacotes na medida para cada necessidade. Sendo uma plataforma robusta, ficou completa com a controladora , um hardware com alto nível de confiabilidade, aliado à funções de alto desempenho.

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Ponto de Vista

As máquinas podem aprender? O futuro caminha para a utilização do sistema de análise de dados para determinar padrões de comportamento em diversas soluções de segurança

Por Claudio Moraes

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á muito tempo que falamos sobre vídeo analítico em sistemas de CFTV, de como sua utilização melhora o funcionamento e aumenta a produtividade dos operadores, pois irão fazer outras tarefas enquanto o computador faz o trabalho inicialmente feito por eles. Mas qual é realmente a efetividade do vídeo analítico? Ele consegue realmente substituir todo o trabalho humano? Rapidamente posso dizer, não substitui. Entretanto consegue supri algumas tarefas, vou explicar. O vídeo analítico tradicional que usamos em nossos projetos é baseado em regras. Programamos a câmera para identificar algum comportamento específico, como por exemplo, identificar se uma pessoa cruza uma linha ou entra em uma área proibida. O sistema irá gerar um alerta avisando o operador da ocorrência. Isso funciona muito bem, podemos colocar as câmeras para identificar a invasão de perímetros, monitorar a remoção de objetos ou monitorar áreas com baixa movimentação, tarefas estas que facilmente teríamos falha humana. Mas o que acontece se o sistema está programado para identificar a remoção de um objeto (um quadro, por exemplo) e ocorre qualquer outra ação nessa sala, como um início de 52

incêndio. Teremos o alerta do sistema de CFTV? Não, pois essa segunda ação não estava previamente programada, seria uma ocorrência normal para o sistema. Com a tecnologia do Machine Learning (ML) ou em tradução livre, aprendizado de máquina, essa realidade está para mudar. A ML é um método de análise de dados que automatiza os analíticos. Através da análise das imagens, sons ou quaisquer dados, o computador aprenderá o que é um comportamento padrão do local e identificará qualquer comportamento anormal, gerando um alerta. Fora do mundo de segurança já temos alguns exemplos de ML em prática, como recomendações online de compras em sites como Amazon ou recomendações de conteúdo como Youtube ou Netflix. Quantas vezes você se perguntou, “como eles sabem o que eu gosto? Ou “como eles sabem que estou procurando esse produto?”. No segmento de crédito, a análise em buscas de fraude é feita por sistemas, com aplicativos que analisam o comportamento e padrões de utilização do cartão do cliente, e caso identifiquem um comportamento ou utilização diferente, podem bloquer ou gerar alertas ou ligações sobre o uso. Assim



Ponto de Vista

quanto mais tempo o sistema funciona, mais ele “aprende” o comportamento do usuário. Uma outra técnica de aplicação do ML é termo chamado Deep Learning (DL) ou Aprendizado Profundo. Como disse anteriormente, quanto mais se utiliza o sistema mais ele aprende, então essa técnica é baseada na exposição massiva de dados, forçando o sistema a aprender e reduzir esse tempo de maturação. Em testes no Google em 2012, foi realizado uma aplicação de Deep Learning para identificar a imagem de um gato em qualquer figura, essa alimentação massiva foi feita com imagens de milhares vídeos do Youtube. Temos aplicativos hoje para identificar com muita precisão, tumores em exames de ressonância magnética ou qualquer outra doença, dando ao médico a possibilidade de melhores diagnósticos, uma ótima aplicação para a técnica. Se temos hoje aplicativos para identificar as anomalias em exames, em breve identificaremos comportamentos em nossos sistemas de CFTV e chegaremos em um novo nível nas análises de vídeo. As câmeras alimentarão

Claudio Moraes Especialista em Produtos, da Anixter do Brasil Ltda.

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os softwares de análises e depois de um certo tempo, o sistema estará calibrado com a normalidade da cena, ou seja, terá “aprendido” o comportamento normal da cena. Qualquer diferença será tratada como alerta ou fora do padrão. Pensando em aplicação, em uma rodovia, uma câmera posicionada para monitorar o tráfego tratará como normalidade, após um período de aprendizado, os carros trafegando em velocidade constante, sem alteração de via, por exemplo. Uma freada brusca, um acidente, um veículo “costurando” seria tratado como um comportamento fora do padrão e gerado um alerta. Simplesmente o sistema poderia identificar qualquer comportamento, diferente dos sistemas de vídeos analíticos que temos hoje, onde programamos para identificar um ou dois comportamentos. Vejo que esse será o futuro de nosso mundo de segurança, uma análise massiva de dados, não somente análise das imagens das câmeras, mas também de sistemas de áudios, de sensores de alarmes, de diversos equipamentos e após um “aprendizado” a vigilância será muito precisa. SE


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FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO

Inovador Sistema de Imagem

Portas normalmente abertas

Fecham quando necessário

Identificação luminosa

Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.

