Revista ufpb.br - terceira edição - janeiro/março 2018

Primeiro carro 100% elĂŠtrico do Norte-Nordeste

ANO II - NÚMERO 3 - JAN/MAR 2018

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foto: RENATA RUFINO

foto: DÉBORA FREIRE

Por Renata Torres

foto: RENATA RUFINO

foto: RENATA RUFINO

foto: RENATA RUFINO

foto: Guto Zafalan

Pelo menos duas vezes na semana, a aposentada Severina Gomes de Souza parte de Mari, município do interior da Paraíba, com destino a João Pessoa. O que motiva a senhora de 64 anos a percorrer sozinha 80 km é o acolhimento na prestação dos serviços oferecidos pela Clínica-Escola de Fisioterapia da UFPB. Lá, dona Severina é conhecida como a "dona da piscina", e é na hidroterapia que ela mantém a saúde e o humor revigorados.

Aos 11 anos, Severina cou sem andar devido a uma artrite reumatoide - processo in amatório crônico que acomete articulações e pode desgastar ossos, resultando em dores e inchaços. Hoje, com o tratamento que recebe na Clínica-Escola, dona Severina já consegue realizar atividades que antes não fazia sozinha: "quando cheguei aqui, nem a 'passada' na piscina eu dava. Hoje, as dores diminuíram e eu caminho e faço bem meus exercícios, além de conseguir fazer mais coisas sozinha, sem precisar de tanta ajuda. Antes, para andar assim, doía tudo.

Mas olha hoje como estou", disse a aposentada.

Geralmente, os pacientes chegam à Clínica através de encaminhamentos de várias unidades de saúde. Mas Dona Severina conheceu o lugar através do presidente do Comitê Gestor da Clínica-Escola de Fisioterapia, José Jamacy. Ele contou as novidades da Clínica para ela. Entre tantas, o lugar que, hoje, a senhora mais gosta para fazer exercícios: a piscina.

Tal como ocorreu com Dona Severina, chegando à Clínica, o paciente é examinado. "Isto, porque, antes de iniciar o tratamento é necessário conhecer o diagnóstico cinéticofuncional, ou seja, qual a disfunção que o paciente apresenta. A partir disso, são traçados os objetivos e metas do tratamento e os procedimentos terapêuticos que serão realizados", explicou o presidente Jamacy. A Clínica realiza, então, todo o processo de atenção sioterapêutica, o qual envolve avaliação, tratamento e acompanhamento do transcurso da reabilitação.

A Clínica-Escola de Fisioterapia da UFPB é o resultado de um trabalho que passou por algumas etapas. Antes de existir, havia o Laboratório de Fisioterapia, que realizava um trabalho semelhante ao que é feito hoje, porém, em um espaço adaptado e reduzido.

Foi com o projeto de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), que se percebeu a necessidade d e h ave r u m e s p a ço fe i t o e s p e c i c a m e n t e p a r a o funcionamento de uma Clínica de Fisioterapia, já que, a ampliação de vagas nos cursos, as novas atividades e as contratações de professores resultaram num aumento signi cativo da demanda do curso.

Em 2008, a parte estrutural da Clínica foi entregue. Desde então, funciona no mesmo local, com uma estrutura planejada e devidamente equipada para atender a graduação e as atividades de extensão que o curso de sioterapia desenvolve.

"Isso a gente faz tanto do ponto de vista do treinamento do aluno - da graduação - em disciplinas básicas, que é quando ele aprende a usar o instrumental terapêutico, quanto em disciplinas aplicadas, ou seja, quando o estudante tem uma interface direta com o paciente até o 10º período do curso, no qual inicia o estágio propriamente dito e ele realiza a prática terapêutica", ressaltou José Jamacy.

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foto: AMAURI FELIX

fotos: ARQUIVO PROAME

foto: ORIEL FARIAS

Albert Silas, aluno apoiador e Anderson Queiroz, estudante

fotos: RENATA RUFINO

Andreza Polia, Coordenadora CIA

Centro de Comunicação, Turismo e Artes se consolida como um dos mais importantes na Extensão Investimentos em tecnologia, infraestrutura, pós-graduação e equipamentos culturais atraem estudantes e pesquisadores de todo o país

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foto: ARQUIVO foto: ARQUIVO

foto: RENATA RUFINO

foto: ORIEL FARIAS