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Em F o c o Revista Segurança Eletrônica | Edição 31
Access.run
Donato Cardoso Diretor Comercial
Em F o c o Fasgold
Fernando Almeida Diretor Comercial
Insper
Agosto
INSTITUIÇÃO DE ENSINO APLICA SISTEMA DE SEGURANÇA 100% INTEGRADO EM CAMPUS
Solution
#credibilidade
Heart of City
Alta tecnologia, qualidade e credibilidade
HOC, a solução que irá prever o crime do amanhã A união da Inteligência Artificial, Cloud, Big Data e integração de sistemas, transformará as cidades. A Dahua Technology, pioneira em segurança eletrônica no mundo, lança no Brasil o HOC, a nova solução para cidades que buscam segurança plena para a sua população através da Inteligência Artificial.
www.dahuasecurity.com
Editorial
Ano 3 | N° 31 | Agosto de 2019
Brasil: alvo mundial de
criminosos cibernéticos
S
egundo relatório global da Symantec – empresa de segurança da internet – o Brasil é o terceiro país que mais recebe ataques cibernéticos em dispositivos conectados à internet. De todas as ameaças detectadas pela empresa de cibersegurança no segmento de Internet das Coisas, 9,8% ocorreram no Brasil, ficando atrás apenas da China, que aparece em primeiro lugar com 24%, e dos Estados Unidos, com 10,1%. Outro levantamento feito pela empresa de segurança cibernética Fortinet mostra que em apenas três meses, entre abril e junho deste ano, o Brasil sofreu 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético, o que faz do país um alvo mundial para criminosos cibernéticos. Esses resultados mostram que as ameaças cibernéticas estão crescendo em ritmo alarmante, tanto em quantidade quanto em sofisticação. Cerca de 33% do malware detectado no Brasil afeta computadores com o sistema operacional Windows; o segundo mais detectado é um malware usado para criptomineração de bitcon e a terceira posição atinge dispositivos IoT. Câmeras de segurança também são alvos constantes. O problema se agrava porque tanto os usuários finais como instaladores muitas vezes não alteram a senha que vem da fábrica, facilitando – e muito – possíveis ataques. Estabelecer um conjunto de medidas para mitigar e minimizar a ocorrência de um ataque cibernético tornou-se um item cada vez mais primordial nos projetos de segurança do Brasil e do mundo, compreendendo desde mudanças constante de senhas até o treinamento e conscientização da equipe que trabalha nas empresas para evitar brechas de segurança. A questão não é mais “o que fazemos se sofrermos um ataque cibernético”, mas sim “o que fazemos quando sofremos um ataque cibernético”.
Fernanda Ferreira Editora
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores José Guilherme Machado Percival Campos Barboza Thiago Vasconcelos Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
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04
www.revistasegurançaeletronica.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Duograf
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Axis Communications | p. 08 Axis forma novos especialistas em software ACS Intelligent Security Systems (ISS)| p. 08 ISS contrata novo executivo para atuação nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
22.
Donato Cardoso - Access.run | p. 22 O “Sem Parar” do controle de acesso David Cezaretto e Fernando Almeida – Fasgold | p. 28 Parceria, especialização e investimento
30. 12.
DESTAQUE
HID Global | p. 12 HID Global traz a autenticação biométrica até as portas com a sua nova leitora de impressão digital Dahua Technology | p. 14 Dahua Technology anuncia novo servidor de reconhecimento facial Axis Communications | p. 15 Axis melhora capacidade das câmeras com nova geração do chip ARTPEC
16.
EM FOCO
CASE
Insper | p. 30 Tecnologias conectadas para segurança e conforto dos estudantes Centro de distribuição automotivo | p. 36 Solução inteligente da Industry 4.0
EVENTOS
ISC Brasil 2019 – Parte 2 | p. 16 Tecnologia avançada, integração, parcerias e cibersegurança
42.
ARTIGO
Muito além do megapixel: respondendo a uma maior definição | p. 42 Meus Irmãos como tal me reconhecem | p. 50
56.
PONTO DE VISTA
Por que vídeomonitoramento IP é tão vantajoso em relação ao analógico (CFTV)? | p. 56
06
Novidades
Axis Communications
Axis forma novos especialistas em software ACS
C
om cada vez mais dispositivos de segurança conectados à rede, a gestão de dados se tornou uma ferramenta para a efetividade dos projetos – inclusive pequenos e médios. A Axis Communications acaba de formar mais uma turma de especialistas no software de gerenciamento de vídeo AXIS Camera Station (ACS). As empresas chegam ao mercado aptas para oferecer aos clientes a operação simplificada de câmeras, videoporteiros e alto-falantes em uma única plataforma. O título de AXIS Camera Station Specialist foi conferido a cinco novos parceiros após uma avaliação criteriosa e treinamentos técnico e comercial. As empresas selecionadas passam a integrar um programa com incentivos voltados à popularização do software em projetos regionais. O software ACS, desenvolvido para instalações pequenas e médias, como lojas, hotéis, escolas e fábricas, já é utilizado em mais de 50 mil instalações. As empresas brasileiras que se qualificaram este mês como ACS Specialist no país são: NEC, Netcon, Norteldata, Tecal Soluções, Traders Service. Essa busca contínua por aperfeiçoamento mostra que o mercado exige profissionais atualizados com as mais recentes certificações do setor para continuar pronta para novos desafios. Referência no avanço de tecnologias que proporcionam um mundo mais seguro e conectado, a NEC firmou-se no oferecimento de soluções integradas para infraestruturas críticas em
grandes projetos, como IP e rede wireless para telefonia, dados e imagens. Por isso, a importância de contar com a autonomia na gestão de dados do software ACS. A Norteldata também completou o ciclo de treinamento e agora conta com um especialista ACS para contribuir com a missão de desenvolver serviços e soluções baseadas em Tecnologia da Informação e Comunicação. A Netcon Americas, empresa especialista nos serviços de telecomunicações para empresas de missão crítica em todas as Américas, buscou a qualificação a Axis para integrar essa solução nos sistemas de seus clientes. A Tecal Soluções atua no setor de Automação Predial e Industrial através de especialistas em tecnologia que agora contam com a Certificação da Axis no curriculum da companhia, que inclui projetos em Hospitais, Shopping Centers, Centros Empresariais, Indústrias Têxteis, Educação, Hotelaria, Indústrias Farmacêuticas e setor de Mineração. A Traders Service, por sua vez, já vem desenvolvendo nos últimos anos uma série de projetos de peso com a Axis, e recentemente foi premiada pelo maior projeto em Controle de Acesso. A Traders oferece soluções de segurança ponta a ponta, que vão desde sistemas básicos de vigilância e controle de acesso até sistemas avançados de larga escala. A empresa conta com técnicos certificados e agora completou o processo de qualificação para se tornar ACS Specialist. SE
Intelligent Security Systems
ISS contrata novo executivo para atuação nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
L
íder no desenvolvimento de sistemas de vigilância de segurança e vídeo analíticos, a ISS anuncia a contratação de João Ortiz para a gerência regional de vendas das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Com passagens pela Anixter e pela WDC Networks, o novo reforço da ISS tem formação em gestão comercial e é especialista em produtos e soluções para a área de tecnologia de segurança. Seu desafio será ajudar a ISS a consolidar sua presença nessas regiões e em todas as verticais, e também a popularizar a nova face da ISS no mercado. “Apesar de os analíticos serem conhecidos nas regiões Sul e Sudeste, eles ainda não são tão utilizados nos projetos de videomonitoramento como na região Nordeste, por exemplo. Identificamos essa necessidade e, para dar conta destes mercados, buscamos um executivo experiente, não só em vendas, mas principalmente nas nossas soluções de valor agregado”, afirmou Daniel Feitosa, diretor regional da ISS no Brasil. SE Com passagens pela Anixter e pela WDC Networks, João Ortiz chega com a missão de ajudar a consolidar a atuação da ISS no país
08
Destaque
HID Global
HID Global traz a autenticação biométrica até as portas com a sua nova leitora de impressão digital
A
s soluções biométricas para controle de acesso eram frequentemente implantadas com reduzidos limites de segurança, pois sua tecnologia de imagem produzia rejeições falsas de impressões digitais, o que resultava em longas filas de autenticação na porta. Para solucionar esse problema e impulsionar a adoção da biometria no acesso às portas, a HID Global anunciou a sua nova leitora de impressão digital que associa a excelência das credenciais com a sua tecnologia de imagem multiespectral patenteada. A leitora de impressão digital iCLASS SE RB25F aumenta o desempenho da captura de imagens e a correspondência de impressões digitais em menos de um segundo, reduzindo significativamente os atrasos que antes eram sintomáticos nas soluções biométricas. “Impulsionada pelas crescentes ameaças à segurança de uma organização, a autenticação biométrica é um dos segmentos que mais crescem no mercado de controle de acesso”, afirmou Stephen Carney, vice-presidente de Marketing de Produtos, para Soluções de Controle de Acesso Físico da HID Global. “A poderosa combinação da tecnologia multiespectral altamente confiável da Lumidigm da HID e a construção robusta da leitora, com IP67 e classificações antivandalismo IK09, agora permite que os clientes implantem a autenticação com impressão digital, em uma ampla gama de ambientes da vida real. A leitora também é configurável em campo, por meio de uma conexão de rede, e foi projetada para facilitar a migração de soluções tradicionais e existentes com leitoras de impressão digital”, complementou Carney. A tecnologia de imagem multiespectral da HID captura imagens da superfície e da subsuperfície da pele, para que todos os tipos de impressões digitais, de pessoas de qualquer idade, 12
