SUMÁRIO CAPA O aproveitamento dos espaços públicos é um dos responsáveis por mudanças na vida da sociedade, influenciando até na renda, no emprego, estado civil, na saúde física e, acredite, no tipo de habitação. É o que aponta um estudo feito pelo Centro Europeu de Ambiente e Saúde Humana. Nessa edição, você confere as ações que estão sendo feitas, na região da Pituba e entorno, para resgatar a ocupação dos espaços públicos com shows, atividades para crianças, feirinhas e outras opções de entretenimento.
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MEU QUADRADO Moradora do Costa Azul dá dicas de locais para relaxar, encontrar os amigos e comer pizza, sem sair do bairro.
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PAPO DE PROFISSA Presidente do Colegiado Setorial de Design da Bahia fala sobre a profissão de Design e sua regulamentação.
VIAGENS Vai viajar para Vancouver? Não deixe de conferir as nossas dicas antes.
MODA Conheça uma alternativa para usar roupas de grife sem gastar uma fortuna.
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MINHA SAÚDE
MEU BEM-ESTAR
Osteopata fala sobre o tratamento alternativo às dores, através da técnica conhecida como Osteopatia. Saiba mais sobre o processo terapêutico manual que visa a melhora da dor sem a utilização de medicamentos ou cirurgia.
Os asilos vêm se modificando na forma de acolhimento. Um exemplo é a Casa de Cecília, localizada na Pituba. Fomos conhecer a história desse abrigo que está fazendo sucesso entre os idosos.
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33 LAGOA DOS PATOS
FICA A DICA
Praticamente escondida entre os altos edifícios da Pituba encontra-se a Lagoa dos Patos. O lago perdeu sua nascente para as construções à sua volta e depende da ação de moradores para continuar existindo.
Manter margens lucrativas e buscar novos consumidores: isto é básico, mas muitas empresas não sabem fazer. Quer uma dica? Confira a matéria sobre Inovação, com uma especialista no assunto.
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MEUS APPS Buscamos aplicativos úteis, para facilitar e render ainda mais o seu dia a dia.
MINHA LEITURA Leitores compartilham seus livros favoritos como dica de leitura.
EU GOURMET Aprenda a fazer maioneses veganas de abacate com tofu e biomassa de banana verde com páprica defumada.
AGENDA Programe-se com nossa dica de lazer. Tem corrida, festival gastronômico e opção para levar as crianças.
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EDITORIAL/ EXPEDIENTE
REVISTA MY SQUARE
Nº 04 | ABRIL 2016
FOTO: ESTÚDIO LLUM
Conselho Editorial Ana Paula Paixão, José Augusto Barretto, Felipe Arcoverde Editor Chefe José Augusto Barretto Jornalismo Brenda Gomes, Monique Assunção Colunista Julia Antunes Romano, Natalia A. Romano Redes e Mídias Sociais Cleber Castro, Natália Romano Colaboradores Cristina Sant’Anna, Isabela Garziera, Olivan Santos Projeto Gráfico e Diagramação Person Design Fotografia Estúdio LLUM Impressão Grasb Tiragem 5.000 Distribuição Gratuita
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Contato Publicitário Ana Lúcia Amorim, André Menezes Ramos Para anunciar comercial@mysquare.com.br Financeiro financeiro@mysquare.com.br Demais assuntos contato@mysquare.com.br Rua Ewerton Visco, 290, Ed. Boulevard Side Empresarial, 19 andar, 1901, Salvador-BA. CEP: 41820-022
COMENTÁRIOS Quando idealizamos a MySquare definimos os bairros do Caminho das Árvores, Pituba, Costa Azul e Itaigara como a área de distribuição da mesma. O objetivo é atingir a área empresarial de Salvador, cuja concentração de prédios dito comerciais é imensa. Essa região abriga milhares de empresas, notadamente nas áreas de comércio e serviços. As pessoas que moram e/ ou trabalham nesses bairros são o nosso público-alvo. Por isso vamos chegar em breve a cem pontos de distribuição da revista nessa área, que chamamos carinhosamente de “Meu quadrado”. E nossa reportagem de capa mostra um fenômeno recente que vem ocorrendo não só aqui, mas em toda a cidade de Salvador. As pessoas voltando a ocupar as praças, as ruas e áreas de lazer, não para protestar, mas para se exercitar, se divertir, paquerar ou simplesmente exercer a sua cidadania. Se antes a única opção eram as praias, agora são as praças que viraram um verdadeiro retrato de nossa vida urbana. Patins, skates, bicicletas, cachorros, crianças, algodão doce, balões, feiras e atrações formam o retrato dos finais de semana em “nosso quadrado”. Que bom ver o povo ocupando o que é seu por direito. Que essa onda se prolifere por toda a Bahia. Sejam todos bem-vindos a mais uma edição da MySquare! Boa leitura!
José Augusto Barretto Editor Chefe
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-los pela iniciativa. Além de apresentarem um projeto diferenciado, a forma como vocês abordaram e acolheram os participantes foi muito interessante. Espero participar de novas Quintas MySquare e estejam certos de que contribuirei na divulgação desse projeto. Larissa S. Faria, sobre o Quintas MySquare
SUA OPINIÃO É IMPORTANTE! A Revista MySquare quer ouvir você leitor. Dê a sua opinião, faça sua crítica ou sugestão sobre as nossas matérias. PORTAL WWW.MYSQUARE.COM.BR EMAIL REDACAO@MYSQUARE.COM.BR TELEFONE 71 3480-8150
A Revista MySquare não se responsabiliza pelas opiniões, conceitos e posicionamentos expressos nos anúncios e colunas por serem de inteira responsabilidade de seus autores.
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MEU QUADRADO
REVISTA MY SQUARE
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“Além da acessibilidade, o bairro fica próximo ao centro comercial de Salvador”
FOTO: ESTÚDIO LLUM
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- Débora Reis Mota, relações públicas
A estudante de relações públicas, Débora Mota Correia, 22, mora com o pai há quatro anos no Costa Azul e adora o bairro onde reside. Ela conta que é porque o lugar possui os principais serviços para o dia a dia, entre eles hipermercado, agência de banco, farmácia, academias e colégios - público e particular. “Além da acessibilidade, o bairro fica próximo ao centro comercial de Salvador - Av. Tancredo Neves, o que valoriza ainda mais, pois as pessoas conseguem trabalhar próximo às suas residências”, sintetiza a estudante. Frequentadora assídua de restaurantes, ela conhece bem os espaços gourmet da região e indica alguns para você conhecer e saborear. DICAS
FOTO: ESTÚDIO LLUM
Relaxar
Se você quer comer bem em lugar calmo e sossegado e, Débora indica a Sogee Temakeria, que para ela é um lugar aconchegante e tem um cardápio delicioso.
FOTO: ESTÚDIO LLUM
Encontros
Mas se o encontro for na companhia de amigos, o Conversa Fiada Bar e Restaurante é o ambiente perfeito e agradável para comer bem e se divertir.
FOTO: ESTÚDIO LLUM
Comer
Já para quem adora pizza, Débora recomenda a Bendito Forneria. Segundo a moradora do quadrado, a pizzaria oferece massas italianas deliciosas.
