REVISTA
Entrevista: Nilton Bobado diz “BR 277 é o ‘calcanhar de Aquiles’ da cidade" Foz do Iguaçu, maio de 2012 - edição 11 - ano 1 - R$ 5,00
Ele vem aí...
Totalmente novo, EcoSport chega para conquistar o mundo
Test drive: Renault Fluence, um carro mais que completo
Motopangea: uma viagem para toda a vida
Foz ganha maior Centro de Treinamento da Malco revistasobrerodas.com.br - maio de 2012 - 1
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Acelera aĂ.. 22 10 32 16 37
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QUEM ESTÁ “SOBRE RODAS”
Diretora Geral: Abilene Rodrigues – MTB: 6980 – PR
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Edição e Reportagem: Abilene Rodrigues e Daniela Valiente
Arte: Rogger Sotti e Ricardo Azevedo
Fotografias: Alexandre Marchetti, Caio Coronel e Nilton Roliln. Revisão: Douglas Furiatti
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Colaboradores: Bárbara Reis, Cláudio Dalla Benetta, Douglas Furiatti, Jean Sozborza, Omar Ellakkis e Quésia Cristina da Silva Dias.
Anuncie: www.revistasobrerodas.com.br ou e-mail para revistasobrerodas@hotmail.com
Rua: Ypacarai, 74, Vila Paraguaia Foz do Iguaçu – Paraná (45) 3025-6024 ou (45) 9123-5461
A Sobre Rodas é uma publicação periódica mensal produzida pela Abilene Comunicações e Edições LTDA. Todos os direitos devem ser reservados.
Artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.
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Editorial
Proteção para crianças e adolescentes Nesta edição, a Sobre Rodas poderia citar os lançamentos de vários carros, motos ou caminhões; ou falar do Dia do Trabalho e do Dia das Mães, períodos em que o comércio fica muito “aquecido”. Mas “aquecido” mesmo precisa ficar nosso coração. Neste mês, abordamos um tema muito importante: a proteção dos direitos de meninos e meninas. No dia 18 é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Embora não haja um mapeamento preciso sobre o número de crianças em situação de exploração sexual no país, pois muitos casos acabam não sendo notificados, o Brasil todo se mobiliza para incentivar denúncias e defender os direitos de menores. Em Foz do Iguaçu, a Rede Proteger – que reúne mais de 40 instituições e empresas que trabalham com o público em situação de vulnerabilidade social – ocupará a Avenida Brasil, uma das principais da cidade, para marcar a data. Serão pouco mais de três quilômetros de caminhada. Então, se você é empresário, motorista, caminhoneiro, ou se preocupa com o assunto, independentemente da profissão, mostre que também está ligado; que é contra a exploração sexual, uma das piores formas de violência a crianças e adolescentes. Participe! Os caminhoneiros, profissionais importantíssimos para o nosso dia a dia, pois transportam quase tudo em nosso país, são peças fundamentais para evitar a exploração de crianças nas estradas brasileiras. Esses homens e mulheres do volante precisam ser parceiros e denunciar casos pelo Disque 100. A data da caminhada foi escolhida como protesto contra um crime impune. Em 18 de maio de 1973, em Vitória (18), uma menina de oito anos foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Apesar de ser considerado hediondo, o crime – conhecido como “Caso Araceli” – prescreveu, e os culpados permanecem impunes.
Abilene Rodrigues Editora da Sobre Rodas
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Leitor
O comissĂĄrio de bordo da Qatar Airlines , Daniel AraĂşjo ĂŠ um leitor da Sobre Rodas. Direto de Doha, no Qatar, ele envia essas imagens. Seguem duas fotos em Doha... Uma delas estou com um amigo, Matteo from Costa Rica.
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Ele vem ai!! O carro, que será vendido em todo o planeta, é produzido no Brasil
Totalmente novo, EcoSport chega para conquistar o mundo
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Ford foi a primeira marca a lançar no país o tão adorado utilitário esportivo, também chamado de SUV: EcoSport. Depois de nove anos batendo recorde de vendas, a montadora coloca no mercado a segunda geração do veículo, totalmente repaginado. Semelhante a outros modelos da Ford já em circulação, como o New
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Fiesta, o EcoSport será um carro global – comercializado em todo o mundo –, mas produzido no Brasil e na China. É um utilitário que combina o conforto de um compacto com a esportividade de um SUV. Do lado de fora, linhas modernas e formas robustas com nova frente, grade imponente e altura do solo para dirigir com tranquilidade
e segurança em todos os terrenos. Por dentro é silencioso, com tecnologia para
momento, será comercializado com câmbio manual para gerenciar os blocos
manter o motorista conectado o tempo todo. Mais estável e econômico O novo EcoSport, se comparado ao modelo anterior, deu um verdadeiro salto evolutivo. A plataforma é novinha e servirá de base a vários outros modelos compactos mundo afora. Para o SUV, a Ford diz que a rigidez torcional está 20%
1.6 16V Sigma de 115cv e o 2.0 16V Duratec de 148cv - este sob o capô da versão Titanium (top de linha). Ainda este ano chegam as versões com câmbio automático e tração integral (AWD). Também terá inovações tecnológicas. O carro chegará com direção elétrica (bem mais econômica e confortável que a hidráulica), entrada
maior, e que o coeficiente aerodinâmico (Cx) ficou 11% mais eficiente. Ou seja, mais estabilidade dinâmica e economia de combustível - já que a resistência ao ar com o veículo em movimento ficou menor. Sobre a mecânica, no primeiro
e partida no botão sem chave (Keyless), ar-condicionado digital, sensores de acendimento automático dos faróis e limpadores dos vidros, e o sistema multimídia SYNC, com Bluetooth, entradas auxiliares e USB, comando de voz e uma
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tela de 3,5 polegadas integrada ao painel - com iluminação azulada. Segurança Em relação aos equipamentos e recursos de segurança, o novo EcoSport também virá bem competitivo, com airbags frontais desde a versão 1.6, podendo ter bolsas infláveis laterais. Os freios ABS com distribuidor eletrônico EBD estão confirmados, junto com controle eletrônico de estabilidade, sensor de obstáculos traseiros e um assistente de auxílio nas saídas em rampas. Segundo a Ford, o veículo é membro de uma família de modelos compactos que terá capacidade de produção mundial de dois milhões de unidades/ano até 2015. Para obter mais informações sobre a segunda geração do EcoSport, basta passar na Autoeste, revendedora Ford em Foz do Iguaçu - Avenida Juscelino Kubistchek, 2.012. Ou ligue para (45) 3520-9900
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Test drive Por fora ele encanta pelas linhas harmônicas e aspecto de carrão, por dentro oferece conforto e muita tecnologia
Renault Fluence, um carro mais que completo
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reportagem da Sobre Rodas “pegou” a estrada a bordo de um Renault Fluence, um dos sedãs mais vendidos desde o seu lançamento há pouco mais de um ano. E o sucesso de vendas não veio por acaso. Por fora o carro já atrai com suas linhas harmônicas e elegantes, porta-malas de 530 litros — 60 a mais que o Toyota Corolla; e o interior e a dirigibilidade deixam qualquer motorista encantado. Afinal, a marca ousou ao reunir bom motor, muitos acessórios e tecnologia de ponta. Um dos itens que fazem toda a diferença no Fluence é a chave, ou melhor, a falta dela. Para abrir as portas basta clicar em um dos botões do cartão
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eletrônico. Ao entrar no veículo, é só acionar o “Start” e sair dirigindo, pois não é preciso inserir o cartão; somente estar com o motorista. Mas atenção, verifique se o carro ligou mesmo, porque o som do motor fica quase imperceptível devido à acústica perfeita.
Na hora de sair também não é necessária a chave, já que o automóvel fecha automaticamente quando o cartão eletrônico está a pouco mais de dois metros de distância. Na estrada ou nas vias públicas da cidade a visibilidade é fantástica, tanto para quem está ao volante quanto para os passageiros. A direção é elétrica, e o GPS no painel ajuda o motorista a se localizar. Para aumentar ou reduzir o volume do CD-Player, com MP3, basta tocar na “borboleta” acoplada ao volante. O piloto automático e o controle de velocidade auxiliam em viagens longas. É só ajustar a velocidade para depois dar um descanso ao pé direito. Já imaginou como é bom, depois de algumas horas de viagem, poder tirar o pé do acelerador pelo menos por alguns minutos? No Fluence isso é possível.
