Revista Segurança Eletrônica - Edição 58 - Novembro de 2021

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 58

www.revistasegurancaeletronica.com.br

EM FOCO

VIVOTEK Sara Amorim Costa Country Manager para o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

Grupo YDUQS

EM FOCO

Nice Brasil Leonardo Sanchez

Novembro

Diretor Geral

UM DOS MAIORES GRUPOS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL IMPLANTA SOLUÇÃO PARA UNIFICAR O CONTROLE DE ACESSO DE SUAS UNIVERSIDADES


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VIVOTEK Sara Amorim Costa Country Manager para o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

Grupo YDUQS

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Nice Brasil Leonardo Sanchez

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Diretor Geral

UM DOS MAIORES GRUPOS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL IMPLANTA SOLUÇÃO PARA UNIFICAR O CONTROLE DE ACESSO DE SUAS UNIVERSIDADES


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VIVOTEK Sara Amorim Costa Country Manager para o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

Grupo YDUQS

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Editorial

Arma antidrone chega à segurança pública de São Paulo

P

or causa da pandemia, as visitas aos presídios paulistas foram suspensas por um ano. Consequentemente, ficou mais difícil para os criminosos conseguirem trazer contrabandos para a cadeira, como drogas e celulares. A solução encontrada pelos bandidos foi recorrer para o uso da tecnologia, nesse caso, os drones. Para se ter uma ideia, em 2019 foram vistos 16 drones sobrevoando penitenciárias no estado de São Paulo. Em 2020 esse número saltou para 158, e apenas nove equipamentos foram interceptados nos dois anos. Segundo reportagem do G1, um dos drones capturados levava pacotes com drogas e outro, de uma só vez, levava 20 celulares e carregadores. Para impedir que operações como essa continuassem, o estado de São Paulo começou a utilizar uma arma antidrone, que combina detecção de frequências e ondas de rádios, áudio e sensor óptico para derrubar o alvo. Ao fazer o disparo, o dispositivo emite uma frequência que interrompe a comunicação entre o equipamento invasor e a pessoa que está no controle, dessa forma o agente passa a comandar a aeronave não tripulada. Até o momento foram adquiridas quatro armas ao custo de R$ 2,8 milhões e foram destinadas as unidades prisionais com mais incidentes no uso de drones. Essa tecnologia já é utilizada nos Estados Unidos para aplicações em aeroporto e presídios e a França está fazendo testes para prevenir ataques terroristas nas Olimpíadas de 2024.

Fernanda Ferreira Editora

Ano 4 | N° 58 | Novembro de 2021

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaborador Martin Gren Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090

Tiragem: 16.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04

Impressão: Gráfica Mundo


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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

Novidades

Avantia | p. 08 Avantia anuncia Mauricio Ciaccio como novo acionista da companhia Genetec | p. 08 Denis Côté assume vice-presidência da Genetec no México Spectra Distribuidora | p. 10 Spectra Distribuidora anuncia a contratação de Gustavo Maciel como novo diretor comercial e marketing

11.

Destaques

Axis Communications | p. 11 Axis lança PTZ de alta velocidade, zoom óptico de 32x e chip que garante proteção avançada contra ciberataques Intelbras | p. 12 Intelbras entra em novo segmento de mercado com lançamento de automatizadores de portão

16.

Eventos

Security Summit | p. 16 Dyno Security e Hikvision realizaram evento focado em segurança e inteligência artificial em Curitib

18.

Case de Sucesso

Grupo YDUQS | p. 18 YDUQS implanta solução para unificar o controle de acesso de suas universidades

24.

Em Foco

Sara Amorim Costa – VIVOTEK | p. 24 VIVOTEK quer ampliar sua atuação no Brasil Leonardo Sanchez – Nice Brasil | p. 28 Uma década de história no Brasil

38.

Artigo

O passado, o presente e o futuro da IoT na segurança física | p. 38

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07


Novidades

Avantia

Avantia anuncia Mauricio Ciaccio como novo acionista da companhia

A

Avantia está reforçando suas equipes e promovendo diversas mudanças estratégicas em cargos de gestão, trazendo profissionais de altos níveis de experiência e remanejando grandes talentos da casa. Em sua última movimentação, a companhia apresenta ao mercado o seu mais novo acionista, Mauricio Ciaccio, profissional com mais de oito anos de trajetória na empresa. O profissional assume com a missão de levar adiante o plano estratégico da Avantia, para alcançar novos patamares no mercado de tecnologia e segurança eletrônica. “É com imensa alegria que assumo o desafio de, junto aos demais colegas, seguirmos no caminho de sucesso, assinando contratos promissores e que nos levam a estar entre os melhores e mais representativos do setor”, disse o executivo. Maurício é bacharel em publicidade, propaganda e marketing, possui um MBA em Marketing e outro em Administração, com ênfase em Marketing e especializações de Vendas e Merchandising, este último, obtido pela FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Ao todo, o profissional já acumula mais de 33 anos de experiência, com brilhantes passagens na área comercial de empresas de tecnologia, segurança e eletrônica. Começou na Avantia em setembro de 2013. Em julho de 2021, antes de assumir a diretoria de vendas, atuava como diretor comercial em São Paulo. Agora, no mês em que completa aniversário de casa, passa integrar o quadro de sócios. Silvio Aragão, CEO da Avantia, comenta a movimentação: “Maurício é um dos talentos da casa, reúne todas as competências e habilidades necessárias para ocupar o cargo de direção como acionista, e está pronto para agregar ainda mais energia e conhecimento ao time, para engajarmos todos com o objetivo de oferecermos ao mercado os melhores serviços e produtos, com tecnologia de ponta, para estar sempre na vanguarda do tempo, especialmente em nosso segmento”, falou o executivo-chefe da Avantia. SE

Genetec

Denis Côté assume vice-presidência da Genetec no México

A

Genetec México está agora também sob o comando de Denis Côte, que assume a vice-presidência da companhia no mercado mexicano. Seu desafio é continuar o bom trabalho desenvolvido naquele país e implementar as estratégias comerciais bem-sucedidas no Brasil, nos demais países da América Latina e do Caribe. “Estou feliz por ter a oportunidade de gerir uma das maiores operações da Genetec na América Latina, que era a única que não estava sob meu comando na região. Minha missão é continuar disseminando os diferenciais das soluções da Genetec e compreender as demandas específicas das empresas mexicanas, pertencentes aos mais variados setores”, comentou Denis Côté. Segundo ele, a ideia é dar continuidade ao trabalho até agora desenvolvido e fortalecer a oferta das soluções da companhia por verticais por meio do fortalecimento das relações com os clientes e da inovação em projetos customizados. Denis Côte está na Genetec há quase 10 anos, sendo quase três como vice-presidente da Genetec nos demais países da América Latina e Caribe e sete anos como vice-presidente da operação brasileira. Além disso, é integrante do board da CCBC - Câmara de Comércio Brasil-Canadá há três anos. Anteriormente, comandou seu próprio negócio como CEO - a Ruralfone Inc. por 10 anos, foi vice-presidente global de Vendas da Interwave Comunicações por quatro anos e vice-presidente de Marketing e Vendas da Harris Corporation por quase 11 anos. O executivo é graduado em Engenharia Elétrica, Eletrônica e de Comunicações e tem MBA em Marketing e Finanças pela Universidade de Montreal, no Canadá, além de ter feito pós-graduação em Gestão de Negócios pelo Instituto Malher. SE

