Revista Segurança Eletrônica - Edição 24 - Janeiro de 2019

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 24

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MONITORAMENTO DE ALTA PRECISÃO

Em Foco MDX-Motorola Security

Eduardo Muller Diretor Comercial

Sesc Avenida Paulista

Janeiro

INVESTIMENTO EM ALTA DEFINIÇÃO


A escolha Nยบ1 dos maiores integradores do Brasil

Alta tecnologia, qualidade e credibilidade


Credibilidade e transparência: Dahua Technology Respeitar o canal de vendas é a nossa maior meta de negócio. A Dahua Technology preza por uma relação transparente com a sua rede de canais, com o objetivo de sempre ser a melhor escolha para soluções inteligentes de videomonitoramento de médio e grande porte.

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Editorial

Ano 2 | N° 24 | Janeiro de 2019

Principal desafio da

O

segurança no novo governo

ano de 2019 começou e com ele um novo Presidente da República. O político Jair Bolsonaro, que venceu as eleições e agora é o atual presidente do Brasil, despertou muita expectativa e ansiedade na maioria dos eleitores com promessas de solucionar os principais problemas do país, entre eles a segurança. Toda a sua campanha eleitoral foi focada principalmente no combate a corrupção e na redução da criminalidade, anunciando a realização de medidas como liberação da posse de arma (autorização para que um cidadão possa ter uma arma dentro de casa ou no lugar de trabalho), redução da maioridade penal para 16 ou 17 anos e o fim das “saidinhas das prisões”. Agora, já eleito, seu principal desafio – e do novo ministro da justiça Sérgio Moro – será conter a ansiedade da população que exigirá soluções imediatas para os índices alarmantes de violência registrados nos últimos anos. Em sua conta no Twitter, no dia 17 de janeiro, o presidente afirmou que o governo ainda tomará medidas eficientes para a segurança pública, e que “os problemas são profundos, principalmente pelo abandono dos governos anteriores. Mal dá pra resolver tudo em 4 anos, quem dirá em 15 dias de governo”, disse Bolsonaro. Agora, o governo precisará realizar ações de pequeno, médio e longo prazo, como melhorar o investimento em: infraestrutura e tecnologia, inteligência e integração das polícias, políticas de educação, moradia e saúde para que os mais pobres tenham oportunidades fora do mundo do crime e combater ao crime organizado nos estados e nas fronteiras. Já no segundo dia do seu mandato, Bolsonaro precisou lidar com ataques de criminosos no Ceará. Até o momento já foram registrados 211 ataques a coletivos, prédios públicos, agências bancárias, viadutos e comércios. Foram confirmadas ações em pelo menos 46 dos 184 municípios cearenses, segundo o G1. No dia 18 de janeiro, como atitude emergencial, precisou convocar 800 policiais militares da reserva para reforçar a segurança no estado e tentar conter a onda de ações criminosas. A missão do novo presidente não será nada fácil e nós, como sociedade, precisamos estar cientes disso. Devemos sim cobrar ações, exigir mudanças, e também ajudar a transformar o atual quadro que enfrentamos, porém sem ansiedade e desespero. Que o nosso Brasil mude, para melhor!

Fernanda Ferreira Editora

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Fabio Schmidt Kleber Reis Percival Barboza Thiago Vasconcelos Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 20.000 exemplares

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Impressão: Duograf



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

Dahua | p. 08 Multinacional Dahua Technology anuncia plano de expansão para o Brasil Ztrax | p. 10 Segurança patrimonial, novas tecnologias e segurança nos negócios

14.

22.

EM FOCO

Eduardo Muller – MDX-Motorola Security| p. 22 Linha de CFTV de qualidade premium e parceiros selecionados

DESTAQUE

Intelbras | p. 14 Intelbras lança roteadores com tecnologia Wi-Fi Mesh

16.

EVENTOS

CES 2019 | p. 16 CES 2019 mostra que a era da Inteligência Virtual começou para valer

30.

CASE DE SUCESSO

Sesc Avenida Paulista | p. 30 Sesc implanta 167 câmeras de monitoramento em unidade da Avenida Paulista Alliance Residence | p. 32 Condomínio instala portaria remota e obtém redução de 50% nos custos e aumento na segurança

40.

ARTIGO

Um olhar de segurança em Lisboa e Madri | p. 40 Meu Condomínio está seguro, doutor? | p. 44 Mergulhando na competência e nos diferenciais de atendimento | p. 46 Segurança cibernética em uma plataforma de segurança | p. 50

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Novidades

Dahua Technology

Multinacional Dahua Technology anuncia plano de expansão para o Brasil

Com nova estrutura em São Paulo (SP), empresa espera crescer 60% em 2019 e projeta investimentos de US$ 3 milhões para os próximos cinco anos.

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Dahua Technology anunciou seu plano de expansão para a América Latina, tendo o Brasil como principal foco na região. Com crescimento de 40% neste ano no País, em comparação a 2017, a empresa projeta um aumento de 60% para 2019. Ao longo dos próximos cinco anos, serão investidos US$ 3 milhões no Brasil, motivados pela possibilidade de crescimento do mercado nacional. Parte do investimento foi feito em sua nova estrutura, uma área de 500 m², localizada no edifício LWM Corporate Center, na Avenida Berrini, com previsão de inauguração para o primeiro trimestre do ano que vem. O showroom da empresa ocupará uma área de quase 200 m² para que o cliente tenha a experiência de visualizar cada solução de maneira vivencial. “O ambiente, mais moderno, é fruto de uma estratégia a que demos início em 2018, com o objetivo de sermos uma das referências em tecnologia no Brasil”, comentou Fabio Lopes, diretor de Canais da Dahua Technology. Além disso, o novo escritório será capaz de atender uma equipe que, nos próximos dois anos, será no mínimo dobrada, alcançando 80 profissionais. “Somos uma empresa com reconhecimento em todo o mundo e nossa perspectiva é reforçar a presença no mercado da América Latina, mostrando total transparência, ética e credibilidade para o mercado”, falou Lopes. 08

Atualmente a multinacional lidera o mercado de médios e grandes projetos no Brasil, operando como uma das empresas high-end, desfrutando de grande credibilidade com o mercado. Conta com uma rede de canais integradores, com suporte dos gerentes de negócios e do time de engenharia. A empresa atuou em projetos como as Olimpíadas de 2016, cidades inteligentes, bancos, entre outros. A Dahua acredita que poderá expandir cada vez mais o leque de seus produtos para atender às necessidades dos clientes e atuar em novos negócios. Com uma visão disruptiva e aliando Inteligência Artificial, IoT e Cibersegurança, suas soluções podem ser aplicadas pelas mais variadas vertentes de negócios. “Temos particular interesse na segurança das soluções. Nosso centro de cibersegurança, o Dahua Cybersecurity Center (DHCC), coopera ativamente com empresas como Symantec, McAfee, Intel e Synopsys”, completou o executivo. Em 2018, foi eleita pela plataforma global online Asmag como a empresa com maior crescimento de vendas no segmento. Isso reforça o compromisso da empresa com a qualidade. A Dahua Technology foi a primeira organização do setor de videomonitoramento a receber a certificação da TÜV Rheinland, estando em total conformidade com o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia). SE



Novidades

Ztrax

Segurança patrimonial, novas tecnologias e segurança nos negócios

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018 foi um ano atípico, cheio de incertezas no cenário econômico e político brasileiro, mas o que não foi incomum foram os investimentos das grandes empresas em segurança patrimonial. Investir na inteligência do monitoramento,

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a fim de oferecer aos clientes cada vez mais segurança e praticidade, está entre os principais objetivos das grandes corporações. E foi na contramão das incertezas que empresas como a Ztrax, que faz parte de uma holding referência em serviços de monitoramento eletrônico, fez de 2018 um ano de grande consolidação e entrada efetiva em grandes companhias. Segundo Marcelo Lonzetti, diretor Comercial da Ztrax, investir em um serviço de monitoramento eficiente é garantir mais tranquilidade ao negócio e segurança aos clientes. “Percebemos que 2018 foi um ano crítico para o mercado nacional devido a crise: maior quantidade de desempregados e aumento da criminalidade. De um lado, as empresas de segurança privada ganharam com isso, pois tiveram aumento da demanda, mas ao mesmo tempo precisaram melhorar sua tecnologia e reduzir os custos em um mercado cada vez mais competitivo. A Ztrax colaborou com seus clientes oferecendo diferenciais mercadológicos que permitiram a entrada de novos clientes e alguma fidelidade dos atuais, mantendo o conceito de ronda patrimonial através de pessoas, mas agora com tecnologia embarcada que garante maior assertividade e melhor produtividade do serviço prestado. Vale lembrar que a presença humana no local é importante porque de certa forma inibe o bandido. O Ztrax ajuda a garantir que o homem está ali e que a ronda está sendo realizada de forma efetiva”, explicou Marcelo.



