Revista Segurança Eletrônica - Edição 14 | Ano 2018

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E m Fo c o Avigilon

Pedro Duarte

Rede Bandeirantes

Março

Migração para portaria virtual garante segurança e agilidade

Ano 2 | Edição 14 | Março/2018

Revista Segurança Eletrônica | Edição 14

Vice-presidente LATAM




Editorial

Ano 2 | N° 14 | Março de 2018

A união tem

feito a força

H

á alguns dias aconteceu a ISC Brasil 2018 em São Paulo e com esse grande evento foi possível constatar as principais tendências que estão predominando no mercado, como inteligência artificial, analíticos cada vez mais robustos, câmeras mais potentes e com grande resolução, e diversas formas de controle de acesso. Além de soluções, a palavra de ordem que esteve muito presente foi integração. As empresas não estão mais trabalhando sozinhas. Em praticamente todos os estandes haviam parcerias, onde o produto de uma companhia estava unificada com o serviço de outra, fornecendo para o cliente final uma solução muito mais completa. Outro aspecto interessante foi a segmentação cada vez mais focada. As empresas estão se dedicando e lançando soluções específicas para determinadas verticais, compondo dessa forma um melhor projeto de segurança. Na ISC Experience, por exemplo, foi possível constatar essa tendência. Os estantes mostravam ao público empresas que estavam focadas em nichos específicos e que se uniram a outras companhias que desenvolvem diferentes soluções para entregar ao cliente uma única solução, porém completa, com todos os requisitos necessários para ter um sistema eficaz. Realmente tem se percebido que trabalhar em conjunto rende bons frutos, tanto para quem executa o projeto como para o cliente final. E que continue assim, um mercado muito mais unido que entrega um resultado final excelente. Fernanda Ferreira Editora

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores André de Pauli Cláudio Gaspari Fernando Guerra Silvano Barbosa Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 20.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

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Impressão: Duograf



- Revista Segurança Eletrônica -

Sumário

28

20 08. Novidades

Mercado de segurança eletrônica deve crescer 8% no Brasil em 2018

ABESE | p. 08

Grupo Nice | p. 08 ASSA ABLOY | p. 10

Multinacional italiana constrói sede sustentável no interior de SP Nico Delvaux é o novo presidente e CEO da ASSA ABLOY

Bosch Security Systems integra-se a outras divisões e passa a ser chamada de

Bosch| p. 12

Bosch Building Technologies Dahua | 14

Dahua apresenta nova estratégia para canais no Brasil

16. Destaques Intelbras lança fechadura digital para portas de vidros

Intelbras | p. 16 Tecvoz | p. 17

Chega ao mercado nova câmera IP Wi-Fi com tecnologia Plug and Play

18. Cobertura de Eventos Road Show Destaques da Segurança | p. 18

Players do mercado apresentam soluções e

tendências para os profissionais de segurança ISC Brasil 4.0 | p. 20

Soluções integradas, experiência prática e público segmentado

28. Em Foco Pedro Duarte – Avigilon | p. 28

Experiência e profissionalismo

34. Case Rede Bandeirantes | p. 34 Band implanta portaria remota em sua sede em São Paulo Alpha Mar | p. 40 Câmeras monitoram ondas ao vivo

42. Artigo A necessidade de criar um novo ecossistema de segurança de rede? | p. 42 O dilema da biometria no controle de acesso | p. 48

34

54. Na Íntegra Boas práticas na gestão de segurança condominial: comissionamento em projetos | p. 54

60. Ponto e Vista O futuro do mercado de segurança eletrônica no Brasil | p. 60

06


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Novidades

ABESE

Mercado de segurança eletrônica deve crescer 8% no Brasil em 2018

O

setor de segurança eletrônica tem expectativas positivas para o mercado brasileiro em 2018. É o que destaca a presidente da ABESE (Associação Brasileira de Segurança Eletrônica), Selma Migliori, que projeta crescimento de 8% neste ano. O faturamento do setor em 2017 foi de R$ 6 bilhões. “Devemos crescer 2% a mais que o ano passado em função de um pequeno aquecimento do mercado, com destaque para os segmentos de videomonitoramento e portarias remotas”, falou Selma. Segundo dados da Social Progress Imperative, o Brasil é o 11º país mais inseguro do mundo, o que reflete em grande potencial de aplicação destas tecnologias. Só na cidade de São Paulo há um milhão de câmeras instaladas – uma para cada 7 habitantes. O segmento de sistemas eletrônicos de segurança registrou uma média de crescimento de 8% nos últimos cinco anos. O setor é composto por mais de 26 mil empresas de segurança eletrônica, que geram 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhões de empregos indiretos. Hoje, são cerca de 815 mil imóveis com sistemas eletrônicos de segurança no país. SE

Grupo Nice

Multinacional italiana constrói sede sustentável no interior de SP

D

esde 2011 investindo em novas tecnologias para o mercado de automação de portões e segurança residencial e industrial no Brasil, o Grupo Nice - que abrange as marcas Genno, Peccinin e agora Linear-HCS –, anuncia uma nova planta na cidade de Limeira para o segundo semestre de 2019. O novo espaço da multinacional italiana no interior de São Paulo será em um terreno de 40 mil metros quadrados com 14 mil metros quadrados de construção. Essa será a sede do grupo no Brasil e concentrará as áreas administrativas, comercial, P&D, customer service e industrial. Os investimentos previstos são na ordem de R$35 milhões. Desde 1985, a cidade de Limeira é a casa da Peccinin Portões Automáticos, uma das marcas da multinacional. De acordo com Leonardo Sanchez, diretor geral do Grupo Nice no Brasil, além de oferecer uma boa estrutura para grandes empresas, o município é um ótimo ponto de localização já que fica a 145 quilômetros da capital paulista e no entroncamento de 3 importantes rodovias do estado de São Paulo. “A nova sede ficará às margens da Anhanguera, principal rodovia do estado. Construirmos nossa sede em Limeira sela mais uma vez nosso compromisso com a cidade, que acolhe a marca Peccinin, agora Nice, desde sua fundação. É perfeito para nosso plano de negócio”, destacou o diretor. Sede sustentável A nova sede do Grupo Nice no Brasil será um edifício verde, construída obedecendo aos requisitos da Green Building Council Brasil para garantir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), destinada às edificações sustentáveis. “Estruturas com este conceito e com esta certificação trazem benefícios tanto para a empresa como também para o meio ambiente, funcionários e toda sociedade”, acrescentou Sanchez. Entre os benefícios da certificação LEED estão diminuição de custos operacionais, melhora na segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e ocupantes do espaço, inclusão social e aumento do senso de comunidade e capacitação profissional, uso racional e redução de extração de recursos naturais, redução de consumo de água e energia e uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental. Além da preocupação em construir uma unidade eco-friendly, a nova planta da Nice possibilitará a expansão das linhas de produtos e a produção local de itens vendidos no mercado Europeu. A Nice possui atualmente unidades em mais de 20 países. “Hoje a marca está presente em mais de 100 países que escolheram a alta qualidade com as soluções Nice, combinando tecnologia, design, inovação e pesquisa”, concluiu Leonardo. SE 08


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Novidades

ASSA ABLOY

Nico Delvaux é o novo presidente e CEO da ASSA ABLOY

O executivo assume o cargo de presidente e CEO da ASSA ABLOY a partir de junho de 2018, dando continuidade ao trabalho do atual presidente Johan Molin.

O

Conselho de Administração da ASSA ABLOY AB nomeou Nico Delvaux como novo presidente e CEO da ASSA ABLOY, a partir de 18 de junho de 2018. Ele substituirá Johan Molin, que deixará sua posição após doze anos de sucesso como CEO da ASSA ABLOY. “Com Nico Delvaux, encontramos um líder forte e experiente de grandes empresas globais com um sólido histórico. Ele gerenciou organizações complexas e descentralizadas e tem forte foco na inovação. A ASSA ABLOY fez uma jornada fantástica desde a fundação em 1994 e é a verdadeira líder global em sua indústria. Estou convencido de que o Nico continuará desenvolvendo o Grupo”, disse Lars Renström, presidente do Conselho de Administração da ASSA ABLOY. Nico Delvaux é atualmente presidente e CEO da Metso Corporation, na Finlândia. Antes dessa posição, ocupou cargos gerenciais há mais de duas décadas no Grupo Atlas Copco, mais recentemente como presidente da Área de Negócios da Atlas Copco. O novo presidente e CEO é cidadão belga, tem um M.Sc. em Engenharia da Universidade Livre de Bruxelas e um MBA da Handelshogeschool, Antuérpia, Bélgica. “Gostaria de agradecer a Johan Molin pelo desenvolvimento extraordinário que a ASSA ABLOY teve durante seus anos como CEO. Durante a liderança de Johan, a ASSA ABLOY reforçou claramente a oferta de clientes, aumentou a sua quota de mercado, teve alta taxa de inovação e boa posição de controle de custos para 10

o crescimento lucrativo a longo prazo. Desejo a Johan todo o sucesso em seu futuro empreendimento”, comentou Lars Renström. NOVO DIRETOR COMERCIAL BRASIL No Brasil, a companhia nomeou Roberto Almeida como o novo diretor Comercial. Graduado em administração pela ESPM e em administração contábil e financeira pela FAAP com MBA pela FGV, Roberto Almeida traz para a companhia uma experiência profissional acumulada em oito anos na Lorenzetti S/A e em mais de seis anos na Roca Brasil. Nesta última, ele ocupou posições de gestão comercial, marketing e produtos. Entre os novos desafios que tem pela frente, Roberto destaca a implementação de estratégias que têm como objetivo aumentar a pulverização das marcas que estão comercialmente sob sua responsabilidade (Yale, La Fonte, Papaiz, Silvana e Metalika) no mercado nacional e em países da América Latina como Bolívia, Paraguai, Uruguai, Honduras e Argentina, com prospecção de abertura de mercado no Chile e Peru. Atingir um crescimento orgânico saudável para a companhia em 2018 está entre as principais metas a serem alcançadas pelo novo diretor comercial da ASSA ABLOY Brasil. “A provável retomada do crescimento da economia e do setor da construção, além do portfólio e os lançamentos de produtos já estipulados pela empresa para este ano, nos faz acreditar que atingiremos este resultado”, conclui Roberto. SE


