Edição 52 da Revista Ser Mais.

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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 4 | Nº 52 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Redator: Carlos Dias Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Danilo Bianchini Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Gráfica Pallotti O conteúdo de artigos produzidos pelos especialistas são de inteira responsabilidade dos próprios autores. É proibida a reprodução total ou parcial de informações sem autorização e os devidos créditos.

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Editorial Seleção de profissionais personalizada é tendência no mercado Como conciliar o interesse das pessoas e do negócio Liderança motivadora Deixe a agenda mais leve Up 2 date Como não arruinar sua promoção Cidadão 21 Moda, Beleza e Estilo 2.0 Criando uma âncora para ter calma e tranquilidade AAPSA - Saúde a base de um RH estratégico O que profissionais brasileiros esperam das mídias sociais? MANUAL DO SUCESSO Quanto a falta de confiança pode afetar a sua carreira? O líder e o retorno advindo de sua equipe Como sobreviver às mudanças no mundo corporativo Vendas para não vendedores Avaliação de performance: uma oportunidade de crescimento para todos Fun Learning Instituto Via de Acesso promove Fórum Estratégia e Performance A importância das competências comportamentais. Como desenvolvê-las? No alvo Vitrine de sucessos Gaudencio responde +Expressão – Sabrina Sato e o salário de um milhão

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Especialistas nesta edição André Percia

Adriano César

Antonia Braz

Luciano Jorge Corrêa 4 editorasermais.com.br Ruffini

Amato

Cersi Machado

Lucimar Delaroli

Daniela Mello Ferreira

Leila Navarro

Eduardo Leopoldo

Moisés Correia

Fátima Farias

Paulo Gaudencio

Guilherme Françoso

Reinaldo Polito

Irene Azevedo

Paulo Matos

Marcelo Ortega

Sara Vargas


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Treinamento comportamental 22

Equilíbrio e agilidade: o diferencial das novas lideranças

Hábitos saudáveis que melhoram a produtividade

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CAPA -Tropa de resultados

Jogo Rápido Leandro Hassum

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Investir em reconhecimento pode ser uma alternativa para a escassez de funcionários hábeis editorasermais.com.br 5


EDITORIAL Prezado leitor, Ultrapassamos o meio do ano. Como o tempo voa! A Copa já foi, o Brasil perdeu o título, mas nem por isso podemos deixar de amar nosso País e Seleção, que tantas alegrias já proporcionou ao povo brasileiro. Imagine que, se para toda empreitada existe risco, no esporte não poderia ser diferente. Durante a vida, todos passam por intempéries e o mais importante é não deixar-se abalar pelos percalços, mas utilizá-los para o crescimento e aprendizado. Independentemente de nosso papo ter começado com futebol, creio ser um bom gancho para falarmos da edição deste mês. A Ser Mais traz como matéria de capa o texto “Tropa de Resultados”, uma analogia entre o mundo policial com o ambiente corporativo. Nele, você saberá quais características são já adotadas pelo mundo empresarial e podem ser aplicadas com sucesso em seu trabalho, empresa ou negócio. Os depoimentos dos entrevistados dão um verdadeiro show sobre como cada um deve ser responsável pelos resultados em equipe, afinal uma andorinha só não faz verão. O texto vem de encontro às necessidades do

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mercado, ávido por pessoas que produzam e respondam positivamente a desafios e metas. Outro conteúdo a destacar é o do artigo “Como sobreviver às mudanças no mundo corporativo” do escritor Eduardo Leopoldo. Você está preparado para adaptar-se e atuar de forma coerente com os novos cenários apresentados? A dinâmica pode até assustar um pouco, mas Leopoldo dá dicas para que passe muito bem por ela. E, como todo desafio sugere produzir com qualidade, que tal relaxar um pouco agora e ler sobre hábitos que deixarão o seu dia a dia melhor e o ajudarão a ter um processo produtivo mais inteligente? Deixo você em boas mãos com o artigo da escritora Lucimar Delaroli e desejo uma ótima leitura.

Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais julyana@editorasermais.com.br


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ARTIGO Antonia Braz

Seleção de

profissionais personalizada

é tendência no mercado

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ara evitar mudanças contínuas e desgastes na equipe, a escolha de candidatos vem se aprimorando. As empresas analisam pretendentes não só pela qualificação e conhecimento das atividades propostas, mas pelas expectativas e prioridades, além da análise dos valores pessoais, se são adequados à cultura, missão e objetivos. Essa mudança aconteceu após a constatação do prejuízo que as corporações levavam com a antiga forma de recrutamento, que não era nada eficaz. Havia uma grande dificuldade em reter talentos e garantir a mão de obra com conhecimento e identificada a seus valores. Por esse motivo, a expressão “recrutamento personalizado” entrou no

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concorrido processo de seleção de emprego. Este novo método ganha cada vez mais espaço em empreendimentos de diferentes ramos. Ele é desenvolvido por profissionais especializados de consultorias de recursos humanos, que ao invés de perguntas e testes gerais aplicados para todas as vagas disponíveis, passaram a observar a real necessidade da empresa, e criaram diversos recursos que funcionam como instrumentos de avaliação para mais assertividade ao contratar profissionais. Além da análise do currículo, os candidatos passam por algumas entrevistas específicas e são convidados a participar de dinâmicas de seleção, desenvolvidas conforme os requisitos da vaga e da companhia. Além disso, ferramentas diferenciadas como eneagramas e as-


Antonia Braz Educadora, palestrante, coach e empresária. Escritora do livro Damas de Ouro pela Editora Ser Mais. Pedagoga formada pela UNOESTE. Pós-graduada em Gestão estratégica de pessoas. antoniabraz08@uol.com.br

produtivo. Algo bom para todos os envolvidos na relação de trabalho. De acordo com um estudo divulgado pela Revista ISTO É, atualmente, a consciência de que é possível trabalhar no que gosta está vindo à tona. Por exemplo, pessoas com 50 anos ou mais, que sempre trabalharam para garantir seu salário, agora estão saindo de seus empregos e buscando novas ocupações que, além de sustentá-las, também as tragam prazer. Por isso, está claro que ambos os lados são beneficiados com a implantação da contratação personalizada. Tanto as empresas quanto os funcionários ficam satisfeitos e, consequentemente, a lucratividade, o trabalho e o reconhecimento vêm, não só para o contratante como também para o quem foi contratado.

sessment permitem que seja esboçado o perfil, mostrando de maneira clara onde a pessoa poderá fazer a diferença com seus pontos positivos e até mesmo suas dificuldades como algo a superar e que, se trabalhado corretamente, tanto poderá contribuir para o crescimento dela quanto do negócio. Os números positivos após a implantação deste método foram tema de estudos, que apontaram o crescimento das soluções personalizadas em mais de 70% dos processos. A personalização, que visa descobrir ou revelar os talentos da pessoa certa para o local certo, reduz os custos ao evitar novos treinamentos, troca de funcionários e desgastes da equipe. Com isso, o trabalho é realizado de forma determinada, e torna o colaborador feliz e satisfeito, além de mais

A personalização, que visa descobrir ou revelar os talentos da pessoa certa para o local certo, reduz os custos ao evitar novos treinamentos, troca de funcionários e desgastes da equipe.

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ARTIGO Adriano Cesar ´

Como conciliar o interesse

das pessoas e do negócio

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tensão capital-trabalho é algo inerente às relações trabalhistas. Não se trata de optar por esse ou por aquele lado de um “cabo de guerra” simbólico-virtual. Os interesses de ambos – empregado e empregador – são perfeitamente legítimos e interdependentes. Assim sendo, sempre parto do pressuposto que as soluções para os impasses decorrentes dessas relações, bem como a perenidade das mesmas, estão sempre naquilo que eu denomino de “zona de intersecção”, lugar onde o consenso impera. De forma simples e direta, gerir pessoas consiste na arte de conciliar os interesses da organização e os interesses dos indivíduos. Dessa sin-

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gela e pretensa definição de gestão de pessoas, duas palavras são para mim extremamente “caras”, no sentido de preciosas: arte e conciliar.

primeiro passo primeiro; os passos têm que ser dados em sincronia e na direção do encontro (meio do caminho).

O conhecimento científico per se não é suficiente para dar conta da complexidade das relações trabalhistas amalgamadas nas práticas de gestão de pessoas. Lidar com gente de forma eficiente e eficaz requer o uso de habilidades pouco racionais como o bom uso da intuição, da sensibilidade e da compreensão da dinâmica dos jogos de poder, dentre outras coisas.

De forma prática, a partir da minha experiência em trabalhos de consultoria organizacional, listo, a seguir, medidas que, ao meu ver, devem ser adotadas sem maiores custos financeiros e emocionais por ambas as partes com ótimos resultados, a saber:

Além disso, a prática da conciliação deverá sempre ser um desejo e um pressuposto autêntico a ser praticado pelas partes interessadas. Convém ressaltar que não se trata de esperar para ver quem dará o

Cabe à organização: • Explicitar, de forma clara e constante, quais são os seus objetivos e interesses estratégicos: não é possível se obter o comprometimento de uma equipe sem o mínimo conhecimento dos propósitos da empresa. Melhor ain-


da, se houver a participação na edificação dos mesmos. Mesmo nas maiores e mais rentáveis empresas do mundo, segundo dados da Revista Fortune, cerca de 5% do nível operacional das empresas conhece e é capaz de compreender o planejamento estratégico desta. Ou seja, não nos engajamos naquilo que não conhecemos e/ou não ajudamos a construir; • Cabe aos gestores o papel de intermediador de conflitos e de conciliador de interesses, seja no âmbito micro da sua unidade de trabalho, ou mesmo macro, enquanto sócio-proprietário da organização. • Quanto maior for a constância na comunicação entre os interessados, bem como quanto maiores forem as possibilidades de canais utilizados (intranet, ouvidoria, “Fale com o Presidente” etc.), mais visivelmente a perspectiva da conciliação se apresentará. Uma boa comunicação depende muito mais de atitude e interesse em se comunicar do que de ferramentas de comunicação (em abundância nos dias atuais); • Proporcionar mecanismos de remu-

neração variável com base em resultados (de equipe e individuais); e • Gerir com base na meritocracia, proporcionar situações de aprendizagem bem como opções de crescimento e de carreira na organização, incluindo a possibilidade de integrar o quadro societário compõe o tripé final. Infelizmente, boa parte das organizações, independentemente do porte, têm se especializado em subaproveitar os seus talentos. São extremamente exigentes nos processos seletivos e pouco eficazes no processo de desenvolvimento e retenção dos mesmos. Cabe às pessoas: • Explicitar os seus interesses profissionais de forma clara e objetiva, seja formalmente para a área de gestão de pessoas, ou informalmente para o seu gestor imediato, apresentando reais possibilidades de conciliação com os propósitos da empresa; • Contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da organização a

partir dos seus processos de trabalho; • Apresentar sugestões de melhorias para inovar em processos, produtos e serviços. Inovar não é palavra de moda, mas, sim, de ordem para os próximos anos. Não se trata de uma opção; trata-se de sobrevivência e distanciamento da concorrência, seja como pessoa física ou jurídica; • Pensar como dono e agir como especialista/expert naquilo que faz. Esta talvez seja uma das principais estratégias para que um profissional se torne indispensável em uma organização; • Comprometer-se com a empresa e com os resultados do seu trabalho, afinal de contas, em última instância o seu nome e reputação estarão em jogo. As relações trabalhistas guardam muitas semelhanças com as relações conjugais. Para ter sucesso em ambas, precisamos exercer a arte da negociação. A todo momento cada parte é solicitada a ceder um pouco a fim de que haja harmonia de propósitos, longevidade no relacionamento, felicidade e bem-estar. Viva a conciliação!

Adriano César CEO, consultor organizacional e palestrante da FATORH Consultoria. Graduado e doutorando em Psicologia. Mestre em Administração. Personal & Professional Coach. Escritor do livro Ser+ em Gestão de Pessoas pela Editora Ser Mais. adriano@fatorhconsultoria. com.br

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ARTIGO Sara Vargas

Liderança

Motivadora

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irigir uma equipe comprometida, com altíssimo índice de empenho ao alcance de metas e objetivos gerais da organização, trabalhando em ambiente favorável e alcançando excelentes resultados é o sonho de qualquer líder. Lamentar e reclamar da equipe enquanto nos distanciamos destas condições não é o melhor caminho. Que tal começarmos a transformação pela nossa própria responsabilização diante da situação e encontrar as oportunidades que dispomos para modificar este quadro? O primeiro requisito a uma liderança motivadora é um líder motivado. Isso pode parecer óbvio, mas o bom líder precisa inserir em seu planejamento pessoal e organizacional ações e estratégias que o mantenham atualizado com o contexto em que está inserido e que o motivem. Para tal, é preciso responder sinceramente à pergunta: o que me motiva? Troca de experiências?

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Participar de congressos? Ler? Reavaliar os resultados obtidos? Conversar com nossos beneficiados (clientes)? Planejar melhor? Tirar férias e recarregar as baterias? Enfim, quais ações você, enquanto líder, pode tomar para se automotivar? Só nos motivamos quando há relevância e clareza nos propósitos. Por isso, a missão da organização precisa estar bem definida e ser mais do que “conhecida”, mas “correr no sangue” de todos os que compõem a organização. A missão orienta as atividades da organização e promove a aglutinação dos esforços dos seus membros, clarificando e comunicando os objetivos, valores básicos e estratégia organizacional,


Sara Vargas

Personal e professional coach, positive coach, executive coach, consultora familiar sistêmica. Palestrante, presidente da Associação Pontes de Amor - Apoio à Adoção e à Convivência Familiar e Comunitária. Escritora dos livros “Damas de Ouro” e “Felicidade 360” pela Editora Ser Mais. www.sbcoaching.com.br/ocoach/sara_ vargas saravargas@netsite.

esclarecendo quem somos, o que fazemos e por que fazemos. Deve ser clara, objetiva, possível, impulsionadora e inspiradora. E o mais importante: os membros da organização precisam conhecê-la, pois ela norteia todo o planejamento e ações. Além disso, a visão, objetivo e valores da instituição precisam ser propagados em todos os escalões da empresa. É certo que há vários perfis de líderes e cada um possui forças, que são preciosas, mas cada perfil traz consigo riscos, que se não forem considerados e trabalhados, podem desmotivar a equipe. Foco em resultados, alto senso de urgência e assertivi-

Assim, também, o senso de urgência, quando não é bem dosado, traz consigo a impaciência do líder, que é despejada sobre a equipe por meio de comportamentos inadequados e atitudes explosivas. Que tal estabelecer metas mais realistas? Assim evitam-se decepções e a equipe se sente orgulhosa do trabalho que desempenha. Elogiar mais é preciso e ao corrigir equívocos, que seja de forma adequada, ressaltando o que está dando certo. Assertividade é muito bem-vinda, afinal não há tempo a perder e uma boa comunicação e rapidez para a tomada de decisão são necessárias ao líder, mas cuidado para não se tornar hostil

dade são atributos de liderança que colaboram com o sucesso, mas estas forças podem produzir riscos. O bom líder é competitivo de forma equilibrada. A competitividade saudável entre os concorrentes externos é bem-vinda, mas um foco exagerado por resultados pode construir um clima competitivo interno que desmotive a equipe e desfavoreça a prática colaborativa, trazendo conflitos e tensões, ofuscando a visão do objetivo geral. Competitividade é o desejo de vencer que une pessoas contra um inimigo comum.

ou agressivo. Muitas vezes, é necessário tirar alguns minutos para organizar seus pensamentos antes de expressá-los. Seja específico quanto ao que deseja, quanto às mudanças que quer obter. Vale à pena investir em algumas mudanças de comportamento na liderança para o desenvolvimento de uma equipe mais engajada, para liberar seu potencial criativo, propiciando mais soluções e melhores resultados. Motive-se! Motive-os! Você tem motivos para isso.