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Novidades

Spectra Distribuidora

Spectra Distribuidora anuncia a contratação de Gustavo Maciel como novo diretor comercial e marketing

A

Spectra Distribuidora anunciou a contratação do executivo Gustavo Maciel. Com mais de 20 anos de carreira no mercado de segurança eletrônica na América Latina, com passagens pela Tyco, Trilobit, WDC Networks, ISS e Vivo, Gustavo chega para reforçar a equipe da Spectra como diretor comercial e marketing. O executivo terá como foco a expansão nacional dos negócios e o novo posicionamento de marca para o mercado de tecnologia. Dentro das suas atribuições, destacasse a interação executiva com os parceiros e fornecedores. Com o novo posicionamento da marca que está sendo desenhado e que deve ser lançado no primeiro trimestre 2022, a Spectra acelera seu plano de expansão nacional, estando mais próxima dos clientes, consolidando sua liderança na distribuição das marcas que representa e buscando um crescimento maior que 25% que já vinha ocorrendo nos últimos anos. “A minha expectativa é muito positiva em fazer parte deste grandioso plano de expansão da Spectra. A empresa já possui parceiros em todo território nacional e agora queremos estar mais presentes no dia a dia dos parceiros com atendimento personalizado, trazendo novas soluções e tecnologia. Iremos aumentar o nosso time comercial e de pré-vendas, dando mais fluidez as demandas e capacitando ainda mais os parceiros. Com a criação na nova área de marketing, 10

iremos disseminar as novas tecnologias para o público em geral, aumentar a demanda no mercado e criar uma agenda nacional de eventos focado em capacitação dos parceiros, com atuação ainda maior nas mídias sociais. Em nosso plano, teremos muitas novidades nos próximos meses, como novo showroom de alta tecnologia em São Paulo, novas parcerias tecnológicas, trazendo soluções inovadoras de AI e IoT que ainda não estão presentes no mercado brasileiro, programa de vantagens, tudo isso com foco em nosso crescimento planejado e na consolidação de ser reconhecidos como parceiro de soluções”, declarou Gustavo Maciel. Para Reginaldo Mattos, CEO da Spectra Distribuidora, o plano de expansão da empresa precisa de profissionais com experiências internacionais no mercado de segurança eletrônica. “O Gustavo Maciel, além de ser uma pessoa focada em resultados e atendimento, com histórico vencedor e passagens por grandes empresas de distribuição, integração e fabricantes, é um amigo de longa data; nos conhecemos em meados de 1998, onde juntos fizemos grandes negócios. Estamos muito animados com a sua chegada ao time, seu entendimento de mercado e sua grande dedicação aos clientes e parceiros trará novos horizontes e tenho certeza de que com ele superaremos o crescimento planejado”, afirmou Reginaldo. SE


Destaque

Axis Communications

Axis lança PTZ de alta velocidade, zoom óptico de 32x e chip que garante proteção avançada contra ciberataques

A

Axis Communications lançou a câmera AXIS Q6135LE, o modelo PTZ de alta velocidade conta com OptimizedIR com iluminação LED IR adaptável que possibilita capturar imagens mesmo em total escuridão – com um alcance de até 250 metros. A câmera oferece zoom óptico de 32x e a tecnologia Lightfinder 2.0 para vídeo em cores de alta resolução com um mínimo de desfoque de movimento mesmo em cenários com pouca luz. Desenvolvida para ambientes externos, a solução agrega recursos ao videomonitoramento urbano em áreas com pouca luminosidade, como parques e encostas, ou em projetos que necessitem de um alto nível de fidelidade aos detalhes em condição de iluminação nem sempre favoráveis. Mais do que isso, a AXIS Q6135-LE contém funcionalidades para rastrear e identificar comportamentos suspeitos, facilitando a operação de segurança. Com o AXIS Object Analytics, a solução é capaz de detectar e classificar humanos e veículos, tudo feito sob medida para as demandas reais de cada projeto, incluindo suporte para sobreposições dinâmicas que possibilitem a orientação rápida.

Com o Autotracking 2 é possível rastrear objetos ativos com apenas um clique. Além disso, onde a privacidade deve ser mantida, a máscara de privacidade com mosaico permite pixelar áreas inteiras, como uma propriedade vizinha, por exemplo. Cibersegurança e economia O equipamento chega ao mercado já com a nova geração do chip da fabricante – que assegura a proteção contra acessos não autorizados – ainda sobre cibersegurança, a inicialização segura da nova PTZ garante que a câmera esteja completamente livre de malwares após o padrão de fábrica. Ainda assim, inclui o Trusted Platform Module (TPM) certificado pelo FIPS 140-2 nível 2. Este módulo garante o armazenamento seguro de todas as chaves criptográficas e certificados, mesmo em caso de violação de segurança. Além disso, a AXIS Q6135-LE também utiliza a exclusiva tecnologia Axis Zipstream com suporte para H.264 e H.265 – que reduz em 50% os requisitos de largura de banda e armazenamento sem comprometer a qualidade da imagem e preservando todos os detalhes forenses. SE 11


Destaque

Intelbras

Intelbras entra em novo segmento de mercado com lançamento de automatizadores de portão

A

Intelbras, dando sequência a suas estratégias de crescimento e confirmando as projeções para 2021, entra em novo segmento de mercado: o de automatizadores de portão. As soluções, que estão concentradas na linha Strat, proporcionam alta segurança, agilidade e performance a projetos de controle de acesso residenciais, condominiais e corporativos, e complementa as soluções já oferecidas para esses mercados, em especial, para condomínios, que vão desde controladores de acesso, fechaduras digitais e elétricas, iluminação e incêndio, entre muitos outros. "A Intelbras, tendo como lema estar sempre próxima de clientes e parceiros e acompanhando o mercado de perto, identificou uma oportunidade de entrar nesse novo segmento de negócios. Desenvolvemos a linha Strat para entregar soluções tecnológicas ainda mais completas a nossos clientes, e o objetivo agora é nos tornarmos líderes nesse mercado nos próximos anos", explicou Paulo Daniel Correa, diretor da unidade de controle de acesso da Intelbras. Mercado e projeções de crescimento Com base em medições internas feitas pela Intelbras, verificou-se que o mercado de automatizadores de portão está estimado em R$ 520 milhões para 2021, com produção aproximada de 1 milhão e 500 mil unidades ao ano. Já o crescimento médio anual projetado para os próximos anos é de 5%, expectativa que está atrelada ao crescimento do mercado de construção civil no país. "Esses dados são muito animadores e comprovam que há 12

