Revista Segurança Eletrônica | Edição 22
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E m F oco Hikvision
Rogerio Rodrigues Channel Manager
Amazônia Empresarial Alphaville
Novembro
SEGURANÇA EMPRESARIAL DE ALTO PADRÃO
#credibilidade
Dahua Technology, paixão em proteger o mundo A multinacional Dahua Technology, fundada em 2001, é uma das principais marcas de soluções inteligentes no setor de videomonitoramento no mundo. A empresa, com a sua visão disruptiva, está sempre empenhada em fornecer produtos e soluções baseados em Inteligência Artificial, IoT e Cibersegurança que permitem a entrega de soluções de segurança end-to-end, para as mais diversas verticais de negócio. O Dahua Cybersecurity Center (DHCC) coopera ativamente com empresas como Symantec, McAfee, Intel e Synopsys, alcançando altos padrões de segurança e estabelecendo mecanismos de proteção que incluem organização, procedimento, tecnologia e serviço. A Dahua Technology foi a primeira empresa do setor a receber a certificação da TÜV Rheinland, estando em total conformidade com o GDPR(Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Européia).
www.dahuasecurity.com
+1.400
+6.000
+10.000
40%
Patentes Arquivadas
Parceiros de Negócios
Engenheiros de Pesquisa & Desenvolvimento
Crescimento médio por ano em vendas. Em 2017, o faturamento foi aprox. de 3 bilhões de dólares
P&D
+12 milhões
Garantia
+1.200
Investimento de +10% da receita em P&D.
Até 5 anos de garantia*
Câmeras vendidas por ano para mais de 180 países
Projetos brasileiros realizados para empresas públicas e privadas
42
+13.000
Design
173
Prêmios iF Design Award, uma das premiações de design mais conceituadas do mundo
Escritórios pelo mundo
Subsidiárias no Exterior
Colaboradores
Verificar com a Dahua Technology*
Alta tecnologia, qualidade e credibilidade
Editorial
Perigos e oportunidades que os drones oferecem
para o mercado de segurança
N
o ano passado, um drone que fazia imagens de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, caiu perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e atingiu a cabeça de uma mulher que estava com um grupo de pessoas. Felizmente a vítima não teve ferimentos graves, mas o incidente mostra a ameaça que um drone pode causar, tanto em relação a um ataque físico como na capacidade de coletar dados através da gravação de um vídeo, aonde pessoas malintencionadas podem explorar essas imagens de diversas formas. No cenário global, o mercado de drones movimenta 127 bilhões de dólares (cerca de 457,2 bilhões de reais). Já no Brasil, a cadeia produtiva de drones movimentou R$ 300 milhões somente em 2017. Muito mais do que um hobby, os drones estão desempenhando um papel significativo em diversos setores, e para os profissionais de segurança o escopo da ameaça é enorme e está evoluindo. Qualquer espaço aberto que seja acessível para um drone, como estádio de futebol, aeroporto, penitenciária e infraestrutura crítica, requer um plano de proteção extra, para detectar e reduzir possíveis ameaças aéreas. Na Penitenciária de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, por exemplo, um drone caiu no pátio da prisão e foi identificado que o equipamento estava transportando diversos celulares. Já no aeroporto de Lisboa, em Portugal, um drone levou a interrupção das operações por ter violado o espaço aéreo do aeroporto. Segundo um artigo do Security Today, um plano de segurança de drones deve incluir pelo menos três componentes: detecção de radar, defesa física e monitoramento de código aberto. Sistemas de detecção de radar e de defesa física, fornecem uma ótima solução para mitigar ameaças iminentes, mas não abordam a ameaça online. Ao monitorar as conversas relacionadas a drones na Internet, tanto na dark web (servidores de rede inalcançáveis na Internet) quanto na indexada, os profissionais de segurança podem implantar soluções proativas e reativas para proteger locais físicos e intangíveis, como segredos comerciais ou marcas. Imagens aéreas de uma instalação industrial poderiam facilmente ser uma mina de ouro para a espionagem corporativa. A filmagem de um evento ar livre pode parecer legal para a maioria dos espectadores, mas para um possível atirador em massa se torna uma ferramenta inestimável para planejar seu ataque, tornando a filmagem de drones uma ameaça real, mas muitas vezes negligenciada. O fato é que os drones estão crescendo de maneira surpreendente e os profissionais de segurança precisam estar preparados para se proteger, tanto de forma física como online, contra esse tipo de ameaça.
Fernanda Ferreira Editora
Ano 2 | N° 22 | Novembro de 2018
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Diogo Vinícius Eric Moreira Silvano Barbosa Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511
Tiragem: 20.000 exemplares
11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica
04
Impressão: Duograf
REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Quanergy | p. 08 Empresa americana chega ao Brasil e traz solução inovadora IDEMIA | p. 10 IDEMIA tem novo presidente para a América Latina The Open Security & Safety Alliance | p. 12 Empresas de segurança fundam corporação sem fins lucrativos que permitirá inovações de valor agregado em segurança e proteção Axis Communications | p. 14 Sistema de reconhecimento facial em estádios ganha prêmio por inovação
16.
24.
EVENTOS
Congresso Segurança Eletrônica | p. 24 Congresso reuniu centenas de guerreiros do mercado de segurança para falar sobre crescimento Security Talks 2018 | p. 30 Especialistas debatem sobre as principais tendências do mercado de segurança no Security Talks Café com Negócios ALAS Brasil | p. 31 Evento trouxe troca de informações, network e debates
DESTAQUE
Intelbras | p. 16 Intelbras inova no mercado de câmeras de segurança com lançamento da iC7s Giga Security | p. 18 Série prime para projetos de alta performance e linha de cabos coaxiais para soluções HD são os lançamentos da Giga para o mercado de segurança Western Digital | p. 20 Western Digital expande portfólio para atender as demandas de vídeo inteligente Dahua Technology | p. 22 Dahua apresenta linha de câmeras com reconhecimento e detecção facial
36.
EM FOCO
Rogerio Rodrigues – Hikvision | p.36 Investindo no Brasil e nos parceiros
42.
CASE DE SUCESSO
Amazônica Empresarial Alphaville | p. 42 Condomínio empresarial utiliza tecnologia e integração para aperfeiçoar a experiência dos visitantes Município de São Pedro/SP | p. 48 Cidade Inteligente: sistema digital Digifort e Axis monitora 15 mil placas por dia em São Pedro
54.
ARTIGO
Porque as empresas de segurança devem se unir às startups? | p. 54 Criptografia, a chave da sua segurança | p. 56 Onde está a segurança nos condomínios comerciais? | p. 58
06
Solução completa de ponta a ponta. Simplifique a vida. Tenha todos os sistemas numa única plataforma IP com tecnologia Axis Communications. www.axis.com
Novidades
Quanergy
Empresa americana chega ao Brasil e traz solução inovadora
A
Quanergy é uma empresa americana líder em sensoriamento 3D LiDAR (Light Detection and Ranging). Com sede em Sunnyvale, Califórnia, a empresa apresenta um valor de mercado atual de US$ 2 bilhões de dólares, e chegou há sete meses ao Brasil para oferecer ao mercado de segurança as suas soluções de automação de monitoramento de segurança de perímetros. O primeiro equipamento disponível no país é o sensor M8. Ele é composto por oito lasers que fazem uma varredura em 360 graus na horizontal e 20 graus na vertical a uma velocidade de 420 mil pulsos por segundo fazendo um sensoriamento inteligente e dinâmico. Assim que essa luz projetada pelo equipamento atinge o objeto, o sistema faz uma leitura do alvo e fornece informações como: posição 3D do objeto no espaço com precisão de centímetros, sua dimensão nos três eixos (X, Y e Z), trajetória (de onde veio e para onde vai), velocidade e classificação (se é um humano, animal, veículo, etc). O M8 é capaz de monitorar um perímetro de até 150 metros e o seu design é feito para funcionar em qualquer clima e em qualquer condição de luz (dia ou noite), mesmo com luz direta ou com outros lasers o sensor não se confunde, uma vez que as luzes emitidas por ele são codificadas, descartando qualquer outra luz que retorna. “Estamos trazendo uma solução ímpar para o mercado de segurança eletrônica. Somos uma empresa inovadora no con08
ceito de LiDAR e da automação da segurança de perímetro. Nosso objetivo é reduzir o número de pessoas fazendo vigilância no local e automatizar, para que o perímetro seja monitorado de uma forma mais eficiente, reduzindo falso positivo e dando valor para o cliente final”, disse Marcelo Oliveira, diretor de Desenvolvimento de Negócios para a América do Sul da Quanergy. Quando o sensor é acionado, ele faz uma varredura do perímetro e estuda o ambiente. A partir disso, ele já sabe o que faz parte do local e o que não faz, e alerta qualquer tipo de objeto que estiver fora do padrão do ambiente e toda essa configuração é ajustável para atender as necessidades de cada cliente. A forma como a solução notifica uma invasão também é personalizável. Pode ser feito através de sirene, mensagem para o operador de segurança, executando um arquivo, disparando um alarme, chamando uma aplicação, controlando uma câmera PTZ, passando para que o VMS tome a decisão, entre outros. O sensor também pode trabalhar sozinho e não precisa de analíticos, uma vez que consegue saber exatamente onde o indivíduo está na localização geográfica, com precisão de centímetros, e não vai alarmar no caso de sombra, animal ou vegetação. Além disso, é possível determinar para que tipo de objeto quer que dispare um alerta, por quanto tempo o alvo pode permanecer em um determinado local sem ser
Novidades
Sensor M8 na versão PoE+
Exemplo de perímetro coberto com M8. Cada círculo verde representa um sensor cobrindo seu perímetro.