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ARTIGO Lucimar Delaroli

Deixe a agenda mais leve,

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a era industrial, de nossos queridos Taylor e Fayol, uma forma muito valorizada de ser produtivo dizia respeito a trabalhar mais e mais horas, abrindo mão da qualidade de vida, da felicidade e do bem-estar; isso era coisa de pessoas menos importantes na hierarquia das empresas. No século XXI, em plena era da informação, o capital humano passa ser o grande ativo das organizações e a valorização da qualidade de vida e do direito de exercer plenamente os diferentes papéis em nossas vidas foi instaurado. É claro

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e as tarefas serão mais agradáveis

que este é ainda um processo em transição. Não seremos hipócritas de achar que este “direito” está estabelecido para todos. Exercer esta condição é um movimento que não virá das organizações necessariamente. Passará, sem dúvida, pela decisão e disciplina de cada trabalhador que deverá gerenciar seu tempo de modo eficaz em busca da conciliação entre estes múltiplos papéis que exercemos na vida: profissional, pais, filhos, colegas, cidadãos, donos de casa, cônjuges.... Façamos um teste rápido! Lembrese de algumas tarefas cotidianas que são para você extremamente “energizantes”.

Ou seja, o preenchem, trazem bem-estar e nas quais nem percebe o tempo passar. Pense nas tarefas exatamente opostas. Extremamente “esgotadoras”. Aquelas que quando realiza, o tempo não passa, cada minuto é uma eternidade e que ao concluí-las, está extremamente exausto e até mal-humorado. Pois bem, agora imagine a frequência com que realiza este conjunto de tarefas, tanto as energizantes quanto as esgotadoras e poderá ter mais clareza sobre como está sua qualidade de vida. Quando realizamos algo que nos preenche, isso nem é considerado trabalho. Mas é claro, ninguém vive apenas


Lucimar Delaroli Psicóloga, professora, palestrante e consultora organizacional. Escritora do livro Ser+ em Gestão de Pessoas pela Editora Ser Mais. www.ldelaroli.com.br/

6. Não se obrigue a realizar pessoalmente ou a aprender/aprimorar as tarefas “esgotadoras”. Por mais empenhado que você seja, provavelmente não passará a amar as atividades esgotadoras. Respeite seus traços de personalidade e aptidão. Isso não é conformismo, é não se violentar e ter autoconhecimento para saber onde estão seus limites. Eu, por mais que me empenhe, não serei uma cozinheira tão boa quanto a minha mãe. Simplesmente não tenho vocação, talento. Claro que cozinho dentro das expectativas. Não passo fome e mantenho meus filhos saudáveis, mas este é o limite. 7. Esforce-se e aprimore mais e mais o que é energizante para você. Aí está seu talento. Ensine, treine, compartilhe estas aptidões. É aqui que você se destaca. Não queira ser o super homem ou a super mulher. Isso é coisa de cinema! 8. Compense o que é esgotador. Se possível delegue, contrate, terceirize ou coloque seu grau de desempenho nos níveis razoáveis de aceitação. Ou seja, bom o possível. É assim que conseguimos, sem abrir mão de nossas obrigações diárias, dar leveza a nossa agenda; dar tranquilidade a nós mesmos; buscar a realização e a felicidade e cumprir com responsabilidade e louvor todos os diferentes papéis que temos na vida.

a realizar as tarefas energizantes. Desta forma, em busca do seu bem, compartilho algumas dicas que pratico e que vejo que funcionam: 1. Organize a agenda de modo mensal para que possa ter uma melhor visão de sua produtividade. Com isso, distribua os diferentes papéis e atividades por grau de prioridade e importância. Fuja dos check-lists diários. 2. Estabeleça prioridades e faça um planejamento para ter tempo e não viver “apagando incêndios”. 3. Distribua seu tempo em blocos de 2h. Este é cientificamente o tempo em que você consegue se concentrar em uma mesma atividade sem embotar seu cérebro e passar a não ver mais os detalhes, entrando em modo automático. A cada duas horas, mude as atividades. 4. Procure alternar tarefas “esgotadoras” com as “energizantes” de modo a manter o pique ao longo do dia. 5. Deixe as tarefas “esgotadoras” para os momentos do dia em que seu relógio biológico é mais ativo. Por exemplo: eu rendo melhor pela manhã, então coloco aí, sempre que possível, as atividades chatinhas e mais exigentes. Ao final dele, quando estou mais cansada, concentro as atividades mais gratificantes e energizantes. Elas dão um up e me fazem sair para a segunda jornada mais bem disposta, já que sou mãe e dona de casa também.

Organize a agenda de modo mensal para que possa ter uma melhor visão de sua produtividade.

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

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1 - Vybe, a pulseira que vibra

A Vybe não é recheada de recursos e cara como os smartwatchs, mas de forma mais simples, avisa o usuário de que alguém está telefonando ou que chegou uma mensagem SMS. Em ligações, o gadget vibra várias vezes até que a chamada caia na caixa postal, enquanto em mensagens, treme uma vez. Para rejeitar ligações, basta apertar o botão único da pulseira. O acessório também avisa com vibrações rápidas se o usuário se afastar demais do smartphone, útil para quem costuma esquecer o aparelho por aí. 16 editorasermais.com.br

2 - Projeto Ara, celular modular do Google

O Project Ara pretende criar uma tecnologia de smartphone que possa ser montado em partes, de modo que o próprio usuário possa incrementar o aparelho conforme suas necessidades – câmera com melhor resolução, processador mais potente, sensores de digitais, entre outros componentes opcionais. Com esse projeto, estima-se que o celular chegue em 2015 por um valor equivalente a US$ 50.

3 - Câmera 360°

A 360Fly tem formato de esfera que permite capturar em vídeo de tudo que está a sua volta, realizando gravações em 360 graus. Com design robusto, o dispositivo é à prova d’água e pesa menos de 120 gramas, sendo ideal para filmar momentos em esportes radicais. Sua lente única consegue captar todos os ângulos e reproduzir um panorama completo de qualquer ambiente.


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4 - Caixa de som Bluetooth impermeável

A caixa de som Brookstone Bluetooth Speaker é impermeável e desenvolvida para pessoas que gostam de ouvir música em qualquer lugar com água. O aparelho é capaz de permanecer um metro submerso, além de ser controlado por smartphones, tablets e computadores por meio do emparelhamento via Bluetooth. US$ 73

5 - Smartphone sob a água

Batizado de Scuba Suit, ou “Traje de Mergulho” em tradução livre, o case fabricado pela Photojojo consiste em duas partes e uma capa macia de gel para a tela. Com ele, é possível fazer tudo com o iPhone embaixo d’água, até ouvir música, basta ter um fone que também seja à prova d’água. Pode ser usado em até cinco metros de profundidade. O produto está à venda no site da empresa e custa US$ 60 (cerca de R$ 125,00).

6 - CarPlay

Segundo a empresa, a central de entretenimento foi “desenhada para proporcionar aos motoristas uma incrível experiência de uso do iPhone no carro”. Inicialmente, apenas três modelos do telefone são compatíveis com a novidade: iPhone 5S, iPhone 5C e iPhone 5. A principal proposta da CarPlay é integrar por completo o iPhone ao veículo. Os comandos podem ser ativados por voz ou a partir de uma tela touch LCD disponível no painel do carro.

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ARTIGO Guilherme Francoso ,

COMO NÃO ARRUINAR

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SUA PROMOÇÃO

ocê investiu, suou mesmo a camisa. Depois de alguns anos dando duro, finalmente obteve aquela promoção tão sonhada. Deve ter repassado mentalmente tudo que faria ao assumir a sua primeira posição como gestor de pessoas, mas não contava com algumas variáveis importantes. Não se preocupe. Muita gente que passou pelo mesmo desafio também não contava. Estudos recentes demonstraram que o primeiro cargo gerencial é um das experiências mais relevantes para a construção das bases do perfil dos profissionais como gestores. Esse estágio da carreira tem uma influência muito grande sobre o desenvolvimento dos executivos, pois é nessa passagem que construirão habilidades e comportamentos que vão impactar o resto de suas carreiras. Apesar disso, ter um bom resultado

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como um gestor novato exige do profissional uma grande mudança para a qual a maioria não está preparada. Novos gestores podem até reconhecer essa transição na teoria. Talvez tenham mesmo estudado esse momento em cursos de MBA ou pós-graduação, mas raramente compreendem, de fato, suas responsabilidades ao assumir o papel novo. Na maioria das vezes, levam mais tempo do que o apropriado para perceber que não podem mais continuar a se comportar como colaboradores individuais, competindo com seus subordinados diretos sobre a forma de executar as tarefas. Ou pior ainda, colocando-se como “amigos” deles. Isto posto, os desafios da primeira posição como gestor talvez sejam os mais críticos. Isso porque esses profissionais recém-promovidos, em grande parte excelentes técnicos na realização de uma determinada tarefa - pela primeira vez terão

que gerenciar outras pessoas, e não mais uma, mas sim um conjunto de tarefas. Assim, não é muito simples perceber que devem agora abrir mão das atividades que lhes valeram a promoção para gestor. Segundo uma pesquisa realizada em 2013 com mais de 4.392 gestores novatos, há ainda um agravante que é o fato de “não estarem acostumados a lidar com as necessidades e expectativas de outros colaboradores. Não sabem que, em vez de executar o trabalho por conta própria, na nova posição devem conseguir que o trabalho seja realizado por meio dos outros. Ao não realizarem as mudanças necessárias para exercer o novo papel, gestores novatos podem causar um grande impacto obstruindo o pipeline de liderança.” (Pesquisa LAB SSJ sobre Primeira Gestão - Março/2013). Acrescente isso ao fato de que mais de 85% das empresas não possuem qualquer preparação formal desses


executivos para que assumissem o cargo e você terá uma bomba relógio corporativa. Assim, é de se esperar que esses profissionais cometam gafes corporativas que poderiam até mesmo arruinar sua promoção. Por isso, para ajudá-los, reuni algumas dicas essenciais para evitar armadilhas que podem prejudicar seu crescimento, desacelerar sua carreira e até mesmo interrompê-la. 1. BAIXE A BOLA - Ok. Você chegou até aqui por mérito e desempenho, mas era fera no que fazia. Na nova posição você é apenas um aprendiz. Tenha humildade para reconhecer que está num momento de passagem e, portanto, precisa aprender novas habilidades para dar conta do recado. 2. OUÇA SEUS PARES E SUBORDINADOS - Muita gente assume um desafio novo e se acha a dona da razão. Que só ela sabe fazer bem determinada tarefa. Lem-

Guilherme Françoso Bacharel em Psicologia, especializado em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getulio Vargas. Cursa MBA em Gestão Empresarial pela FIA-USP.

bre-se que no papel de gestor um dos maiores desafios é delegar responsabilidades. Líderes centralizadores tendem a se sobrecarregar e prejudicar sua performance, pois têm dificuldades em delegar, não são claros e podem perder confiança e credibilidade. 3. CUIDE DO NETWORKING Por mais fora da curva que você seja, um profissional não chega a lugar algum sozinho. A habilidade de criar e manter relacionamentos profissionais é essencial para quem quer desenvolver uma carreira de sucesso. 4. SAIBA DIZER NÃO - Aceitar tudo que pedem para agradar seus superiores pode ser um caminho perigoso. Principalmente para trabalhos com os quais não está familiarizado. 5. ORGANIZE-SE - O único recurso que é impossível de ser aumentado é o tempo. Executivos que são incapazes de gerenciar sua agen-

da para dar conta dos seus objetivos têm não somente trabalho extra, como também um profundo desgaste físico e emocional. 6. ADMINISTRE A PRESSÃO Quanto mais se sobe na pirâmide organizacional, maior é a pressão por metas e resultados, assim como a sua responsabilidade. Assim, repassar essa pressão sem qualquer filtro para sua equipe é sinal de despreparo e inabilidade da gestão de pessoas. 7. MANTENHA O DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO - Não deixe de continuar buscando desenvolvimento pessoal e profissional, mas sempre alinhado aos seus objetivos de sua carreira. Cursos formais aumentam seu conhecimento, agregam novas informações e melhoram seu networking.

Por mais fora da curva que você seja, um profissional não chega a lugar algum sozinho. A habilidade de criar e manter relacionamentos profissionais é essencial para quem quer desenvolver uma carreira de sucesso.

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ARTIGO Daniela Mello Ferreira

Treinamento Comportamental

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aprendizado está em viver diversas experiências e observar cada uma delas de forma diferente. Tropeçar, às vezes cair, é necessário para aprender a lição ao se levantar! Treinar pessoas é um desafio. Conseguir que aprendam e comecem a colocar alguma coisa em prática é um desafio ainda maior. Isso acontece, pois cada pessoa é única e pensa de maneira diferente. Ao participar de um treinamento, busca novas ideias, novos conhecimentos, técnicas e ferramentas para melhorar sua performance. Na verdade, busca algo novo... Mas, o que é esse algo novo? O interessante disso tudo é que muita gente já possui em sua bagagem conhecimentos, experiências, técnicas, ferramentas, porém a forma de aplicá-las deixa muito a desejar. Parece forte

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falar dessa maneira, porém, por acreditar que um bom treinador merece ser treinado de forma adequada, com uma linguagem clara, objetiva e direta, me posiciono dessa maneira. Vejo muitos gestores perdidos, às vezes um tanto autoritários e prepotentes ao lidar com as pessoas ao seu redor, nessa situação, insistem em dizer que possuem uma equipe. Você acredita nisso? Pois bem, isso é muito comum, vejo gestores ocupando esse cargo e em situações desafiadoras e de decisão que se enrolam para fazer escolhas, estas, por sua vez, nem sempre bem aceitas pela “equipe”. Esse desequilíbrio acontece por que nem sempre um gestor é preparado de forma correta e madura. Ele, muitas vezes, é colocado à frente de um departamento, empresa, equipes e: SE VIRE! Isso já aconteceu com você? Ou com alguém que conheça? A primeira coisa que um gestor ou al-


guém que irá treinar pessoas precisa saber é que existe uma regrinha de ouro para a teoria ser levada a sério e colocada em prática: gostar de pessoas, observá-las, amar ensinar, treinar e inventar! Geralmente alguém que é colocado para treinar pessoas escolheu isso como profissão e sabe fazê-lo muito bem, ou é gestor de alguma área ou empresa. Nas duas opções, a regra de ouro vale, pois ao ser gestor, a premissa de gostar de pessoas é inevitável para ser admirado por elas. Observá-las é

o seu sucesso, amar ensinar, treinar e inventar é a sua meta batida! O ato de treinar pessoas é algo que deve ser contínuo e duradouro, treinar uma ou duas vezes é ineficaz. A manutenção de um treinamento, o feedback contínuo, o acompanhamento das metas estabelecidas, dos prazos, das tarefas, enfim, tudo o que é relevante para o desenvolvimento do trabalho é essencial para se obter uma equipe bem preparada e com alta performance. O ato de treinar pessoas é uma via de mão dupla, a do treinador e do treinado.