Segurança E não se preocupe se precisar frear, pois o ABS e o controle de estabilidade (ESP) mantêm o carro na pista e longe dos demais. O veículo conta também com seis airbags, espelhos e vidros elétricos, limpadores de para-brisa, e faróis com acendimento automático. Para quem gosta de velocidade, o Fluence não deixa a desejar. O motor flex 2.0 desenvolve 143/140cv, e o câmbio automático CVT facilita a retomada e a aceleração de 0 a 100km/h. Ele também é esportivo, com teto-solar elétrico e sensor antiesmagamento. Lugares apertados? Quem olha rápido pode até achar desnecessário, mas hoje em dia, com garagens cada vez mais apertadas e o trânsito mais intenso, contar com
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retrovisores automáticos é, sem dúvida, fundamental. Para completar, o sedã tem sensores de estacionamento. Outro mimo que deixa o francês ainda mais confortável é o ar-condicionado de duas zonas, com variação de até 15ºC e saídas de ar traseiras. E a tecnologia dá mais uma mãozinha e gera facilidade. O motorista conta com uma ajuda para reduzir o consumo de combustível: uma luz no painel indica a hora de mudar a marcha, evitando esticadas e favorecendo um estilo de guiar mais econômico.
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Para completar, o banco de couro ligeiramente recortado acomoda melhor as pernas; porta-objetos e um portaluvas refrigerado (com capacidade para nove litros); e um compartimento com 2,2 litros adicionais no console central são outros dos muitos mimos espalhados pelo Fluence. Pensa que tudo isso não cabe no seu bolso? Cabe sim. Para fazer um test drive como a Sobre Rodas fez basta visitar a Open, concessionária Renault em Foz. O endereço é Rua Nelson da Cunha Júnior, 200. Telefone: (45) 3576-5000.
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Satisfação Lançado em fevereiro, o veículo agrada pelo visual moderno e arrojado somado a uma série de outros atrativos
Peugeot 308 conquista seus proprietários
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gosto pelo design e desempenho de um Peugeot fez com que o militar Geraldo Mário de Freitas adquirisse um 308 há dois meses. “Eu tinha um 307 e estava com outro carro de outra marca, mas, como percebi que era possível ter um 308 por um valor interessante, troquei”, disse. Para ele, o carro chama atenção pela beleza e conforto. “O conforto dele é acima do padrão esperado pelo seu valor”, revelou.
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Freitas comentou que o desempenho e a maciez na dirigibilidade também são atrativos do veículo. “Ele é fácil de manobrar, o volante vira bem, e tem bom desempenho na estrada e na cidade.” A média de consumo ainda está sendo levantada pelo motorista. “Estou amaciando ele ainda”, comentou. O motor também foi elogiado: “É forte, o carro tem torque e é muito seguro, funciona bem com baixa rotação, sem a necessidade de
constante troca de marcha; com isso vem a economia”. Caprichado O Peugeot 308 trouxe para a categoria de hatches médios tecnologias aprimoradas como os faróis de LED, central multimídia, teto panorâmico, freios ABS e airbags de série. É oferecido com motorização 1.6 flex e 2.0, e também está disponível com câmbio automático de quatro velocidades. No interior, o painel de instrumentos é digno de veículos de segmentos
superiores, oferecendo acabamentos cromados. O volante é revestido de couro e detalhes ergonômicos que deixam a condução mais prazerosa. O ar-condicionado é automático é digital bizone, com regulagem independente da temperatura para o condutor e o acompanhante. A arquitetura também privilegia a habilidade e o espaço interior. Os bancos envolventes mantêm firmes os ocupantes, com o espaço necessário para desfrutar a vida a bordo. Outro diferencial do carro é a tecnologia FlexStart. Diferentemente dos outros automóveis bicombustíveis, o 308 não necessita do “tanquinho”, pois o motor é ligado mesmo frio. Quer conhecer o Peugeot 308? Passe na Chanson, na Avenida JK. Ou ligue para (45) 35217000 e agende um test-drive. Mais informações no site www.chansonveiculos.com.br.
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Melhor desempenho Novo sistema vai permitir recarga em 20 minutos, sem sobrecarregar a rede
Carro elétrico com a carga toda!
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ovos estudos de um sistema inédito de recarga rápida em até 20 minutos, com abastecimento de vários carros, são a grande novidade do Projeto Veículo Elétrico (VE), desenvolvido pela Itaipu Binacional em parceria com a suíça Kraftwerke Oberhasli AG – KWO. Os primeiros experimentos já começaram em abril. Hoje, para uma recarga completa da bateria de um VE, são requeridas oito horas de espera. Para os testes do sistema de recarga rápida idealizado pela Itaipu e KWO será utilizada uma nova plataforma de pesquisa e desenvolvimento móvel, que foi adquirida pela Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável (AM.TE) da usina. A plataforma será customizada
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e integrada em conjunto com a Fiamm Sonick (fabricante de baterias), dentro de um acordo de cooperação técnico e científico no segmento de armazenamento de energia em baterias avançadas. A plataforma de pesquisa permitirá também a realização de outros estudos, como o armazenamento de energia de fontes periódicas ou não. Simultaneamente, poderá suprir energia de forma controlada, liberando a carga de acordo com a demanda - seja esta demanda oriunda de um conjunto de veículos elétricos para abastecimento ou para o suprimento de energia a pequenas comunidades, inclusive isoladas. “Com esta plataforma, alterandose os softwares de controle, poderemos
estudar o armazenamento de energia durante a noite para devolução à rede no momento do pico de consumo, aplicando os conceitos do smart grid”, explica o engenheiro Márcio MassakitiKubo, da AM.TE. A plataforma de testes está montada dentro de um contêiner, por uma
Uso rodoviário Segundo Massakiti, no futuro as estações baseadas neste conceito poderão estar disponíveis em postos de serviços, shoppings e até supermercados. A aplicação seria direcionada principalmente para o usuário que necessite percorrer grandes distâncias,
questão de mobilidade: alguns testes serão realizados fora das instalações da Itaipu. Na configuração-piloto, serão utilizadas quatro baterias de sódio de alta capacidade, da marca Zebra, que trabalharão em linha, e um sistema de monitoramento eletrônico, que poderá ser acionado remotamente.
em viagens, e não possa esperar as oito horas de reabastecimento. Atualmente, a autonomia do veículo elétrico é de aproximadamente 120 quilômetros. Para o uso urbano, entretanto, a recarga poderia ser feita nas próprias residências, durante a noite; ou enquanto o veículo estiver parado no escritório. Neste
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dos softwares de controle e comunicação, com base nas experiências em sistemaspiloto de armazenamento de energia em plataformas estacionários e móveis que a Fiamm dispõe na Europa. “Para viabilizarmos a carga rápida dos veículos elétricos, uma grande interação com o fabricante das baterias caso, não haveria sobrecarga “o consumo de energia para abastecer um veículo elétrico em carga lenta é equivalente ao de um aparelho de ar condicionado de 12 mil BTUs. Os primeiros testes com a nova estação deverão começar em maio, com a chegada a Foz do Iguaçu de um especialista da Fiamm Sonick. O profissional irá discutir e ajudar a customizar o software básico da plataforma de desenvolvimento, em conjunto com a equipe de Itaipu, ajudar a montar o equipamento e realizar o setup
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se faz necessária, visto que o sistema de controle instalado na plataforma necessita se comunicar com as baterias dos VEs em tempo real. Deste modo, a taxa de transferência de energia será elevada gradualmente, até alcançar a capacidade máxima da bateria, obedecendo critérios de segurança”, explicou o chefe da AM.TE, engenheiro Celso Novais, coordenador brasileiro do Projeto VE. Painéis solares A plataforma de recarga rápida
dispõe ainda de painéis solares avulsos para uso externo. Porém, no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade, no Galpão G5 de Itaipu, ela será integrada à rede e também acoplada a painéis solares já existentes no espaço. No segundo momento, a estação será adaptada para viajar em um caminhão, com objetivo de atender a estudos e testes previstos em outras regiões. Por exemplo, para os estudos do sistema de recarga rápida para VEs, as empresas distribuidoras de energia Copel, Cemig, Light e CPFL participarão com testes nas suas instalações. Segundo o engenheiro, o importante não é a potência da plataforma, e sim o domínio do know-how do software e do hardware aplicados em sistemas de armazenamento de energia, que serão
úteis para os setores elétricos do Brasil e Paraguai e, principalmente, para atender a demandas da Ande (Paraguai) e da Eletrobras (Brasil) neste segmento. “Em nossos planos prevemos realizar estudos com esta plataforma no arquipélago de Fernando de Noronha, com o objetivo de avaliar concretamente a viabilidade técnica de implantação de um grande sistema de armazenamento de energia de 4MW, com banco de baterias alimentado por fontes de energia renováveis”, comentou Novais.