Novidades

Monitoramento e Controle

engenheiros de aplicativos, decidiu-se não investir em um app de rondas, pois quando o assunto é segurança, Marcelo vê como fundamental a utilização de uma tecnologia mais eficiente e imediata. “Como dizer ao meu cliente que se o funcionário resolver, por qualquer motivo que seja, desligar o celular, nós só poderemos avisar que este equipamento foi desligado? E o que fazer com aquele cliente que pode estar a centenas de quilômetros de distância do escritório central? Reforço que acredito e indico apps para gestão e demandas de registros indoor e até somos parceiros de um fornecedor que atende muito bem isso. Por outro lado, vale reforçar algumas características e diferenciais do Ztrax, já que ele é produzido no Brasil e homologado pela Anatel, possui bateria de no mínimo 36h de duração e IP 68 – à prova d’água até dois metros. Conta, ainda, com dois chips de operadoras diferentes, sensor de tentativa de abertura, acelerômetro muito sensível, além de ser resistente à queda de 2 metros. Tem, também, botão de pânico e, principalmente, não possui botão de liga e desliga”, lembrou Marcelo. Projeções para 2019

O Ztrax é uma ferramenta que faz o monitoramento, controle e otimização em operações de segurança, vigilância patrimonial, transporte de valores e escolta armada. Com tecnologia 100% própria, fabricação nacional e suporte especializado, o Ztrax é leve, portátil e seguro, além de contar com uma bateria de longa duração. O sistema pode ser todo gerenciado por sua plataforma web ou integrado aos sistemas já utilizados pelos clientes. “As soluções apresentadas pela Ztrax uniram os desejos dos clientes por inovação e dos acionistas por redução de custos. Temos os equipamentos aplicados em contratos de segurança patrimonial e pessoal, com centenas de equipamentos on-line, em 17 estados do Brasil, com alto índice de satisfação. Somos gratos pela parceria e por apoiarem o Grupo GPS / Graber na incansável missão de servir nossos clientes cada vez melhor”, falou Michel Pipolo, diretor de Negócio de Segurança do Grupo GPS e um dos autores do livro “Competitividade em Gestão de Serviços - SLA/SLM” Características e Diferenciais Para oferecer a inteligência e a segurança de ponta no serviço de monitoramento, empresas do ramo investem pesado em tecnologia. A Ztrax, por exemplo, possui algumas características essenciais que garantem às empresas que a contratam a segurança devida. Marcelo lembra que o feedback do mercado é um termômetro importante para que a empresa siga investindo em uma tecnologia diferenciada e altamente segura. “Ficamos felizes de escutar do próprio mercado que o Ztrax Ronda, por exemplo, veio para substituir os antigos e desatualizados bastões, que atenderam muito bem seu propósito na sua época, mas o mercado já vinha pedindo algo novo. O Ztrax Ronda tem vários diferenciais, e podemos citar alguns, como: alarme de velocidades dos seguranças em carros e motos, sem instalar nada nos veículos; aviso de saída de posto de trabalho; aviso de saída e entrada do cliente gerando mais tranquilidade para o cliente final, além dos tradicionais, como pânico, bateria, etc.", reforçou Lonzetti. Em algumas negociações com grande volume de contratação o preço fica mais vantajoso que o antigo equipamento, não só quanto ao que se paga, mas ao que a empresa de segurança irá economizar em seu departamento operacional, já que todas as implantações e ajustes são feitos pela própria empresa, de seus escritórios remotamente e sem qualquer custo, como são os casos dos checkpoints virtuais de ronda. Apesar de a Ztrax possuir uma equipe de desenvolvedores e 12

Em 2018 a Ztrax apresentou seu produto em duas grandes feiras do mercado, além de buscar novas tecnologias no exterior e trocar o “know-how” necessário com outras empresas, a fim de trazer novidades relevantes para o mercado brasileiro e entender as reais necessidades dos clientes. Para 2019, os desafios são grandes para o Ztrax ronda, com a expectativa de um crescimento significativo nas demandas de todos os estados. "Estamos trabalhando fortemente em diversas soluções para este mercado, bem como para outros que entendemos serem interessantes de abordar com nossa tecnologia. Já tivemos a oportunidade de falar com alguns clientes sobre o que vamos fazer e acabamos criando neles uma expectativa e uma necessidade de algo que até então nem pensavam. Buscamos entregar ao mercado algo que será uma virada de chave que muitas empresas estavam buscando em seus negócios", resumiu Marcelo. Do ponto de vista comercial, a Ztrax está avaliando algumas parcerias de representação de vendas para regiões específicas. Já há dois processos em andamento para o interior de São Paulo e o estado de Minas Gerais, e estão olhando para outros estados brasileiros. A Ztrax atua em todo território nacional. Saiba mais: www.ztrax.com.br ou contato@ztrax.com.br. SE


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Destaque

Intelbras

Intelbras lança roteadores com tecnologia Wi-Fi Mesh

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Intelbras apresentou ao mercado seus novos roteadores da linha Twibi, com os modelos Twibi Giga e Twibi Fast. Os equipamentos utilizam sistema Wi-Fi Mesh que proporciona sinal forte e constante em cada milímetro do imóvel, além de preparar as residências para a Internet das Coisas (IoT). Segundo a consultoria norte-americana Gartner, 8,4 bilhões de equipamentos e soluções estavam conectadas à internet e em uso no ano passado. Isso é 31% a mais do que o registrado em 2016 e a previsão é chegar a 20,4 bilhões até 2020 com 50 dispositivos em uso dentro de cada residência. China, América do Norte e a Europa Ocidental estão impulsionando o uso da Internet das Coisas - as três regiões juntas representam 67% da base total instalada no ano passado – porém há muito espaço para crescimento em países em desenvolvimento, como o Brasil. “Os Twibis aliam alta tecnologia, design atual e discreto com conceitos de interatividade, Smart Homes e IoT. O universo da Internet das Coisas movimentou US$ 8 bilhões no Brasil somente em 2018, sendo assim, a Intelbras enxergou essa oportunidade e apresenta ao mercado brasileiro produtos que se conectam, com interface intuitiva, que tornam as residências mais inteligentes, como os Twibis Giga e Fast, que são a solução definitiva de Wi-Fi para residências”, afirmou Aluísio Serafim, gerente de Segmento de Redes Home & Office da Intelbras. Os Twibis, conectam até 40 dispositivos (Fast) e 60 dispositivos (Giga) ao mesmo tempo, como celulares, smart TVs, notebooks e videogames. O controle é todo feito pelo aplicativo gratuito, no qual o usuário pode, por exemplo, definir o que seus filhos veem e o tempo que ficam online, dar mais liberdade para as suas visitas liberando uma rede Wi-Fi exclusiva para elas por um período pré-determinado, bloquear usuários e realizar a priorização de banda de internet. Além disso, é possível aumentar ainda mais a cober14

tura de Wi-Fi do imóvel com a adição de outros módulos – até 180 m² por unidade de Twibi Giga e até 100 m² por unidade de Twibi Fast – sendo sugeridas até seis unidades por rede. “Os equipamentos se comunicam criando uma rede Wi-Fi que distribui um sinal sempre forte, constante e sem pontos cegos dentro do imóvel do usuário. Nós da Intelbras acreditamos que os novos produtos terão impacto muito positivo em um mercado cada vez mais conectado e com o aumento da procura por sistemas inteligentes integrados”, Amilcar Scheffer, diretor da unidade de redes da empresa. ”A Intelbras investe 6% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento, o que resulta em produtos de alta qualidade, inovadores e com ótimo custo-benefício como os Twibis Giga e Fast. Temos certeza que os equipamentos serão um sucesso de vendas”, finaliza o executivo. Tecnologia Mesh Podemos considerar a rede Mesh como uma “rede de nós”, pois neste caso, diferentemente do que ocorre nos sistemas tradicionais, não há um único roteador conectado à internet, mas sim vários. Juntos, eles se conectam para criar uma única e potente rede Wi-Fi. Muitos podem ter dúvidas de qual a diferença dos roteadores Mesh em relação aos roteadores e repetidores tradicionais, e a diferença é que os aparelhos Mesh são dotados de uma inteligência que permite que cada ponto da malha Wi-Fi abasteça o outro com uma banda maior, em vez de apenas receber o sinal unilateral vindo do roteador principal. Para espalhar sinal estável em grandes ambientes, podem ser utilizados vários aparelhos físicos que, além de trocar informações entre si, também trocam informações com os dispositivos conectados, garantindo sempre a melhor conexão de banda e frequência para cada um deles. SE