espaço para inserir a Intelbras nesse mercado, que é controlado por cerca de 10 fabricantes, três dos quais são os líderes do segmento. Temos um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento do Brasil e todo o investimento feito garante produtos inovadores. São automatizadores de portão que têm design sofisticado e qualidade, além de credibilidade perante o consumidor e o mercado brasileiro. Além disso, a empresa está presente em 98% dos municípios brasileiros com potencial de consumo de eletrônicos; esses diferenciais com certeza destacarão a Intelbras perante a concorrência", explica Correa. "O lançamento vai agilizar a rotina e proporcionar segurança de alto nível a condomínios de diferentes portes, sejam eles residenciais ou corporativos, bem como a casas inteligentes, tendo em vista que são compatíveis com o acionador smart da linha IZY Intelbras", complementa o diretor. Linha Strat Com um total de 30 produtos e modelos distintos certificados pelo Inmetro, a linha Strat é indicada a várias aplicações: casas e condomínios de pequeno porte, que têm portões leves e baixo fluxo de veículos, condomínios de médio porte, que necessitam de portões leves e têm fluxo moderado de carros, e até os grandes condomínios, com portões pesados e alto fluxo de veículos. Os produtos também são ótimos aliados a casas inteligentes, pois, quando instalados em conjunto com o acionador smart da linha IZY, o IGD 110, facilitam a entrada e a saída de moradores. A linha Strat é composta por acessórios como controles re-



Destaque

motos e linha de centrais e está disponível em duas versões: automatizadores deslizantes (padrão, fast e industrial) e basculantes (padrão e fast). Ambas oferecem segurança com robustez, potência e qualidade para projetos de controle de acesso condominiais, corporativos e residenciais. Os modelos são fáceis de instalar e configurar. Foram desenvolvidos para aplicações versáteis, atendendo assim a diferentes projetos que demandem portões deslizantes ou basculantes de até 1.600 kg (dependendo do modelo). As versões fast dos automatizadores (deslizante fast e basculante fast) são equipadas com placa inversora que, junto ao motor trifásico, possibilitam a abertura e fechamento em até 6 segundos. Os produtos atendem cenários de baixa complexidade a projetos mais robustos e corporativos, todos os modelos têm alta durabilidade, o que reduz a necessidade de manutenções, além de garantia de um ano e design diferenciado, que traz modernidade e tecnologia aos ambientes. Também têm protetor de surto integrado, que proporciona segurança e proteção contra picos de energia, além de sensores que evitam superaquecimento, conferindo durabilidade aos produtos e economia, já que evitam a troca frequente da placa. Os modelos deslizantes estão disponíveis em duas versões: com base e engrenagem de nylon ou de alumínio. Eles têm case protetor de placa transparente que bloqueia a entrada de insetos, oferecendo proteção extra na hora de configurar e evitando danos diretos à central. "Os produtos são fáceis de programar através de chaves tact, LEDs e sinais sonoros, o que proporciona aplicação rápida e configuração prática e permite que os instaladores otimizem o tempo de instalação de todos os modelos da linha", explica Correa. Controles A linha Strat também inclui dois modelos de controles remotos, com dois ou quatro botões, que permitem acionamento dos au14

tomatizadores em longo alcance e abertura sem necessidade de sair do veículo, mesmo com vidros e portas fechados. Os produtos contam com chaves tact resistentes, que impedem o acionamento acidental, além de LED que acende ao acionar o portão e evita a pressão exagerada no botão. "Os controles utilizam tecnologia anticlonagem, que impede que os equipamentos tenham seus códigos replicados de forma ilegal e traz mais segurança aos condôminos e usuários", complementa Correa. Centrais eletrônicas As centrais eletrônicas para automatizadores de portão da linha Strat oferecem mais segurança com o protetor de surto integrado e facilidade na configuração através de chaves tact e LED. Com capacidade para cadastrar até 800 botões de controles para acionamento do portão, as centrais também trazem as funcionalidades de Rampa de Aceleração e Desaceleração, Velocidade de Abertura e Fechamento, além do modo Pedestre para abertura mais curta do portão e Fechamento Automático para garantir que o portão nunca fique aberto. "A Intelbras desenvolve soluções tecnológicas de última geração que suprem as necessidades do mercado e do consumidor brasileiro. Somos uma empresa sempre próxima por essência, e a linha Strat vai proporcionar maior segurança para diferentes tipos de condomínios e residências.", finaliza o executivo. Serviço A linha Strat pode ser encontrada nas revendas autorizadas Intelbras de todo o país. Os produtos têm um ano de garantia, e o preço pode ser obtido sob consulta. O cliente Intelbras também conta com pós-venda e assistência técnica especializada, além de peças de reposição disponíveis nas revendas e instaladores. SE



Cobertura de Eventos

Security Summit

Dyno Security e Hikvision realizaram evento focado em segurança e inteligência artificial em Curitiba Evento apresentou soluções inovadoras para cidades inteligentes na área de segurança e automação

A

Por Redação

s companhias chinesas Dyno Security e Hikvision realizaram no dia 09 de novembro no Hotel Radisson, em Curitiba, o Security Summit. O evento teve como objetivo apresentar o que há de mais novo em termos de tecnologia para o setor de segurança, além de mostrar como a inteligência artificial pode ser aplicada no conceito de cidade inteligente. O Security Summit contou com a presença de profissionais do segmento, executivos da área de segurança pública, privada e secretários de segurança do Paraná e São Paulo, além de palestras de especialistas. “O conceito de cidade inteligente se aplica muito bem a Curitiba, por isso ela foi escolhida por nossos executivos”, 16

disse Bruce Wu, CEO da Dyno Security no Brasil. “Ao aplicar a IA em sistemas de CFTV, o resultado é a otimização na segurança e vigilância com maior alcance nas operações. Nesse cenário, as possíveis situações em que a tecnologia pode ser útil no setor envolvem avaliação de atos suspeitos, monitoramento de criminosos, análises de vídeos e arquivos criminais”, completou Bruce. “Observar padrões de comportamento e identificar, através de análises assertivas, chances reais de ameaças e anormalidades, esse é o real benefício por trás da inteligência artificial aplicada no CFTV”, concluiu Paulo Batista, Gerente Comercial da Dyno Security no Brasil. SE



Case de Sucesso

Grupo YDUQS

YDUQS implanta solução para unificar o controle de acesso de suas universidades Solução da HID Global se integra com o sistema de controle de acesso existente e possibilita que professores e funcionários acessem os campi por meio de seus dispositivos móveis