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Coluna do Bob
Egoísmo, barbeiragem ou o quê? Ao transitar pelas vias públicas é possível observar diversas condutas erradas de motoristas. Veículos que ocupam duas vagas, que dificultam a entrada e a saída de outros automóveis de garagens, ou estacionados em locais reservados para idosos ou deficientes são apenas alguns exemplos de flagrantes cotidianos. Como pode alguém não respeitar um espaço coletivo, dividido com centenas de pessoas? Puro egoísmo ou barbeiragem mesmo? Um sujeito que para seu carro no espaço de duas vagas é tão estúpido que não se dá conta disso ou simplesmente não se importa com os demais motoristas? Ou é preguiçoso ou barbeiro para não estacionar corretamente? O leitor já deve ter visto automóveis em cima de calçadas, impedindo ou
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Douglas Furiatti
atrapalhando o deslocamento de pedestres. O que teria pensado o autor dessa infração? Ou não pensara nada? E ao ocupar vagas para deficientes físicos ou idosos, o motorista teria imaginado que esse público não necessitaria daquele espaço? Esses exemplos de desrespeito mostram falta de sensibilidade, desvio de conduta e arrogância. Pessoas com esse tipo de atitude precisam saber que todas possuem os mesmos direitos, que as vontades delas não se sobrepõem às das demais. Não importa a classe social, a hierarquia no trabalho ou qualquer outro fator. Os meios de transporte menores têm preferência sobre os maiores; e os pedestres, sobre todos. A convivência harmônica entre eles depende da consciência pessoal e do conteúdo aplicado nos centros de formação de condutores. Cidadania significa ter direitos e deveres, com respeito mútuo entre os indivíduos. E isso deve ser a regra básica no trânsito.
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Coluna do Jean
Lancer GT Olá amigos, depois de algum tempo sem apresentar esta coluna, volto para falar sobre um veículo que estou dirigindo a trabalho e acho que é um diferencial no mercado dos sedãs, seja pela potência do motor, estabilidade ou ainda pelo conforto apresentado pela suspensão. Trata-se do Lancer, o sedã que a Mitsubishi coloca no mercado brasileiro novamente e que se destaca pelos itens de série e pela construção. O carro, que tem 38 anos de história no mundo das competições de WRC, traz toda a tecnologia e segurança das pistas. Ele tem um motor 2.0 16v a gasolina, com 160cv de potência, que aliado a um câmbio CVT (variação contínua) transfere aos usuários muito conforto. Este câmbio ainda pode ser acionado de forma sequencial na alavanca ou até mesmo pelas borboletas (paddle shifters) localizadas atrás do volante; desta forma, dá esportividade na condução e segurança nas ultrapassagens. Falando em segurança, ele vem equipado com airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista (versão GT), freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, e uma cabine que passou pelos mais rigorosos testes de segurança e conseguiu nota máxima nos principais órgãos de avaliação.
também vir equipado com faróis xenon. O design é outro destaque do modelo, já que a grade “jet fighter”, adotada pela Mitsubishi em alguns veículos, é um diferencial em relação à concorrência. Para completar, possui um excelente coeficiente aerodinâmico. Este design agrada aos jovens motoristas e também aos clientes mais experientes que desejam o modelo para transportar toda a família. Vocês podem solicitar um Mit Drive do modelo comigo pelo telefone (45) 9971-7221.
A suspensão do Lancer é um caso à parte: independente nas quatro rodas, é muito estável, mantendo sempre o carro “colado” ao chão. Não deixa o veículo “rolar” em curvas, sem contar o conforto para toda a família, mesmo sendo equipado com rodas e pneus de 18 polegadas. Em conforto, ele possui tudo o que é necessário para um veículo deste porte, como sensores de chuva e luminosidade, computador de bordo, piloto automático e controle de som no volante, kit multimídia touchscreen com DVD e GPS integrados (versão GT), além, é claro, de uma excelente ergonomia, pois o condutor consegue acessar todos os comandos facilmente. Na versão GT, possui teto solar, bancos em couro e pode
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Jean Sobroza é consultor de vendas da Mitsubishi e um apaixonado por carros. E-mail> jean. sobroza@hotmail.com
Lavagem Polimento Cristalização Espelhamento Alarmes Insulfilm Acessórios Rua Balarmino de Mendonça, 656 Centro Foz do Iguaçu - PR
Suspensões Troca de Óleo Som Automotivo Martelinho de Ouro Recupera Parachoque Pintura Automotiva Personalizada (45) 3028-9333 9999-8776 revistasobrerodas.com.br - maio de 2012 - 29
Opinião
Asfalto novo é bom. Só que....
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ão há qualquer dúvida que, nos últimos meses, ficou mais cômodo andar de carro pelas ruas de Foz do Iguaçu. Asfalto novo em várias avenidas, pistas alargadas, mais possibilidades de retorno, semáforos, e, no entanto... No entanto, a frota cresce sem parar – em média, dez carros novos ganham as ruas diariamente, ou mais de 3.500 por ano, somando-se aos 78 mil que já existem registrados na cidade. Sem contar os carros dos países vizinhos que circulam por aqui. Tudo o que foi feito agora pode significar muito pouco dentro de dois ou três anos. Porque não é possível alargar ainda mais as avenidas Paraná e JK, por exemplo. A não ser liquidando o pouco que resta dos canteiros centrais – e isso nem o mais feroz automobilista tem coragem de reivindicar. Já bastam as inúmeras árvores ceifadas impunemente para abrir espaço à passagem de carros particulares. Porque este é o maior problema: tudo o que foi feito privilegia exclusivamente o uso de veículos pessoais, automóveis e motos. O transporte coletivo, quando muito, ganhou acesso um pouco mais facilitado ao terminal de transporte urbano. Em 1950, Curitiba tinha 180 mil habitantes, bem menos do que Foz tem agora. E uma frota de veículos particulares, obviamente, insignificante perto da que hoje entope nossas ruas. E já naquela época o transporte coletivo era visto na capital como prioridade. Talvez por obra e graça do francês Alfred Agache, que fez planos diretores de desenvolvimento para várias capitais brasileiras, entre elas, Curitiba. O chamado Plano Agache, de 1943, que criou avenidas radiocêntricas para facilitar a circulação entre os bairros, tinha uma preocupação especial: “O veículo coletivo deve merecer todo cuidado. As concessões de linhas devem obedecer às condições do plano e não
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Cláudio Dalla Benetta é jornalista. E-mail: cbenetta@ gmail.com
atender a determinado bairro ou rua que tem, no momento, uma população mais densa”, afirmava o documento que alinhava as ideias gerais do plano. Em 1955, Curitiba estabeleceu contratos de concessão com 13 empresas de ônibus. E o plano diretor de transportes da cidade foi então considerado um dos mais perfeitos do mundo. Persistiu, em outros planos de desenvolvimento da capital, a ideia de privilegiar o transporte coletivo em detrimento do individual. O resultado, segundo uma pesquisa divulgada no jornal Gazeta do Povo, é que 60% da população curitibana usam ônibus para ir e voltar do trabalho. É um índice elevado. E se não fosse isso, o trânsito da capital ficaria (ainda mais) caótico, porque o número de carros chega a 1,2 milhão. Voltando a Foz do Iguaçu, gastou-se muito dinheiro em obras que, certamente, a classe média apoia, pois quem tem carro gosta de circular com conforto. Mas não são obras sustentáveis – sustentabilidade é a palavra da moda, mundo afora, mas por aqui não “pegou”. Nem transporte coletivo, nem transporte alternativo. Será que ninguém pensou, ao fazer tantas intervenções nas avenidas de Foz, que seria o momento certo para se implantar ciclovias? Ou faixas exclusivas para ônibus? Ou semáforos para pedestres? Ou tudo isso, que afinal são coisas que se complementam? Mas a classe média certamente gostou. É bom dirigir sobre asfalto macio, sem a buraqueira que acabava com a suspensão. Só que...