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Cobertura de Eventos

CES 2019

CES 2019 mostra que a era da Inteligência Virtual começou para valer O evento apresentou uma ampla gama de inovações tecnológicas para inúmeras indústrias, incluindo segurança Por Fernanda Ferreira

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dição 2019 da Consumer Electronics Show (CES) – maior e mais influente evento de tecnologia do mundo – aconteceu entre os dias 08 e 11 de janeiro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e apresentou para cerca de 180 mil pessoas as mais recentes inovações tecnológicas, soluções transformadoras, que irão redefinir indústrias, melhorar vidas e resolver alguns dos desafios globais mais urgentes da atualidade. Neste ano a feira, que trouxe 4.500 expositores, foi dividida em sete áreas de exibição diferentes, cada uma com um foco: Resiliência, Soluções Corporativas, Esportes, Carros Autônomos, Entretenimento e Digital, Cidades Inteligentes e o espaço Eureka, onde estavam mais de 1.200 startups das mais diversas áreas, lançando mais de 20.000 produtos. A inteligência artificial, o 5G e o assistente virtual foram os fios condutores do evento. É a era que entramos na internet, geramos dados e essas informações são analisadas por um algoritmo e transformadas em uma informação relevante que irá produzir uma ação. E tudo isso, deve ter comando de voz (Google Home, Amazon Alexa, Samsung Bixby, Apple Siri, Microsoft Cortana) e ser intuitivo. As inovações tecnológicas para o segmento de segurança começaram com automação residencial e sua integração com sistemas de segurança, que conhecemos hoje como o Smart Home. A feira também ofereceu tendências tecnológicas significativas – Inteligência Artificial (IA), Machine Learning, Internet das Coisas (IoT) –, que agora estão afetando vários outros setores do mercado de segurança, como vigilância por vídeo e controle de acesso. 16

A solução grava vídeo 4K HDR, tem áudio bidirecional, suporta visão noturna colorida e conta com um campo de visão de 180 graus para fotos panorâmicas amplas.

Dispositivos inteligentes de segurança, como câmeras e fechaduras, tiveram um papel de destaque na CES 2019. É o caso da câmera Arlo Ultra, que foi anunciada pela primeira vez no final de novembro e que ficará disponível para compra no final deste mês. A solução é capaz de gravar vídeo 4K HDR, pode ser usada totalmente sem fio e suporta visão noturna colorida com um campo de visão de 180 graus para fotos panorâmicas amplas. Ela também oferece áudio bidirecional, cancelamento de ruído para bloquear o barulho de fundo indesejado e um holofote LED para manter as gravações brilhantes o tempo todo. Outro anuncio feito pela Arlo foi que o Arlo SmartHub já está



Cobertura de Eventos

pronto para chegar ao mercado oferecendo uma frequência própria de comunicação entre dispositivos da companhia. A solução fornece aos dispositivos Arlo uma vida útil prolongada da bateria e uma cobertura sem fio de longo alcance, permitindo a comunicação livre de problemas. A previsão é que toda a plataforma esteja pronta até o segundo semestre de 2019 quando outros dispositivos serão lançados.

partir do smartphone, como bloquear e desbloquear portas, gerenciar configurações de bloqueio, compartilhar chaves virtuais com os visitantes, etc. Já a Yale Assure Lever Lock foi projetada para funcionar em salas internas com portas de entrada que não sejam de encaixe. É a primeira opção sem trava na série Assure Lock, pode ser totalmente integrado a uma casa inteligente ou sistema de alarme com a adição de um módulo inteligente. A CES também trouxe diversos produtos de segurança contra incêndio. É o caso do OneLink Safe & Sound, da First Alert, um detector de fumaça e monóxido de carbono que funciona como um alto-falante. Essa é a segunda geração do produto, que agora apresenta tecnologia Wi-Fi, fornecendo conectividade expandida e mais forte em toda a casa, também dispara um alarme alertando os usuários via smartphone no caso de alguma emergência, informando o tipo de perigo e a localização dentro de casa.

Enquanto isso, a Ring introduziu o Door View Cam, um dispositivo de segurança fácil de instalar que substitui um olho mágico tradicional em uma porta. O equipamento contará com detecção de movimento, áudio bidirecional, vídeo HD 1080p, bateria removível recarregável e detecção de atividade de porta. A empresa o descreve como "uma campainha de vídeo sem fios que transforma um visualizador de porta em um dispositivo de segurança inteligente".

Fechaduras inteligentes foram destaque na CES 2019.

A August Home e Yale, ambas empresas pertencentes a Assa Abloy, anunciaram duas novas fechaduras inteligentes. A primeira, EMPowered Smart Lock, permite realizar inúmeras tarefas a 18

Outra novidade foi o aplicativo que transforma o smartphone em um detector de fumaça. O empreendedor americano Steve Davis criou a solução Smoke Detective após um incêndio em sua casa causado por um raio. Sua família escapou ilesa, mas a experiência o marcou. Preocupado com a permanência de seus filhos em lugares que não contavam com detectores funcionando adequadamente, ele resolveu criar um sistema de detecção remoto. O Smoke Detective, que recebeu o Prêmio de Inovação do CES 2019, transforma virtualmente qualquer smartphone moderno ou outro dispositivo habilitado com câmera em um detector de fumaça. A solução analisa o ambiente visualmente através da câmera e identifica qualquer início de fumaça e fogo. A empresa alega que seu aplicativo pode superar o desempenho de um sensor de parede padrão no reconhecimento de fumaça, no entanto, adverte contra o uso do aplicativo como um substituto para detectores de fumaça convencionais em sua própria casa. Os aumentos drásticos na funcionalidade e no poder de processamento dos smartphones modernos tornaram essa tecnologia financeiramente viável para os usuários domésticos, já que agora é possível sem aparelhos caros como câmeras, cabeamento e servidores. Muitas outras soluções de segurança foram apresentadas durante o evento, como drones, segurança cibernética, detectores de fraudes, reconhecimento facial, câmeras disfarçadas/ocultas e controles de acesso. A CES deixa para nós uma abundância de conhecimento adquirido e um leque de tendências que irão ditar o ano de 2019. SE





Em Foco

Motorola Security

Linha de CFTV de qualidade premium e parceiros selecionados A Motorola Security, que conta com 24 modelos entre câmeras e gravadores, espera dobrar essa quantidade até maio deste ano, oferecendo ao mercado soluções desenvolvidas ao longo de dois anos sob os mais avançados critérios de qualidade. Para falar sobre a linha de produtos e sobre os parceiros Motorola, conversarmos com Eduardo Muller, diretor Comercial da MDX-Motorola Security

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: Cada vez mais a Motorola tem investido e ganhado espaço no Brasil. Quais são os planos da companhia no mercado brasileiro? Eduardo Muller: A Motorola é uma empresa com sólida presença no Brasil através dos seus focos de mercado: Motorola Mobility e Motorola Solutions (formada da união entre Lenovo-Motorla, sendo que a empresa MDX Telecom está ligada à Motorola Solutions através de um contrato de licenciamento que já dura 20 anos. Mas afinal, como se dá a relação entre essas empresas no Brasil e América Latina? O nome Motorola fala por si mesmo, afinal foi a Motorola quem inventou a tecnologia celular – possivelmente a invenção mais importante das últimas décadas –, e que mudou a nossa forma de enxergar e se relacionar com o mundo. Além disso, a Mobility é uma empresa de tecnologia gigantesca, classificada no ranking das 100 maiores empresas da Revista Fortune, a elite 22

do universo corporativo mundial. Por outro lado, a MDX Telecom é o fabricante licenciado da marca Motorola para a toda a América Latina do segmento de segurança e telefonia. A MDX é conhecida como uma das maiores empresas no segmento de produtos eletrônicos na América Latina. De origem brasileira, tem abrangência comercial em todo o Brasil atendendo os maiores varejistas e especialistas. Possui sede na Flórida/USA e operações em toda a América Latina. Os produtos que distribui estão presentes em mais de 15 mil pontos de vendas, entre varejistas, distribuidores, integradores e lojas especializadas. A MDX Telecom possui o licenciamento exclusivo da marca Motorola, entre outras mundialmente conhecidas para as categorias de telefones fixos (com e sem fio) e agora para a fabricação de toda a linha Motorola Security, que engloba produtos de segurança eletrônica. Para trabalhar de forma efi-