Por Redação

O

Grupo YDUQS é uma das maiores organizações de ensino superior do Brasil, dispõe de operações em mais de 700 cidades brasileiras e atende a mais de 700 mil alunos. Entre suas universidades no Brasil, duas estão situadas no Nordeste e uma no Centro Oeste: UniFanor | Wyden em Fortaleza (dois campi: Dunas e Bezerra de Menezes), Universidade ÁREA1 em Salvador e Ibmec em Brasília. O sistema de controle de acesso físico nos quatro campi era difícil de administrar e não se integrava ou se comunicava com os sistemas e bancos de dados nas demais universidades do grupo. Isso limitava sua capacidade de gerenciamento da segurança nas edificações, assim como o acesso dos alunos, professores e colaboradores. Esses desafios tornavam impossível identificar quem entrava e saía das edificações. Como consequência, o sistema de segurança precedente era ineficaz na prevenção dos frequentes furtos de computadores e equipamentos de laboratório, efetuados por 18

pessoas não autorizadas para acessar ou permanecer nos campi ou em áreas específicas das universidades. “Necessitávamos de um sistema de segurança para dispor do controle sobre quem entrava em nossos campi, assim como a habilidade de identificar com precisão, a qualquer momento, quem eram essas pessoas e onde estavam”, disse Erick Morais Dantas, Gerente de Operações do Centro Universitário UniFanor | Wyden. A Holding do Grupo YDUQS propiciou o estabelecimento de uma parceria entre a HID Global e o integrador Imagem Segurança para o desenvolvimento de um sistema de controle de acesso unificado e simplificado que se integrou à infraestrutura existente nas universidades, reforçou a segurança em geral e proporcionou aos alunos, professores e colaboradores uma forma conveniente de acessar às edificações dos campi. O software iControl Smart da Imagem Segurança foi definido como base para o novo sistema de controle de acesso, unificando os diversos bancos de dados em todas as universidades.



Case de Sucesso

O Grupo YDUQS optou pela instalação de leitoras HID Global nas portas e catracas de três universidades. O HID Mobile Access, com tecnologia de credencial Seos, foi selecionado para emitir mais de 200 identidades móveis para professores e colaboradores, habilitando-os para acessar as edificações e estacionamentos dos campi universitários, utilizando seus smartphones sob os sistemas iOS ou Android. As identidades móveis da HID são emitidas, sem fios, pelo ar, diretamente à um aplicativo no smartphone dos usuários e se integram perfeitamente à plataforma iControlSmart. Além disso, a plataforma iControl foi utilizada para emitir 34 mil cartões inteligentes de alta frequência para os alunos. O novo sistema de controle de acesso está totalmente implantado nos campi do Grupo YDUQS, onde os administradores emitem e gerenciam as credenciais dos alunos e colaboradores a partir de uma plataforma centralizada. O sistema gerencia 40 mil transações de acesso por dia, proporcionando acesso eficiente às salas de aula e instalações do campus, reduzindo significativamente os períodos de inatividade operacional. “Já se foram os tempos das reclamações sobre anomalias no funcionamento do sistema ou das catracas. Graças ao nosso novo sistema de controle de acesso, alunos e colaboradores não precisam mais aguardar por longos períodos para conseguirem entrar na edificação, em virtude das limitações de um sistema desatualizado. Além disso, a nova solução de controle de acesso ao campus é de fácil gerenciamento para nossa equipe”, declarou Dantas.

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Em uma das universidades observou-se também uma economia significativa no custo mensal, resultante da implementação das leitoras HID. O novo sistema possibilita que o Grupo YDUQS gerencie localmente o banco de dados de alunos e professores em todos os campi da UniFanor | Wyden, Universidade ÁREA1 e Universidade Ibmec. Além disso, a nova solução de controle de acesso possibilitará que os administradores integrem mais campi YDUQS em todo o país sem necessidade de duplicação dos registros, o que não era possível com o precedente sistema. Devido ao grande sucesso do projeto, a Holding do Grupo YDUQS está evoluindo com a implantação do novo sistema de controle de acesso em 20 campi adicionais, além de outras localizações distintas, com o objetivo de concluir as implantações até o final de 2021. “No mundo atual, onde a mobilidade é uma questão prioritária, as universidades requerem uma solução flexível e de fácil utilização, com benefícios que vão além do acesso individual por uma porta”, falou Harm Radstaak, Vice-Presidente Sênior e Diretor das Soluções de Controle de Acesso Físico da HID Global. “A solução de Acesso Móvel da HID não disponibiliza apenas a conveniência nas mãos do corpo docente e das equipes dos campi do Grupo YDUQS, mas também possibilita recursos escalonáveis aos administradores da universidade, para que consigam atender às suas demandas em constante evolução”. SE


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Em Foco

VIVOTEK

VIVOTEK quer ampliar sua atuação no Brasil Novo programa de canais e plataforma de ensino são algumas das estratégias da empresa para crescer no país

Por Fernanda Ferreira

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VIVOTEK é uma empresa taiwanesa que atua há 21 anos no mercado de segurança e se tornou uma marca líder em vigilância IP no mundo. De olho na era da Internet das Coisas, a companhia passou por uma transformação na marca recentemente que reflete o novo posicionamento em relação às tecnologias e inteligência das soluções. Para falar mais sobre isso e as novidades que a VIVOTEK tem para o Brasil, conversamos com a Sara Amorim Costa, Country Manager da VIVOTEK para o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Revista Segurança Eletrônica: Como está sendo a atuação da VIVOTEK no âmbito global? Sara Costa: Está sendo diferente, mas ao mesmo tempo muito bom, tem muita mudança acontecendo, não somente por conta da pandemia, mas por outros aspectos internos. Desde 2017 fazemos parte do Delta Group Company e isso tem refletido em várias mudanças positivas. A pandemia trouxe muita incerteza, apreensão, no início ninguém sabia como iria ficar a situação, mas ao mesmo tempo muitas empresas e profissionais tiveram que sair da zona de conforto e inovar. Gosto de fazer uma comparação com os dias de inverno, em que estamos em uma cama quentinha, aconchegados e de repen24

te toca o despertador e não queremos sair daquele conforto. O que fazemos nesse momento? Pensamos no nosso propósito, no motivo que nos faz levantar e encarar o dia. Foi um pouco disso que aconteceu com a VIVOTEK, o nosso propósito sempre foi muito claro, todos os anos fazemos o planejamento de negócios, que vai sendo revisto ao longo do ano e sempre definimos nossos objetivos, o que irá nos motivar a levantar todos os dias e fazer o que fazemos. Isso ajuda muito nesses momentos mais difíceis, por isso que a VIVOTEK acabou se reinventando, tornando os procedimentos mais automatizados, mais digitalizados, para facilitar os processos internos e com nossos clientes. Esse ano temos um desafio extra que é a da falta de chipsets, isso está trazendo alguns outros desafios, mas faz parte do processo e mais uma vez, temos que voltar a sair da zona de conforto e encontrar outras soluções para dar a volta nesses desafios. Revista Segurança Eletrônica: A VIVOTEK conquistou ao longo dos anos a posição de líder global em vigilância IP. Ao que você atribui essa conquista? Sara Costa: Acredito que seja porque fazemos produtos de alta qualidade e muito confiáveis. Para conseguirmos ser bem-sucedidos, os clientes precisam experimentar as soluções e sempre focamos nessa questão, de fazer com que os