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Entrevista Em conversa com a reportagem da Sobre Rodas, o vereador que preside a Comissão de Estradas Federais, Nilton Bobato, falou sobre a necessidade de resolver um dos problemas mais crônicos de Foz
BR-277 ainda é "calcanhar de aquiles" da cidade
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bservar, entender e questionar. Esses são apenas alguns dos principais objetivos da Comissão de Estradas Federais da Câmara Municipal, formada pelos vereadores Gessani da Silva, Nilton Bobato e Rodrigo Cabral. Bobato, o presidente da comissão, recebeu a equipe de reportagem da Sobre Rodas e confirmou que os problemas relacionados às estradas federais que cortam a cidade estão ligados a trâmites burocráticos, mas também a muita vontade política. O colegiado foi montado em 2009 e, desde então, acompanha de perto o desenvolvimento de cada trecho que corta a cidade. A BR-277, a BR-469, e a Rodovia
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Tancredo Neves (BR-600), ligação com Itaipu, que também é uma rodovia federal) e a estrada de Furnas. Para ele, todas têm o mesmo problema: “A prefeitura não pode intervir por não ter domínio sobre elas”. A mais grave delas é a 277. “É uma estrada federal, cedida pelo Governo do Estado, mas que se tornou privada. Por isso, se precisar fazer ponto de ônibus, cortar grama, pintar meio-fio, fazer acesso, só pode fazer se o dono da rodovia permitir”, ressaltou. A dificuldade para alterar a
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A prefeitura não pode intervir por não ter domínio sobre elas
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realidade de cada rodovia também é vista na estrada de Furnas, que dá acesso aos campi universitários. “Hoje o acesso não é autorizado, é clandestino, de terra, construído pelos moradores do local”, disse Bobato. Segundo o vereador, tentase resolver o problema há anos. “Já conseguimos intermediar uma negociação com a direção de Furnas no final da gestão do presidente Lula, em 2010. Furnas diz não ter interesse em arrumar ou fazer os acessos, e demonstrou interesse em entregar para município. Entretanto, o prefeito disse só aceitar a estrada se viesse duplicada com acesso”, explicou. A proposta de Furnas é compensar o município com dois terrenos na Rua Naipi, área central da cidade. Os espaços seriam vendidos, e com o dinheiro seria feita a duplicação. “O problema é que nesse meio tempo houve troca da direção de Furnas e voltamos à estaca zero”, afirmou Bobato. Para ele, a conversa já foi retomada, e a proposta está pronta. “O problema é que o trâmite nunca chegou a ser finalizado.” Tancredo Neves A BR-600, que dá acesso à Itaipu Binacional, não apresenta problemas tão visíveis, exceto depois da construção da Universidade da Integração LatinoAmericana (Unila), o que refletirá a necessidade de ampliação. Para tanto já há proposta da Itaipu com a finalidade de construir mais uma via para facilitar a fluência do trânsito. Já na BR-469 remendos foram colocados, cumprindo parte das exigências. “Já era para ter saído o edital de duplicação em 2011, mas com escândalos do Departamento Nacional
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de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o processo foi parado. Contudo, de acordo com o governo federal há promessa que a 469 estará duplicada para a Copa de 2014. O problema é que como não saiu duplicação e o remendo foi feito, todo o projeto de duplicação precisará ser revisto, todo o orçamento, pois a situação de terceira pista e contornos foram feitos, por isso o valor da duplicação deve ser revisto”, explicou. Na segunda parte da rodovia, que inclui o trajeto dentro do Parque Nacional, as obras prosseguem da maneira prevista. O caso da BR-277 Para o vereador, as questões envolvendo a 277 são as de maior
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gravidade. “A comissão tem apenas força política, nosso papel é acompanhar o processo e cobrar.” Enquanto isso, ele acredita que a vontade popular possa ter força no processo. “Acho que se a comunidade se manifesta é porque sabe da necessidade de mudança. Nós entendemos que é má vontade política do Governo do Estado. Quando você pega no Paraná obras feitas com recursos estaduais, não se vê Foz.” A mais recente manifestação estava prevista para o dia 11 de maio, quando adeptos das redes sociais promoveriam um tuitaço reivindicando melhorias na 277. Segundo Bobato, a situação é tão grave que o próprio município se propôs a iniciar as obras. “Como o Governo do Estado é gerente da obra, ele tem que autorizar, mas não autoriza. Desde setembro do ano passado o pré-projeto está pronto. A prefeitura apresentou o projeto arquitetônico, e falta o de fundações. O estado não quer trincheira (com custo de R$ 2 milhões), quer viaduto (R$ 8 milhões), mas não aprova nem um nem outro.” A comissão chegou a ser recebida em maio de 2011 pelo secretário estadual
de Transportes, José Richa Filho, que confirmou o compromisso de visitar a cidade para conhecer de perto o problema. “Se prontificou a vir até julho, e hoje isso vai fazer um ano e nada, até hoje estamos esperando. Depois disso nunca mais nos atendeu.” Outros contatos via prefeitura também foram feitos, mas nenhum obteve sucesso. Empurra Para ele, o preço político pago hoje é alto. “Em 95 para 96, quando foi duplicado trecho entre Foz e Santa Terezinha, pelo antigo DNER, a rodovia era federal e não havia sido privatizada. No contrato previa a trincheira da Beira-Rio (entre Vila Portes e Jardim Jupira), a trincheira da JK, viaduto da Avenida Paraná e trincheira de Três Lagoas. Das cinco, duas foram concluídas
(JK e Três Lagoas).” Em 96 veio a privatização, e o processo aconteceu como se os cinco projetos estivessem concluídos. “No contrato da Ecocataratas prevê a manutenção desses cinco viadutos. O governo federal, quando privatizou a rodovia, abandonou a obra, ninguém das lideranças cobrou. Passou o tempo, temos projetos prontos, e perdemos isso; e quem é o culpado?” O “calcanhar de aquiles” da cidade também deve ter seus problemas agravados, segundo o vereador, pelo
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acrescimento populacional e pela própria geografia. “A cidade vai crescer para a parte norte e nordeste da BR-277, e é justamente por onde sai a rodovia. Daqui a pouco teremos Foz do Iguaçu do Sul e Foz do Iguaçu do Norte.” Dois projetos Apesar do imbróglio, Bobato é otimista ao falar de projetos como a Beira-Rio (Beira-Foz) e a segunda ponte com o Paraguai. “Esse projeto é antigo [Beira-Rio], e agora deve sair. O mérito do projeto é que a cidade se volta para o rio. Ocupando a área há também a otimização do espaço, a diminuição da criminalidade, e o Ministério da Justiça entendeu isso.” Ele acredita que o processo deve ir para licitação até 2013. “Para o projeto da segunda ponte os recursos já estão depositados no
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Tesouro. As licitações só não aconteceram por motivos de sorte”, disse, ao se referir à queda do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em 2011, por denúncias de superfaturamento, após ter confirmado vinda à cidade para o lançamento do edital. Bobato lembra que o projeto está pronto há cinco anos, e também encontrou problemas políticos com o Paraguai e depois com o orçamento, mas nunca esteve parado. A falta de expertise para a construção do modelo espraiado também ocasionou atrasos, seguida de problemas com o licenciamento ambiental devido à greve no Ibama, e ainda da queda do ministro. “Agora a previsão da licitação é para maio, na sequência da perimetral, a retirada do porto-seco, e com isso levar todo trânsito de caminhões da 277 para lá.”
Catarautos
Mania de Carros: Colecionadores apresentam suas relíquias
J
á virou tradição. Todo ano, apaixonados por carros antigos de várias partes do Brasil se reúnem em Foz do Iguaçu para expor suas relíquias. Este ano, a 8º Exposição de Carros Antigos de Foz do Iguaçu (Catarautos) reuniu 166 máquinas. Como parte da mostra, um comboio percorreu o centro da cidade e as estradas da Usina de Itaipu. O fotógrafo Caio Coronel registrou curvas marcantes desses “idosos”, muito bem conservados e cheios de força.