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Novidades

Bosch

Bosch Security Systems integra-se a outras divisões e passa a ser chamada de Bosch Building Technologies

A

partir de março de 2018 a divisão Bosch Security Systems (Sistemas de Segurança) passará a ser conhecida como Bosch Building Technologies. A Bosch já oferece aos seus clientes mais do que soluções de segurança, proteção e tecnologias de comunicação. “Queremos que o escopo do nosso portfólio também reflita melhor nosso nome”, afirmou Gert van Iperen, presidente mundial da divisão de Sistemas de Segurança da Bosch. O setor compreenderá duas unidades – o negócio de produtos globais e de serviços de integração de sistemas regionais, atuante em oito países. Nestas localidades, a unidade de sistemas fornece soluções integradas para edifícios comerciais e, dependendo da região, o portfólio inclui serviços de energia e segurança e automação predial. Para os clientes, isto significa planejamento, instalação e operação das soluções a partir de uma única fonte. Já o negócio de produtos – que será conhecido como Bosch Sistemas de Segurança e Proteção – continuará a operar como fornecedor global de sistemas de vídeo, intrusão, alarmes de incêndio e de voz, bem como de sistemas de controle de acesso e software de gerenciamento, todos com a marca Bosch. O portfólio também é complementado por sistemas profis12

sionais de áudio e conferência para transmissão de voz, som e música. Os produtos são distribuídos exclusivamente aos integradores ou para revendedores no mercado atacadista, de forma que os nomes das entidades legais da divisão não sejam afetados. Soluções integradas por uma única fonte: nova unidade de negócios de segurança A Bosch Sistemas de Segurança irá unir os sistemas de vídeo, detecção de intrusão, além de controle de acesso e gerenciamento de softwares para formar uma única unidade de negócios, conhecida como Security (segurança, em português). Com estas medidas, a Bosch está respondendo à crescente demanda por soluções de segurança integradas a setores específicos. “Ao combinar essas três unidades de negócio, nosso objetivo é garantir que possamos atender às necessidades dos nossos clientes de forma mais efetiva no futuro. Nos próximos anos, queremos moldar ativamente o processo de transformação gerado pela Internet das Coisas, além de focar mais em serviços, soluções integradas e conectividade. Ao mesmo tempo, esta ação fortalecerá nossa competitividade”, disse van Iperen. SE



Novidades

Dahua

Dahua apresenta nova estratégia para canais no Brasil

C

om a meta de se tornar a principal marca para projetos de videomonitoramento do Brasil, a fabricante chinesa Dahua Technology anunciou novos investimentos no canal. Em plena expansão no mercado nacional, a Dahua prevê trabalhar com uma lista de canais foco, com um portfólio de produtos específicos e 100% IP. Os integradores poderão usufruir de descontos adicionais e contato direto com a empresa, que aumentará a sede este ano para atender melhor a todos os interessados. Além disso, contarão com produtos para exposição em showrooms e com uma equipe de atendimento liderada pelo gerente de Canais da Dahua no Brasil, Fábio Lopes, que conta com equipes em São Paulo, Brasília, Recife e também no sul do Brasil. Com uma política clara e bem estruturada de proteção aos canais, a empresa também se prepara para pegar a estrada com Road Shows – voltados a integradores e clientes finais em todo o país. “Estamos compondo uma equipe focada em trabalhar canais específicos voltados para desenvolvimento de projetos. A ideia da Dahua no Brasil é atuar onde nós consigamos 14

Em plena expansão, a Dahua selecionou os principais integradores do país para um trabalho focado em projetos de médio/grande porte, além disso agregará mais um distribuidor para atender e expandir a sua atuação no mercado brasileiro

agregar soluções mais técnicas, que demandem tecnologia e integração, projetos mais elaborados, que exijam um trabalho de pré-venda. Nós selecionamos os principais canais no ambiente nacional e já o convidamos para desenvolver esses projetos conosco. A pretensão é conseguir trabalhar 100% com projetos registrados, ou seja, com todas as informações possíveis para que a nossa equipe possa coordenar a operação junto com os canais”, disse Fabio. Para 2018, a empresa também estabelece um plano de certificações para os canais selecionados. Aos distribuidores, será somado mais um – totalizando cinco em todo território nacional, esses contarão com a experiência de gestão e atendimento de Vânia Munaretto, profissional de grande experiência no segmento. Com diversos projetos pelo país a Dahua Technology já enxerga o mercado brasileiro como um dos principais focos de investimento da multinacional. Por isso, este ano será marcado pela atuação da companhia junto ao canal – estruturado e com registros de projeto. SE



Destaque

Intelbras

Intelbras lança fechadura digital para portas de vidros

A

Intelbras apresenta a fechadura digital FR 400 para portas de vidros pivotantes. A fechadura digital é um produto destinado a consumidores que querem mais praticidade, eliminando a necessidade de carregar chaves. Possui dois modos de abertura, por senha numérica de 4 a 12 dígitos e por até 100 chaveiros de proximidade. A solução tem capacidade de cadastrar até quatro senhas de armazenamento e, quando necessário, é possível reprogramá-las. A solução ainda conta com alarme antiarrombamento em caso de mais de cinco tentativas consecutivas de abertura da porta, função senha protegida para dificultar a descoberta de senhas pelas marcas digitais deixadas no teclado e função não perturbe para tranquilidade e silêncio quando necessário. A FR 400 não precisa de energia elétrica para funcionar, a solução é alimentada por quatro pilhas alcalinas AA e por ter baixo consumo de energia, permite a durabilidade das pilhas por aproximadamente um ano, considerando 10 acessos diários. Quando as pilhas estiverem fracas, a fechadura faz o aviso sonoro e visual ao usuário, por meio de um LED verme16

Desenvolvida para escritórios, estabelecimentos comerciais e residências, a FR 400 oferece praticidade e segurança para o mercado.

lho, com uma semana de antecedência. Se a pilha acabar e o usuário estiver do lado de fora, basta encostar uma bateria 9V nos polos do módulo externo e aguardar a fechadura ser energizada para digitar a senha de abertura. “A fechadura FR 400 chega ao mercado para suprir a necessidade dos consumidores com portas de vidros que gostam de praticidade: não é necessário carregar chaves para abrir e nem travar a porta, pois o travamento é automático. A durabilidade e proteção da FR 400 é uma excelente opção para residências e escritórios que prezam por qualidade e segurança, com um toque de design e modernidade”, comentou Luciano Madalosso Lopes, gerente do Segmento de Controle de Acesso Home & Office da Intelbras. O processo de instalação é simples e realizado por pressão. O produto vem com kit de instalação completo, com aplicação em três cenários diferentes: vidro x vidro, vidro x alvenaria e vidro x madeira, em portas com abertura para esquerda ou direita.

Para saber mais, acesse o link da linha de fechaduras digitais www.intelbras.com.br/fechadura-digital. SE


Destaque

Tecvoz

Chega ao mercado nova câmera IP Wi-Fi com tecnologia Plug and Play

A

Tecvoz anuncia o lançamento do seu novo modelo de câmera IP WiFi. O modelo TZO-CI101 conta com áudio bidirecional – proporcionando a possibilidade de conversa online entre o usuário (via app) e o local onde a câmera está instalada –, e tecnologia Plug and Play (do inglês “ligar e usar”), que permite que o smartphone reconheça e configure o dispositivo automaticamente, eliminando a necessidade da instalação manual. A solução também conecta com a rede Wi-Fi, possui maior abertura de ângulo de visão para ambientes com grandes áreas (ângulo de 116°) e grava por detecção de movimento, economizando banda. Ideal para ambientes internos, como residências, comércios e escritórios, o modelo já vem preparado para a plataforma Tecvoz Nuvem, em que as imagens são armazenadas online, garantindo a segurança das capturas e a possibilidade de transmissão em tempo real com qualidade HD. Em caso de queda de energia, a solução possui um sistema interno que faz a gravação por até 24h aproximadamente, e quando a conexão com a internet é reestabelecida, automaticamente as gravações são enviadas para a Nuvem. SE


Cobertura de Eventos

Road Show Destaques da Segurança

Players do mercado apresentam soluções e tendências para os profissionais de segurança Participantes tiveram a oportunidade de conferir um ciclo de palestras completo em Novo Hamburgo

Soluções inovadoras e conteúdo técnico e prático fizeram parte da programação do evento.