As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.

As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.

Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).




Artigos

Tecnologia é parceira de uma Humanidade Pensante

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mercado se depara com um fenômeno curioso: diferentes gerações estão mescladas nos ambientes organizacionais. Tradição, experiência e metodologias consagradas convivem diariamente com inovação, improviso e genialidade no emprego dos recursos tecnológicos. O que para muitos gestores pode parecer caótico e preocupante, uma vez que culturas e valores em conflito contêm um inegável potencial desagregador, soa como desafio e diferencial para outros. Enquanto o foco por vezes se concentra nos problemas, há líderes visionários que dedicam sua energia e talento às soluções. São exatamente estes que se aperceberam de uma questão mais central do que o badalado conflito de gerações. Em nossos trabalhos junto a empresas e instituições públicas, temos nos deparado com entraves que devem ser observados com atenção. Após harmonizar juventude e experiência, conjugar esforços em prol de um objetivo único, as equipes se dedicam aos mais diversos nichos de trabalho. É exatamente nessas oportunidades que são convidados a contracenar com todo o tipo de profissionais, incluindo os concursados e preparados funcionários públicos, os empreende58

dores e criativos microempresários e com os despreparados, que não raramente se colocam nas equipes ou processos e ocupam seus espaços. Dotar profissionais de tecnologia de atributos que proporcionem a humanização dos ambientes tem se demonstrado um expressivo recurso. Aliar às capacitações técnicas, noções de liderança, identificação do comportamento humano e gestão de conflitos nos parece um grande diferencial. Superadas as discussões de conteúdo eminentemente tecnológico, é nas limitações pessoais que negócios, parcerias e projetos esbarram. Se de um lado os investimentos nas formações técnicas são cada vez mais prestigiados, de outro percebe-se a incapacidade para motivar equipes, integrar personalidades diferentes e prevenir atritos, fruto de um aparente afastamento das ciências da gestão do comportamento humano. Nossas pesquisas detectaram que há uma crise de liderança e gestão de pessoas na praça. Não por acaso, existe uma reformulação de currículos de MBAs no mundo todo. Renomadas universidades já verificaram que a excelência de suas


NÃO É SÓ VIGILÂNCIA, É QUASE UM RAIO-X. Saiba mais em genetec.com/br


Artigos

formações técnicas não garante a plenitude do desempenho e a conquista dos resultados esperados por seus alunos. Há um movimento que não se pode mais ignorar, no sentido de qualificar as pessoas para reunirem as mínimas condições de investir, ouvir, considerar, motivar e, principalmente, conviver com as demais. As consultorias mais modernas dedicam um tempo para diagnosticar e equacionar essas questões. A tomada de decisão, momento decisivo para qualquer processo, envolve características peculiares que dialogam com relacionamento e autonomia. Relacionamento para perceber e considerar as

contribuições alheias e, ao mesmo tempo, autonomia para decidir com coragem, assertividade e responsabilidade. É nesse contexto que profissionais de todas as origens (jovens, experientes, concursados, autônomos, motivados e outros) se encontram para a formulação das soluções mais desejadas. É imprescindível reconhecer a importância dos recursos provenientes do vetor tecnológico e empregar com muita qualidade, dedicando uma parcela do tempo a formar líderes, emprestandolhes visão crítica, discernimento e humanização de atitudes, a fim de torná-los indispensáveis e estratégicos. Tecnologia e pessoas são parceiras e juntas promovem o sucesso! SE

Sandro Meneses Santos Doutor em ciências da segurança, Pós-graduado em gestão da segurança pública e privada, prefaciador de livros, professor universitário, diplomado pela Adesg, Palestrante na América Latina, consultor de empresas diretor da Tiat soluções, professor honorário da academia de polícia do RS, Diretor Acadêmico de cursos na área da segurança, multiplicador master de tecnologias menos letais, foi coordenador de segurança Fifa 2014.

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