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Segurar é investir no seu patrimônio
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"Quer comprar um carro novo? Conheรงa os modelos Wolkswagen"
revistasobrerodas.com.br - maio de 2012 - 39
Embelezamento CTM fará a distribuição dos produtos da empresa para todo o Brasil e capacitará os polidores do país
Foz ganha maior centro de treinamento da Malco
O
Grupo Personale acessórios abriu em Foz do Iguaçu o primeiro Centro de Treinamento da Malco (CTM) no Brasil e o mais bem equipado da América Latina. Agora, a Personale – além de ser distribuidora oficial dos produtos da marca americana, que assegura alta qualidade no quesito resultado e desempenho no embelezamento de carros – oferece curso de aperfeiçoamento para polidores de todo o país. Na inauguração, o diretor de Vendas Internacionais da empresa, Scott Foyle, disse que o CTM brasileiro “é o maior centro e mais equipado de todo o mundo, se comparado aos demais países onde a Malco está presente”. O evento contou também com a
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presença do consultor técnico da Malco nos EUA, Mark Istanich; do consultor técnico da Malco no Brasil, Billy Martinez; do presidente da Personale Imports, Hélio Bondan; além de clientes de vários estados do Brasil. Para profissionais Segundo Ângela Bondan, gerente da Personale, os produtos Malco são da linha profissional e têm rendimento muito superior se comparados aos concorrentes, mas ainda são uma novidade no Brasil. “Não basta colocar na prateleira, é preciso demonstrar o modo correto de utilização para que o profissional consiga obter melhor lucratividade e melhor rendimento do produto”.
O curso é destinado tanto aos polidores profissionais interessados em conhecer melhor os produtos da marca como também a quem desejar ter uma profissão. “Hoje apenas duas instituições ministram cursos de polimento no Brasil. E como o mercado precisa de profissionais qualificados, também daremos esta oportunidade. O curso tem duração de 40 horas, e saem certificados pela Malco”, informou Ângela. A Malco Há 59 anos no mercado, a Malco garante estar entre as três melhores dos Estados Unidos. Atualmente, a empresa
está presente em 70 países. Sua linha é composta por aproximadamente 200 produtos para limpeza, proteção e polimento de carros, desde rodas até lataria. A Malco afirma que suas soluções proporcionam alto desempenho, rendimento e maior facilidade na aplicação, com custo–benefício e a garantia de excelentes resultados. Quer se capacitar ou aperfeiçoarse como polidor? Mais informações pelo telefone (45) 3528-7121.
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CURTINDO A VIDA SOBRE RODAS
Paul McCartney: fãs lotam ônibus e seguem para Assunção ao estádio Defensores del Chaco, na capital paraguaia, Assunção. Motivo: Paul McCartney. Foram 20 horas de viagem, entre ida, show e volta, mas quem foi disse ter compensado cada segundo. Cansaço? O que é isso? A repórter especial e fã do ex-Beatle Rafaela Cerqueira Diniz é quem conta essa aventura aos leitores da Sobre Rodas. O show de três horas reuniu mais de 30 mil pessoas. Saímos de Foz do Iguaçu no dia 17 de abril, em plena terça-feira. Moradores do município e região se reuniram numa excursão para assistir ao grande show de Paul em Assunção. Foram 20 horas de viagem, entre ida, show e volta, mas ninguém se lembrou do cansaço. A animação foi do começo ao fim. No início, alguns não conseguiam conter a ansiedade, pois em poucas horas estariam em frente ao grande ídolo do rock. No
D
retorno, a satisfação. os discos de vinil aos vídeos do Youtube, os fãs de Beatles
A tão esperada saída aconteceu
não têm idade. Nenhuma outra
12h30min, em frente ao Cataratas JL
banda conseguiu até hoje tanto poder de
Shopping. No local só tinha lugar para
união intergerações: pais, filhos, famílias
alegria. O entusiasmo das pessoas era
inteiras, pessoas sozinhas e casais. Por
tão grande que contagiava; uns falavam
esse motivo um grupo de iguaçuenses e
que iriam de patinete se fosse preciso,
de moradores dos municípios da região
como Letícia, que até tatuou um trecho
se
organizada
da música “Hey Jude” no braço; outros
por uma agência de turismo de Foz do
diziam que pagariam a mais pelo show, né
Iguaçu, e “pegou” a estrada em direção
Lucas Diniz?
reuniu
em
excursão,
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A viagem Realmente
foi
um
“bate-volta”,
mas valeu cada segundo. A viagem foi superagradável.
No
caminho
fomos
assistindo a documentários sobre a vida dos Beatles, a show feito por Paul na “The White House” (Casa Branca), baixados pelo fã Ricardo Venialgo, mais conhecido como Ricardinho. E meu pai, Lucas Lemes Diniz, fã incondicional, ou melhor, o maior fã de Beatles que eu conheço, foi narrando a vida e a trajetória da banda para quem quisesse escutar; e assim se passaram quase nove horas de viagem. Ao chegar a Assunção, o movimento era intenso: faixas, bancas de camisetas e artigos da banda, tudo girava em torno do show. Na entrada do estádio a fila era imensa, mas a vontade de entrar era maior.
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Como bom britânico
Paul começou o show no horário. Logo na primeira, “All My Loving”, o ex-beatle contagiou o público. Na mesma empolgação seguiu cantando uma série de hits, como “Yesterday” e “Hey Jude”. Foram 37 músicas no total. Durante a apresentação o ídolo interagiu com o
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público com algumas saudações em guarani, como “mbaeicha pa” (como estão?) e “aguyje” (obrigado), sem contar o grito “olê olê, olê olá” do povo juntamente com Paul. Foi bonito de ver os aplausos. Bom, o show foi perfeito do início ao fim. Na volta o entusiasmo continuou, com todos satisfeitos e sem reclamar do empenho realizado, pois valeu a pena; e faríamos tudo novamente.
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Aventura
Grupo de jovens encra desafio por sete países e enfrenta desventuras pelo caminho
Motopangea: uma viagem para toda a vida
“L
utam melhor aqueles que têm belos sonhos.” A frase é do revolucionário Che Guevara. Sua história de luta e superação inspirou gente no mundo inteiro e também serviu de pano de fundo para uma grandiosa aventura de três amigos de Foz do Iguaçu. O projeto, batizado de Motopangea, já ocupou as páginas da Sobre Rodas no fim do ano passado,
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quando a equipe formada por três estudantes da Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) deixou a cidade com o intuito de vencer mais de 11 mil quilômetros de moto até Havana (Cuba), onde seria realizado o 8º Congresso Internacional de Educação Superior. Dois meses após a volta, Ary Franco Neto, o expedicionário que teve a ideia, conversou com nossa reportagem
e contou os sustos, apuros e por que tiveram de abandonar suas motos no meio da floresta no Panamá. Essa não era a primeira vez que o estudante Ary Neto ia encarar uma aventura. “Já havia feito uma viagem bastante longa, mas nada parecido”, recorda, com jeito de gente que já viu muito mais que seus 29 anos mostram. Munidos de documentação, pouco dinheiro, pouca comida e muita coragem, Ary, Renan Carlos Peixoto Souza e Alexandre de Oliveira Martins saíram da fronteira rumo à Argentina, tendo como destino final Cuba. A viagem inicialmente seria toda feita sobre duas motos 125 cilindradas. “Sabíamos que não era o ideal, mas foi o que conseguimos”, comentou o idealizador. No primeiro dia, cruzando a fronteira com a Argentina, contaram com a boa vontade de argentinos de San Ignácio, onde dormiram numa igreja. Os primeiros problemas apareceram, e um mecânico já dava o aviso inicial do que seria o resto da viagem.