Por Fernanda Ferreira

N

o dia 21 de fevereiro, no hotel Locanda, em Novo Hamburgo, o Rio Grande do Sul recebeu grandes players do mercado de segurança para um ciclo de palestras que apresentou soluções inovadoras, conteúdo técnico e prático, além de cases de sucessos para os profissionais de segurança presentes. Michel Vieira, da empresa Megams falou sobre o novo conceito no segmento de distribuição, e Daniel Valler da Ruá Sistemas explicou como aplicar reconhecimento facial em projetos de segurança. A Seventh, por meio do profissional Ricardo Reibnitz, explicou a sua plataforma e como utilizá-la de forma eficiente, gerando sucesso aos seus projetos, e Ivo Junkes, sobre o monitoramento de imagens e controle de acesso. Já o diretor Maurício Alves, da JVA, apresentou soluções de sistemas integrados de proteção perimetral. Rafael Danzi, da Moni, palestrou sobre como reduzir custos, melhorar a qualidade e criar novas oportunidades em uma central de monitoramento. Na sequência, Fabio Schmidt apresentou as principais soluções da Dahua. A Inside Sistemas trouxe os principais cases de sucesso dos clientes que utilizaram o seu software para realizar a gestão de suas empresas de segurança. E para falar de tecnologia de barra18

mento, Anderson Pivoto da JFL apresentou a solução explicando a forma fácil e prática de instalar, ideal para o público que busca agilidade para os seus projetos. Bruno Cortes, da Systemsat abordou as novas oportunidades de negócios no mercado de rastreamento e André Dini, da Linear, trouxe soluções para portaria virtual e local. A CDVI, através do profissional Johnny Fagundes, falou sobre os sistemas avançados de controle de acesso em aplicações diferenciadas no mercado nacional. Eduardo Reis da LeGrand apresentou sistemas elétricos e digitais para infraestruturas prediais e Everton Pitz palestrou sobre a ferramenta da Scond, que traz interatividade e novos serviços com sistemas de gestão e segurança para condomínios. Jean Ferreira da Fulltime explicou como integrar empresas de monitoramento e rastreamento com as soluções e as novas tendências do mercado. Ivone Feldhaus da Radioenge apresentou a rede mesh, uma solução via rádio para monitoramento eletrônico, e como aplicar em diferentes projetos de segurança. Para finalizar o ciclo de palestras, Kaio Paixão da TECHSEC, falou sobre monitoramento de alarmes em cloud. Ao fim do evento, uma mesa redonda foi formada para responder as perguntas realizadas pelo público presente. SE



Cobertura de Eventos

ISC Brasil 4.0

Soluções integradas, experiência prática e público segmentado A feira cresceu tanto em tamanho como em visitação, recebendo mais de 17 mil usuários finais corporativos de 12 verticais e integradores de todo o Brasil Por Fernanda Ferreira

A

ISC Brasil – Feira e Conferência Internacional de Segurança, nomeada na edição de 2018 como ISC Brasil 4.0, recebeu 17.817 mil visitantes durante os três dias de feira realizado entre os dias 6 a 8 de março no Expo Center Norte, em São Paulo. Os visitantes puderem conhecer os lançamentos de mais de 150 marcas e receber 120 horas de conteúdo sobre segurança em seus auditórios. A feira, que nesta edição cresceu 23% em tamanho, bateu a meta de gerar mais de R$ 850 milhões em negócios. 20

Com um posicionamento diferente das edições anteriores, a ISC teve como base a convergência dos setores, experiências práticas e atração de compradores de 12 segmentos importantes para o desenvolvimento do mercado de segurança (indústrias, construção, transporte e logística, varejo, hospital, hotel, bancos, aeroportos, agricultura, universidades, shopping center e condomínios), além de ter investido em um novo setor, focado em segurança digital. "Construímos o evento de 2018 baseado em experiência,


Cobertura de Eventos

Os setores de segurança eletrônica, pública, privada, patrimonial e digital estavam presentes no mesmo espaço de forma integrada, reafirmando o novo posicionamento da feira de unificar os segmentos.

até R$ 81 milhões para as companhias. "O evento facilitou esse atendimento do fornecedor ao cliente final. Trouxe a oportunidade de conversar de perto, de conhecer o que o mercado tem a oferecer de novo", falou Nelson Barbosa Júnior, gerente de Segurança do Shopping Eldorado. Os setores de segurança eletrônica, segurança pública, segurança privada e patrimonial, e segurança digital estavam presentes no mesmo espaço de forma integrada, reafirmando o novo posicionamento da feira de unificar os segmentos. O intuito foi fazer o mercado “falar a mesma língua”, apresentando soluções convergentes para maior eficiência dos sistemas de segurança. CONTEÚDO E EXPERIÊNCIA

“A Rodada de Negócios promovida pela feira intermediou 210 reuniões entre expositores e empresas nacionais e internacionais.” em como o produto pode ser demostrado na prática e de forma integrada, e não somente expor as soluções aos visitantes. Também trabalhamos bastante o público alvo, segmentando as principais verticais que são o público dos nossos expositores", explicou Igor Tavares, diretor da ISC Brasil. Outra novidade foi a Rodada de Negócios promovida pela feira que intermediou 210 reuniões entre expositores e empresas nacionais e internacionais com potenciais de compras. A expectativa é que esse encontro gere ao longo do tempo

A fim de reproduzir os projetos de forma única e específica, a feira apresentou ao público a ISC Experience, um espaço estruturado dentro do evento para serem reproduzidas soluções e projetos de segurança, demonstrando a experiência in loco da vertical “banco”, pela Bycon, “universidades”, pela Sualtech, “condomínios”, pela Kiper e “indústrias”, pela Johnson Controls. A ideia foi proporcionar uma vivência mais relevante para quem visita o espaço, fazendo com que conheçam de forma prática como as soluções funcionam, ao invés de apenas visitar o estande. “Conseguimos mostrar na prática aos visitantes a aplicação e funcionamento das soluções, e isso faz toda a diferença para a geração de negócios. A feira recebeu um público qualificado, com potencial para o fechamento de negócios”, contou Odirley Felício Rocha, diretor Comercial da Kiper. Nas ilhas de conteúdo foram mais de 120 horas de eventos divididos em três auditórios, proporcionaram aos visitantes atualização profissional. No Congresso ISC, palestras debateram temas como a importância da integração entre segurança pública e privada. No Condomínio Summit, cases de sucesso do mercado foram apresentados. E neste ano, pela primeira vez, o evento do Grupo Info Security foi realizado dentro da ISC e apresentou recursos de segurança em plataformas digitais, inteligentes e integradas. Também inédito na ISC, o Congresso de Mulheres Líderes da Indústria de Segurança, trouxe oito painéis sobre a presença da mulher no mercado de segurança. “Hoje a mulher atua em todas as áreas da segurança pública, ao passo que o mercado inovou, também inovamos. A ISC trouxe o encontro dessa tecnologia com o ser humano, facilitando o trabalho que beneficia outros 21


Cobertura de Eventos

seres humanos”, disse a coronel PM Helena dos Santos Reis, secretária chefe da Casa Militar de São Paulo. CERIMÔNIA DE ABERTURA A tecnologia a serviço da segurança foi o principal tema debatido durante a abertura da ISC Brasil. Um dos convidados especiais que participaram dessa discussão foi o Ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, que anunciou durante o congresso a criação da Secretaria de Produtos de Segurança para investir em produtos e tecnologias no combate à criminalidade do Brasil. O ministro ressaltou a importância do investimento em inovação para aumentar a segurança. "É fundamental que a segurança pública tenha o apoio do setor privado, precisamos gerar inovação e produção tecnológica para combater o avanço da criminalidade. Olhando as soluções apresentadas nesta feira, reforço a importância da Secretaria de Produtos de Segurança, que será criada para incentivar a modernização de sistemas", disse o ministro.

a solução pode ser facilmente utilizada por 10 anos, e é por isso que temos esse programa de suporte a longo prazo para os nossos clientes”, concluiu Martin. ARENA SEGURANÇA ELETRÔNICA

O INVENTOR DA CÂMERA IP

Inventor da primeira câmera de rede e fundador da Axis Communications Martin Gren, marcou presença pela segunda vez na ISC Brasil. O executivo falou sobre as tendências da indústria e como as próximas tecnologias deverão impactar o mercado a médio e longo prazo, como áudio IP, cibersegurança e Internet das Coisas. “Há alguns anos nós começamos a desenvolver alto-falantes IP e agora estamos fazemos muito mais soluções em áudio, como microfones e caixas de som para verticais como varejo, aeroportos e estações de trem. Recentemente também inventamos o Radar IP, para detectar pessoas ou objetos em áreas que não deveriam estar. Ele detecta o movimento de maneira precisa e sob qualquer condição de iluminação. É uma tecnologia acessível e muito confiável”, falou Martin. Gren também falou sobre o mercado brasileiro e a importância de pensar a longo prazo. “O Brasil é um mercado muito sensível em relação a preço e as nossas soluções são mais caras do que a de outros fabricantes,, mas por outro lado, nossos clientes ganham em valor”, disse Martin. “Tudo o que fazemos é com alta qualidade, pensando na durabilidade das câmeras. A principal coisa que eu falo e que deve ser levada a sério é sobre suporte a longo prazo, porque a vida de uma câmera dura anos. Talvez você tenha uma garantia de 3 ou 5 anos, mas 22

A Revista Segurança Eletrônica contou com um espaço dedicado chamado Arena da Segurança Eletrônica na ISC Brasil, que reuniu dentro do complexo as empresas Giga Security, Moni, Proimage, SystemSat e Zenitel, companhias que também marcam presença nos Road Shows "Destaques da Segurança Eletrônica" que acontecem em diversos estados brasileiros há um ano. “A ISC Brasil 2018 foi um marco na história da Revista Segurança Eletrônica. Conseguimos reunir parceiros e inovar criando em conjunto com a Reed Exhibitions Alcântara Machado a Arena Segurança Eletrônica e já temos confirmado que em 2019 este espaço vai ser maior. Só tenho a agradecer todo esforço e apoio de todos os envolvidos para montar esse ambiente. Nos vemos na Arena Segurança Eletrônica da ISC Brasil 2019!”, declarou Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica.