caracterizado como invasão e por qual trajeto quer que o sensor acompanhe esse objeto. “Não queremos criar uma nova aplicação, uma vez que a nossa solução já se integra com todas as outras disponíveis no mercado. O nosso sensor não substitui uma câmera, por exemplo; ele gera um valor agregado que, trabalhando em conjunto com outras plataformas, inclusive qualquer VMS, pode gerar um benefício muito maior para a infraestrutura crítica”, explicou Marcelo. Além de monitorar o perímetro, o sensor M8 também tem a função de detectar a dimensão, trajetória e velocidade do objeto, e com isso fazer diversas correlações e gerar informações relevantes para o cliente. No caso de um aeroporto, por exemplo, a solução pode fazer o monitoramento e contagem de pessoas ao mesmo tempo. Subestação de energia A Quanergy já registra cases de sucesso nesses poucos meses de atuação no Brasil. Um deles é em uma subestação de energia em São Paulo, aplicado pela integradora M3 TECNOLOGIA. O produto foi apresentado para o cliente como uma solução para diminuir o número de equipamentos que a empresa dispunha para realizar a sua cobertura perimetral. Ao todo, 40 sensores presenciais e alarmes faziam a proteção do perímetro, mas não ofereciam precisão e um gerenciamento
efetivo. Todos os equipamentos foram substituídos por apenas dois sensores M8 que realizam uma cobertura de 100% da subestação. “O volume menor de equipamento implantando representa um volume menor de infraestrutura, de cabeamento e consequentemente de manutenção. Houve uma redução de 30% no custo e 100% de ganho. Hoje o cliente tem uma cobertura total do ambiente com um custo menor e uma solução com inteligência e que oferece informações que agregam valor. O cliente gostou e aprovou, e já temos mais 15 novas estações que serão aplicados o novo conceito com os equipamentos M8”, falou Maurício Thome, diretor da M3 TECNOLOGIA. Rede de Canais Atualmente a Quanergy está com sete canais de venda atuando principalmente nos segmentos de indústria, utilities, mineradora e portos. O plano da empresa para o ano que vem é trazer para a rede canais que trazem valor. O programa é seletivo, precisa ser certificado tecnicamente e comercialmente, e preencher o perfil procurado pela empresa. “A M3, por exemplo, tem um perfil de levar soluções que resolvam o problema do cliente, tem capacidade de desenvolvimento de software, capacidade de instalar e dar manutenção nos produtos, tem capacidade de pré-venda, e é assim que nossos parceiros precisam ser”, finalizou Marcelo. SE 09
Novidades
IDEMIA
IDEMIA tem novo presidente para a América Latina
Executivo conduzirá a consolidação da liderança da IDEMIA na região, onde a meta da empresa é aumentar significativamente o faturamento em soluções digitais e serviços de alto valor agregado.
M
arcelo Annarumma assume a presidência para a América Latina da IDEMIA, líder global em Identidade Aumentada. À frente da operação latino-americana, o executivo conduzirá a consolidação da liderança da IDEMIA na região, onde a meta da empresa é aumentar significativamente o faturamento em soluções digitais e serviços de alto valor agregado. Para isso, aposta na expertise da IDEMIA em tecnologias disruptivas voltadas aos mercados de pagamentos, identificação e telecomunicações. Ao assumir a presidência da operação na América Latina, Annarumma passa a acumular essa função com a vice-presidência da unidade de negócios Financial Institutions, área direcionada ao segmento de bancos, empresas processadoras de transações e de sistemas de pagamentos, entre outras atividades que requerem segurança robusta. Annarumma ocupa a posição desde julho de 2018, quando se juntou à IDEMIA. “A IDEMIA desenvolveu tecnologias e serviços de ponta 10
que resultaram em soluções de inteligência artificial, biometria e criptografia, e que tornaram a empresa um importante player em identificação, autenticação e segurança de pagamentos”, explicou Annarumma. “Na América Latina, vamos aproveitar esse conhecimento da IDEMIA para atender à demanda crescente e consolidar a liderança do mercado”, concluiu. Formado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, Brasil, Annarumma possui mestrado e doutorado na mesma área pela Universidade de Poitiers, na França. Sua carreira inclui cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e operações em empresas como IBM, Fidelity e Aceco. A IDEMIA possui operações em 180 países e emprega 14 mil pessoas. Na América Latina, a empresa atua nos principais mercados, com escritórios instalados na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru. SE
Novidades
The Open Security & Safety Alliance
Empresas de segurança fundam corporação sem fins lucrativos que permitirá inovações de valor agregado em segurança e proteção
Esta aliança representa empresas líderes em segurança, soluções de automação predial e fabricantes associados.
A
Bosch Building Technologies, a Hanwha Techwin, a Milestone Systems, a Pelco da Schneider Electric e a VIVOTEK se uniram para fundar a The Open Security & Safety Alliance (“A Aliança”), uma corporação sem fins lucrativos que reúne organizações com ideias afins para delinear as especificações de uma plataforma padronizada comum para soluções de segurança que são acessíveis para todos. Esta aliança representa empresas líderes em segurança, soluções de automação predial e fabricantes associados. A Aliança foi formada em reação ao mercado de hoje caracterizado pela evolução contínua da Internet das Coisas e pela inserção de dados. A segurança e as soluções de segurança estão fragmentadas devido à falta de uma abordagem colaborativa para desafios comuns, incluindo segurança cibernética e sistemas operacionais comuns. Isso está impedindo a inovação e a integração perfeita. Muitos players do mercado estão competindo em tópicos técnicos que não necessariamente fazem uma diferença significativa para os clientes. O mercado precisa de uma nova direção, uma estrutura que permita à indústria focar em inovação e desenvolvimentos que agreguem valor real aos clientes. Propósito da corporação A Aliança reúne organizações que reconhecem a necessidade de uma nova direção de mercado e que estão dispostas a contribuir com a estrutura, fornecendo padrões e especificações para componentes comuns, incluindo um sistema operacional específico do setor, infraestrutura de IoT, abordagem coletiva para segurança e privacidade de dados e uma unidade para melhorar os níveis de desempenho. Essa estrutura ajudará o mercado e as partes envolvidas a se concentrarem nos aspectos que realmente agregam valor a seus clientes e abram novas possibilidades de aplicações, além da 12
segurança e proteção. As principais tarefas da Aliança são: - Criar e promover o uso de padrões, melhores práticas e especificações comuns. - Abordar os desafios comumente acordados entre os participantes do setor, como segurança de dados e privacidade. - Permitir que os participantes do mercado se concentrem em soluções inovadoras que seus clientes identifiquem maior valor. Os membros verão inovação acelerada, mais oportunidades comerciais e um maior nível de confiança nas soluções de segurança. Para a indústria, pela indústria No último ano, os membros fundadores vêm trabalhando em conjunto e discutindo com mais de 50 empresas, desde os que adotaram precocemente até as empresas de tecnologia estabelecidas, para verificar os conceitos iniciais. Integradores de sistemas e distribuidores foram consultados para garantir que a Aliança atenda às necessidades de todas as partes relevantes. Esta contribuição inicial ajudará a moldar os padrões e especificações que serão consolidados no quadro da Aliança. Começando com os cinco membros fundadores da Bosch Building Technologies, da Hanwha Techwin, da Milestone Systems, Pelco da Schneider Electric e da VIVOTEK e mais recentemente foi incluido Ambarella, Anixter, AndroVideo, Kings Security Systems e NetApp, a aliança global focará na construção de padrões, especificações, melhores práticas, referências e diretrizes de implementação. Juntos, os membros da Aliança podem combinar conhecimento e experiência para atingir metas mútuas e criar uma nova abordagem para o mercado. SE
Novidades
Axis Communications
Sistema de reconhecimento facial em estádios ganha prêmio por inovação
Torcedores envolvidos em brigas e outras atitudes antidesportivas são identificados automaticamente pelo sistema de videomonitoramento de três estádios. O projeto rendeu o prêmio da Associação Associação Latino-Americana de Segurança (ALAS).
O
s estádios Centenário, Peñarol e Nacional, no Uruguai, agora contam com uma tecnologia que identifica e proíbe o acesso de torcedores violentos a partidas de futebol. A solução de videomonitoramento com reconhecimento facial identifica até 25 rostos por segundo nos pontos de acesso aos três estádios. O projeto, com câmeras da Axis Communications, recebeu o prêmio 2018 da Associação Latino-Americana de Segurança (ALAS) na categoria de projeto mais inovador do setor privado. O projeto foi selecionado entre 23 outros concorrentes da mesma categoria. Ao todo, foram 49 propostas recebidas pelo concurso. A tecnologia permite um monitoramento eficiente do que acontece nos diferentes setores do estádio. As câmeras, somadas ao software Herta Security, detectam qualquer pessoa registrada como perigosa graças a uma lista unificada entre a Associação de Futebol do Uruguai, o Ministério de Interior e os próprios clubes. Na mesma hora, um agente de segurança recebe alertas automáticos. “Estamos muito orgulhosos de ter recebido o prêmio por 14
este projeto que contribui para trabalhar em uma questão tão sensível não apenas no Uruguai, mas em muitos países: a violência no futebol. Esse projeto demonstra como um sistema inteligente de vigilância por vídeo pode impactar a segurança de famílias em shows e entretenimento em grandes multidões”, afirmou Alessandra Faria, diretora da Axis Communications na América do Sul. A Federação Uruguaia de Futebol acredita no impacto positivo da tecnologia aos torcedores. “Foi um grande desafio para a instituição, e estamos muito felizes em ser pioneiros neste tipo de sistema de monitoramento em nossos estádios, o que sem dúvida ajudará a garantir a tranquilidade do público que assiste “, celebrou Andrea Lanfranco, Secretária Executiva Geral da instituição. A Associação Associação Latino-Americana de Segurança é a principal organização que reúne as empresas do setor de segurança na América Latina, apoiada por fabricantes, distribuidores, usuários finais, integradores e prestadores de serviços com mais de 20 anos de experiência no mercado. SE
#credibilidade
Grandes projetos exigem grandes distribuidores Os distribuidores de valor agregado da Dahua Technology são especialistas em videomonitoramento inteligente com atuação em todo o território brasileiro. Toda a sua estrutura de consultores e engenheiros trabalham com o objetivo de oferecer aos maiores integradores do Brasil total suporte, atendimento, treinamento e apoio na idealização de médios e grandes projetos. Encontre os produtos da linha SMART PROFESSIONAL em um de nossos distribuidores e surpreenda o seu cliente.