MINHA SAÚDE FOTO: ESTÚDIO LLUM
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OSTEOPATIA TRATAMENTO UTILIZA AS MÃOS PARA ALIVIAR A DOR POR Brenda Gomes
Você já percebeu que quando sente alguma dor, coloca as mãos sobre o local dolorido? Tal atitude não ocorre por acaso e tem explicação. De acordo com pesquisas de cientistas da Universidade London College, tocar a mão no local com dor alivia a sensação de desconforto. Para chegar à conclusão, foram estudados os efeitos do toque próprio no corpo de pessoas que sentiam dores. Durante os estudos, descobriu-se que a dor diminuiu em 64% dos casos. Foi em 1874, nos Estados Unidos, que o tratamento da cura através das mãos ganhou notoriedade. Com o propósito de amenizar dores utilizando as mãos, surge a Osteopatia, criada pelo Dr. Andrew Still. Trata-se de um processo terapêutico manual e alternativo para as disfunções corporais, que visa a melhora da dor sem a utilização de medicamentos ou cirurgia. O osteopata Joabson Bêribá, diretor técnico e administrativo da INOSTEM – Instituto de Osteopatia e Terapia Manual, explica que essa ciência busca as relações existentes entre os distúrbios mecânicos encontrados pelo corpo com a apresentação clínica do paciente. De acordo com o doutor, é necessário para tanto, um grande conhecimento técnico do profissional, além de uma grande habilidade manual para identificar e corrigir todos os distúrbios encontrados, para promover a harmonia na estrutura do corpo.
TRATAMENTO A osteopatia se divide basicamente em três pilares de tratamento, que são a estrutural, craniana e visceral. Assim, todos os pacientes que têm comprometimento em algumas dessas esferas possuem indicação para fazer o tratamento. A osteopatia estrutural foca na disfunção do sistema músculo-esquelético e objetiva achar zonas com restrição de mobilidade. Já a osteopatia craniana tem relação com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral até o sistema nervoso central. A osteopatia visceral tem como foco principal fazer um tratamento direcionado para as vísceras do corpo, com o intuito de proporcionar uma melhoria sistêmica no organismo. O número de sessões para um resultado efetivo é algo muito relativo e varia bastante para cada paciente. Os intervalos de uma sessão para outra variam em média entre uma semana a um mês. É importante saber que o tratamento não substitui uma consulta clínica, pois o trabalho é feito em conjunto com diversos os profissionais de saúde, focados na melhora do paciente. CONTRAINDICAÇÕES As principais contraindicações para o tratamento pela osteopatia, de acordo com o Dr. Joabson Bêribá, é quando há um problema clínico envolvido, principalmente quando permanece por muito tempo. O tratamento não é indicado para pacientes com fratura, câncer, osteoporose avançada, cicatriz aberta, descompensação cardíaca e respiratória ou viscerais, por exemplo.
PAPO DE PROFISSA
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PROFISSÃO
REVISTA MY SQUARE
DESIGN POR Brenda Gomes
Responda rápido: o que uma placa, uma colher e um sofá têm em comum? Aparentemente, não têm semelhança. O que os igualam é o fato de serem desenvolvidos por um designer. A profissão de Design, muitas vezes, tem seu significado equivocado e confundido. A área de atuação é variada e abrange diversos campos. Para explicar o trabalho do designer e seus campos de atuação, a revista MySquare entrevistou o presidente do Colegiado Setorial de Design da Bahia, Rodrigo Luz, que é especialista em Design de Produtos. Em outubro do ano passado, foi vetado o projeto de lei nº 24, de 2013 (nº 1.391/11 na Câmara dos Deputados), que regulamentaria a profissão Design. Tal projeto previa que somente os titulares de curso superior em Design ou pessoas com experiência mínima de três anos, até a data de publicação da lei, poderiam exercer a profissão. Sem essa regulamentação aprovada, como está a empregabilidade do designer no mercado de trabalho? Sou a favor da regulamentação. Infelizmente houve um parecer equivocado quanto a importância desse profissional, sobretudo ao que se refere à segurança da sociedade. Segundo consta na página oficial da Câmara dos Deputados, o veto ocorreu por se tratar de matéria inconstitucional que contraria o artigo 5º, no qual, admite-se imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer dano à sociedade. Ora, o designer é o profissional que projeta um produto ou serviço tendo como foco principal o usuário e, por isso, antecipa a sua experiência de uso. Tal antecipação é fundamentada especialmente pela ergonomia do objeto envolvendo áreas como fisiologia, biomecânica, antropometria e psicologia. Projetar um produto, seja ele bi ou tridimensional, sem que haja um estudo de adequação à sua função
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É presidente do Colegiado Setorial de Design da Bahia, doutorando em Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial com foco em Sistemas Cognitivos pela Faculdade SENAI Cimatec. Possui mestrado profissional em gestão e tecnologia industrial, Master of Business Administration em marketing e gestão de serviços, especialista em Design de Produtos, bacharel em Design de Produtos e em Engenharia de Produção, atua como professor de graduação e pósgraduação, consultor e pesquisador no SENAI Cimatec na área de desenvolvimento de produtos e processos industriais.
NOME Rodrigo Luz ÁREA DE ATUAÇÃO Design e Engenharia
FOTO: JUNIOR ASSIS
é, no mínimo, um crime. Portanto, uma placa de sinalização, por exemplo, deve ser projetada levando em consideração fatores como tipologia, iluminação da via, contraste, tempo de leitura e absorção da informação para a tomada de decisão - um projeto que não leva em consideração esses fatores poderá acarretar em acidente. O Designer precisa projetar tais produtos adequando-os sobretudo, aos estudos de viabilidade técnica, econômica e mercadológica. Quanto a empregabilidade, eu considero que está em função de um conjunto constituído principalmente pelo domínio técnico e teórico obtido pela qualificação profissional, experiência profissional e visão sistêmica do processo. O mercado continua contratando profissionais estratégicos aos seus negócios, pois a economia não pode estagnar. Aqueles que enxergam a profissão apenas como um operador de software de computação gráfica, facilmente são substituídos. Daí a necessidade de incentivar a capacitação através de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, inclusive na Faculdade SENAI Cimatec oferecemos atualmente a única especialização em Design da Bahia. Devemos lembrar que vivemos num mundo onde a competitividade profissional é global. A profissão Design abrange diversos campos de atuação. Em quais áreas um designer pode atuar, em qual há mais oportunidades de trabalho e em qual há menos oportunidade? Existem duas grandes macros áreas no Design: Design Gráfico e Design de Produtos,
delas derivam todas as outras. Assim como a sociedade é dinâmica, as suas necessidades também são. Atualmente, a interface gráfica para gadgets é uma preocupação eminente porque a experiência do usuário deve ser facilitada e intuitiva, e isso é fundamentado, dentre outras ciências, pela ergonomia cognitiva. Essa importância torna valorizada áreas como o Design Digital. Em contrapartida, a tecnologia dos processos gráficos de impressão está cada vez mais acessível, o que provoca aceitação de técnicos de computação gráfica fazendo papel de designer, gerando menos oportunidades de crescimento. Mas, como afirmei acima, se o designer tiver domínio técnico e teórico sobre o projeto, ele terá oportunidade e se destacará no mercado. Uma das características do designer, independente da área, é ser criativo. Além desta habilidade, quais as competências necessárias para ser um bom designer? O designer é um profissional que precisa conhecer a sociedade para quem ele projeta, e isso envolve ciências como antropologia, sociologia e psicologia. Precisa se apoderar das questões culturais e tecnológicas existentes e disponíveis a fim de criar identidade regional para um mercado globalizado, ou uma identidade global para um mercado regional. Mas não pode se distanciar de questões técnicas como estudo de ciências dos materiais, processos de fabricação e estruturas com a finalidade de desenvolver um produto mercadologicamente aceitável, economicamente viável e rentável financeiramente. Para finalizar, qual conselho você deixa para quem está pensando em ingressar nesta carreira? É uma profissão fantástica, emocionante e de uma complexidade encantadora, para os que gostam de desafios é um banquete, pois cada projeto é único. O conselho é estudar bastante, viver a universidade participando de congressos, simpósios, amostras, além de manter contato com profissionais e com outros estudantes de outras Escolas, Estados e Países. Essa relação contribuirá para uma visão crítica e formará opinião fundamentada sobre os futuros trabalhos que desenvolverão.