A Seventh também marcou presença na ISC 4.0 com um espaço em destaque chamado “Pavilhão Seventh”, que reuniu as empresas Linear-HCS, Scond, Infotec Sistemas, Xcabos, Lacerda Sistemas de Energia, CDVI e Global Advising. A criação



Cobertura de Eventos

desse ambiente exclusivo colaborou para que o visitante pudesse encontrar em um mesmo complexo diversas soluções de segurança que se complementam.

DRONES HOMOLOGADOS PELA ANATEL

RADAR E ÁUDIO IP E COLETE INTELIGENTE

A maior novidade da Axis para o público da ISC foi o Radar IP que, além de identificar a intrusão de pessoas no perímetro, também mostra informações em tempo real, como localização, velocidade, ângulo e tamanho do veículo ou objeto em movimento na área delimitada. “O radar veio para complementar as soluções de vídeo. Imagina que você está em um ambiente escuro ou que tenha muitas árvores, e a câmera não consiga cobrir, o radar te dá a primeira informação sobre a pessoa ou objeto identificado e a câmera complementa com a imagem”, explicou Marcelo Ponte, gerente de Marketing da Axis. O projeto de segurança pode ficar ainda mais completo com um aparelho de áudio IP, que pode avisar o invasor que a sua presença foi identifica e que ele deve sair do local. Outro destaque do stand da companhia suíça foi uma ilha com diferentes tipos de controle de acesso, como reconhecimento facial, QR Code, proteção perimetral e reconhecimento por placa. Nesta ilha, a empresa IDEMIA, parceira da Axis, apresentou a solução Morpho, que consegue fazer a biometria sem o contato direto das mãos. Basta deslizar as mãos entre os sensores que o aparelho irá fazer a leitura e a liberação ou bloqueio do acesso. A solução pode ser utilizada como um substituto para a parte de check-in em aeroportos. Também foi criada uma ilha exclusiva de solução de áudio com o portfólio completo da Axis 100% IP. São desde áudios externos, internos até intermediários (para áreas abertas, mas com cobertura), com a finalidade de realizar avisos pré-gravados ou em tempo real, como notificações de invasões de perímetro ou alertas personalizados para uma cadeia de lojas. O recém lançado colete inteligente também foi demonstrado no evento. Trata-se de uma solução com câmera integrada que realiza ao vivo o reconhecimento facial. A diferença é que por se tratar de uma transmissão em tempo real, o vigilante poderá saber se a pessoa é um suspeito ou alguém desaparecido. “O colete pode ser aplicado em um ambiente corporativo, por exemplo. Caso o vigilante encontre uma pessoa em um determinado ambiente que não tem autorização para estar no local, a câmera irá identificar, enviar um alerta para a central de monitoramento e o operador poderá avisar o vigilante em instantes que aquela pessoa não está cadastrada e que deve ser retirada”, completou Marcelo. 24

A Dahua participou da ISC 2018 com o conceito de "ilhas de soluções", e apresentou aos visitantes produtos para o mercado de infraestrutura, bancos e cidades, mostrando como cada equipamento funciona na prática, suas possíveis aplicações e como as soluções agregarão valor ao projeto. A principal novidade que a Dahua divulgou durante o evento foi a homologação de toda a sua família de drones pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Agora os veículos podem ser oficialmente comercializados em todo o Brasil. E para ser exibido na feira, a fabricante trouxe o drone Aircraft-X820, um equipamento mais robusto para uso industrial ou em segurança pública. No caso de aplicações em Infraestrutura, o drone pode ser utilizado para monitoramento de linhas de energia e assim avaliar com uma câmera térmica embarcada, por exemplo - sobretensão e curtos-circuitos, ao invés de utilizar helicópteros. Pode ser utilizado também em grandes áreas como refinarias, fazendas e indústrias, que necessitam de um monitoramento aéreo. O equipamento tem autonomia de até uma hora e capacidade de carregar até 10 kg. Em Segurança Pública, é possível embarcar tecnologia de reconhecimento facial para comparar com bancos de dados suspeitos, sistema de leitura de placa para avaliação de carros investigados, alto-falante para comunicação, entre outras possibilidades. "Muitas das tecnologias que temos em nossas câmeras, conseguimos embarcar em nossos drones. E a grande vantagem é que é um equipamento potente, que voa mesmo com chuva, vento lateral e que pode substituir um helicóptero", explicou Fernando Guerra, gerente comercial da Dahua no Brasil. Cidades Inteligentes – A Dahua também trouxe soluções que integram cada vez mais a inteligência artificial ao mundo de IoT (Internet das Coisas) provendo segurança inteligente aos projetos. Veículos que são acompanhados remotamente, com comunicação em tempo real para proteção em caso de assaltos. Câmeras que não só leem placas de carros, mas identificam cor, modelo e o tipo de cada veículo, auxiliando de forma muito mais fácil a descoberta de crimes. Bancos – Essa vertical está exposta a diversas tentativas de assalto todos os dias. A inovação tecnológica tem sido a resposta contra a criminalidade e cada vez mais recursos de áudio e vídeo inteligente estão sendo instalados nas agências. A solução de segurança da Dahua para ATM conta com tecnologia de análise de vídeo avançada que detecta autonomamente comportamentos suspeitos e previne danos ao patrimônio antes que eles aconteçam. Varejo – E, ainda contra danos ao patrimônio, a Dahua trouxe



Cobertura de Eventos

uma solução para Varejo que, no entanto, é muito mais do que uma ferramenta de segurança – é um dispositivo para fidelizar clientes. Em meio ao crescimento das compras online, os comércios necessitam ampliar a base de compradores e mantê-la. Com a solução Dahua Retail Security, é possível melhorar o atendimento aos clientes, aumentar as vendas e, além disso, garantir um ambiente seguro e reduzir perdas desnecessárias.

e portos. Para mostrar o que a solução é capaz de fazer, uma sala escura foi montada no stand da companhia e o público pôde conferir como a tecnologia funciona na prática. CFTV COM TECNOLOGIA 4K

TRÁFEGO INTELIGENTE

A Hikvision trouxe como um dos seus destaques uma solução inteligente para sistemas de tráfego. Por meio de câmeras inteligentes, pontos de checagem e sistema de segurança policial – tudo integrado em uma plataforma de controle abrangente – a solução promete manter as ruas e rodovias protegidas. Com aplicações efetivas em diversas cidades na China, o Sistema de Tráfego conta com câmeras que realizam o controle do comportamento do veículo e do motorista, como verificar se o condutor está com o cinto de segurança, falando ao celular, respeitando as leis de trânsito, os semáforos, além de identificar características físicas dos veículos, como cor, marca e modelo. Todas essas informações são enviadas para a central de controle. As câmeras também controlam o fluxo do trânsito e a entrada e saída de veículos em estacionamentos. Quando as soluções do Sistema de Tráfego trabalham em conjunto, é possível enviar diversas informações para o sistema, que é capaz de controlar os sinais de trânsito para liberar o tráfego, como por exemplo, abrir o semáforo quando identificar uma ambulância. Controle de vagas de estacionamento também fazem parte do sistema. A câmera faz a leitura da placa do veículo que estacionou em uma vaga e consegue fazer a correspondência da placa com a respectiva vaga. Dessa forma, caso o usuário não consiga encontrar o seu veículo, basta acessar o aplicativo do sistema para localizá-lo. Uma câmera é capaz de identificar até seis veículos. Outra novidade da fabricante chinesa foi a série DarkFighter X, tecnologia que fornece imagens coloridas e nítidas mesmo em níveis de luz muito baixos. As câmeras capturam informações de um sensor IR (para brilho) e informações de um sensor de luz visível (para cores) e as combinam para fornecer o melhor dos dois mundos: imagens a cores brilhantes, essenciais em aplicações que requerem imagens de alta definição durante todo o dia, como em ruas, praças, parques, estradas, ferrovias 26

