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RELAÇÃO ENTRE EMPRESAS E ACADEMIA
from REVISTA TÊXTIL 777
Investir em inovação é uma das maneiras mais eficazes de manter um negócio competitivo e até mesmo fazê-lo se destacar em períodos de crises. Para que isso aconteça é preciso desenvolver essa cultura internamente nas organizações, isso porque as universidades possuem a pesquisa no seu DNA.
A importância do diálogo entre academia e empresas e a troca de conhecimentos e experiencias tem um valor fundamental para a cadeia produtiva e as modernas formas de gerenciamento do parque industrial e pessoal da cadeia.
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Quando o assunto é a relação entre empresas e academia, a primeira coisa que se deve fazer é perder o medo de dialogar de expor suas necessidades e tanto as empresas como a academia precisam apresentar propostas frente aos novos desafios. A academia deve ir para dentro das empresas, conhecer as necessidades e as empresas precisam interagir mais com professores e estudantes, a fim de incentivar a aprendizagem baseada em desafios que o mercado impõe, além de opinar nos conteúdos que devem ser ministrados na academia, feita esta relação o que se tem é um alinhamento com uma maior visão do mundo do trabalho e das tecnologias. É preciso não se esquecer da base, dos conceitos fundamentais, mas é necessária ter uma visão para onde o mercado está caminhando, hoje temos uma internacionalização dos processos, o que nos leva a ter está preocupação em saber como o mercado internacional está se movendo. Além disso, o empreendedorismo, precisa ser incentivado, frente aos grandes desafios que estão aparecendo, neste caso as associações têm grande influência, agindo como órgãos de representação da cadeia se posicionando, incentivando mudanças na legislação, que alavanquem o setor e possam destravar o desenvolvimento, além de captar oportunidades e conectividade com o mundo.
As barreiras institucionais e administrativas estão entre os maiores entraves para o baixo engajamento entre empresas e academia, alicerçadas em concepções, conceitos e tempos distintos de ações, tudo conspira para a não integração em busca de uma parceria solida e voltada para a realidade dos setores produtivos. Mas o fato é que essa tão necessária ação de aproximação da realidade dos problemas empresariais com a produção de ensino, pesquisa e extensão têm que evoluir de forma mais rápida e estruturada.
Sob uma ótica de valorização do conhecimento, das competências e habilidades e dos reconhecimentos do uso correto das tecnologias, com um outro olhar para o futuro. As aplicações advindas de novas tecnologias emergentes de conectividade, processamento e análise maciça de dados desestruturados, automação de processos de captura e coleta e gerenciamento remoto de aplicações, advento do fenômeno da Internet das Coisas, machine learning, entre outros, colocam o avanço tecnológico disponível em um mundo digital acessível.
Com uma articulação institucional ampla e plural em busca de uma governança diferenciada, mas que mantem a unicidade dos propósitos estabelecidos, aproveitando a cultura e o conhecimento, somando esforços públicos e privados, academia, associações e governos, poderemos impor uma nova perspectiva para a cadeia produtiva e melhorar o valor dos nossos produtos com maior competitividade. RT