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Em Foco

ciente com marcas fortes e portfólio atualizado, a MDX Telecom traz novas oportunidades de negócios em todas as áreas que atua, e proporciona soluções inovadoras de comunicação e alta competitividade para seus parceiros. Agindo corporativamente ou através dos seus licenciados globais, a Motorola Mobility busca sempre apresentar novidades ao mercado brasileiro e ter excelência nos seus segmentos de atuação. Não será diferente com a Motorola Security. Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar de novidades para 2019? Eduardo Muller: Falando um pouco mais institucionalmente posso afirmar que a MDX –Motorola se apresenta ao mercado junto a elite do CFTV mundial com uma linha de qualidade premium desenvolvida ao longo de mais de dois anos de trabalho duro. Nossa linha foi produzida sob as mais avançadas regras de qualidade de produto e manufatura, tendo o selo global de aprovação da marca Motorola. É importante ressaltar também que nossos parceiros comerciais farão parte de um seleto grupo que poderá trabalhar com qualidade e rentabilidade. Porque a Motorola vai escolher onde quer estar e com quem, promovendo uma estratégia seletiva de canais. Nosso pós-venda possui toda a tradição de atendimento Motorola e agora estará adicionando CFTV. Nesse ano de 2019 nossa meta ainda estará bastante focada na consolidação do nosso lineup de produtos CFTV, tendo uma linha versátil capaz de atender várias verticais de mercado. Iniciamos a operação com 24 modelos entre câmeras e gravadores e nossa expectativa é quase dobrar isso até o mês de maio desse ano. Estamos focando nos produtos de gama alta: analógico 1080p, tecnologia IP com alta resolução como 5MP ou até 8MP (4K). Não queremos atuar apenas no mercado high-end, mas sim ser a melhor opção para quem procura produtos e marcas Premium. Entre as tecnologias que estamos pesquisando e com rápido desenvolvimento, estão analíticos com detecção e identificação facial, algo que queremos apresentar com força na segunda metade do ano (e 24

trazendo aplicações que serão realmente eficientes, úteis e acessíveis). Revista Segurança Eletrônica: Quais serão as ações comerciais que a Motorola realizará para propagar a marca? Eduardo Muller: A Motorola é um entrante no mercado de CFTV e com isso está buscando uma divulgação institucional mais voltada diretamente ao canal que pretende impactar. Pensamos muito sobre como seriam as melhores estratégias de comunicação para lançar uma marca que todo mundo já conhece e nossa conclusão foi que devíamos nos comunicar diretamente com nosso cliente, ou seja, com o instalador e integrador. Quando se fala na promoção de uma marca como a da Motorola, dois fatores sempre vem à mente: o primeiro é o bilionário orçamento institucional de marca que já investe globalmente (e que está bastante focada nas linhas de comunicações móveis – celulares) e o segundo é “o que falar de uma marca como a Motorola, que todos já conhecem e se identificam?”. Nós conversamos com as pessoas e é difícil encontrar indivíduos jovens ou velhos que em algum momento da sua vida nunca tiveram um aparelho Motorola. Então decidimos que nossa comunicação será direcionada ao canal, ao PDV e ao nosso público-alvo. Buscaremos realizar lançamentos comerciais, treinamentos, ações promocionais, mas sempre em parceria com nossos distribuidores locais de forma a falar da Motorola Security para a maior parte de pessoas do nosso segmento. Percebemos que divulgar a marca em ações de marketing de massa iria ter um efeito reduzido devido ao fato da Motorola ser extremamente conhecida no segmento de tecnologia. Ao mesmo tempo que estamos planejando alguns eventos um pouco maiores para maio ou junho, mas também focados no cliente. Participação em feiras deixaremos para 2020. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os principais parceiros da Motorola no Brasil? Há planos para aumentar a rede de parceiros?



Em Foco

“Somos simples: viemos para fazer a diferença no mercado de CFTV e mostrar que podemos fazer mais e melhor, com as regras claras e respeito às Políticas Comerciais. Queremos que todos trabalhem com margens saudáveis, desde o distribuidor até o instalador; vamos crescer de forma sustentável e seletiva. Temos planos concretos com relação à nossa rede de parceiros e queremos sim aumentar, mas de forma orgânica e estratégica, sem gerar tumulto no mercado ou competição desleal.” Eduardo Muller: Nossa estratégia é chegar de forma discreta ao mercado, buscando fortes parceiros regionais que façam sentido dentro da linha de desenvolvimento estratégico comercial da empresa. Já estamos fechando algumas parcerias bastante relevantes nas regiões Sul e Sudeste com empresas que queremos ao máximo dar competitividade. A Motorola não veio para vender a política do “quanto mais melhor”, não veio para comprar mercado e nem forçar o canal a sacrificar suas margens em função de contratos mirabolantes. Somos simples: viemos para fazer a diferença no mercado de CFTV e mostrar que podemos fazer mais e melhor, com as regras claras e respeito às Políticas Comerciais. Queremos que todos trabalhem com margens saudáveis, desde o distribuidor até o instalador; vamos crescer de forma sustentável e seletiva. Temos planos concretos com relação à nossa rede de parceiros e queremos sim aumentar, mas de forma orgânica e estratégica, sem gerar tumulto no mercado ou competição desleal. Vamos consolidar nossa estratégia no Sul e Sudeste e desde já iniciaremos os trabalhos no Nordeste e Centro-Oeste. Duas regiões que acreditamos bastante. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona o canal de vendas da Motorola? Eduardo Muller: Trabalhamos com o conceito de segmentação de canais e em um programa chamado MVP – Motorola Value Partner. Buscamos não erguer obstáculos muito altos para quem quer realmente ser um parceiro Motorola, mas instigamos esse parceiro a se desafiar e buscar a superação, 26

ou seja, não basta apenas entrar, é necessário manter-se dentro do programa e crescer nos segmentos de mercado que a companhia está focando. Temos alguns diferencias, como distribuição mais seletiva, quantidade reduzida de parceiros por praça e regras bastante claras de proteção ao canal – distribuidor Motorola não pode vender no varejo, no .com ou mesmo para o consumidor final. Entendemos que uma política de canal clara, transparente e eficiente é a chave para conquistar a confiança de toda a cadeia, e sinceramente não acho que para isso sejam necessários contratos de mil páginas, mas sim documentos claros que apresentem os diretos e deveres de cada um envolvido no processo. Revista Segurança Eletrônica: O que a Motorola espera de 2019 em relação a segurança e o novo governo? Eduardo Muller: Estamos bastante otimistas e confiantes. Penso que o ano de 2018 já foi bastante positivo para o segmento de CFTV e tenho certeza que 2019 será ainda melhor. Queremos ver o Brasil elevando cada vez mais o seu nível em matéria de tecnologia: adoção de câmeras com maiores definições, aumento da penetração da tecnologia IP e das análises inteligentes de vídeo. Com relação ao Governo, penso que a filosofia mais liberal adotada pela nossa equipe econômica aliado as reformas de base tão necessárias, acarretarão em um clima mais propício ao desenvolvimento de negócios e novas oportunidades. Estamos realmente otimistas. SE





Matéria de Capa

Sesc Avenida Paulista

Sesc implanta 167 câmeras de monitoramento em unidade da Avenida Paulista As câmeras estão instaladas ao longo de todo o prédio, tanto nas áreas internas quanto externas e integradas a um circuito interno Por Redação

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ara realizar o monitoramento do fluxo de pessoas, equipamentos e acessórios, além de controlar a segurança de um ambiente, espaços corporativos e públicos, as organizações costumam recorrer a câmeras integradas a um circuito interno de TV (sistema de CFTV). A execução requer um planejamento prévio para o posicionamento mais adequado das câmeras. Um mapeamento inicial é necessário. Cada m² deve ser estudado com enfoque na análise dos riscos e pontos vulneráveis aos quais um espaço está exposto, além da altura em que as câmeras serão instaladas. O posicionamento delas em áreas externas e internas deve levar em conta a iluminação. Após a análise completa, a escolha das câmeras pode ser realizada, considerando as determinadas características que o local requer. É o caso da unidade Sesc Avenida Paulista, espaço inaugura30

do em abril de 2018, que promove a educação, saúde, assistência, cultura e o trabalho social, e abriga salas de espetáculos, oficinas culturais, exposições, práticas físico-esportivas, sete clínicas odontológicas, biblioteca, entre outros. No projeto de monitoramento de imagens da unidade, localizada no coração da capital paulista, constam 167 câmeras da Dahua Technology, sendo 151 câmeras fixas ipc-hdbw2120r; 14 câmeras fixas ipc-hfw2120r-v e 2 câmeras móveis sd50230s-hn, distribuídas ao longo do prédio. Os modelos ipc-hdbw2120r e ipc-hfw2120r-v são câmeras fixas, com Infrared, que geram uma imagem com 0lux, resolução máxima de 720P, HD, lente varifocal, ângulo de visualização ajustável e visão de H: 99° ~ 37° e V:52° ~ 21°. Já o modelo sd50230s-hn trata-se de uma câmera móvel speed dome, com resolução máxima de 1080p, imagem Full HD, zoom óptico de 30x, ângulo de visão de 67.8° ~ 2.4°