A Intelbras investiu na ampliação de sua oferta de produtos para médios e grandes projetos e lançou durante a feira as novas linhas de CFTV IP profissional, com destaque para a Câmera IP Panorâmica 360°. A solução é capaz de realizar todo monitoramento de um grande empreendimento, centro comercial ou estabelecimento. Com instalação no centro do local, a câmera IP Panorâmica 360 faz a gravação em 360 graus em alta resolução, ideal para grandes estacionamentos e projetos em que a visão deve ser mais ampla. Possui controle PTZ, um auxílio no monitoramento ativo com 37x mais alcance. “Hoje, este tipo de câmera capta imagem em 360° e exclui qualquer ponto cego. Além disso, ela ainda possibilita o operador atuar no monitoramento utilizando o zoom ótico de 37x sem perder a visualização de todo o ambiente”, comentou o gerente do Segmento de CFTV IP da Intelbras, Erico Kappel. A câmera ainda conta com a função mapa de calor, ou seja, em projetos de grandes empreendimentos, shoppings, o produto identifica os locais de mais movimento. Com base nisso, é possível puxar relatórios para estabelecer estratégias de negócios. “Essas são apenas algumas das aplicações de diversas funções. A câmera pode ser aplicada também a segurança de ruas, identificando onde os locais movimentados devem ter reforço de segurança. Com este tipo de produto temos a garantia de não perder nenhum detalhe da imagem fazendo a tecnologia trabalhar em nosso favor”, completou Kappel. SE

Fique ligado, na próxima edição traremos a continuação da cobertura da ISC Brasil 2018 com outras novidades e tendências que as empresas de segurança trouxeram para o mercado.



Em Foco

Avigilon

Experiência e profissionalismo Pedro Duarte é o novo vice-presidente para América Latina da Avigilon e está há mais de 25 anos no mercado de segurança, atuando em companhias multinacionais como General Eletric, Samsung e Hanwha Techwin. Nesta entrevista, o executivo, que também é presidente da ALAS (Associação Latino-Americana de Segurança) Internacional, fala sobre a sua carreira, o futuro da Avigilon e os próximos lançamentos da companhia.

Pedro Duarte é o novo vice-presidente da Avigilon para a América Latina.

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: Você tem uma trajetória brilhante no mercado de segurança. Poderia nos contar a sua história profissional ao longo desses 25 anos? Pedro Duarte: Minha formação acadêmica é de Engenharia Elétrica e Eletrônica. Eu iniciei no mercado de Segurança como diretor de Vendas para a América Latina na Fiber Options, na época a mais avançada empresa de transceptores de Fibra Ótica para o mercado. Logo depois, a mesma foi adquirida pelo Grupo Interlogix que terminou sendo adquirida pela General Electric, foi quando eu fui convidado para ser o presidente e gerente geral LATAM para montar a estrutura da GE Security na América Latina. Depois de mais de oito anos, assumi a posição de vice-presidente para América Latina para a Samsung Techwin, que acabou depois de nove anos sendo adquirida pelo grupo Coreano Hanwha. Depois de um curto período trabalhando como consultor para vários fabricantes, 28

como a Computar Ganz, acabei assumindo a posição de vice -presidente LATAM para a Avigilon. Revista Segurança Eletrônica: E como pretende contribuir para o crescimento e aperfeiçoamento da Avigilon nessa nova posição? Pedro Duarte: A Avigilon tem um portfólio fantástico de altíssima qualidade e tecnologia. Originalmente a companhia era uma empresa que se dedicava somente a fabricação de câmaras, e depois começou a desenvolver software avançadíssimos de Inteligência Artificial e Deep Learning; VMS inigualáveis em termos de estabilidade e recursos de AI e sistemas de controle de acesso integrados. Os softwares são de plataforma aberta, podendo se integrar com vários outros fabricantes. A grande vantagem também é que a Avigilon controla todo o processo de fabricação em nossas plantas


em Vancouver, no Canadá, e em Plano, no Texas, garantido um altíssimo nível de qualidade. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os desafios que acredita que enfrentará nessa nova fase da sua carreira? Pedro Duarte: Como a Avigilon está concentrada em ser o mais confiável provedor de soluções fim-a-fim de de segurança, estamos focados em projetos de porte, onde a sofisticação de Inteligência Artificial, procura avançada de pessoas e veículos, entre outros, possa ser aplicada em toda a sua extensão.

A Avigilon desenvolve software avançados de Inteligência Artificial e Deep Learning; VMS robustos em termos de estabilidade e recursos de AI e sistemas de controle de acesso integrados.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos da Avigilon para a América Latina em 2018? Pedro Duarte: Aproveitando a incerteza para onde vão os outros fabricantes com suas aquisições, por exemplo Sony/Bosch, Cannon/Axis, Hanwha/ Samsung, e um momento onde a segurança cibernética está se tornando um item de forte preocupação no mercado (câmaras que são “hackeadas”, sistemas que não tem performance boas, etc.) vamos nos focar apresentando nossas avançadas soluções que realmente entregam o que prometem. Também a iminente aquisição da empresa pela Motorola Solutions recentemente anunciada, nos abrirá um espaço muito mais amplo para implementarmos nossas soluções.

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Em Foco

“Aproveitando a incerteza para onde vão os outros fabricantes com suas aquisições, e um momento onde a segurança cibernética está se tornando um item de forte preocupação no mercado, vamos nos focar apresentando nossas avançadas soluções que realmente entregam o que prometem. Também a iminente aquisição da empresa pela Motorola Solutions recentemente anunciada, nos abrirá um espaço muito mais amplo para implementarmos nossas soluções.”

Revista Segurança Eletrônica: E quais as novidades que a companhia irá apresentar ao mercado de segurança? Pedro Duarte: Temos mais de 20 produtos entrando no mercado este ano. Alguns deles serão mostrados na ISC West em Las Vegas em abril. É realmente um número significante de novos modelos de câmeras, de sistemas avançados de vídeo e controle de acesso integrados. Revista Segurança Eletrônica: Há alguma vertical específica que a companhia irá focar mais ao longo dos próximos meses? Pedro Duarte: Nos focaremos em todas as verticais, mas com ênfase na área governamental e retail, onde a demanda por sistemas bem sofisticados é bastante importante. Revista Segurança Eletrônica: Uma das tendências que o mercado nacional e também global tem praticado é a modalidade de Serviços. A Avigilon pensa em atuar nessa modalidade também? Pedro Duarte: A Avigilon já possui um sistema de Cloud (Avigilon Blue) que está sendo lançado primeiramente nos 30

Estados Unidos e Europa, mas tenho certeza que dentro do próximo ano estará disponível na América Latina. Segurança como Serviço é uma forte tendência no mercado. Revista Segurança Eletrônica: Em relação ao Brasil, como será a atuação da Avigilon no país? Há um planejamento para aumentar a atuação por aqui? Pedro Duarte: Sem dúvida. O plano é expandir a presença da Avigilon em todo o território nacional com novos parceiros certificados que possam implementar projetos mais sofisticados. Revista Segurança Eletrônica: A Alas está há mais de 20 anos reunindo as companhias da indústria de segurança da América Latina através de cursos, eventos e premiações de projetos. Quais são as ações que a Associação irá realizar ao longo do ano? Pedro Duarte: A ALAS continuará implementando Comitês Nacionais em cada país da América Latina e provendo treinamento, networking, serviços de marketing aos seus sócios, além das várias vantagens de se tornar um membro de ALAS. SE


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Rede Bandeirantes

Band implanta portaria remota em sua sede em São Paulo A rede de televisão e rádio conseguiu reduzir mais de R$ 670 mil em custo por ano ao transformar o posto de acesso físico em portaria virtual. Agora, a liberação de visitantes e funcionários é feito em menos de 30 segundos, garantindo mais segurança e agilidade em todo o processo Por Fernanda Ferreira

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Rede Bandeirantes é uma rede de televisão aberta que pertencente ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, e é considerada uma das maiores Redes Jornalísticas de todo o país. Atualmente, a emissora tem o seu sinal distribuído para todo o Brasil por meio das suas emissoras próprias ou afiliadas de televisão e rádio, e no exterior pela Band Internacional. Em sua sede, localizada em São Paulo, no bairro Morumbi, há uma grande movimentação na portaria, com a entrada e saída de visitantes, elenco dos programas, carga e descarga de materiais, além de mais de 200 veículos de link, que fazem a cobertura jornalística em campo. Toda a operação era realizada por seguranças em postos físicos que faziam a vigilância externa e interna da portaria, 24h e 7 dias por semana. O processo de identificação do condutor 34

e autorização via rádio entre a portaria e a central de monitoramento levava cerca de três minutos. Além da demora na liberação, a exposição física do vigilante, porteiro e visitante, tornava todo o método inseguro e de fácil invasão. O custo da portaria física também era um ponto negativo, os gastos chegavam a R$ 56 mil por mês , um total de R$ 672 mil por ano. Em busca de mais agilidade no processo de entrada e saída de veículos leves e pesados, e de maior segurança, tanto dos visitantes quanto dos colaboradores, a Band procurou por novas tecnologias para automatizar a sua portaria, e transformou os postos físicos em portarias remotas. Para realizar esse projeto de Portaria Virtual, que foi desenvolvido pelo gestor e consultor de segurança da Rede Bandeirantes Willian de Souza e implantado pelo integrador JL Imagem, foram utilizados o software de gerenciamento de vídeo



Case de Sucesso

Foram utilizados no projeto o VMS da Mirasys Enterprise, o porteiro eletrônico com vídeo em rede da Axis e câmeras IP também da Axis.