possam ser lidos de forma rápida e confiável, em condições ambientais frias, secas, sujas, molhadas e desafiadoras. Tudo isso, conjugado com a detecção de vivacidade para prevenção de falsificação, possibilita que a leitora iCLASS SE RB25F forneça a validação em tempo real de que as impressões digitais são genuínas e pertencem a uma pessoa viva que esteja fisicamente presente no ponto de autenticação. A leitora também inclui proteção óptica contra alterações e suporta o protocolo OSDP (Protocolo Aberto de Dispositivos Supervisionados), bem como a tecnologia Seos da HID para autenticação em várias camadas entre a leitora e as credenciais. Os administradores de segurança podem realizar gratuitamente o download do HID Biometric Manager, uma ferramenta de software local para configurar e gerenciar uma ou várias leitoras iCLASS SE RB25F. Construída em uma arquitetura cliente, baseada em servidor e navegador, o HID Biometric Manager é ideal para registrar as impressões digitais dos usuários (para ambos os modos de verificação 1:1 e de identificação 1:N), atribuindo direitos de acesso e realizando muitas outras funções. A ferramenta completa também pode ser usada para registrar com segurança todos os eventos, nas portas onde as leitoras estiverem instaladas e para atualizar as leitoras remotamente em campo, por meio de uma conexão TCP/IP. Certificada em inúmeros países, no mundo todo, e disponível com múltiplas opções de interface, para várias arquiteturas de sistema, a nova iCLASS SE RB25F pode ser usada com todas as tecnologias de credencial de alta frequência padrão do setor (incluindo identificações móveis com o HID Mobile Access, Seos, iCLASS SE, iCLASS, MIFARE DESFire, MIFARE Classic). SE
Destaque
Dahua Technology
Dahua Technology anuncia novo servidor de reconhecimento facial
Projetado especialmente para o campo da segurança, o servidor da série DeepSense permite proteção de perímetro e pesquisa de metadados com alta precisão
D
ando continuidade a seu plano de crescimento, a Dahua Technology anuncia a mais recente atualização em tecnologia de inteligência artificial, o DHI-IVS-T7200-1U1P. Um servidor de reconhecimento facial da série DeepSense, que consegue buscar faces tanto em tempo real quanto em imagens do banco de dados. O servidor DHI-IVS-T7200-1U1P permite reconhecimento facial, proteção de perímetro e pesquisa de metadados com alta precisão e é projetado especialmente para o campo da segurança. Ele analisa os incidentes nas ruas, tráfego, comércio, além de ser aplicado à vigilância nas estradas e pontes. Ao oferecer recursos avançados de inteligência artificial, a tecnologia permite a prevenção de riscos na busca rápida do conteúdo de vídeo, por meio de análises, alcançando a descoberta de objetivos e um alarme preciso em tempo real para diferentes aplicações. “O reconhecimento facial exige um poder de processamento grande. Se o cliente quer usar uma câmera na entrada de um banco para identificar cliente VIP, por exemplo, ele poderá utilizar a câmera de reconhecimento facial e comparar os rostos das pessoas que entram no local, com fotos que ficam em um banco de dados dentro da própria câmera”, explicou Fabio Lopes, diretor de Canais da Dahua Technology. Os produtos da série DeepSense adotam as tecnologias de IA mais avançadas, incluindo algoritmos de aprendizagem profunda que observam principalmente pessoas e veículos, o que proporciona maior flexibilidade e precisão para os usuários finais. Isso permite que o Dahua DeepSense ofereça várias aplicações como reconhecimento facial, ANPR, metadados, estatísticas de dados de tráfego etc. A linha completa do Dahua DeepSense inclui rede (PTZ) câmeras, gravadores de vídeo em rede, servidores e gerenciamento de plataforma produtos. O poder da IA permite que os dispositivos percebam o ambiente e entendam o mundo de uma maneira mais fácil. 14
“Essa solução de vigilância é baseada em uma integração completa de Inteligência Artificial e beneficia diretamente o cliente. Nosso objetivo é modernizar cada vez as nossas tecnologias para atender com mais precisão as necessidades dos projetos de nossos clientes”, disse Fabio Lopes. Com foco em pessoas e veículos, a proteção do perímetro filtra automaticamente alarmes falsos causados por animais, folhas, luzes brilhantes, tremores de câmera e outros elementos irrelevantes. Também permite que o sistema atue como um reconhecimento secundário para os objetivos, o que melhora significativamente a precisão do alarme em termos de custos. Em termos de proteção de perímetro, o DHI-IVS-T7200-1U1P suporta até 16 canais com câmera 1080p. Tem função de exibição em tempo real inteligente: exibição de caixa de detecção de regra e alvo caixa de detecção em vídeo e suporte intermitente da caixa de detecção de regras e alvos quando alarmante em tempo real. Dentre as demais funções do DHI-IVS-T7200-1U1P, nas quais o alarme é acionado, estão: • Detecção na mudança de faixa ilegal: quando o veículo muda de uma pista para outra em alta velocidade; • Detecção de estacionamento: quando o veículo para no acostamento para descansar, e o tempo excede o tempo definido; • Excesso de velocidade: quando a velocidade do veículo na estrada se excede; • Baixa velocidade: quando a velocidade do veículo na estrada é menor do que o limite; • Detecção de fumaça: quando a fumaça é detectada e dura por um período de tempo. SE
Destaque
Axis Communications
Axis melhora capacidade das câmeras com nova geração do chip ARTPEC
A nova versão agrega uma camada a mais de cibersegurança e melhora a execução de analíticos de vídeo na própria câmera
A
7ª geração do chip Artpec da fabricante sueca Axis Communications chega ao mercado com ajustes que agregam novos recursos às câmeras IP da empresa – incluindo melhores imagens, recursos de segurança, compressão e a possibilidade de operar analíticos de vídeo em dispositivos de borda. Mais do que isso, o chip desenvolvido pela empresa conta com uma camada de controle de cibersegurança que assegura a proteção dos dados. Em um momento em que violações de segurança no ambiente digital são uma preocupação crescente para empresas em todo o mundo, o ARTPEC-7 permite recursos de segurança integrados, incluindo firmware assinado (secure boot), que impede a instalação de versão não-autenticada. Para a empresa, o lançamento representa uma forte vantagem competitiva. “Somos um dos poucos fabricantes que operam com próprio sistema de chip, o que nos garante controle total sobre cada transistor, o que é essencial para a confiança e a segurança cibernética. Além disso, ao contrário de outros dispositivos, esse chip não é um design genérico. Pelo contrário, é 100% otimizado para criar soluções de vídeo em rede de alta qualidade para a Axis”, comentou Johan Paulsson, Chief Technology Officer da Axis Communications. O chip será a base para uma série de novas câmeras da em-
presa, como a câmera AXIS P1375, já disponível no Brasil. Lightfinder 2.0 e mais qualidade de imagem A nova versão que chega ao mercado reprojetou por completo o processamento de imagem para melhorar ainda mais todas as tecnologias exclusivas da Axis para a operação em ambientes com condições difíceis de iluminação. A versão 2.0 do Lightfinder, por exemplo, fornece cores mais realistas do que nunca em ambientes de pouca luz, junto com imagens mais nítidas de objetos em movimento, mesmo nas áreas mais escuras. Da mesma forma, o WDR Forense fornece imagens mais nítidas de objetos em movimento, além de detalhes aprimorados em cenas com iluminação de fundo ou cenas com grandes diferenças entre as áreas mais claras e mais escuras. O aumento da sensibilidade à luz também amplia significativamente a faixa de iluminação das câmeras Axis com IR. A tecnologia ainda permitirá que, em breve, os usuários escolham entre a codificação de vídeo H.264 e H.265, de acordo com a demanda de sistema e vigilância. Combinado à tecnologia Zipstream, o sistema exigirá ainda menos largura de banda e espaço de armazenamento de dados - sem abrir mão da qualidade da imagem. Além disso, os usuários terão a liberdade de reavaliar a escolha de codec a qualquer momento. SE 15
Cobertura de Eventos
ISC Brasil 2019 – Parte 2
Tecnologia avançada, integração, parcerias e cibersegurança Uma das novidades da feira neste ano foi o Infosecurity, evento com foco em soluções para segurança de dados, gestão de riscos e cibersegurança que aconteceu simultaneamente à ISC Por Fernanda Ferreira
N
esta segunda parte sobre a cobertura da ISC Brasil 2019 trazemos as novidades em relação a câmeras, drones, catracas, cibersegurança, entre outras tecnologias que as principais empresas do setor apresentaram durante o evento. Entre os destaques está a fabricante Hikvision que proporcionou uma experiência inédita com um túnel que utilizou soluções com o recurso Deep Learning para demonstrar em tempo real as tecnologias avançadas de monitoramento de imagem. A empresa também trouxe uma linha completa de soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA) e soluções inteligentes para cidades, que permitem maior visibilidade, controle e gestão integrada dos seus sistemas.