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Matéria de Capa

O projeto conta com 167 câmeras da Dahua Technology, sendo 165 câmeras fixas e 2 câmeras móveis, distribuídas ao longo do prédio

e distância focal de 4,5mm ~ 135mm. “O processo de implantação total do sistema de CFTV foi bastante simples. As câmeras estão em funcionamento desde a inauguração da unidade, em abril de 2018”, comentou José Ricardo Queiroz, diretor Técnico da CCN Automação. A empresa é parceira da Dahua Technology e atuou como integradora no projeto. Segundo o executivo Fabio Lopes, diretor de Canais da Dahua Technology, a multinacional chinesa é capaz de atender 32

médios e grandes projetos no Brasil que apresentam diferentes desafios. “A Dahua está habituada a trabalhar com grandes companhias das verticais de transporte, smart city, indústria e bancos. Este projeto representa a preocupação da empresa em oferecer soluções customizadas, bem como premiar nossa parceria com a CCN Automação. É um projeto de enorme importância para nós. Agradecemos ao Sesc, instituição tão respeitada e importante para o Brasil”, falou Fabio. SE


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Disponibiliza diversas funcionalidades tanto para uso interno quanto para clientes finais, com soluções para controles, comunicação e automatização.

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Case de Sucesso

Alliance Residence

Condomínio instala portaria remota e obtém redução de 50% nos custos e aumento na segurança Soluções como câmeras de segurança, sensores, alarmes e controle de acesso possibilitam ao condomínio gerenciar e saber tudo o que acontece no complexo

Por Fernanda Ferreira

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á algum tempo o mercado brasileiro vem trabalhando com um nicho que ainda é considerado novidade: o da Portaria Remota. Apesar de ainda contar com um vasto campo a ser explorado, esse segmento tem conquistado cada vez mais espaço no mercado, chegando a registrar um crescimento de 150% por ano, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE). E foi através de muita pesquisa que o condomínio Alliance Residence, localizado no estado do Paraná, optou por transformar a sua portaria física em uma remota. "Na região metropolitana de Curitiba a modalidade de portaria virtual é algo novo, que muitos desconhecem. Por isso nós buscamos primeiro nos informar sobre o assunto, conhecer como era o funcionamento em outros condomínios, e recebemos indicações de outros vizinhos, que tinham a tecnologia instalada em seus edifícios. Depois de estudarmos bem, decidimos dar uma chance para o sistema”, contou Joelma Rocha da Silva, síndica do condomínio Alliance Residence. O primeiro impacto da mudança foi financeiro. A equipe terceirizada foi substituída pela empresa de segurança Vigor Vigi36

lância gerando uma redução de 50% nos gastos totais do condomínio. Já o investimento em equipamentos de segurança para monitorar e controlar o acesso dos moradores, visitantes e prestadores de serviços, aumentou a proteção do condomínio. “Hoje nós temos tudo controlado. Instalamos diversas câmeras, controle de acesso, sensores de presença, alarmes, cerca elétrica, soluções que não tínhamos antes e caso acontecesse alguma coisa, era algo que mesmo tendo o porteiro físico no condomínio, poderia passar despercebido”, explicou a síndica. A agilidade no atendimento aos visitantes também foi aperfeiçoada. Os mais de 300 moradores do condomínio recebem uma chamada no interfone da central de monitoramento da Vigor Vigilância para avisar que há um visitante na portaria. Caso não seja localizado, a central aciona o morador via celular. Com prestadores de serviço o processo é o mesmo, mas neste caso o morador precisa retirar o produto na portaria, por segurança. Os moradores acessam o condomínio pelo portão de pedestres e pelo portão veicular através de uma TAG fornecida para cada condômino. Todas as entradas e saídas ficam registradas



Case de Sucesso

no sistema da portaria com nome do morador, dia e horário, além dos registros por imagem. A linha utilizada para isso é a Centaur, da CDVI, que atende até um milhão de usuários e mais de duzentas mil portas simultaneamente. O servidor fica aplicado na base de monitoramento e as controladoras instaladas no condomínio Alliance, transmitindo dados diretamente com esse servidor e atualizando a troca de informações, permitindo a operação mesmo que a central esteja off-line.

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A importância de instalar produtos de qualidade O surgimento e crescimento do mercado de portaria remota foi marcado pela aplicação de produtos de menor valor agregado, que já eram utilizados pelos integradores na simples automação dos condomínios e que foram utilizados para serem aplicados nos modelos iniciais de portaria remota. Porém, com o andamento dos contratos, os produtos de menor valor agregado acabam gerando maior custo de manutenção, diluindo assim o lucro e encarecendo a operação; a possibilidade de um equipamento parar de funcionar também é maior, criando clientes insatisfeitos e inúmeras reclamações para a central de monitoramento, sobrecarregando todo o processo e prejudicando o atendimento a outros condomínios. “Todos os produtos funcionam, em sua grande maioria, por isso são utilizados há tanto tempo. A diferenças é que quando partimos para portarias remotas, há uma necessidade absoluta de funcionamento, de estabilidade e confiança, pois qualquer problema que surgir, não há um porteiro ou funcionário no local para ‘desligar e ligar novamente’ os equipamentos, para apertar um botão qualquer que seja. O cliente final muitas vezes não tem ideia do que está instalado em seu condomínio, ele quer que funcione, sem parar. E é isso que a CDVI oferece: funcionamento pleno, tranquilidade, escalabilidade e inteligência”, falou Silvano Barbosa, pré-vendas e treinador da CDVI. SE



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Um olhar de segurança em Lisboa e Madri

Por Fabio Schmidt

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uero agradecer a oportunidade de dividir com todos as experiências que vivi durante uma das viagens que resolvi fazer de uns tempos para cá. Esta decisão tem muito a ver com a busca por conhecimento, que pode se dar por leitura, estudos ou vivências – como resolvi fazer. Mas sair da zona de conforto e se aventurar em outros lugares, com pessoas e culturas diferentes das nossas, não costuma ser fácil e nem atrativo para quem não esteja predisposto a enfrentar possíveis perrengues. Outro fator importante é ter apoio da família, amigos e empresa, e por isso, antes de falar sobre o que eu vi em Lisboa e Madrid de mais relevante para um olhar em segurança, quero agradecer a minha esposa e filhos, bem como amigos como o Christian Visval e a empresa MDX/Motorola Security que me apoiaram durante o tempo que estive fora. Vou começar falando por Lisboa, uma cidade incrível com prédios e monumentos históricos por todo lado. O povo português, como todo europeu, tem seus hábitos e resiliência com relação a sua rotina e com estrangeiros, mas posso dizer que para quem busca fazer negócios e principalmente trazer oportunidade de negócios, tem no povo português excelentes ouvintes e boas possibilidades de efetuar seus projetos. A convite do meu grande amigo Everton Pits, participei da feira Condexpo e percebi que um dos nichos que no Brasil é bastante popular – a vertical de prédios e condomínios – em Portugal é tratada de forma diferente As preocupações com condomínios relacionado a segurança são muito diferentes das do Brasil. As ofertas para síndicos e condomínios são mais voltadas a serviços de manutenção estrutural de 40

prédios, como pinturas e reformas, bem como serviços em geral. Ainda vi empresas oferecendo soluções em elevadores e automações de controle de acesso, porém nada de muito especial. Em Portugal a segurança não é algo que preocupe o povo português ao ponto de ter muitas soluções voltadas a segurança e automação como aqui no Brasil. Passado o final de semana da feira Condexpo eu marquei algumas reuniões para entender mais deste mercado que era muito diferente do que eu imaginava. No início da semana fui a uma reunião com o pessoal da APSEI (Associação Portuguesa de Segurança e Incêndio), fomos muito bem recebidos e lá percebemos que o mercado de segurança tem uma divisão muito diferente da nossa. Primeiramente a APSEI divide em duas verticais: Segurança Incêndio e Segurança. O que percebemos é que o nível



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de importância com a vertical incêndio é muito relevante. Eles possuem salas de treinamento e capacitação de alto nível no segmento incêndio e boa parte de sua estrutura é voltada para treinamentos com salas aonde parceiros de negócios podem usar para dar treinamentos e certificações aos clientes e parceiros de negócios. O que eu vi lá foi uma associação de segurança que, além de organizar eventos de segurança, não só busca capacitação para o mercado como tem um espaço dedicado com material de ponta para isso. De uma forma bem resumida a APSEI é um bom lugar para se visitar e conhecer mais do trabalho deles.

percebi que tem um grande prestigio entre seus clientes e parceiros de negócio. Além de ter um domínio de seu mercado de atuação ele tem um posicionamento focado em construção de parcerias de negócios duradouras.