S

Situações durante um treinamento:

Exercício: marque aquelas com as quais VOCÊ se identifica: a) ( ) Fiquei com vontade de responder a pergunta do palestrante, mas me calei. b) ( ) Fiquei com vontade de participar de uma dinâmica / brincadeira, achei melhor ficar quieto(a). c) ( ) Tive vontade de fazer perguntas sobre um tema ou tópico, mas achei melhor não. d) ( ) Estava copiando o conteúdo quando a tela mudou, fui falar, mas não o interrompi. e) ( ) Fiquei com vontade de participar mais ativamente do treinamento, mas preferi não me manifestar. f) ( ) Senti vergonha de participar da dinâmica em grupo e não participei. g) ( ) Fiquei tenso(a), me abaixei na cadeira e fiz cara de paisagem quando o treinador fez uma pergunta para o grupo, mesmo sabendo a resposta achei melhor não respondê-la. h) ( ) Entrei mudo(a) e saí calado(a) do treinamento.

Essa pesquisa é bastante eficaz fazer antes de acabar um treinamento, pois as pessoas irão responder e você terá a oportunidade de interagir com elas de maneira descontraída e agradável. Reserve um tempo durante o treinamento para ler essa pesquisa e depois, de maneira criativa, trabalhe o feedback de seus participantes. Importante que na

pesquisa a pessoa não precisa se identificar, dessa maneira, ela terá mais segurança em responder. O comportamento das pessoas é algo bastante interessante para se prestar atenção, pois durante um treinamento, ao cativar e conseguir a atenção de todos ao que está falando, fica bem mais fácil interagir e passar a mensagem principal.

Daniela Mello Ferreira Coach e palestrante, formada em Administração de Empresas, Pós-Graduada em Marketing, Coach, MBA em Gestão Empresarial e Coaching (em formação). Escritora dos livros Team & Leader Coach, O Segredo do Sucesso Pessoal e A Arte da Guerra pela Editora Ser Mais. www.unitasconsultoria.com.br/

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ARTIGO Irene Azevedo

Equilíbrio e agilidade:

o diferencial das novas lideranças

H

ouve um tempo em que, para ser um executivo de sucesso, objeto de desejo das maiores empresas, bastava gerar resultados. Hoje, é preciso mais do que isso: o profissional deve pensar na imagem que quer deixar para o mercado. Afinal, além de pequeno, esse mercado se “fala”. Com o advento das mídias sociais, as notícias se espalham tão rapidamente que todo cuidado é pouco. E o que você pode acrescentar de novos ingredientes à “fórmula de sucesso” dos que agora fazem a diferença no ambiente corporativo e deixam sua marca de forma permanente? A resposta é simples e, ao mesmo tempo, complexa: equilíbrio e agilidade. Para adquirir tais virtudes, só há um caminho: o autoconhecimento. Vale terapia, exercício diário de leitura e mesmo meditação. Afinal, o processo de crescimento pessoal deve ser constante e eterno. Nem quando morremos nossa “casa interior” está totalmente decorada, sempre ficará faltando alguma obra de arte. Com equilíbrio, você se torna capaz de escutar e entender melhor os seus liderados e, assim, servi-los para que sejam mais felizes e, consequentemente, mais eficientes e eficazes. Consegue dar a cada um, o que real-

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mente necessita. É isso que propicia um ambiente de motivação. Além disso, é preciso liderar pela diversidade, contratar pessoas que supram as deficiências da organização e não, simplesmente, alguém que seja uma mera cópia daqueles que estão no poder. A agilidade para mudar seus comportamentos de acordo com a situação será fundamental para liderar pelas diferenças. Um líder que faz a diferença é capaz de preparar seu sucessor e contratar pessoas que poderão vir a ser tão aptas quanto ele. Não gerencia pela mediocridade, mas trabalha para que todo o grupo se desenvolva. Isso se faz atribuindo responsabilidades e verificando quais são as suas necessidades. Além disso, é preciso ter a humildade de admitir que não sabe tudo e a coragem de enfrentar os desafios. Essas são as características fundamentais em um líder. Ainda falando das características do líder que constrói uma equipe coesa, eficiente e eficaz, é quando ele em algumas situações assume o papel do leader coach, utilizando a técnica de questionar os seus funcionários para que eles próprios cheguem à resposta sobre como solucionar os seus problemas. Desta forma, esse líder estará ganhando o comprometimento de seus colaboradores, pois as soluções virão dos

mesmos e não do seu superior. Outro ponto importante é manter sua rede de relacionamentos ativa. E isso deve ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Lembre-se que hoje quando você usa qualquer mídia social, está se expondo e aumentando sua rede. Todo cuidado, então, é pouco! Mas você tem que estar na rede! E para não perder as rédeas, mesmo em situações e ambientes de total ambiguidade, use a resiliência pessoal. Ou seja, tenha autocontrole, conheça bem o território, fique informado sobre os recursos disponíveis e trace um plano de ação. Equilíbrio e agilidade farão de você o “super homem” ou a “mulher maravilha”, que são tão almejados hoje dentro das organizações. Sendo assim, você estará pronto!

Irene Azevedo Diretora de Negócios, coach e consultora da LHH|DBM. Especialização em Operações de Manufatura pela FGV-SP (PEC) e graduação em Administração pela (UFERJ). Como executiva, atuou nas empresas IBM, Ticket, KPMG e Mariaca.


´ Por um planeta sustentAvel

Carregador de janela Pequeno e extremamente prático, este carregador absorve a energia solar. Ele possui uma moldura adesiva ao redor de um eficiente painel solar, permitindo que seus usuários possam prendê-lo em janelas, para absorver o máximo de energia. O gadget possui entrada USB e já vem com conectores para várias marcas de smartphones e dispositivos móveis, custando em torno de US$ 70 (cerca de R$ 200,00).

Banho sem água?

Ludwick Marishane, estudante sul-africano, criou uma espécie de sachê com um gel que mata germes e hidrata a pele, substituindo-o como se fosse um banho. O produto chamado de DryBath é aplicado sobre a pele e faz a limpeza enquanto se espalha, igual a um creme hidratante comum. Além de higienizar, deixa o corpo perfumado.

Gira-giras produzem energia O engenheiro Ben Markham, de Utah, criou a ONG Empower Playgrounds e, em parceria com a Brigham Young University, lançou os gira-giras que produzem e armazenam energia, enquanto as crianças se divertem. Os brinquedos foram instalados em mais de 30 escolas de vilarejos de Gana, região da África Subsariana. Nesse país, 71,5% da população não tem abastecimento de energia e, em áreas rurais, a porcentagem chega a 92%.

Forno Solar

Esse modelo de forno é simples e fácil de usar. Ele pode assar, cozinhar, desidratar e aquecer aproveitando a energia solar! Mais potente e durável, conta com um refletor de aço inoxidável moldado para melhorar seu desempenho concentrando os raios solares sobre o alimento.

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ARTIGO Cersi Machado

HÁBITOS SAUDÁVEIS QUE

N

MELHORAM A PRODUTIVIDADE

os dias atuais, saber otimizar o tempo é um dos fatores mais importantes para quem almeja obter êxito profissional. A maioria dos profissionais trabalha com pressa, mas não trabalha de forma veloz. A pressa pode ser sinônimo de desorganização, de ansiedade mal administrada, ou até mesmo de despreparo diante das turbulências do trabalho. É preciso trabalhar com velocidade, que é muito diferente da pressa. Velocidade significa preparação, competência e flexibilidade para lidar com as mudanças. Muitos consultores, eu me incluo neste grupo, usam a expressão “gestão do tempo” em artigos, palestras e livros para ensinar técnicas que melhoram a produtividade. Mas, todos nós sabemos que “gestão do tempo” é apenas uma expressão, um

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conceito. A verdade é uma só: ninguém pode administrar tempo, pois o tempo é neutro. Certa vez, Winston Churchill disse: “o tempo é neutro, mas pode se tornar o aliado daqueles que o capturarem e o usarem por completo.” O tempo está igual para todos nós, uma hora tem sessenta minutos, o dia tem vinte e quatro horas pra mim e para você, nem mais, nem menos. Não podemos mudar o tempo. Então, os profissionais que pretendem conquistar sucesso precisam aprender a mudar a forma como ADMINISTRAM O TRABALHO em relação ao tempo disponível. Dois pressupostos são fundamentais para quem almeja ser um profissional produtivo: 1- Saber gerenciar a si mesmo, construindo hábitos saudáveis; 2- Saber administrar o trabalho, gerenciando as rotinas de forma inovadora.

A melhoria na produtividade começa com uma boa gestão de si mesmo, e é exatamente nesse ponto que entram os hábitos saudáveis, pois quando o indivíduo tem consciência dos hábitos prejudiciais que geram desperdiçadores de tempo, ele passa a melhorar sua produtividade. Você conhece uma pessoa que é muito ansiosa, que atropela as atividades e não consegue executá-las com qualidade, perdendo o foco? O tempo não tem a ver com isso, pois é uma questão de saber gerenciar a si mesmo. E você conhece alguém que tem o costume de procrastinar? Quem tem esse hábito acaba bagunçando o próprio trabalho e o de outros, pois as atividades importantes vão se tornar urgentes quando deixadas para depois. Perceba que a qualidade de sua produtividade começa com o discernimento que você faz em relação ao que precisa ser feito e a maneira como você se coloca para fazer as atividades.


É necessário controlar os impulsos, diminuir a pressa e focar no desenvolvimento de novos hábitos, pois a qualidade dos hábitos sempre influencia a qualidade da nossa vida. Charles Duhigg, autor do livro “O Poder do Hábito”, ensina que é difícil mudar um hábito completamente, pois, atrás de um comportamento que se repete, sempre existe um ganho prazeroso. “Em vez de tentar mudar um hábito antigo, é preciso mudar a rotina.” A partir do momento que um indivíduo procura mudar seus hábitos no trabalho, de forma consciente, ele passa a criar novas conexões neurológicas, criando hábitos mais eficazes.

- Anote suas atividades e crie o hábito de checar o que foi feito. Faça um visto quando as tarefas forem executadas.

maior, gera um certo conforto por algumas horas. Porém, no fim do dia ou no final da semana o problema continuará lá para ser solucionado.

- Comece a prestar atenção aos desperdiçadores de tempo. Alguma tarefa se tornou urgente? Então, comece a fazer um “mapeamento da urgência” para identificar as causas e mude já.

- Aprenda a dizer não para tarefas e interrupções que não são importantes e que não estejam na lista de prioridades. Esteja consciente do que pode e o que não pode aceitar, sempre analisando o resultado final.

Pare e identifique como está organizando suas tarefas diárias. Se você está sobrecarregado, então é hora de começar a se reorganizar. Faça essa análise antes de perder o controle. Veja alguns hábitos que podem contribuir para melhorar sua produtividade:

- Tenha foco. Quem faz muitas coisas ao mesmo tempo na verdade não está fazendo nem uma coisa nem outra. Um dos hábitos mais improdutivos é o de ficar pulando de uma atividade para a outra. Você não conseguirá finalizar uma tarefa com qualidade se não se dedicar a ela até ao fim.

- Quanto tempo você separa para planejar suas atividades? Trabalhe com prioridades, faça um planejamento semanal com metas claras. Faça isso definindo um prazo realista, pois nesse momento é preciso ser lógico e não emocional.

- Conscientize-se que algumas atividades não são prazerosas no momento, mas precisam ser executadas. Então, abra mão do prazer momentâneo e faça o que tem que ser feito. Deixar de fazer algo relevante no momento presente, só para evitar o trabalho

Atua há mais de 13 anos em T&D. Especialista em motivação e comprometimento de equipes. Autor de dois livros e coautor de livros da Ser+. Aplica uma metodologia inovadora em palestras e treinamentos nas áreas de motivação, atendimento e liderança.

- Desenvolva um bom diálogo com as pessoas com quem trabalha para definir as prioridades. Lembre-se que trabalhando em equipe o resultado sempre é mais eficaz. - Determine-se a superar hábitos que podem ser os “vilões” de sua produtividade: parar para um cafezinho e bater um papo demorado com os colegas em horário inapropriado; dar atenção ao facebook, ou aos e-mails que não são importantes em momentos de intenso trabalho; abraçar o mundo e centralizar tudo, abrindo mão da delegação de tarefas...Decida mudar isso. Prezado leitor, você tem o poder de fazer o tempo ser seu aliado ou seu inimigo. O que vai determinar isso são os seus hábitos. Portanto, reveja seus hábitos, analise quais mudanças pode começar a fazer em sua rotina, não reclame da falta de tempo e escolha fazer dele seu grande aliado.

Cersi Machado Benedito Milioni

- Quanto tempo você perde procurando arquivos, e-mails ou materiais de trabalho que você achou que estavam em determinado lugar? Se discipline a guardar cada coisa no lugar. Padronize as coisas simples para que não se tornem grandes desperdiçadores depois.

Reveja seus hábitos, analise quais mudanças pode começar a fazer em sua rotina, não reclame da falta de tempo e escolha fazer dele seu grande aliado.

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MODA, BELEZA E ESTILO

Moda TAG Heuer se inspira no universo automobilístico

Camisa jeans versátil A camisa jeans pode ser usada em qualquer estação, desde que você adapte o look para o clima do momento. Em suas diferentes versões – com manga curta, longa ou até sem manga – ela conquista mulheres de diferentes estilos e idades e pode ser usada em muitas ocasiões. No verão, a camisa jeans estilo regata combina com saias e shorts. No inverno, a de manga longa é uma boa pedida para o visual com legging e bota. Está em alta e é um dos coringas

Mocassim masculino Há um tempo atrás o mocassim masculino era considerado um calçado brega usado principalmente por homens de mais idade, pelo menos era meu ponto de vista na época. O ponto de vista aliado ao preconceito foi mudando de acordo com minha experiência com a moda, há várias formas de usar o sapato mocassim de forma moderna, casual ou despojada. Esse modelo da marca “etiqueta negra” você encontra por R$ 350,00 no site www.farfetch.com.br.