Mirasys Enterprise versão 7.5, porteiro eletrônico com vídeo em rede AXIS A8105-E e câmeras de rede IP Axis M3105 com dispositivos de áudio bidirecional que possuem integração nativa na plataforma da Mirasys. Tudo foi acompanhado pelo time da Mirasys Brasil, onde juntos desenharam uma solução com alta performance e disponibilidade de recursos sem deixar de lado as características de segurança que a Rede Bandeirantes já utilizava. Com a solução de portaria virtual, o processo de identificação e liberação do visitante passou a levar 30 segundos para ser concluído, além de todas as imagens e áudio ficarem armazenados nos servidores por 30 dias. Também não existe mais o risco dos vigilantes ou condutores serem abordados por criminosos, uma vez que os colaboradores ficam em uma central de segurança remota, protegidos por um sistema de controle de acesso, e os visitantes permanecem em uma eclusa aguardando a autorização para entrar dentro do complexo da Band. “Antes, a checagem era feita de maneira visual e a comunicação toda via rádio com a central de monitoramento. Agora, tudo é feito de forma automatizada, o sistema identifica quando algo ou alguém se aproxima da portaria e nós imediatamente fazemos contato com o visitante, sem a necessidade do condutor ter que descer do veículo e acionar um interfone. 36

Essa é mais uma forma de garantir a segurança do visitante e da empresa”, explicou Willian de Souza. “A operação também foi toda automatizada. Conseguimos aproveitar a central de monitoramento que já tínhamos e agregamos a tarefa de portaria remota a ela. Os custos para a implantação do projeto foram apenas a aquisição das soluções e o storage para o armazenamento de imagens que precisa ser dedicado a operação”, completou. Segundo o gestor de segurança, o VMS da Mirasys foi a solução chave que colaborou com o sucesso da portaria remota. “O software é de fácil manuseio, é ágil, me permite realizar a busca por imagens por classificação ao invés de apenas via linha do tempo, a quantidade de storage que preciso para funcionar a plataforma também é um diferencial, já que a Mirasys é mais leve que os outros VMS que já utilizei, não preciso de um servidor grande, o que o torna mais acessível, baixando ainda mais o custo da operação. Já as câmeras da Axis possuem múltiplos streams, o que reduz o peso de tráfego na banda”, disse Willian, O VMS permite a integração com dispositivos de terceiros (plataforma aberta) e sua interface de utilização foi desenvolvida por um psicólogo cognitivo, tornando-se uma ferramenta fácil de utilizar pelos operadores. SE



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Aloha Mar

Com a instalação das câmeras de vigilância da Dahua, os surfistas podem acessar a plataforma da Camerite através do site Aloha Mar e assistir ao vivo as imagens das praias do Ceará.

Câmeras monitoram ondas ao vivo O projeto Aloha Mar transmite ao vivo através do seu site, imagens das ondas de diversas praias do Ceará para os surfistas saberem como está o mar em tempo real Por Fernanda Ferreira

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mor pelo mar, a natureza e principalmente as ondas. Foi motivado por essa paixão que o projeto Aloha Mar foi criado no estado do Ceará. Direcionado para o público que surfa, câmeras de segurança integradas com uma plataforma de monitoramento transmitem em tempo real as imagens do mar. Instaladas em pontos estratégicos, as câmeras da Dahua conseguem dar um zoom de até 28x e contam com tecnologia starlight, recurso que permite obter imagens nítidas e relevantes, independentemente das condições de iluminação, ou seja, mesmo em ambientes com iluminação fraca, as câmeras mostram imagens monocromáticas ricas em detalhes. Para transmitir as imagens em tempo real, a plataforma de monitoramento em nuvem da Camerite foi utilizada e aplicada no site da Aloha Mar (www.alohamar.com.br), para que os surfistas possam visualizar as imagens de múltiplas plataformas, como smartphone, tablet e computador, mesmo com uma internet com baixa 40

velocidade, uma vez que a ferramenta não exige elevado pacote de dados para o visitante realizar o acesso. As primeiras praias que receberam as câmeras foram a Praia de Icaraí, localizada na cidade de Caucaia; a Praia do Futuro, situada em Fortaleza; e a Praia Iguape, localizada no município de Aquiraz. “A Praia do Iguape, por exemplo, é distante, não fica na orla da cidade. Ao invés do surfista ter que se deslocar 50km até lá para ter certeza que conseguirá surfar, basta acessar as imagens transmitidas no site do projeto”, explicou Marcus Vinícius, CEO da AVM Sistemas, empresa responsável pela transmissão das imagens ao vivo para a Aloha Mar. Segundo Guilherme de Almeida, idealizador do Aloha Mar, a ideia é expandir o projeto. “Primeiro queremos nos consolidar no estado do Ceará, a ideia é ampliar para outras praias daqui e depois alcançar outros litorais no Nordeste, porque é algo inédito e inovador, não tem nada parecido na região”, falou Guilherme. SE



Artigos

A necessidade de criar um novo ecossistema de segurança de rede Por Fernando Guerra

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cibersegurança tem gradativamente se tornado um tópico de preocupação mundial. Especialmente depois dos ataques DDoS de larga escala, que quase paralisou o que entendíamos por segurança de rede. Em contrapartida, grandes empresas operam a criação de um novo “ecossistema” de segurança de rede, a proteção de três elos - usuários, clientes e dispositivos. O ataque DDoS ameaçou a porta de segurança de rede Não é exagero afirmar que globalmente estamos passando por uma crise que adentrou pela “Porta de Segurança de Rede”. Especificamente em 2016 quando o site de uma joalheria americana 42

foi atacado por hackers. O endereço eletrônico operava com taxa de usual de 3500 solicitações via HTTP por segundo e, após investigações, todas essas solicitações partiram de câmeras IP. O ataque DDoS partiu de um botnet que atingiu 25 mil câmeras de rede, o maior que se têm notícia. Mas este foi apenas o ponto de partida, em outubro do mesmo ano os Estados Unidos sofreram o maior ataque do tipo, os websites de praticamente toda costa leste saíram do ar e, mais uma vez, descobrimos que o problema partiu de câmeras e outros dispositivos inteligentes. Foram alguns eventos desse tipo que trouxeram novos desafios ao IoT e a Segurança IP. Autoridades ao redor do mundo se esforçam em pensar leis e diretrizes para a Internet das Coisas





Artigos

“Autoridades ao redor do mundo se esforçam em pensar leis e diretrizes para a Internet das Coisas e, mais do que isso, esses casos mostram que os incidentes estão intimamente atrelados aos sistemas de videomonitoramento.”

e, mais do que isso, esses casos mostram que os incidentes estão intimamente atrelados aos sistemas de videomonitoramento. Sim, há vulnerabilidades na rede de videomonitoramento baseada em IoT Com a tecnologia IP, IoT e Big Data, os sistemas de videomonitoramento alcançaram um novo patamar. No entanto, enfrenta também novos problemas: As novas tecnologias estão por toda parte porque atendem as principais necessidades de segurança e de custo-benefício. Na maioria das vezes, os equipamentos de videomonitoramento estão conectados com banda larga não protegida ou via internet móvel para diminuir os custos de largura de banda e uso de dados. Há também o uso de aplicativos de videomonitoramento remoto e isso cria um ambiente relativamente fácil para potenciais hackers. E ainda faltam regulamentações para a edificação de projetos – a cibersegurança é ignorada com a falta de regulação e diretrizes. Outro problema é que muitos usuários apostam em senhas simples como “1234 admin” ou equivalentes que facilitam a entrada de hackers no sistema. Finalmente, alguns fabricantes de dispositivos de segurança exportam para diversos países e, em ordem de economizar, utilizam firmwares genéricos ou de Open Source, ou adotam produtos OEM sem reforçar a segurança. Como resultado, dispositivos de segurança de diversas marcas são combinados em um projeto com uma senha fraca e, em comum, as mesmas vulnerabilidades que uma vez expostas, dificilmente são corrigidas.

Estabelecendo um novo ecossistema de Segurança em Rede Desde os ataques em 2016, os dispositivos de cibersegurança IoT receberam mais atenção para prevenir que dados e informações sejam roubados, proteger os sistemas de videomonitoramento contra sabotagem e prevenir ataques de botnet. Estabelecer uma nova dinâmica interdependente de segurança para todas as pontas da cadeia de segurança de rede é crucial para resistir aos ataques. Um equipamento atacado por um hacker representa um dano a privacidade individual, social e até nacional. Na trilha para promover um novo patamar de segurança de rede, empresas como a nossa têm investido em estabelecer uma nova estrutura e sistema de cibersegurança para clientes finais (ensinando bons hábitos de segurança) e para instaladores (criando programas de verificação de manutenção regular e também ensinando como evitar o ataque DDoS). No ano passado criamos o DHCC - Dahua Cybersecurity Center, que visa fornecer produtos e soluções mais robustas e seguras para os nossos clientes. As operações consistem em relatórios de vulnerabilidade de segurança, comunicados e notícias sobre cibersegurança para a nossa base de clientes global. É papel dos fabricantes incorporar elementos de segurança desde o processo de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos. Como um próximo passo, estamos considerando configurar um esquema de teste padrão para dispositivos de monitoramento de rede e adicionar processos de Q&A e não há dúvida que será necessário investir mais em pesquisa e desenvolvimento, treinar contingentes profissionais, implementar gerenciamento, controle rígidos e cooperar com a indústria de TI – uma nova oportunidade de agregar valor às companhias. SE

Fernando Guerra É diretor comercial de projetos da Dahua Technology.