O evento foi muito interessante, pois o fornecedor parceiro teve a oportunidade de mostrar dentro de um estádio algumas das possibilidades de câmeras, controle de acesso e alarme. Com expositores ali no camarote presidencial do Benfica, o diretor recepcionou seus clientes e convidados com um coquetel digno de quem quer mostrar o quanto se importa com seus parceiros de negócio. Ao final do evento fomos todos convidados a conhecer o gramado do estádio e tirar fotos com a Águia que é símbolo do time do Benfica. Acredito que fazer um evento em um local em que se pode demonstrar em campo o desempenho de produtos bem como proporcionar uma nova experiência para seus clientes, seja algo que devêssemos aprender com os nossos amigos portugueses. Em Madri minha meta era comparar o nível de segurança de câmeras de vigilância das ruas de Portugal e o CFTV do estádio da Luz com o estádio Santiago Bernabéu (estádio do time Real Madrid). Por sorte, estava ocorrendo um jogo no dia em que estava lá (Real Madrid x Levant).

Como minha atividade atual no Brasil é a gerência regional de Vendas Sul na MDX/Motorola Security, aproveitei para marcar uma reunião em um distribuidor de lá para conhecer os hábitos locais e possíveis oportunidades de parceria de negócios entre Brasil e Portugal. Fui recebido na distribuidora Nauta pelo Sr. Rui Sabido, gerente Comercial da Distribuidora Nauta, que falou um pouco mais do que era o trabalho desta empresa e as marcas que distribui, e lá percebi que o mercado de CFTV tem apresentado crescimento no país, mas não se compara ao nosso mercado em percentual como é hoje. Assim como na APSEI, constatei que a vertical Incêndio e Alarmes tem um volume maior do que o CFTV na Distribuidora Nauta, e esse percentual é mais equilibrado do que no Brasil, onde o mercado de CFTV é maior do que 50% aproximadamente. Após a conversa fomos convidados para um evento no dia seguinte que a Nauta estava fazendo com o seu fornecedor no Estádio da Luz (Estádio do Benfica). Este evento foi com certeza uma das maiores experiências que tive em Lisboa. Lá fomos recebidos pelo diretor Carlos Dias, uma pessoa sensacional, que 42

Para câmeras de vigilância de rua, percebi que em Madrid o número de equipamentos é muito maior e que a preocupação com a segurança também é levada mais em conta do que em Lisboa. Também identifique que o CFTV de Madrid é mais abrangente em cobertura do que em Lisboa. Já para os estádios, embora os dois tenham uma boa cobertura de CFTV, o Santiago Bernabéu sai na frente pela sua arquitetura estrategicamente pensada, não só em dar conforto ao entrar e


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Com certeza o nível de agilidade em constatar um evento ou até mesmo para evitar que ocorra no Santiago Bernabéu acaba sendo um modelo mais adequado, já que se tem maiores setorizações e todas muito bem organizadas e vigiadas por sistemas CFTV, controle de acesso e humanas. Para concluir com o que eu vi em Lisboa e em Madri foram duas capitais preocupadas em se atualizar e estar à frente dos possíveis problemas de segurança, ainda que em proporções menores do que aqui no nosso país, por diversas questões, entre elas a principal: a cultura. Tanto Lisboa como Madri estão buscando tecnologia e acompanhando as tendências do mercado. SE

Fabio Schmidt

sair do estádio – pelo fato de não ter grandes filas como nos estádios brasileiros – por ter várias entradas de acesso, todas com duas a três modalidades de revista e barreiras (controle de acesso e humanas).

Formado em Logística com especialização em processos. Há dez anos buscou a área comercial e de lá para cá vem se especializando na área de segurança eletrônica. Já atuou como instalador até em um dos maiores fabricantes de segurança eletrônica do mundo. Atualmente é gerente regional da MDX/ Motorola Security.


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Meu Condomínio está seguro, doutor? Por Percival Barboza

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ós, consultores para segurança, conhecemos muitas técnicas e muitas abordagens para dar esta resposta. Todas válidas. Eu, por exemplo, certamente devido a minha formação como arquiteto, olho a segurança através da arquitetura, de como o edifício foi projetado e construído e a partir disto, analisar vulnerabilidades e o que pode ser aplicado em tecnologias e métodos, recursos complementares que realizam funções de segurança que a arquitetura por si não poderia. Tecnologias e métodos dependem muito do meio onde são aplicados (arquitetura) e das pessoas e regras envolvidas (métodos). Olhe para o seu smartphone e pense o que seria do Facebook (tecnologia/software) sem a rede e o próprio aparelho (arquitetura/meio), e sem você para postar, curtir ou compartilhar (métodos/regras). Este conjunto de recursos, caso harmonizado, faz o sucesso do Facebook – como fará o sucesso da segurança do seu condomínio – ou você trocará de aparelho. Entretanto, este sucesso depende do seu desejo de comunicar-se instantaneamente, no caso das redes sociais ou do desejo pela segurança de seu condomínio e de seus moradores. Uma condição adequada para resolver problemas é você achar que tem problemas para serem resolvidos. No dia a dia, nos acostumamos a rotinas e com o tempo, deixamos de notar que temos problemas, a não ser que um evento grave nos chame novamente a atenção. É como colocar a tranca depois da porta arrombada. Quando faço vistorias de segurança em condomínios verifico uma série de detalhes, tecnicamente, em todas as áreas críticas, mas alguns deles chamam minha atenção de início e sempre revelam a necessidade de aprofundamento, tanto na verificação como depois, na proposição de melhorias. Minha intenção nesse artigo é passar um pouco desta experiência e com isto te ajudar a descobrir os sintomas, enquanto você passeia pelo seu condomínio e olha.

• É comum haverem outras pessoas, não relacionadas aos serviços na cabine com o porteiro? • A porta de acesso à portaria está sempre aberta e/ou destrancada? É uma porta razoavelmente resistente? • A bancada de trabalho do porteiro parece organizada? • Os controles dos sistemas de segurança e comunicação na bancada do porteiro parecem instalados de forma a permitir manuseio eficiente? • A portaria tem vidros escuros e mesmo assim, do lado de fora, você consegue identificar o porteiro do turno? Também caso esteja de carro? • Os registros dos dados de identificação e acesso de terceiros ao prédio são manuais? • Estes registros são feitos pela mesma pessoa que abre o portão? Este tipo de abordagem, andar, olhar e perguntar, pode ser estendida para outras áreas críticas do seu condomínio, como perímetro, acesso a garagens, halls de entrada, e isto deve mesmo ser feito por você. São questões relativamente simples, cujas respostas podem lhe dar uma ideia sobre a condição de segurança do seu condomínio. Você conhecerá os sintomas. Caso suas respostas lhe tragam uma sensação de segurança, muito bom, parabéns. Caso contrário, você estará preparado para chamar um especialista e teremos muita satisfação em responder à pergunta inicial, título deste artigo. SE

Dê uma volta pelo seu condomínio, olhe e pergunte-se: • A portaria está posicionada antes ou depois das grades da rua ou do portão de entrada? • A posição da portaria permite que o porteiro se relacione com o público sem abrir o portão, nas diversas situações com as quais ele deve lidar todos os dias? • De sua posição na cabine da portaria, o porteiro tem uma boa visão direta da rua e dos acessos? 44

Percival Campos Barboza Arquiteto e consultor para segurança.


A SOLUÇÃO PARA ARMAZENAMENTO DE IMAGENS EM NUVEM

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Mergulhando na competência e nos diferenciais de atendimento Por Kleber Reis

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esembarcando em Florianópolis senti um enorme desconforto com uma dor de dente latejante que me incomodava muito, como se parte do coração estivesse pulsando dentro da minha boca. Tomei analgésicos e anti-inflamatórios para conseguir trabalhar e liguei para minha esposa, pedindo para levar as últimas radiografias de um tratamento dentário que havia feito recentemente para uma segunda opinião técnica em São Paulo, dentre nossos dentistas já conhecidos. Sim, uma segunda opinião, pois a dentista com a qual eu realizava os tratamentos periódicos me passou uma certa insegurança durante seu último procedimento. Apesar de não ser nenhum especialista no assunto, sou cliente, e como tal percebi que a profissional estava insegura e refazendo processos que, na minha visão, eram retrabalhos. O diagnóstico da segunda dentista de São Paulo após analisar as radiografias foi claro como as águas de mergulho no Caribe: tratamento de canal! Uma infiltração por baixo da obturação chegou ao nervo, agora inflamado. Só de imaginar o tratamento já comecei a sofrer por antecipação, mas longe de casa e com diversos compromissos profissionais não tinha muita opção. Nesse meio tempo, minha esposa já estava buscando profissionais para me atender imediatamente após meu retorno. Depois de muitas tentativas frustradas, várias listas de espera, me preparo para o tratamento de canal com o Dr. André, sujeito que nunca vi na minha vida e uma das melhores surpresas que o fim de ano me reservava. Começava ali uma lição de competência e diferenciais que venho compartilhar com os amigos leitores, cujo paralelo para 46

aprendizado de negócios e para nosso dia a dia é inevitável.