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Os óculos solares TAG Heuer se inspiram no mundo dos esportes automobilísticos para os modelos que possuem lentes altamente resistentes a impactos e riscos. Destaque para o modelo masculino RACER, feito com materiais avançados, entre eles aço inoxidável moldado por injeção que se ajusta a qualquer tipo de rosto e ao modelo SPEEDWAY que combina com um estilo urbano e esportivo que cai bem aos usuários apaixonados por velocidade. Preços sugeridos: Racer R$ 1.250,00 e Speedway por R$ 1.900,00.

Hidratação intensa em

apenas Três Minutos Aussie 3 minute miracle é um creme que promete uma hidratação instantânea em poucos minutos e pode ser usado durante o banho. Ele é feito à base de aloe vera, óleo de semente de jojoba e algas marinhas do mar da Austrália. O produto tem preço que varia de R$20 a R$35 no Brasil, enquanto nos EUA custa cerca de US$4 dólares.


NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

App Satisfeito

Meucarrinho

Esse aplicativo funciona da seguinte forma: procure um restaurante cadastrado com o logo. O cliente faz a opção pela porção “satisfeito” e, com isso, a comida será servida com um terço a menos, mas com preço integral. Todos os valores arrecadados com essas ações serão doados para organizações que fazem parte do programa e que oferecem essas refeições para crianças.

Ir ao supermercado já sabendo o que vai comprar pode ser uma maneira de economizar e não gastar com o desnecessário. Com esse aplicativo, você é capaz de montar as listas de compras tanto para mercados como também para a feira e não se esqueça, nunca mais, das batatas.

Aplicativo ProDeaf

Parking Mobility

A ferramenta, desenvolvida pela ProDeaf Tecnologias Assistivas, permite que o usuário traduza frases e palavras em português para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O processo é realizado via reconhecimento de voz, ou seja, após captar a frase, o avatar do ProDeaf faz a conversão. Caso o aparelho não seja capaz de identificar o áudio, há também as opções de dicionário e escrita – na qual as sentenças podem ser digitadas.

Com o uso frequente das redes sociais para divulgar infratores, esse aplicativo permite denunciar violações de estacionamento em menos de dois minutos. Tudo funciona com apenas três fotos. A primeira deve ser da traseira do carro – placa, marca e modelo; a segunda para mostrar o veículo, estacionamento e o local reservado a deficientes e a última foto do para-brisa dianteiro, permitindo saber se o carro é ou não autorizado a estacionar no local. Simples assim!

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´ PERCIA COACHING ANDRE

CRIANDO UMA ÂNCORA PARA

TER CALMA E TRANQUILIDADE

V

ivemos num mundo demandante que pode, facilmente, gerar e condicionar estresse em nossas vidas. No entanto, a programação neurolinguística desenvolveu processos diversos os quais podem ajudar e nos ensinar a construir e viver calma e tranquilamente, ao invés de produzirmos respostas estressantes. Vale dizer que precisaremos resolver as questões estressantes de vez em nossas vidas. Trabalhar suas causas e buscar alternativas. Assim, as âncoras serão ainda mais eficazes! 1 – Traga em sua mente três experiências onde sentiu calma e tranquilidade Experiências 1, 2 e 3. 2 – Reviva cada uma. Imagine-se voltando no tempo e, lá, de volta, explore detalhes do que viu, ouviu e sentiu que permite ter a certeza de que as experiências foram de fato calmas e tranquilas: EXPERIÊNCIA 1 – DETALHES DO QUE VI, OUVI E SENTI: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ EXPERIÊNCIA 2 – DETALHES DO QUE VI, OUVI E SENTI: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ 28 editorasermais.com.br

EXPERIÊNCIA 3 – DETALHES DO QUE VI, OUVI E SENTI: _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ 3 – Agora que identificou, retorne a cada uma das experiências e reviva outra vez os detalhes. NOS MOMENTOS EM QUE ESTIVER EXPERIMENTANDO COM MAIS INTENSIDADE CADA UMA DELAS, ESCOLHA UM GESTO, PALAVRA OU SOM, OU COMBINAÇÃO DESTES, QUE SEJA SINGULAR, ou seja, que não já use para outros propósitos e faça-o mediante experimentar esse momento especial. ESTA SERÁ SUA ÂNCORA. Exemplo: cruzar os dedos, fazer um movimento específico, mover-se e dizer algo singular etc. Você vai repassar as experiências e, quando quiser se sentir com intensidade calma e tranquilidade, fará sua escolhida ÂNCORA. 4 – TESTE SUA ÂNCORA: depois de fazer várias vezes a âncora, mediante momentos ápices de tranquilidade e paz, experimente simplesmente fazer (disparar) a âncora e verifique se, ao fazê-la, experimentará momentos de paz e tranquilidade. 5 – CARREGUE SUA ÂNCORA: ensaie bastante associar sua âncora a essas mesmas memórias e a

outros estímulos que lhe tragam calma e tranquilidade, por exemplo, ouça músicas e sons calmos e tranquilos e faça sua âncora. Veja imagens e experimentes sensações calmas e tranquilas, e faça sua âncora, SEMPRE QUANDO ESTIVER EXPERIMENTANDO COM BASTANTE INTENSIDADE CALMA E TRANQUILIDADE. 6 – USE A ÂNCORA QUANDO PRECISAR DE CALMA E TRANQUILIDADE: quando precisar se sentir assim, depois de treinar bastante como descrito até o passo 5, passe a disparar, (fazer) a âncora exatamente da mesma forma treinada. Você deverá experimentar ter em si calma e tranquilidade em sua vida! O sucesso é diretamente proporcional à prática. Quanto mais reforçar a âncora e usá-la, melhor e mais rápido funcionará.

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br


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CAPA CARLOS DIAS

Tropa de Resultados As lições dos policiais de elite para os profissionais das empresas

O

mundo corporativo é competitivo por natureza. Diversas empresas “lutam” e se enfrentam em inúmeras competições em busca do mesmo ideal, ou seja, o cliente. Por isso, pequenos detalhes fazem a diferença e podem determinar quem sairá vitorioso após essa batalha. No mundo dos negócios não é diferente. Hoje é comum contratar palestrantes de nichos diferentes para realizar palestras em uma empresa. Diante desse atual cenário, quais são as vantagens ao contratar um profissional desse ramo? O que ele tem a ensinar a outras profissões? Veremos a 30 editorasermais.com.br

seguir as visões sobre engajamento, disciplina e busca por resultados de especialistas da área em questão. Comandante do pelotão de Fuzileiros do Brasil durante os processos de pacificação das favelas do Haiti, Luciano Moreira, em suas palestras especificamente, expõe situações reais extremas que as pessoas comuns acreditam só existir em filmes. “Quando o expectador é colocado frente a um tema que desconhece, acaba por ter a curiosidade como catalisador do seu processo de aprendizagem. Os temas da guerra e combate sempre cativaram os públicos no cinema e na literatura”, revela. No caso das palestras, não po-


deria ser diferente. Quando as pessoas são levadas a pensar sobre dificuldades físicas e psicológicas envolvidas num conflito militar, ficam sensibilizadas e abertas a analisar suas condutas do dia a dia corporativo. As histórias são baseadas em relatos de episódios de conflitos envolvendo risco de vida dos subordinados e do líder, bem como peculiaridades do contato com a população local nos conflitos, levando a uma reflexão abrangente sobre ambiente de trabalho, motivação, trato com o cliente, responsabilidade socioambiental, liderança, metas e gestão do estresse. Já para o consultor de segurança e ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Paulo Storani, palestrante responsável pelo treinamento dos atores do filme Tropa de Elite, contratar pessoas de um segmento diferente da empresa é ter acesso a uma outra realidade mas que, também, busca melhorar sua performance continuamente. “Além das ações tradicionais, serve para promover uma reflexão nos integrantes dos níveis estratégico,

tático e operacional da empresa sobre sua relação com objetivos, metas e tarefas. Também ao seu relacionamento com os demais integrantes da equipe e a atitude de cada um em relação aos resultados pretendidos”, revela. Para o professor da FGV-RJ, especialista no Diagnóstico Estratégico de Intangíveis Organizacionais, Marco Tulio Zanini, quando se há competência para estabelecer paralelos relevantes entre estes dois universos de ação, pode haver contribuições muito interessantes. “Uma das vantagens é vermos como a liderança, motivação e comprometimento ocorrem em diferentes grupos humanos, pois podem ser relevantes.” Segundo Zanini, o que une esses dois universos diferentes e tão próximos ao mesmo tempo é a preparação para a atividade. ”Os princípios e valores que movem a ação humana são os mesmos. O treinamento como disciplina pessoal e organizacional é valioso para ambos contextos e, muitas vezes, é o que mais ‘falta’ para a conquista de resultados excelentes para as empresas”.

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CAPA

Storani revela que a metodologia usada na construção de um time militar é replicável nas empresas, já que os princípios básicos de um grupo de alta performance, como metas e valores, são universais. “Em minhas palestras, as equipes entendem que alta performance, alto desempenho ou até mesmo nas tropas de elite, dependem de atitude”, constata. Ou seja, o resultado deve seguir a decisão de fazer o melhor, compreendendo a relevância da tarefa executada, de aceitar os desafios, metas e que a evolução pessoal e profissional estão relacionadas com o atingimento de seus objetivos. Isso tudo é reconhecer a importância da “missão” de cada um dentro da empresa.

Treinamento e seleção

É tarefa do setor de Recursos Humanos de qualquer organização ou das polícias especiais atrair e contratar os melhores talentos. Em ambos casos, recrutar é atrair potenciais candidatos interessados e capacitados a preencher a vaga em questão. Já a seleção é a escolha entre os candidatos recrutados que melhor se encaixam ao perfil indicado.

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Nos dois casos, a liderança do grupo deve ser desenvolvida por meio do espírito de iniciativa do subordinado. Ela é empregada com o intuito de desenvolver um grupo que, mesmo descentralizado, trabalha sempre em busca do alto desempenho. Para Moreira, durante o treinamento, quando os soldados partem para uma situação de guerra, os problemas, crises e riscos são sentidos primeiro na ponta da linha. Como exatamente acontece nas fábricas e empresas. “Os desafios da guerra são agressivos. Muitas vezes você não pode escolher qual inimigo vai enfrentar. Mas você o enfrentará, e fará o seu melhor para vencê-lo”, argumenta. Isso é exatamente igual ao que acontece com as metas impostas em muitas empresas de hoje. As companhias exigem que o funcionário desenvolva atributos como o comprometimento e a superação para bater seus números. “Acredito que a guerra e o mundo corporativo de hoje são semelhantes, exigindo que as equipes sejam fortes e eficientes como verdadeiros ‘soldados’”. Já para o professor, a seleção e o treinamento, independentemente da área, são primordiais


para nortear a preparação e a ação. “Os princípios e valores que movem a ação humana são os mesmos. O treinamento como disciplina pessoal e organizacional é valioso para ambos contextos, e muitas vezes é o que mais nos falta para a conquista de resultados excelentes”, aponta.

Uma organização deve ter colaboradores motivados e comprometidos, dispostos a contribuir com os seus objetivos.

Ser líder ou liderado?

Sabe-se que uma organização deve ter colaboradores motivados e comprometidos dispostos a contribuir com os objetivos da empresa, a fim de satisfazer o mercado cada vez mais exigente, que busca melhor atendimento e agilidade em suas ações. Dessa forma, existe uma preocupação, por parte das organizações, em encontrar colaboradores que façam a diferença no trabalho. Descobrir líderes que influenciem seus liderados, de forma que seja construído um ambiente organizacional com clima mais favorável ao crescimento da empresa e dos próprios indivíduos, é o grande desafio. Contrapondo-se às empresas, no combate militar moderno, o soldado precisa ter poder. Para que ele o tenha, é necessário estar com a mente conectada a seu comandante. Isso propicia que ele entenda, mesmo na ausência de

seu chefe, o objetivo de sua equipe, de seu departamento, setor e batalhão. Esta consciência situacional é “poder”. Ela aumenta o rendimento individual e multiplica a força da equipe. Para que isso seja possível, o líder precisa, entre outras características, conhecer seu cargo/patente, servir de modelo sempre e permitir, por meio de uma boa comunicação, que seu subordinado o entenda. Como exemplo, o comandante falou um pouco sobre sua vivência no Haiti e de que forma seus liderados se reportaram e entenderam o verdadeiro espírito de equipe: “Logo no início dos vasculhamentos nas favelas do Haiti, nossos grupos precisavam entrar em dezenas de casas por dia à procura de drogas, armas e bandidos. De imediato, percebi que esta seria uma tarefa extremamente arriscada. Era possível encontrar uma arma apontada para meu rosto atrás de qualquer porta e nenhum erro era admissível”. Após alguns dias, em uma conversa informal, dois de seus subordinados chegaram até ele e pediram para que se revezassem nas entradas. A ideia foi dividir os riscos, pois os soldados consideravam que o maior dos pro-

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CAPA

Não podemos chamar de líderes empresariais pessoas com defeitos de caráter ou que não estejam preparadas para a ação. blemas que poderiam enfrentar, naquele momento, seria trocá-lo por estar ferido ou morto. Moreira aceitou e liberou as entradas. Percebeu que seu exemplo havia contagiado todos. “Em cada casa, um soldado diferente tomava a frente para realizar a entrada. Era nítido o comprometimento dos meus comandados com o objetivo do grupo.“ Diante de tal situação, todos passaram a dividir as ameaças e responsabilidades das operações a partir daquele momento. Eles eram conscientes do que o grupo estava fazendo. “Dei esta responsabilidade e ‘poder’, indiretamente, àqueles militares. Percebi que todo o grupo se transformou. Minha guerra passou a ser mais fácil, pois cada soldado se comportava como um comandante, e cada soldado do inimigo necessitava de um comandante” relata. Na visão de Zanini cada caso é um caso. Em certos momentos, é preciso ter o cuidado de entender que a liderança, por muitas vezes, é situacional. Aquele que é reconhecido como um líder nas equipes de forças especiais não necessariamente o será ou seria no contexto empresarial. No entanto, alguns traços de liderança

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como confiança na competência e no caráter são fundamentais e podem ser muito comuns. “Não podemos chamar de líderes empresariais pessoas com defeitos de caráter ou que não estejam preparadas para a ação. Outras qualidades como consistência e integridade, controle emocional e atitude são características comuns e fundamentais em ambos contextos”, pondera. Segundo Storani, no caso do BOPE, líder é aquele que tem a capacidade de influenciar o comportamento dos demais pela sua forma de pensar, sentir e agir, como citou Luciano. “Entendo que na seleção esta atitude pode ser identificada. Quando temos uma equipe integrada e fortalecida com este sentimento, temos uma tropa de elite, ou alta performance, tudo fica mais fácil”, complementa.