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VIAGENS
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REVISTA MY SQUARE
VANCOUVER Vancouver, mas que maravilhosa cidade! O lugar perfeito para se morar! Eleita duas vezes como uma das melhores cidades do mundo para viver, é o destino perfeito para quem busca qualidade de vida e segurança. A cidade está localizada há 5 horas de Toronto, via avião. Conhecido pelas suas belas praias, parques, estações de esqui e por sua formosa folha que representa a bandeira do país, Vancouver é ideal para quem busca um lugar para relaxar e aproveitar a natureza. Stanley Park é o maior parque urbano em Vancouver, considerado o terceiro maior na América do Norte. Tem uma incrível vista beira mar, calçadão e ciclovias para que você possa caminhar, correr ou até mesmo andar de patins, bicicleta ou patinete. Além desse grandioso parque, encontram-se diversos miniparques distribuídos pela cidade. O governo trabalha diariamente na área sustentável da cidade. Em 2009, foi implementado um plano chamado “Vancouver’s Greenest City 2020 Action Plan”, que tem como objetivo a realização de 10 metas para que a cidade se torne a melhor e mais verde do mundo para se morar em até o ano de 2020. Vancouver possui uma grande variedade de meios de transportes, nos quais podem ser utilizados múltiplas vezes por dia, por apenas $ 91,00 CAD, que deve ser pago na compra do Monthly Pass. Este cartão pode ser usado por quantas vezes desejar, o que facilita quando se pensa em viajar ao redor da British Columbia.
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Whistler
É o principal destino no Canadá durante o ano todo. Localizado apenas há duas horas do Norte de Vancouver, é composto por duas grandes montanhas e uma animada vila em seu centro. Possui espaços incríveis para esqui e snowboarding durante o inverno, além de quatro campos de golfe oficiais, lojas, restaurantes, bares e coffee shop, trilhas para caminhadas até grandes lagos, spas e o melhor mountain bike do mundo.
Para visitar English Bay, Grouse Mountain, Canada Place, Queen Elizabeth Park, Yaletown, Stanley Park, Vancouver Aquarium, Granville Island+ Public Market, Robson Street, Vancouver Public Library, Deep Cove, Capilano Suspension Bridge, Kitsilano Beach Park, Lynn Canyon Suspension Bridge, Gastown, Steveston/Richmond, Victoria, Whistler, Rocky Mountains.
Para curtir Library Square Public House, The Cambie Bar, Blarney Stone, Joseph Richards, The Vancouver Lookout, The Old Factory, White Spot, Tim Hortons. FOTOS: ACERVO PESSOAL
Dica No verão, você pode ir aos diversos “Free Outdoor Movies”, onde são colocados telões em uma área do Stanley Park e, gratuitamente, você pode assistir a esta sessão de filmes que acontece uma vez por dia durante um mês. E no inverno, além de assistir a jogos de hockey, pode patinar no gelo.
Natália A. Romano é estudante de Relações Públicas e adora viajar. Possui um blog chamado RP Natalia in Canada, onde escreve sobre uma pesquisa realizada em Vancouver sobre o Greenest City 2020 Action Plan. www.rpnataliaincanada. blogspot.com.br
The Vancouver Lookout
Conhecido como um dos maiores prédios de Vancouver, além de sua exclusiva arquitetura, possui um belo restaurante giratório com um delicioso menu, onde pode observar e fotografar a cidade enquanto faz a sua refeição.
Hockey
Este é o famoso time de Hockey em Vancouver, Canucks.
Tim Hortons
A fim de se deliciar com uma enorme variedade de salgados, doces, cafés e chocolates? Tim Hortons, empresa concorrente do Starbucks, fornece produtos diferenciados e com o preço que cabe no seu bolso. Aproveite para tomar um cafezinho, se deliciando com um croissant com manteiga e um doce maravilhoso de maçã, conhecido como Apple Friter.
Victoria
Pense em uma cidadezinha gostosa, com uma variedade de sorveterias e flores distribuídas pela cidade! Estamos falando de Victoria, capital canadense da província British Columbia, localizada no Sul da ilha de Vancouver. Vale a pena conhecer! Visite também: Butchart Gardens, Castelo Craigdarroch e o Centro Histórico da cidade.
Gastown
Maple
A folha representada na bandeira do Canadá é aproveitada em tudo, além de aparecer em revistas, bonés, roupas e chaveiros, por exemplo. Da folha é extraído um melaço que é consumido com panquecas, frutas e outros pratos. A vontade é de juntar todas as folhas que caem no outono e guardar junto consigo.
É coração da cidade de Vancouver, conhecido como o charmoso bairro da cidade. O cenário nos remete a um bairro de Londres com prédios de tijolinhos, ruas com paralelepípedos compostas com os mais diversos restaurantes, barzinhos e lojas. É uma das regiões mais antigas de Vancouver e o local é indicado para comprar lembranças do país. Possui o famoso relógio movido a vapor, localizado em uma das mais movimentas esquinas de Gastown, fabricado em 1875 e restaurado em 1977, que continua marcando as horas com precisão até os dias de hoje. Uma dica: quando estiver frio, fique uns minutinhos parado perto do relógio e logo se sentirá quentinho.