1.

O atendimento telefônico é rápido, objetivo e atende minhas expectativas, com horários de encaixe na agenda do doutor justamente para as emergências, o que me deixa tranquilo em saber que seria atendido assim que desembarcasse em São Paulo. Isso não acontece por acaso, trata-se de planejamento e posicionamento estratégico.

2.

O consultório está localizado em um bairro nobre da cidade, em um prédio comercial, com ótima estrutura, estacionamento conveniado e facilidade de acesso, além de atender ao meu convênio médico que tem o plano odontológico como diferencial agregado.

3.

Depois de passar pela triagem de segurança do prédio me dirijo ao consultório no primeiro andar onde a porta fica permanentemente fechada, usando fechadura elétrica e comunicação por interfone com a recepção interna. Pensar na segurança do cliente que está no consultório em um grau elevado de vulnerabilidade é a terceira lição do dia e reduz minha ansiedade no aspecto da segurança, afinal, como todos do segmento, é a primeira coisa que observo.

4.

Entrando me deparo com um ambiente limpo e climatizado, uma recepcionista sorridente e atenciosa que me entrega um par de protetores descartáveis para os pés, para ser colocado nos meus sapatos. Isso mantém a higiene do ambiente e facilita o trabalho da equipe de asseio.


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5.

Sou atendido no horário agendado, começando pela triagem com a auxiliar. Pontualidade e trabalho de equipe bem direcionado são sinônimos de respeito, organização e gestão, onde cada um sabe o seu papel e suas responsabilidades.

6.

Inclinado na cadeira, olho para o lado e vejo uma série de diplomas e certificados em nome do Dr. André, em diversas especialidades após sua graduação na USP (Universidade de São Paulo), o que me tranquiliza, afinal aquela consulta foi um pouco “obra do acaso”. Lembrei da célebre frase: “Não adianta saber fazer, é preciso fazer saber”. Sem conhecê-lo pessoalmente e sem que ninguém da sua equipe tivesse me falado nada, a imagem de especialista já estava se consolidando.

7.

Entram na sala após alguns minutos o Dr. André e sua estagiária. Ele se apresenta, diz que sabe da minha dor e que a solucionará em instantes. Informa que já viu a minha radiografia e começa a detalhar o procedimento que será realizado. Empatia: ele sabia o que eu estava sentindo e se preparou antes de entrar, estudando meu problema e planejando suas ações.

8.

Enquanto ele preparava a anestesia me perguntou o que eu fazia, com o que trabalhava, o que eu gostava, quais eram meus hobbies, e descobrimos que o mergulho era uma paixão em comum. Sem que eu notasse, já estávamos em rapport (criando uma relação), baixando a minha guarda e simultaneamente a minha ansiedade. Eu já estava anestesiado, pronto para o início do tratamento e nem havia percebido o tempo passar.

9.

Então ele me surpreende e questiona se quero ouvir música clássica ou rock, e já emenda sugerindo rock pelo tipo de procedimento. Playlist no iPhone e motorzinho na mão, começa a detalhar tecnicamente para a estagiária o passo a passo do procedimento, como um professor que, de forma clara e segura, informa o que está fazendo e o porquê. Que tal material é melhor por esta ou aquela razão, que tal procedimento foi atualizado recentemente, e as melhores práticas para o tratamento. Apesar de tecnicamente eu não entender uma palavra, minha sensação como cliente é a de que ele não só sabia o que estava fazendo, como era capaz de discernir sobre as melhores opções e alternativas, me dando uma tranquilidade quase que incompatível com o momento de dor e ansiedade para um tratamento dolorido como este.

10.

Após o término do procedimento, foi extremamente ético ao perguntar quais seriam meus próximos passos, no sentido de seguir o tratamento com a dentista anterior ou não. Mediante minha enfática negativa em continuar com a anterior, me conduziu ao escritório para tomarmos um café. Nesse momento, já de certa descontração, me explicou detalhadamente o que havia acontecido e quais seriam os próximos passos, afinal meu convênio tinha cobertura somente até ali. Me apresentou um orçamento, já argumentando que seria o mais justo possível e com uma boa forma de pagamento, uma vez que ele já entendia que a mensalidade do convênio por si só já é bastante onerosa. Aí eu pergunto ao meu amigo leitor, após uma experiência destas você faria mais três orçamentos, choraria desconto, diria que pensaria no assunto ou fecharia negócio? Como profissional de vendas eu tirei o chapéu e informei a ele que era mais que merecedor da minha confiança e só queria saber

qual seria a data do retorno para darmos continuidade ao tratamento. E pasmem, eu estava feliz! Lembram do meu artigo nesta mesma revista: “Caro ou Barato, Preço x Valor”? Pois é! O Valor entregue pela experiência de atendimento, o know-how, a segurança dos procedimentos realizados e os cuidados com os detalhes, elevaram o Dr. André a um patamar onde todas as comparações seriam inúteis, uma vez que eu já desejava continuar o tratamento com ele. No meu retorno fiz questão de parar o procedimento no meio e pedir gentilmente para tirar uma selfie. Diante do susto dele eu expliquei que esta experiência seria citada em um artigo que traçaria um paralelo dessa experiência com nosso dia a dia empreendedor. Tratamento finalizado, dente novo, sorriso no rosto, já posso voltar a mergulhar, mas antes queria deixar algumas perguntas:  Sua equipe técnica própria ou terceirizada está preparada para atender situações emergenciais ou não tem tempo nem de realizar o que está programado?  Sua equipe de vendas está sem agenda para visitar um cliente que acaba de ser assaltado? O seu cliente só lembra de você quando recebe o boleto mensal ou quando tem um problema? Sua central de monitoramento é limpa e organizada, sem canetas, papéis ou celulares sobre as mesas (o que pode comprometer a própria segurança das informações)? As caixas de ferramentas, os EPIs e uniformes das equipes de campo estão limpos e organizados? Seus técnicos usam propés em ambientes internos ou espalham a sujeira de fora? Você está mostrando ao seu cliente sua estrutura, suas qualificações, certificações e especialidades? Você está usando as melhores ferramentas de administração e gestão para conhecer as necessidades e as dores do seu cliente? Seu cliente está encantado com seu atendimento e não te trocaria apenas por uma questão de preço? Sua equipe está sorrindo e de fato feliz em poder prestar atendimento ao seu cliente? Enfim, nem vou perguntar se você sabe qual música seu cliente prefere ouvir... SE

Kleber Reis Empreendedor, consultor, palestrante, escritor, mergulhador, engenheiro de produção eletricista formado pela FEI, especialista em segurança eletrônica com 29 anos de atuação no mercado. 47




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Segurança cibernética em uma plataforma de segurança Por Thiago Vasconcelos

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segurança cibernética (cyber security) é um conjunto de medidas tomadas para proteger um computador, equipamento, sistema ou plataforma contra acesso não autorizado (Wikipedia, 2018, adaptado). O interesse mundial no assunto se intensificou após o ataque de ransomware WannaCry em 2017, no qual dados sequestrados de computadores infectados foram criptografados e em seguida foi exigido a solicitação de pagamento em bitcoins (moeda virtual), com a promessa de recuperação dos dados criptografados. O WannaCry também afetou os smartphones, bem como câmeras de segurança. Na Austrália, dezenas de câmeras de tráfego foram infectadas e o governo deixou de emitir 8.000 multas de trânsito. Vulnerabilidades de segurança ou ataques a sistemas de segurança têm sido amplamente divulgados na mídia. Outra forma de ataque cibernético é o de negação de serviço (DDoS), que pode tornar indisponível o equipamento ou sistema através de ataques virtuais em massa. Hackers maliciosos atacaram o sistema de transporte de San Francisco, nos Estados Unidos, em novembro de 2016. Os alvos desse ataque via DDoS incluíram servidores, switches, controladores de sistemas de controle de acesso e câmeras. Um outro ataque virtual, estima-se que cerca de 100.000 50

dispositivos em mais de 160 países foram afetados, incluindo gravadores de vídeo digital (DVRs) e câmeras IP. Este foi um dos maiores ataques DDoS da história da humanidade, que foi realizado contra equipamentos de segurança. O próprio Brasil foi seriamente afetado, tendo ocorrido em média 30 ataques DDoS por hora no país em 2017. O principal objetivo da área de segurança cibernética é alertar aos usuários de computadores, dispositivos portáteis e sistemas de segurança, em especial aos profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Estes, que estão constantemente trabalhando no background da infraestrutura e segurança de TIC ou no gerenciamento e manutenção de sistemas de automação, sistemas de segurança ou plataformas de segurança unificada. Segurança cibernética no Brasil O WannaCry teve repercussões de longo alcance em 2017. Muitos computadores em residências e locais de trabalho brasileiros estavam entre os cerca de 200 mil que foram infectados em todo o mundo. Os órgãos públicos do Brasil foram as empresas mais afetadas pelo ataque. Alguns serviços públicos ficaram indisponíveis por mais de 24 horas, com funcionários obrigados a desli-