Controle emocional

O controle emocional nada mais é do que a habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adaptando-os conforme a situação, expressando-os de maneira saudável para si e para o grupo no qual está inserido. O equilíbrio entre razão e emoção é o caminho mais adequado e os


excessos costumam trazer consequências prejudiciais às pessoas. A razão excessiva faz com que o sujeito vivencie e expresse pouco suas emoções, absorvendo para si toda a carga emotiva. Frente aos desafios do mundo moderno, as empresas estão investindo cada vez mais em seus colaboradores. As organizações estão reconhecendo a importância da psicologia e palestras para aplicar seus conhecimentos e ter melhores resultados. Há treinamentos corporativos que simulam problemas de mercado e estimulam as resoluções em equipe. São eficientes para a minimização dos efeitos do estresse nas empresas. Já a implementação da comunicação em todos os processos de liderança, por meio da participação dos funcionários na definição da direção dos objetivos, metas e formas de resolução dos problemas, constitui uma excelente opção para superar o estresse. Para Moreira, quando se conhece o pior dos estresses, no seu caso especificamente, o de combate, percebe-se que, como nas empresas, dois fatores são fundamentais para não deixar as reações involuntárias tomarem

conta do ambiente de trabalho: o treinamento e a comunicação. “Durante o treinamento, o soldado passa por situações de estresse e prepara sua mente para reagir positivamente. Já durante o estresse da guerra, a comunicação entre o soldado, seus companheiros e líder, facilita o processo decisório eficiente, fortalece a confiança do indivíduo no poder da sua equipe, bem como a aceitação da definição da forma escolhida pelo líder para a resolução dos problemas”, revela. Já para o consultor, primeiro é necessário descobrir o perfil de quem tem a responsabilidade de atuar nestas situações. Ou seja, seu conhecimento técnico e experiência. “O perfil ‘psicológico’ se identifica na seleção, a habilidade se desenvolve em treinamento, estudos de casos e na convivência com pessoas que passaram por crises, mas a coragem de se submeter a estas situações e de se tomar decisões, é como se adquire a experiência” finaliza.

O perfil ‘psicológico’ se identifica na seleção, a habilidade se desenvolve em treinamento.

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Leandro Hassum

Desde a adolescência, já demonstrava a veia cômica. Sua desenvoltura foi logo percebida por uma professora, que sugeriu à sua mãe que o levasse ao teatro. Esta relação foi responsável por uma trajetória vitoriosa nos palcos com grandes sucessos e prêmios. Como não poderia deixar de ser, o feito no teatro e na TV com programas e quadros humorísticos abriu as portas para o cinema, com grandes sucessos de bilheteria que superaram a marca de sete milhões de expectadores no filme “Até que a Sorte nos Separe”. Confira a entrevista exclusiva para a Revista Ser Mais e conheça um pouco a sua carreira. Por Carlos Dias


Quando e como decidiu ser humorista? Foi um caminho natural porque eu já era o engraçado da turma e vivia divertindo a minha família também. Então, quando comecei a fazer teatro, fui direto para a comédia. Mas já fiz e gosto de trabalhos dramáticos também. De onde vem a inspiração para criar seus personagens? Do cotidiano. Adoro observar as pessoas e acabo pegando material que depois uso nos personagens. Entre tantos trabalhos bem-sucedidos, qual destaca como o seu preferido? Realmente não tenho um preferido, mas o quadro dos seguranças que fiz com o meu parceiro Marcius Melhem no “Zorra” foi especial, pois nos deu uma projeção nacional. Sou muito grato a isso. Você diria que a peça “Nós na Fita” alavancou sua carreira? Sem dúvida foi um marco, mas começamos com nove pessoas na plateia e tivemos que trabalhar muito para colocar mais de 2.000 numa sessão. Você é um artista versátil, como consegue lidar com tudo? Sobra tempo para a família e o lazer? Costumo dizer que quem gosta do que faz, adora o seu trabalho, acha tempo para tudo. Principalmente para a família. Como foi gravar com o comediante Jerry Lewis no filme “Até que a sorte nos separe II”? A realização de um sonho. Cresci vendo e me inspirando nos filmes dele. Foi uma das maiores emoções da minha vida! Quais são seus planos? Algo novo está por vir? Quero continuar trabalhando bastante no cinema e gostaria muito de fazer uma novela também. Aguardem!

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Saúde, a base de um

A

RH estratégico

sustentabilidade da saúde nas empresas tornou-se tema de diversos debates com o objetivo de transformar as empresas em protagonistas na saúde suplementar e torná-las mais atuantes no que se refere à promoção e manutenção da saúde de seus colaboradores, buscando como resultado a vantagem competitiva e a sustentabilidade dos negócios. Isso porque as organizações tornaram-se a mola propulsora do mercado de saúde pela concentração de beneficiários vinculados aos planos coletivos que supera 37 milhões, enquanto o número de vínculos a planos individuais está próximo a 10 milhões. Segundo a diretora do GSC - Grupo Saúde Corporativa da AAPSA, Milva Gois, o peso estratégico da eficiente gestão de saúde dentro das empresas tem intensificado a necessidade de informações para capacitação dos gestores. Capacitados, explica Milva, esses executivos poderão realizar uma efetiva gestão e promoção da saúde em suas organizações, de modo estratégico, com foco no aumento da produtividade, redução do absenteísmo e na redução de custos, considerando que – os gastos com saúde dos colaboradores é a segunda maior despesa das empresas, perdendo apenas para a folha de pagamento. Nos últimos anos, muitos estudos sobre a promoção de saúde no local de trabalho têm relacionado a boa saúde com o aumento de produtividade. Um indicador de um programa de promoção de saúde bem desenha-

do e administrado é um empregado mais saudável. Consequentemente, com empregados mais saudáveis, a quantidade de licenças de saúde será menor e o resultado final será um maior número de horas produtivas. A produtividade do empregado é afetada por condições muito frequentes no ambiente de trabalho, tais como depressão, enxaqueca, alergias, estresse, ansiedade e dores lombares. “Por esta razão é fundamental a integração da saúde ocupacional, assistencial e promoção da saúde em função de um objetivo comum”, explica Milva. Além da integração dos dados de saúde, mapeamento dos riscos, implantação das ações adequadas às necessidades identificadas, a percepção e interferência do gestor é fundamental na promoção da saúde no ambiente de trabalho. “A saúde do empregado deve não só ser gerenciada de maneira integrada, mas também ser ligada ao objetivo global do negócio”, diz a diretora do GSC. A área de recursos humanos tem reconhecido mais a importância do capital humano relacionado à performance da corporação. Em termos de saúde, isto significa avaliar o retorno do investimento realizado na saúde do empregado. A gestão da saúde populacional é o caminho para a melhora do investimento em recursos humanos, o que requer conhecimento e informações, além de uma permanente atuação conjunta da empresa com seus fornecedores dos serviços de saúde. A AAPSA, por entender a gestão de saúde nas corporações como questão estratégica para a competitividade,

foi pioneira em lançar o GSC - Grupo Saúde Corporativa, há mais de um ano, quando Milva Gois foi convidada a assumir como diretora. Em maio de 2013, a AAPSA promoveu o I Fórum Internacional de Saúde Corporativa, evento que aproximou gestores de RH, seguradoras, operadoras de planos de saúde e a Agência Nacional de Saúde (ANS). Em julho foi lançado no LinkedIn o Grupo de Saúde Corporativa AAPSA, com o objetivo de fomentar a gestão estratégica da saúde dos colaboradores nas organizações, apresentando tendências, práticas, estudos e informações. Em agosto será lançada a segunda edição da pesquisa Saúde Corporativa para obter informações sobre gestão de saúde nas empresas. Em novembro a AAPSA realizará em conjunto com o Instituto Febraban de Educação – INFI com a ASAP – Aliança para Saúde Populacional, o II Fórum de Saúde Corporativa. As duas instituições são importantes parceiras da AAPSA para oferecer aos associados informações para capacitação de gestores de RH.

Milva Gois 38 editorasermais.com.br


Fóruns AAPSA Novos Fóruns AAPSA estão alinhados às tendências em RH e Gestão de Pessoas No segundo semestre de 2014 a AAPSA promoverá sete novos Fóruns que abordarão temas relevantes e alinhados às tendências em Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Os Fóruns fazem parte do planejamento estratégico da AAPSA que tem como proposta divulgar e oferecer conteúdos inovadores aos associados, parceiros e patrocinadores da gestão, explica o presidente Waldir Mattos. Segundo o vice-presidente de Relações Institucionais Evandro Corado os Fóruns da AAPSA geram troca de informações, networking de qualidade entre profissionais de RH e Gestão de Pessoas, antecipam tendências em RH, garantem aos associados privilégio de acesso aos conteúdos gerados, além de descontos significativos em cursos e serviços prestados por seus parceiros.

Conheça os Fóruns da AAPSA: 12/8 Fórum GAP – Grupo de Administração de Pessoal sobre Terceirização 18/9 Fórum GSET – Grupo Seleção e Treinamento, com tema Olhares estratégicos em gestão de Pessoas 3/10 Fórum GRS – Grupo Responsabilidade Social e Sustentabilidade sobre Sustentabilidade 21/10 Fórum GAP – Grupo Administração de Pessoal sobre Desoneração 5 e 6/11 – Fórum GSC – Grupo Saúde Corporativa 13/11 – Fórum GPD – Grupo Gestão de Pessoas com Deficiência 27/11 – Fórum GRB – Grupo Remuneração e Benefícios, com tema Estratégias de Remuneração

Waldir Mattos, Presidente da AAPSA

Evandro Corado, VP Relações Institucionais AAPSA

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ARTIGO Paulo Matos

Investir em reconhecimento

pode ser uma alternativa para a escassez de funcionários hábeis

C

erta vez, dando aula em turma preparatória para a certificação PMP - Project Management Professional, um aluno me indagou se eu tinha um profissional para indicar para uma vaga de gerente de projetos, pois ele tinha uma vaga em aberto e estava com dificuldades para contratar. Perguntei pelas competências necessárias e ele me respondeu: “Que tenha alguma experiência em gerencimento de projetos, seja bom

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de trabalho e fale inglês, o resto podemos ensinar”. Achei a resposta muito simples e perguntei se tinha mais alguma oberservação, ele disse que não, pois já tinha perdido diversos profissionais e precisava repor a vaga com rapidez. Indiquei um nome que foi prontamente contratado. Esse caso me fez pensar e pesquisar sobre quais as principais práticas que podemos adotar para reter funcionários hábeis em nossas organizações. Imediatamente me lembrei da hierarquia das necessidades de Maslow, ou simplesmente pirâmide de

Maslow*, que já me ajudou diversas vezes a pensar nas melhores estratégias motivacionais para determinados grupos, nas empresas em que tive oportunidade de atuar. Sei que existem várias outras teorias modernas, mas nada como iniciar um pensamento a partir de uma estrutura simples e eficaz. *Maslow – Abraham Maslow foi um psicólogo americano que viveu entre 1908 e 1970 e ficou conhecido pela proposta da hierarquia das necessidades, organizada em forma de pirâmide.


Uma pesquisa realizada pela Hay Group, e divulgada pela revista Exame em 23 de julho 2013, trouxe informações muito interessantes, que nos possibilita um melhor entendimento sobre a atual realidade do mercado de trabalho e a busca de estratégias de retenção. - 90% das empresas assumem ter problemas de retenção de talentos, no entanto apenas 7% possuem algum programa de retenção. Nesse indicador, podemos observar a incoerência que existe entre as empresas que possuem problemas e as que tomam alguma atitude. Se formos analisar e debater mais a fundo, teremos várias possibilida-

Paulo Matos Benedito Milioni Administrador, coach, certificado PMP, empreteco e palestrante. Ministra aulas de gerenciamento de projetos e atua como coach pessoal e executivo. Escritor do livro Team Leader Coaching da Editora Ser Mais. www.pmatos.com.br

des, mas a minha experiência como consultor em algumas empresas me mostrou que a principal causa dessa discrepância está na percepção das empresas de que programas de retenção são caros e morosos, não compensando o investimento. Caso você trabalhe em uma dessas empresas, imagine que o custo de seleção e capacitação de um funcionário pode chegar de 12 a 18 vezes o salário dele, além do fato que, dependendo da função, pode levar de 3 a 12 meses para começar a dar retorno à empresa. Uma coisa posso garantir, um programa de retenção pode sair muito mais barato do que o custo de seleção e capacitação de dezenas de colaboradores todos os anos. E, o que será que desmotiva os funcionários a ficarem na empresa? Será que é apenas o salário? Veja o que a pesquisa diz e se surpreenda. - 43% querem mais apoio dos líderes para se desenvolver. - 44% querem mais oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. - 31% não confiam nos gestores.

- 38% não sabem dizer o que a empresa quer. - 43% querem que a empresa demonstre mais cuidado e preocupação com suas equipes. Bem, agora que nós já sabemos disso tudo, o que podemos fazer ? Entre os pontos principais levantados pela pesquisa nós temos: Inspirar > Desenvolver líderes que sejam capazes de tornar o sonho da empresa realidade. Incentivar o desenvolvimento > Os líderes mais admirados do mundo dedicam até 30% do seu tempo para o desenvolvimento da sua equipe. Dar suporte organizacional > Dar espaço para a inovação, estimular o trabalho em equipe, forneceer autoridade e dar feedback para o desenvolvimento individual. Acrescento ainda que o processo de coaching, quando bem conduzido, pode elevar de forma substancial a performance do time a partir do reconhecimento de suas habilidades e maximização dos potenciais individuais e de grupo. Segundo a Associação Americana de Gestão ao Instituto de Produtividade Corporativa, os colaboradores que passaram por programas de coaching formal apresentaram os seguintes progressos: - 71% melhoram suas relações profissionais com supervisores ou imediatos; - 67% aprimoram suas equipes; - 63% melhoram as relações profissionais com os colegas; - 61% passaram a sentir mais satisfação com o trabalho; Conclusão: Funcionários reconhecidos, da forma correta e de acordo com as suas expectativas tendem a ficar mais tempo nas organizações e, o que é mais importante, mais felizes e produtivos. Então, o que você fará para manter os funcionários na sua empresa?

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´ Correia ARTIGO Moises

O que profissionais brasileiro

s

esperam das mídias sociais?

Você sabe usá-las de forma efetiv a?