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Destaque
Intelbras
Intelbras inova no mercado de câmeras de segurança com lançamento da iC7s
Câmera faz parte da linha Mibo, possui imagem FullHD, visão 360º do ambiente e pode ser usada como central de alarme.
O
problema do aumento da violência no Brasil tem deixado muitos de nós preocupados com a proteção do nosso patrimônio, sendo ele residencial ou comercial. Levando isso em consideração, a Intelbras apresenta ao mercado a câmera Wi-Fi iC7s, que compõe a linha Mibo. O lançamento chega para atender à gama de consumidores e empresas que têm interesse por uma solução de segurança completa, de instalação descomplicada e de ótima qualidade. Diferente das demais ofertas do mercado, a iC7s permite ao usuário a vigilância 360º do ambiente e armazenamento das imagens com qualidade FullHD (1080p), além de oferecer a função central de alarme, suportando até 32 dispositivos sem fios e interativos, como sensor de presença e de abertura, controle remoto e sirene. Além disso, a câmera tem design ultramoderno e discreto, que harmoniza em qualquer tipo de ambiente, tornando-se um objeto de decoração. “Um dos grandes diferenciais da câmera iC7s são as funções “Auto tracking” que, ao identificar a presença de alguém, automaticamente acompanhará essa pessoa por todo percurso; e “Sensor tracking” que ao detectar a ativação de um dos sensores, direciona a câmera para ele, tornando todo processo de monitoramento mais dinâmico”, explicou Diego Serra, gerente de Segmento Segurança Home & Office da Intelbras. Toda interação é feita pelo aplicativo Mibo instalado em smartphones iOS/Android. Pelo aplicativo, também é possível explorar a fun16
ção “áudio bidirecional”: com apenas um clique é possível a comunicação entre o usuário e a pessoa monitorada. O lançamento da iC7s é a nova adição da linha Mibo, que já conta com dois modelos: a iC3 e a iC5. A câmera iC3 é para ambientes internos e tem o objetivo de monitorar a movimentação e proteger residências, apartamentos, escritórios, ambientes como caixas de lojas, monitorar quarto de crianças, pets, idosos, etc. O modelo ainda oferece áudio bidirecional. Já a câmera iC5 é mais robusta e resistente ao clima chuvoso, desenvolvida exatamente para ambientes externos e indicada para quintais, estacionamentos e áreas de lazer. Os três modelos se conectam à rede Wi-Fi e possuem todas as características que uma câmera de segurança precisa ter: possibilidade de armazenamento em cartão micro-SD de até 128 GB (adquirido separadamente), visão noturna, imagens em alta definição, visão super-wide, com campo de visão 111º (iC3) e 114° (iC5) e 360º (iC7) e notificação de movimento. “A linha Mibo vai permitir que muitos brasileiros possam ter acesso pela primeira vez a um equipamento de segurança e monitoramento de imagem, protegendo assim o seu patrimônio 24 horas por dia, sete dias por semana. Nossas câmeras seguem a tendência crescente da “casa inteligente”, residências equipadas com tecnologia que permite fácil conexão, monitoramento e controle via smartphone.”, finalizou Serra. Os produtos já estão disponíveis nas grandes redes de varejo do Brasil e também podem ser comprados via revendas Intelbras. SE
Destaque
Giga Security
Série prime para projetos de alta performance e linha de cabos coaxiais para soluções HD são os lançamentos da Giga para o mercado de segurança
B
uscando a cada dia oferecer uma solução completa em CFTV para o mercado, a Giga acaba de lançar sua linha de cabos coaxiais para projetos de CFTV que utilizem tecnologia HD. A linha é toda compatível com as tecnologias AHD, HDTVI e HDCVI e possui 85% de malha, apresenta três modelos para diferentes aplicações que garantem a qualidade de transmissão de vídeo do sistema, trazendo um bom isolamento contra interferências externas. Segundo a empresa, a qualidade de sinal é ainda mais garantida nos modelos com condutor de cobre sólido. Os modelos Cabo Coaxial – 100M CFTV HD Lite e Cabo Coaxial – 100M CFTV HD Sólido são indicados para cabeamentos de curta e média distância, sendo o modelo Lite indicado para projetos que trabalham com câmeras de resolução HD e Full HD, enquanto o modelo sólido apresenta uma boa performance com resoluções de até 4MP. Já o Cabo Coaxial Long Range – 300M CFTV HD Sólido é ideal para distâncias mais longas, com alta qualidade e fidelidade de vídeo, também apresentando alta performance para sistemas de até 4MP de resolução de imagem. Os três modelos são dielétricos e contam com um revestimento branco de PVC de alta resistência a variações de temperatura. Série Prime Giga Outra novidade anunciada pela Giga para o mercado de CFTV é a 18
nova Linha Prime. Com modelos dome, bullet e também speed dome e fisheye, esta nova série traz alta resolução (4MP), Ultra 265, WDR Real, Smart IR e entre outros recursos, ideal para projetos que exigem precisão e performance. É composta por câmeras IP e NVRs de alta tecnologia, apresentando diversos recursos inteligentes de detecção de pessoas e ambientes. Resolução 4 Megapixels: as câmeras da nova linha trabalham com a resolução de imagem de 4MP (2592x1520), sendo os NVRs compatíveis com até 8MP de gravação e reprodução. Com mais resolução, é possível fazer a captura de mais detalhes do ambiente, o que é imprescindível para o monitoramento preciso de locais maiores e com grande fluxo de pessoas. Resolução maior significa uma maior probabilidade de solução de crimes e de controle de áreas protegidas. Ultra 265: a Série Prime conta com tecnologia de compressão de vídeo Ultra 265, permitindo mais economia e melhor performance em dispositivos de rede, banda e armazenamento. A compressão de arquivos chega a 95% em cenários estáticos e 75% para cenários em movimento. A linha conta ainda com uma série de recursos de Inteligência de vídeo, como contagem de pessoas; intrusão, que é a delimitação de uma área virtual na imagem do ambiente; linha cruzada, que possibilita a demarcação de uma linha virtual na imagem do ambiente; detecção de movimento, entre outros. As câmeras também fazem identificação inteligente, através de detecção de rosto, de câmera desfocada e de mudança de cena. SE
FullArm MONITORAMENTO INTERATIVO
Solução compatível com todos os softwares de monitoramento do mercado. Realize ações remotas de segurança sobre o seu imóvel. Controle portões automatizados, luzes e equipamentos elétricos e eletrônicos. Determine as funções disponíveis para uso conforme o perfil de cada usuário. Customize o app com as cores da sua empresa e a sua marca (conforme negociação).
Aumente sua receita recorrente e fidelize seus clientes com o FullArm.
FullCam
O FullCam possibilita que você ofereça todos os recursos de monitoramento de imagem, pois ele possui integração com as câmeras IPs e DVRs. Seu cliente receberá imagens quando ocorrer uma ação de violação, mas também consegue monitorar em tempo real as câmeras e visualizar a gravação no momento que desejar com apenas um clique.
+ Pré Alarme
O FullCam + Pré Alarme possibilita o recebimento de uma notificação do disparo. Com isso, será recebido um vídeo de 30 segundos (15 seg. antes e 15seg. depois) para a visualização do ocorrido. Dessa forma, você otimizará seu tempo, sabendo se o disparo foi falso ou real.
Destaque
Western Digital
Primeira unidade flash UFS 3D NAND para uso industrial; cartão micro SD WD Purple com maior capacidade e análise de dispositivos então entre as novidades.
Western Digital expande portfólio para atender as demandas de vídeo inteligente
A
Western Digital expandiu seu portfólio de dispositivos de armazenamento de dados criados para o mercado moderno de vigilância, introduzindo três novas ofertas: a primeira unidade flash 3D NAND UFS de grau industrial (EFD) para vigilância; uma série de cartões WD Purple microSD expandida para suportar até 256GB2 de capacidade; e a Western Digital Device Analytics, a nova tecnologia de análise de dispositivos que permite que OEMs e integradores de sistemas gerenciem proativamente seus subsistemas de armazenamento e mantenham a operação ideal. Os novos dispositivos e ferramentas atendem às complexas e dinâmicas demandas de dados de um mercado de vigilância em transformação, suportando o alto desempenho, capacidade e resistência exigidos por sistemas de câmeras habilitados em rede e inteligência artificial (AI), bem como outros dispositivos de vídeo inteligentes operando na borda. “À medida que a adoção de câmeras de resolução mais altas e Inteligências Artificiais (IAs) se expandem e sistemas tradicionais de vídeo de vigilância centralizada se tornam mais distribuídos, armazenamento rápido e confiável com capacidades mais 20
altas são essenciais para permitir que dispositivos de vigilância capturem, analisem e transformem grandes quantidades de dados localmente e em tempo real ”, afirmou Oded Sagee, diretor sênior de Marketing de Produtos da Western Digital. “Com os novos dispositivos e recursos de análise apresentados, estamos empolgados em possibilitar a nova era de vídeo inteligente e sistemas de vigilância orientados por IA com a oferta mais abrangente do setor para vigilância, desde a borda até o núcleo”. Na videovigilância moderna, o vídeo e seus metadados ricos fornecem informações valiosas para uso em análises forenses e ações preditivas, que vão desde o comportamento do consumidor em ambientes de varejo, padrões de tráfego nas cidades ou controle de multidões em ambientes públicos. Seja em um NVR, num gateway da IoT, um nódulo multi-acessos de computador na ponta (MEC, por suas siglas em inglês) ou outras configurações, câmeras de vigilância e sistemas de borda são elementos-chave de sistemas habilitados com AI em tempo real, aumentando a demanda por soluções de armazenamento mais confiáveis e avançadas que podem operar eficientemente em ambientes robustos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. SE
Destaque
Dahua Technology
Os modelos da série Deepsense utilizam Inteligência Artificial (AI) para impulsionar os resultados das análises de rostos para soluções de segurança de alto desempenho.