Tanque de guerra? Já no Peru conseguiram carona num caminhão-baú, passando cerca de 40 horas no mais puro breu, com intervalos longos para uma rápida abertura. No Chile enfrentaram frio e chuva; e no Peru, estradas estreitas em que era possível rodar a somente 15 quilômetros por hora. Na Colômbia muitas surpresas na estrada, como se deparar com quatro tanques de guerra e estradas sem acostamento, sendo disputadas por caminhões em alta velocidade. Nesse meio tempo, a exigência de rendimento das motos fez com que muitos
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problemas deixassem o grupo em apuros. “A gente chegou a viajar muitas vezes à noite, pois passávamos o dia consertando as motos e já estávamos atrasados.” A travessia do Equador para o Panamá deixaria marcas profundas na expedição. “Sabíamos que o Panamá ia ser nosso grande desafio, pois lá só chegando de barco ou avião, e tudo isso era muito caro.” A viagem de barco, após uma espera de quatro dias, era difícil e lenta. “Não tínhamos comida ou banheiro.” Na costa foram guiados por índios do povoado de Kuna, que prometeram levá-los até o caminho desejado. “Dormimos na casa de um deles e depois seguimos em uma canoa pelo rio. Foi a primeira vez que pensei que algo poderia dar errado”, contou Ary. Com o peso das motos, a canoa oscilava e permitia que a água entrasse, gerando momentos de apreensão. “E olha que eu nem sei nadar!” No percurso de barco, a primeira baixa: Alexandre abandonou os amigos e retornou ao Panamá. Sobrevivência A expedição, seguida pelos dois motociclistas, um turista chileno e os
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“
Queremos transformar o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu na porta de entrada e de saída do Brasil
”
índios, andou pela floresta fechada. O peso das mochilas, o terreno acidentado e a mata dificultavam o trajeto. Logo, ambos perceberiam que não poderiam seguir com as motos. “Era impossível continuar, por isso tivemos que abandonar as motos no meio da selva de Darién. Era uma questão de sobrevivência.” Sem dinheiro para seguir viagem, optaram por continuar sem as máquinas e
com crédito. “Demos uma das motos para o índio, e ela ficou escondida lá no meio das folhagens. Cinquenta metros depois deixamos a outra moto.” Dois dias de trilhas incertas foram vencidos pelo grupo. “Não tínhamos comida, dinheiro e nem conversávamos mais. Andamos com água pela cintura, dormimos em barraca à beira do rio.” Após dois dias, tiveram de
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seguir pela costa, sozinhos. “Quando encontramos uma bifurcação do rio fiquei desesperado, não sabia por onde seguir. Passamos cinco horas andando, comíamos uma colher de açúcar a cada duas horas.” O único sinal de presença humana na selva encontrado pelo grupo foi um acampamento com pequenas panelas e contendo restos de rabo de macaco. Mais adiante foram surpreendidos por capangas. “Fomos rendidos e levados até o acampamento deles, onde comemos o melhor arroz com lentilha de nossas vidas.” Mais tarde, seguindo o caminho, foram novamente surpreendidos, dessa vez por índios, que os levaram à sua tribo. “Quando entramos parecia um filme do Indiana Jones, um corredor de índios com adereços coloridos nos olhando.” No local
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foram interrogados pelo cacique e seu intérprete e permaneceram por uma noite ‘dormindo com ratos’. No dia seguinte, liberados, seguiram até a cidade, onde venderam as últimas ferramentas utilizadas nas motos para chegar à capital do Panamá. Lá, haviam feito contato pela internet na casa de um casal que os acolheu. Como a fronteira com a Costa Rica estava fechada, optaram por voar até Cuba. “Estávamos atrasados demais e não podíamos desistir ali.” Em Cuba, mais dificuldades. “Tive que vender charutos, esticamos a bandeira do Brasil, conseguimos contato com o embaixador da Venezuela, mas nada garantiu a nossa volta, estávamos sem nenhum dinheiro.” A ajuda veio do ministro da Educação de Cuba. “Primeiro ele nos enalteceu, nos comparando a Che,
e depois nos explicou que não podíamos pedir dinheiro naquele país.” A espera até a volta durou quatro dias para Ary e sete para Renan, que ficou doente e teve de ser socorrido em Cuba. Ary retornou ao país sem a moto, mas com uma bagagem maior que na partida. Sem a moto e com muitas histórias, o aventureiro também sucumbiu à malária. “Hoje estou bem e acho que cumprimos parte do que nos propusemos a fazer. No encontro em Cuba falamos sobre a integração e a importância da universidade contribuir para melhoria na vida de toda a comunidade”, afirmou. Livro As histórias, transcritas no blog da expedição (http://motopangea.blogspot. com), agora devem virar um livro assinado por Ary, que já retornou aos estudos na Unila. “Contamos com ajuda de muitos professores, colegas e pessoas que não conhecemos, e agradecemos verdadeiramente por isso.” Entre os financiadores estavam outros motociclistas. “De um lado recebemos críticas de alguns motociclistas, pois abandonamos as motos na selva; por
outro, apoio. Só quem sentiu e passou o que passamos sabe das dificuldades. Não desistimos porque havíamos traçado um objetivo e não tínhamos como voltar atrás. As pessoas acreditavam em nosso potencial.” Sobre o próximo desafio, Ary Neto foi incisivo: “Precisamos de mais planejamento, um saco de dormir e uma moto melhor. Mas, por agora, já chega de aventura”. A expedição percorreu Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Panamá, totalizando nove mil quilômetros.
Dicas dos viajantes: Nunca viaje pilotando à noite. Carregue sempre uma bandeira do seu país e espere ajuda do inevitável. Não encare estranhos na estrada. Tome muito cuidado nas ultrapassagens, principalmente com caminhões e o vácuo que produzem conforme a velocidade. Nunca encare tanques de guerra. Leve dinheiro suficiente ou cartão com crédito (a expedição angariou R$ 9 mil). Se for questão de sobrevivência, deixe sua moto para trás.
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Manutenção
A importância dos pneus Ao ter retirada parte da borracha que compõe sua estrutura, deixando por vezes a lona aparente, o pneu perde sua resistência, podendo estourar em pleno movimento. Consertos inadequados Na maioria das vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam o chamado “macarrão”, que é um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar, dispensando a desmontagem da roda. Porém esse recurso deve ser utilizado provisoriamente
e
substituído
pelo
manchão ou plug assim que possível, pois, Os pneus de um carro, moto ou
por tempo prolongado, o macarrão pode
caminhão podem ser comparados aos pés
permitir o vazamento da pressão do pneu.
de uma pessoa. Sem eles em bom estado é quase impossível circular. Por isso, a Sobre Rodas apresenta mais algumas dicas para que você não deixe de rodar com seu automóvel ou ainda leve multa. Não risque o pneu Para tentar prolongar a vida útil do pneu, alguns motoristas adotam o recurso de fresar a banda de rodagem quando esta chega ou ultrapassa o limite de segurança indicado pelos TWIs (Tread Wear Indicator). A
prática,
mais
conhecida
como “riscar os pneus”, é totalmente condenada pelos fabricantes, e consiste no redesenho da banda de rodagem feito por borracheiros irresponsáveis, usando para isso uma lâmina quente própria para esse fim.
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Além disso, a remoção do pneu da roda para a aplicação do conserto permanente permite avaliar a real extensão do
dano
causado
internamente.
Em
relação aos danos laterais, o mais indicado é que se substitua o componente, já que não é permitido o reparo nas laterais de pneus de passeio. Faça a manutenção da suspensão De nada adianta colocar pneus novinhos se a suspensão e outras partes do veículo não estejam em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável
ou danificadas é o desgaste irregular ou
e inseguro. Um dos sinais de que o
prematuro dos pneus.
alinhamento não está correto e que partes da suspensão podem estar gastas
Na próxima edição mais dicas para garantir a durabilidade dos pneus.
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Antigo sim; velho nunca!
Tio e sobrinho dividem paixão pelo carro, que foi sensação e sinônimo de elegância
Opala Diplomata 90: um sonho e dois sócios
L
uxo e desempenho na década de
divide o uso do carro. “Eu fico metade
80 tinham um sinônimo: Opala. Hoje
do dia, e ele [sobrinho] fica com a outra
esse gigante, que deixou de ser
metade. Era para ter sido transformado
produzido pela Chevrolet em 1992, ocupa
num carro de corrida, mas acabamos
garagens de verdadeiros aficionados.
ficando com ele como estava”, diz Abel.
Abel Jair Andregueti e Karol Batista (nome
Os gastos com a manutenção
igual do papa!) encontraram um Opala
são mínimos, e sobre o combustível não
Diplomata 89 após terem esperado por
há do que reclamar, pois tudo é dividido
mais de 15 anos e três donos.
pela dupla. “O carro é a álcool e tem boa
O “Verdão”, como é carinhosamente
autonomia. Faz 7,8km com um litro, mas
chamado, é um xodó para a dupla, que
quem faz o desempenho do carro é o
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motorista”, explica Abel.
Esteja segurado e protegido pelos seguros da Ponto do Seguro
Prova de sua resistência já foi dada durante uma viagem de mais de três mil quilômetros durante as férias, na qual percorreram quatro cidades. “Fomos em quatro e rachamos os gastos. Valeu a pena.” “Verdão”, já considerado o top de linha da série, não tem mais de 48 mil quilômetros rodados e é sensação por onde passa. “Onde a gente vai abastecer, ou passear, as pessoas perguntam quanto queremos no carro; é o tempo e todo”, diz Karol. Não é para menos; bem cuidado, o automóvel está original, com exceção do volante, trocado ‘acidentalmente’ quando a dupla adquiriu o carro. “Me arrependo, e muito, por ter trocado. Agora é muito difícil resgatar o volante antigo do Opala”, conta.