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MEU BEM-ESTAR
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MELHOR IDADE ESQUEÇA TUDO O QUE VOCÊ SABIA SOBRE AS ANTIGAS CASAS DE REPOUSO PARA IDOSOS POR Monique Assunção
As pessoas estão vivendo mais. Entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014, o Ministério da Saúde realizou a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), considerada o mais completo inquérito de saúde do Brasil. A análise destacou que a expectativa do brasileiro passou de 62,7 para 73,9 anos entre 1980 e 2013, um crescimento real de 11,2 anos. No Brasil, segundo a PNS, 6,8% dos idosos têm limitações para realizar Atividades de Vida Diária (AVDs), como tomar banho, ir ao banheiro e vestir-se, sendo que as limitações aumentam com a idade: 2,8%, para 60 a 64 anos, 4,4% para 65 a 74 anos, e 15,6%, para 75 anos ou mais. INSPIRAÇÃO Levando em consideração todos esses fatores, muitos idosos escolhem morar com seus familiares, outros preferem a companhia
de um cuidador de idoso. Mas nem sempre essas soluções são viáveis para todos. Assim, algumas pessoas recorrem aos asilos, cercados de preconceitos e solidão, devido ao abandono que sofrem alguns idosos. A verdade é que este ambiente vem se modificando com o passar dos anos. Mais modernos, não é raro encontrar idosos que optam voluntariamente por morar em lugares assim. Mas, para quem ainda resiste aos asilos, a Casa de Cecília pode ser um bom exemplo de como este recinto está se transformando. Com três opções de turno, o centro de integração oferece liberdade para que os internos se hospedem e voltem para sua própria residência no final do dia. Inaugurada há apenas quatro meses, a Casa de Cecília, localizada no bairro da Pituba, foi criada pela carioca Regina Maria Corrêa, psicopedagoga e mestranda em ge-
Srª Maria José, 78, uma das frequentadoras da Casa, afirma que gosta do local. Ela participa da oficina da memória às segundas e quartas-feiras FOTOS: DIVULGAÇÃO
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rontologia. Dona Regina, como é conhecida por todos, se inspirou na história de vida da sua tia, hoje com 78 anos, e que dá nome ao projeto. “Tia Cecília foi enfermeira por 32 anos. Depois que se aposentou, serviu como voluntária por 15 anos na casa de idoso no Rio de Janeiro”, conta. Ela lembra ainda que a casa onde cresceu era muito cheia, principalmente aos finais de semana. “Eram pessoas que haviam sido tratadas por ela e que iam lá para agradecer e contar como haviam sido curadas. Com o tempo, além de famoso, o local ficou conhecido como “a casa de Cecília”. Atualmente, o espaço recebe idosos de ambos os sexos. “Procuramos não fazer restrições, mas temos apenas um quarto para os homens. A maioria é de mulheres”, esclarece a psicopedagoga, que explica ainda que a proposta inicial era apenas acolher aqueles que possuíssem alguma dependência, exigindo acompanhamento de cuidadores, porém a Casa começou a receber vários pedidos de idosas que apenas não queriam ficar sozinhas. Foi então que se possibilitou a vinda de quem já se encontra na maior idade, mesmo que não tenha dependência. ATIVIDADES Visando entreter e ocupar o tempo ocioso, a Casa de Cecília oferece diversos serviços, como salão de beleza, psicopedagogia, psicologia, nutricionista e assistência social, além das atividades de pilates, oficinas da memória, informática, artesanato e artes. Regina conta que muitos vão ao local por motivos médicos ou simplesmente porque querem conhecer e acabam se surpreendendo. “Quando a pessoa chega a Casa de Cecília, pergunta onde é mesmo a casa dos idosos, porque é tão bonito que não parece”, relata a carioca. Além disso, a psicopedagoga revela que muitas vezes os idosos chegam indiferentes, esperando que seja um lugar de esquecimento, mas no decorrer das atividades e do movimento que acontece no espaço, se sente integrado e felizes. “Ficam com saudades e contam as horas para voltar. Fazem amizade entre elas e, assim, criam um novo grupo de convivência. Fazer amizade aos 80 anos é algo muito especial. Iniciar algo novo sempre traz esperanças!”.
MODA
ALUGAR ESTÁ NA MODA
Soluções são sempre bem-vindas e quando unem economia com moda feminina, têm que ser compartilhadas. A boa notícia do momento é a possibilidade de usar roupas originais de grifes de luxo sem pagar uma fortuna. Já pensou em usar um sapato original da grife Christian Louboutin pagando cinquenta dólares? Pois você pode, através do site de aluguel de roupas e acessórios Village Luxe. Lançado em Londres, o site Village Luxe disponibiliza roupas e acessórios de estilistas famosos e até peças utilizadas nas passarelas internacionais. Na plataforma, estão disponíveis cerca de cinco mil itens de luxo para aluguel. Quem quiser desfilar com uma bolsa da Chanel, por exemplo, paga $150 pelo aluguel de uma semana. O acesso ao site Village Luxe é restrito. Para se tornar membro é preciso ser convidado ou então aguardar na lista de espera.
SAIBA COMO TER ACESSO A ROUPAS E ACESSÓRIOS DE LUXO PAGANDO POUCO POR Brenda Gomes
Por que alugar? O setor de aluguel de roupas vem crescendo e já mudou a forma de consumir de 42% dos brasileiros, de acordo com um estudo da agência Mintel Group. Ainda de acordo com o estudo da agência, 40% dos consumidores compraram menos roupas e acessórios em 2015, em comparação a 2014. O aluguel de roupa é uma forma consciente e rentável de reutilizar peças que não têm serventia para uma pessoa e podem ser utilizadas por outra.
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(01) Sapato da grife Christian Louboutin, cujo valor de venda é $950, pode ser alugado no site pelo preço de $50 por semana. (02) Sapato da grife Valentino, cujo valor de venda é $995, pode ser alugado no site pelo preço de $95 por semana. (03) Vestido Alice Mccall Dress, cujo valor de venda é $400, pode ser alugado no site pelo preço de $50 por semana. (04) Vestido Dolce & Gabbana, direto da passarela para você. Aluguel no site sai por $100. (05) Bolsa Chanel, queridinha das famosas, pode ser alugada no site por $150 por semana. (06) Bolsa clássica Louis Vuitton, cujo valor é $1340, pode ser alugado no site por $125 por semana. (07) Vestido da grife Dolce & Gabbana, igual ao utilizado pelas famosas Louren Conrad e Cloe Kardashian, cujo valor é $800, pode ser alugado no site pelo preço de $50 por semana
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NATUREZA
REVISTA MY SQUARE
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FOTOS: MONIQUE ASSUNÇÃO
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LAGOA DOS PATOS UM PARAÍSO PERDIDO NO MEIO DA PITUBA. RESERVA DA MATA ATLÂNTICA SOFRE COM A DEGRADAÇÃO POR Monique Assunção
Praticamente escondida entre os altos edifícios da Pituba encontra-se a Lagoa dos Patos. O lago que, na verdade, mais parece uma represa, desde perdeu sua nascente para as construções à sua volta, sobrevive não se sabe até quando. Verdadeiras espécies da fauna e da flora se escondem às suas margens quase secas. Acredita-se que a restinga, ou pelo menos o que sobra dela, tenha pertencido à Fazenda Vela Branca, de Joventino Pereira da Silva e Manoel Dias da Silva, talvez por isso alguns ainda a conheça como Lagoa Vela Branca. Se a Lagoa ainda existe é graças às ações de moradores da região. O mais atuante deles é Luiz Izidoro, conhecido como “o cara da Lagoa”. Nascido no Rio de Janeiro, biólogo por formação, Izidoro
veio morar em Salvador em 2013. Sua relação com a Lagoa começou enquanto levava seu animalzinho de estimação para passear. “Vínhamos de manhã cedo, eu minha companheira, Ivana. Foi quando comecei a olhar para a lagoa e a via totalmente abandonada, tomada de cipó e amendoeiras, que foi a grande estupidez que fizeram aqui”, lamenta. Conversando com alguns moradores, com o mesmo desejo de tentar reverter a situação, em outubro de 2014, ele e sua esposa resolveram entrar sem autorização ou apoio das pessoas e começaram a tirar cipós e mudas de amendoeiras que ainda eram pequenas. “Aqui era tomado, a lagoa era praticamente fechada de mato. Aí começamos a limpar e foi o início de tudo isso”, conta.