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gar seus computadores para evitar o risco de contaminar outros equipamentos. Os órgãos públicos em geral tendem a ser mais vulneráveis nessas situações porque seu hardware e software geralmente são atualizados com menos frequência do que no setor privado. Os órgãos públicos dependem sempre de licitação e nem sempre ocorrem no tempo planejado. A maioria dos computadores ao redor do mundo afetados pelo WannaCry usava o Windows 7 ou versões anteriores. Geralmente computadores com Windows 10 não são afetados por esse crypto-ransomware. De fato, como uma medida de proteção, é importante manter os sistemas operacionais atualizados, ter um software antivírus com patches de segurança recente e evitar clicar em links suspeitos, os quais são na maioria das vezes a porta de entrada de vírus. Isto inclui os softwares ou plataformas de segurança. No Brasil, existe atualmente uma maior coordenação entre as diferentes áreas de segurança. Os eventos relacionados à segurança estão começando a incluir assuntos como a segurança de redes, segurança digital, privacidade e proteção de dados, segurança da informação, segurança física e segurança cibernética. A tendência é que as áreas de segurança estejam mais unificadas. Questões de segurança foram discutidas de forma mais ampla e integrada em dois eventos internacionais em São Paulo em 2018. O primeiro evento foi realizado em março – A Feira Internacional de Segurança ISC Brasil 2018 e o segundo foi o Cyber Security Summit Brasil 2018, realizado em São Paulo no mês de julho. Eu estive nos dois eventos e pude constatar que o tema “segurança” foi discutido de forma mais ampla, incluindo: segurança digital, segurança cibernética, segurança física e segurança da informação. Recomendações As empresas podem reduzir o risco de ataques cibernéticos e tornar suas plataformas ou softwares de segurança menos vulneráveis se tiverem uma infraestrutura de rede robusta. Quanto mais segura e bem configurada a rede, melhor. Algumas práticas já são 54

muito familiares aos profissionais da área de tecnologia ou segurança, mas é importante mencioná-las: • Evitar o uso de senha-padrão (default password) em dispositivos e equipamentos, como câmeras, controladores, painéis de incêndio, painéis de intrusão, sensores, intercomunicadores, switches, roteadores, servidores e estações de trabalho. Existem modelos de câmeras IP que exigem que a senha padrão do dispositivo seja alterada assim que é acessada pela primeira vez. Isto é importante, pois evita a utilização de senha-padrão; • Utilizar câmeras IP e software que suporte protocolo de fluxo de vídeo criptografado; • Evitar armazenar credenciais de acesso em planilhas na rede e buscar centralizá-las com acesso seguro e gerenciado, acessível apenas para as pessoas devidas, observando os princípios de integridade, confidencialidade e autenticidade na área da segurança da informação; • Evitar usar as portas padronizadas conhecidas em dispositivos e equipamentos; • Evitar usar padrões de autenticação antigos em leitores de proximidade, cuja criptografia já tenha sido quebrada, permitindo a clonagem de cartões ou outras credenciais que utilizam autenticação por proximidade; • Utilizar firewalls e servidores proxy, quando aplicável; • Atualizar constantemente o firmware de câmeras, controladores, switches e todos os equipamentos conectados à rede; • Atualizar os sistemas operacionais para as versões mais recentes de forma planejada; • Atualizar o software ou plataformas de segurança com os patches mais recentes; • Implementar políticas de segurança da informação; • Desenvolver regras de utilização para computadores e dispositivos portáteis, enfatizando a importância de não compartilhar as credenciais de acesso, que por sua vez devem ser individuais;


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a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão regulador que será responsável pela fiscalização no sentido de fazer com que a LGPD seja cumprida. A lei brasileira, que estabelece regras para a proteção de dados pessoais é baseada no GDPR da Europa, afirma que os dados pessoais não podem ser usados sem o consentimento e que as pessoas devem ter acesso a qualquer informação sobre elas. As empresas que não cumprirem poderão ser multadas em até 2% de seu faturamento, com multa máxima estimada em 50 milhões de reais. Em geral, a GDPR tem implicações diretas para todo o setor de vigilância por vídeo com exceção de fins de segurança pública. Importante ressaltar que imagens ou vídeos gerados em empresas privadas não se aplicam a área de segurança pública e serão contempladas na lei. Segurança pública abrange imagens ou vídeos em áreas públicas como: rodovias, ruas, parques, entre outras áreas. De acordo com o novo regulamento, uma empresa responsável pela exposição dos dados deve publicar imediatamente as informações relevantes. Alguns fabricantes já estão ajustando suas práticas para cumprir as leis regulamentadoras e evitar o risco de multas.

• Verificar se os profissionais de TIC da empresa estão envolvidos em projetos de sistemas de segurança, bem como no gerenciamento do sistema ou no controle de contratos de manutenção. É importante que este trabalho seja realizado em conjunto entre profissionais de TIC e/ou o departamento de segurança patrimonial/operacional. Normas regulamentadoras – GDPR e LGPD O Regulamento Geral de Proteção de Dados – General Data Protection Regulation (GDPR), que entrou em vigor na Europa em 25 de maio de 2018, regula todas as empresas que processam dados pessoais na União Europeia, independentemente de onde a empresa esteja localizada. Vídeos ou imagens geradas por câmeras de segurança são considerados dados, mesmo se o equipamento que armazena os dados for um computador, câmera, DVR, NVR, painel, servidor ou rede de armazenamento. Dados biométricos como biometria dos dedos ou biometria da face, por exemplo, são contemplados na lei e são mais críticos, pois são considerados dados pessoais sensíveis. Mais detalhes sobre o GDPR, e um cronograma de eventos até a sua entrada em vigor, podem ser encontrados no site eugdpr.org. De acordo com o GDPR, as empresas serão multadas se forem responsáveis pela evidência de vazamento de dados, como dados pessoais ou dados pessoais sensíveis. As multas podem ser de 20 milhões de euros ou 4% do volume de negócios global da empresa, o que for maior. Fabricantes, integradores e empresas responsáveis pela operação de sistemas de segurança podem estar sujeitos a multas se não cumprirem os regulamentos. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada pelo presidente Michel Temer em agosto de 2018 e a está prevista para entrar em vigor em agosto de 2020. Em dezembro de 2018 foi assinada uma medida provisória para criar

Conclusão Em vista do exposto, certas questões devem ser consideradas: • Qual pode ser o impacto se os dados biométricos ou as imagens faciais de uma pessoa forem vazados para alguém com intenção maliciosa? • Qual é o valor da privacidade? Quando um fabricante identifica e reconhece vulnerabilidades em seus produtos, as consequências serão inevitáveis, como a perda de credibilidade, mas é importante acompanhar o que o fabricante está fazendo para solucionar esses problemas. Profissionais e parceiros devem ser informados rapidamente sobre seus respectivos procedimentos, como atualização de firmware nos sistemas ou equipamentos para solucionar os problemas em questão. Esses pontos são importantes para manter a credibilidade e a confiabilidade da marca e de seus produtos. É essencial selecionar corretamente os fabricantes, integradores e projetistas para ofertar soluções mais robustas e seguras. Não apenas o preço deve ser levado em conta, mas também outros fatores importantes como qualificações técnicas, valor agregado, qualidade, confiabilidade do produto e credibilidade da marca, com o objetivo de minimizar riscos e evitar futuras sansões para todas as partes envolvidas. SE

Thiago Vasconcelos CEO, projetista, consultor e instrutor da Primustech, possui mais de 16 certificações internacionais, é Bacharel em Sistemas de Informação com experiência em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) desde 2004 e Segurança desde 2011, com foco em Plataforma de Segurança Unificada. Possui diversas premiações da Microsoft e Petrobras. E-mail: thiago@primustechglobal.com

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