Dahua apresenta linha de câmeras com reconhecimento e detecção facial
I
mpulsionadas por algoritmos de profunda aprendizagem autônoma, as câmeras IP da série Deepsense permitem a captura precisa de rostos e a análise de atributos faciais para monitoramento em tempo real, principalmente aplicada para as verticais de condomínios corporativos, escolas, aeroportos, bancos e shopping centers. A solução conta com modelos com detecção de rostos e câmeras IP de reconhecimento facial, ambas baseadas na tecnologia AI da Dahua Technology. A tecnologia ainda é complementada por outros recursos como WDR. A série Deepsense oferece a cada ciclo de processamento (IPC) imagens instantâneas dos rostos com clareza e nitidez mesmo em condições de iluminação difíceis ou contraluz. Além disso, possibilita seis tipos de identificação facial por vídeo e captura diferentes atributos, como gênero, idade, emoções (felicidade, calma, surpresa, tristeza e raiva), óculos, máscaras cirúrgicas, barba ou bigode, elementos que tornam muito mais eficiente a busca ou o rastreamento de um suspeito. Mais desempenho, menos espaço As câmeras ao invés de gravar, capturam imagens. Assim, o sistema elimina a necessidade de banda larga e, caso alguma imagem detectada esteja com vultos ou vazias, é automaticamente descartada. Dessa maneira, apenas as imagens mais claras e adequadas são enviadas para análise, poupando ainda mais largura de banda e espaço de armazenamento. Além disso, o sistema possui 22
padrões avançados de codificação de vídeo (H.265 e H.264), o que resulta em economia de até 70% de armazenamento enquanto mantém vídeos de alta qualidade em comparação aos padrões de compressão de vídeo padrão, reduzindo bastante o custo total de operação dos usuários. Customização Depois de exportar as informações para o banco de dados interno com capacidade de até 10.000 imagens faciais, os modelos Deepsense da Dahua Technology ainda oferecem uma maneira simples e flexível para o gerenciamento de dados, tornando a comparação de faces mais efetiva. As funções adicionais, como listas de pessoas indesejáveis e/ou desejáveis, além do modo para identificação de estranhos, permitem que o sistema reconheça as pessoas classificadas como estranhas ou indesejadas, os operadores recebem um alerta – o que melhora ainda mais a eficiência do monitoramento. A operação oferece aos usuários a possibilidade de controlar o limite de similaridade, fornecendo comparação de face segmentada de acordo com as necessidades específicas de cada cenário. A nova série de produtos conta com os modelos de câmeras IP de detecção de rosto (DH-IPC-HDBW8242E-Z4FD, DH-IPC-HFW8242E-Z4FD-IRA-LED e DH-IPC-HFW8242E-Z20FD-IRA-LED) e câmeras IP de reconhecimento facial (DH-IPC-HDBW8242E-Z4FR, DH-IPC-HFW8242E-Z4FR-IRA-LED e DH-IPC-HFW8242E-Z20FR-IRA-LED). SE
Cobertura de Eventos
Evento Congresso Segurança Eletrônica
Congresso reuniu centenas de guerreiros do mercado de segurança para falar sobre crescimento Aproximadamente 800 profissionais marcaram presença no evento; mais de 700 quilos de alimentos e 70 brinquedos foram arrecadados para instituição de caridade 24
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Por Fernanda Ferreira
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om o intuito de desenvolver e integrar o mercado de segurança, foi realizado no dia 06 de novembro, no Teatro das Artes, em São Paulo, mais uma edição do consagrado Congresso da Segurança Eletrônica. Cerca de 800 profissionais de diversos estados do Brasil marcaram presença no evento. “Nós conseguimos juntar um grupo de Guerreiros e Guerreiras do mercado de segurança dos quatro cantos do Brasil com um único objetivo: fazer a diferença tanto individualmente como coletivamente para o nosso mercado. Este é um evento completamente diferente de todos que realizamos, aonde o foco é levar uma mensagem de crescimento e capacitação”, falou Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica Diferente das edições anteriores, neste ano a entrada para o evento foi de um quilo de alimento não-perecível ou brinquedo. A arrecadação foi um sucesso, e a Instituição Anjos do Esporte recebeu mais de 700 quilos de mantimento e 70
brinquedos. Conduzido pelo Mestre sem Cerimônias Christian Visval, o evento teve início as 8h da manhã com o credenciamento dos participantes e às 9h o diretor da Revista Segurança Eletrônica fez a abertura do Congresso. Quem deu o pontapé inicial no ciclo de palestras foi o coaching Renato Dip, que falou sobre a importância e necessidade de sonhar. Na sequência, a empreendedora Ligia Zotini fez uma apresentação com o tema “Um dia em 2037” e Sandro Meneses abordou o assunto “Treinamento Tático na vida empresarial”. Após uma rodada de sorteios de diversos brindes exclusivos, o palestrante e colunista Marcos Piangers subiu ao palco para falar sobre “Criatividade: fora da caixa, dentro da caixa”. A palestra falou sobre desconstruir mitos do processo criativo e de equipes motivadas, revelando o que inspira times de verdade nos tempos modernos. Para encerrar o painel de palestras, o professor Clóvis de Barros Filho falou sobre “Amor ao Trabalho”. A apresentação 25
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abordou questões sobre o que é o amor, o que amamos quando amamos alguém e se é realmente possível amar o trabalho. O Congresso contou com o patrocínio das empresas Digifort, Sevent, Axis, Hikvision, Linear-HCS, ISC Brasil, Trilobit, CDVI, SDC Supermicro, Moni, VAULT ASSA ABLOY, Plantec, Acura, SystemSat e Dealer Shop. “Começamos a trabalhar na edição de 2019 e já podem reservar a data do dia 06 de novembro, estaremos novamente no Teatro das Artes e os Guerreiros e Guerreiras do setor estão convocados! Vamos manter o valor do ingresso sendo um quilo de alimento não-perecível ou um brinquedo novo ou seminovo”, contou Christian. SE
PALAVRAS DO PÚBLICO “Desde o início acompanho o trabalho e a dedicação do Christian Visval em oferecer algo inédito no Congresso Segurança Eletrônica. O que poderia parecer uma dificuldade enorme para qualquer um de nós, para o Christian parece ser muito fácil. Além de sua simpatia, dedicação e competência profissional, ele é um cara diferente, enxerga uma oportunidade onde ninguém viu antes, consegue mobilizar pessoas em torno da sua ideia e realizá-la de forma colaborativa e altamente profissional. Quando todos somente pensavam em crise, onde não havia nada ele imaginou um evento, em uma área tão árida como a Segurança Eletrônica, que transmitisse otimismo e motivação ao setor, tão carente destas crenças. Consegue deixar a parte técnica a cargo dos patrocinadores de primeira linha e nos encanta e motiva com um time de palestrantes que cobrem um imenso arco da alma e do comportamento humano. Sempre saímos do evento como que de alma lavada e dispostos a enfrentar quaisquer desafios que possam se apresentar em nossa vida profissional. Para mim são evidentes os motivos que tornaram este evento a referência maior para o mercado de Segurança Eletrônica. Sinceros agradecimentos ao Christian e sua equipe por esta realização.” Percival Campos Barboza, CEO e Co-founder da Conditione Serviços Tecnológicos.
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“Em 2017 tive a honra de palestrar para este público, que me recebeu tão bem desde o primeiro contato. Este ano, tive o prazer de assistir aos excelentes palestrantes, que ali deixaram suas mensagens, e confesso que me emocionei por diversas vezes durante o dia. Cada qual, com suas particularidades e encantos. Falou-se de superação, motivação, valores, renovação, inovação e família, tudo coordenado pelo Master Christian Visval, que com todo seu amor e dedicação se destaca no que faz, e conduz com sucesso. Este ano, ainda teve o diferencial da ação social, arrecadando brinquedos e alimentos não-perecíveis para uma instituição de esporte, tornando o evento sublime! Parabéns a você Christian, e a toda equipe por toda organização, toda a riqueza de informações oferecidas e pela linda ação de ajuda ao próximo. Honrada e grata pela permissão de conhecer vocês.” Claudia Vanzelli, palestrante e psicóloga.
"O congresso Segurança Eletrônica foi muito além de integrar as pontas do mercado, o evento evoluiu as pessoas, extraiu através de seus palestrantes o que há de melhor em cada profissional e ajudou a criar as estratégias e motivação para o que virá em 2019. Parabéns para toda organização, em especial para o grande Christian Visval, que além de tudo conduz o evento com maestria. Foi um prazer enorme vivenciar esse grande evento e que venha o próximo!" Rafael Danzi, gerente de operações da Moni Software.