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ivemos na sociedade do conhecimento e na era informação e parece cada vez mais difícil conciliar isso e escolher o que é relevante, importante. Nesse sentido, temos coisas paradoxais mas, ao mesmo tempo, imprescindíveis e que não podem ser deixadas de lado, de forma alguma. Quer um grande exemplo? As mídias sociais! Por mais que tenhamos saudosistas, literatos e amantes da escrita esmerada, perfeita, correta, rebuscada, não há como negar o avanço da comunicação e de sua nova forma disposta em nossos tablets, smartphones e que contemplam erros crassos quando comparados a uma nova língua que passamos a reescrever, remodelar. Apesar de alguns ainda resistirem, existem avanços que não voltam ao estado original, mas sim, passam a ter um novo formato, nunca voltando ao estado da concepção original, da forma daquele que os concebeu. Trabalhei para empresas de várias nacionalidades e, em especial, uma de origem norte-americana, achei interessante como havia resistência para a introdução de mídias sociais dentro do ambiente corporativo, em especial, o LinkedIn que já despontava como uma grande fonte de networking virtual, uma base de dados de candidatos invejável

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e na qual as pessoas evidenciam tudo de bom que tenham feito em sua vida corporativa, engajamento em projetos voluntários, prêmios e certificações conquistadas. Ou seja, um desejo enorme de divulgar a quem verifica o conteúdo exposto, um conhecimento amplo de todas as suas realizações, principalmente no ambiente corporativo. Além de tudo, é um cenário democrático, onde todos podem ter acesso a seu perfil e fazer parte de sua rede de relacionamentos. De acordo com matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo: “Como acontece em boa parte dos países do mundo, o Facebook é disparado o mais acessado da categoria: segundo dados de outubro, tem 73,5% da audiência das redes sociais, totalizando 76 milhões de usuários no Brasil.” Várias empresas já têm adotado o Facebook para fazer recrutamento. Essa é uma experiência crescente, uma vez que todos estamos interconectados e, não fazer parte da rede, cria um rótulo de atraso e falta de alinhamento com o presente, por mais resistentes que alguns ainda sejam. Um grande dilema das empresas é como fazer com que seus funcionários, associados, façam um bom uso dessas ferramentas disponíveis e, por outro lado, que saibam tirar proveito do seu perfil no LinkedIn ou Facebook e, com isso, tornar-se

uma referência no Twitter, alavancando o seu próprio nome e da empresa onde atuam. Tenho dito em minhas palestras que não adianta resistir a isso, uma vez que todos hoje somos consumidores e compradores ao mesmo tempo, o que diferencia é apenas o ângulo com o qual vemos as coisas. Todos possuem o acesso à tecnologia em seus celulares e tablets, portanto, o controle não está mais com a empresa. O que deve haver é um projeto de conscientização de ambas as partes para aproveitar as tecnologias disponíveis e ganhar tempo, ter mais informação “real time”. A ideia é construir pontes favoráveis a ambas as partes e que não se criem distâncias, num mundo onde haverá cada vez mais conexão.

Moisés Correia Vice-Presidente de Governança Corporativa da AAPSA. Bacharel em Direito (PUC/SP), pós-graduado em Administração de Recursos Humanos (FGV/SP) e MBA em Recursos Humanos (USP). Tem carreira executiva como Diretor de RH no Brasil e América Latina.


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LEILA NAVARRO

Comportamento

Quanto a falta de confiança pode

afetar a sua carreira?

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ocê está a caminho do trabalho, dirigindo sossegadamente seu carro, quando de repente tem um insight brilhante para a solução de um complicado problema da empresa. O que acontece em seguida? Tenho aqui duas alternativas: 1. Entusiasmado, você compartilha a ideia com os colegas mais próximos assim que chega ao escritório. 2. Pede uma reunião com seu superior para falar da solução e não comenta absolutamente nada até lá. Vai que algum espertinho “rouba” sua ideia...

Eu não me surpreenderia que você tenha escolhido a segunda alternativa. As empresas são ambientes altamente competitivos, onde o colega da mesa ao lado é, em última análise, um concorrente em potencial ao cargo que você almeja. Sendo assim, por que entregar de bandeja uma ideia sensacional para alguém que poderia usá-la para levar algum tipo de vantagem sobre você, não é mesmo? Pelo mesmo motivo, você talvez preserve só para si certas “informações estratégicas”, conhecimentos e experiências que adquiriu com muito esforço no decorrer da carreira. Compartilhar aquilo que você tem

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Comportamento

de mais precioso significaria anular seu “diferencial competitivo”, certo? Pois é. Talvez você, como tantas outras pessoas, pense assim. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Deveria haver mais confiança entre as pessoas. É verdade que, neste mundo competitivo e cheio de ameaças, ninguém é desconfiado porque quer. As circunstâncias nos levam a estar sempre na defensiva para não ser mos prejudicados. Mas você já parou para pensar o quando a falta de confiança pode afetar sua carreira? Garanto a você que afeta, não só a carreira como a vida em geral. Hoje, as empresas precisam que as pessoas interajam intensamente, troquem informações e compartilhem conhecimentos. Isso é uma das condições necessárias para a construção do aprendizado contínuo e do ambiente favorável à inovação, fatores decisivos para o sucesso no mundo dos negócios. Agora, se você vive com o pé atrás e não interage plenamente com as pessoas, o quanto participará desse intercâmbio? O quanto poderá se desenvolver com ele, já que intercâmbio é por definição uma via de mão dupla, na qual a gente dá e também recebe? Você talvez esteja questionando: “Mas por que eu te-

nho que confiar enquanto o resto do mundo desconfia? Serei eu a ovelha no meio dos lobos?”. Esse raciocínio tem lá a sua lógica, mas é por causa dele que ninguém ousa confiar mais. Um não confia no outro por achar que o outro não confia no um, e assim vai. Mas se ninguém quebrar esse círculo vicioso, ele jamais acabará! Então, que tal encarar o desafio de confiar mais? Comece a fortalecer vínculos de confiança aos poucos, com pequenas coisas, com pessoas mais próximas. Abra-se cada vez mais para compartilhar o que sabe e colaborar com os outros. Tenha certeza de que muitas pessoas retribuirão essa atitude e passarão a confiar mais em você, compartilhar o que sabem e colaborar com você. E você será muito enriquecido com isso – além, é claro, de se sentir muito mais confiante! A propósito, se você compartilhar com os colegas aquela ideia brilhante, é possível que alguém veja um ponto fraco nela e ajude você a aprimorá-la. Ou quem sabe alguém complemente a ideia e ela fique ainda melhor. Então você não irá sozinho à direção da empresa, mas acompanhado de colegas e aquela ideia não será apenas uma ideia, mas o projeto de uma equipe.

Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”, pela Editora Ser Mais. leilanavarro.com.br

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~ Gestao

^ Ruffini Jorge CorrEA

O Líder e o Retorno advindo

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líder agrega seguidores. Se liderar bem, faz sucesso, se não, a empresa é seu espelho. O líder necessário é o empreendedor, empresário, dono, presidente, diretor, superintendente, gerente, chefe, supervisor ou noutra função onde esteja com a responsabilidade máxima, pela condução de um empreendimento. Seu estilo de liderança tem impacto direto na conduta, comportamento e desempenho das pessoas sob a sua orientação. Ele deve obrigatoriamente possuir um conjunto de qualidades, que confiram certo grau de competência e permitam ser capaz de liderar, a partir do domínio de atributos apropriados, como: conhecimento, experiência, prática, domínio, habilidade, perícia e atitude, dentre outras. Dada a importância de seu significado, cabe

da sua Equipe lembrar que competência em gestão é a capacidade de executar fundamentada na aptidão do gestor, neste caso em particular, do líder. A qualificação do líder O líder deve ser capacitado para as atividades que realizará de acordo com as necessidades e responsabilidades de sua função, e ainda deve ser: graduado em determinado curso/profissão; experiente - foi treinado, aprendeu como fazer ou executar; ter: a prática – exercitou e adquiriu a prática pela execução; o domínio do assunto que reuniu ao longo de um longo tempo, o conhecimento que utiliza praticamente de memória, na condução das responsabilidades que estão no dia a dia, sob o seu comando; e ainda, possuir qualificação apropriada para a função que ocupa naquele determinado

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momento. Essa qualificação o dará a lapidação apropriada, permitindo-o atingir a proximidade da perfeição no exercício da liderança, tornando-o capaz de executar o seu ofício, com garantias de que os resultados obtidos serão os mais adequados e eficazes possíveis. Treinado, conhecendo e dominando os recursos que o ajudam na condução das suas atividades, a sua liderança estará aprimorada quando alicerçada por três virtudes fundamentais para o trato com pessoas, são elas: habilidade, perícia e atitude. Com a habilidade, demonstra a capacidade de aplicar seus conhecimentos e experiências em cada ação, gesto ou conduta, nas decisões tomadas ou aplicadas na sua gestão. A perícia o permite partir de uma postura ética, moral e comportamental, que garanta manter a atenção redobrada, pautando-


~ GESTAO

-se pela lisura no seu trabalho em questões relacionadas com temas políticos, religiosos ou culturais, mantendo-se alerta quanto à possibilidade de isenções, preconceitos, presunções ou transgressões, que devem ser adequadamente conduzidos, no sentido de evitar possíveis mal entendidos, conflitos ou desentendimentos. E a atitude, se traduz na iniciativa ou determinação de conduzir ou executar suas demandas da forma mais adequada, correta, eficiente, eficaz e efetiva, que permitam alcançar os resultados projetados nos negócios sob sua responsabilidade. O líder e as pessoas A primeira responsabilidade do líder em relação à sua equipe é garantir e assegurar-se de que é composta por pessoas adequadamente capacitadas para o negócio e posto em que atuam, e como tal, estejam comprometidas com os resultados previstos e almejados pela empresa. Assim, pessoas certas devem ser encontradas e contratadas para os cargos certos. Fundamental para isso é descrever de modo claro as necessidades dos cargos, seus requisitos, atividades e resultados esperados, tanto técnicos quanto comportamentais, deixando explícito em cada um, aquilo que importa, como eficiência, eficácia e satisfação, tanto do colaborador quanto da empresa com os resultados obtidos. Isso permite casar perfeitamente o cargo com a pessoa adequada aos seus requisitos.

O retorno que os liderados agregam O líder e sua equipe garantem a eficácia laboral, atributo esse que traz retorno à empresa, segundo o modo pelo qual se relacionam. Relacionamento é comunicação, e como tal, esta deve se estabelecer preferencialmente de igual para igual, cordial e sem barreiras de hierarquia, garantindo assim um nível mais apropriado e eficaz ao diálogo. O diálogo assim conduzido viabiliza o entrosamento e alinhamento de objetivos, metas e estratégias, e permite que líder e liderados caminhem focados em direção aos resultados comuns pretendidos. Obtém-se o máximo de produtividade da equipe, dotando-a de poder para decidir ou ajustar as suas decisões na busca de resultados que gerem elevado grau de valor agregado, e viabilizem soluções alinhadas às diretrizes da empresa. Outro trunfo útil é utilizar o recurso que denomino de liberdade responsável, onde é dada delegação aos colaboradores a partir de competências peculiares a cada um deles, para que, com responsabilidade, encontrem as soluções eficazes e apropriadas a cada situação ou problema carente de solução. Tais práticas permitem tanto ao líder pela sua transparência e delegação, quanto à sua equipe pelo maior grau de liberdade, autonomia e fácil comunicação, ganhos adicionais de tempo, hoje escassos nas empresas, como ainda a agilidade e a rapidez nos contatos interpessoais, nos retornos mútuos e nas avaliações ou ajustes, tanto dos processos produtivos quanto dos desempenhos pessoais, na busca por melhores resultados.

Jorge Corrêa Ruffini Engenheiro Mecânico. Especializado em Engenharia de Operações Ferroviárias e Engenharia de Segurança do Trabalho. Pós-Graduado em Estudos de Política e Estratégia e em Gestão da Qualidade Industrial e de Serviços. Escritor do livro Consultoria Empresarial pela Editora Ser Mais.

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Eduardo Leopoldo

Corporativo

Como sobreviver às mudanças no

Mundo Corporativo:

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assaremos, ao longo de nossa vida, por vários obstáculos e adversidades, e o que faz a diferença é a forma com que cada pessoa lida e consegue gerir essas situações. No mundo corporativo, isso não é diferente, e se torna cada vez mais constante. Mudanças nas estratégias, nos processos, nas equipes, nas práticas e até mesmo nos sistemas acontecem em uma velocidade cada vez maior dentro das organizações, e a necessidade de se ter pessoas capazes de gerir essas mudanças é cada vez maior. A competência de gerenciar uma trans-

formação organizacional se tornou ponto essencial na realidade dos gestores e líderes contemporâneos e é uma constante dentro das organizações brasileiras. É impossível sustentar o crescimento e as mudanças dentro de uma empresa sem gerir uma sólida cultura corporativa. Toda empresa que passa por essas mudanças precisa resgatar sua cultura corporativa para poder unir toda sua estrutura e resolver problemas. Para sobreviver em um negócio movido à inovação, alguns executivos estão resgatando a essência da empresa, desde a concepção da marca até modo de gerir as pessoas.

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Segundo George Kohlrieser - Professor de liderança e comportamento organizacional do International Institute Management Development (IMD), escola de negócios da Suíça “Cultura é tudo o que você faz quando seu chefe não está perto”. Quando a organização é formada por pessoas que compartilham uma visão e se sentem valorizadas, tudo é possível. Uma corporação na qual cada funcionário se reconhece e enxerga suas tarefas como algo que realmente valoriza sempre vai colher os melhores resultados e terá maior capacidade de sobreviver a crises. Quem trabalha nas empresas afetivas costuma dar o sangue e não vê isso


Corporativo

como sacrifício. Pessoas assim se reconhecem nos resultados e não recebem participação nos lucros apenas. Sentem como se estivessem diante do produto de sua criatividade. Abaixo listarei três regras básicas para que o empregador e o colaborador se sintam à vontade diante de todas as mudanças que sua organização poderá enfrentar: Como ter sucesso como empregador diante das mudanças corporativas. Regra 1 – Ter uma missão confiável e baseada em valores – As pessoas têm uma necessidade crescente por trabalhos significativos, que façam a diferença. Elas querem companhias que ofereçam respostas sobre as razões dela existir. Essas tendências representam uma mudança significativa, onde valores, propósitos e objetivos se tornam mais importantes que dinheiro, títulos e tarefas. Regra 2 – Crie um ambiente de trabalho aberto e democrático – Valorizar o sentimento que une os funcionários de uma organização e que os man-

têm fiéis uns aos outros será a marca do trabalho do futuro, pois os funcionários cultivarão suas redes de contatos e definirão métodos de trabalho de acordo com sua própria experiência e preferência. Regra 3 – Quebre as barreiras organizacionais – Em uma época em que o trabalho pode ser feito de qualquer lugar, o significado do escritório mudou. Ele será um lugar de troca, pensado para melhorar a qualidade da interação que nele acontece. Os funcionários esperam que seu ambiente de trabalho se ajuste às suas necessidades individuais. Como ter sucesso como colaborador diante das mudanças corporativas. Regra 1 – Habilidades e relevância – Profissionais terão que adotar novas habilidades para se manter relevantes e atraentes ao mercado. Trabalhar em ambientes transitórios aumenta a importância de definir e promover os talentos pessoais de maneira convincente. O mercado de trabalho está mudando constan-

temente e ter só um diploma não é mais suficiente para ter sucesso. Regra 2 – Seja mestre do marketing pessoal – Trabalhar em ambientes em constante movimento aumenta a importância de definir e promover talentos pessoais de maneira convincente. Os profissionais do futuro são: qualificados para iniciar projetos e criar microcentros, especialistas em demonstrar sua contribuição a um projeto específico de maneira convincente e talentosos administradores de sua marca pessoal. Regra 3 – Esteja sempre à procura de algo melhor – No futuro, o trabalho não significará manter-se em um emprego seguro ou fácil. As pessoas bem-sucedidas serão aquelas que sempre buscam outras opções mais gratificantes e desafiadoras. Será comum aos profissionais se manterem sempre ativos em redes de recrutamento e estar constantemente se comunicando com sua rede pessoal de contatos.