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Em Foco

clientes vivam essa parte de experimentar os produtos e eles mesmos atestarem a qualidade das soluções VIVOTEK. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as soluções comercializadas pela VIVOTEK? Sara Costa: Todo o nosso portfólio é 100% IP e as câmeras são o nosso produto principal. Temos também os NVRs, o sistema de gerenciamento de vídeo (VMS), uma linha de switches PoE e analíticos de vídeos. Também estamos apostando muito na parte de inteligência artificial como forma de otimizar processos para os clientes. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente a VIVOTEK passou por uma transformação na marca. O que mudou internamente na empresa com essa mudança de posicionamento? Sara Costa: A VIVOTEK faz parte de um grupo gigante, uma das maiores empresas de Taiwan e que fatura bilhões de dólares por ano, que é o Grupo Delta. Passamos a contar com uma infraestrutura muito maior, com outros tipos de recursos que não tínhamos acesso anteriormente. As mudanças refletem especialmente no Brasil, a Delta tem fábrica no país e tem uma equipe grande com mais de 100 pessoas na região, isso significa que o nosso potencial de crescimento no Brasil aumentou exponencialmente por conta da junção das empresas. Revista Segurança Eletrônica: Como está a atuação da VIVOTEK hoje no Brasil? Sara Costa: Eu falo sempre que no Brasil os desafios e as oportunidades são proporcionais, e nós estamos focados nas oportunidades. Com a entrada do grupo Delta na VIVOTEK, nós passamos a ter acesso a verticais que antes eram áreas que estavam muito fora do nosso mercado, como por exemplo: telecomunicações, data centers, energia renovável, linha de veículos elétricos etc. Temos acesso a uma vasta gama de clientes e por isso também traçamos uma meta bastante agressiva de duplicar o nosso faturamento nos próximos cinco anos no Brasil. Esta26

mos agora nos unindo com a Delta no Brasil, temos o processo, o suporte local e os treinamentos; vai haver uma mudança grande na VIVOTEK no país, vamos ter uma infraestrutura enorme. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política comercial da VIVOTEK no Brasil? Sara Costa: Atualmente trabalhamos com quatro distribuidores no país: Alca Distribuidora, Sicur, MedSeg e Alphadigi. Também temos parcerias com distribuidores globais com base em Miami, como a ISTC e a Anixter. Revista Segurança Eletrônica: Que estratégias estão realizando para conquistar mais espaço no Brasil, para que os profissionais realmente tenham contato com as soluções da VIVOTEK? Sara Costa: Temos feito duas coisas: um novo programa de canais e uma nova plataforma. O programa de canais já está implementado no México e está em fase de teste para identificar possíveis ajustes e muito em breve vamos implantar no Brasil. Esse programa vai ter três níveis de clientes e vai permitir que eles tenham acesso a informações privilegiadas, garantia estendida, produtos demo, suporte prioritário, ou seja, uma série de benefícios que antes eram mais complicados e menos automatizados. Sobre a nova plataforma, trata-se de uma ferramenta de aprendizado online, que permite que os usuários possam realizar desde certificações básicas até as mais avançadas e técnicas, tudo dentro da mesma ferramenta. Essas duas ações vão permitir aos clientes terem um contato mais próximo e direto com a VIVOTEK. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Sara Costa: Tenham força. Nós vamos conseguir sobreviver a esse momento, o pior já passou. Também queria agradecer imensamente a todos os clientes e parceiros, realmente tudo isso é fruto de um trabalho em conjunto, de cooperação. Obrigada! SE



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Nice Brasil

Uma década de história no Brasil Após dez anos de atuação no país, a Nice se prepara para novos investimentos e foco no mercado local

Por Fernanda Ferreira

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Nice tem avançado a passos largos para se consolidar como uma das principais referência em automação residencial e predial, segurança e Smart Home no mundo. A empresa emprega hoje mais de 3 mil pessoas nos cinco continentes, abrangendo as mais diversas origens e culturas, com 16 centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e instalações de fabricação que atendem parceiros e clientes em mais de 100 países. No Brasil, a Nice está prestes a inaugurar um novo complexo industrial no estado de São Paulo onde será realizada toda a produção e comercialização do portfólio da empresa. Para falar sobre essa nova fase da Nice Brasil conversamos com Leonardo Sanchez, Diretor Geral da companhia. Revista Segurança Eletrônica: A Nice completa esse ano uma década de atuação no Brasil. Como vocês avaliam esses 10 anos no país? Leonardo Sanchez: Estar presente no mercado brasileiro é uma estratégia global da Nice, sendo uma das principais sedes do grupo no mundo. Atualmente contamos com mais de 300 colaboradores em três unidades: Limeira/SP, São Caetano do 28

Sul/SP e Santa Rita do Sapucaí/MG, além das nossas equipes regionais que estão presentes em mais cinco estados. Nesses 10 anos de operações no país, houve uma completa renovação na linha de produtos comercializados no Brasil. Em nosso portfólio, inserimos novas tecnologias e novas funcionalidades, além de oferecer um design premium em toda a nossa linha de produtos, o que é um diferencial no mercado e uma característica global da Nice. Mais de 100 lançamentos marcaram esses 10 anos. Tivemos um crescimento de 181% no nosso faturamento e ainda ampliamos em 73% as nossas linhas de produção. Entramos em novos segmentos, como o controle de acesso e segurança eletrônica, com a aquisição de quatro empresas: Peccinin, Genno, Omegasat e Linear-HCS. Inauguramos uma nova planta da Nice em Santa Rita do Sapucaí/MG, onde além do setor de produção, a fábrica conta com uma área administrativa e com uma divisão destinada a clientes, com auditório, centro de treinamento e showroom. É um lugar projetado para receber parceiros e empresas para experimentar soluções inovadoras e ter uma imersão no mundo da automação residencial.


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Recebemos o prêmio Marca Brasil em 2017, 2018 e 2019 no setor de segurança patrimonial e empresarial em quatro categorias: Melhor Automatizador de Portão; Melhor Cartão de Proximidade; Melhor Leitor de Acesso e Melhor Biometria. E o prêmio IDEA Brasil, em 2014, com o controle remoto EVO. Além dos prêmios, também adquirimos as certificações ISO 9001 e LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Revista Segurança Eletrônica: Entre os investimentos que a empresa realizou no Brasil está um complexo industrial orçado em R$ 100 milhões na cidade de Limeira, em São Paulo, que começou a ser construído em 2019 e está prestes a ser lançado. O que terá no local e qual o objetivo da companhia com essa nova estrutura? Leonardo Sanchez: Além dos investimentos realizados na linha de produtos, a Nice também está investindo em melhorias do parque industrial. As unidades no Brasil estão se preparando para atender às demandas do mercado mundial com produtos de alta tecnologia e complexidade técnica. O Brasil representa um mercado estratégico para a Nice, contribuindo de forma relevante para nosso crescimento na América do Sul. A nova planta em Limeira é altamente tecnológica e proporcionará substanciais melhorias na qualidade dos produtos além de ganhos de produtividade. Localizada no km 144 da Marginal da Via Anhanguera, contará com uma área construída de 20.090 m² em um terreno de 40 mil m². É um dos centros de pesquisa e desenvolvimento global do grupo Nice. No local, serão testadas e implementadas novas tecnologias e soluções para simplificar o dia a dia das pessoas. O espaço, que inclui dois andares de escritórios, novos espaços para os funcionários (academia e churrasqueira), 30