Não se sabe ao certo quantas espécies vivem e dependem da Lagoa, mas é possível encontrar sariguê, socó-Boi - ave que se alimenta principalmente de peixe - bandos de micos, iguana e uma grande variedade de aves passeriformes – vulgarmente chamados de passarinhos. “Muita gente não sabe da existência desses animais aqui” – diz, referindo-se ao socó-boi – “porque com esse negócio de pato, pato, pato, virou ‘folclore’”, continua. Segundo o biólogo, o pato foi introduzido na Lagoa após a reforma do Tororó. Além disso, moradores relataram, em conversas anteriores, que no passado também havia marrecos selvagens. Uma das principais queixas de Izidoro é com relação à poda das amendoeiras, medida considerada importantíssima
para a sobrevivência da Lagoa. Para o biólogo, a amendoeira é extremamente nociva para o ambiente em questão por causa do assoreamento, pois o acúmulo de folhas em decomposição no fundo da água se torna um lodo. “Uma vez, essa lagoa ficou seca demais, aproveitei e introduzi um cano perto da margem. Tinha um 1,20m de lodo”, afirma. Além disso, ele também está tentando replantar mudas de árvores que são da mata atlântica, como pau-brasil, ingazeiros, pitombeira e ipê. Contudo, a sombra das amendoeiras impede que essas mudas cresçam em uma velocidade que seria boa para elas. Por isso, Izidoro insiste desde que adotou o local, que a poda das amendoeiras seja feita frequentemente. ADOÇÃO Preocupado com a real situação da Lagoa dos Patos, Izidoro entrou com um pedido de adoção do espaço, através do programa Verde Perto, da Secretaria Cidade Sustentável (Secis), que tem como um dos objetivos revitalizar espaços públicos a partir de parcerias privadas e dos cidadãos. Adoção foi feita em junho do ano passado e publicada no diário oficial. A ação contou com mais de 300 assinaturas de apoio. “Alguma coisa tinha que ser feita, mais rigorosa do que a gente estava fazendo, para isso, consegui apoio da prefeitura, oficialmente”, comenta Izidoro. No passado, a primeira associação que existiu no local, com o intuito de preservar a Lagoa, tinha um apoio muito grande de condomínios, inclusive distantes do lago. Izisoro acredita que se eles conseguissem recuperar 8% dessas contribuições, poderia fazer muito mais pela Lagoa. Por enquanto, ele mantém um funcionário, com salários e demais encargos trabalhistas, pagos com recursos dos adotantes. “Atualmente, não pedimos contribuição a nenhum condomínio. Claro que qualquer contribuição que vier, será muito bem-vinda. Acredito que vai acabar vindo, mas, primeiro, a gente quer, ao invés de começar pedindo,
que todos vejam o que nós estamos fazendo, a seriedade do nosso trabalho, e que realmente temos o interesse de cuidar da Lagoa”, afirma. Pelo menos, moradores da região têm se unido para encontrar soluções para problemas atuais. Uma das propostas apresentadas pelos residentes seria a colocação de câmeras de segurança para dar mais tranquilidade e tentar barrar o vandalismo, com o qual sofrem bastante, pois vândalos se aproveitam da falta de fiscalização para quebrar ou arrancar as mudas no paisagismo externo. A corregedoria da polícia foi até o local fazer o mapeamento da área, mas informou que não poderia fazer a implantação das câmeras até que a poda das árvores fosse realizada. Até o fechamento desta edição, a Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (SUCOP), órgão responsável por realizar essa tarefa, não havia atendido aos diversos pedidos dos habitantes.
A ONG Luiz Izidoro mantém uma página no Facebook chamada Eco-modernidade, onde ele atualiza e chama a atenção das pessoas sobre as condições da Lagoa. Mas a ideia é fazer da Eco-modernidade uma Organização Não-Governamental (ONG). Ele acredita que dessa forma conseguirá, com um projeto rigoroso, recursos junto à iniciativa privada. “Se formos uma ONG, podemos conseguir recursos. Porque o projeto que nós temos, a nossa ambição maior, e que é uma saída real, não paliativa, é recuperar o minadouro. Inclusive se recuperarmos o minadouro, aqui passa a ser uma área intocável”, explica Izidoro. Segundo Izidoro, reconstruir o minadouro é um trabalho relativamente simples. “Um trabalho braçal, no qual você retira todo o entulho até chegar ao solo original da Lagoa e, se ainda tiver lençol freático, ele vai aparecer. E aí tem técnicas que vai tratar e isolar para
“A gente quer que todos vejam o que nós estamos fazendo, a seriedade do nosso trabalho, e que realmente temos o interesse de cuidar da Lagoa” LUIZ IZIDORO, BIÓLOGO E UM DOS ADOTANTES DA LAGOA
Luiz Izidoro, à esquerda e Prof. George Mustafa, à direita
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nunca mais fechar. A água só sairá por canos, como se fosse um poço”, explica. Essas técnicas, de acordo com o adotante, são usadas em toda recuperação de minadouro. E inclusive, existem casos bem-sucedidos no sul do Brasil. Para o biólogo, atualmente, a Lagoa é um tanque de água estancada, que depende de chuvas sazonais. Condições extremamente favoráveis para o botulismo, por exemplo. Para voltar a ser uma lagoa, ela precisa novamente da sua fonte de água. “O que acontece é que essa água fica estagnada por muito tempo, o nível de oxigênio dela, que já é baixo, com a evaporação e as folhas que caem dentro, a situação piora”, alerta. Com o intuito de realizar um exame da água, para ter um laudo detalhado de pH, CO2 e oxigênio da água, os adotantes tiveram uma reunião com a
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Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), que se mostrou muito receptiva e interessada em ajudar e realizar o monitoramento da água. O professor de engenharia química da Unifacs, George Mustafa, um dos adotantes, espera que em pouco tempo tenha início a análise. Já na reunião com a Secis, apesar da insistente solicitação, nenhum acordo sobre os projetos foi feito. “A lógica deles é porque estes itens não constam de forma explicita no contrato da adoção. Juridicamente eles têm razão, mas pensando na Lagoa, eles poderiam ajudar para conseguirmos avançar mais rápido na remediação deste ecossistema”, afirma o professor. Quando conheceu o casal, Izidoro e Ivana, há mais ou menos um ano, a médica Isabella Hummel estranhou a presença deles dentro da Lagoa, mas, observando o trabalho e conhecendo o
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projeto deles, para revitalizar a Lagoa, ela não só gostou como passou a apoiar também. Juntamente com outras pessoas, ajuda como pode, comprando ferramentas; dando incentivo e apoio moral. “Admiro o fato de eles terem assumido a responsabilidade, sem nenhum apoio financeiro; eu ajudaria qualquer pessoa que quisesse participar desse projeto. Quero que seja feito o melhor pela lagoa”, enfatiza. Para a profissional, que mora há 20 anos perto da Lagoa, o sentimento, hoje, se mescla com o respeito pela forma como ela insiste em sobreviver, e também de pena, pela forma como vem sendo tratada pelas autoridades e pela própria população. “Eu diria que minha relação com a lagoa é visceral; não só pela Lagoa, mas pela natureza em si. A Lagoa é o vínculo mais direto que tenho com a natureza”, reafirma. FOTO: ARQUIVO PESSOAL
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(01) Socó-boi se alimentando às margens do lago. Voo do Socóboi. (02) Muda de planta nativa da Mata Atlântica. (03) Vista da janela de Isabella Hummel, em 1995. (04) Cano por onde águas pluviais reabastece a Lagoa. (05) Patos e pombos dividem espaço na Lagoa
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OCUPE E USE COMUNIDADES SE MOBILIZAM PARA OCUPAR ÁREAS PÚBLICAS COM CRIATIVIDADE, TRANSFORMANDO-AS EM LOCAIS DE ENCONTROS E LAZER POR Brenda Gomes e Monique Assunção
FOTO: ESTÚDIO LLUM