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Dentre as novidades do setor financeiro, a empresa mostrou sua Solução de Monitoramento Bancário que permite um gerenciamento avançado das agências e do comportamento das pessoas. O sistema pode, por exemplo identificar um excesso de filas, fluxo anormal de pessoas, reconhecimento de indivíduos indesejáveis e até mesmo pessoas agindo de maneira maliciosa nos caixas eletrônicos, como por exemplo, tentando fraudar o sistema ou olhando por cima dos ombros de um cliente. Para o varejo, a Hikvision trouxe a Solução Inteligente para lojas, projetada especificamente para proporcionar a segurança em centros comerciais, shopping centers e supermercados com diversos pontos de venda, grandes entradas e amplas áreas de estacionamento. Ela permite análises de comportamento de compra, traz recursos de contagem de pessoas, análise de fluxo de clientes e agrega funcionalidades de leitura de placas de veículos para melhor controle em áreas de estacionamento.
Aplicativo para smartphones e tablets.
Disponibiliza diversas funcionalidades tanto para uso interno quanto para clientes finais, com soluções para controles, comunicação e automatização.
Além do Moni Mobile, o Moni possui também os seguintes recursos:
Integração com soluções CFTV Rastreamento Veicular Discagem e gravação telefônica Comunicação automática por SMS e E-mail Acesso Web
Portaria Remota Toda sua operação numa única plataforma. O Moni faz a gestão operacional completa de portarias remotamente, é integrado a todas as tecnologias necessarias e conta com uma exclusiva gestão centralizada de eventos de monitoramento de alarmes/portaria remota.
O Moni é um software desenvolvido pela Moni Software e é voltado para monitoramento de eventos de segurança, está presente em mais de 1800 centrais de monitoramento e realiza operação de 800 condomínios em portaria remota. comercial@monisoftware.com.br
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Cobertura de Eventos
A Hanwha Techwin marcou presença no evento com soluções de monitoramento. Em um espaço dedicado para visitantes e usuários finais, a empresa apresentou soluções para diferentes verticais e diversos desenvolvimentos tecnológicos recentes, entre eles as câmeras Wisenet X, que oferece Ampla Faixa Dinâmica (WDR), estabilização da imagem através de sensor giroscópico e imagens nítidas 24 horas por dia com um desempenho muito elevado em condições de pouca luz e menor consumo de largura de banda, e a câmeras Wisenet P, que conta com um sistema de vigilância melhorado, oferecendo uma definição de imagem excepcional com resolução 4K, para que até os menores detalhes possam ser observados. Os visitantes também tiveram a oportunidade de ver ao vivo o funcionamento da plataforma WISENET WAVE e conhecer a navegação intuitiva da plataforma, que permite personalizar facilmente um sistema de videovigilância total e crescer de forma distribuída de acordo com as necessidades do cliente. Câmera Térmica Brasileira
tups demonstrou tecnologias inovadoras durante a feira. Entre as empresas presentes na “ilha” montada especialmente para startups está a Aeroscan, uma empresa de monitoramento de perímetro que utiliza drones com inteligência artificial embarcada para a realização de rondas, tanto em ambientes industriais e corporativos como em áreas residenciais. A solução envolve um software desenvolvido pela Aeroscan de gerenciamento de múltiplos drones que permite a criação de missões e rondas automatizadas enviando as coordenadas e transmitindo a imagem para uma central de controle em tempo real. “Somos a primeira empresa brasileira que possui uma parceria com a IBM para poder ter inteligência artificial embarcada no drone, dessa forma fazemos o papel do ser humano, só que no céu”, explicou Marcello Moreira, engenheiro de Automação da Aeroscan. A partir da câmera do drone é possível identificar pessoas, carros, objetos e fazer uma análise de padrão de acordo com a necessidade de cada cliente e de cada projeto. A solução também conta com alertas e alarmes, à medida que o drone faz a ronda é emitida notificações para a plataforma de tudo aquilo que deve ser avisado. Além disso, a plataforma trabalha com APIs, o que possibilita a integração com qualquer central de monitoramento. Infosecurity
A Intelbras também lançou na ISC Brasil em primeira mão a sua primeira câmera térmica, 100% brasileira. A VIP 7100 TH MT é uma câmera térmica híbrida que identifica o calor do local, de equipamentos e de pessoas em conjunto com captação de imagens em alta resolução. Possui lente dupla – térmica e comum – detectando incêndios e temperatura. “A utilização da solução é indicada para cenários diversos, como em indústrias em que maquinários devem estar funcionando em temperaturas definidas. Se houver um grande aumento dessas temperaturas, um alarme será enviado”, explicou Érico Kappel, gerente de CFTV IP da Intelbras. “A Intelbras é uma das poucas fabricantes a comercializar esse produto no país”, complementou o executivo. Rondas com Drones
A 14ª edição da ISC Brasil trouxe como uma de suas principais novidades o lançamento da Infosecurity Brasil. A feira – que ocorreu no mesmo local e simultaneamente com a ISC Brasil – veio com a proposta de fomentar e desenvolver o setor de tecnologia da informação e cibersegurança no país, debatendo temas como Inteligência e Ameaça Cibernética; Criptografia do Blockchain; Proteção Dados no setor Financeiro e Indústria da Tecnologia; lei LGPD; entre outros. SE
A 15ª edição da ISC e Infosecurity Brasil acontecerá de 30 de junho a 02 de julho de 2020 no Expo Center Norte, em São Paulo. Um grupo de star18
FullArm
Software de Monitoramento F Bridge
O Software de Monitoramento Fulltime, é a solução ideal para otimização de tempo, com funções práticas e tecnológicas, que possibilitam recebimento de eventos, tratamento de ocorrências e armazenamento de informações. Um destaque entre nossas aplicações, é o F-Bridge, ferramenta que permite o envio de eventos de uma receptora para a nuvem.
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Cobertura de Eventos
Sistemas de Automação Predial
Bate papo com Rogério Zanotta, diretor da Talent, empresa pertencente ao Grupo Spectra. Poderia explicar para os nossos leitores quem são a Spectra e a Talent? Rogério Zanotta: A Spectra é um distribuidor de soluções que trabalha em parceria com as melhores empresas do segmento de tecnologia e traz em seu portfólio as ferramentas e soluções certas para projetos de CFTV, controle de acesso, ativos de rede, alarmes de intrusão e de incêndio, entre outros. Já a Talent é uma empresa 100% brasileira que faz parte do grupo Spectra e está há 19 anos no mercado desenvolvendo soluções de automação predial e controle de acesso integrado. Como todas as nossas soluções, tanto o hardware como o software, são desenvolvidas no Brasil, conseguimos fornecer uma série de benefícios para os nossos clientes, como estoque e manutenção local, logística facilitada e personalização das soluções conforme a demanda de cada projeto, temos a flexibilidade de nos adaptarmos as necessidades dos clientes bem como fazer integrações entre os diversos sistemas que hoje existem no mercado. O proposito da Talent é ser uma plataforma que consiga integrar todos os diferentes produtos e fabricantes em uma única interface. Quem são os principais parceiros da empresa? Rogério Zanotta: Em CFTV temos a Dahua; na parte de VMS a Bosch, ISS, Tyco e Axxon; para controle de acesso a Linear, IDEMIA e Suprema. No segundo semestre começaremos uma série de parcerias para atendermos cada vez mais as necessidades dos nossos clientes. Qual o objetivo em participar da ISC Brasil? Rogério Zanotta: Neste ano viemos com o objetivo de consolidar ainda mais a nossa marca e mostrar para o mercado que estamos presente e estamos atendendo as necessidades dos clientes.