showroom e uma grande e importante área de treinamento, desempenhará um papel fundamental nos planos da Nice no âmbito nacional e regional. Iremos receber a visitação de clientes que terão a oportunidade de entender todo o processo de fabricação dos nossos produtos, além de testemunharem o DNA da Nice. Nosso novo complexo industrial trará oportunidades para o futuro da marca no Brasil. Teremos toda estrutura necessária para a produção e comercialização do nosso portfólio distribuído apenas no exterior, onde será possível modulá-los de acordo com as características e demandas do mercado local. Com isso, possibilitará a cobertura de atendimento e produção para novos clientes. Revista Segurança Eletrônica: Entre os destaques do complexo está o viés inovador e sustentável da infraestrutura. Quais ações garantirão a preservação do meio ambiente e por que a Nice decidiu fazer um projeto como esse? Leonardo Sanchez: A sustentabilidade é um dos pilares do grupo Nice no mundo. Ao desenvolver um projeto sustentável, todos ganham: nós como companhia, os colaboradores e a região na qual a instalação está inserida. É responsabilidade de todos nós, como fabricante, colaboradores e nossos consumidores, zelar pelo desenvolvimento sustentável. O cliente irá adquirir um produto que não prejudica o meio ambiente e que contém o DNA Nice. O complexo projetado pelo arquiteto e designer italiano Mario Cucinella, fundador do estúdio MCA - Mario Cucinella Architects, possui altos padrões de sustentabilidade, design com abordagem holística e 4 mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos capazes de fornecer toda a energia elétrica

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necessária pela operação nos dias de sol, além de possuir um tanque de água de 500 metros cúbicos que armazena água da chuva para fins de reutilização. A ideia é que as ações e práticas sustentáveis do projeto possam interagir naturalmente com a paisagem local. Já a fábrica, graças à combinação entre aumento da massa térmica e ventilação natural contínua, opera durante todo o ano no modo de funcionamento livre (sem necessidade de aquecimento ou resfriamento), com isso, deverá atender a necessidade mínima de utilização de ar-condicionado e de luz elétrica. A cobertura conta com um dispositivo ambiental passivo capaz de oferecer proteção à radiação solar, reduzindo em 47% a radiação incidente e sem emissão de carbono. O novo projeto faz parte de uma visão mais ampla da Nice em termos da Indústria 4.0 em sua extensão máxima, que chamamos de “Smart Factory 5.0”, uma alavanca essencial para apoiar o crescimento do grupo e desempenhar um papel fundamental tanto no mercado nacional quanto no internacional. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente a Nice adquiriu a Nortek Security & Control LLC, em um investimento avaliado em US$ 285 milhões. Qual foi o objetivo dessa aquisição e como isso pode refletir na atuação da empresa no Brasil? Leonardo Sanchez: A Nortek Security & Control é uma empresa líder no desenvolvimento de soluções em tecnologia para segurança, automação residencial, controle, potência, AV e entretenimento, controle de acesso, saúde e sistemas de inteligência artificial (AI) para mercados residenciais e comerciais. Com esta aquisição e a adição de marcas premiadas estratégicas às nossas linhas de produtos e serviços, a Nice expande seu portfólio para fornecer um conjunto completo de soluções integradas para clientes residenciais, comerciais, industriais e governamentais, desde o faça você mesmo do consumidor, até produtos especializados, personalizados e instalados profissionalmente e aplicativos de alta segurança, aprofundando assim a presença da marca no Brasil. Revista Segurança Eletrônica: Falando sobre soluções, quais foram os produtos que a empresa lançou para o mercado em 2021? Leonardo Sanchez: Atualmente trabalhamos com 27 famílias de produtos em quatro segmentos: sistemas de automação de portas, portões e cancelas, sistemas de controle de acesso, segurança eletrônica e smart home. A Nice foi a primeira empresa do mercado a lançar a tecnologia de criptografia e anticlonagem dos controles remotos. Foi pioneira na fabricação e comercialização de controles remotos com comunicação bidirecional, o Nice Era One BiDi, que permite saber o status do portão por meio do LED. Nossos controles remotos possuem alcance de até 1 km e comunicação bidirecional, a Nice Era One Lora, com tecnologia NFC embarcada. Também somos as principais centrais eletrônicas para portões com fonte chaveada e central monofásica com a função de desaceleração. Ainda somos pioneiros em automatizador pivotante com conceito da Pivo Robo, tracionado com roda. O programador Nice O-View permite ao instalador realizar a configuração do automatizador de maneira mais fácil e intuitiva. Desenvolvemos a nova geração de Programador WiFi com 34

APP MyNice Pro; Linha de automatizadores de alta velocidade Nice Hi-Speed e versão brasileira com inversora trifásica; Automatizadores com motor DC; e cancelas com motor DC e bateria backup. Recentemente, lançamos o Leitor Facial FRR1010, com precisão de 99% e tempo de reconhecimento facial de apenas 0,2 segundos e identificação do uso de máscaras. O equipamento realiza diversas formas de identificação, seja por reconhecimento facial, por cartão de proximidade, senha ou QR Code. O Controle Remoto Era One DUO conta com uma estética elegante e sofisticada e possui como principal diferencial seus quatro canais, sendo dois Rolling Code, destinados para programação de produtos Nice e outros dois Learning Code, com compatibilidade de automatizadores de portões, cercas elétricas e alarmes também de outras marcas. A Antena Veicular Nice UHF RTAG3000 é a primeira com fabricação 100% nacional do mercado. Atua no controle de acesso veicular com capacidade de até 12 mil TAGs. Tem como diferencial uma distância de leitura regulável, possibilitando o ajuste mais eficiente que garante a leitura apenas do veículo que está entrando, e Código RFID Nice criptografado, que não aceita TAGs clonados. Possui uma distância de leitura de até nove metros, LED com indicação de status em três cores diferentes e indicação sonora. Nossas catracas possuem versões em: aço inoxidável escovado e pintura eletrostática preta. Seu acesso é feito por


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leitor RFID, leitor biométrico ou senha com cadastramento de mais de 8 mil usuários offline e 5 mil biometrias, com a opção de cofre coletor de cartões. A placa controladora é com comunicação TCP/IP, que pode ser integrada a qualquer software de controle de acesso. É possível a configuração de ações avançadas como: rotas, jornada e feriados, sentido unidirecional ou bidirecional e controle anti passback. A Linha Hi-Speed de automatizadores de alta velocidade é a solução perfeita para quem busca velocidade aliada à tradição, durabilidade e performance da linha de motores. Dentro da família Hi-Speed, a Nice possui a versão HSC, desenvolvida para atender aplicações que exigem maior ciclo de operação e durabilidade do produto, características exigidas principalmente em condomínios, por isso a sigla HSC que significa Hi-Speed & Cycle. A basculante Ultra i-HSC é o primeiro produto da família de alta velocidade com inversora inteligente e possui diversos recursos, como freio eletrônico, fechamento por fotocélula, configuração de botoeira somente abre e somente fecha, abertura parcial e função clausura (intertravamento). A inversora Sprint 3F possui aprendizado automático do sentido de abertura e fechamento do motor e fim de curso – sem a necessidade de inverter fios, memória compatível com as centrais atuais da Peccinin e função configurável para uso em portões de abertura para fora ou para dentro, em atendimento à legislação municipal de São Paulo.

Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar da Nice Brasil em 2022? Leonardo Sanchez: A Nice tem avançado a passos largos para se consolidar como uma das principais referência em automação residencial e predial, segurança e Smart Home no mundo. Somos uma empresa global, porém pensada para suprir as necessidades do mercado brasileiro. Toda nossa eletrônica é desenvolvida aqui no país. Evoluímos as nossas plataformas de produtos, permitindo a introdução de recursos de conectividade, tanto para o instalador realizar um trabalho mais ágil e oferecer novos serviços aos seus clientes, como para o consumidor desfrutar de uma casa inteligente e conectada. Em 2022, o novo complexo será inaugurado em Limeira, um marco para a Nice e para o Brasil. No local, serão testadas novas tecnologias, novos produtos serão desenvolvidos e fabricados para abastecer as carências no mercado local. Daremos a opção para o cliente escolher um produto que foi pensado e produzido com responsabilidade social, que não prejudica o meio ambiente, algo raro no nosso mercado. Com isso, podemos esperar muitos lançamentos e novidades para o ano de 2022. Nossa missão é oferecer produtos de qualidade, com alta tecnologia e design premium, proporcionando soluções para o mercado sem esquecer do desenvolvimento sustentável na área em que estamos inseridos. SE

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O passado, o presente e o futuro da IoT na segurança física

Por Martin Gren

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uando a Axis Communications lançou a primeira câmera de protocolo de internet (IP) depois dos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta, houve uma confusão inicial. Câmeras conectadas não eram algo que o mercado pedia e muitos especialistas questionaram se elas eram mesmo necessárias. Hoje, claro, as câmeras analógicas tradicionais foram quase totalmente eliminadas, já que as organizações reconheceram as vantagens incríveis que os dispositivos da IoT podem oferecer, mas essa tecnologia parecia um risco enorme nos dias iniciais. Dizer que as coisas mudaram desde então é uma simplificação drástica. O crescimento da Internet das Coisas (IoT) representa uma das maneiras em que a segurança física evoluiu. Dispositivos conectados se tornaram o padrão, criando possibilidades novas que vão muito além da gravação de vídeo. A melhoria e aceitação mais generalizada das câmeras IP ajudaram a gerar mais avanços, como análises melhoradas, maior poder de processamento e o crescimento da tecnologia de arquitetura aberta. No 25º aniversário do lançamento inicial das câmeras IP, vale a pena refletir sobre o quanto o setor avançou e para onde ele deve ir a partir de agora. 38

Melhorias tecnológicas anunciam a ascensão das câmeras IP Comparar as câmeras IP de hoje com as disponíveis em 1996 é quase risível. Embora elas tenham sido realmente inovadoras na época, aquelas câmeras iniciais podiam gravar apenas um quadro a cada 17 segundos — uma grande mudança em comparação com as câmeras atuais. Mas, apesar dessa desvantagem, aqueles na vanguarda da segurança física entenderam a inovação monumental que as câmeras IP podiam representar. Afinal, criar uma rede de câmeras ofereceria um monitoramento remoto mais eficaz, e se a tecnologia pudesse ser escalonada, isso permitiria a implantação de sistemas muito maiores, unindo grupos diferentes de câmeras. As aplicações iniciais podiam incluir campos de extração de petróleo, faixas de pouso de aeroportos ou torres de celular remotas. Melhor ainda, a tecnologia tinha potencial para criar um mundo de possibilidades de análise totalmente novo. Claro, era preciso criar chips melhores para tornar esse potencial infinito uma realidade. Inovadoras ou não, a taxa de


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quadros limitada das primeiras câmeras nunca seria eficaz o bastante para incentivar a adoção geral em aplicações de vigilância tradicionais. Resolver esse problema exigia um investimento significativo de recursos, mas não demorou muito até que esses chips melhorados pudessem levar as câmeras IP de um quadro a cada 17 segundos para 30 quadros por segundo. A taxa de quadros ruim não podia mais ser usada como justificativa para ignorar as câmeras IP em favor das suas primas analógicas, e os desenvolvedores puderam explorar o potencial de análise dos dispositivos. Talvez o salto tecnológico mais importante tenha sido a inclusão do Linux, que tornou as câmeras IP mais práticas do ponto de vista de um desenvolvedor. Durante os anos 90, a maior parte dos dispositivos usava sistemas operacionais proprietários, o que dificultava o desenvolvimento. Mesmo dentro das empresas, sistemas proprietários significavam que os desenvolvedores precisavam de treinamento em uma tecnologia específica, o que custava tempo e dinheiro à empresa. O setor teve algumas tentativas de padronização, como o sistema operacional Wind River, mas, no fim, todas falharam. Os sistemas eram muito pequenos, com recursos limitados, e já existia uma solução melhor: o Linux. O Linux oferecia uma grande variedade de benefícios, incluindo a capacidade de colaborar com outros desenvolvedores na comunidade de código aberto. Essa era uma estrada de mão dupla. Como a maioria das câmeras IP não tinha es-

paço suficiente no disco rígido para executar o Linux, um hardware conhecido como JFFS foi desenvolvido para permitir que um dispositivo usasse um chip de memória Flash como disco rígido. Essa tecnologia foi apresentada à comunidade de código aberto e, embora esteja na terceira iteração, ela ainda é muito usada até hoje. A tecnologia de compressão representava um desafio semelhante, já que os modelos de compressão de dados mais conhecidos no final dos anos 90 e começo dos anos 2000 não eram adequados para vídeo. Na época, o armazenamento de vídeo significava armazenar quadros individuais, um a um — um pesadelo de armazenamento. Felizmente, o formato de compressão H.264, projetado especificamente para vídeo, se tornou muito mais comum em 2009. No final desse ano, mais de 90% das câmeras IP e a maior parte dos sistemas de gerenciamento de vídeo usavam o formato de compressão H.264. É importante observar que as melhorias nos recursos de compressão também permitiram que os fabricantes melhorassem a resolução do vídeo. Antes do novo formato de compressão, a resolução não havia sido alterada desde os anos 60, com a tecnologia NTSC/PAL. Hoje, a maior parte das câmeras pode gravar em alta definição (HD). 1996: A primeira câmera IP é lançada. 2001: Lançamento da análise em dispositivos de borda com detecção de movimentos no vídeo.