A relação humana está mudando e não precisa de muitos exemplos para perceber isso. Basta olhar para o próprio bairro em que reside para ver que o clima de vizinhança já não é o mesmo de 20 anos atrás, quando os moradores passavam horas conversando na porta das suas casas. Fatores como a sensação de insegurança e desvalorização dos espaços de lazer contribuíram para o distanciamento das pessoas com estes espaços. As áreas públicas podem ser constituídas, fisicamente, por calçadas, canteiros, ruas, praças, parques e praias. Elas são importantes para o desenvolvimento social, cultural, ambiental e econômico e, por isso, têm papeis importantes na vida da comunidade. As praças, por exemplo, embelezam, servem de referência, de espaço para socializar, além de movimentarem a economia do entorno e interferirem na segurança e na qualidade ambiental. Os espaços públicos servem como ponto de encontro entre a comunidade. Para a socióloga Mônica Coutinho, apesar das transformações ocorridas nas sociedades, ao longo do tempo, as quais acabam influenciando a mudança de hábito dos indivíduos, ocupar os espaços públicos como um movimento que possibilita o estabelecimento de encontros e contatos com o outro configura-se como um hábito dos brasileiros, especialmente em cidades com menor contingente populacional. “O uso desses espaços, geralmente, ocorre de forma diferenciada quando nos referimos aos grandes centros (metrópoles), especialmente em virtude do aumento da violência urbana, pois estar em espaços públicos pode expor os indivíduos a situações de maior vulnerabilidade, principalmente em horário noturno ou de pouca circulação de pessoas nesse local”, explica Coutinho. A ocupação dos espaços públicos também interfere no comportamento da sociedade. A socióloga Mônica Coutinho sinaliza, ainda, que a ocupação desses espaços ocorre de maneira diferenciada pelas comunidades. De acordo com ela, os indivíduos com maior poder aquisiti-
vo, geralmente, têm a possibilidade de escolher outros espaços de sociabilidade e lazer, que não necessariamente sejam esses espaços públicos. Enquanto aqueles com menor poder aquisitivo, muitas vezes, contam apenas com a existência desse espaço para esse mesmo fim. Contudo, interferem de forma positiva, de modo geral, pois reafirmam a sua importância naquele local, estimulam os indivíduos a utilizarem o espaço e, consequentemente, desenvolverem hábitos cada vez mais saudáveis, em relação ao seu bem-estar físico e mental, decorrente desse contato com o outro e da prática de atividades físicas e de lazer. A rotina agitada e as atenções disputadas em meio às grandes construções e empreendimentos dificultam o encontro de áreas livres para a diversão. No entanto, esses espaços ainda existem e muitas vezes são mal utilizados. Então, como ocupar espaços vazios da cidade de forma criativa? Com esforço e união, algumas inciativas têm mostrado que é possível. No Brasil, alguns movimentos também seguiram a mesma linha de ocupação, como o Festival BaixoCentro, em São Paulo, que iniciou um festival de rua colaborativo, feito por meio de financiamento coletivo, com o intuito de promover atividades para resgatar as ruas como espaço comum – de encontros, interações e manifestações. Também em São Paulo, vagas de carros foram ocupadas por uma intervenção bem curiosa. O Partying Day ocupou a esquina da Rua General Jardim com a Rua Bento Farias, no centro paulista, deixando o espaço como uma pista de dança e um deck com piscina. Em Belo Horizonte, um debate iniciado por e-mail, levou um grupo de jovens a se mobilizar para usar a Praça da Estação, um dos pontos turísticos mais antigos de cidade, como local de encontro no verão. O movimento transformou o espaço na Praia da Estação e, desde 2010, o grupo intitulado “Praça Livre” reúne de 20 a 500 pessoas na praça. Os participantes, muitas vezes desconhecidos, mas com interesses em comum, levam cadeiras de praia, guarda-sol,
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No norte da Irlanda, o Project 24 usa contêineres para instalar estúdios de artistas. Quem passa pelo espaço pode observá-los trabalhar e se inspirar, já que uma das faces do cubo é de vidro.
Em Montreal, no Canadá, existem os “21 Balançoires”, projeto composto por vários balanços que, conforme se movimentam, acionam tons musicais diferentes. Um projeto encantador!
Na Nova Zelândia, a organização Gap Filler criou o “Pavilhão de Pallets”, que permite que as pessoas criem festas ao ar livre, concertos e outros eventos abertos, em uma área vazia da cidade de Christchurc.
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(01 e 03) Salvador Boa Praça reune centenas de pessoas na Praça Ana Lúcia Magalhães. (02) Primeiro Parklet de Salvador inaugurado este ano no Caminho das Árvores. (04) Pista de cooper na Praça Aquarius, Pituba. (05) Tardal reunie em sua maioria jovens na grama de Jardim de Alah. (06) Bahia Food Park no jardim dos namorados, Pituba. (07) Show durante Salvador Boa Praça. (08) Jovens se encontram para andar de skate e patins no Jardim dos Namorados. (09) Av. Magalhães Neto fechada aos domingos para lazer.
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caixas de isopor e, acredite, até farofa. Durante o encontro, o grupo também aproveita para discutir questões relativas à ocupação e à organização do espaço público na cidade e elaborar ações para chamar a atenção do poder público para o tema. FOTO 02: DIVULGAÇÃO / DEMAIS FOTOS: ESTÚDIO LLUM
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NO NOSSO QUADRADO... Seguindo o exemplo de outros países como os Estados Unidos, Salvador ganhou, no dia 11 de março deste ano, a primeira estrutura Parklet da cidade. O equipamento, confeccionado em madeira, foi instalado na Rua Frederico Simões, em frente ao Edifício Advanced Trade, no Caminho das Árvores. A iniciativa é tendência de outras metrópoles brasileiras como São Paulo, que é líder nesse seguimento e possui 34 estruturas espalhadas pela cidade. A proposta do equipamento é incorporar áreas de lazer aos centros urbanos. O Parklet, que tem a medida aproximada a duas vagas de estacionamento para carros, dispõe de três lugares para bicicleta, pontos de energia elétrica para recarga de celulares ou conexão de outros aparelhos eletrônicos e uma minibiblioteca colaborativa, onde qualquer cidadão pode consultar livros, levá-los para casa ou fazer doações. Também foram priorizadas na estrutura o paisagismo, através de plantas ornamentais e palmeiras, e iluminação diferenciada para o uso noturno. Segundo o secretário da Secretaria Cidade Sustentável (Secis), André Fraga, o plano de trazer esse projeto para Salvador já existia há um ano e um dos conceitos desse projeto é tirar o carro e colocar um espaço de convivência para as pessoas. As novas estruturas já estão em fase de planejamento e os locais que receberão os novos Parklets ainda serão definidos. Outra iniciativa que vem chamando a atenção e ganhando adeptos é a ocupação da Praça Ana Lúcia Magalhães, através do evento Salvador Boa Praça. Buscando permitir a ocupação do espaço público e o entretenimento das famílias, o Salvador Boa Praça é uma nova opção
de lazer na região da Pituba. Inspirada nas feiras de rua, de Nova Iorque, a feirinha traz gastronomia, artesanato e apresentações musicais. De acordo com a idealizadora do projeto, Lara Kertész, a aceitação do público é a melhor possível, os visitantes adoram o projeto e a busca por pessoas para expor no evento é cada dia maior. “A Boa Praça surge dessa possibilidade de segurança que vem aumentando na cidade, por isso criamos formas de atrair e entreter o público na rua, dando a eles opções de lazer para a família”, comenta a idealizadora sobre a receptividade da população. Para Lara Kertész, a motivação em continuar com o projeto só aumenta. Ela é moradora da região onde está localizada a Praça Ana Lúcia Magalhães e conta que ouvia dizer que o local seria um posto de gasolina. Hoje, a praça tem um novo papel: de acolher as pessoas que vão ao Salvador Boa Praça, aos finais de semana. A servidora pública Mirtes Teixeira é frequentadora do evento. Acompanhada da filha de três anos, ela diz que as pessoas têm que começar a utilizar espaços e praças. “Eu tenho filha, então eu acho que é importante você está em um espaço assim e o evento é muito organizado, tem estrutura”, declara Mirtes. Pela primeira vez no evento, a arquiteta Isabela Mota foi acompanhada da filha de quatro anos e conta que achou o espaço seguro e o evento bem acessível, com facilidade de pagamento e estacionamento. Na Praça Aquarius, também na Pituba, a ocupação se dá pelas pessoas que vão ao local para praticar atividades ao ar livre ou andar de bicicleta. Embora os moradores reclamem da falta de segurança, eventos como “A Feira da Cidade” já escolheram essa praça como ponto de encontro, levando muitas pessoas a se divertirem e resgatando a autoestima de moradores do entorno. Já quem costuma passar pela orla do Jardim de Alah, no fim de semana, deve ter percebido uma movimentação diferente no calçadão em frente à praia.