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Em Foco
Access.run
O “Sem Parar” do controle de acesso Empresa de origem brasileira é a primeira do mundo a desenvolver solução capaz de fazer o acesso expresso de pessoas e implantar o tão sonhado “human tag” Por Fernanda Ferreira
A
Access.run chega ao mercado de segurança eletrônica com uma solução inédita no país: o acesso expresso de pessoas. A plataforma, além de autorizar entradas e saídas, fornece controle e autonomia para o integrador e o usuário. A ferramenta funciona como um aplicativo universal, em que o usuário utiliza a mesma aplicação para qualquer ambiente. Para falarmos sobre o assunto, conversamos com Donato Cardoso, diretor Comercial da Access.run. Revista Segurança Eletrônica: O que é a Access.run? Donato Cardoso: A Access.run é a primeira empresa de acesso expresso no mundo. Nascemos para proporcionar um acesso rápido, seguro e inteligente para os usuários, e tudo isso por um baixo custo para os nossos parceiros. Somos uma companhia nacional, com sede e fábrica em São Paulo e com um centro de distribuição em Goiás. Atendemos apenas b2b (de empresa para empresa) e não interferimos na relação comercial dos nossos parceiros com os seus clientes. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona as soluções da empresa? Donato Cardoso: Nós desenvolvemos tanto o hardware quanto o software do acesso expresso. O hardware não depende de grandes infraestruturas, servidores ou placas controladoras, basta ter um ponto de rede e de energia. Contamos com uma central de atendimento para ativação dos equipamentos, dessa forma, o integrador precisará apenas plugar o equipamento na internet, configurar os usuários padrões e disponibilizar os acessos para os seus clientes. Todo o processo de instalação dura no máximo 20 minutos, tudo muito simples, fácil e rápido. Já o nosso software conta com dois portais online, um para o integrador e o outro para o cliente. No portal do integrador é possível visualizar o mapa de todos os equipamentos instalados e acompanhar online o funcionamento e as movimentações das pessoas nos ambientes das empresas que o nosso parceiro estiver gerindo. Ele também pode configurar os equipamentos, atualizá-los remotamente e ativar e desativar contratos. No portal do cliente também é possível configurar uma infinidade de níveis e perfis de acesso, notificar através de pushes, controlar espaços reserváveis com capacidade de pessoas por horários, enviar e personalizar notificações como controle de correspondências, reuniões, assembleias, etc. Revista Segurança Eletrônica: Como o usuário faz o acesso aos ambientes? Donato Cardoso: Nós trabalhamos de duas formas: ATS ou AR.Check. O modelo ATS é inspirado no conceito de Internet das Coisas em um único dispositivo. O usuário aproxima o celular (sem necessidade de pareamento por bluetooth ou Wi-Fi direct), cartão, pulseira, tag ou adesivo da Access.run e o acesso é liberado. Ele pode ser instalado em portas, portões, cancelas e catracas, sem necessidade de controladoras ou equipamentos complementares. O hardware possui o tamanho de um cartão de crédito e pode ser integrado a outros equipamen-
Em Foco
tos de controle de acesso. O modelo Ar.Check é direcionado para o cliente que não dispensa a presença de um atendente. Com o aplicativo em mãos o colaborador aproxima o seu smartphone ao smartphone do visitante para o acesso ser liberado. Por meio do app é possível também verificar e atualizar o cadastro de visitantes, podendo inclusive anexar imagens e documentos ao registro de entrada e saída, garantindo mais segurança. Trata-se de uma ferramenta ideal para gerir eventos e até mesmo transformar o atendente em um concierge. Revista Segurança Eletrônica: É possível integrar a solução da Access.run em outras soluções? Donato Cardoso: Nossa plataforma é aberta, possuímos APIs prontas para integrar com qualquer solução. Nós auxiliamos os nossos parceiros em todo o processo de integração, o que possibilita a segurança dos dados e facilita o intercâmbio de informações com diferentes linguagens de programação compatíveis com os nossos equipamentos. Não somos concorrentes de ninguém, nascemos para ser integrados a todos. Revista Segurança Eletrônica: Com qual protocolo de reconhecimento vocês atuam? Donato Cardoso: Trabalhamos com protocolo próprio de reconhecimento, basta aproximar o celular do equipamento que a leitura é feita automaticamente. O nosso protocolo identifica o Wi-Fi, bluetooth, Imei, MAC da placa de rede, NFC, que jun24
tos, quando toquenizados com 2048 bits, transmite com aquilo que o celular tem de tecnologia – vale ressaltar que o NFC não é um requisito, e reconhecemos tantos smartphones com sistema operacional iOS ou Android. O grande detalhe é que nós não somos uma fechadura bluetooth, nessa aproximação do celular não dependemos do pareamento do equipamento, da sincronização ou da geolocalização. Além disso, o aplicativo funciona on-line e off-line, basta aproximar o celular do dispositivo para fazer a abertura. Todo o sistema de gerenciamento é em tempo real, fazendo a identificação independente de como eu estou trabalhando. Revista Segurança Eletrônica: Com quais verticais vocês mais atuam? Donato Cardoso: Atuamos bastante com condomínios residenciais e corporativos, onde há o total controle de entrada e saída, relatórios e notificações push no smartphone para os síndicos, gestores ou responsável por uma unidade ou departamento, além de agilidade no envio de convites para visitantes e clientes; em shoppings, proporcionando o acompanhamento do estacionamento até a compra do consumidor, dessa forma os lojistas e gestores terão informações relevantes sobre os visitantes; em estacionamentos, onde os clientes podem validar seus tickets pelo celular, dando maior controle de horário, vagas e pagamentos para os usuários; em coworkings, produzindo controle de acesso prático em um local com grande rotatividade de pessoas, os clientes podem reservar os horários e receber o convite
Em Foco
aplicativo? Donato Cardoso: Na parte de inteligência do hardware nós temos um sistema automático que conseguimos identificar problemas de detecção e conectividade, assim ele reinicia automaticamente em 5 segundos a placa para corrigir possíveis erros. Também temos uma rede de inteligência na área de software que conta com um modo de redundância de 1.2 segundos para reconexão em uma rede 3G, sabemos quando a rede de dados está ruim, como está todo o processo e alertamos em real time nossos integradores. Além disso, as informações ficam armazenadas na nuvem, respeitando todas as leis de proteção de dados nacionais, marco civil da internet e também as leis da União Europeia e Americana.
para acesso na hora e local indicado; em hospitais e clínicas, fornecendo autorização de acesso ao consultório somente na hora correta da consulta, facilitando o controle de gestão da clínica e melhorando o bem-estar dos pacientes; em pedágios, uma vez que não é mais necessário pagar por mensalidades para empresas de auto acesso, etc. Enfim, são infinitas as possibilidades de verticais que a Access.run pode ser aplicada. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as vantagens que o integrador terá se optar em ser parceiro da Access.run? Donato Cardoso: Costumo dizer que ele terá uma transformação digital, porque a nossa plataforma une 5 conceitos inovadores: IoT, OTP, Cloud Computer, Bigdata e consumo colaborativo em um só lugar. Além disso, o nosso parceiro conta com gestão otimizada e automatizada, não precisa selecionar portas ou realizar pareamento prévio (com fechaduras bluetooth), tem à disposição APIs de integração, alta segurança de dados e identidade única com criptografia 2048 bits, gerenciamento online e informações em tempo real e tudo isso por um baixo custo de aquisição, instalação e manutenção de equipamentos. Sem contar o custo, que é 90% mais barato que qualquer outra solução semelhante. O valor é tão baixo que muitos dos nossos integradores não repassam o custo para o consumidor final. Revista Segurança Eletrônica: Falando em manutenção, como vocês lidam com possíveis erros no equipamento ou
Revista Segurança Eletrônica: O integrador consegue utilizar as soluções da Access.run, mas com a marca da empresa dele nos equipamentos e na plataforma? Donato Cardoso: As nossas soluções podem ser personalizadas de ponta a ponta, a ponto de o usuário não saber que se trata de uma tecnologia Access.run. Entretanto, estamos trabalhando com os integradores para manter a nossa marca nas soluções para que os usuários tenham ciência que se trata da nossa empresa e assim saberem que podem acessar outros locais que possuem a tecnologia da Access.run. Dessa forma, ao invés do usuário ter mais de seis cartões de acesso de múltiplos lugares, ele terá apenas um cartão, ou somente uma pulseira ou apenas o celular com o nosso app. Conseguimos trazer visitantes da empresa X para a empresa Y utilizando o mesmo usuário, ou seja, esse usuário passa a ser universal. É um “Sem Parar”, só que de pessoas. Um exemplo: se a empresa A tem 1.000 clientes em São Paulo e a empresa B tem 1.000 clientes no Rio de Janeiro, significa que 1 cliente pode acessar 2.000 pontos de acesso se tiver uma permissão concedida – além de “sem parar de gente”, também somos intitulados como a primeira rede social de acesso do mundo! Revista Segurança Eletrônica: É possível integrar um sistema de cobrança na solução? Donato Cardoso: Sim, é possível fazer cobranças em tempo real, como debitar serviços, produtos, reservas, benefícios complementares, etc. Para eventos ou espaço de reuniões, por exemplo, conseguimos relatar para os anfitriões quem foi ao local e cobrar por serviços adicionais, como café, locação de espaço, manutenção, etc. É um conceito chamado de Pay-Per-Access, ou pague para acessar. Em setembro já lançaremos para todo Brasil o cadastramento de cartões de crédito no próprio app, assim o usuário poderá, por exemplo, acessar uma academia e pagar apenas no dia que malhar, independente da cidade que estiver. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Donato Cardoso: Nós não nascemos para ser concorrentes de ninguém, nascemos para ser integrados a todo mundo. Quem tiver interesse em trabalhar com a nossa solução, conseguimos nos unificar em qualquer tipo de projeto. O que podemos garantir ao integrador parceiro é que o custo que ele terá com a nossa solução será o menor possível e ele não vai depender de um time para operar, sendo que a única infraestrutura que precisamos é de energia e conectividade. SE 25
Em Foco
FasGold
Parceria, especialização e investimento Pioneira na linha de fontes importadas, a Fasgold completa nove anos de atuação no mercado de segurança Por Fernanda Ferreira
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Fasgold tem buscado cada vez mais a especialização no segmento de fontes, investindo em tecnologia e em seus parceiros. Nesta entrevista conversamos com David Cezaretto, diretor Administrativo e Fernando Almeida, diretor Comercial da Fasgold, que compartilharam os planos da empresa para o futuro. Revista Segurança Eletrônica: Conversamos com vocês quando a Fasgold estava completando 8 anos de atuação. Agora, um ano depois, quais foram as mudanças/avanços conquistados pela empresa? David Cezaretto e Fernando Almeida: Depois da nossa conversa de 8 anos, nossa primeira conquista foi ter fechado 2018 acima da nossa meta de crescimento e logo no início de 2019, já começamos a todo vapor adquirindo a empresa Metal Nobre, indústria que fabrica toda linha de grades e protetores para câmeras e interfones. Foi uma aquisição importante para a Fasgold onde compramos toda linha de produção com os projetos industriais, e também o próprio galpão com mais de 360 metros.
Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos e novidades da empresa para os próximos meses? David Cezaretto e Fernando Almeida: A grande novidade ocorreu com a nossa primeira participação na Exposec, onde fomos destaque da feira sendo um dos estandes mais visitados. Quanto aos planos e novidades, ainda temos duas viagens a China esse ano, ou seja, pode aguardar que está vindo muita coisa boa. Revista Segurança Eletrônica: Ao que vocês atribuem o sucesso da empresa ao longo dessa quase uma década? David Cezaretto e Fernando Almeida: Atribuímos nosso sucesso primeiro a Deus, que nos dá força e direção para tocar nosso negócio e, sem sombra de dúvidas, a todo nosso time de profissionais internos e externos que trabalham e se doam todos os dias para manter a Fasgold em pé. Para nós eles são os melhores do mercado. Por último, mas não menos importante, a todos nossos parceiros distribuidores em todo território nacional que acreditam e distribuem nossos produtos com excelência e aos profissionais de segurança que instalam nossas fontes em seus projetos. Trabalhamos sério por vocês e para vocês sempre. Gratidão a todos, com certeza formamos uma grande família chamada Fasgold. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os produtos e serviços oferecidos pela Fasgold e quais outras soluções desejam agregar ao portfólio futuramente? David Cezaretto e Fernando Almeida: Hoje estamos nos tor28
nando especialistas em fontes. Ainda temos uma linha de acessórios, mas estamos trabalhando e investindo em tecnologias de ponta em nossas fontes. Exemplo disso é que somos pioneiros na linha de fontes importadas que trabalha com mais de sete filtros no produto, entre eles o PSI (Protetor de Surto e Interferência) e o Smart Chip (Sistema inteligente contra alta voltagem). Quanto a novos produtos, ainda queremos lançar aproximadamente mais 10 itens ainda este ano na linha Fasgold e aumentar o portfólio de produtos na Metal Nobre, entre eles Hastes, Racks, entre outros. Revista Segurança Eletrônica: Quem são os principais parceiros da Fasgold? David Cezaretto e Fernando Almeida: Sabemos que para mantermos parcerias sólidas, além de ter um bom produto, precisamos ter foco, determinação e relacionamento. Estamos focados e determinados a sempre estar à frente com tecnologias de ponta. Temos orgulho em ser a primeira importadora de fontes a ter uma política comercial bem definida e só conseguimos isso porque mantemos um relacionamento próximo aos nossos parceiros, sempre dando voz a eles dentro do nosso negócio, uma vez que eles são o elo entre a Fasgold e o profissional de segurança que instalam nossas soluções. Priorizamos sempre a qualidade e o padrão em nossos produtos, por isso só fazemos negócios com empresas certificadas e homologadas na China, com CE (certificado europeu de qualidade) e Rohs (certificado europeu de conformidade com meio ambiente). Para mantermos todo esse padrão, contamos com uma base de negócios na China e Estados Unidos, facilitando todos os processos. Revista Segurança Eletrônica: A Fasgold faz parte do CT Segurança, um espaço de compartilhamento de oportunidades, negócios e capacitação, focado no profissional de segurança. Por que decidiram participar desse projeto e quais outros investimentos vocês fazem em capacitação profissional para os seus parceiros? David Cezaretto e Fernando Almeida: Vimos no CT Segurança algo totalmente diferente oferecido no mercado em relação a showroom; enxergamos no CT uma oportunidade de negócio e crescimento profissional. Acredito que com esse espaço o profissional de segurança estará mais próximo do fabricante, onde conseguirá ver os lançamentos de forma mais rápida e ficará atualizado com as novas tecnologias de cada fabricante. O espaço está moderno e com um time de profissionais que fazem a diferença no mercado. Referente aos investimentos que fazemos em capacitação profissional, constantemente fazemos treinamentos junto com nossos parceiros, onde agregamos conhecimento profissional e técnico para os profissionais de segurança. SE
Case de Sucesso
Insper
Tecnologias conectadas para segurança e conforto dos estudantes Insper utiliza plataforma PSIM para gerenciar todos os dispositivos instalados em sua infraestrutura em uma única interface; o sistema, além de proporcionar segurança, garante a antecipação de incidentes e o conforto dos seus alunos e colaboradores Por Fernanda Ferreira
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undado em 1987, o Insper é uma instituição de ensino sem fins lucrativos dedicada ao ensino e à pesquisa. Além de receber diversas certificações em reconhecimento aos cursos oferecidos, a instituição também é referência em modernidade, proporcionando aos seus alunos, visitantes e colaboradores um prédio tecnológico e seguro. Por contar com uma infraestrutura com conceito aberto (sem grades) e com grande fluxo de pessoas – cerca de cinco mil pessoas passam pelo local diariamente – o Insper investiu em um conjunto de soluções que, além de proteger os alunos que circulam dentro e fora do ambiente estudantil com notebooks e smartphones, colabora com a aprendizagem, oferecendo sustentabilidade, conforto e antecipação de problemas, garantindo dessa forma que a sua missão, de garantir educação e conhecimento nas áreas que são especialistas, seja cumprida. Um dos diferenciais aplicados no projeto da instituição foram as integrações. Todas as tecnologias estão conectadas. Desde os equipamentos de multimídia em sala de aula, corredores, sistema de iluminação, energia e utilidades até controles de acesso e câmeras 30
com analíticos são gerenciados e controlados por meio de uma única interface de usuário por um sistema de automação e integradas a uma plataforma de gerenciamento de informações de riscos de segurança PSIM (Physical Security Information Management).
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“O uso de PSIM em uma universidade é algo inédito no Brasil. A integração de todas essas soluções nos ajuda a transformar os dados e informações coletadas em uma tomada de decisão antecipada e rápida, desde assuntos do dia a dia até incidentes”, falou Bruno Cruz, gerente de Atendimento e Service Desk no Insper. “Por exemplo, quanto à manutenção, se uma lâmpada queimar em uma determinada sala, o sistema indicará automaticamente qual o tipo de lâmpada, onde queimou, se o produto está disponível em estoque e deliberará as ações necessárias para resolver a questão. Para operação e segurança acontece o mesmo, se um gerador falha, pode se tornar um problema de operação e segurança caso acontece algum incidente e precise usar o gerador. Por isso os responsáveis são alertados e conseguem acompanhar e colocar um plano de contingência para funcionar caso tenha falta de energia. O sistema dispõe de todas as informações em tempo real e a partir delas toma as ações necessárias com o intuito de mitigar ao máximo as possíveis falhas e ameaças com o objetivo de melhorar a operação e segurança na escola”, explicou Bruno.
Segundo Renato Estevam, gerente de Planejamento da BMS Project, empresa responsável pela elaboração e gerenciamento da implantação das soluções de integração do projeto, com o PSIM é possível avaliar todas as circunstâncias e como os incidentes podem afetar a instituição. “O conceito do projeto prevê uma matriz de causa e efeito considerando todas as variáveis, inclusive as que não são diretamente voltadas para segurança, para saber qual seria o efeito e a consequência. Podemos inclusive estudar uma maneira de mitigar todos os riscos envolvidos, ou seja, quando acontece um evento que não efetivamente é de segurança, mas que pode trazer alguma consequência na operação, já aparece na tela do operador o despacho, a deliberação de como ele deve proceder. Trata-se de um projeto de segurança de fato integrado”, disse Renato. No projeto foram utilizadas as últimas tendências do mercado e soluções que acabaram de ser fabricadas, prolongando a vida útil dos equipamentos. Na área de automação foi 31
Case de Sucesso
utilizado tecnologia da Delta Controls, CFTV da Hikvision, controle de acesso da Nexcode, bloqueios com tecnologia anti-carona da Digicon, detecção e alarme de incêndio da Edwards, áudio e vídeo da CRESTROM, Sonorização QSC, rede de cabeamento estruturado da Furukawa (parte de passivos) e Cisco (parte de ativos), PSIM da Verint, interruptores que trafegam via RF da EnOcean, entre outras tecnologias.
Prevenção de Incidentes Toda a tecnologia aplicada na infraestrutura da instituição tem como objetivo antecipar os problemas e minimizá-los ao máximo, não só por questões de segurança, como também para evitar qualquer interrupção na operação do Insper. “O sistema foi concebido para atuar não só quando ocorre algum evento, mas através dos dados coletados e de acordo com a matriz de causa e efeito, é possível antecipar eventos como prováveis falhas, ameaças de segurança, todo e qualquer evento que possa interferir na operação ou trazer riscos aos usuários. A plataforma funciona tanto para a correção quanto para a prevenção”, disse Edmar Santos, diretor da BMS Project. “Além do objetivo de mitigar os riscos com a prevenção de incidentes, o sistema é programado para controlar todas as utilidades de forma otimizada com o intuito de economizar energia, insumos, recursos humanos, com a finalidade de gerenciar todas as utilidades do edifício para proporcionar segurança, conforto e economia de forma sustentável”, completou Ricieri Mascoli , diretor da BMS Project.
“A Verint foi uma escolha inteligente de software porque ela nativamente já integra direto com as câmeras Hikvision e com a plataforma de automação, o que otimiza muito tempo de customização futura. Plataforma aberta e amigável é o que sempre buscamos nos nossos projetos”, falou Bruno.