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O dilema da biometria no controle de acesso Por Silvano Barbosa

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oa parte de nós já se perguntou: Para que usar um cartão de acesso se posso usar apenas minha digital? Eu também, claro. Sempre fui fascinado por tecnologia, e biometria aplicada para segurança é sensacional. A questão aqui são os fatores que podem impedir a biometria de funcionar e a ideia falsa que biometria resolve tudo. Recentemente me vi dentro de um projeto de uma empresa que sem dúvida tem capital para investir pesado em segurança, e que estava com um planejamento que envolvia a bagatela de 210 leitores biométricos. Um sonho de tecnologia. Só que não. Quando começamos a levantar questões de ordem prática e de ordem técnica, os problemas vieram à tona. ALGUMAS QUESTÕES DE ORDEM TÉCNICA: A. A maioria dos sistemas de controle de acesso dependem da memória da leitora biométrica. Quanto mais usuários fizerem uso da leitora e da porta, maior precisa ser a memória. Quanto maior 48

a memória, mais caro o leitor. B. Leitores de menor custo, por necessidade, tem sensores inferiores, que não transmite a segurança necessária. Há leitores que não podem ser instalados em ambientes de muita luz, pois essa incidência sobre o leitor dificulta a leitura da digital, entre outros fatores. ALGUMAS QUESTÕES DE ORDEM PRÁTICA: A. Nas áreas de manutenção, trabalhadores geralmente estarão com as mãos impregnadas de sujeiras, gorduras e afins. O uso do leitor será comprometido por essa sujeira toda. E eventualmente, danificará o leitor. B. Há um crescente número de pessoas que não conseguem usar adequadamente a biometria das mãos, a mais comum hoje. Má formação, questões de envelhecimento ou manipulação de produtos químicos corroboram para essa situação. Recentemente conversei com um integrador que precisou tirar a biometria do prédio em que ele opera, pois, a maioria dos moradores são


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“Imagine-se em um local onde tudo é biométrico. Você é o segurança ou o gestor. Fácil se sentir seguro, não é? Pois apenas se alguém decepar o dedo alheio irá passar pelo seu afiado sistema biométrico. E então você relaxa, e é nesse momento que tudo se desfaz. A segurança de um empreendimento está muito ligada à atenção dos seus operadores.” idosos, e a biometria falha a um nível complicador. E há uma maior preocupação na minha opinião sobre isso: o uso generalizado de biometria trai a nossa confiança, a nossa arrogância. Imagine-se em um local onde tudo é biométrico. Você é o segurança ou o gestor. Fácil se sentir seguro, não é? Pois apenas se alguém decepar o dedo alheio irá passar pelo seu afiado sistema biométrico. E então você relaxa, e é nesse momento que tudo se desfaz. A segurança de um empreendimento está muito ligada à atenção dos seus operadores. E temos ainda uma grande diversidade de tipos e qualidades de leitoras biométricas. As leitoras de baixo custo são facilmente burladas. Se tem dúvidas disso, vá a alguma autoescola, ou centro de formação de condutores, ou abra o jornal, e verá notícias de pessoas que, para não precisar comparecer às aulas de direção, cedem sua digital para clonagem e o administrador da escola as usa para fazer o check-in do aluno durante o curso. É assustadoramente simples clonar uma digital. Ok, agora escuto do fundo da sala o jovem gritando alegremente: “Tranquilo, é só usar uma leitora com sensor de dedo vivo!”. Meio ponto para o rapaz, mas só meio, porque ele resolveu um problema: a fraude. Sensores de dedo vivo, como chamados, são leitores que podem verificar, por exemplo, a vascularidade do dedo, da palma da mão, e ver se a pessoa

está íntegra quanto à sua digital. Há também leitura em 3D, onde os sulcos da digital são lidos, ao invés da impressão contra o vidro do leitor. Leitores com essas tecnologias abarcadas são capazes de deter até 90% das fraudes, porém tem o outro lado desse fator: leitores dotados dessas tecnologias são bem mais caros. Ou seja, na hora de compor o valor do projeto, no caso do meu projeto citado acima, o custo apenas com as leitoras ficou maior do que todo o restante. Hoje conversamos sobre o projeto usando apenas 23 leitores biométricos, e ainda incrementamos a segurança, através de práticas de parametrização que darão ao empreendimento a segurança necessária. Sim, pois o método de check-in, seja ele cartão, TAG veicular, leitura de placas, QR Code, e até mesmo biometria, é apenas o início do sistema. Por isso, eu, que adoro tecnologia, continuo considerando biometria em meus projetos, cada vez mais, mas sempre de forma ponderada, levando em conta a aplicação real, os custos, a viabilidade técnica e principalmente, a vida corriqueira do cliente. Espero ansioso pelo dia em que os produtos fiquem mais acessíveis e mais seguros, e possamos entregar um projeto, que se for realmente necessário, com dezenas ou centenas de leitoras biométricas dentro das expectativas financeiras e técnicas do cliente. SE

Silvano Barbosa É gerente regional de Vendas Brasil da CDVI.

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Boas práticas na gestão de segurança condominial: comissionamento em projetos Por André de Pauli

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palavra “comissionamento” é relativamente nova para os envolvidos em gestão de condomínios, sejam estes síndicos, conselheiros, profissionais que atuam em administradoras e mesmo fornecedores de produtos e serviços técnicos relacionados a sistemas de segurança condominial. O verbo comissionar tem por origem em comissário, confiar uma missão, cargo ou mandato a alguém; com a incumbência ou com a missão temporária, em nosso caso, técnica. Em todos os momentos que o termo “comissionamento” é utilizado, faz-se necessário traduzi-lo para o entendimento e afastar qualquer hipótese que se esteja buscando tratar de comissão sobre valor contratado ou, pior, práticas ilícitas de fraudes comerciais. Afinal, o que é comissionamento? Segundo o CREA, através do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), é uma atividade técnica que consiste 54

em conferir, testar e avaliar o funcionamento de máquinas, equipamentos ou instalações, nos seus componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar o seu uso em condições normais de operação. Complexos industriais, notadamente o petroquímico, são constituídos pela integração de diversos equipamentos, produzidos por empresas das mais diversas especialidades e origens. Todo este sistema ainda necessita atender a projetos, normas técnicas, garantias de qualidade especificada nos editais de licitação (RFP – Requisitos para Fornecimento de Propostas, em inglês Request for Proposal), além de oferecer aos investidores que o que foi contratado está sendo entregue, que a documentação necessária está em conformidade com o exigido (termos de garantia, manuais em português, especificações, alterações de projeto, plantas técnicas) e o treinamento dos operadores, propiciando que o contratante venha assinar o termo de aceite da entrega da obra. Trata-se, portanto, de uma gama significati-


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"Comissionamento é o processo da garantia da qualidade que consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do projeto, desde o individuais até módulos."

va de serviços de autoria prévia realizada entre a assinatura do contrato (após a licitação) e o recebimento da instalação de um projeto técnico de engenharia. Claudio Procida, CEO da Engerisco Treinamentos Especializados e Staff da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), em palestra recente, define comissionamento como um processo da garantia da qualidade que consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do projeto, desde os individuais, como peças e equipamentos, até módulos, subsistemas e sistemas. Este processo deve garantir a conformidade e funcionalidades negociadas com o cliente. Considera que o processo de comissionamento estabelece e garante o entendimento da solução entre as partes. Retrabalhos; conflitos jurídicos com fornecedores de produtos, serviços e instalações; reinvestimentos, ou seja, perdas continuadas de recursos financeiros; perda de confiança por quebra de expectativa ou insatisfação por falta de compreensão do motivo do elevado capital investido e os problemas se perpetuam. Cenário nada incomum nos condomínios quando se trata de sistemas de segurança condominial, em grande parte dos casos devido à falta de contratação ou realização do comissionamento por representante especializado do corpo diretivo do condomínio. Quais projetos da segurança condominial precisam contratar os serviços de comissionamento? • Reforma ou construção da portaria ou central de controle operacional; • Instalação do subsistema de controle de acesso de veículos e pessoas, operado local ou remotamente (Portaria Virtual); • Instalação e operação do subsistema de proteção perimetral (cerca eletrificada); • Instalação do Circuito Fechado de TV (CFTV); 56

FASES DO COMISSIONAMENTO

Fonte: Claudio Procida – Palestra realizada 19/12/2017. “Boas Práticas de Projetos de Segurança Eletrônica em Condomínios”.