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Fora isso, o carburador de dois estágios, as quatro marchas e o motor seis
História
cilindros não deixam nada a desejar nem
Todo dono de carro antigo tem
para o tio, nem para o sobrinho. “Acho que
uma boa história para contar. Abel não é
nada substitui o barulho do motor, que
diferente. “Em 2009 ajudei a levar parte da
mostra a potência; é pisar que ele vai que
seleção do Santos, que veio treinar aqui
é uma beleza.”
na cidade. Tirei fotos, e foi um sucesso o
Já o tio, mais comedido, revela que
Verdão.”
o carro quem faz é o dono. “Não piso, já
Da época também lembra que
tive carros mais novos e modelos variados,
o veículo serviu como carro oficial para
mas esse eu não troco, é um carro muito
algumas noivas. Não fugindo à tradição
valente.”
de carro clássico, povoou e ainda povoa
Com capacidade para 80 litros
os sonhos de muita gente.
no tanque de combustível, a sensação de entrar no Opala é de estar num carro de luxo. Com ar-condicionado e travas elétricas, a maciez do veículo pode ser sentida a cada troca de marcha.
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Você é um apaixonado por carros antigos? Escreva para a Sobre Rodas: revistasobrerodas@hotmail. com, ou acesse nosso site: www. revistasobrerodas.com.br.
O Opala e as Cataratas A relação do Opala com a cidade não é somente de colecionadores apaixonados. Abel, que é dono de uma das bancas de jornal mais famosas da cidade, garimpou uma verdadeira preciosidade ao encontrar um vídeo com propagandas do carro. Em 79, quando foi lançado Brasil afora, um comercial de televisão mostrava que o veículo poderia conquistar o Brasil de norte a sul, devido a seu ‘sensacional desempenho’. Entre as paisagens por onde o carro passava, as Cataratas do Iguaçu incrementaram o cenário também composto pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
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Motovelocidade
Uma dose elevada de adrenalina
O
jornalista e motociclista Juliano Pedroso conta aos leitores um pouco das sensações de pilotar motos esportivas Alguns jovens não vivem sem desafiar o perigo; até parece que foram programados para receber altas descargas de adrenalina. Em busca desta sensação, jovens de classe média-alta se aventuram em motos esportivas que ultrapassam facilmente os 300km/h. Esta sensação é estimulada cada vez mais pelos seus ídolos e pilotos do mundo da motovelocidade. Um dos mais conhecidos é Valentino Rossi, considerado um dos mais bem-sucedidos pilotos de todos os tempos, com oito campeonatos mundiais. De acordo com a revista Sports Illustrated, Rossi está em segundo lugar em ganhos, chegando aos 30 milhões de dólares por ano. Estudos dizem que as pessoas que gostam de esportes radicais ou buscam viver perigosamente têm níveis baixos de um neurotransmissor responsável por regular a serotonina, substância que controla sensações de bem-estar e ansiedade. A liberação da adrenalina no sangue supre esta falta, provocando a sensação de bem-estar.
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Experimentando esta “pira”, após ultrapassar os 180km/h, o mundo começa a ficar menor, posso ouvir meu coração batendo forte, a atenção redobra, os objetos começam a passar muito rápido pela viseira do capacete. Ultrapassando os 240km/h, o vento me castiga, tenta me fazer desistir; as cores se fundem, a estrada se estreita, o pontilhado amarelo se torna uma faixa contínua. Aos 260km/h, 280km/h e 300km/h, lembro-me de uma frase que li na camiseta de um motociclista em Ponta Porã (MS), em um dos melhores encontros de motos do país, com o seguinte dizer: “100km/h é para todos, 200km/h é para poucos, e 300km/h é para muito poucos”. Neste momento o tempo voa em minha mente por um breve instante, o
controle tem de ser total sobre a máquina, nada pode dar errado. Parece que passa um filme da minha vida na minha mente, tudo fica para trás, a descarga de adrenalina é muito grande, a sensação de ver tudo passando desfocado confunde a cabeça, e tudo é muito louco. Chegando ao máximo da potência
do motor e ainda em estado de êxtase, solto o acelerador e espero a vida me alcançar; parece que a alma desgruda e depois cola novamente no corpo. Dentro do capacete abro um sorriso imenso, e espero a moto diminuir a velocidade. Esta é a sensação ao atingir tal velocidade!
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Prefeitura de Foz tem mais d Nos próximos dias outras 15 obras entram em
No momento a prefeitura comanda um conjunto de 100 obras devendo subir para 115 nos próximos dias. As construções e melhorias ocorrem em toda a cidade em áreas como educação, saúde, habitação, segurança, trânsito, infraestrutura e lazer. São novas unidades de saúde, ampliações completas em escolas, novas creches, asfalto, calçamento, moradias, academias ao ar livre, adequações para o sistema de videomonitoramento da segurança integrada, ampliações da estrutura física do CCZ, nova sede administrativa do Centro de Convenções e melhorias de espaços de lazer nos bairros. Nos próximos dias o Município pretende colocar em licitação mais 15 obras: abertura da Avenida República Argentina no cruzamento com a avenida Paraná; terminal de ônibus em Três Lagoas; melhorias
Segurança Central de videomonitoramento da Guarda Municipal
Novos conjuntos habitacionais atende às necessidades de moradia aos iguaçuenses
C
Informática na rede municipal de ensino
Médico da família
C
Quatro refeições diárias para nossas crianças
Mais 10 academias em construção e outras 10 a serem licitadas
Obras da Central de Videomonitoramento Integrado
Familias que viviam no alagamento foram Asfalto na Avenida das Cataratas e transferidas para o Loteamento Buba outras avenidas do centro
Iniciadas obras de ampliação do Centro de Controle de Zoonoses
Obras de ampliação do CCZ estão na fase inicial
Outras obras
Av. JK recebe recape asfáltico
10 academias ao ar livre Ampliação e reformas da sede do CCZ Revitalização do Bosque Guarani Campo em Três Lagoas Nova sede administrativa do Centro de Convenções Canchas de bocha no Centro de Convivência do Idoso
Novas licitações
10 Academias ao ar livre Abertura da Av. República Argentina no cruzamento com a Av. Paraná Reformas e melhorias no campo do Jardim São Paulo Instalação de 104 abrigos para usuários de ônibus coletivos nos corredores turísticos Novo terminal de ônibus em Três Lagoas Revitalização da Praça Sete de Setembro
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Estrutura física do CCZ está sendo ampliada
Habitação
700 Casas no Conjunto Lagoa Dourada 400 Casas no Porto Meira 100 Casas na Vila Solidária 188 Apartamentos no Jardim Santa Rita 136 Apartamentos no Morumbi 184 Apartamentos na Guarda Mirim
C
R E
Infra
Asfalto n Asfalto n Asfalto n Calçame Calçame Asfalto e
dede100 100obras obrasem emandamento andamento
em licitação licitação nasnas áreas áreas de infraestrutura de infraestrutura e lazer e lazer Saúde Saúde
Nove Nove unidades unidades dede saúde saúde Nova unidade Nova da KLP unidade da KLP Nova unidade Nova no Jardim unidadeCuritibano no Jardim Curitibano Nova unidade Nova no Lagoa unidade Dourada no Lagoa Dourada Nova unidade Nova no Morumbi unidade no I Morumbi I Nova unidade Nova de saúde unidade dode Jardim saúdeLancaster do Jardim Lancaster Nova unidade Nova no Jardim unidadeSão no Paulo JardimI São Paulo I Nova unidade Nova no Campos unidade no do Iguaçu Campos(fase do Iguaçu de terraplenagem) (fase de terraplenagem) Nova unidade Nova Vila unidade Maracanã Vila(obra Maracanã licitada(obra e terreno licitada emefase terreno de definição) em fase de definição) Ampliação e Ampliação reestruturação e reestruturação da unidade do da Profilurb unidade IIdo Profilurb II Centro de Atenção CentroPsicossocial de Atenção Psicossocial Infantil (CAP´s Infantil I) (CAP´s I) Foz terá um Foz CAP´s teráI com um CAP´s obra em I com faseobra de conclusão em fase denoconclusão Jardim Guarapuava no Jardim Guarapuava Novo Laboratório Novo Municipal Laboratório naMunicipal Avenida Paraná na Avenida Paraná (fase de ajustes (fasedodesistema ajustesde dointegrado sistema de com integrado todas unidades) com todas unidades)