Pensando no futuro, o Insper também já está preparado para uma possível expansão. “Fizemos um projeto de segurança com soluções superiores e com sistema multisite, que nos permite expandir livremente. Da maneira que fizemos esse projeto ainda não vi em nenhum outro lugar, todas as tecnologias estão integradas. Os sistemas de áudio e vídeo, automação predial, DALI (controle de iluminação), controle de persianas, controle de acesso, videovigilância, detecção e alarme de incêndio, estão todos integrados via software. Por trás de tudo tem uma lógica que controla o prédio inteiro. As integrações foram pensadas nesse nível para que pudéssemos ter o resultado de hoje”, finalizou Bruno Cruz. SE 34
Case de Sucesso
Centro de distribuição automotivo
Solução inteligente da Industry 4.0 Integração personalizada entre análise de vídeo e software de gerenciamento de armazém Por Redação
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rmazéns são ambientes de segurança complexos. Centenas de trabalhadores movimentam milhares de itens pelas alas e corredores, dificultando a detecção de roubo de inventário e o rastreamento de remessas ausentes pelos gerentes de segurança. Em uma história de sucesso de Industry 4.0, a equipe do centro de distribuição de reposição automotiva em Itupeva, Brasil, utilizou a Internet das Coisas (IoT) para criar uma solução: a integração personalizada entre análise de vídeo e software de gerenciamento de armazém impedindo roubos, elevando a eficiência e com isso, a melhora no rastreamento de remessas. A necessidade de compreender uma situação complexa Localizado a cerca de 70 quilômetros de São Paulo, o centro de distribuição automotivo em Itupeva é um ponto central para toda a região da América do Sul. A instalação de 26.000 metros quadrados processa 68.000 remessas de componentes essenciais por ano, portanto, o alto nível de movimentação de itens, paletes e pessoal do armazém representa um desafio de acompanhamento do ponto de vista da logística e da segurança. Alguns anos atrás, a equipe de logística percebeu que perdas de inventário provenientes de roubo estavam aumentando. Enquanto isso, reclamações de clientes sobre itens equivocados em remessas exigiam busca exaustiva, colocando a reputação do centro em risco. 36
Isso exigiu uma mudança na abordagem. Ao investigar o problema, percebeu-se que a equipe de segurança estava sobrecarregada pela grande quantidade de alarmes. Cada incidente registrado pelas câmeras de vídeo exigia investigação manual demorada: sempre que um funcionário entrava em uma ala restrita, o pessoal da sala de controle de segurança recebia um alerta para realizar uma verificação cruzada no sistema de gerenciamento do armazém. Isso para confirmar se uma tarefa ativa havia sido atribuída àquela ala. Caso contrário, a equipe de segurança do armazém seria acionada para investigar. Mas com milhares de alertas e alarmes falsos por dia, isso se tornou impossível. "Como cada verificação no sistema do armazém era conduzida manualmente, chegou um ponto em que os operadores de segurança não conseguiam verificar o grande número de eventos de segurança", disse Mario Verhaeg, gerente de produtos da Bosch Building Technologies. Conectando câmeras de vídeo "inteligentes" e software de gerenciamento de armazém Para resolver os desafios, os especialistas da Bosch trabalharam durante mais de um ano para automatizar as verificações manuais demoradas: a abordagem combina a tecnologia Intelligent Video Analytics (IVA) integrada nas câmeras da Bosch com uma
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configuração personalizada do Bosch Video Management System (BVMS) e uma interface para o sistema de gerenciamento de armazém do centro. Do ponto de vista técnico, é uma combinação engenhosa de tecnologia existente com informações de rede: todas as 200 câmeras de segurança do centro de distribuição, incluindo as da série Bosch Flexidome IP de alta definição, possuem Intelligent Video Analytics (IVA). Essa função integrada processa os dados das imagens em tempo real e detecta atividades suspeitas com a ajuda de um algoritmo. Na primeira etapa, a equipe "ensinou" as câmeras a reconhecerem objetos no armazém, como empilhadeiras e itens de remessas. Assim que o sistema de segurança aprendeu a identificar esses objetos, ele estava pronto para a implementação da interface com o sistema de logística do centro. Na próxima etapa, a equipe criou uma interface direta entre o sistema de gerenciamento de armazém e o Bosch Video Management System (BVMS). A criação da conexão adiciona um novo nível de inteligência à vigilância por vídeo do centro: as câmeras inteligentes agora atuam como sensores de IoT capazes de identificar produtos armazenados no software do sistema de gerenciamento de armazém que, até o momento, cataloga 13.497 números de peças. O sistema também realiza verificação cruzada automaticamente de incidentes de segurança com tarefas agendadas no sistema do armazém. Graças a essa automação "inteligente", os operadores só recebem alertas quando um trabalhador entra em uma ala sem uma tarefa — e nenhum alarme é acionado se o trabalhador apenas passar pela área. Como resultado direto, o número de eventos de segurança caiu de milhares para cerca de 100 por dia e os incidentes com as remessas incorretas diminuíram. 40
Acompanhamento de remessas em tempo real Do ponto de vista das operações, a solução Industry 4.0 não apenas impulsiona a segurança, mas também atende à necessidade do centro de substituir o processo de rastreamento manual demorado para itens e remessas equivocados. Se antes a equipe de logística precisava de várias horas para localizar manualmente um item perdido, agora cada item recebe um número de rastreamento conectado às gravações de vídeo que documentam seus movimentos. Esse nível de transparência permite que a equipe de logística solucione problemas de inventário em minutos em vez de horas. Desde que o sistema foi lançado com sucesso, a equipe em Itupeva usou o novo nível de supervisão para revelar benefícios adicionais: quatro cercas sólidas que protegem as áreas sensíveis do armazém puderam ser substituídas por "cercas virtuais", representadas por zonas de segurança definidas no sistema de gerenciamento de vídeo. Isso revela um novo nível de flexibilidade para a alteração do arranjo de alas e prateleiras no armazém — o que é frequentemente necessário — sem comprometer a segurança. Além disso, a solução Industry 4.0 personalizada reduz drasticamente os custos de inventário ao realizar o "inventário virtual" em tempo real e espera-se que seja amortizada em menos de um ano. "Essa é uma verdadeira história de sucesso de Industry 4.0. A solução é tecnicamente complexa e envolve um alto nível de personalização. Mas é uma boa demonstração do que é possível alcançar nesses sistemas quando os recursos corretos e pessoas criativas estão envolvidas", falou Verhaeg. SE
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Muito além do megapixel: respondendo a uma maior definição Por José Guilherme Machado
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ara integradores de sistemas, apenas vender megapixels (MP) não é o suficiente. É claro que os números são importantes, mas os usuários finais querem saber a proposta de valor e como a câmera ajudará a solucionar problemas de segurança, proteção ou outros desafios nos locais protegidos. Os usuários querem poder identificar áreas específicas com tecnologia que funcione para resolver problemas ou lidar com configurações propensas a riscos. Na maioria das vezes eles procuram uma solução que possa ser tratada como uma despesa operacional (OpEx) em vez de uma grande despesa de capital (CapEx), que pode levar meses ou anos para entrar no orçamento. A boa notícia é que, com resoluções mais altas, a qualidade de imagem e a clareza proporcionadas por câmeras megapixel, há uma infinidade de outros benefícios e recursos que se traduzem em menor custo total de propriedade, maior inteligência de negócios e outros serviços valiosos que integradores de sistemas podem oferecer aos clientes desses dispositivos de vigilância. 42
Evolução em ação A pesquisa e o desenvolvimento de câmeras de megapixels e HD contribuíram para resoluções mais altas, imagens superiores e a capacidade de aplicar os mais recentes codecs de compressão para um uso mais eficiente da largura de banda na transmissão e no armazenamento, bem como na computação em nuvem. Não há dúvidas de que uma definição mais alta é excelente, mas o que ela oferece em novas implementações é o que realmente importa para os integradores de segurança e usuários – e não faltam recursos interessantes e tendências para que os instaladores usem e relacionem com as aplicações do cliente. Para integradores de sistemas, seja uma unidade de 2 a 5 MP, como as implementadas com mais frequência hoje, ou a mais recente câmera 4K, é mais do que simplesmente selecionar o número apropriado de pixels e examinar a proporção da qualidade e clareza da imagem. Trata-se da criação de um ecossistema abrangente voltado para o desafio específico e para o mercado vertical — uma solução unificada, integrada e
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"Resolução e qualidade de imagem são duas coisas muito diferentes. Um produto de alta resolução terminará gerando uma imagem ruim, caso a solução de ponta a ponta não tenha a compressão, o cabeamento, os monitores, os servidores, a transmissão, as placas gráficas de PC certos, entre outros. Você pode ter uma câmera de 12MP, mas a qualidade da imagem na outra extremidade pode se traduzir em um 1MP quase inútil se você não tiver planejado adequadamente todo o ecossistema, do princípio ao fim."