Eduardo Leopoldo Master coach pelo Instituto Holos. Personal & Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e Practitioner PNL. Diretor do Instituto Leopoldo de Capacitação Profissional - ILCP. Treinador e palestrante. www.ilcpcursos.com.br

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MARCELO ORTEGA

T

VENDAS

Vendas para não vendedores

odo mundo vende algo, ainda que seja sua imagem ou suas ideias. Vender é uma habilidade essencial no mundo corporativo e não é preciso ser da profissão para se interessar pelo assunto. Neste novo milênio, as pessoas estão em foco. Nunca se falou tanto em capital humano e por esta razão é que os vendedores entram em cena como protagonistas de todo e qualquer negócio. Saber vender é preciso! Mas o que é vender? Por que é difícil vender? Por que precisamos vender? O que ganhamos em aprender técnicas de vendas? Será que estas técnicas servem para a vida? Vamos pensar juntos sobre todas estas questões, mas antes, reflita:

quando foi que aprendeu a convencer seus pais pela primeira vez? Como foi que conquistou o seu primeiro amor? E como fez para conquistar o seu primeiro emprego ou trabalho? Se lembrar de cada um destes momentos, lembrará que foi preciso ter sintonia nas relações interpessoais, boa comunicação e poder de persuasão, para convencer as outras pessoas de que você era a melhor opção ou sua ideia proporcionaria algo bom para a vida delas. Convencer é a base para a venda. Do latim, significa “vencer junto” e isso é o verdadeiro ganha&ganha, desejado por todos os negociadores e compradores. Nos negócios, nem sempre somos preparados para vender os serviços ou produtos que representamos ou fazemos. Um advogado estuda leis,

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um engenheiro estuda algoritmos, um médico estuda as causas de doenças e possíveis soluções. Um empresário estuda seu mercado e concorrência e forma sua empresa com áreas diferentes, em especial, nas vendas, seleciona gente que saiba lidar com gente. Mas todos precisam desta habilidade. Gente é o que sustenta o lucro de toda e qualquer atividade, do profissional liberal ao empresariado. Por isso, já é hora de estudarmos profundamente as vendas, seus fundamentos ligados à comunicação eficaz, à negociação de alto impacto, ao relacionamento positivo e duradouro e capacidade de conquistar mercados com estratégias e táticas eficientes. Vender é gerar convergência de interesses! Faz 15 anos que eu repito esta frase.


VENDAS

Todos podem aprender a vender e vencer a timidez, que é o maior bloqueio entre as pessoas que se julgam não ser vendedoras. Acreditar que é vendedor ou vendedora é o primeiro passo, afinal, por tudo que descrevi anteriormente, você já deve ter se convencido da importância de aprender a vender, não? Aprender a vender é útil para a vida. “As pessoas gostam de pessoas que são iguais a elas”, disse Dale Carnegie no livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” um bestseller mundial que trata relações humanas, liderança e comunicação. Nesse importante livro, Dale detalha princípios da vida e que se adequam perfeitamente ao profissional de vendas. Não critique, não condene e não se queixe; torne-se verdadeiramente interessado pelo outro (posso acrescentar, pelo seu cliente); deixe a outra pessoa falar a maior parte do tempo; evite uma discussão (ninguém ganha uma discussão), etc. São princípios de relações interpessoais e que podem servir para construir fundamentos do relacionamento com clientes Os principais passos da venda servem totalmente para a vida: afinidade, interesse, desejo e comprometimento são 4 dos 7 fundamentos do meu principal livro: Sucesso em vendas, ed. Saraiva, 2008. A seguir, dicas relativas a esses importantes fundamentos do processo de vendas: 1. Afinidade: é preciso criar sintonia e empatia com os outros antes de vender ou convencer. Sem afinidade, as barreiras e objeções sempre serão maiores, às vezes, instransponíveis. Modelar seu jeito a ponto de se parecer mais com a pessoa com que está falando, é uma poderosa arma para criar empatia (do francês, rapport). 2. Interesse: onde não há interesse não há venda! É preciso captar a atenção das pessoas, e para tanto, procure lembrar-se que ninguém quer saber de você, sem que antes se sinta importante em seu discurso inicial. Numa entrevista

de emprego, fale sobre o que você irá agregar à empresa em que se candidatou para o trabalho. Para um cliente potencial, destaque benefícios do que vende a ele, em vez de vantagens e características do produto ou serviço que tem para oferecer. A oferta vem depois. 3. Desejo: utilize palavras que motivam as pessoas com sua ideia, proposta de venda ou até mesmo perante o seu jeito de ser. Faça os outros sentirem uma sensação bacana com o que tem para oferecer. Uma forma de conseguir isso é usando o verbo imaginar: imagine você (a outra pessoa ou seu potencial cliente)... descreva o que você proporcionará... termine com... o que lhe parece? A palavra imagine nos leva para o momento ou sentimento. 4. Comprometimento: obter compromisso é a base do sucesso de qualquer vendedor. Muita gente faz bem as relações humanas, mas se esquece ou não se sente confortável em fechar negócios, pedir compromisso, assinar contratos, etc. Não tema o fechamento, ele é parte do processo de relacionamento com os outros e necessário para garantir a continuidade da relação. A venda é algo maravilhoso. Talvez por isso tanta gente queira aprender a vender. Como treinador e palestrante de vendas há 15 anos, tenho como missão desenvolver essa habilidade em qualquer profissional, independentemente de porte, tamanho ou ramo de atividade de sua empresa ou negócio. Quando for o seu momento de aprender a vender, investigue em meu portal o programa VENDAS PARA NÃO VENDEDORES. É um modelo de formação e aperfeiçoamento de profissionais de vendas ou não, especialmente, quem nunca foi vendedor ou algo do gênero e quer se apropriar de técnicas simples e muito efetivas. Muito sucesso em vendas!!!

Marcelo Ortega Vendedor, treinador, palestrante e fundador do Instituto Marcelo Ortega. Autor dos bestsellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores. www.marceloortega.com.br editorasermais.com.br 51

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´ Fatima Farias

DESENVOLVIMENTO HUMANO

avaliação de performance:

uma oportunidade de crescimento para todos

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e há uma necessidade que é compartilhada como fundamental para a evolução de todo profissional ou indivíduo que queira ter uma oportunidade de crescimento de seu estágio atual (profissional, pessoal e de carreira) para outros patamares é a avaliação de performance. Ao evidenciar suas competências (conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e efetividade na entrega) através do exercício de uma atividade, desafio ou trabalho realizado (segundo expectativas, e parâmetros / patamares pré-estabelecidos), este indivíduo passa por um

processo denominado momento “self” ou seja, uma experiência pessoal, íntima e só sua, quando entra em contato com suas próprias dificuldades, necessidades, afinidades, aprendizado e principalmente com algo muito intrínseco, que é seu grau de realização / plenitude com relação ao que está executando. O grau de identificação assim como sua conexão com o avaliador, aparece naturalmente quando este alguém é um referencial em termos de admiração e demonstra ter a clara visão para onde este desenvolvimento somado a todas estas etapas realizadas poderá leva-lo. Sabe-se que não é apenas o fato de dar feedbacks que ocorrerão mudan-

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ças, mas o fato de o interlocutor (avaliador) ter uma conversa baseada na construção de possibilidades reais e que possam ser trabalhadas em parceria no cotidiano. Este efeito sobre o avaliado, agora se sentindo também um protagonista de melhores resultados para todos da equipe, terá uma receptividade e aceitação mais profunda, tanto sobre aspectos relacionados a esta melhoria, assim como poder fazer diferente, caso sinta que novos caminhos e possibilidades para ampliação de seus pontos fortes possam resultar em crescimento para todos. O estímulo à superação de obstáculos, através de um plano de desenvolvimento e em sintonia com as


DESENVOLVIMENTO HUMANO

expectativas tanto do indivíduo quanto da empresa, gera mais confiança mútua e também um desejo genuíno de querer contribuir para transpor obstáculos, de forma planejada e segura. Em consequência à ampliação da confiança entre colaboradores e seus gestores imediatos há uma resultante que propicia um avanço na forma de relacionamento e transparência junto aos pares, clientes externos e internos, fornecedores, etc... Toda esta dinâmica de uma forma mais abrangente tende a favorecer a correção de rumos, padrões e expectativas de todos os envolvidos em busca de melhores resultados sinérgicos. Paralelamente a este contexto, de forma mais ampla, o que se apresenta como um dos grandes desafios para as organizações é possuir líderes coaches, cujo perfil de liderança é inspiradora. Significa também ser um mentor que sabe que as mudanças fazem parte de um processo que leva tempo e que, orientar, treinar e acompanhar são oportunidades de ter resultados com efetividade em suas entregas e eficazes quanto ao que foi solicitado. Seu foco é transformar a visão em ação através das pessoas. Ao trabalhar a expansão de uma aptidão, aumentando a performance ou ampliando a forma como o seu colabora-

dor pensa, o líder coach pode encontrar novas soluções que contribuam para um crescimento em “mão dupla”, ou seja, as pessoas crescem e se aprimoram e isto se reflete no crescimento da empresa. Ao ajudar as pessoas a verem além do que são hoje, estes líderes abrem caminho para a perspectiva de futuro, de possibilidades para poder criar no amanhã. A conexão entre o que é aprendido e vivenciado na organização gera também perspectivas para a vida destes indivíduos. Pode-se estabelecer por meio desta conexão uma resultante com maior amplitude que integrará também este ambiente organizacional. Será através da expansão de “modelos mentais” que surge a ação para a transformação. Em algumas circunstâncias, poderá haver um foco para a progressão e desenvolvimento de um indivíduo, mas o desenvolvimento da inteligência e vantagem competitiva está na soma dos vários talentos existentes na empresa. Ao encorajar a construção de metas de crescimento individuais, a motivação resultante deste processo reflete nos resultados do negócio. A chave do processo de avaliação de performance está na boa interação entre os objetivos pessoais de desenvolvimento de cada colaborador em equilibrio e sintonia com as metas estabelecidas pela empresa ao atingir os objetivos traçados.

Fátima Farias Consultora especialista em Estratégias Corporativas, Governança, Gestão de Performance & Potencial - Management, (Avaliação por Competências, Assessment, Coaching , Carreira, Transição, Sucessão e Retenção de Talentos ). Sólida vivência como Executiva em processos de startups (fusões e aquisições / IPO e Change Management). Foco em ações de Sustentabilidade Organizacional, Gestão e Empreendedorismo.

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

Business english data da emissão - date of issue data da transação - trade date data de efetivação da transação - transaction date data de encerramento - closing date data de entrega - delivery date data de registro - record date, date of record data de validade da transação - value date data de vencimento - due date, maturity date, expiration date data de vigência - effective date data do relatório sobre demonstrações financeiras - reporting date data final - deadline de acordo com isto - hereunder de direito - de jure debitar - debit debitar à conta de lucros e perdas - expense; charge to profit and loss débito - charge, debit débito direto em conta (automático) - direct debit declaração de falência - adjudication of bankruptcy decodificar - decode decolar (empresa) - take off definição - definition definitivo - definite deflação - deflation denominação - denomination denominação social - company name densidade - density dentro do valor de mercado (quando o preço de um papel financeiro está abaixo do valor de mercado) - in the money depositante - depositor, bailor depositar - deposit depositário - depositary, bailee depositário (de ações) com poderes (procuração) para votar - voting trust depósito - deposit; depot depósito a prazo - time deposit, notice account deposit depósito à vista - demand deposit, sight deposit descontar - discount

descontar (cheque) - cash in descontinuação - discontinuation, shut down desconto - discount, allowance dólar paralelo - parallel dollar (black market) dólar turismo - tourism dollar domicílio - domicile economia aquecida - buoyant economy economia de mercado - market economy economia de troca - barter economy economia dirigida - controlled economy economia em rápida expansão - booming economy economia estática - static economy economia estatizada - state-owned economy economia invisível, economia informal, economia paralela - underground economy economia madura - mature economy economia mista - mixed capital economia, ciência da economia - economics economias de escala - economies of scale edificações e benfeitorias - buildings and improvements edifício de escritórios - office building edifícios - buildings edital de concorrência - call for tender, call for bid editorial - editorial (press) educação permanente, continuada continuing education eficácia; eficaz - effectiveness; effective eficiência; eficiente - efffeciency; efficie empresa aberta, empresa com ações cotadas em bolsa de valores, empresa com ações transacionadas em bolsa de valores - publiclytraded company, quoted company, listed company

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Instituto Via de Acesso promove Fórum Estratégia e Performance

Nos dia 5 de junho, o Instituto Via de Acesso promoveu o Fórum Estratégia e Performance no Maksoud Plaza Hotel em São Paulo. Durante a oportunidade, foram apresentadas palestras voltadas a jovens com foco na carreira. Cerca de 1300 estudantes e profissionais estiveram presentes e puderam aproveitar as apresentações de grandes nomes do mercado corporativo como: o jor-