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2006: Disponibilização da primeira análise em dispositivos de borda para download. 2009: Full HD se torna a resolução de vídeo padrão, a compressão H.264 ganha aceitação. 2015: A compressão inteligente revoluciona o armazenamento de vídeo. O crescimento da análise A análise não é exatamente uma tecnologia “nova” — os clientes precisavam de vários recursos de análise mesmo nos primeiros dias da câmera IP —, mas é uma tecnologia que viu melhorias drásticas. Embora possa parecer estranho para os altos padrões de hoje, a detecção de movimento no vídeo foi uma das primeiras análises integradas das câmeras IP. Os clientes precisavam de uma maneira de detectar movimento dentro de certos parâmetros para evitar o acionamento de um alarme falso quando uma árvore balançava com o vento ou um esquilo corria pelo local. O refinamento desse tipo de tecnologia de detecção e reconhecimento ajudou a automatizar muitos aspectos da segurança física, acionando alertas quando uma possível atividade suspeita era detectada e garantindo que os usuários fossem alertados. Ao remover a falha humana da equação, as análises transformaram a vigilância por vídeo de uma ferramenta reativa para uma proativa. A detecção de movimento confiável continua sendo uma das análises mais usadas, e embora nunca seja possível eliminar completamente os alarmes falsos, as melhorias modernas fizeram dessa tecnologia uma maneira confiável de detectar possíveis invasores. A detecção de objetos também está ganhando mais popularidade e é cada vez mais capaz de classificar veículos, pessoas, animais e outros objetos. O reconhecimento de placas de carros é popular em muitos 40

países (apesar de não ser tão popular nos Estados Unidos) não só para identificar os veículos envolvidos em atividades criminosas, mas também para usos simples como reconhecimento de veículos estacionados. É fácil um humano perder ou não reparar em detalhes como o modelo ou a placa de um carro, ou a cor da camiseta de alguém, mas graças à análise moderna esses dados são catalogados e armazenados para facilitar a consulta. O advento de tecnologias como o aprendizado profundo, que inclui melhor reconhecimento de padrões e classificação de objetos por meio de rotulagem e categorização avançadas, gerará ainda mais avanços na área das análises. A ascensão das análises também ajuda a destacar por que o setor de segurança abraçou a tecnologia de arquitetura aberta. De maneira simples, é impossível para um fabricante ficar atualizado com todas as aplicações que os clientes podem precisar. Usando a tecnologia de arquitetura aberta, é possível permitir que esses clientes busquem as soluções certas para cada caso, sem a necessidade de adequar o dispositivo especificamente para certos casos de uso. Hospitais podem querer adicionar análise de áudio para detectar sinais de pacientes com dor, lojas podem querer focar na contagem de pessoas ou na detecção de roubos, estações policiais podem querer focar na detecção de disparos — e todas essas aplicações podem usar o mesmo modelo do dispositivo. Também é importante observar que a pandemia da COVID-19 criou usos novos e interessantes tanto para dispositivos de segurança física quanto para as análises — embora algumas aplicações como usar câmeras térmicas para medir a febre tenham sido difíceis de implementar com um bom nível de precisão. No setor de saúde, o uso de câmeras aumentou significativamente, e é improvável que isso mude. Os hos-


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Recentemente, um dos maiores varejistas da Suécia ficou fechado por uma semana por causa de um ataque de hackers, e outros terão o mesmo destino se continuarem usando serviços sem proteção. Qualquer software pode conter um bug, mas apenas desenvolvedores e fabricantes comprometidos em identificar e corrigir essas possíveis vulnerabilidades podem ser considerados parceiros confiáveis. Governos do mundo inteiro provavelmente criarão novas regulamentações para a melhoria da cibersegurança, e a recente lei de proteção à IoT da Califórnia serve de indicador do que o setor pode esperar. Por fim, o comportamento ético continuará a ter cada vez mais importância. Um número crescente de empresas começou a destacar suas políticas de ética, publicando diretrizes de como esperam que tecnologias como o reconhecimento facial sejam usadas — e não abusadas. Embora haja novas regulamentações vindo, é importante lembrar que elas chegam sempre com atraso e que as empresas que querem ter uma reputação positiva precisarão aderir às próprias diretrizes éticas. Cada vez mais consumidores listam considerações éticas como uma das suas maiores preocupações — especialmente com a pandemia da COVID-19 —, e as empresas de hoje precisarão considerar como advogar e praticar um uso responsável dos produtos.

pitais perceberam o benefício de ter câmeras no quarto dos pacientes, com a tecnologia de vídeo e intercomunicações permitindo que os profissionais de saúde monitorem e se comuniquem com os pacientes mantendo um ambiente seguro. Mesmo análises simples como a detecção de objetos que cruzam linhas virtuais podem alertar se um paciente com risco de queda sai de uma área designada, potencialmente reduzindo os acidentes e os riscos em geral. O fato de análises como essa gerarem apenas uma nota de rodapé hoje mostra o grande avanço da segurança física desde os primeiros dias da câmera IP. Olhando para o futuro da segurança Dito isso, examinar as tendências de hoje pode oferecer um vislumbre do que o futuro pode guardar para o setor de segurança. Por exemplo, a resolução do vídeo certamente continuará melhorando. Há 10 anos, a resolução padrão da vigilância por vídeo era de 720p (1 megapixel), e 10 anos antes o padrão era a resolução NTSC/PAL analógica de 572×488, ou 0,3 megapixels. Hoje, a resolução padrão é de 1080p (2 megapixels), e uma aplicação da Lei de Moore indica que, daqui a 10 anos, o padrão será 4K (8 megapixels). Como sempre, a quantidade de armazenamento que o vídeo de alta resolução gera é o fator limitante, e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento inteligente como o Zipstream ajudou muito nos últimos anos. Provavelmente veremos mais melhorias no armazenamento inteligente e na compressão de vídeo que ajudarão a tornar o uso de vídeo de maior resolução uma realidade. A cibersegurança também será uma preocupação crescente para fabricantes e usuários finais.

A mudança está sempre ali na esquina A segurança física evoluiu muito desde a criação da câmera IP, mas é importante lembrar que essas mudanças, embora significativas, foram realizadas em um período de mais de duas décadas. Mudar exige tempo, muitas vezes mais do que você pensa. Ainda assim, é impossível comparar onde o setor está hoje e onde ele estava há 25 anos sem se impressionar. A tecnologia evoluiu, as necessidades dos usuários finais mudaram, e nomes importantes do setor surgiram e desapareceram de acordo com sua capacidade de se adaptar aos novos tempos. A mudança é inevitável, mas uma observação cuidadosa das tendências de hoje e de como elas se encaixam nas necessidades de segurança em constante evolução pode ajudar os desenvolvedores e fabricantes de dispositivos de hoje a se prepararem para o futuro. A pandemia destacou o fato de que os dispositivos de segurança atuais podem fornecer mais valor de maneiras que ninguém teria previsto há apenas alguns anos, destacando ainda mais a importância de uma comunicação aberta, um suporte confiável ao consumidor e um comportamento ético. Conforme avançamos em direção ao futuro, as organizações que continuarem a priorizar esses valores importantes estarão entre as mais. SE

Martin Gren Cofundador da Axis Communications, é um empreendedor e o inventor da primeira câmera de rede.

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