automatizada com cibersegurança incorporada desde o desenvolvimento que faz uso das vantagens inerentes da nuvem. Mas antes um esclarecimento: resolução e qualidade de imagem são duas coisas muito diferentes. Um produto de alta resolução terminará gerando uma imagem ruim, caso a solução de ponta a ponta não tenha a compressão, o cabeamento, os monitores, os servidores, a transmissão, as placas gráficas de PC certos, entre outros. Você pode ter uma câmera de 12MP, mas a qualidade da imagem na outra extremidade pode se traduzir em um 1MP quase inútil se você não tiver planejado adequadamente todo o ecossistema, do princípio ao fim. O benefício da tecnologia de resolução aprimorada teve um impacto amplo e significativo no canal de integração de sistemas e, embora o material gráfico de alta qualidade tenham se tornado a norma, os integradores de sistemas querem saber quais recursos de valor agregado eles podem fornecer para diferenciar suas ofertas e trazer ainda mais percepção e valor real para o usuário final, tornando-o um cliente mais feliz e talvez mais fiel. É difícil acreditar que já se passaram quase 25 anos desde que a primeira câmera de rede IP foi inventada. Agora, de acordo com a empresa de análise IHS Markit, o mercado de câmeras de rede ultrapassou o analógico, sendo que dois terços de todas as câmeras vendidas mundialmente em 2018 foram câmeras de rede. Desde a criação da câmera de rede, houve uma busca constante por mais megapixels e, com ela, vários recursos surgiram, como funcionalidade para ambientes com pouca luz, tecnologia WDR inteligente, câmera integrada ou análises na borda e novos recursos de compressão e redução de largura de banda. 44
Benefício e impacto da tecnologia A tecnologia de megapixel oferece maior resolução para visualizar mais detalhes, cobre uma área abrangente e ajuda a definir mais completamente os objetos. Esses avanços podem ser implementados de forma eficiente com imagens em tempo real, em que uma câmera de alta resolução pode cobrir a mesma área visual de duas ou três câmeras de resolução inferior. Para câmeras em aplicações como estádios esportivos ou ginásios, a vigilância pode identificar indivíduos a distâncias maiores com nitidez excepcional. Resoluções mais altas também se revelam na reprodução, já que há mais pixels na imagem para aproveitar. Por exemplo, quando ocorre um incidente, as operações de monitoramento podem ampliar a imagem para obter mais detalhes; quanto maior a resolução, maior é o detalhe possível de se obter com o zoom digital. As instalações que buscam uma combinação de alta resolução e alto desempenho a um preço competitivo estão migrando para as câmeras 4K, que também tiveram uma queda no preço como outras unidades no mercado. O aumento da quantidade de pixels por área com câmeras de resolução 4K melhora substancialmente os detalhes da imagem em áreas como docas, centros de transporte e de distribuição e terminais de aeroportos. Com o poder de processamento adicional, uma parte importante da equação, os iluminadores IR integrados produzem imagens nítidas a uma distância efetiva em uma variedade de condições de iluminação abaixo da média. Novas eficiências significam valor agregado As mais recentes câmeras megapixel agora apresentam a mais avançada tecnologia de inteligência de vídeo que maximi-
Gerenciamento e Armazenamento
Controle de Acesso
CFTV Inteligência
Transmissão
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Distribuindo Soluções com Inteligência e Tecnologia para uma Segurança Completa Na Spectra Systems você encontra o que existe de mais moderno no mercado de Segurança Eletrônica. Apoiado por grandes fabricantes, atendemos os mais variados seguimentos, como varejo, transporte, instituições bancarias, governo, monitoramento de cidades, indústrias, saúde, educação, entre outros.
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za recursos e melhora o desempenho geral — exatamente o que o cliente quer. O desempenho em ambientes com pouca luz melhorou significativamente, já que as câmeras agora têm uma capacidade de processamento muito maior. Análises de câmera integradas ou na borda distribuem a carga de computação entre a câmera e o sistema de gerenciamento de vídeo enquanto acionam eventos que poderão ser usados em investigações forenses ou dados de negócios e insights. A detecção de pouca luz é ativada pela iluminação IR, trabalhando em conjunto com recursos como tecnologia WDR inteligente e dia/noite real que fornecem qualidade de vídeo excepcional nas condições mais desafiadoras. Considere uma aplicação comum em uma área de recepcionista ou loja, onde os níveis de luz variam drasticamente e muitas vezes podem prejudicar a captura de imagem clara e nítida. As câmeras agora podem reconhecer e se ajustar a imagens internas e externas, oferecendo recursos de correção de cores e balanço de branco, com algumas unidades que capturam vídeo colorido de alta qualidade bem abaixo de 0,1 lux. Além de implementar sensores de imagens progressivas CMOS e alta sensibilidade com redução de ruído, a câmeras megapixel podem controlar o limite e a força de um filtro passa-baixo para manter os detalhes e filtrar o ruído. Como resultado, as câmeras podem capturar cenas escuras, mantendo detalhes suficientes para identificar características essenciais de objetos e pessoas. A diferença entre os extremos de iluminação de uma cena é chamada de alcance dinâmico. Wide Dynamic Range (WDR) é um recurso de câmera que equilibra condições desafiadoras de iluminação e melhora as imagens de videovigilância em situações de variação de luminosidade em primeiro plano ou em plano de fundo. Quando a tecnologia WDR está desligada, a imagem em primeiro plano fica escura e tem elementos escondidos por sombras, devido à iluminação brilhante do fundo. Quando a tecnologia WDR está ligada, a variação de luminosidade é minimizada, tornando a imagem resultante adequada para visualização e gravação de vigilância. As câmeras com a tecnologia WDR têm um software e um hardware especial que permite equilibrar a iluminação dos objetos em primeiro plano e de fundo, produzindo imagens nítidas. Por isso, elas são ideais para filmar em áreas como a entrada de uma loja, por exemplo, onde o contraste entre o sol que vem de fora e a iluminação mais escura dentro do ambiente pode dificultar a captura e a gravação. De uma doca com o sol em contraluz ao lobby de um hotel com grandes janelas de vidro, as câmeras podem registrar imagens para quaisquer situações de videovigilância. Redução real da largura de banda Os integradores dos sistemas agora têm tecnologia disponível que realmente reduz os requisitos de largura de banda de rede e armazenamento de vídeo. Mecanismos inteligentes de controle de taxa de bits ajustam as configurações de compressão durante a transmissão em tempo real, minimizando a largura de banda da rede e os requisitos de armazenamento para fluxos de vídeo H.264 e H.265. Essa tecnologia integrada monitora e otimiza continuamente os parâmetros de transmissão do sistema de acordo com o nível de atividade no campo de visão da câmera, reduzindo o armazenamento de vídeo adicional necessário para a transmissão com resolução 48
4K, por exemplo. Os usuários são beneficiados com uma economia de custos real ao reduzir a carga na rede e, ao mesmo tempo, diminuir o volume de armazenamento necessário. Os clientes com câmeras apontadas para cenas com períodos sem movimentação ou áreas da imagem que permanecem estáticas aproveitarão os maiores benefícios desta tecnologia. Por exemplo, um estacionamento ou a entrada de um edifício podem ter baixa atividade de movimento por períodos longos. Essas condições permitem que os usuários reduzam drasticamente a quantidade de largura de banda e armazenamento necessários e, ao mesmo tempo, permitem que o cliente grave e/ou visualize em tempo real um fluxo de vídeo de alta qualidade. Maior velocidade nas bordas Com maior poder de processamento, a análise de câmeras e outros recursos inteligentes estão chegando às bordas. Eles podem processar análises complexas, incluindo detecção de movimento, invasões de perímetro, permanência suspeita, classificação de áudio e outras atividades. A nova tecnologia que permite o “trickle storage” chegou aos vídeos de bordas para garantir a gravação. Com esse recurso, as câmeras detectam interrupções de curto prazo na rede automaticamente e iniciam a gravação de vídeo em seu cartão de memória SD integrado, seguida por uma transferência perfeita de vídeo da gravação para o disco rígido ou sistema de gerenciamento de vídeo assim que a conexão de rede é restabelecida. Os integradores de sistemas ficarão felizes em saber que a eficiência da instalação também foi apontada pelos fabricantes de câmeras. As câmeras podem incluir predefinições que são usadas com mais frequência em determinados aplicativos, para que os técnicos possam selecionar um padrão que funcione perfeitamente com sua especificação ou mercado vertical. Os fabricantes também têm trabalhado em total integração, oferecendo maneiras fáceis de instalar e conectar câmeras, economizando tempo valioso em campo e custos com mão de obra. Com tantas opções de câmera, como atrair o consumidor final e garantir que os requisitos dele sejam satisfeitos? Usando os recursos novos e emergentes das câmeras megapixel de alta resolução e alta definição para fazer a diferença. Os números são ótimos, mas pense primeiro nos objetivos e desafios do cliente. Depois, escolha a câmera megapixel mais adequada às especificações dele. Torne-se um solucionador de problemas. Isso não será difícil com o amplo conjunto de modernos recursos e funcionalidades, agora disponíveis em câmeras megapixel no mercado de segurança. SE
José Guilherme Machado Diretor Regional de Vendas Brasil da Tyco Security Solutions. É Bacharel em Ciência da Computação e MBA em Gestão Empresarial pela ESPM. José está no mercado de vendas, na indústria de segurança, há 20 anos, sendo 16 com a Tyco.