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(10) Silvana Cazais, representante da marca Zazá, durante o evento Salvador Boa Praça. (11) Mirtes Teixeira e a amiga Isabela Mota, junto com as filhas. (12) Jack Manson, no centro, um dos organizadores do Tardal, e amigos
Cerca de 10 Food Trucks estacionam no local e vendem suas especialidades aos transeuntes. A chef Leka Hattori, como é conhecida a organizadora do Bahia Food Park, explica que o evento, no Jardim de Alah, será realizado pelo menos uma vez ao mês. A novidade para a 1ª edição, realizada em março, foi o duelo de Food Trucks. “Ocupar os espaços públicos é bom, principalmente, porque as pessoas comparecem e participam bastante”, explica Leka. Depois de apreciar o evento, enquanto curtia a brisa do mar, acompanhada da família, a empresária Tatiany Morais conta que achou maravilhosa a comida, a música e o local escolhido para o evento “Amei. Era o que faltava em Salvador. Precisa de mais incentivo, para continuar crescendo”, afirma. Participando pela segunda vez do Food Truck, senda a primeira no Jardim de Alah, o casal formado pela representante comercial, Verena Dourado, 31, e o educador físico, César Melo, 32, moradores da região, já tinham experimentado dois pratos participantes do duelo de chefs; o bacalhau da Leka e o sanduíche do Steak Gril e adoraram. Sobre o evento, eles consideraram a iniciativa muito boa para a comunidade. É também no Jardim de Alah que jovens e adultos se reúnem para ouvir um som na grama dos coqueirais. O Tardal, uma espécie de lual, só que à tarde, surgiu com o propósito de ajudar as novas bandas, dando-lhes oportunidade de se apresentarem no evento que é gratuito e aberto ao público.
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A revista MySquare ouviu alguns moradores da Pituba e adjacências, para saber quais livros eles recomendam a leitura. Confira, a seguir, a sinopse de quatro indicações.
A MALDIÇÃO DO TIGRE HOUCK, Colleen EDITORA Arqueiro QUEM INDICOU Isabela Romano ONDE COMPRAR Saraiva: R$29,10
O livro conta a história de Kelsey Hayes, uma órfã que arranja um trabalho em um circo para pagar a faculdade. No novo ofício, ela é arrebatada pela principal atração: um tigre branco, o qual a jovem sente uma forte conexão. No desenrolar da trama, a personagem descobre que o animal, na verdade, é vítima de uma maldição. Disposta a quebrar a maldição, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos.
O CAPITAL NO SÉCULO XXI PIKETTY, Thomas EDITORA Intrinseca QUEM INDICOU Leonor de Jesus ONDE COMPRAR Saraiva: R$29,90; Cultura:R$ 47,92
Fruto de quinze anos de pesquisas sobre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade, o livro se apoia em dados provenientes de mais de vinte países. No livro, registros históricos demonstram que o capitalismo tende a criar um círculo vicioso de desigualdade. A obra, que já se tornou uma referência entre os estudos econômicos, contribui para renovar a compreensão sobre a dinâmica do capitalismo ao colocar sua contradição fundamental na relação entre o crescimento econômico e o rendimento do capital.
A NOVA LÓGICA DO SUCESSO SHINYASHIKI, Roberto EDITORA Gente QUEM INDICOU Emanuel de Oliveira ONDE COMPRAR Saraiva: R$29,90; Cultura: R$25,80; Americanas: R$22,49
O livro conta o drama de Carla, que aos 29 anos, percebe que está com a vida profissional estagnada. Ela se sente injustiçada dentro da empresa e tem a impressão de que nada que ela faz é capaz de mudar sua vida. Depois de uma crise intensa, a personagem se depara com quatro lições que a ajudam a progredir.
O TERCEIRO TRAVESSEIRO
CARVALHO, Nelson Luiz de EDITORA Edições Gls QUEM INDICOU Leandro Ferreira ONDE COMPRAR Saraiva e Cultura: R$62,50; Submarino: R$48,13
A obra se baseia em relatos reais de um garoto, da classe média paulistana, que sofreu por um amor incompreendido, vítima de preconceito da sociedade que o rodeava. Contada com fatos do dia-a-dia, o livro impacta ao revelar os meandros da consciência de um jovem perante as solicitações e apelos sexuais.
Recomende, também, um livro para os leitores da MySquare. Envie sua indicação para o seguinte e-mail: redacao@mysquare.com.br
EU GOURMET FOTO: ESTÚDIO LLUM
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MAIONESE DE ABACATE COM TOFU
INGREDIENTES
Maioneses Veganas ABACATE COM TOFU E BIOMASSA DE BANANA VERDE COM PÁPRICA DEFUMADA
Veganos de Salvador já podem se deliciar comendo hambúrguer 100% vegetal da Meu Veg, marca baiana de alimento, criada pelo publicitário Felipe Muñoz, 28, junto com os amigos, o fisiculturista vegano e graduando em nutrição, Paulo Victor, 28, conhecido como Paru, criador da comunidade no Facebook Ogros Veganos com mais de 80 mil seguidores, e o administrador de empresas e engenheiro civil, Eric Bispo, 34, instrutor da Fundação Internacional Arte de Viver e responsável pela parte contábil da Meu Veg. Os sócios fizeram diversas experiências, acompanhamento nutricional e muitos testes nas receitas até encontrar o ponto exato de sabor, textura e nutrientes. Segundo Muñoz, “o propósito não é apenas vender comida de origem vegetal, mas oferecer uma alimentação de consciência”. Serão oferecidas três opções de sabor: grão de bico com cenoura, brócolis com lentilha levemente defumada e feijão preto com arroz negro, todos com alto teor de B12, sem glúten, conservantes ou soja. A previsão de lançamento é para maio deste ano. E já tem gente esperando ansiosamente pelo produto nas redes sociais. Só no Instagram são mais de 1.600 seguidores e no Facebook quase 800 curtidas. Eles também vão incentivar o consumo consciente, transformando em compostagem os insumos não utilizados; reciclando as caixinhas dos Veg Burguer’s, quando devolvidas, e dando direito a descontos na próxima compra, e por fim, a cada Meu Veg vendido uma contribuição para doação de outros será feita a quem precisa. Mas até lá, enquanto os hambúrgueres não são vendidos, que tal aprender a preparar duas receitas caseiras de maioneses veganas, dos próprios criadores da Meu Veg, para acompanhar os sanduíches?
