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EU SOU BONITO(A)!
A BELEZA DE SER E INSPIRAR OS OUTROS: ESSE É O MAIOR SENTIDO DA PALAVRA "BELEZA" POR
"CARACTERÍSTICA, PARTICULARIDADE, CARÁTER ou atributo do que é belo”: esse é o significado do que é “beleza”, segundo o dicionário. Apesar disso, popularmente, a palavra está muito mais atrelada a atributos físicos. No entanto, a busca incansável por essas características acendem um alerta de que, talvez, a beleza interior esteja sendo deixada de lado.
A fim de ressaltar o que é belo naturalmente e que não necessariamente se vê a olhos nus, a TOPVIEW selecionou quatro pessoas que, independentemente da sua beleza física, são destaque por causa de suas ações e de seus corações. Confira!
“ STYLIST E APAIXONADA pelo mundo fashionista.” Essa é a Chris Preta, curitibana que se destaca pelo seu alto-astral, carisma e, claro, muito bom gosto. Chris sempre foi muito ligada à moda – e foi isso que a levou a buscar uma formação na área.
Como uma boa leonina, ela não conseguiu deixar de expor sua paixão e começou a produzir conteúdos relacionados à moda. “Eu dava dicas para amigos e comecei a participar de eventos do meio fashion”, relembra. No entanto, a stylist começou a criar e desenhar looks, confeccionando diversos modelos de roupas. “Desde então, não parei mais”, conta.
Apesar de estar diretamente envolvida com o “belo”, ela pontua que a beleza tem que ser vista a partir dos olhos de cada um e tudo tem a ver com se sentir bem. “Vale, também, transmitir o que há de belo no seu interior por meio da aparência”, diz.
Mas, além disso, ela fala que é importante ser uma boa ouvinte, ter coragem para enfrentar as adversidades e se manter positiva – características que gosta de levar para sua vida.
– Chris Preta
“Minha mãe foi muito importante na minha criação, repassando seus valores. Ela sempre ensinou sobre respeito ao próximo, o empoderamento feminino, o racismo, sobre não baixar a cabeça e sempre lutar pelos nossos sonhos. Posso dizer, também, que ela foi minha forte influência no mundo da moda. Em casa, tínhamos uma rotina de cuidar dos cabelos, criar roupas e, principalmente, ter amor próprio.”
AOS 21 ANOS , Juliana Leonet sabe bem o que quer para o seu futuro. Porém, não foi com essa idade que ela decidiu isso. Juliana cresceu em Pontal do Paraná, no litoral paranaense, e sempre teve muito contato com a natureza. “Sempre fui uma criança curiosa pela natureza e essa curiosidade me levou para a área científica”, conta.
Sua primeira dúvida em relação ao espaço veio de uma forma muito comum entre as crianças: ela achava que a Lua a seguia quando andava pela rua. Essa dúvida a estimulou a conhecer mais sobre astronomia durante o Ensino Médio. Percebendo a boa vontade da menina, seus professores a estimularam para que ela estivesse cada vez mais envolvida com a ciência.
“Eu devo muito aos meus professores. Com o tempo, fui me desenvolvendo e, como aqui perto de Curitiba não tinha faculdade de Astronomia, eu teria que me mudar para o Rio de Janeiro ou São Paulo, mas meu pai não tinha condições financeiras para isso”, diz.
No entanto, essas adversidades não impediram Juliana de seguir o seu sonho e, durante a pandemia, ela encontrou um projeto da NASA. Nele, é possível que pessoas comuns possam encontrar asteroides no espaço por meio de imagens captadas por um radiotelescópio, reproduzidos em um computador comum. Junto com outros colegas, ela descobriu quase 50 asteroides e, assim, ganhou um certificado da agência estadunidense.
Assim nasceu o Projeto Calixto, uma plataforma que tem como objetivo cooperar com pesquisas científicas por meio da ciência cidadã. Na prática, os membros do projeto utilizam dados fornecidos por um radiotelescópio e realizam descobertas de astros como asteroides, galáxias, exoplanetas, entre outros objetos celestes.
Para se aproximar ainda mais do seu sonho, Juliana entrou para o projeto Habitat Marte, uma estação espacial localizada em Natal (RN). A intenção é que os alunos simulem a vivência em