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Security Talks 2018
Especialistas debatem sobre as principais tendências do mercado de segurança no Security Talks O evento reuniu os melhores nomes do mercado de segurança para levar para um público seleto os principais destaques do segmento
Por Redação
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o dia 25 de outubro e 08 de novembro aconteceu respectivamente em São Paulo e Recife, a terceira edição do Security Talks, promovido pela Avantia – Tecnologia & Segurança. O evento reuniu os melhores nomes do mercado de segurança para discutir com um público seleto as tendências do segmento. O Security Talks reuniu ao todo, mais de 300 pessoas dos mais variados segmentos, como hospitais, bancos, segurança, indústria, telefonia, consultorias, energia, varejo, comércio, órgãos públicos, condomínios residenciais, universidades, etc., que debateram sobre diversos assuntos relevantes, como as tendências de centrais de videomonitoramento no mundo, as possíveis aplicações da inteligência artificial para a segurança física, as vantagens da indústria da segurança, segurança como parte estratégica de um negócio, os riscos e ameaças e benefícios de gestão integrada de segurança, entre muitos outros assuntos. Cases de sucesso também foram apresentados, como a implantação de um sistema de monitoramento eletrônico em larga escala na Universidade de São Paulo, e um novo sistema de videomonitoramento inteligente na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Recife. 30
“O Security Talks pode ser considerado um evento jovem que começa a figurar entre os principais das cidades de São Paulo e Recife na área de Segurança. A Avantia quer mostrar aos players do mercado que é formadora de conteúdo e referência na integração de soluções em segurança, aliando tecnologia e engenharia e principalmente inovação. O evento foi um verdadeiro sucesso, reunindo um público altamente qualificado, disposto a ouvir e investir em propostas inovadoras e que, acima de tudo, agreguem valor aos seus negócios e também contou com palestrantes de grande expertise em seus segmentos. A Avantia está muito feliz em poder proporcionar uma experiência de sucesso como essa e aguarda a todos novamente em 2019”, falou Maurício Ciaccio, diretor Comercial da Regional Sudeste da Avantia. As empresas Spectator Video Technology, Apollo Security, Hikvision, CH Tecnologia, Celistics, HID Global, Dia Group, Fiat Chrysler Automobiles, Intelligent Security Systems, Dahua Technology, Fortinet, CESAR – Instituto de Inovação e Tempest foram algumas das empresas presentes no evento. Em 2019, o Security Talks volta com tudo. Além de Recife e São Paulo, o evento também será realizado em Belém. SE
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Café com Negócios ALAS Brasil
Evento trouxe troca de informações, network e debates Realizado pelo time da ALAS Brasil, o evento fez um balanço sobre o ano de 2018 e discutiu sobre as expectativas do mercado de segurança para 2019
O Café com Negócios da ALAS Brasil tem o objetivo de reunir diversos players do mercado para falar sobre as principais tendências do mercado e as soluções que estão em evidência no setor.
Por Fernanda Ferreira
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Associação Latino Americana de Segurança (ALAS) realizou no dia 30 de outubro no Pergamon Hotel, o Café com Negócios da ALAS Brasil em São Paulo. Cerca de 100 profissionais marcaram presença no evento, que trouxe um panorama de 2018 do mercado de segurança e
discutiu quais serão as tendências do segmento em 2019. Além disso, o público presente teve a oportunidade de trocar informações e expandir o seu network. As empresas Axis, Tyco, HID, SCATI e Genetec apresentaram suas soluções, trazendo seus destaques e lançamentos. SE 31
Em Foco
Hikvision
Investindo no Brasil e nos parceiros Com alta taxa de crescimento a Hikvision, em novembro deste ano, garante pela sétima vez, a liderança do mercado mundial. No Brasil, atua com uma rede completa de distribuidores regionais e integradores e já tem expectativa de dobrar seu resultado com relação ao ano anterior. Com fabricação em Manaus, a companhia vem dia a dia trazendo seu portfólio, ganhando mais agilidade e competitividade. Conversamos com o Diretor de Canais da Hikvision Brasil, Rogerio Rodrigues, responsável pela gestão do canal de distribuição da multinacional.
Por Fernanda Ferreira
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egurança Eletrônica: Como está o trabalho na Hikvision no Brasil e como está sendo o crescimento em 2018? Rogerio Rodrigues: O trabalho que estamos fazendo é desmistificar para o público brasileiro a percepção de que as soluções de valor agregado são de alta complexidade e inacessíveis. Algumas soluções, nunca antes imaginadas para a rede de distribuição, já são reais aos nossos parceiros. A ideia de vender câmeras apenas para geração de imagem é passado. Entregamos muito além de imagens capturadas. Mesmo na linha do dia a dia nossos produtos já oferecem diferenciais que garantem ao canal uma experiência única e um destaque no mercado. Nossa missão diária é fortalecer nossa rede de distribuição e por consequência nossas revendas e integradores.
Segurança Eletrônica: O que vocês fizeram de diferente esse ano em relação ao ano passado para alcançar esse crescimento bastante expressivo? Rogerio Rodrigues: Sempre estudamos as lacunas do merca36
do, seja técnica, comercial, precificação, comportamento, tendências, etc. Cruzamos com toda a experiência global da Hikvision adquirida em mais de 150 países e tentamos ao máximo transformar tudo isso em ações assertivas com a proposta de oferecer aos nossos canais repostas e soluções para construir solidez e visão de crescimento a curto, médio e longo prazo. Um ponto fundamental é trazer não apenas um portfólio básico, mas sim inovação ao mercado brasileiro, porém sempre analisando as necessidades locais e principalmente, desenvolvendo e capacitando os nossos canais de vendas. Segurança Eletrônica: Qual a região que a Hikvision mais cresceu no Brasil? Rogerio Rodrigues: Todas as regiões apresentam crescimento acima da média esperada. A região Sudeste se destaca por ser mais competitiva e concentrar mais negócios. Em seguida vem o Sul igualmente competitiva. Mas sempre olhamos localmente, temos estratégias específicas por região, força de venda local, etc.
Em Foco
A Hikvision garantiu pela sétima vez a liderança do mercado mundial. Também é a única marca de CFTV no mundo que conseguiu aprovação na certificadora FIPS. Essa certificação atesta que é impossível invadir as câmeras da Hikvision.
Segurança Eletrônica: A Hikvision atua em outro nicho, além do CFTV? Rogerio Rodrigues: Para ofertar solução não há como ficar limitado em um único segmento de produtos e, por desenvolvermos tecnologia, a integração de todos os nossos produtos acontecem de forma harmônica e com praticidade. Já comercializamos switches de alta performance dedicados ao CFTV que suportam altos níveis de proteção, super POE, uma linha completa de controle de acesso, inclusive com reconhecimento facial, comunicação de imagem de voz via IP, linha de alarmes da Pyronix, que é uma empresa do grupo Hikvision, dentre outros segmentos como IVMS, Servidores e Storages. Uma grata surpresa em 2018 foi a linha HikHome, uma série residencial e para pequenas aplicações que tem como principal característica câmeras e NVR Wi-Fi de fácil instalação. Claro, sem abrir mão da qualidade, já reconhecida pelo mercado, e da valorização de toda cadeia comercial. Segurança Eletrônica: Quais são os planos para 2019? Rogerio Rodrigues: Novo ciclo, novos desafios. Possuímos um Market Share bastante considerável, e naturalmente como umas das líderes de mercado, a expectativa, o com38
promisso e a reponsabilidade crescem na mesma proporção. Temos uma missão de contribuir com inovação constante no mercado de segurança eletrônica no Brasil. Todos sabem que agregar valor, vender solução é um caminho sem volta, porém poucos já trilham esse caminho. O perfil do consumidor final mudou. É comum pesquisar e estudar o produto que está sendo ofertado a ele. Nossa estratégia está baseada em capacitação técnica, uma política comercial forte e sólida de valorização dos nossos canais de vendas e evolução contínua de produtos e soluções. Vamos crescer. Temos um portfólio único para suportar essa mudança de comportamento e de mercado e um time de profissionais preparados para apoiar nossos canais. Segurança Eletrônica: Acompanhando as redes sociais, podemos perceber que os clientes da Hikvision trabalham a marca como fãs. Ao que deve esse fenômeno? Rogerio Rodrigues: Analisamos comportamentos do mercado e concluímos que se fizermos o mesmo não conseguiremos atrelar o valor que oferecemos. O mercado não procura preço, procura a melhor relação custo x benefício, a valorização do investimento, a valorização do tempo dedicado em
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vender nossa marca e aplicar a solução com confiança. Nosso produto entrega o que promete. Sempre me recordo das minhas primeiras visitas ao mercado, era comum terminar as apresentações falando “Se é Hikvision, funciona”. A experiência e satisfação de um novo parceiro, que usa nossos produtos pela primeira vez, é sempre muito positiva. A surpresa dele em perceber que mesmo um produto “low end” entrega mais que do que o trivial nos ajuda muito em conquistar mais parceiros, amigos e fãs. Entendemos também que ainda há um ponto muito importante, que o respeito à todos os clientes. Sabemos que vender o produto não basta, nossos clientes precisam ficar satisfeitos. Segurança Eletrônica: E como funciona a parte da garantia dos produtos Hikvision? Rogerio Rodrigues: Procuramos oferecer aquilo que o mercado pede. Temos, por exemplo, a Troca Expressa Hikvision, um serviço que oferece a garantia para o cliente, que em caso de produtos com defeito, ele possa levar o equipamento até o ponto de venda e efetuar a troca de forma prática e simples. Isso passa segurança e confiança ao mercado. Acaba se desenvolvendo como mais um argumento de diferenciação para todo canal. A garantia mínima é de um ano e temos produtos que chegam a até três anos, sempre consulte em nosso site a garantia de cada produto. Segurança Eletrônica: O que vem de novidades em relação a produtos?