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Meus Irmãos como tal me reconhecem Por Percival Campos Barboza
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ramos um bando de moleques. Aos dez ou onze anos de idade andávamos soltos pela cidade, ou melhor, pelos quarenta ou cinquenta quarteirões que compunham a cidade, com suas ruas principais calçadas em paralelepípedos e outras nem tão importantes de terra mesmo. Entre nossos desafios diários, um deles era cruzar quarteirões sem tocar no chão, apenas sobre muros e telhados, de casa em casa. Não havia prédios. Por um sistema de comunicação avançadíssimo, até hoje não muito bem explicado, nossas mães já sabiam de nossas atividades antes de chegarmos de volta em casa, e éramos “punidos” conforme a gravidade dos fatos, tout court, sem apelação. Não havia lugar onde não pudéssemos ir, de batizado, festas de aniversário e até velórios e enterros, aquele é o filho do fulano, primo do meu primo, amigo da minha tia, estuda com minha irmã, em todos os locais éramos reconhecidos, e como tais éramos recebidos. Sem avisos prévios, sem a necessidade de convites. As portas estavam abertas. São Paulo, a cidade, assim chamada pelos nossos habitantes, era um local distante, demorado para chegar, onde íamos com nossos pais de vez em quando, para compras ou para ver aviões em Congonhas. Sim, por que Guarulhos, onde nasci em 1956, e 50
cidade da qual estou falando, não considerávamos como tal. Tudo isto mudou. Hoje, no espaço de uma geração, posso andar horas por aquelas ruas sem reconhecer ou ser reconhecido por ninguém. A urbanização acelerada esfacelou o senso de comunidade, a ideia de que estamos seguros por reconhecermos e sermos reconhecidos pelas outras pessoas. Uma característica fundamental da psicologia humana foi esquecida. Reconhecer e ser reconhecido. Guarulhos passou da década de 50, quando nasci, para hoje, portanto em apenas 63 anos, de 35 mil habitantes para quase 1.5 milhão (Fonte Censos IBGE), um crescimento populacional de 40 vezes. A Via Dutra, principal rodovia do país, foi inaugurada quase que ontem (1951) e duplicada apenas em 1967, e trouxe para a pequena “vila” de Guarulhos, empresas do porte de uma Phillips, Olivetti, ASEA, Microlite, Cummins, Quaker, algumas entre centenas, transformando-a em um polo industrial, que hoje luta para reencontrar sua identidade. Esta característica fundamental da segurança em comunidades, reconhecer e ser reconhecido, pode ser transportada com certeza para bairros inteiros da cidade de São Paulo, formados por identidades e culturas características comuns
a seus habitantes, com algumas que até hoje permanecem, como Bom Retiro, Brás, Mooca, Cambuci, Liberdade, entre outros, muitas vezes também transformadas por levas de migrantes ou imigrantes que participaram da construção da própria cidade. E então vieram os prédios, símbolos de progresso, e consequentemente as portarias e os porteiros, com a necessidade de controlar milhares de desconhecidos, por aqueles que não mais podiam reconhecê-los. A falta de espaços e o melhor aproveitamento de escassos recursos comuns, cria a principal característica das cidades modernas, irreversível na minha opinião: morar, viver e trabalhar em condomínios, cada vez maiores, cada vez com mais facilidades, mas cada vez mais precisando estabelecer um senso de comunidade dentro dos muros com os quais são cercados, na tentativa de isolá-los das cidades, que se tornaram ambientes agressivos. Este isolamento é hoje sua maior força, confere segurança na opinião da maioria de seus moradores, mas também é sua maior fraqueza, e o custo deste isolamento tornar-se-á insuportável. A arquitetura com a qual se constroem condomínios ainda não responde a estas características da vida nas cidades, sendo comum a necessidade de adaptações e reformas, inclusive em prédios recém construídos. As mudanças conceituais têm sido muito lentas. A tecnologia, com sua costumeira sopa de letras, CFTV, RFID, LPR, IOT, FR, IA, BI, PR, MD, entre outras, e também com sua usual evolução em escala geométrica, versões sobre versões, velocidades sobre velocidades, processamentos sobre processamentos, cada vez mais compreendida apenas por
especialistas, estará devolvendo aos seus usuários suas prerrogativas de vida em comunidade satisfatoriamente, ou está transferindo estas prerrogativas a instâncias ainda mais distantes do nosso cidadão atônito, aquele a quem deveria servir? Estão os moradores, ou usuários ou habitantes, cientes de suas reais necessidades e da importância de sua integração em comunidades, em sociedade sob seu controle ou ciência dos processos aos quais estão submetidos? Vai a arquitetura e a tecnologia embarcada em seus condomínios devolver-lhes a prerrogativa de reconhecer e serem reconhecidos, para sua segurança, vida comunitária saudável, a custos suportáveis? Não se trata de saudosismo de minha parte, apenas temas para nossa reflexão. Sociedades antiquíssimas sempre se utilizaram do reconhecimento entre pessoas, como recurso fundamental para sua existência, sobrevivência e progresso, quando não com tecnologia, em épocas onde não havia, então com simples senhas, palavras e toques, remetendo à questão que dá título a este artigo. Boas reflexões. SE
Percival Campos Barboza Arquiteto e Consultor para Segurança – Conditione Serviços Tecnológicos.
Ponto de Vista
Por que vídeomonitoramento IP é tão vantajoso em relação ao analógico (CFTV)? Por Thiago Vasconcelos
O
termo “CFTV” é originado dos sistemas de segurança anlógicos. CFTV significa “circuito fechado de televisão”, oriundo do termo em inglês CCTV (cloud-circuit television). Este sistema analógico era representado basicamente por uma ou mais câmeras conectadas a um equipamento multiplexador via cabo coaxial. Em sistemas analógicos, estes multiplexadores foram substituídos pelo DVR (Digital Video Recording), que são os “gravadores de vídeos digitais”. O DVR basicamente recebe o sinal analógico gerado na câmera via cabo coaxial e converte em dados digitais (bytes) e por este motivo é chamado de gravador digital. Desta forma, mesmo a imagem sendo transformada em “dados digitais” o sistema continua sendo analógico, pois a imagem gerada e o meio de transmissão são analógicos, independente da tecnologia, que pode ser HDCVI, TVI, HDTVI, etc. A tendência é que este cenário mude à medida que integradores, revendas e instaladores passem a utilizar apenas sistemas IP em projetos. Contribui para esta mudança o preço de uma câmera IP, o qual é considerado baixo em face a todos os benefícios que uma tecnologia IP pode gerar em comparação a uma analógica. Recentemente, um consultor de uma capital nordestina relatou que nem condomínios desejam mais contratar sistemas analógico. O relato é positivo para aqueles que defendem sistemas totalmente digitais (IP). Os sistemas digitais têm esta característica desde a geração da imagem, passando pela transmissão, ao gerenciamento e gravação, que pode ser num appliance, servidor, storage ou cloud computing. A tabela a seguir mostra um comparativo entre um Sistema de Segurança Analógico (CFTV) e Sistema de Vídeo Monitoramento Digital (IP). Atributo
CFTV
Armazenamento Descentralizado, com utilização de DVRs. Gerenciamento Descentralizado ao utilizar mais de um DVR. Custo mais alto, pois Manutenção o profissional não acessa remotamente a câmera, mas sim até o DVR. Descentralizada ao Operação utilizar mais de um DVR.
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Vídeo IP Centralizado, utilizando servidores e/ou storages. Centralizado,independente da quantidade de servidores. Custo mais baixo, pois todos os equipamentos possuem um IP e estão na rede. Centralizada, independentemente da quantidade de Workstations e servidores.
Redundância
Expansão do Sistema
Geralmente sem redundância do sistema. Redundância possível apenas nos HDS com utilização de RAID. Expansível, porém cada vez que é adicionado um novo DVR, o sistema continua descentralizado.
Redundante, pois pode ser configurada através de software, utilizando mais de um servidor. Totalmente expansível através de novas câmeras, licenças de software, servidores e Storages, mantendo o sistema centralizado.
Com base no comparativo, verifica-se que um Sistema de Vídeo Monitoramento 100% IP é mais vantajoso que um sistema analógico (CFTV), pois permite um maior controle dos equipamentos, flexibilidade para expansão, altos níveis de redundância, operação unificada, alta escalabilidade para armazenamento, gerenciamento centralizado, entre outros benefícios citados na tabela apresentada. O termo CFTV já é utilizado há bastante tempo para representar um sistema analógico. Alguns profissionais fazem o uso do termo “CFTV IP” para representar um sistema de vídeo monitoramento IP. Esta concepção traz em si uma contradição, visto que CTFV representa sistemas analógicos e IP se refere a sistemas digitais, logo o termo “CFTV IP” não deve ser utilizado como referência a sistemas digitais. Ao invés de utilizar o termo “CFTV IP”, mais adequado seriam os seguintes termos: Vídeo IP (IP Video) ou Vídeo em Rede (Network Video), sem utilização do termo CFTV, pois remete ao conceito de “circuito fechado de televisão”, que se refere ao sistema analógico. Desta forma, vários fabricantes já utilizam a expressão Vídeo IP, Vídeo em Rede ou em inglês, Network Video. Estes termos são mais adequados para representar um Sistema de Vídeo Monitoramento IP, pois não faz referência o sistema analógico (CFTV). A tendência é a consolidação dos Sistemas de Vídeo Monitoramento IP, substituindo de uma vez os tradicionais sistemas analógicos. Por fim, o sistema IP é o único que permite a integração com o IoT (Internet das Coisas), as Smart Cities e os Sistemas de Segurança em Cloud Computing. SE Thiago Vasconcelos Consultor, instrutor e projetista. Bacharel em Sistemas de Informação com experiência em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). contato@thiagovasconcelos.net
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