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Reformas e ampliações e ampliações em várias em várias escolas escolas municipais municipais Educação EducaçãoReformas Benedito Cordeiro, Benedito noCordeiro, Jardim Tarobá; no Jardim Tarobá; Emílio de Menezes, Emílio deMorumbi Menezes, II; Morumbi II; Cora Coralina, Cora no Coralina, Morumbi no III; Morumbi III; Írio Manganelli, Írio no Manganelli, Morumbi no I; Morumbi I; Parigot de Souza, Parigotcentro; de Souza, centro; Getúlio Vargas, Getúlio na Vila Vargas, Adriana; na Vila Adriana; Augusto Werner, Augusto na Vila Werner, Carimã; na Vila Carimã; Carlos Gomes, Carlos no Campos Gomes, Iguaçu; no Campos Iguaçu; Elenice Milhorança, Elenice no Milhorança, Jardim América no Jardim América
Cinco Centros CincodeCentros Educação de Educação Infantil (creches) Infantil (creches)
Inácia de Menezes, Inácia denoMenezes, Morumbi no (ampliação Morumbie(ampliação reformas);e reformas); Conjunto Buba Conjunto – PortoBuba Meira– (creche Porto Meira nova) (creche nova) Jd CuritibanoJd(creche Curitibano nova) (creche nova) Flor de Lis, Vila FlorCdeNova Lis, Vila (ampliação C Novae(ampliação reformas) e reformas) Morumbi (creche Morumbi nova) (creche nova)
Contrução Contrução do CMEIdonoCMEI bairro noMorumbi bairro Morumbi
Reforma completa Reformada completa Escola da Escola Emílio de Menezes Emílio de Menezes
aestrutura Infraestrutura
na Av. Asfalto JorgenaSchimmelpfeng Av. Jorge Schimmelpfeng na JK Asfalto na JK na Av. Asfalto Cataratas na Av.(Boicy Cataratas ate Jd. (Boicy Bourbon) ate Jd. Bourbon) entoCalçamento Cohiguaçu Cohiguaçu entoCalçamento rua Cassemiro rua Kubinsk Cassemiro – JdKubinsk Social – Jd Social em 48 Asfalto ruas em nos48 bairros ruas nos bairros
Amplas reformas Amplasna reformas Escola na Elenice Escola Elenice Reforma no Reforma Inácia de no Menezes Inácia de Menezes MilhorançaMilhorança no Jardim no América Jardim América
Escola Carlos Escola Gomes Carlos recebe Gomes melhorias recebe melhorias
Orgulho Orgulhodedeser ser
Iguaçuense Iguaçuense
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Poesia
Fecho os olhos, pesadas pálpebras de pecados metálicos, e choro, encolhido, trepidando a minha angústia em despudorados soluços, pelo ocaso, sim, e mais por tua face estar mais triste que a minha. Tens a beleza de um anjo, e também seu brilho a molhar... a exorcizar escuras montanhas entristecidas de devaneios vãos. Tua agonia sangrame a alma, então derramo, com o último beijo, o meu último grito:-Volta! Verto lágrimas, em sintonia com meu coração, que pesam
"Di Amantes" tanto quanto a distância que,dilacerado, fiquei de ti. Vejo teu sorriso parco e teus cabelos lânguidos a sufocar suspiros... Sinto tua face triste quando me desato do teu onírico abraço sem fim. Agora o que faço?
Apelo para a saudade, nosso mais forte elo... Vejo teus olhos tristes, mas Vertendo lágrimas "di amantes", cristalizando, talvez, pedaços de alegria que embebem nossas vidas com amor e dor que não cabem em ti, que não cabem em mim.
Sei que o meu beijo viste esvair-se como a névoa, dissipando-se pela noite pouco a pouco, até se tornar somente uma noite escura. Meu mundo de anjos escasso e de vampiros repleto, a se degladiar, me leva ao fundo pífio, infinito, do não-encontrar. Omar Ellakkis é médico e poeta poema.verde@gmail.com
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Papo de Mulher Engana-se quem acredita que a revista Sobre Rodas é destinada somente ao público masculino. Cada vez mais independentes, as mulheres vêm com força total ao segmento sobre rodas, sejam quatro ou duas! Isso mesmo, além dos carros, a mulherada está aderindo em grande estilo ao mundo das motos também. Assim, reservaremos um espaço exclusivamente feminino em cada edição, chamado carinhosamente de Papo de Mulher. Com o outono no ar, uma estação de leve friozinho, vamos iniciar nossos encontros mensais falando sobre calças de couro. Apesar de o couro nunca ter saído de moda, essas calças sempre foram vistas como marca registrada dos roqueiros e dos motociclistas, mas nos últimos anos estão ganhando um público feminino (e masculino) cada vez maior. Seja skinny ou mais soltinha, é uma peça curinga no guarda-roupa de qualquer mulher antenada à moda. O modelito fica chiquérrimo com uma camisete, camisa ou regata, lembrando que se a calça for bem justa, usar a blusa mais soltinha fica um charme só! Mas para quem prefere um ar mais despojado, uma calça de couro preta, vermelha, ou seja, qual cor você preferir, com uma blusa em detalhes de caveira (super na moda) quebra aquela coisa certinha. Detalhe: nunca use couro com couro! Resumindo, é um look chique que demonstra confiança e atitude! Na próxima edição, as dicas serão sobre maquiagem e suas tendências. Não percam!
Bárbara Gabriela dos Reis é empresária do setor automotivo, garupa de moto e uma apaixonada por moda.
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Papo-Cabeça
"Foco" Você é uma daquelas pessoas que têm uma lista das coisas que deveria fazer e que raramente realiza TODOS os itens da sua lista? Pense em cinco anos atrás e perceba como a sua vida - profissional, a relação com seus filhos, pais ou cônjuge, a saúde – seria diferente hoje se você tivesse realmente realizado alguns dos itens daquela lista de “deveria”, em vez de deixá-los definhar e desaparecerem. Ou pense nos “deveria” da lista de hoje. Como a sua vida seria diferente hoje mais tarde, na próxima semana, no próximo ano ou daqui a cinco anos se você identificasse alguns itens críticos da sua lista de “deveria” e os realizasse de fato? Isto não é tentar realizar essas tarefas críticas. Trata-se de fazer um compromisso claro para realizá-las com a melhor da sua capacidade e com os recursos disponíveis. Isto é, identificar um pequeno subconjunto crítico de atividades que “precisa” fazer, cada um com um objetivo claramente definido e um prazo que você irá honrar. Simplesmente FOCAR NAQUILO QUE VOCÊ QUER!!! Toda a mudança inicia-se com a sua própria ação. Mas saiba que a verdadeira experiência de mudar e se transformar só pode partir de você! Entretanto, o que acontece em boa parte dos casos é que as pessoas não concretizam esse objetivo porque não sabem como se manter fiéis a esse "novo plano". Ou porque usam uma estrutura equivocada, ou porque desconhecem como se manter no foco. Entretanto, a nossa neurologia recebe informações o tempo todo, e para não se perder do objetivo daquilo que se quer atingir podemos aplicar os 4 Ds: 1º) Direção. Este D é a direção que se quer seguir. Todo objetivo leva para alguma direção no Foco Produtivo, e você já define a direção que quer seguir. Esta ação torna o seu investimento muito mais rentável. 2º) Decisão. O 2º D fornece a possibilidade de escolher as estratégias que conduzam até a direção. É também conhecido como o D das possibilidades e novos caminhos. 3º) Dedicação. Este 3º passo é de grande importância, visando à ação de dedicação que possibilita desenvolvimento constante. 4º) Durabilidade. Todo objetivo tem como compromisso a durabilidade, que define os reflexos que deixará em suas vidas. A durabilidade é um aspecto precioso do Foco Produtivo.
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Quésia Dias é psicóloga CRP: 08 16581 - Master Practitioner Internacional em Programação Neurolinguística. quesiapsico@hotmail.com
Uma vida feliz é cheia de. de histórias. E de saú posição
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Itaipu. Um dos melhores atrativos turísticos do Brasil.
Mais do que milhões de megawatts de energia, todos os anos, Itaipu gera emoções incríveis em milhares de turistas que vêm conhecer a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta. Seus atrativos foram os primeiros no Brasil a receber o selo de qualidade ISO 9001. E o Circuito Especial, um passeio pelo interior da usina, foi eleito pelo Ministério do Turismo e pela Fundação Getulio Vargas uma das melhores práticas de turismo do País. Venha conhecer. A energia de Itaipu espera por você.
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0800 645 46 45 reservas@turismoitaipu.com.br
www.turismoitaipu.com.br O Vertedouro poderá estar fechado, devido a condições técnicas ou climáticas.
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