• 1/2 abacate • 150g de tofu • 1 colher (chá) de sal • 1/2 colher (sopa) de vinagre • 1/4 de xícara de azeite • 1 colher (sopa) de coentro • Sumo de meio limão
MODO DE PREPARO Bater todos os ingredientes em processador, provar e corrigir o sal caso haja necessidade. Pode acrescentar ervas de sua preferência.
MAIONESE DE BIOMASSA DE BANANA VERDE COM PIMENTÃO VERMELHO E PÁPRICA DEFUMADA INGREDIENTES • 1 pimentão vermelho • 1/4 de xícara de azeite doce • 3 dentes de alho • 1 1/2 colher (sopa) de páprica defumada • 1 colher (chá) de sal • 250g de biomassa • 1 colher (sopa) de cebolinha • 1 colher (sopa) de manjericão
MODO DE PREPARO Levar ao forno em assadeira o pimentão regado com o alho amassado, azeite, páprica e sal. Assar por 15 minutos em fogo médio. Com cuidado, retirar do fogo e bater em processador junto com a biomassa e demais ingredientes. A depender da textura acrescentar 1 colher de sopa de azeite para deixar mais líquido.
AGENDA
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QUINTAS MYSQUARE O evento Quintas MySquare, ocorrido no dia 18 de março, foi mediado pelo headhunter Nelson Leal que, em um bate-papo instigante e envolvente, contou seus casos e cases de sucesso, desde o início de sua trajetória. O público também se sentiu à vontade para narrar suas experiências, além, é claro, de tirar dúvidas sobre o mercado de trabalho, com o convidado da vez. Nelson descreveu que um critério importante para um bom profissional é conhecer a cultural local de onde pretende trabalhar e saber dialogar com todos, desde o “chão de fábrica” até os especialistas de uma área. Sobre as requisições do mercado, Nelson revelou que as empresas colocam exigências que não condiz com a realidade e nem para o que eles querem.
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FOTOS: CLEBER CASTRO
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Para os jovens, o headhunter indicou a área técnica como a que tem mais oportunidades no mercado, fácil e que paga bem, porque as empresas carecem para deslanchar, e também investir em uma boa faculdade. “Não adianta pós e MBA, porque o profissional não fica se não tiver conhecimento prático”, afirma Nelson, referindo-se às experiências do dia a dia e o contato com todos da empresa. Nelson Leal começou como trainee na empresa Sadia, onde chegou a ocupar cargo de diretor. Em 2002, iniciou sua carreira como headhunter, atendendo grandes corporações como a Bosch. O próximo evento do Quintas MySquare está marcado para o dia 14 de abril, às 18h30, com o tema Inovando com Sucesso: oportunidades para micros e pequenas empresa com palestra da sócia-consultora da JC Consultoria, Júlia Antunes Romano.
FESTIVAL VIVER BEM O estacionamento L1 do Salvador Shopping vai virar espaço dedicado ao bem-estar, com ações de reflexologia, relaxamento e cuidados pessoais, durante o Festival Viver Bem. No local também vai ter Food Trucks, opções de lazer para as crianças e duas corridas, uma de 5km e 10km. O festival vai ocorrer de 8 a 10 de abril.
SERVIÇO O QUÊ Quintas MySquare TEMA Inovando com Sucesso: oportunidades para micros e pequenas empresa ONDE CEO Salvador Shopping, auditório 2 (Rua Frederico Simões, 190, Caminho das Árvores)
QUANDO 14 de abril de 2016 HORÁRIO Das 18h30 às 20h00
SERVIÇO O QUÊ Festival Viver Bem ONDE Salvador Shopping, estacionamento L1 (Av. Tancredo Neves, 3133, Caminho das Árvores)
QUANDO 8 a 10 de abril de 2016 HORÁRIO Das 10h às 21h
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MEUS APPS
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CAÇA MOSQUITO
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Foi dada a largada à caça ao mosquito da dengue. Agora, com o aplicativo Caça Mosquito é possível informar onde tem focos de mosquito da dengue como água parada e pneus velhos. Nele, o cidadão registra a ocorrência através de foto e a localização. Qualquer pessoa, inclusive os órgãos públicos, podem visualizar no mapa as ocorrências enviadas, podendo tomar as providências necessárias no combate ao mosquito. (gratuito)
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Este aplicativo é ideal para quem vai trocar de celular com o sistema operacional Android por um dos aparelhos da empresa da Apple. Com o app, lançado pela própria Apple, dá para a importar, de forma rápida, os dados de aparelhos com Android para iPhones, iPads ou iPods.
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FICA A DICA
INOVANDO COM SUCESSO
Na economia globalizada do século XXI, na qual a concorrência é mundial,
a Inovação é fator fundamental da competitividade ; tão importante
quanto a qualidade dos produtos e/ou serviços e o atendimento aos clientes e muito mais importante que a redução de custos e preços. Primeiramente vamos conceituar este termo tantas vezes comentado e muitas vezes não entendido. Você sabe realmente o que é Inovação? Pois bem, segue uma definição bem simplificada:
“Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias”
MAS POR QUE INOVAÇÃO É TÃO IMPORTANTE? Inovação significa agir e obter sucesso. Se tiver uma ideia tem que realizá-la. Não basta pensar nela. É preciso colocar em prática e ir em busca dos resultados. Nem sempre iremos atingir os resultados esperados. Faz parte do processo de inovação. Não deu certo? Repense e busque novamente acertar e inovar. Isto é a busca contínua de um bom resultado.
A maioria das empresas não sabe o quê, como, onde e por quê inovar. E a Inovação é na grande maioria dos casos a única possibilidade de perpetuação de uma marca, serviço ou produto. Precisamos a cada dia inovar para garantir ao menos a continuidade de nossa participação de mercado seja ele qual for.
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“Você não pode resolver um problema com a mesma atitude mental que o criou” Albert Einstein
Se não inovarmos, o nosso concorrente inovará com certeza.
Este é o “x” da questão. Inovação é sobrevivência. Precisamos inovar se quisermos sobreviver e crescer em qualquer mercado. Manter margens lucrativas e buscar novos consumidores. Isto é básico e tem muita empresa que não sabe fazer. Você pode inovar em produtos, processos, serviços, ambiente e inúmeros outros pontos, entretanto o mais importante é que você tenha foco e pessoas capazes e comprometidas com a Inovação. Que se crie uma Cultura de Inovação na empresa. Treine e motive os seus colaboradores a inovar. Dê a eles a possibilidade do erro e passe confiança de modo que eles busquem por resultados. Faça isto.
pode fazer toda diferença.
Isto
Júlia Antunes Romano, sóciaconsultora da JC Consultoria, Engenheira Mecânica Têxtil com especialização em Gestão de Projetos, Auditora Interna da Qualidade em ISO 9001:2015 pela Bureau Veritas, e Auditora Líder da ISO-TS 16949 pela BSI. Especialista nas ferramentas Lean Manufacturing e Gestão da Inovação. Consultora credenciada SEBRAE e FIEB, participante dos Programas PROCOMPI, PQF e Projeto PEIEX.
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