O

Os desafios dos jovens no atual mercado - Caco Barcellos Organizações vivas – Roberto Lima Tudo só depende de você - Diego Martins Desafie seu futuro - Presidente da Microsoft Brasil, Mariano de BEER

s palestrantes, segundo o superintendente geral do Instituto, Ruy Leal, conseguiram transmitir uma mensagem bastante benéfica para quem está ingressando no mercado, com dicas sobre carreira, histórias de vida e cases de sucesso. Para ele, todas as palestras foram importantes, mas ao público presente a que talvez tenha mais chamado a atenção foi a ministrada pelo CEO da Acesso Digital, Diego Martins, isso pelo fato de ser bastante jovem, ter apenas 30 anos e sua empresa possuir práticas bem atrativas para a satisfação e retenção 56 editorasermais.com.br

nalista Caco Barcellos, os CEOs Roberto Lima, da Publicis Comunicação, Diego Martins, da Acesso Digital e Mariano de Beer, da Microsoft Brasil. O evento, realizado gratuitamente, teve um forte público atraído pela temática desta nona edição, que foi representada pelas seguintes palestras:

do público interno. “A palestra tudo depende de você trouxe um case bem interessante aos jovens, lá há um diretor, o Rodolfo Matsubara, que tem o cargo de guardião da felicidade. A função dele é salvaguardar a felicidade de todos os funcionários. Ele define o percentual do resultado para ações e iniciativas voltadas ao atendimento do que os colaboradores precisam. Além desta preocupação, a empresa também premia todos os funcionários em ações, e neste ano os levará para Las Vegas, inclusive com dinheiro para o cassino”, explica. Segundo Ruy, durante a palestra o CEO afirmou que o retorno dos

colaboradores é excelente e ainda é capaz de superar o investido neles, resultado de uma prática corporativa voltada à valorização do ser humano. Os estudantes se interessaram pelo tema e benefícios praticados, mas não deixaram de prestigiar nenhuma das apresentações, muito pelo contrário, este ano o número de presentes foi ainda maior do que nas outras edições e mudou pouco da manhã para a tarde, algo que, de acordo com Ruy, costuma acontecer. Para ele, também chamou a atenção do público a palestra do presidente da Microsoft Brasil, Mariano de BEER. Durante a apre-


sentação, o palestrante animou os expectadores e mostrou que as pessoas podem modificar o seu futuro, que têm esse poder, além de ter abordado as habilidades valorizadas pelas empresas hoje. Outro ponto alto do evento foi a palestra do jornalista Caco Barcellos, sobre os desafios dos jovens no atual mercado. Barcellos colocou os pontos que devem ser superados e comentou um pouco sobre sua trajetória, que iniciou a vida como taxista e a profissão o ajudou no jornalismo, demonstrando que todo aprendizado é válido para a vida profissional. Por fim, Roberto Lima, da Publicis Comunicação, falou do tema “Organizações vivas”, o que valorizam, que estrutura têm. Também abordou o ritmo de transfor-

mação do mercado e os pontos aos quais o jovem deveria ter atenção, para ver a carreira de forma estratégica. O fórum do Instituto Via de Acesso é realizado anualmente e nesta edição contou com a presença dos conselheiros Reinaldo Polito, Cesar Romão, Robert Wong, João Geraldo Ferreira (CEO da GE) e Antonio Carlos Franchini Ribeiro (presidente da Associação Paulista Viva). Como apoio de mídia, o evento teve a participação da Revista Ser Mais e do jornal O Amarelinho, além de grandes patrocinadores como: Sodexo - Serviço de Qualidade de Vida e apoiadores que adquiriram cadeiras em seu nome: Accor, Admix, Furukawa, Klabin, Levorin, Seguros Unimed, Metrô, Boa Vista Serviços, Hospital Albert Einstein e MCassab.

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ARTIGO Luciano Amato

A IMPORTÂNCIA DAS COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS.

N

COMO DESENVOLVÊ-LAS?

um mercado cada vez mais competitivo, buscar o aprimoramento profissional é uma questão de sobrevivência. MBAs, experiência no exterior, domínio de idiomas são algumas das exigências para que um profissional seja competitivo e esta lista tende a aumentar. As competências comportamentais têm um peso grande no momento de uma contratação, promoção e não são raros os casos em que um profissional é demitido pelas competências comportamentais não estarem alinhadas aos objetivos da organização. Desenvolvê-las é um diferencial que não se aprende somente num curso, mas, pela experiência de vida. Este processo de desenvolvimento é constituído por seis etapas: autoconhecimento, reconhecimento, desejo de mudança, planejamento, ação e persistência. AUTOCONHECIMENTO Todo processo de desenvolvimento tem início na consciência do indivíduo a seu próprio respeito. É uma etapa essencial e uma das mais difíceis, pois, numa sociedade onde é comum se exaltar os pontos fortes, entrar em contato com as deficiências pode ser bastante penoso para alguns. Ocorre através da reflexão acerca das próprias experiências, analisando fracassos e sucessos, como também por meio do feedback de líderes, colegas de trabalho, etc. Na duas situações é essencial estar aberto ao aprendizado, rever conceitos, ati-

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tudes, considerar, com critério, opiniões externas e reavaliar convicções. RECONHECIMENTO Além de conhecer, é importante reconhecer a necessidade de aprimoramento. Num primeiro momento esta etapa pode parecer idêntica a anterior, porém, é a continuidade. A partir do instante que o profissional se conhece deve tomar uma decisão de agir, mudar, mas, muitas pessoas tendem a negar a necessidade de mudança para não entrar em contato com suas fraquezas. Reconhecer é um processo de humildade, de identificar falhas e nem todos lidam bem com isso. DESEJO DE MUDANÇA Quando se deseja crescer, deve-se compreender com profundidade que é preciso mudar, que é preciso reinventar-se e potencializar o que você tem de melhor para alavancar a conquista do que se almeja. PLANEJAMENTO Para se chegar a algum lugar com eficiência num menor espaço de tempo e transformar os desejos em ações concretas, o planejamento é essencial, e neste caso ajuda a priorizar as ações, pois, é importante eleger uma ou duas competências por vez a serem trabalhadas, afinal, a mudança é um processo e exigirá procedimento, energia e foco. Primeiro defina o objetivo, o que se espera alcançar, depois as metas (várias

etapas que se percorrerá para atingir o objetivo) e posteriormente as estratégias (ações necessárias para atingir este objetivo: fazer um curso, pedir feedback para líderes e pares, etc). Este objetivo deve ter um grau importante de relevância para que não desista nos momentos difíceis que exigirem persistência. E o último é determinar o tempo em que atingirá o objetivo. AÇÃO Após a conclusão do planejamento é o momento de colocá-lo em prática, ter disciplina, revê-lo, se necessário, mas, veja, esta revisão deve realmente ser essencial e não servir como desculpa para a falta de enfrentamento. PERSISTÊNCIA Durante este percurso será necessário uma dose extra de persistência, vontade e compromisso com você mesmo, mas, no final os frutos certamente valerão a pena.

Luciano Amato Pós-graduado em Tecnologia Assistiva para Inclusão da Pessoa com Deficiência pela Fundação Santo André/ITS Brasil/Fundação Don Carlo Gnocchi (Itália/Milão). Pós-graduado em Psicologia Organizacional pela UMESP e Graduado em Psicologia pela UNIMARCO.


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Temaki express Uma máquina que faz temakis (cones de alga, arroz e peixe, originários da culinária japonesa) em 15 segundos é a aposta do empresário Eugênio Ferrão, para atrair interessados em abrir uma unidade de sua franquia, a Japa Express. Todas as lojas da Japa Express operam dentro de supermercados da marca Carrefour, graças à parceria entre a multinacional francesa e a franquia, segundo o empresário.

Ducoco e WWF-Brasil A Ducoco lançou uma linha Kids, que traz o primeiro suco de frutas com água de coco, desenvolvido especialmente para as crianças. Além de saudável, a cada embalagem vendida de Ducoco Kids, uma parte da renda será revertida em projetos da WWF-Brasil, Organização Não Governamental comprometida com a conservação da natureza.

De volta ao Brasil A LAY´S está presente em mais de 60 países e chega novamente ao mercado brasileiro com três sabores, em embalagens diferenciadas e exclusivas. O sabor picanha foi desenvolvido especificamente para o Brasil, já as versões clássica e sour cream foram escolhidas por serem as mais consumidas em todo o mundo e também foram bem avaliadas em pesquisas.

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Dança das cadeiras Bank of America Merrill Lynch O banco nomeou Rodrigo Xavier como novo presidente-executivo do grupo no Brasil no lugar de Alexandre Bettamio, que assume o comando das operações para a América Latina. Ex-chefe do UBS no Brasil e sócio-fundador da gestora de recursos Vinci Partners, Xavier se reportará a Bettamio, que foi nomeado para o novo cargo em setembro e ficará em Nova York.

Henkel

UpLexis

EDP

Jerry Perkins foi nomeado como o novo presidente da Henkel Mercosul. O Presidente Regional substituiu Julio Muñoz Kampff, que se aposentou após quase 30 anos de dedicação à empresa. Atuando na Henkel desde 1992, Perkins assumiu diversas posições na empresa, nos Estados Unidos e na Alemanha.

Com mais de 25 anos de experiência na área comercial, Kamal Zogheib assume o cargo de diretor de novos negócios e de marketing da empresa especializada na análise e interpretação de grandes volumes de dados.

Carlos Emanuel Baptista Andrade é o novo vice-presidente de comercialização, estratégia e crescimento da empresa no Brasil, que é do grupo EDP Energias de Portugal. Desde 2005 o executivo faz parte do grupo.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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Desperte o milionário que há em você

A estratégia do olho de tigre - Atitudes poderosas para o sucesso na carreira e nos negócios

Neste livro, Carlos Wizard mostra o método, os conceitos e os princípios que utilizou para criar um empreendimento bilionário a partir do zero – a Multi Holding, composta pelas empresas Wizard, Yázigi, Skill, Alps, Quatrum, Microlins, SOS Computadores, People, Bit Company e Smartz – e também para ajudar a formar mais de uma centena de novos milionários no Brasil nos últimos anos.

Para o autor, se o mundo empresarial é uma selva, seja você o predador. O mercado está cada vez mais competitivo. Vivemos em uma verdadeira selva corporativa, na qual todos os dias você precisa lutar muito para crescer na carreira e na profissão. Hoje, não basta ter as informações certas e as competências desejadas.

Carlos Wizard Martins Editora: Gente R$ 24,90

Renato Grinberg Editora: Gente R$ 24,90

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Descubra seus pontos fortes Baseado em pesquisas feitas pelo Instituto Gallup com mais de 2 milhões de pessoas, “Descubra seus Pontos Fortes” muda nossa maneira de pensar sobre o aprimoramento de nosso desempenho profissional. Marcus Buckingham e Donald O. Clifton descobriram que a maioria das empresas dá pouca ou nenhuma atenção aos pontos fortes de seus funcionários. Marcus Buckingham & Donald O. Clifton Ph.D. Editora: Gmt /Sextante R$ 39,90

Não tenha medo de gerenciar seu chefe - Como melhorar seu relacionamento com a pessoa mais Importante para seu crescimento profissional Neste livro, para o autor, não importa onde trabalhe, você depende do seu chefe para crescer. Mas pouca gente sabe como desenvolver um bom relacionamento com a pessoa mais importante para a sua carreira. A maioria das relações entre funcionários e supervisores carece dos requisitos básicos à boa gestão: expectativas claras, recursos, acompanhamento do desempenho e recompensas adequadas. Bruce Tulgan Editora: Sextante R$ 24,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

vitrine de sucessos


Sugestão de Sucesso

O mundo segundo Steve Jobs As frases mais inspiradoras do visionário líder da Apple

“Você quer passar o resto da vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”. É com essa pergunta que Jobs indagou John Sculley e significou o ponto da virada para o presidente da Pepsi. Esta obra contém compilações de palavras e frases do fundador da Apple, nunca antes publicadas em mídia impressa, são mais de 200 citações de uma das mentes mais brilhantes do século XXI e está dividido em vários tópicos de negócios, incluindo temas como “getting it right”, “inovação”, “forward thinking”. George Beahm Editora: Campus R$ 35,99

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63


COLUNA pAULO GAUDENCIO

Sua pergunta... Não participo de eventos sociais fora do horário de trabalho. Como não passar por antissocial e não ficar em “saia justa”? Karina Martins, secretária executiva bilíngue

...GaudEncio

responde

Também não participava de eventos sociais, até aprender que negócios são feitos ali. Passei a frequentá-los e a fazer negócios. Mas, não gostava. Sou antissocial. É a minha saída para não entrar em “Saia justa”.

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br


A seção de anúncios mágicos da Ser Mais

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EXPRESSAO Reinaldo Polito

Sabrina Sato e o salário de

V

um milhão

ocê deve ter visto em algum lugar. A imprensa cantou em prosa e verso o fato de Sabrina Sato faturar mais de um milhão por mês para apresentar programa na TV Record. Como olho gordo nasce como praga, dava para ouvir alguns cotovelos trincando de inveja por causa dessa conquista da ex-integrante do Pânico. Afinal, diziam, que preparo tem essa moça para ganhar tanto?

falar em público. Lembro-me perfeitamente do dia em que me procurou para aprimorar a comunicação. Como faço com todos os alunos particulares, conversei com ela de forma descontraída por um bom tempo. Nessa conversa foi possível identificar como era sua comunicação natural, espontânea, sem afetação. Esclareci que qualquer processo de aprimoramento na sua maneira de se expressar deveria levar em conta e preservar principalmente essa espontaneidade.

Só para listar alguns dos motivos que a levaram a essa conquista: carisma, beleza, simpatia, inteligência, persistência, trabalho e excelente capacidade de comunicação. O fato de ela falar poorrrrta, ceerrrto é só mais um dos ingredientes cuidadosamente preservados no conjunto de suas qualificações para o sucesso. Fingir ser burrinha de vez em quando também faz parte do pacote.

Nesse momento ela disse que depois dessa nossa conversa estava tranquila para participar do treinamento, pois o que mais temia era encontrar alguém que quisesse modificar seu jeito de ser. Esse foi o grande desafio – aperfeiçoar sua comunicação preservando sempre seu estilo, suas características e maneira de ser. Inclusive os “rrr”.

A maioria das pessoas procura se preparar quando surge uma boa oportunidade na vida. Outras, como Sabrina, não. Assim que vislumbrou que no futuro poderia ter alguma chance no concorrido mundo das celebridades, ela foi à luta. Avaliou com critério quais as habilidades que deveria aperfeiçoar, inclusive a arte de

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Deu certo. Ao explorar o que existia de melhor no seu potencial conseguiu progresso excepcional sem modificar suas características. Praticamente ninguém notou nenhuma mudança em sua comunicação. Alguns diziam apenas que ela estava mais solta e confiante. Com a prática foi melhorando ainda mais até chegar ao estágio em que se encontra hoje.

Se ela vai arrebentar e conseguir se segurar na posição dos grandes apresentadores de televisão, só o futuro pode dizer. São muitos fatores que interferem no sucesso e no fracasso de quem fica exposto ao público como ela. Independentemente do que venha acontecer, todavia, ela já é uma vencedora. Conseguiu pelo esforço e talento pessoal chegar nesse estágio tão invejável. Sabrina deu um bom exemplo. Mostrou que alguém que almeja progredir e ser bem-sucedido nas atividades que abraça precisa se preparar com antecedência. Assim, quando a oportunidade surgir, todas as competências estarão aprimoradas para que os desafios sejam enfrentados e superados. Vale a pena olhar para frente e tentarmos vislumbrar as chances que a vida pode nos reservar e buscar já a capacitação necessária.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br


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