Rogerio Rodrigues: Para o ano que vem já está confirmado muitas novidades, não dá para citar todas, mas vale destacar a nova linha de CFTV analógico Turbo HD 5.0. Alguns pontos inovadores dessa linha são: recurso Colorvu (câmeras que gravam 24h colorido), DVR, equipamento com elementos de Inteligência Artificial, Deep Learning e IoT, conseguindo, por exemplo, que uma câmera com sensor de alarme se adapte ao ambiente e perceba o que está disparando o alarme falso, como uma cortina balançando, e o sistema anula essa detecção ficando focado em invasão humana. Em IP, aos poucos, estamos renovando e evoluindo nosso portfólio. Desde a ISC deste ano, a parte de reconhecimento facial e análise de comportamento está sendo muito procurada por nossos integradores, com produtos para suportar esses recursos Segurança Eletrônica: Vocês já produzem todos os equipamentos no Brasil? Rogerio Rodrigues: Sim, já temos produção nacional em Manaus, o mercado brasileiro é estratégico para Hikvision. Analisando a questões de impostos, culturais, garantia de produtos optamos em iniciar nossa produção local. Dessa forma, conseguimos melhorar o abastecimento, e melhorar nossa relação de custo benefício. Segurança Eletrônica: Como é o trabalho de certificação de vocês? Rogerio Rodrigues: Hoje no Brasil oferecemos três formas
Empresas de Segurança e Integradores, a Tóv-Tec é uma empresa de tecnologia que realiza o desenvolvimento e personalização de softwares. Oferecemos a melhor tecnologia de gestão de segurança para atender as necessidades de uso de cada Cliente.
Nosso software foi criado a partir da plataforma PSIM (Physical Security Information Management), disponibilizado em módulos que trabalham de maneira integrada, garantindo alto desempenho e confiabilidade.
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Em Foco
“Nossa estratégia está baseada em capacitação técnica, uma política comercial forte e sólida de valorização dos nossos canais de vendas e evolução contínua de produtos e soluções. Vamos crescer. Temos um portfólio único para suportar essa mudança de comportamento e de mercado e um time de profissionais preparados para apoiar nossos canais."
de treinamento: o General Training, onde passamos um review de toda linha, é destinado a quem está entrando no mundo Hikvision; em seguida o HCSA, que é certificatório, dá uma ótima noção de grande parte dos nossos produtos, como CFTV Turbo HD (analógico), sistema IPs controle acesso e software de gestão. É um treinamento “mão na massa”. E por fim, o HCSP, também “mão na massa” de altíssimo nível, totalmente voltado a soluções como contagem de pessoas, reconhecimento facial análise de comportamento, LPR, entre outros. Todas as nossas certificações são reconhecidas internacionalmente, o mesmo conteúdo que é aplicado na Europa e Estados Unidos, é aplicado no Brasil.
Segurança Eletrônica: Como funciona para ser um distribuidor Hikvision? Rogerio Rodrigues: Temos um time grande de profissionais regionais em todos as regiões. Sempre antes de abrir um novo parceiro, analisamos diversas frentes como cobertura, perfil, histórico no mercado, mas é importante deixar claro que sempre analisamos nossa força local. Não podemos deixar de reconhecer nossos parceiros atuais, o trabalho que eles executam. Para maiores informações, o caminho é enviar um e-mail para brasil@hikvision.com e esse e-mail é encaminhado ao nosso Gerente regional, que vai analisar todas as demandas.
Segurança Eletrônica: Como a Hikvision trabalha a cibersegurança? Rogerio Rodrigues: A Hikvision tem investido muito em cibersegurança. O Head de Cibersegurança, Chuck Davis, tem uma experiência global nessa frente. Nesse ano conseguimos o certificado do governo americano nesse quesito, onde submetemos nossas câmeras a FIPS (The Federal Information Processing Standard), uma certificadora autorizada do Governo dos Estados Unidos, que atesta todos os produtos IP, para verificar a segurança das nossas soluções. Hoje somos a única marca de CFTV no mundo que conseguiu esta aprovação, atestando que é impossível invadir nosso produto. Empresas responsáveis que tratam a cibersegurança de forma rígida também conquistaram esse certificado, como a Cisco, por exemplo, mostrando a importância que a Hikvision dá para isso. É uma segurança maior e uma dor de cabeça a menos aos nossos parceiros e clientes.
Segurança Eletrônica: Tem alguma mensagem que vocês querem passar para os leitores da revista? Rogerio Rodrigues: Primeiro, queria agradecer a todos nossos distribuidores, que sempre nos apoiam, e levam nosso produto para todo o Brasil. A família Hikvision, que possui uma dedicação única no mercado. Um abraço especial a todas as revendas, instaladores e integradores que levam nossa marca a seus clientes, que divulgam e vivenciam nossa marca com satisfação em mídias sociais, em eventos e no seu dia a dia. Obrigado a Revista Segurança Eletrônica, ao Christian, que sempre nos leva a todos os lugares e eventos e que faz um ótimo trabalho ao mercado, parabéns! E por fim, que 2019 seja mais surpreendente ainda. Para nós o ano novo já começou. Vamos ter muitas novidades, inovações e o compromisso de evolução contínua. Nossa missão é surpreender ainda mais o mercado, crescer ainda mais e fazer com que esse crescimento seja compartilhado. SE
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Case de Sucesso
Amazônia Empresarial Alphaville
Condomínio empresarial utiliza tecnologia e integração para aperfeiçoar a experiência dos visitantes Localizado no coração econômico da Zona Oeste de São Paulo, o condomínio Amazônia Empresarial buscou um sistema de segurança completo e um projeto totalmente integrado para aumentar a segurança dos usuários e visitantes e agilizar os processos, desde a validação da entrada até a chegada aos escritórios Por Fernanda Ferreira
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ocalizado em Alphaville, em um dos bairros mais nobres de São Paulo, e com um projeto imponente e ousado, o Amazônia Empresarial foi inaugurado em maio de 2017 pela construtora e incorporadora MPD. Trata-se de um condomínio empresarial que conta com 18 andares com até 1.200 m² cada andar, sala de convenções, lojas no térreo e heliponto, somando uma área total de aproximadamente 34 mil metros quadrados. O projeto foi desenvolvido para ser sustentável e pronto para o futuro, com medidas que colaboram para a redução de consumo de energia, água, emissão de poluentes, descarte incorreto de lixo e resíduos, entre outras ações. Outro importante fator que a MPD se preocupou foi em implantar um sistema de segurança completo para o condomínio, que geralmente é de responsabilidade da administração do edifício. A ALDEP Sistemas de Segurança foi a empresa escolhida pela incorporadora para realizar essa missão, a integradora possui mais de 1800 projetos implementados e monitora diariamente cerca de 22 mil pessoas. 42
Para compor o sistema de segurança das áreas comuns do condomínio foi utilizado cerca de 50 câmeras IP da marca Intelbras, modelos Bullet, dome e speed dome que gravam em alta definição e são monitoradas 24h por dia de modo reativo.
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Case de Sucesso
Alarmes de intrusão foram instalados nas portas que dão acesso ao condomínio. O sistema é composto por central de alarme, receptores wireless e sensores magnéticos wireless. Para o Sistema de Controle de Acesso, foram instaladas portas controladoras que liberam a entrada através de leitores de proximidade e reforçam ainda mais a segurança.
Cerca de 650 pessoas, fixas e flutuantes, passam pelos escritórios e lojas todos os dias. Para realizar a gestão dos acessos com segurança e eficiência, a ALDEP optou pelos Bloqueios Wolflap II, da marca Wolpac. Os cinco bloqueios foram integrados ao software de controle de acesso Truesafe da marca Maxtel, e também ao sistema de chamada de elevadores da Atlas.
“O layout do prédio foi pensado na operação de segurança. Os visitantes que entram pela garagem só podem acessar o elevador que leva obrigatoriamente ao hall da recepção, onde será feita a identificação e cadastro e em seguida a liberação ao respectivo andar”, explicou Gilson Gomes, consultor de Segurança Eletrônica da ALDEP Sistemas de Segurança.
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“Quando o usuário é cadastrado na recepção, ele recebe um cartão, e no bloqueio Wolflap existe um monitor LCD que indica automaticamente o elevador que ele deve se dirigir, direcionando para o andar cadastrado na recepção”, relatou Gilson Gomes. “Isso direciona o público ao andar correto, evitando que as pessoas fiquem circulando indevidamente e com isso economiza energia”, completou. Cancelas da marca AVC Sistemas foram instaladas na entrada e saída de veículos e estão integradas ao sistema de controle de acesso. Com o mesmo cartão de proximidade, é realizada a liberação nas cancelas da garagem e nos bloqueios do hall, e todos acessos controlados geram relatórios. Também são realizadas rondas, principalmente em locais mais vulneráveis, de entrada e saída. Caso algum alarme seja disparado, uma mensagem é enviada para a central de monitoramento. Se o segurança ou o agente não souber a senha e contrassenha, é enviada uma viatura ao local para verificar o que está ocorrendo e depois é feito um relatório com o nome de quem atendeu, o que ocorreu, imagens, entre outras informações. A ALDEP também implantou um sistema de interfonia em todos os 18 andares, áreas comuns, técnicas e em todos os banheiros
Case de Sucesso
À esquerda, Antonio Marcos, gerente Predial do Condomínio Amazônica Empresarial Alphaville, e à direita, Gilson Gomes, consultor de Segurança Eletrônica da ALDEP Sistemas de Segurança.