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O início do processo de comissionamento pode ocorrer desde o início da elaboração do projeto, contudo é mais frequente que passe a ser realizado por um auditor contratado especificamente para este fim, após a definição do processo de licitação, concorrência ou assinatura do contrato do condomínio com a empresa responsável pela realização das instalações originalmente projetadas. Cabe destacar que o auditor do comissionamento deverá ser independente do responsável pelo gerenciamento do projeto, ao qual cabe conduzir os processos, tais como iniciar, planejar, executar, controlar e encerrar (segundo estabelecido no PMI – Project Management Institute). Importante nunca confundir estes dois personagens no cenário das obras. Com todas as ferramentas previstas na entrada e com foco no projeto, com as naturais alterações que ocorrem ao longo de sua execução, o auditor planejará as visitas de modo a constatar, através de inspeções, preenchimento de lista de verificação (check list) pré-estabelecido a regularidade entre o especificado no memorial descritivo e o fornecido, antes da instalação, evitando retrabalhos e interrupções no cronograma físico financeiro. O objetivo será sempre o de cooperação e contribuição para o sucesso, com ética e comprometimento. O último processo corresponderá ao acompanhamento do treinamento dos operadores envolvidos (se houver operação local); acompanhar durante período previsto na RFP como Operação Assistida, ou seja, os primeiros dias, quando naturalmente ocorrem ajustes técnicos, operacionais e adaptação dos operadores. Encerra-se com a verificação e testes, com registros formais de todos os ensaios realizados, entrega dos documentos pertinentes (manuais em português, certificados de garantia, plantas e As

Built (expressão em inglês que significa “como construído”. Na área da arquitetura e engenharia a palavra As Built é encontrada na NBR 14645-1, representando a configuração final da planta conforme o executado). Carlos Faria Salaorni destaca que a prática recomenda que, uma boa estratégia por diversos motivos, função das dimensões do projeto e da profundidade do comissionamento, o estabelecimento de etapas na contratação destes serviços, viso que este poderá levar dias ou semanas até a consolidação final desse processo. Quem contratar para realizar os serviços de comissionamento? • Premissa fundamental é que quem audite seja totalmente independente do auditado; • Sem qualquer envolvimento com fornecedores de produtos e serviços; • Possua conhecimento no campo que irá auditar; • Preferencialmente um profissional ou empresa que esteve envolvida no projeto, especificações e na elaboração da RFP – Requisitos para Fornecimento de Proposta. Podemos considerar que a contratação do serviço de comissionamento oferecerá muito mais que o compartilhamento da responsabilidade entre o contratante e o auditor, perante aos interessados e investidores. Serão neutralizadas as diversas ameaças de perdas econômico-financeiras e desgastes nas relações comerciais e humanas. O retorno do investimento (ROI) em comissionamento é imediato e, considerando o volume de casos de retrabalho nesta área, ouso afirmar que supera a ordem de 200%. SE

André de Pauli É engenheiro Civil e engenheiro de Segurança do Trabalho. Periodista, Articulista, Palestrante e Coautor do livro Segurança para Gestores de Condomínios – Educamais EAD e Faculdade Candido Mendes. Sócio diretor da empresa de consultoria em segurança MSN – Managers Security Network. 58


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O futuro do mercado de segurança eletrônica no Brasil Por Claudio Gaspari

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alar sobre futuro no Brasil é sempre um desafio e, portanto, qualquer análise – por melhor que seja feita – ainda traz consigo um considerável grau de risco, mas tentarei fazer algumas considerações que acredito serem relevantes para traçarmos o futuro do mercado da segurança privada no Brasil. Até meados dos anos 2000, o mercado de segurança privada foi dominado por empresas que ofereciam basicamente mão de obra de vigilância armada para clientes privados e públicos de médio e grande porte. Nessa época parecia ser uma fórmula de sucesso. Segurança era sinônimo de homens fardados e muitas vezes armados, e a tecnologia de segurança era pouco empregada, tanto por causa dos custos altíssimos de aquisição quanto pela limitação técnica dos equipamentos, que conseguiam realizar apenas funções muito simples e dependiam de uma grande interação humana. A exceção eram as empresas de monitoramento de alarmes que atuavam e continuam atuando, basicamente no mercado de varejo atendendo residências, pequenos comércios e condomínios. Porém, nos últimos 10 anos, mudanças profundas e com 60

uma velocidade muito grande alteraram definitivamente o panorama do segmento de segurança privada no país. O principal agente dessa mudança não foi a diminuição da sensação de insegurança, nem tão pouco alguma mudança radical na legislação que regulamenta o setor, menos ainda a pior crise que o Brasil já enfrentou nesses últimos anos, apesar dela ter contribuído para a aceleração desse processo. O principal agente de mudança do segmento se chama “evolução tecnológica”. A busca incansável dos clientes por redução nos custos com segurança, inicialmente no mercado privado e, posteriormente no mercado público, por meio da adoção de processos mais rígidos e transparentes de contratação que visam antes de tudo o menor preço, forçou o setor a se reinventar. Essa reinvenção só está sendo possível porque dois fatores – até então desfavoráveis com relação à tecnologia de segurança – conseguiram virar esse jogo. Tanto o custo dos equipamentos, que uma década atrás era altíssimo, se reduziu quase à velocidade da luz, como também houve um salto enorme em relação às funcionalidades dessas soluções. Hoje uma câmera custa (em dólares) um quinto do que


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"Podemos então dizer que o mercado de segurança eletrônica vem atravessando um dos seus melhores momentos. Crescimentos de dois dígitos foram comuns na última década e tudo indica que continuarão a se repetir por mais vários anos. É exatamente aí onde mora o perigo."

custava há 10 anos e faz sozinha o trabalho de cinco câmeras daquela época. Mesmo considerando os demais itens de um sistema de segurança que não tiveram uma redução tão significativa nos seus custos, bem como as características arquitetônicas e operacionais das áreas a serem vigiadas que muitas vezes prejudicam a desempenho dos equipamentos, com certeza a redução média de custo de um sistema de segurança eletrônica foi de no mínimo 60%. O reflexo disso foi uma drástica redução no número de postos de mão de obra de segurança nas empresas privadas e uma redução também muito expressiva nas empresas e órgãos públicos. O surgimento de sistemas cada vez mais inteligentes permitiu o incremento de funcionalidades que eram simplesmente inexistentes 10 ou 15 anos atrás e causou uma substituição massiva de mão de obra por tecnologia e, obviamente, uma redução muito grande de custos por parte dos clientes. Conceitos de inteligência artificial permitem que sistemas aprendam praticamente sozinhos sobre as características dos locais que estão vigiando, criem ou alterem automaticamente padrões de comportamento considerados “normais” e, ao mesmo tempo, consigam não somente identificar situações que fujam a esses padrões, como também são capazes de avaliar qual o tipo da ameaça, classificá-la dentro de uma escala pré-definida de prioridades e até mesmo dar início a medidas de segurança, sem a necessidade de análise ou in-

tervenção humana. Podemos então dizer que o mercado de segurança eletrônica vem atravessando um dos seus melhores momentos. Crescimentos de dois dígitos foram comuns na última década e tudo indica que continuarão a se repetir por mais vários anos. É exatamente aí onde mora o perigo, pois esse crescimento chamou a atenção de empresas de outros segmentos, como automação predial e industrial, climatização, telecom, infraestrutura de TI, entre outras prestadoras de serviços técnicos que, de olho nesse filão, passaram a ofertar sistemas de segurança eletrônica para seus clientes, incluindo esse tipo de serviço dentro de escopos mais amplos e tornando-se fortes concorrentes das empresas tradicionais do segmento de segurança eletrônica. Isso quer dizer que as empresas de segurança eletrônica irão desaparecer? Com certeza somente as empresas com capacidade efetiva de desenvolver soluções e produtos inovadores, e que agreguem valor para o cliente continuarão a crescer e prosperar. Mesmo assim, será necessário que empresários e executivos do setor deixem a zona de conforto da segurança eletrônica e passem a disputar mercado nesses outros segmentos, conseguindo não apenas proteger seus negócios, como ampliar a atuação de suas empresas com o aumento da oferta de diferentes produtos e serviços (cross selling) para seus clientes. SE

Cláudio Gaspari Começou sua carreira na área de serviços atuando no ramo de catering industrial, passando por algumas empresas como Eurest e GR, do Grupo Ticket. Em 1993, ingressou no Grupo GP e Serviços, uma das maiores e mais tradicionais empresas de segurança do Brasil. Lá, ficou durante 12 anos, sendo os cinco últimos como diretor comercial coorporativo. Atualmente, Gaspari é presidência da Veotex. 62


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LIGABOM Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil

CONCPC Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil

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CONSEMS Conselho Nacional dos Secretários Municipais e Gestores de Segurança Pública

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PMESP Polícia Militar do Estado de São Paulo

CBPMESP Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo

PUBLICAÇÃO OFICIAL

PCESP Polícia Civil do Estado de São Paulo

CNGM Conselho Nacional das Guardas Municipais

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SPTC/SP Superintendência da Polícia Técnico-Cientifica do Estado de São Paulo

ASSOCIADA À

GCM/SP Guarda Civil Metropolitana de São Paulo

CMSE Comando Militar do Sudeste

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