PNE (Portadores de Necessidades Especiais). São interfones da marca Intelbras, com possibilidade de ligar para qualquer área técnica, como estacionamento e administração, e também receber todas as informações da recepção, como emergências e visitas.
MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA O suporte e a manutenção dos equipamentos instalados são um dos mais importantes fatores após todo o projeto de segurança estar finalizado. Para facilitar esse processo, a ALDEP disponibiliza aos técnicos o seu aplicativo, onde é registrado e fotografado em 46
tempo real o problema e após efetuada a manutenção é documentado novamente o registro com imagens. A manutenção preventiva faz uma vistoria em todos os equipamentos, o que aumenta a vida útil das soluções. Já a manutenção corretiva é feita em até 24h. Também disponibilizam uma manutenção remota, ou seja, podem prestar o atendimento sem a necessidade de deslocamento de um técnico, com isso resolve-se o problema de maneira rápida e descomplicada, através de um aplicativo instalado no computador principal dos sistemas de controle de acesso e CFTV IP. Assim, diversos chamados são resolvidos a distância em prazos extremamente curtos. "Contratamos a ALDEP porque é importante, além do contrato de implantação, ter um contrato de manutenção com uma empresa especializada em Sistema de Segurança Eletrônica, para manter a qualidade e bom funcionamento de todos os equipamentos, e estou muito feliz pelo atendimento. Trabalhei em oito empreendimentos em São Paulo e ainda não conhecia a ALDEP, mas quando vi a parte de equipamentos instalados, a qualidade das marcas, dos produtos e da mão de obra, gostei muito e por isso dei a preferência em contratá-los. Estamos há um ano e dois meses com a ALDEP, eles têm um cronograma mensal, relatório digital de ordem de serviço, mostram o que estão fazendo, são transparentes, o atendimento é excelente. Eu estou contente de verdade", declarou Antônio Marcos, gerente Predial da Hersil, empresa que administra o condomínio Amazônia. SE
Case de Sucesso
Município de São Pedro/SP
Cidade Inteligente: sistema digital Digifort e Axis monitora 15 mil placas por dia em São Pedro Depois de instalar fibra óptica, poder público local investiu em 430 câmeras IP Axis e leitura de placas, abrindo caminho para o conceito de município digital
O município recebeu mais de 400 câmeras Axis para o monitoramento de prédios públicos, escolas, hospitais, ruas e avenidas.
Por Redação
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ão Paulo é a capital com o maior PIB do Brasil e o interior do estado possui uma força econômica superior à de países como o Chile. São Pedro, a 200 quilômetros da capital, teve nos últimos anos um crescimento populacional acompanhado por aumento na criminalidade. Sem contar com nenhum sistema de videomonitoramento, precisou agir para manter a economia crescendo. A saída foi investir em 20km de fibra óptica e, em seguida, reforçar a segurança dos cidadãos e turistas com um sistema de videomonitoramento digital. O município recebeu aproximadamente 430 câmeras Axis para o monitoramento de prédios públicos, escolas, hospitais, ruas e avenidas. Nos acessos ao município, as câmeras Axis fazem a lei48
tura de placas dos automóveis e essas informações e imagens são compartilhadas com a Polícia Militar e secretarias municipais. Além de ajudarem na segurança, as câmeras mostram em tempo real o nível dos reservatórios da SAAESP, autarquia que cuida do abastecimento de água em São Pedro. Com a instalação do sistema, a resposta às ocorrências policiais ficou mais ágil. Isso aumentou a sensação de segurança entre turistas e moradores. Por dia, são 15 mil placas veiculares capturadas pelo sistema. Nos primeiros meses após a expansão da operação, por exemplo, as prisões em flagrante cresceram 133%. As imagens também são usadas para monitorar o abastecimento de água da cidade e informar as secretarias sobre o funcionamento de serviços públicos.
Case de Sucesso
Os veículos que entram e saem da cidade têm suas placas capturas pelo software Digifort e armazenadas. Caso seja um veículo procurado, a Polícia Militar é acionada.
Apoio em investigações As ruas e avenidas de São Pedro contam com modelos AXIS Q6114-E, AXIS P5635-E e AXIS Q6155-E, que a Polícia Militar usa inclusive para planejamento de ações. Com esse uso inteligente, o número de flagrantes lavrados na Delegacia da Polícia Civil de São Pedro cresceu depois de instalado o sistema: em um semestre passou de 6 para 14. O número de presos em flagrante no mesmo período teve 100% de aumento. Na lista dos casos solucionados por meio do uso das imagens estão também roubos, furtos e até auxílio para esclarecer o único homicídio registrado na cidade no período de seis meses. Em um dos casos curiosos, uma pessoa que esqueceu a bolsa na praça. Com o uso das imagens, o responsável pelo furto foi identificado e a vítima recebeu a bolsa. “Muitas vezes conseguimos identificar com estas ferramentas o indivíduo responsável por mais de uma ação e fazer a detenção”, reforçou o tenente Sol Reys, da 3ª Companhia da Polícia Militar. LPR contra quadrilhas regionais São Pedro enfrentava uma onda de golpes aplicados por estelionatários. Nos três portais de entrada e saída de veículos da cidade, foram instalados os equipamentos AXIS P1365 e AXIS P1365-Mk II com software de Digitfort, capturando em média 15 mil placas por dia. “Os veículos que entram e saem da cidade têm a placa armazenada. Essas informações também são enviadas para uma central da Polícia Militar em São Paulo para análise. Se o sistema acusa a placa de um veículo roubado, a informação é transmitida para a Polícia Militar de São Pedro”, explicou Francisco Guerreiro, responsável pela Central de Operações e Inteligência de São Pedro. Com isso, foi possível, por exemplo, prender estelionatários de Rio Claro, município na região, que resolveram ir a São Pedro aplicar golpes. Com o número da placa do veículo usado, a Polícia che50
gou até o criminoso. “Temos uma central de monitoramento com autonomia de cadastrar placas. Se o veículo entrar na cidade, o sistema avisa nossos agentes. Com câmeras espalhadas por todo município, no caso de uma ocorrência é possível traçar rotas por onde o criminoso pode ter passado ou usar as imagens para preparar a polícia antes de uma abordagem”, disse Guerreiro. Visualização remota O município conta com 19 escolas, todas com câmeras, além de hospitais, prédios públicos e unidades básicas de saúde. As imagens são vistas pelas secretarias para avaliar os serviços públicos e acompanhar a entrada e saída dos estudantes. Abastecimento de água As câmeras também são usadas para verificar o nível dos reservatórios do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro (Saaesp) – que cuida do abastecimento de água da cidade. A autarquia é responsável por 11 poços artesianos e 30 reservatórios que abastecem a cidade. Os modelos AXIS M1125-E e AXIS Q6155-E ficam no topo do reservatório e com o zoom da câmera PTZ, a central de videomonitoramento consegue visualizar até 2 km. “Para o reservatório do SAAESP, o uso das imagens vai além da segurança: são úteis para verificar o nível das caixas d’água e, com isso, evitar o desabastecimento dos bairros, falta de manutenção ou mesmo o escoamento da água – em caso de excesso”, comentou Guerreiro. Como tudo começou O contato inicial da prefeitura com a marca foi na feira ISC Brasil de 2013. No estande, a Axis apresentava uma simulação de cidade com novidades para a segurança pública. “Conhecemos a Axis na ISC e a tecnologia e confiabilidade nos equipamentos nos levaram a adotar as câmeras IP da marca”, lembrou Guerreiro. SE
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Porque as empresas de segurança devem se unir às startups? Por Diogo Vinícius
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crescimento do setor de tecnologia no Brasil é da ordem de mais de 20% ao ano, apesar da prolongada turbulência macroeconômica. Mesmo com a recessão do País, os investimentos com tecnologia estão crescendo e o empreendedorismo florescendo. Muitos setores tradicionais da nossa economia, como a construção civil, bancos, educação, saúde e agronegócio, estão se dando conta de que é preciso acompanhar essa nova onda de inovação que as startups, empresas de tecnologia com rápido crescimento, estão trazendo aos seus respectivos mercados. Recentemente alguns dos maiores players da construção civil, como Gerdau, Tigre, Vedacit e Intercement, investiram em um grupo de startups focados em trazer inovação para o setor. No setor financeiro o movimento é o mesmo. Grandes bancos como Itaú, Bradesco e Banco Votorantim já se uniram às Fintechs, startups voltadas para o setor financeiro, através de programas como o CUBO e o InovaBRA. Outro grande setor da economia que entrou de cabeça na parceria e investimento com startups foi o agronegócio, através das Agtechs. Grandes empresas do setor, como a Monsanto e a BASF já investem em startups. Também encontramos fundos especializados em startups nos setores de educação (Edtechs) e saúde (Healthtechs). Mas e a segurança? O que os grandes players do mercado de segurança nacional estão fazendo para acompanhar esse movimento, já identificado por outros setores tradicionais do mercado? A segurança é a segunda maior preocupação entre os brasileiros, esse mercado movimentou mais de R$ 50 bilhões de reais em 2015 e com fortes indicadores de crescimento para os próximos anos. Porém, não há um movimento tão forte no sentido de buscar parceria com startups, como nos outros setores tradicionais da nossa economia. Esse tipo de parceria traz benefícios mútuos. É bom para as startups, que vendem seus serviços e produtos e constroem seus cases de sucesso com os grandes players do mercado e é bom para as grandes empresas, que consomem o que há de 54
mais moderno e inovador e, em muitos casos, viram sócios da startup, adquirindo uma fatia da companhia. A aquisição de equity de startups, aliás, foi a forma mais barata e rápida que essas empresas tradicionais encontraram para inovar. Afinal, quanto custa manter um setor de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em uma grande empresa. Quanto tempo leva para uma empresa, que não tem no seu escopo desenvolver produtos tecnológicos e inovadores, botar um novo produto no mercado? É quase uma questão de sobrevivência Parcerias desse tipo trarão a possibilidade de geração de valor entre as empresas tradicionais e as Sectechs, startups focadas em resolver dores do mercado de segurança, seja segurança patrimonial, gestão de riscos, cyber security ou outros problemas sob o guarda-chuva da proteção de bens. Eu acredito firmemente que nunca tivemos um período tão propício para investimento em startups, especialmente na área de segurança. Há uma oportunidade ímpar para inovar e reinventar velhas indústrias, como se estivessem recomeçando. A união entre empresas tradicionais do mercado de segurança e empreendedores inovadores de sucesso nessas arenas de tecnologia trarão uma contribuição sem precedentes para o crescimento mais amplo e, acima de tudo sustentável, para o mercado de segurança do Brasil. SE
Diogo Vinícius CEO da FindMe Tecnologia, diretor do comitê de startups da ABSEG, presidente da SecTech Brasil e advogado com pós-graduação em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.
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Criptografia, a chave da sua segurança Por Eric Moreira
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Estudo Global de Tendências de Criptografia divulgado neste ano de 2018 pelo Instituto Ponemon, aponta que 43% das empresas globais tem agora um plano de estratégia de criptografia em suas companhias, sendo que o Brasil está entre os 10 países que mais investem nesta área. Se por um lado temos a expansão da tecnologia IP em projetos de videomonitoramento, com todos os seus avanços incrementados fortemente na capacidade de fornecer um sistema robusto que forneça inteligência ao monitoramento por vídeo, temos também paralelamente o crescimento constante de hackers e pesquisadores dispostos a encontrarem potencial vulnerabilidade para assim explorarem a invasão dos diversos sistemas que o comportam. Os fabricantes da área de segurança eletrônica precisam estar atentos para tornarem seus produtos mais eficazes contra estas possíveis ações de risco à segurança. Os ataques cibernéticos representam um perigo para instalações públicas e privadas. Para combater estes possíveis ataques as organizações globais estão passando a investir na implementação de criptografia de dados, bem como os principais fabricantes do mercado de segurança eletrônica que também estão implementando criptografia de dados em seus produtos, minimizando assim os riscos de invasão aos mesmos. Em 2014, a descoberta da vulnerabilidade HeartBleed mostrou que o uso continuado da técnica SHA-1, presente em diversas aplicações e protocolos de segurança incluindo TSL e SSL, oferecia um grande risco à segurança, o qual foi suspenso pelos navegadores no ano passado. Uma criptografia bem elaborada dificulta até mesmo a realização de investigação policial. Foi através deste tema que se criou a “criptografia responsável”, tão bem conhecida como backdoor, maneira a qual governos e, obviamente, hackers, tem acesso aos dados criptografados. Se há implementado backdoor no algoritmo de criptografia, há vulnerabilidade de segurança de dados. Logo, hackers podem obter o banco de dados de senhas e usuários para invadir deliberadamente o sistema de videomonitoramento. 56
Cabe então aos fabricantes a responsabilidade de projetarem melhor a segurança em seus produtos a fim de fornecerem integridade na proteção de dados. Imagine o quão catastrófico pode ser uma invasão a um sistema de vigilância de vídeo integrado com sistemas de acesso e alarme. Sim, pois hoje é comum, remotamente ou por nuvem, a ativação ou desativação de alarmes ou até aberturas de portas tendo como base o sistema de videomonitoramento IP. Um padrão que está sendo bem utilizado em dispositivos IP e servidores é a criptografia AES 256. Por incluir chaves de 256 bits, ele vem contribuindo bastante para evitar intrusões ou acesso não autorizado a dados armazenados. O AES 256 é compatível com vários padrões e suporta criptografia de ponta a ponta. Isto é extremamente relevante para a comunicação entre as plataformas abertas de um sistema de gerenciamento de vídeo e faz com que a comunicação de dados entre uma câmera IP e VMS seja segura. Nota-se que as tecnologias de criptografia de dados avançadas de sistemas e dispositivos de rede se tornam essenciais para reduzirem os riscos associados com perda ou roubo de dados, garantindo o gerenciamento centralizado seguro de dispositivos variados local ou remoto. O presente momento pede que as empresas considerem os custos relacionados à proteção de rede para garantir a confiabilidade e credibilidade de sua marca dentro de um mercado cada vez mais competitivo ao mesmo tempo que dispõe ao usuário o compromisso de manter seu ambiente efetivamente seguro. SE
Eric Moreira Engenheiro de pré-vendas da Dahua Technology Brasil.
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Onde está a segurança nos condomínios comerciais?
Por Silvano Barbosa
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á muito tempo os condomínios comerciais vêm aprimorando a segurança de suas dependências. Em verdade, após as indústrias e comércios de maior valor agregado, os condomínios corporativos são os maiores investidores em segurança. Mas, onde de fato está essa segurança? Em termos tecnológicos, o mercado tem muito a oferecer. Há do barato e simples aos produtos inovadores e de alto custo, mas que eliminam grandes custos de instalação, ou seja, uma troca justa. Quando analisamos os tipos de proteção necessária, podemos dividir de forma simples, nas seguintes camadas: periférica, acesso periférico, acesso secundário, dependências do condomínio, áreas comuns, dependências privadas. Pensando na primeira camada (controle periférico), algumas decisões como o tipo de segurança e o grau de retorno são muito importantes. Podemos optar por simples cercas elétricas, barreiras de IVA ou por formidáveis sistemas de radar que mapeiam todo o entorno e área de circulação, com precisão e inteligência altíssimas. E devemos ter mais uns dois graus de diferentes produtos entre esses citados. 58
Pensando no controle de acesso, podemos também ir do básico ao paraíso, dependendo do tipo de barreira a ser escolhido e a inteligência do sistema. Em geral, nas dependências internas e áreas comuns os sistemas de segurança seguem o padrão das camadas periféricas, para simplificar a administração. Já as áreas privadas, o escritório do condômino ou o galpão, o espaço reservado àquele usuário quando tem segurança, é simples, e não integrada ao condomínio, é tratado de forma independente dos demais, e mesmo aqui, a variação tecnológica e de aplicação pode ser 8 ou 80. Então, de fato, onde está a segurança nos condomínios corporativos? No conjunto dessas soluções, desde que projetadas, executadas e mantidas de forma coerente. E é aqui que a maioria se perde. É muito comum que ao executar a obra, na construção de um condomínio desse tipo seja instalado um sistema simples e prevendo apenas uma ocupação mínima e, ao longo do tempo, com o aumento da ocupação, ele seja trocado por sistemas mais completos e robustos. Isso é da natureza do ne-
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“A maioria das vezes, treinamentos bem executados e recorrentes resolvem tudo. A tecnologia consegue entregar cada vez mais simplicidade, assertividade e segurança, mas quando analisamos cases corporativos, ainda é comum ver o fator humano comprometendo toda a estrutura.”
gócio, e muitas vezes os integradores até buscam já iniciar com sistemas mais adequados, mas por vezes é uma briga inglória. Porém, um bom trabalho junto ao condomínio pode prover um crescimento adequado e sistêmico com muita coerência e que de fato atenda às necessidades do empreendimento. Mas isso requer dedicação, tempo e bastante jogo de cintura por parte do integrador, e aqueles que dedicam parte de seu a trabalho a isso, por vezes colhem frutos preciosos. Entretanto, há um equívoco comum, que, mesmo conseguindo implantar sistemas mais capazes e adequados, colocam tudo a perder: os procedimentos. E nesse aspecto, onde a mão de obra e o fator humano é fundamental, a coisa toda fica em risco. Automatizar procedimentos ao máximo dificulta ações danosas, mas há um momento em que a interação com os operadores locais é vital. Ao tratar cadastros no controle de acesso, executar rondas, documentar situações, tratar alarmes e, por fim, tratar com os próprios condôminos, muitas vezes mais atrapalha que ajuda. Essa é a parte do trabalho que menos gostamos, pois exige ir além da tecnologia e tratar de conscientização, educação, resiliência, uma paciência sem fim em muitos casos. Além disso, há a necessidade de documentar detalhadamente o que está acontecendo, não só para efeito de histórico, mas também para proteção do próprio integrador ou operador local. E é aqui que ainda temos um longo caminho a evoluir. Algumas empresas se destacam mais por esse aspecto, outras ignoram por completo, deixando os empreendimentos vulneráveis ou recorrendo a terceiros, como consultores, e 60
tudo bem se for assim, pois não podemos fazer tudo a maioria das vezes, mas é preciso ter essa consciência. Não importa o tipo, qualidade ou valor dos produtos aplicados em um local, obviamente eles vão retornar aquilo que lhes é possível, mas se tudo isso não estiver sendo operado e gerenciado dentro de um universo coerente e consciente, podemos colocar tudo a perder. A maioria das vezes, treinamentos bem executados e recorrentes resolvem tudo. A tecnologia consegue entregar cada vez mais simplicidade, assertividade e segurança, mas quando analisamos cases corporativos, ainda é comum ver o fator humano comprometendo toda a estrutura. SE
Silvano Barbosa Pré-vendas, Treinamento e Suporte para todo o Brasil na empresa CDVI. Atua desde 1995 nos ramos de TI, datacom, telecom, segurança eletrônica e sistemas prediais. É especialista em treinamento e na formação de treinadores e qualquer outro profissional que deseja compartilhar e repercutir conhecimentos, técnicos ou não.
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